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aula do prof. Robson sobre dst-aids ministrada no dia mundial de luta contra à aids
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Francisco Robson da Costa LimaInfectologista pediatra do Hospital Giselda Trigueiro – Natal
Professor colaborador da disciplina de infectologia pediátrica da UFRN
Professor da disciplina de atenção básica da UnP
DSTDST∙∙AIDSAIDSHepatites viraisHepatites virais
DSTDST - - EM NÚMEROSEM NÚMEROS
Em números, no Brasil, as estimativas de infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa são:
. Sífilis: 937.000
. Gonorréia: 1.541.800
. Clamídia: 1.967.200
. Herpes genital: 640.900
. HPV: 685.400
Em números, no Brasil, as estimativas de infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa são:
. Sífilis: 937.000
. Gonorréia: 1.541.800
. Clamídia: 1.967.200
. Herpes genital: 640.900
. HPV: 685.400
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE – BRASIL 2009
O “ICEBERG” DST
SINTOMÁTICOS
ASSINTOMÁTICOS
DSTDST - - RAZÕES PARA O CONTROLERAZÕES PARA O CONTROLE
• MAGNITUDE - FREQÜÊNCIA ELEVADA
• TRANSCENDÊNCIA - FACILITA O HIV
- PODEM SER FATAIS- PODEM CONTAMINAR O CONCEPTO- IMPACTO PSICOLÓGICO
• VULNERABILIDADE - ÀS AÇÕES PREVENTIVAS
• FACTIBILIDADE - CONTROLE É POSSÍVEL
DSTDST - - PRINCÍPIOS PARA O CONTROLEPRINCÍPIOS PARA O CONTROLE
INTERROMPER A CADEIA DE TRANSMISSÃO
- DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE
- TRATAR RAPIDAMENTE
- DETECTAR ASSINTOMÁTICOS (ELO)
PREVENÇÃO
- ACONSELHAMENTO ESPECÍFICO
- USO DE PRESERVATIVOS
INTERROMPER A CADEIA DE TRANSMISSÃO
- DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE
- TRATAR RAPIDAMENTE
- DETECTAR ASSINTOMÁTICOS (ELO)
PREVENÇÃO
- ACONSELHAMENTO ESPECÍFICO
- USO DE PRESERVATIVOS
D S T
- SECREÇÕES (CORRIMENTOS)
- LESÕES CUTÂNEAS / MUCOSAS
- SECREÇÕES (CORRIMENTOS)
- LESÕES CUTÂNEAS / MUCOSAS
SINAIS E SINTOMAS:SINAIS E SINTOMAS:
D S T1. ESSENCIALMENTE
TRANSMITIDAS PELO SEXO
2. FREQUENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
3. EVENTUALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
1. ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
2. FREQUENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
3. EVENTUALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
D S T
- GONORRÉIA
- SÍFILIS
- CANCRO MOLE
- LINFOGRANULOMA VENÉREO
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
- GONORRÉIA
- SÍFILIS
- CANCRO MOLE
- LINFOGRANULOMA VENÉREO
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXOESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
D S T
- SÍFILIS
- CANCRO MOLE
- LINFOGRANULOMA VENÉREO
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
- SÍFILIS
- CANCRO MOLE
- LINFOGRANULOMA VENÉREO
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
- GONORRÉIA- GONORRÉIA
ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXOESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
D S TGONORRÉIA
SINONÍMIA: Blenorragia, esquentamento,
pingadeira, gota militar, estrela matutina, etc. ETIOLOGIA: Neisseria gonorrhoeae
(diplococo Gram NEGATIVO intracelular)
INCUBAÇÃO: 2 a 8 dias
DST essencialmente transmitida pelo sexo
Mais freqüente das uretrites
Maior incidência nos jovens sem parceiras fixas
SINONÍMIA: Blenorragia, esquentamento,
pingadeira, gota militar, estrela matutina, etc. ETIOLOGIA: Neisseria gonorrhoeae
(diplococo Gram NEGATIVO intracelular)
INCUBAÇÃO: 2 a 8 dias
DST essencialmente transmitida pelo sexo
Mais freqüente das uretrites
Maior incidência nos jovens sem parceiras fixas
GONORRÉIA
QUADRO CLÍNICO:
- Prurido (fossa navicular), estendendo posteriormente em toda uretra.
- Disúria (2 a 3 dias após)
- Corrimento mucoso > purulento
- Tratamento não adequado: propagação para uretra posterior e outros órgãos
(prostatite, epididimite, orquite, artrite, meningite, faringite,
miocardite, pericardite, conjuntivite, pielonefrite)
- 70% das mulheres são “ASSINTOMÁTICAS”
QUADRO CLÍNICO:
- Prurido (fossa navicular), estendendo posteriormente em toda uretra.
- Disúria (2 a 3 dias após)
- Corrimento mucoso > purulento
- Tratamento não adequado: propagação para uretra posterior e outros órgãos
(prostatite, epididimite, orquite, artrite, meningite, faringite,
miocardite, pericardite, conjuntivite, pielonefrite)
- 70% das mulheres são “ASSINTOMÁTICAS”
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
- Secreção: swab / alça de platina - coloração GRAM : diplococos GRAM (-) intracelular
95% homens / 30% mulheres
- Cultura em meio específico Thayer-Martin(indicada para mulheres ou homens quando coloração
GRAM duvidosa)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Outras U N G
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
- Secreção: swab / alça de platina - coloração GRAM : diplococos GRAM (-) intracelular
95% homens / 30% mulheres
- Cultura em meio específico Thayer-Martin(indicada para mulheres ou homens quando coloração
GRAM duvidosa)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Outras U N G
GONORRÉIA
GONORRÉIA
TRATAMENTO- OFLOXACINA* 400 mg VO (dose única)
ou
- CEFIXIMA 400 mg VO (dose única)ou
- CIPROFLOXACINA* 500 mg VO (dose única)ou
- CEFTRIAXONA 250 mg IM (dose única)ou
- TIANFENICOL 2,5 g VO (dose única)
(*) contra-indicado para menores 18 anos)
TRATAMENTO- OFLOXACINA* 400 mg VO (dose única)
ou
- CEFIXIMA 400 mg VO (dose única)ou
- CIPROFLOXACINA* 500 mg VO (dose única)ou
- CEFTRIAXONA 250 mg IM (dose única)ou
- TIANFENICOL 2,5 g VO (dose única)
(*) contra-indicado para menores 18 anos)
GONORRÉIA
OBSERVAÇÕES-Considerar infecções associadas: Chlamydia trachomatis,
Trichomanas vaginalis - tratamento específico em conjunto
- ABSTER-SE das relações sexuais- EVITAR bebidas alcóolicas (irritantes das mucosas)
- EVITAR espremer glande/pênis- EVITAR contaminação dos olhos
- ENCAMINHAR PARCEIRA(S) SEXUAL(S) para tratamento
OBSERVAÇÕES-Considerar infecções associadas: Chlamydia trachomatis,
Trichomanas vaginalis - tratamento específico em conjunto
- ABSTER-SE das relações sexuais- EVITAR bebidas alcóolicas (irritantes das mucosas)
- EVITAR espremer glande/pênis- EVITAR contaminação dos olhos
- ENCAMINHAR PARCEIRA(S) SEXUAL(S) para tratamento
TRATAMENTO
- Penicilina G benzatina 2,4 milhões IM (dose única)
TRATAMENTO
- Penicilina G benzatina 2,4 milhões IM (dose única)
D S TESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- GONORRÉIA
- CANCRO MOLE
- LINFOGRANULOMA VENÉREO
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- GONORRÉIA
- CANCRO MOLE
- LINFOGRANULOMA VENÉREO
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
- SÍFILIS- SÍFILIS
Duas teorias sobre a origem da sífilis: a teoria colombiana, que atribui sua
introdução na Europa às tripulações da frota de Colombo, cujos marinheiros
teriam se contaminado no Haiti. Outros consideram-na originária da África
( teoria pré-colombiana).
Em 1530,o médico Hieronimus Fracastorius escreveu um poema, cujo herói, o pastor
Syphilo, condenado por Apolo, contrai terrível praga. Era a nova doença.
SÍFILISHistórico
SÍFILISSÍFILISSÍFILISSÍFILIS
CONCEITO: doença sistêmica, evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência
ETIOLOGIA: Treponema pallidum
(espiroqueta)
TRANSMISSÃO: predominantemente sexual e/ou materno-infantil
FORMAS: Adquirida ou Congênita
CONCEITO: doença sistêmica, evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência
ETIOLOGIA: Treponema pallidum
(espiroqueta)
TRANSMISSÃO: predominantemente sexual e/ou materno-infantil
FORMAS: Adquirida ou Congênita
SÍFILISCLASSIFICAÇÃO
SÍFILIS ADQUIRIDA RECENTE(menos 1 ano de evolução)
- Primária - Secundária
- Latente recente
SÍFILIS ADQUIRIDA TARDIA (mais 1 ano de evolução)
- Latente tardia- Terciária
SÍFILIS CONGÊNITA RECENTE (diagnosticado até 2° ano de vida)
SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA
Lesão rosada ou ulcerada, geralmente única, base endurecida, fundo liso, secreção serosa escassa,
POUCO DOLOROSAINCUBAÇÃO: 10 a 90 dias (média 21 d)
Adenopatia regional não supurativa, móvel, múltipla, não dolorosa
Homem: glande e sulco balanoprepucialMulher: pequenos lábios, parede vaginal, colo
uterinoLesões em outras áreas
SÍFILIS PRIMÁRIASÍFILIS PRIMÁRIA
CANCRO DUROCANCRO DURO
Sífilis PrimáriaCANCRO DURO
Surge em média até 3 semanas após o contágio. Indolor, de consistência cartilaginosa, é acompanhado de adenomegalia
regional não supurativa e também indolor.
Cancros fora do alcance da visão podem passar desapercebidos.
SÍFILIS PRIMÁRIASÍFILIS PRIMÁRIA
CANCRO DUROCANCRO DUROSÍFILIS PRIMÁRIASÍFILIS PRIMÁRIA
CANCRO DUROCANCRO DURO
SÍFILIS PRIMÁRIASÍFILIS PRIMÁRIA
CANCRO DUROCANCRO DURO
Úlceras que se “beijam”Úlceras que se “beijam”Úlceras que se “beijam”Úlceras que se “beijam”
SÍFILIS PRIMÁRIA SÍFILIS PRIMÁRIA
CANCRO DUROCANCRO DURO
SÍFILIS PRIMÁRIA SÍFILIS PRIMÁRIA
CANCRO DUROCANCRO DURO
Lesão no lábioLesão no lábioLesão no lábioLesão no lábio
Lesão na línguaLesão na línguaLesão na línguaLesão na língua
SÍFILIS PRIMÁRIASÍFILIS PRIMÁRIA
CANCRO DUROCANCRO DUROSÍFILIS PRIMÁRIASÍFILIS PRIMÁRIA
CANCRO DUROCANCRO DURO
Variante rara de cancro duro, que atualmente retoma importância com o advento da AIDS. Clinicamente caracterizada por lesões destrutivas, úlcero-necróticas, fagedênicas.
Sífilis Primáriasífilis & imunodeficiência
SÍFILIS SECUNDÁRIA
Lesões cutâneo-mucosas, não ulceradasApós 6 a 8 semanas do cancro duro
Microadenopatias, artralgia, febrícula, cefaléia, adnamia
Manchas eritematosas (roséolas)Pápulas (lesões palmo-plantares)
Alopécias (couro cabeludo)Placas mucosas
Pápulas hipertróficas (condiloma lata)
Máculas eritematosas de tonalidade cúprica, iniciando-se no tronco e se disseminando; são em geral acompanhadas de poliadenomegalia e também acometem palmas e plantas.
São lesões efêmeras.
Sífilis SecundáriaSifílides secundárias : a roséola
Foto:Jorge Fagundes
Podem surgir lesões pápulo-eritematosas, disseminadas,atingindo também regiõespalmo-plantares.
Sífilis SecundáriaSifílides secundárias pápulo-escamosas
Sífilis secundáriaPÁPULAS / ROSÉOLAS
SINAIS E SINTOMAS: Após 3 a 12 anos
LESÕES:Cutâneo-mucosas (TUBÉRCULOS ou GOMAS)
Neurológicas (TABES DORSALIS, DEMÊNCIA)
Cardiovasculares (ANEURISMA AÓRTICO)
Articulares (ARTROPATIA DE CHARCOT)
SÍFILIS TERCIÁRIASÍFILIS TERCIÁRIA
SÍFILIS LATENTE (RECENTE / TARDIA)
Sífilis adquirida sem sinais ou sintomas
DIAGNÓSTICO: testes sorológicos
DURAÇÃO: variável; seu curso poderá ser interrompido por sinais e sintomas da sífilis
secundária ou terciária
SÍFILIS CONGÊNITA(Notificação Compulsória)
Causada por disseminação hematogênica da gestante infectada pelo Treponema pallidum
para o concepto transmissão pode ocorrer em qualquer fase da
gestação taxa de transmissão (não tratadas) 70% a 100%
nas fases latentes ou terciárias 30% Morte perinatal ocorre em 40% das crianças
infectadas
SÍFILIS CONGÊNITA(Notificação Compulsória)
MULHER QUE ADQUIRIR SÍFILIS DURANTE A GRAVIDEZ: aborto espontâneo, morte fetal, prematuridade, feto
hidrópico, RN sintomático ou assintomático
SÍFILIS CONGÊNITA RECENTE (até 2 anos)::Baixo peso, rinite sanguinolenta, patologias ósseas, hepatoesplenomegalia,
alt.resp/pulmonares, etc
SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA(após 2 anos):Fronte olímpica, tíbia em sabre, nariz em sela, dentes de Hutchinson, arco
palatino elevado etc
NATIMORTO SIFILÍTICO
SÍFILIS PRIMÁRIA (CANCRO DURO)
cancro mole, herpes genitais, linfogranuloma venéreo.
Donovanose, tumor
SÍFILIS SECUNDÁRIA(ROSÉOLAS/PÁPULAS)farmacodermias, doenças
exantemáticas não vesiculosas, hanseníase, colagenoses
SÍFILISSÍFILIS DIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Cancro moleCancro mole
SÍFILIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
PESQUISA DIRETA (CAMPO ESCURO)
Técnica específica de coleta para microscopia em campo escuroINDICADO:- pesquisa em material da lesão ulcerada suspeita- material do condiloma lata - material das placas mucosas da fase secundária
SÍFILIS BACTERIOSCOPIA
O único critério absoluto no diagnóstico da sífilis primária é o achado do Treponema pallidum, em campo escuro, obtido do cancro duro ou da adenopatia satélite.
MICROSCOPIA ELETRÔNICA – Treponema pallidumMICROSCOPIA ELETRÔNICA – Treponema pallidum
1. Reações sorológicas inespecíficas ou lipídicas
(antígeno = cardiolipina)a. VDRL – KAHN – KLEINE (Floculação) (Falso+ : colagenoses, hansen, viroses, alcoolismo, velhice, menstruações, etc)
b. REAÇÃO DE WASSERMANN (Fixação de complemento)
SÍFILISSÍFILIS REAÇÕES SOROLÓGICAS REAÇÕES SOROLÓGICASGERALMENTE POSITIVAS APÓS 8 SEMANASGERALMENTE POSITIVAS APÓS 8 SEMANAS
TIPOSTIPOS
2. Reações sorológicas específicas (antígeno = Treponema pallidum, cepa de Nichols)
a. FTA-ABS (Prova dos anticorpos fluorescentes) b. TPI (Prova de imobilização de Nelson e Mayer)
ALTA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE : FUNDAMENTAIS PARA ALTA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE : FUNDAMENTAIS PARA DIFERENCIAÇÃO DOS FALSOSDIFERENCIAÇÃO DOS FALSOS++
SÍFILIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
SOROLOGIA NÃO TREPONÊMICA - VDRL
Exame qualitativo e quantitativoImportante: para diagnóstico e seguimento pós- terapêuticaSolicitar sempre: suspeita (em qualquer fase),todos pacientes com DST, rotina PRÉ-NATALÉ REATIVO após 2 semanas do aparecimento do cancro duroTratamento correto: NEGATIVO após 9 a 12 m
SÍFILIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
VDRL
3 títulos sucessivamente baixos (< 1/4) sugere “memória” sorológica (colhidos intervalos 30 dias)
títulos baixos sugerem:doença muito recente ou muito antiga (tratada ou não)
NA DÚVIDA SOLICITARTESTE SOROLÓGICO TREPONÊMICO
SÍFILIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
TESTE SOROLÓGICO TREPONÊMICOFTA - Abs
(Fluorescent Treponema Antigen Absorvent)Exame QUALITATIVO
Importante para CONFIRMAÇÃO da doençaREATIVO após 15 dias do cancro duro
NÃO servem para seguimento da doençaFALSO POSITIVO: hanseníase, malária,
mononucleose, leptospirose, lúpus
SÍFILIS TRATAMENTO
SÍFILIS PRIMÁRIAPenicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (IM) dose única
SÍFILIS RECENTE SECUNDÁRIA E LATENTEPenicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (IM) repetir após 1 semana (total 4,8 milhões)
SÍFILIS TARDIA (LATENTE E TERCIÁRIA)Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (IM) semanal, por 3 semanas (total 7,2 milhões)
SÍFILIS TRATAMENTO Após dose inicial: reação febril de Jarisch-Herxheimer (exacerbação das lesões) com involução em 12 a 48 h
ALERGIA À PENICILINA- Dessensibilização ou- Eritromicina 500 mg 6/6 h (VO)* - Doxicilina 100 mg 12/12 h (VO)* (*) 15 d = sífilis recente / 30 d = sífilis tardia
D S TESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- GONORRÉIA- SÍFILIS
- LINFOGRANULOMA VENÉREO
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- GONORRÉIA- SÍFILIS
- LINFOGRANULOMA VENÉREO
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
- CANCRO MOLE- CANCRO MOLE
CANCRO MOLE
SINONÍMIA: cancróide, cancro venéreo, cavalo, cancro de Ducreyi
ETIOLOGIA: Haemophilus ducreyi
QUADRO CLÍNICO: Lesões (ulceradas), múltiplas (ou únicas), dolorosas, bordas irregulares, contornos
eritemato-adenomatosos, fundo irregular com exsudato necrótico amarelado, de odor fétido, que
removido, revela fundo granuloso e sanguinolento
CANCRO MOLEINCUBAÇÃO: 3 a 5 dias (até 2 semanas)
QUADRO CLÍNICOHomem: sulco bálano-prepucial / frênulo
Mulher: fúrcula e face interna dos pequenos e grandes lábios
Linfoadenopatia inguino-crural (30 a 50%) = BUBÃOunilateral (2/3 casos), inicialmente tumefação sólida e
dolorosa, evoluindo para liquefação/fistulização (50%)DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
cancro duro, herpes simples, linfogranuloma venéreo, donovanose, erosões traumáticas infectadas
CANCRO MOLECANCRO MOLE
CANCRO MOLEDIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Pesquisa coloração GRAM em esfregaço da secreção base da lesão ou aspiração bubão: bacilos GRAM (-)
intracelulares, em cadeia paralelas, geralmente acompanhadas por bacilos GRAM (+) = “fenômeno de
satelitismo”
CULTURA: mais sensível, difícil realização
BIÓPSIA: Não recomendada
CANCRO MOLETRATAMENTO
- Azitromicina 1 g VO (dose única) ou
- Ceftriaxona 250 mg IM (dose única) ou
- Tianfenicol 5 g VO (dose única) ou
- Ciprofloxacina 500 mg VO 12/12 h (3 dias) ou
- Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h (10 dias) ou
- Tetraciclina 500 mg VO 6/6 h (15 dias) ou
- Sulfametoxazol/trimetropin(160mg/800mg) VO 12/12h (10 dias ou até a cura) ou
- Estearato de eritromicina 500 mg VO 6/6 h (7 dias)
OBSERVAÇÃO: antissepsia da lesão
D S TESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- GONORRÉIA
- SÍFILIS
- CANCRO MOLE
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- GONORRÉIA
- SÍFILIS
- CANCRO MOLE
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
- LINFOGRANULOMA VENÉREO- LINFOGRANULOMA VENÉREO
LINFOGRANULOMA VENÉREO
SINONÍMIA: Mula
CARACTERÍSTICA: bubão inguinal
ETIOLOGIA: Chlamydia trachomatis (sorotipos L1, L2 e L3)
INCUBAÇÃO: 3 a 30 dias
QUADRO CLÍNICO: 3 FASES
2. DISSEMINAÇÃO LINFÁTICA REGIONAL2. DISSEMINAÇÃO LINFÁTICA REGIONALHomem: linfadenopatia inguinal (1 a 6 semanas após lesão
inicial) unilateral (70%)Mulher: adenopatia depende do local da inoculação genitália externa (inguinal), 1/3 inferior vagina (linfonodos pélvicos), etc
Ganglios afetados: supuração/fistulizaçãoFebre, adnamia, anorexia, artralgia sudorese etc
LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO
QUADRO CLÍNICO: QUADRO CLÍNICO: 3 FASES3 FASES
1. LESÃO DE INOCULAÇÃO1. LESÃO DE INOCULAÇÃOPápula, pústula ou exulceração indolor imperceptívelPápula, pústula ou exulceração indolor imperceptível
3. SEQÜELA3. SEQÜELAObstrução linfática: elefantíase genitalObstrução linfática: elefantíase genitalFístulas retais, vaginais etcFístulas retais, vaginais etc
LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO
LINFOGRANULOMA VENÉREODIAGNÓSTICO
Deve ser considerado em todos os casos de linfadenite inguinal, elefantíase genital, estenose
uretral ou retal.Maioria dos casos: diagnóstico base clínica
TESTE DE FIXAÇÃO DE COMPLEMENTOÉ grupo específico: identifica todas infecções por
ChlamydiaPOSITIVO após 4 semanas da infecção
Títulos > 1:64 indica infecção atualPositivo 80 a 90% dos casos
EXAME HISTOPATOLÓGICOEXAME HISTOPATOLÓGICOExames do material retirado linfonodos ou biópsia retal: não
específico, apenas sugestivo
LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO
TESTE DE TESTE DE
MICROIMUNOFLUORESCÊNCIAMICROIMUNOFLUORESCÊNCIA
Utiliza-se imunoglobulinas anti- IgG e Utiliza-se imunoglobulinas anti- IgG e
anti-IgM anti-IgM
PRESENÇA PRESENÇA IgMIgM: resposta imune primária: resposta imune primária
CULTURACULTURAIsolamento Isolamento ChlamydiaChlamydia obtido da aspiração do obtido da aspiração do linfonodo ou aspiração material uretral/cérvixlinfonodo ou aspiração material uretral/cérvixPositividade BAIXAPositividade BAIXA
LINFOGRANULOMA VENÉREOTRATAMENTO
- Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h (21 dias)ou
- Estearato de eritromicina 500 mg VO 6/6 h (21 d)ou
- Sulfametoxazol/trimetropim VO 12/12 h (21 d)ou
- Tianfenicol 500 mg VO 12/12 h (14 dias)
Obs.: bubões flutuantes ASPIRADOS com agulhaNÃO devem ser incisados
D S T
- GONORRÉIA
- SÍFILIS
- CANCRO MOLE
- LINFOGRANULOMA VENÉREO
- GONORRÉIA
- SÍFILIS
- CANCRO MOLE
- LINFOGRANULOMA VENÉREO
ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXOESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)- GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
GRANULOMA INGUINAL(DONOVANOSE)
Doença crônica progressiva, acomete pele e mucosa das regiões genitais, perianais e inguinal
INCUBAÇÃO: 30 dias a 6 meses (climas tropicais/subtropicais)
ETIOLOGIA: Calymmatobacterium granulomatis (Aragão & Vieira, 1913)
QUADRO CLÍNICO
- Inicia-se: ulceração de borda plana ou
hipertrófica bem delimitada, fundo granuloso,
vermelho, fácil sangramento
- ulceração evolui lenta e progressiva:
VEGETANTE ou úlcero-vegetante
- predileção: dobras e perianal
- não há adenite
- mulher: obstrução linfática elefantíase
GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL(DONOVANOSE)(DONOVANOSE)
GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)(Lesões iniciais)
GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)(Lesões iniciais)
GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)GRANULONA INGUINAL (DONOVANOSE)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Sífilis, Tb cutânea, cancro mole, amebíase cutânea, neoplasias cutâneas, leishmaniose etc
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Bióspia, histopatologia (coloração Wright, Giemsa ou Leishman): corpúsculos de Donovan
GRANULOMA VENÉREOGRANULOMA VENÉREO(DONOVANOSE)(DONOVANOSE)
- Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h (até cura/3 sem)ou
- Sulfametoxazol/Trimetropim VO 12/12 h (cura)ou
- Ciprofloxacina 750 mg VO 12/12 h (cura)ou
- Tianfenicol 2,5 g VO (1 d), 500 mg 12/12 h (cura)ou
- Estearato de eritromicina 500 mg VO 6/6 h (cura)
Não havendo regressão: associar AMINOGLICOSÍDEO (gentamicina 1mg/kg/d EV 8/8 h)
TRATAMENTOTRATAMENTO
GRANULOMA VENÉREOGRANULOMA VENÉREO(DONOVANOSE)(DONOVANOSE)
D S T
1. ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
3. EVENTUALMENTE TRANSMITIDAS
PELO SEXO
1. ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
3. EVENTUALMENTE TRANSMITIDAS
PELO SEXO
2. FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
2. FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
D S T
- URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
- HERPES GENITAIS
- CONDILOMA ACUMINADO
- CANDIDÍASE GENITAL
- TRICOMONAS GENITAIS
- AIDS
- FITIRÍASE
- HEPATITE
- URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
- HERPES GENITAIS
- CONDILOMA ACUMINADO
- CANDIDÍASE GENITAL
- TRICOMONAS GENITAIS
- AIDS
- FITIRÍASE
- HEPATITE
FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXOFREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
D S T FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- HERPES GENITAIS
- CONDILOMA ACUMINADO
- CANDIDÍASE GENITAL
- TRICOMONAS GENITAIS
- AIDS
- FITIRÍASE
- HEPATITE
FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- HERPES GENITAIS
- CONDILOMA ACUMINADO
- CANDIDÍASE GENITAL
- TRICOMONAS GENITAIS
- AIDS
- FITIRÍASE
- HEPATITE
- URETRITES NÃO GONOCÓCICAS- URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
URETRITE NÃO GONOCÓCICA(UNG)
Uretrites sintomáticas, bacterioscopia GRAM e/ou cultura SÃO NEGATIVAS para gonococo
ETIOLOGIA: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas
vaginalis, etcMais comum: Chlamydia trachomatis (Bactéria intracelular)
INCUBAÇÃO: 14 a 21 dias
QUADRO CLÍNICO: corrimento mucóide disúria leve e discreta
Chlamydia trachomatisChlamydia trachomatis
SubtiposSubtipos
Chlamydia trachomatisChlamydia trachomatis
SubtiposSubtipos A, B e CA, B e C (Tracoma)(Tracoma)
L1, L2 e L3L1, L2 e L3 (Linfogranuloma venéreo / (Linfogranuloma venéreo / enfermidade de Nicolas-Fabre) enfermidade de Nicolas-Fabre)
D, E, F, G, H, I, J e kD, E, F, G, H, I, J e k (Uretrite, Epididimite, (Uretrite, Epididimite, Prostatite, Bartholinite, Cervicite, Endometrite, Prostatite, Bartholinite, Cervicite, Endometrite, Salpingite, Ooforite, Perihepatite, Retite, Salpingite, Ooforite, Perihepatite, Retite, Conjuntivite, Pneumonia do RN, Síndrome de Conjuntivite, Pneumonia do RN, Síndrome de Reiter)Reiter)
URETRITES NÃO GONOCÓCICAS URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICOCorrimento mucóide, discreto, disúria leve e intermitenteCorrimento mucóide, discreto, disúria leve e intermitente
URETRITES NÃO GONOCÓCICAS URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICOCorrimento mucóide, discreto, disúria leve e intermitenteCorrimento mucóide, discreto, disúria leve e intermitente
Uretrite subaguda: 50% dos pacientes Podem evoluir para: prostatites, epididimites,
balanites, conjuntivites (auto-inoculação), Síndrome uretro-conjuntivo-sinovial (Síndrome de Fiessinger-Leroy-Reiter)
Uretrite subaguda: 50% dos pacientes Podem evoluir para: prostatites, epididimites,
balanites, conjuntivites (auto-inoculação), Síndrome uretro-conjuntivo-sinovial (Síndrome de Fiessinger-Leroy-Reiter)
URETRITES NÃO GONOCÓCICASURETRITES NÃO GONOCÓCICAS
CERVICITECERVICITE
Epidimite à esquerdaEpidimite à esquerda
URETRITES NÃO GONOCÓCICASDIAGNÓSTICO
- Cultura celular- Imunofluorescência direta
- Elisa- PCR (Polimerase Chain Reaction)
- LCR (Ligase Chain Reaction)
TÉCNICA SIMPLES- esfregaço uretral GRAM > 4 ou 5 piócitos/campo
- >20 piócitos do sedimento do primeiro jato urinário (grande aumento)
JUSTIFICA TRATAMENTO
Devido freqüente associação com GONOCOCO,
recomenda-se tratamento concomitante
URETRITES NÃO GONOCÓCICAS URETRITES NÃO GONOCÓCICAS TRATAMENTOTRATAMENTO
- AzitromicinaAzitromicina 1 g VO (dose única) 1 g VO (dose única)
ouou- - DoxiciclinaDoxiciclina 100 mg 12/12 h (7 a 14 dias) 100 mg 12/12 h (7 a 14 dias) ouou- - Estearato eritromicinaEstearato eritromicina 500 mg 12/12 h 500 mg 12/12 h (7- 14 d)(7- 14 d)
D S T
FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
- CONDILOMA ACUMINADO
- CANDIDÍASE GENITAL
- TRICOMONAS GENITAIS
- AIDS
- FITIRÍASE
- HEPATITE
FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
- CONDILOMA ACUMINADO
- CANDIDÍASE GENITAL
- TRICOMONAS GENITAIS
- AIDS
- FITIRÍASE
- HEPATITE
- HERPES GENITAIS- HERPES GENITAIS
TRANSMISSÃO: predominantemente sexual (inclusive oro-genital)
INCUBAÇÃO: 3 a 14 dias
QUADRO CLÍNICO: lesões vesiculares, que em poucos dias
transformam-se em úlceras.
ETIOLOGIA: Herpes simplex virus (HSV) - tipos 1 e 2
DNA vírus (tipo 1: lesões periorais)
(tipo 2: lesões genitais)
TRATAMENTO
- Aciclovir 400 mg VO 8/8 h (7-10d) ou
- Valaciclovir 1 g VO 12/12 h (7-10d) ou
- Famciclovir 350 mg VO 8/8 h (7-10d)
HERPES GENITALHERPES GENITAL
HERPES GENITAISHERPES GENITAIS
D S T
FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
- HERPES GENITAIS
- CANDIDÍASE GENITAL
- TRICOMONAS GENITAIS
- AIDS
- FITIRÍASE
- HEPATITE
FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
- HERPES GENITAIS
- CANDIDÍASE GENITAL
- TRICOMONAS GENITAIS
- AIDS
- FITIRÍASE
- HEPATITE
- CONDILOMA ACUMINADO- CONDILOMA ACUMINADO
HPV
Papillomavirus humano = Condiloma acuminado(grego kondulo = côndilo) (latim acuminare = tornar pontudo)
VÍRUS de DNA epiteliotrófico, de dupla hélice com 8.000 pares bases nitrogenadas
Open Reading Frames (ORF) regiões do genoma viral com potencial de codificar as proteínas (= genes)
Early (E) porção do genoma primeira a se expressar
Late (L) transcrição tardia que codificam as proteínas do capsídeo viral
+ 25 tipos de HPV infectam a região anogenital nos seres humanos
Papillomavirus humano = Condiloma acuminado(grego kondulo = côndilo) (latim acuminare = tornar pontudo)
VÍRUS de DNA epiteliotrófico, de dupla hélice com 8.000 pares bases nitrogenadas
Open Reading Frames (ORF) regiões do genoma viral com potencial de codificar as proteínas (= genes)
Early (E) porção do genoma primeira a se expressar
Late (L) transcrição tardia que codificam as proteínas do capsídeo viral
+ 25 tipos de HPV infectam a região anogenital nos seres humanos
HPV
Urogenital, anal, ororespiratório
Urogenital, anal
Cavidade oral
Laringe
Urogenital, anal, ororespiratório
Urogenital, anal
Cavidade oral
Laringe
Condiloma acuminado
Displasia e câncer invasivo
Hiperplasia
Câncer
Condiloma acuminado
Displasia e câncer invasivo
Hiperplasia
Câncer
6 e 11
16, 18, 30, 35, 39, 41-45, 51-59, 61, 62, 64, 68
13, 32
30, 40
6 e 11
16, 18, 30, 35, 39, 41-45, 51-59, 61, 62, 64, 68
13, 32
30, 40
TipoTipo LocalLocal Tipo de LesãoTipo de Lesão
HPV• Período de incubação: 3 semanas-8 meses (2,8 m)• Transmissão: contato sexual direto / indireto
(autoinoculação, por fômites, materno-fetal transplacentária ou intraparto)
• Estado imunológico do hospedeiro (fator importante: susceptibilidade, recidiva e remissão da infecção)
• Cofatores: estado nutricional, hormonais, dietéticos, fumo, mutações celulares espontâneas.
• Cura está associada a elevação do nível de imunoglobulinas G
• Reinfecção ocorre mesma na presença de anticorpos circulantes
• Período de incubação: 3 semanas-8 meses (2,8 m)• Transmissão: contato sexual direto / indireto
(autoinoculação, por fômites, materno-fetal transplacentária ou intraparto)
• Estado imunológico do hospedeiro (fator importante: susceptibilidade, recidiva e remissão da infecção)
• Cofatores: estado nutricional, hormonais, dietéticos, fumo, mutações celulares espontâneas.
• Cura está associada a elevação do nível de imunoglobulinas G
• Reinfecção ocorre mesma na presença de anticorpos circulantes
HPV SINTOMAS
• FORMAS: SUBCLÍNICA e CLÍNICA
SUBCLÍNICA: assintomático, ou sinais incaracterístico (ardor, queimação, sensação
“algo andando na pele”)
CLÍNICA: Lesão VERRUCOSA caracterizada por 4 formas:
1. ACUMINADA: vegetante = “crista de galo”
2. PLANA: no colo uterino “epitélio” branco
3. INVERTIDA: no colo uterino “mosaico” branco
4. CONDILOMA GIGANTE
• FORMAS: SUBCLÍNICA e CLÍNICA
SUBCLÍNICA: assintomático, ou sinais incaracterístico (ardor, queimação, sensação
“algo andando na pele”)
CLÍNICA: Lesão VERRUCOSA caracterizada por 4 formas:
1. ACUMINADA: vegetante = “crista de galo”
2. PLANA: no colo uterino “epitélio” branco
3. INVERTIDA: no colo uterino “mosaico” branco
4. CONDILOMA GIGANTE
CONDILOMA ACUMINADOCONDILOMA ACUMINADO
Microscopia eletrônicaMicroscopia eletrônica
GENITOSCOPIA (COLPOSCOPIA,VAGINOSCOPIA,
VULVOSCOPIA, PENISCOPIA): COLPOSCÓPIO/LUPA
Solução de ácido acético (2% a 5%) - > 5 min.
LESÕES “ACETOBRANCAS” 20% das lesões podem ser visíveis
Azul de Toluidina (1%) {vulva, períneo, pênis} -
posterior remoção com ácido acético: persistência de áreas azuladas INDICATIVAS de HPV
CASOS SUBCLÍNICOS: utilizar colposcopia + ácido acético para localizar e identificar as lesões.
GENITOSCOPIA (COLPOSCOPIA,VAGINOSCOPIA,
VULVOSCOPIA, PENISCOPIA): COLPOSCÓPIO/LUPA
Solução de ácido acético (2% a 5%) - > 5 min.
LESÕES “ACETOBRANCAS” 20% das lesões podem ser visíveis
Azul de Toluidina (1%) {vulva, períneo, pênis} -
posterior remoção com ácido acético: persistência de áreas azuladas INDICATIVAS de HPV
CASOS SUBCLÍNICOS: utilizar colposcopia + ácido acético para localizar e identificar as lesões.
HPV DIAGNÓSTICO
PENISCOPIAPENISCOPIA
HPVHPV
HPV DIAGNÓSTICO
1. AMPLIFICAÇÃO DO MATERIAL NUCLÊICO =
métodos de reação em cadeia (PCR)
2. AMPLIFICAÇÃO DE SINAL = hibridização
(CAPTURA HÍBRIDA)
1. AMPLIFICAÇÃO DO MATERIAL NUCLÊICO =
métodos de reação em cadeia (PCR)
2. AMPLIFICAÇÃO DE SINAL = hibridização
(CAPTURA HÍBRIDA)
Técnicas relacionadas na análise do DNA ou RNA
2 métodos:
Técnicas relacionadas na análise do DNA ou RNA
2 métodos:
HPV DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS: candidíase
• DST: lesões sifilíticas, herpes genital, molusco contagioso
• LESÕES BENIGNAS DA PELE: papilomatose escamosa, ceratose seborrêica, glândula de Tyson, distrofia vulvar, papilomas, liquem escleroso
• NEOPLASIA: papulose Bowenóide, carcinoma das células escamosas, melanomas
• DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS: candidíase
• DST: lesões sifilíticas, herpes genital, molusco contagioso
• LESÕES BENIGNAS DA PELE: papilomatose escamosa, ceratose seborrêica, glândula de Tyson, distrofia vulvar, papilomas, liquem escleroso
• NEOPLASIA: papulose Bowenóide, carcinoma das células escamosas, melanomas
HPV TRATAMENTO
DEPENDEM DE FATORES: Localização da lesão
Se multifocal (da mesma região ou outras)
Da extensão (localizadas ou disseminadas)
Do tamanho das lesões Da carga viral do material examinado
Se oncogênico ou não DA CONFIRMAÇÃO DA PRESENÇA DO VÍRUS
DEPENDEM DE FATORES: Localização da lesão
Se multifocal (da mesma região ou outras)
Da extensão (localizadas ou disseminadas)
Do tamanho das lesões Da carga viral do material examinado
Se oncogênico ou não DA CONFIRMAÇÃO DA PRESENÇA DO VÍRUS
HPV TRATAMENTO
Medidas gerais:
Higiene Geral e Local
Tratamento de enfermidades e infecções associadas
Investigação e tratamento do(a) parceiro(a) sexual
Evitar relações durante o tratamento
Incentivar o uso de preservativo
Medidas gerais:
Higiene Geral e Local
Tratamento de enfermidades e infecções associadas
Investigação e tratamento do(a) parceiro(a) sexual
Evitar relações durante o tratamento
Incentivar o uso de preservativo
HPV TRATAMENTO
QUÍMICO - Substâncias cáusticas
- Ceratolíticos CRIOTERAPIA - Podofilina
- Thiotepa
- Fluoracil NITROGÊNIO LÍQUIDO INTERFERON
QUÍMICO - Substâncias cáusticas
- Ceratolíticos CRIOTERAPIA - Podofilina
- Thiotepa
- Fluoracil NITROGÊNIO LÍQUIDO INTERFERON
NÃO CIRÚRGICO NÃO CIRÚRGICO
HPV TRATAMENTO
Ácido tricloroacético ou
Ácido acético glacial com resorcina 25% ou
Ácido nítrico fumegante ou
Água oxigenada 90 volume ou
Ácido metacresossulfônico
CERATOLÍTICO Ácido salicílico + vitamina A ácida
Ácido tricloroacético ou
Ácido acético glacial com resorcina 25% ou
Ácido nítrico fumegante ou
Água oxigenada 90 volume ou
Ácido metacresossulfônico
CERATOLÍTICO Ácido salicílico + vitamina A ácida
SUBSTÂNCIAS CÁUSTICASSUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS
HPVHPV
CRIOTERAPIACRIOTERAPIA
INTERFERON
FORMAS DE APLICAÇÃO
TÓPICO: gel ou pomada (eficácia discutível)
INTRALESIONAL: pode ser utilizado na base da lesão, tanto no condiloma “puro” ou da lesão associada à neoplasia intraepitelial
FORMAS DE APLICAÇÃO
TÓPICO: gel ou pomada (eficácia discutível)
INTRALESIONAL: pode ser utilizado na base da lesão, tanto no condiloma “puro” ou da lesão associada à neoplasia intraepitelial
INTERFERON• Preconizado como tratamento coadjuvantePreconizado como tratamento coadjuvante
• É uma GLICOPROTEÍNA que age inibindo a multiplicação É uma GLICOPROTEÍNA que age inibindo a multiplicação da célula viróticada célula virótica
• AÇÃO ANTIVIRÓTICA: tornando as células não infectadas AÇÃO ANTIVIRÓTICA: tornando as células não infectadas refratárias à infecçãorefratárias à infecção
• AÇÃO ANTIPROLIFERATIVA: inibe multiplicação celular e AÇÃO ANTIPROLIFERATIVA: inibe multiplicação celular e proliferação epitelial dos condilomasproliferação epitelial dos condilomas
• AÇÃO IMUNOESTIMULANTE: estimula as células AÇÃO IMUNOESTIMULANTE: estimula as células Natural Natural killerskillers, Linfócitos T-citotóxicos e macrófagos, Linfócitos T-citotóxicos e macrófagos
• Preconizado como tratamento coadjuvantePreconizado como tratamento coadjuvante
• É uma GLICOPROTEÍNA que age inibindo a multiplicação É uma GLICOPROTEÍNA que age inibindo a multiplicação da célula viróticada célula virótica
• AÇÃO ANTIVIRÓTICA: tornando as células não infectadas AÇÃO ANTIVIRÓTICA: tornando as células não infectadas refratárias à infecçãorefratárias à infecção
• AÇÃO ANTIPROLIFERATIVA: inibe multiplicação celular e AÇÃO ANTIPROLIFERATIVA: inibe multiplicação celular e proliferação epitelial dos condilomasproliferação epitelial dos condilomas
• AÇÃO IMUNOESTIMULANTE: estimula as células AÇÃO IMUNOESTIMULANTE: estimula as células Natural Natural killerskillers, Linfócitos T-citotóxicos e macrófagos, Linfócitos T-citotóxicos e macrófagos
CIRÚRGICO
* EXCISÃO
* ELETROEXCISÃO
* CIRURGIA À LASER
CIRÚRGICO
* EXCISÃO
* ELETROEXCISÃO
* CIRURGIA À LASER
HPV TRATAMENTO
HPVHPV TRATAMENTO CIRÚRGICOTRATAMENTO CIRÚRGICO
Lesões no prepúcioLesões no prepúcio
Aspecto após exéreseAspecto após exérese
Lesões na glandeapós “redução”Lesões na glandeapós “redução”
D S T FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXOFREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- - URETRITES NÃO GONOCÓCICASURETRITES NÃO GONOCÓCICAS
- HERPES GENITAIS- HERPES GENITAIS
- CONDILOMA ACUMINADO- CONDILOMA ACUMINADO
- TRICOMONAS GENITAIS- TRICOMONAS GENITAIS
- AIDS- AIDS
- FITIRÍASE- FITIRÍASE
- HEPATITE- HEPATITE
- CANDIDÍASE GENITAL- CANDIDÍASE GENITAL
CANDIDÍASE / MONILÍASE
Infecção causada por FUNGO COMENSAL que habita mucosa vaginal e mucosa digestiva, aparece
quando o meio torna-se favorável ao desenvolvimento
80 a 90% causada Candida albicans10 a 20% Não albicans: C. tropicalis. C. grablata,
C. krusei, C. parapsitosis
RELAÇÃO SEXUAL NÃO É CONSIDERADA PRINCIPAL CAUSA DE TRANSMISSÃO
CANDIDÍASE
FATORES PREDISPONENTES
- diabetes- obesidade- gravidez
- uso corticóides, antibióticos, imunossupressores- ACO altas doses
- hábitos higiênicos, vestuários inadequados- contatos substâncias alérgenas ou irritantes
(talco, perfumes, desodorantes)- alterações a respostas imunológicas
(inumodeficiências)
CANDIDÍASE
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS(DEPENDE GRAU DA INFECÇÃO E LOCAL)
- prurido- corrimento “leite coalhado”
- hiperemia / edema- ardor miccional
- fissura / maceração da pele- placas brancas recobrindo a mucosa
DIAGNÓSTICOExame direto à fresco: miscelas/hifas/ esporos
CANDIDÍASECANDIDÍASE
HIFASHIFAS
CANDIDÍASE
TRATAMENTO
- Fluconazol 150 mg VO (dose única)
- Cetoconazol 400 mg VO / dia (5 dias)
- Itraconazol 200 mg VO 12/12 h (2 doses)
CREMES / ÓVULOS
- Miconazol
- Tioconazol
- Isoconazol
D S T FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXOFREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- - URETRITES NÃO GONOCÓCICASURETRITES NÃO GONOCÓCICAS
- HERPES GENITAIS- HERPES GENITAIS
- CONDILOMA ACUMINADO- CONDILOMA ACUMINADO
- CANDIDÍASE GENITAL- CANDIDÍASE GENITAL
- AIDS- AIDS
- FITIRÍASE- FITIRÍASE
- HEPATITE- HEPATITE
- TRICOMONAS GENITAIS- TRICOMONAS GENITAIS
CONCEITOInfecção causada por protozoário flagelado, tendo como reservatório a uretra, a cérvice uterina e a vagina. Pode permanecer assintomática tanto no
homem como na mulher.
ETIOLOGIA Trichomonas vaginalis
QUADRO CLÍNICOCorrimento amarelo-esverdeado, bolhoso e mal
cheiro; prurido, disúria, hiperemia da mucosa, dor pélvica (ocasional), etc.
TRICOMONÍASE GENITALTRICOMONÍASE GENITAL
TRICOMONÍASE GENITALEXAME LABORATORIALEXAME LABORATORIAL
Exame direto, a fresco, com uma gota da secreção e uma Exame direto, a fresco, com uma gota da secreção e uma gota de solução fisiológica, no microscópio com gota de solução fisiológica, no microscópio com
condensador baixo.condensador baixo.
Observam-se, parasitas flagelados movimentando-se Observam-se, parasitas flagelados movimentando-se entre células epiteliais e leucócitos.entre células epiteliais e leucócitos.
OBSERVAÇÕES:OBSERVAÇÕES:
. A presença de Trichomonas vaginalis na . A presença de Trichomonas vaginalis na colpocitologia de rotina, já impõe tratamento também colpocitologia de rotina, já impõe tratamento também do parceiro.do parceiro.
. Trichomonas vaginalis pode alterar a classe citológica . Trichomonas vaginalis pode alterar a classe citológica oncótica, portanto deve ser tratada e repetir a oncótica, portanto deve ser tratada e repetir a citologia oncótica após 2 a 3 meses.citologia oncótica após 2 a 3 meses.
TRICOMONAS GENITAISTRICOMONAS GENITAIS
TRICOMONÍASE GENITAL
TRATAMENTOTRATAMENTO Metronidazol: 2 g VO dose única Metronidazol: 2 g VO dose única
ouou Metronidazol: 500 mg VO 12/12 h (7 dias)Metronidazol: 500 mg VO 12/12 h (7 dias)
ouou Tinidazol: 2 g VO dose únicaTinidazol: 2 g VO dose única
ouou Secnidazol: 2 g VO dose únicaSecnidazol: 2 g VO dose única
TRICOMONÍASE GENITAL
OBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕES
* Durante o tratamento:* Durante o tratamento:
- EVITAR uso de álcool (efeito antabuse)- EVITAR uso de álcool (efeito antabuse)
- EVITAR relações sexuais- EVITAR relações sexuais
* Nos casos de alcoolismo* Nos casos de alcoolismo ou para aliviar sintomas ou para aliviar sintomas locais:locais:
• Uso tópico: metronidazol gel 0,75%Uso tópico: metronidazol gel 0,75%
2 vezes/dia, por 5 dias2 vezes/dia, por 5 dias
D S T FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
- HERPES GENITAIS
- CONDILOMA ACUMINADO
- CANDIDÍASE GENITAL
- TRICOMONAS GENITAIS
- FITIRÍASE
- HEPATITE
FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
- URETRITES NÃO GONOCÓCICAS
- HERPES GENITAIS
- CONDILOMA ACUMINADO
- CANDIDÍASE GENITAL
- TRICOMONAS GENITAIS
- FITIRÍASE
- HEPATITE
- AIDS- AIDS
A I D SH I V H I V
Retrovírus com genoma RNA, da família Retrovírus com genoma RNA, da família LentiviridaeLentiviridae, retrovírus citopáticos e não-, retrovírus citopáticos e não-
oncogênicos que necessitam para se multiplicar, de oncogênicos que necessitam para se multiplicar, de uma enzima chamada transcriptase reversa, uma enzima chamada transcriptase reversa,
responsável pela transcrição do RNA viral para uma responsável pela transcrição do RNA viral para uma cópia do DNA, que pode então integrar-se ao cópia do DNA, que pode então integrar-se ao
genoma do hospedeiro.genoma do hospedeiro.
O HIV é bastante lábil no meio externo, inativado por O HIV é bastante lábil no meio externo, inativado por agentes físicos (calor) ou químicos (hipoclorito de agentes físicos (calor) ou químicos (hipoclorito de
sódio, glutaraldeído)sódio, glutaraldeído)
A I D SINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Reconhecida meados de 1981 (EEUU) e no Brasil Reconhecida meados de 1981 (EEUU) e no Brasil os primeiros casos foram descritos em 1982. os primeiros casos foram descritos em 1982.
Apresentavam sarcoma de Kaposi, pneunomia Apresentavam sarcoma de Kaposi, pneunomia por por Pneumocystis cariniiPneumocystis carinii e compromentimento e compromentimento
do sistema imunológico.do sistema imunológico.
ETIOLOGIAETIOLOGIAHIV-1: Isolado (1983) HIV-1: Isolado (1983)
- Luc Montagner, França (LAV)- Luc Montagner, França (LAV)- Robert Gallo, EEUU (HIV-III)- Robert Gallo, EEUU (HIV-III)
HIV-2: Isolado (1986)HIV-2: Isolado (1986)
A I D S TESTES DIAGNÓSTICOSTESTES DIAGNÓSTICOS
Anticorpos contra o HIV aparecem no soro ou Anticorpos contra o HIV aparecem no soro ou plasma de indivíduos infectados , em média , 3 a 12 plasma de indivíduos infectados , em média , 3 a 12
semanas após a infecção.semanas após a infecção.
TESTES DE DETECÇÃO DA INFECÇÃO:TESTES DE DETECÇÃO DA INFECÇÃO:- - Testes de detecção de anticorposTestes de detecção de anticorpos: ELISA : ELISA (ensaio (ensaio
imunoenzimático)imunoenzimático); Testes rápidos e simples ; Testes rápidos e simples (partículas de gelatina, hemácias ou micropartículas)(partículas de gelatina, hemácias ou micropartículas) ; ;
Imunofluorescência indireta; Western-bloot Imunofluorescência indireta; Western-bloot - - Testes de detecção de antígeno viralTestes de detecção de antígeno viral
- Testes de cultura viral - Testes de cultura viral - Testes de amplificação do genoma do vírus- Testes de amplificação do genoma do vírus
A I D S
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS(dividida em 4 fases)(dividida em 4 fases)
1. 1. Infecção agudaInfecção aguda
2. Fase assintomática (latência clínica)2. Fase assintomática (latência clínica)
3. Fase sintomática inicial (ou precoce)3. Fase sintomática inicial (ou precoce)
4. A I D S4. A I D S
FORMAS DE FORMAS DE TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO
- Sexual- Sexual- Sangüínea- Sangüínea- Perinatal- Perinatal- Ocupacional - Ocupacional
AIDS
Notificação compulsória
Encaminhar às autoridades sanitárias
Notificação compulsória
Encaminhar às autoridades sanitárias
D S T
1. ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
2. FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
1. ESSENCIALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
2. FREQÜENTEMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
3. EVENTUALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
3. EVENTUALMENTE TRANSMITIDAS PELO SEXO
D S TEVENTUALMENTE transmitidas pelo sexo
- - Molusco contagiosoMolusco contagioso
- Pediculose- Pediculose
- Escabiose- Escabiose
- Shigelose- Shigelose
- Amebíase- Amebíase
EVENTUALMENTE transmitidas pelo sexo
- - Molusco contagiosoMolusco contagioso
- Pediculose- Pediculose
- Escabiose- Escabiose
- Shigelose- Shigelose
- Amebíase- Amebíase
Diagnóstico e Tratamento destas doenças seguem às considerações da rotina
médica
Diagnóstico e Tratamento destas doenças seguem às considerações da rotina
médica
EVENTUALMENTE transmitidas pelo sexoEVENTUALMENTE transmitidas pelo sexo
DST, intervenção tempestiva?DST, intervenção tempestiva?
TEMPESTIVO adj.. oportuno, que ocorre no momento certo.
Manual de Controle das DST, M.Saúde, Manual de Controle das DST, M.Saúde, 1999.1999.
DST: intervenção tempestiva?DST: intervenção tempestiva?
“ O atendimento aos pacientes com DST deve tentar prover, numa única consulta :
1) diagnóstico, 2) tratamento e 3) aconselhamento, visando interromper a
cadeia de transmissão de forma mais efetiva e imediata possível.”
DST, abordagem Sindrômica ou Etiológica?
Fonte: adaptado do Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Ministério da Saúde, Brasil 2000.
Abordagem Sindrômica
Síndrome de úlceras genitais
Abordagem Sindrômica
Síndrome do corrimento uretral
Abordagem Sindrômica
Síndrome do corrimento vaginal
Abordagem Sindrômica
Síndrome do desconforto ou dor
pélvica
DST CÓDIGO (CID 10)
SÍNDROME DA ÚLCERA GENITAL (EXCLUÍDO HERPES GENITAL)
N48.5
SÍNDROME DO CORRIMENTO URETRAL R36
SÍNDROME DO CORRIMENTO CERVICAL (SINTOMÁTICO)
N72
SÍFILIS EM ADULTOS (EXCLUÍDA A FORMA PRIMÁRIA)
A53
HERPES GENITAL (APENAS O PRIMEIRO EPISÓDIO) A60
CONDILOMA ACUMINADO (VERRUGAS ANOGENITAIS)
A63.0
SÍFILIS NA GESTANTE O98.1
Diagnóstico Diferencial de Úlceras Genitais
Sífilis –Sífilis – Treponema pallidumTreponema pallidum
Cancro mole –Cancro mole – Haemophilus ducreyiHaemophilus ducreyi
Linfogranuloma venéreo –Linfogranuloma venéreo – Chlamydia trachomatis - L1,L2 e L3Chlamydia trachomatis - L1,L2 e L3..
Donovanose –Donovanose – Donovania Donovania granulomatisgranulomatis..
Gonorréia cutânea –Gonorréia cutânea – Neisseria Neisseria gonorrhoeaegonorrhoeae..
((Gardnerella vaginalis e ChlamydiaGardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis trachomatis – D a K).– D a K).
1) Etiologia Bacteriana
Epstein-Barr virusEpstein-Barr virus
2) Etiologia ViralHerpes simplesHerpes simples
Herpes simplex virusHerpes simplex virus
CitomegalovirosCitomegaloviros
CytomegalovirusCytomegalovirus
MononucleoseMononucleose
HistoplasmoseHistoplasmoseHistoplasma Histoplasma capsulatumcapsulatum
CandidoseCandidoseCandida albicansCandida albicans
ParacoccidioidomicoseParacoccidioidomicoseParacoccidioides Paracoccidioides braziliensisbraziliensis
CoccidioidomicoseCoccidioidomicose Coccidioides Coccidioides immitisimmitis
3) Etiologia Fúngica
3) Etiologia Fúngica
CriptococoseCriptococoseCryptococcus neoformansCryptococcus neoformans
EsporotricoseEsporotricose Sporothrix Sporothrix schenckiischenckii
BlastomicoseBlastomicose Blastomyces dermatitidesBlastomyces dermatitides
RinosporidioseRinosporidioseRhinosporidium Rhinosporidium seeberiseeberi
4) Etiologia Protozoária
AmebíaseAmebíase
Entamoeba Entamoeba
histolyticahistolytica
Pioderma gangrenosoPioderma gangrenoso
Doença de CrohnDoença de Crohn
Síndrome de BehcetSíndrome de Behcet
Hidradenite supurativaHidradenite supurativa
Doença de ReiterDoença de Reiter
5) Úlceras Associadas a Diversos Processos
Inflamatórios
Carcinoma Carcinoma espinocelularespinocelular
Sarkoma de KaposiSarkoma de Kaposi
6) Úlceras Neoplásicas
7) Úlceras Idiopáticas
Úlceras vulvares ou Úlceras vulvares ou vaginais.vaginais.
Presença de fístulas retro-Presença de fístulas retro-vaginais.vaginais.
Associadas às lesões Associadas às lesões aftosas de orofaringe, aftosas de orofaringe, esôfago e reto.esôfago e reto.
Sífilis (Lues venérea, Mal Sífilis (Lues venérea, Mal de Nápoles, Mal Gálico)de Nápoles, Mal Gálico)
Período de Período de
Incubação:Incubação:
4 a 12 semanas4 a 12 semanas
Agente Etiológico:Agente Etiológico:
Treponema pallidumTreponema pallidum
Treponema Treponema pallidumpallidum
Cancro duroCancro duro
Cancro duroCancro duroHIV reagenteHIV reagente
Sífilis no HIV Sífilis no HIV ReagenteReagente
Sífilis Sífilis no HIV no HIV
ReagenteReagente
Sífilis no HIV ReagenteSífilis no HIV Reagente
Sífilis no HIV ReagenteSífilis no HIV Reagente
Abuso Abuso sexualsexual
Cancro Mole (Cancróide Cancro Mole (Cancróide ou Cancro venéreo ou Cancro venéreo
simples)simples)
Agente Etiológico:Agente Etiológico:
Haemophilus ducreyiHaemophilus ducreyi
Período de Período de
incubação:incubação:
2 a 4 dias2 a 4 dias
Cancro Mole (Cancróide Cancro Mole (Cancróide ou Cancro venéreo ou Cancro venéreo
simples)simples) Recursos LaboratoriaisRecursos Laboratoriais Bacterioscopia:Bacterioscopia: Revela Revela
bacilos gram negativos bacilos gram negativos com características com características morfotintoriais do gênero morfotintoriais do gênero HaemophilusHaemophilus.. Cultura:Cultura: Meio de Thayer- Meio de Thayer-Martin desprovido de Martin desprovido de antibióticos.antibióticos. Intradermoreação de Ito-Intradermoreação de Ito-Reenstierna (não utilizada).Reenstierna (não utilizada).
Haemophilus Haemophilus ducreyiducreyi
Cancro Cancro molemole
Cancro Cancro molemole
Granuloma Inguinal Granuloma Inguinal (Donovanose ou Granuloma (Donovanose ou Granuloma
Venéreo Tropical)Venéreo Tropical) Agente Etiológico: Agente Etiológico:
Calymotobacterium Calymotobacterium
granulomatis (cocobacilus granulomatis (cocobacilus
gram negativo).gram negativo). Período de Período de
Incubação:Incubação:
3 a 12 semanas.3 a 12 semanas.
HistopatologiaHistopatologia
Granuloma Inguinal (Donovanose Granuloma Inguinal (Donovanose ou Granuloma Venéreo Tropical)ou Granuloma Venéreo Tropical)
Recursos Recursos
LaboratoriaisLaboratoriais Citologia:Citologia: raspado de raspado de lesão com coloração pelo lesão com coloração pelo Leishman ou GiemsaLeishman ou Giemsa
Calymotobacterium Calymotobacterium granulomatisgranulomatis
DonovanoseDonovanose
DonovanoseDonovanose
Agente Etiológico: Agente Etiológico: ChlamydiaChlamydia trachomatistrachomatis
Período de Período de Incubação: Incubação: de 15 a 45 de 15 a 45 diasdias Epidemiologia: Epidemiologia:
Diminuição da incidênciaDiminuição da incidência
Clínica:Clínica: Drenagem dos gângliosDrenagem dos gânglios
Linfogranuloma VenéreoLinfogranuloma Venéreo
Linfogranuloma VenéreoLinfogranuloma Venéreo
ImunofluorescênciaImunofluorescência Cultura-células de Cultura-células de MacCoyMacCoy
ELISAELISA em fase líquida em fase líquida PCRPCR Terapêutica: Terapêutica: Ceftriaxona e Ceftriaxona e
AzitromicinaAzitromicina
Laboratório:Laboratório:
Chlamydia Chlamydia trachomatistrachomatis
ImunofluorescênciaImunofluorescência
LinfogranulomLinfogranuloma venéreoa venéreo
Linfogranuloma Linfogranuloma venéreovenéreo
Linfogranuloma Linfogranuloma venéreovenéreo
Agente Etiológico: Agente Etiológico:
Neisseria gonorrhoeaeNeisseria gonorrhoeae
(dipococlos gram (dipococlos gram
negativos)negativos) Período de Período de
Incubação: Incubação: de 3 a 10 de 3 a 10
diasdias
Gonorréia (Esquentamento)Gonorréia (Esquentamento)
Recursos Laboratoriais:Recursos Laboratoriais:
Gonorréia (Esquentamento)Gonorréia (Esquentamento)
Bacterioscopia:Bacterioscopia: Presença Presença de dipococlos gram de dipococlos gram negativos intra e negativos intra e extracelulares em secreção extracelulares em secreção uretral, endocervix, uretral, endocervix, faringeana e anal.faringeana e anal.
Recursos Laboratoriais:Recursos Laboratoriais:
Gonorréia (Esquentamento)Gonorréia (Esquentamento)
Cultura:Cultura: Meio de Thayer- Meio de Thayer-Martin, material uretral, Martin, material uretral, anal, endocervix e anal, endocervix e faringeano. Quando faringeano. Quando indicado faz-se coleta de indicado faz-se coleta de líquido das juntas líquido das juntas articulares para cultura.articulares para cultura.
Neisseria gonorrhoeaeNeisseria gonorrhoeae
GonorréiaGonorréiaSecreção Uretral e Lesão Secreção Uretral e Lesão
GenitalGenital
GonorréiGonorréia a
cutâneacutânea
Coleta de Coleta de material de material de
úlceraúlcera
Coleta de Coleta de secreção secreção
purulenta da purulenta da lesãolesão
Distribuição do Distribuição do material colhido na material colhido na
lâminalâmina
Preparação de gaze Preparação de gaze embebida em éterembebida em éter
Limpeza da lesão Limpeza da lesão com gaze com gaze
embebida em éterembebida em éter
Coleta de material e distribuição Coleta de material e distribuição em lâmina com soro fisiológico. em lâmina com soro fisiológico.
Proteção do material para leitura Proteção do material para leitura com lamínula.com lamínula.
Úlcera de bolsa Úlcera de bolsa escrotalescrotal
Coleta de Coleta de secreção da secreção da
úlceraúlcera
Limpeza da Limpeza da úlcera e úlcera e
estimulação para estimulação para saída de linfa saída de linfa
com gaze com gaze embebida em embebida em
éteréter
Coleta de material para pesquisa de Coleta de material para pesquisa de inclusão viral e de corpúsculos de inclusão viral e de corpúsculos de
DonovanDonovan
HERPESHERPES
Agente Etiológico: Agente Etiológico:
Vírus do Herpes simples ouVírus do Herpes simples ou
Herpesvirus hominis Herpesvirus hominis (DNA).(DNA).
Período de Incubação: Período de Incubação:
Difícil a determinação Difícil a determinação
precisa.precisa.
Herpesvirus Herpesvirus hominishominis
Microscopia Microscopia eletrônicaeletrônica
Herpes Herpes GenitalGenital
Herpes GenitalHerpes Genital
Herpes Herpes GenitalGenital
Herpes em Herpes em paciente HIV paciente HIV
reagentereagente
Herpes em Herpes em paciente HIV paciente HIV
reagentereagente
Herpes em Herpes em paciente HIV paciente HIV
reagentereagente
Erupção Erupção MedicamentosaMedicamentosa
Escabiose nodular Escabiose nodular infectadainfectada
LeishmanioseLeishmaniose
Lesões Malígnas dos Lesões Malígnas dos Genitais-CECGenitais-CEC
CECCEC
CECCEC
CECCEC
CECCEC
CECCEC
CECCEC
MiscelâniaMiscelâniaSarcoma de KaposiSarcoma de Kaposi
Necrose de PênisNecrose de Pênis
Doença de CrohnDoença de Crohn
HanseníaseHanseníase
Úlcera genital por arma de Úlcera genital por arma de fogofogo
Bibliografia:
• Veronesi: tratado de Infectologia / editor científico Roberto Foccacia editores adjuntos Décio Diament, Marcelo Simão Ferreira, Rinaldo Foccacia Siciliano. –
4ª ed. rev. e atua. -- São Paulo: Editora Atheneu 2009.
• Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Ministério da Saúde, Brasil 2000.
• Jornal de Pediatria (Rio Janeiro) 2001;77(Supl.2):s190-s204
Obrigado!
Prof. Francisco Robson da Costa Lima
E-mail:
Web site: www.professorrobsoncosta.blogspot.com