Zoológico comemora aniversário de 1 ano dos primeiros gorilas nascidos na América do Sul

Comemoração será realizada em setembro e filhotes ganharão cupcakes especiais e nutritivos

P r i m e i r o a n o d o s filhotes Sawidi e Jahari reforça qualidade do trabalho de reprodução em cativeiro feito pela Fundação Zoo-Botânica

de Belo HorizonteO Zoológico da Fundação

Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH) se prepara para celebrar os aniversários dos primeiros go-rilas nascidos na América do Sul. Sawidi e Jahari completam um ano em 5 de agosto e 10 de se-tembro, respectivamente, e a co-memoração já está marcada - se-rá nos dias 12 e 13 de setembro. O Zoológico fica na Avenida Ota-cílio Negrão de Lima, 8.000, na Pampulha.

A programação inclui pre-paro de cupcakes especiais nutri-tivos para os filhotes e a exibição de um vídeo para o público, con-tendo o histórico do grupo de go-rilas, com destaque para as carac-terísticas dos “gorilinhas”. Bate--papos sobre essa espécie amea-çada de extinção também serão realizados com quem passar nas proximidades do recinto. E quem quiser poderá escrever um bilheti-nho para todos da família ou para os aniversariantes.

“A reprodução de gorilas em cativeiro é um sucesso para nossa instituição. Reflete os cui-dados e o conhecimento técnico

da equipe envolvida. Em relação ao trabalho educativo, é muito va-lioso para todos a comemoração do aniversário dos filhotes de gori-la. É mais um momento para mos-trarmos ao público a importância dos jardins zoológicos para a con-servação das espécies. É conhecer para respeitar”, afirma Karina Pe-reira, responsável pela equipe do

Serviço de Educação Ambiental da FZB-BH.

Grupo de gorilasO grupo de gorilas que vi-

ve hoje na FZB-BH foi formado em 2013 com a chegada de Le-on, da Espanha, e de Lou lou, do Reino Unido. Eles se juntaram a Imbi, que já estava no Zoológico

de BH desde 2011. Esse grupo de gorilas, da subespécie Gorilla go-rilla gorila, também chamada, po-pularmente, de “gorila da planí-cie ocidental”, cresceu em 2014, quase dobrando o número de in-divíduos.

Lou Lou deu à luz Sawidi, cujo nome, de origem tupi-guara-ni, significa, “amado, querido, de-

sejado”, enquanto Imbi é mãe de Jahari, nome de origem africana que tem como significado “forte e poderoso”. Os dois nomes foram escolhidos com a ajuda do público por meio de votação pela internet.

A formação desse grupo re-produtivo já estava no planeja-mento da Fundação Zoo-Botâni-ca, que se preparou conforme as diretrizes internacionais traçadas pelo Projeto Gorilas. A meta ini-cial do projeto era proporcionar a formação de um grupo reproduti-vo, tendo como macho dominan-te o gorila Idi Amin, que viveu no Zoo entre 1975 e 2012. No en-

tanto, o sucesso da iniciativa foi alcançado no ano passado.

A manutenção de gorilas em zoológicos, assim como de outras espécies ameaçadas de ex-tinção, é fundamental para os projetos de reprodução e reintro-dução desses animais na nature-za. É a partir do trabalho desen-volvido por essas instituições e ou-tros pesquisadores que é possível conhecer e estudar cientificamen-te o modo de vida e os hábitos das espécies, possibilitando assim um melhor entendimento sobre a maneira como eles se relacionam com o seu ambiente natural.

Sawidi completa hoje um ano, enquanto Jahari festeja seu primeiro aniversário no dia 10 de setembro

Manutenção de espécies ameaçadas de extinção em zoológicos é importante para os projetos de reprodução e reintrodução delas na natureza

Ano XXI • N. 4.858 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 5/8/2015Diário Oficial do Município - DOM

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BH recebe 10 apresentações da intervenção teatral urbana “Tá Sentado?”

“Tá Sentado” é formado por cenas de curta duração realizadas em espaços não convencionais e tem o objetivo de provocar o público durante seu corre-corre

cotidiano

Lucia Santaella e Edgar Morya são os convidados do dia do encontro Arte & Ciência

Como os estudos e as pesqui-sas sobre o funcionamento cerebral podem contribuir para o bem estar humano e o que esperar para o fu-turo? À luz das novas tecnologias, ainda podemos falar em humanis-mo ou o próprio sentido do huma-no está se desconstruindo? Quais os caminhos da arte? Para responder a essas e outras questões, o Cen-tro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que fica na Praça da Liberdade, 450, reúne hoje, às 19h30, o cien-tista da equipe de Miguel Nicolelis, Edgard Morya, e a ensaísta e pes-quisadora de novas mídias Lucia Santaella, no terceiro debate do ci-clo Arte & Ciência. Com o tema “O futuro do humano”, o debate é gra-tuito e conta com a mediação do filósofo e diretor teatral Luiz Carlos Garrocho. As senhas devem ser re-

tiradas na bilheteria do CCBB a par-tir das 18h30.

O ciclo Arte & Ciência pro-põe a seus convidados questões estimulantes e atuais, como as re-lações entre a lógica não-clássica e a arte; os dilemas éticos envolvi-dos nas pesquisas genéticas; o po-der das artes e da música para o bem-estar psicológico; as frontei-ras filosóficas da física e da cos-mologia. Os debates são realiza-dos na primeira quarta-feira de cada mês, até dezembro.

Lucia Santaella é pesquisa-dora do CNPq, professora titular da PUC-SP, com doutorado em Te-oria Literária e Livre-Docência em Ciências da Comunicação pela Es-cola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. É dire-tora do Centro de Investigação em

Mídias Digitais e Coordenadora do Centro de Estudos Peirceanos na PUC-SP. É presidente honorá-ria da Federação Latino-America-na de Semiótica e corresponden-te brasileira da Academia Argenti-na de Belas Artes.

Edgard Morya é graduado em Fisioterapia pela Universida-de de São Paulo, possui doutora-do em Ciências (Fisiologia Huma-na) pelo Instituto de Ciências Bio-médicas da USP e pós-doutora-do em Ciências (Fisiologia Huma-na) pelo Instituto de Ciências Bio-médicas da USP. Atualmente, faz parte da equipe de Miguel Nico-lelis, sendo coordenador de pes-quisas do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, em Macaíba (RN), no Insti-tuto Santos Dumont.

Ir ao encontro do público em espaços não convencionais como pontos de ônibus, plataformas de metrô e praças é uma das propostas dos artistas da Cia. Estrambótica ao conceber o intervenção teatral urbana “Tá Sentado?”, que inicia hoje uma temporada de apresen-tações na capital mineira. Foram

escolhidos diversos locais com grande fluxo de pessoas, na faixa de horários conhecida como a hora do rush. A proposta dos idealizado-res do projeto é que os trabalhado-res, transeuntes, moradores de rua e estudantes possam interromper seu cotidiano para apreciar uma apresentação artística.

“Tá Sentado?” é uma inter-venção teatral constituída por cenas de curta duração (3 a 7 minutos), praticamente sem diálogos. O tra-balho teve como fonte de inspiração estudos sobre as tiras em quadrinhos de autores como Will Eisner, Bill Watterson, Charles Schulz e Quino, entre outros, e o humor ingênuo, irreverente e anárquico das obras de Charles Chaplin, O Gordo e o Magro e Os Três Patetas. São cenas irreve-rentes e críticas, bem-humoradas, delicadas e irônicas. A ideia é pro-vocar o público no seu corre-corre cotidiano e fazê-lo parar, mesmo que por alguns minutos, para “devanear” sobre a vida.

A Cia. Estrambótica teve ori-gem em 2009 durante a criação de “Proibido Deitar”, quando surgiu o interesse pelo uso de espaços não convencionais. É constituída pelas artistas Carolina Rosa e Regina Ganz, que baseiam suas escolhas na flexibilidade interpretativa. Re-alizam estudos, pesquisas e expe-rimentações de novos formatos de linguagem que têm como embrião a cena teatral e o questionamento de utilização dos espaços públicos e ur-banos. A montagem foi viabilizada pelo Fundo Municipal de Cultura, no edital 2011. Agora, retornam com novo projeto de circulação da peça, também viabilizado pelo Fundo Municipal de Cultura, desta

vez pelo edital 2013.

Programação• Hoje, às 9h30, no Núcleo

Assistencial Caminhos para Jesus (Rua José Ferreira Magalhães,

341, Floramar)• Amanhã, às 9h30, em fren-

te ao Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus

• Segunda, dia 10, às 18h, na Rua dos Caetés, esquina com Rua de Janeiro, no Centro

• Terça, dia 11, às 16h30, na Plataforma do Metrô – Estação Vilarinho, em Venda Nova

• Quinta, dia 13, às 18h, na Praça Domingos Gatti, no Barreiro

• Sexta, dia 14, às 18h30, na Praça da Savassi

• Segunda, dia 17, ás 18h, na Praça Sete, no Quarteirão Pa-taxó (Rua Carijós, entre Avenida Afonso Pena e Rua Espírito Santo)

• Terça, dia 18, às 18h, na Praça Sete, no Quarteirão Xacriabá (Rua Rio de Janeiro, entre Avenida Afonso Pena e Rua Tamoios)

• Quinta, dia 20, às 18h30, na Praça da Savassi

• Sexta, dia 21, às 18h, na Plataforma B4 do Move Metropo-litano, na Estação Vilarinho, em Venda Nova

Lucia Santaella é ensaísta e pesquisadora de novas mídias

CCBB recebe encontros da série Arte & Ciência na primeira quarta de cada mês até dezembro

Museu de Artes e Ofícios recebe exposição internacional

“Escassez |Desperdício”

Exposição é fruto de premiação que estimula por meio da fotografia a conscientização sobre desfaios globais de alimentar e prover

energia a um mundo em crescimento

* Em caso de chuva e/ou vento forte, não haverá apresentação.

O Museu de Artes e Ofícios (MAO), que fica na Praça da Es-tação recebe a partir de hoje a mostra coletiva “Escassez| Desperdí-cio”, promovida pelo Prêmio Syngenta de Fotografia. A exposição é fruto da segunda edição da premiação internacional promovida pe-la Syngenta, que busca por meio da fotografia estimular o diálogo e promover a conscientização sobre desafios globais de alimentar e prover energia a um mundo em crescimento, mas com recursos li-mitados. Realizada originalmente em Londres, na Somerset House, a exibição já esteve em São Paulo e fica em cartaz até o dia 23 deste mês em BH. A entrada é gratuita e a exposição pode ser visitada nas terça e sextas, das 12h às 19h, nas quartas e quintas, das 12h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h.

Curada pela consultoria londrina Candlestar, a mostra pro-põe um roteiro em que o visitante é recebido na primeira sala ex-positiva por oito trabalhos de Mustafah Abdulaziz, norte-ameri-cano vencedor da competição profissional por seus trabalhos so-bre a água. Em seguida, são apresentados os trabalhos do segun-do colocado, o fotógrafo Rasel Chowdhury, cuja série traz seis imagens da urbanização desenfreada às margens do Rio Burigan-ga, em Dhaka, Bangladesh. Adiante, os visitantes poderão conhe-cer os oito trabalhos da série “Consumo”, produzida pelo tercei-ro colocado, o inglês Richard Allenby-Pratt, que retratou aspectos da cadeia produtiva da vida contemporânea.

O fotógrafo alemão Benedikt Partenheimer é o vencedor na categoria Competição Aberta com a série “Shiziazhuang, AQI 360”, retrato panorâmico de uma linha do horizonte extremamente po-luída e quase irreconhecível da cidade de Shiziazhuang, na China. O segundo e o terceiro prêmios da Competição Aberta foram con-cedidos a Camille Michel (França) e Stefano De Luigi (Itália), que também têm suas séries expostas. Stefano estará em Belo Horizon-te no dia 11 para palestra aberta ao público, sob a mediação de Ia-tã Cannabrava, renomado fotógrafo e jurado desta edição do prê-mio. A palestra será realizada no MAO, às 19h30, com entrada gra-tuita limitada a 40 participantes. As inscrições podem ser feitas pe-lo e-mail escassez-desperdicio@tudocultural.com.br

As demais obras estarão divididas em quatro salas temáti-cas: “Planeta sob Pressão”, “Nossa Pegada”, “Desperdício de Ali-mentos” e “Moldando Nosso Futuro”. Os dois primeiros ambien-tes ilustram os impactos provocados por fatores como o aumen-to da população e a crescente demanda por recursos. Já o tercei-ro contrasta com os anteriores, ao expor a oferta e a má distribui-ção de alimentos em algumas regiões do mundo. Por fim, a úl-tima sala exibe situações que mostram que é possível solucionar esses problemas para gerações futuras.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 5 de agosto de 2015 Diário Oficial do Município 3

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Inscrições para a Escola Livre de Artes encerram nesta semana

Igualdade racial é tema de sessão comentada no CRModa

Curta-metragem “Padre Victor – Nos Corredores de Minas” conta a história do sacerdote mineiro que lutou pela igualdade racial

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura, promove hoje,

no Centro de Referência da Mo-da (Rua da Bahia, 1.149, Centro), às 19h, a exibição do curta-metra-

gem “Padre Victor – Nos Corredo-res de Minas”, com comentários do cineasta Denis Curi. O filme conta a vida do sacerdote minei-ro, que lutou pela igualdade ra-cial. A sessão tem entrada gratuita e integra a programação da Tem-porada FAN, uma série de eventos preparatórios para o 8º Festival de Arte Negra, que será realizado em novembro.

O racismo no Brasil tem histórias de lutas e preconceitos. Vários personagens que contribu-íram para dar voz e vez aos ne-gros nem sempre são reconheci-

A Fundação Municipal de Cultura (FMC) abriu as inscrições para as oficinas gratuitas da Esco-la Livre de Artes – Arena da Cul-tura. Neste segundo semestre, são oferecidas cerca de 2 mil vagas pa-ra as áreas de Artes Visuais, Circo, Dança, Design Popular, Música, Teatro e Patrimônio Cultural, dis-tribuídas por todas as regiões de Belo Horizonte. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até sexta-feira, dia 7, virtualmente pe-lo site www.bhfazcultura.pbh.gov.br, ou presencialmente nos cen-tros culturais administrados pela FMC, nos núcleos do BH Cidada-nia e também no Núcleo de For-mação e Criação Artística e Cul-tural (Nufac). O endereço e tele-fone destes locais podem ser con-sultados no site de inscrições.

As vagas estão distribuí-das em duas categorias: oficinas de Sensibilização (curta duração) e oficinas de Iniciação, Aprofun-damento e Especialização (longa duração). Os candidatos que de-sejam participar das oficinas de Sensibilização devem comprovar residência em Belo Horizonte e cumprir normas como idade mín-

ima de acordo com a oficina e o público alvo definido. As ofici-nas têm duração de 36 horas. As oficinas de Iniciação Artística têm duração de seis meses e integram o processo de formação proposto pelo projeto, com duração de até quatro anos. Elas abrangem cursos em diversas linguagens artísticas. Para participar, é preciso compr-ovar residência em Belo Horizon-te, ter idade mínima de 14 anos e ser alfabetizado. Para as duas cat-egorias, os menores de 16 anos devem ser inscritos, presencial-mente, pelos pais ou responsáveis.

A Escola Livre de ArtesA Escola Livre de Artes (ELA)

tem como missão garantir a de-mocratização do acesso da popu-lação de Belo Horizonte à forma-ção artística e cultural, permanen-te e continuada e a garantia da ex-perimentação e da criação artísti-

ca e cultural, tendo como premis-sa a participação da sociedade ci-vil na sua formulação. A ELA, cria-da em 2014, consolida o progra-ma Arena da Cultura, existente há 17 anos.

As oficinas de longa dura-ção, nas sete linguagens artísti-cas, estão organizadas nos ciclos formativos de iniciação, aprofun-damento e especialização, reali-zados em módulos que variam de um a quatro semestres, ao longo de até quatro anos. A ELA con-ta com uma equipe de coorde-nadores responsáveis por propor, acompanhar e avaliar os trabal-hos desenvolvidos. Dispõe, ain-da, de uma equipe pedagógi-ca formada por profissionais que dinamizam os processos formati-vos, conceituais e metodológicos, além da permanente reflexão em cada uma das linhas de atuação do projeto.

dos pelo grande público, ainda mais quando a religião é coloca-da à prova. Padre Victor foi um desses personagens entre vários que lutaram contra o preconceito e a favor da igualdade racial. Fi-lho de escrava e em uma época na qual o negro não tinha direi-to nem a certidão de nascimento nem a estudar, lutou para conse-guir o seu grande sonho, que era ser padre.

Temporada FAN 2015A Temporada FAN 2015

abrange uma série de ativida-des durante o ano sob a temáti-ca das artes negras, em uma pro-

gramação construída por produ-tores privados, com o apoio da Fundação Municipal de Cultura. A 8ª edição do FAN será realiza-da de 26 a 30 de novembro, na Praça da Estação e no Circuito Cultural da Praça da Liberdade. Sob o tema “Encontros”, o festi-val deste ano terá apresentações artísticas diversificadas, com ar-tistas locais, nacionais e interna-cionais. Também estão progra-mados cursos, oficinas, bate-pa-pos entre artistas locais e convi-dados, além de rodadas para re-fletir sobre a realização dos fes-tivais de arte negra no Brasil e a economia criativa.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 5 de agosto de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

3ª jul/15 476,80 (3) 0,70 6,85 9,45 468,60 (3) 0,37 6,94 8,63

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(2ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,85

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 25,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,80

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,49

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,44

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,90

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,36

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,82

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,90

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,14

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,24

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,38

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,26 0,02

Arroz 3,00 kg 7,57 0,03

Banana caturra 12,00 kg 23,64 -0,73

Batata inglesa 6,00 kg 21,18 0,47

Café moído 0,60 kg 8,50 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 122,88 2,02

Farinha de trigo 1,50 kg 4,30 -0,07

Feijão carioquinha 4,50 kg 19,98 -0,11

Leite pasteurizado 7,50 l 20,32 0,54

Manteiga 750,00 g 16,16 0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,00 -0,02

Pão francês 6,00 kg 64,26 1,31

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 37,44 -5,25

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 517,14(21)

1109,09(11)

891,09(46)

1538,24(85)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 786,92(288)

1071,68(331)

1234,32(352)

2002,66(109)

3 Quartos e 1 banheiro 942,52(100)

1159,67(91)

1387,30(63)

1825,68(37)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1336,46(178)

1447,36(322)

1686,38(477)

2366,44(233)

4 Quartos e até 2 banheiros 2008,33(6)

1550,00(8)

2234,88(43)

2786,61(59)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1825,00(4)

2296,00(25)

2716,77(65)

4519,85(131)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 530,48(21)

660,48(21)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 662,50(16)

800,00(7)

-(2)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(3)

725,00(10)

- -(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 856,67(60)

1070,57(35)

1444,74(19)

2412,50(4)

3 Quartos e 1 banheiro 1156,25(32)

1708,33(12)

1628,57(7)

-(2)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1521,43(35)

2231,81(36)

3321,67(30)

6471,43(7)

4 Quartos e até 2 banheiros 1938,46(13)

2140,00(5)

-(2)

-(3)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3800,00(20)

4830,00(15)

4513,87(31)

9370,89(45)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - junho de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 3,12 4,10 3,52

Aquisição de veículos (1) 1,47 2,35 1,89

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,48

Automóveis Usados multimarcas 1,59 2,58 2,06

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,29 10,11 5,81

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,26 16,57 13,70

Cheque especial (1) (2) 9,31 15,82 11,90

Comércio Eletrônico 1,49 2,29 1,75

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,24 2,18 1,61

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,24 1,17 0,90

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,99 2,61

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,23 2,85 2,52

Crédito pessoal consignado público (1) 1,76 2,56 1,95

Crédito pessoal não consignado (1) 3,63 6,28 4,82

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,97 1,16 1,07

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,32 3,74 3,01

Capital de Giro (1) 1,39 3,31 2,40

Conta Garantida (1) 2,01 4,66 2,97

Desconto de Duplicatas (1) 1,23 3,16 2,50

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,80

Fundos de Curto Prazo 0,57 0,98 0,81

Fundos de Longo Prazo 0,85 0,98 0,93

Poupança (1) 0,68

Taxa SELIC (1) 1,08

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Junho de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 5 de agosto de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Projeto da Via 710 é tema da nona edição do Fórum Municipal de Associações de Bairros

Regionais Leste e Norte abrem espaço para a discussão sobre a diversidade sexual

Técnicos da PBH apresentaram dados e esclareceram dúvidas sobre diversas questões do projeto

Com o intuito de promo-ver um espaço de discussão sobre a diversidade sexual, identidade de gênero, homo, lesbo, transfo-bia e políticas públicas, e dar con-tinuidade ao programa BH Sem Homofobia, lançado em janei-ro deste ano, as secretarias regio-nais Leste e Norte realizaram em julho seus fóruns de Direitos Hu-manos e Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Tran-sexuais (LGBT). Os eventos foram promovidos pela Prefeitura de Be-

lo Horizonte por meio do Centro de Referência pelos Direitos Hu-manos e Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Tran-sexuais de Belo Horizonte (CRL-GBT-BH), em parceria com as res-pectivas gerências de Políticas So-ciais. Confira abaixo como foram as reuniões.

NorteO evento no auditório da

Regional Norte (Rua Pastor Mu-rillo Cassete, 85, São Bernardo)

contou inclusive com uma apre-sentação musical, oferecida pelo coordenador do Centro Cultural São Bernardo, Leo Dias. Na oca-sião, o psicólogo Leonardo To-lentino ministrou uma palestra, na qual destacou a importância da discussão da temática LGBT na sociedade de hoje. Leonardo também falou sobre o programa BH Sem Homofobia, que fortale-ce a execução das ações que en-volvem as diversas políticas pú-blicas do município voltadas para

o enfrentamento à discriminação e abordou assuntos sobre orien-tação sexual e identidade de gê-nero.

Gerente do Centro de Re-ferência LGBT, Roberto Chateau-briand destacou a transversalida-de da temática LGBT. “Orienta-ção sexual e identidade de gênero são temas que devem fazer par-te dos diversos programas criados pelo poder público e não devem ser dissociados das demais discus-sões da cidade”, afirmou.

Leste O auditório da Regional Les-

te, localizado no bairro Floresta, recebeu servidores de várias áre-as, como as de Saúde, Educação e Assistência Social. A reunião co-meçou com a apresentação cul-tural do esquete “Toda Forma de Amor”, produzida pelo professor da Escola Aberta da Escola Muni-cipal George Ricardo Salum, Char-les Silva. A intenção foi encenar a rotina da sociedade sobre respeito, preconceito e aceitação.

O gerente do CRLGBT-BH, Roberto Chateaubriand, falou so-bre o programa BH Sem Homofo-bia e participou de uma apresenta-ção sobre formação, ação afirmati-va, articulação e atendimento.

Centro de referênciaO Centro de Referência pe-

los Direitos Humanos e Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Tra-vestis e Transexuais de Belo Hori-zonte (CRLGBT-BH), vinculado à Coordenadoria Municipal de Di-reitos Humanos da Secretaria Mu-nicipal Adjunta de Direitos de Ci-dadania, tem como objetivo con-tribuir para a defesa e a promoção dos direitos humanos e da cidada-nia da população LGBT, por meio de ações que têm como foco o enfrentamento à violência e à dis-criminação por orientação sexu-al e identidade de gênero em Be-lo Horizonte. O CRLGBT-BH pro-picia espaços de discussão sobre diversas temáticas relacionadas ao segmento e auxilia no acesso às informações sobre direitos hu-manos.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Governo e da Secreta-ria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, promoveu na se-gunda-feira, dia 3, a nona edição do Fórum Municipal de Associa-ções de Bairros de BH. O even-to, realizado no Teatro Marília, no bairro Santa Efigênia, reuniu cerca de 100 lideranças comunitárias da cidade, que tiveram a oportunida-de de conhecer um pouco mais

sobre o projeto da Via 710, im-portante obra viária realizada pela administração municipal.

Detalhes do projeto foram apresentados pelo engenheiro da Superintendência de Desenvolvi-mento da Capital (Sudecap), Ro-naldo Romão Silva, pelo coorde-nador social da Companhia Urba-nizadora e de Habitação de Be-lo Horizonte (Urbel), Aderbal de Freitas, pelo gerente de Políticas de Transporte e Circulação da Se-

cretaria Municipal Adjunta de Pla-nejamento Urbano, Lucas Milani, e pelo gerente de Diretrizes Viá-rias da BHTrans, Tácio Lemos. Os técnicos da PBH apresentaram dados e esclareceram dúvidas so-bre diversas questões do projeto, como as intervenções a serem fei-tas, os processos de desapropria-ção e reassentamento de famílias e as melhorias que serão alcança-das com a conclusão da obra.

O secretário municipal de

Obras e Infraestrutura, Josué Va-ladão, também marcou presen-ça no evento, apresentando um panorama geral sobre a iniciati-va da Prefeitura de construir uma via que vai ligar as regiões Leste e Nordeste da capital, sem que se-ja necessário passar pelo Centro. “Com o crescimento da popula-ção e o grande aumento do nú-mero de veículos que circulam pela cidade, precisamos criar al-ternativas para desafogar o trânsi-to em Belo Horizonte. Esta é uma obra complexa, de difícil execu-ção e que atinge muitas pessoas, por isso o projeto precisa ser mui-to planejado e debatido”, disse.

Via 710A implantação da Via 710

é mais um passo para a melhoria da mobilidade urbana na capital,

pois criará novas possibilidades de deslocamento sem impactar a área central da cidade, amplian-do o campo de ação e a eficiência do sistema de transporte público. Além de interligar bairros das regi-ões Leste e Nordeste, o corredor facilitará o acesso a toda a região Norte de Belo Horizonte e funcio-nará como trajeto alternativo à Ci-dade Administrativa, benefician-do cerca de 730 mil pessoas.

O secretário municipal ad-junto de Gestão Compartilhada, Gelson Leite, reforçou a impor-tância de debater o projeto da Via 710 com a população da capital. “Trata-se de uma obra de gran-de impacto, por isso precisamos criar possibilidades e oportunida-des para que os cidadãos possam esclarecer suas dúvidas a respeito do projeto. Este fórum é um espa-ço adequado para receber esse ti-po de discussão, já que consegui-mos reunir, mensalmente, mora-dores de todas as regiões de Be-lo Horizonte, que saem daqui dis-postos a disseminar os conheci-mentos adquiridos dentro de suas próprias comunidades”, ressaltou.

Auditório da Regional Leste recebeu servidores de diversas áreas, como as de Saúde, Educação e Assistência Social

Psicólogo Leonardo Tolentino destacou a importância da discussão da temática LGBT e deu detalhes sobre o programa BH Sem Homofobia

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 5 de agosto de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Equipamentos públicos de Venda Nova ultrapassam meta estipulada para redução de água

Central de Marcação de Consultas completa 20 anos de atividades

Central conta com mais de 44 funcionários preparados para marcar exames e consultas de usuários da capital e também do interior

A Central de Marcação de Consultas e Exames Especializados da Secretaria Municipal de Saú-de (SMSA) completa neste mês 20 anos de funcionamento. A central atende a demanda que chega ao sistema, encaminhada pelos cen-tros de saúde e também por outros municípios, de acordo com a prio-ridade clínica e conforme o risco de cada usuário que necessita de atendimento especializado.

Mensalmente, cerca de 130 mil pessoas da capital e do interior do Estado têm consultas e exames marcados pela central – são mais de 1,5 milhão de atendimentos

por ano. A implantação desse setor foi um ganho para os usuários da Rede SUS-BH, que deixaram de passar noites em filas nas unidades especializadas para conseguir mar-car consultas e exames, pois pas-saram a fazê-lo por meio dos cen-tros de saúde próximos de suas re-sidências e nas secretarias muni-cipais de Saúde do interior. O se-tor foi municipalizado quando Be-lo Horizonte assumiu a gestão se-miplena da Saúde, as atividades de controle e avaliação e as cen-trais de regulação (Central de Mar-cação de Consultas, Internação e Alta Complexidade). Estes setores

compõem hoje o complexo regu-lador do SUS-BH e estão na estru-tura formal da Gerência de Regula-ção e Atenção Hospitalar.

Desde 2004, quando foi im-plantado em parceria com outras gerências da SMSA e Prodabel, o Sistema de Regulação (Sisreg) per-mitiu aos centros de saúde e as unidades especializadas próprias autonomia para marcar consultas e exames on-line. Também per-mitiu colocar os pacientes na fila de espera de acordo com a priori-dade ou encaminhá-los à Regula-ção, para a equipe de médicos re-guladores analisar os pedidos con-

siderados prioritários pelas unida-des. Isso tudo levando em consi-deração os protocolos de regula-ção do acesso ao SUS-BH. “As de-mandas relativas aos pacientes de Belo Horizonte são feitas direta-mente na tela do computador dos centros de saúde”, explica a cirur-giã-dentista, gerente da Central de Marcação de Consultas, Zeila Abrão Marques, também especia-lista em Saúde Coletiva.

EstruturaSegundo Zeila, o agenda-

mento das consultas dos usuários dos 650 municípios que buscam

atendimento na capital é feito por telefone e em horários previamen-te definidos. Para isso, no 11º an-dar da SMSA (Avenida Afonso Pe-na, 2.336, Funcionários), a central conta com 44 funcionários teledi-gifonistas, com jornada de dois tur-nos, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e uma estrutura admi-nistrativa para a gestão do sistema.

Zeila explica que o Sisreg hospeda 13 centrais de regulação, sendo uma em cada distrito com até sete especialidades, a Cen-tral CMC, com todas as especiali-dades e exames; a Central de Of-talmologia (para exames ou trata-mentos); Reabilitação, Alta Com-plexidade e Internação (consultas pré-operatórias).

É também função da Cen-tral de Marcação de Consultas co-municar aos centros de saúde e usuários sobre os casos prioritá-rios, informar os pacientes sobre as suas marcações (quando es-tas são requisitadas pelas unida-des especializadas ou por meio de ofertas extras), sobre os impe-dimentos dos médicos em aten-der consultas já marcadas e infor-mar as novas datas para compa-recimento. Também cabe à cen-tral avisar sobre as consultas pré--operatórias para as cidades do in-terior, marcar consultas de onco-logia, exames de alta complexida-de, de subespecialidades e exa-mes oftalmológicos também para as cidades do interior.

Os equipamentos públicos da região de Venda Nova alcan-çaram, em junho, uma média de 40% de redução no consumo de água, o que gerou uma economia

de 4.094 m³ de água. O contro-le do consumo é realizado em 56 unidades da Educação, 38 da Saú-de e em nove outros equipamen-tos da administração regional. Nas

unidades de Saúde, a redução foi de 43% e nas duas sedes da admi-nistração, de 42%. Nas 42 esco-las municipais, a redução média ficou em 23%, um pouco abaixo da meta proposta (30%).

Com o controle colocado em prática pela administração re-gional a partir do plano estratégi-co para reduzir 30% do consumo de água, Venda Nova vem, mês a mês, reduzindo o gasto de água. Em maio, a média de economia foi de 41%, alcançando 59% e nas se-des. Em junho do ano passado, fo-ram gastos 14.391 m³ de água. A leitura deste mês registrou 10.297 m³, uma redução de 40%.

Os dados são informados pelo chefe de gabinete Piero Bru-no, que controla o consumo por meio de planilhas e gráficos a par-tir dos dados de leitura, lançados semanalmente. “Chegar a essa mé-dia de economia é motivo de gran-de alegria e satisfação. Estamos tra-balhando com afinco e o monito-ramento tem sido constante, com análise semanal dos avanços e re-cuos no consumo de cada equi-pamento”, disse. Segundo Piero,

foi criado um canal de comunica-ção direta que permite identificar e atuar rapidamente nas situações emergenciais. “Vale ressaltar a im-portância do trabalho integrado, por meio do qual, além de alcan-çar a meta estabelecida, estamos promovendo o verdadeiro uso sus-tentável da água, através da cons-cientização e do trabalho opera-cional”, completou.

O assunto é sempre aborda-do nas reuniões gerenciais da Re-gional Venda Nova, quando é re-forçada a importância de manter os resultados já alcançados. Pie-ro destaca o papel dos monito-res do Programa Saúde na Escola (PSE). “Eles são guardiões das es-colas e ficam responsáveis, entre outras atividades, por procurar va-zamentos e outros problemas que possam causar desperdício de água. São responsáveis também pela realização de vários trabalhos de conscientização junto aos alu-nos e funcionários, trabalhos que afetam os pais e a comunidade do entorno”, explicou.

Uso consciente da água

Em cada equipamento da Regional Venda Nova foi criada uma comissão de funcionários, que fica responsável por cumprir ações que refletem o uso cons-ciente da água. Realizar vistorias em busca de vazamentos e fazer a leitura do hidrômetro mensal-mente são algumas das medidas.

Os dados da leitura do hidrôme-tro e o valor mensal da conta são lançados em uma planilha que permite fazer um comparativo do consumo e identificar o percen-tual necessário a reduzir. O índi-ce de economia é motivo de co-memoração, pois demonstra que todos os servidores estão envol-vidos. “Adotamos várias medidas para evitar o desperdício de água, como redutores de vazão em tor-neiras e descargas e torneiras la-cradas para evitar o uso descon-trolado de água, além da constan-te orientação aos servidores que compõem as comissões de con-trole em cada equipamento. Po-rém, essa conquista é de cada ser-vidor, que mudou hábitos de con-sumo e adotou o consumo cons-ciente de água como rotina de vi-da”, disse o secretário regional Claudio Sampaio.

O assistente administrativo Felipe dos Santos Gomes é res-ponsável pelo controle da leitu-ra semanal dos hidrômetros nas sedes da administração regio-nal (Rua Érico Veríssimo e Rua Padre Pedro Pinto). “A Prefeitu-ra tem feito esforços para cons-cientizar e divulgar a necessida-de de economizar água, porém sabemos como essa reeducação é difícil. Nos prédios da Regio-nal Venda Nova, adotamos re-dutores de vazão, fechamos saí-das de água que não eram neces-sárias, fazemos vistorias periódi-cas, manutenção corretiva e pre-ventiva, com o apoio da equipe de Manutenção. Contamos tam-bém com a colaboração dos fun-cionários terceirizados, que sem-pre reportam qualquer vazamen-to ou situação de desperdício de água”, contou. Cuidado com o consumo de água é um dos temas

debatidos em reuniões gerenciais realizadas em Venda Nova

Várias medidas foram adotadas, como o uso de redutores de vazão

em torneiras e descargas

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