Unesco dá aval à candidatura da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade

Entidade enviou carta ao Itamaraty aceitando a candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha. Decisão será anunciada na 40ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, em junho de 2016

O Conjunto Moderno da Pampulha deu mais um importan-te passo para se tornar Patrimônio Cultural da Humanidade. Nesta se-mana, a Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação (Unesco) comunicou ao Itamaraty, à Prefeitura de Belo Ho-rizonte e à Fundação Municipal de Cultura (FMC) que a candidatura belo-horizontina foi aceita pela en-tidade. A decisão final sobre o pro-cesso será anunciada em junho de 2016, quando acontece a 40ª Ses-são do Comitê do Patrimônio Mun-dial, em Bonn, na Alemanha.

Finalizado pela Prefeitura, por meio da FMC, em dezembro de 2014, o dossiê de candidatura do Conjunto Moderno da Pampu-lha foi considerado completo pe-la Unesco, atendendo todos os re-quisitos técnicos apontados pela Orientação Técnica para Aplica-ção da Convenção do Patrimônio Mundial da entidade. A candida-tura da Pampulha é a única pro-posta brasileira aceita pela Unes-co neste momento.

Com o aceite da candida-tura dado pela Unesco, o dossiê será agora encaminhado ao Inter-

national Council of Monuments and Sites (Icomos), órgão consulti-vo que auxilia a Unesco no julga-mento. Entre os meses de junho e setembro deste ano (em data ain-da não definida), uma missão de avaliação do Icomos vem a Belo Horizonte para conhecer o Con-junto Moderno da Pampulha, pro-mover reuniões técnicas e sabati-nas sobre a candidatura. Em ju-nho de 2016, o comitê irá proferir a decisão final sobre a proteção.

Comissão A PBH publicou na quinta,

dia 19, no Diário Oficial do Muni-cípio (DOM) a portaria 6.525, que cria uma Comissão de Gestão, en-volvendo diversas secretarias mu-nicipais, para coordenar e articu-lar ações, projetos e intervenções dos diversos órgãos públicos, bem como iniciativas do setor privado na região da Pampulha.

Uma série de ações que vi-sam preservar o patrimônio cultu-ral da Pampulha já está sendo de-senvolvida. Já foram concluídas as obras de restauração da Casa do Baile e da Casa Kubitschek, inaugu-rada em 2013. Também já foi con-

cluída a restauração dos Jardins de Burle Marx dessas duas casas e do Museu de Arte da Pampulha (MAP). A orla da Lagoa da Pampulha já re-cebeu sinalização interpretativa e indicativa e a primeira etapa do tra-tamento paisagístico.

Diversas outras ações es-tão em curso, entre elas a cons-trução do anexo da Casa Kubits-chek, que deverá ser concluída em agosto de 2015 e a restaura-ção dos Jardins de Burle Marx da Praça Dalva Simão, com previsão de entrega para o segundo semes-tre deste ano.

A Praça Dino Barbieri, em frente à Igreja da Pampulha, tam-bém está sendo revitalizada. Essa intervenção irá ampliar o poten-cial turístico e favorecer a popu-lação que visita o local para ativi-dades de lazer. Outra restauração que será iniciada em breve é a da Igreja São Francisco de Assis, pre-vista para começar no segundo se-mestre. A PBH irá assinar o con-vênio com o PAC Cidades Histó-ricas. O próximo passo será a ela-boração da licitação para contra-tar a empresa responsável pelo restauro. O entorno da igrejinha vai ganhar nova iluminação e os jardins de Burle Marx serão recu-perados de acordo com o proje-to original. A matriz de responsa-bilidades também prevê ações nas áreas de meio ambiente, planeja-mento urbano e turismo.

Proteção mundialO título de Patrimônio Cul-

tural da Humanidade é concedido pela Unesco a monumentos, edifí-cios, trechos urbanos e até ambien-tes naturais de importância paisagís-tica que tenham valor histórico, es-tético, arqueológico, científico, et-nológico ou antropológico. O ob-jetivo da Unesco não é apenas ca-talogar esses bens culturais valiosos, mas ajudar na sua identificação, proteção e preservação.

Fazer parte da lista de pa-trimônios culturais da humanida-de é importante não só pelo ca-ráter de reconhecimento da im-portância que os bens possuem, mas também por significar que es-te passará a contar com o com-promisso de proteção da Unes-co e de todos os países signatá-rios da Convenção para a Prote-ção do Patrimônio Mundial, Cul-tural e Natural, o que hoje signifi-ca contar com o resguardo de 190 países. Além disso, o aporte de re-cursos e a valorização dos Patri-mônios Culturais Mundiais ten-dem a contribuir para fomentar o turismo na região, o que gera no-vos investimentos na economia local e empregos para a popula-ção. Entre os bens já reconheci-dos pela Unesco em Minas Gerais estão a cidade histórica de Ouro Preto, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, e o centro histórico de Diamantina.

CandidaturaO Conjunto Moderno da

Pampulha é de grande significa-do para a humanidade, um mar-co vivo, íntegro e autêntico da his-tória da arquitetura mundial e da história brasileira e das Américas. A Pampulha está na lista indicati-va do Brasil desde 1996 e sua can-didatura à Patrimônio Cultural da Humanidade foi retomada pe-la PBH em dezembro de 2012. O Conjunto Moderno da Pampulha é formado por um paisagismo que agrega cinco edifícios articulados em torno do espelho d’água da La-goa da Pampulha, como resulta-do integrado do gênio criador dos principais nomes brasileiros das ar-tes e da arquitetura do século 20, como o arquiteto Oscar Niemeyer, o paisagista Roberto Burle Marx e o pintor Candido Portinari.

O conjunto inclui os edi-fícios e jardins da Igreja de São Francisco de Assis, Cassino (atu-al Museu de Arte da Pampulha), Casa do Baile (hoje Centro de Re-ferência em Urbanismo, Arquite-tura e Design de Belo Horizonte), Iate Golfe Clube (atualmente Ia-te Tênis Clube), construídos qua-se simultaneamente entre 1942 e 1943, além da residência de Jus-celino Kubitschek (atual Casa Ku-bitschek), construída em 1943, e o espelho d´água e a orla da la-goa no trecho que os articula e lhes confere unidade.

Ano XXI • N. 4.768 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 21/3/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Conjunto Moderno da Pampulha é um marco da história da arquitetura mundial e da história brasileira e das Américas

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BELO HORIZONTESábado, 21 de março de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Oficina ensina técnicas de desenho e pinturas para crianças no Alto Vera Cruz

Oficina gratuita estimula a criatividade também por meio das técnicas de origami e reciclagem

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Movimenta BH vai integrar todos os programas da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer

Confira as vagas de cursos e empregos oferecidas nos postos municipais do Sine

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte oferece nos postos mu-nicipais do Sistema Nacional de Emprego (Sine) opções de cursos e empregos em diver-sas áreas. Para quem tem ex-periência, algumas vagas disponíveis são as de ajudante de carga e descarga de mercadoria, chefe de cozinha, garçom, frentista, confeiteiro e eletricista de instalações. Para quem não tem expe-riência, as opções são as de balconista, atendente de mesa, auxi-liar de cozinha e auxiliar de limpeza. A vaga de armazenista acei-ta pessoas com deficiência. As vagas de auxiliar administrativo e auxiliar de linha de produção, entre outras, são exclusivas para pessoas com deficiência.

Para os interessados em qualificação profissional, estão dis-poníveis no Sine, por meio do Programa Municipal de Qualifica-ção, Emprego e Renda, cursos gratuitos nos setores de Alimen-tação e Serviços, como os de Informática Avançada, Cozinha – Cardápio para Marmitex e Panificação Industrial.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer mo-mento, os interessados deverão comparecer o quanto antes a um dos três postos municipais, para se cadastrarem e candida-tarem às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:

• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos ci-dadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhoremprego.

A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel) lançou na última semana, em sua sede (Ave-nida Getúlio Vargas, 1.245, Fun-cionários), o projeto Movimenta BH, que integra todas as ativida-des esportivas e de lazer que são realizadas pela Smel. Ao todo, a

secretaria executa 26 programas voltados para o incentivo à práti-ca do esporte e do lazer, além de ações pedagógicas.

O objetivo é despertar no belo-horizontino o interesse por uma vida mais saudável e estimu-lar a interação do cidadão com os

programas da Smel, com foco no desenvolvimento de modalida-des esportivas de rendimento, de condicionamento físico e entrete-nimento cultural. Outra novidade será a implantação das campanhas de promoção do esporte e do la-zer, que passarão a oferecer infor-mação mais acessível, no intuito de provocar nas pessoas o hábito de participar e conhecer as políticas públicas que movimentam a capi-tal nestes dois segmentos.

“Queremos proporcionar a todos os usuários uma interati-vidade que estimule o desejo de conhecer e participar das ativi-dades de esporte e de lazer que são promovidas em todas as regi-ões de BH”, destacou o secretário municipal de Esporte e Lazer, Pa-trick Drumond. Mais informações podem ser obtidas no site www.pbh.gov.br/esporteelazer.

O Centro Cultural Alto Ve-ra Cruz (Rua Padre Júlio Maria, 1.577, Alto Vera Cruz) oferece ofi-cinas de desenho para crianças a partir de 8 anos de idade. A ofi-

cina ensina técnicas de desenho, como observação de imagens e de objetos, a mão livre e com moldes, estimula a criatividade por meio da pintura e de outras

plasticidades como as técnicas de origami e reciclagem. As aulas são abertas ao público e acontecem todas as terças e quintas, das 14h às 16h. A atividade é gratuita.

Nas atividades da oficina, que incluem desenho, pintura e modelagem, são trabalhados te-mas livres, de acordo com a pre-

ferência de cada aluno. Durante as aulas, são desenvolvidos traba-lhos de observação, nos quais as crianças são auxiliadas e orienta-das sobre a utilização de técnicas de aprimoramento. As técnicas de desenho ensinadas são as de observação de imagens e de ob-jetos, a mão livre e com moldes. Na pintura, são trabalhadas téc-nicas básicas com guache e acrí-lica, experimentações de pintura com dedo, guache aguada e ca-nudo (técnica de respingo), carim-bos e texturas, entre outras. Ou-tras atividades que integram a ofi-cina são o origami e a reciclagem, sendo que, nesta última, são utili-zadas várias técnicas para criação de brinquedos, máscaras, perso-nagens para teatro de sombras e outros.

As aulas contam com uma média de oito crianças e a ofi-cina é ministrada pela graduan-da em Artes Visuais da Universi-dade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Amanda Rufino, que es-tagia no centro cultural. Para a es-tudante e arte-educadora, as au-las aguçam o olhar observador e crítico das crianças. “Elas buscam aperfeiçoar as técnicas já apren-didas e explorar coisas novas, de-senvolvem a coordenação motora e a percepção como, por exem-plo, nas aulas de origami”, afir-ma a professora, que ressalta o re-flexo das artes no comportamen-to individual dos aluno, que estão abrindo espaço para a paciência e o senso coletivo e deixando de la-do a ansiedade excessiva e o indi-vidualismo.

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BELO HORIZONTESábado, 21 de março de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Substituição dos adesivos começou no início deste mês

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Lixeiras de Belo Horizonte ganham novo visual

Qualidade de vida no trabalho é tema do segundo evento do ciclo de palestras

RH em Debate Vencedora do Prêmio Inovar BH 2014 na modalidade

Experiências ou Iniciativas de sucesso, a servidora Maria Regi-na Vieira vai apresentar, no segundo RH em Debate de 2015, as principais ações do projeto que pretende promover a quali-dade de vida no trabalho no âmbito da Prefeitura de Belo Ho-rizonte. A palestra será realizada na segunda, dia 23, das 9h30 às 11h30, no auditório da Fundação Municipal de Cultura (Rua da Bahia, 888, 2º andar, Centro).

O Programa de Qualidade de Vida no Trabalho foi cria-do com o objetivo de desenvolver ações de promoção da saú-de e do bem estar, elevação da autoestima, integração e valo-rização dos servidores. O programa foi sistematizado em 2008 pela Gerência de Acompanhamento Funcional, da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos, e reúne ações co-mo palestras, oficinas, lian gong e as atividades do Coral Arte e Canto, que conta com a participação de 50 servidores mu-nicipais.

O encontro tem como público-alvo gerentes e servido-res da área de Recursos Humanos das administrações Direta e Indireta da PBH e gestores da Escola Virtual de Governo, que já receberam um e-mail com o link para inscrição. É importan-te destacar que as vagas são limitadas. Os 80 primeiros inscri-tos serão contemplados.

Com o objetivo de sensibili-zar o cidadão a descartar correta-mente o lixo nos cerca de 22 mil cestos coletores de resíduos leves instalados pela cidade, colaboran-do para que ruas e avenidas per-

maneçam limpas, a Superinten-dência de Limpeza Urbana (SLU) repaginou o visual dos adesivos dessas lixeirinhas. Sob o mote “Eu jogo limpo com BH. Eu jogo o li-xo aqui”, os equipamentos ganha-

ram esta nova mensagem com co-res mais vibrantes. O trabalho co-meçou no dia 11 deste mês e, até o início de abril, a tarefa estará concluída nos grandes corredores de trânsito da capital.

Cinco equipes de garis es-tão cuidando da primeira etapa de substituição dos adesivos dos cestos quadrados, nas dimensões 36cm x 31cm, e dos cilíndricos, cujo tamanho da imagem é de 22cm x 31cm, em avenidas como Raja Gabáglia, Afonso Pena, Cris-tiano Machado, Antônio Carlos, Amazonas, Carlos Luz, Abílio Ma-chado, Andradas, Vilarinho e Wal-domiro Lobo. Em breve, a tarefa irá se estender por outras vias da capital. Os profissionais envolvi-dos nessa ação são os que normal-mente trabalham na higienização das lixeirinhas e que já estão ha-

bituados a realizar a manutenção desses cestos, promovendo a tro-ca dos adesivos sempre que eles se apresentam gastos pelo tempo ou são alvos de depredação.

Para Andréa Rochael, res-ponsável pela Seção de Contro-le de Equipamentos Públicos de Limpeza Urbana da SLU e que ge-rencia as ações de substituição de adesivos das lixeiras, o sentimen-to é de satisfação por saber que os cestos estão sendo úteis, cumprin-do a finalidade de deixar Belo Ho-rizonte mais limpa e bonita. “O ci-dadão sabe a importância deles para a cidade e sempre nos ajuda a fiscalizar suas condições de uso, telefonando e enviando mensa-gens, pedindo, inclusive, instala-ções de mais unidades em novos pontos, embora a SLU realize es-se acompanhamento por meio de critérios técnicos”, pondera. O ca-nal de comunicação para denún-cias e sugestões referentes a esses serviços é o telefone 156 da Pre-feitura.

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BELO HORIZONTESábado, 21 de março de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 44,80

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,29

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,44

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,39

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,08

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,53

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,18

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,02

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,23

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,35

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,70

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,16

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,12

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,70

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,12

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,23

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,04 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,62 0,01

Banana caturra 12,00 kg 23,29 -0,73

Batata inglesa 6,00 kg 21,36 -0,05

Café moído 0,60 kg 8,55 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 119,97 0,01

Farinha de trigo 1,50 kg 4,35 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 21,23 0,80

Leite pasteurizado 7,50 l 16,94 -0,06

Manteiga 750,00 g 16,81 -0,06

Óleo de soja 1,00 un 2,87 0,03

Pão francês 6,00 kg 56,66 0,18

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,63 2,67

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 539,38(16)

1067,39(23)

870,64(78)

1505,85(123)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 767,51(193)

1065,78(310)

1216,23(481)

2078,04(369)

3 Quartos e 1 banheiro 929,05(75)

1146,54(148)

1386,19(175)

1761,42(78)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1315,09(104)

1410,19(280)

1661,10(570)

2453,30(584)

4 Quartos e até 2 banheiros 2000,00(8)

1427,27(11)

2441,09(57)

3287,29(59)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(Z)

2283,33(15)

2657,09(66)

4570,72(319)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,50(40)

632,76(29)

830,00(6)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 632,11(19)

785,00(10)

-(3)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 730,00(6)

705,56(9)

-(Z)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 839,01(71)

1025,38(52)

1367,86(14)

4071,43(7)

3 Quartos e 1 banheiro 1114,29(42)

1605,91(22)

1477,78(9)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1462,11(19)

2198,18(33)

3225,56(41)

6333,33(27)

4 Quartos e até 2 banheiros 1931,25(8)

1935,71(7)

-(3)

6450,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3669,23(13)

4656,25(8)

4607,14(28)

9261,03(77)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - janeiro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

out/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,32 6,11 3,34

Aquisição de veículos (1) 1,65 2,24 1,83

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,31 1,56

Automóveis Usados multimarcas 1,46 3,31 2,55

Cheque especial (1) 7,85 13,05 10,87

Comércio Eletrônico 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 0,62 3,63 1,41

Construção Civil Imóveis na Planta 0,62 3,63 1,12

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 2,85 2,10

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,15 2,93 2,50

Crédito pessoal consignado público (1) 1,69 2,10 1,83

Crédito pessoal não consignado (1) 3,63 6,50 4,65

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,81 0,98 0,92

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,27 3,66 2,83

Capital de Giro (1) 1,44 3,02 2,10

Conta Garantida (1) 2,28 5,15 3,26

Desconto de Duplicatas (1) 1,19 3,17 2,35

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 0,94

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,81

Fundos de Curto Prazo 0,47 0,72 0,65

Fundos de Longo Prazo 0,66 0,79 0,71

Poupança (5) (1) 0,52

Taxa SELIC (6) (1) 0,97(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Fevereiro de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTESábado, 21 de março de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Diretores, gerentes e superintendentes participaram de reunião sobre o tema na sede da Prodabel

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FPM vai realizar o processo de redução do consumo de água em várias etapas

Economia de água é tema de campanha na Fundação de Parques Municipais

Prodabel reforça adoção de boas práticas para amenizar crise hídricaDevido às baixas precipitações pluviométricas dos dois últimos

anos, a capacidade de armazenamento de água nos reservatórios da Re-gião Metropolitana de Belo Horizonte tem diminuído. Para estabelecer procedimentos e ações para alcançar a meta de redução de 30% do con-sumo de água na Prefeitura de Belo Horizonte, foi criado o Grupo Exe-cutivo para Uso Sustentável da Água (Geusa).

No início do mês, o técnico dos Núcleos de Alerta de Chuva da Su-decap, Antônio Henrique Vieira Pimenta, ministrou no auditório da Pro-dabel, no bairro Caiçara, uma palestra com o tema “Toda gota é impor-tante”. Participaram do evento diretores, gerentes e superintendentes. Ele falou sobre o Plano de Redução de Consumo de Água na PBH e da definição de servidores municipais como pontos focais na campanha. “É necessária a indicação de servidores como pontos focais. Cada área da PBH tem dificuldades, rotinas, estruturas e consumos diferentes. Após a escolha do ponto focal, cada órgão deve criar suas campanhas, ser res-ponsável pela implementação e também monitorar o resultado das ações com análise das contas, por exemplo. No caso de rendimento insuficien-te, sugiro propor correções e novas ações”, destacou Antônio Henrique.

O servidor escolhido como ponto focal terá a função de analisar as contas de água, conhecer os pontos de consumo, organizar reunião de mobilização e participação dos servidores, além de divulgar a realidade da crise hídrica, a meta e a necessidade de seu cumprimento. Também terá como função colher sugestões dos servidores para criação do pac-to de consumo, reunir as sugestões e implantar as ações propostas, regis-trar sistematicamente as sugestões e formalizar o pacto. Ele também irá responder àqueles que apresentarem propostas de redução de consumo, divulgará os resultados de medições semanais dos hidrômetros e avaliará a efetividade das medidas em andamento, além de propor correções de possíveis desvios e enviar mensalmente resultados aos gestores do plano.

De acordo com a superintendente de Gestão Administrativa, Re-nata Drumond Pinto Coelho, as primeiras medidas que a Prodabel irá to-mar para reduzir o consumo de água deverão ser a substituição dos vasos sanitários atuais por vasos sanitários com caixa acoplada e dispositivos de controle de descarga, a montagem de sistema para captação de água do ar condicionado e colocação de cobertura da caixa d’água que possibili-te o armazenamento e a reutilização da água da chuva. “Algumas medi-das relacionadas à conservação do prédio já foram tomadas. No que se refere à redução do consumo interno, vai depender da mobilização e da conscientização dos funcionários. As campanhas têm papel importante nesse sentido, bem como o trabalho a ser feito pelo ponto focal da Pro-dabel”, salientou. Em novembro do ano passado foi feita a troca do hi-drômetro pela Copasa e reparados os vazamentos em canos e torneiras. “A água acumulada no fosso do elevador já está sendo utilizada para mo-lhar plantas e lavar pisos”, informou Renata Drumond.

A Fundação de Parques Mu-nicipais (FPM) promoveu na últi-ma semana uma reunião que te-ve como tema “água”. A ação faz parte de um projeto interno da FPM, que terá como base a cam-panha lançada pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, que determina a redução de consumo em 30%. Hugo Vilaça, presidente da FPM, alertou sobre a importân-cia da mudança de hábitos. “Pre-

cisamos assumir a responsabilida-de da mudança em nossas ações cotidianas. A situação é muito sé-ria e exige o comprometimento e a participação de todos. A água precisa ter um uso mais racional e é necessário evitar desperdícios. Nossa meta é reduzir em 30% o consumo de água”, disse.

Homero Brasil, diretor de Parques da Área Sul, apresen-tou o Plano de Redução de Água

da PBH, elaborado pela Coorde-nadoria Municipal de Defesa Ci-vil (Comdec), e que inclui o con-texto da crise hídrica da capital e orientações para desenvolvimento e monitoramento de ações.

A FPM irá realizar o pro-cesso em etapas. Em um primei-ro momento, serão feitos levanta-

mentos sobre possíveis problemas que precisam de uma resolução mais emergencial. A partir daí, ini-ciam-se as atividades de comuni-cação, implantação de novas prá-ticas e manutenção. Os resultados serão monitorados e repassados em reuniões semanais. Foram de-finidas algumas pessoas que atu-

arão como “pontos focais” e te-rão, entre suas atribuições, disse-minar orientações e informações aos demais servidores que atuam nas áreas administradas pela FPM. As ações serão feitas de forma or-denada e envolvendo os diferen-tes setores da FPM. “A economia precisa ser global. Por isso esta-mos envolvendo todos, para que haja uma troca de experiências e práticas positivas”, explica Ho-mero Brasil, diretor de Parques da Área Sul.

Robson Ferreira, diretor ad-ministrativo-financeiro, apresen-tou alguns dados gerais de consu-mo de água e luz nas unidades da FPM. Foi disponibilizada, ainda, uma tabela padrão que auxiliará no monitoramento. “O momen-to é de juntarmos esforços para detectar possíveis pontos fracos e melhorá-los. Iremos disponibili-zar dados de anos anteriores pa-ra que sejam utilizados como pa-râmetro para nossa meta de redu-ção”, explicou.

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BELO HORIZONTESábado, 21 de março de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

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Assunto foi debatido com técnicos das secretarias estadual e municipal de saúde, além de representantes do Ministério da Saúde

Rayato Shmizu faz parte do Núcleo Tupinambás do Programa

Equipe do Núcleo Tupinambás do BH Descobrindo Talentos no Futebol conquistou a Copa Centenário na categoria juvenil

Combate à tuberculose entra na pauta do Comitê de População de Rua

A Prefeitura de Belo Hori-zonte prepara uma estratégia de combate da tuberculose com uma ação direta junto ao público mais vulnerável à doença, especial-mente a população em situação de rua da cidade. Na última se-mana, o Comitê de Acompanha-mento e Monitoramento da Popu-lação em Situação de Rua realizou uma reunião para discutir o assun-to com técnicos das secretarias es-tadual e municipal de Saúde e do Ministério da Saúde. O even-to foi preparatório para a agenda do Dia Mundial de Combate à Tu-berculose, 24 de março.

A preocupação com mora-dores em situação de rua se dá pela questão da vulnerabilida-de destas pessoas. Segundo esta-tísticas do Ministério da Saúde, elas são mais suscetíveis a con-trair a doença pela exposição a vários fatores de risco. Em no-me do Ministério da Saúde, o analista de Políticas Sociais, Jo-sé Roberto Barbosa, apresentou um quadro geral da incidência da tuberculose no Brasil, des-tacando que o esforço no com-

bate à doença faz parte de uma recomendação da Organização Mundial de Saúde. No Brasil, são notificados a cada ano cer-ca de 70 mil novos casos da do-ença, que provocam, em média, 13 mortes por dia. Em BH, são 700 casos notificados por ano.

O maior problema com a

população em situação de rua, segundo a coordenadora do Co-mitê de Acompanhamento, So-raya Romina, é a descontinuida-de dos tratamentos. Muitas vezes estas pessoas abandonam o tra-tamento, o que as tornam ain-da mais vulneráveis à doença. O abandono da terapia se dá por

vários motivos, como uso de dro-gas e álcool, dificuldade de aces-so ao local de tratamento, fal-ta de informação e acompanha-mento e preconceito, entre ou-tros.

Representante da Secreta-ria Municipal Adjunta de Assis-tência Social, Katia Zache apre-

sentou dados do censo de popu-lação de rua realizado em 2013 pela Prefeitura, destacando a im-portância do trabalho dos grupos de Consultório de Rua, em par-ceira com a Secretaria Municipal de Saúde, para identificar os ca-sos por meio do trabalho de bus-ca ativa.

Na opinião da representan-te do Movimento Nacional da Po-pulação de Rua, Anita Gomes dos Santos, é importante que o Minis-tério da Saúde capacite os movi-mentos sociais que atuam junto a este grupo para facilitar o trabalho de identificação de pessoas aco-metidas pela doença.

Saiba maisA tuberculose é uma do-

ença infecto-contagiosa causada por uma bactéria, conhecida co-mo bacilo de Koch. É transmiti-da por meio da tosse, espirro, fala e respiração de um paciente ain-da sem tratamento. Todos aque-les que têm tosse ininterrupta há pelo menos três semanas devem procurar um dos 147 centros de saúde da capital para fazer exa-mes. O diagnóstico da tubercu-lose pulmonar é confirmado pe-lo exame do escarro e, em alguns casos, podem ser necessários ra-diografias e outros exames. O tra-tamento é simples, gratuito e, na maioria dos casos, tem a duração de seis meses.

Atleta japonês faz intercâmbio no programa BH Descobrindo Talentos no Futebol

Com o sucesso dos times de futebol da capital, Belo Hori-zonte cada vez mais se torna atra-tiva para a prática deste segmen-to esportivo. Desde novembro de 2014, por intermédio do Rotary Club, o jovem Rayato Shmizu, de 17 anos, da cidade de Ozaka, no Japão, escolheu BH como destino de seu intercâmbio cultural. Matri-culado na Escola Estadual Gover-nador Milton Campos, o Estadual Central, no primeiro ano do ensi-no médio, o estudante se inscre-veu no programa BH Descobrindo Talentos no Futebol no contraturno escolar. Ao todo, 1.315 alunos es-tão inscritos no programa, com di-versos núcleos por toda a cidade.

Desde o início de suas ativi-dades no programa, o atleta pro-porciona aos outros colegas do Núcleo Tupinambás, na região Les-te, uma experiência que contagia todos, principalmente pelo com-

prometimento com a educação, a disciplina e outros valores da cul-tura japonesa. Em junho, Shmizu volta para seu país de origem.

Esta inciativa proporcionou aos monitores esportivos do Nú-cleo Tupinambás, Paulo Germa-no Filho e Roni de Melo Franco, a percepção de novas dinâmicas de trabalho, especialmente na capa-cidade de desenvolver, no diálogo com os outros atletas, o sentimen-to motivacional para o aprendiza-do e o compromisso com o rendi-mento escolar e a leitura.

Para Shmizu, esta experiên-cia possibilitará a ele conhecer as técnicas do futebol brasileiro. “Es-tou feliz em Belo Horizonte e por praticar o futebol no Brasil. Além de vivenciar novas culturas, tam-bém fico contagiado com a ale-gria das pessoas, o que me faz en-tristecer ao pensar em voltar pa-ra o Japão”, ressaltou. Na opinião do secretário municipal de Espor-te e Lazer, Patrick Drumond, o in-tercâmbio produz um efeito posi-tivo para os atletas e os profissio-nais envolvidos neste projeto.

Destaque do América passou pelo programa

Atacante revelação do Amé-rica Futebol Clube, Rubens da Silva Coura, de 21 anos, que já fez dois gols nesta temperada do Campeo-nato Mineiro, começou sua forma-ção esportiva entre 2007 e 2008 no BH Descobrindo Talentos no Futebol, no Núcleo Tupinense, na região Norte da capital.

Para o atleta, esta iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte

proporciona os primeiros passos para a consolidação de uma tra-jetória no futebol profissional. “O programa BH Descobrindo Talen-tos abriu portas para a minha car-reira, o que me motivou a procu-rar outros clubes antes de chegar ao América”, ressaltou.

Segundo o gerente de Es-porte de Rendimento, Sidney Za-beu, o futebol de base é pilar sus-tentador para todos que almejam se profissionalizar, independente-mente do segmento esportivo de interesse. “Este é o resultado po-sitivo de uma política de esporte municipal direcionada ao rendi-mento. O BH Descobrindo Talen-tos no Futebol oferece a oportu-nidade aos adolescentes e jovens que possuem potencial futebolís-tico”, salientou.

Premiação A Secretaria Municipal de

Esporte e Lazer realizou na última semana, no Campo do Tupinam-bás, na região Leste, a entrega da premiação do 3º lugar da 17ª Co-pa Centenário de Futebol Amador Wadson Lima. Na categoria Infan-til, o time do Tupinambás Futebol Clube comemorou a conquista. Já na categoria Juvenil, quem rece-beu as medalhas e levantou o tro-féu foi a equipe do BH Descobrin-do Talentos no Futebol – Núcleo Tupinambás.

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