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O SISFRON foi estruturado em dez subsistemas funcionais. A implantação do Projeto Piloto visa, fundamentalmente, validar, em escala reduzida, o alinhamento desses subsistemas integrantes às condicionantes doutrinárias e às operacionais da Força Terrestre, bem como corrigir rumos e aprimorar fases posteriores.
Sensores Ópticos e Optrônicos. Prover consciência situacional, por meio da capacidade de observar, detectar e identificar objetos, plataformas, pessoas e animais.
Sensores Radar e Câmeras de Longo Alcance. Prover vigilância de áreas extensas pela detecção e pelo reconhecimento de entidades móveis.
Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica (MAGE). Composto por sensores de Guerra Eletrônica que visam contribuir para o ciclo de inteligência dos Comandos Militares de Área.
Software de Apoio à Decisão (SAD). É o sistema computacional de comando e controle do SISFRON que oferece suporte para o ciclo decisório dos Comandantes nos diversos níveis.
Comunicações Táticas. Meios de comunicações orgânicos compostos por equipamentos-rádio (portáteis e veiculares), módulos táticos operacionais e processadores táticos de vídeo.
Comunicações Estratégicas. Interligam todas as organizações militares envolvidas no Projeto por meio de uma Infovia, além dos sensores de MAGE e do Subsistema de Vigilância, Monitoramento e Reconhecimento, distribuídos ao longo da fronteira.
Comunicações Satelitais. Proporciona comunicações digitais em regiões sem infraestrutura de comunicações fixas.
Centros de Comando e Controle. Infraestrutura necessária para atender às seções de Estado-Maior das organizações militares, englobando operação, supervisão e gestão técnica do Sistema de Apoio à Decisão.
Infraestrutura. Conjunto de atividades de implantação e adequação civis (elétrica, predial e estruturas especiais) necessárias ao funcionamento integrado dos demais subsistemas do Projeto.
Suporte Logístico Integrado. Regime de suporte técnico a distância e garantia de funcionamento integral do sistema.
e seus Subsistemas
Realização
Patrocínio
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Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu em Mimoso, Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865. Filho de Cândido Mariano da Silva e Claudina de Freitas Evangelista da Silva, ele perdeu os pais muito cedo e foi criado em Cuiabá pelo tio, de quem herdou o sobrenome “Rondon”. No ano de 1881, incorporou, como soldado, no 3º Regimento de Artilharia a Cavalo. Dois anos depois, ingressou na Escola Militar da Praia Vermelha. Em 1886, entrou para a Escola Superior de Guerra, onde fez o curso de Estado-Maior de 1ª Classe e foi promovido a alferes. Graduou-se bacharel em Matemática e em Ciências Físicas e Naturais e participou dos movimentos abolicionista e republicano. Em 1889, Rondon participou da construção das Linhas Telegráficas de Cuiabá, assumindo a chefia do distrito telegráfico de Mato Grosso. Entre 1900 e 1906, dirigiu a construção de mais uma linha telegráfica, entre Cuiabá e Corumbá, alcançando as fronteiras do Paraguai e da Bolívia.
Em 1907, começou a construir a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antonio do Madeira. Era a “Comissão Rondon”, sua obra mais importante. Nessa mesma época, estava sendo feita a Ferrovia Madeira-Mamoré, que, juntamente com a Comissão Rondon, favoreceu a ocupação e a integração do que hoje é o Estado de Rondônia. Na região percorrida, foram realizados levantamentos cartográficos, topográficos, zoológicos, botânicos, etnográficos e linguísticos.
Rondon foi o primeiro diretor do Serviço de Proteção aos Índios e Localicação dos Trabalhadores Nacionais (SPI), criado em 1910. Incansável defensor dos povos indígenas do Brasil, é dele a famosa frase: “Morrer, se preciso for... matar, nunca”.
Entre 1919 e 1925, foi diretor de Engenharia do Exército e, após sucessivas promoções, chegou a general de divisão. Em 1930, solicitou sua passagem para a reserva do Exército. Nos anos 40, foi presidente do Conselho Nacional de Proteção aos Índios. Em 1955, o Congresso Nacional conferiu-lhe a patente de marechal e, no ano seguinte, o então Estado de Guaporé passou a ser chamado de Rondônia em homenagem ao seu desbravador.
Rondon recebeu várias home-nagens e condecorações de instituições científicas do Brasil e do exterior por sua contribuição ao conhecimento científico. Faleceu no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958, aos 92 anos de idade.
O Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) é um Grande Comando que planeja e executa atividades operacionais, doutrinárias, de gestão e projetos, de ensino, de aquisição e de logística de material de Comunicações e de Guerra Eletrônica. Nesse mister, subordina-se ao Departamento de Ciência e Tecnologia e mantém vinculação com o Estado-Maior do Exército, com o Comando de Operações Terrestres, com o Comando Logístico, com o Centro de Inteligência do Exército e com o Departamento de Educação e Cultura do Exército.
O SISFRON é um dos Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro – indutores da Transformação. Trata-se do projeto integrado de sensoriamento, de apoio à decisão e de emprego operacional, que tem por objetivos:
•Dotar o Exército dos meios necessários para exercer omonitoramento e o controle contínuo e permanente de áreas de interesse do Território Nacional, aumentando a presença do Estado particularmente na faixa de fronteira terrestre, garantindo fluxo ágil e seguro de informações confiáveis e oportunas, de modo a possibilitar o exercício do comando e controle em todos os níveis de atuação do Exército, segundo a sua destinação constitucional.
•PrepararocombatentedaForçaTerrestreparaoperaremambiente de alta intensidade tecnológica, adaptando-o à consciência situacional ampliada e ao conceito da guerra centrada em redes.
•Consolidar a capacidade nacional em sistemas demonitoramento, vigilância e reconhecimento, mobilizando a base industrial de defesa e organizações integradoras nacionais, de modo a assegurar independência tecnológica na manutenção, na ampliação e na perene atualização do Sistema.
•Cooperarcomasaçõesgovernamentaisnapromoçãodasatividades de interesse da segurança nacional, da segurança pública, do desenvolvimento social e do econômico.
Marechal Rondon
Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército
Estrutura Organizacional
O Porvir: a Transformação das Comunicações e o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON)
Antropólogo Edgard Roquette-Pinto
A construção da linha telegráfica foi o pretexto.
A atividade de exploração científica foi tudo.
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Comissões Construtoras de Linhas Telegráficas