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DUTOS TERRESTRES Cruzamentos e travessias Cruzamento corresponde a trechos em que os dutos cruzam rodovias, ferrovias ou outros trechos secos. Eventualmente, pode ser aéreo. Travessia refere-se ao cruzamento de trechos alagados, como rios, lagos, mangues e brejos (veja a Figura ). Eventualmente pode ser aérea.

Dutos Terrestres e Submarinos

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slides abordando soldas de manutenção em dutos terrestres

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DUTOS TERRESTRESCruzamentos e travessias

Cruzamento corresponde a trechos em que os dutos cruzam rodovias, ferrovias ou outros trechos secos. Eventualmente,

pode ser aéreo. Travessia refere-se ao cruzamento de trechos alagados, como rios, lagos, mangues e brejos (veja a Figura ). Eventualmente

pode ser aérea.

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DUTOS TERRESTRES

Tie–ins Tie-ins são pontos de ligação entre dois

conjuntos previamente lançados, podendo ser entre duas colunas ou entre uma coluna e um cruzamento ou travessia. A soldagem de tie-ins é sempre executada dentro da vala e entre dois pontos fixos, sendo, por isso, uma soldagem de maior complicação devido à restrição da junta.

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DUTOS TERRESTRES

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DUTOS TERRESTRES

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DUTOS TERRESTRES

Outras etapas Proteção e restauração da faixa Limpeza da linha e passagem de placa

calibradora Teste hidrostático Identificação de pontos na faixa Proteção catódica Revisão do projeto Condicionamento

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Fabricação de dutos submarinos

Os tubos empregados na fabricação de dutos submarinos são revestidos com polietileno ou polipropileno para isolar a água do mar da superfície da tubulação. Existem também dutos totalmente fabricados em polipropileno ou material similar.

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

O pré-aquecimento e a preparação das extremidades dos tubos para a soldagem ocorre no final dos racks de alimentação, adjacentes à linha de produção.

O primeiro tubo é rolado ao longo dos racks de alimentação até a linha de produção e movido até que sua extremidade coincida com a primeira estação de soldagem.

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Fabricação de dutos submarinos .

O segundo tubo é rolado até a linha de produção, sendo utilizado um dispositivo de alinhamento (acoplador interno ou externo) para ajustar a junta conforme os requisitos da EPS aplicável.

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

Quando o passe de raiz e o passe quente forem depositados, o duto será puxado por um cabo acoplado à extremidade do primeiro tubo, até que a solda se alinhe com a segunda estação de soldagem.

Iniciam-se os passes de enchimento, ao mesmo tempo em que o terceiro tubo nos racks é rolado para a linha de produção, recomeçando a atividade de acoplamento.

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

Esse processo continua até que a primeira solda esteja na estação de acabamento, onde é realizada a inspeção visual

Todas as estações intermediárias de enchimento são monitoradas quanto à conformidade com os requisitos da EPS aplicável.

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Fabricação de dutos submarinos

Após a inspeção visual da junta soldada, o duto será puxado até o bunker de radiografia (pode ser também por ultra-som), onde a solda é radiografada e imediatamente avaliada

Eventualmente, podem ser realizados reparos nas estações de soldagem.

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

O duto é então puxado para a estação de revestimento de juntas, onde são executados a preparação de superfície e o revestimento das juntas.

Um ou dois operadores são utilizados para esta atividade, dependendo do diâmetro do tubo

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

Quando o duto sai do galpão, é acoplado um dispositivo que fica preso a um trator que o puxa à medida que as soldas são executadas. O duto, nesta fase denominado stalk, é rolado nos racks externos após a última solda, assim permanecendo até a chegada do navio

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

Quando o navio atracar, o primeiro stalk a ser bobinado é colocado nos roletes centrais do rack de estocagem e então puxado ao longo da linha até a estação de tie-in e em seguida até a popa do navio

O navio começa então a bobinar o duto no carretel , continuando até que a extremidade do stalk esteja localizada na estação do tie-in, quando é interrompido o bobinamento.

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Fabricação de dutos submarinos

O segundo stalk a ser bobinado é içado até os roletes centrais dos racks de estocagem e movido até que sua extremidade esteja na estação do tie-in.

A junta é acoplada e são executados a soldagem, os ensaios não destrutivos e o revestimento.

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Fabricação de dutos submarinos

O navio então zarpa da base para lançar o duto submarino no local designado.

Durante o lançamento do duto no mar, o endireitador / posicionador fica na posição vertical .

Nas extremidades de cada duto são soldados flanges

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

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Fabricação de dutos submarinos

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Classificação de tubos

Tubos API 5L De uma maneira geral, a norma API 5L

especifica a composição química, as propriedades mecânicas e o processo de fabricação dos tubos empregados na montagem de dutos.

Em termos de processo de fabricação, os tubos podem ser classificados como soldados e sem costura.

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Classificação de tubos

Os tubos soldados apresentam as seguintes variações quanto ao processo de fabricação:

soldagem por arco submerso -SAW -solda longitudinal

soldagem por arco submerso -SAW -espiral

soldagem por resistência elétrica -RW

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Classificação de tubosdutos soldados longitudinal-SAW

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Classificação de tubosdutos soldados em expiral-SAW

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Classificação de tubosdutos soldados pelo processo RW

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Qualificação de procedimentos de soldagem

Para a soldagem de tubulações são necessárias especificações de procedimentos de soldagem (EPS) aprovadas e soldadores qualificados.

A norma usualmente empregada neste sentido é a API 1104, que tem como escopo os seguintes pontos:

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Qualificação de procedimentos de soldagem

soldagem ao arco elétrico e a gás de soldas de topo e filete de tubos de aço carbono ou baixa liga;

aplicação: compressão, bombeamento e transmissão de petróleo cru, produtos petrolíferos, gases combustíveis, dióxido de carbono e nitrogênio.

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Qualificação de procedimentos de soldagem

Uma EPS determina, além da definição dos requisitos e variáveis ,critérios de aceitação quanto as propriedades mecânicas.

Em termos de ensaios não destrutivos para avaliação das juntas soldadas, a API 1104 especifica os métodos:

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Qualificação de procedimentos de soldagem

Radiografia partículas magnéticas líquido penetrante ultra-som

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Qualificação de procedimentos de soldagem

É através de uma boa elaboração e uso da EPS que se garantem as propriedades mecânicas e a reprodutibilidade desejada para a junta soldada durante a execução de todas as soldas necessárias.

informações necessárias à elaboração de uma EPS conforme a API 1104 resumem-se às seguintes variáveis:

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Qualificação de procedimentos de soldagem

processo de soldagem; classificação dos tubos e consumíveis de

soldagem; diâmetro e espessura da parede dos

tubos; geometria da junta;

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Qualificação de procedimentos de soldagem

dimensão, classificação do consumível de soldagem, número e

seqüência de cordões; características elétricas; característica da chama (quando for

necessário); posição da soldagem (tubo fixo ou

girando)

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Qualificação de procedimentos de soldagem

progressão da soldagem; tempo entre passes; tipo e remoção do acoplador limpeza e esmerilhamento; gás de proteção e vazão;

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Qualificação de procedimentos de soldagem

velocidade de soldagem; temperatura de pré-aquecimento; tratamento térmico pós-soldagem. No caso de haver alterações de variáveis

consideradas essenciais torna-se necessário a elaboração de uma nova EPS.

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Qualificação de procedimentos de soldagem

As variáveis consideradas essenciais pela API 1104 são as seguintes:

processo de soldagem; classificação dos tubos e consumíveis de

soldagem; geometria da junta; posição e progressão de soldagem; características elétricas;

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Qualificação de procedimentos de soldagem

tempo entre passes; gás de proteção e vazão; velocidade de soldagem; temperatura de pré-aquecimento; tratamento térmico pós-soldagem.