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Ano XX N. 4.916 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 28/10/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Cláudio Lacerda Cláudio Lacerda Cláudio Lacerda Breno Pataro Projeto BH vai até Você sensibiliza estudantes sobre a importância turística da capital mineira Presidente da Belotur, Mauro Werkema ressaltou a importância do turismo para reforçar junto à população o sentimento de amor pela cidade Educadores serão capacitados pela Belotur para repassar informações e orientar os alunos sobre a prática do turismo sustentável Sensibilizar alunos e profes- sores da Rede Municipal de Edu- cação sobre a importância do tu- rismo na capital mineira e, conse- quentemente, possibilitar o sen- timento de pertencimento e de amor à cidade no pequeno cida- dão são os principais objetivos do projeto BH vai até Você, lançado oficialmente ontem pela Prefeitu- ra de Belo Horizonte, por meio da Belotur e da Secretaria Municipal de Educação (Smed) em cerimô- nia no Teatro Francisco Nunes. O evento reuniu educadores, enti- dades do trade turístico, servido- res públicos municipais e alunos. As ações de sensibilização previstas no projeto serão iniciadas no ano letivo de 2016 junto aos alunos integrantes do programa Escola Integrada, da Smed. A ex- pectativa é que até 40 mil alunos da rede municipal sejam inseridos no projeto. Dentro da metodolo- gia prevista, os educadores (profes- sores, coordenadores e monitores) serão capacitados pela Belotur pa- ra atuarem como multiplicadores das informações sobre as riquezas e os atrativos e equipamentos turís- ticos da cidade, formando e orien- tando os alunos para a prática do turismo sustentável. Segundo o presidente da Belotur, Mauro Werkema, Belo Horizonte é uma cidade em pro- cesso de transformação, relativa- mente jovem, e o turismo é uma atividade que colabora para refor- çar junto à população o processo de pertencimento, incentivando o sentimento de amor pela cidade. “Estamos incentivando o peque- no cidadão a conhecer a sua ci- dade, pois somente quem conhe- ce valoriza, ama, protege, defen- de, divulga e faz permanecer. Por isso, apresentar os atrativos de Be- lo Horizonte às crianças irá cola- borar para que a cidade seja mais amada e seus atrativos sejam va- lorizados e divulgados pelos jo- vens inseridos no projeto”, desta- cou Werkema. No ano letivo de 2016, de forma prática, os alunos da Rede Municipal de Educação irão de- senvolver atividades de aprendi- zagem turística por meio de uma cartilha interativa, em linguagem agradável e de fácil compreen- são, abordando a história da cida- de, os atrativos turísticos, o patri- mônio cultural, histórico e natu- ral, contextualizando a importân- cia do turismo para a comunida- de. Os alunos que participarem do projeto poderão realizar visitas presenciais nos principais atrativos da cidade, vivenciando a experi- ência turística. Importância da educação A secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, res- saltou a importância da edu- cação na construção e na pre- servação da história da cultu- ra mineira e, segundo ela, o melhor caminho para mudar a realidade de qualquer des- tino é por meio das crianças. “As escolas de Belo Horizon- te estão abertas a quem con- vive com elas. O projeto BH vai até Você irá selar esse pro- cesso, levando as crianças a locais históricos e essenciais”, comentou. A secretária lem- brou ainda que são desen- volvidos em Belo Horizonte programas de educação inte- grada, como o Escola Aberta, re- alizado todos os domingos e que abre as escolas para a comunida- de, possibilitando lazer, entreteni- mento e inclusão social. A Secretaria Municipal de Educação possui, também, o Pro- grama BH para Crianças, que es- tá comemorando 20 anos e pos- sui uma frota de 21 ônibus que, no primeiro semestre de 2015, re- alizou visitas e viagens com mais de 100 mil crianças. Os 20 anos foram comemorados com a expo- sição “Um olhar uma luz”, exibi- da no foyer do Teatro Francisco Nunes. O programa estabelece di- retrizes e procedimentos para o planejamento e a gestão da uti- lização de transportes e garan- te transporte aos alunos e profes- sores para visitar museus, te- atros, cinemas, fábricas, ga- lerias de arte, emissoras de rádio, TV, jornais, parques, equipamentos públicos de sa- neamento e outros espaços da cidade, propiciando conheci- mentos culturais, históricos, ambientais, artísticos e patri- moniais, entre outros. A fro- ta conta com 21 ônibus, sen- do dez urbanos, destinados às saídas dentro de BH e da re- gião metropolitana, dez rodo- viários, próprios para roteiros em outros municípios e esta- dos, e um micro-ônibus para atendimento à educação in- fantil, preferencialmente, ou para realização de percur- sos inadequados para ônibus maiores. Cerimônia de lançamento contou com apresentação de coreografias do projeto Folclore em Movimento, da Escola Municipal Secretário Humberto Almeida Para Sueli Baliza, secretária municipal de Educação, a melhor forma de mudar a realidade de qualquer destino é por meio das crianças dom 4916.indd 1 27/10/2015 19:10:51

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.916 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 28/10/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Projeto BH vai até Você sensibiliza estudantes sobre a importância turística da capital mineira

Presidente da Belotur, Mauro Werkema ressaltou a importância do turismo para reforçar junto à população o sentimento de amor pela cidade

Educadores serão capacitados pela Belotur para repassar informações e orientar os alunos

sobre a prática do turismo sustentável

Sensibilizar alunos e profes-sores da Rede Municipal de Edu-cação sobre a importância do tu-rismo na capital mineira e, conse-quentemente, possibilitar o sen-timento de pertencimento e de amor à cidade no pequeno cida-dão são os principais objetivos do projeto BH vai até Você, lançado oficialmente ontem pela Prefeitu-ra de Belo Horizonte, por meio da Belotur e da Secretaria Municipal de Educação (Smed) em cerimô-nia no Teatro Francisco Nunes. O evento reuniu educadores, enti-dades do trade turístico, servido-res públicos municipais e alunos.

As ações de sensibilização previstas no projeto serão iniciadas no ano letivo de 2016 junto aos alunos integrantes do programa Escola Integrada, da Smed. A ex-pectativa é que até 40 mil alunos da rede municipal sejam inseridos no projeto. Dentro da metodolo-gia prevista, os educadores (profes-sores, coordenadores e monitores) serão capacitados pela Belotur pa-ra atuarem como multiplicadores das informações sobre as riquezas e os atrativos e equipamentos turís-ticos da cidade, formando e orien-tando os alunos para a prática do turismo sustentável.

Segundo o presidente da Belotur, Mauro Werkema, Belo

Horizonte é uma cidade em pro-cesso de transformação, relativa-mente jovem, e o turismo é uma atividade que colabora para refor-çar junto à população o processo de pertencimento, incentivando o sentimento de amor pela cidade. “Estamos incentivando o peque-no cidadão a conhecer a sua ci-dade, pois somente quem conhe-ce valoriza, ama, protege, defen-de, divulga e faz permanecer. Por isso, apresentar os atrativos de Be-lo Horizonte às crianças irá cola-borar para que a cidade seja mais amada e seus atrativos sejam va-lorizados e divulgados pelos jo-vens inseridos no projeto”, desta-cou Werkema.

No ano letivo de 2016, de forma prática, os alunos da Rede Municipal de Educação irão de-senvolver atividades de aprendi-zagem turística por meio de uma cartilha interativa, em linguagem agradável e de fácil compreen-são, abordando a história da cida-de, os atrativos turísticos, o patri-mônio cultural, histórico e natu-ral, contextualizando a importân-cia do turismo para a comunida-de. Os alunos que participarem do projeto poderão realizar visitas presenciais nos principais atrativos da cidade, vivenciando a experi-ência turística.

Importância da educação

A secretária municipal de Educação, Sueli Baliza, res-saltou a importância da edu-cação na construção e na pre-servação da história da cultu-ra mineira e, segundo ela, o melhor caminho para mudar a realidade de qualquer des-tino é por meio das crianças. “As escolas de Belo Horizon-te estão abertas a quem con-vive com elas. O projeto BH vai até Você irá selar esse pro-cesso, levando as crianças a locais históricos e essenciais”, comentou. A secretária lem-brou ainda que são desen-volvidos em Belo Horizonte programas de educação inte-

grada, como o Escola Aberta, re-alizado todos os domingos e que abre as escolas para a comunida-de, possibilitando lazer, entreteni-mento e inclusão social.

A Secretaria Municipal de Educação possui, também, o Pro-grama BH para Crianças, que es-tá comemorando 20 anos e pos-sui uma frota de 21 ônibus que, no primeiro semestre de 2015, re-alizou visitas e viagens com mais de 100 mil crianças. Os 20 anos foram comemorados com a expo-sição “Um olhar uma luz”, exibi-da no foyer do Teatro Francisco Nunes.

O programa estabelece di-retrizes e procedimentos para o planejamento e a gestão da uti-lização de transportes e garan-te transporte aos alunos e profes-

sores para visitar museus, te-atros, cinemas, fábricas, ga-lerias de arte, emissoras de rádio, TV, jornais, parques, equipamentos públicos de sa-neamento e outros espaços da cidade, propiciando conheci-mentos culturais, históricos, ambientais, artísticos e patri-moniais, entre outros. A fro-ta conta com 21 ônibus, sen-do dez urbanos, destinados às saídas dentro de BH e da re-gião metropolitana, dez rodo-viários, próprios para roteiros em outros municípios e esta-dos, e um micro-ônibus para atendimento à educação in-fantil, preferencialmente, ou para realização de percur-sos inadequados para ônibus maiores.

Cerimônia de lançamento contou com apresentação de coreografias do projeto Folclore em Movimento, da Escola Municipal Secretário Humberto Almeida

Para Sueli Baliza, secretária municipal de Educação, a melhor forma de mudar a realidade de qualquer destino é por meio das crianças

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BELO HORIZONTEQuarta-fera, 28 de outubro de 2015Diário Oficial do Município2

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Exposição “Habitáculo” apresenta trabalho de cinco artistas mineiros no Cine Brasil

Exposição foi baseada em três eixos: arquitetura, memória e cinema e reúne diversos elementos históricos do Cine Brasil

O Cine Theatro Brasil Vallou-rec, que fica na Praça Sete, exibe até o dia 20 de dezembro, com entrada franca, a exposição “Habi-táculo”. Com curadoria de Fabío-la Moulin e Marconi Drummond, o projeto propõe a realização de uma mostra coletiva a partir dos trabalhos dos mineiros Nydia Ne-gromonte, Carlos Teixeira, Coletivo Micrópolis, O Grivo e Wilson Bap-tista. As obras representam um di-álogo entre os resíduos arquitetô-nicos do espaço e o resgate histó-rico. A exposição pode ser visitada de terça a sábado, das 11h às 21h, e aos domingos, das 14h às 19h.

“A exposição foi baseada nos eixos arquitetura, memória e cinema. Adotamos essa linha pois o Cine Theatro Brasil Vallourec é um dos espaços culturais de Be-lo Horizonte mais emblemáticos, com significativos marcos no seu entorno e em sua arquitetura. Na memória do belo-horizontino es-tão as recordações que vão desde os elementos arquitetônicos e ar-tísticos às impressões e experiên-cias vivenciadas por eles há déca-das”, destacam os curadores.

A exposição ultrapassará os limites geográficos das galerias do quinto e sexto andares do Ci-

ne Brasil. Nesta proposta, o públi-co terá acesso ao vazio arquitetô-nico entre o teto inclinado da pla-teia do Grande Teatro e a laje do novo espaço do sétimo andar. A li-nha curatorial também propõe in-tervenções urbanas na Praça Se-te, no intuito de interagir e dialo-gar com o público, a edificação e o entorno.

Galerias As galerias do Cine Bra-

sil receberão uma das mais ri-cas obras da fotografia moder-na brasileira, composta por ima-gens que vão do registro factual,

sempre personalíssimo, de cenas urbanas, à pura composição ge-ométrica, em visões abstratas de objetos do cotidiano, feitas pelo fotografo Wilson Baptista (1913-2014). Já as obras de Carlos Tei-xeira vão ocupar o grande vazio arquitetônico entre o teto incli-nado da plateia do Grande Tea-tro e a laje do sétimo andar, er-guido durante a restauração. Es-sa será a primeira exposição em que o público será convidado pa-ra caminhar em cima do antigo telhado, entre as galerias.

As ações do Coletivo Mi-crópolis se iniciaram antes mes-mo da abertura da exposição. As intervenções e expedições et-nográficas tiveram como palco a Praça Sete, em diferentes ho-ras do dia, buscando elemen-tos que pudessem vir a inspirar as “99 Ideias para um Cinema de Rua” que formaram o ponto central do projeto. “Vamos ex-por em mesas, no 5º andar, os

registros das ações realizadas na Praça Sete. Nos dias 3, 10 e 23 de novembro, selecionaremos quatro das 99 ideias para execu-tar ao púbico. A população po-derá conferir e participar de um bingo, de um karaokê, de um restaurante popular e de um clu-be de dança, que montaremos no hall de entrada”, destaca Fe-lipe Carnevalli, integrante do co-letivo.

Os artistas do Grivo pro-põem uma investigação sonora, por meio de engrenagens como motores, rolos de filme, linha, fio de silicone, polias, rodas de ma-deira, suportes de madeira para eixos e eixos de aço inox. Nomea-do como “Excêntrico”, o trabalho apresenta vários caminhos delimi-tados por linhas. Já a instalação “Lote 7, quarteirão 6”, de Nydia Negromonte, artista peruana radi-cada em Minas Gerais, propõe ao espectador uma viagem temporal. A obra, inédita, é composta por fotografias de fragmentos encon-trados em uma cápsula do tem-po durante a restauração do Ci-ne Theatro Brasil Vallourec após mais de 80 anos de sua fundação, quando foi lançada a pedra fun-damental.

Dona Jandira recebe diversos compositores em show especial

Dona Jandira idealizou o projeto Encontro de Compositores e recebe hoje quatro artistas

Aos 76 anos de idade e dez de carreira, Dona Jandira possui um extenso currículo e contabili-za centenas de apresentações. Em agosto de 2008, lançou seu pri-meiro CD, interpretando clássicos

de artistas como Lupicínio Rodri-gues, Ary Barroso e Ataulfo Alves. É a idealizadora do projeto En-contro de Compositores, que tem hoje mais uma edição, às 20h, no Teatro de Câmara do Cine Thea-

tro Brasil Vallourec (entrada pela Avenida Amazonas, 315, Centro). Os ingressos custam R$ 20 (intei-ra) e R$ 10 (meia-entrada) e po-dem ser adquiridos no local ou no site www.compreingressos.com. Nesta edição os artistas convida-dos são Ana Luísa Cosse, Lu Tole-do, Leci Strada e Murilo Santiago.

Ana Luísa Cosse é canto-ra, compositora e integrante do corpo de baile do Grupo Folcló-rico Aruanda, de Belo Horizonte. Lu Toledo é professora, psicóloga, poeta e cantora e lançou recente-mente o CD “Risco”.

Leci Strada iniciou sua car-reira cantando em bandas de bai-les e casas noturnas de BH em 1967 e em 1980 teve a primei-ra oportunidade em disco através do MPB Shell da Rede Globo com a música “Voar com Gaiola e Tu-do”. Já Murilo Santiago é advoga-do e compositor e participou de diversos festivais musicais.

Escritora Tania Zagury lança novo livro em BH

A escritora Tania Zagury é a convidada de hoje do proje-to Sempre Um Papo, às 19h30, no Museu das Minas e do Me-tal, na Praça da Liberdade, quando lança o livro “Filhos Adul-tos Mimados, Pais Negligenciados: Efeitos Colaterais da Educa-ção Sem Limites” (Editora Record). A obra fala sobre os desafios encontrados pelos pais na educação dos filhos nos dias atuais e traça um comparativo com os métodos adotados por gerações passadas. A entrada é gratuita.

A obra mostra como as formas de educar os filhos usadas pelos pais de agora e pelos pais dos pais são praticamente an-tagônicas. A partir de depoimentos das três gerações, alterna-dos com orientações sobre como educar nos dias atuais, o li-vro tem o objetivo de contribuir para que o processo de toma-da de decisões na família seja feito com mais consciência e, es-pecialmente, com conhecimento das possíveis consequências que as atitudes educativas trazem para o futuro dos filhos e dos pais. Tania é professora, filósofa e mestre em Educação. A auto-ra tem 24 livros publicados no Brasil e no exterior. Seu livro “Li-mites Sem Trauma” já vendeu mais de 240 mil exemplares e já foi traduzido em vários países, entre eles França, Espanha, Mé-xico, Itália e Canadá.

Professora e filósofa, Tania mostra em sua nova obra os desafios encontrados pelos pais para educar os filhos

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 28 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 3

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Secretaria de Direitos de Cidadania promove nova edição do Projeto Gestão em DebateA Prefeitura de Belo Hori-

zonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal Adjunta de Direitos de Cida-dania, realiza hoje, às 9h30, no au-ditório da Secretaria Municipal de Políticas Sociais (Rua Espírito San-to, 505, 18º andar, Centro), o 3º ciclo do Projeto Gestão em Deba-te. O objetivo é estimular a imple-mentação de práticas que valori-zem o cuidado e a manutenção de um ambiente de trabalho construti-vo e de aprendizado, ou seja, am-pliando a apropriação dos princí-pios da gestão participativa, ativa e coletiva.

Nesta etapa final, o professor Gilbertto Barrouin, administrador e especialista em gestão de pessoas, vai ministrar uma palestra que terá como tema “O meu melhor no pes-soal e no profissional”, que tem co-mo tônica a importância da motiva-ção para uma maior eficácia nas ati-vidades dos servidores em seu am-biente de trabalho.

Segundo a secretária mu-nicipal adjunta de Direitos de Ci-dadania, Gláucia Brandão, não há dúvida de que o principal respon-sável pela motivação do trabalha-dor é ele mesmo. “Não podemos delegar isso a ninguém. Se a res-ponsabilidade pela motivação é do próprio trabalhador, cabe aos ges-tores não desmotivarem o seu gru-po e não criarem situações que

destruam as fontes de motivação que cada servidor traz dentro de si”, disse.

Para o professor Gilbertto, a necessidade de constante trans-formação na vida pessoal e profis-sional visando à melhoria de re-sultados é uma realidade que nin-

guém pode ignorar. “Saber quem somos, onde estamos e para on-de queremos ir são fatores impres-cindíveis para entrarmos em ação no sentido de promover a trans-formação necessária para o alcan-ce desses melhores resultados”, comentou.

Prefeitura apresenta projeto de concessão da iluminação pública para a cidade

A Prefeitura apresentou on-tem em sua sede, no Centro, in-formações sobre como funciona-rá o processo de consulta pública para a concessão da moderniza-ção, ampliação, operação e ma-nutenção do parque de ilumina-ção pública do município de Be-

lo Horizonte, que possui, aproxi-madamente, 180 mil pontos de iluminação pública, por meio de Parceria Público-Privada (conces-são administrativa).

Desde que a Agência Nacio-nal de Energia Elétrica (Aneel) de-terminou que a gestão da ilumina-

ção pública sob a responsabilidade das distribuidoras de energia elétri-ca fosse transferida para os municí-pios, a Prefeitura de Belo Horizon-te recebeu requerimentos de Ma-nifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP) e autorizou a entre-ga dos estudos para dois grupos, a Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) e um consórcio liderado pela General Eletric (G.E.) Lighting, para a realização dos estudos necessá-rios à análise de viabilidade técni-ca, econômico-financeira e jurídi-ca referentes às atividades ligadas à nova realidade da iluminação pú-blica no município.

De acordo com presidente da PBH Ativos, Ricardo Simões, a Prefeitura recebeu essas propos-tas de modelagem, consolidou e transformou em um modelo pró-prio. “O modelo da Prefeitura está em consulta pública desde o dia 24, por 30 dias. Esperamos rece-ber as contribuições do mercado, consolidar as sugestões em um modelo da Prefeitura para, então, publicar o edital da licitação, o que deve ocorrer até, no máximo, janeiro de 2016”, explicou.

A concessão em estudo pre-tende promover a substituição do

atual parque de iluminação pública por lâmpadas de LED (diodo emis-sor de luz) e, por meio dela, espera--se uma série de benefícios ao mu-nicípio e aos cidadãos, como a qua-lidade da iluminação, o aumento da sensação de segurança e a re-dução do consumo de energia elé-trica de 45% a 50%. Além da eco-nomia, as lâmpadas de LED trazem também benefícios para o meio ambiente, de acordo com o vice--prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, Délio Malheiros.

“Hoje as lâmpadas de vapor de só-dio e de mercúrio são ineficientes, proporcionam um gasto maior de energia e prejudicam o meio am-biente”, enfatizou.

De acordo com os estudos, o investimento necessário para a modernização e eficientização do parque de iluminação pública de Belo Horizonte, que compreende a aquisição de fonte luminosa, dos ativos de montagem (braços, re-lés e postes) e os custos ligados aos serviços de substituição e instala-ção de luminárias, totalizam cerca de R$ 360 milhões ao longo do pe-ríodo de concessão, sendo R$ 230 milhões nos primeiros 5 anos, em que 100% do parque seria substi-tuído por lâmpadas de LED. O pra-zo do contrato será de 20 anos.

Segundo presidente da PBH Ativos, Ricardo Simões, a partir da consulta pública Prefeitura irá elaborar o edital de licitação

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BELO HORIZONTEQuarta-fera, 28 de outubro de 2015Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

set/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

2ª out/15 484,03 (3) 0,63 8,64 9,96 472,44 (3) 0,12 8,29 9,11(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 20,77

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,69

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,89

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,04

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,04

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,48

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,79

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,22

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,71

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,53

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,22

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,77

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,48

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 47,21

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,75 14,50 48,72 11,07

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,69

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 104,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Setembro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,26 0,01

Arroz 3,00 kg 7,78 0,08

Banana caturra 12,00 kg 25,44 0,14

Batata inglesa 6,00 kg 18,66 0,79

Café moído 0,60 kg 8,57 0,09

Chã de dentro 6,00 kg 127,80 1,52

Farinha de trigo 1,50 kg 4,22 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,86 -0,20

Leite pasteurizado 7,50 l 20,48 0,09

Manteiga 750,00 g 16,39 0,04

Óleo de soja 1,00 un 2,83 -0,02

Pão francês 6,00 kg 65,70 0,21

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 27,00 -1,55

Custo da Cesta Básica(*) – Setembro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 495,17(29)

1069,23(13)

970,08(62)

1537,61(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 822,97(334)

1044,19(333)

1247,48(413)

1848,28(186)

3 Quartos e 1 banheiro 1024,80(125)

1206,06(175)

1386,09(174)

1897,34(79)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1369,31(144)

1494,24(297)

1714,73(437)

2147,06(248)

4 Quartos e até 2 banheiros 1914,29(7)

1591,18(17)

2280,00(50)

2774,79(73)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1828,57(7)

2244,74(19)

2832,42(66)

4209,91(111)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 550,54(37)

647,00(20)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 674,04(26)

741,90(21)

1012,50(4)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 755,56(9)

-(1)

-(2)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 870,00(75)

1065,38(39)

1417,00(20)

1976,00(5)

3 Quartos e 1 banheiro 1201,09(46)

1736,36(22)

1750,00(8)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1592,89(38)

2314,71(35)

3423,45(29)

6185,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros 2100,00(12)

2320,00(15)

3872,73(11)

6180,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3678,57(21)

4631,58(19)

4715,48(31)

8981,64(55)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - setembro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFabr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 2,31 3,53 2,97

Aquisição de veículos (1) 1,81 3,05 2,06

Automóveis Novos montadoras 1,32 2,35 1,57

Automóveis Usados multimarcas 1,67 3,36 2,40

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,25 11,63 6,72

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,34 18,02 14,68

Cheque especial (1) (2) 9,83 16,49 12,39

Comércio Eletrônico 1,69 2,29 1,83

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,12 1,70 1,17

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,12 0,69 0,56

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,28 2,35

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,46 3,91 2,84

Crédito pessoal consignado público (1) 1,77 2,33 1,91

Crédito pessoal não consignado (1) 3,43 6,55 5,02

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,92 1,03 0,98

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,46 3,81 3,13

Capital de Giro (1) 1,64 2,89 2,38

Conta Garantida (1) 1,61 4,96 3,08

Desconto de Duplicatas (1) 1,35 3,16 2,52

Captação

CDB 30 dias (4) 1,11

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,87

Fundos de Curto Prazo 0,63 1,02 0,86

Fundos de Longo Prazo 0,90 1,06 0,98

Poupança (1) 0,69

Taxa SELIC (1) 1,12

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Setembro de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 28 de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Moradores das regiões Nordeste e Venda Nova participam da Ouvidoria Itinerante

Profissionais relatam experiências de apoio à saúde da família na Centro-Sul

PBH conclui documento que auxilia as políticas públicas voltadas para

comunidades ciganas da capitalA Prefeitura de Belo Horizonte entregou em setembro pa-

ra as comunidades ciganas Kalons dos bairros São Gabriel e Céu Azul o resultado de um diagnóstico elaborado a partir de deman-da pela regularização do território. A solicitação é amparada pe-lo tempo de permanência, 30 anos, destas comunidades nas regi-ões Nordeste e Venda Nova. A proposição da realização do diag-nóstico foi definida a partir de reuniões entre lideranças das co-munidades e a Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial. O diagnóstico considerou a permanência na cidade como uma escolha pela fixação e, por isso, o documento subsidia ações da PBH no sentido de fornecer direitos básicos para o exercício ple-no da cidadania. Para a secretária municipal de Políticas Sociais, Luzia Ferreira, este momento é importante por entregar à comu-nidade um produto que ajudará na elaboração de políticas para atender e promover a inclusão e, ao mesmo tempo, realizar uma prestação de contas de um serviço importante para toda a cidade.

Moradores da Vila Ouro Minas, na região Nordeste, registraram suas demandas na última semana

Encontro proporcionou a troca de conhecimentos entre os integrantes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família

Proporcionar a troca de co-nhecimentos e de experiências do Núcleo de Apoio à Saúde da Fa-mília (Nasf) foi o intuito da reu-nião realizada neste mês com as equipes do Nasf da região Cen-tro-Sul e da Gerência Distrital de Atenção à Saúde. O encontro foi oportuno para falar das ações des-se complemento ao serviço de atenção básica às famílias, ofere-cido nos 12 centros de saúde da região, que inclui atendimentos individuais, visitas domiciliares e institucionais, além de atividades em grupos. Além disso, o momen-to foi de avaliação dos últimos

dois anos de trabalho da coorde-nação do Nasf.

O núcleo é composto por profissionais da saúde de diversas áreas, como as de nutrição, fono-audiologia e terapia ocupacional, além da assistência social. Entre os assuntos tratados com os usuários estão nutrição e reeducação ali-mentar, postura corporal, preven-ção de quedas, atividades físicas, cuidados com idosos e outros que fazem a diferença na promoção da saúde e nos tratamentos médi-cos. “A experiência realizada nos centros de saúde se resume em quatro palavras: satisfação, cons-

trução, motivação e troca”, disse a nutricionista Jhenifer de Olivei-ra, que atua nos centros de saúde Nossa Senhora Aparecida, Carlos Chagas e Oswaldo Cruz.

Na avaliação da gerente do Centro de Saúde Carlos Chagas, Shirley Pereira de Almeida, os pro-jetos do Nasf proporcionam aos profissionais e pacientes a chan-ce de sair da rotina e do ambiente de consultas agendadas. “Os gru-pos e atividades de promoção à saúde e qualidade de vida fazem com que os usuários conheçam to-dos os serviços que a unidade ofe-rece”, comentou. Há, ainda, de-safios e novos aprendizados para as equipes, na opinião da gerente do Centro de Saúde Nossa Senho-ra Aparecida, Solange Beirão. “Es-tamos aprendendo a compartilhar profissionais com as outras unida-des de saúde e também lidar com suas equipes e demandas”, disse.

AvaliaçãoÀ frente do Nasf Centro-Sul

nos dois últimos anos, Laila Bra-ga Mota agora passa a fazer par-te do núcleo da região Noroes-te. “O trabalho em equipe para a construção dos resultados foi um dos aprendizados mais importan-tes durante a minha experiência na coordenação do Nasf na Cen-tro-Sul”, ressaltou Laila. Para a no-va coordenadora, Manuella Pagy Ferreira, a tarefa significa “um de-safio novo”. De acordo com a ge-rente regional de Saúde, Mariste-la do Nascimento Silva, a multipli-cação do trabalho desenvolvido é de grande relevância.

A Ouvidoria Geral, por meio do programa Ouvidoria Iti-nerante, atendeu neste mês os moradores das regiões Nordeste e Venda Nova. Segundo Maria Apa-recida Carneiro, assessora espe-cial da Ouvidoria Geral, o papel do órgão é escutar os munícipes em suas demandas relativas aos serviços ofertados pela Prefeitura. Os trabalhos foram feitos em par-ceria com a Ouvidoria da Câma-ra Municipal, que também busca

vezes é muito difícil ir até a Prefei-tura para fazer uma solicitação ou mesmo entrar na internet pra re-gistrar. A Ouvidoria veio até aqui para ouvir as nossas demandas. Fi-quei muito satisfeito”, elogiou.

A Ouvidoria Itinerante vai passar ainda neste ano em três lo-cais. No dia 11 de novembro, no bairro Aparecida, na região No-roeste, na Rua Cirilo Gaspar de Araújo, 522. No dia 19 do próxi-mo mês será a vez dos morado-res da região Norte registrarem su-as demandas na Praça Santo An-tônio, no bairro Primeiro de Maio. Os trabalhos voltam à região de Venda Nova no dia 24 de novem-bro, na Avenida Doze de Outu-bro, na Vila Aparecida.

ouvir as demandas dos cidadãos sobre leis que promovam a me-lhoria da qualidade de vida.

Em Venda Nova, os mem-bros da Ouvidoria registraram, na Praça Aminthas de Barros, as su-gestões, reclamações e elogios so-bre demandas regionais. As de-mandas recolhidas pela Ouvido-ria são analisadas pela Prefeitura e encaminhadas para os órgãos res-ponsáveis.

Na região Nordeste, a Ou-

vidoria Geral deu mais um passo para aproximar a administração municipal da população. Após le-var a Ouvidoria Itinerante para to-das as regiões, o foco do traba-lho se voltou para vilas, aglome-rados e locais de alta vulnerabili-dade social – na última semana, a Ouvidoria foi à Vila Ouro Mi-nas. “A ideia, no momento, é che-gar aos moradores de vilas e re-giões mais afastadas. Nosso traba-lho como Ouvidoria é um traba-

lho de segunda instância, depois de todo o processo de solicitação de serviços já feito pelo cidadão. Na Ouvidoria Itinerante, funcio-namos como um órgão de primei-ra instância, pois registramos os pedidos das pessoas e fazemos o encaminhamento”, explica o ou-vidor geral, Saulo Amaral.

O comerciante Valdivino Coelho, morador da Vila Ouro Minas, registrou o seu pedido e fi-cou satisfeito com o trabalho. “Às

Praça Aminthas de Barros foi o ponto escolhido em Venda Nova para a instalação da Ouvidoria Itinerante

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BELO HORIZONTEQuarta-fera, 28 de outubro de 2015Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Odontolândia incentiva cuidados com a saúde bucalCom a intenção de alertar

os moradores da região Nordeste de Belo Horizonte sobre a impor-tância da atenção à saúde bucal, o Centro de Saúde Marcelo Pon-tel Gomes promove anualmente a Odontolândia. O evento, orga-nizado pela equipe de saúde bu-cal da unidade foi realizado neste mês no Ginásio Poliesportivo Jar-dim Vitória, no bairro de mesmo nome. Participaram da ação apro-ximadamente 70 colaboradores, de nove centros de saúde da ca-

pital, e 300 moradores da região Nordeste.

Foram ofertadas oficinas que tiveram o objetivo de reforçar a importância do cuidado com a saúde bucal e exemplificar a me-lhor forma de realizar esses cuida-dos. Além das oficinas instrutivas, foram realizadas várias atividades lúdicas que animaram a criançada que participou do evento. Duran-te as oficinas foram confecciona-dos 636 produtos que foram leva-dos para casa pelos participantes.

Segundo a dentista do Cen-tro de Saúde Marcelo Pontel, Pau-la Molina, a Odontolândia é uma troca de conhecimentos e estímu-lo aos hábitos saudáveis de for-ma totalmente lúdica. “Por meio de oficinas dinâmicas e partici-pativas, as crianças, em especial, são estimuladas ao cuidado com a saúde bucal e a se alimentar de forma saudável. O cuidado com o meio ambiente também é refor-çado, já que várias oficinas utili-zam material reaproveitado. Uma

delas, inclusive, ensina a plantar”, comentou.

Muitas crianças participa-ram das atividades e, além da di-versão, a conscientização tam-bém foi destacada. Kyara Santos, de 4 anos, moradora do bairro União, foi uma das crianças que curtiu o evento. “Na Odontolân-dia a gente fica amiga dos den-tinhos saudáveis e fica forte pa-ra lutar contra a bactéria malva-da. E o dentista é nosso amigo, né?”, disse.

Idealizadora do projeto, Heloiza Figueiredo falou sobre os reflexos causados pela Odon-tolândia. “O projeto foi pensado como estratégia de promoção de saúde com ênfase em saúde bu-cal e percebemos que, a cada no-va edição, este projeto vai muito além de nossas expectativas ini-ciais. É possível comprovar mu-danças de hábitos, conhecimen-to, compartilhamento de saberes e trabalhos intersetoriais”, afirmou a técnica em saúde bucal.

Profissionais de nove centros de saúde da capital participaram do evento, que atraiu várias crianças

Belo Horizonte vai concorrer pela terceira vez ao título de Capital Nacional da Hora do Planeta

Central de Aproveitamento Energético de Biogás ajudou BH a ser escolhida nos dois últimos concursos

A WWF Brasil e o Iclei abri-ram as inscrições para a terceira edição nacional do Desafio das

Cidades da Hora do Planeta, que oferece às prefeituras a oportu-nidade de inspirar o desenvolvi-

mento local sustentável em todo o mundo. O Desafio 2015/2016, do qual Belo Horizonte vai par-ticipar, foi lançado em 19 países e serão selecionadas cinco cida-des brasileiras. As cidades terão até sexta, dia 30, para reporta-rem suas ações, que serão pro-movidas em uma exposição so-bre cidades e mudanças climáti-cas nos dias 17 e 18 de novem-bro, no Fórum Vida Urbana, em Belo Horizonte.

O vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, Dé-lio Malheiros, ressalta o papel de destaque que Belo Horizonte ocu-pa no cenário mundial. “Ao longo dos últimos anos BH vem traba-lhando em prol do desenvolvimen-to sustentável, em especial na efici-

ência energética. Temos promovi-do ações inovadoras ao longo des-se tempo, tornando-nos referên-cia para outras cidades do Brasil e do mundo, inclusive temos sido convidados, frequentemente, para apresentar nossos casos de sucesso em outros países”, disse.

Em abril deste ano, a capi-tal mineira foi eleita pela segunda vez consecutiva como Capital Na-cional da Hora do Planeta. Belo Horizonte ficou à frente do Rio de Janeiro e de São Paulo, que leva-ram os prêmios de segundo e ter-ceiro lugar, respectivamente. Um dos aspectos que mais impressio-naram o júri, formado por 13 espe-cialistas internacionais e uma con-sultoria independente, a Accentu-re, foram os resultados alcançados a despeito do relativamente baixo orçamento disponível.

Entre as medidas que ga-nharam destaque, encontram-se os painéis de captação de ener-gia solar instalados no Mineirão e o programa da Central de Apro-veitamento Energético de Bio-

gás, o maior projeto mitigador de efeito estufa em Belo Horizonte. Além de deixar de lançar CO2 na atmosfera, a central utiliza o bio-gás como combustível para gerar energia elétrica o suficiente para abastecer até 20 mil casas de con-sumo inferior a 100 KWh/mês.

O desafio das Cidades da Hora do Planeta é uma ação que tem como objetivo conscientizar a sociedade para as consequências das mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global e incenti-var medidas que contribuam para a redução das emissões dos gases de efeito estufa. Neste ano, o tema do desafio é “Fechando a Lacuna”, em referência ao importante papel das cidades na aceleração da re-dução de emissões, uma vez que a maior parte da população mundial hoje vive em cidades, tornando--as grandes fontes geradoras desses gases que têm impactos diretos na qualidade de vida de todos os ha-bitantes do planeta, sejam eles mo-radores dos centros urbanos ou de ambientes rurais.

Projeto Odontolândia é realizado anualmente e reúne oficinas e atividades lúdicas

Trabalho de BH em prol do desenvolvimento sustentável e da eficiência energética é referência para várias cidades e países

Painéis para captação de energia solar instalados no Mineirão ajudaram a cidade a conquistar por duas vezes o título

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