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MISSAO PLANETARIA DE MOIS6S. PREPARAQAO
DOS HEBREUS NO DESERTO ■wflr^
. 1 PERSEGUIQAO AOS HEBREUS
—
^
O larao temla _que os. hebreus.^multiplicando-se _sempjieJ__vles5.em_af |constituir um periqo para a seguranga^-do pr6prtp__Egito. Assim. determincu
que~fo5sem mortos todos os bebes
dc sexo masculino nascidos entre os
hebreus; determinou que as proprias
parteiras afogassem as criancas no
Nilo. Entretanto. muita crianca esca-
pou com vida; as maes faziam tudo
para esconder os bebes. colocando-os
inclusive cm cavernas nas montanhas.
longe da vigilancia dos soldados do
rescravo. nao tinham possibilidades de
escrcver suas tradicoes e seus conhe-
^cimentos. Para tanto. e ainda Sholem
Asch quo nos diz, os mais velhos das
btriboa — que tinham recebido as tra-
dicoes oralmente de seus antepassa
dos — eram colocados em cavernas
onde flcavam memorizando tnls ensi-
Niamentos e os transmitindo a pessoas
escolhidas das geracoes novas. Tais
"^trcdicues eram transmitidas com pre-
cisDo rnatematica, nao se omitindo
knsnhiiBH letra, para que a ideia doDeus unico nao viesse a ser detur-
Amram. netQ_de.,Leifi.. vcndo que
esposa estava gravida, ficou muito
^6.2. NASCIMENTO DE MOLSfiS
Psua
prcocupodo. Se fosse um filho homem
correrla o risco de te-lo arreb.itado
pelos guardas e atirado ao rio. Deses- ^
perado. dirige-se a Deus implorando
que tivesse compaixao de seu povo .
O Piano Espiritual Ihe responde que J
nao se preocupasso: realmente, sua
mulher, Jocabel, daria_a_iiiza um
ninoj N5o era", tockivin.
comuni: teria missan muitoJmportantPf
e sena sempre proteqidQ pelo Alufi I—— I ^-f" 11 t 1 .. ■ _ TT7 ■ _
Enquanto isso. continuava a escra-
■-vidao para os adultos — homens e
mulhcrcs. Regalias tinham somente
»os da Iribo de Levi. Segundo Sholem
Asch, no livro "Moises". tendo encon-
"''trado dificuldade de manter os hebreus
disciplinados, der.idiu o farao exercet^-^
so governo atraves.de eieme'itos esco-f| fa \lhidas_den.tre.. os proprios hebreusy J
'Assim. elegeu os descendentes de Levipara governar os hebreus. ^_como as
11 facilidades sempre amolecem o caratsr.muiiqs destes. de Levi passaram a ser
^verdadeiros_carrascos de seus prdprios_vTmaos em cativeiro.
O culto no Deus linico era proi-
.-^b'rdo- Tinham que aceitar os deusesi'os egipcios. Entrctanto. _um—orupo
o coeso de_hebreus jamals—.
p prestar culto a deuses; serrtf i j^rrirc admit tram um 36 Deus. ComTr^iel 1.0
dcdir-.nv.im somente ao trabalha bragal.^-^'
"j'ocaGel da a luz a um meninoDuranlc tres meses o hebe pode sei
mantido escondido no proprio lar.Amram, lodavia. ficou lemoroso de qup
os guardas c descobrissem e. em con-
seqiiencia, matassem a toda sua fa
milia. Junto com sua mulher e sua fi-
Iha Miriam, dccidiii (iiio deveriam coin-
car o nienino num ccsto forrado de
betume e entreqnlo ao rio Nilo. "A
Divina Providencia cuidara dele", disse
o pai confinrtte. Tcrmulis. filha do fa
rad n.'itis^s II, que tiizta* seu pnssGiodCJilim
.aos nobres. Sempre se des>
tacou. Era uma personalidade mar-
cante. lAtraiu contra si a ira dossacerdotes e dos escribas. que pros-
sentiam nele um perigo para o Egito;
mais ainda, um perigo contra o riiua-
lismo politeista, pois poises nunco se
sujeitou a prestar "culto as divindadescgipcias.
omo general do farao, Miises
chefiou varias expedigoes de conquista
de outras terras. Conta o historiador
judeu Flavio Josefo. no livro "Historia
dos Hebreus". que foi contra os etinp_eg__
flue Moises se oestacot)_pQmo gran tie
0 farad havia ordenado a.''
Piano peias marqens. do MilQ_^ccsto coin a crjanca e ordenou a satis
servos que o recolhessem. Tomou o ]
bebe nos bracoscom muito carlnlio .-^
e levou-o para o palacio. Deulhe o6=^.
nome de Moises. que. em egipcior ,\signilica "salvo das aquas".
Mirtcni. "irma de Moises. intiltrou-
se no palacio e convenceu Termutis
a contr.'itar uma ama de leite hebreia
para 3mamentar o ijohe. A princess
concorda. e Miriam traz Jocabel parr^.amamentar. Assim. Moises^ioLamfc- *jmentado pefa propria mae carnal
Dizemos mae carnal porque Ter .
mutis tornou-se na realidade a mag ,.-
por excelencia de Moises. seu
verdadeiro anjo de guarda. Tanto que -
seu nome em hebraico e_Bathya. istc
e. filha de Jeova, tai o respeito quc'-os hebreus devotam a esta princess rJegipcia.
6.3 EDUCASAO DE MOISES.
Moises era um espirito missiona
rio com a tarefa de libertar o povc
hebreu do jugo egipcio, Sua inissao
contudo. teg2_carater plahetarlo.
que foi ele instrumento utilizado pejc/ "XPTann^Fspiritual STTiierior para flOS daA*-leis~de carater universal. .'~Foi educado no naltJcio-^Trcqueii-
tou a acaderniamilitar. reservada sp-.
conquista da Etiopia: os etiopes, con-
tudo estavam tranqiiilos: a unica via
que conduziria o exercito egipcio a
capital de seu pais. estava infestada I
de serpentes venenosas. Os soldados :j
nao se aventurariam. pois fatalmente ■
seriam piendos e morreriam. Moises. i
profundo conhecedor da regiao. man- I
dou os snldados aprislonarem cerite-
nas del ibis I laves de rapina.mortais das serpentes) e as soltou nos
rarnpos iiTujstados que davam acessoa capital da Etiopia. As serpentes que
nao foram devoradas pelas aves. fu
giram apavoradas. 0 exercito. chefiado
por Moises. tomou a capital.
Alias, pcrcehe-se que Moises sem- i -
pre vencia ~p"eta sabetjnrin, pelo bgn^^1sonso. lem-se a impressao de que
"ccrtas matangas atrinuidas a ele no
Velho Testamento, foram executadas a <3~
sua revelia, a sombra de seu nome. -r^;Como sempre. os homens nao gostam
de assumir a responsabilidade de atos
criminosos B procuram atribui-los a
nessoss de destaque. Achamos que
Moises tinha armas muito mais pode- ^?rosas do que a espada: jjS-armas rie U
sua e?ttraor<Jinoria_ enpanifljadfl.ritual " \
Voltando vitorioso da^__Etippja»
Moises" te"ve""aUme~nfaoro contra__si o
odio'dos escribas e sacerdotes. Pel-
cebeu~que~nao po~3eria mais perma-
necer em palacio. Aposar da perma-
nente protegao de Termutis, que vivia
desfazendo intrigas que contra ele
iaziam. Moisos decidiu abandonar a
morada real, Ja nesta altura sabia que
sua missao "fleveria _jiesenrolnr
erTtre~~o~Se"u~povo. entre os hebreus
"es"crayj.zado"s_ao~Tara6. Termutis "i ~"
23
o reteve: con: profuntln tristeza viu
partir o lilho adotivo. Mas uma ale-
gria maior envoi veu seu coragSo: a
certeza de que Moises seria mutto
mais util aos hebrcus do que aos
egipcios.
6.4. MOISES ENTRE OS ESCRAVO
HEBREUS
Conta-nos Sholem Asch que MoP
ses integrou-se de corpo e alma ao
seu povo. Foi trabalhar entre os
cscravos de Goshon. omassando barro
e fazendo"[l|liliiTITrii urn homem degrande estatura; seus brapos eram
verdadoiros martolos. Seu olhar. re-
fletindo a grandeza de espirito. pene-
trava as pessoas. paralisando-as, inui-
tas vezes. Era isto que acontecia
quando ele se levantava contra os
guardas que maltratavnm seus irmaos;
ordenava para que cessassem as chi-
batadas e uma forga irresisiivel para
lisava o alqoz.
Asrao, seu irmao mais velho. a
princTpTo nao~concordoU" com a siTcfede Moises do palacio do farad. Achava
Aarao quo. em palacio, Moises podia
fazer muito rnais polos escravos he-
breu~ do que tornando-se escravc
igual a eles. Entretanto, MuisejiJ"!'11"!'foi jssarjvo. (JJCotTio .i)_ud^-!spr.l_C|icraviJ
T^TTuiuT cfti jni Daus^HAoiinlfi niinl
'Teccnhocc ser o Pai c'riaclor de lodoo Universo e que, portanto, da o
JnlvarsD como heranciua_EQus_J.i.lhQ_s2-.
im era Moises. f ilm lionimn ciiii:
- /
que. durante quarenta anos vive anas-
\contando ovelhas! fEstes anos da ram;! -MUls1153^-0—nonliecimento para que.
mais larde. pudesse conduzir o povo
hebreu no ixodo.
liC A REVELACAO
Ccrta feita. estava Mouses nasimediacoes do monte Horeb, no Sinai,
quando pcrcebeu que uma sarca(arbusto da familia das rosaceas) ardia
em chamas. A principio achou natural.pois com o sol causticante era comum
que arbustos resseguidos acabassem■se inflamando. Contudo. o fogo nar;
consumia aquela sarca Moisns anrn-
Million :i e ruvm urna voz quo Ihe
ordenava vollasse oara o Eaito a fim
de libortnr os hebreus. Era o Piano
eipiritual manifestando-se num feno-nuno de vcz direta. Apos fazer varias
perguntas e obtendo respostas a to-
das, Moises convenceu-se de queroalmente deveria nhmtprpr PnfcHi"
inclusive, moslrado que/poderia ope-
'rar prodigios para impress"ioiiar o JfT-
E assim. uma apos a outrh, foriuii
acontecendo as cJjaniadas pragas. que.1
pela ordem sao:n.j as aquas fjp Nilo
se transform a m cm sangue; I
•;<)- um homem libnrto put exco-
nolte Moises matou mi!
guarria egipcio, em legitima defesa
Esse iiuarda era temido pela sua bru-
talidade. principalmente contra as mu-
Iheres hebreias. Moises o interpelara
O guarda empunhou a vara pontiagu
da e a arremessou contra Moises; este
utilizou a prdpria vara para imobitizar
a fiiria sanguinaria do guarda. Por
causa deste incidente. Moises possou
a ser procurado pelos guardas do
farad, a fim de ser morto. Termutis.
mais uma vez vein a seu lavor man-
da avisa-lo para quo fuja I' A i;-.c;ni:i
—fj//ffo—fjVa mG
rao 'paira souri? tlrai L
qii
36.5. NO DESEhIO - O5-
Moises, vestido de egipcio (roupif
que Termutis Ihe enviara como disfar-
ce). vai para o deserto. Perambularmiitos dias sozinho. Cruza com mgita
g&nte. Finalmente chega a Madian.
Ve um oasis: urn poco. algumas pal-
melraa e pastagem. Senia-se a beira
do poco c ali trava conhecimenlos comas filhas <Sp. Jetro. sacerdote e pastor
£ levado para £ casa de Jetro, oridarectbo acolhida fraierna. Casa-;>o com
|Zefora. uma das filhas de Jetro, c
"filial tevo dois filhos.^^TL^j*'
""Passa quareuta anos pastoruando
ovelhas de Jetro nos oasis do de
serto. Imacjinemos o que nao aprende
a natureza um homem intelige
rao: a vara quo se transtormou em ((C"*EGroente, a niao que ticou leprosa. ea aqua nue se transformou em~sa
{Uio.. 'Feiicimen6s tie oleitos nsicosa exiraordmaria mediunidade
Moises.
Moises se dirige para o Etjito.
Aarao vcm a seu encontro. Tambiim
ele, como medium que era. fora aler-
tado pelo Piano Espiritual de que
Moises estava destinado a iibertar os
\lebrcus.;'Temos" aqui uma prova de"lque quando o Piano Espiritual quer
revelar uma verdade nao se limita alda-la somente a um homem. ,—
G 7. DIANTE DO FARAO
Remava Mrnerphtah. -lilho
n3nises II. fHie haviiTlalecido. Moises
"61 A;irao dsrigem-sc a ele. pedindo aliberlacao dos hebreus e ameacandoo
com varios castigcis. DissG-Ihe Moises
que era voniade de Jeova. o ueus'umco. que o povo tosse hberlado. Fez
v;5nus prodigios diante o tarao, con-
tudo este nao se comoveu. Chsmou
seus sacerdotes. qufi tambem iizeram
prodigios identicos. comprovando
assim. que o fenomeno mediiinico
manifesia-se independentemente de
seita on roligiao. Coniudo. Moises fez
sou c^jado Iransformar-se em serpen-
te e devorar as serpentes em que
haviam se transformado os cajados
dos sacerdotes do farad. Urn belo
srmbdismo este: a ascendencia moral
do Mo is u s miiMtrandq-n.ns
^^ mntTt? dns Dnmogeniios.
Diante de tais acontecimentos, o
farao avangava e recuava. Ora ordc^nava a saida dos hebreus. ora revo-
gava a ordem. Ounndo a praga cessa-
va. voltava at ras, corno normalmente
fazemos nos pedlmos a Deus para nos
livrar de certo problema e. quando nosvemos livres dele, esquecemo-nos de
Deus e acabamos achando quo foi obrado acaso ou apenas produto de nossoesforco.
58 0 EXODO
Finalmente. a set ima praga — amorte dos primoijenitos — tocou o**farad. Mandou que os hebreus saissemdo Egito, pois. a esta altura, todos
jos egipcios temiam os hebreus: acha-_'vam que realmente o Deus deles eramuito mais forte.
Estavamos por volta do ar.o 1.400
antes de Cristo. Seiscenlos mil h.Q-j»niiins mais multicrcS-O ennncos deixa■
rarn_q EqUa^_E a motor migragao da*.
ffisto"ria. Dias depois estavam as mar-gens do Mar Vermelho. Ali ostacio-^
naram durante 30 dias. Moisesestu-
dava a melhor forma^de atravessar o^mar_ para conditzir_aIjH)VQ rurjjo~aCannlT'-— terra piometidn_jiS?~nciis a<^Abraap_iL^£Us descondentes. IFigT 7]
0 farad mais uma voz se arre-^
pende de ter feito os hebreus partir
e manda seu exercito ao encalco cins^retirantes. a fim de faze-los voltar.Os hebreus enntinuam ostacionados as^margens do Mar Vermelho: a distancia
podiase vcr a poeira levnntada peloexercilo cqipcio, que se aproximava
O pevo hebreu se desespera: revol-
ta-se contra Moises. Diz ser ftp r°tL-j»
ponsavel por te-los lirado do caliveirop p d
onde iinnam pao e carne. nara tazeloscomer lannha e aqun^e. aleni do mais.
_fipr-
:i ii)iii-;il plf-u;iri.-i rnfisfipnfi rifiminar os
24
assim, nao se
demeveu. Pelo contrario. rnandou
crudesr.er a vlolencia cnnirn nt B'
vos hobreus. Moises o ameaca, entao.
com as sote pragas, Entra aqui a
;remonic5o do grande legislador. Per-
ele, com grande antccodon-cla, que tais fenoincnos iriam ocorrer
em delerminadas regioes do Egito.utilizou-os como se fossom pragas deDeus.
ji £ Ti
morrer sob as armas egipcias.
gallus—y5r alguns da TFIno de Levl. a~^maioria grita que quer retornar ao.^
Egito: quer retornar a escraviclao^—
. Mais uma vez notamos aqui a simelhanca com a nossa vida dlaria.Healmente. c muito dihcil nos liber-'*'
tarnios cla escravidiio djs—cccosI_dQ ;paasado.~Geraimenje quando estamos^
iJTTiliTTnnrloda libertagao. nos lembra- r
mos aos bons tempos Aa uscrjivjdao™"
e temos "vontade de recuar./E preciso ",
Libcrtaciio exige retiuncia: re n tine in domuitos dos interesses gros'seiros, rtia^*wrlfl'lff.ll H6Tpovo Disse-lhe inais que confiasse'
em Deus, pois Ete com certeza Ih
ensinaria o melhor cominho para
travossia do mar.
Ao anoitecer, quando a mare era
baixa, Moises mantfnu o povo atraves-—
sar o mar. Sabia ele que durante a
mare vazante, naquele local, todos po-^,
i
,, deriam atravessar a pe. Como era
noile escura. diz a Biblia que nip-' in/
, iluminou o carninho dos hcbreus;
mais lira Fenomeno cle eleito fisico.
> Quando os egipcios chegaram a mar-
gem e viram que os hebreus haviam
a atravessado a pe. quiseram lazer o
mesmo e lanfaram-se as aguas.
-• Entretanto, a mare )a havia subido e
niuitos morreram alogados com sous
reneqar o futuro de liberdade. A
materlalldade imediatlsta prendendo
semprE! e tolhendo-nos a visao do
futuro.
Moisos os exorta a confianca em
Deus. Lembra que o Pai nunca os
nharia e obra dos hnmens nfm <\t<
na realidade, o alimento.mi1.
■?^-) da todos os dias scm cobrar um tos-
S-' tao. £ o proprio mana. gue nao precf-
' samos acumular; recebemo-lo todos osdias. Os acambarcadores dos bens do
Pai ficarao. todos. com o gosto de
"■-cavalos e apclrecfios de rjuerra. Tais
apotrechos loram dar a margcm oposta.
■*-como um prosonto para os hebreus.
Assim. os hebreus iniciaram sua
■ caminhada pelo deserto rumo ao
Horeb. na Cordilheira do Sinai, onde
fc Moises prometera a Deus levar o povo
para presiar-lhe culto.*,Outrostes foram ocorrendoi
J povo nao cstava preparado
enirentar a responsabiiidade da liber-^ clade..'; Moises. contudo, compreendiaos erros da multidao: exercia sempre
->[ o papel de conciliador. Tern dificul-
dade de se abastecer de agua: encon-
.-^, tram um pogo de aguas amargas.
Moises. lembrando-se do tempo em
m que apasccntava ovelhas naquela
regiao, apanha as folhas de um vegetal
■•e as atira ao poco. As aguas. depois
de algum tempo, puderam ser consu-
'm- midas. Mais adiante, em Elim. nova
revolta do povo ocorre: muitos que-
** rem retornar a escravidao do Egito.
Moises Ihes pergunta: "o gue mais
*' vos atormonla — a tristeza dgs^malasL presentes on o ressentimentQ..das-be[is
passados?" Isto e. a saudade dos
J ""bons tempos" em que tinham pao e
carne. apesar do cativeiro. os Utzia
abandonou e ouvira seus lamentos nc vjEgito libertando-os. Mais uma vez ^.
pediu que tivesseni calma e aceitas ^ comida estragada na boca. Isto
sem a ideia de que Deus estava ao ~^lado deles. Prometeu-jhes carne
para aoucle. diajtye ralo. ao anoiteceT
^Dm bandotie ccdornizes descejj__sobre
o"" acampamento e todos puder.a.STse"Je carne. /No dia seguinte,
*IBvantar-seT~o povo viu quo entre
c g
sorao. um dia. tocados pelo remotso
c pogarao caro pelo bem que dcixa
ram de fazer.
E diz a Biblia que o mana nunca
IhesTallou Ourante os W ang_5_g.T|g
as pedras do deserio iirotara como
d i Td
pereqnnaram pelo cleserlo. Assim co-
rrT6~o af "E a 10z solar nunca nos tern
faltado.que uma especie do paina. Todos . ,, .■
jntRrronarnm: o one e isto? |"mana"].H-3l^-^- Seguindo sua Jornada rumo aoh- Moises Ihes respondeii que era oS~~ Horeb, os hobreus sao desafiadospao quo Deus Ihes enviaria todos os
LdinsJ; Todo"s expenmentaram aqueleciiiincnto c gostaram. Moises, porem.
advertiu gue nao deveriam armazenar
mais do que o necessario para um
dia. Muitos nao deram ouvido a essa
advertencio e quiseram fa?.er grande
esloque. nrgumentando: C"e _B2SSii£fll
pelos amaiecitas — um povo que vivia
atacando' as caravanas do deserto.
Moises ordena que Josue constitua
um exercito e os enfrente; exorta
todos a vitdria e Ihes diz que. enquan-
to estiverem lutando, ele e Aarao
estarao orando para que nao Ihes fal-lem as forgas. A luta foi acirrada.
que amanha Deus naujmLujaflde-maisJ\\ ]Moises. sobre uma elevacao. perma-
''o'slc aluiifinto". esguecendo-se de quejlp<:*-/nnria de bracos levantados, em liga-o Pai — atraves rle Moises — diR$$i3L.f*~ gio com o alto. Diz Flavio
^gue os abasteceria dianampnla^Con-tudo, o^ hiana guardado de um dia
para o outro ficava imprestavel para
o consume; adquiria um gosto muito
ruiiiL__ —-—-^^
E U 111 a_J.j ran rniilrn nt] Liules_pLIB
querom acambarcar todos oa bens nuc
procedem de Deus. Esquecem-so de
quo o Pai da sempre e que mesqui-
quando Moises baixava oshebreus entraqueciam-se e o inimiao\
conquistava posigoes: quando
0
r
p
CA,NAA_E_A
PORTA DO EXODQ
UAR VEBMELHO
fcvantava os oracos~ns hehreiis yen-ciam, como finalmenlo Vf;p''''r:ini_
Sholem Ascb. no livro "Moises".
da uma interpretagao interessante a
esta luta contra os amalecitas. Diz
ele que os amalecitas sao a represen-
tacio do mal, dos interesses inferiores
nossos inimigos intoriores. Se nos
mantivermos em ligacao com o Alio,
conseguiremos venceTo; se nos desIi■
garmog_jje__Deus,—serenio s.- .vencidos
por esse iniiniqo. Diz mais que MoTrses concitou o povo a dar luta perma-
nente aos "amalecitas". isto e. aos
vicios e defeitos. Isto e. o legislador
licbreu concitava o povo a fazer re-
Forma intima como hoje somos conci-
tados nesta Escola de Aprendizes do
Evangelho.
Finalmente. Ires meses depois de
terem deixado o Egito. os hebreus che-
gam nas imediagoes rin MnntR Horeb.
no Sinai. Jetro vein ao encontro de
MSLS-ea^ sen genro, e o acoiiselhn tf
delegar autoridade para as pessoas
mais responsavcis de cada uma das
doze tribos. Isto porque ate ali, Moises
era procurado para resolver problemas
corriqueiros, como contendas accrca
da posse de uma ovelha e outras deste
genero. Jetro viu que o genro tinha
necessidade de se dedicar mais as
coisas que abrangesscm toda a cole-
tividade e nao apenas individuos iso-
ladamente.
A conselbo de Jetro. Moises cons-
tiiuiu um
quais loi dada a incumbencia_ de go-viTiu.r o povo o do disjribuir a justiga
em pendencias cormins. Fez. tambem.
uma divisao de torgas iio exercito parafacilitar o comando.
25