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A ópera romântica alemã

Drama Musical

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A ópera romântica alemã

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A ópera romântica alemã

A ópera alemã encarna alguns dos desenvolvimento e ramificações mais

audaciosos do movimento literário romântico.

A Alemanha não tinha, ao invés da Itália, uma longa e florescente tradição

lírica, contribuindo este factor também para favorecer a experimentação.

O antecessor imediato da ópera romântica alemã foi o Singspiel (de que A

Flauta Mágica de Mozart representa talvez o expoente máximo):

acolhendo cada vez mais elementos românticos, ao mesmo tempo que

mantinha ou acentuava até as suas características especificamente

nacionais.

acentuando as suas características especificamente nacionais.

Page 3: Drama Musical

A ópera romântica alemã

Embora já se reconheçam características em Hoffmann e

Spohr (um famoso violinista e compositor de oratórias,

sinfonias, concertos e música de câmara, que foi também um

dos grandes compositores do primeiro ro­mantismo alemão),

a obra que assinala definitivamente o nascimento da ópera

romântica alemã é, no entanto, Der Freischütz, de Weber,

estreada em Berlim em 1821.

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carl maria von weber [1786-1826]

Familiarizou-se com o teatro desde a mais tenra infância.

Os seus professores de música foram Michael Haydn e Georg

Joseph Vogler (1749-1814), organista, fabricante de órgãos,

compositor de óperas e de música sacra, mestre de muitos

discípulos famosos (incluindo Meyerbeer).

Weber tornou-se director da Ópera de Praga em 1813 e da de

Dresden em 1816.

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carl maria von weber [1786-1826]

Características desta ópera, que serviu de modelo ás restantes:

as intrigas baseiam-se em episódios da história medieval, em lendas ou contos de

fadas;

a história envolve criaturas e acontecimentos sobrenaturais, de preferência num

cenário natural selvagem e misterioso, mas inclui também cenas da vida humilde dos

campos e das aldeias.

Os incidentes sobrenaturais e o cenário natural estão ligados ao destino dos

protagonistas humanos.

A vitória final do herói simboliza também o triunfo sobre as potências demoníacas.

Pelo lugar de destaque que dá ao pano de fundo natural e espiritual, a ópera alemã

difere profundamente da ópera francesa e italiana

A utilização de melodias simples, marcadamente alemãs, constituem um elemento

novo.

O recurso à harmonia e à cor orquestral para efeitos de expressão, o ênfase nas

vozes internas da textura, o clima, o cenário e são significados ocultos do drama.

Page 6: Drama Musical

carl maria von weber [1786-1826]

Der Freischütz (O Franco-Atirador)

A história gira em torno de uma situação frequente no folclore e

que foi imortalizada no Fausto de Gothe: um homem vendeu a

alma ao diabo a troco de favores terrenos — neste caso, a

troco de algumas belas magias que lhe permitiram ganhar um

concurso de tiro ao alvo e, assim, conquistar a mão da mulher

amada.

Seis das balas obedecerão aos desejos do herói, Max, mas a

sétima segue as instruções do demónio Samiel.

Como habitualmente, o diabo acaba por ser logrado: a heroína

Agatha está protegida (pela grinalda mágica que lhe deu um

eremita) contra a bala que o diabo lhe destinou, e tudo termina

em bem.

Page 7: Drama Musical

carl maria von weber [1786-1826]

https://www.youtube.com/watch?v=K7mf-AV_9hQ

Coro dos caçadores, Der Freischutz

Page 8: Drama Musical

OUTROS COMPOSITORES DE ÓPERA ALEMÃES

Schubert

A maior parte das óperas e Singspiels não foram levadas à cena

com vida do compositor e não chegaram, por conseguinte, a

exercer qualquer espécie de influência, embora a sua música

seja por vezes excelente.

Schumann

A ópera romântica de Schumann Genoveva (1850), apesar da

estima dos críticos pela qualidade da música, não teve sucesso

no palco.

Page 9: Drama Musical

Richard Wagner: o drama musical

Page 10: Drama Musical

Richard Wagner [1813-1883]: o drama musical

A importância de Wagner é tripla:

representou a consumação da ópera romântica alemã, do mesmo modo que

Verdi representa a consumação da ópera italiana;

Criou uma nova forma, o drama musical;

O vocabulário harmónico das últimas obras levou ao limite mais extremo a

tendência para a dissolução da estrutura tonal clássica, tornando-se o ponto

de partida de desenvolvimento que se prolonga até à actualidade.

Os escritos de Wagner tiveram uma influência considerável no

pensamento oitocentista, não apenas no campo da música, mas também

no da literatura, do teatro e até das questões políticas e éticas.

Page 11: Drama Musical

Richard Wagner: o drama musical

Para Wagner, a função da música era servir os objectivos da expressão

dramática.

Wagner obteve o primeiro êxito com Rienzi (pai Allmächt’ger), uma grande

ópera em cinco actos estreada em Dresden em 1842.

No ano seguinte, também em Dresden, foi levado à cena Derfliegende

Holländer (Abertura O Holandês Voador/O Navio Fantasma), uma ópera

romântica na tradição de Weber e Marschner.

Page 12: Drama Musical

Richard Wagner: o drama musical

O sucesso destas duas obras levou à nomeação de Wagner para o cargo de

director da Ópera de Dresden, assim pondo termo (temporariamente) a uma longa

fase errante e de dificuldades materiais.

Em Derfliegende Hollander estão já fixadas as grandes linhas da evolução que

Wagner viria a seguir nas ulteriores obras. O libreto — escrito, tal como os de

todas as suas óperas, pelo próprio compositor — baseia-se numa lenda; a acção

decorre sobre o pano de fundo de um mar tempestuoso, e o drama termina com a

redenção do herói graças ao amor abnegado da heroína Senta.

A música de Wagner é particularmente expressiva na descrição da tempestade e das

ideias contrastantes da maldição e da salvação, que são claramente apresentadas

no trecho fulcral da ópera, a balada de Senta.

Page 13: Drama Musical

Richard Wagner: o drama musical

Tannhauser (Dresden, 1845) é uma adaptação brilhante da essência do

libreto romântico alemão ao esquema da grande ópera. A música evoca os

mundos opostos do pecado e da bem-aventurança, mas com maior fervor

emotivo e maior riqueza dos recursos harmónicos e de colorido.

Os trechos mais espectaculares — o bailado de Venusberg, os

coros dos peregrinos, o concurso de canto — ligam-se de forma plausível à

acção do drama, sendo a recorrência temática utilizada com grande eficácia.

Um novo tipo de linha vocal flexível, semideclamatória, que Wagner virá

mais tarde a empregar regularmente, surge no relato de Tannhãuser no III

acto da ópera.

Page 14: Drama Musical

Richard Wagner: o drama musical

Lohengrin, estreada sob a direcção de Liszt, em Weimar, no ano de 1850,

é a última das grandes óperas românticas alemãs e ao mesmo tempo dá

corpo a diversas mutações que anunciam os dramas musicais da fase

seguinte de Wagner.

A abordagem é mais abstracta e simbólica do que a das óperas anteriores:

Lohengrin, por exemplo, poderá representar o amor divino descendo à terra

sob forma humana e Elsa a fraqueza da humanidade incapaz de acolher

com fé a graça divina.

Page 15: Drama Musical

Richard Wagner: o drama musical

A orquestração de Lohengrin é ao mesmo tempo mais densa e mais

discreta do que a de Tannhãuser; a música flui de forma mais contínua,

esbatendo as linhas divisórias entre os vários trechos; os coros

combinam-se com o canto solístico e o fundo orquestral em cenas

musicais longas e coesas.

O compositor recorre com mais frequência ao novo estilo de melodia

declamatória ou arioso (por exemplo, no trecho In fernem Land, cantado

por Lohengrin no III acto da ópera).

A técnica dos temas recorrentes é mais desenvolvida e aperfeiçoada

Tal como em Weber, a estrutura tonal torna-se um elemento importante da

organização dramática e musical da obra.

Page 16: Drama Musical

Richard Wagner: o drama musical

Na sequência das convulsões políticas de 1848-1849, Wagner emigrou para a

Suíça, onde fixou residência nos dez anos seguintes.

Aí teve tempo e oportunidade para formular as suas teorias acerca da ópera e para

as publicar numa série de ensaios, o mais importante dos quais é Ópera e Drama

Nesse mesmo período escreveu os poemas de um ciclo de quatro obras dramáticas,

cujo título de conjunto é O Anel do Nibelungo.

A música das duas primeiras —O Ouro do Reno e A Valquiria— e parte da música da

terceira, Siegfried, estavam já compostas na decada de 50: o ciclo ficou completo em

1874, com O Crespúsculo dos Deuses), e a primeira apresentação integral do ciclo

ao público teve lugar dois anos depois, num teatro construído em Bayreuth

especialmente para o efeito, respeitando as indicações do próprio Wagner.

Page 17: Drama Musical

Ficha de Informação O Anel de Nibelungo

Page 18: Drama Musical

Richard Wagner: o drama musical

Entretanto, o compositor escrevera Tristão e Isolda e Die Meistersinger von

Nurnberg (Os Mestres Cantores de Nuremberga).

A sua última obra foi Parsifal (1882).

Page 19: Drama Musical

Richard Wagner: o drama musical

A concepção do drama musical segundo Wagner pode ser ilustrada através

de Tristão e Isolda.

A história é extraída de um romance medieval de origem céltica

O ideal que domina a estrutura formal da obra de Wagner é a unidade

absoluta entre drama e música, considerados como expressões

organicamente interligadas de uma única ideia dramática — ao

contrário do que sucede na ópera convencional, onde o canto predomina e

o libreto é um mero suporte da música.

O poema, a concepção dos cenários, a encenação, a acção e a música são

encarados como aspectos de uma estrutura total, ou Gesamtkunstwerk

(obra de arte total).

Page 20: Drama Musical

Richard Wagner: o drama musical

Considera-se que a acção do drama tem um aspecto interno e um aspecto

externo: o primeiro é o domínio da música instrumental, ou seja, da orquestra,

enquanto o texto cantado clarifica os acontecimentos ou situações que

constituem as manifestações exteriores da acção.

A música, dentro de cada acto, é contínua, rejeitando a divisão formal em

recitativos, árias e outro tipo de secções.

Ainda assim, a continuidade não é absoluta: mantém-se a divisão mais ampla em

cenas, e dentro de cada cena continua a ser clara a distinção entre passagens de

recitativo, pontuadas pela orquestra, e passagens de melodia arioso com

acompanhamento orquestral contínuo.

Além disso, o desenrolar do drama é ocasionalmente interrompido, ou ornamentado,

por cenas de carácter decididamente lírico.

Page 21: Drama Musical

Ficha de informação sobre tristão e isoldaLiebestod

Page 22: Drama Musical

O leitmotiv

Dentro da continuidade global da acção e da música, Wagner utiliza

principalmente dois meios para articular e garantir a coerência formal

da obra.

O primeiro é o leitmotiv. Um leitmotiv é um tema ou motivo musical

associado a uma determinada pessoa, objecto ou ideia do drama.

A associação é criada mediante a exposição do leitmotiv (geralmente na

orquestra) no momento da primeira aparição ou referência ao objectivo ou

tema em apreço e mediante a sua repetição a cada ulterior aparição ou

referência.

Page 23: Drama Musical

O leitmotiv

Deste modo, o leitmotiv é uma espécie de etiqueta musical — mas é mais

do que isso: vai acumulando relevância à medida que se repete em novos

contextos; pode servir para recordar a ideia do objecto em situações em

que este não está presente; pode ser sujeito a variações, desenvolvido ou

transformado de acordo com a evolução da intriga

A semelhança de motivos pode sugerir uma ligação profunda entre os

objectos a que esses motivos se referem; os diversos motivos podem

combinar-se contrapontisticamente

A repetição de motivos é uma forma eficaz de dar unidade musical ao

conjunto da obra, tal como a repetição de temas numa sinfonia.

Page 24: Drama Musical

O leitmotiv

Page 26: Drama Musical

A influência de wagner

Poucas obras na história da música ocidental terão influenciado tão

poderosamente gerações sucessivas de compositores como Tristão e

Isolda.

A obra de Wagner afectou todo o panorama da ópera.

Ninguém conseguiu imitar com êxito a forma muito pessoal como Wagner

utilizou a mitologia e o simbolismo, mas o seu ideal da ópera como um

drama de conteúdo significativo, com o texto, o cenário, a acção visível e a

música a colaborar, na mais estreita harmonia, tendo em vista o propósito

central — o ideal, em suma, da Gesamtkunswerk —, exerceu uma profunda

influência.

Page 27: Drama Musical

A influência de wagner

Grande influência teve também o seu processo técnico de música contínua

(por vezes denominado «melodia sem fim»), que atenua as divisões

dentro de cada acto e confia à orquestra sinfónica a função de garantir a

continuidade com a ajuda dos leitmotivs enquanto as vozes cantam em

linhas livres, de arioso, e não nas frases equilibradas da ária tradicional.

Poucos compositores igualaram Wagner na mestria da cor orquestral — e

também neste campo o seu exemplo deu frutos.

Acima de tudo, a sua música deixou marcas no século XIX porque

conseguiu, com o seu ímpeto irresistível, sugerir, despertar ou criar nos

ouvintes esse estado de êxtase absoluto, ao mesmo tempo sensual e

místico, que toda a arte romântica se esforçara por alcançar.

Page 28: Drama Musical
Page 29: Drama Musical

O fim de uma era

Page 30: Drama Musical

O Fim de uma Era Os últimos trinta anos do século XIX europeu foram relativamente pacíficos e

estáveis.

Mas o início do século XX foi marcado por uma agitação social e uma

tensão internacional crescentes, que viriam a culminar na catástrofe da

Primeira Guerra Mundial.

No domínio musical, a agitação e a tensão manifestaram-se através de

diversas experiências radicais;

Esses anos puseram fim não só ao período clássico-romântico, como também

às convenções em matéria de tonalidade tal como os séculos XVIII e XIX as

haviam entendido.

Page 31: Drama Musical

Pós-romantismo Wagner exerceu um enorme fascínio sobre os músicos europeus no último

quartel do século XIX.

Todos os compositores sofreram a sua influência, embora a maioria fizesse, ao

mesmo tempo, um esforço consciente para não o imitar.

Um dos traços característicos deste período na Alemanha foi um reavivar do

interesse pela ópera baseada nos contos de fadas.

A obra mais importante deste género foi Hunsel und Gretel (1893), de

Engelbert Humperdinck (1854-1921), que combinou a polifonia orquestral

wagneriana e o uso de leitmotivs com um material melódico simples e

cativante, de cariz folclórico.

Page 32: Drama Musical

HUGO WOLF (1860-1903) Importante sobretudo pelos seus 250 Lieder, foi outro entusiasta de Wagner.

Escreveu também peças para piano, coros, obras sinfónicas, uma ópera

completa (Der Corregidor, 1896), um quarteto de cordas e a Serenata Italiana

para pequena orquestra.

Os seus Lieder prolongam a tradição alemã do canto solístico com

acompanhamento de piano, enriquecendo-a com alguns elementos que se

devem, em grande medida, à influência de Wagner

Foram publicadas em seis colectâneas principais, cada qual dedicada a um

único poeta ou a um grupo de poetas, entre os quais, Eichendorff (1889) e

Goethe (1890); o Spanisches Liederbuch (1891).

Page 33: Drama Musical

HUGO WOLF (1860-1903) Importante sobretudo pelos seus 250 Lieder, foi outro entusiasta de Wagner.

Escreveu também peças para piano, coros, obras sinfónicas, uma ópera

completa (Der Corregidor, 1896), um quarteto de cordas e a Serenata Italiana

para pequena orquestra.

Os seus Lieder prolongam a tradição alemã do canto solístico com

acompanhamento de piano, enriquecendo-a com alguns elementos que se

devem, em grande medida, à influência de Wagner

Foram publicadas em seis colectâneas principais, cada qual dedicada a um

único poeta ou a um grupo de poetas, entre os quais, Eichendorff (1889) e

Goethe (1890); o Spanisches Liederbuch (1891).

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GUSTAV MAHLER (1860-1911) Compositor e também intérprete eminente, Mahler foi director da ópera de

Viena entre 1897 e 1907 e maestro da Philharmonic Society de Nova Iorque

entre 1909 e 1911.

As suas obras incluem nove sinfonias (uma décima ficou por completar, mas

veio mais tarde a ser reconstituída) e cinco ciclos de canções para vozes

solistas e orquestra, sendo o mais importante Das Lied von der Erde (A

Canção da Terra, composta em 1908).

Quase todas as obras foram objecto de revisões frequentes.

Page 35: Drama Musical

AS SINFONIAS DE MAHLER São obras tipicamente pós-românticas: longas, formalmente complexas, de

carácter programático, requerendo enormes recursos de execução.

A 2ª Sinfonia, por exemplo, estreada em 1895, exige, além de um grande naipe

de cordas, 4 flautas (duas são por vezes substituídas por flautins), 4 oboés, 5

clarinetes, 3 fagotes e 1 contrafagote, 6 trompas e 6 trompetas (mais quatro

trompas e quatro trompetas, com percussões, formando um grupo à parte), 4

trombones, uma tuba, 6 timbales e numerosos outros instrumentos de

percussão, 3 sinos, 4 ou mais harpas e órgão, a que se somam um soprano e um

contralto solistas e um coro.

A oitava, composta em 1906-1907 e vulgarmente conhecida como Sinfonia dos

Mil, exige um elenco ainda mais vasto de instrumentistas e cantores.

Page 36: Drama Musical

AS SINFONIAS DE MAHLER São obras tipicamente pós-românticas: longas, formalmente complexas, de

carácter programático, requerendo enormes recursos de execução.

A 2ª Sinfonia, por exemplo, estreada em 1895, exige, além de um grande naipe

de cordas, 4 flautas (duas são por vezes substituídas por flautins), 4 oboés, 5

clarinetes, 3 fagotes e 1 contrafagote, 6 trompas e 6 trompetas (mais quatro

trompas e quatro trompetas, com percussões, formando um grupo à parte), 4

trombones, uma tuba, 6 timbales e numerosos outros instrumentos de

percussão, 3 sinos, 4 ou mais harpas e órgão, a que se somam um soprano e um

contralto solistas e um coro.

A oitava, composta em 1906-1907 e vulgarmente conhecida como Sinfonia dos

Mil, exige um elenco ainda mais vasto de instrumentistas e cantores.

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AS SINFONIAS DE MAHLER São obras tipicamente pós-românticas: longas, formalmente complexas, de

carácter programático, requerendo enormes recursos de execução.

A 2ª Sinfonia, por exemplo, estreada em 1895, exige, além de um grande naipe

de cordas, 4 flautas (duas são por vezes substituídas por flautins), 4 oboés, 5

clarinetes, 3 fagotes e 1 contrafagote, 6 trompas e 6 trompetas (mais quatro

trompas e quatro trompetas, com percussões, formando um grupo à parte), 4

trombones, uma tuba, 6 timbales e numerosos outros instrumentos de

percussão, 3 sinos, 4 ou mais harpas e órgão, a que se somam um soprano e um

contralto solistas e um coro.

A oitava, composta em 1906-1907 e vulgarmente conhecida como Sinfonia dos

Mil, exige um elenco ainda mais vasto de instrumentistas e cantores.

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AS SINFONIAS DE MAHLER São obras tipicamente pós-românticas: longas, formalmente complexas, de

carácter programático, requerendo enormes recursos de execução.

A 2ª Sinfonia, por exemplo, estreada em 1895, exige, além de um grande naipe

de cordas, 4 flautas (duas são por vezes substituídas por flautins), 4 oboés, 5

clarinetes, 3 fagotes e 1 contrafagote, 6 trompas e 6 trompetas (mais quatro

trompas e quatro trompetas, com percussões, formando um grupo à parte), 4

trombones, uma tuba, 6 timbales e numerosos outros instrumentos de

percussão, 3 sinos, 4 ou mais harpas e órgão, a que se somam um soprano e um

contralto solistas e um coro.

A oitava, composta em 1906-1907 e vulgarmente conhecida como Sinfonia dos

Mil, exige um elenco ainda mais vasto de instrumentistas e cantores.

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AS SINFONIAS DE MAHLER São obras tipicamente pós-românticas: longas, formalmente complexas, de

carácter programático, requerendo enormes recursos de execução.

A 2ª Sinfonia, por exemplo, estreada em 1895, exige, além de um grande naipe

de cordas, 4 flautas (duas são por vezes substituídas por flautins), 4 oboés, 5

clarinetes, 3 fagotes e 1 contrafagote, 6 trompas e 6 trompetas (mais quatro

trompas e quatro trompetas, com percussões, formando um grupo à parte), 4

trombones, uma tuba, 6 timbales e numerosos outros instrumentos de

percussão, 3 sinos, 4 ou mais harpas e órgão, a que se somam um soprano e um

contralto solistas e um coro.

A oitava, composta em 1906-1907 e vulgarmente conhecida como Sinfonia dos

Mil, exige um elenco ainda mais vasto de instrumentistas e cantores.

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AS SINFONIAS DE MAHLER São obras tipicamente pós-românticas: longas, formalmente complexas, de

carácter programático, requerendo enormes recursos de execução.

A 2ª Sinfonia, por exemplo, estreada em 1895, exige, além de um grande naipe

de cordas, 4 flautas (duas são por vezes substituídas por flautins), 4 oboés, 5

clarinetes, 3 fagotes e 1 contrafagote, 6 trompas e 6 trompetas (mais quatro

trompas e quatro trompetas, com percussões, formando um grupo à parte), 4

trombones, uma tuba, 6 timbales e numerosos outros instrumentos de

percussão, 3 sinos, 4 ou mais harpas e órgão, a que se somam um soprano e um

contralto solistas e um coro.

A oitava, composta em 1906-1907 e vulgarmente conhecida como Sinfonia dos

Mil, exige um elenco ainda mais vasto de instrumentistas e cantores.

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AS SINFONIAS DE MAHLER São obras tipicamente pós-românticas: longas, formalmente complexas, de

carácter programático, requerendo enormes recursos de execução.

A 2ª Sinfonia, por exemplo, estreada em 1895, exige, além de um grande naipe

de cordas, 4 flautas (duas são por vezes substituídas por flautins), 4 oboés, 5

clarinetes, 3 fagotes e 1 contrafagote, 6 trompas e 6 trompetas (mais quatro

trompas e quatro trompetas, com percussões, formando um grupo à parte), 4

trombones, uma tuba, 6 timbales e numerosos outros instrumentos de

percussão, 3 sinos, 4 ou mais harpas e órgão, a que se somam um soprano e um

contralto solistas e um coro.

A oitava, composta em 1906-1907 e vulgarmente conhecida como Sinfonia dos

Mil, exige um elenco ainda mais vasto de instrumentistas e cantores.

Page 42: Drama Musical

AS SINFONIAS DE MAHLER São obras tipicamente pós-românticas: longas, formalmente complexas, de

carácter programático, requerendo enormes recursos de execução.

A 2ª Sinfonia, por exemplo, estreada em 1895, exige, além de um grande naipe

de cordas, 4 flautas (duas são por vezes substituídas por flautins), 4 oboés, 5

clarinetes, 3 fagotes e 1 contrafagote, 6 trompas e 6 trompetas (mais quatro

trompas e quatro trompetas, com percussões, formando um grupo à parte), 4

trombones, uma tuba, 6 timbales e numerosos outros instrumentos de

percussão, 3 sinos, 4 ou mais harpas e órgão, a que se somam um soprano e um

contralto solistas e um coro.

A oitava, composta em 1906-1907 e vulgarmente conhecida como Sinfonia dos

Mil, exige um elenco ainda mais vasto de instrumentistas e cantores.

Page 43: Drama Musical

A CANÇÃO DA TERRA Baseia-se num ciclo de seis poemas traduzidos do chinês por Hans Bethge

sob o título A Flauta Chinesa.

A atmosfera exótica do texto é levemente evocada por alguns pormenores do

colorido orquestral e pela utilização da escala pentatónica.

A Canção da Terra é, merecidamente, a obra mais famosa de Mahler, que nela

evidencia todos os aspectos do seu génio.

Page 44: Drama Musical

A CANÇÃO DA TERRA Baseia-se num ciclo de seis poemas traduzidos do chinês por Hans Bethge

sob o título A Flauta Chinesa.

A atmosfera exótica do texto é levemente evocada por alguns pormenores do

colorido orquestral e pela utilização da escala pentatónica.

A Canção da Terra é, merecidamente, a obra mais famosa de Mahler, que nela

evidencia todos os aspectos do seu génio.

Page 45: Drama Musical

A CANÇÃO DA TERRA Baseia-se num ciclo de seis poemas traduzidos do chinês por Hans Bethge

sob o título A Flauta Chinesa.

A atmosfera exótica do texto é levemente evocada por alguns pormenores do

colorido orquestral e pela utilização da escala pentatónica.

A Canção da Terra é, merecidamente, a obra mais famosa de Mahler, que nela

evidencia todos os aspectos do seu génio.

Page 46: Drama Musical

AS SINFONIAS DE MAHLER São obras tipicamente pós-românticas: longas, formalmente complexas, de

carácter programático, requerendo enormes recursos de execução.

A 2ª Sinfonia, por exemplo, estreada em 1895, exige, além de um grande naipe

de cordas, 4 flautas (duas são por vezes substituídas por flautins), 4 oboés, 5

clarinetes, 3 fagotes e 1 contrafagote, 6 trompas e 6 trompetas (mais quatro

trompas e quatro trompetas, com percussões, formando um grupo à parte), 4

trombones, uma tuba, 6 timbales e numerosos outros instrumentos de

percussão, 3 sinos, 4 ou mais harpas e órgão, a que se somam um soprano e um

contralto solistas e um coro.

A oitava, composta em 1906-1907 e vulgarmente conhecida como Sinfonia dos

Mil, exige um elenco ainda mais vasto de instrumentistas e cantores.

Page 47: Drama Musical

RICHARD STRAUSS Mahler, embora tenha absorvido muitos elementos programáticos e até

operáticos, respeitou, no essencial, a concepção clássica da sinfonia como uma

obra em vários andamentos distintos, cuja forma é determinada antes de mais

pelos princípios da arquitectura musical, a que deviam subordinar-se todos os

factores extramusicias

Strauss, em contrapartida, filiou-se desde muito cedo (após um pequeno

número de experiências de juventude) na tradição romântica mais radical do

poema sinfónico, onde os seus grandes modelos foram Berlioz e Liszt; foi,

aliás, autor de uma versão revista do Tratado de Instrumentação de Berlioz.

Page 48: Drama Musical

RICHARD STRAUSS Mahler, embora tenha absorvido muitos elementos programáticos e até

operáticos, respeitou, no essencial, a concepção clássica da sinfonia como uma

obra em vários andamentos distintos, cuja forma é determinada antes de mais

pelos princípios da arquitectura musical, a que deviam subordinar-se todos os

factores extramusicias

Strauss, em contrapartida, filiou-se desde muito cedo (após um pequeno

número de experiências de juventude) na tradição romântica mais radical do

poema sinfónico, onde os seus grandes modelos foram Berlioz e Liszt; foi,

aliás, autor de uma versão revista do Tratado de Instrumentação de Berlioz.

Page 49: Drama Musical

RICHARD STRAUSS Mahler, embora tenha absorvido muitos elementos programáticos e até

operáticos, respeitou, no essencial, a concepção clássica da sinfonia como uma

obra em vários andamentos distintos, cuja forma é determinada antes de mais

pelos princípios da arquitectura musical, a que deviam subordinar-se todos os

factores extramusicias

Strauss, em contrapartida, filiou-se desde muito cedo (após um pequeno

número de experiências de juventude) na tradição romântica mais radical do

poema sinfónico, onde os seus grandes modelos foram Berlioz e Liszt; foi,

aliás, autor de uma versão revista do Tratado de Instrumentação de Berlioz.

Page 50: Drama Musical

OS POEMAS SINFÓNICOS DE STRAUSS

Strauss escreveu poemas sinfónicos sobre programas filosóficos e

descritivos.

As suas melhores obras, dentro da primeira categoria, são Tod und VerklSrung

(Morte e Transfiguração, 1889) e Also sprach Zarathustra (Assim Falou

Zaratustra, 1896)

Na segunda, Till Eulenspiegel lustige Streiche (As Alegres Aventuras de Till

Eulenspiegel, 1895), e Don Quixote (1897).

Entre as restantes obras orquestrais, as mais importantes são: a fantasia

sinfónica Aus Italien (Da Itália, 1886), uma série de esboços musicais

análogos aos da Sinfonia Italiana de Mendelssohn, mas na linguagem

musical então revolucionária de Strauss

Page 51: Drama Musical

OS POEMAS SINFÓNICOS DE STRAUSS

Strauss escreveu poemas sinfónicos sobre programas filosóficos e

descritivos.

As suas melhores obras, dentro da primeira categoria, são Tod und VerklSrung

(Morte e Transfiguração, 1889) e Also sprach Zarathustra (Assim Falou

Zaratustra, 1896)

Na segunda, Till Eulenspiegel lustige Streiche (As Alegres Aventuras de Till

Eulenspiegel, 1895), e Don Quixote (1897).

Entre as restantes obras orquestrais, as mais importantes são: a fantasia

sinfónica Aus Italien (Da Itália, 1886), uma série de esboços musicais

análogos aos da Sinfonia Italiana de Mendelssohn, mas na linguagem

musical então revolucionária de Strauss

Page 52: Drama Musical

OS POEMAS SINFÓNICOS DE STRAUSS

Strauss escreveu poemas sinfónicos sobre programas filosóficos e

descritivos.

As suas melhores obras, dentro da primeira categoria, são Tod und VerklSrung

(Morte e Transfiguração, 1889) e Also sprach Zarathustra (Assim Falou

Zaratustra, 1896)

Na segunda, Till Eulenspiegel lustige Streiche (As Alegres Aventuras de Till

Eulenspiegel, 1895), e Don Quixote (1897).

Entre as restantes obras orquestrais, as mais importantes são: a fantasia

sinfónica Aus Italien (Da Itália, 1886), uma série de esboços musicais

análogos aos da Sinfonia Italiana de Mendelssohn, mas na linguagem

musical então revolucionária de Strauss

Page 53: Drama Musical

OS POEMAS SINFÓNICOS DE STRAUSS

Strauss escreveu poemas sinfónicos sobre programas filosóficos e

descritivos.

As suas melhores obras, dentro da primeira categoria, são Tod und VerklSrung

(Morte e Transfiguração, 1889) e Also sprach Zarathustra (Assim Falou

Zaratustra, 1896)

Na segunda, Till Eulenspiegel lustige Streiche (As Alegres Aventuras de Till

Eulenspiegel, 1895), e Don Quixote (1897).

Entre as restantes obras orquestrais, as mais importantes são: a fantasia

sinfónica Aus Italien (Da Itália, 1886), uma série de esboços musicais

análogos aos da Sinfonia Italiana de Mendelssohn, mas na linguagem

musical então revolucionária de Strauss

Page 54: Drama Musical

OS POEMAS SINFÓNICOS DE STRAUSS

Strauss escreveu poemas sinfónicos sobre programas filosóficos e

descritivos.

As suas melhores obras, dentro da primeira categoria, são Tod und VerklSrung

(Morte e Transfiguração, 1889) e Also sprach Zarathustra (Assim Falou

Zaratustra, 1896)

Na segunda, Till Eulenspiegel lustige Streiche (As Alegres Aventuras de Till

Eulenspiegel, 1895), e Don Quixote (1897).

Entre as restantes obras orquestrais, as mais importantes são: a fantasia

sinfónica Aus Italien (Da Itália, 1886), uma série de esboços musicais

análogos aos da Sinfonia Italiana de Mendelssohn, mas na linguagem

musical então revolucionária de Strauss

Page 55: Drama Musical

OS POEMAS SINFÓNICOS DE STRAUSS

Strauss escreveu poemas sinfónicos sobre programas filosóficos e

descritivos.

As suas melhores obras, dentro da primeira categoria, são Tod und VerklSrung

(Morte e Transfiguração, 1889) e Also sprach Zarathustra (Assim Falou

Zaratustra, 1896)

Na segunda, Till Eulenspiegel lustige Streiche (As Alegres Aventuras de Till

Eulenspiegel, 1895), e Don Quixote (1897).

Entre as restantes obras orquestrais, as mais importantes são: a fantasia

sinfónica Aus Italien (Da Itália, 1886), uma série de esboços musicais

análogos aos da Sinfonia Italiana de Mendelssohn, mas na linguagem

musical então revolucionária de Strauss

Page 56: Drama Musical

OS POEMAS SINFÓNICOS DE STRAUSS

Strauss escreveu poemas sinfónicos sobre programas filosóficos e

descritivos.

As suas melhores obras, dentro da primeira categoria, são Tod und VerklSrung

(Morte e Transfiguração, 1889) e Also sprach Zarathustra (Assim Falou

Zaratustra, 1896)

Na segunda, Till Eulenspiegel lustige Streiche (As Alegres Aventuras de Till

Eulenspiegel, 1895), e Don Quixote (1897).

Entre as restantes obras orquestrais, as mais importantes são: a fantasia

sinfónica Aus Italien (Da Itália, 1886), uma série de esboços musicais

análogos aos da Sinfonia Italiana de Mendelssohn, mas na linguagem

musical então revolucionária de Strauss

Page 57: Drama Musical

A SALOMÉ DE STRAUSS

Foi em 1905 que Strauss adquiriu fama como compositor de ópera, com Salomé,

e a partir dessa data o seu poder de descrição e caracterização, que até então

fora canalizado para os poemas sinfónicos, passou a ser utilizado quase

exclusivamente na ópera.

A necessidade de criar uma contrapartida musical para temas, acções e

emoções diferentes de tudo aquilo que anteriormente havia sido

experimentado no domínio da ópera constituiu um estímulo que levou o

compositor a criar um vocabulário harmonicamente complexo e

dissonante; este vocabulário veio a exercer uma influência considerável no

ulterior desenvolvimento do expressionismo, contribuindo para a

dissolução da tonalidade da música alemã da primeira metade do século XX.

Page 58: Drama Musical

A SALOMÉ DE STRAUSS

Foi em 1905 que Strauss adquiriu fama como compositor de ópera, com Salomé,

e a partir dessa data o seu poder de descrição e caracterização, que até então

fora canalizado para os poemas sinfónicos, passou a ser utilizado quase

exclusivamente na ópera.

A necessidade de criar uma contrapartida musical para temas, acções e

emoções diferentes de tudo aquilo que anteriormente havia sido

experimentado no domínio da ópera constituiu um estímulo que levou o

compositor a criar um vocabulário harmonicamente complexo e

dissonante; este vocabulário veio a exercer uma influência considerável no

ulterior desenvolvimento do expressionismo, contribuindo para a

dissolução da tonalidade da música alemã da primeira metade do século XX.

Page 59: Drama Musical

A SALOMÉ DE STRAUSS

Foi em 1905 que Strauss adquiriu fama como compositor de ópera, com Salomé,

e a partir dessa data o seu poder de descrição e caracterização, que até então

fora canalizado para os poemas sinfónicos, passou a ser utilizado quase

exclusivamente na ópera.

A necessidade de criar uma contrapartida musical para temas, acções e

emoções diferentes de tudo aquilo que anteriormente havia sido

experimentado no domínio da ópera constituiu um estímulo que levou o

compositor a criar um vocabulário harmonicamente complexo e

dissonante; este vocabulário veio a exercer uma influência considerável no

ulterior desenvolvimento do expressionismo, contribuindo para a

dissolução da tonalidade da música alemã da primeira metade do século XX.

Page 60: Drama Musical

A SALOMÉ DE STRAUSS

Foi em 1905 que Strauss adquiriu fama como compositor de ópera, com Salomé,

e a partir dessa data o seu poder de descrição e caracterização, que até então

fora canalizado para os poemas sinfónicos, passou a ser utilizado quase

exclusivamente na ópera.

A necessidade de criar uma contrapartida musical para temas, acções e

emoções diferentes de tudo aquilo que anteriormente havia sido

experimentado no domínio da ópera constituiu um estímulo que levou o

compositor a criar um vocabulário harmonicamente complexo e

dissonante; este vocabulário veio a exercer uma influência considerável no

ulterior desenvolvimento do expressionismo, contribuindo para a

dissolução da tonalidade da música alemã da primeira metade do século XX.

Page 61: Drama Musical

A SALOMÉ DE STRAUSS

Foi em 1905 que Strauss adquiriu fama como compositor de ópera, com Salomé,

e a partir dessa data o seu poder de descrição e caracterização, que até então

fora canalizado para os poemas sinfónicos, passou a ser utilizado quase

exclusivamente na ópera.

A necessidade de criar uma contrapartida musical para temas, acções e

emoções diferentes de tudo aquilo que anteriormente havia sido

experimentado no domínio da ópera constituiu um estímulo que levou o

compositor a criar um vocabulário harmonicamente complexo e

dissonante; este vocabulário veio a exercer uma influência considerável no

ulterior desenvolvimento do expressionismo, contribuindo para a

dissolução da tonalidade da música alemã da primeira metade do século XX.

Page 62: Drama Musical

A SALOMÉ DE STRAUSS

Foi em 1905 que Strauss adquiriu fama como compositor de ópera, com Salomé,

e a partir dessa data o seu poder de descrição e caracterização, que até então

fora canalizado para os poemas sinfónicos, passou a ser utilizado quase

exclusivamente na ópera.

A necessidade de criar uma contrapartida musical para temas, acções e

emoções diferentes de tudo aquilo que anteriormente havia sido

experimentado no domínio da ópera constituiu um estímulo que levou o

compositor a criar um vocabulário harmonicamente complexo e

dissonante; este vocabulário veio a exercer uma influência considerável no

ulterior desenvolvimento do expressionismo, contribuindo para a

dissolução da tonalidade da música alemã da primeira metade do século XX.

Page 63: Drama Musical

A SALOMÉ DE STRAUSS

Foi em 1905 que Strauss adquiriu fama como compositor de ópera, com Salomé,

e a partir dessa data o seu poder de descrição e caracterização, que até então

fora canalizado para os poemas sinfónicos, passou a ser utilizado quase

exclusivamente na ópera.

A necessidade de criar uma contrapartida musical para temas, acções e

emoções diferentes de tudo aquilo que anteriormente havia sido

experimentado no domínio da ópera constituiu um estímulo que levou o

compositor a criar um vocabulário harmonicamente complexo e

dissonante; este vocabulário veio a exercer uma influência considerável no

ulterior desenvolvimento do expressionismo, contribuindo para a

dissolução da tonalidade da música alemã da primeira metade do século XX.

Page 64: Drama Musical

Nacionalismo

Page 65: Drama Musical

O nacionalismo é um fenómeno complexo, cuja natureza tem sido muitas

vezes distorcida.

O sentimento de orgulho numa língua e na sua literatura foi um dos

ingredientes da consciência nacional que conduziram à unificação da

Alemanha e da Itália.

Até certo ponto, a escolha de temas de Wagner e Verdi foi um reflexo dos seus

sentimentos patrióticos.

Mas nenhum destes compositores cultivou um estilo que pudesse caracterizar-

se como sendo etnicamente alemão ou italiano.

Page 66: Drama Musical

Na Inglaterra, na França, nos Estados Unidos, na Rússia e nos países da Europa

de Leste, onde o domínio da música alemã era visto como uma ameaça à

criatividade musical de cada nação, a busca de uma voz nacional

independente foi uma das facetas do nacionalismo.

Outra faceta foi a ambição dos compositores de serem reconhecidos como

iguais dos seus confrades da zona austro-germânica.

A melhor forma de um compositor ser publicamente reconhecido, em

particular no seu país, era imitar os compositores estrangeiros e competir com

eles nos termos deles.

Os produtos deste tipo de imitação eram também os mais exportáveis, mas

faltava-lhes identidade étnica.

Page 67: Drama Musical

Tomando como ponto de partida o folclore nacional ou imitando-o em

música original, era possível desenvolver um estilo que tinha identidade étnica,

mas podia não ser tão facilmente aceite pelo público tradicional e pelo público

europeu em geral.

Ainda assim, esta música de coloração nacional tinham também os seus

atractivos, graças à novidade que constituíam os elementos exóticos.

Page 68: Drama Musical

RÚSSIA Até ao século XIX, na Rússia, a música erudita profana esteve em grande

medida, nas mãos dos compositores importantes, italianos, franceses e

alemães.

Um compositor que foi reconhecido tanto pelos Europeus como pelos Russos

como uma voz genuinamente nacional e de valor equiparável ao dos

contemporâneos ocidentais foi Mikhail Glinka (1804-1857).

Glinka firmou a sua reputação com a ópera patriótica Uma Vida pelo Czar

(1836).

Embora tivesse bastantes elementos da ópera italiana e francesa, tanto o

recitativo como a escrita melódica têm um carácter marcadamente russo e

pessoal.

Page 69: Drama Musical

RÚSSIA Até ao século XIX, na Rússia, a música erudita profana esteve em grande

medida, nas mãos dos compositores importantes, italianos, franceses e

alemães.

Um compositor que foi reconhecido tanto pelos Europeus como pelos Russos

como uma voz genuinamente nacional e de valor equiparável ao dos

contemporâneos ocidentais foi Mikhail Glinka (1804-1857).

Glinka firmou a sua reputação com a ópera patriótica Uma Vida pelo Czar

(1836).

Embora tivesse bastantes elementos da ópera italiana e francesa, tanto o

recitativo como a escrita melódica têm um carácter marcadamente russo e

pessoal.

Page 70: Drama Musical

RÚSSIA Até ao século XIX, na Rússia, a música erudita profana esteve em grande

medida, nas mãos dos compositores importantes, italianos, franceses e

alemães.

Um compositor que foi reconhecido tanto pelos Europeus como pelos Russos

como uma voz genuinamente nacional e de valor equiparável ao dos

contemporâneos ocidentais foi Mikhail Glinka (1804-1857).

Glinka firmou a sua reputação com a ópera patriótica Uma Vida pelo Czar

(1836).

Embora tivesse bastantes elementos da ópera italiana e francesa, tanto o

recitativo como a escrita melódica têm um carácter marcadamente russo e

pessoal.

Page 71: Drama Musical

RÚSSIA Até ao século XIX, na Rússia, a música erudita profana esteve em grande

medida, nas mãos dos compositores importantes, italianos, franceses e

alemães.

Um compositor que foi reconhecido tanto pelos Europeus como pelos Russos

como uma voz genuinamente nacional e de valor equiparável ao dos

contemporâneos ocidentais foi Mikhail Glinka (1804-1857).

Glinka firmou a sua reputação com a ópera patriótica Uma Vida pelo Czar

(1836).

Embora tivesse bastantes elementos da ópera italiana e francesa, tanto o

recitativo como a escrita melódica têm um carácter marcadamente russo e

pessoal.

Page 72: Drama Musical

RÚSSIA Até ao século XIX, na Rússia, a música erudita profana esteve em grande

medida, nas mãos dos compositores importantes, italianos, franceses e

alemães.

Um compositor que foi reconhecido tanto pelos Europeus como pelos Russos

como uma voz genuinamente nacional e de valor equiparável ao dos

contemporâneos ocidentais foi Mikhail Glinka (1804-1857).

Glinka firmou a sua reputação com a ópera patriótica Uma Vida pelo Czar

(1836).

Embora tivesse bastantes elementos da ópera italiana e francesa, tanto o

recitativo como a escrita melódica têm um carácter marcadamente russo e

pessoal.

Page 73: Drama Musical

RÚSSIA Até ao século XIX, na Rússia, a música erudita profana esteve em grande

medida, nas mãos dos compositores importantes, italianos, franceses e

alemães.

Um compositor que foi reconhecido tanto pelos Europeus como pelos Russos

como uma voz genuinamente nacional e de valor equiparável ao dos

contemporâneos ocidentais foi Mikhail Glinka (1804-1857).

Glinka firmou a sua reputação com a ópera patriótica Uma Vida pelo Czar

(1836).

Embora tivesse bastantes elementos da ópera italiana e francesa, tanto o

recitativo como a escrita melódica têm um carácter marcadamente russo e

pessoal.

Page 74: Drama Musical

MODEST MUSORGSKY O maior compositor do grupo dos cinco, que vivia com dificuldades do seu

salário de funcionário público, recebeu de Balakirev a maior parte da sua

formação musical.

As suas obras principais são: a fantasia sinfónica Uma Noite no Monte Calvo

(1867); a série de peças para piano (mais tarde orquestradas por Ravel)

Quadros de Uma Exposição (1874); os ciclos de canções Sem Sol (1874), Canções

e Danças da Morte (1875) e O Quarto das Crianças (1872); as óperas Boris

Godunov (estreada em 1874) e Khovanshchina, que veio a ser concluída por

Rimsky-Korsakov e estreada particularmente em 1886, só em 1892 vindo a ser

apresentada ao público.

Page 75: Drama Musical

MODEST MUSORGSKY O maior compositor do grupo dos cinco, que vivia com dificuldades do seu

salário de funcionário público, recebeu de Balakirev a maior parte da sua

formação musical.

As suas obras principais são: a fantasia sinfónica Uma Noite no Monte Calvo

(1867); a série de peças para piano (mais tarde orquestradas por Ravel)

Quadros de Uma Exposição (1874); os ciclos de canções Sem Sol (1874), Canções

e Danças da Morte (1875) e O Quarto das Crianças (1872); as óperas Boris

Godunov (estreada em 1874) e Khovanshchina, que veio a ser concluída por

Rimsky-Korsakov e estreada particularmente em 1886, só em 1892 vindo a ser

apresentada ao público.

Page 76: Drama Musical

MODEST MUSORGSKY O maior compositor do grupo dos cinco, que vivia com dificuldades do seu

salário de funcionário público, recebeu de Balakirev a maior parte da sua

formação musical.

As suas obras principais são: a fantasia sinfónica Uma Noite no Monte Calvo

(1867); a série de peças para piano (mais tarde orquestradas por Ravel)

Quadros de Uma Exposição (1874); os ciclos de canções Sem Sol (1874), Canções

e Danças da Morte (1875) e O Quarto das Crianças (1872); as óperas Boris

Godunov (estreada em 1874) e Khovanshchina, que veio a ser concluída por

Rimsky-Korsakov e estreada particularmente em 1886, só em 1892 vindo a ser

apresentada ao público.

Page 77: Drama Musical

MODEST MUSORGSKY O maior compositor do grupo dos cinco, que vivia com dificuldades do seu

salário de funcionário público, recebeu de Balakirev a maior parte da sua

formação musical.

As suas obras principais são: a fantasia sinfónica Uma Noite no Monte Calvo

(1867); a série de peças para piano (mais tarde orquestradas por Ravel)

Quadros de Uma Exposição (1874); os ciclos de canções Sem Sol (1874), Canções

e Danças da Morte (1875) e O Quarto das Crianças (1872); as óperas Boris

Godunov (estreada em 1874) e Khovanshchina, que veio a ser concluída por

Rimsky-Korsakov e estreada particularmente em 1886, só em 1892 vindo a ser

apresentada ao público.

Page 78: Drama Musical

MODEST MUSORGSKY O maior compositor do grupo dos cinco, que vivia com dificuldades do seu

salário de funcionário público, recebeu de Balakirev a maior parte da sua

formação musical.

As suas obras principais são: a fantasia sinfónica Uma Noite no Monte Calvo

(1867); a série de peças para piano (mais tarde orquestradas por Ravel)

Quadros de Uma Exposição (1874); os ciclos de canções Sem Sol (1874), Canções

e Danças da Morte (1875) e O Quarto das Crianças (1872); as óperas Boris

Godunov (estreada em 1874) e Khovanshchina, que veio a ser concluída por

Rimsky-Korsakov e estreada particularmente em 1886, só em 1892 vindo a ser

apresentada ao público.

Page 79: Drama Musical

RIMSKY-KORSAKOV Tornou-se a figura de proa de um novo movimento de jovens músicos russos na

década de 1880, afastando-se do círculo proteccionista de Balakirev, embora

ainda fortemente impregnado de elementos nacionais.

A persistência do seu interesse pela música nacional manifestou-se não

apenas nas características das melodias e harmonias e no recurso frequente

às melodias folclóricas nas composições, mas também nas colectâneas de

canções populares que publicou, com arranjos de sua autoria.

Rimsky-Korsakov foi, a partir de 1871, professor de composição no

Conservatório de Sampetersburgo e exerceu também alguma actividade na

Rússia como maestro.

Page 80: Drama Musical

RIMSKY-KORSAKOV Tornou-se a figura de proa de um novo movimento de jovens músicos russos na

década de 1880, afastando-se do círculo proteccionista de Balakirev, embora

ainda fortemente impregnado de elementos nacionais.

A persistência do seu interesse pela música nacional manifestou-se não

apenas nas características das melodias e harmonias e no recurso frequente

às melodias folclóricas nas composições, mas também nas colectâneas de

canções populares que publicou, com arranjos de sua autoria.

Rimsky-Korsakov foi, a partir de 1871, professor de composição no

Conservatório de Sampetersburgo e exerceu também alguma actividade na

Rússia como maestro.

Page 81: Drama Musical

RIMSKY-KORSAKOV Tornou-se a figura de proa de um novo movimento de jovens músicos russos na

década de 1880, afastando-se do círculo proteccionista de Balakirev, embora

ainda fortemente impregnado de elementos nacionais.

A persistência do seu interesse pela música nacional manifestou-se não

apenas nas características das melodias e harmonias e no recurso frequente

às melodias folclóricas nas composições, mas também nas colectâneas de

canções populares que publicou, com arranjos de sua autoria.

Rimsky-Korsakov foi, a partir de 1871, professor de composição no

Conservatório de Sampetersburgo e exerceu também alguma actividade na

Rússia como maestro.

Page 82: Drama Musical

RIMSKY-KORSAKOV Tornou-se a figura de proa de um novo movimento de jovens músicos russos na

década de 1880, afastando-se do círculo proteccionista de Balakirev, embora

ainda fortemente impregnado de elementos nacionais.

A persistência do seu interesse pela música nacional manifestou-se não

apenas nas características das melodias e harmonias e no recurso frequente

às melodias folclóricas nas composições, mas também nas colectâneas de

canções populares que publicou, com arranjos de sua autoria.

Rimsky-Korsakov foi, a partir de 1871, professor de composição no

Conservatório de Sampetersburgo e exerceu também alguma actividade na

Rússia como maestro.

Page 83: Drama Musical

ALEXANDER SCRIABIN Pianista de concerto, Scriabin começou por escrever nocturnos, prelúdios,

estudos e mazurcas ao estilo de Chopin. Influenciado pelo cromatismo de Liszt

e Wagner, e até certo ponto também pelos métodos do impressionismo,

desenvolveu gradualmente um vocabulário harmónico complexo e pessoal;

A evolução desta linguagem pode ser seguida a par e passo nas suas dez

sonatas para piano, das quais as últimas cinco, escritas em 1912-1913,

dispensam as armações da clave e atingem uma indefinição harmónica.

As composições mais características de Scriabin são duas obras orquestrais, o

Poema do Êxtase (1908) e Prometeu (1910); para a execução deste último o

compositor pediu que a sala de concertos fosse inundada de luzes coloridas.

Page 84: Drama Musical

ALEXANDER SCRIABIN Pianista de concerto, Scriabin começou por escrever nocturnos, prelúdios,

estudos e mazurcas ao estilo de Chopin. Influenciado pelo cromatismo de Liszt

e Wagner, e até certo ponto também pelos métodos do impressionismo,

desenvolveu gradualmente um vocabulário harmónico complexo e pessoal;

A evolução desta linguagem pode ser seguida a par e passo nas suas dez

sonatas para piano, das quais as últimas cinco, escritas em 1912-1913,

dispensam as armações da clave e atingem uma indefinição harmónica.

As composições mais características de Scriabin são duas obras orquestrais, o

Poema do Êxtase (1908) e Prometeu (1910); para a execução deste último o

compositor pediu que a sala de concertos fosse inundada de luzes coloridas.

Page 85: Drama Musical

COMPOSITORES CHECOS Bedrich Smetana (1824-1884) e Atonín Dvorák foram os dois principais

compositores checos do século XIX.

A Boémia fora durante séculos um dos territórios da coroa austríaca e, assim,

ao contrário da Rússia, mantivera sempre o contacto com as grandes

correntes da música europeia.

O nacionalismo de Smetana e Dvorák evidencia-se principalmente na escolha

de temas nacionais para a música programática

Os andamentos das sinfonias e da música de câmara de Dvorák, baseiam-se na

dumka ou no furiant.

Page 86: Drama Musical

COMPOSITORES CHECOS Bedrich Smetana (1824-1884) e Atonín Dvorák foram os dois principais

compositores checos do século XIX.

A Boémia fora durante séculos um dos territórios da coroa austríaca e, assim,

ao contrário da Rússia, mantivera sempre o contacto com as grandes

correntes da música europeia.

O nacionalismo de Smetana e Dvorák evidencia-se principalmente na escolha

de temas nacionais para a música programática

Os andamentos das sinfonias e da música de câmara de Dvorák, baseiam-se na

dumka ou no furiant.

Page 87: Drama Musical

COMPOSITORES CHECOS Bedrich Smetana (1824-1884) e Atonín Dvorák foram os dois principais

compositores checos do século XIX.

A Boémia fora durante séculos um dos territórios da coroa austríaca e, assim,

ao contrário da Rússia, mantivera sempre o contacto com as grandes

correntes da música europeia.

O nacionalismo de Smetana e Dvorák evidencia-se principalmente na escolha

de temas nacionais para a música programática

Os andamentos das sinfonias e da música de câmara de Dvorák, baseiam-se na

dumka ou no furiant.

Page 88: Drama Musical

COMPOSITORES CHECOS Bedrich Smetana (1824-1884) e Atonín Dvorák foram os dois principais

compositores checos do século XIX.

A Boémia fora durante séculos um dos territórios da coroa austríaca e, assim,

ao contrário da Rússia, mantivera sempre o contacto com as grandes

correntes da música europeia.

O nacionalismo de Smetana e Dvorák evidencia-se principalmente na escolha

de temas nacionais para a música programática

Os andamentos das sinfonias e da música de câmara de Dvorák, baseiam-se na

dumka ou no furiant.

Page 89: Drama Musical

COMPOSITORES CHECOS Bedrich Smetana (1824-1884) e Atonín Dvorák foram os dois principais

compositores checos do século XIX.

A Boémia fora durante séculos um dos territórios da coroa austríaca e, assim,

ao contrário da Rússia, mantivera sempre o contacto com as grandes

correntes da música europeia.

O nacionalismo de Smetana e Dvorák evidencia-se principalmente na escolha

de temas nacionais para a música programática

Os andamentos das sinfonias e da música de câmara de Dvorák, baseiam-se na

dumka ou no furiant.

Page 90: Drama Musical

NORUEGA O nacionalismo na Noruega é representado por Edvard Hagerup Grieg (1843-

1907), cujas melhores obras são as peças breves para piano, as canções e a

música de cena orquestral para diversas peças teatrais. [As duas suites que

Grieg criou a partir da sua música para o Peer Gynt de Ibsen (1875,

reorquestrada em 1886) só incluem oito dos vinte e três trechos originais.]

Entre as composições mais longas refiram-se o famoso concerto para piano

em Lá menor (1868, revisto em 1907), uma sonata para piano, três sonatas para

violino, uma sonta para violoncelo e um quarteto de cordas (1878).

Page 91: Drama Musical

NORUEGA O nacionalismo na Noruega é representado por Edvard Hagerup Grieg (1843-

1907), cujas melhores obras são as peças breves para piano, as canções e a

música de cena orquestral para diversas peças teatrais. [As duas suites que

Grieg criou a partir da sua música para o Peer Gynt de Ibsen (1875,

reorquestrada em 1886) só incluem oito dos vinte e três trechos originais.]

Entre as composições mais longas refiram-se o famoso concerto para piano

em Lá menor (1868, revisto em 1907), uma sonata para piano, três sonatas para

violino, uma sonta para violoncelo e um quarteto de cordas (1878).

Page 92: Drama Musical

NORUEGA O nacionalismo na Noruega é representado por Edvard Hagerup Grieg (1843-

1907), cujas melhores obras são as peças breves para piano, as canções e a

música de cena orquestral para diversas peças teatrais. [As duas suites que

Grieg criou a partir da sua música para o Peer Gynt de Ibsen (1875,

reorquestrada em 1886) só incluem oito dos vinte e três trechos originais.]

Entre as composições mais longas refiram-se o famoso concerto para piano

em Lá menor (1868, revisto em 1907), uma sonata para piano, três sonatas para

violino, uma sonta para violoncelo e um quarteto de cordas (1878).

Page 93: Drama Musical

COMPOSITORES DE OUTROS PAÍSES

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