DOUTRINAS BÁSICAS E ESCATOLÓGICAS - Pr. Tupirani -

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DOUTRINAS BSICAS DA SALVAOSEMINRIO TEOLGICO GERAO JESUS CRISTO (DIREO GERAL - PASTOR TUPIRANI H. LORES)

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DOUTRINAS BSICAS DA SALVAOTEMA: INTRODUA S DOUTRINAS DA SALVAO 1) COMO A BBLIA CHEGOU AT NS: Ao princpio, a histria sagrada e as profecias eram transmitidas oralmente, pelos patriarcas ou chefes de famlias que, passavam de gerao em gerao todo o conhecimento que tinham a respeito de Deus, suas experincias e revelaes (Gen.18:19; - Deut.6:6-9). Com o desenvolvimento da civilizao, tornou-se necessrio criar smbolos grficos que transmitissem as idias a serem enviadas a distncias maiores. Surgiu primeiramente a escrita ideogrfica ou pictogrfica. Um exemplo conhecido ainda hoje so os hierglifos dos egpcios (4000 anos A.C.). Posteriormente, cerca de 2000 A.C. os fencios criaram a escrita cuneiforme ou em forma de cunha, dando origem ao que hoje chamamos de alfabeto. 2) MATERIAS USADOS : No princpio, os mais antigos utilizavam pedra, cermica, ponteiros, estiletes, etc. (4000 A.C.) . Depois surgiram outros materiais, que abordaremos a seguir:A)

O PAPIRO: Foi descoberto no Egito cerca de 3000 anos A.C. uma espcie de entrecasca, tirada de planta aqutica tambm chamada de junco, existente as margens do Rio Nilo. Este material, depois de preparado, formava um rolo que muito citado na Bblia: (Sal. 40:7; Jer.36:2,14-15; Is.18:2; J 8:11). Era escrito com penas de aves e tinta de carvo vegetal. O PERGAMINHO: Foi descoberto pr volta de 1700 A.C. plos Egpcios e babilnios. Era feito de peles de animais e era mais durvel que o papiro. Aparece na Bblia em 2 Tim.4:13. Porm, os originais do Novo Testamento foram escritos em rolos de PAPIRO, exceto algumas Epstolas. O PAPEL: A palavra papel derivada de PAPIRO. Surgiu na China II Sc. A.C. e era extrada de fibras vegetais. Em 1436 D.C. Gutembergue descobriu a imprensa e, a partir de 1792 D.C. com o aperfeioamento do papel e da Imprensa, comeou a comercializao do papel para todo o mundo. Isto tornou mais fcil a impresso da Bblia. 3) A COMPOSIO DA BBLIA:

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A Bblia composta de 66 livros, desde Gnesis a Apocalipse, e se divide em duas grandes partes: VELHO TESTAMENTO e NOVO TESTAMENTO: O Velho Testamento composto de 39 livros e o Novo Testamento de 27. Cada livro dividido em CAPITULOS que so os nmeros maiores, e cada captulo dividido em VERSCULOS, que so nmeros menores. Nas tradues evanglicas, tanto os ns dos captulos como os dos versculos esto localizados na margem esquerda das pginas, e em prumada reta. Ex., ver Bblia.

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A) ABREVIAOES: No incio do Velho Testamento assim como no inicio do Novo, voc encontra um ndice com o nome de todos os livros da Bblia pr extenso e tambm abreviados. Ex.: Joo = Jo., Gneses = Gen., xodo = Ex., Salmos = Sal. Ou SL., -Mateus = Mt ou Mat., J = J, Apocalipse = Apc. Ou Ap., 1 Corntios = 1 Cor., Efsios = Ef., etc. REFERNCIAS: D-se o nome de referncia quando numa lio citamos textos diversos. Exemplos: Sal. 1.2 = Salmo 1 verso 2; Apc. 1.1-3 = Apocalipse cap.1 versos de 1 a 3; Jo. 8.36,31-32 = Joo cap. 8 versos 36 e de 31 a 32. NOTA: 2 Jo. 3 Jo. e Judas s tem um cap. Cada, so as excees. Neste caso, s citamos os versos. Ex. 3 Jo 3-5 = terceira Joo versos de 3 a 5, etc. C) - ALGUNS TTULOS DA BBLIA

Escrituras ou Sagradas Escrituras: Mat. 21.42; Rom. 1.2 palavra de Deus: Marc. 7.13; Heb. 4.13; Heb. 4.12 Livro do Senhor: Isaas 34.16 Lei de Deus: Rom.3.21; Sal 1.1-2; Josu 1.8-9. 4) _ AUTOR E ESCRITORES DA BBLIA: bom distinguir autor de escritor. Autor aquele que tem idia, inspirao ou inveno da obra. Escritor apenas aquele que escreve o que o autor determinou. H casos em que o autor tambm o escritor, mas no caso da Bblia o autor que Deus, s escreveu os DEZ MANDAMENTOS com o seu dedo nas tbuas de pedra e do meio do fogo (Deut. 9.10; 10.4; Ex. 20.1-17).A)

- O AUTOR DA BBLIA DEUS: Pois nenhum ser humano poderia ser autor de semelhante obra que at os cus nos faz conhecer. A Bblia registra coisas que so anteriores a criao do mundo e do homem e anuncia tudo o que h de acontecer at o fim do mundo. Na Bblia encontramos tudo o que precisamos tanto para a vida material como espiritual. Vejamos alguns exemplos e textos que provam que a Bblia a Palavra de Deus, e que Deus o seu autor, porque permanece no cu: Sal. 119.89; Isaas 53 descreve a vida de Jesus, sua morte por ns e at o tipo de sua sepultura. Ensina que foram os pecados dos que crem que crucificaram a Jesus na cruz e que Ele os carregou sobre Si, e isto 750 anos A.C. Sal. 2.7 mil anos A .C. e Is. 7.14, 750 anos A.C. falam que Jesus seria gerado pelo Esprito Santo e nasceria de uma virgem. Sal. 22.7-18 mil anos A.C. registra a crucificao de Jesus descrevendo todos os detalhes daquela cena. Os versos 16 e 18 dizem: traspassaram-me as mos e os ps, repartem entre si as minhas vestes e lanam sortes sobre a minha tnica. Tudo isto ensina que Deus inspirou os profetas e escreverem estas coisas, pois nenhum homem poderia registrar tais fatos de 700 a mil anos antes de acontecerem com tamanha preciso de detalhes. 2 Tim. 3.16 e 2 Ped. 1.20-21 dizem que nenhuma parte da Escritura Sagrada de interpretao humana, mas Deus inspirou os profetas para escrev-la. Ver Sal. 119.33-40; 97-104. OS ESCRITORES DA BBLIA: A Bblia foi escrita por cerca de 40 pessoas inspiradas por Deus, das mais diferentes classes sociais. Desde boiadeiro (vaqueiro) como Ams, a estadista como Daniel e reis como Davi e Salomo, num perodo de aproximadamente 1600 anos (naturalmente que houveram vrios intervalos). No entanto, todos os 66 livros guardam uma perfeita harmonia entre si em todos os seus ensinamentos. Sal. 119:140.2

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5) A BBLIA COMO LIVRO: A palavra Bblia vem do grego Biblion, que quer dizer: conjunto de livros ou biblioteca. A Bblia a Palavra de Deus revelada aos homens. um dos livros mais antigos, o mais vendido, o mais lido e o mais importante em todos os tempos e em todo o mundo. Est traduzida em mais de 1800 lngua e dialetos. A Bblia ensina tudo que cada pessoa precisa para ser feliz neste mundo. Vejamos alguns ensinamentos: Vida matrimonial, filhos e pais, pais e filhos, veja Ef. 5.22-33; 6.1-4. Empregados e patres Ef. 6.5-9. Poupana Mt. 25.14-30, inflao Ageu 1.5-11; 2..16-19. etc. A mensagem central da Bblia e que o assunto mais importante revelar a pessoa de Jesus Cristo como o nico que tem poder para salvar. S Jesus salva, cura, liberta e batiza com o Esprito Santo. Sobre salvao estudaremos nos prximas lies. Jo. 5.24. Finalmente, dizemos que a Bblia revela Deus aos homens, revela como podemos ser salvos por Jesus Cristo e revela o homem a si mesmo. S atravs da Bblia nos conhecemos verdadeiramente. Deus lhe abenoe.

TEMA: O ARREPENDIMENTO INTRODUO: Estamos iniciando o estudo de uma srie de lies sobre as doutrinas bsicas da salvao. Vamos estudar sobre o arrependimento que o ponto de partida para todos os que quiserem ser salvos por Jesus Cristo. 1) DEFINIO DE ARREPENDIMENTO: Arrependimento o reconhecimento de que somos pecadores. Falhamos, erramos, somos carentes e necessitados das misericrdias de Deus. a predisposio de no pecar mais e de lutar para vencer as fraquezas e tentaes da nossa carne. nos humilhando aos ps do senhor, suplicando misericrdia e perdo. dar meia volta, abandonando o caminho de pecado em que vivamos, e passando a viver o caminho do Evangelho de Jesus Cristo. bom notar que arrependimento e remorso so coisas diferentes. O remorso a pessoa saber que errou, mas no querer abandonar o erro. no reconhecer que deveria t-lo evitado. Ela est pronta a errar de novo e errar. Foi o caso de Judas (Mat. 27.3-5). - Remorso: 1- angstia de conscincia por culpa ou crime. - Arrependimento 1- Sentir pesar por erros. 2-Mudar de parecer. O verdadeiro arrependimento que opera em ns o perdo e a salvao provm de Deus. Nos causa tristeza por havermos pecado. D-nos o desejo de no pecar mais e alegria por estarmos salvos (2 Cor. 7.9-10 Atos 3.19). 2) A NECESSIDADE DE ARREPENDIMENTO: O arrependimento a necessidade primeira de todo aquele que deseja ser salvo. Sem arrependimento no h perdo e sem perdo no h salvao. Vejamos o que diz a Bblia: Rom 3.23; Todos pecaram e destitudos esto da glria de Deus. Rom. 3.12; Todos se extraviaram e se fizeram inteis. No h quem faa o bem, no h nem um s. Ecl. 7.20; No h homem justo sobre a terra.... Pelos textos citados aprendemos que todas as pessoas so pecadoras. Isaas 64.6 diz que nossas justias so como trapo de imundcia e Isaas 59.1 e 2 diz que nossos pecados fazem diviso entre ns e nosso Deus. Est portanto claro a necessidade de arrependimento para que recebamos o perdo e a salvao ( atos 2. 37-38). 3) COMO OCORRE O ARREPENDIMENTO: Quando algum ouve a pregao do Evangelho o Esprito santo convence-o do pecado, da justia e do juzo (Joo 16.7 a 11). A pessoa convencida e recebe entendimento ao ouvir a pregao ou ler o evangelho. Caso esta feche o corao e no aceite, continuar perdida e sob condenao. Porm, aceitando Jesus Cristo como nico salvador e Senhor, Deus opera nela o arrependimento (Atos 11.18, 12:3, Tm. 2.25) recebendo tal pessoa o perdo e a salvao. A doutrina do arrependimento to importante, que o incio do ministrio de Joo Batista e do prprio senhor Jesus foram marcados pela pregao incisiva da necessidade de arrependimento (Mat 3. 1-2, 4.17). O arrependimento sincero opera nas trs reas principais da vida.3 3

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INTELECTO OU MENTE: A pessoa passa a ter um entendimento diferente de todos os pecados que envolveram sua vida passada. Descobre ento que pelo arrependimento, recebe perdo e salvao.a)

EMOES: A pessoa passa a sentir tristeza por ter pecado, e ento recebe alegria por no viver pecando mais e saber que j est salva.b)

VONTADE E DISPOSIO: A pessoa movida a viver segundo a vontade de Deus e se dispe a servi-lo e a ador-lo. O arrependimento sincero procedido pelo confessar a Deus os pecados (Sal. 32.5, I Joo 1.8 a 10), abandon-los (Prov. 28.13 Isaas 55.7) e pelo voltar-se para Deus (I Tes. 1.9).c)

4 CARACTERSTICAS DO ARREPENDIMENTO: Pelas caractersticas a seguir qualquer pessoa pode saber se j experimentou ou no o verdadeiro arrependimento. Ocorre na pessoa arrependida uma mudana de pensamento em relao a Deus, em relao ao seu prximo e em relao aos seu pecados. O arrependimento condena hoje o que aprovava ontem. O arrependimento passa a ver as coisas atravs dos olhos de Deus. Passa a amar e admirar tudo que Deus criou e, em toda a obra da criao, descobre o poder e a glria de Deus (Sal. 19 sal.8). Antes do arrependimento a pessoa quer fazer a sua prpria vontade e dirigir os seu prprios caminhos, porm, depois de arrepender-se, ela quer fazer a vontade de Deus e por Ele ser dirigida. Antes de arrepender-se, procura esconder os seus pecados e justificar a si mesma (Luc. 16.15 Mat. 23.27-28). Depois do arrependimento sincero promove um esforo para abandonar o pecado e cria a disposio de seguir a Jesus. O arrependido abandona toda a idolatria em que antes se apoiava e cr exclusivamente em Jesus Cristo. 5 RESULTADO DO ARREPENDIMENTO: bom lembrar que ningum merece o perdo nem a salvao, mas Deus perdoa e salva de graa e por graa, a todos que se arrependem e pela f crem em Jesus Cristo como nico Salvador e Senhor. O arrependimento portanto gera a f salvadora e da em diante, nos abre a porta a todas as bnos do Evangelho. O nosso arrependimento proporciona grande alegria entre os anjos de Deus nos cus (Luc. 15.7-10), derruba a barreira do pecado e nos concede comunho com Deus. O arrependimento ocorre no incio para salvao e permanece em zelo, para purificao. O crente depois de salvo ainda poder pecar. Dever logo arrepender-se, pedir perdo a Deus e ento ser purificado pelo poder do sangue de Jesus (I Jo. 1.7). O resultado do arrependimento perdo, salvao e bnos abundantes de Deus. CONCLUSO A) O arrependimento necessidade imperiosa. Todos so pecadores e sem arrependimento no h perdo nem salvao. B) O arrependimento ocorre por obra do Esprito Santo quando lemos ou ouvimos a pregao do Evangelho e aceitamos de todo corao a Cristo e seu sacrifcio por ns. C) A pessoa arrependida descobre que est salva e agora um nova criatura (2 Cor. 5:17) pelas caractersticas novas que envolvem todo o seu ser.4 4

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D) Para Deus, os nossos pecados depois de perdoados so como se nunca tivessem existido. O resultado do arrependimento o perdo, a salvao e as bnos abundantes de Deus. TEMA: F E CONVERSO INTRODUO: Na lio anterior estudamos sobre arrependimento. Hoje vamos estudar sobre a f e a converso. Este um dos estudos de maior importncia dentro do plano de deus para a salvao. 1) - DEFINIO DE F: A melhor definio da palavra f, no sentido bblico est em Heb. 11.1 que diz: Ora, a f o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se no vem. A f algo invisvel, mas sensvel. como uma rocha na qual nos apoiamos nesta vida e principalmente na eternidade. Esta rocha Jesus Cristo. F significa crer e confiar em Deus e em sua palavra. crer que Jesus nos salva pela sua morte na cruz. (Rm. 10.2-4); (Naum 1:7) 2) O VALOR DA F: Est relacionado com o valor daquilo em que esta se baseia ou apia. Todas as pessoas tm capacidade de depositar f em alguma coisa. Pr exemplo: confiar na riqueza, no homem, nos amigos, nas boas obras, na caridade. Achar que vai ser salvo porque no faz mal a ningum, no mata, no rouba, etc., ou confiar nas imagens de santos, figas, patus e outras superties.Se algum tem f em algumas destas coisas materiais visveis, essa f nada vale porque todas estas coisas perecem com o tempo (Ef. 2:8-10). Quando a crena depositada na palavra de Deus e a confiana est em Deus e em Cristo, isto constitui a f que salva (Joo 5:24 Heb. 12:2). I Ped.1:7 nos fala da verdadeira e nica f, indestrutvel e eterna, que a f em Jesus Cristo. Esta f vale mais do que toda a riqueza do mundo e a nica que pode salvar. 3) - COMO ADQUIRIR A F: Rom. 10:17: A f vem pelo ouvir e o ouvir a palavra de Deus. Quando algum l ou ouve a pregao do Evangelho e o aceita, o Esprito Santo de Deus faz nascer a f salvadora no sacrifcio de Jesus Cristo. Atos 4.4 diz que quase cinco mil pessoas ouviram, creram e foram salvas. A f se adquire pelo desejo de conhecer mais de Deus (I Ped. 2.2), pelo estudo e meditao da bblia (Josu 1:8,9 Salmos 1:1,2), pelo obedecer e guardar os ensinamentos bblicos (Apc.1:3) e pelo servir a Cristo (Heb. 5:12,14). A f comea na converso e deve crescer no dia a dia de nossa vida (II Tes. 1.3, Judas 20), crescendo at a estatura do varo perfeito (Efsios 4.12,13). Com a f crescendo em ns, cresce tambm a certeza, a segurana, a luz de Cristo e a vida. Quem busca o conhecimento de Deus, pela f, alcana o conhecimento mais amplo, profundo e perfeito. 4) ATUAO DA F EM NS: A f que salva pr Jesus Cristo nos faz entender que a Bblia a Bblia a palavra de Deus e que para os que no crem, existe a condenao. A f envolve as trs faculdades da pessoa que so: intelecto, emoes e vontade. O nosso intelecto cr nas verdades do Evangelho, mesmo condenando nossa forma de vida passada. O nosso lado emocional confia em tais verdades e encontra nelas prazer. A nossa vontade as aceita e se dispe a fazer a vontade de Deus. O sentido da palavra CRER, que fruto da5 5

DOUTRINAS BSICAS DA SALVAO 6 f como em Joo 3:16, : repousar ou apoiar-se sobre um firme fundamento unindo a pessoa que cr ao objeto de sua f, que Jesus Cristo.

5COMO A F NOS SALVA: A f o fundamento (Hb. 11.1) do templo espiritual de nossas vidas (II Ped. 1:5,7), Jesus nos salva pr graa (favor no merecido). No basta saber que Jesus o Salvador, mas necessrio apropriar-se de Cristo e a Salvao que Ele nos oferece. A f conduz nossa alma ao descanso em Cristo , mas preciso crer que foram os nossos pecados que crucificaram a Jesus na Cruz do Calvrio. Ele os carregou sobre si (Is. 53: 4-6) pr amor a ns para nos salvar e nos livrar da condenao do inferno. Jesus sofreu pr ns o que ns deveramos sofrer . Quem crer assim ser salvo. Esta a forma da f que salva. Jesus salva sozinho(mediante a f). Todo o mrito e glria da f e da salvao pertence a Deus porque nos foi dado pr Deus (IS.42:8 Rom.11:36). 6) A)

O RESULTADO DA F

SALVAO: O primeiro resultado da f em Jesus Cristo e seu sacrifcio a salvao. A seguir, a f promove em ns a converso. (PROCESSO QUE VAI ALCANANDO TODAS AS REAS DE NOSSA VIDA). CONVERSO INTERIOR (conceitos): Converter significa mudar de direo . A converso envolve o arrependimento e a f, a operao do Esprito Santo, a nossa aceitao e participao. Consiste em abandonar o pecado e seguir a Jesus. Pela converso a pessoa vai sendo transformada na semelhana de Cristo (I Joo 3:2-3 Sal. 51:10). O arrependimento deve repetir-se todas as vezes que algum pecar e afastar-se de Deus. A pessoa deve arrepender-se, abandonar o pecado e aproximar-se de Deus (I Joo 1.7).B)

CONVERSO EXTERIOR ( testemunho): A converso observada no lado humano (externo) da salvao. Uma pessoa que apresentava extremos em suas atitudes, agora deve apresentar moderao (Atos 3:19). Isto o testemunho. Ela odeia agora as coisas que antes amava e ama as coisas de Deus que antes desprezava ou desconhecia. Isto um sinal para todos que esta pessoa se converteu a Jesus e que Deus transformou o seu corao (Ez. 36:36).C) D)

CONVERSO DOS IDOLOS : I Tes. 1:9 diz que os crentes se converteram dos dolos a Deus. dolos na Bblia NO SO SOMENTE imagens de santos, figas, patus, santinhos e coisas semelhantes a estas que tenham algum vnculo espiritual e que tomem o lugar de Deus em nosso corao. Ex. 20:1-6 Deus proibiu fabricar as imagens, proibiu crer nelas e proibiu ador-las. Em Deut. 7.25-26; 27:15 Deus manda quebrar e destruir tudo que for imagem, dizendo que so maldio. Desde Gnesis a Apocalipse a Bblia condena toda a sorte de imagens e a idolatria, que o crer, adorar, venerar ou ter respeito pr elas. A seguir citamos outros textos que falam sobre isto: Sal. 97:7, Is.42:8, Sal.115:4-8, Is.44:9-20; 45:16,20; 46:5-10, I Cor.10:14-21,28, II Cor.6:14-18, I Joo 5:21, Apoc.2:14,20; 9:20,21; 21:8; 22:15. H muitos outros textos que falam a mesma coisa.

OBS.: Idolatria no uma imagem somente, mas tudo que de alguma maneira aplicamos qualquer devoo, por exemplo: uma ROSA que digamos estar ungida, uma pea de roupa, em fim qualquer objeto confeccionado por mos humanas, ao qual devotamos6 6

DOUTRINAS BSICAS DA SALVAO 7 alguma confiana e no exclusivamente na PALAVRA DE DEUS( o nico mediador entre ns e Deus, Jesus Cristo homem, At.4:12). Obs.: A maior fonte de idolatria na sociedade brasileira a chamada IURD.

CONCLUSO A) SOBRE A CONVERSO: Atos 3.19 manda que nos convertamos. I Tes. 1.9 mostra o povo convertido. Aps conhecermos a verdade s nos restar a converso, ou sermos condenados., (Jer. 31.18-19 Lam. 5:21). B)

SOBRE F A f em Jesus Cristo nos d salvao e segurana eterna. A f em Jesus Cristo vale mais do que toda riqueza do mundo. A f se adquire pelo ler, meditar e/ ou ouvir a palavra de Deus. A f o alicerce de nossa vida espiritual. Atua no intelecto, nas emoes e na vontade fazendo-nos servos de Deus. A f promove a converso a Cristo liberando-nos do mundo e do pecado. A f em orao, sem duvidar, nos d vitria e nos faz bnos para outros. Sem f impossvel agradar a Deus (Heb. 11:6). Sirvamos pois a Deus com f. (Que Deus lhe abenoe ricamente, Amm)

TEMA: PERDO E JUSTIFICAO 1) DEFINIO DE PERDO E JUSTIFICAO

Perdo o ato divino de apagar os nossos pecados. Pecado toda a atitude, ou seja, obras contrria a vontade de Deus. , em sntese, desobedincia as normas que Deus estabeleceu para ns na sua palavra. O perdo portanto o meio divino de tornar nulos os nossos pecados. Justificao uma providncia tomada pr Deus de nos declarar justificados em Cristo Jesus para todo sempre. Quando pela f cremos em Jesus, isto o bastante para Deus nos justificar, imputando-nos a justia de Cristo. Ateno : Ningum peca em pensamento (Tg.:1:12 15 ). 2) A NECESSIDADE DE PERDO: Todos necessitam de perdo porque todos so pecadores. Rom. 3:23 diz: Todos pecaram e destitudos esto da glria de Deus. Rom. 3:12 diz: Todos de extraviaram e se fizeram inteis. Ecl. 7:20 diz: No h homem justo sobre a terra, que faa o bem, e nunca peque. Assim est claro a necessidade de perdo. Todo so pecadores e sem perdo no h salvao. 3) COMO OCORRE O PERDO: Para haver perdo necessrio que haja arrependimento. Arrependimento significa reconhecer que somos pecadores, que erramos e que falhamos, envolvendo ainda um esforo para abandonarmos o pecado (Prov. 28:13). O pecado atua em trs direes: contra Deus, contra nosso prximo e contra ns mesmos. Tambm o perdo funciona em trs direes: precisamos do perdo de Deus, precisamos perdoar o nosso prximo e a ns mesmos. O texto de Marcos 11:25-26 nos fala de duas direes do perdo. Deus s nos perdoa se perdoarmos os outros tambm. Mat. 18:21-22 e 6:12-14 recomenda perdoar at setenta vezes sete. Isto quer dizer perdoar sempre. assim que Deus quer que ns faamos e ento Ele far conosco assim tambm . A terceira7 7

DOUTRINAS BSICAS DA SALVAO 8 direo perdoarmos a ns mesmos . H pessoas que sofreram traumas ou envolveram-se em pecados to grosseiros e perversos, que mesmo depois de crerem em Jesus e serem perdoadas, e salvas, ainda vivem oprimidas pela lembrana das coisas passadas. Vejamos o que diz a Bblia em 2 Cor. 5:17: Assim que, se algum est em Cristo, nova criatura : as coisas velhas j passaram; eis que tudo se fez novo. Is. 1:18; Is.43:25 e Jer. 31:34 est escrito: dos teus pecados no me lembrarei mais.Mesmo que sejam vermelhos como o carmesim, se tornaro brancos como a l. Se Deus j o perdoou e deles no se lembra mais, pr que vamos ns ainda nos lembrar e carregar o peso dele? Perdoe a si mesmo. 1 Joo 3:20 diz: Se o nosso corao nos condena, maior Deus do que o nosso corao. Joo 8:32, 36 diz: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertar. 1 Joo 1:7 diz: O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado . 4) A NECESSIDADE DE JUSTIFICAO: A justificao uma das mais importantes doutrinas da salvao. Sem a justificao no haveria salvao. Salvao portanto o alvo para onde conduzem o arrependimento, a f, o perdo e a regenerao. O perdo apaga os pecados mas no pode desfazer o mal que eles causaram. Pr isso, Deus tem a justificao para cobrir todos esses males. A justificao uma necessidade para que o crente tenha certeza absoluta de que est salvo, seguro, aceito pr Deus e para criar uma relao de pai para filho e filho para pai entre o crente e Deus. A justificao promove em ns uma mudana de posio. De pecadores, filhos da ira e condenados passamos a filhos de Deus, irmos mais novos de Jesus e cidades dos cus (Joo 1:11-12; Filip. 3:20-21). A salvao e a justificao so s pela graa (Rom. 4:4-7; 3:20,28; Ef. 2:8-9), e s pr Jesus (Atos 4:12). CARACTERSTICAS DA JUSTIFICAO A) FOI CONQUISTADA POR JESUS: Cristo vestiu-se de nossos pecados no calvrio para que ns pudssemos vestir-nos da sua justia. Foi feito para ns justia de Deus (1 Cor. 1:30). Jesus conquistou a justificao para ns na cruz do calvrio. Deus o justssimo, declara que pode justificar o homem injusto sem praticar injustia e o tornar justo para todo sempre. Deus no faz o homem justo para declara-lo justificado, mas declara justificado pelo sacrifcio de Jesus. (Rom. 5.1) Quem intentar contra ns ? Deus quem nos justifica. (Rom. 8.33). Nenhum juiz da terra pode justificar o injusto sem praticar injustia. Mas Deus pode conservar-se justo, ao mesmo tempo que justifica o injusto, pois todo o castigo do injusto foi lanado pr Deus sobre Jesus. Rom. 3.25-26 diz que Deus justo e justificador daquele que tem f em Jesus. Alei condena a graa justifica. A lei diz: paga tudo. J a graa diz: tudo est pago. A justificao remove de ns dois perigos: o orgulho de auto justia e de auto esforo (como jejum) e o medo de que sejamos fracos demais para conseguirmos a salvao.

B)NOS IMPUTADA POR DEUS: Imputar significa levar conta de algum as conseqncias do ato de outrem. As conseqncias dos nossos pecados foram levadas conta de Cristo na cruz do calvrio (Is. 53:4-6) e as conseqncias da obedincia a Cristo foram levadas conta do crente dando-lhe a justificao. A justificao selo mximo que nos garante a salvao para toda a eternidade. um Dom de Deus. Mas esse Dom tem que ser aceito. Ns o aceitamos quando cremos em Cristo e ento nos apropriamos dele pela f. Logo, recebemos a justificao que ns comunicada na regenerao. Justificao significa muito mais do que ser absolvido. Deus nos trata como se nunca tivssemos pecado. Tudo acontece pela f em Cristo, em sua Palavra, em suas promessas e em sua salvao. A f pr assim dizer , a mo que recebe tudo que Deus oferece (Rom. 3:22; 5:1-2). Na justificao no ocorre em ns nenhuma transformao. A transformao interna espiritual que se segue em ns chama-se regenerao e operada pelo Esprito8 8

DOUTRINAS BSICAS DA SALVAO 9 Santo. O Cristo que pr ns torna-se ento Cristo em ns. A justificao pelo sangue de Jesus e pr sua graa (Rom. 3:28,24; 5:9). Portanto um ato divino. Nos concedida quando somos salvos ao aceitarmos a Cristo pela f. A nossa f em Cristo nos imputada como justia (Rom. 4:15).

CONCLUSO

Devemos buscar o perdo dos nossos pecados, perdoando tambm os outros e a ns mesmos, e o sangue de Jesus Cristo nos purificar de todo pecado (1 Joo 1:7) Todos ns tnhamos necessidade de justificao. Jesus a conquistou na cruz do calvrio. Quando pela f cremos em Cristo, Deus nos declara salvos e justificados para todo sempre, imputando-nos a justia de Cristo.

TEMA: REGENERAO E ADOO (FILIAO) INTRODUO: A regenerao e adoo (filiao), uma doutrina de grande importncia pois, atravs dela, entendemos claramente que j fazemos parte da famlia de Deus. Somos filhos de Deus e tambm herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rom. 8.14-17) e temos garantido o nosso lugar no cu para sempre (Joo 14: 2-3). 1 A NECESSIDADE DE REGENERAO: Regenerar recuperar ou restaurar algo que era bom e degenerou-se, estragou-se, contaminou-se ou danificou-se. Quando Deus criou Ado e Eva eles eram santos, puros e sem pecado. Eram filhos de Deus. Porm, Ado e Eva desobedeceram a Deus, pecaram, degeneraram-se e tornaram-se filhos da desobedincia e da ira. A partir da, todas as geraes herdaram tudo isso e toda a sorte de males cuja raiz o pecado (Rom. 3:23). Tornou-se portanto necessrio a interveno do grande amor de Deus em Cristo Jesus para que o homem fosse regenerado e restaurado condio anterior, para a qual Deus o criara. (Gn 3:15) 2 COMO OCORRE A REGENERAO: A regenerao, assim como a adoo e filiao, comearam quando nos arrependemos, cremos e aceitamos a Jesus e ento fomos salvos. A nossa salvao em Cristo e chamada de novo nascimento (espiritual) Joo 3:3-7). Este texto nada tem a ver com o batismo em guas. Examinando os textos a seguir: Tito 3:5; Ef 5:26 e Joo 15:3, entendemos que esta gua a Palavra de Deus, que aqui aparece em linguagem figurada. Na REGENERAO nascemos de novo, recebemos uma nova vida e somos gerados de novo pelo Esprito Santo atravs do poder gerador e purificador da Palavra de Deus (1 Ped. 1:23; Tito 3:5). O Esprito Santo gera ou faz nascer em nosso esprito uma nova vida, uma nova criatura (2 Cor. 5:17 / Ef. 2:1).Passamos a ter a vida e a natureza de Deus em ns (2 Ped. 1:4). Quem no nasce de novo no pode ser regenerado e portanto continuar perdido. A mente humana vive to cauterizada pelo pecado, que s pode entender a verdade da salvao de Deus nascendo de novo. Ningum conseguir regenerar a si mesmo. A natureza humana pode gerar a natureza humana, mas somente o Esprito Santo de Deus pode despertar a natureza espiritual que todos precisamos para entrar no reino de Deus. Isto o novo nascimento. Isto se chama REGENERAO. 3) CARACTERSTICAS DA REGENERAO A) UM ATO DIVINO: A regenerao o ato divino que concede pessoa que cr uma vida nova e mais elevada mediante unio pessoal com Cristo, devolvendo ainda nesta vida, uma condio aproximada do que era a vida de Ado e Eva antes do pecado e uma9 9

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condio superior depois desta vida na glria dos cus ( Filip. 3:20-21). Em Jesus Cristo, o homem, recriado quela condio que Deus idealizou antes do princpio. Ele volta a ser a imagem e semelhana de Deus. (Ef. 2:1). B)TRANSFORMA TUDO EM NS: A regenerao uma mudana radical operada em ns pelo Esprito Santo. O homem natural continua vivo para o pecado, para a carne, para o mundo, mas como morto para Deus (Rom. 6.11-13). A REGENERAO uma experincia mais profunda do que a do arrependimento. Transformam-se at os alicerces da personalidade. como recebssemos nova conscincia, nova moral, novo carter, novos pensamentos, nova vontade, enfim, tudo transformado dentro de ns. por isso que se diz que ressuscitamos com Cristo. Ocorre uma ressurreio espiritual (Col. 3:1-4). (No confundir com a ressurreio do corpo que ser depois da morte no arrebatamento). Passamos a pensar com a mente de Cristo (1 Cor. 2.:14-16). 4) ADOO E FILIAO: Adoo significa colocar na posio de filho aquele que no era filho, de sorte que o adotado tem os mesmos direitos e privilgios dos filhos gerados legitimamente. A) INCIO DA ADOO E FILIAO: Comeou quando nos arrependemos, pela f cremos em Cristo e fomos salvos. Naquele momento fomos perdoados, justificados, regenerados e adotados como filhos de Deus. Se algum adota uma criana como filho, esta tem os direitos e privilgios dos filhos legtimos, mas s poder usufruir deles quando atingir a maioridade. Porm, Deus fez para conosco muito mais do que isso. Pela obra redentora de Cristo, nos regenerou e adotou como filhos adultos e legtimos, gerados pela sua Palavra (Gal. 4:1-7; 3:26; I Ped. 1:23). Somos ento filhos de Deus e irmo de Jesus Cristo (Heb. 2:11-12). Somos filhos de Deus adultos, porque s os adultos podem Ter domnio sobre os bens da famlia. Alm da salvao, Jesus nos entregou muitos bens de Deus. Exemplos: Fareis as mesmas obras que eu fao e at maiores do que estas (Joo 14:12). Deu-nos poder para expulsar demnios e curar doentes (Mat. 10:1,8). Poder para sermos testemunhada de Jesus (Atos 1:8). Deu nos tambm a f que vence o pecado e o mundo (I Joo 5:4). B) RESULTADO DA ADOO: Ns ramos filhos da ira e da desobedincia (Ef. 2:3; 5:6), mas nascemos de Deus e mudamos de posio (Joo 1:11-13). Deus passou a ser nosso verdadeiro Pai. Por isso somos consolados nas tribulaes (II Cor.1:4). Somos guiados pelo Esprito de Deus (Rom. 8:14) e somos herdeiros dos cus com Cristo (Rom. 8:17). Passamos a posio de filhos de Deus. C) QUANDO SE COMPLETA A ADOO: Ser quando Jesus arrebatar a igreja. Os que j morreram salvos ressuscitaro e ns os que ainda estivermos vivos seremos transformados (I Tes. 4.13-17). Tanto os que ressuscitaro como ns que seremos transformados, receberemos corpo espiritual glorioso (I Joo 3:2 I Cor. 15:42-44). Nosso corpo ser igual ao corpo atual de Jesus (glorioso) (Filip. 3:20-21). Ento completa-se a obra da salvao de Cristo com a redeno do nosso corpo (Rom. 8:2223). Receberemos tambm, nessa ocasio, a plenitude espiritual em todos os sentidos da vida. CONCLUSO A) B)10

A regenerao necessria para que o homem seja restaurado condio para a qual Deus o criou, a fim de poder entrar no reino do cu. A regenerao ocorre quando cremos e somos salvos por Jesus e realizada pelo Esprito Santo que transforma tudo em ns; mediante a nossa disposio( Fp.2:13).10

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C) D)

Na regenerao ocorre a adoo (filiao). Somos feitos filhos de Deus adultos. Passamos a usufruir logo dos bens espirituais e do poder de Deus. A adoo comea na regenerao quando somos salvos e completar-se- na ressurreio do nosso corpo em glria. Nosso lugar est garantido no cu (Joo 14:2-3).

TEMA: A ORAO (Relacionamento ntimo e constante) 1) DEFINIO DE ORAO: Orar falar ou dialogar. A orao o meio estabelecido por Deus para que os verdadeiros cristos, possam ter comunho com Ele. OBS: As palavras: orar e rezar so sinnimos, conforme nos mostra o Dicionrio da Lngua Portuguesa. Orao viva. algo que sai da alma e do esprito do cristo. No previamente planejada nem decorada, mas brota naturalmente do nosso interior pelo Esprito Santo de Deus. No pensamos antes o que vamos falar mas, quando nos ligamos com Deus, as palavras fluem naturalmente e adequadas para aquele momento ou caso. A orao a chave que abre o corao de Deus, o falar da alma com Deus, o abrirmos o nosso corao desabafando com nosso Pai do cu as nossas angstias e aflies. o dilogo da criatura com o seu criador, ora pedindo, ora agradecendo, ora louvando-o e a adorando-o. 2) A NECESSIDADE DE ORAO: impossvel viver a vida crist sem a orao. Assim como marido e esposa precisam de dilogo constante para manterem o bom relacionamento familiar, assim o cristo precisa de orar para manter estreitado o relacionamento espiritual com Deus. O dilogo est para a necessidade material da famlia assim, como a orao est para a necessidade espiritual do cristo. O cristo que no ora poder cair em tentao (Luc. 22:40) e poder sofrer muitos males (Luc. 21:34-36). A Bblia recomenda muita orao. O Senhor Jesus passava horas e at noites inteiras em orao. o nosso maior exemplo. Orava no monte (Marc. 6:46) e s vezes a noite toda (Luc. 6.12). De manh bem cedo (Marc. 1.35) e at na agonia do Getsmani (Mat. 26:36 44). Os Apstolos oravam muito (Atos 1:14, 24 ; - 2:42; 4:31; 6:6; 8:15; 9:11,40; 11:2,9; 11:5; 12:12; 13:3; 14:23). Devemos orar em todo tempo (Ef. 6:18). Perseverar em orao (Col. 4:2). Orar sem cessar _ (1 Tes. 5:17). Todo cristo necessita de orar pois a orao alimento para nossa alma e firmeza para nossa vida. Quando ouvimos a pregao ou lemos o Evangelho, Deus fala conosco. Quando oramos, ns falamos com Deus. 3) A QUEM DEVEMOS ORAR: No novo Testamento a Bblia nos ensina que devemos orar a Deus somente em nome de Jesus. Ns pedimos a Deus em nome de Jesus; Jesus intercede por ns (Rom. 8:34), Deus o Pai manda a resposta (Joo 16:23-24) Atentamos no entanto que toda a Trindade est envolvida nas nossas oraes, no devemos pedir em nome dos trs, mas s em nome de Jesus. (Joo 14:13-14,6); 15:16, 16:23-24) nestes textos, o prprio Senhor Jesus que nos ensina a pedir ao Pai em seu nome. Em Ef. 5:20 e Col. 3:17 o Apstolo Paulo ensina a mesma coisa. 1 Tim. 2:5 diz: Jesus o nico mediador ou intermedirio entre ns e Deus. (Atos 4:12) . OBS.: CONSIDERANDO QUE A ESCRITURA TAMBM DIZ QUE SE ALGUM EST EM CRISTO NOVA CRIATURA , convm pensar que o princpio de orar em nome de JESUS no seja na verdade mencionar a frase em nome de Jesus, mas sim ter uma vida fundamentada nos princpios de Cristo, e ento podemos orar DIVINDADE; pois Jesus diz: aquele que tem o Filho tem o Pai. 4) COMO ORAR: Podemos orar independentemente da posio do corpo ou da voz. A Bblia no determina uma posio especfica. conveniente no entanto que em nossas11 11

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oraes tenhamos em mente a grandeza e a santidade de Deus, desejando que venha o seu reino e em ns seja feita a sua vontade, dando sempre a Deus honra, poder e glria para sempre, conforme Jesus ensinou (Mat. 6:9-13). Este no o modelo literal, mas um princpio espiritual. Que faz parte dos que possuem a mente de Cristo. A) POSTURA DO CORPO: No importa. B) POSTURA DA VOZ: No importa. C) HORA E LUGAR: No importa. Devemos orar em todo tempo e lugar (1 Tim. 2:8). A ss e secretamente (Mat. 6:6). D)

FORMA DE ORAO: Segundo a Palavra (Mt. 6:33).

RESUMO: Devemos e podemos orar, em qualquer tempo, e em qualquer lugar (Ef. 6:18). 1) A RESPOSTA S ORAES: A respostas s nossas oraes podem ser diversas:

A) SIM: Quando est de acordo com a vontade de Deus e para nosso bem (1 Joo 5:14; Joo 14:13-14 e Marc. 11:22-24). B) NO: Quando est contra a vontade de Deus (I Joo 5.14). Se for um mal para ns (Tiago 4:3) ou se existir pecado em ns que cause impedimento (1 Ped. 3:7; Ef. 5:22,25; Is. 59:1-2; Prov. 1:28-29; 28:9). C) AGUARDE: Quando Deus quer provar a nossa f, pacincia e perseverana ou ainda no o momento prprio para a concesso (Col. 4:2; Atos 2:42). Deus quer que valorizemos muito as suas benes. 2) O VALOR DAS ORAES: Quando nossas oraes so feitas sem duvidar (Tiago 1:6), com f e de acordo com a vontade de Deus so de grande valor. Tiago 5:16 diz que a orao do justo pode muito em seus efeitos. . TEMA: A SANTIFICAO OBS.: A palavra santo significa separado, portanto, santificao o mesmo que separao, conclumos ento que, santificar-se o mesmo que separar-se para a observao dos estatutos divinos. INTRODUO: da maior importncia o estudo da doutrina santificao pois est escrito que sem santificao, ningum ver a Deus (Hb. 12:14). Santificao significa tornar santo e ser santo significa ser separado ou consagrado para uso exclusivo de Deus. Desde o V.T. que os templos, mveis, utenslios, etc., so chamados santos porque foram consagrados e separados para uso exclusivo do servio de Deus. O que estamos estudando a santificao de pessoas chamadas por Deus de santos, por j estarem salvos por Jesus Cristo (Ef. 1.1; Fil. 1:1; Col. 1:2); ou seja: vidas que cumprem os mandamentos de Deus. (Salmo. 119:11). Na Bblia a palavra santo aparece referindo-se a Deus (Is. 30:15), aos anjos (Apoc. 14:10) e na maioria das vezes s pessoas salvas vivas (1 Cor. 1:2). Refere-se tambm aos que j passaram deste mundo salvos porque no cu a vida continua (Sal. 149:5; 1 Tes. 3:13). Entendemos a santificao em dois sentidos: o PRIMEIRO quando, pela f, cremos em12 12

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Jesus e fomos salvos. Deus nos justificou, regenerou e passou a chamar-nos santos porque nos olha salvos em Jesus Cristo. O SEGUNDO um processo contnuo e progressivo de aperfeioamento espiritual e de experincia crist, e neste segundo sentido que vamos estudar nesta lio. Dentro do plano da salvao est a santificao que comea na converso. 1) A NECESSIDADE DE SANTIFICAO: Mesmo uma vez salvos, necessitamos de santificao, que exerccio em observar a Lei de Deus, e confront-la com as ofertas do mundo e do diabo. (Mat.4). Obs. 1) A expresso NOSSO CORPO NO SE CONVERTE, no mnimo ridcula e inconseqente, fruto de vidas que falam sem o devido conhecimento (Os. 4:6). Jamais poderemos atribuir ao nosso corpo, faculdade independente da nossa alma e esprito. Ns no somos trs seres, e sim apenas um, ainda que tenhamos trs essncias, contudo temos apenas uma NICA CENTRAL DE DECISO; meu corpo no age nem pensa independente da alma e do esprito. Se eu errar, quem errou foi eu; ou seja: corpo, alma e esprito, de igual modo se tomar a deciso correta. Obs. A CARNE LUTA CONTRA O ESPRITO: (Gl. 5:16-17): Esta expresso, que a nossa carne luta contra o nosso esprito, um absurdo desqualificado; necessrio perceber que na ref. Bblica Esprito est com letra maiscula, referindo-se ao Esprito Santo, e no ao esprito humano. CARNE, significa aes naturais daqueles que no tiveram uma experincia com Cristo. O Esprito Santo veio para convencer (Jo. 16:8), em fim a luta na verdade do Esprito Santo, que procura revelar-nos a verdade da Escritura (Rm 10:17). 2) NOSSA PARTICIPAO NA SANTIFICAO: A nossa participao comea com o desejo de santificao (1 Ped. 2:2), consagrao da vontade e continua atravs da pr disposio de andar com Deus (1 Ped. 1:15, 16, 22), separao do mundo do pecado (Sal. 1:1-3) e consagrao do nosso ser a Deus (Rom. 12:1-2; 2 Cor. 6:14; 7:1). Mortificar, pelo Esprito, todos os desejos pecaminosos do nosso ser (Rom. 8:13). Consagrar a Deus a nossa lngua e no falar palavras torpes (palavres) (Ef. 4:29), Leia Ef. 4:17-32; 5:1-21 e 6:10-18. Sobre o uso da lngua leiamos Tg. 3:5, 6,10. Quo terrvel a nossa lngua. Vestir-se decentemente (1 Tim. 2:9,10; 1 Cor. 11:14-15). preciso fazer uma limpeza em nossa palavras, mudar o nosso vocabulrio. Vejamos o que Jesus nos diz em Mt. 12:34-37: ...pelas tuas palavras sers condenado ou sers justificados. Lembremos que nosso ser templo do Esprito Santo (1 Cor. 6:18-20). Saibamos possuir nosso corpo em santificao (1 Tes. 4:3-4; 1 Joo 3:3). 3 ) PARTICIPAO DE DEUS NA SANTIFICAO: Ns limitamos a ao de Deus na nossa santificao pelo grau de nossa participao. Para Deus no h limites nem empecilhos( J. 17:l7 Deus quem revela a verdade, e a ns caber segui-la). A) DO SANGUE DE JESUS: O poder do sangue de Jesus purifica-nos de todo o pecado ( 1 Jo. 1:7) e opera na nossa santificao ( Hb. 9: 14; 10:10; 13:12; Ef. 1:6,7). B) DA PALAVRA DE DEUS: O poder santificador da palavra de Deus inquestionvel. S operar porm sobre aqueles que so estudiosos da Bblia (Joo 17:17; 15:3; 6:63; Sal. 119:9, 11, 105; Ef. 5:26), e rendem-se a ela. C) DO ESPRITO SANTO: O Esprito Santo atua com o sangue de Jesus e a palavra de Deus. o poder da trindade santa purificando o crente, para que seja santificado em todo o seu ser triuno (esprito, alma e corpo 1 Tes. 5:23; 2 Tes. 2:13; 1 Cor. 6:11; 1 Ped.13 13

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1:2; Rom. 15:16). Lembremos que s Deus santo em toda sua plenitude (santssimo). Toda a natureza de Deus santssima e fonte de toda santidade. Ns somos pecadores mas j salvos e recebemos a santificao que Deus derrama sobre ns. No cu atingiremos a perfeio. 4) BENAS DECORRENTES DA SANTIFICAO (1): Quanto maior for o crescimento em santificao (1), maior ser a nossa certeza e segurana de salvao e vida eterna com Deus. Maior ser o nosso entendimento sobre Deus (Ef. 1:17-19). Pela santificao (1) Deus nos aproxima ainda neste mundo, do estado original do homem antes do pecado, produzindo em ns carter de acordo com a sua vontade (santo). A santificao (1) nos torna participantes da sua vontade (santo). A santificao (1) nos torna participantes da natureza divina (2 Ped. 1:4), nos faz agradveis a Deus, e nos faz chegar presena de Deus e pela f ver a Sua glria. Nos faz aptos para servirmos a Deus como Ele quer e sermos vitoriosos. As oraes so respondidas. Ento podemos adorar a Deus como ele deseja: em esprito e em verdade (Joo 4:23,24). Confira Sal. 148; 150; 95:6; 96:9. Louvar e adorar tm o mesmo significado. A verdadeira adorao fruto da santificao (1). No cu Deus adorado sempre e em todas as coisas. Confira Apoc. 4:10,11; 5:14; 7:11; 11:16; 19:4. CONCLUSO: A santificao exige separao do mundo de pecado e consagrao da nossa vida. Exige disposio permanente de busc-la e esforo para vencer e fazer a nossa parte, um processo contnuo e progressivo. Ento Deus nos santificar atravs do poder do sangue de Jesus, da palavra de Deus e do Esprito Santo. (1)Observncia s Leis de Deus. TEMA: RESSURREIO E GLORIFICAO 1) DEFINIO DE RESSURREIO: Ressurreio depois de morto voltar a viver. A Bblia nos fala de dois tipos de ressurreio: material para material e depois voltar a morrer, como foi o caso de Lzaro (Joo 11:17,39,43-44), o filho da viva de Naim (Luc. 7:11-15) e outros; e a ressurreio do material para espiritual, quer para salvao, ou para condenao. Quando nos arrependemos e pela f cremos em Jesus Cristo somos salvos por inteiro, isto , esprito, alma e corpo (Joo 19:30). Nosso esprito nasce de novo, justificado, regenerao e nos tornamos filhos de Deus. Quanto ao nosso corpo, a salvao est garantida por Deus desde o dia em que fomos salvos. A salvao do corpo a ressurreio em corpo espiritual de glria, tambm chamada na Bblia de redeno (Luc. 21:28 ; Rom. 8:23 3:24) ou bem-aventurada esperana (Tito 2:13); porm, s a receberemos no dia do Arrebatamento. Este o ato final e complementar da nossa salvao. 2) PRIMEIRA E SEGUNDA RESSURREIO: Leiamos Apoc. 20:5-6. A primeira ressurreio a dos salvos. A Segunda, a dos perdidos. Os salvos ressuscitaro em corpo espiritual, glorioso, de gozo eterno, igual aos anjos (Mat. 22:30), semelhante ao corpo glorioso de Jesus (I Joo 3:2 Fil. 3:20-21). Esta a primeira ressurreio. Quanto aos perdidos, s ressuscitaro no juzo final quando os cus e a terra forem destrudos e criados novos cus e nova terra sem pecado ( Apoc. 21.1). Os perdidos que esto no inferno recebero um corpo espiritual para tormento eterno, e sero lanados no lago de fogo que pior do que o inferno e chamado de Segunda morte ou galardo da iniqidade (Apoc. 20:11-15 20:5-6 Joo 5:28-29 Dan.12:2). Esta a Segunda ressurreio. 3) QUANDO SER A RESSURREIO: A ressurreio que ora estudamos acontecer no arrebatamento da Igreja, e ser muito breve. A linha de pensamento mais14 14

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difundida, que ser em meio ao reinado do anticristo, cumprindo-se a seguir todos os grandes flagelos registrados em Apocalipse. A Bblia nos ensina vrios sinais que procedero o Arrebatamento da Igreja e ressurreio. Dan. 12:4 fala da multiplicao da cincia no tempo do fim. OBS.: Em Mt. 24, as referncias so para o povo judeu, e no para a Igreja. 4) COMO ACONTECER A RESSURREIO: Leiamos I Tess. 4:13-18. Jesus descer do cu com um cortejo de anjos em glria e poder (Mat. 16:27 II Tess. 1:7-10). Jesus com os anjos pra nas nuvens trazendo consigo desde os cus a todos os que j morreram salvos (I Tess. 3:13). Das nuvens Jesus da a ordem da ressurreio a todos os corpos dos salvos que esto enterrados em todo o mundo ou acabaram de morrer. O Esprito Santo, que vida e poder, opera ento a ressurreio transformando o que era material em corpo espiritual glorioso, unido-o ao esprito do homem nas nuvens fazendo do homem um todo espiritual (I Tess. 4:14 e 16). A seguir ocorre o arrebatamento dos salvos vivos em todo o mundo (I Tess. 4:15 e 17). Os que vo ser arrebatados no conhecero a morte, mas tero o seus corpos transformados em corpos espirituais gloriosos num abrir e fechar de olhos e subiro ao encontro de Jesus nas nuvens (I Cor. 15:50 52 I Tess. 4:17). Vejamos ainda I Cor. 15:42-44 e 53-55. Das nuvens subiremos todos em festa e glria para os cus. bom lembrar que nem toda Igreja ser arrebatada. Mat. 25:113 nos ensina que s parte participar. Marc. 13:32-37 e Luc. 21:34-36 recomendam galardo que o arrebatamento. 5) COMO VIVEREMOS DEPOIS: Aps o arrebatamento e a ressurreio todos seremos glorificados (Fil. 3:20-21 / Rom. 8:17-18, Col.3:3-4). Deus nos dar da sua glria. Teremos corpos espirituais gloriosos. Viveremos para sempre em gozo eterno na glria e na eternidade de Deus, servindo-o e adorando-o. Aps a ressurreio no arrebatamento, toda a terra estar debaixo dos flagelos da Grande Tribulao descritos em Apocalipse. So os juzos de Deus sobre toda a incredulidade e pecado da humanidade. Ns, porm, estaremos na glria dos cus, na grande festa das Bodas do Cordeiro que durar cerca de trs anos e meio. Jesus o noivo e a Igreja a noiva (Apoc. 19:7-9). Aps este perodo, voltaremos com Jesus e os anjos para acabar com a Grande Tribulao e implantar na terra o Milnio de paz. Jesus estabelecer seu trono em Jerusalm e reinar sobre toda a terra. Ns seremos reis e sacerdotes de Cristo por mil anos (Apoc. 1:6-7 ; 20:6 Zac. 14:3-5). Depois do Milnio, vem ento o juzo Final. Os cus e a terra sero destrudos e tudo ser feito novo. Acaba o pecado e a morte. (Apos. 21.1 II Ped. 3:7 , 10). Ns habitaremos para sempre com Deus na nova Jerusalm celestial (Apoc. 21:1-4). CONCLUSO: A ressurreio dos salvos chamada de a primeira ressurreio.Ns ressuscitaremos ou seremos transformados no dia do Arrebatamento e receberemos um corpo espiritual glorioso. Participaremos das Bodas do Cordeiro. Reinaremos com Cristo mil anos. Para sempre estaremos com o Senhor na Nova Jerusalm celestial servindo-o e adorando-o Amm. Preparemo-nos porque isto acontecer muito breve. SNTESE ESCATOLGICA - CRONOLOGIA RESUMINDO TUDO: O presente estudo tem por objetivo apresentar em forma de sntese, o contedo escatolgico, abordando em ordem cronolgica os principais acontecimentos e iniciando com uma pergunta: Todas as pessoas que j morreram desde Ado e Eva at agora, onde esto? R: Os salvos esto no cu ou paraso (Luc. 23:39-43; 16:19-31; Joo 14:3; 17:24; 2 Cor. 5:1,2,6 e 8). Os perdidos esto no inferno (Luc 16:1931; Sal. 9:17; Mat. 23:33; 2 Tess. 1:6-9).15 15

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1-REINADO DO ANTICRISTO E INCIO DA GRANDE TRIBULAO: Comea embreve com 1) uma aliana de dez naes. Uma das dez se revoltar e trs destas sero afastadas da aliana. Ficaro em nmero de sete (Dn. 9:27; 7:7 8; Apoc. 17:3-12). Nota: uma semana = sete dias = sete anos do reinado do anticristo. Cabeas, Chifres, pontas ou diademas so naes (Apoc. 17:12). Elegero um governante mundial o qual o anticristo, ou seja, contra Cristo (1 Joo 2:18-22), (um homem no qual estar encarnado o prprio satans), que com o apoio das sete naes governar o mundo inteiro por sete anos, e subjugar todas as naes da terra ao macabro domnio do diabo (Apoc. 13:1-18; 2 Tess. 2:1-17). Estes so sete anos do reinado do anticristo, que so divididos em dois perodos de trs anos e meio cada (Dn. 9:27). Nos primeiros trs anos e meio a tribulao ser mais branda, e o diabo conseguir enganar a todas as naes com falsa paz, e com sinais e milagres de mentira (2Tess. 2:9-10). Conquistar e dominar todas as naes da terra. Leia Apoc. 13:1-18. A primeira besta o anticristo que sai do mar = multides. A Segunda besta o falso profeta que sai da terra = religio forte. Durante os primeiros trs anos e meio a Igreja ainda estar na terra. No incio dos segundos trs anos e meio, o anticristo tira a mscara, probe toda forma de culto a Deus, exige todo o culto e adorao para si mesmo e persegue a Igreja (2 Tess 2: 3-4; Dn. 9 :27). 2) ARREBATAMENTO DA IGREJA: mais ou menos aqui que Jesus vem arrebatar a Igreja a ocorre a ressurreio ( 1 Tess. 4:13-18; 1 Cor. 15:50-55). Mat. 25:1-13 diz que o noivo chegou a meia noite. O noivo Jesus. Meia noite o ponto mais alto das trevas. As dez virgens so os salvos e representa a Igreja. Note-se que das dez s parte pode entrar. As outras eram salvas mas no estavam preparadas. Esta festa a Boda do Cordeiro no cu logo aps o arrebatamento (Apoc. 17:7-9). O Esprito Santo sobe com a Igreja e toda a terra entregue a satans . Logo aps o arrebatamento, cumprir-se- na terra todos os grandes flagelos do Apocalipse: Os selos, as taas, as trombetas, etc. Todos os que no forem arrebatados sero martirizados (Apoc. 6:9-11; 7:13-17; 20:4). Faltam palavras para descrever quo grande e terrvel ser este perodo da Grande Tribulao. Leia todo Apocalipse para entender tudo isto. Enquanto na terra prossegue a Grande Tribulao, ns, os que formos arrebatados, estaremos na grande festa das Bodas do cordeiro no cu (Apoc. 12: 1-18) NOTA: um tempo ,tempos e metade de um tempo = trs anos e meio (42 meses ou 1260 dias) (Apoc. 12:4,6; 13:5). Na parte final da Grande Tribulao, haver a guerra do Armagedom em Israel, quando o diabo usar todos os exrcitos de todas as naes da terra para destruir Israel (Apoc. 16:13-16, Zc.3:8-l0, Zc.l2, Zc.14:l-l0). 3) FIM DA GRANDE TRIBULAO PRISO DE SATANS INCIO DO MILNIO: Neste ponto agudo ocorre a interveno divina durante a guerra em favor de Israel (Ez. 38:19-23; Zac. 14:12-13). Logo aps, Jesus desce do cu conosco e com seus anjos, destri o restante dos exrcitos das naes que ainda lutam contra Israel e acaba com toda a Grande Tribulao, e implanta o Milnio de Paz (Zac. 14:3-7; 12:8-10); Apoc. 1:7; 17:11-14). Satans com todos os seus demnios ser preso no abismo por mil anos (Apoc. 20:1-3). 4) TEMPO DO MILNIO: Durante o Milnio Jesus ser rei sobre toda a terra (Apoc. 20:6; 5:10; 2 Tess. 1.7). Durante o milnio o mundo ser quase um paraso (Is. 11:6-9; 32:1, 17-18; 54:13; 55:12; 65:19-20,25; 60:17-18,22; 45:8). Deus mostrar que s Ele a soluo para todos os problemas da humanidade.

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5) FIM DO MILNIO SOLTURA DE SATANS: Aps decorridos os mil anos, satans ser solto de sua priso. Sair a enganar todas as naes e novamente as reunir para a guerra contra Israel (Apoc. 20:7-10). Jesus est reinando. 6) JUIZO FINAL E DESTRUIO DOS CUS DA TERRA: Ocorre o juzo final. Deus manda fogo do cu destri a todos. Satans, todos os demnios, a morte, o inferno e todos os que no se arrependeram, aceitando a Jesus, foram lanados no lago de fogo PARA SEMPRE. Aqui acaba a morte e o pecado (Apoc, 20:11-15; 21:8; 22;15; 1 Cor.15;53-55). Depois Deus destri os cus e a terra (Apoc. 21:1; 2 Pe. 3:7-10; Is. 51:6) 7) CRIAO DE NOVOS CUS, NOVA TERRA, NOVA JERUSLEM E ETERNIDADE Deus cria novos cus, nova terra e Nova Jerusalm Celestial (Is. 65:17; Is. 66:22; 2 Ped. 3:13; Apoc. 21:5,9-27). Ns habitaremos PARA SEMPRE com Deus na Nova Jerusalm (Apoc. 21:1-4; 22:1-5) servindo-o, louvando-o e adorando-o Amm. TEMA: CRESCIMENTO ESPIRITUAL INTRODUO: da maior importncia o assunto que vamos estudar. Crescer algo natural e normal a todos os seres vivos. Se uma criana no cresce, algo no est bem. Na vida espiritual tambm assim. Aquele que no cresce espiritualmente no est bem. 1) CARACTERSTICAS DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL: da vontade de Deus que cresamos espiritualmente. Deus quem nos d o crescimento ( I Cor. 3:6-7). Somos comparados a um edifcio em construo (Ef. 2:20-22). Deus manda que cresamos em tudo aquilo que de Jesus (Ef. 4:15). Deus manda que peamos e Ele dar (mat. 7:7-11). Assim, s depende de ns fazermos a nossa parte. Desejando (I Ped. 2:2 e buscando (Joo 15:4-5). O limite para o nosso crescimento espiritual atingir a estatura completa de Cristo (Ef. 4:13). 2) REAS DE CRESCIMENTO ESPIRITUAL: Devemos estar atentos a fim de que o nosso crescimento espiritual ocorra em todas as reas da vida. Para que cresa o lado espiritual necessrio limpar tambm o lado material. Exemplos de limpeza material: no falar palavras torpes (Ef. 4:29), no enganar ningum (I Tess. 4:6), no mentir (Col. 3:9), ser fiel na vida matrimonial (Mal. 2:14-15), manter para com os vizinhos, seus familiares e em seu trabalho a mesma conduta que tem na igreja, buscar a libertao de todos os males (Joo 8:32,36) vestir-se de modo decente, honesto, com pudor e modstia (1 Tim. 2:9 e 10), etc. Na rea espiritual devemos buscar o aperfeioamento em tudo, tanto para edificao da Igreja quanto para edificao de cada um de ns (Ef. 4:11-12). Devemos crescer na unidade da f e no conhecimento de Cristo (Ef. 4:13; Col. 1:10; 2 Tess. 1:3). Crescer na graa e em aes de graas (Col. 2:7; 2 Ped. 3:18). Crescer em santidade e em amor (1 Tess. 5:23; 3:12; 1 Ped. 1:22). Crescer em tudo que de Jesus at chegarmos a estatura do varo perfeito que Cristo (Ef. 4:13 e 15). 3) A FINALIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL : Assim como necessrio que uma criana cresa e se torne adulta para que tenha uma vida normal e saiba como se conduzir com segurana dentro da palavra de Deus, fazendo a sua obra. A finalidade do crescimento espiritual : no sermos enganados por falsas doutrinas (Ef. 4:4), recebermos o alimento slido para fazermos a obra que Deus quer (Heb. 5:13,14). Estarmos firmes e seguros (Ef. 6:10-18). Estarmos firmes na fora e no poder de Deus. Firmes contra as hostes do mal e suas ciladas. Firmes para resistir no dia mau, empunhando a Palavra da Verdade, o escudo da f, o capacete da salvao e a espada do Esprito Santo que a Palavra de Deus com isto apagaremos todos os dardos inflamados do maligno. Alm disto,17 17

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Deus quer nos revelar muitos mistrios ocultos e segredos em sua palavra (Col. 1:27 / Ams 3:7). Deus deseja nos encher das riquezas celestiais ainda nesta vida, j nos preparando para as abundncias nos cus (Ef. 1:18 2:7). Porm, s os que crescem espiritualmente podem entender e receber tais bnos (I Cor. 2:9-19 ). 4) COMO CRESCER ESPIRITUALMENTE: necessrio que desejemos e busquemos (I Ped. 2:2). Deus est sempre pronto a nos dar o crescimento. Ns cresceremos espiritualmente se fizermos assim: A) Estudarmos e meditarmos na Bblia todos os dias (Jos. 1:8-9) (Sal. 1:1,2) aprendendo de Jesus (Mat. 11:29), aplicando a palavra na vida e guardando-a no corao (Apoc. 1:3).

B) Orarmos (I Tess. 5:17), vigiando em orao (Luc. 21:36), mantendo comunho estreita com Deus em orao (Joo 14:13-14 15:11), (Atos 1:14 2:42 e 41 4:4). Hora de deciso hora de orao. C) Servirmos a Deus todos os dias atravs do: viver de forma honesta em retido e justia perante Deus (Sl. 119:1). OBSERVAO ( impedimento ao crescimento espiritual). Muitos tem tido suas vidas atrofiadas por no entenderem os degraus que Deus lhes apresenta. A submisso ministerial fator de extrema importncia para o crescimento espiritual. Quando Deus te envia a uma igreja, no para dizer o que est certo ou errado, mas somente cumprir o teu tempo (degrau) naquele ministrio, e Ter total submisso: Se fores aprovado passars a outro degrau (nvel). Caso contrrio, sua vida espiritual estacionar.

Por Exemplo: Se voc um Pastor auxiliar, ou at vice-presidente, isto no te permite nenhuma autoridade, estas ainda so posies que te exigem submisso. O que o Pastor Presidente determinar deve ser cumprido. Quem discordar deve se retirar. Porm no esquea de consultar o Senhor; pois mesmo discordando, Deus pode Ter algo a tratar contigo naquele ministrio. (Ex. Jos, Daniel).

QUERO REENFATIZAR QUE AS ATRIBUIES, DIREITOS E DEVERES CONSTANTES DOS ESTATUTOS NO SO DE NENHUM VALOR, O ESTATUTO VALE DA PORTA PRA FORA ; DA PORTA DA IGREJA PARA DENTRO, O QUE MANDA A BBLIA.

ATENO: Muito cuidado com suas idias e concluses; um pastor presidente, no est sujeito s suas observaes, a menos que tenhas ordens expressas do Senhor. Lembre-se de Mirian, que tinha razo no que falou, s que Moiss, no estava sujeito ao seu julgamento. (vede nmeros 12:1 16). CONCLUSO: O crescimento espiritual se alcana pelo estudo da Bblia, a orao e o servir a Deus todos os dias. Aprenda de Cristo. Cresa em Cristo. Viva em Cristo. Sirva a Cristo. Amm. TEMA: O BATISMO EM GUAS

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INTRODUO: O batismo em guas a nica ordenana que o Senhor Jesus deixou para a sua igreja. 1) A FRMULA BBLICA DO BATISMO: O batismo bblico cristo comeou com o Senhor Jesus. Ele foi o primeiro ao ser batizado por Joo Batista. Joo era chamado de Batista ou o imergidor por causa do batismo que Deus lhe mandou realizar em todos que, ouvindo a pregao da palavra, se arrependessem dos seus pecados (Mat. 3:5-8). Era chamado de batismo de Joo ou de arrependimento (At. 19:1-5). O Senhor Jesus tinha a necessidade do batismo, antes de iniciar o seu ministrio, j com quase trinta anos, submeteu-se ao batismo para cumprir toda a justia e nos dar o supremo exemplo como homem (Luc. 3:2123; Mat. 3:13-17). Jesus tinha 30 anos. A) BATISMO E SUAS INTERPRETAES : Ao longo dos tempos tm surgiram poucas diferenas doutrinrias com relao ao batismo, as quais em NADA ferem a doutrina do Evangelho ou o tema CENTRAL das Escrituras. A palavra batismo transliterada do grego BAPTIZO que significa imergir, mergulhar, ou ainda dominar. Vejamos Rom. 6:3-5. Aqui temos alguns smbolos ensinando que o batismo por imerso como: sepultados pelo batismo, plantados semelhana da sua morte pelo batismo, etc. Outros exemplos esto no batismo de Jesus e no do eunuco (Mateus 3:16; At. 8:38,39) nas expresses: desceram gua e saram da gua. OBS: HAVENDO POSSIBILIDADES AO BATSMO POR IMERSO, ASSIM PODEREMOS PROCEDER ( por uma questo de tradio), PORM, NO DEVEMOS ESQUECER. QUE H PARTES DO GLOBO TERRESTRE, ONDE H GRANDE ESCASSES DE GUA, E NO SER POSSVEL A IMERSO. B) OBS. Estudos mais acurados, mostram que a palavra batismo apresenta tambm outros sentidos, cujo principal dentro da simbologia bblica queremos mencionar , e DOMINAR. Recordando que gua smbolo da palavra(doutrina de CRISTO), o molhar uma pessoa pode ser simblico ao contato com a palavra. Tambm, sem dvida alguma, gostaramos de deixar leve questionamento sobre as expresses DESCERAM gua, e SARAM da gua, as mesmas no significam que tenham sido imersos pelas guas, mas que to somente, tenham se dirigido a um local de guas.(THL). C) BATISMO EM NOME DA TRINDADE: Vejamos Mat. 28:18-20. O Senhor Jesus determinou que o batismo seja feito em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. (Mat. 28:18), portanto envolvendo toda a trindade. Quando o prprio Senhor Jesus foi batizado estava presente a trindade (Mat. 3:16-17). Em Mat. 28:19-20 Jesus determinou o batismo em nome da trindade. Portanto, a frmula para o batismo , em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. 2) QUEM DEVE SER BATIZADO: O batismo destina-se a quem cr (Marcos 16:16; At. 8:36-38). O batismo s deve ser ministrado a quem j alcanou a idade da razo, a conscincia de pecado, tenha se convertido a Jesus, tenha experimentado arrependimento sincero de pecado, tenha crido pela f em Cristo e tenha certeza de sua salvao. No tem sentido batizar crianas recm-nascidas. Isto no existe na Bblia. A criana ainda no pode crer e crer um ato de f. Ningum pode exercer f no lugar da criana nem por qualquer outra pessoa. Cada um responde por si diante de Deus (Rom. 14:12). O batismo no salva nem ajuda a salvar, nem to pouco lava os pecados de ningum, mas necessrio para obedecer ordenana de Jesus. O batismo para os j salvos. No entanto, todo aquele que j se arrependeu e tem certeza do perdo , creu em Cristo pela f e tem certeza da salvao, sente o desejo incontrolvel de selar a sua f pelo testemunho pblico do batismo. Todo salvo deve batizar-se para cumprir e obedecer ordenana do Senhor Jesus. A Bblia nos mostra vrios exemplos. Todos que criam e eram salvos, eram logo batizados19 19

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(At. 2:38 e 41; 8:12 e 16; 8:36-38; 9:18; 10:47,48; 16:33; 18:8; 19:5; etc). bom lembrar que o batismo em guas nada tem a ver com o batismo no Esprito Santo. 3) SIGNIFICADO E FINALIDADE DO BATISMO: O ato do batismo, considerando, que gua um dos smbolos da palavra, tambm significa imerso nos ensinos de Cristo. A) UM PONTO DE VISTA; O significado do batismo morte, sepultamento e ressurreio . Quando eu deso s guas batismais eu sou coberto por elas, simbolicamente eu morri para o mundo de pecado e fui sepultado em Cristo. Quando eu saio das guas, estou declarando que ressurjo para viver uma nova vida em Cristo (Rom. 6:1-8; Col. 2:12; 3: 1-10). Cristo morreu pelo meu pecado para que eu morresse para o pecado. B) FINALIDADE: A finalidade do batismo dar testemunho pblico da minha f e salvao em Jesus Cristo. Quando eu sou batizado estou declarando que me arrependi dos meus pecados e fui perdoado, cri e aceitei a Cristo como meu nico Salvador e Senhor, que Jesus morreu por mim na cruz do Calvrio, que eu aceitei pela f este sacrifcio e que estou salvo, bem como minha vida. Esta a finalidade: Sem palavras proclamar de pblico, e diante da igreja, a transformao e mudana que Jesus realizou em meu interior. OBS: O ponto de vista da finalidade acima mencionada pode, em extremo, no ter nada a ver com a realidade, pois o Senhor Jesus , disse, que, ns conheceramos a rvore pelo fruto. Batismo no demonstra nenhuma transformao na vida de ningum, pois andar com Cristo no um momento, dia a dia. C) As narrativas anteriores sero verdadeiras, se considerarmos a sinceridade no corao que se entrega ao ato batismal. Contudo, quanto ao batismo ser um testemunho pblico, quero discordar desta REGRA; pois nossos irmos do passado no podiam livremente exibir sua f, contudo seus batismos, ainda que ocultos tinha o valor desejado. O batismo um ato de seriedade e de responsabilidade. O batizando deve Ter certeza de que j est salvo. Este um ato de f pessoal, portanto, nenhum fator externo deve servir de impedimento ao cumprimento desta ordenana, pessoal. Quando voc creu em Cristo e foi salvo, passou a fazer parte da igreja ou o corpo de Cristo mundial e passou posio de filho de Deus. Se morrer sem Ter oportunidade de ser batizado ir para o cu. Foi o caso do ladro da cruz (Luc. 23:33-43). Quando voc batizado, passa a ser membro da igreja local. A) OBS: Quero ser redundante em lembrar que, apesar de o Estatuto das Igrejas serem obrigados a constar uma srie de itens, para que a Associao seja legalizada, NUNCA pense que a IGREJA ser regida por Estatuto, toda regra para a Igreja VERDADEIRA, vem EXCLUSIVAMENTE da Bblia. Na Igreja ningum indicado para cargo algum por meio de votaes, todas as determinaes e deliberaes so feitas exclusivamente pelo PASTOR. TEMA: DZIMOS E OFERTAS NA BBLIA - (Lv. 27:32) INTRODUO : Este um assunto Bblico. E de profunda importncia conhecermos o que Deus fala em toda a Bblia sobre dzimas e ofertas para que possamos obedecer-lhe. 1) A INSTITUIO DO DZIMO E OFERTAS: O dzimo e as ofertas foram institudos por Deus desde o princpio. Por Gen. 4: 1-5; 14:20; 28:22 vemos que Deus havia inserido no corao humano o dzimo e as ofertas. Abel e Caim tiveram desejo de ofertar a Deus e o fizeram. Abrao entregou a Deus o dzimo de tudo. Jac votou a Deus entregar-lhe o dzimo de tudo que Deus lhe desse. Assim, o dzimo e as ofertas so desde o princpio: antes da lei (perodo de Ado e Moiss). Durante a lei por determinao de20 20

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Deus (perodo de Moiss at Cristo Deut. 12:; 14:22). Tambm no tempo da graa (perodo que comeou com Cristo) e vai at a consumao dos sculos (Mat. 23:23; Luc. 18:12; 11:42; 1 Cor. 16: 1-2). Vejamos as quatro partes na lei de Deus (Deut. 12:6). A) DZIMO: Quer dizer 10% - (dez por cento) ou a dcima parte de um inteiro (1/10). Ex.: Quem ganha cem mil, entrega de dzimo dez mil e fica com noventa mil. O dzimo deve ser tirado da soma de toda a nossa renda. Deus entregou o mundo aos homens e exigiu apenas 10% - (como que um imposto) de tudo que produzissem. Assim, o dzimo pertence a Deus. No devemos usar em relao ao dzimo as expresses DAR O DZIMO ou PAGAR O DZIMO mas sim ENTREGAR O DZIMO porque estamos entregando a parte que de Deus, daquilo que Ele j nos tem dado. B) OFERTA VOLUNTRIA E OFERTA ALADA: Entregar o dzimo reconhecer, que tudo o que temos e que somos, vem de Deus. Oferta voluntria aquela que devemos dar com o propsito de agradar a Deus. Alada aquela oferta extra, alm do dzimo e da oferta voluntria, para uma necessidade de momento. Ex.: compra de terreno, construo de templo novo ou reforma do existente, etc. Tanto a oferta alada como a voluntria no tem valores estipulados mas conforme decidirmos em nosso corao (2 Cor. 9:7). Vejamos como foi a construo do Tabernculo no deserto. Deus mandou trazer ofertas aladas (Ex. 25:1-9). O povo trouxe (Ex. 35:24; 36:3). Moiss mandou parar de trazer porque j tinha de sobra (Ex. 36:5-7). C) OFERTAS DE SACRIFICIOS: Deut. 12:6: A oferta de sacrifcios mais importante para Deus do que as trs anteriores. Destas dependem as outras. Trata-se do culto, louvor e adorao a Deus. Deus deseja que nossa vida seja uma oferta constante de sacrifcio em louvor e adorao (Rom. 12:12; - Heb. 13:15; 1 Ped. 2:5; Sal. 50:14). Se pensarmos assim quando vamos igreja seremos muito abenoados. Quem deseja adorar tambm deseja dizimar e ofertar. 2) O DZIMO UMA QUESTO ESPIRITUAL: Quando algum cr em Jesus e no sente o desejo de ser fiel a Deus nos dzimos e nas ofertas, precisa acabar de se converter. Deus o dono do mundo e dos que nele habitam (Sl. 24:1). 1 Cor. 6:19-20 diz que ns no somos donos de ns mesmos, mas somos propriedade exclusiva de Deus. Nos Salmos 39;5-6; 90:10 e 144:4 vemos que nossos dias so como a sombra, passa rapidamente e ns voamos. J (1Tim. 6:7-12) diz que nada trouxemos para este mundo e manifesto que nada podemos levar dele. Porque o amor ao dinheiro a raiz de todos os males. (Veja Luc. 12:13-34 e atente nos V. 20,21, 31 e 34). Vejamos Mal. 3:7-12. ) V. 8 diz que quem no entrega o dzimo e as ofertas est roubando a Deus. O V.9 diz que so amaldioados os que assim procedem. Esta maldio no um castigo de Deus mas fruto do pecado de ser infiel. Deus simplesmente retira de sobre eles a sua graa, a sua proteo e no repreende o devorador satans (V. 11). Neste caso o maligno fica livre para agir contra essas pessoas. Resultado: a pessoa gasta mais com mdicos, farmcia, conserto de carro ou de aparelhos eltricos de casa, imprevistos, o ladro, coisas suprfluas, etc. Parece que recebe o salrio num saco furado (Ageu 1:5-6). O dinheiro no d para nada. Vale a pena ser fiel nos dzimos e nas ofertas. Confira Sal. 34:9-10; 37:25. Faa uma prova com Deus (Mal. 3:10). O que Deus quer de cada um de ns que primeiramente entregue sua vida por inteiro a Cristo. Faa de Cristo o Senhor da sua vida. Observe que a oferta de Abel foi aceita, mas antes de aceitar a oferta de Abel, o Senhor aceitou o prprio Abel. Conseqentemente aquilo que oferecemos a Deus ser aceito, se primeiro nos dar -mos a Ele e depois a igreja para servi-lo (2 Cor. 8:1-5 e 9).21 21

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3) AS BENOS DE SER FIEL NO DZIMO E OFERTAS: A fidelidade como um atestado de que sua vida espiritual est bem . Confira em 1 Cor. 9:1-15 como abenoavam e eram abenoados os que davam com alegria. O V.6 diz: O que semeia em abundncia, em abundncia tambm ceifar. Os dzimos e as ofertas so utilizados na manuteno da obra de Deus para: para pagar a preparao e o salrio dos pastores e missionrios (1 Cor. 9:13-14), construir ou reformar os templos, adquirir mveis e utenslios para a igreja, despesas gerais de seu funcionamento, ajuda a irmos muito pobres, etc. OBS: os pastores tambm entregam a Deus o dzimo do que recebem (Num. 18:26). Todas estas coisas e muitas outras s podem ser realizadas se houver pessoas fiis nos dzimos e ofertas. Foi por isso que Deus disse: Trazei todos os dzimos casa do tesouro do Senhor, para que haja mantimento na minha casa... (Mal. 3:10). beno para ns participarmos da obra de Deus com dzimos e ofertas. Porm para todos os que so fieis, h inmeras benes individuais em toda a Bblia. S em Mal. 3:7-12 temos sete: PRIMEIRA: V. 7 Eu me tornarei para vs. SEGUNDA: V. 10 Abrirei sobre vs as janelas do cu. TERCEIRA: V. 10 Derramarei beno sem medida. QUARTA: V.11 Repreenderei o devorador. SEXTA: V. 12 Sereis felizes. STIMA: V. 12 sereis terra deleitosa. privilegio e grande bno ser fiel a Deus nos dzimos e ofertas. OBS: H casos de servos de Deus fiis viverem em dificuldade. Isto acontece porque so maus mordomos, maus administradores daquilo que Deus lhes d. Gastam no suprfluo, compram o que no precisam, esbanjam e desperdiam sem medida, envolvemse em dvidas desnecessrias. A Bblia contra este tipo de conduta. Precisamos tambm aprender a sermos bons administradores do nosso dinheiro, ento, sendo fiis a Deus e bons administradores, teremos abundncia de tudo (Mal. 3:10). Luxria fruto da carne (HOMEM NATURAL). 4) ONDE, A QUEM E COMO ENTREGAR O DZIMO E OFERTAS:

A) ONDE ENTREGAR: Na igreja que voc membro, pretende ser ou est freqentando (Mal. 3:10). O membro da igreja no deve dividir seu dzimo ou reduzir suas ofertas para ajudar em outra igreja. Se fizer isto, estar administrando os recursos de Deus por conta prpria, contrariando a Bblia. A administrao feita por pessoas eleitas e aprovadas pela assemblia da igreja, investidas dessa autoridade e a orientao de Deus para esse ministrio. Porm, se algum membro sentir de ajudar alguma igreja ou alguma pessoa em particular, deve faz-lo, mas com recursos extras, sem diminuir o que normalmente costuma entregar em sua igreja. B) A QUEM E COMO ENTREGAR: Esteja consciente de que quando voc coloca seus dzimos e ofertas no gazofilcio ou arca da igreja, est entregando nas mos de Deus. Os recursos passam a ser de Deus que os entrega igreja para administr-lo na sua obra (Num. 18:26). Devemos pois, entregar com alegria, amor prazer e aes de graas. Como parte do culto a Deus consagrando a Deus o que lhe entregamos e agradecendo por tudo que nos tem dado (2 Cor. 9:7). CONCLUSO: O dzimo e as ofertas foram institudos por Deus para todos os tempos. Dzimos 10% do que se ganha. As ofertas sero conforme a nossa deciso. A principal oferta que de ns, a nossa prpria vida, doada a Ele e a oferta de sacrifcio de louvor r adorao. Destas dependem as outras porque o dzimo uma questo espiritual. Cristo quer ser Senhor de nossa vida para nos usar na sua obra. Todos os que so infiis a Deus nos dzimos e ofertas vivem debaixo da maldio deste pecado. Porm, os que so fiis, vivem felizes e de na tm falta. A manuteno da obra de Deus realizada com dzimos e as ofertas. Separe o dzimo e as ofertas antes de suas despesas. Entregue-os a Deus na sua igreja com alegria e gratido e seja abenoado. Amm. OS ATRIBUTOS DE DEUS22 22

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Sl. 139:7,8 Para onde irei do teu Esprito ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao cu, tu a ests; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali ests tambm. A Bblia no procura comprovar que Deus existe. Em vez disso, ela declara a sua existncia e apresenta numerosos atributos seus. Muitos desses atributos so exclusivos dele, como em Deus; outros existem em parte no ser humano, pelo fato de ter sido criado imagem de Deus. ATRIBUTOS EXCLUSIVOS DE DEUS 1. Deus onipresente Ele est presente em todos os lugares a um s tempo. O salmista afirma que, no importa para onde formos, Deus est ali - (Sl. 139:7-12; Cf. Jr. 23:23,24; At. 17:27,28); Deus observa tudo quanto fazemos. 2. Deus onisciente Ele sabe todas as coisas (Sl. 139:1-6; 147.5). Ele conhece no somente nosso procedimento, mas tambm nossos prprios pensamentos (1 Sm. 16:7; 1 Rs. 8:39; Sl. 44:21; Jr. 17:9,10). Quando a Bblia fala da prescincia de Deus (Is. 42:9; At. 2:23; 1 Pe. 1:2), significa que Ele conhece com preciso a condio de todas as coisas e de todos os acontecimentos exeqveis, reais possveis, futuros, passados ou predestinados (I Sm. 23:1o-13; Jr. 38:17-20). A prescincia de Deus no subentende determinismo filosfico. Deus plenamente soberano para tomar decises e alterar seus propsitos no tempo e na histria, segundo sua prpria vontade e sabedoria. Noutras palavras, Deus no limitado sua prpria prescincia (Ver Nm. 14:11-20; 2 Rs. 20:17). 3. Deus onipotente Ele o Todo-Poderoso e detm a autoridade total sobre todas as coisas e sobre todas as criaturas (Sl. 147:13-28; Jr. 32:17; Mt. 19:26; Lc. 1:37). Isso no quer dizer, jamais, que Deus empregue todo o seu poder e autoridade em todos os momentos. Por exemplo, Deus tem poder para exterminar totalmente o pecado, mas optou por no fazer assim at o final da histria humana (Ver 1 Jo. 5 :19). Em muitos casos, Deus limita o seu poder, quando o emprega atravs do seu povo (2 Co. 12:7-10); em casos assim, o seu poder depende do nosso grau de entrega e de submisso a Ele (Ver Ef. 3:20). 4. Deus transcendente Ele diferente e independente da sua criao (Ver Ex. 24:918; Is. 6:1-3; 40:12-26; 55:8,9). Seu ser e sua existncia so infinitamente maiores e mais elevados do que a ordem por Ele criada (1 Rs. 8:27; Is. 66:1,2; At. 17: 24,25). Ele subsiste de modo absolutamente perfeito e puro muito alm daquilo que Ele criou. Ele mesmo incriado e existe parte da criao (Ver 1 Tim. 6:6). A transcendncia de Deus no significa, porm, que Ele no possa estar entre o seu povo como seu Deus (Lv. 26:11,12; Ez. 37:27; 43:7; 2 Co. 6:16). 5. Deus eterno Ele de eternidade eternidade (Sl. 90:1-2 ; 102:12; Is. 57:12). Nunca houve nem haver um tempo, nem no passado nem no futuro, em que Deus no existisse ou que no existir; Ele no est limitado pelo tempo humano (Cf. Sl. 90:4; 2 Pe. 3:8), e , portanto melhor descrito como EU SOU (Cf. Ex. 3:14; Jo 8:58). 6. Deus imutvel Ele inaltervel nos seus atributos, nas suas perfeies e nos seus propsitos para a raa humana (Nm. 23:19; Sl. 102: 26-28; Is. 41:4; Ml. 3:6 Hb. 1:ll,12; Tg.1:17). Isso no significa, porm que Deus nunca altere seus propsitos temporrios ante o proceder humano. Ele pode, por exemplo, alterar suas decises de castigo por causa do arrependimento sincero dos pecadores (Cf. Jn. 3:6-10). Alm disso, Ele livre para atender as necessidades do ser humano e s oraes do seu povo. Em vrios casos a Bblia23 23

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fala de Deus mudando uma deciso como resultado das oraes perseverantes dos justos (Nm. 14:1-20; Rs. 20:2-6; Is. 38:2-6; Lc. 18:1-). 7. Deus perfeito e santo Ele absolutamente perfeito e justo (Lv. 11:44-45; Sl. 85:13; 145:17; Mt. 5:48). Ado e Eva foram criados sem pecado (Cf. Gn. 1:31). 8. Deus trino Trs pessoas independentes com ideais comuns. As escrituras definem claramente a pessoa do Pai, do Filho e Esprito Santo; e tambm a obra de cada um no tocante a humanidade. Jesus faz referncia ao Pai e o Esprito Santo por diversas vezes (Mt. 3:16,17; 24:36; Jo. cap. 14 e 17). ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS IMAGEM E SEMELHANA Muitas caractersticas do Deus nico e verdadeiro, especialmente seus atributos morais, tm certa similitude com as qualidades, humanas; sendo, porm, evidente que todos os seus atributos existem em grau infinitamente superior aos humanos. Por exemplo, embora Deus e o ser humano possuam a capacidade de amar, nenhum ser humano capaz de amar com o mesmo grau de intensidade como Deus ama. Alm disso, devemos ressaltar que a capacidade humana de Ter essas caractersticas vem do fato de sermos criados imagem de Deus (Gn. 1:26,27); noutras palavras, temos a sua semelhana, mas Ele no tem a nossa; Ele no como ns. 1. Deus bom (Sl. 25:8; 106:1; Mc. 10:18). Tudo quanto Deus criou originalmente era bom, era uma extenso da sua prpria natureza (Gn. 1:4,10,12,18,21,25,31). Ele continua sendo bom para sua criao, ao sustent-la, para o bem de todas as suas criaturas (Sl. 104:10-28; 145:9). Ele cuida at dos mpios (Mt 5:45; At. 14:17). Deus bom, principalmente para os seus, que o invocam em verdade (Sl. 145:18-20). 2. Deus amor (1 Jo. 4:8). Seu amor altrusta, pois abraa o mundo inteiro, composto de humanidade pecadora (Jo 3:16; Rm.5:8). A manifestao principal desse seu amor foi a de enviar seu nico Filho, Jesus, para morrer em lugar dos pecadores (1 Jo. 4:9,10). Alm disso, Deus tem amor paternal especial queles que esto reconciliados com Ele por meio de Jesus (Ver Jo 16:27). 3. Deus misericordioso e clemente (Ex. 34:6; Dt. 4:31; 2 Cr. 30:9; Sl. 103:8; 145:8; J1. 2:13). Ele no extermina o ser humano conforme merecemos devido aos nossos pecados (Sl. 103:10), mas nos outorga o seu perdo como Dom gratuito a ser recebido pela f em Jesus Cristo. 4. Deus compassivo Rs. 13:23; Sl. (86:15; 111:4). Ser compassivo significa sentir tristeza pelo sofrimento doutra pessoa, com desejo de ajudar. Deus revela sua compaixo pelas multides ao pregar o evangelho aos pobres, proclamar libertao aos cativos, dar vista aos cegos e por em liberdade os oprimidos (Lc. 4:18; Cf. Mt. 9:36; 14:14; 15:32; 20:34; Mc. 1:41; ver Mc. 6:34). 5. Deus paciente e lento em irar-se (Ex. 34:6; Nm. 14:18; Rm. 2:4; 1 Tm. 1:16). Deus expressou esta caracterstica pela primeira vez no jardim do den aps o pecado de Ado e Eva, quando deixou de destruir a raa humana conforme era seu direito (Cf. Gn, 2:16, 17). Deus tambm foi paciente nos dias de No, enquanto a arca estava sendo construda (1Pe. 3:20). E Deus continua demonstrando pacincia com a raa humana pecadora; Ele no julga na devida ocasio, pois destruiria os pecadores, mas na sua pacincia concede a todos a oportunidade de se arrependerem e serem salvos (2 Pe. 3:9).24 24

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6. Deus a verdade (Dt. 32:4; Sl. 31:5; Is. 65:16; Jo 3:33). Jesus chamou-se a si mesmo a verdade (Jo 14:6), e o Esprito chamado o Esprito da verdade (Jo 14:17; Cf. 1 Jo 5:6). Por que Deus absolutamente fidedigno e verdadeiro em tudo quanto diz e faz, a sua palavra tambm chamada a verdade (2 Sm. 7:28; Sl. 119:43; Is. 45:19; Jo 17:17). Em harmonia com este farto, a Bblia deixa claro que Deus no tolera a mentira nem falsidade alguma (Num. 23:19; Tt. 1:2; Hb. 6:18). 7. Deus fiel (Ex. 34.6; Dt. 7:9; Is 49:7; Lm. 3:23 Hb. 10:23. Deus far aquilo que Ele tem revelado na sua Palavra; Ele cumprir tanto as suas promessas, quanto as suas advertncias (nm. 14:32-35; 2 Sm. 7:28; J 34:12; At. 13:23,32,33; ver 2 Tm. 2:13 nota). A fidelidade de Deus de consolo inexprimvel para o crente, e grande medo de condenao para todos aqueles que no se arrependerem nem crerem no Senhor Jesus (Hb. 6;4-8; 10;26-31). 8. Deus justo (Dt. 32:4; 1 Jo 1:9). Ser justo significa que Deus mantm a ordem moral do universo, reto e sem pecado na sua maneira de tratar a humanidade (Ne 9;33; Dn. 9;14). A deciso de Deus de castigar com a morte os pecadores (Rm 5.12) procede de sua justia (Rm. 6;23; Cf. Gn. 2;16,17); sua ira contra o pecado decorre do seu amor justia (Rm. 3;5,6 ver Jz. 10;7 nota). Ele revela a sua ira contra todas as formas da iniqidade (Rm. 1;18), principalmente a idolatria (1 Rs. 14;9, 15,22), a incredulidade (Sl. 78;21,22; Jn. 3;36) e o tratamento injusto com o prximo (Is. 10;1-4; Am. 2;6,7), Jesus Cristo, que chamado o Justo - (At. 7;52; 22;14; Cf. At. 3;14), tambm ama a justia e abomina o mal (ver Mc. 3;5; Rm. 1;18; Hb. 1;9). Note que a justia de Deus no se ope ao seu amor, pelo contrrio, foi para satisfazer a sua justia que Ele enviou Jesus a este mundo, como sua ddiva de amor (Jo 3;16; 1 Jo.4: 9,10) e como seu sacrifcio pelo pecado em lugar do ser humano (Is. 53;5,6 ; Rm. 4:25; 1 Pe. 3;18), a fim de nos reconciliar consigo mesmo em Jesus Cristo Cf. Jo 1:18; Hb. 1:1-4); noutras palavras, se quisermos entender completamente a pessoa de Deus, devemos olhar para Cristo, porque nele habita toda a plenitude da divindade (Cl. 2;9). ELEIO E PREDESTINAO Efsios 1;4,5 Como tambm nos elegeu nele antes da fundao do mundo, para que fssemos santos e irrepreensveis diante dele em caridade, e nos predestinou para filhos de adoo por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplcito de sua vontade. ELEIO : A escolha por Deus daqueles que crem em Cristo uma doutrina importante (ver Rm. 8;29-33; 9;6-26; 11;5,7,28; Cl.3;12; 1 Ts. 1;4; 1 Ts. 1:4; 2 Ts. 2;13; Tt. 1;1). A eleio refere-se escolha feita por Deus, em Cristo, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpveis diante dele (Cf. 2 Ts.2;13; ii Cor. 5;17). Essa eleio uma expresso do amor de Deus, que recebe como seus todos os que recebem seu Filho de Jesus (Jo 1.12). A doutrina da eleio abarca as seguintes verdades: 1. A eleio cristocntrica A eleio de pessoas ocorre somente em unio com Jesus Cristo. Deus nos elegeu em Cristo para a salvao. O prprio Cristo o primeiro de todos os eleitos de Deus. A respeito de Jesus, Deus declara: Eis aqui o meu servo, que escolhi (Mt. 12;18; Cf. Is. 42;1,6; 1 Pe. 2;4). Ningum eleito sem estar unido a Cristo pela f. 2. A eleio feita em Cristo, pelo seu sangue; em quem (Cristo ) pelo seu sangue. O propsito de Deus, j antes da criao, era Ter um povo para si mediante a morte redentora de Cristo na cruz. Sendo assim, a eleio fundamentada na morte sacrificial de Cristo, no Calvrio, para nos salvar dos nossos pecados (At. 20;28; Rm. 3;24-26).25 25

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3. A eleio em Cristo em primeiro lugar coletiva A eleio de um povo (1.4,5,7,9; 1 Pe. 1;1; 2.9). Os eleitos so chamados O seu (Cristo) corpo (1.23; 4.12), minha igreja (Mat.16:18)., o povo adquirido por Deus (1Ped. 2:9) e a noiva de Cristo (Ap. 21;9). Logo, a eleio coletiva e abrange o ser humano como indivduo, somente medida que este se identifica e se une ao corpo de Cristo, a igreja verdadeira (1.22,23). uma eleio como a de Israel no AT (Dt. 29:18-21; 2 Rs. 21;14). As referncias so de Efsios. 4. As eleies para a salvao e a santidade do corpo de Cristo so inalterveis. Mas individualmente a certeza dessa eleio depende da condio da f pessoal e viva em Jesus Cristo, e da perseverana na unio com Ele. O apstolo Paulo demonstra esse fato da seguinte maneira: O propsito eterno de Deus para a igreja que sejamos santos irrepreensveis diante dele (1.4). Isso se refere tanto ao perdo dos pecados (1.7) como santificao e santidade. O povo eleito de Deus est sendo conduzido pelo Esprito Santo em direo santificao e santidade (Rm. 8;14; Gl. 5;16-25). O apstolo enfatiza repetidas vezes o propsito supremo de Deus (2.10; 3.14-19; 4.1-3,13,14; 5.1-18). O cumprimento desse propsito para a igreja como corpo no falhar: Cristo a apresentar a si mesmo igreja gloriosa... santa e irrepreensvel (5.27). O cumprimento desse propsito para o crente como o indivduo dentro da igreja condicional. Cristo ir vos apresentar santos e irrepreensveis diante dele (1.4), somente se continuarmos na f. A Bblia mostra isso claramente: Cristo ir vos apresentar santos, e irrepreensveis, e inculpveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na f e no vos moverdes da esperana do evangelho (Cl. 1:22,23). 5. A eleio para a salvao em Cristo oferecida a todos (Jo 3:16,17; 1 Tm. 2:4-6; Tt. 2:11; Hb. 2:9), e torna-se uma realidade para cada pessoa consoante seu prvio arrependimento e f, ao aceitar o Dom da salvao em Cristo (2.8; 3.17; cf. At. 20.21;Rm 1:16; 4:16). Mediante a f, o Esprito Santo admite o crente ao corpo eleito de Cristo (a igreja) (1 Co. 12:13), e assim ele torna-se um dos eleitos. Da, tanto Deus quanto o homem tm responsabilidade na eleio (Rm. 8:29; 2 Pe. 1:1-11). A PREDESTINAO: A predestinao significa decidir de antemo e se aplica aos propsitos de Deus inclusos na eleio. A eleio a escolha feita por Deus, em Cristo, de um povo para si mesmo (a igreja verdadeira). A predestinao abrange o que acontecer ao povo de Deus (todos os crentes genunos em Cristo). 1. Deus predestina seus eleitos a serem: Chamados (Rm. 8:30); justificados (Rm. 3:24; 8:30); glorificados (Rm. 8:30); conformados imagem do Filho (Rm. 8:29); santos e inculpveis (1.4); adotados como filhos (1.5); redimidos (1.7); participantes de uma herana - (1.14); para o louvor da sua glria (1.12; 1 Pe.2:9);participantes do Esprito Santo (1.13; Gl. 3.14); e criados em Cristo Jesus para boas obras (2.10). 2. A predestinao, assim como a eleio, refere-se ao corpo coletivo de Cristo (a verdadeira igreja), a abrange indivduos somente quando inclusos neste corpo mediante a f viva em Jesus Cristo (1.5,7,13; cf. At. 2:38-41; 16:31). RESUMO: No tocante eleio e predestinao, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o cu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua prpria nau. Cristo o Capito e piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem faze-lo mediante a f viva em Cristo. Enquanto permanece no navio, acompanhando seu Capito, estaro entre os eleitos. Caso algum abandone o navio e o seu Capito, deixar de ser um dos eleitos> A predestinao concerne ao destino do navio e ao que Deus26 26

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preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo.

OS TRS BATISMOS 1 BATISMO NAS GUAS: Mateus 3:1 12

Na referncia bblica, Joo Batista declara batizar com gua, logicamente pelo fato de ningum alm de Deus, poder conceder o Esprito Santo (Lc. 11:13) OBS: A palavra batismo significa imerso, envolvimento ou domnio, ou seja estar totalmente envolvido ou dominado. Mateus 28-16 20 Eis aqui uma ordenana deixada pelo Senhor Jesus. O que cr no Senhor, deve ser batizado em nome do Pai, do Filho, e do Esprito Santo. Marcos 16:15 16

O texto do evangelho de Marcos o nico que diz: QUEM CRER E FOR BATIZADO SER SALVO. Em certos casos que a Bblia nos apresenta, necessrio observarmos o contexto geral das Escrituras; pois a Bblia explica a prpria Bblia; sabemos que o batismo tem que ser aceito e praticado; pois ordem divina. Porm vincullo salvao, fazer afirmativa sem ter suficiente base bblica. Ex. O ladro da cruz, no teve condio de ser batizado (Lucas 23:43). Diversas pessoas hoje tm se arrependido de seus pecados, e aceitado a Jesus nos seis ltimos instantes de vida; sem chegarem as guas batismais; contudo, pelo contexto geral das Escrituras somos levados a crer na salvao destas pessoas - (Joo 3;16); Romanos 6:1-14 e Colossences 2:12. BATISMO (envolvimento) NO ESPRITO SANTO: Ministrado pelo cu, quero frisar, que quando falo de batismo no Esprito Santo, no estamos nos referindo ao fato de Ter ou no o Esprito Santo, to pouco, o fato de falar ou no em lnguas estranhas. Todo que aceita a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, nico e pessoal, tem em si o Esprito Santo como garantia da salvao (Efsios 1:12-14 e Romanos 8:9).

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ATENO 1) Um fato Ter o Esprito Santo para ser salvo (vede versos acima). 2) Outro fato o batismo (envolvimento, revestimento, autoridade, capacitao para testemunhar (Lucas 24:49/Atos 1:8). 3) Quanto ao falar em lnguas, pode ser que evidencie o revestimento de poder: porm, no necessariamente; pois a Bblia no nos mostra tal regra, e o falar em lnguas no o nico Dom, mas um dos diversos, dado pelo Esprito Santo, para a edificao da Igreja (I Cor. 12:11-11).

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OBS: Joo 20:22, mostra-nos os discpulos recebendo o Esprito Santo, mas nenhum Dom evidenciado no momento. OBSERVAO Para receber o batismo (poder) do Esprito Santo, necessrio haver o desejo de testemunhar e dizer: eu sou discpulo de Jesus (Atos 1:8). Atos 2:1-14 (Uma operao de maravilhas) Podemos at considerar que na passagem de Atos 2, possa ter ocorrido isoladamente o Dom de lnguas, porm vamos ver o que o texto realmente busca nos explicitar. No verso n. 4, vemos que os discpulos falaram em lnguas concedidas pelo Esprito Santo. No verso n. 6, fica evidente que as pessoas de outras terras que estavam em Jerusalm, ouviram os discpulos falarem em seus idiomas (estrangeiro), e assim estavam pasmos (verso 7). Portanto, conclumos que o registro ora feito, fala de uma operao de maravilhas (o Esprito Santo, permitiu a cada discpulo, que falasse em idioma que no conheciam); e no que haja preocupao de registrar o Dom de lnguas.Conclumos ento, que os discpulos falaram em lnguas estrangeiras (terrenas), e no lnguas estranhas (espirituais). OBS: As lnguas estranhas no so entendidas por ningum (s o Esprito Santo pode dar interpretao), e Dom que edifica o que possui (I Corntios 14:2,4). ATOS 19:1-6 (Explicando um pouco mais) No verso n 2, necessrio frisar, que o fato de os discpulos no terem ouvido a cerca do Esprito Santo, no significa que no fos