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O Morumbi abriga renomados chefs de cozinha que vieram de variadas partes do mundo incrementar nossa rica gastronomia VEJA MAIS! Especial Educação: Meritocracia nas escolas Especial Inverno Em Vitrine: Alimentos funcionais funcionam? ANO 9 EDIÇÃO 60 JULHO 2009 EDIÇÃO 60 JULHO 2009 O italiano Vincenzo Vessicchio comanda a cozinha da Casa da Fazenda

Dolce Morumbi 60

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Com a mão na massa

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O Morumbi abriga renomados chefs de cozinha que vieram de variadas partes do mundo

incrementar nossa rica gastronomia

veja mais!• especial educação:

meritocracia nas escolas• especial inverno

• em vitrine: alimentos funcionais funcionam?

ano 9 • edição 60 • julho 2009

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o italiano Vincenzo Vessicchio comanda a cozinha da Casa da Fazenda

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4 MoruMbi julho 2009

Carta ao leitor

Denise Gonçalves [email protected]

PUBLISHER Denise Gonçalves • [email protected]ÇÃO E ARTE - DIRETORA

Vania Ferreira • [email protected]ÇÃO Fran Oliveira / Mtb 47.074 • [email protected]

Roseli Gonçalves • [email protected] Charles Camargo • [email protected]

ASSISTENTE DE ARTE Milena Coelho • [email protected] JAF

JORNALISTA RESPONSÁVEL Jorge Fernando Jordão / Mtb 25.370DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E COMERCIAL

DIRETORA Elisabeth Resende • [email protected]

ASSISTENTE COMERCIALAlice Cristina Gonçalves • [email protected]

ASSISTENTE ADMINISTRATIVORenata Nakazawa • [email protected]

ASSESSORIA JURÍDICAJoão de Paulo Neto • [email protected]

REPRESENTANTES COMERCIAISAna Paula Freitas e Cilmara Ferreira

COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Claudia Castellan, Floriano Serra, JAF (fotos), Lívio Giosa, Marcelo Negrão,

Paulo roberto Amaral, renata Agostine, renato Corrêa, rosa richter, roseli Gonçalves (revisão) e Thais Narkevitz

Tiragem 15 mil exemplares – IMPRESSÃO CLYDISTRIBUIÇÃO Gratuita • via courier para mailing VIP

TRÁFEGO e CIRCULAÇÃO Sergio Falsetta • [email protected]

ronaldo Ferreira

Revista DOLCE MORUMBI é uma publicação da Página 8 Editora Ltda.-ME. A editora não se responsabiliza pelas opiniões

emitidas nos artigos assinados. Ninguém pode retirar produtos nem quaisquer outros materiais em nome desta publicação sem autorização

expressa, por escrito, em papel timbrado, da diretoria da Página 8.

CARTAS PARA A REDAÇÃO

Av. Dr. Guilherme D. Villares, 2309 b 05640-004 – SPatendimento@

dolcemorumbi.com Tel.: (11) 3464-6600 Fax: (11) 3464-6612

DOLCE apoia:

reciclamorumbi.com.br escoladopovo.org

DIRETORIA Denise Gonçalves, Elisabeth resende e Vania Ferreira

A N o 9 • E D i ç ã o 6 0 • J U L H O 2 0 0 9

CAPA 06 Mistura de sabores EsPECiAis27 viver o inverno37 eduCação 48 alimentos funCionais sEçõEs 14 aChados Se aqueça neste inverno! 18 Bem-Casado 32 em foCo

sumário ColunAs16 moda Para aquecer com sofisticação • por Claudia Castellan 20 esporte Corra do sedentarismo, literalmente! • por Marcelo Negrão

22 test drive Q5, um Audi na medida certa... • por Renato Corrêa24 egotrip Peregrinando pelos caminhos do apóstolo São Paulo44 Corporativo Amizade e sociedade, em negócios, é possível? • por Lívio Giosa 46 Cidadania Virada Social: mais serviços ao cidadão • por Rosa Richter 47 pensata A Copa perto de casa • por Paulo Amaral58 final feliz Tanto faz, pode ser. Você que sabe... • por Floriano Serra

Quero que você...

f az frio nas ruas do Morumbi. O ar gelado nos faz encolher na cadeira do escritório, o vento cortante nos leva pra dentro de casa, nos empurra pra dentro de nós

mesmos. Ocasião perfeita para refletir com os próprios botões como aproveitamos os longos dias de verão passados, se nos deixamos contagiar pela energia do sol pleno para armazenarmos as forças necessárias para o inverno.O frio da estação se impõe ao nosso corpo e inquieta a nossa alma, saudosa de um calor que suplica pra ser relembrado. As noites ganham mais importância, nos ocupamos mais com as oportunidades que elas sugerem. O frio, quanto mais rigoroso, mais provoca os sentidos, e da necessidade de abrigo surgem os mais românticos jantares, com lareira, vinho e luz de velas; as melhores sessões caseiras de filmes que se assiste abraçado embaixo do edredom. Sucumbimos com mais facilidade aos prazeres do paladar, que não se contenta só com calor humano – o que importa mesmo é caloria, e quanto mais saborosa, melhor! O inverno é realmente um perigo, mas também é uma delícia...A solidariedade também é mais generosa no inverno. Com tantas campanhas de doação de agasalhos, nos sentimos encorajados a abrir o guarda-roupa e avaliar em cada peça se a sua história conosco já acabou. Haja desapego! De peças, de lembranças, de sentimentos... Missão nobre fazer do desapego a energia que vai aquecer alguém. E com o guarda-roupa e a consciência mais leves fica mais gostoso curtir o inverno, enquanto se espera a primavera chegar com todas as suas cores para nos trazer de volta ao dia.Aproveite bem o seu inverno. Crie energia própria. Desfrute as noites. Doe os agasalhos que puder.E não esqueça de gastar as calorias! Um caloroso abraço.

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carta ao leitor

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6 MoruMbi juLho 2009

capapor Fran Oliveira • fotos Jaf

Dolce procurou renomados chefs internacionais do Morumbi, como o italiano Vincenzo Vessicchio, os franceses Laurent Hervé e Laurent Grolleau, o ítalo-holandês Erik Fois e o libanês Stephan Kawijian para registrar o que há por trás do glamour da profissão

Vincenzo Vessicchio veste calça solta e con-fortável, uma camisa branca e avental enquanto inspeciona os 20 funcionários que trabalham na cozinha do restaurante da Casa da Fazenda do Morumbi. Ele chega de ônibus, cedo, por volta das nove da manhã, depois de deixar o filho de dois anos no berçário.

Vessicchio nunca ficou muito tempo num mesmo lugar, desde que decidiu pela sua profis-são, aos 14 anos, ao entrar para a Escola de Hote-laria de Salerno. Estudava no inverno e trabalhava no verão em algumas cidades italianas. Ele come-çou de baixo, primeiro lavando as panelas, louças e pratos, descascando batatas e limpando peixes. Em Salerno, quando criança, aos domingos e feriados, a família se reunia para apreciar o ragu, um molho espesso, encorpado, feito com tomate, vinho e pe-daços de carne, preparado pela mãe costureira. O pequeno Vincenzo observava enquanto era sedu-zido pelo cheiro das iguarias e deliciava-se.

Assim que concluiu os estudos, Vincenzo foi para a Toscana, passou dois verões na costa sul francesa, seguiu para a Alemanha, Principado de Mônaco, Londres e depois voltou para a Itália onde trabalhou em regiões como Piemonte e Lombardia aprendendo a peculiaridade culinária de cada uma delas. Nunca ficou parado, trabalha-va para ser independente e aproveitar as festas.

M stura de Sabores

Hoje, aos 39 anos, diminuiu o ritmo. Em 2002, o jovem italiano veio ao Brasil passar as férias, en-cantou-se pelo povo brasileiro. Mais tarde, conhe-ceu a engenheira brasileira Adriana, com quem é casado há dois anos e tem um filho. Assim que Vincenzo Júnior completou 1 ano e quatro me-ses, os três viajaram para a Itália onde percorre-ram, de carro, 3.500 km apreciando a paisagem.

Assim que chegou ‘de mala e cuia’ a São Paulo, em 2007 – depois de se desligar de um restaurante, no centro de Milão, onde traba-lhava como chef –, Vincenzo enviou currículos para vários restaurantes até ser contratado por Roberto Oropallo, da Casa da Fazenda, de onde sai por volta das três horas da tarde para voltar às sete da noite. Neste intervalo, brinca com o filho e, quando o menino dorme, entrega-se à sua paixão pelo jogo de futebol no Playstation. Vincenzo se impôs como chef devido ao seu temperamento combativo. Ele corre atrás dos objetivos e ama a profissão, trabalha domin-gos, feriados e Réveillon, em média, 15 horas. Amante da boa gastronomia, aprecia feijoada, mas torce um pouco o nariz para as comidas e ingredientes de gosto muito forte, como acarajé e azeite-de-dendê. Na última vez em que foi a Salvador a degustação de moqueca rendeu-lhe uma indisposição, o que não o impediu de con-

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Vincenzo Vessicchio chegou ao Brasil com a cara e a coragem

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tinuar experimentando pratos variados, assim como faz o francês Laurent Hervé.

Uma das primeiras coisas que Hervé fez ao chegar ao Brasil foi visitar o Masp. Aproveitando a feira na Avenida Paulista, comprou um quadro de uma figura abstrata, que levou para decorar o apartamento em Santo Amaro.

Hervé tem o hábito de acordar cedo para preparar e saborear sua comida favorita, misto quente com café. No trajeto para o trabalho, pas-sa no supermercado para conferir novos produ-tos que chegaram e sentir os cheiros dos legu-mes e frutas.

Chegando ao restaurante Eau, no Hyatt, o jovem chef de 35 anos comanda uma equipe for-mada por brasileiros, um argentino e um chinês. Quase dois anos depois de sua chegada, pratica-mente domina a língua portuguesa.

Hervé é natural de La Rochelle. Na infância, aos finais de semana, saía para pescar, pegar os-tras e colher frutas, como amoras e framboesas, próximo ao oceano Atlântico. Aos 12 anos, o jo-vem de família simples interessou-se por cozinha e, aos 15, começou a trabalhar em restaurantes de alguns amigos. Passou por lugares badalados, foi chef executivo do Maxim’s de Paris e atuou nas principais unidades do Hyatt como os Park Hyatt de Nova York e Paris-Vendôme. Em 2002, abriu o restaurante Pur’Grill ao lado do chef Jean-François Rouquette, em Paris, mas a sua sede de conheci-

mento de novos produtos e cultura o trouxe para o Hyatt Brasil em 2007.

Laurent Hervé já tem muitos amigos brasi-leiros e também franceses que moram na cidade. No pouco tempo livre gosta de viajar. Já conhece Ubatuba, Maresias, Guarujá e Rio de Janeiro, mas seu sonho é conhecer a Amazônia e Belém.

No ano passado, o chef foi à França rever a família – o irmão engenheiro Sebastian, a mãe Naae ge e o pai Jean. Em sua casa em La Rochelle, tem uma coleção de mais de 500 LPs, pois adora música e até ensaia uma performance como DJ em alguns eventos com amigos. Mas aqui os LPs servem apenas para decoração do apartamento.

Tímido, o chef não planeja o futuro. Se, por um lado, parece inconstante, por outro aprecia o imprevisível. Ele só conheceu o caju depois que chegou ao Brasil e fica inquieto com a sensação de que existem muitas coisas no mundo a serem vistas e de a vida ser muito curta para ver tudo.

Quem deu muita força a Laurent Hervé as-sim que ele chegou ao Hyatt foi o também fran-cês Laurent Grolleau, que, quando criança, fazia biscoitos enquanto esperava os pais voltarem do trabalho. O pai sempre dizia “você é muito de-talhista”, o que pode ser observado no aspecto artístico dos doces que prepara desde que resol-veu, ainda adolescente, trabalhar na cozinha e se especializar em pâtisserie.

Laurent Grolleau aprendeu técnicas moder-

Laurent Hervé encanta-se pelas novidades dos lugares por onde passa

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nas com Nicolas Boussin, eleito melhor chef con-feiteiro em 2002, trabalhou com Pierre Hermé, se dedicou por sete anos à pâtisserie da elegante loja Fauchon e passou também por Nice e por Tóquio.

Ao retornar do Japão, Grolleau resolveu abrir um negócio. A esposa franco-italiana, Lucia, que já morara no Brasil o convenceu a arriscar a vida em terras tupiniquins. Em março de 2002 abriu a pâtisserie L’Opera em Curitiba, um sucesso.

Grolleau é detalhista e firme na cozinha. Ele gosta das coisas certas e de inventar novos sa-bores e misturas. Após o sucesso em Curitiba, foi convidado para trabalhar no Hyatt onde está há três anos e meio comandando uma equipe de 16 pessoas na preparação de sobremesas, pães, sor-vetes e viennoiseries dos cafés-da-manhã.

Quem também passa o dia na cozinha de um hotel é o ítalo-holandês Jon Erik Fois, do restauran-te Canvas do Hilton Morumbi. Erik chegou há qua-tro meses e ainda se atrapalha com a língua.

Como a família de Erik Fois era dona de res-taurante, o jovem optou pelo caminho gastronô-mico. O primeiro lugar em que trabalhou, como estagiário, foi num restaurante de um campo de golfe na Holanda. Como ninguém se torna chef de uma hora para outra, ele começou preparan-do banquetes – refeição para muitas pessoas. A partir desta prática, foi crescendo até chegar aos melhores restaurantes.

Fois casou com a neozelandesa Rachael, que conheceu em Londres quando era subchef e ela supervisora do salão. No meio gastronômico, cor-re a lenda que quem é da cozinha não se dá bem com quem é do salão. Eles levavam isso a sério e discutiam sempre. Porém, um dia se encontraram fora do hotel e se apaixonaram. Hoje têm um filho de dois anos, o Marnix.

Fois trabalhava no Hilton, na Austrália, quan-do surgiram duas outras opções de trabalho: Londres ou o Brasil. Escolheu o Brasil pelo desafio, importante para sua carreira. Ele está com uma lista de lugares para visitar em São Paulo, mas ain-da organiza a recente mudança. Como mora na Avenida Santo Amaro, vai de casa para o hotel a pé, geralmente correndo, pois gosta de praticar esportes como andar de bike e correr maratonas e meia-maratonas. Por enquanto, sua maior ma-ratona é correr de um lado para outro do Hilton.

O chef está ensinando Rachael a cozinhar, ela tem se mostrado uma boa aprendiz. Mas seu pra-to preferido não requer grandes elaborações, pois é uma salada simples com legumes frescos em que também pode acrescentar algumas ostras.

Há mais tempo em São Paulo, 22 anos, o libanês Stephan Kawijian tem negócio próprio, o Sainte Marie Gastronomia, aqui no Morumbi.

Laurent Grolleau

destaca-se com um dos

melhores chefs de pâtisserie

do brasil

Erik Fois veio ao brasil como uma forma de desafio, importante para sua carreira

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ideall

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Stephan nasceu em Beirute, gostava de ver os cor-deiros na fazenda, colher azeitonas verdes e roubar os charutos de folha de uva na cozinha de sua avó.

A mãe Margo cuidava dos filhos e o pai, empresário, cozinhava nas horas vagas. Quando Stephan tinha quatro anos, a família mudou-se para a Líbia onde ele foi jogador de futebol profissional. Mais tarde, mudou-se, com o irmão, para a Itália e de lá para o Brasil, onde pretendia investir na carreira de jogador. Flamenguista, o libanês conheceu Zico na Itália, mas em vez de ir para o Rio aterrisou em São Paulo.

Aqui, Stephan sempre preparava refeições típicas de sua região para os irmãos e em almoços e jantares de amigos. Numa dessas ocasiões foi convidado para expor os pratos no Empório Santa Maria. Ele começou fazendo produtos por en-comenda, a coalhada seca era feita numa panela de dois litros, hoje faz barris que revende junto com pratos libaneses, líbios, marroquinos e gregos para os melhores empórios e hortifrutis da cidade. Ah, ao longo dessa trajetória, Stephan acabou redi-recionando uma de suas paixões. Agora, em vez do Flamengo, o libanês vibra nos jogos do Timão! g

Dáda Bedin é da época em que ainda era chamada de cozinheira. De uns anos para cá é que virou moda ser chef de cozinha. Natural de Caxias do Sul, Dáda trabalhou 20 anos no empório dos pais, que vendiam

alimentos, bebidas importadas e tinham um pequeno restaurante em que o pai cozinha-

va e a mãe cuidava da loja e da administração. Um dia, Dáda decidiu ir embora de sua cidade e foi convidada para assumir o Skapino, no Jardim Guedala. Apesar de o restaurante ter cardápio va-riado, Dáda sempre incrementa sua gastronomia com as lembranças da infância passada com sua

avó Madia, grande cozinheira, e das téc-nicas aprendidas com seu pai, estudioso da

gastronomia. Quando cozinha, a gaúcha pensa em coisas boas e certamente passa para a comida o que está sentindo.

Já o fluminense Maurício Ganzarolli começou sua carreira nas cozinhas da Itália lavando pratos e pane-las até se tornar chef assistente em restaurantes como Aimo e Nádia, em Milão. Assim que retornou ao Brasil, passou pelo La Tambouille e Leopolldo até criar em 2006, junto com o sócio Sérgio Melaragno, o restau-rante Bananeira, próximo ao Portal, já indicado pela Veja como um dos melhores restaurantes de comida brasileira de São Paulo. Apesar de doce e tranquilo,

Maurício fica “bravo” na cozinha, uma ca-racterística comum a todos os chefs.

Stephan Kawijian começou fazendo produtos por encomenda. Hoje tem uma produção quase industrial

EXpERIMENTE: Dáda Bedin Skapino R. Guihei Vatanabe, 289, Jd. Guedala – Tel.: 3722-5277 Jon Erik Fois Canvas – Hilton Morumbi Av. Nações Unidas, 12901 – Tel.: 2845-0055 Laurent Hervé (restaurante Eau) e Laurent Grolleau Hyatt Av. Nações Unidas, 13301 – Tel.: 2838-3207 Maurício Ganzarolli Bananeira R. Mal. Hastinfilo de Moura, 417 – Tel.: 3502-4635 Sainte Marie Gastronomia Stephan Kawijian Tel.: 3501-7552 Vincenzo Vessicchio Casa da Fazenda do Morumbi Av. Morumbi, 5594 – Tel.: 3742-2810

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14 MoruMbi14 julho 2009

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15MoruMbijulho 2009

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16 MoruMbi julho 2009

Para aquecer com sofisticação

Aqui em São Paulo, onde o inverno não pega tão pesado, podemos facilmente trocar a lã pelo couro ou apenas usar um casaco mais pesado por cima

de peças leves como jeans, calças de alfaiataria com ca-misas e tricôs sobrepostos. Ou trocar os casacos por pe-ças que sutilmente vêm reaparecendo há uns três anos, como as capas, com capuz ou não (mais longas), as pe-lerines (com um corte para os braços) e as visitas (com aberturas nas mangas deixando uma nesga de braço aparente). Algumas usadas pelos romanos na Antiguida-de, outras de origem nos séculos XVIII e XIX hoje desfilam

não só pelas passarelas, mas pelas ruas em todo inverno. E voilá! Proteção perfeita!

Mas um simples pedaço de tecido também pode sal-var sua vida!

Primeiro as definições: foulard é quadrado (90x90), normalmente de seda, echarpe é um longo retângulo com franja na beirada e normalmente em seda ou algodão, cachecol é retângulo, com ou sem franja, de tricô. Xales (com franja) e mantas são quadrados, só que maiores que o foulard, para se enrolar e envolver os om-bros, além das golas postiças trabalhadas.

Esqueça cachecóis volumosos e de lã pesada, uma echarpe de seda, um cashmere fininho, uma gola de tricô – dá voltas no pescoço e aquece na medida –, realçam o rosto e podem fazer uma grande diferença na produção

Uma echarpe de seda, um cashmere fininho, uma

gola de tricô – dá voltas no pescoço e aquece na

medida–, realçam o rosto e podem fazer uma grande

diferença na produção final

Modapor Claudia Castellanpor Claudia Castellan

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17MoruMbijulho 2009

Para aquecer com sofisticaçãofinal. Laçarotes de seda fazem o tipo easy chic, práticos, deixam toda mulher femi-nina em qualquer hora do dia. Para as lady likes de plantão, é perfeito para arre-matar uma blusa decotada, enfeitar um vestido ou uma simples camiseta, com a vantagem de substituir uma gargantilha com proteção extra. Echarpes podem vi-rar laços, gravatas, pode-se dar voltas no pescoço para um efeito mais cool, fazer amarrações inglesas e indianas, como as dos marajás, portanto, são mais práticas que os lenços. À noite ou numa ocasião onde impera mais formalidade, pashmi-nas, lenços ou echarpes de seda acom-panharão melhor a roupa e o make.

Se você faz o estilo bohemiam chic o cachecol fair isle é perfeito, ou se seu estilo ou visual é mais informal, opte por cachecóis de tricôs de pontos e fios mais grossos e abertos e combine com peças neste pretexto.

Mas atENção: Se o seu pescocinho é curto e grosso nada de amarrações nele, principalmente se você for mais baixi-nha. Sua aparência ficará atarracada e isso com certeza você não quer! Use pe-ças lisas e mais escuras e longe do pes-coço. Ao contrário, se ele for fino e longo e você também mais magra, enrole-se à vontade.

Mas nem só de amarrações vive o inverno. Não se esqueça das botas. As botas de montaria ou as de cano médio e bico arredondado, por exemplo, são perfeitas para usar com jeans skinny. Cui-dado com botas para fora da calça: cor-tam o corpo, principalmente se houver contraste de cor da calça com a blusa. Ou seja, calça escura (ou jeans), bota marrom e parte de cima clara, pronto,

Claudia Castellan é consultora de imagem, consultora de private label, especialista em marketing de moda, professora universitária e do Senac, palestrante e autora de cursos na área de moda. Site claudiacastellan.com.br E-mail [email protected]

seu corpo foi cortado em três partes e você ganhou alguns quilinhos extras visualmente.

Se o seu quadril é mais largo ou sua estrutura corporal é grande ou você está acima do peso, precisa equilibrar a silhueta usando botas de cano médio ou baixo e saltos médios ou grossos, que criam equilíbrio.

Vale lembrar que todo salto fino faz a parte de cima, ou seja, a pessoa, parecer maior.

Não importa seu estilo, enrole-se com uma peça handmade ou sofisti-cada, incremente looks globalizados, invente, o importante é aquecer, apro-veitando o efeito menos por mais em pequenos tecidos com efeito extra-grande.

Compras feitas, todos aquecidos, convido-os a visitarem meu novo site.Importante é aquecer não só o corpo, mas a alma e os dois de quem precisa! Então, entrou peça nova, doe a antiga!!!

Abraços ! g

MODA

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julho 2009

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18 MoruMbi

No inverno, nada como uma sopa bem quentinha para esquentar. A sopa sa-tisfaz sem pesar no estômago. Pode

ser considerada uma das refeições mais completas da história da humanidade, pois seus ingredientes concentram todos os nu-trientes necessários para suprir as necessi-dades do organismo.

A sugestão de Dolce para este inverno é o Creme de Cebola com queijo Gruyère e Aceto Balsâmico do America. A receita da tradicional sopa de cebola francesa foi revista e ganhou uma versão contemporânea. O queijo e o ace-

to balsâmico entram no preparo e na decoração do prato, e proporcionam um sabor diferente e particular. O aceto balsâmico acentua a do-çura da cebola e o resultado é surpreendente.

Para finalizar a refeição, um Brownie Bran-co, variação do tradicional Brownie America, só que feito com chocolate branco e pista-che, servido com sorvete de creme e uma deliciosa calda de frutas vermelhas. A acidez da calda de frutas vermelhas quebra o doce do chocolate branco. É uma sobremesa que propõe maior consistência à leveza do creme de cebola. g

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20 MoruMbi julho 2009

esporte

Cansado (a) da rotina diária, que se res-tringe do caminho para o trabalho a volta para casa? Então, vá correr!

Na rotina em que hoje vivemos, seja no trabalho, na faculdade, nos afazeres domésticos, fica cada vez menor o tempo para a prática de algum exercício físico e, consequentemente, nosso desempenho em todas essas atividades.

Segundo pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, cerca de 30% da população brasi-leira não praticam nenhuma atividade física. Para driblar o sedentarismo, uma boa pedi-da para manter o corpo saudável é praticar a corrida. Mas não se precipite. Antes de correr, como em qualquer outro esporte, é necessário uma série de cuidados para não prejudicar a saúde. Primeiramente, consul-te um médico e faça um check-up. Com os exames, é possível saber se há alguma limi-tação no seu corpo que o impossibilite de fazer este esporte. Liberado pelo médico, o próximo passo é achar um tênis próprio para corrida. Na hora da compra, deve-se dar preferência aos modelos que respei-tem a sua pisada, caso contrário podem ocorrer lesões, principalmente na coluna e nos pés. Tomadas todas as precauções, é hora de começar. Defina os dias e os ho-rários disponíveis em sua agenda, estipule metas e tente cumpri-las. Tenha bom sen-so, não queira correr uma maratona logo no primeiro dia de treino. Se estiver muito tempo sem atividade física, comece com uma caminhada de pelo menos 30 minu-tos por dia, três vezes por semana. Repita a série por três semanas. Passado este perío-do, quando estiver mais seguro, tente alter-nar a caminhada com as corridas, fazendo

cinco minutos de caminhada e um minu-to e meio de corrida leve. Esta sequência ajuda a preparar o corpo para quando as atividades ficarem mais contundentes, melhorando a respiração e o ritmo dos ba-timentos cardíacos. Este processo também é válido para quem está voltando de con-tusão e precisa de um período de readap-tação. Neste início de trabalho, não fique preocupado com o tempo em que vai per-correr o caminho estipulado, preocupe-se em terminá-lo, porque, para atingir uma velocidade de corrida maior, é necessário um condicionamento físico mais apurado, exigindo mais dos músculos, ligamentos e sistema cardiovascular.

Assim como em todos os esportes, a alimentação antes e depois do treino é essencial para um melhor resultado. Antes de começar a atividade, escolha alimentos leves. Dê preferência aos car-boidratos, eles são a principal fonte de energia para os corredores. Depois do treino, a fim de fortalecer a musculatura, continue com carboidratos e acrescen-te proteínas como queijo, peito de peru, ovo e carne. É importante incluir na sua dieta alimentos que contenham potás-sio, como banana, tomate, suco de la-ranja e água. Estes alimentos diminuem as chances de o atleta sentir câimbras. Outra forma de diminuir esta e outras contusões é o aquecimento das partes do corpo que serão exigidas nos movi-mentos de corrida (o posterior – múscu-lo adutor – , a panturrilha, o quadríceps e o bíceps), que deve ser feito antes e depois dos exercícios.

Bom treino! g

Corra do sedentarismo,literalmente!

Marcelo Negrão é jogador de vôlei de praia, campeão olímpico,Embaixador dos Esportes pelo Banco do Brasil e morador do Morumbi. E-mail: [email protected]

por Marcelo Negrão

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22 MoruMbi JULHO 2009

TEST DRIVE

OQ5 é eficiente sem diminuir o prazer de dirigir, é esportivo, mas prudente” – a fra-se é do fabricante, mas eu completaria:

nem tão grande, nem tão pesado, nem tão es-portivo, nem...

O Q5 tem personalidade própria com vocação para agradar à nova geração de fãs dos utilitários esportivos de um segmento muito competitivo.

A indústria automobilística atual aproxima os modelos no que diz respeito a tecnologia e eletrô-nica embarcadas, então é preciso buscar as dife-renças nos detalhes, no acabamento, no conforto, na elegância, na performance.

O Q5 é tão confortável quanto os outros modelos da marca alemã. Chama atenção pelo design de um coupé com linha de cintura alta, porém com desem-penho de um esportivo e recursos de um utilitário. Como assim? É um utilitário esportivo, mas com aspecto mais urbano – o Q5 é um crossover que lembra um A3 com ar de carro para

aventura, mas as linhas suaves da carroceria garan-tem o melhor coeficiente de arrasto aerodinâmico da categoria. No Brasil ele chegou em duas versões de motorização: 2.0 Turbo FSI quatro cilindros e 3.2 FSI V6. Ambas equipadas com o sistema Audi Val-

TEST DRIVEpor Renato Corrêa

velift, que contribui para aumentar a eficiência da máquina e diminuir o consumo de combustível.

Item de série no Q5, o programa de estabilida-de ESP, de última geração, adapta o veículo ao cen-tro de gravidade de acordo com o peso da carga. A direção Servotronic é sensível à velocidade, sendo mais resistente em manobras, permitindo controle preciso na ação.

Os freios ABS e ESP podem ser ajustados para condução fora de estrada. O sistema Hill Descent mantém a velocidade programada pelo motorista (até 30km/h) em descidas íngremes e escorrega-dias. A tração Quattro® integral distribui a força entre as rodas conforme a necessidade e melho-ra a dirigibilidade em curvas ou em pistas mo-lhadas, a suspensão five-link é uma exclusivida-de da Audi e o pacote de tecnologia encontrado supera as expectativas.

O Audi Drive Select (item opcional) tem três ajustes: auto, comfort e dynamic. Conforme a op-ção escolhida, a regulagem dos amortecedores, a firmeza da direção, a resposta do acelerador e o ponto de mudança do câmbio são altera-dos automaticamente. No modo auto o Q5 fica equilibrado, unindo conforto e agilidade. No comfort a viagem é tranquila e o ajuste dynamic permite condução esportiva e concentrada. O câmbio S-Tronic traz inovador sistema de dupla embreagem (dual clutch), o que possibilita maior rapidez na troca de marchas sem perda de po-tência, mas com muita suavidade.

Q5, um Audi na medida certa...

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Outro item opcional, mas inovador, é o pilo-to automático adaptativo que controla distância e velocidade em relação ao veículo da frente. O Audi Q5 também pode ser equipado com o side assist, um dispositivo que auxilia o motorista a mudar de faixa para uma ultrapassagem, por exemplo.

É um carro bonito, com teto solar open sky, e o conjunto de faróis dianteiros, lanternas traseiras e pisca-alerta tem iluminação com LEDs, que valori-zam o design e aumentam a segurança ativa.

Nos bancos traseiros, muito conforto, refor-çando a vocação de carro familiar: como opcional pode-se ter o recurso Comfort Plus, um comando que ajusta o banco para trás ou para frente em até dez centímetros para aumentar quase três vezes o volume do porta-malas. O encosto também pode ser inclinado individualmente. Os materiais esco-lhidos para o interior – alumínio e couro – confe-rem ao Q5 uma aparência refinada. Os airbags têm ação inteligente de última geração, segundo infor-ma a montadora.

E se o desejo do motorista estiver focado ape-nas no quesito esportividade, a Audi informa que a versão com o motor V6, 3.2 litros e 269 cv de po-tência acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos e atinge velocidade máxima de 234 km/h.

O preço? R$ 206 mil para o modelo de en-trada. Mas quem está interessado no preço dessa joia? g

Q5, um Audi na medida certa...

Renato Corrêa é jornalista, diretor do Jornal Off Road, piloto das categorias Turismo, Kart, Rally Cross Country,

Enduro e Rally com Motos. É morador do Morumbi. E-mail: [email protected]

PublicidAde

O poderoso V6 da versão topo

de linha

...e personalidade própria com vocação para agradar à nova geração

de fãs dos utilitários esportivos

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egotrip

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Peregrinando pelos caminhos do Apóstolo São Paulo

A peregrinação que produz frutos é aque-la em que viajamos com humildade e amor. Frustrações, atrasos, calor exces-

sivo, noites frias, insetos, sede e fome são tão necessários quanto boa companhia, riso, comi-da saudável e oração. Uma das graças que se espera de uma peregrinação é saber distinguir o bem e o mal em nós mesmos e no mundo ao nosso redor. Isto significa que um dos mais importantes apelos em uma genuína peregrina-ção é o chamado ao arrependimento. Em busca desse imenso chamado, decidimos participar da Peregrinação da Paróquia de Santa Suzana, com direção espiritual do pároco Pe. Manoel C. Via-na Neto, realizada de 20 de abril a 7 de maio de 2009, com um grupo de 24 pessoas. Para essa viagem preparamos uma bagagem especial. Além de nossas “nécessaires”, roupas, calçados etc., levamos também algumas horas de refle-xões carinhosamente feitas sobre a vida e obra do Apóstolo São Paulo. Com tudo isso pronto, partimos dia 20 de abril com destino à Turquia, onde encontramos uma guia local que nos acompanhou durante todo o percurso nesse país. Lá visitamos Istambul, Ancara, Capadócia, Konya, Pamukkale, Éfeso e Kusadasi, cidades es-tas por onde São Paulo passou. Em Istambul visi-tamos a Basílica de Santa Sofia, a Mesquita Azul, o Palácio de Topkapi, o Hipódromo Romano e as Cisternas. De barco, atravessamos o Estreito de Bósforo (que corta Istambul), vendo de um lado a costa europeia e do outro a asiática, pois

egotrip

O que é Peregrinar? Peregrinar não é apenas viajar, é também busca. A verdadeira peregrinação é, de fato, tentar encontrar um caminho para casa. Peregrinação é associada à religião porque, definitivamente, nossa casa é com Deus, nosso criador. A peregrinação expressa o chamado que experimentamos interiormente, um chamado que poderíamos colocar em uma palavra, expressa como um convite: Vinde!

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Peregrinando pelos caminhos do Apóstolo São Paulo

é a única cidade do mundo localizada entre dois continentes. Em Ancara (capital da Turquia) visi-tamos o museu das civilizações e pernoitamos na cidade. Pela manhã partimos para Capadócia (região da Anatólia, que significa “Mãe Terra”) passando pelo Lago Salgado.

Em Capadócia, visitamos o Vale dos Göreme (museu ao ar livre com suas igrejas) e as cidades subterrâneas onde os primeiros cristãos perse-guidos pelos romanos se refugiaram.

Fizemos um fantástico passeio de balão, no qual observamos a impressionante paisa-gem formada ao longo do tempo pela erosão e ação da água e do vento; e vulcões em erupção de outras eras geológicas. Sentimos com essa experiência a nossa pequenez diante da imen-sidão e da beleza da criação de alguém muito maior, que é o Deus de todos.

Em Konya (maior cidade da Turquia) visita-mos o Museu Mevlana (antigo convento místico muçulmano dos Derviches dançantes).

Depois de um dia de viagem chegamos a Pa-mukkale, nome que significa Castelo de Algodão, devido à formação calcárea com piscinas termais e cascatas petrificadas. Para relaxar tomamos um banho nessa água a 37ºC (conhecida por suas propriedades medicinais desde a Antiguidade) apesar do frio que fazia fora. Pela manhã, visita-mos as Ruínas de Hierápolis e partimos com des-tino a Éfeso. Chegando em Éfeso, um dos maiores sítios arqueológicos do mundo, visitamos a Casa de Nossa Senhora, uma humilde construção de

Acima, da esquerda para a direita, Mesquita Azul, uma das obras-primas em istambul do arquiteto Sinán, ilha vulcânica de Santorini e padre Manoel com os peregrinos. Abaixo, a Casa de Nossa Senhora, em Éfeso.

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pedras onde, supostamente, segundo a tradição, a Virgem Maria, após a crucificação de Jesus Cristo, te-ria sido levada por João Evangelista, e lá vivido seus últimos dias. Consideramos o ponto mais alto de nos-sa peregrinação, pois lá foi o único lugar da Turquia em que participamos de uma celebração em templo sagrado, já que nossas missas eram diárias e muitas vezes tivemos que celebrar numa sala de hotel. Em seguida conhecemos as Ruínas da cidade de Éfeso, da época dos romanos, onde São Paulo pregou para 25 mil pessoas. Vimos também a Basílica de São João. Pernoitamos em Kusadasi (Ilha dos Pássaros), e no dia seguinte, embarcamos em um cruzeiro para as Ilhas Gregas. Durante o cruzeiro visitamos: Patmos, ilha onde São João, em exílio, escreveu o Apocalip-se. Rhodes, cidade medieval considerada patrimônio histórico da humanidade. Creta, segundo o mito, ci-

dade em que viveu o Minotauro. Nos tempos an-tigos foi rota dos venezianos a caminho da Índia. Santorini, ilha vulcânica de paisagens exuberan-tes, onde pudemos observar um dos mais lindos pores-do-sol do mundo. Visitamos a igreja de São João Batista.

Por fim, chegamos em Atenas, capital da Grécia. Visitamos a Acrópole, onde também São Paulo pregou, sobre a Decápole, falando sobre o Deus desconhecido. Também conhecemos o famoso canal de Corinto, nesta cidade citada no Novo Testamento, pelo apóstolo Paulo em suas viagens missionárias. Lá estabeleceu uma igreja e mais tarde escreveu duas epístolas aos cristãos (At. 18:1-18). Saímos da Grécia, fomos para Itália. Conhecemos San Giovanni Rotondo, na província de Fogia, visitamos a igreja de Padre Pio, onde seu corpo está exposto. Visitamos o Monte de Santo Angelo, linda gruta onde o Arcanjo São Miguel apareceu. Seguimos para Roma, onde concluí-mos nossa peregrinação, conhecendo as Basílicas São Paulo, fora dos muros, Santa Maria Majore, São João de Latrão, a Tre Fontane, onde São Paulo foi decapitado. Neste local, onde sua cabeça ro-lou, brotaram três fontes, por isso esse nome.

Enfim, vivemos uma experiência maravilhosa durante este longo percurso, em que São Paulo nos tocou através da sua história, de sua conver-são e evangelização, de seus longos caminhos, da sua força, humanidade e humildade. Por onde passamos, vimos a beleza, o encanto e a grandio-sidade de cada lugar, independente da crença religiosa, pois tudo isto faz parte da história da hu-manidade. Sentimos como foi gostoso vivenciar o que o apóstolo São Paulo pregou e assim sair-mos fortalecidas para ensinar um pouco de tudo o que experimentamos. Toda esta viagem foi em-preendida para nos manter atentas a este intenso chamado que deve ser vivido aqui e agora.

Devemos também deixar nossas marcas de amor por onde passarmos. “Precisamos de mais ‘Paulos’ na nossa igreja”. g

Corinto; passeio de balão na Capadócia e o Pamukkale, conjun-to de piscinas termais de origem calcária

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Matéria escrita por Cilmara S. Ferreira da Silva, Maria Carrau, Maria de Fátima Prósperi Calil, Susana Borges e Valéria Perocco Ribeiro

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Em julho as noites são mais frias, dá vontade de ficar em um lugar aconchegante em que se ouça o crepitar das chamas da lareira ou tenha um bom aquecedor. Na mesa, um delicioso prato fumegante, acompanhado de um bom vinho encorpado, é perfeito. Como no inverno o organismo costuma queimar mais calorias para manter o corpo aquecido, as comidas tendem a ser mais gordurosas, pois elas fornecem os nutrientes necessários para enfrentar os dias gelados. Uma feijoada, hummm! Um creme de cebola ou uma fondue de chocolate, de queijo ou carne, huummmmmm!!! No Morumbi, não faltam lugares gostosos para conhecer ou para fazer “aquelas” compras e se divertir em casa vendo um bom filme no DVD. Divirta-se e aqueça-se com nosso roteiro!

Especial Inverno

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especial inverno

obaRua Dr. Fonseca Brasil, 289

Tel.: 3749-1066De seg a sex das 16 h à 1 horaSáb, dom e fer das 12 à 1 hora

www.benditobar.com.br

O Bendito Bar saúda a estação mais fria do ano com seus já conheci-dos quitutes e incrementa mais ainda seu cardápio com uma deliciosa variedade de caldos e cremes: Caldos de feijão, verde e peixe com ca-marão; Cremes de palmito, cebola, ervilha, aspargos e legumes; Canja; Fondues apetitosas de carne, queijo e chocolate, e tábuas de queijos de dar água na boca e uma selecionada carta de vinhos. Além, é claro, das supertradicionais feijoada dos sábados e da bacalhoada e da paella dos domingos, que também ajudam a esquentar o clima.Tudo isso servido num espaço aconchegante, com aquecimento, que conta também com um salão para eventos informais, com mesa de sinu-ca. Com todas essas opções, o único espaço para o frio é do lado de fora.

Seu inverno mais quentinho egostoso... Só no Bendito

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especial invernoCHÁ DA TARDECasa da Fazenda do Morumbi Av. Morumbi, 5594 – Tel.: 3742-2810casadafazenda.com.br

Primeira fazenda de chá preto de que se teve notícia no Brasil, a sede da fa-zenda hoje pertencente à Academia Brasileira de Arte, Cultura e História abriga em seus salões um amplo res-taurante e serve em seus jardins, de ter-ça a sexta-feira, um delicioso buffet de chá da tarde, com grande variedade de chás, bolos, pães, chocolates e sucos. É necessário fazer reserva e somente para grupos acima de 40 pessoas.

Fundação Maria Luísa e Oscar AmericanoAv. Morumbi, 4077 – Tel.: 3742-0077 fundacaooscaramericano.org.br

A fundação dispõe de um amplo e aconchegante salão onde é servido um chá da tarde completo, das 11 às 17h30 diariamente, à moda inglesa, com diversos tipos de pães e vários acompanhamentos, bolos, salgadi-nhos, sucos e, claro, chá ou chocolate. E se pode apreciar a vista dos jardins.

supERMERCADOs Mambo - Av. Giovanni Gronchi, 2799 Tel.: 3507-3782 - mambo.com.brDiversas opções para curtir o inverno, desde vinhos nacionais e importados até comidinhas e petiscos prontos para consumo.

Oba - Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2100 Tel.: 3745-4400 – grupooba.com.br A unidade do Morumbi possui em seu mezanino uma adega climatizada com cerca de 600 rótulos nacionais e estrangeiros, ilhas de frios, rotisserie. Tudo o que você precisa para tornar o clima frio mais aconchegante.

REsTAuRAnTEsEra uma vez um Chalezinho...Rua Itapimirum, 11 – Tel.: 3501-9322chalezinho.com

No Morumbi desde 2001, a casa, que já tem 30 anos de idade, possui ambiente acolhedor e o carro-chefe da estação são as deliciosas fondues, servidas num aconchegante salão com lareira, além de abrigar também o Club Chalezinho, espaço mais despojado onde também se pode apreciar as delícias do inverno.

Inverno no MorumbiADEGAS & EMPÓRIOS

Adega bolinha............................................ 3721-9988Casa dos Arcos ............................................ 3749-1596Empório Viseu ............................................ 3773-7767Liquor Store ............................................... 3507-6222

Oba Empório ................................3745-4400Veja anúncio na página 29

Portal dos Vinhos ....................................... 3498-5799

BARES & CHOPERIAS

barbolla ..................................................... 3722-0792Bendito Bar .................................3749-1066Veja anúncio na página 28

braugarten ................................................. 3744-7955Club Chalezinho ......................................... 3501-9322

BUFFET DE SOPAS

Casablanca ................................................. 3743-5169La roma ..................................................... 3772-6346Le Champ ................................................... 3743-6013Portal do Padeiro ....................................... 3744-6114Sabor das Massas ...................................... 3501-2931Sabor das Massas ii .................................... 3739-0056Villa Colmeia .............................................. 3771-3377É recomendável consultar os estabelecimentos sobre os horários do buffet.

CAFETERIAS & CHÁ DA TARDE

blenz .......................................................... 3501-6875Casa da Fazenda do Morumbi ..................... 3742-2810Café Tostare ................................................ 3744-9300Coffeeling ................................................... 3186-9674Fundação Maria Luísa e oscar Americano ... 3742-0077Kopenhagen Market Place ......................... 3048-7004Kopenhagen Portal ................................... 3501-0846 Starbucks J. Saad ........................................ 2537-0369Starbucks MorumbiShopping ..................... 5181-2108Vanilla Caffè ............................................... 3743-6039

RESTAURANTES

Empório da Villa ..........................3467-4068Veja anúncio nesta páginaEra uma vez um Chalezinho... ......3501-9322Veja anúncio na página 28

Casa da Fazenda do Morumbi ..................... 3742-2810Casuale....................................................... 3744-9444La Table ...................................................... 5181-4094Maré Alta ................................................... 3721-6766Vittoria ....................................................... 3721-1124

SUPERMERCADOS

Carrefour bairro .......................................... 3739-4419Mambo........................................3507-3782Veja anúncio na página 31Oba .............................................3745-4400Veja anúncio na página 29

Pão de Açúcar Jd. Sul .................................. 3744-5400Pão de Açúcar Portal .................................. 3749-1437Pão de Açúcar real Parque ......................... 3758-5886

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32 MoruMbi julho 2009

privete

em foco

caminhada pela reciclagemMais de 300 pessoas participaram no dia 7 de junho da terceira edição da Caminhada pela Reciclagem promovida pelo movimento Recicla Morumbi. A atividade começou por volta das 9 horas da manhã e percorreu ruas do bairro, num total de cinco quilô-metros, com direito a dois “pit stop”: supermercado Oba e estande da Camargo Corrêa, na rua Nelson Gama de Oliveira. O evento contou com a partici-pação de entidades e empresas parceiras do mo-vimento, como Academia Gustavo Borges, Grupo Pro-Security, Associação AMO Jardim Sul, Supporte Engenharia, entre outras (fotos à esquerda).

Diário de um AquamanO jornalista Paulo Maia, também dono da Pizzaria Mercatto, acaba de escre-ver seu livro “Diário de um Aquaman”, no qual relata suas aventuras em alto-mar ao atravessar o Canal da Mancha (44 km entre a França e a Inglaterra), em 2007, e o Estreito de Gil-bratar (22 km), que separa dois continentes, Europa e África, em 2008. O livro é prefaciado pelo nadador medalhista olímpico Gustavo Borges e será lançado ainda em julho na Pizzaria Mercatto, vendido ao pre-ço de R$ 25. A partir desta história, Paulo Maia pre-tende dar palestras em empresas sobre superação, determinação e mudança de vida.

PubliCidade

A Lecka Doces trou-xe diretamente da Alemanha a tradi-ção dos biscoitos natalinos e os adaptou às diver-sas épocas festivas brasileiras. Além dessas delícias, também produz bolos e doces variados para festas de aniversário e casamento. leCka dOCes R. Bruno Simoni, 52 – PinheirosTel.: 3814-2920 / 8611-1598 leckadocesartesanais.ning.com

Tradição alemã

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Época de festasNo dia 6 de junho, três colégios do bairro promoveram suas festas juninas, já tradicionais: Pentágono, Porto Seguro e Nossa Senhora do Morumbi. Churrasco, quentão, doces, comidas e danças típicas, quadrilhas e muita, muita animação fizeram parte do roteiro de todas as escolas.E no final de semana anterior, dia 30 de maio, a Scuola Italiana Eugenio Montale promoveu seu “arraial”, que foi parte do encerramento do ano letivo, que segue o calendário europeu.

Dez anos Em HarmoniaCom muita alegria e deliciosos quitutes, Luciana Lara recepcionou amigos, alunos, pais e professores em comemoração aos dez anos da escola de música Em Harmonia. A festa foi embalada ao som de MPB e bossa nova, claro!

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Bate-papo sobre e-commerceA administradora de empresas e especialista em comércio eletrô-nico Lígia Dutra (esq.), idealizadora de encontros sobre Comér-cio Eletrônico realizados todos os meses na Livraria Cultura do Shopping Market Place, promoveu no mês de junho mais um

encontro de sucesso. O bate-papo começou com Diego Monteiro, autor do blog People Based, que falou sobre o tema “Inteligência Coletiva” e como o estudo das re-des sociais pode ajudar uma loja vitual a obter melhores resultados. Marcelo Vitorino (dir.), escritor do divertidíssimo blog “Pergunte ao Urso“, contou tudo sobre sua expe-riência como empreendedor num site de comércio eletrônico. Acom-panhe na agenda os próximos eventos (página 56). Saiba mais: batepapoecommerce.com

em foco

oficina com excelênciaOs irmãos Ricardo e Roberto Falco Amadeo coman-dam a Oficina Brasil, franquia da loja de serviços auto-motivos localizada no estacionamento do Carrefour da Giovanni. A unidade do Morumbi é especializada em serviços rápidos, perfeitos para serem feitos enquan-to se faz as compras no supermercado, e oferece aos clientes formas de pagamento diferenciadas, mão-de-obra qualificada e horário de atendimento de domin-go a domingo.

OFICINA BRASIL Av. Giovanni Gronchi, 5930 (Carrefour) Tel.: 3742-0725 – redeoficinabrasil.com.br

S.c.A. na casa corA grife gaúcha de mobiliário plane-jado está presente na mostra deste ano, que termina no dia 14 de ju-lho, em dois ambientes exclusivos, na Casa Hotel: “Suíte do Apresenta-dor Amaury Jr”, criada por Brune-te Fraccaroli, e “Suíte Lua de Mel”, criada por Marco e Volmar Stancati.

A SCA comemorou o sucesso na mostra em coquetel promovido para arquitetos e especificadores no dia 4 de junho no Restaurante Bananeira (também presente na Casa Hotel).fotoS: 1 Daniela Kono, Siomara Leite, Renata e Ronaldo Debski2 Priscila Manfroi e Brunete Fraccaroli 3 Marcelo Perin e Luzia Coelho

S.C.A. MORUMBI – Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2250 Tel.: 3744-8080 – sca.com.br

De casa novaO atelier Belle Mosaique está de casa nova. No dia 6 de junho, abriu seu novo espaço no Jardim Guedala, onde continua ministrando os cursos de Mosaico, Pin-tura Country e Découpage, Pintura em tecido, Marche-taria e Patchwork. Além do atelier, as empresárias Lúcia Sanchez e Sônia Martucci abriram também, no mesmo endereço, a Belle Boutique, lugar bem charmoso, com moda, acessórios e bolsas.

BELLE BOUTIQUE Rua Dom Armando Lombardi, 514 – Tel.: 3773-4093

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publieditorial

Reserva EspecialCom lançamento nacional marcado para o dia 13 de julho, o Barolo, de O Boticário, dentro da marca Reserva Especial, vem fazer companhia ao perfume campeão de vendas, Malbec (vinho malbec). A sua fragrância exalta uma nova uva (nebbiolo) e um novo vinho nobre, produzido na região de Piemonte, Itália, criando um produto de alta expressão e personalidade e que promete fazer tanto sucesso quanto seu colega Malbec.

SERVIÇO O BOtIcáRIO carrefour tel.: 3742-1127 / centro Empresarial tel.: 3741-4526 / Extra João Dias tel.: 5851-7908 / Jardim Sul tel.: 3742-0975

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Racer OnePreocupada em oferecer o melhor em produtos e equipamentos para motociclistas, a Racer One, em sua loja recém-inaugurada, comercializa produtos das marcas mais conceituadas no mercado, em mais de 120 itens, desde macacões e jaquetas até capacetes e botas. “Desta forma, buscamos oferecer os melhores equipamentos e acessórios em um am-biente confortável, com segurança e preços atraen-tes”, diz Pedro Oliveira.

RACER ONE – Av. Giovanni Gronchi, 5180Tel.: 2769-0700 – racerone.com.br

Au au Q MiaNo final de maio, os bichinhos do Morumbi ganha-ram a segunda unidade da pet shop Au au Q Mia. A primeira loja foi aberta há 12 anos no Extra Mo-rumbi. A nova loja está no Panamby e conta com di-versos produtos e serviços, como hotel, clínica e tra-tamentos diversos, como cauterização, máscaras e hidratação de pelos, terapias floral e ortomolecular.

Unidade Extra Morumbi Av. das Naçaões Unidas, 16741 – Tel.: 3759-2232 Unidade Panamby R. Dr. Chibata Miyakoshi, 100 – Tel.: 3758-3398

PUbliCidAdE

Skill DoorsDesde maio no Morumbi, a Skill Doors faz móveis sob medida e projetos planejados exclusivos, além de oferecer garantia de dez anos. Rodrigo Zanata, proprietário da loja, aposta na experiência de 15 anos da rede em oferecer os melhores produtos e serviços aos clientes do bairro.

SKill dOORS PlANEjAdOS ExClUSivOSAv. Dr. Guilherme Dumont Villares, 2340-ATel.: 3507-4198 – skilldoors.com.br

eM fOcO NOVIDADeS NO BAIRRO

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37MoruMbijulho 2009

Pouco se falava em meritocracia na educação brasileira até o governo do Estado de São Paulo passar a utilizá-la a partir deste ano. Algumas escolas particulares também já adotam o conceito, outras são mais reticentes. A meritocracia é uma forma de reconhecer o desempenho de professores que formam alunos que tenham bons resultados em testes acadêmicos. Provavelmente, a palavra meritocracia surgiu pela primeira vez no livro “Rise of the Meritocracy”, de Michael Young (1958), cuja história tratava de uma sociedade na qual a posição social era determinada pelo QI e pelo esforço.

Para os defensores da meritocracia, mérito significa habilidade e inteligência.

Muitos países fazem grandes investi-mentos para descobrir e estimular talen-tos na formação de professores. Segundo um estudo da consultoria McKinsey, os dez melhores sistemas de educação do mundo são os que têm seleção mais rígi-da dos professores. Só entram na escola os melhores. A bonificação pelo desem-penho pode aumentar o salário em até 40% de seu valor normal.

Para a diretora pedagógica geral do Colégio Pentágono, Gracia Klein, a im-plantação do conceito da meritocracia

nas escolas é importante porque não há mais a possibilidade de não se compro-meter com uma educação de qualidade. Segundo ela, o bom professor deve ter atributos essenciais para o ensino, dentre eles, preocupar-se com a aprendizagem dos alunos, conhecer profundamente o conteúdo que ministra, saber trabalhar com a diversidade cultural e gerir rela-ções, lembrando que a escola deve res-paldá-lo com um consistente programa de formação contínua e trabalhar com coordenadores e diretores que sejam parceiros nesse crescimento.

Segundo o Índice de Desen-

A implantação do conceito da meritocracia nas escolas é importante

porque não há mais a possibilidade de não se comprometer com uma educação de qualidade. O bom professor deve ter atributos essenciais para o ensino, dentre eles, preocupar-se com a aprendizagem dos alunos.

Gracia Klein, diretora pedagógica geral do Colégio Pentágono

Questão de mérito

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painel da educação

38 MoruMbi julho 2009

volvimento da Educação de São Paulo (Idesp), as escolas estaduais que melho-raram o desempenho dos estudantes agora têm seus funcionários bonificados. O pagamento cai na conta dos funcioná-rios até o fim do mês. Será o equivalente a 14º, 15º e, em alguns casos, 16º salário.

A bonificação equivale à evolução da escola. Se as metas foram 100% al-cançadas, todos os funcionários da esco-la receberão o total do bônus: 20% dos

12 salários mensais, ou seja, 2,4 salários mensais a mais. Se a escola atingiu 50% de sua meta, seus funcionários recebem 50% do bônus – 1,2 salário mensal a mais. Se a escola chegou a 10% da meta, seus funcionários recebem 10% do bônus. Os funcionários das escolas que supe-raram as metas pré-estabelecidas rece-bem também pelo resultado superior. Ao passar 20% do índice os funcionários têm acréscimo de 20% ao bônus total.

Se passar 10%, 10% a mais, com teto em 20%. Isso equivale a 2,9 salários na forma de bônus.

O bônus é afetado pelas faltas dos profissionais. Para receber o bônus os professores devem ter atuado, no míni-mo, em dois terços do ano. Ou seja, de-vem ter participado da rede pelo menos 244 dias. Caso tenha havido faltas haverá desconto proporcional no bônus.

Os professores das escolas estaduais receberam no final de março o primei-ro bônus por desempenho, pago pela primeira vez em razão dos resultados al-cançados. No total, 195.504 profissionais receberam bônus, dos quais cerca de 160 mil são professores que receberam até R$ 12 mil. O governo do Estado inves-tirá R$ 590,6 milhões com a premiação por desempenho, o que representa au-mento de 30,2% em relação ao bônus do ano passado (que não era pago por desempenho, mas por assiduidade).

As equipes das escolas (diretor, professores-coordenadores, agentes de organização escolar, agentes de ser-

Atualmente estamos elaborando com a equipe um plano de cargos e salários

compatível com o projeto pedagógico, mas até o momento não há diferenciação de pagamento entre os professores. Os incentivos são, geralmente, a participação em congressos, viagens pedagógicas, cursos e outros mecanismos de formação permanente.

Sônia Maria Barreira, diretora pedagógica da Escola da Vila.

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painel da educação

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viço escolar, assistentes de administração escolar, secretários) receberão de acordo com a média das unidades. Dirigentes de ensino e supervisores receberão pela média das escolas na região.

No Colégio Pentágono há um pro-cesso semestral de avaliação de profes-sores em que entram itens de mérito que analisam sua eficácia profissional. Neste ano, os professores do Ensino Mé-dio foram premiados pelos resultados no Enem. “Embora haja ainda poucos prêmios quantificáveis, a escola sem-pre enaltece o mérito de ser um bom professor nas ações cotidianas. Estamos estudando um sistema de premiação institucional. Esse estudo demanda uma ponderação para os critérios quantificá-veis do mérito”, enfatiza Gracia.

Segundo a diretora pedagógica da Escola da Vila, Sonia Maria Barreira, em relação aos professores a escola tem um processo de avaliação profissional que não considera apenas a formação do professor, mas as suas competências pro-fissionais, ou seja, a forma como conse-guem utilizar o conhecimento para agir na prática.

A Escola da Vila tem um Centro de Formação responsável pela formação permanente dos professores, e todos são incentivados a participar. Aqueles que conhecem melhor os princípios e a metodologia do trabalho atuam como formadores de professores de outras escolas. “Atualmente estamos elaboran-do com a equipe um plano de cargos e salários compatível com o projeto pe-dagógico, mas até o momento não há diferenciação de pagamento entre os professores. Os incentivos são, geralmen-te, a participação em congressos, viagens pedagógicas, cursos e outros mecanis-mos de formação permanente”, diz Sônia.

O méritO na fOrmaçãO de alunOsNo Colégio Pentágono, a meritocra-

cia vem sendo aplicada, formalmente, há cinco anos. Em 2008, os melhores alunos de cada série, em termos de rendimento escolar, ganharam bolsa de estudo para 2009. O primeiro lugar ganhou 100%, o segundo, 75% e o terceiro, 50%. A partir do sexto ano, os melhores alunos de

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painel da educação

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painel da educaçãocada classe são convidados a tomarem café-da-manhã na escola com os pais para celebrar. Segundo Gracia Klein, esse incentivo é fundamental para os alunos que não têm as melhores notas, mas, dentro de suas possibilidades, apresen-tam um crescimento acadêmico e de ati-tude de estudo. O colégio também envia cartas aos pais parabenizando os alunos que se sobressaem em notas e atitudes.

A meritocracia voltada para alunos, no entanto, não é vista com os mesmos olhos em todas as escolas. A diretora pe-dagógica da Escola da Vila, Sonia Barreira, vê na meritocracia um conceito muito presente no mundo empresarial e não no educacional, por isso não usa este critério nas práticas educacionais. “Qual o aluno não merece ou não tem mérito? Aquele que não tira boas notas? Acho temeroso. Para uns, parece natural que as escolas se organizem em nichos de mercado: as fortes, para os fortes, as fracas ou pouco exigentes para os que não conseguem responder às exigências daquelas. Para os educadores isso não pode ser naturaliza-do, pois sabemos que isso foi construído, no mais das vezes, pelas próprias escolas. A outra consequência conhecida é a fal-ta de vínculo com o conhecimento. Não é difícil entender como isso é construído: depois de alguns anos, os alunos come-çam a entender que mais importante do que saber, é ter boas notas”, diz.

A meritocracia voltada para alunos depende da linha educacional adotada para a escola. Cabe aos pais averiguar o sistema que considera melhor para a educação do seu filho.

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Tem sido cada vez mais comum, principal-mente entre jovens recém-formados, a inten-ção de abrir o próprio negócio.

Esta tendência tem sido identificada pela qualifica-ção que o Brasil atingiu como 3º país com maior índice de empreendedorismo, segundo o GEM – Global Entrepremeur Monitor (2009).Além disto, nos bancos universitários cada vez mais as disciplinas acadêmicas expõem estas inspi-rações e colocam os alunos numa dimensão pró-ativa para esta direção empreendedora.

E aí nasce a pergunta: abrir um negócio próprio sozinho ou com outro(s) sócio(s)?

Então, o dito popular entra em cena: “Amigos, ami-gos, negócios à parte”. Será verdade?

A sociedade entre amigos é mais comum do que se pode imaginar. No entanto, é preciso ficar aten-to para que o sonho de trabalhar com um velho conhecido não se torne pesadelo.A sociedade entre amigos é como se fosse um casamento, mas com dinheiro. Se a parceria não estiver sólida, se a empreitada der certo, o pensa-mento será: por que preciso de um sócio? Agora, caso dê errado, a culpa será do outro.Por esta razão, é preciso conhecer realmente a pes-soa com a qual se dividirá o empreendimento. Por isto, analise os comportamentos desse amigo. Na maioria das vezes, o lado pessoal se reflete no am-biente de trabalho.É necessário se perguntar se os amigos estão ap-tos a se tornarem sócios. Quais as minhas compe-

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Amizade e sociedade,em negócios, é possível?

por Lívio Giosa

LÍVIO GIOSA é presidente do CENAM (Centro Nacional de Modernização Empresarial); vice-presidente da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil); Coordenador Geral do IRES (Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental) e sócio-diretor da G,lM Assessoria Empresarial.

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CORPORATIVO

tências e as do meu colega? Como lidamos com pro-blemas? E qual nível de confiança deposito nele? Estas são só algumas das questões a serem pensadas antes de decidir algo. Passado este item, é hora de cada um deixar claro, desde o princípio, quais expectativas tem em relação ao negócio. Para que o negócio alcance o sucesso, o ideal é que os sócios tenham habilidades profissionais complementa-res e aí comprometendo-se formalmente com cada de-cisão. Assim, as chances são maiores. Não adianta ter dois sócios que vendam muito bem e ninguém que entenda da produção, por exemplo.Todavia, é positivo que as habilidades se complementem desde que não haja conflito entre determinada área se valorizando mais do que as demais.

A questão mais delicada numa empresa, o investimento, tam-bém pode ser alvo de atritos. O mais recomendado é que seja meio a meio. Caso contrá-rio, um sócio acaba sendo mais dono que o outro. Entretanto, se por algum motivo, um dos sócios investir mais na abertu-ra da empresa, ambos terão de combinar uma maneira para que tenham poderes iguais no comando do negócio, senão a sociedade afunda antes mesmo de começar e um passa a ser chefe do outro.Ainda no assunto dinheiro, ou-tro ponto que merece cuidado é a maneira pela qual será feita a administração financeira, pois o caixa da empresa é da empresa, e não é o bolso dos sócios.E aí vem o alerta máximo: o ingresso de familiares e agre-gados é sempre motivo para dores de cabeça. Há que se esclarecer entre sócios se irão permitir que familiares trabalhem na empresa ou até mesmo se haverá espaço para o palpite de cônjuges que, geralmente, só atrapa-lham o desenvolvimento do trabalho.Vencidas estas questões e diante de tais situações, o que se espera é que haja desprendimento entre as partes, capacidade de compreensão, ética no relacionamento, conversas abertas e maduras e muito trabalho.Aí a sociedade dá certo, os negócios dão certo e a amizade estará preservada. Por muito tempo... E com dinheiro no bolso. g

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Rosa Richter é pedagoga; presidente da Associação Cultural e de Cidadania do Panamby; presidente da AMO jardim Sul; conselheira e diretora de várias entidades na área de desenvolvimento social. [email protected]

cidadania

Caro leitor,

Mais uma edição chegou, encaminho os últimos acontecimentos da Virada Social.VIRADA SOCIAL: JORNADA DA CIDADANIA REA-LIZA 7,2 MIL ATENDIMENTOS EM PARAISÓPOLIS

O porteiro Dinaldo Alexandrino e a dona-de-casa Eliane Rocha eram só sorrisos ao comparecer ao CEU Paraisópolis no último dia 5 de junho. Eles apro-veitaram a Jornada da Cidadania, evento da Virada Social, para dar o primeiro passo em direção à oficia-lização de sua união, com a inscrição gratuita para o casamento comunitário. “Já tínhamos a intenção de casar e agora resolvemos aproveitar essa oportunida-

de”, afirmou Alexandrino. “Estou muito feliz”, ressaltou Eliane, informando que ambos estão juntos há 16 anos e têm dois filhos.

A inscrição para o casamento comunitá-rio foi apenas um dos serviços oferecidos nos dias 5 e 6 de junho da Jornada da Cidadania, que regis-

trou um balanço final de 7,2 mil atendimentos entre emissão de documentos, palestras, orientações, en-tre outros.

Realizada pelo Centro de Integração da Cida-dania (CIC), da Secretaria de Estado da Justiça e De-

fesa da Cidadania, a Jornada ofereceu à população emissão de carteira de trabalho, documento de iden-tidade e 2ª via de certidões de nascimento, casamento e óbito, juizado itinerante, orientação jurídica e so-cial, bate-papos sobre uso racional de água e riscos de eletricidade, corte de cabelo, limpeza de pele e esmaltagem, medição de peso e altura, orientação nutricional, exame oftalmológico, triagem e encami-nhamento odontológico e acupuntura. Enquanto isso, as crianças puderam se divertir com pintura de rosto, torneio de xadrez, gincana educativa sobre trânsito, dis-tribuição de pipoca e algodão-doce e curtas-metragens sobre Direitos Humanos.

Durante os dois dias, 45 casais fizeram a inscrição para o casamento comunitário. Este evento, outra ação da Virada Social em Paraisópolis, será realizado em no-vembro.

A empregada doméstica Ornelia Souza Rocha compareceu à Jornada para tirar a segunda via da cer-tidão de óbito de sua mãe e aprovou a iniciativa. “Foi ótimo esse serviço ter sido trazido para perto de casa. Fomos muito bem tratados e nem precisamos enfrentar filas”.

Para conhecimento de todos comunico-lhes a saída do Secretário de Desenvolvimento Dr. Rogério Amatto e a posse da Secretaria do Desenvolvimento à deputada Rita Passos. Com certeza as ações conti-nuarão positivas e os resultados satisfatórios. g

Virada Social: mais serviços ao cidadão

por Rosa Richter

PubLICIDADE

“Na vida não existem prêmios nem castigos, mas sim consequências.” RObERT GREEN INGERSOLL

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pensata

O Morumbi é o maior estádio particular do Brasil, sede do time mais vencedor do país e um símbolo da força do futebol paulista

no cenário nacional. Já fui a Olimpíadas e Pan-ame-ricanos, e o clima que envolve eventos desse porte costuma contagiar a população local. Pra quem gosta de esporte, ter a Copa do mundo quase no quintal é como um sonho. Mas não se pode aban-donar a realidade. Há problemas, e muitos, que pre-cisam de solução. Não falo nem do estádio, porque o São Paulo já cansou de provar a sua capacidade de gerenciamento e há de encontrar soluções para adequar o Cícero Pompeu de Toledo às exigências da FIFA. O que todos nós do Morumbi queremos é que a Copa ajude na solução de antigos trans-tornos do bairro que ficam ainda mais evidentes em dias de jogos. Quem mora perto do estádio sofre com o abuso dos torcedores que deixam os carros parados em qualquer lugar, com as brigas no meio da rua, com o bloqueio do trânsito, com o transporte público precário e com a falta de se-gurança na região. O caderno de encargos da FIFA é rigoroso e exige a solução de todos esses pro-blemas. Os governos estadual e municipal dizem que vão marchar juntos para cumprir as exigências e anunciam investimentos de R$ 32 bilhões em obras de infraestrutura nos aeroportos, trens, me-trô e na abertura de ruas. “Queremos fazer inves-timentos que sejam permanentes, independente-mente da Copa, para melhorar a vida das pessoas que vivem aqui”, disse o prefeito Gilberto Kassab.

O Governo do Estado anunciou investimen-tos no Rodoanel para desafogar o trânsito em toda a cidade. E que a estação São Paulo-Mo-rumbi do metrô deve ficar a 1.200 metros do estádio. A construção de um estacionamento

na Praça Roberto Gomes Pedrosa está sendo co-gitada e o projeto prevê ainda ações nas áreas de saneamento, hotelaria, saúde e educação. As mudanças viárias na região já começaram com a construção da Avenida Perimetral, que já está em andamento, e o plano mais ambicioso da prefeitura é ligar a Avenida Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes. Setores da sociedade falam muito em acompanhar os gastos públicos para a Copa, mas eu entendo que essa é uma obrigação de todos os governantes em qualquer tempo. O que deve ser fiscalizado é se a popu-lação, realmente, vai lucrar com os investimen-tos, e isso sim deve ser o maior benefício de um grande evento internacional. Já aconteceu an-tes em outros países e pode se repetir aqui sim.Neste nosso bairro em constante mutação, a Copa pode antecipar mudanças urbanas e so-ciais que são necessárias. Se for para o benefício de todos, vamos torcer! g

A COPA perto de casaPaulo Roberto Amaral é morador do Morumbi e jornalista da Rede Globo de Televisão, onde edita o jornal hoje.

PubliCidAde

por paulo R. amaral

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Alimentos funcionais: funcionam?

Brócolis ajuda a prevenir câncer de próstata? Vinho tinto ajuda na

prevenção de doenças cardiovasculares?

O consumo de peixes reduz os níveis de colesterol?

Claro que os alimentos, por si só, não fazem milagres, mas podem previnir, o surgimento de alguns tipos de cânceres, auxiliar no controle do diabetes, auxiliar na redução dos níveis de colesterol ruim e triglicérides, contribuindo com a quali-dade de vida e longevidade. “É preciso, portanto, manter uma dieta equilibra-da: evitar o consumo de açúcar comum e o excesso de gordura saturada. Assim é recomendável incluir frutas e vegetais e aumentar o consumo de produtos in-tegrais além de praticar atividades

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físicas com regularidade”, diz a nutricio-nista Dra. Sandra Vieira de Olim.

De uns 30 anos para cá, a ciência vem estudando as propriedades de diver-sos alimentos que, além de atenderem às necessidades nutricionais básicas, podem apresentar algum benefício fisiológico adicional, normalmente determinado pela presença de compo-nentes bioativos. Essas características fazem com que esses alimentos sejam denominados “alimentos funcionais”, também conhecidos como nutracêu-ticos, medical food, nutritional food, biocêuticos, pharmafood, fitness food.

Alho e cebola: estimulam o sistema imunológico, através da alicina, com-batem os radicais livres e ajudam na redução de colesterol e triglicérides.

Aveia: é um ótimo redutor dos níveis de colesterol e ajuda a regular as funções intestinais por conter alto teor de fibras.

Berinjela: seus compostos bioativos são cinarina e o ácido caféico (estimu-lam a produção de bile hepática), con-trola os níveis de colesterol e triglicérides. Tem sido usada no combate da angina, infarto do miocárdio, acidente vascular e algumas doenças renais e hepáticas. Porém, não substitui o uso de medica-mentos, pois seu efeito é discreto.

imoveis no morumbi

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Chocolate amargo: rico em flavo-noides. Possuem ação antioxidante, que reduzem o risco de doenças car-díacas. A quantidade recomendada é 20 g/dia, e por ser um alimento com grande quantidade de gordura e açú-car, convém observar o consumo em caso de restrição calórica.

Iogurtes e leites fermentados: contêm componentes bioativos, que regulam a flora intestinal

Soja: este grão é rico em isoflavona, substância que também ajuda a redu-zir o teor de colesterol, e suas proprie-dades também auxiliam na redução dos sintomas da menopausa e riscos de câncer de mama e osteoporose.

Suco de uva e vinho tinto: contêm flavonoides, em especial o revasterol, componente bioativo que diminui os riscos de doenças cardiovasculares e também de câncer. A quantidade que se recomenda é uma taça por dia (300 ml). Para pessoas que fazem uso de me-dicamentos, 200 ml de suco de uva po-dem promover os mesmos benefícios.

Tomate: seu composto bioativo é o Li-copeno, que reduz o risco de câncer de próstata, previne o envelhecimento ce-lular, é antiaterogênico e estimula o sis-tema imunológico. O Licopeno é melhor absorvido em molhos concentrados.

Estes são apenas alguns exemplos de como os alimentos podem agir em nosso organismo. O ideal, mais uma vez, é ter uma die-ta equilibrada e variada, se possível elaborada por um nutricionista, que contenha todos os grupos de alimen-

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tos em proporções corretas, e também manter a saúde em dia, não deixando de visitar seu médico, e nem de fazer os exames de rotina.

SERVIÇO: Dra. Sandra Vieira de Olim Nutricionista – Tel.: 9994-7368 [email protected]

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Livraria Cultura Shopping Market Place INFANTIL14 de julho às 14hCineminha Clubinho Mais Cultura Bolt – O Supercão

PALeSTrA 18 de julho às 15hEncontro Oficial Conselho Jedi São Paulo – CJSP Av. Chucri Zaidan, 902 – Tel.: 3048-7000

exPoSIção / MoSTrAPalácio dos Bandeirantes Até 26 de julho: Mostra “Valdir Cruz – fotografias: Sinfonia de um Viajante”

Até 2 de agosto:Exposição “Vida após a Vida Testemunhos da Passagem” Av. Morumbi, 4.500 - Hor.: De ter a dom das 10h às 17h (de hora em hora); atendimento para grupos acima de 10 pessoas por agendamento prévio. Entrada franca. Tel.: 2193-8282. acervo.sp.gov.br

INFANTILColônia de Férias CNA Diversas atividades gratuitas, voltadas para crianças de 6 a 11 anos. Minicurso de espanhol Actitud para adolescentes de 11 a 13 anos. De 27 a 31 de julho. Av. Jorge João Saad, 560 – Tel.: 3501-9444

PALeSTrABate-papo sobre e-commerce No dia 18 de julho acontecerá um bate-papo sobre e-commerce na Livraria Cultura

Vai Acontecer

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do Shopping Market Place. O diretor da Ikeda, Alessandro Gil, empresa especialista em e-commerce, versará sobre “Os maiores desafios de varejistas tradicionais ao lançar uma loja virtual”. Na segunda etapa haverá uma conversa com Flavio Pripas, sócio do byMK, maior rede social brasileira de moda. Logo em seguida, a realização de um bate-papo pretende ajudar quem quer iniciar ou aperfeiçoar seu negócio na internet. Para se inscrever, acessar o link www.2day.com.br/bpse/inscricao e levar um quilo de alimento não-perecível. Serviço Shopping Market Place Livraria Cultura Das 10h30 às 15hAv. Chucri Zaidan, 902 – Tel.: 3048-7000

promoçãoFérias na Clínica WeissA criança ou adolescente que fizer um trabalho artístico (desenho ou colagem) incentivando a preservação do meio ambiente e levar na Clínica Weiss ganha um cupom para concorrer a um dia com muitas atrações no Ski Mountain Park, em São Roque. O prazo de entrega dos desenhos é até 31 de julho, dia em que acontece o sorteio. Consulte o regulamento na clínica. Clínica Weiss – R. Dr. Luiz Migliano, 1110 6º e 8º andares – Tel.: 3744-897. Até 31/07/09

ErrATANa edição 59 de Dolce, página 45, Painel da Educação, o nome da psicóloga Suely Nogueira Dias e da psicopedagoga Tania regina Moura bueno foram grafados de forma incorreta.

Na matéria “Fazendo a cabeça do Morumbi”, edição 59, página16, são os profissionais cabeleireiros do Studio Morumbi que fazem cursos no brasil e no exterior, não as sócias-proprietárias.

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Quem ama de verdade sabe que as coisas da vida per-dem muito do seu sentido quando a pessoa amada não está ao nosso lado. Porque quando a gente ama

de verdade, há um desejo sincero de compartilhar com o par-ceiro os momentos de beleza e alegria, tudo aquilo que é belo, gratificante, alegre – não é verdade?

- Ah, que pena que ele/ela não esteja aqui... – Este é um pensamento muito comum dos amantes quando estão mo-mentaneamente sós. Longe de mim achar que deva haver de-pendência entre os parceiros. Nada disso. Por maior que seja o amor, cada um deve manter sua individualidade, sua persona-lidade e ter seus momentos particulares. O amor é construído pela força da atração e pelo recíproco desejo de duas pessoas com fortes afinidades, mas individualmente diferentes entre si. Talvez iguais em essência, mas diferentes na forma. Na maior parte das vezes, é essa complementaridade que dá o tempero, que promove a liga e responde pela química da relação.

O sentimento pela ausência do outro a que me referi na introdução deste artigo, nada tem a ver, portanto, com depen-dência, mas sim com o desejo de compartilhar com o outro aquilo que é belo, bom e prazeroso. Mesmo estando ocasio-nalmente só, o parceiro saberá, poderá e deverá desfrutar os momentos e contextos gratificantes – sem o menor sentimen-to de culpa. Apenas não terá o mesmo sabor que teria se a pessoa amada estivesse ao seu lado. Não teria a mesma inten-sidade, o mesmo significado, o mesmo prazer. Não há alterna-tiva: quando amamos de verdade, é como se existisse em cada parceiro uma visão quádrupla da vida, dois corações, duas mentes, duas almas, dois espíritos – reunidos num só amor.

Usei toda essa introdução para demonstrar a importância do compartilhamento da vida a dois, quando o amor é bastan-te. E devido a essa importância, quero apontar neste artigo a inadequação e a desqualificação que alguns parceiros come-tem – acredito até que de maneira involuntária, inconsciente ou mesmo querendo parecer gentil – quando usam certas expressões, diante de alguma proposta do outro: respostas do tipo “Tanto faz...”, “Pode ser...”, “Você que sabe...” são frases que ex-pressam absoluta indiferença à proposta do outro. Imagine só:

- Hoje à noite tenho um compromisso fora. Mas posso cancelar e irmos a um cinema. O que acha?

- Tanto faz...- Estou pensando em juntar uma graninha para fazermos

uma nova lua-de-mel, desta vez em Paris...- Pode ser...- Vamos transar?- Você que sabe...Esses são exemplos de como uma dessas respostas (ou

FINAL FELIZ por Floriano Serra

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equivalentes, do tipo “se você quiser”...) funciona como um ver-dadeiro balde de água gelada em propostas cheias de boas intenções amorosas. Mesmo que não seja essa a intenção, tais respostas demonstram indiferença, desinteresse, desâ-nimo, desmotivação, falta de cumplicidade – o que é grave, porque no amor as coisas não funcionam unilateralmente. No amor, para que tudo ocorra bem e haja magia no ar, é fun-damental que os dois compartilhem dos mesmos sonhos e fantasias. Claro que se houver algum impedimento sério que torne desaconselhável a realização da proposta, o outro parcei-ro deverá primeiramente manifestar sua aprovação da ideia e somente depois, se for o caso, deve calmamente argumentar eventuais inconveniências. A restrição pode estar num com-promisso anteriormente assumido, pode estar na prioridade de gastar o dinheiro para resolver um problema de saúde, ou pode ser uma enxaqueca (real...) na terceira proposta. Se o diá-logo for conduzido nestes termos, o casal pode até não realizar a proposta inicial, mas certamente, juntos, encontrarão alterna-tivas que agradarão a ambos.

A harmonia nas relações humanas depende de muitos fato-res, mas com certeza a qualidade da comunicação está nos pri-meiros lugares no ranking de influên cia. O poder da comunicação é tanto que às vezes nem precisa uma frase para estragar tudo, basta uma palavra ou até mesmo um gesto silencioso. Por isso, é preciso atenção no que a boca ou o corpo fala.

As inconvenientes expressões “tanto faz...” “pode ser...” “você que sabe...” podem ser substituídas, com imensas vantagens, por, por exemplo: “Topo! Legal! Feito! Ótima ideia! É pra já! Eu estava justamente pensando nisso!”

Agora, fico imaginando que resposta você, leitor(a), me daria se eu lhe der a seguinte ideia: que tal, ainda nesta semana, você fazer ao seu parceiro uma das três propostas acima? g

Floriano Serra Floriano Serra é psicólogo, consultor, palestrante, autor de vários livros e inúmeros artigos sobre o comportamento humano e colunista da revista “Dolce”. E-mail: [email protected]

Ilustração Thais Narkevitz

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