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Animais do Zoológico de BH recebem alimentação cuidadosamente preparada Cardápio de cada espécie é preparado pensando na qualidade e riqueza nutricional Todos os dias, a cozinha do Zoológico de Belo Horizonte (Avenida Otacílio Negrão de Li- ma, 8.000, Pampulha), onde são preparados os alimentos consumi- dos pelos animais da instituição, funciona intensamente. Às 7h, a equipe de nutrição já está a pos- tos, preparando as dietas que se- rão colocadas nas bandejas que serão levadas para os recintos. Cada animal do zoo rece- be uma bandeja com os tipos e quantidades de iguarias neces- sárias para suprir suas necessida- des. Alguns recebem os alimen- tos uma vez ao dia, enquanto ou- tros, até quatro vezes por dia e, no caso de grande parte dos felinos, por exemplo, três vezes por se- mana. De acordo com Maria Elvi- ra Loyola Teixeira da Costa, vete- rinária responsável pela Seção de Nutrição da Fundação Zoo-Botâ- nica, esse trabalho é feito para si- mular as situações reais da nature- za, onde a maioria dos felinos pas- sa por períodos alternados de je- jum e alimentação, quando, en- tão, comem grande quantidade de carne. A dieta, baseada nos hábi- tos alimentares dos animais em natureza, é feita a partir de estu- dos e informações sobre o com- portamento de cada espécie. Os produtos oferecidos aos animais são adaptados de forma que se encaixem na dieta de maneira ba- lanceada e nutricionalmente enri- quecida. Dados de animais seme- lhantes também são utilizados pa- ra o desenvolvimento de dietas que atendam as necessidades de cada espécie. “As zebras e os ri- nocerontes são, em termos de sis- tema digestivo, muito semelhan- tes ao cavalo, por exemplo. En- tão, nós utilizamos dados de re- querimento nutricional de equi- nos para fazer a dieta tanto da ze- bra quanto do rinoceronte”, expli- ca Maria Elvira. De modo geral, a alimenta- ção é elaborada considerando um grupo homogêneo, mas, em de- terminados momentos, o cardá- pio pode mudar. “Eventualmente, nós temos que criar um filhote se- parado porque os pais não estão cuidando direito ou por causa de alguma necessidade daquele indi- víduo. O filhotinho do lobo-gua- rá, por exemplo, come diferente do adulto. Recebe uma dieta pas- tosa, que tem que ser preparada e elaborada para aquele indivíduo, pesada e fornecida na quantidade ideal. Também elaboramos leites substitutos. Cada espécie produz um leite com uma característica própria. Tem leite que tem muita gordura, outro com pouca, alguns têm muita lactose ou muita prote- ína”, conta Maria Elvira. Além do cuidado no prepa- ro das dietas específicas para ca- da espécie, a alimentação no Zo- ológico é preparada em grande quantidade, afinal, são mais de 4 mil animais vivendo na institui- ção, de cerca de 270 espécies, entre aves, mamíferos, répteis, peixes e anfíbios. Por ano, os ani- mais consomem 10.800 pés de al- face, 10.500 quilos de abóbora, 6 mil quilos de coração bovino, 10 mil quilos de banana, além de ou- tros alimentos. Todos são adqui- ridos no comércio local, priman- do pela higiene e qualidade nu- tricional e sanitária. “A nutrição é importantíssima para a manuten- ção da saúde dos animais, tanto com relação ao peso ideal, quan- to à utilização de alguns alimentos que promovam benefícios à saú- de deles”, ressalta Elvira. Nada de comida extra Dessa forma, todos os visi- tantes são orientados a não darem comida extra para os animais. “Al- gumas pessoas questionam ‘Ah, mas por quê? É uma pipoquinha só’. Então explicamos: em um do- mingo cheio, nós temos por vol- ta de 15 mil pessoas no Zoo. Se cada visitante der uma única pi- poca para um macaco-prego, ao final do dia ele vai comer 15 mil pipocas, que dá mais ou menos 2,5 quilos e mais de 9 mil calo- rias. Muito mais que os macacos- -prego consomem, que é em tor- no de 400 calorias por dia”, expli- ca a veterinária. Por mais que o visitante queira dar algum alimento para os animais, e eles pareçam queren- do aquela comida, nunca é ade- quado dar. “Eles já recebem uma dieta balanceada, com ingredien- tes de ótima qualidade e não pre- cisam e até podem ter problemas de saúde caso recebam alimento extra vindo de fora”, alerta Maria Elvira. Suziane Fonseca Ano XX N. 4.911 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 21/10/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Daniel Alves Alimentos primam pela higiene e qualidade sanitária e são usados aqueles que promovem a saúde dos animais Trabalho de alimentação simula situações reais da natureza e dieta é baseada nos hábitos alimentares dos locais de origem de cada espécie Suziane Fonseca Suziane Fonseca Daniel Alves Daniel Alves Daniel Alves dom 4911.indd 1 20/10/2015 18:07:23

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Diário Oficial do Município

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Animais do Zoológico de BH recebem alimentação cuidadosamente preparada

Cardápio de cada espécie é preparado pensando na qualidade e riqueza nutricional

Todos os dias, a cozinha do Zoológico de Belo Horizonte (Avenida Otacílio Negrão de Li-ma, 8.000, Pampulha), onde são preparados os alimentos consumi-dos pelos animais da instituição, funciona intensamente. Às 7h, a equipe de nutrição já está a pos-tos, preparando as dietas que se-rão colocadas nas bandejas que serão levadas para os recintos.

Cada animal do zoo rece-be uma bandeja com os tipos e quantidades de iguarias neces-sárias para suprir suas necessida-des. Alguns recebem os alimen-tos uma vez ao dia, enquanto ou-tros, até quatro vezes por dia e, no caso de grande parte dos felinos, por exemplo, três vezes por se-mana. De acordo com Maria Elvi-ra Loyola Teixeira da Costa, vete-rinária responsável pela Seção de Nutrição da Fundação Zoo-Botâ-nica, esse trabalho é feito para si-mular as situações reais da nature-za, onde a maioria dos felinos pas-sa por períodos alternados de je-jum e alimentação, quando, en-tão, comem grande quantidade de carne.

A dieta, baseada nos hábi-tos alimentares dos animais em natureza, é feita a partir de estu-dos e informações sobre o com-portamento de cada espécie. Os produtos oferecidos aos animais são adaptados de forma que se encaixem na dieta de maneira ba-lanceada e nutricionalmente enri-quecida.

Dados de animais seme-

lhantes também são utilizados pa-ra o desenvolvimento de dietas que atendam as necessidades de cada espécie. “As zebras e os ri-nocerontes são, em termos de sis-tema digestivo, muito semelhan-tes ao cavalo, por exemplo. En-tão, nós utilizamos dados de re-querimento nutricional de equi-nos para fazer a dieta tanto da ze-bra quanto do rinoceronte”, expli-ca Maria Elvira.

De modo geral, a alimenta-ção é elaborada considerando um grupo homogêneo, mas, em de-terminados momentos, o cardá-pio pode mudar. “Eventualmente, nós temos que criar um filhote se-parado porque os pais não estão cuidando direito ou por causa de alguma necessidade daquele indi-víduo. O filhotinho do lobo-gua-rá, por exemplo, come diferente do adulto. Recebe uma dieta pas-tosa, que tem que ser preparada e elaborada para aquele indivíduo, pesada e fornecida na quantidade ideal. Também elaboramos leites substitutos. Cada espécie produz um leite com uma característica própria. Tem leite que tem muita gordura, outro com pouca, alguns têm muita lactose ou muita prote-ína”, conta Maria Elvira.

Além do cuidado no prepa-ro das dietas específicas para ca-da espécie, a alimentação no Zo-ológico é preparada em grande quantidade, afinal, são mais de 4 mil animais vivendo na institui-ção, de cerca de 270 espécies, entre aves, mamíferos, répteis,

peixes e anfíbios. Por ano, os ani-mais consomem 10.800 pés de al-face, 10.500 quilos de abóbora, 6 mil quilos de coração bovino, 10 mil quilos de banana, além de ou-tros alimentos. Todos são adqui-ridos no comércio local, priman-do pela higiene e qualidade nu-tricional e sanitária. “A nutrição é importantíssima para a manuten-ção da saúde dos animais, tanto com relação ao peso ideal, quan-to à utilização de alguns alimentos que promovam benefícios à saú-de deles”, ressalta Elvira.

Nada de comida extraDessa forma, todos os visi-

tantes são orientados a não darem comida extra para os animais. “Al-gumas pessoas questionam ‘Ah, mas por quê? É uma pipoquinha só’. Então explicamos: em um do-mingo cheio, nós temos por vol-ta de 15 mil pessoas no Zoo. Se cada visitante der uma única pi-poca para um macaco-prego, ao final do dia ele vai comer 15 mil pipocas, que dá mais ou menos 2,5 quilos e mais de 9 mil calo-

rias. Muito mais que os macacos--prego consomem, que é em tor-no de 400 calorias por dia”, expli-ca a veterinária.

Por mais que o visitante queira dar algum alimento para os animais, e eles pareçam queren-do aquela comida, nunca é ade-quado dar. “Eles já recebem uma dieta balanceada, com ingredien-tes de ótima qualidade e não pre-cisam e até podem ter problemas de saúde caso recebam alimento extra vindo de fora”, alerta Maria Elvira.

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Ano XX • N. 4.911 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 21/10/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Alimentos primam pela higiene e qualidade sanitária e são usados aqueles que promovem a saúde dos animais

Trabalho de alimentação simula situações reais da natureza e dieta é baseada nos hábitos alimentares dos locais de origem de cada espécie

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 21 de outubro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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Resultado do edital Descentra Cultura 2015 é divulgado

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC), divulgou no início do mês o resultado do edital Descentra Cultura 2015. Os nomes dos contemplados, bem como o valor aprovado para os projetos foram publicados no Di-ário Oficial do Município (DOM) do dia 1º de outubro. A lista está disponível também no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br/descentra2015.

Neste ano, serão investidos R$ 2 milhões do Fundo de Projetos Culturais para o financiamento de 103 propostas. Fo-ram aprovadas propostas nas áreas de artes cênicas (20), artes vi-suais (10), audiovisual (10), literatura (8), música (24) e patrimô-nio (31). A seleção das propostas foi feita pela Comissão Munici-pal de Incentivo à Cultura, composta por três representantes do poder público e três do setor cultural. Foram avaliadas a consis-tência, a exequibilidade e o impacto cultural dos projetos e seus efeitos multiplicadores.

Descentralização CulturalPromovido pela Fundação Municipal de Cultura, o edital

Descentra Cultura 2015 tem como objetivo democratizar o acesso aos recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, ampliando a participação de artistas e agentes culturais de todas as partes da ci-dade. O Descentra Cultura é resultado de um trabalho em conjun-to realizado pelo Conselho Municipal de Cultura, pela Comissão Municipal de Incentivo à Cultura e pela FMC no sentido de des-centralizar os recursos, atendendo a projetos que, normalmente, não são beneficiados pelas leis de incentivo existentes hoje.

Atividades de promoção à saúde e de lazer atraem moradores da região Nordeste

Moradores da região receberam orientações sobre formas de prevenção ao câncer de mama

Ações do projeto No Domingo, a Rua é Nossa na Avenida José Cândido da Silveira chamaram a atenção de pessoas de todas as idades

Um público diversificado, formado por crianças, adolescen-tes e adultos, participou no último final de semana da edição especial do projeto No Domingo, a Rua é Nossa, na Avenida José Cândido da Silveira, entre as ruas Camilo Prates e Professor Costa Chiabi, no bairro Cidade Nova. Várias ativida-des de lazer e outras voltadas para a promoção da saúde foram reali-zadas. A prática de exercícios físi-cos foi ressaltada por meio de lian gong, aulas de dança, alongamen-to e caminhada saudável.

Os participantes recebe-ram orientações sobre as formas de prevenção ao câncer de mama e outras doenças e se envolveram com práticas ambientais sustentá-veis com a Estação Ambiental Iti-nerante e o Ciclo do Vidro. Massa-gem terapêutica, oficina de flores, adoção de animais e rua de lazer também foram outras atrações do evento, realizado pela Prefeitura

de Belo Horizonte, por meio da Regional Nordeste e da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, em parceria com a Fundação de Par-ques Municipais.

Wanda Maria Netto, de 77 anos, moradora do bairro Cidade Nova, aprovou a iniciativa. “Eu sem-pre faço caminhada na Avenida José Cândido da Silveira e me surpreen-di com tantas atividades que valori-zam a nossa saúde e nos proporcio-nam uma convivência saudável com os demais moradores”, disse.

As atividades de lazer foram uma boa opção para as crianças, que curtiram o pula-pula, a pis-cina de bolinha, o totó, a cama elástica e as diversas brincadei-ras. Ana Clara Garcia Veloso, de 9 anos, moradora do bairro Goiânia B, ficou encantada com as diver-sas opções. “É muito bom a Pre-feitura fechar esse espaço aos do-mingos para que possamos nos di-vertir com segurança. São muitos brinquedos e atividades disponí-veis. Adorei o evento”, ressaltou. Prática de exercícios físicos foi ressaltada por atividades como lian gong e aulas de dança

As crianças tiveram à disposição várias opções de lazer, como o pula-pula e a cama elástica

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 21 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Experiência de sucesso da Escola Integrada em Belo Horizonte é apresentada no Senado Federal

A secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, participou no início do mês da Audiência Pú-blica da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, realizada no Se-nado Federal, em Brasília. Ela foi convidada como expositora pa-ra debater o programa Mais Edu-cação, do Ministério da Educação (MEC). A experiência bem sucedi-da do Ensino Integral/Escola Inte-grada de Belo Horizonte foi con-siderada essencial para debater o programa do MEC.

Sueli Baliza, acompanha-da pela gerente de Educação In-tegral, Direitos Humanos e Cida-dania, Arminda de Oliveira, apre-sentou o desenvolvimento das ações do programa Escola Integra-da de Belo Horizonte, escolhido pelo Senado Federal como expe-riência exitosa de educação inte-gral. A estrutura do programa foi detalhada em suas diversas di-mensões, a intencionalidade pe-dagógica, os recursos humanos, os campos de conhecimento, par-cerias e convênios, o custeio anu-al, os projetos educativos e todas as condições necessárias para a ampliação de espaços, tempos e oportunidades educativas.

A audiência foi conduzida pelo presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, o se-nador Romário, e pela vice-pre-sidente da Comissão, a senadora Fátima Bezerra. A sessão contou ainda com as participações de Ja-queline Moll, professora da Uni-versidade Federal do Rio Grande do Sul; Leandro da Costa Fialho, coordenador de Educação Inte-gral do MEC; Natacha Costa, dire-tora-executiva da Associação Ci-

dade Escola Aprendiz, e de An-derson George, assessor técnico educacional do Comitê Territorial de Educação Integral do Estado de São Paulo.

Escola IntegradaA Escola Integrada tem re-

percussão imediata no conheci-mento geral, na sociabilidade e nos hábitos dos alunos. O progra-ma atende aproximadamente 65 mil crianças e adolescentes da Re-de Municipal de Educação, pro-porcionando entre nove e dez ho-ras diárias de atividades e ofere-cendo de três a cinco refeições por dia aos estudantes.

Em seu funcionamento, in-terage com instituições de ensi-no superior, ao incorporar moni-tores e estudantes universitários como estagiários. O programa introduz diferentes linguagens e formatos metodológicos no processo de escolarização. Ne-le, são desenvolvidas atividades de acompanhamento pedagógi-co, meio ambiente, esporte e la-zer, direitos humanos em educa-ção, cultura e arte, inclusão di-gital, prevenção e promoção à saúde, educomunicação, educa-ção científica, educação econô-mica, cidadania e educação pa-trimonial.

O programa Escola Integra-da começou a ser realizado em sete escolas da capital, atendendo 2 mil estudantes, em 2007. Desde 2013, funciona em todas as 173 escolas de ensino fundamental da Rede Municipal de Educação e fo-mentou a criação do primeiro Po-lo de Educação Integrada da cida-de, o Poeint Barreiro.

Estrutura do programa foi detalhada pela secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, em Brasília

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 21 de outubro de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

set/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

1ª out/15 500,95 (3) 0,67 9,25 10,15 494,96 (3) 0,48 8,96 9,52

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 20,77

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,69

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,89

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,04

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,04

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,48

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,79

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,22

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,71

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,53

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,22

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,77

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,48

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 47,21

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,75 14,50 48,72 11,07

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,69

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 104,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Setembro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,26 0,01

Arroz 3,00 kg 7,78 0,08

Banana caturra 12,00 kg 25,44 0,14

Batata inglesa 6,00 kg 18,66 0,79

Café moído 0,60 kg 8,57 0,09

Chã de dentro 6,00 kg 127,80 1,52

Farinha de trigo 1,50 kg 4,22 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,86 -0,20

Leite pasteurizado 7,50 l 20,48 0,09

Manteiga 750,00 g 16,39 0,04

Óleo de soja 1,00 un 2,83 -0,02

Pão francês 6,00 kg 65,70 0,21

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 27,00 -1,55

Custo da Cesta Básica(*) – Setembro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 525,45(22)

1150,00(9)

894,66(59)

1558,67(75)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 796,56(294)

1072,98(297)

1238,07(367)

2009,85(136)

3 Quartos e 1 banheiro 945,67(90)

1163,14(118)

1393,73(99)

1844,82(56)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1343,44(192)

1456,93(306)

1682,30(495)

2372,23(184)

4 Quartos e até 2 banheiros 2033,33(6)

1585,00(10)

2248,89(45)

2787,67(60)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1800,00(8)

2341,67(18)

2771,86(59)

4432,96(108)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,50(32)

663,00(20)

-(2)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 674,38(24)

805,83(12)

1012,50(4)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 766,67(6)

-(2)

-(Z)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 863,82(76)

1067,24(29)

-(3)

-(Z)

3 Quartos e 1 banheiro 1168,06(36)

1703,75(16)

1650,00(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1543,10(42)

2222,17(30)

3346,88(32)

6522,22(18)

4 Quartos e até 2 banheiros 1969,23(13)

2200,00(8)

-(Z)

6140,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3831,25(16)

4850,00(14)

4539,33(30)

9639,78(45)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - agosto de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFabr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,31 3,53 2,97

Aquisição de veículos (1) 1,81 3,05 2,06

Automóveis Novos montadoras 1,32 2,35 1,57

Automóveis Usados multimarcas 1,67 3,36 2,40

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,25 11,63 6,72

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,34 18,02 14,68

Cheque especial (1) (2) 9,83 16,49 12,39

Comércio Eletrônico 1,69 2,29 1,83

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,12 1,70 1,17

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,12 0,69 0,56

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,28 2,35

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,46 3,91 2,84

Crédito pessoal consignado público (1) 1,77 2,33 1,91

Crédito pessoal não consignado (1) 3,43 6,55 5,02

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,03 0,98

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,46 3,81 3,13

Capital de Giro (1) 1,64 2,89 2,38

Conta Garantida (1) 1,61 4,96 3,08

Desconto de Duplicatas (1) 1,35 3,16 2,52

Captação

CDB 30 dias (4) 1,11

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,87

Fundos de Curto Prazo 0,63 1,02 0,86

Fundos de Longo Prazo 0,90 1,06 0,98

Poupança (1) 0,69

Taxa SELIC (1) 1,12

Taxas de Juros – Setembro de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 21 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

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Novos expositores do setor de alimentação da Feira Tom Jobim recebem orientações da Vigilância Sanitária

Serviços e equipamentos da PBH voltados para a terceira idade são destacados em

evento no bairro Vista Alegre

Escola Virtual de Governo transmite ao vivo para servidores congresso realizado em BrasíliaCom o objetivo de incentivar o debate sobre qualidade

do gasto, transparência e avaliação de políticas públicas, a Se-cretaria do Tesouro Nacional promoveu no início do mês, em Brasília, o 5º Congresso Internacional de Informação de Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público. A transmissão do even-to, ao vivo via webstreaming, foi disponibilizada para núcleos retransmissores em todo o Brasil, e a Escola Virtual de Governo (EVG) cadastrou-se no núcleo para proporcionar a participação de servidores municipais das áreas de Finanças, Planejamento e Governo. Servidores das secretarias municipais de Finanças, Planejamento e de Governo que lidam com orçamento e gas-to público foram o público alvo deste evento. A experiência de transmissão de um evento ao vivo, fato inédito na EVG, foi bem avaliada e bem recebida pelos participantes, que elogiaram a iniciativa. O congresso deu sequência às discussões promovidas pelo Tesouro Nacional sobre o uso da informação e de sistemas para gerar informação de custos na administração pública e so-bre sua importância para a melhoria da qualidade do gasto no setor público. A programação incluiu painéis que tiveram a fi-nalidade de difundir as experiências, nacionais e internacionais, de gestão de custos no setor público, de transparência nas in-formações do governo e de avaliação de efetividade das políti-cas públicas. Os vídeos das palestras estão disponíveis no site assiste.serpro.gov.br.

Mais de 140 idosos dos gru-pos de convivência da região Oes-te se reuniram na Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, no bairro Vista Alegre, em um encontro rea-lizado pela Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Gerência de Políticas Sociais Oeste. O objetivo foi apresentar aos idosos serviços disponíveis e atividades realizadas pelos diversos equipamentos pú-blicos da região.

A apresentação incluiu uma explicação sobre os benefícios do

lian gong e dados sobre os ende-reços e horários das Academias da Cidade. Foi destacado também o programa Prazer da Melhor Ida-de, que oferece aulas de ginás-tica aos grupos de convivência com profissionais de Educação Fí-sica. O gerente do Centro Cultu-ral Salgado Filho, Álvaro Sales, ex-pôs uma variedade de atividades ofertadas no espaço. Foi explica-da também a função dos Centros de Referência da Assistência So-cial (Cras), que promovem o aces-

so e o usufruto dos direitos e con-tribuem para a melhoria da quali-dade de vida oferecendo ativida-des coletivas como palestras, ofi-cinas, campanhas, reuniões e gru-pos de reflexão, além de atendi-mento individual, visitas domici-liares e institucionais.

Carlos Passos, do Conselho Estadual do Idoso, ministrou uma palestra na qual ressaltou a im-portância de espaços para os ido-sos participarem da construção da política e atuarem em defesa de seus direitos. Os presentes tam-bém puderam assistir a uma apre-sentação musical com voz e vio-lão, feita pelo grupo Raio de Luz.

NúmerosBelo Horizonte tem uma

população de aproximadamen-te 302 mil idosos, sendo que 85% se concentram na faixa dos 60 a 79 anos, 8,5% na faixa dos 80 a 84 anos, 6,1% entre 85 e 94 anos, enquanto 0,6% estão acima dos 95 anos. A estimativa é que nos próximos 15 anos, até 2030, a po-pulação acima dos 60 anos cres-ça 80% no Brasil. A expectativa de vida no município, que já foi de menos de 65 anos na década de 1960, hoje já fica na faixa entre 75 e 80 anos.

Servidores de diversas secretarias acompanharam as discussões realizadas no Congresso de Informação de Custos

e Qualidade do Gasto no Setor Público

Orientações sobre conser-vação, manipulação e oferta de alimentos ao público foram re-passadas aos novos expositores da Feira Tom Jobim que atuam no se-tor de Comidas e Bebidas Típicas. A palestra foi promovida pela Se-cretaria Municipal de Saúde (SM-SA) em parceria com as gerências de Vigilância Sanitária e de Cen-tros de Comércio Popular e Fei-ras Permanentes da Regional Cen-tro-Sul. Os comerciantes vence-ram a última licitação e iniciarão suas atividades no começo de no-vembro.

A estrutura é composta por seis barracas de comidas e cinco de bebidas, divididas em três blo-cos: bebidas, culinária brasileira e culinária estrangeira. Entre os fei-rantes, estão novatos e outros já experientes. Fiscal da Vigilância Sanitária, Evaristo Rabelo da Mata destaca a importância do conhe-cimento das normas. “Muitas ve-zes, há desconhecimento da legis-lação do comércio em via públi-ca e os expositores precisam sem-pre estar atentos aos cuidados pa-ra garantir um alimento saboroso e seguro ao cliente”, observou.

Os feirantes receberam in-formações sobre os padrões e os materiais mais indicados para as bancas das barracas, as boas práti-cas de fabricação e transporte dos alimentos e como conservá-los até o momento da venda. Ainda fo-ram abordadas na capacitação di-

cas de vasilhames corretos para os ingredientes e padrões de lixei-ras para que o resíduo não fique exposto e próximo aos produtos dentro das barracas. Outra temá-tica tratada foi a conservação geral das barracas, já que são instaladas no logradouro, ficando expostas a mudanças de tempo e condições do ambiente.

O expositor Daniel de Oli-veira ficou satisfeito com o treina-mento. “É uma ótima oportunida-de para tirar as dúvidas, já que a prática correta é favorável ao fei-rante e ao consumidor. E é essen-cial que esteja tudo no padrão da lei”, pontuou. Outro ponto ressal-tado por ele está no retorno ob-

tido. “Um alimento bem fabrica-do, corretamente acondicionado e bem servido ajuda na venda do próprio produto”, assinalou.

Foco na segurançaDe acordo com o fiscal Eva-

risto, o compromisso da vigilância sanitária é com a segurança do fei-rante e do consumidor. “Não que-remos inviabilizar a atividade, pe-lo contrário. Por isso são esclareci-das nesses treinamentos as normas sanitárias para o funcionamento das barracas”, ressaltou. Segundo ele, caso as barracas não estejam viáveis para funcionamento, o ex-positor fica sujeito às penalidades previstas na legislação.

A feiraA Feira Tom Jobim, além de Comidas e Bebidas Típicas, conta com

o setor de Antiguidades, composto por 20 expositores. A atração é mon-tada aos sábados, das 10h às 18h, na Rua Carandaí, entre a Avenida Bra-sil e a Rua Ceará. Cerca de 4 mil pessoas passam pela feira a cada edição.

Feirantes receberam informações sobre padrões e materiais indicados para as barracas, assim como fabricação e transporte dos alimentos

Dados sobre as Academias da Cidade e as unidades do Cras na região Oeste foram apresentados para os idosos

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 21 de outubro de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

Bren

o Pa

taro

Operação Trânsito Melhor chega ao Barro Preto

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e da BHTrans, deu início na se-gunda, dia 19, aos preparativos para as intervenções da Opera-ção Trânsito Melhor – Mobicentro Barro Preto, projeto que pro-move melhorias na mobilidade da capital. Serão realizadas mu-danças no trânsito e melhorias para a travessia de pedestres na região dos cruzamentos da Avenida Bias Fortes com a Rua dos Tupis e da Avenida do Contorno com a Rua Araguari. Um dos principais objetivos é garantir mais segurança e agilidade para os pedestres e motoristas que transitam no Hipercentro.

Entre as principais melhorias promovidas pela operação estão o aumento da segurança para motoristas e pedestres que circulam na região; atendimento especial para os fluxos de atra-vessamento da área central; oferta de alternativas para a disper-são do tráfego de atravessamento do Hipercentro em direção ao Barro Preto, sobretudo para o transporte coletivo, e um trânsito mais organizado e com maior fluidez.

Inicialmente, serão realizadas obras para ajuste na geome-tria e a construção de calçadas. Após a conclusão das obras, se-rá feita a implantação da sinalização necessária (placas, semá-foros, faixas de pano e faixas de pedestre) e, então, as mudan-ças serão implantadas. A previsão é que até dezembro as inter-venções estejam concluídas. A população será informada sobre o andamento de todas as etapas, bem como as alterações, que estarão indicadas por sinalizações. Após as obras necessárias pa-ra implantação das mudanças, a BHTrans irá informar com ante-cedência a data do início dos novos movimentos.

Confira no site da BHTrans (www.bhtrans.pbh.gov.br) as 21 intervenções já implantadas pela operação.

IntervençõesFase 1Cruzamento da Avenida Bias Fortes com a Rua dos Tupis• A principal intervenção será a abertura do canteiro central da Avenida Bias Fortes, no cruzamento com a Rua dos Tupis. Com a mudança, os veículos vindos da Rua dos Tupis poderão atra-vessar a Avenida Bias Fortes e seguir em direção à Praça Raul So-ares e à Rua Mato Grosso.• Serão implantados semáforos no cruzamento das ruas Mato Grosso e Goitacazes, além de focos para pedestres nas traves-sias da Rua Mato Grosso.

Fase 2Cruzamento da Avenida do Contorno com a Rua Araguari (abaixo do Viaduto Dona Helena Greco)• Os veículos vindos da Avenida do Contorno (sentido Conta-gem/BH) em direção ao Viaduto Oeste (Complexo da Lagoinha) passarão a ter acesso livre, nas duas faixas à esquerda, sem ter mais a necessidade de aguardar no semáforo. • Para viabilizar essa mudança, os veículos vindos da Rua Ara-guari (Sentido bairro/Centro) em direção ao Viaduto Oeste terão um novo acesso pela Avenida do Contorno e, após cruzamen-to com a Rua Mato Grosso, poderão virar à esquerda e acessar o Viaduto Oeste.• Permanecem as duas faixas da esquerda da Avenida do Con-torno (sentido Contagem/BH) para acesso ao Viaduto Oes-te (Complexo da Lagoinha), porém passarão a ser canalizadas, com acesso livre e sem semáforos. As outras três faixas são des-tinadas para quem segue em direção à Rodoviária ou à Rua dos Tamoios, e continuam sendo semaforizadas.

Rodoviária recebe hoje ações da Campanha de Prevenção

ao Câncer de Boca São diagnosticados, a cada

ano, aproximadamente 14 mil no-vos casos de câncer no Brasil, se-gundo números do Instituto Na-cional do Câncer (Inca). Para aler-tar sobre os riscos da doença, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), promove hoje, na Rodoviária (Praça Rio Bran-co, 100, Centro), das 9h às 16h, ações da Campanha de Preven-ção ao Câncer de Boca. A popula-ção terá acesso a serviços de saú-de bucal, com análise da mucosa, abordagem breve do tabagismo e ações de promoção à saúde com atividades de lian gong e da Aca-demia da Cidade.

O objetivo é chamar a aten-ção para a importância dos hábi-tos saudáveis, que contribuem pa-

ra a prevenção da doença, além de estar alerta aos sinais que pos-sibilitam o tratamento precoce. O câncer de boca pode afetar os lá-bios e a cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, lín-gua oral e assoalho da boca).

A incidência maior da do-ença é em pessoas acima de 40 anos e os fatores de risco estão di-

retamente relacionados ao taba-gismo, ao consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal ajustadas. Os princi-pais sintomas da doença são man-chas brancas nos lábios, lesões ex-ternas nas gengivas com aspectos de verrugas, lesões ou caroços na parte interna da boca, alterações na língua e caroços no pescoço.

Serviços como análise de mucosa, abordagem sobre tabagismo e ações de promoção à saúde serão oferecidos hoje

Acompanhamento na Rede SUSNa capital, 148 centros de saúde oferecem atendimento e trata-

mento em saúde bucal para diversos procedimentos. Nas unidades, são oferecidos os cuidados básicos para o controle e o tratamento de cárie e de outras doenças bucais, além de procedimentos como limpeza, aplica-ção de flúor, extrações, restaurações, próteses, pequenas cirurgias e aten-dimento de urgências odontológicas.

No caso de pacientes com suspeita de diagnóstico de câncer de boca, é realizado o encaminhamento para o atendimento especializa-do de traumatologia e posteriormente, para a oncologia, se for confir-mado o câncer.

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