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Adão de Souza Ano XX N. 4.668 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 23/10/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE José Luis Novo Adão de Souza Breno Pataro Breno Pataro Divulgação Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural se reuniu ontem em sessão extraordinária Teatro de BH é elevado à categoria de patrimônio imaterial Iniciativa da Prefeitura garantirá a preservação da história das artes cênicas na capital A Prefeitura de Belo Ho- rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), deu o primeiro passo ontem para o reconhecimento do teatro como patrimônio imaterial da cidade. O Conselho Deliberativo do Patrimô- nio Cultural se reuniu em sessão extraordinária no Museu Histórico Abílio Barreto, no bairro Cidade Jardim, para análise do inventário sobre a história do teatro no muni- cípio e aprovação da abertura do registro do teatro de rua de Belo Horizonte, do teatro de bonecos e de um circuito de teatros da cidade como bens imateriais. A reunião para deliberação foi aberta ao público e contou com as presenças do prefeito Marcio La- cerda, do presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lêonidas de Oliveira, e de profissionais do setor, como o diretor e produtor Pedro Paulo Cava e o ator e diretor Elvécio Guimarães. O processo prevê que o teatro de rua de Belo Horizonte e o teatro de bonecos entrem para o livro de registro de formas de expressão e ainda que um circuito de teatros que engloba o Marília, o Francisco Nunes e o Teatro da Cida- de, entre outros, sejam documenta- dos no livro de registro de lugares. “Este é um momento maravi- lhoso do teatro em Belo Horizonte. Na prática, ele já é um patrimônio dos belo-horizontinos. Esta é mais uma ação que se une a outras que estão incentivando o fazer e o con- sumo do teatro em nossa cidade”, disse o prefeito Marcio Lacerda, que ressaltou o tabalho de revita- lização de dois espaços importan- tes, os teatros Francisco Nunes e Marília. “Outras boas notícias são as inaugurações, no ano que vem, do Cine Santa Tereza e do Espaço Cênico do Bairro Alípio de Melo. Estes equipamentos importantes contribuem para fortalecer ainda mais a atividade teatral em Belo Horizonte. Esta que é a cidade onde a cultura ganha vida”, disse Marcio. Segundo o presidente da FMC, Leônidas de Oliveira, a medida tem como objetivo evitar que informações, significados e a herança cultural da cidade se percam no tempo. O inventário realizado pela prefeito Marcio Lacerda, também serão tombados. “Gostaria de sugerir ao conselho que inclua também para registro como patri- mônio imaterial a dança e o circo, fechando, assim, o ciclo do fazer artístico das artes cênicas que existem na capital, que possuem características próprias e belas, que merecem nossa salvaguarda”, disse o prefeito. Agradecimento Uma homenagem ao ator e diretor Elvécio Guimarães marcou a reunião do conselho. Mineiro de Belo Horizonte, Elvécio tem em seu currículo uma gama de mais de mil personagens em 67 anos de carreira. Foi diretor do Teatro Francisco Nunes, presidente da Fundação Clóvis Salgado e secre- tário de Estado de Cultura. Aos 81 anos, Elvécio escreve, dirige e atua em “Nelson sem pecado”, es- petáculo autoral em homenagem ao dramaturgo Nelson Rodrigues. Diretoria de Patrimônio Cultural da FMC, no qual o conselho se baseou para votação, apresenta a trajetória do teatro na cidade. A pesquisa identifica os lugares e as formas de expressão teatral que, por sua representatividade e importância histórica e simbólica, compõem o patrimônio cultural de Belo Horizonte. Um dos nomes mais repre- sentativos da história do teatro em Belo Horizonte, o diretor Pedro Paulo Cava avalia o reconheci- mento do teatro como patrimônio imaterial como um incentivador das artes cênicas na cidade. “Belo Horizonte tem uma história com o teatro que vem desde a década de 1950. Este tombamento irá fortalecer as produções, aumentar as temporadas de espetáculos e in- centivar os profissionais”, afirmou. A Prefeitura, porém, preten- de ampliar o leque de patrimônios culturais tombados da cidade. A dança e o circo, por sugestão do Emocionado, ao receber do prefeito Marcio Lacerda uma placa de agradecimento por sua dedicação às artes cênicas da capital, Elvécio Guimarães ressaltou que o teatro da cidade é um exemplo vivo do que o homem pode fazer quando acredita em seus sonhos. Ele agradeceu o prefeito por garantir a imortalidade do teatro na capital. “Graças à Prefei- tura, não sou só uma peça de museu, sou uma página da história do teatro mineiro”, brincou. Proteção O primeiro registro de bem imaterial de Belo Horizonte acon- teceu em 2011 com o ofício do fotógrafo lambe-lambe. Ao entrar para o Livro do Registro dos Sa- beres, foi o primeiro bem cultural imaterial a receber proteção, inau- gurando uma nova e importante fase da política de proteção do patrimônio cultural na capital. Na última semana, foi aberto o processo de Registro Imaterial da Cultura Cigana na Cidade de Belo Horizonte. Além do reco- nhecimento de seu modo de vida e expressões, também será pedido o registro no Livro dos Lugares, o que pode contribuir para a regula- rização dos acampamentos ciganos instalados nos bairros Céu Azul/ Lagoa e São Gabriel/Belmonte. Atualmente, outros dos- siês de registro imaterias estão sendo elaborados pela Diretoria de Patrimônio Cultural e serão encaminhados para apreciação e aprovação do conselho, como guardas de Congo e Moçambique de Belo Horizonte, bandas de música tradicionais e o ofício de calceteiro, entre outros. dom 4668.indd 1 22/10/2014 19:43:44

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.668 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 23/10/2014Diário Oficial do Município - DOM

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Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural se reuniu ontem em sessão extraordinária

Teatro de BH é elevado à categoria de patrimônio imaterial

Iniciativa da Prefeitura garantirá

a preservação da história das artes cênicas na capital

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), deu o primeiro passo ontem para o reconhecimento do teatro como patrimônio imaterial da cidade. O Conselho Deliberativo do Patrimô-nio Cultural se reuniu em sessão extraordinária no Museu Histórico Abílio Barreto, no bairro Cidade Jardim, para análise do inventário sobre a história do teatro no muni-cípio e aprovação da abertura do registro do teatro de rua de Belo Horizonte, do teatro de bonecos e de um circuito de teatros da cidade como bens imateriais.

A reunião para deliberação foi aberta ao público e contou com as presenças do prefeito Marcio La-cerda, do presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lêonidas de Oliveira, e de profissionais do setor, como o diretor e produtor Pedro Paulo Cava e o ator e diretor Elvécio Guimarães.

O processo prevê que o teatro de rua de Belo Horizonte e o tea tro de bonecos entrem para o livro de registro de formas de expressão e ainda que um circuito de teatros que engloba o Marília, o Francisco Nunes e o Teatro da Cida-de, entre outros, sejam documenta-dos no livro de registro de lugares.

“Este é um momento maravi-lhoso do teatro em Belo Horizonte. Na prática, ele já é um patrimônio dos belo-horizontinos. Esta é mais uma ação que se une a outras que estão incentivando o fazer e o con-sumo do teatro em nossa cidade”, disse o prefeito Marcio Lacerda, que ressaltou o tabalho de revita-lização de dois espaços importan-tes, os teatros Francisco Nunes e Marília. “Outras boas notícias são as inaugurações, no ano que vem, do Cine Santa Tereza e do Espaço Cênico do Bairro Alípio de Melo. Estes equipamentos importantes contribuem para fortalecer ainda mais a atividade teatral em Belo Horizonte. Esta que é a cidade onde a cultura ganha vida”, disse Marcio.

Segundo o presidente da FMC, Leônidas de Oliveira, a medida tem como objetivo evitar que informações, significados e a herança cultural da cidade se percam no tempo.

O inventário realizado pela

prefeito Marcio Lacerda, também serão tombados. “Gostaria de sugerir ao conselho que inclua também para registro como patri-mônio imaterial a dança e o circo, fechando, assim, o ciclo do fazer artístico das artes cênicas que existem na capital, que possuem características próprias e belas, que merecem nossa salvaguarda”, disse o prefeito.

AgradecimentoUma homenagem ao ator e

diretor Elvécio Guimarães marcou a reunião do conselho. Mineiro de Belo Horizonte, Elvécio tem em seu currículo uma gama de mais de mil personagens em 67 anos de carreira. Foi diretor do Teatro Francisco Nunes, presidente da Fundação Clóvis Salgado e secre-tário de Estado de Cultura. Aos 81 anos, Elvécio escreve, dirige e atua em “Nelson sem pecado”, es-petáculo autoral em homenagem ao dramaturgo Nelson Rodrigues.

Diretoria de Patrimônio Cultural da FMC, no qual o conselho se baseou para votação, apresenta a trajetória do teatro na cidade. A pesquisa identifica os lugares e as formas de expressão teatral que, por sua representatividade e importância histórica e simbólica, compõem o patrimônio cultural de Belo Horizonte.

Um dos nomes mais repre-sentativos da história do teatro em Belo Horizonte, o diretor Pedro Paulo Cava avalia o reconheci-mento do teatro como patrimônio imaterial como um incentivador das artes cênicas na cidade. “Belo Horizonte tem uma história com o teatro que vem desde a década de 1950. Este tombamento irá fortalecer as produções, aumentar as temporadas de espetáculos e in-centivar os profissionais”, afirmou.

A Prefeitura, porém, preten-de ampliar o leque de patrimônios culturais tombados da cidade. A dança e o circo, por sugestão do

Emocionado, ao receber do prefeito Marcio Lacerda uma placa de agradecimento por sua dedicação às artes cênicas da capital, Elvécio Guimarães ressaltou que o teatro da cidade é um exemplo vivo do que o homem pode fazer quando acredita em seus sonhos. Ele agradeceu o prefeito por garantir a imortalidade do teatro na capital. “Graças à Prefei-tura, não sou só uma peça de museu, sou uma página da história do teatro mineiro”, brincou.

ProteçãoO primeiro registro de bem

imaterial de Belo Horizonte acon-teceu em 2011 com o ofício do fotógrafo lambe-lambe. Ao entrar para o Livro do Registro dos Sa-beres, foi o primeiro bem cultural imaterial a receber proteção, inau-gurando uma nova e importante fase da política de proteção do patrimônio cultural na capital.

Na última semana, foi aberto o processo de Registro Imaterial da Cultura Cigana na Cidade de Belo Horizonte. Além do reco-nhecimento de seu modo de vida e expressões, também será pedido o registro no Livro dos Lugares, o que pode contribuir para a regula-rização dos acampamentos ciganos instalados nos bairros Céu Azul/Lagoa e São Gabriel/Belmonte.

Atualmente, outros dos-siês de registro imaterias estão sendo elaborados pela Diretoria de Patrimônio Cultural e serão encaminhados para apreciação e aprovação do conselho, como guardas de Congo e Moçambique de Belo Horizonte, bandas de música tradicionais e o ofício de calceteiro, entre outros.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 23 de outubro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

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PBH divulga finalistas do 2º Prêmio Inovar

Grupo Plataforma C se apresenta hoje gratuitamente no

Cine Brasil O grupo Plataforma C é a atração de hoje no projeto Varanda

Cine Brasil. O quinteto, composto pelos músicos André Bessa (sax e flauta), Augusto Rennó (guitarra), Fernando Nugas (teclados), José Carlos (baixo elétrico) e Wallace Campos (bateria), se apresenta gratuitamente das 18h às 19h. O grupo já se apresentou no Festival de Jazz de Rio das Ostras, no Tudo é Jazz (Ouro Preto) e em vários outros lugares em Minas Gerais. O repertório contempla clássicos da música popular brasileira e também famosos standards de jazz, como “Cantaloup Island” (Herbie Hancock), “Take Five” (Dave Brubeck), “Come Together” (Lennon / McCartney) e “Corsário” (João Bosco / Aldir Blanc).

O Varanda Cine Brasil é um projeto do Cine Theatro Brasil Vallourec. Surgiu com a proposta de interagir com a vizinhança da casa, proporcionando música de qualidade gratuitamente, além de abrir espaço para o surgimento de novos talentos. O projeto é realizado todas as quintas-feiras, das 18h às 19h, na varanda da Rua Carijós, na Praça Sete.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento, Or-çamento e Informação (SMPL) e de sua Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos, divulgou ontem, no Diário Oficial do Município (DOM), a lista dos projetos finalistas do 2º Prêmio Inovar BH. Dos 45 trabalhos re-

cebidos pela Comissão Julgadora, dez foram classificados para a última etapa.

O prêmio foi dividido em duas áreas temáticas: Avaliação, implementação e monitoramento de políticas públicas e Gestão de Pessoas e Modernização Admi-nistrativa, ambas divididas nas modalidades Idéias Inovadoras

Implementáveis e Experiências e Iniciativas de Sucesso. O ob-jetivo é estimular a participação de agentes públicos na elabora-ção de projetos inovadores que colaborem com a melhoria da gestão dos serviços prestados aos cidadãos. Por meio do edital, par-ticiparam do processo servidores e estagiários das administrações direta e indireta da Prefeitura, inclusive servidores de outros ór-gãos públicos cedidos para a PBH, com exceção dos ocupantes de cargos em comissão do primeiro e do segundo escalão, assim como secretários municipais, diretores e presidentes das autarquias e fundações.

Os vencedores serão conhe-cidos na próxima terça, dia 28, du-rante as comemorações do Dia do Servidor. O evento será realizado a partir das 17h, no Teatro Francisco Nunes (Parque Municipal).

O prefeito Marcio Lacerda e o secretário municipal de Planeja-mento, Orçamento e Informação, Thiago Grego, farão a entrega do prêmio aos melhores projetos inscritos. Aos primeiros e segundos lugares de cada modalidade serão entregues cheques de R$ 5 mil e R$ 3,5 mil, respectivamente.

Exposição “Lambe”

retrata nas telas figuras da cultura

que ocupam ruas de BHO Centro Cultural Salgado Filho (Rua Nova Ponte,

22, bairro Salgado Filho) apresenta até o final deste mês a exposição “Lambe”, do artista plástico Eduardo Fonseca. A mostra trabalha personagens e elementos que ocupam as ruas e a vida cultural belo-horizontina, utilizando re-tratos pictográficos com intervenções escritas inspiradas em falas populares, cartazes, stickers, lambes, pichações e grafites, integrando todos esses elementos em quadros. A mostra é realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, e pode ser visitada de segunda a sexta, das 8h às 17h, até o dia 31 de outubro. A entrada é gratuita.

O trabalho “Lambe” foi desenvolvido em duas eta-pas. A primeira selecionou figuras relacionadas a eventos culturais da cidade que foram retratadas pictoricamente, deixando à mostra o processo de criação como forma de continuação e evolução do contemporâneo. Na segunda etapa, o artista integrou o texto de cartazes, stickers, lambes, pichações, grafites e até mesmo expressões verbais comuns na cidade, inserindo esses escritos aos pictogramas.

De acordo com o artista, a intenção é ligar esses elementos de forma que as palavras sejam vistas além de seu caráter informativo, as transformando em ondas e novas imagens. “Tem muita gente por aí que faz girar a engrenagem dessa cidade e passa batido pelos olhos da maioria. Minha vontade era retratar nessas proporções alguns colegas que são peças importantes no contexto belo-horizontino”, disse Eduardo Fonseca.

O trabalho “Lambe” foi desenvolvido por Eduardo Fonseca a partir do projeto Parede, realizado no Sesc Palladium em agosto e setembro de 2013, em parceria com a artista Priscila Amoni. A exposição conta com pinturas que utilizam a técnica de tinta acrílica sobre telas de dimensão de 210 x 150 cm, com intervenções escritas à caneta acrílica.

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Poder Executivo

Moradores da região Leste conhecem propostas da Conferência Municipal de Política Urbana

Diversas atividades marcam Dia do Idoso na região Nordeste

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio das secretarias municipais de Planejamento Ur-bano e Gestão Compartilhada e da Regional Leste, promoveu na última semana, na Escola Munici-pal Santos Dumont (Avenida Mem

de Sá, 600, bairro Santa Efigênia), uma audiência pública para apre-sentar as decisões tomadas na 4ª Conferência Municipal de Política Urbana. Cerca de 130 pessoas compareceram ao local, incluindo lideranças comunitárias, o secre-

tário regional Leste, Elson Matos da Costa, o secretário municipal adjunto de Planejamento Urbano, Leonardo Castro, e o secretário municipal adjunto de Gestão Com-partilhada, Gelson Leite. Os mora-dores conheceram as propostas e debateram as principais mudanças relacionadas à estrutura urbana, desenvolvimento, preservação cultural e meio ambiente.

As Áreas de Diretrizes Espe-ciais (ADEs), instrumento utilizado para direcionar políticas urbanas para áreas com características culturais, ambientais, físicas e econômicas específicas, foram debatidas. “A ADE de Santa Tereza, por exemplo, tem como objetivo específico a proteção da ocupação histórico-cultural e a manutenção do uso residencial. Assim, há o controle do exercício de ativida-des econômicas compatíveis com o uso residencial e a restrição da altura das edificações”, explicou

a arquiteta Gisella Lobato, da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano.

Questões paisagísticas e ambientais também foram discuti-das, como a ampliação da área de preservação ambiental da ADE da Serra do Curral, que inclui a área do Parque Estadual Florestal da Ba-leia, e a faixa ao longo do Ribeirão Arrudas (entre a linha férrea e a Avenida dos Andradas), formando um corredor verde.

Foi ressaltado também o incentivo à ocupação direcionada para regiões atendidas pelo sistema de transporte coletivo, como o entorno das estações Santa Inês e José Cândido da Silveira, além do eixo da Avenida dos Andradas, importante via de acesso da região.

Para Juvenal da Silva Melo, morador do bairro Boa Vista, a apresentação foi muito impor-tante para entender as mudanças que vão ocorrer na cidade. “As

perguntas dos moradores ajudam ainda mais no esclarecimento. As intervenções são para o bem cole-tivo e de longo prazo”, comentou.

Na avaliação do secretário Gelson Leite, as audiências públicas demonstram o empenho da Prefei-tura para que a participação popular esteja cada vez mais presente em todos os processos da gestão públi-ca. “Pelas reuniões, vemos que a so-ciedade tem interesse em contribuir para as decisões da sua cidade. Isso é reflexo de um trabalho exitoso, que busca o aperfeiçoamento da democracia participativa em Belo Horizonte”, finalizou.

Os interessados em saber mais sobre os resultados da confe-rência podem se informar no site da PBH, no endereço www.pbh.gov.br/IVCMPU. Todas as informa-ções das etapas do processo, apre-sentações, fotos e detalhamento das propostas votadas e aprovadas estão disponíveis na plataforma desde o início desta edição. Podem também entrar em contato com a Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones 3246-0016 e 3246-0020.

O Dia Internacional do Idoso foi lembrado com programação especial em vários equipamentos da região Nordeste neste mês de outubro. O Centro de Saúde Vila Maria e o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Vila Maria, em parceria com o Sest/Senat, rea-lizaram o Bingo Temático do Idoso no bairro Jardim Vitória, quando de forma lúdica e divertida os idosos participaram de diversas atividades que chamaram a atenção para há-bitos saudáveis e qualidade de vida.

No Centro de Saúde Capitão Eduardo (Rua Ângela Benareges, 10, bairro Capitão Eduardo) uma programação especial também contemplou os idosos. As ativida-des aconteceram durante todo o período de funcionamento da uni-dade e contaram com o apoio de

residentes do Hospital das Clínicas e de acadêmicos de Enfermagem da Faculdade Universo.

Os idosos participaram de um café da manhã coletivo e de diversas atividades como avaliação odontológica, oficina de fuxico, ginástica terapêutica lian gong e oficina de prevenção de quedas. Também foi realizado um bingo temático que teve uma função especial: provocar, de maneira in-terativa, reflexões sobre relevantes temas que envolvem o cotidiano do público da terceira idade.

“Senti-me uma criança. Diverti-me muito e ainda cuidei da minha saúde. No ano que vem quero participar de novo”, ressaltou José Sabino, um dos par-ticipantes do evento no Centro de Saúde Capitão Eduardo.

Bingo Temático chamou a atenção para hábitos saudáveis

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Moradores debateram temas como preservação cultural e estrutura urbana

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 23 de outubro de 2014Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

2ª out/14 440,18 (3) 0,52 5,60 6,91 433,00 (3) 0,44 4,88 6,27

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Setembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,88 -0,01

Arroz 3,00 kg 7,49 0,04

Banana caturra 12,00 kg 29,16 0,23

Batata inglesa 6,00 kg 8,30 -0,28

Café moído 0,60 kg 8,33 0,01

Chã de dentro 6,00 kg 118,26 1,37

Farinha de trigo 1,50 kg 4,54 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,44 -0,30

Leite pasteurizado 7,50 l 18,59 0,23

Manteiga 750,00 g 17,14 -0,03

Óleo de soja 1,00 un 2,73 -0,03

Pão francês 6,00 kg 55,99 -0,06

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 24,88 0,05

Custo da Cesta Básica(*) – Setembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,68 691,22 0,77 5,28 6,89FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,00(13)

1000,00(7)

850,43(69)

1488,17(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 751,85(135)

1042,32(154)

1194,33(300)

2025,15(171)

3 Quartos e 1 banheiro 909,58(50)

1104,84(37)

1357,06(52)

1754,35(23)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1293,64(101)

1389,08(174)

1628,89(388)

2441,05(410)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1340,00(5)

2400,00(20)

3200,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2130,77(13)

2552,15(41)

4609,49(156)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 510,23(44)

623,18(22)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 624,82(28)

741,67(18)

925,00(4)

-(2)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(1)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 827,00(50)

970,00(25)

1260,59(17)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1076,15(26)

1525,00(4)

1366,67(6)

-(Z)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1430,00(38)

1930,50(18)

3024,29(35)

6361,54(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1780,00(5)

1890,00(5)

5000,00(4)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

-(1)

4640,00(10)

9161,76(34)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Setembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFabr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09

mai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 1,99 6,90 246,73 4,76

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 2,02 104,04 1,47

Prefixada (multimarcas) 1,66 2,63 58,43 1,99

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,02 2,41 136,27 1,76

Prefixada (multimarcas) 1,63 2,96 81,60 2,13

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 6,03 12,28 103,65 9,51

Combustíveis 5,70 8,93 56,67 7,26

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,27 1,57 -681,48 0,68

Imóveis na Planta -0,44 1,57 -456,82 0,37

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 2,85 260,76 2,13

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,51 5,70 62,39 4,30

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,42 2,14 50,70 1,66

Eletroeletrônicos 3,25 3,89 19,69 3,57

Mobiliário 2,19 5,62 156,62 3,57

Financeiras Independentes 6,34 15,13 138,64 11,95

Turismo

Nacional 0,99 1,03 4,04 1,01

Internacional 0,96 1,11 15,63 1,02

Vestuário e Calçados 1,65 6,90 318,18 4,42

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,14 2,83 148,25 2,21

Capital de Giro (8) 1,36 3,06 125,00 2,11

Conta Garantida (8) 2,25 4,48 99,11 2,77

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,70

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,42 0,75 78,57 0,63

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,71 0,83 16,90 0,76

Poupança (5) 0,59

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Setembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 23 de outubro de 2014 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Africanos visitaram a sede da BHTrans e conheceram o Centro de Operações da Prefeitura

BHTr

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Laris

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dmila

Pau

laLu

dmila

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Intervenção proporcionou às pessoas com deficiência uma reflexão sobre suas habilidades e potenciais

Representantes do governo queniano conhecem o Move

Programa Caminhar realiza intervenções em escolas

da rede municipal

Denis Odeck e Henry Gaku-ru, representantes do governo do Quênia, realizaram no início deste mês uma visita técnica a Belo Hori-zonte para conhecer o projeto do Move. A atividade foi coordenada pela Secretaria Municipal Adjunta de Relações Internacionais. Os afri-canos visitaram a sede da BHTrans e acompanharam exposições de técnicos da empresa sobre o Move e, além disso, conheceram o Centro de Operações da Prefeitura (COP) e estações de integração do Move.

Os visitantes se encontra-ram com o diretor de Transporte Público, Daniel Max, e com o superintendente de Planejamento e Pesquisa, Rogério Carvalho, que fez

a exposição do Plano de Mobilida-de (Plan Mob) e do projeto do BRT.

Durante a visita ao COP, o gerente de Gestão Operacional do BRT, Artur José Dias, mostrou por meio das imagens das câmeras de monitoramento o nível de regu-laridade das linhas e as taxas de ocupação de usuários no sistema. Os quenianos fizeram uma viagem do Move da Estação Tamóios até a Estação Pampulha.

“Belo Horizonte é uma ci-dade muito semelhante a Nairóbi, capital de Quênia, e os conhe-cimentos que obtivemos nessa visita serão úteis na implantação do nosso primeiro corredor BRT”, disse o chefe da delegação, Denis Odeck.

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), realizou intervenções do projeto Caminhar na Escola com alunos de escolas da rede municipal de ensino. O tema das ações foi “Atividade física para pessoas com deficiência – capacidades físicas e coordenativas”. O projeto faz parte do programa Caminhar, que tem como

objetivo incentivar a prática de ativi-dade física, regular e orientada, como a caminhada nos parques e praças da capital.

A interven-ção teve como objetivo propor-cionar às pessoas com deficiência uma reflexão sobre suas habilidades e

potenciais por meio da prática das atividades física, esportiva e de lazer. Foram realizados jogos e brincadeiras adaptados, como vivo-morto, cabo de guerra, estafeta, corrida de muleta e pega-rabinho, que simularam as deficiências auditiva, visual, física e motora. Além disso, foram trabalhadas capacidades de força, equilíbrio, reação, flexibilidade e resistência.

O evento permitiu a reflexão sobre a realidade das pessoas com deficiência. Os alunos foram conscientizados sobre o papel da atividade física na diversão e sua influência na saúde independentemente das limi-tações do praticante.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 23 de outubro de 2014Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Custódia Santos, que mora no aglomerado da Serra, foi uma das beneficiadas

Evento promoveu trocas e arrecadou brinquedos e roupas infantis para doação

PBH implanta banheiros adaptados em residências de idosos de baixa renda

Nova Feira de Trocas da Secretaria de Meio Ambiente fortalece consumo consciente e solidariedade

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), por meio de sua Gerência de Edu-cação Ambiental e da Comissão Setorial do AmbientAÇÃO, pro-moveu neste mês, com partici-pação maciça dos servidores, a 3ª Feira de Trocas e Desapego. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a conscientização pelo consumo consciente, o exercício da solidariedade e a prática da cooperação, integrando estraté-

gias de mobilização e sensibiliza-ção para a sustentabilidade.

Neste ano ainda houve uma novidade, pois as pessoas, além de trazer produtos para a troca, trou-xeram brinquedos, roupas e outros objetos que serão doados a uma instituição de caridade que cuida de crianças em Belo Horizonte.

Segundo Ana Nagem, uma das organizadoras da feira, o evento contribui para a interação dos servidores, além da incentivar

o desapego. “Este evento é um espaço aberto, onde todos os participantes podem oferecer e trocar produtos entre si. Foi uma oportunidade de quebrarmos o vício do consumo e reforçarmos a comunicação, a solidariedade e a cooperação”, destacou.

Já Cidinha Campos, gerente de Educação Ambiental da SMMA, ressaltou que os cerca de 150 ser-vidores que participaram da feira têm um grande potencial multipli-

cador. “Isso nos permitiu trabalhar as questões ambientais com este grupo. O objetivo foi apresentar uma postura mais sustentável no ambiente de trabalho e fazer com que estes princípios sejam replica-dos em seus ambientes sociais”, concluiu.

NúmerosA feira ocorreu na sede da

SMMA, no bairro Cruzeiro, e pro-curou atender ao maior número de

servidores, em suas diversidades de horários. No espaço foram dispo-nibilizados aproximadamente 500 itens, entre bens e produtos, que foram sendo trocados durante 30 dias, por moedas sociais. A cada item entregue, o participante re-cebeu uma moeda social que teve valor de troca no dia da feira.

Após a realização da Feira de Trocas há sempre um excedente que é doado a instituições caren-tes. Neste ano foram arrecadados também mais de 200 itens como brinquedos e roupas infantis com o objetivo de serem doados a instituições carentes que cuidam de crianças e estão situadas no entorno da SMMA.

Maior acessibilidade e pre-venção de acidentes é a proposta do programa Casa Segura – Kit Ido-so, que contempla pessoas idosas de baixa renda com a adaptação dos banheiros de suas residências. Desde o início da execução das obras, em 2013, foram implan-tados na cidade 115 banheiros adaptados. Neste ano, está prevista a instalação de outros 176, dos quais 37 estão em andamento na região Centro-Sul, beneficiando moradores dos aglomerados da Serra e Santa Lúcia.

A ação é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania (SMADC) e da Coordenadoria de Direitos da Pessoa Idosa (CDPI), e realizada pela Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel). Uma das beneficiadas é Custódia de Oliveira Santos, de 85 anos, do Aglomerado da Serra. “A obra será muito importante para a minha mãe, que precisa de segurança e maiores cuidados. Há pouco tempo, ela caiu no banhei-ro e dormiu a noite toda no chão frio, porque não quis nos acordar para ajudá-la”, conta a filha Narli

do idoso dentro de sua moradia”, ressalta a coordenadora da CDPI, Maria Fontana.

Os cadastros e indicações são realizados por meio da Coor-denadoria de Direitos da Pessoa Idosa dos centros de saúde e Cen-tros de Referência da Assistência Social (Cras). Todo o processo da seleção para o recebimento do kit banheiro é acompanhado pela CDPI, que realiza avaliações socioeconômicas, dos indicadores da saúde e autonomia da pessoa da terceira idade. Ao final do processo, é realizada a análise para a verificação e validação. Por fim, a Urbel vistoria o imóvel, considerando as condições técni-

cas necessárias para implantação da obra.

Para a instalação do ba-nheiro são realizadas cinco etapas junto ao cidadão. A primeira, pela equipe social, que aplica o termo de adesão ao programa, a segun-da, pelo arquiteto que realiza o levantamento inicial da obra e desenvolve o projeto com a melhor solução, a terceira e a quarta, pelo engenheiro fiscal, acompanhado pelo empreiteiro para esclarecer as intervenções previstas no projeto, bem como acompanhar o anda-mento e a qualidade da obra. Por fim, concluídas as intervenções, o cidadão assina o termo de entrega da obra.

dos Santos Pereira, responsável pela idosa.

O kit banheiro é constituído por elementos que atendem as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e possibi-litam condições de acessibilidade ao idoso. Os itens fundamentais são as barras de segurança, a ma-çaneta tipo alavanca, o sensor de presença, o piso antiderrapante, o assento para box e a elevação do vaso sanitário. São executadas as obras necessárias para a instalação do mobiliário e também dos itens opcionais, como janela bascu-lante, saboneteira e papeleira de porcelana.

O primeiro morador da região Centro-Sul a receber a instalação do kit banheiro, Josué de Deus, de 69 anos, está com a reforma quase finalizada, faltando apenas as barras de segurança. “Está ficando bonito demais, o piso

agora é antiderrapante e embaixo do chuveiro foi colocado um ban-co. Assim fico mais seguro e evito quedas com as muletas”, comenta com entusiasmo o idoso, que re-side no Aglomerado Santa Lúcia.

Domicílio SeguroO projeto é resultado de

discussões sobre as demandas relacionadas aos casos de idosos em situação de risco de aciden-tes domésticos, muitas vezes em consequência da falta de equipa-mentos de segurança nas casas. “A iniciativa visa garantir segurança e autonomia por meio dos elementos instalados do kit banheiro, uma forma de auxiliar na mobilidade

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