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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GARÇA – FATEC
CURSO TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL
DOUGLAS FRANCISCO SERAFIM
LEONARDO DA SILVA SIGULINI
TAMPADORA AUTOMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES NO
PROCESSO DE FECHAMENTO DE RECIPIENTES
GARÇA
2014
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GARÇA – FATEC
CURSO TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL
DOUGLAS FRANCISCO SERAFIM
LEONARDO DA SILVA SIGULINI
TAMPADORA AUTOMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES NO
PROCESSO DE FECHAMENTO DE RECIPIENTES
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado à Faculdade de Tecnologia
de Garça – FATEC, como requisito para
conclusão do Curso de Tecnologia em
Mecatrônica Industrial.
Orientador: Prof° Dr. Ulysses de Barros
Fernandes
GARÇA
2014
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GARÇA – FATEC
CURSO TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL
DOUGLAS FRANCISCO SERAFIM
LEONARDO DA SILVA SIGULINI
TAMPADORA AUTOMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES NO
PROCESSO DE FECHAMENTO DE RECIPIENTES
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado à Faculdade de Tecnologia
de Garça – FATEC, como requisito para
a conclusão do Curso de Tecnologia em
Mecatrônica Industrial, examinado pela
seguinte comissão de professores:
Data da Aprovação: ___/___/___
_________________________________
Prof° Dr. Ulysses de Barros Fernandes
FATEC Garça
_________________________________
Prof° FATEC Garça
_________________________________
Prof°
FATEC Garça
TAMPADORA AUTOMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES NO PROCESSO DE
FECHAMENTO DE RECIPIENTES
Douglas Francisco Serafim1
Leonardo da Silva Sigulini1
Profº.Dr.Ulysses de Barros Fernandes2
Abstract: The theme chosen for the research is related to the course in
Industrial Mechatronics Technology, therefore, is relevant because it brings
social and scientific contributions to the field of knowledge and reflects the
deepening on current issues. The theoretical framework is anchored on
previous research and writings and documents online. For the development of
this project a prototype that simulates the closing of containers was created
whose name is automatic capper. In this context, automatic capper falls in
industrial production for the purpose of capping bottles, jars and others without
prejudice, given the safety and hygiene of the product. For performing closing
containers , made use of pneumatic and electronic materials acquired in
partnership with business and personal costs of the group , and when you reach
the end of the prototype , it may be used in training of employees , testing
receptacles or installation in industrial areas . The execution of this work on
automatic capper is focused intent of reducing production time for closing
containers, in order to reduce hand labor in the production process, production
costs and increasing product quality, meeting the needs of business, seeking
speed and efficiency in production and thus Introducing automation and its
applications in industry through automatic capper, aiming at optimizing, saving
time and budgetary viability.
Keywords: Automatic. Capper.Mechatronics.Automation.
Resumo: O tema escolhido para a pesquisa está relacionado ao curso
Tecnologia em Mecatrônica Industrial, portanto, é relevante, pois traz
contribuições sociais e científicas na área do conhecimento e reflete o
aprofundamento em questões atuais. A fundamentação teórica está ancorada
em pesquisas anteriores e nos documentos escritos e online. Para o
desenvolvimento desse projeto foi criado um protótipo que simula o fechamento
de recipientes chamado de tampadora automática. Nesse contexto, a
tampadora automática se insere na produção industrial com a finalidade de
tampar frascos, potes e outros, sem qualquer prejuízo, atendendo às normas
de segurança e higiene do produto. Para realização de fechamento de
recipientes, utilizou-se de componentes pneumáticos, mecânicos e eletrônicos
adquiridos em parceria com empresas e os custos pessoais do grupo, sendo
que, o mesmo poderá ser utilizado no treinamento de colaboradores, testes de
recipientes ou instalação em áreas industriais. A execução deste trabalho sobre
tampadora automática está focado na intenção de reduzir tempo de produção
no fechamento de recipientes, visando a redução de mão-de-obra no processo
produtivo, os custos de produção e aumentando a qualidade do produto,
atendendo as necessidades das empresas, que buscam rapidez e eficiência
na produção e assim, introduzindo a automação por meio da tampadora
automática, objetivando a otimização, ganho de tempo e viabilidade
orçamentária.
Palavras-chave: Tampadora. Automática. Mecatrônica. Automatização.
1. INTRODUÇÃO
O artigo cientifico cujo tema remete à utilização de
tampadoraautomática, tem como base as aulas ministradas durante o curso de
Tecnologia em Mecatrônica Industrial e Rosário (2005), a suarelevância implica
no processo de produção e mecatrônica industrial, pois atualmente a indústria
busca a realização de atividades de uma forma mais dinâmica e automatizada.
Para atender à questão colocada, ocorreram avanços na engenharia nos quais
se constituem em sistemas autômatos, que controlam equipamentos por meio
de software. A mecatrônica industrial é uma área que utiliza as tecnologias de
mecânica, eletrônica/electrónica e a tecnologia da informação para fornecer
produtos, sistemas e processos melhorados, sendo uma das áreas mais novas
da engenharia, bem como no nível técnico-profissionalizante, em todo o
mundo. O domínio integrado dessas diversas tecnologias é o que se pode
chamar de Sistemas Mecatrônicos.
O homem desde sempre vem buscando soluções tecnológicas para a
redução da participação da mão de obra humana nos processos industriais
quaisquer que sejam.
Nesse contexto foram realizadas algumas modificações na tampadora
automática, desenvolvida para produção industrial com a finalidade de tampar
frascos, potes e outros, atendendo às normas de segurança e higiene do
produto.
Para realização de fechamento de recipientes, utilizou-se de
componentes pneumáticos, mecânicos e eletrônicos adquiridos em parceria
com empresas e os custos pessoais do grupo, sendo que, quando chegar ao
termino do protótipo, o mesmo poderá ser utilizado no treinamento de
colaboradores, testes de recipientes ou instalação em áreas industriais.
A execução deste trabalho sobre tampadora automática esta focado na
intenção de reduzir tempo de produção no fechamento de recipientes, visando
a redução de mão-de-obra no processo produtivo, os custos de produção e
aumentando a qualidade e higiene do produto.
2. DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento do projeto tem como embasamento as experiências
profissionais dos autores e os conhecimentos obtidos no curso de Tecnologia
em Mecatrônica Industrial.
Como metodologia, optou-se pela elaboração de um protótipo, que
consistirá em colocar em prática, de forma clara e objetiva, a otimização do
processo industrial. Optamos pela utilização de um CLP, mas
poderíamos utilizar micro controlador juntamente a uma placa de controle
eletrônico, para o funcionamento do protótipo. O mesmo foi construído para se
obter uma linha de produção continua automatizando o processo. Essa
organização possibilita a execução de todas as funções inerentes a um sistema
de produção de fechamentos de recipientes, possibilitando geração de testes
de funcionalidade e eficiência confiáveis.
No protótipo em questão, foi inserido um carrossel com seis aberturas
para a alocação dos recipientes, que em conjunto com atuadores externos
realizam o fechamento das tampas no recipiente. O sistema de controle
implementado para a movimentação do carrossel e o tempo das funções a
serem realizadas de fechamento, constituem de um movimento intermitente
chamado de cruz de malta.
O desenvolvimento do protótipo proporciona a redução do espaço físico,
economia de energia elétrica e toda segurança envolvida.
O protótipo tem por finalidade fechar recipientes automaticamente em
fluxo continuo, a origem do processo parte de uma esteira de acumulo de
recipientes sendo que assim que o sensor detecta objeto imite um sinal digital
para o CLP ligando o motor que movimentara o pino realizando o movimento
intermitente fazendo o carrossel girar em sentido horário assumindo a função
de movimento da cruz de malta que faz pequenas pausas no movimento onde
realizaremos tarefas com um posicionador de tampas que insere as tampas ao
passar do recipiente e um elevador de rosqueamento.
2.1 MOVIMENTOS INTERMITENTES
Para Morais ([2012?]), os mecanismos de movimentos intermitentes são
sistemas no qual um dispositivo é regularmente avançado e, em seguida,
mantido no lugar por um breve período de tempo.
É comum, na mecânica, a necessidade de converter movimento
contínuo (de rotação) em movimento intermitente. Exemplos disso são os
mecanismos de comando de operações e de alimentação de peças, em
máquinas-ferramentas, e a relojoaria.
2.1.1 Cruz de malta ou roda de Genebra
Segundo Morais ([2012?]), a cruz de malta, é um movimento mecânico
intermitente onde a roda de transmissão possui um pino que, ao entrar num
entalhe da roda movida, o faz avançar um passo. A roda motriz também possui
um disco circular que se encaixa nas reentrâncias da receptora, travando-a
durante o movimento, por etapas.
Figura 1 - Cruz de Malta ou Roda de Genebra
Fonte:Morais([2012?].
2.1.1.1 Dimensionamento da cruz de malta
Fórmulas para construção da cruz de malta
ᾠᴹᵀ= Velocidade angular da manivela motora;
ᾠᴹᵛ= Velocidade angular da manivela movida;
R= Raio da manivela do disco motor;
C= Distância entre centros do disco e da cruz de malta;
N= Número de ranhuras da cruz de malta;
β=360°/2.N
C=R/ (sen β)
ᾠᴹᵛ= ᾠᴹᵀ. [
]
Cálculo:
R= 32 mm (retirada da medida do desenho feito no programa Autocad)
N= 6 ranhuras
β=360º/ 2N = 360°/ 2x6= 360°/ 12= 30º
C= R/ sen β= 32/ (sen30º)
C=(32 / 0.5 )= 64mm
ᾠᴹᵛ= ᾠᴹᵀ. [
]
ᾠᴹᵛ= 20. [ 32 / (64 – 32) ] = 20rad/s
1rad/s=9,549 rpm(rotação por minuto)
ᾠᴹᵛ=20rad/s x 9,549
ᾠᴹᵛ=191 Rpm (rotação por minuto) ou 3.18 voltas por segundo
Figura 2 - Vista geral do protótipo
Fonte: Os autores.
De acordo com a figura acima foram enumerados os seguintes
componentes do protótipo:
1 - Motor 12vcc – acionamento da esteira de acúmulo;
2- Estrutura da esteira de acúmulo;
3- Recipiente (garrafa de 350 ml);
4- Guia lateral de centralização da garrafa;
5-Posicionador das tampas;
6- Carrossel;
7-Elevador de rosqueamento;
8- Mesa de suporte de tarefas;
9- Painel elétrico;
10- Moto redutor de 12vcc do carrossel;
11- Cruz de Malta;
12- Cilindro Pneumático;
13- Guia lateral do carrossel;
14 - Sensor óptico 24vcc BENDER.
2.2 PAINEL ELÉTRICO
Figura 3 - Painel elétrico
Fonte: Os autores.
De acordo com os conhecimentos obtidos durante o curso de Tecnologia
em Mecatrônica Industrial, o painel elétrico é o cérebro de qualquer máquina. O
painel elétrico converte os sinais da unidade de controle em ajustes e
movimentos dos atuadores elétricos, mecânicos e pneumáticos que são
controlados com perfeição. O painel elétrico é também o elo entre os vários
acessórios conectados ao sistema, contendo um CLP de 8 entradas e 4 saídas
que controla todos o funcionamento do protótipo, um drive para controlar a
velocidade do moto redutor 12 vcc da manivela movida, uma fonte de 127 para
24 vcc e outra de 127 para 12 vcc da alimentação do comando das esteiras e
do carrossel, um botão liga e desliga, 5 reles Finder 24vcc acionamento para
entradas do CLP e do motor da esteira e do carrossel e 4 bornes reles Finder
que recebe o sinal dos sensores e realiza comutação dando passagem ou não
de corrente elétrica.
2.2.1 Controladores Lógicos Programáveis (CLPs)
Figura 4 - CLP
Fonte: Osautores
De acordo com Camargo e Franchi (2013), os Controladores Lógicos
Programáveis ou CLPs são equipamentos eletrônicos utilizados em sistemas
de automação flexível. São ferramentas de trabalho muito úteis e versáteis
para aplicações em sistemas de acionamentos e controle, são utilizados em
grande escala no mercado industrial. Permitem desenvolver e alterar facilmente
a lógica para acionamento das saídas em função das entradas. Desta forma,
podemos associar diversos sinais de entrada para controlar diversos atuadores
ligados nos pontos de saída.
O CLP Logo Siemens pode ser programado em duas linguagens de
programação, em ladder ou diagrama de blocos funcionais (FBD).
2.2.1.1 Diagrama de Blocos Funcionais (FBD)
Para Casillo ([2013?]), a linguagem de diagrama de blocos funcionais, é
uma das linguagens gráficas de programação muito popular na Europa, cujos
elementos são expressos por blocos interligados, semelhantes aos utilizados
em eletrônica digital. Essa linguagem permite um desenvolvimento hierárquico
e modular do software, uma vez que podem ser construídos blocos de funções
mais complexos a partir de outros menores e mais simples.
Por ser poderosa e versátil, tem recebido uma atenção especial por
parte dos fabricantes. Devido à sua importância, foi criada uma norma para
atender especificamente pela Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), é
uma organização internacional de padronização de
tecnologias elétricas, eletrônicas e relacionadas. Alguns dos seus padrões são
desenvolvidos juntamente com a Organização Internacional para
Padronização (ISO), visando incluir instruções mais poderosas e tornar mais
clara a programação.
Os blocos lógicos correspondem a uma linguagem de nível intermediário
e muito prática, pois traz consigo várias funções de temporização pré-definidas,
facilitando assim a confecção de programas.
O CLP utilizado no protótipo tem a linguagem de programação chamada
(FBD) e foi escolhido por termos facilidade na programação do programa da
tampadora automática, por não necessitar comprar o cabo e o software da
Siemens, pois programamos diretamente no IHM do próprio CLP.
2.3 ESTEIRA DE ACÚMULO
Figura 5 –Esteira de acumulo
Fonte: Os autores
De acordo com as experiências profissionais e os conhecimentos
obtidos durante o curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial, as esteiras
de acúmulo são usadas para armazenamento temporário de produtos em um
processo, por exemplo, entre máquinas de tempos de ciclos diferentes. As
esteiras também são necessárias quando as máquinas de encaminhamento
precisam ser paradas.
No projeto, a esteira de acúmulo exerce a função não só de acumular as
garrafas, mas sim, gerar uma pressão entre elas para que possam encaixar
perfeitamente nas entradas do carrossel.
Seu dimensionamento é de 1200mm de comprimento por 650 mm de
altura, sendo necessária a colocação de guias laterais para o alinhamento dos
recipientes.
Foi preciso reduzir a velocidade da esteira através de relação de
transmissão.
Cálculo de transmissão:
Figura 6 – Transmissão
Fonte: Catálogo MSPC
Onde:
I= Distancia entre dois eixos
D1 = diâmetro da polia menor
D2 = diâmetro da polia maior
n1 = número de rotações por minuto (rpm) da polia menor
n2 = número de rotações por minuto (rpm) da polia maior
2.4 ELEVADOR DE ROSQUEAMENTO
Figura 7 - Elevador de rosqueamento
Fonte: Os autores
O elevador de rosqueamento foi projetado pra exercer a função de
fixação das tampas dos recipientes. O produto teste do projeto será uma
garrafa de 350 ml x 170 mm altura x 65 mm diâmetro.
O elevador funciona quando um sinal é emitido por um sensor capacitivo
no momento em que o recipiente passa pelo carrossel, o sinal irá para a
entrada do CLPque ativará a solenoide da válvula pneumática e assim realizará
o rosqueamento da tampa no recipiente, para isso foi instalado no elevador,
uma parafusadeira e um bocal com duas esferas instaladas em seu corpo, elas
exercessem uma pressão na tampa para dar o aperto necessário.
2.5 CARROSSEL DE SEIS ENTRADAS
Figura 8 - Carrossel de seis entradas
Fonte: Os autores
2.6 ATUADOR
De acordo com Camargo (2010), atuador é definido como um elemento
capaz de atuar sobre grandezas físicas do sistema no qual está inserido, em
reposta a um comando manual ou automático.
2.6.1 Cilindro pneumático de dupla ação
Figura 9 - Cilindro pneumático de dupla ação
Fonte:Manual da Festo
De acordo com as experiências profissionais e os conhecimentos
obtidos durante o curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial e Camargo
(2010), os atuadores pneumáticos são classificados em atuadores lineares,
atuadores rotativos e motores pneumáticos.
As principais características dos atuadores pneumáticos são a baixa
rigidez devido à compressibilidade do ar, não há precisão na parada em
posições intermediárias, apresenta uma favorável relação peso/potência,
dimensões reduzidas, segurança à sobrecarga, facilidade de inversão,
proteção à explosão.
Os cilindros transformam o trabalho hidráulico ou pneumático em
deslocamento mecânico linear. Um cilindro consiste de uma camisa de cilindro,
de um pistão móvel e de uma haste ligada ao pistão. Os cabeçotes são presos
ao cilindro por meio de roscas, prendedores, tirantes ou solda.
Quando a haste se move para dentro ou para fora, ela é guiada por
embucha mentos removíveis chamados de guarnições. O lado para o qual a
haste opera é chamada de lado dianteira ou (cabeça do cilindro). O lado oposto
sem haste é o lado traseiro.
As velocidades do êmbolo em cilindros normais variam entre 0,1 e
1,5 m/s, e a velocidade do êmbolo pode ser regulada com válvulas
apropriadas, válvulas reguladoras de fluxo e válvulas de escape rápido,
são usadas para velocidades menores ou maiores.
O cilindro pneumático e utilizado para movimentação vertical do
elevador de multitarefa e na estabilização das tampas.
2.6.2 Válvula 5/2 vias com acionamento por simples solenoide
Figura 10 - Válvula 5/2 vias com acionamento por simples solenoide
Fonte: Manual da Festo
De acordo com as experiências profissionais e os conhecimentos
obtidos durante o curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial e Camargo
(2010), a válvula pode operar com pressões inferiores ou vácuo, com o
suprimento externo do piloto (acionamento). Na prática a pressão de pilotagem
deve ser igual ou superior à pressão de alimentação, porém nunca inferior a
1,4 bar nas válvulas de duas posições (2,1 bar para 3 posições) ou superior a
10 bar para ambos os tipos de válvulas.
Pode ser utilizado para acionamento de cilindro ou de outra válvula,
podendo ser acionadas por meio muscular, Mecânica, servo-piloto e por
acionamento por eletroímã (bobina solenóide).
O solenóide ou bobina longa, como também pode ser chamado, é um fio
condutor dobrado em forma de hélice ou pode ser definido como um conjunto
de espiras de mesmo eixo espaçadas uniformemente.
Aplicando uma corrente elétrica neste fio condutor ele irá gerar
um campo magnético ao redor e no interior do solenóide. O campo magnético
no seu interior é uniforme e as linhas do campo são paralelas ao seu eixo. O
campo do solenoide é bem semelhante ao campo de um ímã em forma de
barra, onde a extremidade por onde saem as linhas de campo é o polo norte, e
a extremidade por onde entram as linhas de campo é o polo sul.
2.6.3 Motorredutor Motor AHP 12 vcc
Figura 11 - Motor redutor
Fonte: Bosch
Características Técnicas:
Un 12Vcc
Pn 11W
In 8A
Imax 32A
Segundo Carlos (2014), o motor elétrico é uma máquina destinada a
transformar energia elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de
motores, pois combinam as vantagens da utilização de energia elétrica - baixo
custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando – com sua
construção simples, custo reduzido, grande versatilidade de adaptação às
cargas dos mais diversos tipos e melhores rendimentos.
Foram utilizados dois motores, um para a movimentação da cruz de
malta e ou para rotação da esteira de alimentação.
A maioria dos motores elétricos trabalha pelo eletromagnetismo, mas
existem motores baseados em outros fenômenos eletromecânicos, tais como
forças eletrostáticas. O princípio fundamental em que os motores
eletromagnéticos são baseados é que há uma força mecânica em todo o fio
quando está conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magnético.
A força é descrita pela lei da força de Lorentz e é perpendicular o fio e o campo
magnético. Em um motor giratório, há um elemento girando, o rotor. O rotor
gira porque os fios e o campo magnético são arranjados de modo que um
torque seja desenvolvido sobre a linha central do rotor.
A maioria de motores magnéticos são giratórios, mas os tipos lineares
existem também. Em um motor giratório, a parte giratória (geralmente no
interior) é chamada o rotor, e a parte estacionária é chamada de estator ou
bobina de campo.
O motor é utilizado para movimentar a esteira de acúmulo e o carrossel.
2.7 SENSORES
De acordo com Thomazini e Albuquerque (2011), o sensor é um dispositivo
que converte uma grandeza física de qualquer espécie em outro sinal que
possa ser transmitido a um elemento indicador, para que este mostre o valor da
grandeza que está sendo medida ou que seja inteligível para o elemento de
comparação de um sistema de controle.
2.7.1 Sensor retro reflexivo
Figura 12: Sensor retro reflexivo
Fonte:Finder
Ainda de acordo com Thomazini e Albuquerque (2011), no modo retro
reflexivo, um caminho de luz é estabelecido entre o sensor e o refletor especial.
Um alvo é detectado quando se rompe o feixe de luz. Sensores retro refletivos
típicos fornecem um maior alcance de detecção quando comparados aos
sensores difusos.
Em algumas unidades, um LED vermelho é utilizado, auxiliando a
instalação e o alinhamento do refletor.
2.7.2 Sensor capacitivo
Figura 13: Sensor Capacitivo
Fonte: Os autores.
De acordo com Thomazini e Albuquerque (2011), os sensores de
proximidade capacitivos são dispositivos capazes de detectar a presença de
objetos plásticos, líquidos, orgânicos e também os metálicos detectados pelos
sensores indutivos. Eles funcionam gerando um campo eletrostático criado por
um oscilador controlado por capacitor, e detectando mudanças neste campo
causadas por um alvo que se aproxima da face ativa.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O intuito da construção do protótipo é demostrar na prática os
conhecimentos em mecânica, eletroeletrônica e informática do curso de
mecatrônica industrial, chegando à conclusão sobre sua viabilidade,
funcionalidade e eficiência nas simulações.
O custo do projeto é relativamente alto, mas com o auxílio das empresas
fornecendo os materiais foi possível realizar esta ideia.
Para a simulação do projeto, foram realizados testes em ambiente real
de trabalho e também a implementação de outras formas de controle, tais
como: CLP-Controle lógicos Programáveis e componentes eletrônicos de
regulagem de velocidade de motores DC do tipo PHM (Pulse- width
Modulation- Modulação por largura de pulso).
As dificuldades encontradas do projeto foram à aquisição dos materiais
utilizados, cálculos específicos sobre movimentos intermitentes e tempo de
sincronismo da entrada até a saída do recipiente.
As vantagens adquiridas do projeto baseia-se em um sistema de
produção organizada e continua, higiene do produto e redução de mão de obra.
REFERÊNCIAS
MEDEIROS, Jair Júnior; Mafra, Marcos Augusto. Manual de utilização de controladores lógicos programáveis: SIMATIC S7-200.
Disponível em: <http://www.lee.eng.uerj.br/downloads/cursos/clp/clp_1>. Acesso em: 23 out. 2013. MELCONIAN, Sarkis. Elementos de máquinas. 9. ed. São Paulo: Érica,2009. FRANCHI, Claiton Moro; CAMARGO, Valter Luis Arlindo. Controladores lógicos programáveis: Sistemas Discretos. 2. ed. São Paulo: Érica, 2013.
MORAIS, Vinicius Souza. Mecanismo intermitente: Roda de Genebra.
Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/158549871/Roda-de-Genebra>. Acesso em: 27 abr. 2014. CAMARGO, Guilherme de Oliveira. Comandos Hidráulicos e Pneumáticos.
Disponível em: <http://www.sc.senai.br/admin/documentos/pda/SENAISC-SaoBentodoSul2011020416050605comhidpneu.pdf>. Acesso em: 3 maio 2014. THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga. Sensores Industriais: fundamentos e aplicações. São Paulo: Érica, 2011.
CLARO, J.C. Pimenta. Mecânica geral. Disponível em:
<http://www.dem.uminho.pt/UCs/MEC/Mec_Geral/ReservadoMec_Geral/Textos/MecGeral-2.pdf>. Acesso em: 4 set. 2013. CASILLO, Danielle. Automação e controle. Disponível em:
<http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/166/arquivos/Automacao%20e%20Controle%202010_2/Aula%2001%20-%20Automa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle.pdf>. Acesso em: 4 abr. 2014.
APÊNDICE A - DESENHO TÉCNICO DA CRUZ DE MALTA
APÊNDICE C - DIAGRAMA DE BLOCO (PROGRAMADO NO
SOFTWARELOGO!SOFT COMFORT V7.0)
APÊNDICE C - DIAGRAMA ELÉTRICO DA ESTEIRA DE SELAGEM
ENTRADAS SAÍDAS
I1 – Botão liga Q1 – Motor da esteira de acumulo
I2 – Botão desliga Q2 – Motor da cruz de malta
I3 – Sensor reflexivo Q3 – Solenóide da Válvula
Pneumática
I4 – Sensor capacitivo
APÊNDICE D–TABELA DE CUSTOS DO PROTÓTIPO
Especie Quantidade Preço unitario R$ Preço total R$
Clp logo siemens 1 380,00R$ 380,00R$
Sensor optico 1 400,00R$ 400,00R$
Motor 2 250,00R$ 500,00R$
Rele 24 vcc 5 30,00R$ 150,00R$
Placa polietilino 3.5 kg 20,00R$ 70,00R$
Placa acrilico 1 kg 40,00R$ 40,00R$
sensor capacitivo 1 80,00R$ 80,00R$
Lona de esteira 2.5 metros 20,00R$ 50,00R$
Painel eletrico 1 50,00R$ 50,00R$
Valvula 5/2 vias 3 100,00R$ 300,00R$
cilindro pneumatico 1 220,00R$ 220,00R$
cabo eletrico 5 metros 5,00R$ 25,00R$
Metalon 20 x 20 mm 12 metros 20,00R$ 40,00R$
mangueira pneumatica 5 metros 4,00R$ 20,00R$
regulador de fluxo festo 4 80,00R$ 320,00R$
Hora maquina(usinagem) 60 horas 20,00R$ 1.200,00R$
Material Inox 12 kg 28,00R$ 336,00R$
4.181,00R$