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SAÚDE REAL Atitude – Organização social REALIZAÇÃO CONJUNTA DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON, POR

Dr cruzatti

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SAÚDE REALAtitude – Organização social

REALIZAÇÃO CONJUNTA DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON, POR INTERMÉDIO DE SUA SECRETARIA DE SAÚDE. MARECHAL CÂNDIDO RONDON 29/01/2015.

Prefeito Moacir Luiz Froehlich, Vice-Prefeito Silvestre Cottica e Secretária de Saúde Elveni Capitani Turmin.

Page 2: Dr cruzatti

SUMÁRIO

Apresentação

Introdução

PARTE I Histórico do Objeto

1.1Caracterização Geral Do Município De Marechal Cândido Rondon: Histórico1.2Aspectos geográficos 1.3 Localização geográfica do Município 1.4 Atrativos 1.5Análise Situacional/Saúde 1.6Assistência Hospitalar 1.7 Hospital Municipal 1.8 Dados Hospitalares 1.9 Assistência de Urgência e Emergência 1.10 Atendimento pré hospitalar 1.11 Unidade de Pronto Atendimento não Hospitalares (UPA) 1.12 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 1.13 Assistência Ambulatorial Especializada no Município 1.14 Ortese/Prótese 1.15 Tratamento Fora do Domicilio 1.16 Serviço de Apoio na remoção de pacientes1.17 Planejamento 1.18 Descentralização/regionalização1.19 SIS Fronteiras1.20 Financiamento1.21 Investimento em Saúde segundo a EC 29/20001.22 Considerações sobre a Receita1.23 Capacitação em Saúde1.24 Considerações em infraestrutura1.25 Determinantes e condicionantes de saúde1.26 Melhorar a capacidade e a estrutura de atenção à saúde na média e alta

complexidade1.27 Buscar o aprimoramento da gestão de saúde com implementação dos

mecanismos da gestão estratégica e participativa do SUS1.28 Metas financeiras 2014 / 2017

PARTE II

APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE

Objetivo geral

Objetivos Específicos

CORPO TÉCNICO E SUA QUALIFICAÇÃO

PARTE III

DETALHAMENTO DO PROGRAMA DE TRABALHO DO TERMO DE PARCERIA

Page 3: Dr cruzatti

Parte lHistórico do Objeto

CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON

Page 4: Dr cruzatti

Histórico

A ocupação do território local foi estimulada a partir das ações da

Empresa Colonizadora, denominada Industrial Madeireira Rio Paraná S/A –

MARIPÁ, em meados dos anos 50. A busca do alargamento da fronteira

agrícola, aliada à proposta de exploração da erva mate, a policultura de

subsistência, dentre outros fatores econômicos, foram determinantes à

formação do núcleo populacional que deu origem ao Município de Marechal

Cândido Rondon.

A Companhia Colonizadora Maripá, além de explorar as riquezas

vegetais presentes no território Oeste do Paraná, desmembrou o espaço em

pequenas propriedades rurais e comercializou-as para colonos oriundos dos

vizinhos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O processo de

extração das reservas florestais tinha vazão através do Porto Britânia (Pato

Bragado) e Porto Mendes Gonçalves (Marechal C. Rondon).

Os colonos da segunda geração de alemães e italianos que migraram

para a região fundaram povoados e vilas, e originaram grandes municípios, a

exemplo de Marechal Cândido Rondon.

Em 1953, a vila General Rondon passou a ser distrito de Toledo e, em

25 de julho de 1960, através de lei sancionada pelo então governador do

Estado, Moisés Lupion, passou à condição de município, recebendo o nome de

Marechal C. Rondon.

Aspectos geográficos

Situado na região Oeste do Estado do Paraná, com território de 747,11

km2, distante 610 km da capital, limita-se ao Norte com Nova Santa Rosa, ao

Leste com Quatro Pontes e Toledo, ao Sul com São José das Palmeiras e Pato

Bragado, ao Oeste com a República do Paraguai, através da lâmina do lago do

Lago Artificial de Itaipu e a Noroeste com o Município de Mercedes.

Localização geográfica do Município

Page 5: Dr cruzatti

Figura 01 – Posição Geográfica do Município em Relação ao Estado do

Paraná.

Imagem: Atlas do Desenvolvimento Humano

Figura 02 – Posição Geográfica do Município em relação aos limites

geográficos com os demais municípios.

Imagem: IPARDES

O acesso ao Município a partir de Foz do Iguaçu se dá através das: PR

467 e Costa Oeste; PR 495 São Clemente, Santa Helena, Trevo Iguiporã; BR

467 Porto Mendes (Trevo Iguiporã), Marechal, Quatro Pontes; BR 462 Quatro

Pontes, Toledo, Cascavel; PR 239 Palotina, Vila Nova e Quatro Pontes; BR

163 Mato Grosso do Sul, Guaíra e Mercedes e PR 491 Novo Três Passos e

Nova Santa Rosa.

O Município esta inserido na 20ª regional de Saúde, onde fazem parte

os municípios de Assis Chateaubriand, Diamante D'Oeste, Entre Rios do

Page 6: Dr cruzatti

Oeste, Guaíra, Maripá , Mercedes, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste ,

Palotina, Pato Bragado, Quatro Pontes, Santa Helena, São José das

Palmeiras, São Pedro do Iguaçu, Terra Roxa, Toledo e Tupãssi.

Figura 03 – Municípios Integrantes da 20ª Regional de Saúde

Imagem: IPARDES

A divisão político-administrativa é composta de oito Distritos na área

rural do Município, sendo eles: Margarida, São Roque, Porto Mendes, Bom

Jardim, Iguiporã, Novo Três Passos e Novo Horizonte. Clima: subtropical úmido

mesotérmico com verões quentes e geadas pouco frequentes, com tendência

de concentração de chuvas nos meses de verão, sem estação seca definida. A

média das temperaturas dos meses mais quentes é superior a 22 graus

centígrados e a dos meses mais frios é inferior a 18 graus centígrados. Relevo:

predominantemente suave ondulado. Vegetação: subtropical, perenifólia. Solo:

argiloso, profundo e bem drenado.

Tabela 01: Distâncias de Marechal Cândido Rondon e outras Cidades/PR em

km

Curitiba – PR 578

Page 7: Dr cruzatti

Foz do Iguaçu 179

Cascavel 85

Toledo 46

Guaíra 60

Maringá 319

Ponta Grossa 485

Paranaguá 678

Análise Situacional - Saúde

Assistência Hospitalar

Localizam-se no Município 03 hospitais particulares não conveniados ao

SUS para procedimento clínico, obstétrico e cirúrgicos: Policlínica Rondon Ltda

e Hospital Rondon e o Hospital e Maternidade Filadélfia Ltda., estabelecimento

especializado em atendimento psiquiátrico, que está conveniado ao SUS.

Em setembro de 2012 o Município abriu as portas do Hospital Municipal

Dr. Cruzatti, que dispõe de 20 leitos de atendimento clínico ambulatorial.

Atualmente se encontra credenciado junto ao SUS – Sistema Único de Saúde,

para atender a demanda populacional. Vejamos a distribuição de leitos

conforme especialidade e/ou setores: 1 isolamento, 3 ginecologia e obstetrícia,

5 feminino, 4 masculino, 4 clínica cirúrgica, 2 pediatria e 1 berçário. Centro

cirúrgico com: 2 salas cirúrgicas, REPAI com 2 leitos, sala de recepção de RN,

farmácia satélite e 2 vestiários (1 masculino e 1 feminino). Os equipamentos do

C.C. são: 2 mesas cirúrgicas, 2 carrinhos de anestesia, foco central, entre

outros equipamentos secundários. Hoje o atendimento hospitalar basea-se

apenas em clínica médica de baixa e média complexidade envolvendo CID

diverso. Dispõe também de farmácia central. Apesar da estrutura e alguns

equipamentos, ainda não realiza-se cirurgias eletivas, emergenciais e partos.

Bem como atendimento emergencial (por falta de estrutura) e esterilização dos

de uso Interno. Este é feito no 24 horas.

Page 8: Dr cruzatti

Os materiais farmacêuticos também se encontram acumulados em

locais inapropriados, por falta de um almoxarife adequado. Quanto aos

internamentos, se dão através de comunicação de médico para médico, com

guia de encaminhamento advindos do 24 HORAS, pois este nosocômio é

considerado porta fechada.

Dados Hospitalares

Na sequencia, as tabelas apresentam dados gerais quanto aos

atendimentos hospitalares para residentes no município ou fora dele, com

valores repassados por local ou pela prestação de serviços a residentes fora do

Município.

Internações Hospitalares por Local e Residente

Atendimentos (AIH) 2013 2014Por local de internação 892 1.683

Por local de Residência 1.584 2.362Fonte: DATASUS

Indicadores Hospitalares

2013 2014

Internações 892 1.683

AIH - aprovadas 2.402 3.088

Valor total 2.819.299,72 2.931.467,88

Valor serviços hospitalares 2.480.651,47 2.582.904,28

Valor serviços - profissionais 338.648,25 348.563,60Fonte: DATASUS

Page 9: Dr cruzatti

Atendimento Hospitalar Eletivo e de Urgência

Caráter atendimento / Residentes (*) 2013 2014Eletivo 889 770

Urgência 1.175 1.790

Out tp lesões e envenen por agent quím físicos 1 1

Total 1.584 2.160Fonte: DATASUSNota: (*) Residentes internados no Município ou fora

Em relação ao número de leitos por habitante, o Município possui um

índice muito pequeno no atendimento ao SUS. Ressalte-se, no entanto que o

Município, possui um Hospital de Referência estadual em Psiquiatria, o qual

tem um total de 180 leitos sendo 160 disponíveis ao SUS. Os demais hospitais

do Município, Hospital Rondon possui 66 leitos e o Instituto Cora Fumagali

possui 82 leitos. O Hospital Municipal tem capacidade de 20 leitos. Portanto, o

total de leitos disponíveis a população, tanto público e privado somam 167.

Ressalte-se que os Hospitais privados do Município atendem a população da

região incluindo oriundos do Paraguai.

Leitos de Internação por 1.000 Habitantes, Segundo Dados do CNES – Paraná

no ano de 2014.

DADOS A SEREM COLETADOS/AGUARDANDO RETORNO /MARI

Leitos existentes por 1.000 habitantes 3,5Leitos SUS por 1.000 habitantes 0,4*

Segundo a Portaria 1101/2002, em número arredondado são

Necessários 03 leitos para cada 1000 habitantes, conforme descrito na tabela a

seguir.

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Parâmetros para cálculo da necessidade de leitos hospitalares, por clínica,

para cada 1.000 habitantes.

Leitos PorEspecialidade

Parâmetros Recomendados% Sobre necessidade

Total de leitos (%)Número absoluto de leitos sobre total da

população (Leitos/1000 hab.)

Cirúrgica 14,99 0,44Clínica Médica 26,82 0,78Cuidados Prolongados (Crônico) 5,62 0,16Obstétrica 9,49 0,28Pediátrica 14,06 0,41Psiquiátrica 15,31 0,45Reabilitação 4,72 0,14Tisiologia 0,43 0,01Psiquiatria Hospital Dia 2,73 0,08Fator de Ajuste* 5,83 0,17

TOTAL 100 2,92Fonte: Plano Municipal de Saúde – 2014/2017Observação: * Fator de Ajuste é uma variável que poderá ser utilizada em uma especialidade, dividida em algumas ou em todas, dependendo de fatores locais. Nota 1: Não é aconselhável contratar mais leitos psiquiátricos onde já exista capacidade de 0,45 ou mais leitos/1000 habitantes, para internação em psiquiatriaNota 2: Multiplicando-se o percentual de necessidade de leitos pelo número de leitos/1000 habitantes escolhido, tem-se o número real de leitos/1000 habitantes em cada especialidade (mantendo TOH = 48% e TMP do quadro 3.3.

Número de leitos de internação existentes por tipo de prestador segundo

especialidade, dados do CNES – 2014

Código Descrição Existente SUS Não SUS

CIRÚRGICO01 Buco Maxilo Facial 1 0 102 Cardiologia 6 0 603 Cirurgia Geral 21 10 1106 Ginecologia 4 0 411 Oftalmologia 1 0 113 Ortopediatraumatologia 8 0 814 Otorrinolaringologia 2 0 2

Total 43 10 33Clínico

33 Clinica Geral 76 62 1440 Nefrourologia 1 0 1

Total 77 62 15Complementar

66 Unidade Isolamento 2 1 195 Unidade De Cuidados Intermediarios

Adulto3 0 3

Total 5 1 4Obstétrico

10 Obstetricia Cirurgica 12 10 2

Page 11: Dr cruzatti

43 Obstetricia Clinica 8 0 8Total 20 10 10

Pediatrico45 Pediatria Clinica 21 8 13

Total 21 8 13Outras Especialidades

47 Psiquiatria 180 160 20Total 180 160 20

SumárioTotal Geral Menos Complementar 346 251 95Fonte: Cnesnet – Jan/2015

Assistência de Urgência e Emergência e pré-hospitalar... ...ATUALIZAR DADOS...........

Para a assistência de urgência, emergência e pré-hospitalar o Município

conta com uma Unidade de Saúde 24 H de gestão própria. No ano de 2012

foram atendidas 28.588 consultas nesta Unidade, realizando procedimentos de

baixa complexidade. Casos que não são resolvidos na Unidade 24 h são

encaminhados ao Hospital Municipal Drº Cruzatti. Demais complexidades são

encaminhadas para Toledo PR que faz parte da 20º Regional de Saúde, ou

Curitiba uma vez que o espaço é pequeno e são prestados vários outros

atendimentos nesse mesmo local como curativos, aplicação de medicamentos,

consultas clínicas, pediátricas, ginecológicas, odontológicas psiquiátricas, entre

outras.

Análise da organização e o funcionamento com ênfase na estrutura

física e tecnológica

Unidade de Pronto Atendimento não Hospitalares (UPA)

O Município possui 01 unidade de pronto atendimento e possui proposta

aprovada junto ao Ministério da Saúde, para construção de uma Unidade de

Pronto Atendimento, porte I, no valor de R$ 2.200.000,00.

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

Page 12: Dr cruzatti

O município está em fase de conclusão da construção da base do SAMU

local, e possui contrato de rateio firmado o CONSAMU – Consórcio criado para

manutenção da rede de urgência e emergência, com sede em Cascavel-PR.

Assistência Ambulatorial Especializada no Município

A rede municipal disponibilizou em 2012 as especialidades médicas na

área de psiquiatria, oncologia, dentre outras. Assim como, exames

especializados e diagnósticos de maior complexidade de ultrassom, tomografia,

atendimento de fisioterapeuta e fonoaudiólogo.

O Município faz parte do CISCOPAR - Consórcio de Saúde e os

atendimentos e exames especializados são referenciados via Consórcio sendo

reservadas cotas-parte nestes atendimentos, conforme informações coletadas.

Na Tabela tal está o demonstrativo da produção de alguns serviços prestados

Produção de alguns serviços para o Município - CISCOPAR

Serviços 2012Consultas Especializadas 6.685Exames diagnósticos 2.252Atendimentos de Fisioterapia 2.595Exames de Ultrassom 1.940Exames de Tomografia 472Fonte: Plano Municipal de Saúde – 2014/2017

Tratamento Fora do Domicilio

Os atendimentos na área de saúde são organizados por níveis de

complexidade, ao município cabem às intervenções básicas como consultas

ambulatoriais, exames, medicamentos básicos, etc. Os municípios do oeste do

Paraná se organizaram via consórcio de saúde (CISCOPAR), o qual oferece

algumas especialidades na região. Outros encaminhamentos são realizados

para outras localidades do Paraná, especialmente Curitiba. No entanto, há

serviços especializados de alta complexidade existentes somente fora do

Estado do Paraná, como por exemplo: Rede Sarah de Hospitais de

Reabilitação localizado em Brasília, neste caso as despesas com transporte e

Page 13: Dr cruzatti

uma diária para custear alimentação e pernoite são liberadas via Secretaria de

Saúde Estadual.

Os tratamentos fora de domicílio são regidos pela Portaria/SAS/Nº 055

de 24 de fevereiro de 1999. O serviço Social organiza a documentação

necessária, qual seja: documentos pessoais do paciente e acompanhante (se

for necessário), comprovante de residência, guia TFD preenchida pelo médico

assistente (em anexo), estudo social, autorização e ofício do gestor local

solicitando a liberação de passagens. Tais documentos são encaminhados

primeiramente a Regional de Saúde, neste caso, 20ª Regional, a qual após

análise encaminha para a Secretaria de Estado da Saúde.

Serviço de Apoio na remoção de pacientes

O Município disponibiliza uma frota de 16 veículos e 04 motos. Para o

transporte de pacientes, conta com 04 ambulâncias, 01 UTI móvel e 04 vans e

01 ônibus. O transporte é destinado a todos os usuários que necessitem, e

rotineiramente são transportadas cerca de 250 pessoas por semana, excluindo-

se as remoções de emergência cujo número é de difícil estimativa.

A seguir será apresentado referencial de Gestão em Saúde no

Município.

Planejamento

Todos os serviços de apoio administrativo da Secretaria Municipal de

Saúde estão localizadas no Edifício da Prefeitura Municipal, e a estrutura

organizacional pode ser visualizada no organograma abaixo, instituído pelo

Decreto 140/2007.

Figura - Organograma de Secretaria Municipal de Saúde

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Fonte: Plano Municipal de Saúde – 2014/2017

A Direção geral da Secretaria é constituída pelo Gestor, pelo Diretor do

Departamento de Saúde, pelos Assessores, que se reúnem esporadicamente,

em geral motivados por necessidades eventuais. O Planejamento das ações e

o processo de tomada de decisão têm sido feito de maneira não sistemática e

centralizada.

Descentralização/regionalização

O Município participa ativamente dos processos que envolvem o

interesse regional, com base na área vinculada à 20ª Regional de Saúde,

sediada em Toledo. Esse espaço territorial é constituído por 18 municípios,

num total de 358.660 habitantes (IBGE 2010).

A direção da Secretaria participa também de todas as reuniões

promovidas pelo Colegiado de Gestão Regional (anteriormente denominada

Secretário Municipal de Saúde

Departamento Técnico

Departamento Administrativo

Divisão de Transporte

Departamento de Vigilância em Saúde

Divisão de assistência à Saúde

Unidade de Saúde 24 Horas

Posto de Saúde

Clínica da Mulher e da Criança

Hospital Municipal Dr. Cruzatti

Divisão de Assistência Social

Divisão de Vigilância em Saúde do Meio

Ambiente

Divisão de Vigilância Epidemiol[ogica

Divisão de Vigilância Sanitária

Divisão de Vigilância em Saúde do Trabalhador

Chefia de Gabinete da Secretaria Ouvidoria

Page 15: Dr cruzatti

Comissão Bipartite Regional). O Município faz parte do Grupo de Trabalho

Saúde na Fronteira (Itaipu Binacional) que envolve todos os Municípios

lindeiros ao Lago de Itaipu.

Com o advento do Decreto 7.508/20111, uma nova configuração está

sendo construída no contexto da regionalização de Saúde. O Capítulo II, do

Decreto define Regiões de Saúde, como sendo “espaço geográfico contínuo

constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de

identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e

infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a

organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde”.

Ainda no âmbito do Decreto é estabelecido o Contrato Organizativo da

Ação Pública em Saúde (COAP) cujo objeto do “é a organização e a integração

das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes

federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir a

integralidade da assistência aos usuários” e ainda “definirá as

responsabilidades individuais e solidárias dos entes federativos com relação às

ações e serviços de saúde, os indicadores e as metas de saúde, os critérios de

avaliação de desempenho, os recursos financeiros que serão disponibilizados,

a forma de controle e fiscalização da sua execução e demais elementos

necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde”.

Financiamento

A movimentação financeira da Secretaria é realizada através do Fundo

Municipal de Saúde, criado pela Lei Municipal 2.462/1991. Nele,

obrigatoriamente são depositados todos os recursos a serem destinados ao

financiamento das ações de saúde, recebendo, inclusive os repasses das

outras esferas governamentais.

Investimento em Saúde segundo a EC 29/2000

1 Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa e dá outras providências.

Page 16: Dr cruzatti

Após a aprovação da EC 29/2000, o Município investiu os recursos

conforme determinado pelo cálculo, inclusive com investimentos superiores

conforme se pode observar na Tabela 58 que demonstra a série histórica dos

investimentos de recursos próprios em Saúde.

Série histórica investimento em saúde segundo a EC 29/2000.

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012% a ser aplicado

13,66

15,00

15,00

15,00

15,00

15,00

15,00

15,00

15,00

15,00

M. C. Rondon 14,47

15,30

15,11

15,21

15,07

15,16

16,18

16,37

19,70

24,71

Fonte: Plano Municipal de Saúde – 2014/2017

Considerações sobre a Receita

Para a avaliação do Orçamento e da Aplicação de Recursos Financeiros

será utilizado o Relatório de Indicadores Municipais gerado pelo Sistema de

Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - SIOPS. Abaixo, está

representado na Tabela um quadro sintético das informações geradas na

apresentação de dados emitidos pelo SIOPS.

Indicadores de Execução Orçamentária - Financeira - 2012 E 2013ATUALIZAR

Item 2011 2012Receita de Impostos – Vinculado conforme a EC/29 – em R$ (a)

54.589.934,66 59.529.973,50

Despesas com Recursos próprios em Ações e Serviços de Saúde – em R$ (b)

12.733.704,32 16.865.899,55

Recursos próprios aplicados em Ações e Serviços de Saúde – em % (c = b/a x 100)

23,3% 28,3%

Despesa com Recursos Próprios em Ações e Saúde por Habitante – em R$

R$ 269,41 R$ 353,61

Participação percentual de despesas com pessoal do município e da saúde para efeito da Lei de Responsabilidade Fiscal

35,41 % 28,90 %

Participação percentual da despesa gasta com medicamentos 7,23 % 5,83 %Participação percentual das Despesas com Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica na Despesa Total com Saúde.

14,31 %

Page 17: Dr cruzatti

Participação percentual da despesa em investimentos 7,50 % 36,72 %Participação percentual das despesas com outras despesas 7,72 % 4,94 %REPASSES FEDERAIS 92,28 % 95,06 %Fonte: Plano Municipal de Saúde – 2014/2017

Indicadores Municipais sobre Orçamentos Públicos em Saúde

Município 2013Total 18.478.978,20

Fonte: SIOPS

Na Tabela estão demonstrados os valores investidos pelo Município,

calculado sobre as receitas vinculadas e os repasses federais, no ano de 2013,

com base nos relatórios do SIOPS.

A seguir será feita uma breve descrição de profissionais de saúde que

prestam ou não atendimento do SUS no Município.

Recursos Humanos (vínculos) Segundo Categorias Selecionadas

Categoria Total Atende ao SUS

Não atende ao

SUSProf./1.000

hab.Prof. SUS/1.000 hab.

Médicos 46 17 29 0,96 0,35.. Anestesista 4 0 4 0,08 0,00.. Cirurgião Geral - 0 - 0,00 0,00.. Clínico Geral 29 12 17 0,61 0,25.. Gineco Obstetra 02 00 02 0,04 0,00.. Médico de Família 1 1 0 0,02 0,02.. Pediatra 8 3 5 0,17 0,06.. Psiquiatra 1 1 0 0,02 0,02.. Radiologista 1 0 1 0,02 0,00Cirurgião dentista 49 12 37 1,03 0,25Enfermeiro 21 19 02 0,44 0,40Fisioterapeuta 17 05 12 0,36 0,10Fonoaudiólogo 4 1 3 0,08 0,02Nutricionista 5 1 4 0,10 0,02Farmacêutico 8 6 2 0,17 0,13Assistente social 5 5 00 0,10 0,10Psicólogo 9 3 6 0,19 0,06Auxiliar de Enfermagem

54 50 04 1,13 1,05

Técnico de Enfermagem

54 49 05 1,13 1,03

Page 18: Dr cruzatti

Fonte: Plano Municipal de Saúde – 2014/2017

Capacitação em Saúde

De acordo com o Plano Municipal de Saúde – 2014/2017, o Município

não disponibiliza um programa ou plano próprio de capacitação e educação

permanente de seus funcionários. Desconhecem-se registros de atividades

realizadas pelo setor com intuito de aprimoramento geral e específico de seu

capital humano.

Porém, os funcionários têm participado de eventos de treinamento,

principalmente os da esfera estadual, através da 20ª. Regional de Saúde, mas,

não há um registro sistematizado de quem participou, onde, sobre o quê,

nestas capacitações, impossibilitando uma visualização sistêmica do grau de

envolvimento e da abrangência dos temas. É certo que o registro facilitaria

observar os setores onde há, de fato demanda e então poderiam ser

programados eventos para suprir estas necessidades. Essas ações, de

iniciativa própria, seriam potencializadas pela busca de parcerias com

Instituições de Ensino, outros municípios e envio de projetos ao Pólo Regional

de Educação Permanente em Saúde (PREPS). Se faz necessário um

diagnóstico claro de que áreas e em que grau de prioridade, necessitam uma

intervenção neste sentido.

No campo da participação popular, foi realizada uma oficina de

capacitação para os conselheiros municipais de saúde. Atualmente existe um

plano de capacitação elaborado em conjunto com os membros do Conselho

para que os conselheiros tenham conhecimento do que devem ter para o

exercício pleno de seu papel no controle social.

É importante frisar que o Sistema Único de Saúde, desenvolve uma

política nacional de gestão estratégica e participativa no SUS provocando a

sociedade, gestores e controle social a trabalhar pela gestão solidária do

sistema e, para isso, sem dúvida o conhecimento é fundamental. Portanto, o

Município está desafiado a dar sua contribuição nesta proposta, priorizando a

educação na Saúde.

Page 19: Dr cruzatti

Atualmente o pessoal de saúde participa das atividades relacionadas ao

APSUS, iniciativa da Secretaria Estadual de Saúde. O Programa será

implementado em duas fases. A primeira se inicia com um processo de

Educação Permanente, desencadeado por meio de “ondas formativas” que

envolverão as Regionais de Saúde, Municípios e Universidades na realização

de Oficinas de Planificação da Atenção Primária à Saúde. As oficinas serão

constituídas por módulos que atingirão em torno de 30 mil trabalhadores e

gestores em saúde, tanto do estado quanto dos municípios.

Considerações em infraestrutura

Na sequencia dados sobre a Rede Municipal de Saúde e serviços

efetivamente cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de

Saúde.

Estabelecimentos e Tipo de Prestador, Segundo Dados do CNES – PR 2012.

Tipo de Estabelecimento Público

Privado

Sindicato

Total

Centro De Saude/Unidade Basica De Saude

13 - - 13

Clinica Especializada/Ambulatorio Especializado

- 17 - 17

Consultorio - 104 2 106Hospital Especializado - 1 - 1Hospital Geral 1 3 - 4Posto de Saúde 3 - - 3Pronto Socorro Geral 1 - - 1Secretaria de Saúde 1 - - 1Unidade de Serviço Apoio Diagnose Terapia

- 7 - 7

Total 19 132 2 153Fonte: Plano Municipal de Saúde – 2014/2017

Page 20: Dr cruzatti

Em relação aos estabelecimentos registrados, é possível verificar que

12,4% são públicos e os demais, 86,7% e 1,3% são de carácter,

respectivamente privados e sindicais.

Número De Estabelecimentos por tipo de convênio segundo tipo de

atendimento prestado, segundo dados do CNES – PARANÁ no ano de 2012

ATUALIZAR.........

Serviço prestado SUS Particular Plano de SaúdePúblico Privado

Internação 3 4 4Ambulatorial 36 127 2 47Urgência 2 3 3Diagnose e terapia 8 7 5Vig. epidemiológica e sanitária

1 - - -

Farmácia ou cooperativa - - - -

Número de consultas/leitos no Município

Descrição Existente Sus Não SusCirúrgico

Buco maxilo facial 1 0 1

Cardiologia 6 0 6

Cirurgia geral 21 10 11

Ginecologia 4 0 4

Oftalmologia 1 0 1

Ortopediatraumatologia 8 0 8

Otorrinolaringologia 2 0 2

Total 43 10 33

ClínicoClinica geral 76 62 14

Nefrourologia 1 0 1

Queimado adulto 1 1 0

Queimado pediatrico 1 1 0

Total 79 64 15

Complementar

Page 21: Dr cruzatti

Unidade isolamento 2 1 1

Unidade de cuidados intermediarios

adulto

3 0 3

Total 5 1 4

ObstétricoObstetricia cirurgica 12 10 2

Obstetricia clinica 8 0 8

Total 20 10 10

PediátricoPediatria clinica 21 8 13

Total 21 8 13

Outras especialidadesPsiquiatria 180 160 20

Total 180 160 20

Total clínico/cirúrgico 122 74 48Total geral menos complementar 343 252 91

Fonte: DATASUS CINESNet.

Na sequencia, tabela que apresenta equipamentos de assistência

quanto disponibilidade ou não ao SUS no Município.

Número de equipamentos existentes, em uso e disponíveis ao SUS. Nov2014.

Equipamento Existentes Em Uso Em uso SUS

Equipamentos de diagnóstico por imagem

62 59 2

Raio X de 100 a 500 mA 6 6 1

Ultrassom Ecógrafo 4 3 -

Ultrassom Convencional 2 1 1

Mamógrafo com Comando Simples 1 1 -

Tomógrafo Computadorizado 1 1 -

Raio X com Fluoroscopia 1 1 -

Total 77 72 4

Equipamentos de infraestrutura

Page 22: Dr cruzatti

Grupo Gerador 5 4 2

Usina de Oxigênio 5 4 2

Total 10 8 4

Equipamentos para manutenção da vida

Bomba/Balao Intra-Aortico 3 3 3

Bomba de Infusão 5 5 3

Berço Aquecido 8 8 2

Desfibrilador 7 7 3

Equipamento de Fototerapia 10 10 2

Incubadora 9 8 1

Monitor de ECG 9 9 1

Monitor de Pressão Não-Invasivo 13 13 6

Reanimador Pulmonar/AMBU 26 26 5

Respirador/Ventilador 10 10 1

Total 100 99 27

Equipamentos por métodos gráficos

Eletrocardiógrafo 9 8 2

Equipamentos por métodos opticos

Microscópio Cirúrgico 4 4 1

Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES

Dando sequência a este trabalho, é importante destacar os objetivos,

diretrizes, ações e metas que foi estabelecido através do Plano Municipal de

Saúde 2014/2017. Plano minuciosamente articulado segundo levantamento de

necessidades do Município e embasado em dados transmitidos por

departamentos das esferas federal, estadual e municipal tais como DATASUS,

SIOP, IPARDES, PORTALSAUDE, CNES e MCR.PR.GOV. Dentre as

propostas, no objetivo dois (02) da Gestão do Trabalho em Saúde se lê:

Melhorar a capacidade e a estrutura de atenção à saúde na média e alta complexidade. 6ª. Diretriz: Garantir o acesso aos serviços de média e alta complexidade (atenção especializada) e implantar o processo de monitoramento e avaliação dos encaminhamentos conforme classificação de risco dos pacientes. Objetivo da diretriz - Desenvolver mecanismos de aprimoramento e ampliação da

Page 23: Dr cruzatti

oferta de serviços na área especializada e hospitalar, reduzindo a demanda reprimida. Ações: Ampliar número de leitos no Hospital Municipal, ampliação da oferta de consultas nas especialidades médicas por contratação ou credenciamento de profissionais e clínicas, especialmente nas de maior demanda; adequação do número de exames laboratoriais e não laboratoriais, de acordo com os parâmetros assistenciais preconizados pelo SUS; ampliar a disponibilização de exames de maior complexidade; manutenção e ampliação do consórcio intermunicipal de Saúde - CISCOPAR; melhoria no transporte dos pacientes; melhoria da estrutura física e infraestrutura; contratação de pessoal em número suficiente para os atendimentos; aquisição de equipamentos para o serviço e a melhoria na manutenção dos mesmos. Metas: Ampliar com incremento de 5 % ao ano as consultas especializadas: 2014 – 5%, 2015 – 10%, 2016 – 15%, 2017 – 20%, indicador - % cobertura. Ampliar com incremento de 5 % ao ano os exames laboratoriais de maior complexidade: 2014 – 5%, 2015 – 10%, 2016 – 15%, 2017 – 20% , indicador - % cobertura. METAS HOSPITAL MUNICIPAL: Profissionais/ farmácia, enfermagem, administrativo, médicos, 10, 10, 10,10; Estrutura Física: 5,5,3,3; Veículo: 1,2,2,2; Equipamentos: 20,20,30,40; AIH (hoje temos 130 pequeno porte) médio porte: 150,180,200,200.

Ademais, o COAP - Contrato Organizativo Da Ação Pública Da Saúde,

por meio do Decreto 7.508 de 28 de junho de 2011 que regulamenta a Lei nº

8.080/90 dispõe sobre a organização do SUS. Este decreto propõe

mecanismos de controle mais eficazes e cria instrumentos para pactuação e

monitoramento das ações realizadas nas três esferas de governo. Pretende-se

que o acordo de colaboração firmado entre a união, estados e municípios nas

regiões de saúde seja expresso por meio de um instrumento jurídico contendo

a formalização das responsabilidades de cada esfera. Analisemos na íntegra.

Razão de procedimentos ambulatoriais de média complexidade e população

residente

Meta Código Indicador

Linha de Base¹

Responsabilidade Municipal

Meta Anual

Page 24: Dr cruzatti

Aumentar o número de procedimentos ambulatoriais de

média complexidade selecionados para população residente

7U 0,5%0,95%

Razão de internações clínico-cirúrgicas de média complexidade e população

residente.

Meta Código Indicador

Linha de Base¹

Responsabilidade Municipal

Meta Anual

Aumentar o número de internações clinico-cirúrgicas de média complexidade na

população residente

8U 4,75% 5,45%

Razão de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade e população

residente. NÃO PACTUADO.

Razão de internações clínico-cirúrgicas de alta complexidade na população

residente.

Meta Código Indicador

Linha de Base¹

Responsabilidade Municipal

Meta Anual

Aumentar o número de internações clinico-cirúrgicas

de alta complexidade na população residente

10E

Proporção de serviços hospitalares com contrato de metas firmado.

Meta Código Indicador

Linha de Base¹

Responsabilidade Municipal

Meta Anual

Ampliar os serviços hospitalares com contrato de

metas firmado11E Analisar

Com Mun

Page 25: Dr cruzatti

Objetivo três (03) da Gestão do Trabalho em Saúde se lê:

Buscar o aprimoramento da gestão de saúde com implementação dos mecanismos da gestão estratégica e participativa do sus. 8ª. Diretriz: Aperfeiçoamento e fortalecimento da gestão descentralizada e regionalizada, Gestão do Planejamento e da informação em saúde, Gestão do trabalho e da educação na saúde, e aperfeiçoamento e fortalecimento da Gestão Participativa e do Controle Social. Objetivo da diretriz: Estruturar o processo de gestão visando um salto de qualidade nos aspectos de planejamento, gerenciamento, monitoramento, avaliação e efetivo cumprimento de objetivos e metas e a melhor condução da política municipal de saúde. Ações: Implantação do Colegiado de Gestão visando a Implantação da política de gestão, de acordo com a Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa – ParticipaSUS, Estabelecer as bases do Sistema de Planejamento do SUS (PlanejaSUS), Implantação do Setor de Regulação, Avaliação, Controle e Auditoria, Participação efetiva no Colegiado de Gestão Regional (Bipartite regional) atuando de maneira solidária e cooperativa, buscando em conjunto com os demais municípios a ampliação e a melhoria dos atendimentos de média e alta complexidade na região e fora dela, Identificação de eventual oferta de serviços e disponibilização à região mediante pactuação, Parcerias com a Regional de saúde e demais municípios da região na capacitação e treinamento das equipes diretoras e técnicas levando-se em conta suas reais demandas, Participação no PREPS – Pólo Regional de Educação Permanente em Saúde, Cumprimento do que determina a Emenda Constitucional 29/2000, ou seja, investir no mínimo 15% dos recursos próprios em saúde, Envio dos documentos financeiros para processamento ao SIOPS (Sistema de Informações de Orçamentos Públicos em Saúde), Elaboração de projetos para pleitos de recursos financeiros extra-orçamentários, Realização de pesquisas de satisfação do usuário, Implantação de Ouvidoria para recebimento de queixas, reclamações e informações, Prover as condições necessárias ao funcionamento do Conselho Municipal de Saúde, Participação ativa nos processos de capacitação dos conselheiros de saúde, Promoção de eventos para conscientização da população em relação à Atenção Básica, Incentivo, em conjunto com o CMS, à formação de Conselhos Locais de Saúde, Contratação de pessoal para suprir necessidades nas principais áreas detectadas com visível demanda, Implantação da política de humanização – “HumanizaSUS”, Implantação e Desenvolvimento do Programa de Educação Permanente, objetivando um maior planejamento e execução de capacitações em saúde, Implantação

Page 26: Dr cruzatti

de estratégias de Comunicação e Informação em Saúde, divulgando através de todas as mídias, Criação de mecanismo que possibilite a centralização de Informações dos cursos, congressos, reuniões, seminários, capacitação, entre outros, onde houve participação dos técnicos e equipes da secretaria, Ampliação da capacidade de tráfego de dados dos sistemas informatizados,

Aquisição de um servidor de maior capacidade para armazenamento de dados exclusivos da saúde, Realização de eventos e capacitação em serviço dos servidores em relação aos sistemas informatizados, Disponibilização de maneira sistematizada das informações obtidas dos sistemas informatizados para conhecimento e avaliação dos dados para orientar os trabalhos das equipes de saúde e de gestão, Aquisição de equipamentos de informática sempre que se fizerem necessários com configurações adequadas às exigências dos trabalhos a serem desenvolvidos, Disponibilizar sala adequada e estrutura necessária para o Setor de Informática,

Construção da Unidade de Saúde do bairro Botafogo; da Unidade de Pronto Atendimento e da Central de Medicamentos, Remodelação e readequação da Unidade 24 h, da área de assistência farmacêutica e da Vigilância em Saúde, Manutenção da frota de veículos da Secretaria.

Metas

Meta 2014 2015 2016 2017 IndicadorElaborar 01 Programação de Saúde (PAS), a cada ano

01 01 01 01 PASelaborada

Pesquisa anual de satisfação dos serviços.

01 01 01 01 % deSatisfação

Realização de Conferência ou Plenária de Saúde

01 Evento realizado

Realizar pelo menos 01 evento por ano de capacitação geral das equipes de saúde

01 01 01 01 % servidores capacitados;

Informatizar e operar os sistemas informatizados on-line das unidades de saúde, serviços de saúde, serviços administrativos, programas, ou seja, 100 % da Rede até 2017.

70 % 80 % 90 % 100 % % de informatização

Page 27: Dr cruzatti

Metas financeiras 2014 / 2017

AÇÕES 2014 2015 2016 2017Manutenção da Clínica

da Mulher e da Criança

205.000,00 220.000,00 235.000,00 250.000,00

Manutenção dos

atendimentos

especializados

500.000,00 550.000,00 600.000,00 660.000,00

Manutenção do hospital

municipal

3.520.000,0

0

3.920.000,00 4.320.000,00 4.720.000,00

Page 28: Dr cruzatti

HISTÓRICO SINTÉTICO DA ENTIDADE – ATITUDE

Parte llAPRESENTAÇÃO

Page 29: Dr cruzatti

A ATITUDE – Organização Social, doravante designada apenas

ATITUDE, é uma entidade de direito privado de interesse coletivo fundada em

06 (seis de fevereiro de 2009 (dois mil e nove), com autonomia administrativa e

financeira, sem fins econômicos, que se regerá pelo presente Estatuto e pelas

normas legais e regulamentos que lhe são aplicáveis, e terá duração por tempo

indeterminado).

Objetivo geral

A ATITUDE tem como objetivo geral, desenvolver e executar ações e

serviços de saúde física e mental, ambulatorial especializado, hospitalares,

urgências e emergências, serviços de apoio e diagnóstico, ensino, pesquisa e

educação permanente como também, organizar clinicas escolas.

Objetivos Específicos

Promover e incentivar o desenvolvimento científico, a capacitação de

recursos humanos, a pesquisa na área da saúde;

Adoção dos princípios e diretrizes do SUS nas atividades que

desenvolver;

Apoiar a investigação científica na área das ciências da saúde, bem

como contribuir para a excelência dos profissionais da referenda área;

Firmar convênios e ajustes congêneres com outras instituições de

natureza pública ou privada, de ensino, pesquisa ou assistência à

saúde;

Promover interface com setor de educação e organizar clínicas escolas;

Assessorar e gerenciar serviços de saúde de natureza pública ou

privada, de cujas atividades resultem ainda que indiretamente, proveitos

de natureza didática ou científica.

O quadro de associados da Fundação Atitude é constituído dos seguintes

membros:

Page 30: Dr cruzatti

Associados da Fundação AtitudeFundadores

Efetivos e/ou profissionais

Beneméritos

Honorários

A ATITUDE na realização de seus trabalhos visa assessorar e gerenciar

serviços de saúde, firmar convênios e ajustes congêneres com outras

instituições de natureza pública ou privada e desenvolver atividades de

avaliação tecnologias de saúde, podendo captar recursos financeiros para

fomento e desenvolvimento cientifico de ensino, pesquisa e educação

permanente em saúde junto ao Poder Público e a iniciativa privada, mediante

aprovação da Diretoria Estatutária.

A fim de cumprir suas finalidades a Atitude será regida pelo seu Estatuto

em unidades de prestação de serviços e/ou filiais conforme parecer registrado

em seus sete (07) capítulos.

Do capítulo um (01), consta a Denominação, Sede e fins da Entidade;

Do capítulo dois (02), seus Associados, que é composta por:

fundadores, efetivos e/ou profissionais, beneméritos e honorários, neste,

está enfatizado os direitos e deveres dos associados, bem como se

necessário a exclusão e demissão dos mesmos;

Do capítulo três (03), a Atitude descreve sobre as fontes de recursos;

Do capítulo quatro (04), é destacado o patrimônio da Entidade;

Em seu capítulo cinco (05), é descrito a composição da Administração

da Atitude, neste consta a Sessão I que destaca a Assembleia Geral,

Sessão II da Diretoria Estatutária, informando que seus componentes

atuarão por livre e espontânea vontade com desejo de contribuir para o

bom desenvolvimento da Entidade não visando fins lucrativos para isso;

Ainda neste capítulo consta a Sessão III do Conselho de Administração

que objetiva o planejamento estratégico, coordenação e controle globais

e fixação de diretrizes fundamentais de funcionamento da entidade.

Page 31: Dr cruzatti

Logo em seguida, a Sessão IV da Diretoria Executiva cuja finalidade é a

administração da Entidade, e fazer cumprir o Estatuto promovendo

executivamente os objetivos institucionais todos estes devidamente

aprovados pelo Conselho de Administração. Em Seguida a Sessão V

dos Recursos Humanos priorizando o regime da Consolidação das Leis

do Trabalho – CLT. Nesta sessão, está descrito em artigos o

procedimento que a Atitude escolheu para recrutar, selecionar, treinar e

avaliar seus colaboradores. Para isto, foi desenvolvido projeto detalhado

de atuação profissional para que a Atitude alcance seu objetivo. A

Sessão VI Do Conselho Fiscal, finaliza este capítulo ressaltando a

importância da fiscalização da Administração contábil e fiscal da Atitude;

Do capítulo seis (06), o Estatuto da Atitude menciona sobre a prestação

de contas que devem ser observadas pelos princípios fundamentais de

contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;

Finalizando com o capítulo sete (07) Das Disposições Gerais, é relatada

uma conclusão de todo o Estatuto da Entidade, bem como algumas

considerações que se constatou relevante fazer parte deste registro.

Ademais, a Atitude conta com sete (07) regimentos internos entre eles:

de compras, fiscal, estatutária, executiva, contábil, administração e recursos

humanos, cujo objetivo de ambos é facilitar aos diretores da Atitude e demais

interessados o acesso às informações sobre as atribuições e funcionamento da

Entidade, conforme disposições legais e estatutárias.

Corpo Técnico e sua Qualificação

Administrada por uma Assembleia Geral, Diretoria Estatutária, Conselho Fiscal,

Diretoria Executiva e Conselho de Administração: A Atitude assim, conta com

equipe multiprofissional médica:

Equipe Multiprofissional / Fundação AtitudeAcupunturista Alergista/Imunologista

Anestesista Angiologista

Cancerologista Cirurgião Geral

Page 32: Dr cruzatti

Cirurgião de Mão Cirurgião de Cabeça e Pescoço

Cirurgião do Aparelho Digestivo Cirurgião Pediátrico

Cirurgião Plástico Cirurgião Torácico

Cirurgião Vascular Dermatologista

Médico do Trabalho Endocrinologista

Endoscopia Gastroenterologista

Ginecologista/Obstetra Nefrologia

Neurocirurgião Oftalmologista

Oncologista Cirúrgico Oncologista Clínico

Ortopedista Otorrinolaringologista

Pediatria Pneumotisiologista

Pediatria Proctologista

Psiquiatria Urologista

Médicos, em geral (Clínico Geral)

Por se tratar de uma Entidade que visa à promoção psicofisiológica do

ser humano, em conjunto com a equipe médica, a Atitude dispõe de outros

profissionais de nível superior, como:

Outros Profissionais de Nível SuperiorEnfermeiro de Centro Cirúrgico

Enfermeiro em Geral

Farmacêutico

Fisioterapeuta

Nutricionista

Psicologia Hospitalar

Serviço social

Para complementar o quadro de colaboradores em seus serviços

administrativos e de apoio profissional, contamos com colaboradores

profissionais de nível técnico e médio:

Page 33: Dr cruzatti

Profissionais de Nível Técnico e MédioAdministrativo em Geral Recepcionista

Auxiliar de Farmácia Supervisão

Auxiliar de Serviços Gerais Telefonista

Copeira Técnico de Enfermagem

Cozinheira Técnico em Radiologia

Jardineiro Técnico de Segurança do Trabalho

Lavanderia Vigia

Com o compromisso social de atender as necessidades da população

em seus diferentes aspectos da saúde física e mental, a Atitude trabalha com a

visão de surpreender seus atendidos com qualidade dos serviços prestados

através de treinamento contínuo de seu corpo de colaboradores independente

da área de atuação profissional, seja através de dinâmicas de role-playing, que

se trata de método de intervenção grupal na qual objetiva aprimorar o

atendimento ao cliente visando atender as suas necessidades enfatizando o

aspecto humano, técnico e profissional, para cada grupo de atuação, na qual

visa o aperfeiçoamento de desempenhos, aumento da produtividade e das

relações interpessoais.

Para isso, prepara o potencial humano frente às inovações tecnológicas

e as constantes mudanças do mercado de trabalho, sendo o treinamento

indispensável para a busca da qualidade total.

Ademais, conta com profissionais atualizados em ministrar palestras,

conferencias e/ou seminários, e workshops para as diferentes áreas que

engloba o corpo de colaboradores da Entidade.

Page 34: Dr cruzatti

RESUMO: Vivemos em um país no qual a população vive em condição de risco. A dimensão social da mulher nesta realidade tem um significado especial na gestação. Elas são suscetíveis e, geralmente, possuem baixo nível socioeconômico, vivem em aglomeração familiar, apresentam desnutrição, dentre outros. O pré-natal tem ocupado no decorrer da história um espaço relevante na atenção à saúde da mulher e da criança, tendo como objetivo

Parte llIPROPOSTA DE ATUAÇÃO

Page 35: Dr cruzatti

reduzir a morbidade e mortalidade, tanto materna quanto infantil. Esta proposta tem como objetivo ampliar o atendimento de assistência as gestantes, puérperas, mães e recém-nascidos, segmento vulnerável da população rondonense que no momento contam com retaguarda de municípios circunvizinhos. Esta ação envolve o CRM, COREN, CRF, CRP, dentro da Proposta de atuação da ATITUDE – Organização Social. O monitoramento será através de questionários e atividades práticas de orientações, por meio de oficinas, palestras, jogos lúdicos e interativos, que serão usados para o treinamento das habilidades dos profissionais contratados pela ATITUDE, embasados nas diferentes realidades socioeconômicas e culturais, com a supervisão dos profissionais aptos em ministrar palestras, conferencias e/ou seminários, e workshops. Diante disto esperamos que as assistidas se transformassem em agentes multiplicadores das boas práticas de saúde, que irão possivelmente, reverter ou atenuar de maneira preventiva e educativa, os riscos no qual estão inseridas.

DO OBJETO

Oferta de serviços médicos especializados na área de

GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA, através da celebração do Termo de Parceria, visando à organização e ampliação do acesso à saúde da mulher gestante e do

recém-nascido, a serem cumpridas pela ATITUDE.

OBJETIVO GERAL

Prestar a todas as cidadãs rondonenses e circunvizinhas melhores e

mais completos serviços de assistência à Maternidade no Hospital Municipal

Drº Cruzatti, ampliando a sua atual esfera de atuação e capacidade de

atendimento exclusivo para procedimentos na especialidade de

GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA, tais como: parto normal, parto normal em

gestação de alto risco, parto cesariano e parto cesariano com laqueadura

tubária. Desenvolver projetos educativos e de prevenção da saúde e cuidados

Page 36: Dr cruzatti

à mulher assegurando direito ao planejamento reprodutivo e a atenção

humanizada à gravidez, ao puerpério e recém-nascido.

Promover maior equidade no acesso da população as ações e serviços

de saúde no setor de GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA.

Implantar processo de monitoramento e avaliação dos

encaminhamentos conforme classificação de risco das pacientes, com objetivo

de desenvolver mecanismos de aprimoramento e ampliação da oferta de

serviços na área especializada e hospitalar, reduzindo a demanda reprimida.

Adequar conforme a demanda do município, o número de exames

laboratoriais e não laboratoriais, de acordo com os parâmetros assistenciais

preconizados pelo SUS.

Melhorar a estrutura física e infraestrutura do hospital municipal através

da contratação de pessoal em número suficiente para os atendimentos, e

aquisição de equipamentos para o serviço e a melhoria na manutenção dos

mesmos.

Do ponto de vista da gestão em saúde, aprimorar os serviços com

implementação dos mecanismos da gestão estratégica e participativa do SUS,

através do aperfeiçoamento e fortalecimento da gestão descentralizada e

regionalizada.

Oferta de material informativo impresso sob forma de cartilhas para

gestão do planejamento e da informação em saúde da mulher gestante e

puérpera com seu recém-nascido, e aperfeiçoamento e fortalecimento da

Gestão Participativa e do Controle Social. Este material informativo acoplado

ao trabalho dos profissionais da ATITUDE que estão atualizados em ministrar

palestras conferencias e/ou seminários e workshops para as diferentes áreas

da saúde, possibilita um salto de qualidade no planejamento, gerenciamento,

monitoramento e avaliação para o efetivo cumprimento de objetivos e metas na

condução da política de saúde do município2 na especialidade de ginecologia e

obstetrícia.

2 Para o conhecimento da população rondonense a ATITUDE dispõe de método de avaliação, controle e auditoria anual, de todos os materiais didáticos, treinamentos e atualização na gestão em saúde.

Page 37: Dr cruzatti

Parcerias com a Regional de saúde e demais municípios da região na

capacitação e treinamento das equipes diretoras e técnicas levando-se em

conta suas reais demandas, Participação no PREPS – Pólo Regional de

Educação Permanente em Saúde no que se refere à maternidade clínica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

MATERNIDADE CLÍNICA: GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA

Os serviços em ginecologia e obstetrícia são o tipo de especialidade

prestado a pacientes gestantes e puérperas bem como para o recém-nascido.

Unir conforto e segurança para nossa paciente e seu bebê é o compromisso

que vimos alicerçando através de escolha minuciosa da equipe médica e

demais profissionais envolvidos.

Para tanto, a ATITUDE propõe humanizar o atendimento nesta

especialidade garantindo ao município eficácia através dos serviços prestados

e capacitar a equipe para a promoção de uma maior interação entre os

pacientes e a equipe do trabalho; incentivar a interação de maneira lúdica entre

a equipe de trabalho e as pacientes que frequentam a Maternidade; promover

orientações que estimulem a autoconfiança entre gestante, puérperas e a

equipe de trabalho durante as avaliações pré-natais e o internamento; informar

através de palestra a importância do estabelecimento do elo mãe e o recém-

nascido no restabelecimento da recuperação dos laços familiares; informar

através de oficinas da importância do monitoramento saudável no pré-natal;

criar um banco de dados informativo sobre o atendimento prestado pelos

profissionais de saúde, na tentativa de humanizar o atendimento.

Page 38: Dr cruzatti

METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO

O conjunto de estratégias apresentadas neste projeto visa contribuir

para superação progressiva dos problemas e enfrentamento dos desafios que

o Município de Marechal Cândido Rondon enfrenta na área da saúde no que se

refere ao setor de ginecologia e obstetrícia, sendo executados com gestão

compartilhada e não de forma exclusiva, com a nossa entidade que apresenta

experiência na execução de Projetos de promoção e atendimento à saúde da gestante, parturiente, puerpério e recém-nascido, portanto com foco e especialidade na atividade de Maternidade Clínica: ginecologia e obstetrícia.

Além de disponibilizar equipamentos e materiais médico-hospitalares e a

complementação da equipe com profissionais especializados já elencados. A

implantação da Maternidade possibilitará benefícios de forma imediata:

agilidade na resolução dos problemas que o município enfrenta com

deslocamento das gestantes para municípios próximos.

Como instrumento de resolução dos problemas enfrentados neste setor,

a entidade oferta para o município de Marechal Cândido Rondon, trabalho

exclusivo para a mulher gestante, parturiente, puérpera e recém-nascido no

tempo necessário ao atendimento com equipe profissional habilitada.

CRONOGRAMA

Objetivos Específicos Ação Resultados esperados

Incentivar a interação de Diminuir a

Page 39: Dr cruzatti

Incentivar interação: paciente/equipe de trabalho

maneira lúdica entre a equipe de trabalho e as

pacientes que frequentam a Maternidade;

vulnerabilidade emocional da paciente.

Orientação para as pacientes

Reuniões quinzenais.Conscientizar a

paciente e família próxima sobre a fase

gestacional, parto, puerpério e recém-

nascido.

Oficinas e videoteca com orientação sobre todos os aspectos de uma mulher grávida incluindo físico e

emocional.

Humanização no atendimento

Qualidade na relação interpessoal entre a equipe profissional e a gestante.

Segurança e confiabilidade dos clientes através dos serviços prestados pelos profissionais da entidade.

Reconhecimento dos direitos das clientes e a

democratização das relações de poder entre eles e os profissionais.

Promoçãode vínculo entre familiares,

mãe e recém-nascido; e valorização dos

profissionais.

Pesquisa de satisfação

Criar um banco de dados informativo sobre o

atendimento prestado pelos profissionais de saúde, na tentativa de aprimorar o

atendimento.

Eficácia e qualidade no atendimento aos

clientes.

A seguir, será apresentado planilhas com quantidade de funcionários, e,

despesas diárias e mensal de pacientes.

PLANILHA DE MÉDICOS

Page 40: Dr cruzatti

PLANILHA DE FUNCIONÁRIOS

Page 41: Dr cruzatti

Planilha de FuncionáriosFunção - Departamento Quantidade

Enfermeiro 6

Técnico de Enfermagem

Diurno

4

Técnico de Enfermagem

Noturno

4

Recepção 5

Farmacêutico 1

Técnico de Farmácia 1

Técnico de Manutenção 1

Administrador Hospitalar 1

Zelador Diurno 8

Zelador Noturno 6

Vigia 1

Total 38

Page 42: Dr cruzatti

CUSTOS DE REFEIÇÕES DIÁRIAS POR PACIENTE

Custos Para refeições Diárias - PacientesCafé da manhã Refeições

Diária/individualCustos Individual/

DiárioQuantidade de

Refeições/diárias

Custos/Mês

Almoço

5 R$ 10,00 95 R$ 31.000,00Lanche da tarde

Jantar

Ceia

R$ 31.000, 00

Alimentos Inclusos Neste ValorPães

Page 43: Dr cruzatti

Bolachas

Sopas

Café

Chá

Suco

Frutas

Verduras

Alimentos secos

Sobremesas

Laticínios

Carnes

OUTROS VALORES

OUTROS VALORESGás

R$

Energia

Produtos de limpeza

Materiais descartáveis

Dietas enterais (sonda)

Page 44: Dr cruzatti

Nutricionista R$ 5.100,00 R$ 1 R$ 5.100,00 R$ R$ 2.040,00 R$ 7.140,00 R$ 571,20 R$ 785,40

Cozinheira R$ 1.450,00 R$ 1 R$ 1.450,00 R$ R$ 580,00 R$ 2.030,00 R$ 162,40 R$ 223,30

Auxiliar Cozinha R$ 1.300,00 R$ 2 R$ 2.600,00 R$ R$ 1.040,00 R$ 3.640,00 R$ 291,20 R$ 400,40

Total R$ 7.850,00 R$ 4 R$ 9.150,00 R$ R$ 3.660,00 R$ 12.810,00 R$ 1.024,80 R$ 1.409,10

Planilha de Custos

Piso Quant. Salário

Total

Adicional

Noturno

Insalubridade Total FGTS INSS 1/12 13º 1/12 Férias

R$ 5.100,00 6 R$ 30.600,00 R$ 12.240,00 R$ 42.840,00 R$ 3.427,20 R$ 4.712,40 R$ 3.570,00 R$ 3.570,00

R$ 2.900,00 4 R$ 11.600,00 R$ 4.640,00 R$ 16.240,00 R$ 1.299,20 R$ 1.786,40 R$ 1.353,33 R$ 1.353,33

R$ 2.900,00 4 R$ 11.600,00 R$ 4.640,00 R$ 6.496,00 R$ 22.736,00 R$ 1.818,88 R$ 2.500,96 R$ 1.894,67 R$ 1.894,67

R$ 1.450,00 5 R$ 7.250,00 R$ 1.450,00 R$ 8.700,00 R$ 696,00 R$ 957,00 R$ 725,00 R$ 725,00

R$ 5.100,00 1 R$ 5.100,00 R$ 2.040,00 R$ 7.140,00 R$ 571,20 R$ 785,40 R$ 595,00 R$ 595,00

R$ 2.900,00 1 R$ 2.900,00 R$ 1.160,00 R$ 4.060,00 R$ 324,80 R$ 446,60 R$ 338,33 R$ 338,33

R$ 2.900,00 1 R$ 2.900,00 R$ 580,00 R$ 3.480,00 R$ 382,80 R$ 382,80 R$ 290,00 R$ 290,00

R$ 5.100,00 1 R$ 5.100,00 R$ 2.040,00 R$ 7.140,00 R$ 571,20 R$ 785,40 R$ 595,00 R$ 595,00

R$ 1.300,00 8 R$ 10.100,00 R$ 4.160,00 R$ 14.560,00 R$ 1.164,80 R$ 1.601,60 R$ 1.213,33 R$ 1.213,33

R$ 1.300,00 6 R$ 7.800,00 R$ 3.120,00 R$ 3.120,00 R$ 14.040,00 R$ 1.123,20 R$ 1.544,40 R$ 1.170,00 R$ 1.170,00

R$ 1.300,00 1 R$ 1.300,00 R$ 520,00 R$ 520,00 R$ 2.340,00 R$ 187,20 R$ 257,40 R$ 195,00 R$ 195,00

38 R$ 96.550,00 R$ 8.280,00 R$ 38.446,00 R$ 143.276,00 R$ 1.462,08 R$ 15.760,36 R$ 11.939,67 R$ 11.939,67

R$ 198. 357,66

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Deslandes SF. A ótica de gestores sobre a humanização da assistência nas

maternidades municipais do Rio de Janeiro. Ciência & Saúde Coletiva: 10 (3):

615-26, 2005. In ZUQUE, Maria Angelina S. et al Humanização no atendimento à gestante e puérpera: um caminho a ser percorrido. Disponível em: http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2012/downloads/

2012/saude/HUMANIZA%C3%87%C3%83O%20NO%20ATENDIMENTO

%20%C3%80%20GESTANTE%20E%20PU%C3%89RPERA.pdf. Acesso em:

27 de Janeiro de 2015.

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