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Dor torácica de origens cardíacas José Neta e Adelaide Costa SIV -- Vila do Conde Maio de 2008

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Dor torácica de origens cardíacas

José Neta e Adelaide CostaSIV -- Vila do Conde

Maio de 2008

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Motivação -- Motivação --

-- O mês de Maio é o mês do coração.

-- A 30 de Setembro é o dia mundial do coração, esperamos fazer nova formação nessa altura

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Objectivos

-- Rever a vascularização do coração -- Compreender os principais sintomas/causas de disfunção cardiovascular.-- Salientar a importância da avaliação da dor torácica -- Definir doença coronária e as suas manifestações-- Distinguir  Angina de Enfarte Agudo do Miocárdio ( EAM )

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Origem da dor torácica

Cardíaca

• EAM• Angina

Não Cardíaca• Pneumotórax• Dissecação da aorta

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Artérias coronárias Direita e esquerda

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Causas da dor torácica

• Geralmente a dor torácica deve-se a uma redução no aporte de sangue às células do coração e consequente défice de oxigenação das mesmas.

Ditado popular:  O coração tem razões que a razão desconhece.

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Mecanismo da angina

• A angina do peito ocorre sempre que existe uma obstrução parcial de uma das coronárias reduzindo-se então o aporte de sangue no coração a jusante dessa obstrução parcial.

• Deste modo o coração não conseguirá oxigenar correctamente as suas células e  suas células entram em sofrimento iniciando-se então a dor.

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Mecanismo do EAM

• O Enfarte ocorre sempre que existe uma obstrução total de uma das coronárias reduzindo-se então o aporte de sangue no coração a jusante dessa obstrução parcial.

• Deste modo o coração não conseguirá oxigenar correctamente as suas células e  suas células entram em sofrimento e necrose iniciando-se então a dor.

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Resumindo os mecanismos EAM e AP• Na angina do peito existe sofrimento das células do

miocárdio. • No EAM existe morte das células do mesmo.

Nota:   Os doentes de diabetes podem apresentar diferentes sintomas de reacção à dor.

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Sinais/Sintomas ( EAM )

-- Dificuldade respiratória-- Medo/apreensão-- Perda de consciência-- Náuseas e/ou vómitos-- Pele pálida/suada/viscosa-- Pulso rápido e fraco-- Astenia-- Tonturas-- Extremidades frias-- Ingurgitamento jugular -- Bradicardia/Taquicardia

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Termos que caracterizam a dor

• Aperto• Pressão• Peso• Compressão• Ardência• Esmagamento

F. Pessoa:. . . Aquele peso em mim -- o meu coração. . .

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Ilustração de Angina e EAM

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Diferenças entre Angina e EAMLegenda:1. Dor– Irradiação– Intensidade– Duração– Factores– Alívio

ANGINA1.Contínua–   MSE, dorso,

pescoço,mandíbula, epigastro

– Desde ligeiro desconforto até à opressão

– 2 a 3'– Frio, esforço, emoção– Nitroglicerina

EAM

1. ( = )2. ( = )

3. Muito intensa

4. Pode durar horas5. Pode não ter.6. Pode não aliviar

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Caracterização da dor

1.Natureza2.Localização3.irradiação4.F. acompanhantes5.Alívio6.F. de agravamento7.F. desencadeantes

• Hora exacta do início

• Nota: A angina do peito pode não estar estritamente ligada a factores desencadeantes.

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Antecedentes relevantes

1.Diabetes2.Hipertensão arterial ( HTA )3.Dislipidemia4.Obesidade5.Tabagismo6.Doenças:

o vascularo artério-periféricao pulmonaro osteo-articular

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O diagnóstico de EAM baseia-se:

• Historial• Enzimas cardiácas• Electrocardiograma

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Oclusão de uma artéria coronária.

1.Isquemia ( inversão da onda T )2.Lesão ( elevação/depressão do segmento ST )3.Enfarte ( Onda Q significativa )

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 1. Isquemia

• A isquemia é representada no ECG por alterações da onda T

• Normalmente esta é virada para cima e não simétrica.

• Torna-se virada para baixo e simétrica.

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1.1 Pseudonormalização

• Por vezes em doentes com episódios anteriores as ondas T invertidas são preexistentes.

• Estas permanecem pelo tempo e aquando de um novo episódio estas regressam à posição vertical

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2. Lesão

• A lesão é representada no ECG por elevação ou depressão do segmento ST.

• Pode afectar a região subepicárdica ou subendocárdica.

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3. Enfarte

• Elevação ST significa que uma artéria coronária epicárdica tem fornecimento reduzido.

• Depressão ST significa que o endocárdio é irrigado de modo ineficaz.

• Se para além do sub endocárdio, o deficiente aporte de sangue afectar toda a parede ventricular reflectem-se então ondas ``Q anómalas''

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3.1 Enfarte -- Ondas Q

1.Ondas ``Não-Q''1.Implicam geralmente a morte de menos tecido. 2.Ocorrem quando há oclusão de uma artéria

coronária que se reabre subitamente para irrigar novamente o miocárdio.

2.Ondas "Q" são mais graves pois afectam mais área.

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Alterações electrocardiográficas

• Elevação do segmento ST ( indicação para trombólise )• Inversão da onda T• Ondas Q patológicas ou inexistentes

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Bibliografia

 

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Obrigado pela vossa atenção.Esperamos que tenham

gostado.

FIM