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Doenças Dermatológicas
da Genitália Masculina de A a Z
Antonio Fernandes Neto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Lesões elementaresErupções eczematosasDermatite caracterizada por eritema, edema, infiltração,vesiculação, secreção, formação de crostas, escamas, liquenificação (dermatite de contato, líquen simplescrônico).Do ponto de vista histopatológico, o achado principalda lesão eczematosa é a espongiose.
Erupções eritemato-escamosasDermatite seborréica, psoríase.
Erupções Eritemato-Pápulo-NodularesEritema multiforme: lesões eritemato-vésico-bolhosasna pele e mucosas.
Erupções Pápulo-PruriginosasLíquen plano, líquen nítido.
Erupções vésico-bolhosasPênfigo foliáceo: bolhas superficiais que serompem com facilidade.
Erupções pustulosasFoliculite.
Erupcções por drogasEritema multiforme.
Lesões elementares
Afecções Atrófico-escleróticasLíquen escleroso atrófico = balanite xerótica Obliterante.
Afecções ulcerosasSífilis, cancro mole, linfogranuloma venéreo.
DiscromiaVitiligo.
Dermatose por vírusHerpes simples, HPV, molusco contagioso.
Lesões elementares
Tuberculose Escrofuloderma.
Infestações por artrópodes (ácaros e insetos)Escabiose, ftiríase.
Dermatoses por HelmintosLarva migrans.
Lesões elementares
Bolha e vesículaEritema e Púrpura (equimose e petéquia)Erosão e escoriaçãoEsclerose, liquenificaçãoEscama e queratoseMácula e manchaPápula e nódulo (nódulo e cisto)Placa e placa maculosaEczema e urticária
VocabulárioExpressões que causam equívocos
• Abscesso: É uma coleção de pús localizada e profunda, situada na derme ou tecido subcutâneo, geralmente acompanhada de sinais inflamatórios (edema, rubor, calor e dor) causada por infecção, inflamação ou degeneração tumoral. Pode situar-se em qualquer órgão. Na pele, pode desenvolver-se a partir de foliculite profunda, traumatismos ao redor de corpo estranho ou outras infecções mais profundas. Pode drenar na pele como coleção purulenta, mas geralmente se apresenta como nódulo eritematoso.
• Atrofia: Adelgaçamento e transparência da pele devido a diminuição da epiderme ou da derme, ou ambas.
Vocabulário
• Bolha: Elevação circunscrita da pele, maior que 1cm. Situa-se na epiderme ou entre a epiderme e a derme. Seu conteúdo é inicialmente seroso e claro - pode depois ser purulento ou hemorrágico. Dependendo do nível de formação, a bolha pode ser flácida e fugaz (como nos pênfigos) ou tensa e duradoura (como na dermatite herpetiforme de Dühring - Brocq). Quando a bolha é provocada por queimadura, denomina-se flictena .
• Cisto:Cavidade revestida por epitélio*, cujo conteúdo varia de líquido a pastoso.Tumor benigno relativamente comum, derivado de anexos cutâneos, estes últimos encontrados especialmente no couro cabeludo e no tórax.
• Cicatriz: Estádio final de cura de um processo destrutivo que compromete a derme mais profunda, resultando em uma lesão branca, lisa, firme, brilhante.
Vocabulário
• Crosta: um exsudado seco que pode ter sido seroso, purulento ou hemorrágico.
• Eritema: Mancha de coloração vermelha por vasodilatação que desaparece com a dígito ou vitropressão. Pode assumir tonalidades e padrões variados, como: eritema cianótico, rubro ou exantemático.
• Erosão: Perda parcial da epiderme (somente), cuja resolução dá-se sem deixar cicatriz. Em geral, a erosão é secundária à ruptura de bolha intraepidérmica e existe exsudado na sua superfície.
• Eczema: Dermatose inflamatória caracterizada pela formação de vesículas confluentes, exsudados e crostas, causando prurido, e provocada por diferentes causas.
Vocabulário
• Esclerose: A pele esclerótica é firme e endurecida e tais alterações costumam ser mais palpáveis do que visíveis. Em alguns casos, como em tecido de cicatriz, a pele da superfície da esclerose é branca e brilhante, com perda total dos sulcos naturais. • Escoriação: Escavação hemorrágica resultante de arranhadura e coçadura.
• Escara: Área de necrose, geralmente enegrecida, que evolui para ulceração depois de ser eliminada.
• Escama: Massa laminar, de aspecto e dimensões variáveis, resultante do acúmulo de queratinócitos, em decorrência de distúrbio da queratinização. Geralmente acompanhada de eritema, a escama pode ser seca ou gordurosa, laminar, ou fina (furfurácea) e nacarada.
Vocabulário
• Fissura: Fenda linear, estreita e profunda na pele. Ocorre com freqüência no eczema crônico e no intertrigo. Forma- se quando a pele perde flexibilidade, torna-se quebradiça ou macerada. As fissuras são mais proeminentes em áreas distendidas por movimento, como nos lábios, dobras, mãos e pés.
• Goma: Nódulo ou tumor que se liquefaz no centro, drenando, por ulceração ou fistulização, substância que varia conforme o processo básico.
• Hematoma: Coleção sangüínea localizada na derme ou tecido subcutâneo, geralmente restrita ao local do trauma.
• Fístula: Pertuito da pele, geralmente com borda fibrótica, por onde se dá a drenagem de material proveniente de foco supurativo ou necrótico profundo.
Vocabulário
• Leucodermia: Mancha branca por diminuição (hipocromia) ou ausência (acromia) de pigmento melânico (melanina) na epiderme.
• Hipercromia: Ocorre por depósito de pigmento (que pode ser melanina ou outro pigmento) na epiderme. A hiperpigmentação pode ser generalizada (síndrome de Cushing, Doença de Addison, porfiria, pelagra), localizada (cloasma, eritema pigmentar fixo) ou com espessamento ou hiperqueratose associados (acantose nigricante).
• Liquenificação: Espessamento da pele com exagero dos sulcos cutâneos provocado (conseqüente) por prurido crônico.
Vocabulário
• Mancha: Área maior (mais de 1 cm) de alteração de cor e que não é palpável (ou seja, nivelada com a pele). Em essência, mancha é uma mácula grande. Mancha e mácula podem ser usadas com sinônimos: alteração da cor sem alteração do relevo
• Nódulo: É uma pápula grande (mais de 1,0 cm). Lesão
mais papável do que visível. Ex.: lipoma, cisto sebáceo.
• Necrose: Morte de tecido da pele; usualmente de cor negra
• Máculas: Pequenas áreas definidas por alteração de cor e que não são palpáveis (ou seja, planas ou, algumas vezes, em colapso, mas não são nodulares). As máculas tendem a ter menos de 1 cm.
Vocabulário
• Placa: Área elevada grande (mais de 1 cm) com bordas palpáveis. Basicamente, é uma grande pápula com extensões ao longo das bordas. Observe que a altura não aumenta. Uma placa é grande, elevada, porém plana. As bordas podem ser palpadas e são bem definidas. Como as pápulas, podem ter qualquer cor ou textura. Muitas vezes, representa uma confluência de pápulas.
• Pápulas: São pequenas lesões palpáveis (são percebidas
como nódulos). Tendem a ter menos que 1 cm e podem
ser de qualquer cor ou textura.
(Obs: O termo "placa" também é empregado para a confluência de máculas, sendo então denominada a lesão placa maculosa).
Vocabulário
• Púrpura: Mancha vermelho-violácea que não desaparece à digito ou vitropressão, formada por sangue extravascular visível ou seja, por extravasamento de hemácias na derme. Dependendo da extensão da mancha podem ser classificadas em petéquias, equimoses e hematomas.
• Petéquia: Pequena mancha de hemorragia cutânea ou submucosa de até 1 cm.
• Equimose: Quando ocorre derrame de sangue interno e produz uma mancha de variado tamanho (maior que 1 cm), conforme a extensão da área que sofreu o choque e não descola a pele formando bolsa.
• Hematoma: É semelhante à equimose, porém se trata de rompimento de um vaso maior, portanto o sangramento é mais violento a ponto de descolar a pele, formando uma verdadeira bolsa de sangue e ocorre em locais de tecido frouxo mole.
Vocabulário
• Pústulas: São vesículas cheias de neutrófilos com menos de 0,5 cm com líquido amarelo, que pode ser infectado ou estéril.
• Queratose: Espessamento da camada córnea, de consistência endurecida e coloração esbranquiçada, amarelada ou pardacenta.
• Úlcera: Perda circunscrita de epiderme e derme, podendo atingir a hipoderme e tecidos subjacentes.
Vocabulário
• Vesículas: São lesões de conteúdo líquido, geralmente
com menos de 1 cm de diâmetro. O termo comum é
"pequena bolha". A bolha tem mais que 1,0 cm.
• Urticária: Entende-se atualmente por Urticária, o surgimento relativamente agudo de lesões avermelhadas (eritematosas), papulosas (em relevo elevado), numa área de pele circunscrita, que desaparece à pressão digital e que, caracteristicamente, se acompanha de prurido (coceira). • Vegetação: Pápula elevada, pediculada ou não, de superfície irregular, ocasionalmente sangrante. Pode ser recoberta por superfície queratósica dura, inelástica e amarelada, recebendo o nome de verrucosidade ou lesão verrucosa.
Vocabulário
Exemplos de lesõesAbscesso Atrofia
Líquen escleroso e atróficoBolhas e Vesícula Herpes
CistoCisto sebáceo
CicatrizCrostaImpetigo por estáfilo
Equimose
Exemplos de lesões
EscamaPsoríase
EritemaMácula eritematosa da sífilis
ErosãoPênfigo ruptura de bolhas
Exemplos de lesões
EscaraÚlcera de pressão
EscleroseCicatriz hipertrófica
EscoriaçãoCoçadura
FissurasEczema crônico
FístulaAbscesso dentário
Goma Sífilis
Exemplos de lesões
HematomaTraumatismo
HipercromiaEritema pigmentar fixo
Leucodermia: “Acromia”Mancha do Vitiligo
Leucodermia “Hipocromia”Mancha pitiríase alba
LiquenificaçãoDermatite atópicaAto de coçar
MáculaEritema da sífilis
Exemplos de lesões
ManchaEritema da dermatite amoniacal
ManchaDiminuição ou ausênciade vasos sangüíneos
Necrose
NóduloQueratoacantoma
PápulasSífilis secundária tardia
PápulasEscabiose
Exemplos de lesões
PlacasConfluência papulosas de urticária
PúrpuraEquimose: púrpura com área de extravasamento sanguíneo maior que 1cm.
PúrpuraPetéquia: púrpura formada por pontosminúsculos, de até 1 cm de diâmetro.
Pústulas assépticasPsoríase pustulosa
Exemplos de lesões
Pústulas sépticasAcne juvenil
QueratoseQueratose plantar
ÚlceraÚlcera de estase
Urticária Urticária colinérgica
Vegetação Verruga vulgar
Vesículas Miliaria (brotoeja)
Exemplos de lesões
Abscesso
Acantoma epidermolitico da região escrotal. Espessamento da camada malpighiana (acantoma) associado à presença de alterações epidermolíticas, ao nível da camada granulosa da epiderme.
Acantoma
Angioqueratoma
Tratamento:
1-Retirada cirúrgica.
2-Crioterapia.
3-Eletrocauterização.
4-Laser.
Angioqueratoma
Angioqueratoma
Angioqueratoma
Angioqueratoma
Angioqueratoma
Angioqueratoma
Angioma
AngiomaAngioma pós-laserterapia
Angiomatose Bacilar ou Doença da Arranhadura do Gato
Os gatos são o principal reservatório de B. henselae - estima-se que entre 25% e 41% dos animais clinicamente saudáveis estejam infectados pelo agente
Visualmente é cisto e na palpação é um granuloma. É doença sistêmica de manifestação cutânea freqüente. causadas pela Bartonella henselae e pela B. quintana, que comprometem especialmente indivíduos imunodeficientes. Diferenciação histológica, sobretudo, com o granuloma piogênico e o sarcoma de Kaposi. É potencialmente fatal, mas responsiva à antibioterapia com eritromicina 500 mg de 6/6 horas por 15 dias.
Angiomatose Bacilar ou Doença da Arranhadura do Gato
É uma manifestação cutâneo-mucosa da síndrome de Reiter geralmente acompanhada de sintomatologia sistêmica: febre, artralgia, conjuntivite estomatite e lesões psoriasiformes nos pés.
A síndrome de Reiter é a artrite
mais comum no homem jovem
Balanite erosiva circinada
Deve-se excluir infecção por HIV.Tem evolução auto-limitante com resolução em 3 a 6 meses.
Balanite erosiva circinada
O achado de HLA-B27 corrobora o diagnóstico.
A histopatologia pode ser útil.
Balanite erosiva circinada
Balanite erosiva circinada
Lesões oculares.
Poliartrite: Joelhos/tornozelos.Artrite soronegativa.Fator reumatóide negativo.
Lesões cutâneo-mucosas.características.
Outras manifestações:
Úlceras orais (aftas).
Lesões psoriasiformes.
Queratodermia.
Balanite erosiva circinada“Síndrome de Reiter”
2 Formas:
1- Pós Infecção Intestinal: Salmonella sp, Shigella sp, Yersinia
sp, Campilobacter sp, Clostridium sp.
2- Pós Uretrite Não-Gonocócica: Chlamydia sp e Mycoplasma sp.
Tratamento:Azitromicina 1 g VO em dose única.Doxiciclina 100 mg VO 2 X/dia/7dias.
Azitromicina: Zitromax 500 mg.Doxiciclina: Protectina 100 mg.
Balanite erosiva circinada“Síndrome de Reiter”
Responde bem a corticosteróide.
Balanite inespecífica
Balanite infecciosa
Etiologia:1-Candida pp/ em diabéticos.2-Infecção anaeróbia.3-Papilomavirus humano.4-Gardenerella vaginalis.5-Treponema pallidum.6-Estreptococus do grupo B.7-Borrelia vicentii.8Trichomonas vaginalis,Estreptococos,9-Estafilococos, Herpervirus.
Investigação:1-Bacterioscopia da secreção -Direta e a fresco. (G. vaginalis e T. vaginalis) -Pelo Gran. (bactérias) -Hidróxido de potássio. (C.albicans) -Tzank. (herpervirus).2-Cultura para bactérias.
Balanite infecciosa
Tratamento:
Está centrado na melhorada higiene e na circuncisão, se necessária e terapêutica tópica específicapara o agente suspeitado.
Exemplo: Para tricomonasSecnidazol 1000 mg dose única.Creme de metronidazol e nistatina.
Secnidazol: Secnidal.Creme de metronidazol e nistatina: Colpistatin.
Balanite infecciosa
Balanite infecciosaanaeróbio
Balanite infecciosabacteriana
Os coitos anais desprotegidos levam a balanite bacteriana e fúngica.
Balanite infecciosabacteriana
Balanite infecciosacandidíase
Etiologia: Cândida sp. Saprófita da pele
– 80 a 90% dos casos são devidos a Cândida Albicans– 10 a 20% a outras espécies chamadas não-Albicans (C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis)
Aspecto desal na carne.
Cândida albicans.
Balanite infecciosacandidíase
Fatores Predisponentes:
1-Maceração, umidade, calor. 2-Doenças Endócrinas (Diabetes e Tireóide).3-Imunossupressão. 4-Neoplasias. 5-Gravidez.6-Obesidade.7-Uso de antibióticos8- Roupas sintéticas e abafada9- Contato com substâncias
alergênicas e/ou irritantes (por exemplo: talco, perfume, desodorante)
10-Imunodeficiência, incluindo infecção pelo HIV
Balanite infecciosacandidíase
Fatores Predisponentes:
No homem:
1-Parceira contaminada 2-Não-circuncisão.
Balanite infecciosacandidíase
Micológico direto:
Micológico direto
Pseudohifas e leveduras
Clinical:
-O envolvimento escrotal é comum na candidíase e raro na Tinha Cruris.
-Lesões circunscritas eritematosas, exsudativas com vésiculo-pústulas satélites.
-Fatores predisponentes são antibióticos e estrogênios. Tratamento sistêmico:
Fluconazol: 150 mg. Dose única ou repetir 72 h.Cetoconazol: 200 mg 2 X por dia por 5 a 7 dias.Itraconazol: 200 mg 2x por dia por hum dia.
Fluconazol 150: Fluconal.Cetoconazol 200: Nizoral.Itraconazol 100: Itraconazol.
Balanite infecciosacandidíase
Balanite infecciosacandidíase
Tratamento sistêmico: Nistatina
Fungicida e fungistática
Ineficaz contra dermatófitos
Tratamento dura 14 dias ou até 48 horas após o desaparecimento dos sintomas
Creme, creme vaginal, drágeas, pastilhas, suspensão oral
Não é absorvido pelo intestino
Não deve ser usada
Nistatina: Micostatin, Nistatina, Nicostan
Nistatina: NistatinaOxiconazol: Oceral creme e solução.Econazol: Micostyl creme e loção cremosa.Miconazol: Gyno-daktarin creme.Isoconazol: gyno-icadem ovulo e gyno-icaden cremeClotrimazol: Clomazen, Clotrimazol, Fungisten, Gino-canesten, DermazolFenticonazol: Fentizol ovulo e fentizol creme
Tratamento tópico:
Nistatina: 7 a 14 dias (75% de Cura)
Oxiconazol: 7 dias de tto (85% a 90% cura)
Econazol: 7 dias de tto (85% a 90% cura)
Miconazol: 7 dias de tto (85% a 90% cura)
Isoconazol: 1 dia-óvulo ou 7 dias- creme
Clotrimazol: 7 dias de tto (85% a 90% cura)
Fenticonazol: 1 dia-óvulo ou 7 dias- creme
Balanite infecciosacandidíase
Balanite infecciosacandidíase
Antifungicos tópicos:
Imidazólicos: clotrimazol, miconazol, cetoconazol, econazol, oxiconazol, sulconizol.
Alilaminas: naftifina, terbinafina
Naftiomatos: tolnaftato
Piridona substituída: ciclopirox olamina
Balanite infecciosacandidíase
Tratamento tópico:
Terconazol: mais potente e menos paraefeitos, abrangendo as cepas mais resistentes (3 dias de uso ou até dose única)
Terconazol: gyno-fungix creme, ginconazol creme, tecomax creme
Balanite infecciosacandidíase
Tratamento na diabetes
- Tópico 10 a 14 dias.
- Associação tto oral.
Balanite infecciosacandidíase
Recorrente:
- 4 ou mais episódios sintomáticos no ano.
- 2- 5 a 8% dos homens e das mulheres.
- investigar outros fatores predisponentes: diabetes, imunodepressão, infecção pelo HIV, uso de corticóides.
- prevenção e orientação de higiene.
Balanite infecciosacandidíase
Recorrente:
Medicação Dose Intervalo Duração
Cetoconazol100mg
1 cp Dia 6 meses
Fluconazol 150mg
1 cp Dose única 1 vez semana 6 meses
ClotrimazolÓvulo 500mg
1 óvulo 1 semana 6 meses
Balanite infecciosacandidíase
Balanite infecciosacandidíase
Balanite infecciosacandidíase
Balanite infecciosacandidíase
Balanite infecciosacandidíase
Balanite infecciosacandidíase
Balanite infecciosacandidíase
Etiologia:
Contaminação de outra região do corpo.
Má oclusão.
Proveniente de dentro da cavidade oral (pesquisar SIDA).
Diagnóstico:
Pesquisa de leveduras pelo raspado das lesões.
Cultura em meio de Sabouraud-glicose-ágar.
Balanite infecciosa – Candidíase genitalPode estar associada a candidíase oral
Candidíase em UIV positivo
Tratamento sistêmico:
Adulto:
Nistatina 500.000 u, duas drágeas, 3 vezes por dia por 7 a 14 dias.
Cetoconazol 200 a 400 mg/dia, por 5 dias.
Itraconazol 200mg/dia, por 5 dias.
Nistatina = Micostatin 500.000 u.Cetoconazol 200: Nizoral.Itraconazol 100: Itraconazol.
Balanite infecciosa – Candidíase genitalPode estar associada a candidíase oral
Balanite infecciosa – Candidíase genitalPode estar associada a candidíase oral
Tratamento oral:
Bochechos com bicarbonato de sódio a 2%.
Nistatina Suspensão
Adultos
Bochechos: solução (1:100,000 U/mL) 4-6 mL via oral, bochechar e engolir 4x/dia.
Verificar próteses, diminuição de saliva, imunossupressão
Crianças
2 ml (1 ml em cada lado da boca) 4x/dia. Bochechar e engolir.
Pré-termos: 0.5 mL de cada lado da boca 4x/dia.
Tratar por 10-14 dias ou até 48-72h após a resolução dos sintomas.
Nistatina solução 100.000 ui/ml
Candidíase em criança. Tratamento:
Bochechos com bicarbonato de sódio a 2%.
Criança:
Nistatina 100.000 u/ml, 1 a 2 ml, 3 a 4 vezes, por dia.
Cetoconazol 50 a 100 mg/Kg/dia por 5 dias.
Itraconazol 50 a 100 mg/dia.Nistatina= Micostatin 100.000 u/ml.
Cetoconazol= Cetocanazol 200 mg, nizoral 200
Itraconazol= Itrazol 100, sporanox 100
Balanite infecciosa – Candidíase genitalPode estar associada a candidíase oral
Balanite infecciosapsoríase
Balanite plasmocitária Podem representar uma variante do líquen planoEtiologia: obscura.Mancha: única, circunscrita, vermelha acastanhadaviva, com 2 cm ou mais, de localização na glandeou na parte interna do prepúcio. Raramente,ocorrem múltiplas manchas. Histologia: infiltrado plasmocitário.Semelhança: clínica com a eritroplasia de Queyrat. Tratamento: exérese cirúrgica ou na ablação comLaser. Corticosteróides tópicos, ou uso de Retin-A recentemente têm encontrado um certo sucesso. Pode ser usado interferon alfa intralesional e tetraciclina. A postectomia pode curar.
Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'
Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'
Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'
Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'
Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'
Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'
Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'
Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Clínica:
No início pápulas brancas de 0,5 a 1 cm, com a parte superior achatada.
As pápulas coalecem para formar placas brancas.
Podem desenvolver fissuras.
Assintomáticas ou pruriginosas ou sensação de queimação.
Podem causar fimose e estenose de meato.
Prevalência 1/300 e 1/1000.
Em 20% casos estenose uretra.
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Balanite xerótica esclerosante pós postectomia com estenose de meato.
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Etiologia: Desconhecida Hormonal/Auto-imune.
Tratamento: 1-Propionato de Testosterona (creme) 2% (3x/d) Longo prazo.
2-Propionato de clobetasol (creme) 0,05% 2x/d por 3 a 4 meses.
3-Creme hidratante a base de uréia.
4-Retinóides 20 a 30 mg/d por 4 sem.
5-Metil testosterona 50 mg + dexametasona 2 mg em cold crean qsp 20 g. Duas vezes ao dia 4 semanas.
Propionato de testosterona: Manipular.Propionato de clobetasol: Psorex, Clob-X.Creme hidratante: Nutraderm, nutraplus.Retinóide:Neotigason 25 mg 1x por dia por 4 semanas
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Se tiver que fazer meatomia as vezes é necessário colocar enxerto com mucosa oral no meato aberto.
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico
Cancro mole
Etiologia:
Haemophilus Ducrey.
Clínica:
Lesão primária: Pápula ou pústula.
Úlceras dolorosas múltiplas , podem coalecer. Bem delimitadas irregulares, eritematosas, escavadas, purulentas, amolecida e solapadas.
Com secreção purulenta e adenopatia inguinal flutuante. Em 50% dos pacientes aparece febre, mal-estar e cefaléia.
• Raspado da base da úlcera 1- Bacterioscopia e cultura (Gram – HSV, H Ducrey). 2-Campo escuro – Treponema pallidum. 3- Corpúsculo de Donovan (Giemsa- C. granulomatis). 4-PCR- C. tracomatis, Herpes simples vírus (HSV). 5- Micológico. 6- Tzanck identifica: partículas de inclusão viral intranuclear.
• BiópsiaDeve ser feita em caso de dúvida.
• Sangue 1-Sorologia sífilis. 2-Hepatite B e C. 3-AIDS. 4-Teste de Frei.
Exames que devem ser realizados para investigação de úlcera peniana
Adenopatia inguinal
Cancro mole
Diagnóstico:
1-Esfregaço corado por Gran (aparece cocos bacilos Gran-negativos em 50% dos casos).
2-Cultura seletiva para H. Ducrey.
3-Biópsia sempre faz o diagnóstico.
Cancro mole
Tratamento:
-Azitromicina 1 g VO/dose única.
-Ceftriaxona 250 mg IM/dose única.
-Ciprofloxacina 500 mg VO 2 X/dia por 3 dias.
-Eritromicina base 500 mg VO 4 X/dia por 10 dias.
-Espectinomicina amp. 2 g I.M. Dose única.
-Tianfenicol 500 mg VO 3x/dia por 5 dias.
-Tianfenicol granulado 5 g V.O. Dose única.
-Sulfametoxazol (400 mg) + Trimetoprima (80 mg)
comp. V.O. 12/12 horas por 15 dias.
Ciprofloxacino é contra-indicado em pacientes grávidas, lactentes e menores de 18 anos.
Cancro mole
Após tratamento demora a curar.
Cancro mole
Cancro mole
Adenopatia inguinal
Cancro mole
Adenopatia inguinal
Cancro mole
Cancro mole
Cistos da rafe mediana da genitália externa masculina
Os cistos da rafe mediana da genitália externa masculina são estruturas de aspecto papuloso ou nodular, de consistência, amolecida, móveis, indolores, que variam desde poucos milímetros a 2,5 cm de diâmetro, localizadas na glande, prepúcio ou região perineal. Essas lesões são congênitas, podendo aparecer tardiamente na idade adulta.
Cisto epidermóide
Cisto epidermóide
Cisto epidermóide
Cisto epidermóide
Cisto epidermóide
Cisto epidermóide
Corno peniano
Lesão pré maligna
Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)
Pápulas penianas perláceas
Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)
Pápulas penianas perláceas
Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)
Pápulas penianas perláceas
Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)
Pápulas penianas perláceas
Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)
Pápulas penianas perláceas
Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)
Pápulas penianas perláceas
Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)
Pápulas penianas perláceas
Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)
Pápulas penianas perláceas
Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)
Pápulas penianas perláceas
Dermatite amoniacal
Etiologia:
Erupção inflamatória da pele na área coberta pelas fraldas, provocada pelo contato das fraldas úmidas.
Clínica:
Eritema que desaparece com digito ou vitreopressão. Pode haver uma contaminação secundária por bactérias (por exemplo, estafilococus) ou por fungos (por exemplo cândida albicans).
Tratamento:
-Trocar fraldas.-Evitar fraldas oclusivas.-Evitar muito agasalho.-Creme protetor: Cloreto de benzalcônio+brometo de cetrimida.
Cloreto de benzalcônio+brometo de cetrimida = Babix creme.
Dermatite da frauda irritativa primária ou dermatite em W (pregas poupadas).
Dermatite amoniacal
Na dermatite de fraldas a Candida sp. coloniza a superfície coberta pelas fraldas a partir do trato gastrointestinal. As lesões surgem na região perianal e se estendem ao períneo e dobras inguinais.
Dermatite amoniacal
Na população infantil a região das fraldas é localização de várias dermatoses, entre as quais a dermatite das fraldas, um quadro de eczema de contato por irritante primário, devido à presença de substâncias irritativas locais (urina, fezes). Geralmente manifesta-se com alterações de leve intensidade. A dermatite de Jacquet, uma forma clínica rara e grave da dermatite das fraldas.
Dermatite de contato
Etiologia:
Dermatite de contato é
desordem cutânea
Inflamatória comum
causada pela exposição
A vários antígenos e
irritantes.
Dermatite de contato
Escoriação por coçeira. Uma das causas mais comuns desse tipo de eczema são botões em jeans, os quais contém níquel
Sensibilização:
Pacientes não sensibilizados há um mínimo de 5 a 7 dias entre o primeiro contato e o início do quadro.
Pacientes previamente sensibilizados 4 a 6 horas podem ser suficientes.
Dermatite de contato
Dermatite de contato
Tratamento: - Acetato de Hidrocortisona tópico
2 X/dia, por 10 dias.
-Anti-histamínico VO( maleato de
dexclorfeniramina 2 mg 3x/dia.
-Anti-histamínico tópico (prometazina).
-Corticóide via oral; prednisona
5 mg VO, de 8/8 horas, 10 dias.
Acetato de hidrocortisona: Berlison pomada.Maleato de dexclorfeniramina: PolaraminePrometazina: Fenergan crèmePrednisona: Meticorten 5mg.
Dermatite de contato
Os corticosteróides fluorados não devem ser usados nesta região pois possuem maior tendência a produzir estrias atróficas.
Dermatite de contato
Aplicação de um spray utilizado para ejaculação precoce “sic” antes de ejaculação.
Dermatite de contato
Dermatite de contato
Dermatite de contato
Dermatite de contato
Dermatite seborréica
Definição:Doença inflamatória em forma deplacas eritêmato-descamativa àsvezes de aspecto engordurado,podendo ou não haver coceira.
Etiologia: Discutida. Pitirosporum ovale,stress, drogas (cimetidina).
• Pode atingir a região pubiana, dorso do pênis virilha e região inguino-crural.
• Facilmente confundida com candidíase, intertrigo e psoríase.
• Geralmente há áreas típicas de envolvimentos em outros locais: em torno da orelha, região pré- esternal e axilas.
• Nos casos resistentes à corticoterapia, suspeitar de associação por psoríase, tinhas, histipcitose X.
Dermatite seborréica
Tratamento:1-Higienização.
2-Camomila.
3-Formas leves: Esteróide tópico não-fluorado.
4-Formas graves: Prednisona VO 20 a 40mg/dia.
Creme de Camomila: Kamillosan creme.Acetato de Hidrocartisona: Berlison pomada, Desonol creme ou pomada 0,05%.Predinisoma: Meticorten 20 mg.
Dermatite seborréica
Diafragma do meato
Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis
Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis
Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis
Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis
Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis
Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis
Metástase inguinal
Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis
Metástase inguinal Metástase inguinal
Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis
DISTÚRBIOS NEOPLÁSICOS• A maioria das lesões dermatológicas da
genitália masculina tem origem escamosa e se associa com os papilomavírus humanos (HPV).
• A semelhança patológica subjacente da doença de Bowen, Eritroplasia de Queyrat e Papulose Bowenóide tem sido reforçada com o isolamento de subtipos semelhantes de HPV em cada distúrbio.
Distúrbios neoplásicos
Em outras palavras, o que inicialmente pareciam ser três entidades clínicas separadas pode, realmente, ser apenas o espectro clínico de uma só doença, iniciado pelo mesmo agente causador (HPV) e modificado por mecanismos associados imunes e de defesa do hospedeiro.
Doença de Bowen Doença de Bowen é caracterizada por
malignidade cutânea de crescimento lento.
(Ca espinocelular in situ)
O principal sintoma é mancha marrom-avermelhada, escamosa ou crostosa na pele que lembra psoríase ou dermatite.
Distúrbios neoplásicos Doença de Bowen
Ocorre em homens com 30 a 50 anos e está associada ao HPV.
Placa:
Eritêmatoescamosa/crostosa com limites bem definidos.
Não tratado adequadamente – invasivo e metástase.
Tratamento:
1-Exérese.2-Criocirurgia com N2 líquido.3-5-Fluorouracil.4- Imiquimod 5%.
5 fluoracil: Efurix creme com 15 gramas.
Imiquimod: Aldara creme a 5%.
Distúrbios neoplásicos Doença de Bowen
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
Se associa com o papilomavirus humano (HPV).Diagnóstico feito com biópsia
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
Diagnóstico diferencial:
-Balanopostite crônica.
-Balano-postite plasmocitária (Zoon).
-Líquem plano.-Psoríase.
Tratamento:
1-Aplicação tópica de 5-fluorouracil.2- Aplicação tópica de imiquimod3-Eletrocoagulação4- Laser – CO2 – YAG5-Criocirurgia.4-Exérese cirúrgica.
Se o anátomo mostra invasão deve ser tratado como carcinoma epidermóide invasor.
5-fluorouracil: Efurix creme.
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
Eritroplasia que evolui para CâNCER
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat
BOWEN NA MUCOSA
• A Papulose Bowenoide é uma entidade HPV-relacionada, a qual afeta jovens sexualmente ativos, entre os 16 e os 35 anos de idade. Microscopicamente apresenta características de uma neoplasia intra-epitelial de alto grau /Doença de Bowen, mas com uma distribuição mais focal e com uma maior maturação dos queratinócitos do que o observado na doença de Bowen. Os pacientes apresentam pápulas avermelhadas múltiplas ou isoladas, afetando usualmente a haste do pênis, e ocasionalmente a glande (Fig. 4) ou o prepúcio. É uma lesão benigna, transitória, auto-limitada, mas devido a sua associação com infecção do tipo HPV de alto risco, como o HPV-16 e o HPV-18, existe a necessidade de um seguimento clínico mais rigoroso nestes pacientes.
Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide
Carcinoma espinocelular in situ (Intra-epidérmico) Etiologia:É doença causada pelo HPV tipo16, 18, 31, 32, 33, 34, 39, 42, 48, 51 e 54. Clínica:Específico de jovens sexualmente Ativos (20 a 40 anos ). É considerada de transmissão sexual.Apresenta-se como pápula podendoformar placas verrugosas agrupadas.
As pápulas não são pruriginosas.
Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide
Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide
As pápulas nãosão pruriginosas.
Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide
Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide
Diagnóstico diferencial:
As lesões podem ser clinicamente tomadas por condiloma, ceratoses seborréicas ou nevos.
Tratamento:
1-Exérese.
2-Criocirurgia com N2 líquido.
Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide
Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide
Doença de Behcet
Aftose genital.
- Doença rara crônica causada por afecção do sistema imunitário.
- Não existe exame específico para o diagnóstico.
- Úlcera escrotal que na biópsia mostra vasculite granulomatosa das arteríolas superficiais.
Presença obrigatória de aftose oral associada a mais 2 dos seguintes critérios: aftas genitais, manifestações cutâneas, manifestações oculares e teste da patergia positivo.
Doença de Behcet
Teste de patergia
Este curioso teste, que traduz a hiper-reactividade da pele a pequenas lesões traumáticas, manifesta-se pela presença de um pápula (pequena saliência avermelhada) no local de uma picada feita 2 a 3 dias antes.
Doença de Behcet
Doença de Behcet
Tratamento:-Anti-inflamatórios-Analgésicos-Anticoagulantes
-Imunomoduladores-Colchicina-Pentoxifilina-Talidomida -Interferon
-Imunossupressores-Corticóides-Ciclosporina-Azatioprina-Clorambucil.
Doença de Behcet
Doença de Behcet
Doença de Behcet
Doença de Behcet
Tratamento colchicina 25 mg 2x por dia.
Doença de Behcet
Doença de Crohn
Processogranulomatosonão específico dointestino.
Substratoimune/base.Genética.
Várias manifestações Cutâneas:
Acrocórdon;Placas ulceradas;Aftas;Vasculites; Pioderma; Eritema nodoso.
Doença de Crohn
Doença de Paget
Doença de Paget
Doença de Paget
Doença de Paget
• O angioedema é um inchaço similar à urticária, porém o inchaço encontra-se por baixo da pele ao invés de estar sobre a superfície. Parece existir uma tendência hereditária tanto no desenvolvimento de angioedemas como de urticária (veja angioedema hereditário). O angioedema está associado à liberação de histamina e outras substâncias químicas na corrente sangüínea, como parte de uma resposta alérgica.
EdemaAngioedema
Tratamento
Anti-histamínicos, Terbutalina, Corticosteróides Sedativos Tranqüilizantes.
EdemaAngioedema
EdemaAlbumina baixa e imobilização
Oclusão de um ou mais vasos linfáticos regionais, devida a processo infeccioso ou não, e traduzida clinicamente pelo aspecto cordonal, vermiculado, assumido pelo linfático no pênis .
EdemaLinfangite do sulco coronal
Etiologia:Traumática ou infecciosa (sífilis). Tratamento:1-Mucopolisacaridase 2 comp/dia/2 meses.
2-Escina, salicilato de dietilamina: creme 3 X/dia/15dias.
Nimesulida 100 mg 2x/dia.
Mucopolisacaridase: Thiomucase.Escina, salixcilato de dietilamina: Reparil gel.Nimesulida: Nisulid.
EdemaLinfangite do sulco coronal
O linfedema primário de acordo com a idade.
(1) Edema congênito ou Doença de Milroy’s;
(2) Linfedema precoce (desenvolve-se na puberdade);
(3) Linfedema tardio (desenvolve-se após 35 anos).
O linfedema secundário.
(1) Filariose;
(2) Linfogranuloma;
(3) Tuberculose;
(4) Lepra;
(5) Celulites bacterianas;
(6) Esvaziamentos ganglionares;
(7) Radioterapia.
EdemaLinfedema
EdemaLinfedema
EdemaLinfedema
EdemaLinfedema
EdemaParafimose
EdemaParafimose
EdemaParafimose
EdemaTraumatismo por masturbação
EdemaTraumatismo por rolemã
Púrpura (equimose) em pênis e raiz da coxa por trauma.
EdemaTraumatismo por abuso sexual
Edema Traumatismo pela roupa
Edema Traumatismo pelo preservativo
Edema Traumatismo por correção de hérnia
EdemaAssociado a púrpura de Henoch Cchonlein
Eritrasma Etiologia: Corynebacterium minutissimum.
Eritrasma
Diagnóstico: Lâmpada de Wood +Fluorescência (vermelho-tijolo) – porfirina.
Eritrasma
Clínica:
1-Não tem borda ativa.
2-Micológico é negativo.
3-Lâmpada de Wood (+).
Tatamento tópico:
-Triclorocarbanilida
- Triclosan.
Eritrasma
Triclorocarbanilida: Stiefderm sabonete.
Triclosan: Fisoex II.
Tratamento VO: -Eritromicina 250mg 4xd (10 dias). -Tetraciclina 500mg 4xd (7dias). -Clindamicina tópica 3 x por dia -Eritromicina tópica 3 x por dia
Eritromicina: Ilosone 500-Pantomicina.Tetracicilina: Tetraciclina 500.Clindamician tópica: Clindacne, Clinagel gel.Eritromicina tópica: Ilosone tópico solução.
Eritrasma
Etiologia: Sarcoptes scabiei. O primeiro contágio produz um período e incubação de 1 mês, quando o paciente ira se sensibilizar contrao ácaro. A partir do segundo contágio a sintomatologia é rápida.
O ácaro mantém-se vivo por dois dias na roupa.
Escabiose
Escabiose
Localização:
Nos homens, localização característica são os genitais, onde forma lesões endurecidas (nódulos) que coçam muito no pênis e na bolsa escrotal.
Investigação:
Pode ser feito raspado para pesquisa do Sarcoptes scabiei.
Escabiose
Os nódulos podem persistir por semanas ou meses após otratamento eficaz.
Escabiose
Pápulas persistentes
Escabiose
Escabiose
Escabiose
Tratamento: -Ivermectina 200mcg/kg/dose única.
-Creme lindano1%: aplicar e retirar 8 horas depois – repetir após 7 dias.
-Benzoato de benzila a 25% aplicar três noites seguidas, removendo no outro dia, com o banho; repetir após 7 dias, se necessário.
-Em crianças usar no couro cabeludo permetrin a 5% (deixe o produto agir por 10 minutos) – repetir após 7 dias.
Ivermectina: Revecitina (6mg) dar 2 comprimidos.Lindano: Nedax loção e sabonete 100gramas, Escabron creme e sabonete.Benzoato de benzila: Acarsan emulsão tópica.Permetrin: Permetrina gel.
Escabiose
EscabioseTratamento coadjuvante:
As lesões infectadas são tratadas com antibióticos tópicos e/ou sistêmicos. Por exemplo, estearato de eritromicina (crianças: 10-40mg/kg por dia, adultos: 2g por dia) e/ou cremes com mupirocina ou gentamicina ou pomadas com ácido fusídico, durante uma semana.
Escabiose
Tratamento coadjuvante:
Após tratamento específico, os nódulos persistentes são tratados com corticóides tópicos fluorados, friccionando-os 3 vezes ao dia durante cerca de 10 dias. Se persistirem, deve-se realizar a infiltração intralesional de corticóide (triancinolona) ou fazer exérese cirúrgica focal .
Escabiose
Escabiose
Escrofuloderma
Resulta da propagação àpele de lesõestuberculosas, em geralde linfonodos ou ossos eeventualmente dearticulações ou doepidídimo.
FarmacodermiaEritema multiforme
Síndrome Hipersensibilidade com lesões súbitas eritêmato-vésico-bolhosas na
pele e/ou mucosas.
Etiopatogenia:
1- Drogas: Principalmente analgésicos, antiinflamatórios não hormonais, barbitúricos, antibióticos e Sulfas.
2- Viroses, bacterioses, micoses.
3- Diversos (alimentos deteriorados, radioterapia etc.).
As lesões são eritematosas em formade moeda e dotadas de um aspecto em alvo (área central da lesão é mais comprometida que a área periférica), com resolução em média de 10 a 14 dias.
Tratamento:
A doença tem natureza auto-limitada
nos casos mais graves prednisona 40 a
80 mg/d por 1 a 4 semanas.
Prednisona: Meticorten 20 mg.
FarmacodermiaEritema multiforme
Clássico padrão (mostrado na foto)
Afeta muito mais mãos e pés em relação ao tronco.
EVOLUÇÃO DO ERITEMA MULTIFORME
Síndrome de Stevens-Johnson Quando as lesões eritematosas adquirem um
comportamento agressivo, disseminadas, evoluindo como pápulas que passam a apresentar centro enegrecido e evoluem para três círculos concêntricos de mudança de cor ,acompanhadas de acometimento importante de mucosas oral ou jugal, genital ou de olhos, normalmente associadas a outros sinais ou sintomas: como síndrome febril, uveíte anterior, pneumonia, insuficiência renal ou diarréia. Estamos diante da Síndrome de Stevens-Jonhson, de curso mais grave e prolongado durando de 6 a 8 semanas.
FarmacodermiaSindrome de Stevens-Johnson
FarmacodermiaSindrome de Stevens-Johnson
Semiologia: Recidiva sempre no mesmolocal. Etiologia: Quaisquer drogasPp/ analgésicos e antipiréticosDipirona;Salicilatos;Fenilbutazona. Outras:meprobamato, tetraciclinas, anovulatórios, barbitúricos esulfas.
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
Clínica:Ocorre no mesmo local com a reexposição à droga. Pode apresentar-se como mácula de coloração vermelho brilhante ou púrpura, querápidamente forma vesículas e produz uma erosão superficial.
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
Tratamento:
1-Valerato de betametasona 0,1%, 2 X /dia, por 10 dias.
2-Dipropionato de betametasona0,05%, 2 X /dia, por 10 dias.
3-Evitar reexposição à droga.
Valerato de betametasona: Benevat creme , loção e pomada; Betaderm pomada e creme; Betnovate creme e pomada.
Dipropionato de betametasona: Diprosalic pomada e solução,Diprosone pomada locão, Diprotop creme e pomada, Epidermil creme.
Nota= Betametasona é corticóide fluorado
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
Pigmentação residual
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
Pigmentação residual
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso
Fissura peniana dolorosa persistente
Etiologia:
Enfraquecimento do tecido dérmico a esse nível da mucosa.
Diagnóstico diferencial:
Com doença de Baumem.
Tratamento:
Retirada da lesão.
Glândula sebácea ectópica
Glândula sebácea ectópica
Aparece associada com o folículo piloso.
Glândula sebácea ectópica
Granuloma anular
Lesão dermatológica benigna conseqüente a processo inflamatório que envolve degeneração do colágeno acompanhada de nódulo ou pápula na pele. É rara e não é contagiosa
Granuloma inguinale -Donovanosis Etiologia:
Calymmatobacterium granulomatis. Clínica:
Lesões ulcerativas, elevadas, irregulares progressivas avermelhadas e indoloressem linfadenopatia regional. As lesões sãoaltamente vascularizadas (com aparência decarne vermelha) e sangram facilmente aocontato. Incubação:
De dias a 6 meses.
Diagnóstico:
1-Achado de tecido de granulação e doscorpúsculos de Donovan no interior demacrófagos/histiócitos.
2-Na dúvida fazer biópsia.
Clínica Genitais e peri-genitais
1-Ulcerosas: com bordas hipertróficas ou com bordas planas.2-Úlcero-vegetante.3-Vegetantes.4-Elefantiásicas.
Granuloma inguinale -Donovanosis
Tratamento:
1-Tetraciclina 500 mg VO 4X/dia por 3 semanas.
2-Trimetoprim-sulfametoxazol, 1 comprimido de potência dupla por via oral, 2 vezes ao dia, por no mínimo 3 semanas.
3-Doxiciclina 100 mg por via oral, 2 vezes ao dia, por no mínimo 3 semanas.
Granuloma inguinale -Donovanosis
Pode causar tumefação inguinal levando à obstrução linfática e elefantíase.
Tratamento:
1-Ciprofloxacino , 750 mg, vi oral,
12/12 h, no mínimo 21 dias.
2-Tianfenicol 2,5 gramas, seguida
de 500 mg de 12/12 horas produz
cura em 100% dos casos, no
prazo médio de 2 semanas.
Tianfenicol: Glitisol G (envelope com 2,5 gramas) e Glitisol 500.
Granuloma inguinale -Donovanosis
Granuloma inguinale -Donovanosis
Granuloma inguinale -Donovanosis
Granuloma inguinale -Donovanosis
Granuloma inguinale -Donovanosis
Granuloma inguinale -Donovanosis
Granuloma inguinale -Donovanosis
Granuloma inguinale -Donovanosis
Granuloma inguinale -Donovanosis
Hemangioma
Hemangioma
Herpes simplex (VHS)
Clínica:
Lesão primária: vesícula.
Vesículas múltiplas que podem coalecer.
Dois sorotipos de HSV foram identificados:HSV-1 e HSV-2.
A maioria dos casos de herpes genitalrecorrente são causados por HSV-2.
Período de incubação de 2 a 12 dias
Herpes simplex (VHS)
Diagnóstico:
O diagnóstico é essencialmente clínico no Brasil.
Pode ser feito:
1-Cultura do vírus em tecido.
2-Dosagem de anticorpos anticlonais (ELISA, Western blot).
3-Imuno-fluorecência indireta.
Herpes simplex (VHS)
Herpes simplex (VHS)
É a principal causa de ulcera genital no mundo.
Herpes simplex (VHS)
Herpes simplex (VHS)
Herpes simplex (VHS)
Herpes simplex (VHS)
Ruptura da vesícula forma micro-ulcerações.
Herpes simplex (VHS)
Herpes simplex (VHS)
Tratamento:
1-Aciclovir 400 mg VO 3 X/dia/7
dias.
2-Aciclovir 200 mg VO 5 Xdia/7-10
dias.
3-Famciclovir 250 mg VO 3 Xdia/7-
10 dias.
4-Valaciclovir 1 g VO 2 X dia/7-10
dias.
Valaciclovir: Valtrex 500 mg.Famciclovir: Famvir 250 mg.Aciclovir: Zovirax 200 mg e 400 mg.
Herpes simplex (VHS)
Tratamento:
Recorrente, terapia episódica:
Aciclovir, 400 mg. via oral, 3 vezes por dia, por 5 dias ouAciclovir, 200 mg. via oral, 3 vezes por dia, por 5 dias ouAciclovir, 800 mg. via oral, 2 vezes por dia, por 5 dias ouValaciclovir, 500 mg, via oral, 2 vezes por dia, por 5 dias.
Herpes simplex (VHS)
Tratamento:
Terapia supressiva diária:
Aciclovir, 400 mg. via oral, 2 vezes por dia ouValaciclovir, 250 mg, via oral, 2 vezes por dia, ouValaciclovir, 500 mg, via oral, 1 vezes por dia ouValaciclovir, 1 g, via oral, 1 vezes por dia.
Herpes simplex (VHS)
Herpes simplex (VHS)
A histologia não é típica e o diagnóstico é confirmado por imunohistoquímica.
Herpes simplex (VHS)
Herpes simplex (VHS)
Herpes zoster
Etiologia: Vírus Varicela-Zoster.
O HZ recorrente ocorre em menos de 1% dos casos.Principal Morbidade: Neuralgia Pós-Herpética.
Diagnóstico:1-Teste de Tzanck: Esfregaço da base da vesícula (ou líquido) = Células gigantes e/ou célulasepidérmicas multinucleadas.
2-Cultura para vírus. Tratamento: 1-Valaciclovir 1g/3x/d – 7 dias.2-Famciclovir 500mg/3x/d – 7 dias.3-Corticosteróides orais no início.
Valociclovir: Valtrex 500 mg.Famciclovir: Famvir 250 mg.
Herpes zoster
Hidradenite supurativaAcne inversa
infecção bacteriana que ocorre em certas áreas do corpo produzindo obstrução e ruptura das glândulas apócrinas (semelhantes às glândulas sebáceas). Estas áreas localmente infectadas, vistas como edemas ou nódulos logo abaixo da pele, podem causar inflamações dolorosas profundas que lembram furúnculos
Hidrocistoma
Etiologia: Papilomavírus humano (HPV) é umDNA-vírus não cultivável do grupopapovavírus.
São conhecidos mais de 100 sorotiposdivididos em 3 grupos de acordo como potencial de oncogenicidade.
6,11, 16 e 18 são os mais comuns
Sorotipos de alto risco oncogênico (16,18, 31, 33...).
Período de Incubação:
Semanas/Meses/Ano.
HPV
Diagnóstico:Peniscopia Realizada com auxílio do colposcópio, da
solução do ácido acético 5% cobrindo a área genital durante com gaze saturada desta solução durante 5 minutos (lesões aceto-acidas) e em seguida pincelar com solução de toluidina a 1%, esperar de 3 a 5 minutos e remover com a solução de ácido acético a 1%.
Interpretação do teste Se a camada córnea for normal todo o azul
de toluidina é removida, ficando impregnado apenas nas regiões onde apresenta paraqueratose, hipercromasia e multinucleação.
Após aplicação do azul de toluidina, ocorre fixação do mesmo pelo DNA das células nos locais que apresentam displasia ou infecção pelo HPV com paraqueratose e hipercromasia.
HPV
Localização mais
freqüentes:
-Prepúcio - 60 a 90% dos casos.
-Corpo do pênis - 8 a 55% dos casos.
-Glande - 1 a 20% dos casos.
-Escroto - 5 a 20% dos casos.
-Uretra - 9 a 21% - contaminação uretral cuja manifestação algumas vezes é na forma de verruga que se exterioriza pelo meato
HPV
HPV
HPV
HPV
Associação com tumor de pênis, útero e canal anal.Associação com tumor de pênis, útero e canal anal.
HPV
HPV
Prevenção
Vacina para mulheres. Muito eficaz, aplica 3 doses, é feita com partículas virais (6, 11, 16 e 18). Dura pelo menos 5 anos.
Abstinência, camisinha e redução de parceiros.
Infecção Clínica: pode ser diagnosticada com visão desarmada, geralmente representada pelos condilomas acuminados.
Infecção Subclínica: diagnosticada por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e/ou biópsia.
Infecção latente: só pode ser diagnosticada por meio de testes para detecção do HPV – DNA.
HPV
Outras técnicas diagnósticas utilizadas
As mais sofisticadas são relacionadas às análisedo DNA ou RNA
Os de amplificação do material nuclêico, em sua maioria, os chamados métodos de reação em cadeia (PCR) e seus variantes;
Os que utilizam amplificação de sinal, nos quais se enquadram os de hibridização, como exemplo, a captura híbrida .
HPV
Tratamento:1-Criocirurgia com nitrogênio líquido.
2-Ácido tricloroacético 70% a 80%.
3- Creme de 5 fluoracil na dose de 1 X por dia por 2 horas, em dias alternados por 4 a 8 semanas.
3-Solução de podofilia: Aplica e lava depois de 6 horas. Repetir aplicação a cada 3 dias.
4-Imiquimod creme a 5%, 3 X por semana ao deitar por 10 horas.
5- Podofilotoxina 2X por dia, por 3 dias, somente sobre as lesões. Voltar a reaplicar após 4 dias. No máximo 4 ciclos.
5 fluoracil: Efurix creme com 15 gramas.Solução de podofilina: Colódio elástico 20 gramas+ácido salicílico 5%+podofilina 25%.Imiquimod: Aldara creme a 5%.Podofilotoxina: Wartec.
HPV
Outras localizações
HPV
Indicação de biópsia
Se as lesões não melhorarem com tratamentoSe o diagnóstico for incerto.Se tiver verrugas pigmentas, sangrante fixa ou ulcerada.
HPVCondiloma plano
HPVCondiloma plano
Condiloma gigante – Buchke and Loewenstein
HPV
Esfregaço de colo uterino exibindo coilócitos (células da infecção ativa por HPV).Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau.
Lesão de baixo grau com características de infecçãoativa pelo HPV (Neoplasia intra-epitelial cervical grau 1).
Parceiro de mulher com HPV e assintomático o que fazer?
Não é recomendado tratamento nem investigação.
Não faz captura híbrida ou peniscopia.
O câncer de pênis associado a essa situação é raro.
HPV
Infecções bacterianas Foliculite
Etiologia:
Infecção dos folículos pilososcausada por bactérias do tipoestafilococos e raramente porgermes Gran negativos. Clinica:
Quando superficial, a foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas pústulas ("bolhinhas de pus") centradas por pêlos.
Fatores predisponentes:
Excesso de umidade;
Suor;
Raspagem dos pêlos;
Depilação.
Infecções bacterianas Foliculite
Etiologia:
Existem dois tipos de impetigo:
Bolhoso: associado ao estafilococo dourado fago II.
Vesículo-pustular: causado pelo estreptococo beta hemolítico.
Infecções bacterianas Impetigo
Clínica:
As lesões começam como pápulas eritematosas de 1 a 2 mm, que logo progridem para vesículas ou bolhas de paredes muito delgadas que, ao serem removidas, deixam ulcerações rasas e formam crostas.
Infecções bacterianas Impetigo
Tratamento:
1-Romper todas as bolhas e vesículas mecanicamente e remover as
crostas com água morna e sabão.
2- Higiene local com água e sabonete comum, sabonete antibacteriano ou
peróxido de benzoila.
3- Soluções antisépticas: permanganato de potásssio 1:40.000, água
boricada a 3%/.
4-Antibióticos tópicos: neomicina, bacitracina, rifamicina spray,
eritromicina tópica, clindamicina tópica.
5- Antibióticos sistêmicos:
Para o impetigo estreptocócico: dose única de penicilina benzatina. Para o impetigo estafilocócico estão indicadas a eritromicina, o cefadroxil ou outras cefalosporinas e clindamicina.
Infecções bacterianas Impetigo e Foliculite
Sabonete antibacteriano: Sabofen (povidina iodo).Peróxido de benzoila: Dermoxyl gel 10, Benoxyl, Benzac AC 5 gelNeomicina: Nebacetim pomada, dermil.Clidamicina: Glenagel gel.Eritromicina: Eritrex A solução e creme, ilosone solução,stiemycin gel e solução.Rifamicina: Rifocina spray.
TRATAMENTO TÓPICO:Sabonete antibacteriano: banho 2 X por dia
Uso tópico após o banho de Peróxido de benzoila, neomicina. Clindamicina, eritromicina, rifamicina.
Infecções bacterianas Impetigo e Foliculite
TRATAMENTO SISTÉMICO: Antibioticoterapia sistêmica
Penicilina benzatina 1.200.000 u IM 1 XEritromicina 500 mg VO 6/6 horas por 10 diasOxicilina 500 mg VO 8/8 horas por 7 diasCiprofloxacina 500 mg VO12/12 horas por 10 diasCefalexina 500 mg VO 6/6 horas por 7 dias
Penicilina benzatina: Benzetacil.Eritromicina:Ilosone. Oxaxilina: Oxacilina. Ciprofloxacina: Cipro. Cefalexina: Keflex.
Infecções bacterianas Impetigo e Foliculite
Intertrigo Etiologia:
Qualquer processo inflamatório de áreas de dobras. Pode ser fúngico, bacteriano, alérgico ou irrritativo (atrito).
Fatores predisponentes: Umidade, Atrito, pilosidade
e calor. Principais dobras:
Inguinais, submamárias, axilares, sulco interglúteo, pregas abdominais em obesos.
Lesões eritematosas de intertrigo por Cândida.
Clínica: Eritema difuso, umidade,maceração, erosões e descamação de coresbranquiçada.
Prurido importante.
Comum em obesos e diabéticos.
Pápulas eritematosas e maceração em intertrigo.
Intertrigo
Linfangioma
Líquen escleroso
Líquen escleroso
Líquen escleroso
Líquen escleroso
Líquen escleroso
Líquen escleroso
Líquen escleroso
Líquen escleroso
Líquen escleroso
Líquen escleroso atrófico
Líquen estriado
Raro
O tratamento é ineficaz em acelerar a resolução da doença. Nos casos com prurido significante podem ser utilizados corticóides tópícos.
Líquen nítido
Principalmente em negros.
Clínica:
Pequenas pápulas arredondadas róseo-pardacentas, superfície brilhante, agrupadas, porém sem coalescência, localizadas no dorso do pênis, abdômen baixo e nádegas.
Tratamento:Corticóides tópicos nos quadros leves: Acetato de hidrocortisona 2X/dia.
Acetato de Hidrocartisona: Berlison pomada; Desonol creme ou pomada 0,05%.
Líquen nítido
Líquen nítido
Líquen nítido
Líquen nítido
Líquen nítido
Líquen plano
Etiologia:
1-Desconhecida.
2-Infecções?
3-Drogas?Ouro,Arsênico, Cloroquina, Clorotiazida, Iodetos,Captotril, Isoniazida, Mercúrio, Fenotiazina,Estreptomicina, Tetraciclina e Revelador fotográfico.
Clínica:
Doença rara.
Quarta a sexta década.
Causa muito prurido.
Estrias brancas, pápulasou áreas erosadas.
Pápulas eritêmato-violáceaspoligonais com finaestriação que podem seagrupar e formar placas.
Desaparece após curso devários meses a anos.
Líquen plano
Ocasionalmente a genitália e a boca são as únicas localizações afetadas.
Líquen plano
Tratamento:
1-Quadros agudos.
Corticóides sistêmicos. Predinisona 20 mg 3X/dia/ por1 a 4semanas.
2-Quadros leves:
Corticóides tópicos. Acetato de hidrocortisona 2X/dia.
Predinisona: Meticortem 20 mg.Metilprednisolona: Alergolon 4 mg.Acetato de Hidrocartisona: Berlison pomada Desonol creme ou pomada 0,05%.
Líquen plano
Involução:Cicatrizes Hipercrômicas quando cura.
O detalhe mostra reticulado.
(rendado branco)
Líquen plano
Líquen plano
Líquen plano
Líquen plano
Líquen plano
Líquen plano
Líquen plano anular
Variante do líquen plano.
Resulta no agrupamento em anel das lesões.
Comumente ocorre no pênis e tronco inferior, mas também afeta outras partes do corpo.
Líquen plano anular
Líquen plano anular
Líquen plano da mucosa
EROSIVO
Líquen plano da mucosa
Líquen plano da mucosa
Líquen plano da mucosa erosivo
Etiologia:
1-Sem causa definida.2-Fator desencadeante de ordem psicológica.3-Doença sistêmica ou contactantes exógenos.
Clínica:Dermatose crônica progressivaem forma de placa liquenificada pruriginosa, caracterizada pela acentuação dos sulcos de longa evolução.Ciclo contínuo de prurido-coçar.
Evolução:
Coçadura – liquenificação-coçadura e piora do quadro.
Líquen simples crôniconeurodermite circunscrita
Tratamento geral:
1-Remoção de contactantes como sabões e detergentes, tecidos sintéticos da roupas, cremes e tratamento de doenças sistêmicas: diabetes, uremia, policetemia etc.
2-Parar de coçar
3-Psicoterapia.
Tratamento medicamentoso:
1-Anti-histaminico: Hidoxizina 0,5 a 1mg/Kg/dia dividido em 3 a 4 vezes.
2-Corticosteróide oclusivo:Fludroxicortida, substituir a fita a cada 12 horas .
3-Acetato de Hidrocartisona tópico 2 X por dia.
3-Corticóide via oral; predinisona 5 mg VO, de 8/8 horas, 10 dias.
Hidroxizina: Prurizin 25 mg.Fludroxicortida: Drenison oclusivo aplicar na área afetada. substituir a fita de 12/12 horas.Acetato de Hidrocartisona: Berlison pomada.Predinisona: Meticorten 5 mg.
Líquen simples crôniconeurodermite circunscrita
Lymphogranuloma venereum
Etiologia:
Chlamydia Trachomatis sorotipos invasivos L1, L2 ou L3.
Período de incubação:
1 a 3 semanas.
Diagnóstico:
1-Bacterioscopia direta: bactéria Gran-negativas intracelulares.2-Cultura em ovos embrionados.3-Imunofluorescência direta.4-Intradermo reação de Frei.5-Fixação de complemento (viragem sorológica).
A lesão primária no genital passa muitas vezes despercebida.
Lymphogranuloma venereum
Deve ser pesquisado no bubão corpúsculo de inclusão de chlamydia que deve ser aspirado com agulha porem não deve ser drenado.
Nódulo linfático mostra necrose e reação granulomatosa
Evolução a longo prazo causa elefantíase genital, estenose de uretra e estenose de reto.
Tratamento:
1-Tianfenicol 2g/dia, 2-3 semanas.
2-Doxiciclina 100 mg VO,2 X/dia,por 21 dias.
Cloridrato de tetraciclina: 500 mg, VO, 6/6 h, pot 14 a 21 dias.
3-Eritromicina base 500 mg VO, 4 vezes ao dia, por 14 a 21 dias.
Lymphogranuloma venereum
Mácula melanótica
Lesão assintomática bem delimitada persistente e hiperpigmentada.
Lesão assintomática bem delimitada persistente e hiperpigmentada.
Mácula melanótica
Variedade muito rara de desordem das células mastóides consistindo de infiltração difusa de mastócitos na derme. A pele desenvolve aparência amarelada, espessada, pastosa e, algumas vezes, liquenificada.
Mastocitose difusa
Mastocitose difusa
Meatite por uretrite
Melanoma
Melanoma
Melanoma
Molusco contagioso
Etiologia: Poxvirus tipo VCM.1 e VCM.2.Nunca foi cultivado.
Diagnóstico:
1-Exame direto: Corpos de inclusão viral (corpos de Handesson-Paterson).
2-Histopatologia cutânea.
As lesões do molusco contagioso são pequenas, elevadas, hemisféricas, da cor da pele, com aspecto translúcido e apresentando umbilicação central.
Molusco contagioso
Molusco contagioso
Tratamento:
1-Retirada da Massa Viral.
2-Ácido Tricloracético a 15%. 3-Crioterapia.
4-Nitrogênio líquido.
Molusco contagioso
Molusco contagioso
Molusco contagioso
Necrose de pênis Doença rara Causas:Diabetes por lesões da microvasculatura.Insuficiência renal crônica por de deposito de cálcio na parede vascular.Êmbolos de colesterol.Embolos sépticos em viciados em drogas EV.Poliarterite nodosa.Granulomatose de Wegener.
Necrose de pênis
Tratamento:Cuidados locais.Enoxaparina 40 mg via sub-cutânea/dia e manutenção com varfarina.
Nódulos ou manchas de Fordyce
Nódulos ou manchas de Fordyce são glândulas sebáceas. Não devem ser espremidas ou furadas, pois podem infectar e além disto, depois do trauma, tendem a voltar maiores. Não há como retirá-las por questões estéticas. Em alguns homens, podem estar bem evidentes
Nódulos ou manchas de Fordyce
Oxiuríase
Pediculose pubiana ftiríase
LÊNDEASPARASITA ADULTO
Infecção parasitária da pele do couro cabeludo, tronco e região pubiana. Pode ser transmitida sexualmente.
Causa prurido intenso que pode causar piodermia e os ovos são encontrados nos pêlos.
Etiologia:
Phthirus pubis.
Período de Incubaçãodos ovos:
7-8dias.
Pediculose pubiana ftiríase
Tratamento:
1-Ivermectina 200mcg/kg dose única.
2-Creme e sabonete de lindano. Permanecer no local
por 8 horas e depois retirar.3- Benzoato de benzila a 1%.4-Deltametrina xampu a 0,2%.5-Permetrina 1%.
Ivermectina: Revecitina (6 mg) 2 comprimidos.Lindano: Escabron creme e sabonete ou Nedax loção e sabonete 100gramas.Benzoato de benzila: Acarsan emulsão tópica.Deltametrina: Escabin, escabron.Permetrina: Nedax sabonete, xampu e loção
Pediculose pubiana ftiríase
Pênfigo familiar crônico benigno Doença de Hailey - Hailey
O pênfigo benigno familiaré uma genodermatose emque ocorre um defeitogenético dos desmossomas.
A infecção secundária porBactérias ou leveduras écomum.
Pênfigo familiar crônico benigno Doença de Hailey - Hailey
Pênfigo familiar crônico benigno Doença de Hailey - Hailey
Pênfigo familiar crônico benigno Doença de Hailey - Hailey
Pênfigo vegetante Etiologia: Dermatose bolhosa auto- imune,de causa desconhecida. É umaversão modificada do pênfigoVulgar. Características Clínicas:Começa com bolhas flácidas que se rompem e a medida que se curam ocorrem massas hipertróficas, verrugosas e vegetantes.
Tratamento:1-Prednisona 40 a 100mg/dia.2-DDS (Dapsona) 100mg/d (auxilia a diminuir a dose).
Muitas vezes necessário biópsia para diagnóstico.
Pênfigo vulgar
Doença auto-imune resultando em bolhas flácidas e erosões dolorosas da pele e membrana mucosas, comum em judeus. Em 50% dos casos a afecção começa na boca com bolhas flácidas que resultam em erosões dolorosas.
Erosões desnudadas na genitália pode ser o primeiro sinal de pênfigo.
Picada de inseto
Simula parafimose. História de picada de inseto
Outros sinais de picada no corpo
Picada de inseto
Picada de inseto
Picada de inseto
Historia de ter dormido no chão molhado na floresta.Identificado como Rhipicephalus sanguineus, fase larval.
Picada de inseto
Pityriasis rósea
Lesões eritematosa, em forma de placa e pápula, confluentes, escamosa, auto-limitada, benigna, aguda, de etiologia desconhecida. Doença caracterizada pela presença de lesões maculopapulares com coloração de salmão.
Pityriasis rósea
Psoríase
Etiologia:
Causa desconhecida tem base hereditária.
Expressividade:
Dependendo de fatores ambientais:
Psicológico;
Clima;
Drogas;
Infecções.
Clínica:Doença inflamatória crônica eritêmato-descamativa.
Pode causar prurido intenso e acomete outraspartes do corpo comocouro cabeludo, cotovelose joelhos.
Psoríase
Psoríase infantil
Psoríase na virilha.
A cor vermelho-escura, a simetria e o comprometimento do pênis, escroto e pele adjacente são sugestivos de psoríase.
Psoríase
Tratamento:
1-Calcitriol (n) + Propionato de Clobetasol (m) (Alterar um pela manhã e um à noite)
2-Em casos resistentes metotrexate.
Calcitriol: Daivonex creme. Propionato de clobetasol: Psorex creme, Clob-X.
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Psoríase
Quelóide
Pré-tratamento
Pós-tratamento
Pré-tratamento
Pós-tratamento
Quelóide
• Tumor benigno derivado dos ductos de glândulas sudoríparas.
• Lesões pequenas (2 a 5 mm), da cor da pele ou amareladas, um pouco elevadas e de consistência levemente endurecida. Localizam-se preferencialmente nas pálpebras e regiões ao redor dos olhos. Não apresentam qualquer sintoma associado. Tratamento
• O tratamento pode ser feito através de cauterização química, eletrocoagulação, dermoabrasão ou retirada cirúrgica das lesões.
Seringoma
Seringoma
Seringoma
Sífilis primária
Etiologia:
Treponema Pallidum.
Característica da lesão:
Lesão arrendondada ou ovalada, sobrelevada, ulcerada, de bordaselevadas, com base endurecida, pouca secreção, superficial ou profunda, com fundo limpo e indolor.
• Período de incubação – 10 dias a 3 meses ( 14 a 21 dias)
Sífilis primária
Diagnóstico:
1-Pesquisa de treponema em campo escuro.(raspado da úlcera ou aspirado de gânglios).
2-Reações sorológicas positivas 6 semanas após o contágio – 20 a 30 dias após surgimento do cancro.
3-VDRL alta sensibilidade e baixa especificidade.
4-FTA-ABS alta sensibilidade e sensibilidade (IGG tardia e IGM precoce).
Sífilis primária
Penicilina G Benzatina: Benzetacil 1.200.000.
Sífilis primária
Lesão ulcerada de bordas elevadas com base endurecida, pouca secreção e indolor.
Etiologia:
Treponema Pallidum.
Diagnóstico:
1-Pesquisa de treponema em campo escuro(raspado da úlcera ou aspirado de gânglios).
2-Reações sorológicas positivas 6 semanas após o contágio – 20 a 30 dias após surgimento do cancro.
3-VDRL alta sensibilidade e baixa especificidade.
4-FTA-abs alta sensibilidade e sensibilidade (IGG tardia e IGM precoce).
Tratamento:
Sífilis primária: Penicilina benzatina 2.400.000dose única.
Sífilis primária
Penicilina G Benzatina: Benzetacil 1.200.000.
Tratamento alérgicos a penicilina:
Doxiciclina, 100 mg via oral, 12.12h por 14 dias ou
Cloridrato de tetraciclina, 500 mg. Via oral, 6/6 h por 14 dias ou
Esterato de eritromicina, 500 mg, via oral, 6/6 h, por 14 dias.
Sífilis primária
Sífilis primária
Lues não tratada – cancro desaparece em 3 a 12 semanas
Sífilis primária
Lesão típica
Protossifiloma acompanhado de adenopatia caracteriza o complexo luético.
Sífilis primária
Lesões atípicas.
Sífilis primária
Lesões atípicas.
Sífilis primária
Sífilis primária
Sífilis primária
Sífilis primária
Sífilis primária
Lesão no pênis e em gânglio.
Sífilis primária e secundária
Sifílis secundária
Eritema: máculas eritematosas da sífilis secundária recente. Desaparece à vítreo compressão.
Pápulas da sífilis secundária tardia.
Erupções maculopapulares.
Sifílis secundáriaMúltiplas lesões
no pênis e escroto.
Sorologia sempre positiva.
Tratamento:
Pen. G. Benzatina 2.400.000 UIIM Dose Única (semanal 4 Semanas).
Alérgicos:1-Tetraciclina 2g/d - 20 a 30 dias.
2-Doxiciclina 200/mg/dia 20 a 30 dias.Eritromicina 500mg 4x/d -15dias.
Pápulas da sífilis secundária tardia.
Sifílis secundária
Sifílis secundária
Sifílis secundária
Sífilis terciária
GOMA: Nódulo ou tumor que se liquefaz no centro, drenando,
por ulceração ou fistulização.
Tratamento:
Penicilina cristalina 2 a 4 milhões
UI EV de 4/4 horas (10 a 15 dias).
Controle de cura da sífilis deve ser feito com VDRL 3, 6 e 12 meses.
Pós tratamento, quando deveremos ter título baixo (1:2, 1:4, 1:8) ounegativação do teste.
Síndrome de Fournier’s
Etiologia: Bacterias aeróbicas e anaeróbicas. Tratamento: 1- Antibiotico: Cefepime 2 gramas de 12/12horas. Amicacina 500 mg de 12/12 horas. Vancomicina 500 mg 8/8 horas. Metronidazol 500 mg 8/8 horas.
2- Debridar.
3- Drenagem supra-púbica.
Cefepime: Maxcef.Amicacina: Novamin.Vancomicina : Vancocina. Metronidazol : Flagyl.
Síndrome de Fournier’s
Síndrome de Fournier’s
Síndrome de Fournier’s
Síndrome de Fournier’s
Síndrome de Fournier’s
Síndrome de Fournier’s
Etiologia: -Microsporum. -Epidermophyton.-Trichophyton (difícil tratar por alterar a imunidade celular). Diagnóstico: -Exame microscópico: Hifas.-Cultura: Identifica o fungo. (demora 2 semanas)
Borda ativa
Tinhas
Tinhas
Tratamento oral: 1-Itraconazol: 100mg/dia/15 dias.2-Fluconazol: 150mg/sem./4sem.3-Cetoconazol: 200 mg/dia/4 sem.4-Terbinafina: 250 mg/dia/4 sem.
Itraconazol 100 mg: Miconal-Itrazol-Sporanox.Fluconasol 150 mg: Fluconal 150-Zoltec 150.Cetoconazol 200: Nizoral 200 mg.Terbinafina 250 mg: Lamisil.
Borda Ativa
Tratamento tópico:
Duas X por dia, por 3 a 4 semanas
1-Miconazol 2%, 2 X por dia.2-Clotrimazol 1%, 2 X por dia.3-Econazol 1%, 2 X por dia. 4-Ciclopiroxolamina 1%, 2 X por dia.
Miconazol: Vodol, micogyn, daktarin.Clotrimazol: Canesten, micotrizol creme.Econazol: Micostyl.Ciclopiroxolamina: Loprox creme.
Tinhas
Borda Ativa
Tinhas
Tinhas
Diagnóstico mais difícil em afro-descendentes.
Tinhas
Tinhas
Tinhas
Traumatismo
Traumatismo
Tuberculose no pênis – Lupus vulgaris
Varicocele do escroto
Forma de púrpura não-trombocitopênica devido a vasculite de hipersensibilidade, associada com vários sintomas clínicos, incluindo urticária e eritema, artropatia e artrite, sintomas gastrintestinais e envolvimento renal.
Vasculite Alérgica
Vasculite Púrpura de Henoch Schonlein
Vitiligo Perda da pigmentação melânica.
1-Tem características genéticas.
2-50% dos casos se desenvolve antes dos 20 anos.
3-Pode estar associado a tireoidopatias auto-imunes, doença de Addison, diabetes. Insulino-dependente, e à anemia perniciosa.
3-Pode ser desencadeado pelo condom.
Tratamento
Eidel creme ou Protopic pomada
Vitiligo
Vitiligo
DOENÇA RARA
É uma histiocitose das células não-Langerhans benignas, auto-limitada, caracterizada pelo acúmulo de macrófagos carregados de lipídios. As lesões, tipicamente, aparecem antes da idade de 1 ano, e podem estar presentes ao nascimento como papulonódulos lisos, firmes, em forma de cúpula, de coloração amarelo-alaranjada. Freqüentemente regride espontaneamente. Doença sistêmica com envolvimento do pulmão, baço ou fígado, assim como, sistema nervoso central ou olhos.
Xantogranuloma juvenil
Associação de múltiplas etiologias
Vitiligo herpes genital e blenorragia
Piodermite na glande e blenorragia
Associação de múltiplas etiologias
Líquen escleroso e atrófico e carcinoma associado
Associação de múltiplas etiologias
Balanite xerótica obliterante blenorragia HPV
Associação de múltiplas etiologias
Cancro mole e Gonorréia
Associação de múltiplas etiologias
Vitiligo e condiloma plano
Associação de múltiplas etiologias
Escabiose e impetigo
Associação de múltiplas etiologias
Candidíase e dermatite de contato
Associação de múltiplas etiologias
Psoríase e infecção por estreptococo
Associação de múltiplas etiologias
Associação de múltiplas etiologiasGonorréia e piodermite
Doença de Bowen e Líquen escleroso e atrófico
Associação de múltiplas etiologias
Associação de múltiplas etiologiasEritroplasia de Queyrat e áreas de carcinoma invasivo.