12
Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA QUARTA-FEIRA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015 ANO: 46.º NÚMERO: 12.679 ENTREVISTA grande .... PÁG. 7 Candidatos à Presidência da República Henrique Neto Tradição Évora vai ter Cantos de Janeiras no Dia de Reis .... PÁG. 6 .... PÁG. 6 Câmara oferece veículo aos Bombeiros Voluntários Avis .... PÁG. 2 O conselho é de Luís Guilherme, diretor do Serviço de Urgências do Hospital do Espírito Santo - Évora GRIPES e CONSTIPAÇÕES “Recorram aos cuidados de saúde primários” Espécies exóticas em Alqueva preocupam Quercus .... PÁG. 11 O fenómeno é um dos factos negativos de 2015

Ds dia 30 12 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição Diário do SUL - dia 30-12-2015

Citation preview

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIAQUARTA-FEIRA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.679

ENTREVISTAgrande

.... PÁG. 7

Candidatos à Presidênciada República

HenriqueNeto

Tradição

Évoravai terCantosde Janeirasno Dia de Reis

.... PÁG. 6 .... PÁG. 6

Câmaraofereceveículo aos BombeirosVoluntários

Avis

.... PÁG. 2

O conselho é de Luís Guilherme,diretor do Serviço de Urgênciasdo Hospital do Espírito Santo - Évora

GRIPES e CONSTIPAÇÕES“Recorramaos cuidadosde saúdeprimários”

Espécies exóticas em Alqueva preocupam Quercus.... PÁG. 11

O fenómeno é um dos factos negativos de 2015

2 Tema de AberturaQUARTA-FEIRA , 30 DE DEZEMBRO DE 2015 diário do SUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Para que haja bem estar social e alegria de viver são necessários bens essenciais para toda a gente. Esses bens referem em primeiro lugar o direito à Saúde e segue-se à Educação.

Infelizmente em nome da crise a Saúde sofreu cortes muito duros e o resultado logo se viu nas carências hospitalares e nos meios indispensáveis ao diagnóstico e tratamento reduzindo-se medidas essenciais nesse sector fundamental.

Os governantes deveriam evitar os cortes exagerados na Saúde e investir nela o mais que possa para que nunca mais se verifi quem as trágicas consequências que todos os dias se relatam.

Um povo com boa saúde é mais produtivo e vive em confi ança com o garante de apoio médico e o bom funcionamento hospitalar.

Não se entende a razão porque se deixam abalar médicos; enfermeiros; técnicos que aqui tanta falta fazem. O País precisa deles e os Governos que se capacitem de que a Saúde é a base do bem estar das populações.

Uma verdade seja dita de homenagem aos homens e mulheres que nos hospitais se dedicam com grande dedicação a tratar dos doentes e a dar-lhes esperança. Devemos-lhe agradecer.

(...)Para que haja bem estar social e alegria

de viver são necessários

bens essenciais para toda

a gente(...)

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

O

Urgência do Hospital de Évora reforça equipas médicas no inverno

O diretor das Urgências do HESE considera que, antes do hospital, há locais onde os uten-tes devem recorrer “porque são mais cómodos, são efi cazes, não levam a tempos de espera, para além de pouparem as pessoas de virem a sítios onde há muita gente que está infetada e podem contrair outras infeções, muitas vezes, mais graves, do que a situação que as move de virem ao hospital”. O médico afi rma mesmo que, em vez de melho-rarem com a vinda à urgência, arranjam uma complicação. “Daí que o grande conselho a dar às pessoas é que quando se sintam com necessidade de serem as-sistidas procurem o sítio mais correto”, frisa.

O mesmo responsável lembra há os resfriados comuns, as cha-

Diretor do serviço aconselha doentes com constipações ou gripesa recorrerem a cuidados de saúde primários

que fazer quando os sinais de uma constipação ou gripe começam a manifestar-se? A Direção Geral de Saúde aconselha a que não corra para as urgências. Esta ideia é reforçada pelo

diretor das Urgências do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), Luís Guilherme que explica que é natural que o estado de saúde gere preocupação, mas a maior parte das vezes não é necessário ir ao hospital. Porquê? Porque as urgências hospitalares são locais de grande afl uência e concentração de pessoas, o que aumenta as probabilidades de contágio de pessoas não doentes e, mesmo, de agravamento de situações menos urgentes. O responsável aconselha que se ligue, numa primeira fase, para a Linha Saúde 24 – 808 24 24 24, dirija-se ao centro de saúde ou consulte o médico de família, cabendo a este decidir se deve recorrer ao hospital.

madas constipações, e a síndro-me gripal (febre, dores de cabe-ça, dores nos músculos) que são situações que não precisam de recorrer a cuidados hospitalares “que devem estar reservados a questões graves, quando está comprometida a estabilidade or-gânica, isto é, quando há perigo de vida”. E continua: “Situações diferentes destas devem ser dirigidas para locais onde mais comodamente as pessoas são tratadas. Evita-se assim que haja fi las de espera enormes, tempos de espera muito grandes que le-vam a que as pessoas reclamem, mas muitas vezes sem saber porque estão a fazê-lo ou sem terem utilizado situações mais cómodas e tão efi cazes como as do hospital”.

Luís Guilherme recomenda que quem se sentir constipado ou com gripe recorra à Linha Saúde 24, ao centro de saúde, ao médico de família “e aguardar

que os profi ssionais de saúde, se o entenderem, o mandem a uma unidade mais diferenciada, com outros meios quando eles são necessários”.

De acordo com o clínico, o consumo dos meios hospitala-res faz com que “quem precise deles fi que à espera e quem não precise, também fi que à espera. Isto é, podíamos fazer com que todos não esperassem. Se os meios forem corretamente utili-zados, tudo fi ca mais fácil”.

O diretor deste serviço reco-nhece que com o tempo frio há sempre um afl uxo muito maior a todas as instituições de saúde e, particularmente, às urgências “porque o acesso é aberto e não recusamos atender ninguém”. Mas adverte: “Com este aces-so aberto acabamos por nos prejudicarmos uns aos outros, enquanto cidadãos, sem bene-fi ciarmos de um atendimento mais rápido”. Não obstante, sublinha que as equipas do Banco de Urgência do Hospital do Espírito Santo de Évora já foram reforçadas neste período de dezembro até fevereiro.

“Protocolo de Manchester está a ser feito de forma

correta”

Para este responsável, o pro-tocolo de Manchester está feito de uma forma correta e avança que quando é atribuída uma de-terminada cor na urgência, isso tem como critério a prioridade e não um critério de gravidade

da situação. “Isto é, perante os sintomas que a pessoa apre-senta é-lhe atribuída uma cor. Os vermelhos e os laranjas têm um critério de prioridade quase absoluta. Os amarelos demoram mais um bocadinho a serem atendidos porque não são situ-ações de emergência hospitalar, depois os verdes e os azuis são situações apresentadas com sintomas tais que, nem sequer, se justifi ca a vinda à urgência”, explicita. Luís Guilherme con-clui que a prioridade no aten-dimento pode ser perfeitamente feita nos centros de saúde, “ora se for assim, já ninguém está à espera!”.

É constipação ou gripe?Ambas são infeções causadas por um vírus, mas o vírus é

diferente. E há mais diferenças:

• A constipação surge de forma gradual; a gripe é súbita;• Os sintomas da constipação limitam-se às vias respiratórias

superiores: nariz entupido, olhos húmidos, irritação na gargan-ta, dor de cabeça;

• Os sintomas da gripe incluem febre e dores no corpo.A gripe é, geralmente, uma doença de curta duração e de

evolução benigna, com recuperação completa numa a duas semanas. Mas, em pessoas já fragilizadas, a recuperação pode ser mais longa e pode existir o risco de complicações: pode, por exemplo, evoluir para uma pneumonia e requerer hospita-lização do doente.

O que fazer?Ligar para a Linha Saúde 24. Do outro lado desta linha de

atendimento estão profi ssionais de saúde qualifi cados que fazem a triagem do seu estado de saúde, informando e acon-selhando sobre os cuidados mais adequados e encaminhando para os serviços de saúde sempre que necessário.

3SociedadeQUARTA-FEIRA , 30 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

Pub.

Pub.

HOMENAGEM

O Rancho Folclórico do Bairro de Santa Maria que existiu entre 1967 e 1973.

diário do SUL4 OpiniãoQUARTA-FEIRA , 30 DE DEZEMBRO DE 2015

Pub.

Pub.

CENTRO CLÍNICODE ÉVORA, LDA

R. Stª. Catarina - Edifício Santa Catarina - Escritório n.º 67000-516 ÉVORA - Telef.: 266 749 840 - Fax.: 266 749 849

Dr.ª Deonilde Cabral- Clínica GeralDr. Francisco Martins- UrologistaDr.ª Clara Rosa- PsiquiatraDr.ª Margarida Crujo- PedopsiquiatraDr. Aires Ramos- Medicina Interna

Dr. António Daskalos - PsiquiatraProf. Dr.ª Sofia Tavares - Psicóloga ClínicaDr.ª Teresa Oliveira e Castro- PediatraDr. Pedro Santos - NutricionistaDr.ª Marisa Carriço - Terapêuta da Fala

Pub.

Afinal para que serve o Estado Social? Para proteger os cidadãos, contribuir para o bem-estar e coesão social. O Estado Social serve para salvar vidas como a de David e das outras 4 pessoas que, desde abril de 2014, morreram por-que a equipa de neurocirurgia vascular não operava ao fim de semana, no Hospital S. José, na sequência dos cortes impostos na saúde. O mais dramático é que se tratou de uma opção política de quem defende um Estado Social mínimo.

Não é uma verdade inques-tionável, como uma direita quer fazer crer, que o Estado Social como nós o conhece-mos tenha os dias contados porque o mundo também mudou,como se fosse uma coi-sa passadista. No limite, todos necessitamos dos cuidados de saúde públicos. A mortalidade infantil foi combatida de for-ma eficiente porque se gastou mais nas políticas públicas e se investiu em diversas frentes. Hoje ninguém coloca em causa essa decisão. Como é que um país como Portugal, onde o salário médio ronda os 800 euros, pode prescindir de res-postas públicas de qualidade?

Em boa verdade só o Estado Social defende um bom Ser-viço Nacional de Saúde, uma educação pública de qualidade ou um sistema de segurança

O Estado SocialSalva Vidas Humanas

social fiável.O contrário do investimento no Estado Social é a morte de vidas humanas; o agravamento das desigualda-des; o aumento do abandono e do insucesso escolar; a au-sência de resposta na doença; a desproteção absoluta das crianças e jovens sem uma rede familiar que as apoie; o aumen-to da pobreza, nomeadamente nos idosos; a desproteção na doença, no desemprego e na reforma, etc.

Se passarmos a ter uma educação e uma saúde muito piores, vamos ter um país mais desigual e vai refletir-se nega-tivamente na nossa economia porque a questão das qualifica-ções dos jovens e dos adultos é uma pedra de toque para o aumento do PIB e para o nosso crescimento, tal como o nível de saúde da população. Assim, não é aceitável a tese de que é inevitável o desmantelamento do Estado Social em Portugal e nos outros países europeus. Na senda do que defendem muitos economistas, a questão magna do financiamento do nosso Estado Social passará por reformas internas e, sobre-tudo, por mudanças na política económica europeia.

Não se trata de demagogia. A vida do David era real. A nos-sa vida, das pessoas da nossa família e dos nossos amigos, também é real. Por isso, o Es-tado Social é uma trave mestra da arquitetura deste país, do futuro do povo português. A defesa do modelo social euro-peu é uma aposta no desen-volvimento, na coesão social e na paz. É para isto que serve o Estado Social. O governo do Partido Socialista tudo irá fazer para o defender.

A toda a equipa do Diário de Sul e aos seus leitores, de-sejo um Feliz Ano de 2016!

Paula Nobre de [email protected]://www.pauladeus.blogspot.com

Crónicas ao correr da pena (622)

Fernando [email protected]

O 2016 QUE AÍ VEM...

Não podia deixar acabar o ano sem desejar a todos, um auspicioso 2016! Acreditem que há bastantes anos que não me sentia tão bem neste meu endereço de desejos para o ano que vem, mas 2016 será, para muitos e também para mim um ano de esperança (pelo menos), de mu-dança, de experiência e de ensaio de uma outra proposta de realidade. A realidade dos últimos anos foi confu-sa e adversa para a esmagadora maio-ria de todos nós e sem razão clara. Acusou-se o socialismo (que nunca vivemos) de ter malbaratado o nosso trabalho e de termos de lhe pagar os desmandos, mas o que se viu foi bancos e grandes empresas a falir e governos a injectarem-lhes dinheiro, o dinheiro dos nossos impostos. E isso não é nem nunca foi socialismo! Aliás, sabemos que há uns 50 anos o chamado campo socialista se desen-tendeu e passou a ser frequentemen-te mais difícil o entendimento dentro do próprio campo socialista que entre as suas franjas e outras ideolo-gias políticas. Esse desentendimento (que data dos anos 60 do século passado) coincidiu com a suspensão de quase toda a produção ideológica

socialista e, com a sua falta, um cada vez maior distanciamento dos socia-lismos do mundo real. O vertiginoso desenvolvimento da investigação e das ciências desencadeou realidades completamente novas mas, por falta de actualização ideológica, esses avanços nunca foram politicamente incluídos. A ecologia, ciência nova, nunca foi objecto de reflexão política, tal como outras novas tecnologias. Como exemplos avulsos, cito a co-municação global incluindo a inter-net ou as plataformas de conteúdos “on demand”, o geoposicionamento por satélite, a robótica, a inteligência artificial, ou a modificação genética com tudo o que implicam na nossa vida quotidiana. A ideologia tem de incluir todos os avanços humanos sejam eles tecnológicos ou outros, sob pena de deixar de compreender a realidade e, consequentemente, deixar de poder dar-lhe uma resposta coerente e consistente. A ideologia tem que analisar e interpretar uma dada situação e projectar no futuro uma proposta do que deverá de ser feito para se aproximar cada vez mais de uma sociedade fraterna, justa e feliz (sim, o objectivo último da política é proporcionar a felicidade). Se se deixar de analisar a evolução da sociedade (e de todas as suas “novi-dades”), deixa-se consequentemente de poder estabelecer novas metas e novos objectivos e a ideologia torna-se obsoleta, definha e morre. Assim, passa a não ser possível propor algo de novo e motivador porque valha a pena lutar. A distância entre o dinâmi-co mundo tecnológico e o estagnado

mundo político não cessa por isso de aumentar e cai-se na estrita gestão bu-rocrática e administrativa (isto é, no “deve”/”haver”, no deficit/superavit) das sociedades humanas e dos estados, abandonando-se qualquer projecto motivador e mobilizador. A consequência imediata é a crescente indiferença dos cidadãos pela políti-ca (“para que serve, se não há nada porque lutar?”) e o seu centramento em problemas pessoais imediatos. É a volta ao individualismo por es-gotamento de sentido do colectivo. Gera-se um desconfortável estado de desinteresse onde só a grande economia, usando e controlando os média, passa a interessar e, conse-quentemente, a pautar toda a actu-ação política. Nada é feito em nome de nada que não sejam os interesses dos grandes grupos financeiros (con-glomerados industriais, comerciais, financeiros, etc), que tomam as rédeas de tudo e que beneficiam das maiores benesses dos governos. São eles que “emprestam” dinheiro, são eles que exigem reformas brutais e humanamente insensíveis e iníquas, mas também são eles os “sensíveis” e voláteis mercados de valores, são eles as poderosas empresas de rating que decidem da valia dos estados e das empresas que não eles próprios. Sim, são eles que têm objectivos, metas a atingir, rentabilidades a conseguir, controles a obter, impostos a abater. Nós não. Nós, deixámos de estar nas preocupações dos governos, mais interessados em bem servir os inte-resses financeiros que têm objectivos a atingir que os da mole humana que constituimos todos nós, com todos os nossos “problemazinhos” de salá-rios, de férias, de habitação, de saúde e de educação: tudo coisas que não dão rendimento nenhum ao Estado e são por isso uma chatice! Uma chatice

que só merece privatização! Só que, como dizia Monteiro Lobato, “tudo tem um fim, até as coisas más” e de tanto desinteresse induzido, nasce por vezes alguma contestação e des-ta, alguma esperança. Daí, nasce o delineamento de novas propostas de solução dos “velhos” problemas, que não interessa, obviamente, a quem se ocupa mais com a rentabilidade das empresas que com o povo. Como se não fosse em nome dele que o gover-no existe e as eleições acontecem. É o que está a acontecer agora no meu país! No nosso país! Nada está ainda ganho, tudo é frágil, mas tudo parece possível. Faltamos nós nesta nova equação que agora se começa a delinear! Faltamos nós com a nossa imaginação, o nosso contributo para a tentativa de resolução dos nossos problemas colectivos, a nossa paci-ência para aceitar erros (desde que assumidos, claro!), a nossa força transformadora. Mas sobretudo a nossa imaginação! É nela que terá de radicar a nossa capacidade de repen-sar e reescrever ideias, objectivos, me-tas e finalmente projectar o amanhã! Um governo é muito importante, mas não é tudo! Só todos nós, na nossa diversidade, na nossa imaginação, na nossa comum vontade de melhor vivermos e melhor legarmos este mundo às gerações que despontam já, poderemos transformar o Mun-do! Discutamos o que queremos, como queremos, quando queremos e estabeleçamos um objectivo, uma ideia, uma ideologia! Esse terá de ser o nosso objectivo em 2016. Partamos para um mundo que nos mereça e que nós merecemos. Esse mundo que nos incluirá, estará então aí! Hoje, é possível assim sonhar! Hoje e por todo o ano que vem! E nos outros anos, se assim o quisermos.

Feliz 2016!

5SociedadeQUARTA-FEIRA , 30 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

O

PRESIDENCIAIS:

Pub.

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

MEMBRO: NOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGAL

SIGA-NOS EM:

.com/diariodosulevora

.com/DiarioSul/webtvalentejo

/diariodosul/diariodosul

videos.sapo.pt/diariodosulvideos.sapo.pt/diariodosul

www.diariodosul.com.pt

/plus.google.com/106894821106265898002

Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

c a n d i d a t o p r e s i d e n c i a l Marcelo Rebelo de Sousa elogiou

ontem a “vontade” e a “determinação” do Governo em resolver “o caso Banif” e “o caso Novo Banco”, que são “heranças complicadas de anos passados”.

“É um sinal de determi-nação do Governo e que é muito positivo, no sen-tido de resolver algumas heranças complicadas de anos passados. Já tivemos o caso Banif e, agora, temos o caso Novo Banco”, disse, em declarações aos jornalistas em Évora, durante uma visita ao polo da Mitra da universi-dade alentejana.

Marcelo Rebelo de Sousa reagia ao facto de a Comis-são do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter suspendido ontem de nego-ciação as obrigações seniores

Marcelo Rebelo de Sousa elogia “determinação”do Governo quanto a Banif e Novo Banco

do Novo Banco, no mesmo dia em que notícias dão conta de que estes títulos serão usados para recapitalizar a instituição.

O candidato presidencial frisou que, “à medida que decorre o tempo em relação à venda” do Novo Banco, tal “significa preocupação quanto ao dinheiro público envolvido” na instituição e, ao mesmo tempo, “quanto a aplicações privadas que vão ter de ser convertidas em capi-tal do banco, num aumento de capital”.

“Em qualquer caso, eu diria que, sendo uma notícia que resulta do atraso de um processo, portanto, de uma herança que acaba por não estar a ser boa, representa determinação, isto é, vontade de resolver um problema” e “essa vontade deve ser subli-nhada”, insistiu.

Questionado sobre a even-

tual capitalização do Novo Banco através de obrigações, Marcelo Rebelo de Sousa afir-mou que “mais vale ser tomada a decisão agora do que vir a ser tomada mais tarde, com custos que seriam certamente muito mais graves”.

“Já há dinheiro público envolvido, bastante dinheiro público envolvido, e ninguém sabe se é recuperado ou não, depende do resultado da venda. E não há boas notícias quando a situação obriga a um aumento de capital por causa deste atraso”, uma vez que a venda estava prevista para “o verão”, argumentou.

Por isso, continuou, “dentro das más notícias, é um sacrifício dos privados, não dos contribuintes, mas, neste caso, dos aplicadores financeiros”.

Segundo o antigo presi-dente do PSD e ex-comen-tador político, o Novo Banco

“precisa de capital” e isso “é importante” e “fundamen-tal” para a “estabilidade do sistema financeiro”, pelo que “é evidente que o Governo tomar a decisão rapidamente

revela, de facto, uma cora-gem, uma determinação, que é louvável”.

Antes de visitar o polo da Mitra da Universidade de Évora, nomeadamente o Ins-

tituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas, Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se também à Aldeia da Luz, no concelho de Mou-rão, onde contactou com a

diário do SUL6 RegionalQUARTA-FEIRA , 30 DE DEZEMBRO DE 2015

Pub. ARRAIOLOS

“Cantos ao Menino,Reis e Janeiras” em Vimieiro

A Câmara Municipal de Avis ofereceu um veículo dedicado ao transporte de doentes à corporação de bombeiros

daquela vila do distrito de Por-talegre, no âmbito de um pro-tocolo de cooperação, revelou o município.

A tradição antiga do cântico das Janeiras vai ser cumprida em Vimieiro, freguesia do concelho alentejano de Arraiolos, no domingo, com um concerto que marca o encerramento da presente época festiva.

O concerto, intitulado “Cantos ao Menino, Reis e Janeiras”, vai

decorrer na Igreja Matriz, a partir das 17:00, e é apoiado pela Câmara e pela Fábrica da Paróquia de Nossa Senhora da Encarnação.

Três grupos de canto participam nesta atuação: o Coral “Mater Dei” e o Coral “Voz Jovem”, ambos de Vimieiro, e o Coral “Vozes do Ima-ginário”, de Évora.

Homem suspeitode matar vizinho a tiro

no concelhode Santiago do Cacém

Um homem, com cerca de 40 anos, é suspeito de ter matado a tiro um vizinho, de 48 anos, na segunda-feira à noite, na zona de Vila Nova de Santo André, Santiago do Cacém, revelou a GNR.

Fonte do Comando Territorial de Setúbal da GNR disse à agência Lusa que o suspeito foi detido depois de a Guarda ter sido alertada por um outro vizinho, cerca das 22:30.

O presumível agressor e a vítima, moradores na zona de Foros da Quinta, na freguesia de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), “tinham tido quezílias no passado”, segundo a mesma fonte.

“Já se tinham insultado anteriormente e, na segunda-feira à noite, a vítima, de 48 anos, deslocou-se à residência do suspeito, com cerca de 40 anos, e

começou a partir a portada da janela e a ameaçá-lo, do exterior da casa”, relatou.

O alegado homicida terá efetuado, então, “do interior da residência, um disparo com a caçadeira, através da janela, e atingiu a vítima na zona da face, junto do pescoço”.

“O óbito foi confirmado no local”, referiu a fonte da Guarda, explicando que, após o homicídio, “o próprio agressor se deslocou a casa de um outro vizinho, ali perto, e disse que tinha matado uma pessoa”.

O vizinho telefonou para a GNR e, quando a patrulha chegou ao local, o presumível homicida “entregou-se de imediato, sem resistência e sempre a cooperar”, acrescentou.

O homem está detido à guarda da GNR e vai ser presente a tribunal, estando a investigação sob alçada da Polícia Judiciária.

Assembleia Municipalde Portalegre chumbaorçamento para 2016

A Assembleia Municipal de Portalegre chumbou, na segunda-feira à noite, o orçamento para 2016, no valor de cerca de 18 milhões de euros, passando o município a ser gerido no próximo ano em regime de duodécimos.

O orçamento foi chumbado no decorrer de uma assembleia municipal extraordinária, com os

votos contra do PS, PSD/CDS-PP, CDU e de um eleito pela Candidatura Livre e Independente por Portalegre (CLIP), que gere a câmara.

O orçamento para 2016 foi aprovado no dia 19 de novembro em reunião de câmara com quatro votos a favor da CLIP, dois votos contra dos vereadores do PS e um do vereador da CDU.

Viana Solidária – Oferta de Cabazes de Natal

semelhança de anos anteriores, o Município de Viana do Alentejo colaborou com a

associação “Coração Delta – Associação de Solidariedade Social”, uma IPSS que desenvolve atividades promotoras da responsabilidade social e da solidariedade, sendo beneficiários da sua ação, todos aqueles que se encontrem em situações de vulnerabilidade, neste caso, em particular, os idosos que vivem o drama da solidão. Neste âmbito, resultado da parceria entre a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e o projeto “Tempo para

Dar”, foram entregues 20 Cabazes de Natal a idosos residentes no Concelho, sós e em situação de maior vulnerabilidade social e económica.

No âmbito de uma parceria entre a Câmara Municipal de Viana do Alentejo, as Juntas de Freguesia do concelho e a Associação Terra Mãe, foram entregues cerca de 30 cabazes, a famílias que se encontram em situação de carência económica e social.

O Município apoiou ainda a entrega de alguns cabazes em colaboração com a Cáritas Paroquial de Viana do Alentejo.

Évora vai ter Cantos de Janeiras no Dia de ReisOs Cantos de Janeiras vão

contar este ano com a atuação de treze grupos em vinte e oito locais da cidade de Évora no Dia de Reis.

As Uniões das Freguesias de Évora (Centro Histórico), Bacelo e Senhora da Saúde, Malagueira e Horta das Figueiras e a Câmara Municipal de Évora voltam a orga-nizar os Cantos de Janeiras, no dia 6 de janeiro, Dia de Reis, que a partir das 18 horas, irão contar com

a participação de treze grupos corais do concelho que irão per-correr, entre as 18 e as 20 horas, 28 diferentes locais do Centro Histó-rico e bairros das freguesias urba-nas.

Participam os grupos Vozes do Imaginário, Grupo de Cante do Centro de Dia da CME, Coral Évora, Grupo Coral da Casa do Povo de Canaviais, Grupo Coral de S. Brás do Regedouro, CORUÉ (Coro da Universidade de Évora), Cantadei-ras da ARPIFSS, Cantares de Évora,

Grupo de Cantares Regionais Vozes do Alentejo, Grupo Pastores do Alentejo, Os Amigos da Malagueira, Grupo Coral da ARPIFHF e Coro Polfónico da Eborae Mvsica.

As atuações, com duração apro-ximada de 30 minutos, terão lugar no Largo das Alterações, Largo de Avis, Rua de Machede, Praça 1.º de Maio, Largo Chão das Covas, Largo das Portas de Moura, Praça de Giraldo, Largo Luís de Camões, Bairros da Comenda, de Santo António, do Bacelo, do Granito, do

Frei Aleixo, das Nogueiras, Senhora da Saúde, do Alto dos Cucos, das Espadas, de Almeirim, da Cruz da Picada, António Sérgio, da Horta das Figueiras, de Santa Maria, Vila Lusitano, Degebe, Louredo, Rossio e Praça do Sertório.

A iniciativa terminará na Praça do Sertório, em frente aos Paços do Concelho, onde os grupos se encontrarão, a partir das 20 horas, chegados dos vários pontos da cidade vão encerrar a edição deste ano dos Cantos de Janeiras.

À

AVIS

Câmara Municipal oferece veículoaos Bombeiros Voluntários

H

7SociedadeQUARTA-FEIRA , 30 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

Pub.

n Maria Antónia ZacariasHenrique Neto em Entrevista“Sou o único capaz de colocar Portugal no caminho do progresso”

O que o leva a candidatar-se?

Candidato-me porque a situ-ação nacional é muito grave, em coerência com as críticas que ao longo de vinte anos fiz ao sistema político, porque apresentei no passado e tenho agora propostas de solução para o crescimento económico e para a criação de empregos e, finalmente, porque metade dos portugueses deixou de votar devido a que o sistema político está caduco e corrupto, tendo fracassado em desenvolver e modernizar o país. Também porque os candidatos do sis-tema partidário não mostram ter a experiência ou as ideias necessárias para fazer as refor-mas essenciais, escondendo-se atrás de generalidades e do normal palavreado vazio de con-teúdo, muito usado na política portuguesa.

Quais são os compromis-sos que assume perante os portugueses?

Defender o interesse nacio-nal, pela palavra e pelo exem-plo, combater o desperdício, os erros e a corrupção que nos conduziram ao empobreci-mento e contribuir para melho-rar a vida dos portugueses, além de prestigiar Portugal no mundo através da previsão das grandes mudanças globais.

Revê-se na Constituição da República ou entende que ela deve ser revista?

Jurarei a Constituição e cum-prirei os seus desígnios resul-

enrique Neto anunciou a sua candidatura a Presidente da República em 23 de março de 2015 e foi o terceiro a apresentar o processo de candidatura no Tribunal Constitucional. É um

empresário, colunista e ex-deputado da Assembleia da República, eleito pelo Partido Socialista. Em entrevista exclusiva ao “Diário do Sul”, o candidato explica as razões da sua decisão, afirmando ter propostas de solução para o crescimento económico e para a criação de empregos em Portugal. Considera que metade dos eleitores está desacreditada do sistema político que considera estar caduco e corrupto. Henrique Neto garante que cumprirá a Constituição que, a seu ver, não precisa de ser revista e assume o compromisso de defender o interesse nacional. Olhando para o Alentejo, o candidato presidencial afirma que é um território cujas potencialidades não têm sido aproveitadas, dando o exemplo do porto de Sines e defendendo que a região deve ser vista como a porta preferida da Europa para o Atlântico e daí para todos os continentes.

tantes do 25 de Abril, não vendo necessidade da sua alteração nos próximos quatro anos.

Como vê o cargo do Presi-dente da República nos dias de hoje? Pensa que deveria ter mais funções?

A Presidência da República não tem cumprido as suas res-ponsabilidades com o país, tem sido uma emanação dos parti-dos políticos e tem aceitado os erros e as omissões dos partidos e dos governos. Mas os poderes que tem, se bem utilizados, são suficientes.

De que forma olha para a região Alentejo? Entende que este território deve ter algum tipo de discriminação positiva?

O Alentejo tem enormes possibilidades que não têm sido aproveitadas. Como ando a defender há muitos anos, o porto de Sines, como porto de transhipment, é a melhor oportunidade que Portugal tem para atrair o investimento, nomeadamente estrangeiro, o que tem sido uma oportunidade criminosamente desperdiçada por falta de visão estratégica dos governos. O crescimento do trá-fego comercial no Atlântico nos próximos anos é uma oportuni-dade única para atrair o investi-mento de empresas industriais integradoras, isto é, empresas que recebem de todo o mundo componentes e sistemas para integrar em produtos a exportar para todo o mundo pela mesma via. Trata-se de tornar o Alentejo na porta preferida da Europa

para o Atlântico e daí para todos os continentes.

Caso seja eleito qual é a primeira iniciativa que vai ter?

Enviar à Assembleia da Repú-blica, para debate, uma visão estratégica de Portugal para os próximos vinte anos. Visão já prevista no meu livro ‘Uma Estratégia para Portugal’.

“Atual situaçãopolítica é baseada num acordo frágil”

O que espera que aconteça com a atual situação polí-tica? Considera que estamos perante um Governo sólido?

A atual situação política é per-feitamente legal e legítima, mas dado ser baseada num acordo frágil e ser uma novidade na prática dos partidos políticos, velha de quarenta anos, levanta dúvidas sobre a sua solidez. Há que esperar para ver, com a nota de que não aceitarei a continua-ção de qualquer prática indica-dora de promiscuidade entre a política e os negócios, que tem sido uma marca da atividade política portuguesa dos últimos trinta anos.

Caso, hipoteticamente, haja crispações, o que pre-tende fazer?

Se na Assembleia da Repú-blica, a atual maioria se desfizer por iniciativa de qualquer um dos três principais partidos, procurarei uma outra solução no quadro atual do Parlamento. Se isso não for possível convoca-rei novas eleições sem hesitar.

Por fim, qual é o apelo que faz aos portugueses para que votem em si e não noutro candidato?

Espero merecer o voto dos portugueses porque sou o único candidato com a experiência de

vida, da atividade empresarial e política, mas também a for-mação económica, nacional e internacional, necessárias para colocar Portugal no caminho do progresso. Também porque sou o único candidato que, ao longo de vinte anos, criticou os erros

que nos conduziram à crise, à destruição da riqueza nacional e ao empobrecimento, apre-sentando soluções concretas para os problemas do país. Tudo enquanto os outros candidatos eram parte do sistema ou fica-ram respeitosamente calados.

diário do SUL8 PublicidadeQUARTA-FEIRA , 30 DE DEZEMBRO DE 2015

9PublicidadeQUARTA-FEIRA , 30 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

[email protected]

��������

���������

������������������

�����������������������

������������������

��������������������

�������

�����������������

���������������������������������

����������������������������

����������������������������

��������������������������������

���������������������������������

���������������������������������

�������

��������������������

���������

���������������������������

�����������������������������

���������������������������

����������������������

��������������������������������

�������

��������������������

����������

���������������������������

�����������������������������

�������������

��������������������

�������

diário do SUL10 SociedadeQUARTA-FEIRA , 30 DE DEZEMBRO DE 2015

Pub.

José Mendes Musicvai actuar no Reveillonde Catering Galhetas

O popular artista eborense José Mendes vai actuar na noite de 31 de Dezembro no reveillon do Catering Galhetas, que se realiza na Quinta Nova do Degebe, em Évora.

Como é tradicional na noite da passagem do ano, há sempre festa animada, muita alegria e claro não pode faltar a música, que aqui vai estar a cargo de Gil Marques e de José Mendes. O ambiente vai ser requintado, a decoração excelente, numa sala com aquecimento onde será servido jantar, ceia, mesa de doces e bar aberto, com os desejos de uma boa saída de 2015 e boas entradas para o ano de 2016.

Marcações pelo Telefone 920014501 e 969076362.

Missa pela Paz na SéNo dia 31 de Dezembro, pelas 22h00, na Sé de Évora, pre-

sidida pelo arcebispo de Évora, D. José Alves, será celebrada, como habitualmente, a Missa pela Paz, nas vésperas do Dia Mundial da Paz, que se assinala a 1 de Janeiro de 2016.

NECROLOGIA FRANCISCO JOÃO PAULO

Faleceu dia 29 de Dezembro de 2015 no Hospital do Patrocínio em Évora, o Sr. Francisco João Paulo, natural de Santa Susana (Alcá-cer do Sal ), viúvo de D. Maria de Lurdes Paulo e pai de António Paulo, Adriano Paulo, Sérgio Paulo e Raimundo Virtuoso.

Dia 30 de Dezembro de 2015 pelas 09.30H será celebrada a encomendação na igreja N. Srª dos Remédios, seguindo o seu funeral para o cemitério de Arraiolos.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Dias Lojas em Évora e Arraiolos

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

Sua fi lha, netas e bisnetos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento da sua ente querida.

Aproveitam para participar que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso no dia 2 de Janeiro de 2016, pelas 18h15m, na Igreja do Carmo, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.

JOAQUINA MACEDOAgradecimento e Missa de 7.º Dia

Sua filha, genro, netas, bisnetos, bisnetas e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento do seu ente querido.

Aproveitam para participar que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso no dia 1 de Janeiro de 2016, pelas 10h00m, na Igreja de Nossa Senhora da Boa Esperança, Canaviais, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.

MARIA ROSA SOUSAAgradecimento e Missa de 7.º Dia

Sua esposa, fi lhos, netos e genros, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, dia 3 de Janeiro de 2016 - Domingo, pelas 18h30m, na Igreja dos Álamos, agradecendo desde já a quem se eterno descanso do seu ente querido, dia 3 de Janeiro de 2016 - Domingo, pelas 18h30m, na Igreja dos Álamos, agradecendo desde já a quem se eterno descanso do seu ente querido, dia 3 de Janeiro de 2016 - Domingo,

dignar assistir a tão piedoso acto.

JOAQUIM MANUEL PITEIRA SANTOS

Missa de 1.º Aniversário

11RegionalQUARTA-FEIRA , 30 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

An Roberto Dores

06:32 Repórter África07:00 Zig Zag11:30 Desalinhado14:00 Sociedade Civil15:00 A Fé dos Homens15:30 Euronews16:00 Zig Zag20:30 Cougar Town21:00 Jornal 221:45 Página 222:00 Revolução22:45 Zavet00:00 Cinemax Curtas01:00 Sociedade Civil02:00 Gente do Amanhã02:15 Euronews

06:00 Violetta07:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema10:00 Queridas Manhãs13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:30 Grande Tarde18:30 Babilónia20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro22:30 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo00:30 Ray Donovan01:30 Cartaz Cultural02:00 House Of Cards02:45 Podia Acabar O Mundo03:30 Televendas

05:59 Manchetes 306:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde14:30 Os Nossos Dias15:45 Agora Nós18:00 Portugal em Direto19:00 O Preço Certo20:00Telejornal21:15 Fatura da Sorte21:30 Bem-vindos a Beirais22:15 Quem Quer Ser Milionário - Alta Pressão23:00 Treze00:30 Gotham02:00 Grande Entrevista: Fernando Mendes03:00 Os Nossos Dias04:30 Televendas

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – GodinhoÉVORA - MottaMONTEMOR-O-NOVO – CentralMORA – Falcão, CentralMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – PaulitosVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – FonsecaCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa MOURA – Nova de MouraSERPA – Central VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – CostaFRONTEIRA – Costa Coelho GAVIÃO – Gavião; Pimentel MONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna PONTE DE SÔR – Varela PORTALEGRE – NovaSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Costa; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES – Central

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraNub Máx.: 16º C Min.: 8º C

Quarta-feira, 30

BejaNub Máx.: 17º C Min.: 9º C

PortalegreNub Máx.: 12º C Min.: 8º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

meo 643891meo 7000

Faça Like na nossa página do facebook

Casa Pia de Beja recebeu computador portátilda EDP Distribuição

06:30 Diário da Manhã10:10 Você na TV!13:00 Jornal da Uma14:30 Mundo Meu16:00 A Tarde é Sua19:15 A Quinta: Diário da Tarde20:00 Jornal das 821:45 A Única Mulher22:45 Santa Bárbara23:45 A Quinta: Fim de Semana01:00 Corrida Mortal: Inferno02:45 Fascínios03:45 Sonhos Traídos05:00 Televendas

Fenómeno está entre factos negativos de 2015

Espécies exóticas em Alqueva alarmam Quercus

Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza colocou o risco de expansão de espécies exóticas em Alqueva na lista dos doze piores factos ambientais de 2015. O jacinto-de-água, que tem disparado nos últimos tempos, é um dos exemplos mais preocupantes da lista.

“É preocupante o risco de expansão de algumas espécies exóticas, como o jacinto-de-água, já presentes no rio Guadiana, em Espanha, para a área central da Albufeira de Alqueva, tendo em conta os custos ambientais mas também económicos que tal situação irá acarretar”, diz a Quercus, reclamando urgência do “reforço das medidas que as autoridades já estão a tomar, com vista a monitorizar e controlar este problema”.

Recorde-se que o jacinto-de-água é uma planta infestante oriunda da bacia amazónica e

que atingiu recentemente a fronteira entre Portugal e Espanha na zona do rio Caia, encontrando-se há uns meses a mancha muito próxima do início da albufeira de Alqueva, concretamente nas imediações da ponte da Ajuda), levando a Confederação Hidrográfica do Guadiana - entidade responsável pela gestão da bacia do rio - a instalar mais uma barreira para tentar impedir a sua progressão para território português.

Já em agosto, a EDIA, Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva, tinha reconhecido ao Público que a presença da infestante aquática junto à confluência com o rio Caia era “preocupante”, sobretudo por se tratar de uma espécie invasora “com elevada capacidade de dispersão e consequentemente com elevada capacidade de degradação da qualidade da água”. A empresa admitiu ainda conhecer as implicações associadas a eventos extremos, “nomeadamente cheias significativas no Outono”,

quando a planta “ainda apresenta vigor vegetativo e consequentemente capacidade de flutuabilidade e de colonização”.

Eis as razões que sublinham os receios da Quercus, salientando ainda a associação ambientalista que 2015 foi marcado pela “continuação da crise financeira e económica dos últimos anos, ainda que se tenha assistido a uma pequena recuperação económica do país. Num contexto cada vez mais premente de alteração de

comportamentos, de modo a garantir a sustentabilidade do nosso Planeta, o grande desafio passa por conseguir conciliar futuramente o crescimento económico de Portugal, em todas as vertentes que o mesmo implica, com atitudes individuais e coletivas mais respeitadoras do Ambiente”.

Assim, como tem acontecido em anos anteriores, a Quercus, com a colaboração das suas estruturas regionais e nacionais, faz um balanço ambiental relativo ao ano de 2015,

sobretudo ao nível nacional, selecionando os melhores e os piores factos, e apresentando algumas perspetivas para o ano de 2016.

Para os ambientalistas, as metas de reciclagem estabelecidas através do Plano Estratégico dos Resíduos urbanos (PERSU 2020) são “absurdas, porque obrigam as regiões do interior a reciclarem 80% dos resíduos em 2020, enquanto as grandes metrópoles de Lisboa e do Porto só têm de reciclar entre 42 e 35%”.

A Quercus denunciou ainda alegados “impactos nefastos da implementação do regime de arborização”, revelados no ano de 2015, depois de aprovado o DL n.º 96/2013, de 19 de Julho. “Aumentaram os novos eucaliptais à custa sobretudo da conversão de pinhais-bravos e outras formações da nossa floresta autóctone, associados a uma incorreta mobilização de solos e às queixas dos agricultores, devido à falta de condicionantes à proximidade das culturas agrícolas”.

n João Trindade

ANO: 46.º NÚMERO: 12.679 PVP: 0,75€ QUARTA-FEIRA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

Faça ‘Like’na nossa Página.

/diariodosul

Pub.

Portalegre

CIMAA – ajuda Associações de Bombeiros do DistritoA CIMAA, Comunidade Intermunicipal do Alto

Alentejo elaborou uma candidatura, no valor aproximado de 133.000.00 euros destinada a equipamento para as Associações de Bombeiros Voluntários do Distrito de Portalegre. Os equipamentos foram entregues ao longo do ano de 2015. Esta candidatura surgiu no “âmbito do Programa Operacional Temático Valorização do Território Eixo II – Sistemas Ambientais e de Prevenção, Gestão e Monitorização de Riscos no domínio de intervenção: Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos (acções materiais), relativas ao projecto Aquisição de Equipamentos de Protecção Individual – Combate a Incêndios Naturais”.

X edição do Norte Alentejano O’ MeetingOrganizado pelo Grupo Desportivo dos Quatro Caminhos, com a colaboração da Autarquia de Castelo

de Vide, realiza-se nos dias 13 e 14 de Fevereiro X edição do Norte Alentejano O’Meeting.Esta iniciativa já atingiu grande projecção Nacional e Internacional com a presença de muitos concorrentes

da vários Países conta com o apoio da Federação Portuguesa e Federação Internacional de Orientação.

GNR detém indivíduos na captura de espécies cinegéticasO Comando Territorial de Portalegre da GNR dá conta da seguinte ocorrência: no limite do concelho

de Elvas com o concelho de Borba, o Núcleo de Protecção Ambiental do Destacamento Territorial de Elvas deteve dois indivíduos em flagrante delito a manejar armadilhas proibidas na actividade cinegética e a capturar espécies não constantes na lista de espécies objecto de caça, bem como de espécies não cinegéticas. Foram ainda apreendidas 33 armadilhas de arame, 1 enxada, 1 melro (turdus merula) e 4 cartaxos comuns (saxicolatorquata)”.

Município de Viana do Alentejo instala fibra ótica

A Câmara Municipal de Viana do Alentejo concluiu a abertura de valas nas freguesias de Aguiar, Alcáçovas e Viana do Alentejo com o intuito de ligar vários edifícios com utilidade pública no município com fibra ótica.

Esta infraestrutura vai permitir que os edifícios tenham acesso a internet de alta velocidade e implementação de vários serviços de comunicação e segurança: VOIP, Firewall, Proxy, web services, entre outros.

A intervenção foi efetuada por trabalhadores do município e a instalação da Fibra e Equipamentos ficou a cargo da Portugal Telecom.

Neste projeto os edifícios contemplados com ligação à fibra

ótica são os seguintes: Paços do Concelho, Estaleiro Municipal, Juntas de Freguesia, Jardim-de-infância de Aguiar, Escolas Básicas, Escola Secundária, Piscinas Municipais, Delegação de

Alcáçovas, Posto de Turismo, Bibliotecas e Espaços Internet.

O Projeto está incluído na “MODERNIZAÇÃO ALENTEJO CENTRAL@2015” com o Apoio do SAMA 3.

Indianos, ciganos, negrose “outros preconceitos”

na sociedade portuguesam sociólogo considera que a formação do governo português,

com um primeiro-ministro de origem indiana, uma ministra negra e um secretário de Estado cigano, foi uma oportunidade perdida para se falar de inclusão, ao prevalecerem expressões ofensivas e discriminatórias.

O sociólogo Manuel Carlos Silva, professor da Universidade do Minho, considera uma exposição ofensiva, discriminatória e mesmo racista o destaque dado à etnia de alguns dos membros do novo governo, em jornais e setores da opinião pública, após o anúncio da composição do atual executivo.

Foram usadas expressões que “não fazem sentido, são ofensivas, discriminatórias e mesmo racistas, a maior parte das vezes por interiorização de narrativas ideológicas, quando, pelo

U contrário, tal iniciativa deveria ser objecto de elogio pelo esforço no sentido de não só reconhecer obviamente as capacidades de cidadãos/cidadãs negras e de outras minorias étnicas, para as funções que foram convidadas, como assinalar um pequeno, ainda que tímido, sinal pedagógico e político de abertura e reconhecimento das minorias étnicas”, disse à Lusa Manuel Carlos Silva.

Doutorado pela Universidade de Amesterdão e catedrático em Sociologia na Universidade do Minho, Manuel Carlos Silva organizou, com José Manuel Sobral, o livro “Etnicidade, racismo e nacionalismo, migrações, minorias étnicas e contextos escolares”, apresentado em dezembro em Lisboa.

Por essa altura, o Governo do Partido Socialista, apoiado por

partidos à sua esquerda, tornava-se conhecido pela sua composição multiétnica, o que constituía uma novidade em relação a anteriores executivos.

“São etnias que devem ser também representadas politicamente nos diversos níveis de poder: desde as autarquias, passando por diversas associações cívicas, organizações e outras instituições intermédias, até ao Estado central. Portanto, tais comentários sobre um ‘governo de negros e ciganos’ denotam, além da ignorância preconceituosa, que há ainda um longo caminho a percorrer nas relações interétnicas, nomeadamente nas relações entre portugueses autóctones não ciganos e portugueses ciganos e, embora em menor medida, com imigrantes nomeadamente negros”, defende o académico.

Governo deu luz verdeà construção do hospital do Seixal

O ministro da saúde, Adalberto Campos Fernandes, deu luz verde para a construção do hospital do Seixal, disse o presidente da câmara no final de uma reunião com o governante.

“Nas palavras do ministro, o processo vai ser retomado, o

projeto de execução vai ser retomado para que possa ser lançado o concurso e posteriormente começada a sua construção”, afirmou Joaquim Santos aos jornalistas.

Segundo o autarca, foi manifestada a “intenção de, respeitando a decisão da

Assembleia da República, incluir no Orçamento do Estado de 2016 o projeto de execução do hospital do Seixal”.

“Aquilo que foi interrompido pelo anterior ministro em 2011 vai ser retomado, o que são excelentes notícias para as nossas populações”, acrescentou.