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SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA TERÇA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2015 ANO: 46.º NÚMERO: 12.655 PÁG. 11 29.º Aniversário da classificação de Évora a Património Mundial EFEMÉRIDE - 25 NOVEMBRO PÁG. 5 PROMOÇÃO - CIDADE EUROPEIA DO VINHO 2015 FEHISPOR — REPRESENTAÇÃO ALENTEJANA QUER INOVAR NA EDIÇÃO DE 2016 NUMA ORGANIZAÇÃO DOS MESTRADOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E SOCIOLOGIA intensificar relações Alentejo precisa O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Jorge Pulido Valente, diz que chegou a hora de intensificar as relações comerciais entre os dois lados da raia, olhando para o Alentejo e a vizinha Extremadura. “Temos que rentabilizar as oportunidades de negócio, apostando no fortalecimento das relações comerciais. Há áreas muito importantes que podem ser desenvolvidas, como a agricultura, aeronáutica e as atividades integradas na economia circular e economia verde”, disse ao “Diário do Sul” durante a 26ª Fehispor, a feira de Espanha e Portugal, que juntou 130 expositores nas instalações do IFEBA e mais de 30 mil visitantes. com a vizinha Extremadura PÁG. 7 “A Europa e o seu desenvolvimento” foram pensados na Fundação Alentejo PÁG. 2 PÁG. 8 RÚBRICA A proximidade e o atendimento neste comércio Comércio Tradicional Vinhos de Reguengos de Monsaraz foram a Bruxelas

Ds dia 24 11 2015

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Edicao Diario do SUL - dia 24 de Novembro 2015

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Page 1: Ds dia 24 11 2015

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIATERÇA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2015

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.655

PÁG. 11

29.º Aniversárioda classifi caçãode Évora aPatrimónioMundial

EFEMÉRIDE - 25 NOVEMBRO

PÁG. 5

PROMOÇÃO - CIDADE EUROPEIA DO VINHO 2015

FEHISPOR — REPRESENTAÇÃO ALENTEJANA QUER INOVAR NA EDIÇÃO DE 2016

NUMA ORGANIZAÇÃO DOS MESTRADOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E SOCIOLOGIA

intensifi carrelações

Alentejo precisa

O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Jorge Pulido Valente, diz que chegou a hora de intensifi car as relações comerciais entre os dois lados da raia, olhando para o Alentejo e a vizinha Extremadura. “Temos que rentabilizar as oportunidades de negócio, apostando no fortalecimento das relações comerciais. Há áreas muito importantes que podem ser desenvolvidas, como a agricultura, aeronáutica e as atividades integradas na economia circular e economia verde”, disse ao “Diário do Sul” durante a 26ª Fehispor, a feira de Espanha e Portugal, que juntou 130 expositores nas instalações do IFEBA e mais de 30 mil visitantes.

com a vizinhaExtremadura

PÁG. 7

“A Europa e o seu desenvolvimento” foram pensados na Fundação AlentejoPÁG. 2

PÁG. 8

RÚBRICA

A proximidadee o atendimentoneste comércio

A proximidade

ComércioTradicional

Vinhos deReguengosde Monsarazforam aBruxelas

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2 RegionalTERÇA-FEIRA , 24 DE NOVEMBRO DE 2015 diário do SUL

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Este colóquio dirigiu-se aos estudantes dos mestrados envolvi-dos e a outros graus de ensino, bem como a outros cidadãos interessados sobre a temática, tendo estado presentes alunos da Escola Profissional da Região Alentejo (EPRAL).

De acordo com o professor José Manuel Caetano é importante que a comunidade científica se encontre com a sociedade, “con-seguindo-se contrariar a postura de costas voltadas como aconte-ceu durante muito tempo”.

O diretor do mestrado em Relações Internacionais e Estudos Europeus explicou que esta ini-ciativa surge no âmbito de um desafio que “o diretor da Escola de Ciências Sociais lançou aos diretores de mestrados no sentido de nós abraçarmos a comunidade e nos envolvermos em algumas organizações conjuntas com as entidades regionais e locais”. Nesse sentido, o Mestrado de Relações Internacionais e Estudos Europeus e o Mestrado de Socio-logia aproveitando a oportuni-dade da comemoração do Ano Europeu do Desenvolvimento decidiram fazer um evento con-junto.

A escolha da temática explicou,

José Manuel Caetano, teve a ver com o desenvolvimento que “é, nos nossos dias, uma questão funda-mental, nas suas várias vertentes. Desenvolvimento não se con-funde somente com crescimento económico com que somos bom-bardeados no dia-a-dia. O desen-volvimento tem a ver com bem-estar, com qualidade de vida, com dar acesso às pessoas, aos bens, aos serviços, ao lazer e, desse ponto de vista, cruzam-se várias perspetivas”.

Uma perspetiva mais regional e mais local e depois as perspetivas mais internacionais “e que têm a ver com a crescente assimetria que continua a existir entre os países mais e menos desenvolvidos”, adiantou, justificando, por isso, a necessidade destas duas temáticas terem sido abordadas neste colóquio.

Pensar o desenvolvimento a nível regional e internacional

Na primeira parte, vocacionada para a “Educação/Formação e Desenvolvimento Territorial” foi possível perceber “como as insti-tuições e os agentes interagem no sentido de facilitarem o acesso aos

bens coletivos, sociais e públicos, o acesso da população, tendo os vários intervenientes dado exem-plos das suas atividades”, frisou o mesmo dirigente. Neste painel foram intervenientes: Fernanda Ramos (Fundação Alentejo), David Machado (Rota do Guadi-ana – Associação de Desenvolvi-mento Integrado), Jorge Revez (Associação de Defesa do Pat-rimónio de Mértola) e Paula Sofio (Associação de Desenvolvimento Regional do Alentejo).

A segunda parte, sob o assunto “Relações Internacionais e Coop-eração para o Desenvolvimento” visou tratar da importância das relações internacionais e da coop-eração entre as várias entidades em outros países, tendo tido como palestrantes: Margarida Marques (deputada à Assembleia da República) e João Estêvão (ISEG/ Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina).

De acordo com José Manuel Caetano, esta iniciativa foi apenas uma de outras que estão pensadas para trazer o conhecimento da Universidade de Évora para junto da comunidade em que está inserida.

Mestrados de Relações Internacionais e Sociologia organizaram colóquio

“A Europa e o seu desenvolvimento” foram pensados na Fundação Alentejo

A Fundação Alentejo acolheu, na passada sexta-feira, o seminário “A Europa e o Desen-volvimento: estado(s) da Educação/Formação, Cooperação e Relações Internacionais”, organizado numa parceria entre os mestrados de Relações Internacionais e Estudos Euro-peus e de Sociologia. O objetivo foi precisamente fomentar o diálogo entre a academia e a sociedade civil e potenciar o pensamento crítico sobre assuntos relevantes para o desen-volvimento na Europa, como explicou o diretor do mestrado de Relações Internacionais e Estudos Europeus, José Manuel Caetano.

n Maria Antónia Zacarias

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3Tema de AberturaTERÇA-FEIRA , 24 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

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o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

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REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

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Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

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Com aspectos de gravidade aparecem notícias de violência escolar a que se chama bulling.

E estes desacatos têm causado problemas aos alunos e às famílias e aos professores. Não parece que seja difícil erradicar estes casos de violência escolar pois o que falta é legislar e punir como crime todas essas tendências desestabilizadoras da Escola já de si tão sobrecarregada de outras malfeitorias.

Se a escola é pública tudo o que lá se passa e a ofende é crime público e bastará aos governantes agirem para que a Justiça aplique as sanções que são necessárias. E para isso deve acabar a "estratégia" de panos quentes porque onde não houver respeito pela Escola estamos a ofender a Constituição portuguesa nos seus fundamentos.

A este propósito dizia há dias a dr.ª Arminda de Melo que o que faz falta e não se faz é essa legislação como crime nos atentados à Escola.

Todos os actos permissivos — sejam em que área da sociedade — quanto mais se deixam alastrar mais difícil é pôr-lhes fi m.

Pois se a Escola é pilar social logo a seguir à família, quem prevarica contra os princípios que a fundamentam têm que sofrer rápidas consequências.

Perdeu-se o respeito por tanta coisa em nome das Liberdades que só há um caminho: defendê-las quando positivas; puni-las quando são negativas.

(...)Todos os actos permissivos —

sejam em que área da sociedade — quanto mais se

deixam alastrar mais difícil é pôr-

lhes fi m(...)

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diário do SUL4 OpiniãoTERÇA-FEIRA , 24 DE NOVEMBRO DE 2015

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HOMENAGEM

Alexandre CalixtoÉ um excelente cançonetista alentejano e tem vários temas gravados com grande êxito. Vive em Évora onde foi funcionário público e conquistou grandes amizades na sua área artística.

n Pe. Madureira da Silva

Sexta feira, dia 13 de novem-bro de 2015. Uma noite azarenta e trágica para Paris, a bela capital desse grande país que é a Fran-ça. Atentados islamistas em di-versos locais da grande cidade, explodindo ódio, assassinaram, com crueldade cidadãos anóni-mos em número que excedeu uma centena, provocando o caos, o medo, a insegurança e o terror não só naquele país, mas em toda a Europa, ou mesmo em grande parte do mundo civilizado. E é esta a situação em que vivemos na segunda década do século XXI em que uns estão fazendo progressos extraordinários para o bem-es-tar da Humanidade, no sentido de uma maior esperança de vida e para que todos tenham o pão de cada dia e outros, por moti-vos que não se compreendem muito bem, cometem crimes horríveis, não só no que agora aconteceu na grande cidade banhada pelo SENA, mas ainda produzindo desastres horripi-lantes como a queda de aviões, nos quais viajam tranquilamente

MUNDO LOUCOmuitos seres humanos que nem sonham que alguém colocou no aparelho determinado objeto para destruir num ápice a gran-de nau voadora, lançando no espaço dezenas ou centenas de inocentes e enlutando inúme-ras famílias. E vai-se ouvindo a palavra PAZ! Onde está ela? Em que parte deste planeta que é o nosso e em que vivemos a poderemos encontrar? A outra que lhe e oposta, GUERRA, essa sim, essa é que vai progredindo em cada dia que passa, criando morte, desespero, angústia, susto e uma profunda tristeza em todas as pessoas de bem que já não se encontram seguras em parte alguma.

Mas afinal que espécie de guerra é esta? Uma guerra de contornos religiosos?

Lembro, por exemplo, os conflitos político-religiosos que ensanguentaram a França e a Alemanha nos séculos XVI e XVII por divergências entre católicos e protestantes, mas poder-se-ão considerar estes atos de terroris-mo, em pleno século XXI, como

guerras de religião? Como é pos-sível que a força da religião faça com que homens empunhando armas terríveis disparem sobre seres humanos indefesos, cren-tes ou não crentes? Parece-me que usando a palavra (e ele sabe usá-la com muita eloquência) o Papa Francisco se dirija ao Mun-do com muitas mais lições de sapiência, de forma a unir a Hu-manidade. O rezar muito parece já não ser suficiente, na medida em que o Omnipotente deve ter cortado as suas relações com a Humanidade que está cada vez mais sanguinária, mais cruel, mais bárbara, mais atroz.

Confesso sinceramente que já não vejo outra forma para os homens se encontrarem e se entenderem. Ele é o chefe duma Igreja e sabemos bem que tem tido contactos com chefes de outras religiões, mas, pelos vis-tos, não são ainda suficientes.

A 13 de Novembro de 2015, Paris. Onde será a seguir? É um grande, enormíssimo ponto de interrogação; é uma grande incógnita. Tão grande que deixa o Mundo suspenso, em pânico, cada vez mais assustado e des-crente da doce palavra PAZ.

• A língua portuguesa dis-tingue o substantivo leigo do adjetivo laico. O primeiro é um termo religioso, usado pelos católicos, para referir todas as pessoas que não exercem fun-ções clericais e constituem o laicado; o segundo é um termo filosófico-político, meramente conceitual, que refere a não in-gerência das religiões nos assun-tos estatais e a não ingerência do Estado nos assuntos religiosos. Segundo Mário Soares, ser laico, republicano e socialista, equiva-lem-se; mas não assim ser leigo. Olhemos então para o adjetivo laico, do qual se formam dois substantivos abstratos: laicida-de e laicismo. Pode-se ser laico e laicista. Um Estado laico com-promete-se a respeitar a igual-dade de tratamento com todas as religiões e, na sua aceitação estrita e oficial, vê na laicidade [não confundir com laicado] o princípio da separação entre Igreja (ou religião) e Estado. Os valores primaciais de qual-quer Estado laico são a teoria da origem humana do poder, a liberdade de consciência e o es-tabelecimento democrático das leis. Sendo neutro em relação

O laicismo do Estado portuguêsa qualquer religião, compete-lhe tratar os seus cidadãos de forma igual, garantindo e protegendo a liberdade religiosa e o direito à descrença. Mas não confunda-mos os termos: um Estado laico não é o mesmo que um Estado laicista e não deverá confundir-se com um Estado ateu.

• Compete ao Estado laico ser tolerante em relação à vi-sibilidade pública da religião. Compete-lhe também distinguir e separar o domínio público – onde se exerce a cidadania – do domínio privado – onde se exerce a liberdade de pen-samento, de consciência e de convicção. Mas não lhe compe-te, em caso algum, nortear as decisões religiosas dos crentes ou dos descrentes, nem expres-sar-se na eliminação dos seus valores ético-religiosos, nem dos seus símbolos, mas conser-vá-los, porque a religião e a des-crença – que lhe são anteriores – não podem ser lidas a partir da grelha política. Se um Estado o fizer, não está a ser laico, está a ser laicista. A propósito desta distinção, nem sempre tida em conta por políticos e jornalis-tas, Palmira Silva, anticatólica por opção e alérgica à visita que Bento XVI fez a Portugal, já lá vão uns anos, escreveu, no DN de 12.05.2010, que a Igreja católica e alguns dos seus seguidores, em defesa própria, acham que uma sociedade laica é o mesmo que uma socie-dade católica imposta a todos! É preciso ter lata! Não estará a jornalista a confundir sociedade politicamente laica com laicado? Se não estiver, então há má fé, ignorância e arrogância, e não

consegue disfarçar a influência que a maçonaria, sub-repticia-mente, deixa escorrer no seu texto preconceituoso!

• A Constituição não diz que o Estado português é laico. O art.º 41 é que fala da separação da Igreja e do Estado. Trata-se de uma laicidade teórica, até porque está em vigor uma Concordata estabelecida entre dois Estados, Portugal e a Santa Sé. Isto significa que o Estado português é não confessional, mas não propriamente laico. Acontece que, na prática, estas expressões equivalem-se. Por isso, neste Estado laico que é uma Nação católica e uma Pátria culturalmente cristã, os feriados católicos são bem recebidos por todos os cidadãos que fazem do seu laicismo uma bandeira anti igreja católica! Repararam? Disse laicismo, não disse lai-cidade. O laicismo é ideologia, a laicidade é vivência. E é aqui que se levantam problemas de perspetiva. Por exemplo: partir do pressuposto da laicidade do Estado para promover con-teúdos ideológicos opostos à cultura cristã dos seus cidadãos, é cair no laicismo. Basta-nos olhar para alguns programas de qualquer nível de ensino e verificar a filosofia que subjaz a muitas orientações curricula-res e, daí, tirar as conclusões. A propósito: que fizeram aos crucifixos que estavam nas salas de aula? Não estará o Estado português a querer substituir a religião tradicional por uma religião da humanidade? [Leia-se racionalismo maçónico] – É a isto que chamam Estado não confessional?

No âmbito das Jornadas Comemorativas dos 20 Anos de Intervenção em Casa de Abrigo que decorreram nos dias 2,3 e 4 de outubro de 2015, o Lar de Santa Helena promoveu a inauguração do “ Marco do Correio – Histórias de Vida”.

Na sequência desta atividade, no dia 25 de

novembro pelas 17H30, no Edifício da Fundação Inatel, irá decorrer uma cerimónia solene com a abertura do Marco que aí ficou em exposição e a recolha das cartas depositadas no mesmo, com o intuito de assinalar o Dia Internacional pela Elimi-nação da Violência Contra as Mulheres.

LAR DE SANTA HELENAInauguração do “Marco do Correio - Histórias de Vida”

A Câmara M u n i c i p a l de Évora M u n i c i p a l de Évora M u n i c i p a l

(CME) deu a conhecer a existência de investidores interessados em construir um centro

comercial na cidade de Évora, situado junto às Portas de Avis.

O Grupo Pro-Évora (GPE) decidiu realizar um ciclo de conferências seguidas de debate sobre os problemas que a criação de um centro comercial envolve, convidando oradores conhecedores

deste tipo de problemáticas. Segunda sessão: dia 25de Novembro – António

Melgão, Presidente da Associação Comercial do Distrito de Évora; Margarida Cancela de Abreu, Melgão, Presidente da Associação Comercial do Distrito de Évora; Margarida Cancela de Abreu, Melgão, Presidente da Associação Comercial do

Vice-Presidente da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas.

Próxima sessão: dia 2 de Dezembro.Todas as conferências/debates terão início às 21

horas, na sede do Grupo, na Rua do Salvador, nº 1, em Évora.horas, na sede do Grupo, na Rua do Salvador, nº 1, em Évora.horas, na sede do Grupo, na Rua do Salvador, nº

A moderação dos debates será feita pela Presidente do GPE, Aurora Carapinha, arquitecta paisagista, professora da Universidade de Évora.Presidente do GPE, Aurora Carapinha, arquitecta paisagista, professora da Universidade de Évora.Presidente do GPE, Aurora Carapinha, arquitecta

O GPE convida todos os interessados a participarem nesta iniciativa.

QUE CENTRO COMERCIAL PARA ÉVORA?Ciclo de conferências/debates no Grupo Pro-Évora – 2ª Sessão

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5ReportagemTERÇA-FEIRA , 24 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

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O Europa chamou e a Cidade Europeia do Vinho 2015 respondeu com uma exibição e degustação de vinhos produzidos em Reguengos de Monsaraz. A cidade alentejana reuniu quatro dos produtores do concelho e, pela mão da autarquia, levou-os à capital Belga onde se deram a con-hecer em diversos eventos. O ponto alto foi a prova que decorreu na Representação Permanente de Por-tugal Junto da União Europeia (REPER) e na qual compareceram diplomatas, deputados europeus e agentes comerciais.

Muitos dos vinte e oito países da União Europeia (UE) estiveram pre-sentes no evento e a REPER foi “mais um palco estratégico para a Cidade Europeia do Vinho, mais um local importante onde nós tivemos a

oportunidade de mostrar os nossos produtores e o vinho de qualidade que fazemos. Tem sido isto a Cidade Europeia do Vinho. Tem sido fazer chegar o nome dos vinhos de Reg-uengos a locais onde, em circunstân-cias normais, não era possível, aju-dando os nossos produtores a criar valor para o concelho”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José Calixto.

Dizem os entendidos que quanto mais simples, mais eficaz se torna a promoção de um produto ou região. E foi sem o cunho protocolar que o representante diplomático portu-guês na UE recebeu a ‘embaixada’ do vinho de Reguengos em final de tarde, na Av. de Cortenbergh, 12, perto da Comissão Europeia. “Foi com muito gosto que recebemos Reguengos de Monsaraz – Cidade

Cidade Europeia do Vinho 2015

Vinhos de Reguengos foram a BruxelasEuropeia do Vinho - aqui na embaixada de Portugal para cooperar na promoção da sua produção de vinhos e do turismo enológico, gas-tronómico, de natureza e de pat-rimónio. É uma associação de fatores que nós muito valorizamos e é por isso que as portas da embaixada estão hoje abertas para receber este grupo de produtores e as entidades que estão diretamente ligadas à pro-moção de Reguengos e da região”, vincou o chefe da missão diplomática portuguesa na UE, Nuno Brito.

E ir ao encontro do mercado e do público além-fronteiras é, para a Agência Regional Promoção Turística do Alentejo (ARPTA), da máxima importância “porque por muito que se queira e se diga, não se consegue promover um território sem trans-mitir os seus sabores e os seus aro-mas. E, neste caso, muitos deles

incorporam-se no vinho”, defendeu António Lacerda, diretor executivo da ARPTA. “Nos últimos dois anos o mercado do vinho tem vindo a crescer na Bélgica – acompanhando o holandês – e ações como esta prova de vinhos de Reguengos de Monsaraz ajudam a pôr o Alentejo e os seus vinhos no ‘mapa’ belga e vão, certa-mente, ter consequências muito felizes para os produtores e para a região”, sublinhou o dirigente da ARPTA.

Mas nem só de provas se fez esta ação de charme em Bruxelas. A par deste evento que reuniu cerca de 200 pessoas na REPER, a comitiva da Cidade Europeia do Vinho 2015 esteve de visita ao Parlamento Euro-peu onde visitou o plenário e partici-pou em reuniões de trabalho das associações vitivinícolas a que per-tence.

n Bruno Calado Silva

1. Carmim - Cooperativa Agrí-cola de Reguengos de Monsa-raz, Crl

2. Monte dos Perdigões

3. Monte das Serras

4. Ervideira, Sociedade Agrícola, Lda.

1 2 3 4

Fotos Exclusivas

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diário do SUL6 RegionalTERÇA-FEIRA , 24 DE NOVEMBRO DE 2015

n João Trindade

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Santa Casa da Misericórdia das Alcáçovas

100.º Aniversáriode D. Leopoldina Barroso

No dia 21 de Novembro, comemorou-se mais um aniversário na Sta. Casa da Misericórdia das Alcáçovas.

A D. Leopoldina Barroso celebrou o seu 100º Aniversário e para celebrar com ela estiveram presentes os seus amigos, familiares e companheiros na Instituição.

A Banda da Sociedade União Alcaçovense prestou-lhe homenagem tocando os parabéns e outros clássicos.

A Sta. Casa ofereceu-lhe uma Placa gravada para assinalar os seus grandiosos 100 anos,

passando a ser a terceira utente residente na Instituição com um século de vida.

A Sta. Casa deseja muitas Felicidades à D. Leopoldina.

Homem de 81 anosmorre carbonizado

em incêndio em AvisUm homem, de 81 anos,

morreu Domingo carbonizado na sequência de um incêndio que deflagrou na casa onde vivia sozinho, num monte no concelho alentejano de Avis, disseram à Lusa fontes dos bombeiros e da GNR.

Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre, o incêndio deflagrou na chaminé da casa,

situada no Monte da Samarra, no concelho de Avis, no distrito de Portalegre, e o alerta foi dado às autoridades por volta das 09:25.

A operação de combate ao incêndio e de resgate do cadáver da vítima, que foi transportado para o Gabinete Médico-Legal e Forense do Alto Alentejo, no hospital de Portalegre, envolveu 13 elementos e cinco viaturas dos bombeiros de Avis e a GNR.

Fábrica de tomate em Mora processou150 mil toneladas, maior produção de sempre

fábrica da Conesa Portugal, em Mora,

que produz derivados de tomate, cerca de 96% dos quais para exportação, atingiu este ano a maior produção de sempre, ao transformar 150 mil toneladas de tomate.

“Esta fábrica existe desde 1966 e, este ano, fizemos a nossa maior campanha de sempre, em termos de volume”, salientou António Praxedes, um dos administradores da unidade industrial e responsável pela área agrícola da empresa.

Segundo o responsável, o anterior recorde de produção da fábrica tinha sido alcançado “há quatro anos”, aquando do processamento de “113 mil toneladas de tomate.

“Agora, ultrapassámos este número e atingimos as 150 mil toneladas”, congratulou-se.

Esta fábrica de transformação de tomate, sediada na vila de Mora, no distrito de Évora, funcionou durante décadas como

Sopragol, mas, há alguns anos, transformou-se na Conesa Portugal, após integrar o Grupo Conesa - Espanha.

Com um volume de negócios médio de 20 milhões de euros/ano, a fábrica produz derivados de tomate para indústria, sobretudo tomate triturado, concentrado e em cubos.

A matéria-prima é portuguesa, essencialmente de produtores “da zona de Évora”, onde a empresa também possui uma exploração agrícola direta, “e do Ribatejo”.

Sobre o aumento de produção,

António Praxedes explicou que as condições climatéricas foram favoráveis e que, devido aos preços baixos de outras culturas, esta produção foi “mais rentável” para os agricultores.

“Portugal produz muito milho e arroz, mas os preços estão muito baixo e, então, devido a esta falta de alternativas culturais, o produtor optou pela cultura do tomate, que é mais rentável no momento”, afirmou.

A unidade emprega 60 pessoas fixas, mas, nos meses da campanha, entre julho e setembro,

em que o tomate é transportado para a fábrica e processado de imediato, tem “mais cerca de 250 trabalhadores temporários”, disse.

Em Portugal, que tem “um dos melhores climas do mundo para a cultura do tomate”, fica “menos do que 5% da produção” da Conesa, que exporta quase todo o seu produto.

“Exportamos praticamente 96% da nossa produção. O tomate produzido em Portugal é dos mais doces do mundo e de alta qualidade e conseguimos ser concorrenciais em termos mundiais”, destacou António Praxedes.

A empresa, que prevê futuramente aumentar a capacidade da fábrica de Mora, num investimento que “não deverá ser inferior a cinco milhões de euros”, vende para países como Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Áustria, Polónia, Eslovénia, Suíça, Arábia Saudita ou São Tomé e Príncipe, entre outros.

A

N

Portalegre

Instituições de Solidariedade acertam estratégia paraprograma 2020

o auditório da ESTG de Portalegre, decorreu uma reunião da

Plataforma Supra Concelhia do Alto Alentejo, com presença de cerca de 150 representantes de diversas Associações e Instituições de Solidariedade Social. Foram

temas principais – “Auditorias energéticas às IPSS” – Apresentação de caso prático; comunicação de Tiago Gaio da Areana Tejo - revelando que “o objectivo principal é apresentar as melhores soluções técnicas e substancial redução de custos . “João Carlos Laranjo Director da Segurança social de Portalegre fez a

apresentação de resultados das intenções de investimentos das IPSS; depois deu a conhecer pormenorizadamente o mapa de projectos e investimentos (mais de 61 milhões de euros) no âmbito do programa 2020. Considerou que “pela primeira vez foi feito um levantamento a nível do Distrito, tendo como principal objectivo saber e dar a conhecer a todas as Instituições a realidade existente para uma estratégia concertada.

No auditório da Biblioteca Municipal de Monforte, decorreu a cerimónia de entrega dos prémios atribuídos aos autores dos trabalhos vencedores dos Jogos Florais de Outono. Este ano decorreu a sua 23.ª edição, “são os mais antigos realizados em Portugal”. Por outro lado, as 257 obras, assinadas por 21 autores, que foram apresentadas a concurso, indiciam perfeitamente sua reconhecida a qualidade. O júri responsável pela selecção dos melhores trabalhos foi composto por António Matias, Jacques Songy e Deolinda Milhano, do júri Poema Lírico (1º Prémio: António José Barradas Barroso; Soneto (1º Prémio: Joaquim da Conceição

Monforte Poetas - 257 obras nos Jogos Florais de Outono

Barradas; Poesia Obrigada a Mote (1º Prémio: Joaquim da Conceição Rato; Quadra Popular

(1º Prémio: Fernando Máximo; Poesia Alegórica a Monforte (1º Prémio ex aequo: Fernando

Máximo e Joaquim da Conceição Rato; Adágio Popular (1º Prémio: Donzília Ribeiro Martins.

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Representação alentejana quer inovar na Fehispor de 2016

7TransfronteiriçoTERÇA-FEIRA , 24 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

n Roberto Dores

Fotos Exclusivas

E a CCDR Alentejo promete fazer o trabalho de casa já para a próxima edição do certame. Este ano levou consigo vários agentes, onde estava, por exemplo, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, além do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA), as associações empresariais e municípios, mas há outra ideia rumo a 2016 para reforçar a representação portuguesa em Badajoz.

“A cooperação institucional é importante, mas não chega. Temos aqui uma feira comercial que devemos aproveitar e onde as empresas terão um papel fundamental, pelo que vamos procurar que as entidades institucionais que nos acompanham possam trazer, pelos menos, três empresas do seu setor”, avançou Pulido Valente, ressalvando que a estratégia não visa o detrimento da representação institucional, “mas antes o reforço da representação empresarial”.

O mesmo dirigente admite ter existido até aqui alguma falta de estratégia do lado português, embora defenda que “com muito trabalho” será possível colher frutos. “Primeiro temos que definir essa estratégia internamente e depois, com os organismos que temos no terreno, é tentar aplicá-la e rentabilizar esse potencial”, insistiu.

Ao lado de Jorge Pulido Valente, estiveram Francisco Javier Fragoso, presidente da Câmara de Badajoz, Cristina Herrena, delegada do governo

Alentejo precisa de intensificar relações comerciais com a vizinha Extremadura

O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Jorge Pulido Valente, diz que chegou a hora de intensificar as relações comerciais entre os dois lados da raia, olhando para o Alentejo e a vizinha Extremadura. “Temos que rentabilizar as oportunidades de negócio, apostando no fortalecimento das relações comerciais. Há áreas muito importantes que podem ser desenvolvidas, como a agricultura, aeronáutica e as atividades integradas na economia circular e economia verde”, disse ao “Diário do Sul” durante a 26ª Fehispor, a feira de Espanha e Portugal, que juntou 130 expositores nas instalações do IFEBA e mais de 30 mil visitantes.

em Extremadura, Virginia Borrallo, vice-presidente da Diputación de Badajoz, Antonio Ruiz Romero, secretário-seral da Economia e Comércio e José María Solana, Conselheiro para a Feira Badajoz.

Entre os representantes portugueses estava Rui Pingo, do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, que marcou presença pelo segundo ano consecutivo, para acompanhar as empresas radicadas naquela infraestrutura . “O objetivo é divulgar as nossas atividades e o próprio parque, sabendo que

a Extremadura surge com uma importância fundamental para o setor empresarial do Alentejo”, avançou.

Ainda assim, insistiu o mesmo responsável, “a nossa vinda aqui insere-se num programa mais vasto do Euroace, dinamizado pelas CCDR do Alentejo e Centro e Junta da Extremadura e vai no âmbito da realização de ações conjuntas, tendo capacidade de intervenção nos vários mercados”.

E como deve ser avaliado o mercado espanhol? “Só o facto de Badajoz ter 150 mil

habitantes, que representa mais população do que cada distrito do Alentejo, explica a importância deste mercado para nós”, acrescentou Rui Pingo, alertando ainda para o protocolo entre o PCTA com o Parque de Ciência e Tecnologia da Extremadura - em Badajoz e Cáceres - com mais de 50 empresas estabelecidas, estando na calha um outro convénio com o parque da Andaluzia (em Sevilha) com enfoque na área da aeronáutica. “É um dos setores onde estamos a apostar muito”, concluiu.

Por seu lado, o presidente do Núcleo Empresarial da Região de Évora (NERE), Rui Espada, justificou a presença dos empresários alentejanos no certame com a necessidade de divulgarem “o bom trabalho que tem sido desenvolvido na associação ao nível internacional, bem como os produtos produzidos na região e que são diferenciadores”, referiu, dando prioridade à troca de conhecimentos entre os dois lados da raia. “Tenta-se criar sinergias para chegarmos a outros mercados”, disse.

A participação total na feira ocupou os dez mil metros quadrados de instalações disponíveis para o comércio, com mais de 130 empresas, um número semelhante ao ano passado, das quais 53% foram espanholas e 47% portuguesas.

Já as atividades relacionadas com o público em geral atraíram à feira mais de 30 mil visitantes, 30% portugueses. O aeromodelismo esteve em foco, segundo María José Solana, delegada da Feira Badajoz, que aludiu a uma área da exposição dedicada ao modelo simulador de avião para a exibição pública de drones. “Mais uma vez temos que agradecer a presença de tantos portugueses que voltaram a fazer ´sua´ esta feira”, disse , destacando ainda as reuniões de negócios destinadas a criar um ambiente atraente para todas as empresas lusas e extremenhas, onde todas as partes interessadas têm a oportunidade de interagir uns com os outros, resolver problemas, promover a cooperação empresarial e promover a internacionalização.

Jorge Pulido Valente, vice-presidenteda CCDRAlentejo

Rui Pingo, director do Parque de Ciência e Tecnologiado Alentejo (PCTA)

Rui Espada, presidentedo NERE

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diário do SUL8 RegionalTERÇA-FEIRA , 24 DE NOVEMBRO DE 2015

Évora

n Marina Pardal

““

A proximidade e o atendimento no

comércio tradicional

Esta é a defi nição que o Instituto Camões apresenta para comércio tradicional.

Um pouco por todo o país encontramos este tipo de espaços, dedicados a áreas diversas, como vestuário, calçado, produtos alimentares, livros, acessórios de moda ou utensílios para a casa.

Uma das características que marca a diferença nestas lojas é a proximidade que existe entre o cliente e o vendedor, que muitas vezes é próprio dono dessa casa comercial. Em várias situações, o cliente não vai apenas comprar o que precisa, aproveita também para “dois dedos” de conversa sobre as notícias da sua terra ou até sobre o que vai acontecendo pelo mundo fora.

É precisamente no atendimento personalizado que os proprietários de muitos

estabelecimentos do comércio tradicional dizem apostar como forma de “conquistar” os clientes. Aliado a esse objetivo de proporcionar ao cliente aquilo que ele procura, esses mesmo responsáveis asseguram que dispõem de produtos ou serviços de qualidade e que, por vezes, se diferenciam daquilo que se encontra em locais mais massifi cados.

Na época de Natal, por exemplo, é habitual a realização de campanhas que incentivem a fazer compras no comércio tradicional. Muitos municípios e freguesias, em parcerias com associações de comerciantes, apostam em iniciativas que cativem os consumidores a optarem por estas lojas, ajudando assim a que estes espaços, alguns deles “carregados” de história, continuem a colorir as ruas das cidades, vilas, aldeias ou bairros.

Comércio que consiste nos pequenos estabelecimentos de venda a retalho, situados fora de grandes superfícies comerciais e especializados na transação de um tipo de produto particular, tipicamente propriedade de pessoas individuais.

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9PublicidadeTERÇA-FEIRA , 24 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

ANIVERSÁRIOShakira. Surpresa mais linda. Por esta é que tu não espe-

ravas...Muitos parabéns e um dia super feliz são os votos dos teus

amigos do Diário do Sul e colegas de trabalho. Beijinhos.

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diário do SUL10 SociedadeTERÇA-FEIRA , 24 DE NOVEMBRO DE 2015

NECROLOGIAJOSÉ JÚLIO PONTES PACHECO

Faleceu dia 22/11/2015 em Évora o senhor José Júlio Pontes Pacheco de 69 anos de idade natural de Arraiolos, e que residia em Évora.

Dia 24/11/2015 na Capela do Hospital, às 10 horas será celebrada encomendação do corpo presente, seguindo o seu funeral para o cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

ANTÓNIA MARIA MALICIA CORREIAFaleceu dia 21/11/2015 em Évora a senhora Antónia Maria Malicia

Correia de 79 anos de idade natural de S. Miguel de Machede (Évora), viúva do senhor João Joaquim Correia e que residia em Évora.

Dia 22/11/2015 na Igreja da Sagrada Família, às 9 horas foi celebrada encomendação do corpo presente, seguindo o seu funeral para o cemitério dos Remédios em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

AMÉRICA VIEIRA DA FONSECAFaleceu dia 21/11/2015, em Évora a Senhora América Vieira da Fonseca

de 84 anos de idade, natural de Lisboa, e que residia em Évora. Dia 22/11/2015 no Complexo Funerário de Elvas ás 10:30 horas foi

celebrada encomendação, seguindo o funeral para o Cemitério de Elvas.Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

JOSÉ AUGUSTO PROVAFaleceu dia 22/11/2015 em Casa Branca o senhor José Augusto Prova de 84 anos de idade natural de Casa Branca (Sousel), viúvo da senhora Maria Rosa Lindim e que residia em Casa Branca.

Dia 23/11/2015 na Igreja da Sagrada Família, às 10:30 horas foi celebrada encomendação do corpo presente, seguindo o seu funeral para o cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

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Seus familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar o falecimento do seu ente querido, informam que o corpo se encontra em camara ardente na Igreja da Sagrada Familia (Álamos) - Évora, onde hoje dia 24 de Novembro pelas 10:00 horas se realiza o préstito funebre para o cemitério do Espinheiro - Évora. Familia (Álamos) - Évora, onde hoje dia 24 de Novembro pelas 10:00 horas se realiza o préstito funebre para o cemitério do Espinheiro - Évora. Familia (Álamos) - Évora, onde hoje dia 24 de Novembro pelas 10:00

Agradecendo desde já a quem se dignar a assistir a tão piedoso acto.

DR. EMÍDIO DE FIGUEIREDO FERNANDES

Participação de Falecimento

SERVILUSA SERVILUSA SERVILUSA (800 204 222

Agência Funerária Pestana

MARIA DE LURDES LUCIANO BALIXAFaleceu no dia 20 de novembro de 2015, em Évora, Maria de Lurdes

Luciano Balixa, de 51 anos, casada com Luis Paulo Silva Demétrio, natural de Évora (Sé) e residente em Évora.

Dia 21-11-2015, na capela mortuária do hospital de Évora, pelas 13:10 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito fúnebre para o crematório de Elvas.

Agência Funerária Pestana – Évora – Servilusa

FRANCISCO JOÃO CALDINHASFaleceu no dia 20 de novembro de 2015, em Évora, Francisco João

Caldinhas, de 89 anos, casado com Benvinda Maria Courela, natural de Nossa Senhora do Bispo – Montemor-o-Novo e residente no Sabugueiro - Arraiolos.

Dia 22-11-2015, na igreja do Sabugueiro, pelas 10:00 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito funebre para o cemitério do Sabugueiro.

Agência Funerária Pestana – Évora – Servilusa

DR. EMÍDIO DE FIGUEIREDO FERNANDESFaleceu no dia 23 de novembro de 2015, em Évora, Dr. Emídio de

Figueiredo Fernandes, de 102 anos, viúvo de Maria Luisa de Campos Fernandes, natural de Angola e residente em Évora.

Hoje dia 24-11-2015, na igreja da Sagrada Família (Álamos) - Évora, pelas 10:00 horas, sai o préstito funebre para o cemitério do Espinheiro - Évora.

Agência Funerária Pestana – Évora – Servilusa

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

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[email protected]

Page 11: Ds dia 24 11 2015

11RegionalTERÇA-FEIRA , 24 DE NOVEMBRO DE 2015diário do SUL

29.º aniversário

06:00 Todos Iguais06:30 Diário da Manhã10:10 Você na TV!13:00 Jornal da Uma14:45 Mundo Meu16:00 A Tarde é Sua19:13 A Quinta: Diário da Tarde20:00 Jornal das 821:33 A Única Mulher 22:26 Santa Bárbara 23:00 A Quinta: Nomeações00:00 A Quinta: Extra01:15 The Black Donnellys 02:15 Ora Acerta03:15 Fascínios 03:45 Águas Profundas04:30 Sonhos Traídos 05:00 Televendas

07:00 Zig Zag10:54 Convite à Valsa Danúbio Azul11:52 Desalinhado14:00 Sociedade Civil15:05 A Fé dos Homens15:37 Euronews 15:57 Zig Zag20:09 Pais Desesperados 21:00 Jornal 2 21:51 Página 2 22:10 Os Homens da Fé23:10 Literatura Aqui23:38 Terras Extremas00:29 Eurodeputados 01:01 E2 - Escola Superior de Comunicação Social01:32 Sociedade Civil02:36 Euronews 06:32 Repórter África

06:00 Violetta 07:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema 10:00 Queridas Manhãs 13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days 15:30 Grande Tarde 18:30 Babilónia20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro 22:30 Poderosas 23:30 A Regra Do Jogo 00:30 The Blacklist01:30 Os Agentes de S.H.I.E.L.D. 02:30 Podia Acabar O Mundo 03:15 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde 14:20 Os Nossos Dias15:50 Agora Nós 18:00 Portugal em Direto19:00 Telejornal 19:30 Futebol: Liga dos Campeões - FC Porto x Dínamo Kiev21:39 Futebol: Liga dos Campeões - Flash e Golos22:00 Futebol: Liga dos Campeões 23:00 Treze 00:39 5 Para a Meia-Noite - Rui Unas 01:46 The Flash 02:33 Os Números do Dinheiro03:32 Os Nossos Dias 04:14 Televendas 06:00 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – MisericórdiaBORBA – Carvalho CortesESTREMOZ – GodinhoÉVORA - GusmãoMONTEMOR-O-NOVO – NovalentejoMORA – FalcãoMOURÃO – CentralPORTEL – Fialho REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – MartinsVENDAS NOVAS – RibeiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Monte

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – OliveiraCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa; MOURA – Rodrigues;SERPA – Oliveira Carrasco; VIDIGUEIRA – Pulido Suc.

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CostaFRONTEIRA – Vaz; GAVIÃO – Mendes; Pimentel; MONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; Moderna; PONTE DE SÔR – Cruz Bucho; PORTALEGRE – RombaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES (Porto Covo) – Monteiro Telhada

Farmácia de Serviço Tempo

Évora - Pouco Nublado Máx.: 15º C Min.: 2º C

Terça-feira, 24

Beja - Pouco Nublado Máx.: 15º C Min.: 3º C

Portalegre - Pouco Nublado Máx.: 12º C Min.: 4º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

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Évora Concelho do Mundo: Roteiro com história

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“Arte na Educação” é o tema de um seminário que vai realizar-se em Montemor-o-Novo, no próximo sábado, promovido pela Alma d’Arame, associação sediada naquela cidade alentejana e que desen-volve trabalho na área das artes cénicas.

O seminário, no auditório da biblioteca municipal, vai contar com um conjunto de oradores das áreas da Pedagogia e das Artes, que irão apresentar e debater os seus projetos e desafios, explicou hoje a organização.

O evento pretende abordar a arte “enquanto ferramenta de intervenção, integração e capacitação do indivíduo” e como “pro-motora de processos de reflexão e experimentação de si mesmo e do mundo”.

“Intervir em Rede Rumo à Coesão Social” é o tema do Fórum de Redes Sociais que vai decorrer em Évora, na próxima sexta-feira, promovido pela câmara e pelo Conselho Local de Ação Social.

O evento, que vai ter lugar no Palácio de D. Manuel, visa dinamizar um espaço de partilha e divulgação de boas práticas de intervenção social e refletir sobre a forma como as Redes Sociais responderam à situação de crise e quais as respostas futuras para promover a coesão social.

O Centro Histórico de Évora comemora no próximo dia 25 de novembro, quarta-feira, o seu 29º aniversário como Património Mundial da Humanidade, distin-ção atribuída à cidade alentejana pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1986.

Comemorações da Classificação de Évora Património MundialA Câmara Municipal de Évora assinala a data com uma sessão solene e um concerto, dirigidos à população.

As comemorações terão lu-gar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, iniciando-se às 21:00 com a Sessão Solene das Comemorações do 29.º Aniver-

sário da Classificação de Évora como Património Mundial, com as intervenções do Pre-sidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e do Professor Paulo Simões

Rodrigues (Universidade de Évora/CIDEHUS). A sessão será procedida por um concerto do “So In Jazz Trio”, com início às 21:45, trio composto por Hele-na Lourenço na voz, Domingos

Galesio na guitarra e Carlos Menezes no contrabaixo.

Recorde-se que Évora foi a segunda cidade portuguesa a ser reconhecida como Patrimó-nio Mundial da Humanidade

pela UNESCO, a primeira foi Angra do Heroísmo nos Açores, e que a distinção conferiu a esta cidade alentejana uma maior notoriedade em Portugal e no resto do mundo.

ÉVORA

Fórum aborda “Intervir em Rede Rumo à Coesão Social”

MONTEMOR-O-NOVOSeminário vai debater “Arte na Educação”

Page 12: Ds dia 24 11 2015

ANO: 46.º NÚMERO: 12.655 PVP: 0,75€ TERÇA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2015

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As 19 operações policiais que decorreram no domingo à noite na região de Bruxelas saldaram-se or 16 detenções, mas o suspeito mais procurado, Salah Abdeslam, não foi encontrado, segundo um porta-voz da procuradoria federal belga.

Numa conferência de imprensa, em que não houve lugar a perguntas, o porta-voz disse que foram levadas a cabo 19 operações, em sete comunas da região de Bruxelas, de que resul-tou a detenção de 16 pessoas, mas nenhuma delas é Salah Abdeslam,

identificado como um autores dos atentados de dia 13, em Paris.

Não foram apreendidas armas nem explosivos nas diligências levadas a cabo por unidades especializadas em combate ao terrorismo, acrescentou a mesma fonte

Duas dezenas de operações em Bruxelas

O Presidente da República pediu ao secretário-geral do PS que desenvolva “esforços tendo em vista apresentar uma solução governativa estável, duradoura e credível” e solicitou a clarificação de questões omissas nos acordos subscritos pela esquerda parla-mentar.

“O Presidente da República solicitou ao secretário-geral do Partido Socialista a clarificação formal de questões que, estando omissas nos documentos, dis-tintos e assimétricos, subscritos entre o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista “Os Verdes”, suscitam dúvidas quanto à estabilidade e à durabilidade de um governo minoritário do Partido Socia-lista, no horizonte temporal da legislatura”, lê-se numa nota

divulgada no ‘site’ da Presidência da República.

São seis as questões que o Presidente da República pede para serem clarificadas, nomea-damente a aprovação dos Orça-mentos do Estado, “em particular o Orçamento para 2016” e a apro-vação de moções de confiança.

O “cumprimento das regras de disciplina orçamental aplicadas a todos os países da Zona Euro e subscritas pelo Estado Português, nomeadamente as que resultam do Pacto de Estabilidade e Cres-cimento, do Tratado Orçamen-tal, do Mecanismo Europeu de Estabilidade e da participação de Portugal na União Económica e Monetária e na União Bancária”, é outro dos pontos mencionados por Cavaco Silva no documento que entregou ao secretário-geral do PS e que foi divulgado pela

Presidência da República. O Presidente da República

solicitou igualmente “clarifica-ção formal” relativamente ao “respeito pelos compromissos internacionais de Portugal no âmbito das organizações de defesa coletiva”, o “papel do Con-selho Permanente de Concertação Social, dada a relevância do seu contributo para a coesão social e o desenvolvimento do país” e a “estabilidade do sistema finan-ceiro, dado o seu papel fulcral no financiamento da economia portuguesa”.

“O esclarecimento destas ques-tões é tanto mais decisivo quanto a continuidade de um governo exclusivamente integrado pelo Partido Socialista dependerá do apoio parlamentar das forças par-tidárias com as quais subscreveu os documentos.

PR pede a António Costa clarificaçãode acordos do PS com BE, PCP e PEV