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DOS OBRAS PARA ORQUESTA DE GUITARRAS Arreglo y Composición RICARDO ADRIÁN TRUJILLO TORRES Trabajo de Grado para optar al Título de Maestro en Artes Musicales UNIVERSIDAD DISTRITAL FRANCISCO JOSÉ DE CALDAS FACULTAD DE ARTES -ASAB Bogotá D.C. 2013

Dos Obras Para Orquesta de Guitarras

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DOS OBRAS PARA ORQUESTA DE GUITARRASArreglo y Composición

RICARDO ADRIÁN TRUJILLO TORRES Trabajo de Grado para optar al Título de Maestro en Artes Musicales

UNIVERSIDAD DISTRITAL FRANCISCO JOSÉ DE CALDASFACULTAD DE ARTES -ASAB

Bogotá D.C. 2013

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DOS OBRAS PARA ORQUESTA DE GUITARRASArreglo y Composición

RICARDO ADRIÁN TRUJILLO TORRES Trabajo de Grado para Optar al Título de Maestro en Artes Musicales

Daniel LeguizamónDocente Asesor

UNIVERSIDAD DISTRITAL FRANCISCO JOSÉ DE CALDASFACULTAD DE ARTES -ASAB

Bogotá D.C. 2013

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Agradecimientos

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Dedicatoria

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Tabla de Contenido

TABLA DE TABLAS Y GRÁFICOS ................................................................................................................ 12

RESUMEN ............................................................................................................................................................ 7

ABSTRACT .......................................................................................................................................................... 7

INTRODUCCIÓN ................................................................................................................................................ 8

OBJETIVOS ....................................................................................................................................................... 10

OBJETIVO GENERAL............................................................................................................................................ 10OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................................................................... 10

ANTECEDENTES Y MARCO TEÓRICO ....................................................................................................... 11

ANTECEDENTES................................................................................................................................................... 11ORQUESTA DE GUITARRAS DE LA UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE MADRID...................................................................13ORQUESTA DE GUITARRAS DE CÓRDOBA.............................................................................................................................13ORQUESTA DE GUITARRAS DE BARCELONA........................................................................................................................14MARCO TEÓRICO................................................................................................................................................. 15

ANÁLISIS DE LA OBRA “TRES PIEZAS PARA PIANO” OP,6. ............................................................... 18

ESTRUCTURA GENERAL DE LA OBRA................................................................................................................. 19ANÁLISIS MELÓDICO........................................................................................................................................... 20ANÁLISIS ARMÓNICO........................................................................................................................................... 23

GENERALIDADES DEL ARREGLO .............................................................................................................. 29

CUATRO HISTORIAS PARA ORQUESTA DE GUITARRAS.......................................................................................35

CONCLUSIONES ............................................................................................................................................... 37

BIBLIOGRAFÍA ................................................................................................................................................ 38

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Tabla de Tablas y Gráficos

Tabla 1..................................................................................................................................................................... 19Tabla 2..................................................................................................................................................................... 20Tabla 3..................................................................................................................................................................... 20

Gráfico 1. Compases 1-5 de la primera pieza de la obra “Cuyana”...................................................21Gráfico 2 Compás 41 obra "Cuyana"............................................................................................................22Gráfico 3. Compases 19-21 "Norteña".........................................................................................................22Gráfico 4. Compases 19-21 "Norteña".........................................................................................................23Gráfico 5. Compases 1-6 "Cuyana"...............................................................................................................24Gráfico 6 Compases 23-24 "Cuyana"...........................................................................................................24Gráfico 7. Compases 32-33 "Criolla"...........................................................................................................25Gráfico 8 Compases 44-45 "Cuyana"...........................................................................................................25Gráfico 9 Compases 160-162 "Criolla".......................................................................................................26Gráfico 10 Compases 31-32 "Norteña"........................................................................................................26Gráfico 11. Compases 1-14 "Criolla"...........................................................................................................28Gráfico 12. Compases 1-18 "Norteña".........................................................................................................28Gráfico 13. Compás 27 "Cuyana"..................................................................................................................30Gráfico 14. Arreglo Orquesta de guitarras..................................................................................................30Gráfico 15. Compás 40 "Cuyana"..................................................................................................................31Gráfico 16. Arreglo Orquesta de guitarras..................................................................................................31Gráfico 17. Compases 20 al 24 “Criolla”....................................................................................................32Gráfico 18. Arreglo Orquesta de guitarras..................................................................................................32Gráfico 19. Compases 1 al 3 “Norteña”............................................................................................................Gráfico 20. Compás 29 “Norteña”.................................................................................................................33Gráfico 21. Compases 1 al 3 “Norteña”. Arreglo para Orquesta de guitarras..........................34Gráfico 22. Compás 29 “Norteña”. Arreglo para Orquesta de guitarras..........................................34

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Resumen

El presente trabajo de investigación consiste en la realización de un arreglo y una composición para el formato de orquesta de guitarras con base en elementos y tendencias compositivas propias del siglo XX y XXI. Para ello se escogió la obra del compositor argentino Alberto Ginastera Tres piezas para piano op,6, adaptando esta obra al formato instrumental de orquesta de guitarras. De igual manera se realizó una composición original pensada para este mismo formato con elementos armónicos y compositivos propios del siglo XX y XXI. Con este trabajo se espera contribuir al fortalecimiento y desarrollo del formato de orquesta de guitarras en Colombia a partir de la creación de material de apoyo como partituras de arreglos y composiciones originales.

Palabras clave: orquesta de guitarras, análisis musical, elementos compositivos contemporáneos, arreglo.

Abstract

The present research is the realization of an arrangement and composition for the guitar orchestra format based on own compositional elements and trends of the twentieth and twenty-first centuries. For this work was chosen by Argentine composer Alberto Ginastera Three pieces for piano op, 6, adapting this piece to form instrumental guitar orchestra. Likewise performed an original composition intended for this same format with harmonic and compositional elements themselves of the twentieth and twenty-first centuries. This work is expected to contribute to the strengthening and development of the guitar orchestra format in Colombia since the creation of support materials such as sheet music arrangements and original compositions.

Keywords: guitar orchestra, musical analysis, compositional elements contemporary arrangement.

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Introducción

El presente trabajo de grado es un acercamiento teórico-practico al formato instrumental de orquesta de guitarras, que tiene como propósito contribuir a su desarrollo a partir de la creación de material de apoyo como partituras de arreglos y composiciones originales. Este trabajo fue realizada con base en un ejercicio investigativo, que permitió confirmar la escasez de material de consulta disponible, tanto teórico como práctico, y evidenció la importancia de fortalecer el conocimiento y la técnica correspondientes a este formato. La constatación de este vacío en la literatura musical es particularmente llamativa, siendo la guitarra un instrumento tan popular y de gran interés para académicos y estudiantes en general. En Colombia y en general en Latinoamérica su práctica esta enfocada primordialmente a ser un instrumento netamente solista y a pertenecer a otros formatos como tríos y cuartetos, siendo los arreglos musicales para estos últimos también empleados para ensambles más numerosos de guitarra.

No obstante a lo anterior, también se encuentran iniciativas orientadas a crear y fomentar esta clase de orquestas, como es el caso de la orquesta de guitarras de la Universidad Pedagógica Nacional, dirigida por el maestro Edwin Guevara, la Orquesta de guitarras de la Universidad Central de Colombia dirigida por el maestro Nelson Gómez y la Orquesta de guitarras de la Universidad Nacional dirigida por la maestra Sonia Díaz. La apertura de espacios y la conformación de un conjunto de practicas y materiales más robusto seguramente impulsará el trabajo sobre este tipo de formato, rescatando su singularidad y diferenciando su exigencia de otro tipo de composiciones.

El acercamiento aquí propuesto al formato de orquesta de guitarras está respaldado por el desarrollo de varios procesos como son el análisis, el arreglo y la composición. El análisis tiene como objetivo encontrar elementos propios de las nuevas técnicas compositivas que surgen en el siglo XX y XXI, subrayando de qué manera éstas pueden contribuir al proceso de creación musical de la obra Cuatro historias. En este punto se consideró como referente la obra Tres piezas para piano op.6, del compositor argentino Alberto Ginastera. Posteriormente, se realizó el arreglo para orquesta de guitarras de esta obra con la finalidad de ofrecer un material de estudio y análisis de este tipo de arreglos al extenso repertorio de la guitarra.

Por último, se realizó una obra original para orquesta de guitarras, basada en los conceptos de lo moderno y contemporáneo, entendiéndose estos como todo aquello que surge de algunas tendencias compositivas de los siglos XX y XXI. En este sentido, se abordaron técnicas como la exploración interválica, las armonías estáticas, el serialismo y la indeterminación musical dando como resultado una obra de tendencia atonal y minimalista.

Se tomaron como referentes personales destacados compositores que han escrito para formatos cercanos -como el cuarteto de guitarras- y que se han valido de técnicas compositivas similares, a saber: el cubano Leo Brouwer, el cubano-estadounidense Orlando Jacinto García, el francés Ronald Dyens, los estadounidenses Terry Riley y Steve Reich, los ingleses Andrew Keeling y Robert Fripp al igual que el colombiano Rodolfo Acosta, entre otros.

Se espera que esta contribución se constituya en un referente para guitarristas, compositores y directores, para quienes este trabajo pueda ser una alternativa instrumental a incluir en su repertorio.

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ObjetivosObjetivo General

Hacer un aporte especifico al repertorio del formato de orquesta de guitarras.

Objetivos Específicos

Analizar los recursos compositivos desarrollados por el compositor argentino Alberto Ginastera en su obra Tres piezas para piano op.6 desde una perspectiva armónica, melódica y estructural.

Realizar el arreglo para orquesta de guitarras partiendo del análisis de la obra, a partir de herramientas técnicas orientadas a la producción de elementos característicos y propios de la escritura y técnica musical de la guitarra.

Crear una obra original para el formato de orquesta de guitarras que contenga elementos propios y característicos del lenguaje musical del siglo XX y XXI.

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Antecedentes y Marco teóricoAntecedentes

En la investigación realizada para este trabajo es escaso el material especifico hallado tanto teórico como practico acerca de la orquesta de guitarras como formato instrumental. De tal forma que se cree pertinente definir en primer termino la palabra orquesta con sus diferentes clasificaciones y tipos.El termino orquesta ha sido utilizado para mencionar algún tipo de grupo o asociación de instrumentos o instrumentistas. En este mismo sentido especifico e histórico se menciona como una institución característicamente europea que surgió alrededor del siglo XVII y XVIII y, que posteriormente se propago a otras partes del mundo como parte de la influencia cultural occidental.Existen diferentes tipos de clasificación para las orquestas que están supeditadas al tipo de orquestación que estas usan:-Orquestas basadas en instrumentos de cuerda violín, viola, violonchelo y contrabajos. Este grupo básico de cuerda frotada está organizado en secciones en las que los músicos suelen realizar las mismas notas al unísono. Esta práctica de duplicar los instrumentos de cuerda se realiza por desigual, existen por lo general más violines y violas que violonchelos y contrabajos. -Los instrumentos de viento madera y metal que junto con la percusión suelen estar presentes, en número y tipos diferentes de acuerdo al tiempo, lugar y repertorio. De igual forma existen conjuntos instrumentales que poseen todas las características mencionadas anteriormente y que se pueden designar inequívocamente como orquesta, dondequiera que se encuentren y como se llamen. Conjuntos son muchos, pero no todos estos son a menudo llamados orquestas, pero puede al menos decirse que funcionan orquestalmente. Las orquestas pueden clasificarse en varios subtipos, incluyendo orquestas de teatro, orquestas sinfónicas, orquestas de cuerdas, orquestas de cámara, orquestas de café o salón, orquestas de radio, de estudio y otros.

En esta clasificación se advierte la ausencia de la orquesta de guitarras como formato estandarizado propiamente dicho; más bien pareciera esbozarse como un formato libre y empírico, que busca un acercamiento pedagógico y didáctico como un aporte a la oferta instrumental en la formación de guitarristas en la mayoría de sus casos, y al cual no se le ha establecido o fijado un número determinado de integrantes. De tal manera pueden encontrarse tanto orquestas de guitarras conformadas en sextetos y septetos hasta las grandes orquestas con un número aproximado de 30 o más guitarristas en su formación. Existen formatos similares a este en distintas partes del mundo, pero siendo los más reconocidos y populares en nuestro entorno las tunas, las rondallas y las estudiantinas todas estas de origen español.

A tal situación, se suma el hecho de que este formato aún no cuenta con un repertorio amplio, o por lo menos poco divulgado escrito específicamente para ese tipo de orquesta. En este sentido, su práctica se ha conducido a la interpretación de arreglos para cuarteto de guitarra, obras para piano, obras orquestales con reducción al piano, obras originales para cuarteto de cuerdas y obras de corte popular acopladas a tres o cuatro voces.

En consecuencia, y al no hallarse el suficiente material teórico-práctico sobre la orquesta de guitarras, la investigación se ha centrado fundamentalmente en hallar los referentes de orquestas de guitarras con mayor renombre y trayectoria a nivel mundial incluyendo Colombia, donde la divulgación de estas han estado a cargo de universidades, Escuelas de

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Arte, conservatorios, fundaciones o Instituciones de carácter privado. Dando una fuerte y amplia divulgación a este formato en los distintos lugares a los cuales pertenecen.Como resultado de este tipo de acercamiento es posible señalar las siguientes experiencias:

Orquesta de Guitarras de la Universidad Autónoma de Madrid. (UAM)Fundada en el 2004 por iniciativa del director y profesor Miguel Román como un aporte

a la especialidad de música en la Diplomatura de Magisterio de la UAM. En la actualidad la agrupación está compuesta por profesores y guitarristas de estudios superiores, se destaca por su exigencia tanto en la parte teórica como en la instrumental por parte de sus integrantes.

Su estructura organológica está compuesta por un grupo de 10 guitarristas que incluye guitarras españolas, guitarras afinadas una octava superior, guitarras bajo afinadas una cuarta inferior y guitarras contrabajo afinadas una octava inferior. Su repertorio integra obras de compositores como Bach, Roland Boehm y Francisco Barbieri entre otros.

En lo que refiere a su aporte académico y cultural, cabe destacar su interés en divulgar una agrupación singular conformada exclusivamente por guitarras de diferentes tesituras, sirviendo como punto de encuentro de formación permanente y especialización a estudiantes, maestros y músicos en general que deseen aplicar este tipo de prácticas a nivel pedagógico en otros centros docentes y al mismo tiempo contribuyendo a fomentar en los compositores la creación de obras destinadas específicamente para esta agrupación.

Orquesta de guitarras de Córdoba.La Orquesta de guitarras de Córdoba (España) fue fundada por el maestro José Manuel

Hierro y el guitarrista Antonio Flores en 2008. Es una escuela formada por estudiantes y profesionales del mundo de la guitarra flamenca, que entre sus filas también cuenta con integrantes de la guitarra clásica y maestros de diferentes músicas como es el caso del cubano Leo Brouwer y el guitarrista flamenco Paco de Lucía, entre otros.

Su estructura básica está conformada por guitarras españolas, alrededor de 16 a 20 guitarras, y su repertorio, aun cuando se basa prácticamente en el repertorio andaluz flamenco, también contempla obras de corte contemporáneo, dentro de las que se destaca la obra Aleluya por Córdoba escrita para orquesta de guitarras y coro por el compositor, director y guitarrista cubano Leo Brouwer. Esta obra fue estrenada en el marco del festival de la guitarra de Córdoba en septiembre de 2.010.

Orquesta de Guitarras de Barcelona.Por último encontramos a la Orquesta de Guitarras de Barcelona, dirigida por el maestro

Sergi Vicente, que fue fundada en el año 1989 con un ensamble inicial de ocho estudiantes. Poco a poco esta actividad didáctica se fue transformando en un proyecto mucho más ambicioso y con una gran proyección, por el cual han pasado mas de 100 guitarristas. www.orquestadeguitarrasdebarcelona.com

La orquesta cuenta con alrededor de 20 a 50 instrumentistas entre guitarras españolas y clásicas; adicionalmente, cuenta con una bandurria1, un violonchelo, un bandoneón y un violín, acompañados por una cantaora, una bailaora y una solista soprano. Su repertorio abarca

1 "Instrumento musical de cuerda pulsada de la familia del laúd español, de 12 cuerdas (6 órdenes dobles), cuerpo redondeado y plano, y mástil corto" (Wikipedia, s.f., párr.1).

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compositores como Luigi Boccherini, Manuel de Falla, Isaac Albeniz, Astor Piazzolla y Heitor- Villa-lobos.

De igual manera existe un movimiento fuerte de orquestas de guitarras en Cuba y en México, siendo la primera sitio donde se tiene conocimiento de la primera orquesta de guitarras creada por Clara Romero de Nicola, bajo los auspicios de la Sociedad Pro Arte Musical, entre los años de 1.930 y 1.940.

Actualmente en Cuba y en México existen innumerables orquestas de guitarras en los diferentes centros de enseñanza musical , academias y conservatorios, pero se destacan por su trayectoria y divulgación de este tipo de formatos las siguientes orquestas:

Sonantas Habaneras fundada en Mayo de 1995 por el guitarrista cubano Jesús Ortega y estudiantes de la Escuela Nacional de Arte y el Conservatorio Amadeo Roldán de la Habana.

Orquesta de guitarras Isaac Nicola, fundada en 1.998 bajo la dirección de Ramón Carlos Leyva, institución emblemática en su territorio y que mantiene una notable actividad en la provincia y el resto del país.

Posteriormente a estas surgen orquestas de guitarras como las de la provincia de Holguín fundada por Edel Muñoz y dirigida actualmente por Félix Raúl Acosta. La de Guantánamo con Brian Huy, la orquesta de Cienfuegos con Rafael Gallardo como director y una extensa divulgación de la música en su provincia pese a ser una orquesta pequeña. Completan este movimiento las orquestas de Santiago de Cuba bajo la dirección de Yeliandra González, las de Pinar del Rio con Yosniel Rivero y por último la de Granma dirigida por Lidia Torres.

Cabe anotar que tanto en Cuba como en España se celebran dos encuentros dedicados especialmente a las orquestas de guitarras. Encuentro de orquestas de guitarras de Córdoba y Málaga en España y Encuentro Nacional de Orquestas de Guitarras en la ciudad de Las Tunas en Cuba.

En este mismo sentido en México encontramos igualmente orquestas que han tenido una trayectoria importante tanto a nivel nacional como internacional, es el caso de:

La Orquesta de guitarras de Xalapa fundada en 1.997 y dirigida por el guitarrista mexicano Alfonso Moreno, incluyen en su repertorio obras de Manuel de Falla, Debussy, Federico Mompou y Miguel Bernal Jiménez.

Ha participado en festivales de la Universidad Nacional Autónoma de México y en el centro Nacional de las Artes de la ciudad de México; así mismo en el Festival Internacional de Guitarra de Estambul en Turquía; en el Festival otoño de Praga y en el Festival Internacional de Música Los Palacios de San Petersburgo en la Federación Rusa.

Entre los compositores contemporáneos que han escrito para este formato se encuentran los mexicanos Damián Báez y Julio Cesar Oliva, el ruso Maxim Lobunov y el norteamericano Randall Kohl.

La Orquesta de Guitarras del Consejo Estatal para la Cultura y las Artes de Hidalgo

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(Cecultah), fundada en el 2.009 por el guitarrista mexicano Leonardo Martín y actualmente dirigida por Martín Candelaria González es una de las orquestas más representativas de su región.

Su aporte académico y artístico se ve reflejado en el proyecto que desarrolla mediante clases magistrales, conferencias y seminarios. Donde su objetivo es el de difundir la guitarra de concierto y su gusto por la misma al lado de desarrollar una escuela guitarrística en esa parte del país.

Han escrito para esta agrupación compositores como el uruguayo Daniel Morgade y el mexicano Raúl Cortes.

Se cuentan entre otras orquestas representativas en México la orquesta de guitarras de la ciudad de Puebla y la orquesta de guitarras del Conservatorio Nacional de Música del Instituto Nacional de Bellas Artes.

En este mismo sentido Colombia no ha sido la excepción a este movimiento guitarrístico existen dos orquestas que están en proceso de divulgación de este formato bajo la dirección de maestros como la cubana Sonia Díaz con la Orquesta de guitarras Universidad Nacional y el maestro Edwin Guevara con laOrquesta de guitarras de la Universidad Pedagógica Nacional.

Se ha señalado como puntos fundamentales de las anteriores orquestas su practica, sus elementos organológicos y su repertorio, así como su aporte académico, artístico y cultural; pero es importante anotar que casi en los cinco continentes existen ensambles o agrupaciones que se pueden catalogar en este tipo de formatos. A continuación se encuentra un listado de algunas orquestas existentes en el resto del mundo:

América-Pacific guitar ensemble del conservatorio de música de San Francisco- California.-The Philadelphia Clasical Guitar Society, Filadelfia, EEUU.-Maryvale Guitar Ensemble, Phonix, Arizona, EEUU.

Asia-The Hong Kong Guitar Ensemble, Hong Kong, China.-Madras Guitar Ensemble, Chennai, India.

Oceanía- The NZSM Guitar Ensemble, New Zealand.- Hobart Guitar Society, Tasmania, Australia.

Europa- Waregems Gitaarensemble Alegria, Bélgica.- The Bielefelder Gitarrenensemble, Bielefeld, Alemania.- Cambridge Guitar Orchestra, Reino Unido.- Orchestra di chitarre Centocorde, Italia.- Diversus guitar ensemble, Irlanda.- Gitaarorkest Nederland, Holanda.- Malmö Gitarrorkester, Suecia.

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- Per Suonare Ensemble, Portugal.

Organología de algunas orquestas de guitarras del mundo:Oct guitarra en octava en E (mi)Alt alto en B(si) una quinta por encima del tenorRqt requinto en A(la) una cuarta por encima del tenorTreble triple, parecido al requinto pero más grande en su construcción.Gtr guitarra regular tenor en E(mi)Bajo B guitarra baja en B(si) una cuarta por debajo del tenor.Bajo A guitarra baja A(la) una quinta debajo del tenor.Bajo guitarra baja regular en E(mi) una octava debajo del tenor.e-gtr guitarra eléctrica.e-bajo bajo eléctrico.

En conclusión la orquesta de guitarras es un formato que cobra cada día más fuerza tanto a nivel académico como artístico, y que su importancia a nivel pedagógico tanto para instrumentistas como para compositores y directores es de vital importancia, pero aun falta mayor divulgación de obras originales para este formato y de igual manera festivales y encuentros que promocionen la creación y divulgación de este tipo de orquestas.La composición para guitarra, en particular, tiene ciertas características que un compositor debe conocer cuando se encuentra ante la creación de una obra, ya sea para guitarra solista o un para un ensamble de guitarras (llámese cuarteto, quinteto, sexteto, etc.), y que incluyen elementos como la dinámica, la altura y la duración. En lo que refiere al nivel de intensidad y duración las dinámicas y el tempo, estos deben ser tratados con bastante rigurosidad, pues no es lo mismo escribir para un cuarteto de cuerdas (violines, viola y violonchelo), en donde debido a su construcción y a su acústica natural el sonido emitido por estos instrumentos es más intenso y puede ser más prolongado. Es aquí donde el compositor debe ser muy cuidadoso a la hora de escribir para este tipo de formatos, donde el uso adecuado de estos elementos permitirán una buena construcción de frases con motivos rítmicos, melódicos y armónicos que requieran de técnicas propias del instrumento que permitan desarrollar este tipo de fraseo e ideas.

De igual forma las nuevas técnicas compositivas e interpretativas que surgen para la

guitarra en los siglos XX y XXI, dieron pie a una nueva idea de composición musical para este formato. El uso de dichas técnicas no convencionales, caracterizadas por la intervención de elementos no usados para guitarra en otros periodos de la música, así como la nueva grafía en la escritura musical, hacen hoy por hoy, a la guitarra, un instrumento con infinidad de posibilidades para explorar a nivel compositivo y orquestal.

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Análisis de la obra Tres piezas para piano, op,6.

Las tres piezas para piano op.6 del compositor argentino Alberto Ginastera escritas en

1940, hacen parte del extenso repertorio de obras que este compositor escribió para piano. Esta obra pertenece al primer periodo compositivo de Ginastera, denominado por él mismo, como Nacionalismo Objetivo, dado que es en esta etapa donde el compositor incluye elementos de forma, de ritmo y de melodía implícitos en ciertos géneros folclóricos. Uno de estos géneros folclóricos es la tonada cuyana proveniente de la tonadilla española que reconoce elementos de filiación andaluza y raíces árabes. La canción andaluza llega a América con la conquista

hispánica y aquí se enmarida con el Yaraví2, expresión típicamente americana. En general las tonadas, al igual que la mayoría de las formas musicales cuyanas tradicionales, han sido compuestas en tono mayor, paseando su melodía por las tonalidades dominantes con cadencias sencillas y exquisitas. Las tonadas pueden tener ritmos binarios o ternarios, y algunas de ellas poseen una estructura bitemática, es decir que presentan variaciones de ritmo que se producen entre la introducción y el canto o entre la estrofa principal y el estribillo. Al finalizar la música siempre retorna al ritmo inicial.

En cuanto a la caracterización y a la ubicación geográfica de este ritmo, Dalmiro (1989) afirma lo siguiente:

En las provincias argentinas de Mendoza, San Juan y San Luis, como en casi toda la República de Chile se la considera como el verso y la música de cualquier clase de canción, pero en el resto de Argentina se emplea casi con exclusividad para designar no a una especie, ni tampoco a una canción determinada, sino a un grupo de canciones afines.

Esta obra se encuentra enmarcada en tres movimientos (rápido-lento-rápido), cada uno de los cuales están dedicados a un músico/a y hacen alusión a un estilo musical determinado, cuyana, norteña y criolla. Por otro lado, y ya en un contexto compositivo, la obra presenta algunas de las técnicas de composición y texturas armónicas que se comenzaron a aplicar en la primera mitad del siglo XX, como la exploración interválica mediante el uso de la armonía por cuartas, quintas, segundas y séptimas, el uso de escalas modales y no modales(sintéticas),la polimodalidad, el concepto de disonancia y en general el cromatismo extendido. A la luz de esas premisas, el presente análisis de la obra hace énfasis en la identificación de las diferentes técnicas y usos de los planteamientos armónicos que se dieron en el siglo XX, destacando la forma en que el compositor Alberto Ginastera los tomó como recurso y temática para su obra.

A continuación se plantea un esquema general de los tres movimientos y posteriormente se procede al análisis respectivo.

2Es el canto tradicional de los pueblos incaicos que perduran en Bolivia, norte de Argentina, Perú y Ecuador. Se caracteriza por ser música de

tonalidades menores y de ritmo lento en tiempo de 3/8 (Mayer-Serra, 1947).

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ESTA PARTE DEBE IR EN LAS TABLAS

Estructura general de la obra

Tabla 1

Esquema general de Cuyana

PARTES A B C CODA

Compases 1-16 17-37 38-63 64-67

Tonalidad Lam-Do locrio Do-Mi Lam Fa-Lam

Función I-IIb I-V I Iv/iv - I

Métrica 12/16 12/16 18/16-12/16 12/16-4/4

Tabla 2

Esquema general de Norteña

PARTES A B C A`

Compases 1-18 20-29 30-42 43-69

Tonalidad Re dórico Re dórico

La menor-Re# frigio

Polimodalidad Re dórico

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Función i-v I -------------- i

Métrica Polimetría 3/8-3/4 6/8 7/8-6/8 Polimetría 3/8-3/4

Tabla 3

Esquema general de Criolla

Análisis Melódico

Ginastera utiliza distintos tipos de funciones y estructuras melódicas a lo largo de la obra, se sirve de notas modales, cromatismos, obstinatos, modulaciones y motivos que se repiten para señalar el comienzo o final de una sección. Su textura es polifónica, se conduce casi por completo con la idea de dos y tres líneas melódicas independientes entres si. Así mismo, se vale de las apoyaturas, bordaduras, glisandos y notas de paso para dar ornamentación al contorno tanto melódico como armónico, utiliza frases asimétricas y grupos de frases, dando como resultados periodos contrastantes y asimétricos.

En las siguientes imágenes se aprecian algunos ejemplos de lo expuesto anteriormente en el desarrollo melódico con la utilización de notas modales, el uso de arpegios, cromatismos por el uso de escalas y notas de paso con el uso de segundas que utiliza Ginastera en las tres piezas de la obra.

En el gráfico No1 se observan los primeros compases de la primera pieza de la obra “Cuyana”, su conducción melódica esta enmarcada por realizarse con notas no pertenecientes al acorde (notas modales) y escalas cromáticas.

PARTES A B A` C A 9 9

Compases 1-14 15-55 56-87 88-116 117-176

Tonalidad Sim7-Sibm7 La9-Sol Sim7-Am7 Fa# dim- Mi Sim7-A

Función ii-7/iib-7 I9-V de Do ii-7/i7 vi dim/v ii-7/ I

Métrica 6/8 6/8 6/8 2/4 y 6/8 7/8 Y 6/8

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Compases 1-5 de la primera pieza de la obra “Cuyana”.

El uso de acicaturas y notas de paso cromáticas ornamentando la conducción melódica, como se observa en el gráfico No 2 es una constante en el tratamiento melódico de la obra en general.

Gráfico 1 Compás 41 obra "Cuyana"

En los compases del 19-21 de la pieza Norteña se puede observar la conducción a cuatro voces: la segunda y tercera voz son trabajadas usando apoyaturas y cromatismos, se respalda el acorde con la fundamental de este en la cuarta voz, mientras que la primera tiene una conducción por saltos de segundas, terceras y cuartas nuevamente incluyendo notas no pertenecientes al acorde, como se observa en el gráfico No 3.

Gráfico 2. Compases 19-21 "Norteña".

En el compás N. 16 de la pieza Criolla, gráfico No 4, Ginastera utiliza la bimodalidad, enfrentando dos líneas melódicas usando escalas modales diferentes con intervalos de quinta, tercera, cuarta, segunda en la primera y un arpegio en descenso cromático en la segunda.

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Gráfico 3. Compases 19-21 "Norteña".

Se puede concluir que la obra en su tratamiento melódico está escrita en grupos de frases con la utilización de arpegios, progresiones por saltos de segunda y tercera, un uso constante del cromatismo y el uso de escalas tonales y modales, dando el carácter bimodal y bitonal a la obra en ciertos pasajes.

Análisis armónico

La armonía de la obra se puede definir estructuralmente como el uso constante de progresiones modales en la formación de arpegios y escalas, las estructuras acordales por cuartas y quintas, los acordes con sonidos añadidos, los poliacordes, la armonía paralela, la bimodalidad y los centros tonales. Sin embargo Ginastera también utiliza progresiones de armonía funcional o progresiones fundamentales en ciertos pasajes dando ese carácter ambiguo a la obra entre lo tonal y lo modal.

En el gráfico No5 encontramos un ejemplo de progresión armónica fundamental en modo menor i-V/III-III-V-I la construcción de intervalos y escalas cromáticas como uso melódico y armónico cómo se trato en el capitulo anterior de análisis melódico y por último una cadencia perfecta.

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Gráfico 4. Compases 1-6 "Cuyana".

En lo que refiere al uso de la armonía por cuartas, este no se limita a la conducción armónica sino que emplea dicho elemento para añadirlo a la conducción melódica como se observa en el gráfico No6 con una sucesión de acordes.

Gráfico 5 Compases 23-24 "Cuyana".

Los arpegios por cuartas, quintas, segundas y séptimas son contextualizados en un

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ambiente bimodal al enfrentarse en líneas melódicas o armónicas independientes, creando consigo pasajes de fuerte carácter bimodal como se observa en el gráfico No7.

Gráfico 6. Compases 32-33 "Criolla".

Esta misma técnica de composición es aplicada también con el uso de poliacordes o poliarmonía de distinta clase o con distintas áreas armónicas como se puede observar en los gráficos No8 y No9 respectivamente.

Gráfico 7 Compases 44-45 "Cuyana".

Imagen No9Criolla compases 160-162

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Gráfico 8 Compases 160-162 "Criolla".

La armonía paralela es utilizada también por Ginastera, la realiza mediante una sucesión de bloques acordales siguiendo una fundamental con estructuras acórdicas por terceras en inversión 6/4 doblando la quinta, y situados en diferentes planos armónicos como se observa en el gráfico No 10.

Gráfico 9 Compases 31-32 "Norteña".

De igual forma, el autor se aleja momentáneamente de la tonalidad al inicio de una pieza o de un pasaje por medio de acordes modales, conservando un mismo centro tonal y concluyendo al final en la tónica de esa misma tonalidad. Este tipo de pasajes pueden resultar ambiguos y confusos en cierto momento, pues se puede entender como progresiones armónicas iniciadas desde el segundo grado de la tonalidad (supertónica), posteriormente este mismo rebajado y con un -iisus4, realizando prestamos modales para concluir en la tónica de la tonalidad fijada por la armadura o también la utilización de acordes modales en una progresión conservando un centro tonal, en este caso La para concluir en el acorde de tónica

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como en el siguiente ejemplo gráfico No11.Para concluir, se expone un ejemplo (gráfico No12) donde Ginastera desarrolla la

modalidad en el total de una parte de la obra, en esta hace uso de la modalidad utilizando el modo Re dórico en la parte A y A´ de la pieza norteña como base armónica absoluta remplazando por completo a la tonalidad. Realiza progresiones desde re dórico de i-III-v y nuevamente utiliza elementos melódicos ya expuesto anteriormente para complementar esta parte con notas modales o notas tensión de los acordes, bordaduras y conducciones cromáticas en las líneas melódicas.

Gráfico 10. Compases 1-14 "Criolla".

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Gráfico 11. Compases 1-18 "Norteña".

Arreglo y Composición

El arreglo materializa el propósito de contribuir a la ampliación del repertorio de guitarra, específicamente para el formato de orquesta de guitarras. Para su realización se tomó la obra Tres piezas para piano op,6 del compositor argentino Alberto Ginastera, cuyo análisis se presentó en el apartado anterior. Se consideró esta obra ya que sobre ella no se encontró ningún análisis musical cercano al aquí propuesto, ni se encontró algún tipo de arreglo derivado, sea para el formato instrumental trabajado o para alguno similar. Adicionalmente, se argumentó la pertinencia del análisis y el arreglo de esta obra debido a que en ella se explicitan con claridad elementos armónicos y compositivos propios del discurso musical de algunos compositores de música occidental del siglo XX, que tuvieron influencia en Ginastera tales como Stravinski y Bartok. Estos a su vez también sirvieron como referentes, ejemplos y guías para la creación de la obra original Cuatro historias.

En lo que refiere puntualmente al arreglo, puede decirse que constituye una transferencia instrumental con partes compositivas de una obra original para piano adaptada a un sexteto de guitarras. Para ello se tuvieron en cuenta tonalidad original, registros, fraseos, distribución de voces, tímbrica , dinámicas y escritura musical.

La tonalidad original se mantuvo en el arreglo para guitarras, pensando en los registros más graves y más agudos con los que podía contar la guitarra -y que por supuesto no podían igualar a los del piano- acercándolos al registro deseado. En el gráfico No13 se observa que en

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la pieza original aparece un fragmento donde la voz del bajo alcanzan registros por debajo del Do3. Esta primera etapa se superó, en parte, con el recurso de la scordatura para la sexta guitarra, afinando su sexta cuerda en Re y de esta manera

alcanzando el registro de un Re2.

Gráfico 12. Compás 27 "Cuyana".

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Gráfico 13. Arreglo Orquesta de guitarras

Cabe anotar que esta técnica de scordatura sirvió para obtener la percepción sonora de los registros más bajos en la guitarra preparada con esta. Sin embargo las otras guitarras debieron asumir otro tipo de escritura como la inversión de acordes y reordenamiento de escalas para alcanzar los registros y tímbrica requerida. Asimismo este tipo de escritura también sirvió para distribuir el material entre las voces, y de igual modo darle una mayor comodidad y dinámica a los instrumentistas frente a la interpretación. En el gráfico No15 encontramos la partitura original y en el gráfico No16 un ejemplo de inversión del acorde.

Gráfico 14. Compás 40 "Cuyana".

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Gráfico 15. Arreglo Orquesta de guitarras.

Continuando, en el gráfico No17 se observa la partitura original y en el gráfico No18 el arreglo para guitarras; en estos se observa como se distribuyeron las líneas melódicas entre las voces. En estos gráficos se observa guitarra 1 y 2 conduciendo la melodía principal y las guitarras 5 y 6 conduciendo la armonía por medio de acordes y escalas.

Gráfico 16. Compases 20 al 24 “Criolla”.

Gráfico 17. Arreglo Orquesta de guitarras

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Por otro lado la escritura rítmica no tuvo mayor variación salvo en la pieza “Norteña” en donde se ha simplificado su escritura rítmica pensando en las articulaciones de la sección de guitarras a la cual ha correspondido esta parte. En el gráfico No19 observamos la partitura original para piano de la obra “Norteña” compases 1 al 3 y en el grafico No20 el compás 29 de la misma obra.

Gráfico 18. Compases 1 al 3 “Norteña”.

Gráfico 19. Compás 29 “Norteña”.

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En los gráficos No21 y 22 estos mismos compases en el arreglo para orquesta de guitarras.

Gráfico 20. Compases 1 al 3 “Norteña”. Arreglo para Orquesta de guitarras.

Gráfico 21. Compás 29 “Norteña”. Arreglo para Orquesta de guitarras.

Cuatro historias para orquesta de guitarras

El proceso de investigación sirvió de marco para el ejercicio de creación musical que condijo a la composición de la obra Cuatro historias para orquesta de guitarra, escrita para seis guitarras regulares en E con tesituras estándar y convencionales. Su notación básica esta realizada por una grafía convencional en pentagrama y su notación especifica por símbolos de interpretación, técnicas, tiempos y acentos no comunes en la escritura convencional; está conformada por cuatro piezas o partes que tienen como núcleo común las armonías estáticas, los vectores de dinámicas, el desplazamiento de acentos con el uso de hemiolas y modulaciones métricas, obstinatos melódicos y armónicos, la bimodalidad y el contrapunto.

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La primera pieza, Imágenes para una tarde fría, está concebida en un ambiente atonal, en donde el primer material escogido son micro series variables entre si algunas veces realizadas en formas acórdicas otras en escalas y en notas libres. El tempo o duración es un contraste entre lo indeterminado y lo metronómico, guiados de forma puntual por el uso del segundo. De igual forma se plantea el uso de elementos no convencionales como baquetas especialmente construidas para este fin.El segundo material son escalas cromáticas que se entrelazan entre si mediante un canon, su tendencia es atonal con la inclusión de acordes y melodías bimodales, se hace uso del pizzicato Bartok y se plantea el vector dinámico como parte primordial de la pieza. La segunda pieza, titulada Bogocaos 3`30 en tempo Allegro, está realizada bajo un planteamiento polimodal en donde el material melódico es realizado mediante escalas modales y artificiales. Su escritura armónica está realizada en armonía en espejo o compuesta, manteniendo una conducción de poliacordes casi en obstinatos con vectores de dinámica variables e introduciendo golpes de palmas, taconeo y voz como elementos no convencionales.En esta se hace uso nuevamente de los armónicos naturales y artificiales y el pizzicato Bartok. Su material inicial sufre una transformación a nivel modal y de métrica, realzando un bajo obstinato en la nota Re para finalizar nuevamente con el material con que inicio, concluyendo mediante la disminución en su dinámica produciendo la sensación de un fadeout.

La tercera, En medio de la lluvia tú, mantiene obstinatos en notas que se repiten en cierta cantidad de compases mediante la armonía estática contrastando esta con el vector dinámico. Al principio de la pieza su armonía está respaldada en la realización de acordes por medio de los armónicos, y su construcción melódica está realizada por una serie que se repite y una contra melodía en desfase. De igual manera su construcción está basada en una matriz con la utilización de series donde confluyen al final en un contrapunto.

Por último, está la cuarta pieza titulada Me lo contó el viento, la de más duración, cuyo elemento primordial es la armonía estática. Reproduce un motivo durante 48 compases mientras van apareciendo en su respectivo orden clúster realizados por armónicos, una melodía fragmentada del motivo inicial y los trémolos constantes realizados con púa o uña metálica dando una sensación de eco. Su forma es a-b-a` en donde b realiza una nueva idea melódica manteniendo la armonía pero con diferentes recursos rítmicos y a´ retoma motivos melódicos pero con variaciones armónicas dando una sensación más fuerte en el tratamiento de la modalidad.

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Conclusiones

El trabajo de creación y arreglos para el formato de guitarras fue muy enriquecedor,

permitió abordar aspectos a nivel organológico, técnico y acústico, los cuales dieron

herramientas para un mejor desarrollo en la parte compositiva y orquestal. En ese orden de

ideas, se cumplieron los objetivos planteados inicialmente a satisfacción y se logró cumplir

con los parámetros exigidos tanto técnicos como teóricos en la parte compositiva y analítica

del trabajo. En este proceso surgieron algunos inconvenientes a nivel de registro en la

transcripción de la obra del maestro Ginastera, que poco a poco fueron solucionados con

técnicas de scordatura, inversiones de arpegios y digitación tímbrica. Cabe anotar que al

realizar este trabajo de creación, desde el primer momento se decidió usar el formato de

orquesta de guitarras escrito inicialmente para seis voces y para guitarras acústicas(clásica o

española) y no se pretendió abordar otro tipo de investigación con guitarras de otras especies.

Lo anterior se realizó de la manera descrita, lo cual puede significar la continuación de este

trabajo, que como se dijo en la justificación pretende ser un eslabón en esta clase de proyectos.

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