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DOENÇAS DO TRATO AERODIGESTIVO ALTO
Hugo Tadeu Metidieri
Introdução
Tumores de cavidade oral são de fácil diagnóstico, todavia a mortalidade é alta;
Apresenta mortalidade alta, ao redor de 50% aos cinco anos;
Podem deixar seqüelas graves, estéticas ou funcionais, devido ao tratamento;
Fundamental o diagnóstico precoce e a prevenção.
Epidemiologia Alta incidência em todo o mundo; Está entre a 4ª e a 8ª posição entre os
cânceres mais freqüentes, conforme cada país;
Índia e alguns países asiáticos, cerca de 18 casos novos para cada 100.000 habitantes;
Europa – cerca de 5/100.000 Brasil, aproxima-se de 17 casos novos por
ano a cada 100.000 habitantes; Mais freqüente na 6ª década de vida e no sexo
masculino (3:1);
Epidemiologia No Brasil (estimativa para 2010):
INCA
EtiologiaOs principais fatores de risco são: Tabagismo
○ Fator etiológico mais importante;○ Cerca de 90% dos pacientes cm câncer de boca;○ Carcinógeno principal – benzopireno;○ Promove alteração nas células, causando uma
displasia que pode evoluir para carcinoma in situ. Etilismo
○ Associação sinérgica com tabagismo;○ Agente co-promotor ou indutor de carcinoma;
Ação na fase de promoção da carcinogênese Ação química direta na mucosa Ação indireta por déficit de vitaminas
Etiologia○ Inibição do reparo do DNA, especialmente pelo gene
p53; Chimarrão
○ Potencial agente carcinogênico, através de solvente de carcinógenos, como tabaco, ou por meio de taninos e compostos nitrosos;
○ Não há nenhum estudo experimental comprovador. Fatores Genéticos
○ Cerca de 70% dos pacientes com câncer oral apresentam perda do gene supressor de tumor, especialmente o p53;
○ Outros genes envolvidos: c-myc, erb B-1 e EGF-R.
Etiologia Vírus
○ Principais: Herpevírus tipo 1 e os papilomasvírus humanos (HPV 16, 18 e 33);
○ Ação direta no DNA, especialmente pela inativação do gene p53.
Sexo○ Expressivamente maior entre os homens que
entre mulheres (3:1);○ Crescente número de mulheres acometidas;○ Estudos recentes apontam que as mulheres
apresentam maior predisposição ao câncer oral.
Etiologia Fatores Físicos e Mecânicos
○ Lesão térmica produzida pelos cachimbos, bem como radiação UV (A ou B);
○ Lesão mecânica através de traumatismos de tecidos moles da boca pelos dentes ou próteses mal ajustada.
Alimentação○ Baixa ingesta de frutas e verduras.
Anatomia Cavidade oral se estende desde lábios até a
junção dos palatos duro e mole superiormente e as papilas da língua inferiormente.
Dividido em:LábiosMucosa bucalRebordos alveolares inferior e superiorTrígono retromolarPalato duroLíngua oralAssoalho da boca
Anatomia
Revista Brasileira de OtorrinolaringologiaPrint version ISSN 0034-7299Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.70 no.4 São Paulo July/Aug. 2004
Patologia Carcinomas epidermóides e variantes são
responsáveis por 90%;○ Podem ser: exofítico, ulcerado ou misto;○ Subtipo verrucoso: raro (< 5%) e mais relacionado
à má higiene, uso prótese mal adaptada, fumo e HPV;
○ Subtipo basalóide: agressivo e apresenta alta taxa mitótica.
Entre os demais tumores: melanomas, sarcomas de partes moles, sarcoma de kaposi, linfomas e sarcomas ósseos;
Patologia Locais acometidos:
Lábios (superior, inferior e comissuras)○ Maioria em lábio inferior e 95% de ocorrência em homens;○ Etiologia principal – tabaco○ Lesões exofíticas ou ulceradas○ Carcinoma escamoso é o mais comum○ Outros: Carcinoma basocelular e glândula salivar menor (raro)○ Propagação linfática é relativamente infrequente○ Linfonodos quando acometidos – submandibular ou submentoniano
Mucosa Bucal (labial, das bochechas, dos sulcos bucoalveolares)○ Aproximadamente 8% dos cânceres de cavidade oral○ Predomínio de carcinoma escamoso ( variante verrucoso é freqüente)○ Mais freqüentemente exofítico○ Invasão mandibular ou maxilar é infreqüente
http://doutormadrid.blogs.sapo.pt/2007/09/?page=3
Patologia Assoalho da boca
○ Aproximadamente 15% de todos cânceres de cavidade oral○ Freqüente em homens ( 6ª década)○ Carcinoma escamoso mais comum○ Expansão: osso (anterior), músculo (profundamente) e língua
(posterior)○ Linfonodos mais acometidos – submandibular e submentoniano○ Metástase à distância é infrequente
Língua (dorso, face ventral, bordas laterais) – exceto base○ Comum em homens (6ª década)○ Aumento em adulto jovem○ Carcinoma escamoso mais comum○ Outros: glândula salivar menor, adenocarcinoma○ Crescimento exofítico e infiltrativo
http://www.teknon.es/consultorio/gayescoda/cancer_boca.htm
Patologia○ Maior acometimento linfonodal ( jugulodigástrico mais comum)○ Linfonodos contralaterais – 25%
Palato Duro○ Cerca de 5% de todos cânceres de cavidade oral○ Carcinoma escamoso – 50% dos casos (maioria bem diferenciado)○ Outros: glândula salivar menor, adenóide cístico e adenocarcinoma○ Crescimento de vários padrões, incluindo infiltração profunda○ Metástase à distância é pouco freqüente
Alvéolos dentários e Trígono Retromolar○ Correspondem a cerca 10% de todos cânceres de cavidade oral○ Carcinoma escamoso - mais comum○ Outros: glândula salivar menor, adenóide cístico e mucoepidermóide○ Alto acometimento de linfonodo regional (nível I, II e III)
Arthur Nouel
Patologia
Critérios de agressividade histológica e de prognóstico:
○ Espessura do tumor;○ Grau de diferenciação;○ Presença de metástases regionais;○ Invasão muscular, linfática, vascular ou nervosa;○ Expressão do gene p53 mutado.
Patologia
Disseminação: Principalmente por via linfática para linfonodos cervicais
submentonianos, submandibulares e jugulo-digástrico Regionais estão presentes em cerca 30%, exceto tumores de
lábio e palato duro; Metástases à distância em 15 a 20%, sendo mais comum no
pulmão, seguido pelo fígado e ossos.
Quadro Clínico Precoce:
Dor (mucosa superficial) Deslocamento de dentadura Sangramento bucal
Tardios: Dor por invasão óssea Limitação de movimento lingual Trismo – espasmo muscular Linfonodos palpáveis Perda de peso Infiltração na pele
Diagnóstico Pode ser dividido em etapas
História Clínica e Exame Físico (propedêutica de cabeça e pescoço);
Biópsia○ Essencial para o diagnóstico○ Lesões Benignas: úlceras aftosas, granuloma
piogênico, tuberculose e cancro○ Lesões Pré-Malignas:
Leucoplasia Eritroplasia
Leuco-eritroplasia Queilite Actínica
Diagnóstico
http://www.odontologiadiferenciada.com.br/?cont=estomatologiahttp://www.unievangelica.edu.br/graduacao/odontologia/cancerbucal/lesoes.html
http://bjorl.org/conteudo/acervo/print_acervo.asp?id=3823
DiagnósticoExames Complementares
○ Tomografia Computadorizada CervicalDelimitar a lesão primáriaDetecção de metástase cervical
○ Ressonância Nuclear MagnéticaEsclarecimento de infiltração de partes molesDeterminar invasão de base de crânio
○ Radiografia Panorâmica da MandíbulaSuspeita de invasão mandibular
○ Radiografia de TóraxFundamental para estadiamento
○ Endoscopia Digestiva Alta e BroncoscopiaDetecção de outros tumores primários
Estadiamento Baseado no sistema TNM:T – Tumor PrimárioTX – Tumor não pode ser avaliadoT0 – Não há evidência de tumor primárioT1 – Tumor maior ou igual a 2cmT2 – Tumor com mais de 2 cm e menor ou igual a 4cmT3 – Tumor com mais de 4cmT4a – Invade cortical óssea, musculatura extrínseca da língua, antro maxilar ou pele da faceT4b – Envolve o espaço mastigatório, platô pterigóide ou base do crânio eou envolvendo artéria
carótida interna
Pescoço Metástases à distânciaNx- Linfonodos não podem ser avaliados Mx – Não avaliadoN0 – Não há evidência de metástases regionais M0 – Não há evidênciaN1 – Única e menor que 3cm M1 – Presença de metástase(s)N2a – Úncia entre 3 e 6cmN2b – Múltiplas homolaterais ao tumor, até 6cmN2c – Contralaterais ou bilaterais, até 6cmN3 – Maior que 6cm
INCA - 2010
EstadiamentoGrupos de estadiamento:Estadio I – T1N0M0Estadio II – T2N0M0Estadio III – T3N0M0, T1, 2 ou 3 N1M0Estadio IVa – T4aN0M0, T4aN1-2M0 ou T1-3N2M0Estadio IVb – Qualquer T N3M0, T4b qualquer N M0Estadio Ivc – Qualquer T qualquer N M1
INCA - 2010
Tratamento Tratamento curativo se baseia em duas principais
modalidades – cirurgia e radioterapia; Cirúrgico é extremamente variável devido a grande
diversidade dos subsídios anatômicos; Tratamento do tumor primário pode ser dividido em
várias modalidades: Cirúrgico
○ Ressecção + sutura primária○ Ressecção + reconstrução com enxerto○ Ressecção + reconstrução com retalho de proximidade○ Ressecção + reconstrução com retalho à distância○ Ressecção + reconstrução com retalho livre com anastomose
cirúrgica
Tratamento Tratamento do pescoço com ou sem metástases
cervicais: Cirúrgico
○ Esvaziamento cervical supraomohióideo (níveis I, II e III), ipsilateral ou bilateral
○ Linfonodos positivos – esvaziamento cervical radical Radioterapia
○ Isolado○ Adjuvante
Quimioterapia○ Associado com radioterapia ○ Tratamento paliativo (em metástases à distância)○ Drogas de escolha: 5-FU e Cis
Daniel Marcus San da Silva
Anatomia Estende-se da
região inferior do palato mole até a porção superior da epiglote
Compreende:Palato moleBase da LínguaRegião AmigdalianaParedes Lateral e
Posterior da Faringe
anatomia
Fatores de Risco Tabagismo Álcool HPV
Patologia Tipo histológico mais comum:Carcinoma
espinocelular ~ 95% Carcinoma escamoso com estroma
linfóide (linfoepitelioma) Tumores de glândulas salivares
menores Linfomas
Base da Língua Tipos
CEC representa 95% dos Ca dessa regiãoOutros tem origem em glândulas salivares
menores: cisto adenóide, carcinoma mucoepidermoide e linfomas
Há envolvimento linfonodal dos níveis II, III e IV
drenagem bilateral em cerca de 30% Metástases ocultas tem incidência de 40% Linfonodo comprometido nas lesões
primárias chegam a 75%
Base da Língua - Disseminação
22,4% -
Revista Brasileira de OtorrinolaringologiaPrint version ISSN 0034-7299Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.70 no.4 São Paulo July/Aug. 2004
Base da Língua - Disseminação
22,4% -
Revista Brasileira de OtorrinolaringologiaPrint version ISSN 0034-7299Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.70 no.4 São Paulo July/Aug. 2004
Base da Língua - Disseminação 22,4% -
Revista Brasileira de OtorrinolaringologiaPrint version ISSN 0034-7299Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.70 no.4 São Paulo July/Aug. 2004
Base da Língua80 anos, tabagista, consumo regular de alcool
http://emedicine.medscape.com/article/847428-overview
Região Amigdaliana E o local mais comum dos carcinomas
de orofaringe Os linfonodos estao comprometidos no
diagnostico inicial em cerca de 70% dos casos
Região Amigdaliana- Disseminação
Pilar amigdaliano anterior
Palato mole Base da lingua pilar
amigdaliano posterior e parede lateral da faringe
http://www.doctorcaruana.org/c_pharynx.html
Região Amigdaliana
Palato Mole A maioria dos tumores alcança a
superficíe oral Lesões precoces crescem
superficialmente ao longo da superfície da mucosa e aparecem com áreas de eritroplasia com bordas não nítidas
Em 40% dos casos, há envolvimento linfonadal com tendência a bilateralidade
Palato Mole - Disseminação
• Palato duro• Pilar amilgdaliano
anterior• Fossa amigdalina• Parede porsterior
da faringe
http://www.doctorcaruana.org/c_pharynx.html
Palato MoleCarcinoma de palato mole e área tonsilar
http://www.lib.uiowa.edu/hardin/md/ui/dent/mouthcancer2.html
Parede Posterior da Orofaringe Crescem anteriormente para dentro da
cavidade faríngea e posteriormente para os músculos pré vertebrais
Disseminação mucosa é comum
Tu de parede lateral estende-se anteriormente e posteriormente ao longo do espaço faríngeo
Parede Posterior da Orofaringe
http://emedicine.medscape.com/article/849385-overview
Massa orofaringeal ocupando o espaço parafaringeal
Ca da Orofaringe – Diagnóstico Historia
Sinais e sintomas precoces○ Dor localizada na lesao primária○ Otalgia○ Odinofagia○ Massa cervical lateral○ Lesões visíveis na região amigdaliana e palato mole
Sinais e sintomas tardios○ Dor de garganta intensa○ Perda de peso○ Alteração da voz○ Halitose e odor necrótico○ disfagia
Ca da Orofaringe - Diagnóstico Exame Físico
Assimetria visível na orofaringeAssimetria de regiões amigdalianasLesões da mucosa branca avermelhadasMassa necróticaDiminuição ou falta de motilidade da língua-
dificuldade de protusão da línguaTrismo para os casos mais avançadosMudança da vozMassa cervical
Ca da Orofaringe - Estadiamento Depende principalmente do tamanho do
tumor Estadiamento semelhante ao de
cavidade oral Os tumores primários surgem
frequentemente da área tonsilar e arco palatino
Ca da Orofaringe - Estadiamento
Primary tumor (T) TX: Primary tumor cannot be assessed T0: No evidence of primary tumor Tis: Carcinoma in situ T1: Tumor 2 cm or smaller in greatest dimension T2: Tumor larger than 2 cm but 4 cm or smaller in
greatest dimension T3: Tumor larger than 4 cm in greatest dimension T4a: Tumor invades the larynx, deep/extrinsic muscle of
tongue, medial pterygoid, hard palate, or mandible T4b: Tumor invades lateral pterygoid muscle, pterygoid
plates, lateral nasopharynx, or skull base or encases carotid artery
American Joint Committee on Cancer (AJCC)
Ca da Orofaringe - Estadiamento
Regional lymph nodes (N)
NX: Regional lymph nodes cannot be assessed N0: No regional lymph node metastasis N1: Metastasis in a single ipsilateral lymph node, 3 cm or smaller in
greatest dimension N2: Metastasis in a single ipsilateral lymph node, larger than 3 cm but 6
cm or smaller in greatest dimension, or in multiple ipsilateral lymph nodes, 6 cm or smaller in greatest dimension, or in bilateral or contralateral lymph nodes, 6 cm or smaller in greatest dimension N2a: Metastasis in a single ipsilateral lymph node larger than 3 cm but 6 cm or
smaller in greatest dimension N2b: Metastasis in multiple ipsilateral lymph nodes, 6 cm or smaller in greatest
dimension N2c: Metastasis in bilateral or contralateral lymph nodes, 6 cm or smaller in
greatest dimension N3: Metastasis in a lymph node larger than 6 cm in greatest dimension
American Joint Committee on Cancer (AJCC)
Ca da Orofaringe - Estadiamento
Distant metastasis (M)
MX: Distant metastasis cannot be assessed
M0: No distant metastasis M1: Distant metastasis
American Joint Committee on Cancer (AJCC)
Ca de Orofaringe - Tratamento Princípios
Primário: cura do cancer, preservação da função, controle de morbidades, sequelas e custo benefício
Secundário: evitar xerostomia e preferencia do doente
Lesões precoces, CEC, T1 e T2 Alto índice de controle local Radioterapia: tratamento da lesão primária e drenagem linfonadal Cirurgia: nas ressecções de palato mole a função esta comprometida
Lesoes avançadas, CEC, T3 e T4 RT exclusiva para lesões T3 exofíticas Protocolos de radioterapia/quimioterapia para pacientes com lesões
avançadas infiltrativas
Daniel Marcus San da Silva
Hipofaringe - Anatomia Estende-se da
região inferior da epiglote até a borda inferior da cartilagem cricóide
Divisaoseio piriforme parede posterior área pós-cricóide http://www.doctorcaruana.org/c_pharynx.html
Hipofaringe - Epidemiologia Representa um dos locais mais agressivos para CEC de
cabeça e pescoço
Os tumores da laringe e hipofaringe são o sexto sítio mais comum entre os tumores malignos no sexo masculino
Os tumores malignos da hipofaringe não são freqüentes e representam de 5% a 10% das neoplasias das vias aerodigestivas superiores e 0,5% de todos os cânceres
metástases linfonodais são clinicamente evidentes no momento do diagnóstico em 70-80% dos pacientes e são indicativos de doença avançada
Metástases linfonodais bilaterais e contralaterais ocorrem em 10-20% dos casos, principalmente se o tumor cruzar a linha média da hipofaringe
Hipofaringe – Etiologia e FR Homens, 55-70 anos
História de tabagismo e/ou consumo de álcool
Exceção: alta incidência de câncer pós cricóide em mulheres com Plummer-Vinson ou Sd. de Patterson Kelly
Asbestos
Hipofaringe - Patologia queratinizados 60% CEC 95% não queratinizados 33% Variantes: carcinoma epidermóide de células basalóides,
câncer sebáceo, câncer adenoescamoso e tipos verrucosos. Pouco tipos histológicos incluem o adenocarcinoma, linfoma e sarcoma
Tem propensão para atingir submucosa e se espalhar para esôfago e hipofaringe
Ulcerações, infiltrações profundas e ``skip areas`` são comuns
A distribuição de tu e maior no seio piriforme menor na área pós cricóide e parede posterior
Hipofaringe - Patologia Ulcerações, infiltrações profundas e ``skip areas`` são
comuns
A distribuição de tu e maior no seio piriforme menor na área pós cricóide e parede posterior
Hipofaringe - Diagnóstico Tem início insidioso, levando a diagnóstico
inicial com estádio avançado
Sinais e sintomasDisfagiaOdinogagiaOtalgiaMassa palpável no pescoço em 20% dos pacientes
Exame físico exame completo de cabeça e pescoçoEndoscopia para visualização do tu primário
Hipofaringe - Estadiamento Local envolvido da faringe
Tamanho do tumor
Presença de fixação das cordas vocais
Metástases linfonodais - metástases à distância no momento do diagnóstico são raros
Hipofaringe - Estadiamento
http://emedicine.medscape.com/article/1375268-overview
Hipofaringe - Estadiamento
Primary tumor (T)
TX: Primary tumor cannot be assessed T0: No evidence of primary tumor Tis: Carcinoma in situ T1: Tumor limited to one subsite* of the hypopharynx and 2 cm or less
in greatest dimension T2: Tumor invades more than one subsite* of the hypopharynx or an
adjacent site, or measures more than 2 cm but 4 cm or less in greatest diameter without fixation of hemilarynx
T3: Tumor measures more than 4 cm in greatest dimension or with fixation of hemilarynx
T4a: Tumor invades thyroid/cricoid cartilage, hyoid bone, thyroid gland, esophagus, or central compartment soft tissue, which includes prelaryngeal strap muscles and subcutaneous fat
T4b: Tumor invades prevertebral fascia, encases carotid artery, or involves mediastinal structures
American Joint Committee on Cancer (AJCC)
Hipofaringe - Estadiamento
Regional lymph nodes (N)
NX: Regional lymph nodes cannot be assessed N0: No regional lymph node metastasis N1: Metastasis in a single ipsilateral lymph node, no larger than 3 cm in
greatest dimension N2: Metastasis in a single ipsilateral lymph node, larger than 3 cm but
no larger than 6 cm in greatest dimension, or in multiple ipsilateral lymph nodes, no larger than 6 cm in greatest dimension, or in bilateral or contralateral lymph nodes, no larger than 6 cm in greatest dimension N2a: Metastasis in a single ipsilateral lymph node larger than 3 cm but no larger
than 6 cm in greatest dimension N2b: Metastasis in multiple ipsilateral lymph nodes, no larger than 6 cm in greatest
dimension N2c: Metastasis in bilateral or contralateral lymph nodes, no larger than 6 cm in
greatest dimension N3: Metastasis in a lymph node larger than 6 cm in greatest dimension
American Joint Committee on Cancer (AJCC)
Hipofaringe - Estadiamento
Distant metastasis (M)
MX: Distant metastasis cannot be assessed
M0: No distant metastasis M1: Distant metastasis
American Joint Committee on Cancer (AJCC)
Hipofaringe - Tratamento
O objetivo tradicional de tratamento do câncer da hipofaringe é conseguir o maior controle loco-regional com o mínimo de prejuízo funcional e a
preservação da função respiratória, deglutição e fonação.
Maurício Rossini
Os Tumores da nasofaringe, são comuns no anel do Oceano Pacífico, Nordeste da África, e no Oriente médio.
No Sudeste Asiático, esses tumores podem rivalizar o CA de Pulmão
Nos Estados Unidos, são cerca de 2000 casos ao ano.
Os tumores estão frequentemente ligados Epstein-Barr virus(agente infeccioso da mononucleose infecciosa)
Está associado à fatores genéticosPodem incidir em uma faixa etária mais jovem
Anatomia
TumorOs Tumores são divididos em três subtipos
histológicos pela OMS: Tipo1, carcinoma de celulas escamosas queratinizantes; Tipo2, carcinoma não queratinizante; Tipo3, Carcinoma indiferenciado
O tipo 3 é o mais frequente,Os Tipos 2 e 3 estão altamente relacionados ao
EBV (95% dos casos)O Tipo está relacionado fumo
T – Tumor primárioTx – Tumor não pode ser avaliadoTis – Tumor in situ T1 – Tumor restrito a um subsítio da nasofaringeT2 – Tumor invade tecidos moles
T2a – Tumor invade orofaringe/cavidade nasal sem extensão parafaríngea
T2b – Tumor com extensão parafaríngea T3 – Tumor invade estruturas ósseas, seios paranasais T4 – Tumor invade o cérebro, nervos cranianos, fossa infratemporal, hipofaringe, órbita, espaço mastigador
Classificação do Tumor
Classificação do Tumor
N – Linfonodos regionaisN1 – LN(s) unilateral(is) ≤ 6 cm, acima da fossa supraclavicularN2 – LN(s) bilaterais ≤ 6 cm, acima da fossa supraclavicularN3 – LN (s) (a) > 6 cm
(b) na fossa supraclavicularM – Metástase à distânciaM0 – Ausência de metástase à distânciaM1 – Presença de metástase à distância
Estádio 0 Tis N0 M0Estádio I T1 N0 M0Estádio II A T2a N0 M0Estádio II B T1 N1 M0
T2a N1 M0T2b N0, N1 M0
Estádio III T1 N2 M0T2a, T2b N2 M0T3 N0,N1,N2 M0
Estádio IV A T4 N0,N1,N2 M0Estádio IV B qualquer T N3 M0Estádio IV C qualquer T qualquer N M1
Estadiamento clínico
Tratamento O tratamento de escolha é a
radioterapia Reserva-se a cirurgia para resgate das
metástases cervicais, pois para o tumor primário, há uma dificuldade de se ter margens de segurança adequadas
Éber Emanuel Maioral
ANATOMIA Tem 5 cm. Conecta a parte inferior da
faringe com a traquéia Anteriormente
Superficial Posteriormente
Laringofaringe, musculos prévertebrais e corpos vertebrais de C3 à C6
Lateralmente bainha carotídea, glandula
tireóidea e musculatura
Manutenção da via aérea
Vocalização
http://larynx.turbosquid.com/3d-Models/3ds/max/xsi/c4d/obj
http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
4 cartilagensCricóideEpiglotePar de aritenóidesTireóidea
SupragloteJunção com hipofaringeCordas vocais falsas, epiglote, pregas
ariepiglóticas Glote
Cordas vocais verdadeiras, Espaço de Reinke Subglote
Abaixo da glote até a traquéia na borda inferior da cartilagem cricóide
Drenagem linfática: linfonodos cervicais da cadeia jugulo-carotídea (níveis II, III, IV)Supraglótica
○ Rica rede linfática○ Meta em 25 a 75%
Glótica○ Quase não existe○ Espaço de Reinke
Subglótica○ Linfonodos prélaringeos, paratraqueais, nível VI,
mediastinais superiores e cadeia jugulo-carotídea
○ Bilateralidade
PATOLOGIAS MALIGNAS
Cancer: Principles and Practice of Oncology2001.
Stage at Diagnosis
Stage Distribution (%)
5-year Relative Survival (%)
Localized (confined to primary site)
58 77.6
Regional (spread to regional lymphnodes)
20 41.5
Distant (cancer has metastasized) 17 33.2
Unknown (unstaged) 5 46.7
Stage Distribution and 5-year Relative Survival by Stage at Diagnosis for 1999-2006, All Races, Both Sexes
It is estimated that 12,720 men and women (10,110 men and 2,610 women) will be diagnosed with and 3,600 men and women will die of cancer of the larynx in 2010.
http://www.cancer.gov/statistics
The following information is based on NCI’s SEER Cancer Statistics Review
Câncer de laringe 15 vezes menos freqüente que câncer de pulmão,
mama, próstata.Mais comum sexta década de vida
○ 1956 – 15:1○ Hoje – 5:1
Cura a qualquer custo X Qualidade de vida○ Órgão vocal e seus aspectos psicológicos
Fatores etiológicos○ Cigarro + Álcool ○ fatores ocupacionais○ Abuso da voz○ Radiação ionizante ○ Refluxo gástrico
Câncer de laringe Mais de 95% dos Ca de laringe são CECSintomas precoces apenas em Ca de
cordas vocais
RISCO DE Ca MAIOR
BIOPSIA
CANCER SUPRAGLÓTICO – 40% Não queratinizado Localmente agressivo
e pobremente diferenciado
Linfonodos (+) em 23% – 50%
Clínica (-) maioria apresenta histologia (+)
Probabilidade de meta contralateralT1 63% T2 70%T3 79% T4 73%Lindberg et al.
This picture shows the a larynxwith a large T2 cancer on the supraglottis that involves the mucosa of more than one sub-structure (false vocal cords, aryepiglottic fold, arytenoid, suprahyoid and nfrahyoid epiglottis). This patient was 63 years old and had a 80 pack year history of smoking.
http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
CANCER SUPRAGLÓTICO – 40% Metastatizam para
linfonodos cervicais e localmenteFalha do tratamento EPIGLOTE – CORDAS
VOCAIS FALSAS – ESPAÇO PARAGLÓTICO – ENDOLARINGE
Lesões supraepigóticas são exofiticas
Lesões quase nunca destroem cartilagem tireoídea
This picture shows a larynx with a T4 cancer on the supraglottis, glottis and pyriform sinus. This patient was 56 years old and had a 40 pack year history of smoking.
http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
CANCER SUPRAGLÓTICO – 40% Em geral não
produzem sintomasAdenopatia cervicalSensação aspera ao
engolirDor no sítio primárioRouquidãoIRpDisfagiaOtalgiaIntolerância alimentos
frios/ quentes
Picture of supraglottic squamous cell carcinoma of the larynx
http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
CANCER GLÓTICO – 58% Mais comum nos 2/3
anteriores Detectado mais precoce
Ligeira alteração voz Fumantes e rouquidão Pouca adenopatia Invasivo – visto como uma
perda da onda de membrana Crescimento infiltrativo
Bem diferenciado Menos agressivos
localmente Meta linfonodal são mais
raras Lig da comissura anterior
retarda invasão cartilagem tireoidea
Picture of glottic squamous cell carcinoma of the larynx. The tumor involves the anterior half of the left vocal cord
http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
CANCER GLÓTICO – 58% Camadas elásticas da
laringe desviam o tumor:Prega vocalMm vocalEspaço paraglótico e
cricotireóideoRigidez mucosaFixação de prega vocalImportante no estadiamento
This picture shows the alarynx with a large T1 Cancer of the right true vocal cord in 73 yr old male with a 30pack year history of smoking. The patient quit smoking 15 years ago.
http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
CANCER SUBGLÓTICO – 1-8% Não há sintomas
precocesDispnéia, disfonia
Pobremente diferenciados Crescimento infiltrativo
irrestrito por barreiras teciduais
Pode atingir traquéia Meta em 20-30%
Drenagem menos detectável○ Pretraqueal○ Paratraqueal
Picture of an extensive squamous cell carcinoma of the larynx. The tumor involves the subglottic region, the glottis and the supraglottic area. This patient underwent a tracheotomy prior to laryngoscopy.
http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
NEOPLASIAS RARAS Carcinoma verrucoso
Envolto por controvérsias○ Neo escamosa○ Ocorre em cav oral, laringe,
esôfago, nariz e genitália○ Correlação com HPV○ Massa de crescimento lento,
exofítica, verrucosa, base ampla, necrose,inflamação adjacente
○ Adenopatia○ Radiorresistência ○ Diferenciação anaplásica
Outros são mais raros
This picture shows the a larynx with a large white plaque on the right true vocal cord. These plaques are sometimes often benign, but in this case the plaque is verrucous cancer. Surgical removal is the treatment of choice.
http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
CANCER DE LARINGE - DIAGNÓSTICO Imagem não deve ser invocado para a detecção
precoce do câncer de laringeOs métodos de rotina do exame físico são muito mais
adequados. O médico da atenção primária não deve
○ recorrer à tomografia computadorizada ou ressonância magnética, quando um sintoma de câncer da laringe persiste.
Uma vez que uma lesão é descoberta sua identificação pode ser reforçada pela CT ou MRI.
CANCER DE LARINGE - DIAGNÓSTICO CT da laringe é mais efetiva no plano axial
imagens são especialmente eficaz ○ extensão do tumor e lateral ○ a relação de que a extensão da doença nodal cervical.
A projeção axial é eficaz em demonstrar o importante espaço paraglótico.
TC também demonstra○ extensão vertical do tumor, especialmente na
comissura anterior e subglótica A RM oferece as vantagens de multiplanal
especialmente valioso na avaliação do espaço pré-epiglótico e adjacente base da língua.
CANCER DE LARINGE - DIAGNÓSTICO História clínica
Sexo masculinoIdade em torno 50
anosTabagistaDisfagia/ odinofagiaDisfonia Perda crepitação
Exame clínicoPoucos sinais precocesLinfonodomegalia
Laringoscopia direta e indireta
Histopatológico PAAF Rx TC EDA RMN
ESTADIAMENTO Baseado na melhor estimativa possível da
extensão da doença antes do tratamento. A avaliação do tumor primário
inspeção e palpaçãoendoscopia direta e indiretaConfirmação histológica, e outros dados patológicos
obtidos na biópsia podem ser incluídos.Ressonância magnética ou tomografia
computadorizada deve ser feita antes da escolha da terapia
Outros estudos radiográficos podem ser incluídos. As áreas de drenagem adequado nodal no pescoço
são examinados por palpação cuidadosa.
Laryngeal Cancer Treatment (PDQ®)
American Joint Committee on Cancer (AJCC)
Last Modified: 07/20/2010
TNM Definitions
Primary tumor (T)• TX: Primary tumor cannot be assessed• T0: No evidence of primary tumor• Tis: Carcinoma in situ
SUPRAGLOTTIS•T1: Tumor limited to one subsite* of supraglottis with normal vocal cord mobility•T2: Tumor invades mucosa of more than one adjacent subsite* of supraglottis or glottis or region outside the supraglottis (e.g., mucosa of base of tongue, vallecula, or medial wall of pyriform sinus) without fixation of the larynx•T3: Tumor limited to larynx with vocal cord fixation and/or invades any of the following: postcricoid area, pre-epiglottic tissues, paraglottic space, and/or minor thyroid cartilage erosion (e.g., inner cortex)•T4a: Tumor invades through the thyroid cartilage, and/or invades tissues beyond the larynx (e.g., trachea, soft tissues of the neck including deep extrinsic muscle of the tongue, strap muscles, thyroid, or esophagus)•T4b: Tumor invades prevertebral space, encases carotid artery, or invades mediastinal structuresSubsites include the following:
Ventricular bands (false cords)ArytenoidsSuprahyoid epiglottisInfrahyoid epiglottisAryepiglottic folds (laryngeal aspect)
[Note: Supraglottis involves many individual subsites. Relapse-free survival may differ by subsite and by T and N groupings within stage.]
GLOTTIS
•T1: Tumor limited to the vocal cord(s), which may involve anterior or posterior commissure, with normal mobility
T1a: Tumor limited to one vocal cordT1b: Tumor involves both vocal cords
•T2: Tumor extends to supraglottis and/or subglottis and/or with impaired vocal cord mobility•T3: Tumor limited to the larynx with vocal cord fixation and/or invades paraglottic space, and/or minor thyroid cartilage erosion (e.g., inner cortex)•T4a: Tumor invades through the thyroid cartilage and/or invades tissues beyond the larynx (e.g., trachea, soft tissues of neck, including deep extrinsic muscle of the tongue, strap muscles, thyroid, or esophagus)•T4b: Tumor invades prevertebral space, encases carotid artery, or invades mediastinal structures
[Note: Glottic presentation may vary by volume of tumor, anatomic region involved, and the presence or absence of normal cord mobility. Relapse-free survival may differ by these and other factors in addition to T and N subgroupings within the stage.]
SUBGLOTTIS
•T1: Tumor limited to the subglottis•T2: Tumor extends to vocal cord(s) with normal or impaired mobility•T3: Tumor limited to larynx with vocal cord fixation•T4a: Tumor invades cricoid or thyroid cartilage and/or invades tissues beyond the larynx (e.g., trachea, soft tissues of neck, including deep extrinsic muscles of the tongue, strap muscles, thyroid, or esophagus)•T4b: Tumor invades prevertebral space, encases carotid artery, or invades mediastinal structures
REGIONAL LYMPH NODES (N)
•NX: Regional lymph nodes cannot be assessed•N0: No regional lymph node metastasis•N1: Metastasis in a single ipsilateral lymph node 3 cm or smaller in greatest dimension•N2: Metastasis in a single ipsilateral lymph node larger than 3 cm but 6 cm or smaller in greatest dimension, or in multiple ipsilateral lymph nodes 6 cm or smaller in greatest dimension, or in bilateral or contralateral lymph nodes 6 cm or smaller in greatest dimension
N2a: Metastasis in a single ipsilateral lymph node larger than 3 cm but 6 cm or smaller in greatest dimensionN2b: Metastasis in multiple ipsilateral lymph nodes 6 cm or smaller in greatest dimensionN2c: Metastasis in bilateral or contralateral lymph nodes 6 cm or smaller in greatest dimension
•N3: Metastasis in a lymph node larger than 6 cm in greatest dimension
DISTANT METASTASIS (M)•MX: Distant metastasis cannot be assessed•M0: No distant metastasis•M1: Distant metastasis
AJCC Stage Groupings
Stage 0•Tis, N0, M0Stage I•T1, N0, M0Stage II•T2, N0, M0Stage III•T3, N0, M0•T1, N1, M0•T2, N1, M0•T3, N1, M0
Stage IVA•T4a, N0, M0•T4a, N1, M0•T1, N2, M0•T2, N2, M0•T3, N2, M0•T4a, N2, M0Stage IVB•T4b, any N, M0•Any T, N3, M0•Stage IVCAny T, any N, M1
TRATAMENTO Cirurgias
ParciaisEstendidas
Protocolos RadioterapiaQuimioterapia
LaringectomiasParciais verticais
○ Cordectomia○ Fronto-lateral○ Frontal anterior○ Hemilaringectomia
LaringectomiasParciais horizontais
○ Supraglótica○ Supracricóide○ Quase total
Dispositivos vibratóriosREABILITAÇÃO LARINGEAL
Cancer: Principles and Practice of Oncology
Fala esofágicaRequer aprendizadoProduz pequenas sentenças e palavras
monotonais Comunicação escrita Punção traqueoesofágica (TEP)
80-90% eficiência Shunt de ar da traquéia para a garganta que
produz uma coluna de ar vibratória
REABILITAÇÃO LARINGEAL
Punção traqueoesofágica (TEP)REABILITAÇÃO LARINGEAL
Cancer: Principles and Practice of Oncology.
NEM TUDO É MALIGNO!
PATOLOGIAS BENIGNAS DA LARINGE
LARINGITES, PATOLOGIAS BENIGNAS DA LARINGE / ALTERAÇÕES DA VOZ (DISFONIAS), MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DA LARINGE
DOENÇAS MUCOSAS BENIGNAS Nódulos
○ São lesões normalmente bilaterais, que ocorrem principalmente em mulheres jovens e crianças.
○ Por trauma vocal contínuo Papilomatoses laríngeas
Afeta a membrana mucosa do trato respiratório, caracterizada por papilomas escamosos múltiplos e recorrentes, provocados por infecção pelo HPV.
Malformações linfáticas e venosas Tumores de Célula Granular Condroma PARALISIA DE CORDA VOCAL
Em crianças: pode ser Congênita ou Adquirida.
PATOLOGIAS BENIGNAS DA LARINGE
Pólipos e Edema de ReinkeSão as lesões benignas de laringe mais comuns
nos adultos. Tanto os pólipos como o edema de Reinke são
resultado de edema crônico no espaço de Reinke.O espaço de Reinke situa-se logo abaixo do
epitélio, sendo composto de tecido conectivo frouxo.
Embora o edema freqüentemente regrida com o repouso vocal e fonoterapia, a doença pode evoluir para a formação de pólipo. O pólipo tipo mucoso geralmente reflete um processo inflamatório localizado no espaço de Reinke.
PATOLOGIAS BENIGNAS DA LARINGE
PATOLOGIAS BENIGNAS DA LARINGE
Bilateral sessile laryngeal polyps
Anterior left vocal cord polyp
Chronic laryngitis and right vocal cord polyp http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
Bibliografia ALCADIPANI, F. A. M. C.; GONÇALVES, A. J. Clínica e cirurgia
de cabeça e pescoço. Ribeirão Preto: Tecmed, 2005.
DEVITA V.T. et al. Cancer: Principles and Practice of Oncology. 6th edition 2001.
Revista Brasileira de OtorrinolaringologiaPrint version ISSN 0034-7299. Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.69 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2003
Revista Brasileira de OtorrinolaringologiaPrint version ISSN 0034-7299Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.70 no.4 São Paulo July/Aug. 2004
Bibliografia Hypopharyngeal Cancer - Harry Quon, MD, MS(CRM) and colleagues. LOPEZ A.C et al. Tratado de Clínica Médica, 2th edição 2009.
Gary L. et al. Cancer Medicine. Neoplasms of the Head and Neck, Chapter 86 Head and Neck Cancer. 6th edition.
http://www.ghorayeb.com/LarynxCancer.html
http://www.entusa.com/larynx_pictures_htm/larynx_cancer.htm
http://www.cancer.gov/statistics
http://www.cancerstaging.org/news/pressrelease1009.html
http://www1.inca.gov.br/tratamento/tnm/exibe.asp?ID=7
FIM!!