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E-book Carreiras Militares...NBR 6118:2003 fala sobre diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto, ou seja, o que se deve levar em consideração para que se tenha uma

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    SUMÁRIO

    1. QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DA AERONÁUTICA............................3

    2. QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DA MARINHA...................................9

    3. QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DO EXÉRCITO.................................16

  • 3

    1. QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DA AERONÁUTICA

    MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

    (ENGENHARIA CIVIL – EAOEAR – AERONÁUTICA – 2013) Na construção civil, a cal tem

    emprego extremamente variável, servindo para argamassas (de assentamento e de

    revestimento), pintura, misturas asfálticas, materiais isolantes, misturas solo-cal,

    estuques etc. Na construção predial, o principal uso da cal dá-se como aglomerante em

    argamassas mistas de cimento, cal e areia. A especificação da cal hidratada para

    argamassas está prescrita nas normas técnicas, que definem três tipos de cal. Relacione

    a coluna da direita com a da esquerda entre a classificação da cal e a definição do que

    trata o código e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

    (1) Cal hidratada comum

    (2) Cal hidratada especial

    (3) Cal hidratada comum com carbonatos

    ( ) CIT – I.

    ( ) CIT – II.

    ( ) CIT – III.

    a) 1 – 2 – 3

    b) 2 – 1 – 3

    c) 2 – 3 – 1

    d) 3 – 1 – 2

    Grau de dificuldade: fácil

    Resolução:

    De acordo com YAZIGI (2009), as normas técnicas definem três tipos de cal:

  • 4

    - CIT-I: cal hidratada especial (tipo 1)

    - CH-II: cal hidratada comum (tipo II)

    - CH-III: cal hidratada comum com carbonatos (tipo III).

    Resposta: B

    (ENGENHARIA CIVIL – EAOEAR – AERONÁUTICA – 2014) Na época em que Tibério era

    Imperador Romano, entre 23 e 37 d.C., um certo artesão inventou um tipo maleável de

    vidro, que poderia ser flexionado, martelado como metal e atirado ao chão sem quebrar.

    O inventor, levado a presença do Imperador, demonstrou as qualidades notáveis do

    novo vidro. Tibério, por motivos desconhecidos, ordenou a morte do inventor no

    próprio local. Assim, uma das grandes descobertas da humanidade foi perdida por quase

    2 mil anos. O vidro de segurança, desenvolvido no século XX, possui quase todas as

    qualidades do vidro da época de Tibério, pois classifica-se em:

    a) laminado, serrado e aramado.

    b) amarrado, temperado e serrado.

    c) temperado, laminado e aramado.

    d) temperado, laminado e recozido.

    Grau de dificuldade: fácil

    Resolução: De acordo com a NBR 7199, os vidros de segurança classificam-se em:

    temperado, laminado e aramado.

    Resposta: C

  • 5

    PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

    (COMANDO DA AERONÁUTICA – OFICIAIS ENGENHEIROS DA AERONÁUTICA – 2012) A

    NBR 6118:2003 fala sobre diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto, ou

    seja, o que se deve levar em consideração para que se tenha uma estrutura em concreto

    que apresente uma boa vida util. Marque a única alternativa que não aborda

    “mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto”.

    a) Lixiviação por ação de aguas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e

    carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento.

    b) Expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com

    sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento

    hidratado.

    c) Reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações

    de produtos ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.

    d) Despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).

    Grau de dificuldade: Fácil

    Alternativa A: CORRETA. Segundo a ABNT NBR 6118-2003, a lixiviação por ação de águas

    puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e carreiam os compostos

    hidratados da pasta de cimento, está entre os mecanismos de deterioração relativos ao

    concreto.

    Alternativa B: CORRETA. Segundo a ABNT NBR 6118-2003, a expansão por ação de

    águas e solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a

    reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado, está entre os

    mecanismos de deterioração relativos ao concreto.

    Alternativa C: CORRETA. Segundo a ABNT NBR 6118-2003, as reações deletérias

    superficiais de certos, agregados decorrentes de transformações de produtos

    ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica, estão entre os mecanismos de

    deterioração relativos ao concreto.

  • 6

    Alternativa D: INCORRETA. Segundo a ABNT NBR 6118-2003, a despassivação por

    elevado teor de íon e cloro (cloreto) está entre os “mecanismos preponderantes de

    deterioração da armadura” e não do concreto.

    Resposta: D

    ENGENHARIA HIDRÁULICA E SANITÁRIA

    (ENGENHEIRO CIVIL – AERONÁUTICA – 2017) Analise as afirmações abaixo e assinale

    aquela que corresponde às condições de instalação dos aquecedores de acumulação.

    (a) O ramal de alimentação de água fria deve ser executado de modo a conter tubulação

    suplementar ao dreno, que permita o esvaziamento do aquecedor.

    (b) Quando alimentado por gravidade, o aquecedor deve ter o seu nível inferior abaixo

    do nível superior da derivação no reservatório de água fria.

    (c) A tubulação de alimentação da água fria deve ser feita com material resistente à

    temperatura máxima admissível da água quente.

    (d) Estes aquecedores não devem ser dotados de dreno e a entrada da tubulação de

    água quente deve ser provida de respiro.

    Segundo a NBR 7198: 1993, Projeto e execução de instalações prediais de água quente,

    em seu item 5.1.3 traz as condições de instalação devem atender para aquecedores de

    acumulação:

    a) o ramal de alimentação de água fria deve ser executado de modo a não

    permitir o esvaziamento do aquecedor, a não ser pelo dreno;

    b) Quando alimentado por gravidade, o aquecedor deve ter o seu nível inferior

    abaixo do nível superior da derivação no reservatório de água fria;

    (...)

    f) a tubulação de alimentação da água fria deve ser feita com material

    resistente à temperatura máxima admissível da água quente;

    g) estes aquecedores devem ser dotados de dreno.

  • 7

    Alternativa A: CORRETA. O ramal de alimentação de água fria deve ser executado de

    modo a não permitir o esvaziamento do aquecedor, a não ser pelo dreno.

    Alternativa B: INCORRETA. Quando alimentado por gravidade, o aquecedor deve ter o

    seu nível superior abaixo do nível inferior da derivação no reservatório de água fria.

    Alternativa C: INCORRETA. A tubulação de alimentação da água fria deve ser feita com

    material resistente à temperatura máxima admissível da água quente.

    Alternativa D: INCORRETA. Estes aquecedores não devem ser dotados de dreno e a

    entrada da tubulação de água quente deve ser provida de respiro.

    (ENGENHEIRO CIVIL – AERONÁUTICA – 2017) Em relação à disposição de condutores, é

    permitido que os condutos fechados contenham condutores de mais de um circuito,

    exceto quando:

    (a) as seções nominais dos condutores de fase estiverem contidas dentro de um

    intervalo de três valores normalizados sucessivos.

    (b) os circuitos pertencerem à mesma instalação, se originando do mesmo dispositivo

    geral de manobra e proteção.

    (c) os circuitos de força, de comando e/ou sinalização forem de um mesmo

    equipamento.

    (d) todos os condutores forem isolados cada um segundo sua própria tensão nominal.

    Grau de dificuldade: intermediário

    Segundo a NBR 5410:2008, Instalações elétricas de baixa tensão, em seu tem 6.2.10.2

    admite-se que os condutos fechados contenham condutores de mais de um circuito nos

    seguintes casos, quando as quatro condições seguintes forem simultaneamente

    atendidas:

    -Os circuitos pertencerem à mesma instalação, isto é, se originarem do mesmo

    dispositivo geral de manobra e proteção;

    -As seções nominais dos condutores de fase estiverem contidas dentro de um

    intervalo de três valores normalizados sucessivos;

  • 8

    -Todos os condutores tiverem à mesma temperatura máxima para serviço

    contínuo; e

    -Todos os condutores forem isolados para a mais alta tensão nominal presente.

    Alternativa A: INCORRETA. As seções nominais dos condutores de fase estiverem

    contidas dentro de um intervalo de três valores normalizados sucessivos.

    Alternativa B: INCORRETA. Os circuitos pertencerem à mesma instalação, isto é, se

    originarem do mesmo dispositivo geral de manobra e proteção;

    Alternativa C: INCORRETA. Todos os condutores tiverem a mesma temperatura máxima

    para serviço contínuo.

    Alternativa D: CORRETA. Todos os condutores forem isolados para a mais alta tensão

    nominal presente.

  • 9

    2. QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DA MARINHA

    MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

    (ENGENHARIA CIVIL – CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA – MARINHA DO BRASIL

    – 2017) Sobre os materiais utilizados na construção civil, faça o que se pede.

    a) Indique 1 (um) tipo de tinta que é utilizada como retardante de incêndio em uma

    edificação.

    b) Explique a função dos aditivos incorporadores de ar no concreto fresco e no

    concreto endurecido.

    c) Cite 1 (um) tipo de madeira utilizada na execução de uma estrutura de madeira

    para a cobertura de uma edificação.

    d) Cite 4 (quatro) tipos de agregados.

    e) Cite 3 (três) tipos de aglomerantes.

    Grau de dificuldade: intermediário

    Resolução:

    a) Tinta retardante ou tinta antichama.

    b) No concreto fresco, os aditivos incorporadores de ar são utilizados para reduzir

    a quantidade de água de mistura e para melhorar a trabalhabilidade. Contudo,

    no concreto endurecido ocorre a redução das suas resistências mecânicas.

    c) Pode-se utilizar, por exemplo, a Peroba rosa, Maçaranduba ou Eucalipto.

    d) Areia, brita, seixo rolado, argila expandida.

    e) Cal, cimento, gesso.

    PROJETOS E SERVIÇOS PRELIMINARES

    (ENGENHARIA CIVIL – CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA – MARINHA DO BRASIL

    – 2015) Em um lote de 2000 metros quadrados deve ser projetado um edifício comercial

  • 10

    de 8 pavimentos com dimensões iguais. Considerando que o projeto do edifício adotará

    coeficiente de aproveitamento igual a 2:

    a) Calcule a área construída total do edifício, em m².

    b) Calcule a área de projeção da edificação no lote, em m².

    c) Verifique se o empreendimento projetado atende à taxa de ocupação máxima

    de 70% determinada pela Prefeitura local.

    Grau de dificuldade: intermediário

    Resolução:

    a) CA = Área construída total / Área total do lote

    2 = Área construída total / 2000, logo, Área construída = 4000m²

    b) Como todos os pavimentos têm áreas iguais, a área de projeção da

    edificação no lote será a Área construída total dividida pelo número de

    pavimentos. Assim, a área de projeção da edificação no lote = 4000 / 8 =

    500m²

    c) A taxa de ocupação é a porcentagem do terreno que pode ser ocupado pela

    projeção da edificação.

    TO = (área total construída do primeiro pavimento + área excedente dos

    outros pavimentos) / área total do lote. Como todos os pavimentos têm

    áreas iguais, não existe área excedente.

    TO = 500 / 2000 = 0,25 = 25%

  • 11

    Como 25% < 70%, o empreendimento atende a taxa de ocupação máxima de 70%.

    EIXOS MECÂNICOS

    (MARINHA – 2016) Um eixo circular macico, de 50mm de diâmetro e 1,20m de

    comprimento é submetido à ação de um momento torsor de 4,6kNm em cada

    extremidade. Considerando que o eixo é feito de um material elastoplástico com tensão

    de escoamento ao cisalhamento de 150MPa e módulo de elasticidade tranversal de 80

    GPa, qual é o ângulo de torção do eixo?

    a) 7,89°

    b) 8,12°

    c) 8,18°

    d) 9,59°

    Grau de dificuldade: difícil

    Resolução: Para resolver esta questão, deve-se ter conhecimento relativo ao

    comportamento plástico dos eixos, como se encontra no livro de Beer-Jonhston (1995,

    p. 265).

    Deve-se lembrar que, enquanto a tensão de cisalhamento não exceder a tensão de

    escoamento τe, é válida a Lei de Hooke, e a distribuição das tensões na seção transversal

    é linear, logo: 𝜏"á$ =&'(

    ou seja 𝑇* =(+𝜏*

    Determinando a inércia polar J igual a ,-.

    /0 = ,∙2,24

    .

    /0= 6,1359 ∙ 10;

    com o raio c = d/2 e com 𝜏* = 150𝑀𝑃𝑎 logo Te=3,681554kNm, assim é possível calcular

    o valor da rotação da seção transversal.

    Mas sabendo que 𝑇 = >/𝑇* B1 −

    D>EFG'H/I, portanto, substituindo obtém-se EFG

    'H/= 4 −

    3 &&G= 4 − /(>,L2)

    /,LN= 0,25

    Logo FG'

    = 0,630 e portanto 𝜌* = 0,63(25𝑚𝑚) = 15,8𝑚𝑚

  • 12

    Sabe-se que o ângulo de torção ao escoamento é assim definido: ∅* =&GS(T=

    /,LND44∙D,02(L,D/4U∙D2VW)(N2∙D2X)

    = 90,0 ∙ 10;/rad

    Com base na relação FG'= \G

    \ é possível calcular o valor do ângulo de torção do eixo

    𝜙 = \GFG '⁄

    = U2,2∙D2V`

    2,L/2= 142,85 ∙ 10;/rad

    Transformam-se em graus da seguinte maneira:

    𝜙 = (142,85 ∙ 10;/𝑟𝑎𝑑) B360

    2𝜋𝑟𝑎𝑑I = 8,18°

    Resposta: C

    EIXO HIPERSTÁTICO – GERSON

    (MARINHA – 2015) Analise a figura a seguir

    A barra da figura acima tem rigidez à torção variável, como indicado, e é engastada nas

    extremidades A e C Determine:

    a) As reações de apoio em A e C (6 pontos)

    b) O diagrama de momentos de torção (2 pontos)

  • 13

    Dados: É dada a relação TefgTefh

    = 3, onde G é o módulo de elasticidade transversal do

    material e It é o módulo de inércia à torção da seção.

    Formulário:

    𝜑 =𝑇𝑙𝐺𝐼m

    Grau de dificuldade: difícil

    Resolução: A questão pede os valores das reações no engaste. Nota-se que a estrutura

    é hiperestática, pois as condições de equilíbrio não são suficientes para determinar o

    valor das torções nos dois trechos de eixos.

    ITEM a) Aplica-se, portanto, a condição de equilíbrio e a de compatibilidade para

    solucionar o problema:

    Condição de equilíbrio: ∑𝑇 =

    0𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑇D +𝑇0 − 𝑇2 = 0

    Condição de compatibilidade: 𝜑 =

    𝜑D +𝜑0 = 0

    Com𝜑D = −&u∙0vTefg

    ; 𝜑0 = +𝑇D x0vTefg

    + vTefh

    y = 0 → 𝜑 = −&u∙0vTefg

    + 𝑇D x0vTefg

    + vTefh

    y →

    𝑇D =&u∙0v

    Tefg{g|}~fg

    |}~fh

    𝑇D =&u∙0v

    {0v|}~fg}~fh= &u∙0

    {0}~fg}~fh= &u∙0

    [0/]= 0

    4𝑇2

    Lembrando que: 𝑇D +𝑇0 − 𝑇2 = 0logo 𝑇0 = 𝑇2 − 𝑇D Logo, 𝑇0 =/4𝑇2

    ITEM b) Com base no resultado do item a é possível representar abaixo o diagrama do

    momento de torção.

  • 14

    ENGENHARIA HIDRÁULICA E SANITÁRIA

    (ENGENHEIRO CIVIL – MARINHA – 2017) Com relação a uma instalação hidrossanitária

    predial, faça o que se pede.

    (a) Explique como ocorre o fenômeno conhecido como “golpe de aríete”.

    (b) Cite 2 (dois)equipamento /elementos da instalação hidráulica que podem apresentar

    a ocorrência do golpe de aríete.

    (c) Cite 2 (dois) fatores que são responsáveis por tensionamentos em tubulações.

    (d) Qual dispositivo deverá ser instalado em lugares propícios a alagamentos para evitar

    o retorno do esgoto da rede pública para o interior da edificação.

    Grau de dificuldade: intermediário

    Resolução:

    (a) Explique como ocorre o fenômeno conhecido como “golpe de aríete”.

    Golpe de aríete é a designação que se dá às variações de pressão decorrentes de

    variações da vazão, causadas por alguma perturbação que se impõe ao fluxo de líquidos

    em condutos.

    (b) Cite 2 (dois) equipamentos /elementos da instalação hidráulica que podem

    apresentar a ocorrência do golpe de aríete.

    Dentro de um sistema hidráulico predial, o golpe de aríete pode ocorrer em bombas de

    recalque, máquinas de lavar roupa, válvulas de descarga, registros de esfera, registros

    de gaveta, entre outros.

  • 15

    (c) Cite 2 (dois) fatores que são responsáveis por tensionamentos em tubulações.

    O golpe de aríete pode ser resultado das ações de abertura ou fechamento de registros

    e parada de bombas recalque causadas por desligamento ou queda de energia.

    (d) Qual dispositivo deverá ser instalado em lugares propícios a alagamentos para evitar

    o retorno do esgoto da rede pública para o interior da edificação.

    A válvula de retenção para esgoto tem por finalidade impedir o refluxo de esgotos

    públicos, bem como o acesso de animais (roedores). Este material é dotado de anéis de

    vedação na tampa superior e na portinhola, que devem estar posicionados de forma

    correta para um bom funcionamento.

  • 16

    3. QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS DO EXÉRCITO

    MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

    (ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO – EXÉRCITO – IME – 2018) A maioria

    das estruturas de grande porte existentes no Brasil são de concreto armado. Neste tipo

    de material, os cimentos hidráulicos ou resistentes à água são fundamentais. Esses

    cimentos são constituídos basicamente de cimento Portland e suas modificações, sendo

    as reações químicas entre os seus compostos e a água responsáveis pelas propriedades

    do concreto produzido. Neste contexto, cite quais são os principais constituintes do

    clínquer do cimento Portland e suas influências no cimento.

    Grau de dificuldade: intermediário

    Resolução: O clínquer é formado por quatro constituintes principais: alita, belita,

    aluminato cálcico e ferroaluminato tetracálcico. A alita é responsável pelo

    desenvolvimento das resistências mecânicas dos cimentos nas primeiras idades. A belita

    é responsável pelo desenvolvimento de resistências às idades mais avançadas. O

    aluminato cálcico é um dos responsáveis pelo endurecimento inicial do cimento. Já o

    ferroaluminato tetracálcico confere ao cimento resistência à corrosão.

    ORÇAMENTO DE OBRAS

    (ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO – EXÉRCITO – IME – 2015) Um órgão

    da Administração Pública está estudando a viabilidade técnica e econômica da

    construção de um empreendimento com valor estimado de R$100 milhões e prazo de 5

    anos. Tendo em vista que o órgão precisa garantir os recursos no orçamento federal

    para custear a obra, é necessário fazer uma estimativa prévia do custo do

    empreendimento ano a ano. Ainda não dispondo de um cronograma detalhado, a

  • 17

    equipe do estudo de viabilidade decidiu adotar uma distribuição padrão dos custos ao

    longo da construção. Considerando que, para a execução de uma obra de engenharia, o

    pico de utilização do recurso se dá a 56% do prazo total e o valor recomendado para o

    coeficiente de forma é de 1,65, elabore a curva S da execução da obra.

    Grau de dificuldade: intermediário

    Resolução:

    Valor estimado: R$100 milhões

    Prazo: 5 anos

    Considerando:

    • distribuição padrão dos custos

    • pico de utilização do recurso se dá a 56% do prazo total

    • coeficiente de forma é de 1,65

    A questão indica que é necessário fazer uma estimativa prévia do custo do

    empreendimento ano a ano, portanto o intervalo para construção será anual,

    totalizando 5 anos.

    Como a curva S tem uma distribuição padrão dos custos, tem-se que a equação dessa

    curva será dada por:

    % acum (n) = 1 – [1 –(n/N) Log I] S

    Onde:

    % acum(n)= Percentual acumulado até o período n;

    n = número do período

    N = prazo (total de períodos do projeto)

  • 18

    I = ponto de inflexão (indica onde o projeto atingirá o ponto máximo e ocorrerá a

    mudança da concavidade da curva) – na equação deve ser considerado o valor do

    número inteiro, sem considerar o percentual

    S = coeficiente de forma (depende do rítmo da obra)

    Portanto, para a questão tem-se que:

    n varia de 1 a 5 anos

    N = 5 anos

    I = 56

    S = 1,65

    Ano 1: % acum (1) = 1 – [1 –(1/5) Log 56] 1,65 = 0,097 = 9,7%

    Ano 2: % acum (1) = 1 – [1 –(2/5) Log 56] 1,65 = 0,310 = 31%

    Ano 3: % acum (1) = 1 – [1 –(3/5) Log 56] 1,65 = 0,581 = 58,1%

    Ano 4: % acum (1) = 1 – [1 –(4/5) Log 56] 1,65 = 0,845 = 84,5%

    Ano 5: % acum (1) = 1 – [1 –(5/5) Log 56] 1,65 = 1,000 = 100%

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    0 1 2 3 4 5 6

    % A

    CUM

    ULA

    DO

    MESES

    CURVA S

  • 19

    PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

    (Engenharia de Fortificação e Construção – IME – 2014) Uma viga biapoiada de concreto

    armado de 4 m de vão livre suporta em equilíbrio uma carga uniformemente distribuída

    de 15kN/m. Sua seção é constante, reta e retangular de 150mm x 450mm. Na seção de

    momento fletor máximo, com o uso do diagrama retangular simplificado para tensões

    de compressão do concreto, determine:

    a) a altura da linha neutra;

    b) a armadura longitudinal de tração (valor, número de barras e bitola do aço);

    c) a altura útil da viga;

    d) o braço de alavanca;

    e) as deformações últimas do concreto e do aço;

    f) o domínio para o estado limite último;

    g) o detalhamento da seção transversal.

    Dados:

    - resistência característica do concreto à compressão: fck = 35 MPa;

    - coeficiente de minoração da resistência do concreto: γc = 1,4;

    - resistência característica do aço ao escoamento: fyk = 500 MPa;

    - coeficiente de minoração da resistência do aço: γs = 1,15;

    - cobrimento do concreto: c = 25 mm;

    - diâmetro da armadura transversal: ɸw = 5 mm.

    Grau de dificuldade: Difícil

    Resolução: Trata-se de um problema de dimensionamento de viga sob flexão. Deve-se

    iniciar o problema determinando o máximo momento de projeto atuante na estrutura

    adotando as equações de equilíbrio estático. Por se tratar de uma viga bi apoiada sob

  • 20

    carga distribuída ao longo de todo o vão, podemos calcular o máximo momento fletor

    pela equação que se segue:

    𝑀"v$ =𝑄𝑙0

    8 = 15 × 40

    8 = 30𝐾𝑁.𝑚

    Cálculo do momento de projeto

    𝑀- = 𝑀"v$ × 𝛾 = 30 × 1,4 = 42𝐾𝑁.𝑚

    Deve-se neste momento calcular a altura útil (d) a partir da seguinte equação:

    𝑑 = ℎ − 𝑐 − ɸw → d = 45 − 2,5 − 0,5 → d = 42cm

    A adoção do diagrama retangular simplificado significa que o dimensionamento deve

    ser feito no estádio III. Adotando o domínio 3, onde o concreto encontra-se na ruptura

    e o aço tracionado em escoamento. Neste domínio há um aproveitamento máximo dos

    dois materiais.Com isso é possível calcular a posição da linha neutra adotando as

    relações de deformação como se segue:

    𝜀'(𝜀' + 𝜀)

    =3,5

    3,5 + 𝜀-

    𝜀- =𝑓-𝐸

    =500

    1,15210000 = 0,00207

    𝜀'𝑥 =

    𝜀𝑑 − 𝑥 →

    3,5𝑥 =

    2,0742 − 𝑥 → 5,57𝑥 = 147 → 𝑥 = 26,40𝑐𝑚

    A posição da linha neutra é então dada por:

    𝑥 = 26,40𝑐𝑚

  • 21

    Para determinar a armadura longitudinal de tração é preciso calcular a área de aço (𝐴)

    a partir das seguintes equações:

    𝛽$" =𝜀'

    (𝜀' + 𝜀)=

    3,53,5 + 𝜀-

    𝜀- =𝑓-𝐸

    =500

    1,15210000 = 0,00207

    Logo, 𝛽$" = /,4

    /,40,2<= 0,6284

    Conhecido o valor de 𝛽$" deve-se calcular o valor de 𝛽$ para o problema proposto

    adotando a seguinte equação:

    𝑀- = 0,68 × 𝑏 × 𝑑² × 𝛽$ × 𝑓'- × (1 − 0,4 × 𝛽$)

    4200 = 0,68 × 15 × 𝑑² × 𝛽$ ×35

    10 × 1,4 × (1 − 0,4 × 𝛽$)

    4200 = 46059𝛽$ − 18423,75𝛽$² dividindo por 4200 temos:

    4,39𝛽$0 − 10,97𝛽$ + 1= 0

    Adotando a fórmula de Bhaskara temos:

    𝛥 = (−10,97)0 − 4 × 4,39 × 1

    𝛥 = 102,7

    −𝑏 ± √𝛥2𝑎 =

    10,97 ± 10,1348,78

    𝛽$¢ = 2,40𝑁ã𝑜𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒

    𝛽$¢¢ = 0,1 < 𝛽$" atende!

    Como o valor encontrado para 𝛽$ foi menor que 0,259 é maior que zero o

    dimensionamento é feito no domínio 2 como se segue:

    𝑀𝑑 = 0,68 × 𝑏 × 𝑑0 × β$ × 𝑓'- × (1 − 0,4 × β$) + A¢ × 𝜎¢(𝑑 − 𝑑¢)

    4200 = 0,68 × 15 × 420 × 0,1 ×35

    10 × 1,4 ×(1 − 0,4 × 0,1) + A¢ ×

    50010 × 1,15 (42

    − 3)

  • 22

    4200 = 4318,27 + A¢ × 1695,7

    A¢ =4200 − 4318,27

    1695,65 → A¢ = 0,00𝑐𝑚²

    Conhecido o valor de A¢ , pode-se calcular o valor da área de aço(As), adotando a seguinte

    equação:

    0,68 × 𝑏 × 𝑑 × β$ × 𝑓'- × (1 − 0,4 × β$) + A¢ × 𝜎¢ − 𝐴 × 𝜎 = 0

    0,68 × 30 × 42 × 0,1 ×35

    10 × 1,4 × (0,96) + 0 ×500

    10 × 1,15 − 𝐴 ×500

    10 × 1,15 = 0

    205,632 − 𝐴 × 43,48 = 0

    𝐴 =205,63243,48

    𝐴 = 4,73𝑐𝑚²

    A taxa de armadura é calculada por:

    𝜌 =𝐴𝑏 × 𝑑 =

    4,7315 × 42 = 0,751%

    A taxa de armadura mínima exigida pela ABNT NBR 6118 é de 0,15%

    Deve-se então adotar: 𝛷12,5 → 𝐴 =,×D0,4²

    >= 1,23𝑐𝑚0 → 4 Φ de 12,5mm

    Resposta:

    a) 𝑥 = 26,40𝑐𝑚

    b) 𝐴 = 4,73𝑐𝑚² → 4 Φ de 12,5 mm

    c) d = 42cm

    d) z = 38,125 cm

    e)𝜀' = 0,0035 𝑒𝜀 = 0,00207

    f) Domínio 2

    g)

  • 23

    MÉTODO DAS FORÇAS

    (ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO – IME – BANCA AVALIADORA – 2014)

    Determine a carga P (emkN) da estrutura acima para que sua flecha no meio do vão seja

    igual a 20 mm. Adote para a viga o valor da rigidez à flexão EJ constante e igual a

    100.000kNm2.

    Grau de dificuldade: difícil

    Dica do autor: Mudar a estrutura original pode ser um artifício útil, desde que a pessoa

    que esteja fazendo isso tenha bastante prática com esse tipo de estratégia. Vale lembrar

    que não é obrigatória essa simplificação, mas permite uma redução do volume dos

    cálculos. Isso significa menor cansaço mental que, para esse tipo de provas bastante

    extensas, representa um recurso a mais.

    Resolução: Nota-se que a estrutura a ser analisada apresenta simetria tanto nos vínculos

    (ambos de engaste), quanto no carregamento (com duas cargas concentradas P na

    mesma direção e com distâncias iguais das extremidades da viga). Antes de proceder ao

    cálculo dos esforços solicitantes, procede-se com a determinação geométrica da

    estrutura:

  • 24

    g = be - bn

    Onde:

    g = grau hiperestático,

    be = número de barras simples e de barras vinculares existentes na estrutura;

    bn = número de barras necessárias para que a estrutura em estudo seja determinada.

    Como mostrado no desenho abaixo, be = 6 barras vinculares (3 por cada engaste);

    bn = 3 x C com C = n. de chapas, logo bn=1 e o grau hiperestático

    g = 6 – 3 = 3

    Para resolver a questão, neste caso, utiliza-se o método das forças. Pela determinação

    geométrica, a estrutura apresenta três graus de hiperestaticidade, mas devido às

    simetrias (geométrica e de carga), existe uma única incógnita, pois a reação

    hiperestática horizontal é nula, sendo que não existe nenhuma carga horizontal. Assim

    sendo, a estrutura triplamente hiperestática pode ser reduzida e simplificada com uma

    outra estrutura hiperestática que represente metade da estrutura original. Uma das

    opções é de trabalhar com a estrutura hiperestática simplificada pela simetria mostrada

    abaixo.

  • 25

    A estrutura isostática (sistema principal) é obtida removendo o vínculo de rotação

    aplicado na extremidade em decorrência dos engastes e deixando um patin à direita.

    Consequentemente, a incógnita é representada pelo único momento X1, aplicado na

    extremidade esquerda da viga simplificada, assim como mostrado na figura abaixo:

    Desfrutando o princípio dos esforços, escreve-se a equação de compatibilidade e

    resolve-se a equação linear em uma única incógnita 𝑋D

    𝛿D2 + 𝛿DD𝑋D = 0

    𝛿D2 = D¯e ∫ 𝑀D ∙ 𝑀2

    S2 𝑑𝑥e 𝛿DD =

    D¯e ∫ 𝑀D ∙ 𝑀D

    S2 𝑑𝑥

    Sabendo que o DMF do sistema principal como o hiperestático aplicado X1 é mostrado

    a seguir,

    E com o DMF do sistema principal com o momento unitário aplicado no nó C,

  • 26

    é possível calcular 𝛿D2 e 𝛿DD

    𝛿D2 =1𝐸𝐼 ±

    26[1 ∙ (2 ∙ 0 + 2) + 1(2 ∙ 2 + 0)] +

    26[1 ∙ (2 ∙ 2 + 2) + 1 ∙ (2 ∙ 2 + 2)]²

    =6𝐸𝐼

    𝛿DD = 0L[1 ∙ (2 ∙ 1 + 1) + 1(2 ∙ 1 + 1)] + 0

    L[1 ∙ (2 ∙ 1 + 1) + 1 ∙ (2 ∙ 1 + 1)] = >

    ¯e

    L¯e+ >³h

    ¯e= 0 logo 𝑋D = −

    L>= −1,5𝑘𝑁

    Sendo assim, pelo princípio de sobreposição dos efeitos (PSE), o DMF da estrutura

    original da estrutura simplificada pela simetria é o seguinte:

    Portanto, com base nesse último DMF e aplicando uma carga unitária na extremidade

    direita da estrutura, assim como mostrado na figura abaixo com relativo DMF,

  • 27

    É possível calcular o valor do deslocamento no meio da barra por uma carga unitária.

    Para calcular o valor da flecha no meio do vão, considera-se uma carga unitária aplicada

    na extremidade direita. Multiplicam-se os diagramas dos momentos fletores da

    estrutura real com carregamento verdadeiro e da estrutura fictícia com carga igual a

    um, lembrando que EI=100.000kNm2, obtém-se o seguinte cálculo

    𝛿D2 =1𝐸𝐼 ±−

    1,56[0 + 1,5(2 ∙ 0 + 1,5)] +

    0,56[1,5 ∙ (0 + 0,5) + 2 ∙ (2 ∙ 0,5 + 0)]

    −26[2 ∙ (2 ∙ 0,5 + 0,5) + 4 ∙ (2 ∙ 0,5 + 0)]² =

    −1𝐸𝐼

    (1,5/ + 1,375 + 18)

    =166𝐸𝐼 ≅ 2, 6

    ¶ ∙ 10;4𝑚

    Ou seja, quando no meio da estrutura é aplicada uma carga unitária P, o valor da flecha

    é de 0,026¶𝑚𝑚.

    Logo, sendo válida a condição do PSE, o valor de P pelo qual se atinge uma flecha de

    20mm será obtido pela seguinte formulação:

    12, 6¶

    =𝑃20 → 𝑃 =

    202, 6¶

    = 7,5𝑘𝑁

    Acima, representa-se a linha elástica da estrutura simplificada.

    Resposta: P = 7,5kN

    (ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO – IME – 2015)

  • 28

    A figura acima apresenta um pórtico plano simples em equilíbrio formado por o pilar CB

    que suporta a viga AC. O pilar recebe, ao longo de toda sua altura, uma carga horizontal

    uniformemente distribuída de 8kN/m e a viga suporta uma carga concentrada de 40kN

    no meio do vão. Considerando os valores de rigidez à flexão da viga e do pilar

    respectivamente iguais a 48000kNm2 e 24000kNm2, determine o valor da rotação, em

    radianos, do apoio A.

    DADOS

    Integral de

    Mohr:

    Grau de dificuldade: difícil

    Dica do autor: Nota-se que o valor da rotação é negativo. Isso faz sentido, visto que o

    tipo de carregamento e estrutura faz com que a deformação no apoio A seja horária.

    Repara-se também que a rigidez da viga é o dobro do valor do pilar. Isso pode ajudar na

    manipulação matemática do sistema, transformando o sistema em um cálculo mais

    “simples”.

    Resolução: Antes de proceder ao cálculo dos esforços solicitantes, procede-se com a

    determinação geométrica da estrutura:

  • 29

    g = be - bn

    Onde:

    g = grau hiperestático,

    be = número de barras simples e de barras vinculares existentes na estrutura;

    bn = número de barras necessárias para que a estrutura em estudo seja

    determinada.

    Como mostrado no desenho ao

    lado,

    be = 5 barras vinculares

    (3 para o engaste + 2 para o apoio

    fixo);

    bn = 3 x C com C = 1 (n. de chapas),

    logo

    bn = 3

    g = 5 – 3 = 2

    Figura 1: Determinação geométrica da estrutura

    Para resolver a questão, neste caso, utiliza-se o método das forças. Pela determinação

    geométrica, a estrutura apresenta dois graus de hiperestaticidade, portanto, existem

    duas incógnitas. Uma das opções é trabalhar com a estrutura isostática representada a

    seguir. A estrutura isostática é obtida colocando uma rótula interna em C e removendo

    o vínculo de rotação no engaste do nó B, transformando em um apoio fixo.

    Consequentemente, as incógnitas são representadas respectivamente por os dois

    momentos X1 e o X2, assim como mostrado na figura abaixo:

  • 30

    Aplicando o princípio dos esforços, escrevem-se as duas equações de compatibilidade e

    resolve-se o sistema linear em 𝑋D e 𝑋0

    𝛿D2 + 𝛿DD𝑋D + 𝛿D0𝑋0 = 0

    𝛿02 + 𝛿0D𝑋D + 𝛿00𝑋0 = 0

    𝛿D2 = D¯e ∫ 𝑀D ∙ 𝑀2

    S2 ∙ 𝑑𝑥enquanto 𝛿02 =

    D¯e ∫ 𝑀0 ∙ 𝑀2

    S2 ∙ 𝑑𝑥

    𝛿DD = D¯e ∫ 𝑀D ∙ 𝑀D

    S2 ∙ 𝑑𝑥enquanto 𝛿00 =

    D¯e ∫ 𝑀0 ∙ 𝑀0

    S2 ∙ 𝑑𝑥

    𝛿D0 = D¯e ∫ 𝑀D ∙ 𝑀0

    S2 ∙ 𝑑𝑥e com 𝛿0D = 𝛿D0

    Portanto, é possível calcular 𝛿D2; 𝛿02; 𝛿DD; 𝛿00 e 𝛿D0

    Acima, representam-se os diagramas dos momentos fletores para as hiperestáticas e

    o carregamento.

  • 31

    𝛿D2 = −1

    (𝐸𝐼)·{−4 ∙

    14 ∙ 40 ∙ 1 + −

    1(𝐸𝐼)¸

    {−4 ∙14 ∙ 40 ∙ 1 = −

    40(𝐸𝐼)·

    −9

    (𝐸𝐼)¸

    𝛿DD =D

    (¯e)¹x4 ∙ D

    / ∙ 1 ∙ 1y + D

    (¯e)ºx3 ∙ D

    / ∙ 1 ∙ 1y = >

    (¯e)¹+ D

    (¯e)º

    𝛿D0 = 𝛿0D =1

    (𝐸𝐼)·[0] +

    1(𝐸𝐼)¸

    {3 ∙16 ∙ 1 ∙ 1 =

    12(𝐸𝐼)¸

    𝛿00 =D

    (¯e)¹[0] + D

    (¯e)ºx3 ∙ D

    / ∙ 1 ∙ 1y = D

    (¯e)º

    Logo, o sistema resolutivo é:

    ⎩⎪⎨

    ⎪⎧¿

    43(𝐸𝐼)·

    +1

    (𝐸𝐼)¸À𝑋D +

    12(𝐸𝐼)¸

    𝑋0 =40(𝐸𝐼)·

    +9

    (𝐸𝐼)¸1

    2(𝐸𝐼)¸𝑋D +

    1(𝐸𝐼)¸

    𝑋0 =9

    (𝐸𝐼)¸

    Sabendo que (𝐸𝐼)· = 48000kNm2 e (𝐸𝐼)¸ = 24000kNm2, ou seja, (𝐸𝐼)· = 2(𝐸𝐼)¸ logo,

    o sistema pode ser reescrito de forma simplificada:

    ÁB46+ 1I𝑋D +

    12𝑋0 =

    402+ 9

    12𝑋D + 𝑋0 = 9

    os valores de 𝑋D e 𝑋0 são, respectivamente, 17,294kNm e 0,353kNm.

    Portanto, para obter o valor da rotação em A, aplica-se um momento horário unitário

    no nó A e multiplica-se o DMF da estrutura isostática com carregamento real, com o

    DMF da estrutura auxiliária.

  • 32

    Multiplicando os diagramas dos momentos das estruturas isostáticas,

    𝜃 =1

    (𝐸𝐼)·±{4 ∙

    16 ∙ 1 ∙ 17,293 + {−4 ∙

    14 ∙ 40 ∙ 1² = −

    9(𝐸𝐼)·

    Lembrando que (𝐸𝐼)· = 48000kNm2, o valor final de 𝜃 é de – 0,000593138 radianos.

  • 33

  • 34