Upload
raquel-moreira
View
215
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
tecnologia de multimédia
Citation preview
Nas aulas de multimédia foi-nos proposto um trabalho que consiste em
realizar um cinema graph basiado no tema fronteiras. Onde tivemos que
criar um conceito, argumento e depois desenvolver a história.
As palavras que eu escolhi para o meu brainstorming foram espelho,
medo, sentidos, ilusão e solidão. Com estas palavras criei uma ligação e
imaginei uma história.
O medo: o medo que o pai têm ao contar ao seu filho quem é sua mãe,
não conta ao filho respectivo mas sim ao seu segundo filho, que este tão
pequeno como é não percebo a situação.
Espelho: do momento do clímax da história a mulher vê no espelho o
reflexo do que estava a acontecer – a traição.
Sentidos: o frame escolhido, na altura que a mulher vê o reflexo no
espelho esta se encontra com todos seus sentidos apurados.
Ilusão: a ideia de iludir, momento inconsciente que aconteceu, sem
pensar nas consequências, quando o homem se deixa levar pela
necessidade do desprezo da solidão.
No dia a seguir ao natal Artur estava com o pai na sala, enquanto o pai
fuma um cigarro, o filho brinca e pergunta ao pai o que recebeu no natal!
O pai diz que nada, e o filho pergunta se ele nunca teve um carro dos
bombeiros como o dele.
O pai diz que não mas que já recebeu muito melhor, o filho pergunta o
que. O pai começa a contar uma história sem referir o que. Conta que
muito tempo antes de artur nascer, namorava com a sua mãe mas algo
chamava por ele em Miriam, algo que despretava uma ligação pura e
inesplicavel que não se comparava com a segurança e complecidade que a
com a namorada. Enquanto o pai contava a história o filho brinca e nem
dá atenção á história que está a ser contada mas pergunta novamente
qual o brinquedo , o pai sorri e diz para ele esperar. o pai diz que uma
noite ela apanhou-o no escuro apenas com a luz do exterior e os seus
reflexos no espelho e passado um tempo recebeu uma prenda.. o
tiaguinho
O filho já nem sequer ouvia o pai, o pai apaga o cigarro e o filho corre até
á tia que acaba de chegar á sala. Qual ela diz: Cala-te fernando!
No dia 25 de Dezembro, um dia friorento, Artur um menino de 5 anos
ainda excitado com todo o acontecimento que se tinha passado na noite
anterior, brincava com todos os seus brinquedos que tinha recebido,
criando uma espécie de selva mágica, onde dinossauros eram salvos por
carros de bombeiros e onde legos viajam em pistas de carros. Seu pai
apreciava-o brincando, rindo-se com todas as coisas que eram fúteis e ele
as tornava real e a coisa mais divertida do mundo, como se a vida fosse só
aquele momento.
Artur: que o pai natal te deu?
Fernando: desta vez nada filho!
Artur: não tiveste um carro dos bombeiros como o meu?
Fernando: (sorrindo)não. Mas já tive muito melhor.
Artur: (completamente entusiasmado) o que? Um super avião para
guardar carros amarelo que deita gomas?
Fernando: (acendendo um cigarro e rindo-se) não, não! Acho que
isso ainda não existe rapaz. Mas eu conto-te a história.
Fernando torce o nariz e hesita em contar, mas olha para Artur e vê uma
criança inocente que se ajeita no sofá e suspira.
Fernando: Muito antes de tu nasceres, namorava com a tua mãe,
ela era tudo para mim. Mas algo me cativava na Miriam, uma ligação
pura, desejo animal uma atracção inexplicável, ela me fazia querer o que
eu não podia ter mas nada comparado com a segurança e complexidade
que sentia com a tua mãe, eu a amava.
Nisto repara que o filho já não está a prestar qualquer atenção à história e
este se encontra no seu mundo de fantasia. Mas para ele já nem lhe
interessa o facto do filho o ouvir ou não, ele sabia que o filho não o
percebia mas continuava a contar.
Fernando: Mas digo-te filho, quando fores mais velho mais perceber
que há momentos que um homem simplesmente é dominado por uma
força maior que ele próprio, isso aconteceu uma noite. Enfim essa
noite…(pausa) A tua mãe estava chateada comigo por uma razão que até
hoje ainda não consegui entender. Um dia espero que me consigas
entender como um nunca consegui a mim próprio. Não culpo ninguém,
mas ela encantou-me, o seu cheiro guiou-me ao quarto, onde me fez
sentir uma preza, mas só mais uma. Nesse quarto apenas entrava luz
pelas persianas entre-abertas e um espelho gigante virado para nós. Nesse
momento ela me enfeitiçou mas nunca mais voltou aconteceu! Mas
também nunca mais o esqueci, trouxe uma recordação que me vou
orgulhar até morrer. O Tiago, um filho que ainda tratas por irmão.
Neste momento Miriam entra pela sala e Artur corre para ela.
Artur: Tia!
Miriam: Cala-te Fernando! Ele ainda pode aparecer!
Para a execução deste trabalho precisei duma equipa para me ajudar a
realizar o meu projecto. Como o frame escolhido era o momento da
traição. Escolhi a Ângela e o pedro
como actores porque queria um
casal que ficasse proporcional .
Não houve maquilhagem nem
vestuário pré definido. Pedi-lhes que
tirassem ambos a parte de cima da
sua vestimenta para ficarem de
tronco nu. Eu como operadora de
câmara pedi para que o único movimento que a modelo fizesse era
simplesmente o mover dos lábios verticalmente no pescoço do modelo á
frente.
Pré-podução
Depois da professora explicar todo o processo que íamos ter que
executar, e ter dado todo o apoio que precisávamos para aprender a
trabalhar no Photoshop passei para a parte da pesquisa. Sabia que a
imagem terei de ter 3 planos para depois mais tarde ser trabalhado e dar
o efeito de profundidade. A partida decidi logo que a imagem principal
deles seria no meio.
Como a imagem tinha uma luz amarela sobre um dos lados a fazer
sombra do outro, decidi que optar por um candeeiro seria a melhor
opção.
Todo o processo do candeeiro foi complicado, só pelo facto de não
estar a encontrar um candeeiro que ficasse bem no cenário e que tivesse a
temperatura de luz certa para a luz que refletia nos modelos. Optei por
um candeeiro artesanal. Para o fundo, fiz várias pesquisas e muitas delas
com pouco sucesso.
Depois de várias tentativas optei por criar o meu próprio fundo,
como o fundo original do cinemagraph é negro e isso interferia com as
sombras s personagens.
Produção
Depois de selecionar as imagens certas, com a ajuda da professora
trabalhei-as todas no Photoshop, uma a uma.
Candeeiro – com a ajuda da ferramenta de recorte criei um layer para
esta, e modifiquei o contraste e o balanço de cores para que ficasse mais
amarelada, redimensionei-o e arrastei para o layer das personagens
também já previamente recortados e como layer.
Fundo – Este foi o processo mais complicado, como já mencionei, fiz varias
tentativas e optei por criar o meu próprio fundo já que nenhum resultava,
pesquisei uma janela vista da parte de dentro com uma vista mística.
Recortei a janela e apliquei num fundo negro, depois de redimensionar
arrastei para a imagem onde se encontravam os outros layers e pôs em
ultimo plano e posicionei-a para a direita para que não interferisse com a
sombra do lado esquerda das personagens.
After effects
Depois de nomear os layers todos e guardar o ficheiro. Abri o
programa do after effects 3D e transportei todos os layers para este para
que podesse trabalhar neles separadamente. Primeiro tive transforma-los
em objectos 3D depois criar uma distancia entre os layers com a ajuda das
opções no eixo y. O plano de fundo ficou em 3000 para que no vídeo se
tonasse bem a distancia entre eles. Criei um objecto designado por null.
Este objecto é o principal que faz com que tudo aconteça.
A maior dificuldade que tive foi ao animar o meu projecto, porque
depois de por o null a viajar sobre a imagem, este ia contra as
personagens, por isso tive que criar animações próprias de cada objecto.
Num primeiro passo predefini os frames em que cada objecto se ia
mover, durante quantos frames e quanto graus de movia na time line.
O candeeiro como esta em primeiro plano afasta-se para a direita,
enquanto logo de seguida as personagens se vão deslocando para a direita
e consuante o null se aproxima mais se afastam para a esquerda e por fim
o grande plano sobre o fundo.
Para finalizar a minha animação apliquei uns efeitos finais de desfoque
consuante as imagens iam passando se iam desfocando, com isto apliquei
esta transformação a cada objecto e também defini na time line.
Gostei bastante do meu projecto porque fiz exactamente o que
queria e o que tinhas projectado apesar de ter aparecido alguns
obstáculos e as vezes o tempo não ter ajudado acho que consegui
ultrapassar todos os desafios com sucesso e fazer tudo dentro do prazo.
Costuma-se dizer que nem tudo corre como planeado mas desta vez acho
que consegui que o projecto ficasse o mais parecido possível com a minha
ideia. A parte que menos gostei foi a parte da pesquisa porque foi
complicado encontrar as fontes certas mas conclui o trabalho com
sucesso.
Raquel Moreira
11ºD1 Nº19
Multimédia 2011/2012