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VERDÃO DIÁRIO E A
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Belo Horizonte, Cefet- MG 6ª edição - 2014/1
ESTALAGEM FAZENDA LAZER Os alunos aprimoraram os conhecimentos adquiridos em sala de aula, através da visita revendo
conceitos importantes para um profissional da área ambiental, além de conseguirem novas
experiências no âmbito da sustentabilidade, associando lucro a preservação ambiental.
Reportagem completa: Página 6
Reportagem completa: Página 6
Do CEFET-MG
para o Brasil Alunas do oitavo período de
Engenharia Ambiental e Sanitária
participaram da XII Edição do
SIBESA, Simpósio Ítalo-Brasileiro
de Engenharia Sanitária e
Ambiental em Natal/RN e contou
como foi a experiência. Página 9
PROPAM: Uma nova visão de
uma antiga Lagoa
Alunos de Engenharia Ambiental e Sanitária
visitaram o Consórcio de Recuperação da Bacia da
Pampulha (PROPAM) e aprimoraram seus
conhecimentos acerca dos problemas gerados
na Lagoa.
Reportagem completa: Página 4
Fazenda Estalagem Lazer – Turma de Engenharia Ambiental e
Sanitária do CEFET-MG. Fotografia por Ítalo Lellis
Betim: cidade modelo em
energias renováveis
Página 8
Queridos leitores,
Durante toda nossa formação acadêmica somos
submetidos a uma avalanche de conhecimento, adicionamos
novas informações e grandes experiências ao nosso currículo.
Na conclusão dessa nova fase do Jornal Verdão podemos
afirmar que passar um pouquinho de tudo que vivenciamos é
sem dúvida, uma das partes mais gratificantes dessa nossa
caminhada.
Aqui você irá acompanhar a nossa vivência durante esse
semestre. Verá os trabalhos práticos realizados, visitas técnicas,
projetos científicos e atividades educativas.
Toda equipe espera que ao final você entenda os
princípios e funções de um futuro Engenheiro Ambiental e
Sanitarista e possa assim como nós se apaixonar um pouco por
esse universo.
Que a leitura dessa edição seja uma experiência divertida
e repleta de novos aprendizados. Aproveite!
Elisa Mesquita
Diretora Chefe
Informativo Semestral
VERDÃO DIÁRIO
Publicação do Curso de
Engenharia Ambiental e
Sanitária
Elisa Mesquita
Diretora Chefe
Jéssica Assis
Diretora de Editoração
Reportagem:
Ângela Christiane
Bernardo Mafra
Bruno Lelis
João Antônio
Otávio Chaves
Victor Durso
Redator:
Ingrid Resende
Marina Damasceno
Paola Djuma
Patrícia Nacimento
Tanise Nascimento
Thais Alves
Revisão:
Marcelo Alvarenga
Paulo Roberto
Rafaela Freitas
Sabrina Almeida
Edição e Projeto Gráfico:
Daniel Rezende
Ítalo Lellis
Fotografia:
Jéssica Thebaldi
Victor Gomes
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VERDÃO DIÁRIO
EDITORIAL
Painel Fotovoltaico. Fotografia por Victor Gomes
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VERDÃO DIÁRIO
CEFET-MG investe em pesquisas relacionadas à eficiência
energética da Energia Solar
Com a escassez de recursos
naturais nos últimos anos, as fontes
renováveis ganharam cada vez mais
espaço por sua evolução a nível
tecnológico. Uma série de novas
tecnologias é voltada para o
aproveitamento das energias, como
é o caso da energia solar térmica e a
fotovoltaica. Muitos lugares
estudam as energias renováveis,
assim como o Centro Federal de
Educação Tecnológica de Minas
Gerais (CEFET-MG), que realiza
pesquisas voltadas para a
construção de protótipos e
pequenas instalações. Foi criado
um protótipo relacionando a
utilização de painéis fotovoltaicos
para a geração de eletricidade com
o uso de espelhos. A instituição
também atua em um projeto
voltado para o uso de água para
gerar eletricidade e calor por meio
de painéis de resfriamento.
A área de atuação do professor do
responsável pelo projeto, professor
José Henrique Martins Neto do
Departamento de Engenharia
Mecânica na instituição, é chamada
de CSP, Concentrate Solar Power,
cuja função consiste em produzir
energia elétrica através de um ciclo
solar de espelhos de alta
concentração.
A mini usina solar é um
empreendimento que já existe há 12
anos no CEFET e foi finalizada
recentemente, há um ano. De
acordo com José Henrique Martins,
ela é de responsabilidade do
professor José Poluceno Braga, que
contou com a ajuda de alguns
alunos de mestrado. Em seus
compartimentos ela utiliza
concentradores cilíndricos-
parabólicos para a captação de
energia e coletores que funcionam
refletindo a luz do sol, elevando a
temperatura do equipamento,
gerando vapor e energia.
Segundo José Henrique, que possui
doutorado em Engenharia de
Energia, seu funcionamento
consiste na conversão da energia
solar em energia térmica através de
um ciclo termodinâmico com a
produção de vapor que gira uma
turbina produzindo eletricidade. Ao
final, essa energia pode ser
armazenada com um sistema
integrado. Ele também já trabalhou
em outros projetos semelhantes:
“[...] Porem eu também estive
envolvido em projetos com painéis
fotovoltaicos que também possui
ligação com a concentração e PVT
relacionado à parte de fotovoltaico
e termo simultâneo, onde
multaneamente”.
obtemos energia elétrica e térmica
simultaneamente”.
O desenvolvimento dessa mini usina
foi feita em parceria com a
Companhia Energética de Minas
Gerais (CEMIG). A CEMIG
desenvolve um trabalho promissor
na esfera de energia solar e possui
programas para aquecimento de
água através de coletores solares
para reduzir o consumo de energia
elétrica principalmente em
conjuntos habitacionais, creches,
asilos, hospitais e áreas afastadas,
não eletrificadas. Infelizmente, no
dia da entrevista não foi possível o
acesso ao local da mini usina, que
estava em um local fechado.
3
Por Bruno Lelis, Paola Djuma & Victor Durso
Aquecedor de água. Fotografia por Victor Gomes.
Este programa conta com três
subprogramas: Saneamento
ambiental, que atua basicamente na
melhoria da infra-estrutura urbana,
com prioridade para as obras de
contenção das erosões e melhoria
da qualidade de vida das pessoas;
Recuperação da lagoa, que atua
diretamente nos problemas de
forma a recuperar as condições
ambientais da lagoa e de seu
entorno; Planejamento e gestão
ambiental, que atua basicamente
nas questões preventivas de
manutenção e de controle dos
problemas decorrentes da poluição
e da ocupação inadequada do solo.
Além de ser uma energia limpa, a obtenção de energia
solar utiliza placas fotovoltaicas, que antes eram
questionadas por seu alto custo e agora vêm
apresentando uma redução de preço. A manutenção é
mínima após a instalação dos equipamentos, mas o
problema desse tipo de energia ocorre nas variações de
produção em condições climáticas diferentes ou no
período noturno no qual não ocorre disposição de raios
solares.
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B M VERDÃO DIÁRIO
Os graduandos do curso de
Engenharia Ambiental e Sanitária
do Centro Federal de Educação
Tecnológica de Minas Gerais
(CEFET-MG), em visita técnica ao
PROPAM, Programa de
Recuperação e desenvolvimento
ambiental da bacia da Pampulha,
pela disciplina de Ecologia Geral,
aprimoraram seus conhecimentos
acerca dos problemas gerados pela
disposição incorreta de lixo e
entulho, lançamento clandestino de
esgotos, erosão e assoreamento dos
cursos d’agua, ocupação
inadequada de espaços públicos,
além de compreenderem o contexto
social dos moradores da região de
Alunos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária
do CEFET-MG visitaram o PROPAM
Belo Horizonte e Contagem, por
meio de uma palestra ministrada
pelo coordenador do programa, o
Engenheiro Florestal Edinilson dos
Santos. PROPAM foi
desenvolvido pelas prefeituras de
Belo Horizonte e Contagem em 27
de setembro de 1998 com o
objetivo promover medidas para
manutenção e recuperação da lagoa
da Pampulha, que foi projetada por
Oscar Niemeyer durante o governo
do prefeito de Belo Horizonte
Juscelino Kubitschek e inaugurada
em 1943 tornando-se um dos
principais pontos turísticos da
cidade, mas atualmente esse marco
histórico sofre com a poluição de
suas águas.
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Segundo o relatório "Um Banho de Sol para o Brasil" do Instituto Vitae Civilis, o país, por sua localização e extensão
territorial, recebe energia solar da ordem de 1013 MWh (mega Watt hora) anuais, o que corresponde a cerca de 50 mil
vezes o seu consumo anual de eletricidade. Contudo, ainda possui poucos equipamentos de conversão de energia solar
em outros tipos de energia. Quando instalados, esses equipamentos contribuem para diminuir os impactos causados pela
a utilização de outras fontes de energia, que prejudicam mais o meio ambiente.
Por Ângela Christine, Ingrid Resende & Marina Damasceno
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B M VERDÃO DIÁRIO
A partir da união das duas
prefeituras foi criado o Consorcio
Pampulha, que desenvolve
atividades de educação ambiental
através do Programa “Educação
para as Águas”. Mais do que a
recuperação da Lagoa, o programa
promove uma melhor qualidade de
vida para os moradores que antes
não possuíam saneamento básico.
O coordenador do PROPAM e
concedeu entrevista ao Jornal
Verdão Diário, falando sobre o
programa:
Verdão - Qual função exercida por
você no PROPAM e há quanto
tempo está trabalhando nisso?
Edinilson - Sou engenheiro da
Prefeitura de BH, lotado na
Secretaria de Meio Ambiente,
coordenador do Centro de
Educação Ambiental do PROPAM
a cerca de cinco anos.
Verdão - Qual a formação dos
profissionais que trabalham no
PROPAM?
Edinilson - Temos um engenheiro,
três educadores, um contabilista,
uma bibliotecária, uma fiscal,
estagiários em áreas afins de meio
ambiente e biologia, e pessoal de
apoio.
Verdão - Quais os critérios na
escolha dos projetos de
revitalização?
Edinilson - Muitos têm origem no
próprio programa PROPAM.
Outros são demandados em razão
das necessidades específicas
detectadas pelas prefeituras.
Verdão - Quais os maiores
desafios que vocês enfrentam?
Edinilson – A Falta de recursos é
comum. Sempre é preciso mais do
que o disponível. Mas muito se
resolve com conversa e empenho
dos nossos profissionais. O
relacionamento com os diversos
órgãos das prefeituras em certos
momentos pode ser difícil, mas nós
já sabemos como lidar com isso.
Verdão - De onde provém a verba
utilizada nos projetos?
Edinilson - São muitos projetos
desenvolvidos na bacia da
Pampulha, cada qual com recursos
de origens diferentes. Basicamente
os mesmos são bancados pelas
prefeituras de BH e Contagem.
Com relação especificamente ao
CEA-PROPAM, a prefeitura de BH
paga os custos de manutenção e
segurança, e o Consórcio Pampulha
banca as atividades de Educação
Ambiental.
Verdão - Como funciona a
organização interna de vocês?
Edinilson - Somos funcionários de
origens diferentes dentro das duas
prefeituras e do Consórcio
Pampulha, portanto cada um
responde a um "chefe" diferente.
Minha função é coordenar o
trabalho de todos.
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VERDÃO ENTREVISTA
Alunos assistindo palestra ministrada pelo Edinilson. Fotografia por Jéssica Thebaldi
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Por Bernardo Mafra, Ingrid Resende & Marina Damasceno
Os graduandos de engenharia
ambiental e sanitária, do
CEFET-MG pela disciplina
Ecologia Geral, realizaram uma
visita à Estalagem Fazenda e
Lazer, localizada em
Carandaí/MG. O hotel fazenda
além de oferecer conforto e
lazer aos hospedes, possui como
focos principais a prática do
ecoturismo e atividades eco
pedagógicas para pessoas de
todas as idades. O dono do
hotel, o Engenheiro Ambiental
Vinicius Simões de Rezende
Calais, é o administrador de
todos os projetos do hotel,
promovendo a preservação do
local além da educação
ambiental dos funcionários e
dos visitantes.
Antes do passeio, Calais
realizou uma palestra com os
alunos abordando dados sobre o
Estalagem Fazenda Lazer
hotel e explicou os setores do
projeto eco pedagógico.
Segundo Vinícius Calais, os
projetos atraem aos visitantes,
que usufruem de um ambiente
ecologicamente correto.
Projeto Coleta Seletiva e
Compostagem
Após a palestra, os alunos
foram ao setor de coleta seletiva
e compostagem, onde os
resíduos do hotel são
depositados. Primeiramente os
resíduos são separados em
papel, plástico, metais e
orgânicos. Os resíduos
orgânicos são levados ao galpão
de compostagem no hotel,
depois colocados em pilhas para
compostagem. Depois de pronto
o material é colocado nos
minhocários e, posteriormente, é
utilizado na horta orgânica da
fazenda. Já os resíduos
orgânicos que não são
direcionados a compostagem,
são destinados para a
alimentação dos suínos do hotel.
Alguns resíduos têm outras
finalidades, como as cascas dos
ovos que são transformadas em
farinhas nutritivas para as
galinhas e para as plantas e o
óleo da cozinha do hotel
reaproveitado na fabricação de
sabão. Quanto aos materiais
recicláveis, estes são destinados
á associação de catadores da
cidade de Conselheiro Lafaiete,
fonte de renda para muitas
famílias. E os demais resíduos,
que representam uma pequena
parcela, são destinados ao aterro
sanitário.
Estalagem Fazenda Lazer – Turma de Engenharia Ambiental e Sanitária do CEFET-MG. Fotografia por Jéssica Thebaldi
Projeto Mata Atlântica
Os alunos, guiados por Vinicius
Calais caminharam em uma
trilha ecológica num fragmento
da Mata Atlântica, podendo
observar a diversidade da fauna
e flora local e entendendo sua
importância. Foi ressaltado que
há muitos anos atrás, a mata
daquele local era utilizada para
o corte de árvores por
fazendeiros da região, mas hoje
é uma mata preservada e que
tem sido recuperada através dos
projetos do hotel.
No final da trilha, foi realizada
uma gincana com o propósito de
estimular o interesse dos alunos
a temas ligados à ecologia do
local.
Após a trilha na mata, os alunos
foram conhecer o orquidário do
hotel, localizado em três estufas
com cultivo de bromélias e
orquídeas, algumas de
preservação ambiental e outras
que são vendidas aos
interessados.
Projeto Vivência Rural
Após o almoço, os alunos foram
conhecer as atividades diárias
do campo, tiveram contato com
a criação de equinos, bovinos,
suínos e caprinos. Vinícius
Calais explicou a importância de
cuidar dos animais aplicando
remédios adequados,
carrapaticidas e a alimentação
adequada para cada tipo de
animal. Estimulando os alunos,
ele ensinou como é realizada a
ordenha em uma vaca e deixou
que os estudantes realizassem
essa prática.
Foi conhecida a horta orgânica
do hotel, na qual tiveram
contato com hortaliças, ervas
medicinais, legumes, verduras e
temperos.
Os alunos despertaram interesse
pela espécie “alface temperada”
que pôde ser degustada.
Projeto Parceiros da Água
Na última etapa da visita, os
alunos foram conhecer o projeto
de tratamento de esgoto do
hotel, uma fossa séptica que
recebe rejeitos dos banheiros e
da cozinha do hotel.
Vinícius Calais explicou o
funcionamento da fossa séptica,
na qual primeiramente o esgoto
chega a uma caixa gradeada que
separa os sólidos grosseiros do
efluente, destinando esse
material a um tanque de
decantação que separa parte da
gordura. Após a decantação, o
efluente vai para o tanque de
cloração e depois é eliminado
para os cursos d’água, de uma
forma menos agressiva ao meio
ambiente.
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B M VERDÃO DIÁRIO
Leiras de compostagem. Fotografia por
Jéssica Thebaldi
Criação de equinos. Fotografia por
Jéssica Thebaldi
Fossa séptica do Hotel. Fotografia por Jéssica
Thebaldi
Orquídea cultivada no orquidário do
Hotel; Nascente. Fotografia por Jéssica
Thebaldi
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B M VERDÃO DIÁRIO
Betim: cidade modelo em energias renováveis
Com o objetivo de vivenciar e
reconhecer o papel social do
Engenheiro Ambiental na
sociedade, através da disciplina
Contexto Social e Profissional
do Engenheiro Ambiental
lecionada pela professora
Elizabeth Halfed da Costa, as
alunas Thaís Alves e Rafaela de
Freitas realizaram uma pesquisa
de campo em busca de regiões
com aplicabilidade no âmbito de
energias renováveis.
A cidade de Betim, situada na
região metropolitana de Belo
Horizonte, através de iniciativas
do ICLEI (International Council
for Local Environmental
Initiatives) - Associação
Mundial dedicada ao
Desenvolvimento Sustentável -,
conta com um Centro de
Referência em Energias
Renováveis (CRER), sendo
considerada uma cidade modelo
para a região neste quesito.
Juntamente com a prefeitura e
parcerias com a Cemig, o CRER
criou um projeto visando a
instalação de Aquecedores
Solares de Baixo Custo-ASBC
em domicílios do município. Os
ASBC possuem o mesmo
princípio de funcionamento dos
aquecedores tradicionais, mas
envolvem a utilização de
materiais mais acessíveis.
Para a implantação do projeto,
foram ministradas palestras
educativas, além de distribuição
de cartilhas para o auxílio da
construção dos aquecedores, e
cursos oferecidos pelo CRER e
pela prefeitura à população.
Levando-se em consideração o
custo benefício do protótipo,
observou-se que o projeto foi de
grande sucesso devido ao bom
retorno do ASBC e o baixo
custo relacionado à construção
do mesmo, o que permitiu a
inserção da população na
temática da utilização de energia
limpa e renovável, colaborando
para a construção de uma
consciência ambiental na região.
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VOCÊ SABIA?!
Aproximadamente 30% da
radiação que recebemos do
sol na atmosfera é refletida de
volta para o espaço e o
restante é absorvido pelas
nuvens, oceanos e as massa
de terra?
Porém, mesmo nestas
condições, a energia que a
Terra recebe durante uma
hora de exposição ao sol é
igual à quantidade de energia
que os seres humanos usam
em um ano inteiro.
Por que não aproveita-lá?
Fotografia por Rafaela de Freitas
Por Rafaela de Freitas & Thais Alves
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B M VERDÃO DIÁRIO
curso de Engenharia Ambiental
e Sanitária nas disciplinas de
Ecologia Geral, Química
Ambiental 2 e Modelagem de
Problemas Ambientais.
Este projeto foi desenvolvido
por incentivo da professora
Andréa Marques na segunda
parte da disciplina de Ecologia
Geral. “Desenvolvemos o
trabalho nos laboratórios do
CEFET-MG durante dois meses
do ano de 2011 com o objetivo
de verificar a remoção de íons
(ferro II) em água por
bioadsorventes (casca de
banana) e posteriormente
aplicarmos os modelos de
isotermas de adsorção”, a aluna
comenta. Aysla conta, também,
que foram analisados
parâmetros como tempo e
superfície de contato e variações
nas concentrações de Fe (II) e
que foram aplicados os modelos
de isotermas de equilíbrio de
Langmuir e de Freundlich.
Aluna de Engenharia Ambiental e Sanitária do CEFET-MG
apresenta trabalho na XII edição do SIBESA
Sendo o primeiro aquele que
apresentou maior eficiência na
absorção do ferro.
Além de Aysla e suas colegas
orientadas pela professora
Andréa, outras professores se
envolveram no projeto,
auxiliando durante algumas
etapas de concretização, como
Adilson Candido da Silva, e
Luciana Peixoto Amaral. No
SIBESA o artigo foi
apresentado na forma de pôster
no primeiro dia do evento para
todo o público participante.
A aluna diz que recebeu elogios,
opiniões e recomendações de
outros participantes que
contaram suas experiências no
tratamento de água no Brasil e
na Itália. Aysla ainda
complementou afirmando que a
troca de informações no evento
foi bastante proveitosa para a
realização de futuros testes por
bioadsorvente para outros íons
ainda não estudados.
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Fo
tog
rafi
a ce
did
a p
or
Ay
sla
Cri
stin
e
Por João Antônio, Otávio Chaves, Tanise Nascimento & Patrícia Nascimento
Aysla Cristine Santos Mayrink,
Jéssica Rodrigues do Carmo,
Luiza Pitanguy Maia Jéssica
Rodrigues do Carmo, Luiza
Pitanguy Maia, alunas do oitavo
período de Engenharia
Ambiental e Sanitária da
instituição de ensino Cefet-MG,
participaram da XII Edição do
SIBESA, Simpósio Ítalo-
Brasileiro de Engenharia
Sanitária e Ambiental, realizada
no Brasil, na cidade de Natal/
RN em maio de 2014. O evento
é uma iniciativa da ABES,
juntamente com a ANDIS -
Associazione Nazionale di
Ingegneria Sanitaria
Ambientale, da Itália que ocorre
alternadamente ora no Brasil,
ora na Itália há 30 anos e é
considerado um dos principais
eventos para debates e
atualização profissional entre
especialistas brasileiros e
europeus. “O evento que
participamos é de grande
relevância para o curso que
permite o debate sobre assuntos
da área sanitária através do
contato entre empresas de
saneamento, pesquisadores de
todas as regiões do Brasil e
também de vários países do
mundo lá representados como
da Itália e Espanha, além dos
órgãos públicos”, conta Aysla.
O trabalho apresentado no
evento, gerou um artigo
intitulado como “remoção de
íons ferro Fe (II) em água
utilizando biomassa residual de
casca de banana” e foi
desenvolvido no 4º período do
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B M VERDÃO DIÁRIO
CAÇA - PALAVRAS 1.Tipo de energia produzida
através dos ventos;
2.Ciência que estuda as
interações entre o ambiente e os
organismos;
3."(...) ECOLÓGICO" Promove
a conectividade entre fragmentos
de áreas naturais;
4.Consórcio de Recuperação da
Bacia da Pampulha;
5.Energia que utiliza painéis
fotovoltaicos para conversão em
energia elétrica;
6.Capacidade de uma população
crescer por meio de reprodução;
7.Conjunto de uma comunidade
de diferentes espécies
interagindo entre si e com seu
meio físico de matéria e energia;
8."ENGENHEIRO (...)" pode
atuar na aplicação de tecnologias
sustentáveis.
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DIÁRIO