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DOS CRIMES CONTRA O DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL NACIONAL LEI 7492/86 LEI 7492/86

DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL LEI 7492/86

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Page 1: DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL LEI 7492/86

DOS CRIMES CONTRA O DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO SISTEMA FINANCEIRO NACIONALNACIONAL

LEI 7492/86LEI 7492/86

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Conceito de instituição Conceito de instituição financeirafinanceira Art. 1º Considera-se instituição Art. 1º Considera-se instituição

financeira, para efeito desta lei, a pessoa financeira, para efeito desta lei, a pessoa jurídica de direito público ou privado, que jurídica de direito público ou privado, que tenha como atividade principal ou tenha como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não, a acessória, cumulativamente ou não, a captação, intermediação ou aplicação de captação, intermediação ou aplicação de recursos financeiros (Vetado) de recursos financeiros (Vetado) de terceiros, em moeda nacional ou terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, ou a custódia, emissão, estrangeira, ou a custódia, emissão, distribuição, negociação, intermediação distribuição, negociação, intermediação ou administração de valores mobiliários. ou administração de valores mobiliários.

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Conceito por Conceito por equiparaçãoequiparação Parágrafo único. Equipara-se à Parágrafo único. Equipara-se à

instituição financeira:instituição financeira:                 I - a pessoa jurídica que capte ou I - a pessoa jurídica que capte ou

administre seguros, câmbio, consórcio, administre seguros, câmbio, consórcio, capitalização ou qualquer tipo de capitalização ou qualquer tipo de poupança, ou recursos de terceiros;poupança, ou recursos de terceiros;

                II - a pessoa natural que exerça II - a pessoa natural que exerça quaisquer das atividades referidas neste quaisquer das atividades referidas neste artigo, ainda que de forma eventual.artigo, ainda que de forma eventual.

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Art. 2º Imprimir, reproduzir ou, de qualquer Art. 2º Imprimir, reproduzir ou, de qualquer modo, fabricar ou pôr em circulação, sem modo, fabricar ou pôr em circulação, sem autorização escrita da sociedade emissora, autorização escrita da sociedade emissora, certificado, cautela ou outro documento certificado, cautela ou outro documento representativo de título ou valor mobiliário:representativo de título ou valor mobiliário:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito)         Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.anos, e multa.

Bem jurídico: credibilidade pública dos Bem jurídico: credibilidade pública dos valores mobiliários e patrimônio dos valores mobiliários e patrimônio dos investidoresinvestidores

Objetos protegidos: certificado, que é Objetos protegidos: certificado, que é um documento que atesta a compra um documento que atesta a compra de papéis; cautela é o título provisório. de papéis; cautela é o título provisório.

Elemento normaivoElemento normaivo

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Forma equiparadaForma equiparada Parágrafo único. Incorre na Parágrafo único. Incorre na

mesma pena quem imprime, mesma pena quem imprime, fabrica, divulga, distribui ou faz fabrica, divulga, distribui ou faz distribuir prospecto ou material distribuir prospecto ou material de propaganda relativo aos de propaganda relativo aos papéis referidos neste artigo. papéis referidos neste artigo.

Publicidade indevidaPublicidade indevida

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Art. 3º Divulgar informação falsa ou Art. 3º Divulgar informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre prejudicialmente incompleta sobre instituição financeira:instituição financeira:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6         Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.(seis) anos, e multa.

O bem jurídico protegido é a O bem jurídico protegido é a veracidade e completude das veracidade e completude das informações. informações.

Crime de mera condutaCrime de mera conduta

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Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira:financeira:        Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze)         Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.anos, e multa.        Parágrafo único. Se a gestão é         Parágrafo único. Se a gestão é temerária:temerária:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito)         Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.anos, e multa.

Conceito: gestão temerária; Conceito: gestão temerária; gestão fraudulentagestão fraudulenta

Crime próprio: poder de gestãoCrime próprio: poder de gestão Questionamento: consumação Questionamento: consumação

(“gerir”?)(“gerir”?)

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Poder de gestão: art Poder de gestão: art 2525 Art. 25. São penalmente responsáveis, nos Art. 25. São penalmente responsáveis, nos

termos desta lei, o controlador e os termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes (Vetado).considerados os diretores, gerentes (Vetado).

                § 1º Equiparam-se aos administradores de § 1º Equiparam-se aos administradores de instituição financeira (Vetado) o interventor, o instituição financeira (Vetado) o interventor, o liqüidante ou o síndico.liqüidante ou o síndico.

          Conceitos:  Conceitos:  interventor interventor é um gerente é um gerente designado em período especifico de designado em período especifico de intervenção; intervenção; liquidanteliquidante é o sujeito designado é o sujeito designado no processo de dissolução da sociedade; no processo de dissolução da sociedade; síndico síndico é a pessoa encarregada de administrar é a pessoa encarregada de administrar a empresa em momento de falência.a empresa em momento de falência.

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Art. 5º Apropriar-se, quaisquer das pessoas Art. 5º Apropriar-se, quaisquer das pessoas mencionadas no art. 25 desta lei, de dinheiro, título, mencionadas no art. 25 desta lei, de dinheiro, título, valor ou qualquer outro bem móvel de que tem a posse, valor ou qualquer outro bem móvel de que tem a posse, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio:ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e         Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.multa. Semelhante ao peculatoSemelhante ao peculato ModalidadesModalidades Crime próprioCrime próprio Figura equiparada:Figura equiparada:

– Parágrafo único. Incorre na mesma pena Parágrafo único. Incorre na mesma pena qualquer das pessoas mencionadas no art. 25 qualquer das pessoas mencionadas no art. 25 desta lei, que negociar direito, título ou desta lei, que negociar direito, título ou qualquer outro bem móvel ou imóvel de que qualquer outro bem móvel ou imóvel de que tem a posse, sem autorização de quem de tem a posse, sem autorização de quem de direito. direito.

Núcleo: “negociar” Núcleo: “negociar”

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Art. 6º Induzir ou manter em erro, sócio, investidor ou Art. 6º Induzir ou manter em erro, sócio, investidor ou repartição pública competente, relativamente a operação ou repartição pública competente, relativamente a operação ou situação financeira, sonegando-lhe informação ou prestando-a situação financeira, sonegando-lhe informação ou prestando-a falsamente:falsamente:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

Condutas: induzir e manterCondutas: induzir e manter ““repartição pública competente: repartição pública competente:

autarquias com atribuição para autarquias com atribuição para fiscalização e normatização do fiscalização e normatização do sistema financeiro nacional: Banco sistema financeiro nacional: Banco Central e CVM (Comissão de Central e CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Valores Mobiliários).

Consumação do núcleo “manter” Consumação do núcleo “manter”

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Art. 7º Emitir, oferecer ou negociar, Art. 7º Emitir, oferecer ou negociar, de qualquer modo, títulos ou de qualquer modo, títulos ou valores mobiliários:valores mobiliários: I - falsos ou falsificados;I - falsos ou falsificados;

– Espécie de falsidadeEspécie de falsidade II - sem registro prévio de emissão junto à II - sem registro prévio de emissão junto à

autoridade competente, em condições autoridade competente, em condições divergentes das constantes do registro ou divergentes das constantes do registro ou irregularmente registrados;irregularmente registrados;– A autoridade competente para este registro é A autoridade competente para este registro é

o Banco Centralo Banco Central.. III - sem lastro ou garantia suficientes, nos III - sem lastro ou garantia suficientes, nos

termos da legislação;termos da legislação;– garantia no patrimônio da sociedade.garantia no patrimônio da sociedade.

IV - sem autorização prévia da autoridade IV - sem autorização prévia da autoridade competente, quando legalmente exigida:competente, quando legalmente exigida:

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Art. 8º Exigir, em desacordo com a legislação (Vetado), juro, Art. 8º Exigir, em desacordo com a legislação (Vetado), juro, comissão ou qualquer tipo de remuneração sobre operação de comissão ou qualquer tipo de remuneração sobre operação de crédito ou de seguro, administração de fundo mútuo ou fiscal crédito ou de seguro, administração de fundo mútuo ou fiscal ou de consórcio, serviço de corretagem ou distribuição de ou de consórcio, serviço de corretagem ou distribuição de títulos ou valores mobiliários:títulos ou valores mobiliários:        Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.        Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Núcleo do tipo: semelhante à extorsãoNúcleo do tipo: semelhante à extorsão ConsumaçãoConsumação Fundo mútuo: é uma espécie de Fundo mútuo: é uma espécie de

condomínio, onde cada aplicador é condomínio, onde cada aplicador é proprietário de um nº de cotas. O banco proprietário de um nº de cotas. O banco de investimentos reúne os recursos e de investimentos reúne os recursos e aplica. O rendimento é dividido entre os aplica. O rendimento é dividido entre os cotistas de acordo com suas cotas. cotistas de acordo com suas cotas.

Fundos fiscais: investimento em mercados Fundos fiscais: investimento em mercados de ações, formado por quantias que de ações, formado por quantias que poderão ser abatidas do imposto de poderão ser abatidas do imposto de renda. renda.

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Art. 9º Fraudar a fiscalização ou o investidor, Art. 9º Fraudar a fiscalização ou o investidor, inserindo ou fazendo inserir, em documento inserindo ou fazendo inserir, em documento comprobatório de investimento em títulos ou comprobatório de investimento em títulos ou valores mobiliários, declaração falsa ou diversa da valores mobiliários, declaração falsa ou diversa da que dele deveria constar:que dele deveria constar:        Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e         Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.multa.

Fraude à fiscalização ou Fraude à fiscalização ou investidorinvestidor

Espécie de falsidadeEspécie de falsidade Núcleo do tipo: fraudarNúcleo do tipo: fraudar

– Inserir ou fazer inserirInserir ou fazer inserir

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Art. 10. Fazer inserir elemento falso ou omitir elemento Art. 10. Fazer inserir elemento falso ou omitir elemento exigido pela legislação, em demonstrativos contábeis de exigido pela legislação, em demonstrativos contábeis de instituição financeira, seguradora ou instituição instituição financeira, seguradora ou instituição integrante do sistema de distribuição de títulos de integrante do sistema de distribuição de títulos de valores mobiliários:valores mobiliários:        Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e         Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.multa. Espécie de falsidadeEspécie de falsidade Núcleos do tipo: fazer inserir e omitir Núcleos do tipo: fazer inserir e omitir Diferenças com o art. 9º: a semelhança Diferenças com o art. 9º: a semelhança

é fazer inserir um elemento falso. A é fazer inserir um elemento falso. A diferença vai estar no objeto protegido: diferença vai estar no objeto protegido: no anterior, são documentos no anterior, são documentos comprobatórios de investimento. Outra comprobatórios de investimento. Outra diferença vai residir no núcleo omitir.diferença vai residir no núcleo omitir.

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Art. 11. Manter ou movimentar recurso ou Art. 11. Manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação:exigida pela legislação:        Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5         Pena - Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.(cinco) anos, e multa. ““caixa dois”caixa dois” Norma penal em brancoNorma penal em branco Consumação: manterConsumação: manter

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Art. 12. Deixar, o ex-administrador de instituição Art. 12. Deixar, o ex-administrador de instituição financeira, de apresentar, ao interventor, liqüidante, ou financeira, de apresentar, ao interventor, liqüidante, ou síndico, nos prazos e condições estabelecidas em lei as síndico, nos prazos e condições estabelecidas em lei as informações, declarações ou documentos de sua informações, declarações ou documentos de sua responsabilidade:responsabilidade:        Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e         Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.multa. Crime próprioCrime próprio Crime de mera condutaCrime de mera conduta

– Omissivo próprio ou puroOmissivo próprio ou puro

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    Art. 13. Desviar (Vetado) bem alcançado pela Art. 13. Desviar (Vetado) bem alcançado pela indisponibilidade legal resultante de intervenção, indisponibilidade legal resultante de intervenção, liqüidação extrajudicial ou falência de instituição liqüidação extrajudicial ou falência de instituição financeira.financeira.        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e         Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.multa. Bem jurídico: patrimônio da instituição financeira Bem jurídico: patrimônio da instituição financeira Conceitos:Conceitos:

– intervenção:intervenção: é executada pelo Bacen, que nomeia um único é executada pelo Bacen, que nomeia um único interventor. Poderá durar no máximo 12 meses.interventor. Poderá durar no máximo 12 meses.

– LiquidaçãoLiquidação: tem como objetivo pagar o maior nº de credores, : tem como objetivo pagar o maior nº de credores, realizando o ativo e pagando o passivo. Também é nomeado o realizando o ativo e pagando o passivo. Também é nomeado o liquidante pelo Bacen e este terá plenos poderes de administração. liquidante pelo Bacen e este terá plenos poderes de administração.

– FalênciaFalência:  A Lei nº 11.101/2005, conhecida como nova Lei de :  A Lei nº 11.101/2005, conhecida como nova Lei de Falências, fiel ao princípio de preservação da empresa, que lhe Falências, fiel ao princípio de preservação da empresa, que lhe norteia, conduze-nos a formular o seguinte conceito de falência norteia, conduze-nos a formular o seguinte conceito de falência (art. 75): (art. 75): "é o processo que, pelo afastamento do devedor de "é o processo que, pelo afastamento do devedor de suas atividades, visa a preservar e otimizar a utilização suas atividades, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos, inclusive produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa"os intangíveis, da empresa"

Parágrafo único. Na mesma pena incorra o interventor, o Parágrafo único. Na mesma pena incorra o interventor, o liqüidante ou o síndico que se apropriar de bem abrangido pelo liqüidante ou o síndico que se apropriar de bem abrangido pelo caput deste artigo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio. caput deste artigo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio. – Crime próprioCrime próprio

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Art. 14. Apresentar, em liquidação extrajudicial, ou em Art. 14. Apresentar, em liquidação extrajudicial, ou em falência de instituição financeira, declaração de crédito falência de instituição financeira, declaração de crédito ou reclamação falsa, ou juntar a elas título falso ou ou reclamação falsa, ou juntar a elas título falso ou simulado:simulado:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e         Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.multa. Explicações: o crime consiste em reclamar Explicações: o crime consiste em reclamar

um crédito falso, ou sendo credor da um crédito falso, ou sendo credor da instituição, juntar alguns títulos falsos.instituição, juntar alguns títulos falsos.

Condutas: apresentar crédito falso ou Condutas: apresentar crédito falso ou juntar título falso. O delitojuntar título falso. O delito

Falsidade: as falsidades são crimes-meio Falsidade: as falsidades são crimes-meio Parágrafo único. Na mesma pena incorre o Parágrafo único. Na mesma pena incorre o

ex-administrador ou falido que ex-administrador ou falido que reconhecer, como verdadeiro, crédito reconhecer, como verdadeiro, crédito que não o seja. que não o seja.

Crime próprioCrime próprio

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Art. 15. Manifestar-se falsamente o interventor, o Art. 15. Manifestar-se falsamente o interventor, o liqüidante ou o síndico, (Vetado) à respeito de liqüidante ou o síndico, (Vetado) à respeito de assunto relativo a intervenção, liquidação assunto relativo a intervenção, liquidação extrajudicial ou falência de instituição financeira:extrajudicial ou falência de instituição financeira:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e         Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.multa. Crime de mera condutaCrime de mera conduta Crime próprioCrime próprio

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Art. 16. Fazer operar, sem a devida autorização, Art. 16. Fazer operar, sem a devida autorização, ou com autorização obtida mediante declaração ou com autorização obtida mediante declaração (Vetado) falsa, instituição financeira, inclusive de (Vetado) falsa, instituição financeira, inclusive de distribuição de valores mobiliários ou de câmbio:distribuição de valores mobiliários ou de câmbio:        Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos,         Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.e multa. Elemento normativo: sem Elemento normativo: sem

autorização ou com autorização autorização ou com autorização falsa. falsa.

““Autorização”: cabimento Autorização”: cabimento privativo ao Banco Central. privativo ao Banco Central.

Declaração falsa: a falsidade, Declaração falsa: a falsidade, sendo meio para a prática deste sendo meio para a prática deste delito, será absorvida por ele. delito, será absorvida por ele.

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Art. 17. Tomar ou receber, qualquer das pessoas mencionadas no art. 25 Art. 17. Tomar ou receber, qualquer das pessoas mencionadas no art. 25 desta lei, direta ou indiretamente, empréstimo ou adiantamento, ou desta lei, direta ou indiretamente, empréstimo ou adiantamento, ou deferi-lo a controlador, a administrador, a membro de conselho deferi-lo a controlador, a administrador, a membro de conselho estatutário, aos respectivos cônjuges, aos ascendentes ou estatutário, aos respectivos cônjuges, aos ascendentes ou descendentes, a parentes na linha colateral até o 2º grau, descendentes, a parentes na linha colateral até o 2º grau, consangüíneos ou afins, ou a sociedade cujo controle seja por ela consangüíneos ou afins, ou a sociedade cujo controle seja por ela exercido, direta ou indiretamente, ou por qualquer dessas pessoas:exercido, direta ou indiretamente, ou por qualquer dessas pessoas:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. Trata do empréstimo os adiantamentos Trata do empréstimo os adiantamentos

vedados.vedados. Crime próprioCrime próprio Membro do conselho estatutário. Conselho Membro do conselho estatutário. Conselho

formado pelo estatuto da instituição. formado pelo estatuto da instituição. Necessidade da fraude: a interpretação deste Necessidade da fraude: a interpretação deste

artigo está sempre ligado à idéia de fraude. artigo está sempre ligado à idéia de fraude. Operações triangulares: são empresas que Operações triangulares: são empresas que

pegam empréstimo para ocultar o nome dos pegam empréstimo para ocultar o nome dos seus sócios. seus sócios.

Parentes colaterais até 2º grau: irmão. Parentes colaterais até 2º grau: irmão. Parentes consangüíneos e afins: seu irmão ou Parentes consangüíneos e afins: seu irmão ou

cunhada/cunhado.cunhada/cunhado.

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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:        I - em nome próprio, como controlador ou na         I - em nome próprio, como controlador ou na condição de administrador da sociedade, conceder ou condição de administrador da sociedade, conceder ou receber adiantamento de honorários, remuneração, receber adiantamento de honorários, remuneração, salário ou qualquer outro pagamento, nas condições salário ou qualquer outro pagamento, nas condições referidas neste artigo;referidas neste artigo;        II - de forma disfarçada, promover a distribuição ou         II - de forma disfarçada, promover a distribuição ou receber lucros de instituição financeira.receber lucros de instituição financeira. § único norma de equiparação: § único norma de equiparação:

no inciso II, tutela-se a forma de no inciso II, tutela-se a forma de camuflar os lucros, por exemplo, camuflar os lucros, por exemplo, pagando despesas pessoais do pagando despesas pessoais do administrador. administrador.

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Art. 18. Violar sigilo de operação ou de serviço Art. 18. Violar sigilo de operação ou de serviço prestado por instituição financeira ou integrante prestado por instituição financeira ou integrante do sistema de distribuição de títulos mobiliários do sistema de distribuição de títulos mobiliários de que tenha conhecimento, em razão de ofício:de que tenha conhecimento, em razão de ofício:        Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos,         Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.e multa. Proteção constitucional: existe Proteção constitucional: existe

proteção à intimidade e ao sigilo proteção à intimidade e ao sigilo de informações prevista na CF de informações prevista na CF art. 5º X e XII.art. 5º X e XII.

Sujeito ativo: crime próprio. Sujeito ativo: crime próprio. Núcleo do tipo: violar significa Núcleo do tipo: violar significa

devassardevassar

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Art. 19. Obter, mediante fraude, Art. 19. Obter, mediante fraude, financiamento em instituição financiamento em instituição financeira:financeira:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6         Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.(seis) anos, e multa.Este é o delito de estelionato contra o sistema financeiro.Este é o delito de estelionato contra o sistema financeiro. Núcleo do tipo: obter, que significa conseguir. Núcleo do tipo: obter, que significa conseguir.

– Delito materialDelito material Elemento normativo: mediante fraude. Elemento normativo: mediante fraude. Empréstimo pago: caso o empréstimo, Empréstimo pago: caso o empréstimo,

posteriormente, seja pago, não se exclui o delito, pois posteriormente, seja pago, não se exclui o delito, pois já houve o emprego da fraude. já houve o emprego da fraude.

Principio da insignificância e consentimento do Principio da insignificância e consentimento do ofendidoofendido

Causa de aumento de penaCausa de aumento de pena– Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/3 (um terço) Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/3 (um terço)

se o crime é cometido em detrimento de instituição se o crime é cometido em detrimento de instituição financeira oficial ou por ela credenciada para o repasse financeira oficial ou por ela credenciada para o repasse de financiamento. de financiamento.

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Art. 20. Aplicar, em finalidade diversa da prevista Art. 20. Aplicar, em finalidade diversa da prevista em lei ou contrato, recursos provenientes de em lei ou contrato, recursos provenientes de financiamento concedido por instituição financeira financiamento concedido por instituição financeira oficial ou por instituição credenciada para oficial ou por instituição credenciada para repassá-lo:repassá-lo:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e         Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.multa. Bem jurídico: dirigismo estatal Bem jurídico: dirigismo estatal

sobre as atividades econômicas. sobre as atividades econômicas. ““Finalidade diversa”: elemento Finalidade diversa”: elemento

normativo - para análise deste normativo - para análise deste delito, é preciso ter delito, é preciso ter conhecimento dos termos do conhecimento dos termos do contrato de empréstimo. contrato de empréstimo.

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Art. 21. Atribuir-se, ou atribuir a terceiro, Art. 21. Atribuir-se, ou atribuir a terceiro, falsa identidade, para realização de falsa identidade, para realização de operação de câmbio:operação de câmbio:        Pena - Detenção, de 1 (um) a 4         Pena - Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.(quatro) anos, e multa. Falsa identidade Falsa identidade Concurso necessário (?)Concurso necessário (?) Crime de mera condutaCrime de mera conduta Forma equiparadaForma equiparada

– Parágrafo único. Incorre na mesma Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, para o mesmo fim, pena quem, para o mesmo fim, sonega informação que devia prestar sonega informação que devia prestar ou presta informação falsa. ou presta informação falsa.

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Art. 22. Efetuar operação de câmbio não Art. 22. Efetuar operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão autorizada, com o fim de promover evasão de divisas do País:de divisas do País:        Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis)         Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.anos, e multa. Crime de evasão de divisasCrime de evasão de divisas Operação de câmbioOperação de câmbio Parágrafo único. Incorre na mesma pena Parágrafo único. Incorre na mesma pena

quem, a qualquer título, promove, sem quem, a qualquer título, promove, sem autorização legal, a saída de moeda ou divisa autorização legal, a saída de moeda ou divisa para o exterior, ou nele mantiver depósitos para o exterior, ou nele mantiver depósitos não declarados à repartição federal não declarados à repartição federal competente. competente. – Contas Contas CC5CC5– Empresa Empresa OffshoreOffshore

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Art. 23. Omitir, retardar ou praticar, o funcionário Art. 23. Omitir, retardar ou praticar, o funcionário público, contra disposição expressa de lei, ato de público, contra disposição expressa de lei, ato de ofício necessário ao regular funcionamento do ofício necessário ao regular funcionamento do sistema financeiro nacional, bem como a sistema financeiro nacional, bem como a preservação dos interesses e valores da ordem preservação dos interesses e valores da ordem econômico-financeira:econômico-financeira:        Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos,         Pena - Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.e multa.

Condutas: ação e omissãoCondutas: ação e omissão Crime próprioCrime próprio Tipo penal aberto: “Tipo penal aberto: “ato de ofício ato de ofício

necessário ao regular necessário ao regular funcionamento do sistema funcionamento do sistema financeiro nacional”financeiro nacional”

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Disposições geraisDisposições gerais Confissão espontânea e delação premiada Confissão espontânea e delação premiada

– Art 26 § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, Art 26 § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. terços.

Ação pena públicaAção pena pública– Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei,

será promovida pelo Ministério Público Federal, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal. perante a Justiça Federal.

Prisão preventivaPrisão preventiva– Art. 30: magnitude da lesãoArt. 30: magnitude da lesão

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Estatuto da Criança e Estatuto da Criança e do adolescentedo adolescente

lei 8069/90lei 8069/90

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Estatuto da Criança e do Estatuto da Criança e do adolescente – lei 8069/90adolescente – lei 8069/90 Doutrina da proteção integral Doutrina da proteção integral

– Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.integral à criança e ao adolescente.

Definição de criança e adolescente – Definição de criança e adolescente – art. 2º art. 2º

– Art. 2º Considera-se criança, para os Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de aquela entre doze e dezoito anos de idade.idade.

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Lei 8069/90Lei 8069/90 Direitos fundamentais – art 3º Direitos fundamentais – art 3º

– Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.em condições de liberdade e de dignidade.

Prioridade na efetivação de direitos – art 4 ºPrioridade na efetivação de direitos – art 4 º– a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer

circunstâncias;circunstâncias;– b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de

relevância pública;relevância pública;– c) preferência na formulação e na execução das políticas c) preferência na formulação e na execução das políticas

sociais públicas;sociais públicas;– d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas

relacionadas com a proteção à infância e à juventude.relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

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Crianças e adolescentes Crianças e adolescentes como sujeitos de direitoscomo sujeitos de direitos

Direito à vida e à saúde - art. 7º a Direito à vida e à saúde - art. 7º a 1111

Direito à liberdade, respeito e à Direito à liberdade, respeito e à dignidade – arts. 15 a 18dignidade – arts. 15 a 18

Direito à convivência familiar e Direito à convivência familiar e comunitária – art 19 a 24comunitária – art 19 a 24

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Convivência Familiar e Convivência Familiar e Comunitária Comunitária Isonomia filial – art. 20Isonomia filial – art. 20

– Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.

Pátrio poder = poder familiarPátrio poder = poder familiar– Art. 21. O pátrio poder será exercido, em igualdade de Art. 21. O pátrio poder será exercido, em igualdade de

condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.competente para a solução da divergência.

Situação de garantidores Situação de garantidores – Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e

educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.determinações judiciais.

– Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do pátrio poder.motivo suficiente para a perda ou a suspensão do pátrio poder.

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Perda do poder Perda do poder familiar (pátrio poder)familiar (pátrio poder) Art. 24. A perda e a suspensão do pátrio poder Art. 24. A perda e a suspensão do pátrio poder

serão decretadas judicialmente, em serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22.obrigações a que alude o art. 22.

Art. 1.635 CC. Extingue-se o poder familiar:Art. 1.635 CC. Extingue-se o poder familiar:I - pela morte dos pais ou do filho;I - pela morte dos pais ou do filho;II - pela emancipação, nos termos do art. 5II - pela emancipação, nos termos do art. 5oo, parágrafo , parágrafo

único;único;III - pela maioridade;III - pela maioridade;IV - pela adoção;IV - pela adoção;V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638 [castigos V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638 [castigos

imoderados; situação de abandono; atos contrários à imoderados; situação de abandono; atos contrários à moral; não cumprimento dos deveres]moral; não cumprimento dos deveres]