E 198_1967

  • Upload
    nunofg

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/13/2019 E 198_1967

    1/10

    MO P- LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL- PORTUGAL

    DOCUMENTAAO NORMAT v A

    ESPEC F I LNEC

    SOLOS

    DETERMINAO DO CBR

    SOLS

    Dtermination du CBR

    SOILS

    Determination of the CBR

    OBJET SCOPE

    La prsente spcification vise tablir le procd suivre pour Ia dtermination de Ia valeur du CBR dessols ayant en vue le dimensionnement de chausses sou-

    pies de routes et arodromes. On prsente des mthodesd'essai d'prouvettes compactes au laboratoire etd'chantillons intacts prlevs sur place, et aussi d'essaiin situ.

    The present specification establishes the procedureto be followed in the determination of the CBR of soilsfor the design of flexible pavements of roads and air-

    fields. The specification presents testing procedures forspecimens compacted in laboratory, for undisturbed sam-pies and for in situ tests.

    PREAMBULO

    as duas primeiras variveis podem ser cuidadosamentecontroladas durante a preparao dos provetes. O mes-mo j se no diz da humidade depois da embebio,

    cuja disperso pode ser grande. Contudo, a presenteespecificao est elaborada para o caso geral da imersodo provete durante quatro dias antes da penetrao.Casos especiais podero aconselhar mtodo diferente.

    Alm do caso geral considerado na presente especi-ficao, pode haver interesse em estabelecer no plano deensaios a realizao de condies diferentes no que res-peita compactao, teor em gua e sobrecarga.

    Assim, no caso de solos coerentes, podero moldar-seprovetes com energias de compactao correspondente.Ja 12, 2.5 e .5.5 pancadas por camada e com os respectivosteores ptimos em gua. Isto permite o estabelecimentode relaes entre a compactao relativa, o teor em guae o CBR correspondentes, de forma que o valor do CBR

    possa ser escolhido com base na baridade e no teor emgua previstos para a compactao no campo.No caso de soios expansivos, verifica-se uma dimi-

    nuio da expanso quando compactados com teores emgua superiores ao ptimo e baridades inferiores m-xima ( valores estes obtidos no ensaio de compactaopesada). Portanto, convir que o plano de ensaios pre-veja, para cada ensaio de compactao correspondentea 12, 2.5 e .5.5 pancadas por camada, a moldagem d(:provetes com vrios teores em gua alm do ptimo,permitindo o estabelecimento de relaes entre a compac-tao relativa, o teor em agua, a expan.Jo e o CBR. Aconsiderao destas relaes permitir a se/eco dovalor do CBR de projecto compatvel com a mxi1Jla

    expanso admissvel, desde que do teor em gua adop-tado no resultem deformaes do pavimento que po-nham em risco a sua estabilidade.

    o mtodo CBR ( sigla formada pelas iniciais de Ca-lifornia Bearing Ratio) , sem dvida, o mais usadoactualmente no dimensionanJento de pavimentos fle-

    xveis.O CBR uma medida convencional aferidora dacapacidade de suporte dum solo que, introduzida embacos obtidos experimentalmente, permite determinara espessura necessria dos pavimentos flexveis.

    O ensaio consiste em medir a fora necessria paraque um pisto normalizado penetre no solo at umacerta profundidade, com determinada velocidade. OCBR a fora requerida para o pisto penetrar at essaprofundidade, expressa em percentagem da fora neces-sria para o mesmo pisto penetrar, at mesma profun-didade e com a mesma velocidade, num provete norma-lizado. Em regra usam-se as penetraes de 2,5 mme 5,0 mm.

    Realizam-se norma/mente ensaios de CBR sobre pro-vetes compactados em laboratrio, imersos ou no, sobreamostras intactas e directamente sobre o solo in situ.Os ens~os com provetes conJpactados em laboratrioso efectuados principalmente com vista obteno deelementos para o dinJensionamento de pavimentos. Osensaios com amostras intactas podem ser usados no di-mensionamento quando as condies naturais so osfactores dominantes. Os ensaios in situ so usadosprincipalmente para o controle da construo e paraverificao da homogeneidade da plataforma; em cir-cunstncias especiars utilizam-se tambm para o dimen-sionamento de pavimentos.

    O CBR dum solo depende principalmente da suabaridade, do teor em gua usado na compactao e do

    teor em gua na altura em que se faz a penetrao. Emensaios de laboratrio, uma vez que a compactao usadana moldagem reproduza a compactao prevista na obra,

  • 8/13/2019 E 198_1967

    2/10

    OBJECTO c) Amostrador metlico cilndrico, fendido,com 18 cm de dimetro e 18 cm de altura.

    d) Sistema para medir a expanso, conformeo especificado em 2.1 d) ( fig. 2) .

    e) Placas de carga com 2,5 kg, conforme oespecificado em 2.1 e).

    f) Pisto de penetrao, conforme o especifi-cado em 2.1 f).

    g) Prensa manual ou elctrica, conforme oespecificado em 2.1 h) .

    h) Deflectmetro para medir a penetrao,conforme o especificado em 2.1 i) .

    i) Balana para pesagens com limites de errode:: : 1 g.

    j) Utenslios diversos: os especificados em 2.1k), e um serrote, parafina, resina e recipiente paraaquecimento da parafina.

    ~ presente especificao destina-se a fixar oodo de determinar o valor do CBR de solos, comta ao dimensionamento de pavimentos flexveisestradas e aerdromos. Apresentam-se mtodos

    ra os ensaios com provetes compactados em la-ratrio e com amostras intactas colhidas no

    mpo, e para o ensaio in. situ.

    ~

    ~

    2.3- Ensaio in situ

    a) Placas de carga com 2,5 kg, conforme oespecificado em 2.1 e).

    b) Pisto de penetrao, conforme o especifi-cado em 2.1 f).

    c) Deflectmetros para medir a penetrao,conforme o especificado em 2.1 i) .

    d) Viga de referncia para apoio de deflect-metros (fig. 5).

    e) Macaco mecnico manual, capaz de realizaruma velocidade de penetrao uniforme de 1 mm//min.

    f) Dispositivo de medida de foras com limitesde erro de: : 5 kgf para foras at 3000 kgf, de: : 10 kgf para foras compreendidas entre 3000e 5000 kgf e de: : 50 kgf para foras superioresa 5000 kgf .

    g) Rtula para verticalizao de foras (fig. 4).

    h) Sistema de reaco para fixao do macacoe aplicao de foras, em geral constitudo por umcamio.

    i) Utenslios diversos: rasoira, colheres de jar-dineiro e pedreiro, p de ferro, esptulas, cani-vetes, cronmetro.

    3-TCNICA

    APARELHOS E UTENSLIOS

    -Ensaio com provetes moldados

    a) Molde cilndrico, com 152 mm de dimetroerior e 178 mm de altura, munido de alonga commm de altura e de base perfurada cujos furos

    o tenham dimetro superior a 1,5 mm. ( fig. 1 ) .

    b) Espaador com dimetro ligeiramente infe-r ao dimetro interior do molde e altura demm (fig. 2).

    c) Pilo de compactao pesada com 4,54 kgmassa, 457 mm de altura de queda e base de

    mpactao de 50 mm de dimetro (fig. 3).

    d) Sistema para medir a expanso, constitudor uma placa perfurada com haste ajustvel e por

    m trip com deflectmetro graduado em centsi-s de milmetro (fig. 2).

    e) Placas de carga com 2,5 kg, uma das quaisforma de anel e vrias em forma de ferradura,

    m dimetro exterior menor que o do molde emetro interior de 52 mm (1) (fig. 2).

    f) Pisto de penetrao com 50 mm de dime-, e suficientemente longo para passar atravss placas de carga e penetrar no solo.

    g) Peneiros ASTM de malha quadrada de8 mm, 19,0 mm e 4,76 mm (n.o 4) de abertura.

    h) Prensa manual ou elctrica capaz de realizarma velocidade de penetrao uniforme de 1 mm/

    in, munida de dispositivo de medida de forasm limites de erro de:: : 5 kgf para foras at00 kgf, de:: : 10 kgf para foras compreendidastre 3000 e 5000 kgf e de:: : 50 kgf para forasperiores a 5000 kgf .

    i) Deflectmetro para medir a penetrao, gra-

    ado em centsimas de milmetro, com 25 mmcurso.

    j) Balana para pesagens com limites de erro:f: 1 g.

    k) Utenslios diversos: tabuleiros, esptulas,o para desfazer torres, p de ferro, colheres

    pedreiro e jardineiro, rasoira, tanque de embe-o, caixas metlicas com tampa e capacidadera 5 kg de solo, cronmetro.

    3. 1 -Ensaio com provetes moldados

    a) Seca-se a amostra ao ar, espalhando-a emcamada pouco espessa sobre um tabuleiro de di-menses adequadas.

    Desfazem-se os torres com o auxlio dum pe-queno pilo, tendo o cuidado de no reduzir o ta-manho natural das partculas. Retira-se todo omaterial retido no peneiro de 50,8 mm.

    Ensaio com amostras intactas

    """'\

    a) Molde cilndrico, conforme o especificado

    2.1 a).b) Colar de amostragem, cortante, para coJo-nos bordos do molde (figo 1 ).

  • 8/13/2019 E 198_1967

    3/10

    BASE PERFURADA

    MOlOE

    1- 164. , ~I ,I I \~

    CDLAR DE AMDSTRAGEM-..AlONGA

    FIG. 1 -MOLDE CiLfNDRICO E COLAR DE AMOSTRAGEM

  • 8/13/2019 E 198_1967

    4/10

    ~' 1

    PlACAS DE CARGA r 521. =ci

    W/'A I ~3

    [=_3f-lso; ~I~~=I~

    .\

    ~

    /~~-1 ~/ ~~~'i 4 n-r .".: ..~ I .o. ,

    .'%~~/J

    ~~

    ~'-"

    1'5

    14~JTRIP~

    ~FIG.2-SISTEMA PARA MEDIR A EXPANSO,ESPAADOR E PLACAS DE CARGA

  • 8/13/2019 E 198_1967

    5/10

  • 8/13/2019 E 198_1967

    6/10

  • 8/13/2019 E 198_1967

    7/10

    I I

    L-J

    ~~)

    1-1-~L

    n:_AA_:A- : ~

    L-J L-J--.L

    L 1.50 .1

    _.~ ~ .,.~. ~- .~.~ ~- ~-_. -~ ~~

    -Repete-se a operao at completar cincocamadas; a superfcie da ltima camada deverexceder o bordo do molde, dentro da alonga, cercade 1 cm.

    -Retira-se a alonga e rasa-se cuidadosamenteo molde, preenchendo-se qualquer concavidadeeventualmente formada.

    -Removem-se a base perfurada, o espaadore o papel de filtro, escova-se o molde e pesa-se estecom o solo compactado.

    -Coloca-se um disco de papel de filtro grossosobre a base perfurada, inverte-se o molde com osolo compactado e aperta-se base.

    d) Determ i na-se o teor em gua do solo quesobrou na compactao do provete, e a baridade

    1

    Esquartela-se a amostra at obter a quantidadede solo necessria para trs provetes. Separa-seo solo em duas fraces utilizando o peneiro de19,0 mm. Pesam-se essas fraces. Se a fracoretida for superior a 20 % o ensaio no tem signi-ficado. O material retido no peneiro de 19,0 mm substitudo por igual massa de material retido nopeneiro de 4,76 mm (n.o 4) e passado no peneirode 19,0 mm. Junta-se este material fraco maisfina e homogeniza-se a mistura que seguidamentese separa em fraces com cerca de 5 kg.

    b) Mistura-se bem cada uma dessas fracescom a quantidade de gua correspondente ao teorem gua pretendido para os provetes. Se o planode ensaios no fixar outro valor (ver prembulo),toma-se o teor ptimo em gua obtido no ensaiode compactao pesada.

    c) Compacta-se cada uma das fraces de solono molde de CBR (fig. 6), efectuando as seguintesoperaes:

    -Coloca-se o espaador sobre a base do moldee aperta-se nesta o molde com a alonga colocada.Sobre o espaador coloca-se uma folha de papelde filtro grosso.

    -Dispe-se o solo em cordo e divide-se emcinco partes sensivelmente iguais.

    -Deita-se no molde uma das partes em quese dividiu o cordo de splo. Com o molde assentesobre uma base rgida, compacta-se o solo com onmero de pancadas do pilo de compactao pe-sada correspondente energia de compactao pre-tendida, distribudas uniformemente sobre a super-fcie. Se o plano de ensaios no fixar outro valor(ver prembulo), aplicam-se 55 pancadas porcamada.

    A camada depois de compactada dever ficarcom uma espessura de cerca de 2,5 cm.

    -Deita-se no molde outra parte do cordo desolo para a camada seguinte e compacta-se da...,. , FIG. 6- ENSAIO COM PRovErEs MOLDADOS'.__L

  • 8/13/2019 E 198_1967

    8/10

    oe) Mete-se o conjunto no tanque de embebio,

    ndo o cuidado de assegurar que a gua possatrar pela base perfurada.

    Sobre o provete colocam-se a placa perfuradam haste ajustvel, as placas de carga e o tripm o deflectmetro. O nmero de placas de cargar o suficente para reproduzir aproximadamentepresso devida ao peso do pavimento; esse n-

    ero nunca dever ser inferior a dois. Se a espes-ra do pavimento resultante do ensaio diferirais de 15 cm da espessura estimada, deve repe--se o ensaio com o nmero de placas correspon-nte quela espessura.

    Efectua-se a leitura inicial do deflectmetro.Deita-se gua no tanque de embebio at atin-

    r um nvel ligeiramente acima do bordo doolde (fig. 7).

    a

    ~

    ~

    f) Conserva-se o provete em embebio durante6 horas, mantendo constante o nvel de gua.az-se pelo menos uma leitura diria do deflect-etro.

    No fim da embebio, se a expanso ainda nover terminado, isto , se a diferena de leiturasom 24 horas de intervalo for superior a 0,05 mm,preparao dos provetes deve seguir as recomen-

    aes indicadas no prembulo para solos ex-..anslvos.

    Retira-se o trip com o deflectmetro e esgo--se a gua do tanque de embebio e do interioro molde com cuidado para no destruir o provete.etiram-se as placas de carga, a placa perfuradaom haste ajustvel e o papel de filtro.

    Retira-se o molde do tanque de embebio eeixa-se drenar o provete durante 15 min.

    Pesa-se o molde com o solo para determinar a

    aridade e o peso de gua absorvida.g) Coloca-se a placa de carga em forma de anel

    o topo do provete. Instala-se o molde na prensa,

  • 8/13/2019 E 198_1967

    9/10

    os topos da amostra pelos bordos do molde.Selam-se estas superfcies com parafina e resina.

    -A baridade da amostra e o seu teor em guapodem ser determinados no local de amostragem.

    ,,-tura de foras a zero, e instala-se o deflect6metropara leitura da .deformao.

    Aplica-se. fora do pisto velocidade uni-forme de penetrao de 1 mm/min.

    Faz-se a leitura das foras s penetraes de0,5, 1 5, 2,0, 2,5, 3,0, 4,0, 5,0, 6,0, 7 5, 10,0e 12,5 mm. As duas ltimas leituras so normal-mente dispensadas.

    3.2.2- Preparao dos provetes

    h) Retira-se o molde da prensa e determina-seo teor em gua do provete por meio de duas am~s-tras colhidas, uma a 1 cm abaixo do topo superiore outra a 1 cm acima do topo inferior do provete.

    3.2- Ensaio com amostras intactas

    3.2.1 -Colheita da amostra

    Colhem-se trs amostras intactas, o que podeser feito utilizando o molde de CBR ou o amostra-dor fendido.

    a) No caso de amostras colhidas com o moldede CBR, remove-se a cobertura de um dos toposda amostra e preenche-se com areia qualquer irre-gularidade da superfcie do solo, de modo que estafique de nvel com o bordo do molde. Coloca-seseguidamente nesse topo uma rede fina ou papelde filtro e aperta-se a base perfurada. Inverte-seo molde, remove-se a camada protectora do outrotopo, nivela-se tambm esta superfcie e coloca-sea alonga.

    b) No caso de amostras colhidas com o amos-trador fendido, desapertam-se os parafusos, abrin-do ligeiramente o molde de forma a despegar aamostra das paredes deste. Empurra-se a amostra,fazendo-a sair cerca de 2 cm pela outra extremi-dade do amostrador, e apertam-se novamente osparafusos. Retira-se a parafina e desbasta-se cui-dadosamente a amostra, de forma a nivelar o pro-vete pelos bordos do amostrador .

    Desapertam-se novamente os parafusos, empur-ra-se a amostra para o outro extremo do amos-trador, fazendo-a sair cerca de 2 cm, apertam-seos parafusos e retira-se a parafina como anterior-mente, nivelando tambm este topo da amostra.

    3.2.3- Embebio e penetrao

    A embebio e a penetrao do provete fazem--se de acordo com o especificado em 3.1 e), f),g) e h).

    3.3- Ensaio in situ

    a) Escolhe-se um local onde no haja pedras vista de dimenses superiores a 19 mm. Nive/a-sea superfcie, removendo-se todo o material solto.

    a) Quando se utiliza o molde de CBR, procede--se como segue:

    -Alisa-se a superfcie do solo e comprime-secontra este o molde munido do colar de amostra-gem e da alonga.

    -Inicia-se seguidamente a cravao, que podeser auxiliada escavando o solo volta do molde,mas com precauo para reduzir ao mnimo as per-turbaes na amostra. Continua-se a escavao volta do molde medida que prossegue a opera-o de cravao, at que o solo entre bem naalonga sem contudo a encher.

    -Para retirar o molde, corta-se o solo abaixodo colar de amostragem com uma p ou um serrote.

    -Remove-se a al,onga e rasa-se o solo acimados bordos do molde. Retira-se o colar de amos-tragem e rasa-se o solo tambm neste topo domolde.

    -Recolhe-se uma amostra de solo para a de-terminao do teor em gua.

    -Protegem-se, com tampas de chapa inoxi-dvel, os topos da amostra contida no molde, iso-lando-se com fita adesiva e parafina os bordosdeste. Embrulha-se o conjunto em pano hmidopara facilitar a manuteno das condies de inal-terabilidade no transporte para o laboratrio.

    -Determina-se por pesagem a baridade doprovete.

    b) Coloca-se o sistema de reaco e monta-seo macaco com anel e pisto, tendo o cuidado deassegurar a vertical idade deste ltimo.

    Coloca-se a placa de carga em forma de anelno ponto de ensaio, ajusta-se o pisto ao solo ecolocam-se seguidamente as restantes placas, atatingir o nmero especificado em 3.1 e).

    Carrega-se o solo por meio do pisto com afora de 5 kgf, leva-se o dispositivo de leitura deforas a zero e montam-se os deflectmetros paraleitura da penetrao apoiados sobre a viga dereferncia.

    ~

    b) Em solos que no podem ser amostradoscom o molde de CBR, por exemplo solos compedras, utiliza-se o amostrador fendido e procede-secomo segue:

    -Alisa-se a superfcie do solo. Sobre essasuperfcie delimita-se uma rea ligeiramente supe-rior base do amostrador e molda-se um troncode cone escavando o solo volta, com altura supe-rior do amostrador .

    -Coloca-se o amostrador sobre o tronco decone e vai-se desbastando este de modo que o amos-trador desa com facilidade.

    -Enchem-se os vazios existentes entre o amos-trador e o solo com uma mistura conveniente de

    parafina quente e resina.-Corta-se ou serra-se a base da amostra, reti-

    ra-se o amostrador com o solo e rasam-se ambos

    c) A penetrao realiza-se de acordo com o quese especificou em 3.1 g).

    d) Depois de executado o ensaio de penetra-o, determina-se o teor em gua do solo a 2 cmda superfcie e a baridade de campo num pontoafastado 10 a 15 cm do ponto de penetrao.

    e) Repete-se o ensaio em dois outros locaisescolhidos como se indica em a).

  • 8/13/2019 E 198_1967

    10/10

    - RESULTADOS

    ~.1 -Clculos

    Os valores normalizados para a curva fora--penetrao deste provete padro so os seguintes:

    Penetrao (mm} Fora (kgf}2,5 13555,0 2 0337,5 2575

    10,0 317712,5 3500

    1.1 -Traado da curva fora-penetrao

    Depois de completado o ensaio de penetrao,raa-se a curva fora-penetrao em papel mili-

    mtrico ou quadriculado. A curva apresenta nor-malmente convexidade voltada para cima, mas porezes o troo inicial apresenta concavidade, e nesteaso torna-se necessrio fazer uma correco tra-ando a tangente curva no ponto de inflexo; oonto de interseco da tangente com o eixo dasenetraes toma-se como nova origem ( fig. 9} .

    Geralmente, o CBR determinado a partir dasforas corrigidas correspondentes s penetraesde 2,5 e 5,0 mm, dividindo-as pelas foras norma-lizadas de 1355 e 2033 kgf e multiplicando os va-lores obtidos por 100.

    O valor correspondente a cada penetrao amdia dos resultados do ensaio dos trs provetes.Toma-se normalmente para CBR do solo o valorcorrespondente penetrao de 2,5 mm. Se ovalor do CBR correspondente penetrao de5,0 mm for superior, repete-se o ensaio. Se se con-firmar este resultado, toma-se para valor do CBRdo solo o correspondente penetrao de 5,0 mm.

    ~.1.3 -Clculo da expanso

    A expanso relativa, expressa em percentagem, determinada pela expresso:

    LI -L,x 100

    em que H

    L, -leitura do deflect6metro da expanso nofim do perodo de imerso

    L. -leitura do mesmo deflect6metro no inciodo perodo de imerso

    H -altura do provete antes da imerso.

    4.2- Apresentao

    Os valores do CBR e da expanso apresentam-searredondados s unidades.

    Deve anotar-se o tipo de ensaio realizado. """'"-"

    4.1.2 -Clculo do CBR

    o CBR, expresso em percentagem, determi-

    nado pela expresso: ENTIDADES QUE COLABORARAM COM O LABORATORIO NACIONALDE ENGENHARIA CIVIL NA ELABORAAO DESTA ESPECIFICAAO:x

    100 -ym que

    x -fora, expressa em quilogramas-fora, cor-respondente a uma dada penetrao noprovete de solo

    y- fora, expressa em quilogramas-fora, cor-respondente mesma penetrao num

    provete padro.

    Junta Autnoma de EstradasDireco-Geral de Obras Pblicas e Comunicaes do

    Ministrio do UltramarLaboratrio de Engenharia de AngolaLaboratrio de Ensaios de Materiais e Mecnica do Solo

    de MoambiqueFaculdade de Engenharia da Universidade do Porto

    ~

    c 5/1000