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Ano XXI N. 4.876 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 29/8/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Isabel Baldoni PBH entrega 176 apartamentos no Aglomerado Santa Lúcia Unidades habitacionais foram construídas por meio do programa Vila Viva e do Orçamento Participativo e trazem melhores condições de vida para a população A Prefeitura de Belo Hori- zonte realizou na sexta-feira, dia 28, a entrega de 176 novos apar- tamentos, construídos por meio do programa Vila Vila e do Orça- mento Participativo, no Aglomera- do Santa Lúcia, na região Centro- -Sul da capital. Além da constru- ção das moradias, as intervenções incluem obras de infraestrutura urbana e de saneamento que be- neficiam 3.150 famílias. A soleni- dade de entrega dos apartamen- tos contou com as presenças do prefeito Márcio Lacerda, de se- cretários municipais e dos benefi- ciários dos programas, além de li- deranças comunitárias. Dos 176 apartamentos en- tregues, 152 foram construídos via programa Vila Viva e foram destinados a moradores transferi- dos de áreas de risco ou de áreas que precisaram ser desocupadas para a realização de obras na ci- dade. As intervenções do progra- ma Vila Viva no Aglomerado Santa Lúcia incluem ainda a construção de mais 435 moradias, a abertu- ra e a ampliação de ruas e becos, a implantação de rede de drena- gem pluvial, de redes de água e de esgoto, além de outros serviços complementares. Para viabilizar o empre- endimento, a Prefeitura contou com financiamento de R$ 118,2 milhões da Caixa Econômica Fe- deral, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - Pró Moradia, e, em contraparti- da, fez um aporte de R$ 9,6 mi- lhões, com recursos próprios do município. Os outros 24 aparta- mentos foram conquistados pe- los moradores da Vila Estrela por meio do Orçamento Participati- vo. O valor total deste empreen- dimento é de R$ 9,4 milhões e in- clui a conclusão de outras 24 mo- radias, urbanização de ruas, liga- ção das ruas Brasília e H e com- plementação do Parque Ecológi- co, obra que está em andamento. De acordo com o prefei- to Marcio Lacerda, a entrega des- sas unidades habitacionais exem- plifica o empenho da administra- ção municipal em reduzir o défi- cit habitacional na cidade. “Des- de 2009 já foram entregues cer- ca de 11 mil moradias, e, nesse momento, mais 4 mil estão em construção. Além disso, outras 18 mil estão em fase de projeto e de contratação. Esse total representa parte do trabalho de melhorar as condições de moradia e de vida da população necessitada”, afir- mou. A cerimônia de entrega das unidades habitacionais no Aglo- merado Santa Lúcia foi acompa- nhada também pelo diretor-pre- sidente da Urbel, Genedempsey Bicalho, pelos secretários munici- pais de Obra e Infraestrutura, Jo- sué Valadão, pelo secretário regio- nal Centro-Sul, Marcelo Souza e Silva, pela gerente de Orçamento Participativo da Regional Centro- -Sul, Alexandra Cruz, e pelo su- perintendente regional da Caixa Econômica Federal, Rômulo Mar- tins Freitas. Mudanças significativas Os benefícios da nova re- sidência são comprovados pelos próprios moradores. Eliziane Cân- dido, que se mudou para o Resi- dencial Gardênia com o marido e os dois filhos na primeira quinze- na do mês de agosto, lembra da condição anterior. “A mudança é muito grande. Agora tudo está or- ganizado, com luz e água. Não corro mais o risco que tinha com incêndio ou chuva. Fico tranqui- la de ver que meus filhos têm um quarto e que estão seguros. Es- tá sendo uma novidade para to- dos nós e estou muito feliz”, cons- tatou. O segurança Lázaro Amé- rico dos Anjos, morador do Resi- dencial Orquídea, também pon- tuou transformações importantes. “Agora temos uma rua com aces- so para que o caminhão passe pa- ra recolher o lixo, um endere- ço para que as correspondências cheguem sem erro, além do am- biente, que não é mais hostil”, co- mentou. A mudança também traz novos desafios para a comunida- de, como lembrou Welton Perei- ra de Nascimento Gomes, síndi- co do Residencial Flores do Cam- po, durante um discurso em que representou todos os condômi- nos. “Nós, moradores, temos ago- ra a missão de contribuir para pre- servar nossos imóveis e nos esfor- çarmos para que tenhamos uma convivência pacífica e de respeito aos vizinhos. Estamos começan- do aqui uma nova história”, co- memorou. Importância da redução do déficit habitacional na cidade foi ressaltada pelo prefeito Marcio Lacerda Além da construção das moradias, intervenções do Vila Vila no aglomerado incluem obras de infraestrutura e saneamento que beneficiam mais de 3 mil famílias Confira os residenciais que foram entregues Programa Vila Viva • Residencial Flor de Liz – 24 apartamentos de dois quartos • Residencial Flores do Campo – 32 apartamentos de três quartos • Residencial Orquídea – 32 apartamentos de dois quartos • Residencial Gardênia – 32 apartamentos de dois quartos • Residencial Girassol – 32 apartamentos de dois quartos Orçamento Participativo • Residencial Quaresmeira – 24 apartamentos de dois quartos dom 4876.indd 1 28/08/2015 18:46:43

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.876 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 29/8/2015Diário Oficial do Município - DOM

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PBH entrega 176 apartamentos no Aglomerado Santa Lúcia

Unidades habitacionais foram construídas por meio do programa Vila Viva e do Orçamento Participativo e trazem melhores condições de vida para a população

A Prefeitura de Belo Hori-zonte realizou na sexta-feira, dia 28, a entrega de 176 novos apar-tamentos, construídos por meio do programa Vila Vila e do Orça-mento Participativo, no Aglomera-do Santa Lúcia, na região Centro--Sul da capital. Além da constru-ção das moradias, as intervenções incluem obras de infraestrutura urbana e de saneamento que be-neficiam 3.150 famílias. A soleni-dade de entrega dos apartamen-tos contou com as presenças do

prefeito Márcio Lacerda, de se-cretários municipais e dos benefi-ciários dos programas, além de li-deranças comunitárias.

Dos 176 apartamentos en-tregues, 152 foram construídos via programa Vila Viva e foram destinados a moradores transferi-dos de áreas de risco ou de áreas que precisaram ser desocupadas para a realização de obras na ci-dade. As intervenções do progra-ma Vila Viva no Aglomerado Santa Lúcia incluem ainda a construção

de mais 435 moradias, a abertu-ra e a ampliação de ruas e becos, a implantação de rede de drena-gem pluvial, de redes de água e de esgoto, além de outros serviços complementares.

Para viabilizar o empre-endimento, a Prefeitura contou com financiamento de R$ 118,2 milhões da Caixa Econômica Fe-deral, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - Pró Moradia, e, em contraparti-da, fez um aporte de R$ 9,6 mi-lhões, com recursos próprios do município. Os outros 24 aparta-mentos foram conquistados pe-los moradores da Vila Estrela por meio do Orçamento Participati-vo. O valor total deste empreen-dimento é de R$ 9,4 milhões e in-clui a conclusão de outras 24 mo-radias, urbanização de ruas, liga-ção das ruas Brasília e H e com-plementação do Parque Ecológi-co, obra que está em andamento.

De acordo com o prefei-to Marcio Lacerda, a entrega des-sas unidades habitacionais exem-plifica o empenho da administra-ção municipal em reduzir o défi-cit habitacional na cidade. “Des-de 2009 já foram entregues cer-ca de 11 mil moradias, e, nesse momento, mais 4 mil estão em construção. Além disso, outras 18 mil estão em fase de projeto e de contratação. Esse total representa

parte do trabalho de melhorar as condições de moradia e de vida da população necessitada”, afir-mou.

A cerimônia de entrega das unidades habitacionais no Aglo-merado Santa Lúcia foi acompa-nhada também pelo diretor-pre-sidente da Urbel, Genedempsey Bicalho, pelos secretários munici-pais de Obra e Infraestrutura, Jo-sué Valadão, pelo secretário regio-nal Centro-Sul, Marcelo Souza e Silva, pela gerente de Orçamento Participativo da Regional Centro--Sul, Alexandra Cruz, e pelo su-perintendente regional da Caixa Econômica Federal, Rômulo Mar-tins Freitas.

Mudanças significativasOs benefícios da nova re-

sidência são comprovados pelos próprios moradores. Eliziane Cân-dido, que se mudou para o Resi-dencial Gardênia com o marido e os dois filhos na primeira quinze-na do mês de agosto, lembra da condição anterior. “A mudança é muito grande. Agora tudo está or-ganizado, com luz e água. Não corro mais o risco que tinha com incêndio ou chuva. Fico tranqui-la de ver que meus filhos têm um quarto e que estão seguros. Es-tá sendo uma novidade para to-

dos nós e estou muito feliz”, cons-tatou.

O segurança Lázaro Amé-rico dos Anjos, morador do Resi-dencial Orquídea, também pon-tuou transformações importantes. “Agora temos uma rua com aces-so para que o caminhão passe pa-ra recolher o lixo, um endere-ço para que as correspondências cheguem sem erro, além do am-biente, que não é mais hostil”, co-mentou. A mudança também traz novos desafios para a comunida-de, como lembrou Welton Perei-ra de Nascimento Gomes, síndi-co do Residencial Flores do Cam-po, durante um discurso em que representou todos os condômi-nos. “Nós, moradores, temos ago-ra a missão de contribuir para pre-servar nossos imóveis e nos esfor-çarmos para que tenhamos uma convivência pacífica e de respeito aos vizinhos. Estamos começan-do aqui uma nova história”, co-memorou.

Importância da redução do déficit habitacional na cidade foi ressaltada pelo prefeito Marcio Lacerda

Além da construção das moradias, intervenções do Vila Vila no aglomerado incluem obras de infraestrutura e saneamento que beneficiam mais de 3 mil famílias

Confira os residenciais que foram entregues

Programa Vila Viva• Residencial Flor de Liz – 24 apartamentos de dois quartos

• Residencial Flores do Campo – 32 apartamentos de três quartos

• Residencial Orquídea – 32 apartamentos de dois quartos

• Residencial Gardênia – 32 apartamentos de dois quartos

• Residencial Girassol – 32 apartamentos de dois quartos Orçamento Participativo• Residencial Quaresmeira – 24 apartamentos de dois quartos

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BELO HORIZONTESábado, 29 de agosto de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Alunos da Umei Maria Goretti participaram de uma caminhada pelo bairro em conjunto com estudantes da Escola Integrada da Escola Municipal Maria Assunção de Marco

Programação incluiu narração de histórias, desfile e espetáculo teatral

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Confira as vagas de cursos e empregos oferecidas nos postos municipais do Sine

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte oferece nos postos municipais do Sistema Nacio-nal de Emprego (Sine) opções de cursos e empregos. Nesta semana, para as pessoas que já têm experiência, algumas opções de empregos são voltadas para açougueiros, cozinheiros de hospital, faturistas, lavadores de veículos, nutricionistas e operadores de máquina perfuratriz. Para quem não tem experi-ência, estão disponíveis as vagas de auxiliar de pessoal (estágio) e cantineiro (escola), entre outras. As vagas de auxiliar de limpeza, auxiliar de linha de produção, assistente de vendas e estoquista são exclusivas para as pessoas com deficiência.

Por meio do programa Melhor Emprego, são oferecidas oportunidades de profissionalização com os cursos de Padeiro, Auxiliar de Biotecnologia, Ajustador Mecânico, Lubrificador Industrial, Operador de Computador, Almoxarife, Instalador e Reparador de Linhas de Telecomunicação, Instalador e Reparador de Fibras Óticas, entre outros.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer mo-mento, os interessados deverão comparecer o quanto antes a um dos três postos municipais, para se cadastrarem e candidatarem às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, carteira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de endereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:

• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição dos cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melhoremprego.

Alunos de escolas e Umeis da região Nordeste participam de várias atividades da Semana Nacional da Educação Infantil

Caminhadas, rodas de con-versa e histórias, exposições e muitas atividades artísticas e cul-turais foram realizadas durante a Semana Nacional da Educação Infantil nas instituições municipais da região Nordeste. A data, come-morada na semana de 25 de agos-to, Dia Nacional da Educação In-fantil, é uma homenagem ao nas-cimento da fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns, falecida em 2010, em um terre-moto no Haiti.

No bairro Maria Goretti, crianças da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Maria Goretti participaram de uma ca-minhada pela região na terça, dia 25. A atividade, denominada “Dia D da Educação Infantil”, também

teve a participação dos alunos do projeto Escola Integrada da Esco-la Municipal Maria Assunção de Marco e do monitor Ronaldo Jú-nior, que comandaram os instru-mentos de percussão.

A Umei Maria Goretti prepa-rou uma extensa programação que englobou narrações de histórias e cantorias, desenhos, desfile de be-leza negra e teatro, com ativida-des que tiveram como tema “Di-versidade étnico-racial”. As ações foram realizadas nos dois turnos e envolveram todas as crianças da unidade. O objetivo foi cons-truir um olhar diferenciado para as crianças e despertar a comunidade escolar e a sociedade em geral pa-ra a importância de uma educação infantil de qualidade.

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Poder Executivo

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

PBH remove pichações e cartazes irregulares em vários pontos da Pampulha

Serviço de Proteção Social à Pessoa com Deficiência orienta

famílias em Venda NovaA Gerência de Atendimento Social da Regional Venda

Nova, por meio do Serviço de Proteção Social à Pessoa com Deficiência, realizou neste mês uma reunião temática com o objetivo de orientar as famílias sobre os principais direitos das pessoas com deficiência. Para Fabiana Borges Quinino, analista de políticas públicas do Serviço de Proteção à Pessoa com Defi-ciência da Regional Venda Nova, o evento foi de grande utilida-de para o público. “Os familiares sentiram-se mais capacitados e mais informados quanto às formas de acesso às políticas públi-cas, desmistificaram orientações equivocadas e trocaram muitas informações”, explicou. O Serviço de Proteção Social à Pessoa com Deficiência (SPSPD) tem o objetivo de fortalecer o proces-so de inclusão social da pessoa com deficiência no âmbito da política de Assistência Social. Ele está localizado na Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, em Venda Nova. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3277-5435.

Informações sobre acesso às políticas públicas foram repassadas para as famílias

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Regional Pam-pulha e da sua gerência de Lim-peza Urbana, realizou uma inten-sa ação de limpeza em pontos de grande visibilidade na região para a remoção de cartazes com pro-pagandas irregulares e de picha-ções em postes, tapumes e mure-

tas, entre outros locais.O trabalho foi feito no en-

torno da orla da Lagoa da Pampu-lha, no Mineirinho e no Mineirão e nas avenidas Otacílio Negrão de Lima, Abraão Caram, Alfredo Ca-marate, Antônio Carlos, Profes-sor Magalhães Penido e D. Pedro I. Foram limpos 495 postes, oito

pilares de viadutos, 18 tapumes e muros. Além disso, foram removi-das 146 pichações e 4.739 carta-zes. Sessenta e dois garis trabalha-ram na ação. Foi utilizado um ca-minhão pipa e a aplicação de 20 litros de produto para remoção das pichações.

Gerente regional de Lim-

peza Urbana, Denilson Pereira de Freitas explicou que a ação faz parte da rotina da gerência. “Infelizmente, sempre nos depa-

ramos com ações de vandalismo que sujam vários locais na região. É muito comum encontrar car-tazes com propagandas e picha-ções em muretas, postes e tapu-mes em geral. Nós estamos aten-tos, fazendo vistorias constan-tes, mas precisamos contar com o apoio de todos para nos aju-dar neste trabalho, informando os locais onde este tipo de sujeira aparece”, disse.

Trabalho foi feito em locais de grande visibilidade na região, como na orla da Lagoa da Pampulha, no Mineirão e no Mineirinho

PBH divulga projeto voltado para a promoção da cultura do voluntariado

Em comemoração ao Dia Nacional do Voluntaria-do, 28 de agosto, a Prefeitura de Belo Horizonte divulgou a criação do projeto “BH Capi-tal da Solidariedade”, iniciati-va com foco no aprimoramen-to e na consolidação de uma cultura do voluntariado trans-formador e sustentável para o município. O anúncio foi feito na quinta, dia 27, durante o 3º Fórum Internacional e o 4º Fó-rum Nacional do Voluntariado Transformador, realizado no auditório da Fundação Getúlio Vargas, no bairro Cidade Jar-dim. O projeto, que ainda es-tá em fase de estruturação, in-tegra o “Planejamento Estraté-gico Belo Horizonte 2030 - A Cidade que Queremos” e tem o objetivo de fomentar alian-ças intersetoriais para a pro-moção de transformações so-ciais sustentáveis por meio da participação voluntária e do exercício pleno da cidadania.

Para o prefeito Marcio Lacerda, o trabalho de vo-luntariado é fundamental na

construção da cidadania e de uma sociedade mais igualitária. “Be-lo Horizonte tem uma tradição de democracia participativa e es-te tem sido um fator fundamental nos avanços sociais que conquis-tamos nos últimos anos. Este espí-rito solidário de participação, ou seja, de fazer parte do grupo so-cial, é fundamental para promo-vermos as mudanças necessárias e para a construção de comunida-des sustentadas em valores e em busca de novas conquistas”, disse.

A primeira ação do proje-to foi a criação de um comitê de planejamento e apoio, composto por representantes dos setores pú-blico e empresarial e de organiza-ções da sociedade civil, sob a co-ordenação da Secretaria Munici-pal de Políticas Sociais, por meio da Secretaria Municipal Adjun-ta de Direitos de Cidadania. Este comitê, liderado pelo grupo Mi-nas Voluntários, discutirá oportu-nidades e construirá a metodolo-gia e a dinâmica do projeto. “Es-tamos trabalhando para que o BH Capital da Solidariedade seja um exemplo de voluntariado organi-

zado, sustentável, engajando governo, iniciativa privada e sociedade civil e seja capaz de reduzir desigualdades so-ciais e trazer benefícios para a comunidade”, afirmou Ro-drigo Starling, presidente da ONG Minas Voluntários.

Entre as organiza-ções convidadas a participar do comitê está o Minas Pela Paz, entidade que desenvol-ve uma série de projetos nas frentes de desenvolvimen-to e defesa social em prol da promoção da cultura de paz. O BH Capital da Solidarie-dade promoverá a qualifica-ção dos cidadãos e organiza-ções interessadas em partici-par do projeto, além de criar uma rede de voluntariado de BH a partir do mapeamento de oportunidades junto a ins-tituições, programas sociais e comunidades. As escolas mu-nicipais e universidades da capital também serão envol-vidas nas ações, fazendo da cultura voluntária uma disci-plina comum a todos.

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BELO HORIZONTESábado, 29 de agosto de 2015Diário Oficial do Município30

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

3ª ago/15 478,75 (3) 0,41 7,29 9,86 469,78 (3) 0,25 7,21 8,89

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(2ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,85

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 25,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,02

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 2,15 65,38 1,58

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,16

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,80

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,49

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,44

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,95

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,85

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,40

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 46,08

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,95

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,19

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,49

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 130,00 .. 70,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,11

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Julho de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,29 0,01

Arroz 3,00 kg 7,52 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 22,44 -0,34

Batata inglesa 6,00 kg 22,08 0,26

Café moído 0,60 kg 8,46 -0,01

Chã de dentro 6,00 kg 125,28 0,68

Farinha de trigo 1,50 kg 4,28 -0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 20,56 0,16

Leite pasteurizado 7,50 l 20,18 -0,04

Manteiga 750,00 g 16,01 -0,04

Óleo de soja 1,00 un 2,95 -0,01

Pão francês 6,00 kg 64,62 0,10

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 35,55 -0,54

Custo da Cesta Básica(*) – Julho de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 521,03(29)

1140,00(10)

891,42(53)

1551,90(84)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 790,06(294)

1072,37(318)

1236,56(362)

2006,99(156)

3 Quartos e 1 banheiro 944,62(119)

1159,85(135)

1391,38(123)

1840,52(58)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1343,09(136)

1454,19(320)

1693,96(459)

2370,54(241)

4 Quartos e até 2 banheiros 2006,25(8)

1540,91(11)

2245,45(44)

2802,60(50)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1800,00(4)

2297,50(20)

2737,94(63)

4529,91(114)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 532,00(30)

662,78(18)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 673,68(19)

794,55(11)

-(3)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(3)

737,50(4)

-(1)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 860,15(68)

1069,35(31)

1446,67(15)

-(3)

3 Quartos e 1 banheiro 1162,82(39)

1704,00(15)

1662,50(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1527,59(29)

2241,62(34)

3325,00(30)

6410,00(20)

4 Quartos e até 2 banheiros 1946,88(16)

2162,50(8)

5550,00(4)

5900,00(7)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3831,25(16)

4871,43(7)

4902,76(29)

9373,04(56)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - julho de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFfev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 0,82 3,50 2,54

Aquisição de veículos (1) 1,56 2,66 1,96

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,05 1,49

Automóveis Usados multimarcas 1,76 3,64 2,33

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,19 10,14 5,95

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,32 18,04 14,10

Cheque especial (1) (2) 9,30 15,64 12,01

Comércio Eletrônico 1,49 2,29 1,76

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,14 2,86 1,17

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,14 1,84 1,71

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,70 3,99 2,87

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,20 3,13 2,62

Crédito pessoal consignado público (1) 1,75 2,36 1,94

Crédito pessoal não consignado (1) 3,79 6,21 4,93

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,95 0,98 0,97

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,50 3,77 3,10

Capital de Giro (1) 1,65 3,19 2,31

Conta Garantida (1) 2,48 4,60 3,08

Desconto de Duplicatas (1) 1,34 3,05 2,56

Captação

CDB 30 dias (4) 0,91

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,77

Fundos de Curto Prazo 0,67 1,08 0,90

Fundos de Longo Prazo 0,95 1,09 1,03

Poupança (1) 0,73

Taxa SELIC (1) 1,08

Taxas de Juros – Julho de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

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BELO HORIZONTESábado, 29 de agosto de 2015 Diário Oficial do Município 31

Poder Executivo

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Contribuição de pais e profissionais do setor para a qualidade da educação foi debatida nos eventos

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Grupo de Gestão de Pessoas se reúne e debate temas como o programa de desenvolvimento gerencial

Grupo integra representantes dos setores de Recursos Humanos do Município

A Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e In-formação (SMPL), por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos (Smarh), reali-zou o primeiro encontro do Gru-po de Gestão de Pessoas (GGP), instituído pela Prefeitura de Be-lo Horizonte, por meio do decre-to 15.997, publicado em 15 de maio deste ano. O grupo tem co-mo objetivo integrar os setores de Recursos Humanos das adminis-trações direta e indireta do Muni-cípio para alcançar a eficiência da área em relação ao aprimoramen-to das estratégias, à atualização e ao aperfeiçoamento das pessoas e dos serviços.

Durante o encontro foram abordados os temas “Programa de Desenvolvimento Gerencial da PBH” e “Recadastramento e Fun-cionamento do Grupo de Gestão de Pessoas”. De acordo com Már-cio Dutra, secretário municipal ad-junto de Gestão Previdenciária, um espaço formal para o compartilha-mento de informações, conheci-mentos e práticas sobre o tema ges-tão de pessoas é fundamental para o avanço da área no município.

A portaria Smarh 019/2015, publicada no Diário Oficial do Município (DOM) de 17 de julho deste ano, nomeou gestores liga-dos à área que, em conjunto com as gerências de Planejamento e

Gestão de Pessoas e de Serviços e Atendimento de Pessoal, terão co-mo principal trabalho o compar-tilhamento estruturado de infor-mações, conhecimentos e práti-cas sobre gestão de pessoas, com a meta de estabelecer padrões e adotar melhores práticas para a área na PBH.

Para a gerente de Planeja-mento de Gestão de Pessoas, Elai-ne Frois Macedo, um dos papéis fundamentais do grupo será sub-sidiar a formulação de políticas e ações na área, por meio de co-nhecimentos e práticas voltadas para a melhoria da gestão de pes-soas no município. “O encontro deixou claro o interesse e a dis-

Fórum Família Escola reúne pais, alunos e profissionais do setor nas regiões Norte, Noroeste e Oeste

posição dos gestores em contri-buir para que a integração e a mu-dança pretendidas ocorram e para que busquem a pluralidade de al-ternativas que tornem a gestão de

pessoas na PBH mais dinâmica, moderna e eficaz, sem perder de vista sua complexidade, uma vez que envolve seu capital mais im-portante, o servidor”, disse.

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio das secretarias de administração regionais, pro-moveu neste mês os Fóruns Família Escola. Os eventos, que tiveram como tema “Família e Es-cola: Juntos na Construção de Possibilidades para uma Escola mais Humana”, propiciaram o debate sobre desafios e avanços do setor e o diálogo sobre a cultura de paz nas escolas das respectivas regiões. Participaram dos even-tos autoridades, profissionais da área educacio-nal, pais e alunos das escolas municipais. O fó-rum faz parte das ações previstas no eixo de mobilização social do programa Família-Escola. O evento tem como intuito a articulação entre as famílias e escolas municipais, a fim de con-tribuir para a qualidade do processo educativo, assegurando a frequência e o aprendizado dos estudantes da rede municipal de ensino da ca-pital. Confira abaixo como foram os encontros nas regiões Norte, Noroeste e Oeste.

NorteNa região Norte, o evento foi realizado

Espaço BH Cidadania/ Cras Novo Aarão Reis, no bairro Novo Aarão Reis. De acordo com o secretário regional, Elson Alípio Junior, discutir a educação municipal é fundamental. “É muito importante debater os desafios da área educa-cional da nossa região”, disse. O gerente regio-nal do Família Escola, Charles Rodrigues, des-tacou a importância da participação familiar no processo da formação escolar das crianças e adolescentes. A professora Eliane Castro Vi-lassanti, do programa Rede pela Paz, da Secre-taria Municipal de Educação, esclareceu dúvi-das dos participantes e falou da importância do tema do encontro. “Buscamos, por meio de es-tratégias diversas, mobilizar todos sobre a im-portância desta aliança família-escola e, devido à existência de uma cultura da violência, preci-samos conversar sobre a cultura de paz”, infor-mou. Para o estudante Charles Rodrigues, o en-contro serviu como um espaço de discussão de alternativas para formar uma escola mais hu-mana e participativa. “Queremos transformar as escolas em um ambiente cada vez mais hu-mano e, assim, melhorar o processo de apren-dizagem. Para que isso ocorra, é preciso que as famílias entendam que as escolas são espaços onde todos devem participar”, disse.

OesteO auditório do Sebrae-MG, no bairro

Nova Granada, sediou o encontro da região Oeste. “O fórum é um espaço de reflexão das ações, dos projetos e dos programas que real-mente possam vir a contribuir para a relação da família com a escola”, disse a secretária re-gional, Neusa Fonseca. A gerente regional de Educação, Luciana Oliveira, salientou que na

construção de uma educação com qualidade é importante o envolvimento de vários seto-res da sociedade, juntamente com pais, ges-tores e profissionais da educação. “É impor-tante a participação de todos para construir um diálogo e garantir o crescimento da edu-cação no município”, afirmou. Para Antônio Garcia da Silva, que participou do fórum pe-la primeira vez, é muito oportuno o diálo-go dos pais com os representantes das es-colas. “A educação precisa ter mais participa-ção da família e, por meio do fórum, temos mais conhecimento e compromisso com o se-tor”, concluiu. “Tudo o que envolve a educa-ção das crianças é interessante para que pos-samos aprender a educá-las”, completou a funcionária da Escola Padre Henrique Bran-dão, Iracilda Cristina Rodrigues de Souza. A programação também incluiu a palestra so-bre o tema do fórum, proferida pela psicólo-ga Carolina Piaginetti, que atua no programa Rede pela Paz. Carolina abordou o problema da violência na escola e no seu entorno, enfa-tizando a necessidade da participação da co-munidade escolar e da família na construção de uma cultura de paz e tolerância.

NoroesteA Regional Noroeste realizou o encon-

tro na sua sede, no bairro Carlos Prates. Ge-rente do Programa Família Escola, Juliana de Melo Franco, reforçou a importância dos fó-runs, que ampliam o diálogo com as famílias, buscam uma educação de qualidade e propi-ciam uma escola mais humanitária. “Quere-mos ter escolas com um clima positivo, onde os pais se sintam parte da comunidade esco-lar. Queremos favorecer boas práticas e avan-çar em uma gestão democrática, transparen-te e plural”, destacou a gerente. A professora Eliane Versiani, da ONG Rede pela Paz, deba-teu com os presentes variadas possibilidades para a construção de uma instituição de ensi-no cada vez mais humana e acolhedora. A di-nâmica buscou fomentar uma reflexão sobre as contribuições de cada um dos atores pa-ra um ambiente escolar que promova conhe-cimento e cidadania. “A educação, em sua in-tegralidade, se concretiza com a convergên-cia entre família, escola e as políticas educa-cionais que promovem essa interação”, dis-se a gerente regional do programa Bolsa Es-cola, Izabella de Mattos Barbosa. Abimael de Andrade, membro do colegiado da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Pitu-chinha, disse que o diferencial das Umeis é o trabalho parceiro que é desenvolvido. “Levo minha filha até a sala de aula, converso com a professora e com a ajudante e consigo acom-panhar de perto tudo o que acontece”, co-mentou. Importância de uma cultura de paz nas escolas foi ressaltada durante os encontros

Pais e responsáveis debateram questões que envolvem a participação familiar no processo de formação escolar

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BELO HORIZONTESábado, 29 de agosto de 2015Diário Oficial do Município32

Poder Executivo

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Usuários do serviço saúde mental mostram trabalhos em galeria de arte

Diversas linguagens artísticas foram utilizadas durante o processo de criação

Com o tema “Pássaros que vivem avoando, vivem avoando sem nunca mais parar”, está em cartaz até o dia 10 de setembro na galeria de arte Mama/Cadela (Rua Pouso Alegre, 2.048, Santa Tereza) a exposição de arte promovida pe-lo Centro de Convivência Arthur Bispo do Rosário. A mostra, que

pode ser visitada de segunda a sex-ta, das 14h às 20h, é uma iniciati-va da Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Secretaria Munici-pal de Saúde (SMSA). Estão expos-tos, para apreciação e venda, cer-ca de 350 trabalhos criados pelos usuários do centro de convivên-cia. A exposição traz para o públi-

co o resultado do processo cotidia-no dos usuários do serviço, auxi-liados pelos monitores e funcioná-rios da unidade, após dois anos de trabalho conjunto.

Foram utilizadas diversas linguagens artísticas e estão ex-postas pinturas, desenhos, aqua-relas, gravuras, colagens, lambe-

-lambe, textos, cerâmicas e obje-tos desenvolvidos pelos usuários nas oficinas de Artes Plásticas, Le-tras e Cerâmica. Também há víde-os desenvolvidos pelas artistas Re-nata Corrêa, Ana Pedrosa e Maí-ra Paiva, em parceria com os usu-ários das oficinas de Teatro, Artes Plásticas e Letras.

Gerente do Centro de Con-vivência Arthur Bispo do Rosário, Karen Zacché acredita que uma exposição como essa é uma opor-tunidade de desmistificar e derru-bar o mito da incapacidade e da periculosidade. “É uma exposição que fascina e que toca. É impor-tante ocupar esses espaços, sair do nosso gueto e ir para a cida-de. Nessa exposição, temos a be-leza e a arte como ponto de par-tida”, disse.

O usuário Jackson Amaral participa com uma parede in-teira de trabalhos. Apaixonado pela música, ele canta, faz seus próprios instrumentos e apre-senta uma série de pinturas e objetos com os temas música e futebol. “Se não existisse o cen-tro de convivência, não estaría-mos felizes como estamos neste momento. Planejei durante um ano esta parede. O público está gostando e elogiando”, comen-tou. Lucília Fernandes Gontijo criou uma série de gravuras, pin-turas e caleidoscópios. “Quando a gente está pintando, pego todos os restos de tintas do pessoal e fa-ço as artes que estão na caixinha”, comentou, citando uma caixa re-pleta de gravuras de cores fortes. Coordenadora geral e produtora da galeria Mama/Cadela, Marci Sil-va ressaltou a participação entusias-mada dos usuários. “Eles abraçaram o espaço, vieram antes da monta-gem, passaram um tempo na galeria e queriam saber como funcionava o local. É um contato de muito apren-dizado”, disse.

Orçamento Participativo da Criança e do Adolescente 2015 é lançado nas regiões Nordeste e Norte

A Prefeitura de Belo Hori-zonte lançou neste mês em even-tos nas regiões Nordeste e Norte o Orçamento Participativo da Criança e do Adolescente (OPCA) 2015. Cada escola participante do projeto recebe um recurso financeiro para executar as ações priorizadas pelos estudantes e presta contas para a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Orçamento Par-ticipativo (Comforça) Escolar, res-ponsável pelo acompanhamento da execução das ações.

O OPCA é dividido em três rodadas. Após a abertura, é realiza-da a apresentação das demandas, a eleição dos delegados (estudantes que representam seus colegas) e a triagem das demandas. Na segun-da rodada os estudantes fazem as campanhas, defendem a execução das demandas, fazem a escolha de dez delas e dão sequência à vota-ção, na qual cada estudante, com seu número de matrícula, vota em até três demandas. Na rodada final são promovidos os encontros esco-lar e interescolar, além do encontro municipal, quando representantes das escolas levam ao prefeito Mar-cio Lacerda o Plano de Ações. Após este evento, as demandas são exe-cutadas com o acompanhamento da Comforça Escolar.

O OPCA segue os mesmos princípios do OP da cidade, que

conta com a participação de ci-dadãos maiores de 16 anos para a aprovação de empreendimentos prioritários para os bairros e vilas. Confira como foram os lançamen-tos nas duas regiões.

NordesteNa região Nordeste, o lan-

çamento foi realizado na Escola Municipal Prefeito Souza Lima, no bairro Jardim Vitória. Segundo a vice-diretora Dioneia Duarte, o recurso é importante, mas a par-ticipação é fundamental. “Neste processo, o aluno faz parte e é inse-rido diretamente na vida da escola.

É incrível como às vezes eles não sabem explicar muito bem o pro-cesso do OPCA, mas sabem que têm que participar e fazem questão disso”, disse. Segundo o secretário regional adjunto, Gilberto Ferreira, o projeto ajuda a construir a cida-dania. “Ver uma quadra lotada de alunos interessados em participar é um prêmio e a confirmação que é vitorioso um projeto que permite que as pessoas escolham o melhor para a escola”, afirmou.

Na região, três escolas re-ceberão recursos do OPCA 2015. Além da Prefeito Souza Lima, serão beneficiadas as escolas Professor

Milton Lage, também no Jardim Vitória, e Honorina Rabelo, no bairro Goiânia.

NorteNa região Norte, a abertura

foi na Escola Municipal Florestan Fernandes, no bairro Solimões. A importância da formação da cul-tura da participação nas crianças e adolescentes foi reforçada durante o encontro. A diretora Raquel Senra ressaltou a importância do

projeto. “O OPCA possibilita a criação de espaços de diálogo, de convivência e, acima de tudo, a compreensão dos princípios da participação democrática desde o primeiro ano do ensino fun-damental”, disse. “O OPCA é uma oportunidade de os alunos vivenciarem na prática a cidadania, tomando como ponto de partida a sua realidade”, pontuou.

Mais de 1.400 estudantes das unidades da região Norte selecionadas para participar da primeira edição do OPCA partici-parão do processo. Os alunos das instituições terão a oportunidade de definir o que fazer com os R$ 20 mil destinados a cada escola.

Exposição é resultado do trabalho cotidiano dos usuários após dois anos

Projeto permite que alunos desenvolvam a cultura da participação cidadã

Cada escola participante recebe um recurso financeiro para executar as ações priorizadas pelos alunos

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