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Dono de um cancioneiro com mais de mil títulos, sendo boa parte deles em parceria com Jair Amorim, o cantor e compositor cearense Evaldo Gouveia tornou-se um clássico. Não passa. Sua música pertence a todos os tempos e perpassa gerações.
Gravado e incensado por um time estelar de intérpretes, como Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, Dalva de Oliveira, Maysa e Cauby Peixoto, entre tantos outros, Evaldo agora é revisto e reinventado através das vozes de cantores e composi-tores contemporâneos.
ALGUÉM ME DISSE que não há gênero musical que esse verdadeiro ANALISTA DE BOÊMIO não tenha visitado: bolero, marcha, samba-enredo, valsa, tango... É como se ele perguntasse à Música, sua musa maior: QUE QUERES TU DE MIM? E ela respondesse: quero tudo em harmonia perfeita – rima, métrica e melodia, sem BRIGAS! E assim tem sido, EM CADA VERSO, EM CADA SAMBA, em cada ESQUINA DO BRASIL.
Não à toa, Evaldo Gouveia é o grande homenageado do carnaval de Fortaleza em 2011, a maior festa popular local. E não à toa a Prefeitura de Fortaleza presenteia moradores e visitantes com esse disco-homenagem que promete conquistar outras multidões de ouvintes, rendidos ao mais agregador e carnavalesco BLOCO DA SOLIDÃO.
Por tudo isso, nesse carnaval, abram alas para O TROVADOR Evaldo Gouveia, ídolo de todos os tempos, um homem SENTIMENTAL DEMAIS.
Luizianne LinsPrefeita de Fortaleza
Bloco da Solidão(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Voz: Elba RamalhoArranjo e Piano: Fernando MerlinoViolão: Marquinhos ArcanjoBateria: Pantico RochaPandeiro: Igor RibeiroBaixo: Rômulo GomesVioloncelo: Ocelo Mendonça
Angústia, solidão, um triste adeus em cada mãoLá vai meu bloco, vai, só desse jeito é que ele saiNa frente sigo eu, levo o estandarte de um amorAmor que se perdeu no carnaval, lá vai meu bloco
E lá vou eu também, mais uma vez sem ter ninguémNo sábado e domingo, segunda e terça-feiraE quarta-feira vem, o ano inteiro é sempre assimPor isso quando eu passar batam palmas pra mim
Aplaudam quem sorri trazendo lágrimas no olharMerece uma homenagem quem tem forças pra cantar
Tão grande é minha dor, pede passagem quando saiComigo só, lá vai meu bloco, vai
O Conde(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Casuarina
Encontrei hoje cedo no meu barracãoMinha roupa de conde no chãoFantasia de plumas azuis a rolar
E achei em pedaços bem junto à janelaO meu pinho quebrado por elaTal e qual sucedeu na canção popular
Bem que eu quis atrás dela sair e brigarMas depois me lembrei que é melhorEla ir de uma vez e eu ficar
E, além do mais, sambista até morrer eu souE aonde minha escola for eu vouAmor a gente perde, a gente tem, amor que vem
Como é que eu posso por ela trocarA emoção de ver Vilma dançarCom o seu estandarte na mão
E ouvir todo o povo a me aplaudirMinha escola a evoluirMinha ala comigo passar
Bem melhor do que ela é sair na PortelaE um samba de enredo no asfalto cantar
Laiá, laia, lalaiá, laiá, laia
Alguém Me Disse(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Voz: Kátia FreitasArranjo e Guitarra: Cristiano PinhoBateria: Pantico RochaBaixo: Nélio CostaTeclados: Marcus VinnieMetais: Sax: Thiago Rocha Trompete: Ricardo Abreu Trombone: Isaias Alexandre Sax Baritono: Ferreira Jr
Alguém me disse que tu andas novamenteDe novo amor, nova paixão, todo contenteConheço bem tuas promessasOutras ouvi iguais a essaE esse teu jeito de enganar Conheço bem
Pouco me importa que te vejam tantas vezesE que tu mudes de paixão todos os meses
Se vais beijar como eu bem seiFazer sonhar como eu sonheiMas sem ter nunca amor igualAo que eu te dei
O Trovador(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Violão e Voz: LenineArranjo: Os caraGuitarra: Jr TostoiBateria e Percusssão: Pantico RochaBaixo: Guila
Sonhei que eu era um dia um trovadorDos velhos tempos que não voltam maisCantava assim a toda hora As mais lindas modinhas de meu Rio de outroraSinhá mocinha de olhar fugazSe encantava com os meus versos de rapaz
Qual seresteiro menestrel do amorA suspirar sob os balcões em florNa noite antiga do meu RioPelas ruas do RioEu passava a cantar novas trovasEm provas de amor ao luar
E via então de um lampião de gásNa janela a flor mais belaEm tristes ais
Rancho Da Saudade(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Voz: Eudes FragaViolão e Guitarra: Cainã CavalcanteBateria e Percussão: Pantico RochaBaixo: Nélio CostaCordas: Ocelo Mendonça
Carnaval, onde estão teus cordõesA cantar esquecidas cançõesCarnaval que ficou lá no passadoCadê teus guizos, cadê teus risos
Onde estão teu pierrot sonhadorE aquela folia da raça brincando na praçaA antiga beleza tão tuaPastoras cantando na ruaA mão da alegria a jogar serpentinas no ar
Que é feito do corso dos ranchos de cantos dolentesDo lança-perfume gelando os amores da genteQuem foi que tirou dos velhos salõesAs colombinas, risonhas meninas
Ó meu carnaval dos confetesDos sonhos de amor sem fimEu canto esse rancho sentindo saudades de mim
O Mundo Melhor De Pixinguinha(Evaldo Gouveia, Jair Amorim e Euzébio do Nascimento)Sérgio Loroza e Unidos da CachorraParticipação Especial:Violão de Sete Cordas: Tarcisio Sardinha
E ele, que era um poema de ternura e pazFez um buquê que não se esquece maisDe rosas musicais
Lá vem PortelaLá vem Portela, com Pixinguinha em seu altarE o altar de escola é o sambaQue a gente faz e na rua vem cantar
Portela, teu carinhoso tema é oraçãoPra falar de quem ficou Como devoção em nosso coração
Pizindim, Pizindim, PizindimEra assim que a vovó Pixinguinha chamava
Menino bom na sua língua natalMenino bom que se tornou imortal
A roseira dá rosa em botãoPixinguinha dá rosa canção
E a canção bonita é como a florQue tem perfume e cor
E ele, que era um poema de ternura e pazFez um buquê que não se esquece maisDe rosas musicais
Garota Moderna (Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Fino Coletivo
Tão bonita que ela éCabelos lisos como eu nunca viCamisa esporte sobre a calça LeeUm ar esnobe de quem nada querLá vai ela e pensa que é mulher
Cigarrinho aceso em sua mãoToca moderninho um violãoDiz que o amor é coisa que não querLá vai ela e pensa que é mulher
Brigas(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Voz: Isabella TavianiViolão e Guitarra: Billy BrandãoProgramação: Marcelo VigBaixo: Rômulo GomesTeclado: Marcus Vinnie
Veja só que tolice nós doisBrigarmos tanto assimSe depoisVamos nós a sorrirTrocar de bem no fim
Para que maltratarmos o amorO amor não se maltrata nãoPara que se essa gente o que querÉ ver nossa separação
Brigo eu, você briga tambémPor coisas tão banais
E o amor Em momentos assimMorre um pouquinho mais
E ao morrer, então é que se vêQue quem morreu fui eu e foi vocêPois sem amorEstamos sósMorremos nós
Mulher À Brasileira (Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Bangalafumenga
Olê olêOlê oláPodem falar, mas mulher como a nossaIgual não há
Amor, amor, amorA mulher em festivalTraz a PortelaÉ riso, é luz e corÉ poema o carnavalFalando nela
Tanta história pra contarTantos nomes pra lembrarCom ternura e emoçãoDas heroínas, que são nosso orgulhoE nossa tradição
Dessas mulheres gentisQue fizeram meu país felizVou cantar para exaltar
Um sorriso em sua bocaUm olhar daquele jeitoNossa alma fica loucaCoração bate no peito
Brancas, negras e morenas tem (Ora, se tem)O feitiço que as mulatas têm (E como têm)
Brasileira é uma beleza em florE beleza não tem cor
Olê olêOlê oláPodem falar mas mulher como a nossaIgual não há
Maldade(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Breculê
Já que devolveste as cartas que mandeiE o último bilhete nem quiseste ler
Me vingueiE um samba fizPara te dizer musicalmenteO meu sofrer
Esta é a maneira que afinal acheiDe tua maldade por aí contar
Musiquei meu coraçãoE ele agora em ritmo de samba Há de espalhar
Toda gente assimPela primeira vezEspantoso fatoHá de presenciar
A minha dorUm samba assimCantar
Sentimental Demais(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Dominguinhos e Orquestra Sanfonas do Ceará
Sentimental eu souEu sou demais
Eu sei que sou assimPorque assim ela me faz
As músicas que eu vivo a cantarTêm o sabor igualPor isso é que se dizComo ele é sentimental
Romântico é sonharE eu sonho assimCantando estas cançõesPra quem ama igual a mim
E quem achar alguémComo eu acheiVerá que é natural
Ficar como eu fiqueiCada vez mais Sentimental
Somos Iguais(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Voz: Leny AndradeArranjo e Piano: João Carlos CoutinhoViolão: Jaime AlemBateria: Pantico RochaBaixo: Rômulo Gomes
Acabei de saberQue você riu de mimE depois perguntou se eu vivi, se eu morriJá que tudo acabou
Eu sei lá se vocêQuis de fato saberPelo sim, pelo nãoAbro o meu coraçãoÉ melhor lhe dizer
Eu sou o mesmo que você deixouEu vivo aqui onde você viveuE existe em mim o mesmo amorAquele amor que nunca mais foi meu
Por que viver a me humilhar assim?Por que matar essa ilusão em mim?
Você e eu somos iguaisNão mudamos jamais
Em Cada Verso, Em Cada Samba(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Voz: Zé RenatoArranjo e Piano: João Carlos CoutinhoViolão: Jaime AlemBateria e Percussão: Pantico RochaBaixo: Rômulo Gomes
Se eu subisse o morro para te buscarNa certa aquela gente iria terMotivos mil para de mim zombar
Qualquer um, nessas questões, pode voltar atrásPedir perdão no amor é tão comumAs soluções são sempre iguaisMas eu não, nunca mais
Assim, eu vou ficando mesmo por aquiDeixa eu tocar meu violão, sentirDeixa eu fazer minhas cançõesPara o povo cantar
Então, por que subir o morro à toa e me humilharSe em cada verso tu me entendes muito bemSe em cada samba Eu te peço pra voltar
Pior Pra Você (Evaldo Gouveia e Almeida Rego)Academia
Pior pra vocêVocê que não querMeu bem, aceitar o amorQue lhe dou, que é bom como o que, viu?
Pior pra vocêMe dá seu carinho e o seu bem quererJá fiz um ranchinho pra mim e vocêSe você não quiser, viu?Pior pra você
A vida é gostosa É boa pra quem sabe amarE provar os prazeres que o mundo nos dá
Sem isso não vale a pena viver, viu?Pior pra você
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Que Queres Tu De Mim(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Voz: Jane DubocArranjo e Piano: Fernando MerlinoBateria: Pantico RochaBaixo: Rômulo GomesGaita: Gabriel Grossi
Que queres tu de mimQue fazes junto a mimSe tudo está perdido, amor
Que mais me podes darSe nada tens a darQue a marca de uma nova dor
Loucura reviverInútil se quererO amor que não se tem
Por que voltaste aquiSe estando junto a tiEu sinto que estou sem ninguém
Que pensas tu que eu souSe julgas que ainda vouPedir que não me deixes mais
Não tenho o que pedirNão sei o que pedirSe tudo que desejo é paz
Que culpa tenho euSe tudo se perdeuSe tu quiseste assim
E então que queres tu de mimSe até o pranto que choreiSe foi por ti não sei
Tango Pra Tereza(Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Voz: Marcus CafféArranjo e Violão: Cainã CavalcanteAcordeom: Ítalo AlmeidaCajon: Igor Caracas
Hoje alguém pôs a rodarUm disco de GardelNo apartamento junto ao meuQue tristeza me deu
Era todo o passado lindoA mocidade vindoDa parede me dizerPara eu sofrer
Trago na vida agora calmaUm tango dentro d’almaA velha história de um amorQue no tempo ficou
Garçom, ponha a cerveja sobre a mesaBandoneons, toquem de novo que TerezaEssa noite vai ser minha e vai cantarPara eu sonhar
A luz do cabaré já se apagou em mimO tango na vitrola também chegou ao fim
Parece me dizer que a noite envelheceuQue é hora de lembrar e de chorar
Deixe Que Ela Se Vá(Evaldo Gouveia e Gilberto Ferraza)Voz e Violão: Davi DuarteArranjo e Violão: Cainã CavalcanteAcordeom: Ítalo AlmeidaCajon: Igor Caracas
Deixe que ela se váNão lhe diga que não
Deixe que ela se váProcurar outro amor em vão
Mas um dia se ela cansarE pensar na maldade que fez
Certamente ela há de voltarPro meu lado outra vez
E quando ela voltarEu então a sorrir lhe direi
Que me cansei de esperarE que eu não posso aceitá-la outra vez
Dançando Forró(Evaldo Gouveia e Paulo Cesar Pinheiro)Voz e Acordeom: WaldonysZabumba e triângulo: Gilson MonteiroPandeiro: Pantico RochaBaixo: Edson SanchoViolão e Cavaquinho: Tarcisio Sardinha
Tem pena, morena, tem dóNão fica nesse trololóPorque não tem nada melhor que o meu xodó
Se aninha no meu paletóCom o teu vestidim de filóVem, vem misturar o suor nesse forró
É com você que eu gosto de um forróÉ com você que fica bem melhorEu gosto mesmo é de sentir seu rostoColar no meu rostoUm pouquinho só
Num jeitinho sóNum carinho sóVem provar o gostoDesse meu xodó
Eu gosto mesmo é desse nosso nóCom todo mundo olhando ao meu redorO que é gostoso nesse corpo a corpoÉ unir nosso corpo num corpo sóNum abraço sóE num laço sóFico quase morto Quando tem forró
Tem pena, morena, tem dóNão fica nesse trololóPorque não tem nada maior que o meu xodó
Se aninha no meu paletóCom seu vestidim de filóVem, vem misturar o suor nesse forró
Faz no seu nego um aconchego, um chamego, um xodóVamos suando, fungando, dançando forró
Analista De Boêmio(Evaldo Gouveia e Carlos Colla)Voz: LiduArranjo, Violões e Cavaco: Tarcísio SardinhaBaixo: Aroldo AraújoBateria: Pantico RochaPandeiro: Igor RibeiroClarinete: GilVocais: Priscila e Mister X
Não fale mais de solidãoNão fale nãoQuero saber é de alegria no coração
Com um copo de cerveja em minha mãoUm sorriso de mulher e uma canção
Se aquele sonho se acabouOutro viráNa ilusão de um novo amor que Deus mandarO que vai acontecer, quem saberá?
Analista de boêmio é a mesa de barEm vez de sofrer, o melhor é cantarE quando a noite terminarÉ mais um porre pra curarE se ela não telefonar, a culpa é da bebida
Deixa rolar, deixa pra láVamos beber, vamos sambarPorque viver é uma eterna despedida
Esquinas do Brasil/ Canto Cearense(Evaldo Gouveia e Fausto Nilo)CANTO CEARENSE (Evaldo Gouveia e Jair Amorim)Voz: Evaldo GouveiaArranjo, Teclado e Sanfona: Adelson VianaBateria: Ricardo PontesBaixo: Nélio CostaViolões: Dudu HolandaPercussão: Pantico RochaVocais: Eudes e Pantico
Jangadas vêm do marJanelas dão pro solPra ver você chegar
A noite é mais azulNa esquina do BrasilPra ver você chegar
Na Praia de IracemaOuviram meu poemaFeriram minha voz também
Já esquecemos tudo Com lágrimas sincerasE a noite é de cristal
Perdidos de amorDeixamos nossa corEm todos os lençóis
Que a brisa iluminouCom o verde da manhãE as tristezas marinhas
Na minha impressãoDaqui de onde estouAs ondas vão, não voltam mais
Preciso imaginarJangadas vêm do marPra ver você chegar
Meu coqueiro, meu coqueiroÓ vento que venta láMe leve agora, ligeiroPras bandas do Ceará
Meu Nordeste, meu destinoNesta vida que Deus dáSendo homem sou meninoQuando volto ao Ceará
Verdes mares, verdes maresQue Iracema conheceuVerdes mares, verdes maresTão bravios como eu
Cantador sem ter violaVioleiro sem repenteCeará me deu escolaFortaleza me fez gente
Rede de franjas brancasUm cajueiro antigoUma jangada ao longeA voz de um velho amigo
Meu Ceará, meu povoQuero sonhar de novo
Este tributo é um projeto especial da Prefeitura de Fortalezapara o Carnaval de Fortaleza 2011 – Homenagem a Evaldo Gouveia.A obra foi licenciada com uma licença.
Direção e Produção Musical: Pantico Rocha – Projeto e Produção Executiva: Elaine BritoGravação:Studio Planeta - Tec. Bruno Gondim e Airtinho - Studio Vila - Tec. Adelson Viana e Jeova MaiaStudio Ministereo - Tec. Rodrigo Delacroix - Studio Drum - Tec. Alexandre HangMixagem - Studio Planeta - Airton Montezuma - Masterização - Magic Master – Ricardo GarciaAgradecimentos Técnicos:Sandro Levi - Davi Valente - Marcio Buarque - Fabiano EstevãoGustavo Portela - Mariana Vale - Jairo Bringel.