30

DOR

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DOR
Page 2: DOR

12/04/23 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASESCOLA DE ENFERMAGEM

DEPTO DE ENFERMAGEM FUNDAMENTALDISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE APOIO AO PACIENTE

PROF. ESP. ALEXANDRE DE SOUZA VIEIRA

SINAIS VITAIS: DOR

Cláudia M. RodriguesIone S. dos SantosPâmela P. Tenório

Paulo Sérgio da S. FilhoRaquel da C. Gato

Sarah R. AloiseSuelen M. de AlmeidaTatiana Sá Menezes

Thaís C.C. SilvaTereza C.A. RamosTsiiary D. Pereira

FAP/UFAM 2011

Page 3: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 3

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1.1 Conceito de Dor 1.1 Conceito de Dor (Suelen)(Suelen)

CONCEITO DE DOR

Experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano real ou potencial dos tecidos, podendo ser descrita tanto em termos desses danos quanto por ambas as características.

Page 4: DOR

DOR- 5º SINAL VITAL

Receptores

Impulsos elétricos

Medula espinal Cérebro

Contração muscular consciência

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1.1 Características 1.1 Características (Sarah A.)(Sarah A.)

Page 5: DOR

Características Localização Ritmo ou duração Qualidade

http://as-minhas-dores-nas-costas.blogspot.com/2010/01/pontos-de-dor- m miofascial-pontos- gatilho.htm

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1.2 Características 1.2 Características (Sarah A.)(Sarah A.)

Page 6: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 6

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1.2 Características 1.2 Características (Sarah A.)(Sarah A.)

Locais de dor e desconforto referido pelos pacientes em avaliação postural. Disponível em:<http://www.efdeportes.com/efd125/avaliacao-postural-em- participantes-do-programa-de-prevenção.htm> acesso em 10/05/11tm

Page 7: DOR

O grande desafio do combate à dor inicia-se na sua mensuração, já que a dor é, antes de tudo, subjetiva, variando individualmente em função de vivências culturais, emocionais e ambientais.        Torna-se necessária uma abordagem multidimensional na avaliação dos atributos da dor, os quais incluem intensidade, duração e localização da dor, características somatossensoriais e emocionais que a acompanham.        A avaliação dor/sofrimento é sempre necessária, não só para a escolha da forma mais adequada para o controle álgico em cada caso, como também detectando a necessidade de suporte psicológico específico.

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1.3 Avaliação 1.3 Avaliação (Thais)(Thais)

Page 8: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 8

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1.3 Avaliação 1.3 Avaliação (Thais)(Thais)

ESCALAS DE AVALIAÇÃO Uma das formas de graduação da dor baseia-se na avaliação comportamental do paciente através da Escala Comportamental (EC). Ao comportamento álgico é atribuído uma nota, questionando-se diretamente ao paciente sua lembrança da dor em função de suas atividades da vida diária, sendo:

Nota zero Dor ausente ou sem dor

Nota três Dor presente, havendo períodos em que é esquecida

Nota seis A dor não é esquecida, mas não impede exercer atividades da vida diária

Nota oito A dor não é esquecida, e atrapalha todas as atividades da vida diária, exceto alimentação e higiene

Nota dez A dor persiste mesmo em repouso, está presente e não pode ser ignorada, sendo o repouso imperativo

Page 9: DOR

Os instrumentos para mensurar a dor podem ser unidimensionais ou multidimensionais.

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1.3 Avaliação 1.3 Avaliação (Thais)(Thais)

Unidimensionais        I - ESCALA VERBAL - NUMÉRICA: O doente é informado sobre a necessidade dele classificar sua dor em notas que variam de 0 a 10, de acordo com a intensidade da sensação. Nota zero corresponderia a ausência de dor, enquanto nota 10 a maior intensidade imaginável. Na prática, a nota 10 seria virtual.        II - ESCALA VISUAL-NUMÉRICA: as explicações são as mesmas da escala anterior, acrescidas da escala concreta impressa abaixo, onde o doente localizará espacialmente a intensidade de sua dor com uma marca.

III- ESCALA VISUAL-ANALÓGICA: esta escala submete ao doente uma linha não graduada cujas extremidades correspondem a ausência de dor, em geral situada na extremidade inferior, nas dispostas verticalmente, e à esquerda, naquelas dispostas horizontalmente; e a pior dor imaginável, nas extremidades opostas.

Page 10: DOR

Multidimensional Uma crítica aos instrumentos de avaliação multidimensional da dor é justamente ao fato de serem instrumentos complexos, de difícil aplicação na prática clínica e de entendimento pelo paciente.        Sem dúvida, o objetivo destas tentativas de mensuração nada mais é do que uma forma de obtenção de um dado que nos ajude a controlar a dor do paciente, e que seja reprodução a longo prazo, para que se torne um parâmetro de seu controle antálgico.Julgamos que o ideal na tentativa de mensuração do paciente com dor seria o uso de mais de um instrumento avaliativo concomitante, até mesmo para obtenção de maior abrangência de informações álgicas, e, ao mesmo tempo, como conferência das informações obtidas.

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1.3 Avaliação 1.3 Avaliação (Thais)(Thais)

Page 11: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 11

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.1 Tipos de Dor 2.1 Tipos de Dor e suas e suas Características (Raquel)Características (Raquel)

TIPOS DE DOR

Page 12: DOR

O paciente com dor crônica, vivencia com freqüência períodos de remissão (desaparecimento parcial ou completo da dor) e de exacerbação (aumento da gravidade dos sinais e sintomas) e essa imprevisibilidade frustra o paciente.

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.1 Tipos de Dor 2.1 Tipos de Dor e suas e suas Características (Claudia)Características (Claudia)

Page 13: DOR

Doenças ligadas a dor crônica:•Cefaléias•Síndromes miofasciais•Dor crônica no pescoço•Doenças osteomusculares•Fibromialgia•Lombalgia crônica•Dor decorrente do câncer•Artrite reumatóide

O número de casos de artralgias e outras afecções do aparelho locomotor, neuralgias, dor decorrente do câncer e afecções vasculares aumenta com o progredir da idade; nos idosos, a dor geralmente é crônica e esta relacionada a doenças degenerativas.

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.1 Tipos de Dor 2.1 Tipos de Dor e suas e suas Características (Claudia)Características (Claudia)

Page 14: DOR

Conseqüências da dor crônica:•Ansiedade •Depressão•Insônia •Falta de apetite•Diminuição do desejo sexual•Incapacidade física•Incapacidade psicológica•Isolamento social•Irritabilidade

Para melhorar a qualidade de vida do paciente, pode ser necessária uma abordagem multidisciplinar que inclui medicações, aconselhamento, fisioterapia, bloqueio de nervos e até mesmo cirurgia.

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.1 Tipos de Dor 2.1 Tipos de Dor e suas e suas Características (Claudia)Características (Claudia)

Page 15: DOR

OUTROS TIPOS DE DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 15

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.1 Tipos de Dor 2.1 Tipos de Dor e suas e suas Características (Tereza)Características (Tereza)

Disponível em: <http://oftalmologiacirurgica.blogspot.com/2011/04/laceracao-total-de-palpebra-superior.html&usg>. Acesso em 11/05/2011.

Page 16: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 16

Visceral Profunda:

Dor resultante da estimulação de órgãos internos, a sensação é muito mais intensa e tem uma duração maior.

Ex: Angina pectoris (sensação de aperto), úlceras (queimação).

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.1 Tipos de Dor 2.1 Tipos de Dor e suas e suas Características (Tereza)Características (Tereza)

Úlcera aftosa. Disponível em: <http://www.umm.edu/esp_imagepages/2333.htm>. Acesso em 11/05/2011.

OUTROS TIPOS DE DOR

Page 17: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 17

Membro-Fantasma: Dor resultante do

amputação de algum membro, o paciente tem uma sensação de queimação ou pontadas, essa dor pode ser psicológica ou pode ser resultado de nervos lesionados.

Ex: Amputação.

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.1 Tipos de Dor 2.1 Tipos de Dor e suas e suas Características (Tereza)Características (Tereza)

Amputação Traumática do Polegar. Disponível em: <http://www.cabuloso.xpg.com.br/portal/galleries/view/amputacao-traumatica-do-polegar>. Acesso em 11/05/2011.

OUTROS TIPOS DE DOR

Page 18: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 18

Consiste em minimizar ou eliminar o desconforto do paciente, facilitar o processo de recuperação, evitar ou tratar os efeitos associados à terapia.

Dentre as modalidades de intervenção, destacam-se duas consideradas essenciais para a equipe de enfermagem: a intervenção farmacológica e a não farmacológica.

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.2 2.2 Tratamentos da Dor (Paulo Sérgio)

TRATAMENTO DA DOR

Page 19: DOR

TRATAMENTO DA DOR

Tratamento Farmacológico

Tratamento Não-Farmacológico

Anestésicos Locais; Analgésicos Opiáceos; Analgésicos Não Opiáceos; Drogas Adjuvantes.

Distração e Divertimento; Imaginação Orientada; Respiração Rítmica e

Relaxamento; Massagem e Vibração; Calor Superficial e Termoterapia; Frio Superficial e Crioterapia; Banhos de Contraste; Eletroterapia; Cinestesioterapia; Acunputura; Psicologia

12/04/23 FAP/UFAM 2011 19

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.2 2.2 Tratamentos da Dor (Paulo Sérgio)

Page 20: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 20

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.3 2.3 Respostas à dor (Tatiana Sá)

RESPOSTAS À DOR

Page 21: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 21

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.3 2.3 Respostas à dor (Tatiana Sá)

RESPOSTAS À DOR

Page 22: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 22 Dis

poní

vel e

m: <

http

://m

olho

uofr

ango

.wor

dpre

ss.c

om/2

011/

02/2

3/do

r>. A

cess

o em

12/

05/2

011/

Page 23: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 23

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.4 2.4 Medidas de Enfermagem (Tsiary Duarte)

MEDIDAS DE ENFERMAGEM

Intervenções de Enfermagem

É necessário elaborar um plano de cuidados

Controlar a ansiedade relacionada com a dor

Medicamentos para o alívio da dor

Abordagem preventiva

Page 24: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 24

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.4 2.4 Medidas de Enfermagem (Tsiary Duarte)

MEDIDAS DE ENFERMAGEM

Medidas não-invasivas para o alívio da dor Relação enfermeiro-paciente e orientação Estimulação cutânea Distração Relaxamento

Page 25: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 25

2 DESENVOLVIMENTO2 DESENVOLVIMENTO2.5 2.5 Influenciadores da Dor (Pâmela T)

INFLUENCIADORES DA DOR

A intensidade da dor pode ser influenciada por vários fatores que diminuem ou aumentam o limiar de percepção da dorOs fatores que diminuem o limiar de percepção da dor (aumentando sua intensidade) são fatores físicos como a presença de inflamação dos tecidos, o cansaço, a insônia e fatores psicológicos como a ansiedade, o medo, o isolamento social, a depressão e etc.

Page 26: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 26

ConsideraçõesConsiderações

Page 27: DOR

CONSIDERAÇÕES

Avaliar a dor como quinto sinal vital é uma maneira de melhorar a qualidade de vida do paciente, pois a dor é um dos mais freqüentes sintomas relatados por estes. A avaliação da dor, rotineiramente, possibilita planejar a medicação, de acordo com as necessidades pessoais e permite verificar a eficácia dos tratamentos de modo confiável.

12/04/23 FAP/UFAM 2011 27

3 CONSIDERAÇÕES (3 CONSIDERAÇÕES (Ione dos Santos))

Page 28: DOR

ReferênciasReferências

Page 29: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 29

Gomes RT, Silva JF, Pedras RB, Melo JR. Dor: o quinto sinal vital. Prática hospitalar 2006;Mar-Abr:44. Disponível em: URL: http://www.praticahospitalar.com.br/pratica%2044/pgs/materia%2018-44.html. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA; 2001. Carvalho AR, Lourenço TM. Dor: Um Desafio Para O Cuidar Em Enfermagem. Boletim de Enfermagem 2009;ano 3:81-90. Disponível em: URL: www.utp.br/enfermagem/boletim_4_ano3_vol1/pdf's/art6_dor.pdf

Page 30: DOR

12/04/23 FAP/UFAM 2011 30

Perguntas?Perguntas?