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7/24/2019 Doutrina e Convnios e o Futuro (Roy W. Doxey) Sudbr.org
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e
turo
Roy W. Doxey
www.sudbr.org
O Futuro
Doutrina
onvnios
e
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e
O Futuro
Roy W. Doxey
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A RESPEITO DO LIVRO
A primeira edio de Doutrina e Con-
vnios e o Futuro
foi publicada em
1957 . Nos anos seguintes, este livro
tem recebido ampla aceitao por parte
dos membros da Igreja
. Com os acon-
tecimentos sucedendo-se rapidamente no
mundo, sentiu-se que a obra deveria
ser revisada, a fim de atualiz-la com
os estudos modernos e tambm para
melhor esclarecer algumas reas do
assunto.
Ao nos aproximarmos do tempo em
que o Salvador vir em poder para
habitar com seus santos, h maior
razo para que os santos reconheam
os acontecimentos que assinalam a sua
vinda.
Uma evidente perda mundial de f
na vida aps a morte faz com que seja
imperativo que os santos dos ltimos
dias entendam os ensinamentos funda-
mentais relativos existncia futura
. O
livro Doutrina e Convnios e os escritos
inspirados dos profetas vivos fornecem
amplas informaes para compreender-
mos o futuro e aumentarmos a f e
devoo no Evangelho restaurado de
Jesus Cristo nesta gerao
.
Doutrina e
Convnios e o Futuro (revisado) con-
tm exatamente tais informaes.
Conquanto possa no mundo existir a
incerteza no que se refere aos sinais
dos tempos, segunda vinda de Cristo
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Doutrina e Convnios
e o Futuro
Por
ROY W DOXEY
Reitor da Faculdade de Instruo Religiosa
Universidade de Brigham Young
Publicado pela
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias
So Paulo
1978
7/24/2019 Doutrina e Convnios e o Futuro (Roy W. Doxey) Sudbr.org
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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
ROY W. DOXEY
1957
5 .
EDIO
1969
Edio revisada
1972
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Dedicado
a minha mulher, Alberta,
que prestou plena
cooperao e
apoio .
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P
R E F C I O
Os profetas antigos predisseram a restaurao do evangelho
de Jesus Cristo e a introduo da ltima e maior dispensao
de todos os tempos
. Foi conhecido deles que nesta dispensao,
"todas as coisas seriam reunidas em uma"
. Os nascidos nesta
poca so ricamente abenoados com maior conhecimento e
oportunidade de verem o cumprimento daquilo que o Senhor
declarou a seus profetas que viria a acontecer
. Muito do que
esses profetas antedisseram j encontrou cumprimento na res-
taurao do evangelho. Isto salienta a magnitude da obra
estabelecida por Joseph Smith sob orientao divina.
Entretanto, no obstante esse fato, as revelaes dadas ao
Profeta Joseph Smith, conforme registrado em Doutrina e Con-
vnios, no receberam ainda a ateno merecida por parte
dos membros da A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
ltimos Dias.
A importncia de Doutrina e Convnios no pode ser
suficientemente acentuada na mensagem que dirige aos Santos
dos ltimos Dias e ao mundo . O ttulo deste volume, Doutrina
e Convnios e o Futuro, salienta um dos significativos prop-
sitos pelos quais o Senhor estabeleceu sua obra na terra, neste
culminante perodo de tempo.
O fato de que o Senhor deu tanta nfase, nas revelaes
modernas, aos tempos em que vivemos e sua relao com
o futuro, levou-me, em parte, a escrever este livro
. A meu
ver, tal campo de estudo o futuro imediato, e o que
chamado a vida aps a morte constitui um dos maiores
subsdios proporcionados por essas revelaes e pelos ensina-
mentos dos Presidentes da Igreja.
necessrio nos compenetrarmos de que estes so os
ltimos dias. A evidncia
. apresentada neste volume corrobora
aquela verdade revelada . Ela testifica ainda da divina misso
do Profeta Joseph Smith
.
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DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
Os Santos dos ltimos Dias gozam de um maior conhe-
cimento e evidncia da vida aps a morte
. Esta uma das
magnficas bnos frudas por esse povo
. Conhecimento mais
desenvolvido e confirmao da prpria f suscitam sempre um
maior apego aos princpios do evangelho . Foi ainda a certeza
dessa verdade que me levou a este empreendimento. A todos
os Santos dos ltimos Dias o Senhor prometeu, como fruto
da retido, "paz neste mundo e vida eterna no mundo vin-
douro". (D&C 59 :23
.)
Recebi muito estmulo, para realizar esta obra, de meus
colaboradores na Junta Geral da AMM, especialmente de
Ted Bushman e Pearl Bridge Johnson
ROY W
DOXEY
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N D I C E
Captulo Um
NRO
Pg.
Um Livro nico -- Fontes de Informao As Escrituras e o
Futuro Mensagens Principais O Prefcio do Senhor O
Prefcio Propriamente Dito
1
Captulo Dois
ESTEJA ALERTA AOS SINAIS
Um Teste Fala o Senhor Decrscimo da F Crenas Re-
ligiosas Seu significado Na Imagem do Seu Prprio Deus
Profecias Cumpridas Proximidade da Vinda do Senhor Um
Paralelo Sntese dos Sinais Outros Sinais Efeito das Con-
dies Presentes
0
Captulo Trs
"
ESTE UM DIA DE ADVERTNCIA
"
A Guerra Como um Sinal O Princpio da Guerra nos ltimos
Dias Eventos Futuros O
Joio e o Trigo Acabaram-se
as Guerras? A Paz foi Tirada da Terra Recompensas por
se Viver o Evangelho
6
Captulo
Quatro
A SEGUNDA V INDA DE CRISTO
Sinal do Filho do Homem No Um, Mas Muitos Sinais
Esteja Preparado Classificao dos Povos As Aparies do
Salvador Lugar de Refgio Primeira Apario
: Aos Santos
Segunda Apario : Aos Judeus Terceira Apario
: Ao
Mundo, Em Poder
9
Captulo Cinco
O MILNIO
Fim do Mundo Permanecei em Lugares Santos Apenas os
Santos? A Vida Continua A Iniqidade Durante o Milnio
Um Conhecimento Desenvolvido Grandes Transformaes na
Terra = Propsitos do Milnio
3
Captulo
Seis
O MU NDO ESPIRITUAL
Esprito do Homem Da realidade dos Espritos Malignos
Distino de Termos O Mundo Espiritual, onde ficar? O
Mundo Espiritual no
o
Cu Separao Entre Justos
e
Inquos?
Priso e Paraso
4
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DOUTRINA E CONVNIOS E
. O FUTURO
Captulo Sete
O MUNDO ESPIRITUAL
Continuao
Uma Visita ao Mundo Espiritual Como se apresenta o Mundo
Espiritual A Morte no Altera
o Carter das Pessoas O Pro-
psito do Mundo Espiritual A obra no Mundo Espiritual Re-
tornaro os Mortos? Atitudes para com a Morte
4
Captulo Oito
"
MORRENDO O HOMEM, PORVENTURA TORNAR A VIVER?
"
Crena na Imortalidade De que Necessita o Mundo Evidncia
Comum da Ressurreio Evidncia da Existncia de Jesus para
os SUD Aparecimento de Seres Ressuscitados Visitaes An-
glicas O Livro de Mrmon como Testemunha Evidncias
Finais
01
Captulo Nove
A RESSURREIO DO CORPO
Testemunho dos Profetas de Antes de Cristo Jesus, o Primeiro a
Ser Ressuscitado Ressurreio da Carne e Ossos No Podero
Mais Morrer Corpos Perfeitos Ressurreio das
. Partes Fun-
damentais Algumas Coisas Mal Compreendidas
114
Captulo Dez
OS REINOS FUTUROS
Muitas Ressurreies Vises da Ressurreio O Homem Eterno
e Suas Oportunidades Doutrina da Sujeio A Salvao
Definida Sumrio A Magnitude do Plano de Deus Os Filhos
de Perdio A Obra Pelos Mortos O Inferno Real Os
Graus So Explicados na Bblia
26
Cap tulo Onze
Os
REINOS FUTUROS
Continuao
No h Avano Ascendente O Reino Teleste O Reino Terres-
tre Ser Estreito o Evangelho? O Significado de Uma nica
Igreja Verdadeira Vida Eterna ou Exaltao A Base da Sal-
vao Para os Mortos A Salvao das Criancinhas
41
Cap tulo Doze
"
EST CONSUMADO
"
Mensagem Um Uma Advertncia ao Mundo Mensagem Dois
(A) Os Eventos do Futuro Mensagem Dois (B) O Destino
do Homem Mensagem Trs Evidncias da Vida Futura
Um Testemunho
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CAPTULO UM
CENRIO
Doutrina e Convnios, como escritura, consti-
tui-se no fundamento doutrinal e organizador da A
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias
em nossos tempos, porque contm a mensagem de
Deus a esta gerao
. um produto da restaurao
do evangelho de Jesus Cristo, aps os muitos s-
culos em que esse evangelho esteve perdido para o
povo do mundo
UM LIVRO NICO
Doutrina e Convnios um volume nico entre
todos os livros j publicados
. Isto porque seu autor
o prprio Jesus Cristo, com Joseph Smith como
instrumento mortal para sua produo
. No raro
depararmos, durante sua leitura, com uma expres-
so deste teor
:
"
Ouvi a voz de Jesus Cristo, vosso
Senhor, Deus e Redentor
." Na maioria dos demais
livros de escritura, o que se registra so as expe-
rincias do homem com Deus e com suas obras.
O segundo fato que faz de Doutrina e Convnios
um livro nico o de constituir-se num moderno
volume de escrituras
. Foi escrito para as pessoas
nascidas nestes dias
. Doutrina e Convnios testifi-
ca da verdade de que o Senhor fala hoje, com res
-
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DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
peito s necessidades modernas, assim como
os
antigos livros de escritura foram escritos para os
povos de seus dias.
O Profeta Joseph Smith registrou que
a
confe-
rncia de novembro de 1831 aceitou as revelaes
como "o fundamento da Igreja nestes ltimos dias
e um benefcio para o mundo . .
. conseqentemente,
a conferncia-votou que, para a Igreja, as revela-
es valem tanto quanto todas as riquezas da terra,
em se falando de termos temporais
"
. 1
FONTES DE INFORMAO
Esta srie de captulos .atm-se, em sua maior
parte, ao texto de Doutrina e Convnios
. Tanto
quanto possvel, todo o material de referncia nes-
tes captulos ser tomado desse livro de revelaes.
Ocasionalmente, so feitas algumas menes a
outros livros de escritura, assim como a escritos dos
profetas modernos, outra rica fonte de inspirao.
Aqui e ali, referncias comprobatrias de outras
fontes so fornecidas, mas isto representa exceo,
no regra generalizada.
As
ESCRITURAS E O FUTURO
Profetas antigos e modernos tm considerado as
escrituras como norteadoras do sistema de vida.
Uma fase importante desta caracterstica vem a
ser o que elas revelam do futuro
. O Presidente Bri-
1 Joseph Fielding Smith, Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p
. 10
.
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CENRIO
13
gham Young afirmou que as escrituras so de
grande valor para os que caminham em escurido.
Elas representam
um
farol no oceano, ou um sinal
a indicar-nos a trilha que devemos seguir. Para
onde apontam? Para a Fonte da luz .
2
De modo
semelhante,, as escrituras profticas so aceitas
como
"
luz que alumia em lugar escuro
"
. 3
As escrituras no devem ser apenas orientado-
ras, mas quando suas divinas profecias encontram
cumprimento, servem tambm de apoio f
. claro
que Jesus tinha isso em mente quando disse a seus
discpulos:
Eu vo-lo disse agora antes que acontea, para que,
quando acontecer, vs acrediteis
. (Joo 14
:29
.)
MENSAGENS PRINCIPAIS
Este livro far referncia e analisar os princi-
pais propsitos de Doutrina e Convnios. Contudo,
o objetivo maior, no relacionado abaixo, de eluci-
dar plenamente a forma pela qual o homem pode
obter salvao, apesar de no ser negligenciado no
ser tambm muito esmiuado . As mensagens que
desenvolveremos so trs :
I Uma advertncia ao mundo.
II Os eventos do futuro e o destino do homem.
III Evidncias da realidade da vida alm-t-
mulo.
2 Discourses of Brigham Young, p. 196.
3 II Pedro, 1 :19 .
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DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
O PREFCIO DO SENHOR
Ao introduzir-se uma srie que toma Doutrina
e Convnios por assunto fundamental, e de acordo
com a mensagem nmero um, preciso que se faa
uma breve anlise da Seo Um, conhecida como
"O Prefcio do Senhor". Esta relevao, dada em
novembro de 1831, constitui-se na explanao apre-
sentada pelo Senhor do objetivo de sua obra na Dis-
pensao na Plenitude dos Tempos.
Quando uma srie de revelaes foi reunida num
volume conhecido por Livro de Mandamentos, for-
mado de 65 captudos, o Senhor deu aquilo a que
denominou Meu prefcio para o livro dos meus
mandamentos, os quais lhes dei (a meus servos), a
fim de que
os
publicassem para vs, . h a b i t a n t e s d a
terra
"
. 4 Desde aquele dia,
. esta revelao tem sido
a Seo Um em todas as edies de Doutrina e
Convnios.
No versculo recm mencionado, cumpre notar
que essa mensagem deve ir aos habitantes da terra :
Pois, na verdade, a voz do Senhor se dirige a todos os
homens, e ningum h de escapar, e no h olho que no
ver, nem ouvido que no ouvir, nem corao que no
ser penetrado.
E os rebeldes sero tomados de muita tristeza, pois
suas iniqidades sero proclamadas de cima dos telhados,
e revelados os seus atos secretos.
4D C 1 :6 .
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CENRIO
15
E a voz de advertncia ir a todos os
povos
pela boca
de meus discpulos, os quais escolhi nestes ltimos dias.
E eles iro avante e ningum
os impedir, pois eu, o
Senhor, os mandei
. (D&C 1 :2-5 .)
O PREFCIO PROPRIAMENTE DITO
Com esta Introduo, o Senhor principia a es-
tabelecer a mensagem ou propsito de seu desejo
revelado nestes ltimos dias
.' Para bem apreen-
dermos o contedo desse prefcio, so apresentadas
as seguintes perguntas e respostas :
Que poder ser dado queles que levaro consi-
go a mensagem desta dispensao? (vs
. 8-10
.)
a.
Selar na terra como nos cus os crentes e
descrentes para o dia do julgamento.
b.
O Senhor vir para recompensar a cada um
de acordo com suas obras.
Por que a mensagem do Senhor dirigida a esta
gerao? (Vs
.
11-16
.)
a
. Em preparao para a segunda vinda de
Cristo.
b . Condio apstata do mundo.
c. Os homens tm estabelecido seus prprios
deuses.
Atravs de quem dever
ir
ao mundo a mensa-
gem do Senhor, e
o
que poder resultar
disso?
Vs
. 17-23
.)
5 D&C., 1 :8-36
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DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
a.
Joseph Smith foi chamado por Deus.
b.
A mensagem diz :
1. Que os homens no confiaro no prximo,
mas no Senhor.
2. Que a f deveria crescer
. atravs da res-
taurao do evangelho.
A
que propsitos serviram as revelaes na vida
dos homens chamados para o trabalho de Deus?
(vs
. 24-28
.)
a
. Para que atingissem a compreenso de que
seus erros poderiam ser corrigidos ; de que,
quando procurassem sabedoria, alcan-la-
-iam
; de que, se pecassem, seriam castigados ;
e lograriam tornar-se fortes em sua humil-
dade.
Que poderes foram recebidos por seus servos,
para benefcio do mundo? (vs .
29-30
.)
a.
O poder de traduzir o Livro de Mrmn.
b.
O poder de receber revelaes e mandamen-
tos.
c.
Poder para estabelecer "a nica Igreja verda-
deira e viva sobre a face de toda a terra
"
Por que necessrio obedecer aos mandamen-
tos? (vs . 30-33 . )
a. Como membros isolados, muito desejvel
que guardemos os mandamentos, mas como
grupo, deleitamos ao Senhor.
b. O pecado no
ser tolerado
.
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CENRIO
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c
. O pecador recebe perdo atravs de seu arre-
pendimento, mas, se no se arrepender, o
Esprito do Senhor se afasta.
Uma vez que o Senhor disse que sua mensagem
ir a todos os homens, que mensagem final espera
que eles conheam? (vs
. 34-36).
a.
O Senhor no faz acepo de pessoas.
b .
A paz ser tirada da terra.
c.
Julgamentos aguardam o mundo.
d. O Salvador seguramente vir para reinar.
A Seo Um, ou o Prefcio do Senhor, con-
cluda pela afirmao taxativa de que tudo o que
foi apresentado receber completo cumprimento, e
o Esprito de Deus presta testemunho de que o
registro verdadeiro"
. (vs
. 37-39
.)
Esta
"
voz de advertncia ao mundo est por-
menorizada em muitas revelaes
. Os Captulos
Dois, Trs e Quatro referem-se mensagem um
uma advertncia ao mundo. Pode-se reconhecer
de imediato, das revelaes j impressas, que esta
mensagem de grande importncia para todos os
Santos dos ltimos Dias
. O Senhor pretendia que
seu povo pudesse conhecer os julgamentos vindou-
ros, e que o mundo pudesse tambm receber sua
mensagem de advertncia.
O Presidente Joseph Fielding Smith fez a se-
guinte declarao referente ao mundo atual:
Com relao s guerras que esto atualmen te alastran-
do-se sobre a terra, estou certo de que os profetas tm
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feito referncias a elas . O Senhor disse a Joseph Smith
que a guerra civil americana, que comearia com a
rebelio da Carolina do Sul, era o princpio do fim.
Naquela poca, a paz foi tirada da terra e foi feita a
predio de que, iniciando-se naquele lugar, a guerra
eventualmente
, se "esparramaria" sobre todas as naes,
trazendo misria, morte, luto, fome, praga, terremoto,
vvidos relmpagos etc
., e que os "habitantes da terra
sentiro a ira, a indignao e a mo castigadora de um
Deus Todo-Poderoso, at que a consumao decretada
ponha fim completo
a
todas as naes"
. Parece que
atualmente isto est em curso de cumprimento
. [Joseph
Fielding Smith,
Take Heed
to Y ourselves (Deseret
Book Company, Salt Lake City, Utah), p
. 180
.)
Como material informativo sobre os captulos
restantes desta srie, abrangendo as outras duas
mensagens principais de Doutrina e Convnios,
registramos aqui esta citao do Presidente Joseph
F. Smith :
Testifico a meus irmos que o livro de Doutrina e
Convnios contm muitos dos princpios mais gloriosos
j revelados ao mundo, alguns dos quais foram revelados
em maior plenitude do que em qualquer outra poca ; e
isso veio cumprir a promessa dos profetas antigos, de
que, nos ltimos tempos, o Senhor revelaria coisas ao
mundo que estavam escondidas desde a sua fundao
; e
o Senhor revelou-as atravs do Profeta Joseph Smith.
(Doutrina d Evangelho, p
. 42
.)
A clareza com que este moderno livro de escritu-
ras confirma as verdades antigas e d maiores escla-
recimentos sobre as coisas do futuro, acentua seu
valor para esta gerao
. queles que so curiosos
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CENRIO
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acerca dos eventos futuros, Doutrina e Convnios
trar satisfao
. Mas, para o sincero perquiridor
das verdades do porvir, o livro reserva, certamente,
recompensa maior
. Em outras palavras, aquele
que cr o que recebe mais.'
6 D&C 6
:5-7
1 1 :22-27
; Alma 12 :9-11
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CAPTULO Dois
ESTEJA ALERTA AOS SINAIS
Das muitas profecias concernentes aos tempos
em que vivemos e o futuro, as referncias de Dou-
trina e Convnios sobre os ltimos dias parecem
ser as mais numerosas
. A razo para isso o fato
de que estamos vivendo na ltima `dispensaeo,
quando a obra do Senhor se abreviar pela re-
tido"1
UM TESTE
Processo simples para verificar esta declara-
o, abrir Doutrina e Convnios ao acaso, diver-
sas vezes, talvez umas vinte,
e ler cada pgina
escolhida. provvel que a maioria contenha re-
ferncias proximidade da vinda do Senhor, ao
julgamento dos inquos, sinais dos ltimos dias ou
idias correlatas
. Um teste mais acurado e signifi-
cativo seria ler
o livro de capa a capa e notar a
nfase com que o Senhor salienta que estes so
os ltimos dias.
Mesmo entre muitos Santos dos ltimos Dias,
parece estar presente a idia de que os sinais da
segunda vinda do Senhor no so to evidentes, ou
1 D&C 84
:97
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ESTEJA ALERTA AOS SINAIS
21
no tm importncia
. Afirma-se com freqncia :
"
Tenho ouvido falar dessas coisas por tanto tempo,
e nada aconteceu .
"
FALA O
SENHOR
Uma declarao direta do Senhor, quanto aos
sinais dos ltimos dias, contudo, evidencia sua im-
portncia :
E acontecer que aquele que me teme estar esperan-
do pela chegada do grande dia do Senhor, sim, pelos
sinais da vinda do Filho do Homem
.
..
. e aquele que no me procura, ser exterminado.
D&C 45
:39, 44; tambm 39 :23
.)
Esta advertncia se dirige a todos os que profes-
sam a crena na origem divina da obra estabelecida
pelo Profeta Joseph Smith
. Daqueles que no
esto
"
aguardando os sinais da vinda do Filho do
Homem", o Profeta, disse que so os que "estaro
desejando que as pedras caiam sobre eles"
2
A l-
tima parte desta citao se refere aos inquos
.'
Advertncias similares tm sido dirigidas a to-
das as pessoas que possam ouvir a mensagem das
escrituras, tanto antigas como modernas
. A voz do
Senhor falou a todo o povo, e os meios de propagar
sua mensagem tm aumentado extremamente atra-
vs da imprensa, rdio e a recm aperfeioada te-
2 Joseph Fielding Smith, Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p
. 156.
3 Apocalipse 6
:12-17 .
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DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
leviso
. Esta mensagem de advertncia necessria,
porque o mundo se desviou dos ensinamentos de
Deus. Observe o quo explcita, neste particular, a
revelao moderna :
Portanto, a voz do Senhor se dirige aos confins da
terra, para que todos os que quiserem possam, ouvir:
Preparai-vos, preparai-vos para o que est por vir,
pois o Senhor est perto;
E a ira do Senhor est acesa, e a sua espada est ba-
nhada nos cus, e sobre os habitantes da terra cair.
E o brao do Senhor se manifestar
; e se aproxima o
dia em que aqueles que no ouvirem a voz do Senhor,
nem a de seus servos, nem atenderem . s palavras dos
profetas e apstolos, sero desarraigados de entre os
povos;
Pois se desviaram dos meus estatutos e quebraram o
m eu
eterno convnio
: (D&C 1
:11-15
.)
Devido a essa condio apstata, o Senhor exps
esta anlise da situao do mundo :
No buscam ao Senhor para estabelecer a sua justia,
mas cada um segue o seu prprio caminho, segundo a
imagem do seu prprio Deus, a qual semelhana do
mundo, e cuja substncia
a
de um dolo, que envelhece
e .perecer em Babilnia, mesmo a grande Babilnia que
cair
.
. (D&C 1
:16
.)
DECRSCIMO DA
F
De modo geral, o povo de mais de um sculo atrs
confiava mais na Bblia como revelao divina do
que agora, apesar de no contarem com o verdadeiro
evangelho de Jesus Cristo e com o Sacerdcio que
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ESTEJA ALERTA AOS SINAIS 23
representa sua autoridade
. Daquela poca em
diante, o mtodo cientfico de pesquisa tem influen-
ciado profundamente o pensamento do clero cristo.
"A autoridade da Bblia tornou-se insustentvel no
sentido tradicional", escreveu o Professor Edward
Schibner Ames, da Universidade de Chicago, devido
ao aumento da crtica das escrituras
.' O criticismo
surtiu seu efeito sobre o clero cristo
. A escola do
pensamento moderno
"
aceita em parte o criticismo
superior e a teoria da evoluo, porm mantm-se
fiel s idias testas de Deus e a alguma forma de
divindade de Cristo, assim como autoridade da B-
blia
. As principais escolas teolgicas da Amrica
so por certo modernistas neste sentido" . 5
A tendncia para
o
liberalismo, de acordo com o
Professor Ames, iniciou-se algumas dcadas atrs :
Nos ltimos cinco anos, tm sido publicados por te-
logos diversos livros abordando conceitos de Deus que
no seriam tolerados em nenhum seminrio protestante
vinte anos atrs
. Um exame dos pontos de vista de
quinhentos ministros dos arredores de Chicago, e de
duzentos estudantes de teologia, indica um desvio em
direo a um pensamento mais radical entre os mais
jovens
. Setenta e sete por cento dos ministros aceitou o
Novo Testamento como um padro absoluto e infalvel
de crena religiosa, mas apenas trinta e trs por cento
dos estudantes concordaram
. Metade dos ministros cria
na histria da Criao, registrada em Gnesis, mas
apenas cinco por cento dos estudantes achava o mesmo.
Um tero dos ministros e trs quartos dos estudantes
concordaram em que a Bblia no ' tem
qualquer inspira-
4 A
. Eustace Haydon (Editor), "Modern Trends in World Religions",
p
.
27.
5 Ibid
., p
. 30 .
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24
DOUTRINA E CONVNIOS E O
FUTURO
co inimitvel, e no criam na ocorrncia de milagres.
Metade dos ministros e nove dcimos dos estudantes
asseveraram, que, para se ser cristo, no necessrio
participar de quaisquer sacramentos, crer na concepo
da virgem ou estar filiado a qualquer Igreja
.
(Modern
Trends in World Religions, p . 31 .)
A mudana nas crenas religiosas, de acordo com
certo escritor, devida mudana' na crena do
homem com relao a Deus
. O Bispo Victor L.
Brown, na Conferncia Geral de abril de 1970, citou
o seguinte da
Reader
's Digest de maro de 1970:
"Concordo com David Klein (" Is There a Substitute
for God?" ) que esta eroso moral se iniciou quando o
homem ocidental comeou a perder sua crena em Deus
como uma fora pessoal determinadora de seu destino,
como o supremo juiz de suas aes
. A idia de que Deus
criou o homem ficou fora de moda
; ns evolumos . .
A vida comeou a ser vista como mais ou menos aciden-
ta l
; o pecado tornou-se relativo, um assunto sociolgico
e, para muitos pura fico
. Ele ainda acreditava no
certo e no errado, e ainda sabia quando estava errando
. ..
mas no mais acreditava que pudesse ofender a Deus
com seus atos, ou que ficasse sujeito ao seu castigo
..
" profunda a diferena que existe entre viver desta
maneira e viver dignamente porque Deus ordena.
"O que costumava ser uma ofensa contra Deus, tor-
nou-se "anti-social"
; um pecado tornou-se um crime
..
Roubar era mau, porque a honestidade era a melhor nor-
m a
. Tentava-se evitar ser infiel ao cnjuge, porque isto
poderia prejudicar seu relacionamento . Freqentavam-se
servios religiosos, para respeitar a tradio
. A virtude
tornou-se sua prpria recompensa inexplicvel, pois no
havia outra." (p
. 32
.)
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ESTEJA ALERTA AOS
SINAIS
CRENAS RELIGIOSAS SEU SIGNIFICADO
Muitas pesquisas sobre atitudes religiosas foram
realizadas nos anos recentes, duas das quais so
mencionadas por Henry C
. Link,' e demonstram que,
nos Estados Unidos, 95% da populao cr em Deus.
Uma dessas pesquisas foi analisada por trs preemi-
nentes telogos um protestante, um catlico e um
judeu
. Aqui esto algumas de suas concluses,
evi-
denciando que a crena em Deus no influencia ne-
cessariamente
a
vida diria das pessoas :
A maioria dos americanos considera a religio como
uma trilha suave e particular para os cus.
Aproximadamente trs quartos deles no pensa em
Deus como tendo uma relao ntima com suas vidas
dirias.
Cerca de trs quartos no relaciona conscientemente
a religio com suas noes de certo e errado.
A educao religiosa na Amrica termina no estgio
primrio
. Os alunos das Faculdades adquirem educao
adulta no campo secular, porm atingem apenas educa-
o infantil na questo religiosa.
Outro indicador deste fato foi recentemente re-
gistrado
. O seguinte trecho foi tirado de um artigo
"Why Churches are Worried" do nmero de 19 de
maro de 1970 do U.S.
News and World Report :
A proporo de adultos norte-americanos que perten-
cem a igrejas tem declinado vagarosa mas constante-
mente, desde que alcanou um pice de 68% h doze
anos
. Atualmente, a Pesquisa Gallup indica 63%
. A
6 Henry C
. Link, "The Way to Security", p 213 .
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26
DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
freqncia igreja pelo menos uma vez por semana,
considerada como um barmetro mais exato da tendncia
religiosa do pas, decaiu de um registro de 49% em 1958,
para 42% atualmente.
Na sua totalidade, a filiao religiosa e a freqncia a
uma igreja nos Estados Unidos ainda so muito mais
elevadas do que na Gr Bretanha e em algumas naes
ocidentais
. Mas fortalece-se a crena, entre os eruditos
religiosos, de que muitos norte-americanos continuam a
freqentar a igreja quase como um dever cvico, no
como uma reao profunda s convices religiosas ou
um desejo de encontrar significados definitivos em sua
vida
Ainda se ouve a respeito deste tipo de secularista, es-
pecialmente nas camadas superiores das igrejas e grupos
religiosos
. Recentemente, um radical sincero, o Rev.
James D
. Watson, tornou-se presidente do presbitrio da
cidade de Nova Iorque da Igreja Presbiteriana Unida.
Ele resumiu seu ponto de vista quanto misso da igreja,
da seguinte maneira: "Vejo o ministrio em termos de
ao social, no em termos de pregao ou do resto de
tolices pelas quais passamos durante os anos passados.
Em nossos dias, estamos mais preocupados com o ho-
mem do que com Deus. Deus pode cuidar de si mesmo
."
NA IMAGEM DO SEU PRPRIO DEUS
Analisando as condies presentes, Sr
. Link
er que elas so o resultado de nosso grande pro-
gresso material, atraindo uma inteira coleo de
falsas teorias e crenas
. Estas se tornaram nossos
novos deuses
. Dentre esses falsos deuses, salientam-
se o da educao pblica, cujo currculo eliminou
sistematicamente a Deus ; e o das teorias cientficas
que
. tm orientao contrria palavra revelada do
Senhor. Na teoria mecanicista da cincia, o homem
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ESTEJA
ALERTA
AOS SINAIS
27
considerado uma vtima indefesa de seu meio, e,
portanto, isento de pecado, porque as pessoas no
so agentes livres
?
Os homens estabeleceram seus prprios deuses
em cujos santurios adoram, deuses que perecero .'
Parece que o homem colocou mais confiana em
sua prpria habilidade, e cada vez menos cr no
prprio Doador da vida
. Inmeras pessoas acham
que as restries derivadas da filiao a igrejas no
se coadunam com a vida " livre" que crem ser su-
mamente importante. A indiferena associao
religiosa e aos princpios da igreja constitui-se
num pecado de capital importncia atualmente.
Uma pesquisa recente indica que em cada qua-
tro norte-americanos, trs dizem que a religio est
perdendo a influncia na vida daquele povo
. Na
realidade, em 1957, 14% indicaram isso, mas,
em 1970, 75% acreditavam ser isso verdadeiro .'a
PROFECIAS CUMPRIDAS
O Senhor tem repetidamente
,
declarado que es-
tamos nos ltimos dias
.' Pela vez derradeira, os
trabalhadores sero chamados vinha
1 0
, "para que
ela seja podada pela ltima vez
."
1 1
Inmeras profecias bblicas concernentes res-
taurao do evangelho e da greja, nos ltimos dias,
7 Para consulta adicional sobre falsos deuses, de hoje, deve-se ler o
captulo final de "The Way to Security".
8 D& C' 132
:13-14.
8A US
. News and World Report, p
. 45.
9 D&C 1
:4
; 20-1
; 27
:6, 13.
10 Ibid., 33 :3, 88 :84.
11 Ibid
. ,
39
:1 7 ; 9 5 :4
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28
DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
j encontraram seu cumprimento. A vinda de um
anjo dos cus com o evangelho eterno
"
na hora do
juzo , foi cumprida na visitao de Morni a
Joseph Smith
. 1 2 O "evangelho eterno
", sob a forma
do Livro de Mrmon, foi previsto como um evento
dos ltimos dias.
l3
A restaurao do Santo Sacer-
dcio
1 4 e o estabelecimento da Igreja se constitui-
riam tambm num aspecto dos ltimos dias
. 1 5 E a
vinda de Elias deveria ser
"
antes que venha c dia"
grande e terrvel do Senhor" . 1 6
PROXIMIDADE DA
VINDA DO SENHOR
Quando Elias veio ao Templo de Kirtland, a 3
de abril de 1836, o Senhor disse
: "Por isto podereis
saber que o grande e terrvel dia do Senhor est
perto, mesmo s portas
" . 1 7 Aquele dia, o da segunda
vinda de Cristo, tambm chamado o
"
grande dia
do Senhor" 1 8 Os
"
ltimos dias so aqueles que
precedero a sua vinda, e que se iniciaram com o
Profeta Joseph Smith.
Quando Morni visitou Joseph Smith, em se-
tembro de 1823, afirmou que algumas das profecias
bblicas sobre a vinda do Senhor1 9
"no estavam
ainda cumpridas, mas logo estariam"
. 2 0 Aps isso,
12 Apoc
. 14:6, 7; D&C 27
:5.
13 Isa. 29
; Ezeq
. 37
:15-28.
14 Mal. 3 :1-4
; D&C 13
: 27
:7, 8.
15 Dan
. 2
; D&C 65 :2; 20
:1.
16 Mal
.
4 :5,6 ; D&C 2; 110-13-16.
17 D&C 110
:16.
18 Ibid
., 43
:17, 20-22
; 45
:39
; 49
:24.
19 Atos 3
:22, 23; Joel
2
:28-32.
20 PGV, Joseph Sn ith 2 :40, 41
.
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ESTEJA ALERTA AOS SINAIS .29
informou a Joseph Smith
"
dos grandes julgamentos
que viriam sobre a terra, com grandes desolaes
causadas pela fome, espada e peste
; e que estes
dolorosos julgamentos viriam sobre a terra nesta
gerao"
.
21
Devido ao emprego da palavra
"gerao", nas
escrituras modernas, relativas aos ltimos dias,
parece-me de utilidade algum comentrio sobre
isso
. 22
evidente que a expresso nem sempresig-
nifica um certo nmero de anos, como cem anos,
mas sim um perodo de extenso indeterminada,
caracterizado por certos eventos .
22a
Esta definio
concorda com o que disse o Senhor a Joseph Smith,
ou seja, "
esta gerao receber a minha palavra por
teu intermdio" .
23
Isto significa obviamente o povo
da Dispensao da Plenitude dos Tempos.
UM PARALELO
De todas as revelaes contidas em Doutrina e
Convnios, a seo 45 d a mais completa informao
acerca dos sinais dos ltimos dias . Esta seo e o
captulo 24 de Mateus equiparam-se, mas as revela-
es modernas fornecem algum informe adicional.
No Novo Testamento (consulte a reviso feita
pelo Profeta Joseph Smith, na Prola de Grande
Valor, Joseph Smith
1
: 4
, onde existe maior clareza),
os discpulos perguntaram a Jesus
: "
Dize-nos quan-
do sero estas coisas que disseste concernentes des-
21
Ibid
. , 2:45.
22 D C 84
:4
;
31
;
45 :30, 31.
22a
Mateus
1 2
:39
23
Ibid . 5
:10
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DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
truio do templo, e qual o sinal da tua vinda, e
do fim do mundo, ou a destruio dos inquos, que
o fim do mundo
." Em 1831, o Senhor informou a
Joseph Smith que, como havia falado a seus disc-
pulos nos antigos tempos, acerca dos sinais de sua
segunda vinda em glria, tambm mostraria essas
coisas a ele claramente .
2 4
Em ambos os lugares, os eventos primeiramente
mencionados" pertencem gerao de judeus exis-
tente no tempo de Jesus e dos Apstolos. Eles se
cumpriram por volta do ano 70, com a destruio do
templo e de Jerusalm pelas legies romanas, sob o
comando de Tito
. A segunda srie de fatos pertence
gerao na qual vivemos, a Dispensao da Pleni-
tude dos Tempos
."
SNTESE DOS SINAIS
Em outras revelaes, pode-se encontrar tambm
confirmao de diversos desses eventos e condies,
muito embora expressos, s vezes, em linguagem
mais vivida. Tais referncias so tambm citadas
no resum o que segue :
A pregao da plenitude do evangelho
.
7
Com
a restaurao do evangelho, a Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos ltimos Dias tem intentado dar a
conhecer ao mundo sua mensagem. Atravs dos
meios modernos, tais como jornais, rdio, revistas,
24 D&C 45 :15,16.
25 Mat
. 24
:1-20
; D&C 45
:15-24.
26 Mat. 24:21-35; D&C 45 :25-42.
27 Mat. 24 :3 1 ; D&C 45
:28, 29
; 133 :37 .
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ESTEJA ALERTA AOS SINAIS
3 1
livros, panfletos etc
., alm dos contatos pessoais
feitos pelos missionrios, a mensagem est sendo
entregue ao mundo.
A
coligao de Israel
8
,
vem-se agora processan-
do
. Os judeus esto retornando a seu moderno estado
de Israel, e por mais de 140 anos, o povo vem acei-
tando o evangelho, logrando, assim, sair da Babil-
nia espiritual, o mundo inquo
. Os Santos dos lti-
mos Dias tm-se reunido em Sio, ou a Amrica, du-
rante sse mesmo perodo . As dez tribos ainda esto
para ser restauradas.
Guerras e rumores de guerras. (Veja o prxi-
mo captulo .)
Iniqidade
.
9
Tremores de terra."
A
destrutiva influncia
desse fenmeno tem-se feito sentir com grande in-
tensidade cada ano.
Manifestaes invulgares de corpos no cu
.31
Cometas e chuvas metericas representam uma
parte dessas manifestaes
. Parece que haver ainda
muitas outras demonstraes espetaculares do poder
de Deus.
Pragas e enfermidades
so proclamadas nestas
palavras :
E naquela gerao haver homens que no passaro
at que vejam uma praga superabundante
; pois uma
doena desoladora cobrir a terra
. (D&C 45
:31
.)
28 Mat
. 24
:27
; 37
; D&C 45
:25, 43
; 43
:24 .
29 Mat
. 24
:30
; D&C 45
:27.
30 Mat. 24 :29
; D&C 45
:33
; 88 :89.
31 Mat
. 24
:3 3
; D&C 45 :40-42; 88 :87 ; 29 :14
.
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32
DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
Pois Eu, o Todo-Poderoso, deitei as minhas mos
sobre as naes para flagel-las pelas suas iniqidades.
E
pragas viro, e da terra no sero tiradas at que
eu tenha completado o meu trabalho, o qual se abreviar
pela retido
. (Ibid., 84 :96-97.)
No obstante ter havido enfermidades e pragas
no mundo quase desde o seu princpio, parece que
surgem novas doenas, enquanto outras so contro-
ladas
. Uma conscincia do alcance daquilo que est
acontecendo agora no mundo nos evidenciar que,
no obstante os maravilhosos sucessos da cincia
mdica, o mundo ainda continua muito doente.
Pragas e enfermidades desoladoras esto grassando
por toda parte
. Isto bem ilustrado num artigo do
"United Nations World", de junho de 1952, intitu-
lado "Por que Est Doente o Mundo"
. Esse artigo
enaltece a magnitude da obra de aliviar os enfermos
e curar as doenas do mundo
. Introduzindo-se com
esta definio de sade, um estado de completo
bem-estar fsico, mental e social", defende a asser-
o de que "o mundo inteiro est doente".
De um lado as molstias das "massas", terrveis,
parasticos e infecciosos aleijes que devastam a
vida de dois teros dos habitantes da terra. Do ou-
tro as doenas de luxo , tais como o cncer, que
tm aparecido no mundo ocidental medida que as
molstias das massas vo sendo dominadas. Ambos
os tipos de molstia devm ser controlados ou elimi-
nados, antes que os incomensurveis benefcios de
uma sade universal possam ser frudos
.
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33/166
ESTEJA ALERTA AOS SINAIS
33
As doenas de luxo so de muitas formas, as mais
fascinantes e desafiadoras. medida que as enfer-
midades das massas peste bubnica, t '
fo, lepra,
clera foram sendo dominadas no Oeste, novas
molstias, mais refinadas, contudo igualmente mor-
tferas, comearam a ser diagnsticadas p
. 32).
Dentre as doenas "de luxo" ou "refinadas" que
afligem os povos dos pases mais adiantados da
Europa e Amrica, algumas se originaram de confli-
tos e ansiedades causadores de lceras gstricas,
alcoolismo, arteriosclerose e doenas mentais
. Con-
forme declarou a Associao Nacional de Sade
Mental, dentre cada doze crianas nascidas nos Es-
tados Unidos este ano, uma exigir hospitalizao
em alguma poca da vida, devido m sade men-
tal. O cncer e a poliomielite parecem ser os mais
tpicos exemplos da classe de "luxo
"
.
As molstias das "massas" so aquelas que afe-
tam, incapacitam ou matam grande porcentagem de
populao na rea atacada
. Entre estas esto a
malria. que afeta 300 000 000 de pessoas no mundo,
enquanto a tuberculose, que ainda mais difusa,
faz um nmero maior de mortos do que a malria.
"A bouba talvez a mais hedionda das doenas das
massas
. Semelhante sfilis, aleija, desfigura e
debilita vtimas de todas as idades
. . . As estimativas
avaliam as vidas que esto sendo arruinadas pela s-
filis como acima de 100 milhes. Em algumas reas,
sete de cada dez pessoas sofrem da infeco
. Entre
as mulheres afetadas
a
pela sfilis e que nunca rece-
beram tratamento, o nmero de concepes consta-
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34 DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
tadas que resultam em aborto, nascimento prema-
turo e infantes sifilticos chega a 83 por cento . A
gonorria talvez infete 300 milhes de pessoas
"
. 3 2
O tracoma, uma horrvel doena dos olhos que con-
duz cegueira, afeta mais de metade dos 20 milhes
de egpcios
. Em 1947, uns 157 milhes de asiticos
foram atacados de filariose, uma doena horrivel-
mente debilitante.
No desconsideramos, entretanto, o grande de-
senvolvimento da pesquisa mdica nas dcadas pas-
sadas, no sentido de dominar algumas pragas e
enfermidades. Mas muito possvel que ocorram
ainda grandes desolaes sob forma de pragas e
epidemias. A seguinte informao sugere essas duas
coisas
:
(a)
Novas enfermidades parecem surgir de tem-
pos em tempos
. Esta gerao tem conhecimento de
algumas delas, que talvez estejam associadas civi-
lizao do Ocidente.
(b) Nossa gerao assolada por epidemias que
afligem milhes de pessoas . Portanto, ser reali-
dade que existem hoje pragas e enfermidades
desoladoras", as quais., no importando o que ocor-
reu no passado, so caractersticas de nossos tempos,
como o Senhor declarou que seriam?
OUTROS SINAIS
Alm disso, a destruio da
"
grande e abomi-
nvel igreja" ou a igreja do demnio, est tambm
32
"Why the World Is Sick", da United Nations World, p . 33.
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ESTEJA ALERTA A OS SINAIS
3 5
profetizada
3 3
Essa igreja pode ser interpretada
como representando todo o erro do mundo, cristo
ou no
3 4
A voz das ondas do mar projetando-se
alm de seus limites
3 5
e a fora destruidora das
guas em nossos dias, 3
so ainda sinais concluden-
tes
. Exemplo disso a tempestade originada por
maremotos que afligiu a Holanda, Blgica e Ingla-
terra, em fevereiro de 1953
. Os jornais a classifica-
ram como a pior tempestade que a Europa j expe-
rimentou em 500 anos
. As predies de que os
lamanitas deveriam
"
florescer como a rosa", e Jac
(Israel dos ltimos dias) se regozijaria sobre as
montanhas", 3 7
esto provavelmente em processo de
cumprimento.
EFEITO DAS
CONDIES PRESENTES
Quais sero os efeitos ou resultados das condi-
es que prevalecero nos ltimos dias
2
A moderna
revelao fala de fome
; 3 8
"choro e gemido" ;
3 9 "os
coraes dos homens falharo",
temor vir sobre
todos os povos
"
, 4 0
e o evangelho ser retirado dos
gentios
4 1
Leitura Suplementar
:
Joseph Fielding Smith,
SINAIS DOS TEMPOS .
33 D&C 29
:2 1
; 88 :94.
34 I Nfi 13
:26 28
; 14 :8-17 ; Rever caps. 17 e 18.
35D&C 88
:90.
36 Ibid
. , 6 1 :5,
14-17.
37 Ibid
. , 49
:24,25.
38 Ibid . 29 :16
; e Mat
. 24
:29.
39 D&C
29
:15.
40 Ibid
. , 4 5 :26; 88 :91.
41 Ibid . 4 5
:25; 29, 30 .
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36/166
CAPTULO TRS
"ESTE UM DIA DE ADVERTNCIA"
(D&C 63
:58)
A vinda do Filho do Homem no acontecer, no
pode acontecer at que se derramem os julgamentos
anunciados para esta poca
. E esses julgamentos j
comearam. (Joseph Fielding Smith,
Ensinamentos do
Profeta Joseph Smith,
p 278 .)
A hora prometida foi profetizada por Joo, o
Revelador, como "a hora de seu (de Deus) julga-
mento " . '
Acerca da proximidade da v inda do Senhor, es-
creveu o P rofeta Joseph Sm ith :
Eu profetizarei que os sinais da vinda do Filho do Ho-
mem j comearam
. Uma peste atrs da outra assolar
a terra
. Logo teremos guerras e derramamento de san-
gue
. A lua se tingir de rubro
. Presto testemunho dessas
coisas e de que a vinda do Filho do Homem est prxima,
sim, em nossas portas
. (Ibid
., p
. 156.)
Quando Joseph Smith'proferiu essas palavras,
estava-se desincumbindo de sua responsabilidade
divina com o profeta, cham ando o p ovo ao arrepen-
dimento
. O captulo que introduziu esta srie, for-
neceu ao leitor um panorama daquilo que o Senhor
disse acerca do chamado divino de Joseph Smitb
e do propsito da mensagem desta dispensao.
Alm disso,
a
orientao de personagens anglicos
o preparou tam bm para seu grande cham ado.
1
Apoc
. 14
:7 .
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37/166
ESTE UM DIA DE ADVERTNCIA
3 7
A mensagem de advertncia foi reiterada uma e
muitas vezes, para que os missionrios e membros
da Igreja pudessem compreender a urgncia de
prevenir o seu prximo.' Os servos do Senhor foram
enviados sob esta recomendao.
Levantai as vossas vozes e aplicai-vos . Chamai as
naes ao arrependimento, tanto velhos como jovens,
servos e livres, dizendo
: Preparai-vos para o grande dia
do Senhor
. (D&C, 43
:20
; tambm 133
:8-10
.)
Porm a mensagem de advertncia levada por
seus servos ser rejeitada,' apesar de vir acompa-
nhada de fome, pestes e outros julgamentos.' Os
instrumentos de destruio se multiplicaro "depois
do vosso testemunho
"
,
5 "
quando estiver cheio o cli-
ce da sua (das naes) iniqidade"
.' Por estas pa-
lavras,
o
Senhor nos d a entender que estamos
vivendo naquela gerao :
Eis que, chegado o dia em que est cheio o copo da
ira da minha indignao.
Eis que, na verdade vos digo que estas so as palavras
do Senhor vosso Deus
,
Portanto, trabalhai, trabalhai na minha vinha pela l-
tima vez pela ltima vez chamai os habitantes d terra.
Pois em julgamento virei terra no meu prprio
e
devido tempo, e o meu povo ser redimido e reinar
comigo na terra
. (Ibid., 43
:26-29
.)
Um dos sinais dos ltimos dias j logrou de-
monstrar a divindade do chamamento de. Joseph
2 D&C 63
:37; 8 8
:81, 82
; 133
: 37 40
; 84
:96-97.
3Ibid., 45
:29.
4 Ibid
., 43
:25.
5 Ibid
. ,88
:88-91.
6lbid
., 101
:1 1
.
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38 DOUTRINA E CONV NIOS E O FUTURO
A
GUERRA
COMO UM SINAI.
Smith como um profeta de Deus
. a guerra
. de
natureza tal, que, na opinio do autor, fornece evi-
dncia mais concreta de que estamos nos ltimos
dias doque os outros sinais j especificados no ca-
ptulo anterior
. Isto porque, quando existe uma
guerra, conhecida d todos. Os rumores de guerra,
mencionados como outro sinal, recebem extensa pu-
blicidade
. O horror da guerra, e, hoje em dia, a pos-
sibilidade de que envolva o planeta inteiro, fizeram
disto o assunto nmero um de leitura.
No espao de um ano aps a organizao da A
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias,
o Senhor informou a seu profeta que, no obstante
se relatassem distrbios e guerras em terras distan-
tes, "vs no conheceis os coraes dos homens na
vossa prpria terra
" . 7 Pouco tempo depois, a pri-
meira indicao da Guerra Civil que se avizinhava
nos Estados Unidos, foi apresentada nas palavras :
Vs ou vis falar de guerras em terras estrangeiras
; mas,
eis que vos digo que elas esto prximas, mesmo s
vossas portas, e daqui a no muitos anos ouvireis falar
de guerras em vossas prprias terras
. (Ibid., 45
:6 3
.)
O fato de que as guerras deviam ser muito mais
freqentes e universais do que as pequenas hostili-
dades isoladas em recantos do mundo e nos Estados
Unidos, foi afirmado enfaticamente pelo Senhor.
Exposta em 1831, numa revelao que a "voz de
7 D&C 38:29 .
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"ESTE UM DIA DE ADVERTNCIA
39
advertncia
"
ao mundo, contendo a divina misso
de Joseph Smith e o propsito e efeito do evangelho
para o nmero comparativamente reduzido de pes-
soas que o aceitariam, encontramos esta significa-
tiva afirmao :
E outra vez, em verdade vos digo, habitantes da
terra
: eu, o Senhor, estou disposto a tornar conhecidas
estas coisas a toda a carne;
Pois no fao acepo de pessoas e desejo que todos
os homens saibam que o dia rapidamente se aproxima;
ainda no chegada a hora, mas est perto, quando a
paz ser tirada da terra, e o diabo ter poder sobre o seu
prprio domnio.
E o Senhor tambm ter poder sobre os seus santos, e
reinar no seu meio, e descer para julgar Idumia, ou
o mundo
. (Ibid., 1
:34-36
. Itlicos do autor.)
Apesar de isto vir expresso em tempo futuro,
est claro que a paz dever ser tirada da terra nesta
dispensao. J ter chegado o tempo em que se
possa dizer que a paz foi retirada da terra?
O PRINCPIO DA GUERRA NOS LTIMOS DIAS
O Senhor revelou informao especfica con-
cernente ao conflito entre o norte o sul dos Estados
Unidos, por intermdio de uma voz ,
8
que um
meio de comunicao divina
. Em 1832, o Senhor
revelou que a rebelio da Carolina do Sul seria o
incio de guerras nos ltimos dias
. 8
. Mas a reve-
lao no se referia apenas Guerra Civil, pois :
Na verdade, assim diz o Senhor concernente s guer-
ras que logo viro, a comear pela rebelio de Carolina
8
D C 130 :12, 13.
8a D C 87
:1-2
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4O DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
do Sul, que eventualmente terminar com a morte e
sofrimento de muitas almas;
E tempo vir em que as guerras se esparramaro
sobre todas as naes, a comear desse lugar . (Ibid
. ,
8 7
:1-2. Itlicos do autor.)
Historiadores militares indicaram vrios fatos
relativos Guerra Civil Norte-Americana que con-
firmam esta verdade. Em
War Through the Ages,
Lynn Montress escreve que a Guerra Civil Norte-
-Americana, ao ser avaliada com base em qualquer
coisa do passado, na Europa, foi astronmica no que
se refere a estatsticas
. Ele ento prossegue, desen-
volvendo este aspecto citando fatos
: (1) realiza-
ram-se mais do que 2000 combates
; (2) 149 dessas
lutas foram de tal envergadura, que se podem clas-
sificar como batalhas
; (3) mais do que 500 000 solda-
dos perderam a vida
; (4) o custo da guerra foi as-
tronmico, sendo usados todos os recursos do Sul
antes de que este se rendesse ao Norte.
Outros escritores, como J
.F .C
. Fuller, acentua
-
ram o desenvolvimento de armas e tticas militares
na Guerra Civil, que foram usadas em
. guerras sub-
seqentes
. 8
b
Quando a GrBretanha conclamou outras na-
es a se defenderem mutuamente da agresso ,
encontramos, em profecia, uma descrio da Pri-
meira Guerra Mundial, pois ento as guerras se
derramaro sobre todas as naes" 9
8b Roy W Doxey, Prophecies and Prophetic Promises froco the Doctrine
and Covenants, p
. 192.
9 D C 87:3 .
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ESTE
UM DIA
DE .ADVERTNCIA
41
EVENTOS FUTUROS
Preservando a ordem dos eventos, de acordo com
o restante desta profecia, pode-se bem acreditar que
os acontecimentos ainda so futuros . Isto permiti-
ria, contudo, deixar
o
cumprimento parcial de alguns
desses fatos no passado, por exemplo, "os escravos
se levantaro contra seus senhores, os quais sero
organizados e disciplinados para a guerra",
1 0
como
aconteceu com os soldados negros durante a Guerra
Civil
. Mas no existem escravos no mundo, ainda
hoje, (povos subjugados, sem liberdade de ao,
devido a lderes inquos), que ainda se podem erguer
contra seus senhores ? Os "remanescentes da terra
que ficarem, se organizaro' pode no significar
apenas os ndios americanos em suas insurreies,
mas tambm os milhes de nativos deste continente.
O Presidente Daniel FI
. Wells, conselheiro do
Presidente Brigham Young, ensinou que os rema-
nescentes citados nesta profecia eram os ndios que
algum dia atormentariam a nao gentia, os Estados
Unidos da Amrica do Norte, com uma dolorosa afli-
o
. 1 1 8 .
O alcance das tribulaes dos ltimos dias con-
vincentemente expresso neste versculo :
E assim, com a espada e o derramamento de sangue,
os habitantes da terra lamentaro
; e com fome, praga e
terremoto e tambm com o trovo do cu e o violento e
vvido relmpago, os habitantes da terra sentiro
a ira,
10 Ibid . , 87:4.
11 D&C
87
:5.
l la Roy W
. Doxey, Prophecies and Prophetic Promises from the Doctrine
and Covenants, p .
197
.
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42
DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
a indignao e a mo castigadora de um Deus Todo-Po-
deroso, at que a consumao decretada ponha fim
completo a todas as naes"
. (D&C 87
:6,)
Desta grande revelao concernente s guerras,
no recebemos maior confirmao de que vir um
tempo no qual a paz ser tirada da terra, e Satans
ter poder sobre seu prprio domnio
2 1 2
Aquele
tempo dever ser ainda nesta dispensao do evan-
gelho, ao nos aproximarmos da segunda vinda de
Cristo, e aps os julgamentos terem preparado ca-
minho "para o fim completo das naes" . Isto per-
mitir a remoo da iniqidade do meio da terra, e
Jesus Cristo reinar como Rei dos reis e Senhor
dos senhores.
Todos os Santos dos ltimos Dias deveriam fazer
a si prprios esta pergunta
:
"
Foi a paz retirada da
terra?
O JOIO E O TRIGO
Devido importncia da parbola conhecida
como a do joio e do trigo, 1 3 em sua aplicao aos lti-
mos dias, o Senhor forneceu maiores informes
concernentes a ela em nossa dispensao
. Alm de
pequenas diferenas da verso do Novo Testamento,
conforme se apresentam os versculos 1-3 da Seo
86 de Doutrina e Convnios, encontramos ainda :
Mas eis que, nos ltimos dias, mesmo agora, enquanto
o Senhor est comeando a trazer luz a palavra, e a
haste est brotando e est ainda tenra
12 Ibid., 1 :34-36.
13
Mat.
13
:24-30, 36-43
.
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"
ESTE UM DIA DE ADVERTNCIA
3
is que, na verdade vos digo que os anjos que esto
prontos para serem enviados a ceifar os campos esto
clamando ao Senhor dia e noite.
Mas o Senhor diz-lhes : no arranqueis o joio en-
quanto a folha estiver ainda tenra (pois na verdade a
vossa f fraca), para que no destruais tambm o trigo.
Portanto, deixai o trigo e o joio crescerem juntos
at que a colheita esteja completamente amadurecida;
depois colhereis primeiramente o trigo dentre o joio, e
depois da colheita do trigo, olhai e vede, o joio ser
amarrado em feixes, e o campo ento estar pronto para
ser queimado. (Ibid., 86:4-7.)
Em viso, foi permitido ao Presidente Wilford
Woodruff ver os julgamentos dos ltimos dias.
Numa reunio de testemunho com os trabalhadores
do templo, em Brigham City, Uth, a 24 de junho
de 1894, ele emitiu estas inspiradas instrues . As
palavras foram proferidas sob "o poder e a influn-
cia do Esprito Santo, de tal forma, que no apenas
abalou sua prpria voz, como tambm o corao de
seus ouvintes" . Note a referncia aos "anjos da des-
truio", e ao " joio e trigo" .
Gostaria de enderear a esta congregao uma per-
gunta
: Tendo a viso da noite continuamente aberta
diante de mim, podendo ver os poderosos julgamentos
que esto para se derramar sobre este mundo e sabendo
que essas coisas so verdadeiras e esto porta, tanto
dos judeus como dos gentios
; conhecendo que exero
esta posio diante de Deus e do mundo, poderei impe-
dir minha voz de se levantar numa advertncia a este
povo e s naes da terra? Posso nunca mais voltar a
ver essas pessoas
; no sei explicar como isso se dar.
Mas, enquanto vivo e vejo tais coisas continuamente
diante de meus olhos, sou forado elevar minha voz
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44
DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
em advertncia
. E a questo que gostaria de propor-lhes
a seguinte
: Existem quatorze 1 3 a milhes de pessoas
nesta terra, e sobre todas elas pende uma nuvem de es-
curido, quase que inteiramente sobre seus ombros .
Podem-me dizer onde esto aqueles que sero poupados
e protegidos dessas grandes calamidades e julgamentos
que j batem s nossas portas? Eu lhes direi
. Os porta-
dores do sacerdcio de Deus, que o honram e so dignos
de suas bnos, so os nicos que obtero essa seguran-
a e proteo
. Os nicos mortais
. Nenhuma outra
pessoa gozar do privilgio de ser poupada nesses julga-
mentos
. Eles esto presentes
; e nem mesmo este povo
lhes escapar inteiramente . Como os julgamentos de
Sodoma e Gomorra, eles havero de descer
. E ningum,
seno os que possuem o sacerdcio, ficar a salvo de sua
fria
. O Senhor vem retendo os anjos da destruio por
muitos anos, ou j teriam arrancado o trigo juntamente
com o joio
. Mas agora quero-lhes dizer que aqueles
anjos j transpuseram os portais do cu, e se alteiam
diante deste povo e desta nao, no instante presente,
pairando sobre a terra, espera de executar os julgamen-
tos. E desde o prprio dia de hoje, eles comearo a ser
executados
. Calamidades e aflies esto-se avolumando
na terra, e h um significado para essas coisas
: Lem-
brem-se disto, e reflitam sobre o assunto . Se vocs fize-
rem seu dever, e eu fizer o meu, ns teremos proteo, e
atravessaremos as aflies em paz e segurana
. Leiam as
escrituras e revelaes . Elas lhes falaro de tudo isso.
Grandes transformaes esto s nossas portas . Nos pr-
ximos vinte anos, presenciaremos poderosas modificaes
entre as naes da terra. Vocs vivero para ver essas
coisas, quer eu viva, quer no . Sinto-me oprimido com
o peso de tais coisas, e senti-me forado a falar delas
aqui
. pelo poder do evangelho que ns escaparemos.
(The Young Woman's Journal, vol
. 5, pp
. 512-513 .)
13a Este , obviamente, um erro tipogrfico, pois havia na terra entre
1 400 000 000 e 1 500 000 000 de pessoas em 1890 .
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ESTE UM
DIA DE ADVERTNCIA
"
4 5
Os aspectos profticos destas palavras j encon-
traram cumprimento no fato de que, vinte anos
depois (1914), irrompeu a Primeira Guerra Mun-
dial, com toda a sua fria, sobre as naes
. A rea
abrangida, assim como a destruio que ocorreu, ao
lado das vidas que se perderam, subiram a um total
jamais igualado at ento na histria moderna.
ACABARAM-SE
A S
GUERRAS?
Encerraram-se acaso as operaes de guerra no
mundo, a partir da Primeira Guerra Mundial?
Desde 1918 at o incio da Segunda Guerra, em 1939,
quando a Alemanha invadiu a Polnia, a agitao
no se extinguiu no mundo. Num despacho da As-
sociated Press, relatando
os dez melhores notici-
rios durante o ano de 1945, foi feito este comentrio
sob o ttulo
"
Novamente as Sublevaes Aps-
-Guerra, previso para 1946":
Quando o armistcio foi assinado, a 11 de novembro
de 1918, dando trmino ao primeiro conflito mundial, a
paz voltou a prevalecer por toda a parte, com o exter-
mnio de todas as guerras . Um estatstico fez mais tarde
uma verificao e concluiu que um conflito ou outro
estava em processo em alguma parte deste mundo, e at
mesmo uma II Guerra Mundial
. A histria muito
semelhante hoje
. Existem ainda alguns pontos doloridos
na Europa; Java est em revolta, a situao da Indochin
obscura. A China est em fermentao, a ndia insa-
tisfeita, e o mundo rabe se atira sobre a Palestina
. O
quadro sombrio
. ("The Evening Bulletin
" , Philadel-
phia, Pa
., 28 de dezembro de 1945, AP.)
A situao de contnua inquietao e escaramu-
as atingiu de certa forma o povo do mundo durante
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46
DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
o perodo de 1918-39
. Isto est bem delineado pelo
historiador Thomas A
. Bailey, da Universidade de
Stanford, que, contrastando a guerra que ocorreu
em 1914 com a que teve incio em 1939, escreveu :
Por volta de 1939, o mundo estava calejado para
uma guerra total
. A carnificina em Shangai, de 1932 e
1937, os massacres da Etipia em 1936a chacina em
Barcelona, durante 1938, condicionaram a opinio p-
blica
. A dissoluo dos centros civis veio a ser conside-
rada como uma nova evoluo na arte da guerra
`civilizada"
. Se assim no fosse, o povo americano, re-
voltado pela humanidade ultrajada, poderia ter entrado
no conflito muito antes do que o fez. ("A Diplomatic
History of the American People", 3
ed
., p. 756.)
A magnitude da segunda guerra mundial supe-
rou de longe, em rea atingida e vidas sacrificadas,
a que teve incio em 1914
. A bomba atmica e outras
modenas armas de guerra sobrepujaram com grande
vantagem a destrutividade das outras guerras.
E quanto s agitaes de aps a Segunda Guerra
Mundial
., comentadas nas pginas de jornal, em
1945? Ter a guerra cessado
2
Confiando apenas na
memria, cada um de ns poder responder a esta
pergunta pela negativa
. Pontos doloridos no mundo
inflamaram-se em guerras
. E a despeito dos esfor-
os pela paz (1953), o mundo continua dividido em
dois campos, numa preparao para outra e mais
destrutiva guerra mundial
. A invaso da Coria do
Sul, pela Coria do Norte, em junho de 1950, sob
liderana comunista, e que forou os Estados Uni-
dos a se embrenharem na guerra, chamou vigorosa-
mente a ateno dos americanos para esse fato
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ESTE
UM DIA DE ADVERTNCIA
" 47
Apenas dois meses antes da Guerra da Coria, o
Presidente George Albert Smith, na conferncia
geral, declarou o seguinte :
No se demorar muito at que as calamidades domi-
nem a famlia humana, a menos que haja um extenso
arrependimento
. No se passar muito tempo at que
aqueles que esto dispersos sobre a terra morram como
moscas, devido ao que est para vir . (Relatrio da Con-
ferncia, Centsima Vigsima Conferncia Anual, abril
de 1950, p
. 169.)
A PAZ FOI TIRADA DA TERRA
O Senhor declarou, atravs de seus profetas mo-
dernos, que guerras e outros julgamentos recairiam
sobre as naese-que isto estava s portas
. Em 1831,
ele revelou que a "paz seria retirada da terra", nesta
dispensao
. Desde uns quarenta anos, tem havido
sempre "um conflito ou outro" em alguma parte do
mundo
. Isto inclui as duas guerras mundiais
. Con-
siderando tais coisas, haver algum Santo dos lti-
mos Dias que no possa concordar com esta declara-
o
: A paz foi tirada da terra?
No prximo cap-
tulo, diremos algo sobre a guerra predita para o
futuro.
RECOMPENSAS POR SE VIVER O EVANGELHO
Neste e no captulo anterior, nossa ateno se
prendeu aos sinais dos ltimos dias
. Isto constitui
uma mensagem de advertncia ao mundo, de que a
forma de escapar a esses julgamentos preditos o
arrependimento . O Presidente George Albert Smith
e
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48
DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
advertiu o mundo de que
"
o preo da paz a reti-
do"
. Para os membros da Igreja, os prmios de
viver o evangelho foram prometidos mais de um
sculo atrs:
Mas aprendei que aquele que pratica as
obras de
justia receber a sua recompensa, sim, paz neste mundo
e vida eterna no mundo vindouro . (D&C 59
:23
.)
O propsito dos sinais dos tempos para os mem-
bros da Igreja auxili-los a viver em retido, para
que essas bnos possam ser-lhes conferidas
. Deve-
mos enderear a ns mesmos esta pergunta
: Ama-
remos a Deus o suficiente para guardar seus
mandamentos, at no que diz respeito a estar
esperando pelos sinais de sua vinda?' Por outro
lado, colocamo-nos ns na posio dos antigos mem-
bros da Igreja acerca dos quais o Senhor disse que
nos dias de sua paz, consideraram levianamente seus
conselhos, e portanto, nos dias de agitao ele foi
vagaroso em ouvir suas preces?'
14 D&C
45 :39.
15 Ibid
., 101:7,8
.
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CAPTULO QUATRO
A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
O lder Joseph Fielding Smith, ento Presiden-
te do Quorum dos Doze na conferncia geral de
abril de 1951, falou da proximidade da vinda do
Senhor:
Creio que a vinda do Filho de Delis no est dis-
tante, quo perto no sei, mas asseguro que est cem
anos mais perto do que ao tempo da visita de Elias, o
profeta, a Joseph Smith e Oliver Cowdery, no Templo
de Kirtland, a 3 de abril de 1836
. As palavras de Elias
salientaram o fato de que grande a proximidade
. E esse
antigo profeta declarou que, atravs da restaurao da-
quelas chaves, deveramos reconhecer que o grande e
terrvel dia do Senhor estava prximo, mesmo s nossas
portas. (Relatrio da Conferncia, 121 .E Conferncia
Anual, abril de 1951, p . 58 .)
Os dirigentes da A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos ltimos Dias, desde Joseph Smith at
os atuais, no tm procurado dizer ao mundo quando
se dar a segunda vinda de Cristo
. Entretanto,
todos tm elevado sua voz de advertncia de que
essa vinda deve dar-se na presente dispensao, a
qual teve incio na primavera de 1820 . Que a vinda
do Senhor, em poder e glria, est cada vez mais
prxima, claro e evidente, como afirmou o
Pre-
sidente Smith .
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5O DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
O SINAL DO FILHO DO HOMEM
Como Santos dos ltimos Dias, podemos esperar
ser informados pelo Profeta do Senhor do apareci-
mento do "Sinal do Filho do Homem", mencionado
por Jesus a seus discpulos no Meridiano dos Tem-
pos', e de novo citado nesta dispensao como "um
grande sinal no cu, e juntamente todos os povos o
vero
.
72
Que sinal ser esse? Porque todo o povo
o ver, deve-se concluir que ser reconhecido por
todos como indicao de que a vinda do Senhor se
aproxima, ou ser apenas explicado como mais um
outro fenmeno natural? A resposta primeira per-
gunta no foi revelada . E como a descrena e a
devassido reinaro no mundo na poca
da vinda
do Senhor, a terra no reconhecer nesse grande
sinal o que ele .
Em fevereiro de 1843, o Profeta Joseph Smith
relatou que o Sr
. Redding havia clamado ter visto
o sinal do Filho do Homem. Comentando o fato, o
Profeta disse
: "Ele no viu o sinal do Filho do Ho-
mem, predito por Jesus, nem viu, nem ver homem
algum, at que o sol se escurea e a lua se tinja de
sangue
: porque o Senhor no me mostrou nenhum
sinal semelhante, e como disse o profeta, assim ser
"
Certamente o Senhor Jeov no far coisa algu-
ma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos,
os profetas " (Veja Ams 3
:7
.) 3
1 Mat
. 24
:36
; Lucas 21
:25-27.
2 D&C 8 8 :93.
3 Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p
. 274
.
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A SEGUNDA VINDA DE CRISTO 51
Haver guerra e rumores de guerra, sinais em cima
nos cus, e embaixo na terra, o sol se escurecer, e a
lua se tingir de sangue, haver terremotos em vrios
lugares, os mares sairo de seus limites e, ento, apa-
recer no cu o grande sinal do Filho do Homem . Porm,
que far o mundo? Dir que um planeta ou um cometa
etc. A o Filho do Homem vir como o sinal do Filho
do Homem, que ser igual luz da manh que aparece
no Oriente
. (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,
p . 278-279 .)
N O
UM, MAS MUITOS SINAIS
bom ter em mente que no h apenas um sinal
a demarcar a proximidade da vinda do Senhor . Mas
todos os sinais juntos demonstram ser o nosso
perodo os ltimos dias. A ocorrncia desses
sinais dos tempos tem aumentado tremendamente.
Sinais ainda futuros podem ocorrer um aps o
outro, em rpida sucesso
. Mas deve ficar evidente
que um dos sinais a remoo da paz de sobre a
terra j realidade. E que isto h de continuar,
quer em forma de conflito armado (como vem acon-
tecendo h j quarenta anos), quer como prepara-
o para a guerra, est evidente
. No livro "Age of
Conflict" (A era dos Conflitos), os autores expres-
sam esse fato sugerindo que, desde 1914, o incio da
1
. Guerra Mundial, as guerras e crises ocorridas so
apenas episdios em uma nica era de conflito, mas
esta no terminou o seu curso 3 a
. Disse o Senhor
neste particular :
Pois eis que a vingana vir rapidamente sobre os
mpios como um furaco e quem dela escapar?
Pois o aoite do Senhor passar de noite e de dia, e
o seu rumor afligir a todos os povos, sim,
no cessar
at que venha o Senhor ;
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DOUTRINA
E CONVNIOS E O FUTURO
Pois a indignao do Senhor est acesa contra as
suas abominaes e todas as suas obras perversas".
(D&C 97:22-24. Itlicos do autor
.)
Na trilha da guerra, a fome vem espreitando o
mundo. Ela veio, mesmo sem a guerra
. Mas o mun-
do ainda presenciar mais sinais dos ltimos dias.
Disto falou o Profeta Joseph Smith :
Inquiri o Senhor acerca de sua vinda
; e enquanto
lhe perguntava, ele mostrou-me um sinal e disse
: "Nos
dias de No, coloquei um arco nos cus como sinal, e
prometi que em todos os anos, nos quais o arco pudesse
ser visto, o Senhor no viria
; mas nele haveria plantao
e colheita
; porm, quando o arco fosse retirado, isto
seria um sinal de fome, pestilncia e grande aflio entre
as naes
; e a vinda do Messias no se faria esperar.
(History of the Church, 6
:254
.)
Os Santos dos ltimos Dias tm sido aconse-
lhados a -estar prontos para isto e para qualquer
outra emergncia que possa advir, atendendo s su-
gestes da Igreja nas questes de bem-estar
. Quando
o Presidente David O
. McKay dedicou o celeiro do
Quarteiro de Bem-Estar (Salt Lake City), disse
na prece dedicatria :
Que este possa ser um edifcio de assistncia, uma
contribuio de amor, e como tal o dedicamos a ti,
pedindo tuas bnos para todos os que possam ter con-
tribudo para sua construo, e para todos os que contri-
buiro para manter este armazm provido com o trigo
que se considera necessrio preservar, em preparao
para os julgamentos que espreitam as naes da terra.
(David O
. McKay, 1
. de agosto de 1940, citado pelo
lder Harold
B
.
Lee, na 113
. Conferncia Anual, Rela-
trio da Conferncia, abril de 1943, p
. 126.)
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A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
53
ESTEJA PREPARADO
Durante seu ministrio mortal, o Senhor falou
diretamente da preparao dos crentes nos ltimos
dias
. A parbola das Dez Virgens,' cinco das quais
estavam preparadas para encontrar o Noivo, en-
quanto as restantes encontraram-se desprevenidas,
e foram rejeitadas entrada da festa de casamento,
encerrada com esta advertncia : "Em verdade vos
digo que vos no conheo.
"Vigiai pois, porque no sabeis o dia nem a hora
em que o Filho do Homem h de vir"
. 5
Em nossa poca, o Senhor se referiu a esta par-
bola, em sua. aplicao segunda vinda.
Estas so as coisas pelas quais devereis procurar e,
falando maneira do Senhor, elas esto agora perto, e
em tempo vindouro, mesmo no dia da vinda do Filho do
Homem.
E at quela hora haver virgens nscias entre as
sbias, e naquela hora sero completamente separados
os justos dos inquos
; e naquele dia eu mandarei os
meus anjos para desarraigar os inquos, e arremess-los
ao fogo inextinguvel. (D&C 63
:53-54.)
E naquele dia, quando eu vier na minha glria, a
parbola de que falei concernente s dez virgens se
cumprir.
Pois aqueles que so sbios e tiverem aceitado a
verdade, e tomado o Santo Esprito, por seu guia, e no
tiverem sido enganados, na verdade vos digo que no
sero cortados e lanados no fogo, mas suportaro o dia.
4
Mat
.
25
:1-13.
5 Para explanao mais completa, consulte "Jesus, o Cristo", pp
. 557-560.
de James E . Talmge .
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5 4
DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
E
a terra
ser-lhes-
dada por herana, e eles se
multiplicaro
e se
tornaro
fortes
e
seus filhos crescero
sem pecado,
para a salvao.
Pois o Senhor estar em seu meio, e a sua glria
estar sobre eles
e ele ser o seu rei e seu
legislador".
(D&C 45 :56-59 .)
significativo que nessa parbola as virgens
sejam aquelas que professam crena em Jesus Cristo
e so membros de sua Igreja. Algumas so "virgens
tolas entre as sbias."' Aqueles da Igreja que esto
preparados para a sua vinda, herdaro a terra como
habitao permanente, em unio com o Pai e o
Filho.'
A data exata em que o Senhor vir com poder e
glria desconhecida
.' O Senhor afirmou, contudo,
que vir quando o mundo no o esperar 8 E que ha-
ver aqueles que diro "
que Cristo retarda sua
vinda at o fim do mundo" . 9 A segunda vinda de
Cristo como um acontecimento real, no conside-
rada seriamente por muitos cristos.
Como se indicou neste captulo e nos preceden-
tes, esta doutrina uma parte importante da men-
sagem da Dispensao da Plenitude dos Tempos
. E
no entanto, a despeito de tudo isso, h provavelmente
muitos Santos dos ltimos Dias que no tomam em
considerao o que o Senhor falou acerca do assunto.
5a D&C 63 :54; Harold B .
Lee, Conference Report Out, 1951, pp
. 26-27.
6 D&C 76
:62
; 88
:17-20.
7 Mat
. 24
:40
; D&C 49
:7.
8 Mat. 24
:41-53
; D&C 61 :38.
9Ibid., 45 :26 .
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A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
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CLASSIFICAO
DOS
POVOS
Um dos mais esclarecedores artigos sobre este
assunto foi escrito pelo presidente Charles W
. Pen-
rose, para o Millennial Star,
. a 10 de setembro de
1859
. Suas opinies esto tambm em concordncia
com o que
o
Profeta Joseph Smith registrou. 1 0
Os
habitantes da terra, na poca imediatamente prece-
dente vinda de Cristo, podero ser classificados
em trs categorias gerais, escreveu o Presidente
Penrose.
Primeiramente, os Santos de Deus, reunidos em um
s local, no continente ocidental chamado Sio, indus-
triosamente ocupados em se preparar para o seu apare-
cimento no meio deles, como um Redentor que derra-
mou seu sangue para que pudessem ser salvos, vindo
agora reinar sobre eles e premi-los por seus esforos
no estabelecimento de seu governo:
Segundo, os judeus, reunidos em Jerusalm, e tam-
bm esperando seu Messias, mas ainda sem crer
que Jesus de Nazar seja o Filho de Deus, e correndo
perigo de destruio por seus inimigos gentios:
Terceiro, as naes e reinos corruptos dos homens,
os quais rejeitando a luz do Evangelho, estaro despre-
venidos para o advento do Senhor e quase maduros
para destruio
Liahona,
21
:397
.)
As APARIES DO SAL VADOR
A cada uma dessas classes, o Senhor aparecer, e
na ordem mencionada
. Assim sendo, pode-se consi-
derar a segunda vinda de Jesus como constituda de
trs aparies
. O intervalo de tempo deixado entre
elas no est mencionado nas escrituras
. evidente
10 "History of the Church", 4
:610
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DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO
que a segunda e a terceira sero muito prximas,
podendo ser consideradas como uma s. Quase sem
exceo, contudo, as escrituras se referem ltima
apario como sua vinda, por causa da maior de-
monstrao de poder, quando os inquos forem ba-
nidos da terra.
Numa revelao moderna, o Senhor declarou que
sua vinda ser muitssimo diferente de seu primeiro
aparecimento entre os homens, ao nascer
. E porque
os missionrios pregariam entre os membros de
uma seita religiosa conhecida como Shaking
Quakers," ou "Reform Quakers," os quais acredita-
vam que seu dirigente, uma mulher, era Jesus Cristo
encarnado, foi dada esta informao :
E novamente, na verdade vos digo, que o Filho do
Homem no vir em forma de uma mulher, nem na
de um homem viajando pelo mundo.
Portanto, no vos enganeis, mas continuai firmes
espera de que os cus sejam estremecidos e a terra
trema e vacile de um lado para o outro como um homem
embriagado, e os vales sejam exaltados e as montanhas
sejam abatidas, e os lugares acidentados se tornem pla-
nos e tudo isto quando o anjo soar a sua trombeta
. .
Eis que eu sou Jesus Cristo, e depressa venho.
(D&C 49
:22-23,28 .)
LUGAR
DE
REFGIO
O Senhor deixou estabelecido, tanto nos antigos
como nos modernos tempos, que deveria haver dois
-
lugares de reunio nos ltimos dias a Palestina e
a Amrica
."
11 Miquias 4 :1,2; D&C 133 :12,13
.
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A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
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O Monte Sio dos ltimos dias a cidade de Nova
Jerusalm a ser construda sobre o continente ame-
ricano, no estado de Missouri 1 2
Nesse local se erigi-
r o templo do Senhor, conforme profetizado
1 3
A coligao dos santos em Sio, nesta dispensa-
o, a estabelecer como um lugar de refgio
contra a tempestade e ira, quando esta for derra-
mada sem piedade sobre toda a terra
. A Nova
Jerusalm designada como uma terra de paz,
uma cidade de refgio, um lugar de segurana para
os santos do Altssimo Deus
."
1 5
Nos dias tormentosos das guerras dos ltimos
dias