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Direito Constitucional

Professor Andr Vieira

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Aula XX

3

Direito Constitucional

TTULO IIDos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPTULO IDOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

5o Dos direitos e deveresindividuais e coletivos

Dos direitos sociais

Da nacionalidade

Dos direitos polticos

Dos partidos polticos

6o-11o

12o-13o

14o-16o

17o

Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:

DESTINATRIOS DO ART. 5:

Proteo dentro do pas. Brasileiros, estrangeiros, pessoas fsicas e jurdicas. Embora o texto do artigo garanta expressamente aos brasileiros e aos estrangeirosresidentes no Pas o exerccio de todos os direitos e garantias fundamentais, ainterpretao aqui sistemtica e nalstica alm desta proteo ser realizadasem distino de qualquer natureza. Assim, a proteo dos direitos fundamentais reservada a todos os indivduos, independente de sua nacionalidade ou situaono Brasil.A expresso residentes no Brasil, segundo Alexandre Moraes, deve ser interpretadano sentido de que a Carta Federal s pode assegurar a validade e gozo de direitosfundamentais dentro do territrio brasileiro, no excluindo, assim, os estrangeirosem trnsito pelo territrio nacional. As pessoas jurdicas tambm so beneciriasdos direitos e das garantias individuais, porque reconhece-se s associaes odireito existncia.

I homens e mulheres so iguais em direitos e obrigaes, nos termos desta Constituio;II ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei;

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TORTURA ART. 5, III e LIII

III ningum ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

DIREITO DE OPINIO Speech Hate

IV livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alm da indenizao por dano material, moral ou imagem;

LIBERDADE DE CRENA RELIGIOSA

VI inviolvel a liberdade de conscincia e de crena, sendo assegurado o livre exerccio dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas liturgias;

VII assegurada, nos termos da lei, a prestao de assistncia religiosa nas entidades civis e militares de internao coletiva;

VIII ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei; (ver artigo 15, inciso IV).

DIREITO DE EXPRESSOIX livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao, independentemente de censura ou licena;

INVIOLABILIDADE DA INTIMIDADE, DA VIDA PRIVADA, DA HONRA E DA IMAGEM

X so inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizao pelo dano material ou moral decorrente de sua violao;

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INVIOLABILIDADE DO DOMICLIO

XI a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinao judicial;

REGRA Inviolabilidade do domiclio

DIA NOITE

EXCEES

Flagrante delito Flagrante delito

Prestar socorro Prestar socorro

Desastre Desastre

Determinao Judicial X

Key-code Sem consentimento

CPC

J.A.Silva

Nucci

LenzaCON

CEIT

O D

E D

IA

Art. 172 (06:00/20:00)

(06:00/18:00)

Sol alto

Alvorecer/Anoitecer

Pouco importando o horrio

Conjugao de critrios

(06:00/18:00) + Aurora ao crepsculo

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SIGILO DE CORRESPONDNCIA E DE COMUNICAO

XII inviolvel o sigilo da correspondncia e das comunicaes telegrficas, de dados e das comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial, nas hipteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigao criminal ou instruo processual penal;

Interceptaotelefnica

S ser autorizada por ordem judicial nos seguintes casos:

Investigao criminal

Instruo processual penal

1

2

XIII livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer;

XIV assegurado a todos o acesso informao e resguardado o sigilo da fonte, quando necessrio ao exerccio profissional;

LIBERDADE DE LOCOMOO

XV livre a locomoo no territrio nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

DIREITO DE REUNIO E ASSOCIAO XV a XXI

XVI todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao pblico, independentemente de autorizao, desde que no frustrem outra reunio anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prvio aviso autoridade competente;

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ASSOCIAO

XVII plena a liberdade de associao para fins lcitos, vedada a de carter paramilitar;

XVIII a criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorizao, sendo vedada a interferncia estatal em seu funcionamento;

XIX as associaes s podero ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deciso judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em julgado;

XX ningum poder ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

XXI as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, tm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

PROPRIEDADE

XXII garantido o direito de propriedade;

XXIII a propriedade atender a sua funo social;

XXIV a lei estabelecer o procedimento para desapropriao por necessidade ou utilidade pblica, ou por interesse social, mediante justa e prvia indenizao em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituio;

XXV no caso de iminente perigo pblico, a autoridade competente poder usar de propriedade particular, assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se houver dano;

XXVI a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela famlia, no ser objeto de penhora para pagamento de dbitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

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A in

deni

za

o de

ver

ser

Justa Valor venal

Antecipada

Em espcie

Prvia

Em dinheiro

A pequenapropriedade

rural

Para pagamentos de dbitosdecorrentes de sua atividade produtiva

Desde que trabalhada pela famlia

Dispondo a lei sobre os meios definanciar o seu desenvolvimento

XXIV

XXVI

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PROPRIEDADE INTELECTUAL

XXVII aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo de suas obras, transmissvel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

XXVIII so assegurados, nos termos da lei:

a) a proteo s participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalizao do aproveitamento econmico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intrpretes e s respectivas representaes sindicais e associativas;

XXIX a lei assegurar aos autores de inventos industriais privilgio temporrio para sua utilizao, bem como proteo s criaes industriais, propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas;

http://entendaocasolegiao.blogspot.com.br/

XXX garantido o direito de herana;XXXI a sucesso de bens de estrangeiros situados no Pas ser regulada pela lei brasileira em benefcio do cnjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que no lhes seja mais favorvel a lei pessoal do de cujus;XXXII o Estado promover, na forma da lei, a defesa do consumidor;XXXIII todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado;XXXIV so a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;b) a obteno de certides em reparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal;

PRINCPIO DA INAFASTABILIDADE JURISDICIONAL ACESSO JUSTIAXXXV a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito;XXXVI a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada;XXXVII no haver juzo ou tribunal de exceo;

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XXXVIII reconhecida a instituio do jri, com a organizao que lhe der a lei, assegurados:

a) a plenitude de defesa;b) o sigilo das votaes;c) a soberania dos veredictos;d) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

PRINCPIO DA LEGALIDADE ANTERIORIDADE

XXXIX no h crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal;

PRINCPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL

XL a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru;XLI a lei punir qualquer discriminao atentatria dos direitos e liberdades fundamentais;

CRIMES

XLII a prtica do racismo constitui crime INAFIANVEL e IMPRESCRITVEL, sujeito pena de recluso, nos termos da lei;

XLIII a lei considerar crimes INAFIANVEIS e INSUSCETVEIS DE GRAA OU ANISTIA a prtica da tortura, o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evit-los, se omitirem;

XLIV constitui crime INAFIANVEL e IMPRESCRITVEL a ao de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico;

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CRIMES INAFIANVEL IMPRESCRITVEL INSUSCETVEL

RACISMO

HEDIONDO

TERRORISMO

TRFICO

TORTURA

AGA

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

PENAS

XLV nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo a obrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, AT O LIMITE DO VALOR DO PATRIMNIO TRANSFERIDO;

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XLVI a lei regular a individualizao da pena e adotar, entre outras, as seguintes:a) privao ou restrio da liberdade;b) perda de bens;c) multa;d) prestao social alternativa;e) suspenso ou interdio de direitos;

No recepcionaRecepciona

Privao ou restrio da liberdade

5De morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX

Suspenso ou interdio de direitos

Prestao social alternativa

Multa

Perda de bens

Cruis

De banimento

De trabalhos forados

De carter perptuo

PENAS

XLVII no haver penas:a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;b) de carter perptuo;c) de trabalhos forados;d) de banimento;e) cruis;

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XLVIII a pena ser cumprida em ESTABELECIMENTOS DISTINTOS, de acordo com a NATUREZA DO DELITO, a IDADE e o SEXO do apenado;

Estabelecimento distinto

Natureza do delito

Idade

Sexo

Do cumprimento da pena

A

B

C

D

XLIX assegurado aos presos o respeito integridade fsica e moral;

L s presidirias sero asseguradas condies para que possam permanecer com seus filhos durante o perodo de amamentao;

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EXTRADIO

LI nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalizao, ou de comprovado envolvimento em trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

LII no ser concedida extradio de estrangeiro por crime poltico ou de opinio;

Nato

Crime poltico

Crime de opinio

No ser extraditadoEstrangeiro

Naturalizado

Jamais

Antes

Antes / depois

Crime comum

Trfico ilcito

Crime Poltico

Competncia Originria

Competncia RecursalOrdinria

Juzes Federais

STF

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PRINCPIO DO JUIZ NATURAL XXXVII e LIIILIII ningum ser processado nem sentenciado seno pela AUTORIDADE COMPETENTE;

PRINCPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL

LIV ningum ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

LV aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

TEORIA DOS FRUTOS DA RVORE ENVENENADA FRUITS OF THE POISONOUS TREE

LVI so inadmissveis, no processo, AS PROVAS OBTIDAS POR MEIOS ILCITOS;

PRINCPIO DA PRESUNO DE INOCNCIA

LVII ningum ser considerado culpado at o trnsito em julgado de sentena penal condenatria;

LVIII o civilmente identificado no ser submetido a identificao criminal, salvo nas hipteses previstas em lei;

LIX ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no prazo legal;

LX a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

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PRESO

LXI ningum ser PRESO seno em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciria competente, salvo nos casos de transgresso militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

PRISO

LXII a PRISO de qualquer pessoa e o local onde se encontre sero comunicados imediatamente ao juiz competente e famlia do preso ou pessoa por ele indicada;

PRESO

LXIII o PRESO ser informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistncia da famlia e de advogado;

LXIV o PRESO tem direito identificao dos responsveis por sua priso ou por seu interrogatrio policial;

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PRISO

LXV a PRISO ilegal ser imediatamente relaxada pela autoridade judiciria;

LXVI ningum ser levado PRISO ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisria, com ou sem fiana;

LXVII no haver PRISO civil por dvida, salvo a do responsvel pelo inadimplemento voluntrio e inescusvel de obrigao alimentcia e a do depositrio infiel;

REMDIOS CONSTITUCIONAIS

LXVIII conceder-se- habeas corpus sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder;

LXIX conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo, no amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico;

LXX o mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por:

a) partido poltico com representao no Congresso Nacional;

b) organizao sindical, entidade de classe ou associao legalmente constituda e em funcionamento h pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

LXXI conceder-se- mandado de injuno sempre que a falta de norma regulamentadora torne invivel o exerccio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e cidadania;

LXXII conceder-se- habeas data:

a) para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de carter pblico;

b) para a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

LXXIII qualquer cidado parte legtima para propor ao popular que vise a anular ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de que o Estado participe, moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus da sucumbncia;

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REMDIOS CONSTITUCIONAIS

Descries de Incisos

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REMDIOS CONSTITUCIONAIS

Descries de Incisos

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Assistncia Jurdica Integral e Gratuita (AJIG)LXXIV o Estado prestar assistncia jurdica integral e gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos;

LXXV o Estado indenizar o condenado por erro judicirio, assim como o que ficar preso alm do tempo fixado na sentena;

CHEGOU A MINHA VEZ!!!

LXXVI so gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:a) o registro civil de nascimento;b) a certido de bito;

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LXXVII so gratuitas as aes de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessrios ao exerccio da cidadania.

LXXVIII a todos, no mbito judicial e administrativo, so assegurados a razovel durao do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitao.

1 As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais tm APLICAO IMEDIATA.

2 Os direitos e garantias expressos nesta CONSTITUIO NO EXCLUEM OUTROS DECOR-RENTES DO REGIME E DOS PRINCPIOS POR ELA ADOTADOS, ou dos tratados internacionais em que a Repblica Federativa do Brasil seja parte.

3 Os tratados e convenes internacionais SOBRE DIREITOS HUMANOS que forem aprova-dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por trs quintos dos votos dos res-pectivos membros, sero equivalentes s emendas constitucionais.

4 O Brasil se submete jurisdio de Tribunal Penal Internacional a cuja criao tenha mani-festado adeso.

,1o

,2o

,3o

,4o

Aplicao imediata

Exemplificativo / no exclui

2T # 3/5 # CD e SF # EC

TPI # Estatuto de Roma

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Aula XX

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Direito Constitucional

CAPTULO IIDOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, a alimentao, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos desamparados, na forma desta Constituio.

TTemoslazer

alimentaodemais

SO

DIR

EITO

S SO

CIA

IS

Direitos sociaisdos trabalhadores

Segurana

EC Ano

Ano

Ano

EC

EC

Moradia 26 2000

64 2010

90 2015

Alimentao

Transporte

Educao

Sade

Trabalho

Lazer

Segurana

Prev. Social 7o (individual)

7o ao 11o (coletivo)

Infncia

Assistncia aosdesamparados

Proteo maternidade

Gerao / Dimenso2a

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Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:

Destinatrios do Art. 7o

UrbanoRuralDomsticoAvulsoAprendizServidor PblicoOficial das Foras Armadas

I relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos;

II seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio;

III fundo de garantia do tempo de servio;

IV salrio mnimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim;

V piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho;

VI irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo;

VII garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel;

VIII dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria;

IX remunerao do trabalho noturno superior do diurno;

X proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime sua reteno dolosa;

XI participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remunerao, e, excepcionalmente, participao na gesto da empresa, conforme definido em lei;

XII salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

XIII durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho;

XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva;

XV repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

XVI remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinquenta por cento do normal;

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XVII gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal;

XVIII licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias;

XIX licena-paternidade, nos termos fixados em lei;

XX proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos termos da lei;

XXI aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei;

XXII reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana;

XXIII adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

XXIV aposentadoria;

XXV assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-escolas;

XXVI reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho;

XXVII proteo em face da automao, na forma da lei;

XXVIII seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

XXIX ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho;

XXX proibio de diferena de salrios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

XXXI proibio de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de deficincia;

XXXII proibio de distino entre trabalho manual, tcnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

XXXIII proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos;

XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com vnculo empregatcio permanente e o trabalhador avulso

Pargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condies estabelecidas em lei e observada a simplificao do cumprimento das obrigaes tributrias, principais e acessrias, decorrentes da relao de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integrao previdncia social.

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SAL

RIO

MN

IMO

VELHAS NA TPM

V Vesturio

IVA

rt. 7

o

E Educao

L Lazer

Higiene

Alimentao

Sade

Transporte

Previdncia Social

Moradia

H

A

P

S

T

M

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EMPR

EGA

DO

DO

MS

TICO

ANTES DA EC 72

SIDRA FLA

IV

VI

VIII

XV

XXI

XIX

XVII

XVIII

XXIV

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EMPR

EGA

DO

DO

MS

TICO

NO TEM DIREITO

V

XI

XIV

XX

XXIII

XXVII

XXIX

XXXII

XXXIV

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PROIBIO PRA JORNADA INSALUBRE IGUAL PIPA PRO AUTO

1 PROIBIO de distino de trabalho manual, tcnico e intelectual;2 PRAzo prescricional 2 pra 5;3 JORNADA de seis horas ininterruptas com revezamento4 INSALUBRidade, Penosidade e Periculosidade;5 IGUALdade entre trabalhador permanente e avulso6 PIso Salarial;7 PArticipao nos lucros;8 PROteo do mercado de trabalho da mulher e; 9 proteo em face da AUTOmao;

Observao: O FGTS do empregado domstico passou a ser exigido a partir de:

Dia Ms Ano

1o 10 2015

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Art. 39. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios institui-ro, no mbito de sua competncia, regime jurdico nico e planos de carreira para os servidores da administrao pblica direta, das autarquias e das fundaes pblicas. (Vide ADIn 2.135-4)

3 Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pblico o disposto no art. 7, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admisso quando a natureza do cargo o exigir.

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SERVIDORES PBLICOS

IV

VII

VIII

IX

XII

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XIII

XV

XVI

XVII

XVIII XIX

XX

XXII

XXX

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FOR

AS

ARM

AD

AS

MILITARES

VIII

XII

XVII

XVIII

XIX

XXV

Art. 142, VIII

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Art. 8 livre a associao profissional ou sindical, observado o seguinte:

I a lei no poder exigir autorizao do Estado para a fundao de sindicato, ressalvado o registro no rgo competente, vedadas ao Poder Pblico a interferncia e a interveno na organizao sindical;

II vedada a criao de mais de uma organizao sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econmica, na mesma base territorial, que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, no podendo ser inferior rea de um Municpio;

III ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questes judiciais ou administrativas;

IV a assemblia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei;

V ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

VI obrigatria a participao dos sindicatos nas negociaes coletivas de trabalho;

VII o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizaes sindicais;

VIII vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direo ou representao sindical e, se eleito, ainda que suplente, at um ano aps o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

Filiado

Votar

Ser votado

Aposentado

Pargrafo nico. As disposies deste artigo aplicam-se organizao de sindicatos rurais e de colnias de pescadores, atendidas as condies que a lei estabelecer.

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Cons

ider

ae

s

III

IIIIV

VVI

VII

VII

8o

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Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

1 A lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade.

2 Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei.

Prazo

Lock out Greve do empregador

Parcial

Total 48h

72h X

X

Alcana Servios

114, , 3o

Atividades essenciais

Cuidado

Paralisaes

%

ou

Prazo %

Pagamento do salrio ainda queo empregado no tenha trabalhado.

Cuidado

Lei 7783/89Art. 17. Fica vedada a paralisao das atividades, por iniciativa do EMPREGADOR, com o objetivo de frustrar negociao ou dificultar o atendimento de reivindicaes dos respectivos empregados (LOCK OUT).

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Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos rgos pblicos em que seus interesses profissionais ou previdencirios sejam objeto de discusso e deliberao.

ou

Trabalhadores Empregadores

Profissionais

Participao Participao

Interesse Interesse

Objeto Objeto

Previdencirio

Discusso Deliberao

de

rgo

s Pb

licos

e

e

COLE

GIA

DOS

Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, assegurada a eleio de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

+

Finalidade Exclusiva

De promover o entendimento diretocom os empregadores

Empresas 200 empregados

Assegurada

Representante

Eleio

1

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Aula XX

37

Direito Constitucional

Autoridade

FORO POR PRERROGATIVA DE FUNO

Comum Responsabilidade

Senadores

Dep. Federais

Dep. Estaduais

Dep. Distritais

Vereadores

STF SF

STF CD

TJ AL

TJ CL

1 instncia CV

Salvo

Quando as constituies estaduais estabelecerem o TJ

TTULO IVDa Organizao dos Poderes

CAPTULO IDO PODER LEGISLATIVO

Seo IDO CONGRESSO NACIONAL

Art. 44. O Poder Legislativo exercido pelo Congresso Nacional, que se compe da Cmara dos Deputados e do Senado Federal.

Pargrafo nico. Cada legislatura ter a durao de quatro anos.Art. 45. A Cmara dos Deputados compe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Territrio e no Distrito Federal.

1 O nmero total de Deputados, bem como a representao por Estado e pelo Distrito Federal, ser estabelecido por lei complementar, proporcionalmente populao, procedendo-se aos ajustes necessrios, no ano anterior s eleies, para que nenhuma daquelas unidades da Federao tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. (Vide Lei Complementar n 78, de 1993) 2 Cada Territrio eleger quatro Deputados.

Art. 46. O Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princpio majoritrio.

1 Cada Estado e o Distrito Federal elegero trs Senadores, com mandato de oito anos. 2 A representao de cada Estado e do Distrito Federal ser renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois teros. 3 Cada Senador ser eleito com dois suplentes.

Art. 47. Salvo disposio constitucional em contrrio, as deliberaes de cada Casa e de suas Comisses sero tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

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4 anosLegislatura

Composio CD SFe

Autoridade

Quem exerce

Poder Legislativo

Congresso Nacional

Comum Responsabilidade

Comparaoentre as casas CD SF

Mandato 4 anos

Legislatura

SessoLegislativa

Perodo Legislativo

Reeleio

Renovao

Sistema deeleio

Nmero total

Nmero mnimo

Nmero mximo

Nmero(territrios)

Suplentes

1

4

8

Sim

x

Proporcional

513

8

70

4

x

8 anos

2

8

16

Sim

1/3 por 2/3

Majoritrio

81

x

x

x

2 por senador

Direito Constitucional Do Congresso Nacional (Art. 044 a 047) Prof. Andr Vieira

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COMPOSIO dos SENADORES DEPUTADOS FEDERAIS ESTADUAIS e DISTRITAIS

UF Senadores Deputados Federais Deputados Estaduais

ACRE 3 8 24

ALAGOAS 3 9 27

AMAP 3 8 24

AMAZONAS 3 8 24

BAHIA 3 39 63

CEAR 3 22 46

DISTRITO FEDERAL 3 8 24 (Dep. Distritais)

ESPRITO SANTO 3 10 30

GOIS 3 17 41

MARANHO 3 18 42

MATO GROSSO 3 8 24

MATO GROSSO DO SUL 3 8 24

MINAS GERAIS 3 53 77

PAR 3 17 41

PARABA 3 12 36

PARAN 3 30 54

PERNAMBUCO 3 25 49

PIAU 3 10 30

RIO DE JANEIRO 3 46 70

RIO GRANDE DO NORTE 3 8 24

RIO GRANDE DO SUL 3 31 55

RONDNIA 3 8 24

RORAIMA 3 8 24

SANTA CATARINA 3 16 40

SO PAULO 3 70 94

SERGIPE 3 8 24

TOCANTINS 3 8 24

BRASIL 81 513 1.059

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REGRA DO ART. 27

O nmero de Deputados Assembleia Legislativa corresponder ao TRIPLO da representao do Estado na Cmara dos Deputados [...]

1 REGRAToma como parmetro o nmero

mnimo deDEPUTADOS FEDERAIS

(8 A 12) X 3= n de

DEPUTADOSESTADUAIS

ACRE = 8 X 3 24

ALAGOAS = 9 X 3 27

ESPRITO SANTO = 10 X 3 30

(NENHUM ESTADO COM 11) X x

PARABA = 12 X 3 36

2 REGRA

Toma como parmetro o nmero DEPUTADOS FEDERAIS

ACIMA de 12+ 24

= n de DEPUTADOS ESTADUAIS

RGS = 31 + 24 55

SP = 70 +24 94

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Como se materializam as competncias do CONGRESSO NACIONAL e das casas legislativas:

Artigo

48

49

51

52

C/S

S/S

S/S

S/S

LO

DL

Resoluo

Resoluo

Cabe ao CN

Competncia exclusiva CN

Competncia Particularidade Espcie normativa

Competncia privativa CD

Competncia privativa SF

LEI ORDINRIA

Observao Com sano

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Aula XX

43

Aula XXDireito Constitucional

Seo IIDAS ATRIBUIES DO CONGRESSO NACIONAL

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sano do Presidente da Repblica, no exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matrias de competncia da Unio, especialmente sobre:

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I sistema tributrio, arrecadao e distribuio de rendas;

II plano plurianual, diretrizes oramentrias, oramento anual, operaes de crdito, dvida pblica e emisses de curso forado;

PPA

Oramentoanual

Operaes de crdito

Dvidapblica

Emisso decurso forado

Diretrizesoramentrias

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III FIXAO E MODIFICAO DO EFETIVO DAS FORAS ARMADAS;

IV planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;

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V LIMITES DO TERRITRIO NACIONAL, espao areo e martimo e bens do domnio da Unio;

`VI incorporao, subdiviso ou desmembramento de reas de TERRITRIOS ou ESTADOS, ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas;

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VII transferncia temporria da SEDE do GOVERNO FEDERAL;

Cuidado!

Sede doGoverno Federal

VIII concesso de anistia;

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IX organizao administrativa, judiciria, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica da Unio e dos Territrios e organizao judiciria e do Ministrio Pblico do Distrito Federal;

X criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;

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XI CRIAO E EXTINO de Ministrios e rgos da administrao pblica;

XII TELECOMUNICAES E RADIODIFUSO;

Cuidado!

No confundir com o art. 49, XII

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XIII matria financeira, cambial e monetria, instituies financeiras e suas operaes;

XIV MOEDA, seus limites de emisso, e montante da dvida mobiliria federal.

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XV fixao do SUBSDIO dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispem os arts. 39, 4; 150, II; 153, III; e 153, 2, I.

Cuidado!

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ANOT

AE

S E RA

SCUN

HOS

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Art. 49. da competncia exclusiva do Congresso Nacional:

DECRETO LEGISLATIVO

Observao Sem sano

V E R B O S

I resolver definitivamente sobre TRATADOS, ACORDOS ou ATOS INTERNACIONAIS que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimnio nacional;

II autorizar o Presidente da Repblica a DECLARAR GUERRA, A CELEBRAR A PAZ, a permitir que FORAS ESTRANGEIRAS transitem pelo territrio nacional ou nele permaneam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

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III autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica a se ausentarem do Pas, quando a ausncia exceder a quinze dias;

IV aprovar o estado de defesa e a interveno federal, autorizar o estado de stio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

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V sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa;

SUSTAREXORBITEM

VI mudar TEMPORARIAMENTE SUA SEDE;

Cuidado!

Temporariamente

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SUBSDIOSVII fixar idntico subsdio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispem os arts. 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I;

VIII fixar os subsdios do Presidente e do Vice-Presidente da Repblica e dos Ministros de Estado, observado o que dispem os arts. 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I;

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IX julgar anualmente as CONTAS prestadas pelo PRESIDENTE DA REPBLICA e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de governo;

X fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, includos os da administrao indireta;

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XI zelar pela preservao de sua competncia legislativa em face da atribuio normativa dos outros Poderes;

XII apreciar os atos de concesso e renovao de concesso de emissoras de rdio e televiso;

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XIII escolher dois teros dos membros do Tribunal de Contas da Unio;

2 XIV aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

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XV autorizar REFERENDO e convocar PLEBISCITO;

XVI autorizar, em TERRAS INDGENAS, a explorao e o aproveitamento de RECURSOS HDRICOS e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

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XVII aprovar, previamente, a alienao ou concesso de terras pblicas com rea superior a dois mil e quinhentos hectares.

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ANOT

AE

S E RA

SCUN

HOS

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Art. 50. A Cmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comisses, podero convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de rgos diretamente subordinados Presi-dncia da Repblica para prestarem, pessoalmente, informaes sobre assunto previamente de-terminado, importando crime de responsabilidade a ausncia sem justificao adequada.

1 Os Ministros de Estado podero comparecer ao Senado Federal, Cmara dos Deputados, ou a qualquer de suas Comisses, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevncia de seu Ministrio.

2 As Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal podero encaminhar pedidos escritos de informaes a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o no atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestao de informaes falsas.

RESOLUO

Observao Sem sano

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Seo IIIDA CMARA DOS DEPUTADOS

Art. 51. Compete privativamente Cmara dos Deputados:I autorizar, por dois teros de seus membros, a instaurao de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica e os Ministros de Estado;

Direito Constitucional

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II proceder tomada de contas do Presidente da Repblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa;

III elaborar seu regimento interno;

IV dispor sobre sua organizao, funcionamento, polcia, criao, transformao ou extino dos cargos, empregos e funes de seus servios, e a iniciativa de lei para fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias;

V eleger membros do Conselho da Repblica, nos termos do art. 89, VII.

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Direito Constitucional

Seo IVDO SENADO FEDERAL

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

RESOLUO

Observao Sem sano

I processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justia e do Conselho Nacional do Ministrio Pblico, o Procurador-Geral da Repblica e o Advogado-Geral da Unio nos crimes de responsabilidade;

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III aprovar previamente, por VOTO SECRETO, aps ARGUIO PBLICA, a escolha de:

VOTO SECRETOARGUIO PBLICA

a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituio;

b) Ministros do Tribunal de Contas da Unio indicados pelo Presidente da Repblica;

c) Governador de Territrio;

d) Presidente e diretores do banco central;

e) Procurador-Geral da Repblica;

f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

IV aprovar previamente, por VOTO SECRETO, aps arguio em SESSO SECRETA, a escolha dos chefes de misso diplomtica de carter permanente;

VOTO SECRETOSESSO SECRETA

V autorizar OPERAES EXTERNAS DE NATUREZA FINANCEIRA, de interesse da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios;

VI fixar, por proposta do Presidente da Repblica, LIMITES GLOBAIS para o MONTANTE DA DVIDA consolidada da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;

VII dispor sobre LIMITES GLOBAIS e condies para as OPERAES DE CRDITO EXTERNO E INTERNO da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Pblico federal;

VIII dispor sobre limites e condies para a CONCESSO DE GARANTIA da Unio em OPERAES DE CRDITO EXTERNO E INTERNO;

IX estabelecer LIMITES GLOBAIS e condies para o MONTANTE DA DVIDA MOBILIRIA dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;

Direito Constitucional Do Senado Federal (Art. 052) Prof. Andr Vieira

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X suspender a execuo, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por deciso definitiva do Supremo Tribunal Federal;

XI aprovar, por maioria absoluta e por VOTO SECRETO, a exonerao, de ofcio, do Procurador-Geral da Repblica antes do trmino de seu mandato;

VOTO SECRETO

XII elaborar seu regimento interno;

XIII dispor sobre sua organizao, funcionamento, polcia, criao, transformao ou extino dos cargos, empregos e funes de seus servios, e a iniciativa de lei para fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias;

XIV eleger membros do Conselho da Repblica, nos termos do art. 89, VII.

XV avaliar periodicamente a funcionalidade do SISTEMA TRIBUTRIO NACIONAL, em sua estrutura e seus componentes, e o DESEMPENHO DAS ADMINISTRAES TRIBUTRIAS da Unio, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municpios.

Pargrafo nico. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionar como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenao, que somente ser proferida por dois teros dos votos do Senado Federal, perda do cargo, com inabilitao, por oito anos, para o exerccio de funo pblica, sem prejuzo das demais sanes judiciais cabveis.

Key code

V

VI

VII

VIII

IX

XV

Palavras que lembram dinheiro

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IMAGENS KEY CODE

DVIDA MOBILIRIA

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Direito Constitucional

Seo VDOS DEPUTADOS E DOS SENADORES

Art. 53. Os Deputados e Senadores so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos.

TIPO DE IMUNIDADE MATERIAL

1 Os Deputados e Senadores, desde a expedio do diploma, sero submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

Imunidadematerial

Substantiva

Real

Decorre

Por quaisquer

Prerrogativa Funo parlamentar

Absoluta ou relativa?

Relativa. Exige conduta que tenha relao com exercciodo mandato parlamentar

Opinies

Inviolabilidade

Civil

Penal

Freedom of speech

Palavras Votos

e

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Prerrogativa de Foro

Momento rgo Julgador

Expedio do diploma STF

2 Desde a expedio do diploma, os membros do Congresso Nacional no podero ser presos, salvo em flagrante de crime inafianvel. Nesse caso, os autos sero remetidos dentro de vinte e quatro horas Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a priso.

TIPO DE IMUNIDADE FORMAL

Imunidadeformal Imunidade adjetiva

Imunidade processual

Freedom from arrest

3 Recebida a denncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido aps a diplomao, o Supremo Tribunal Federal dar cincia Casa respectiva, que, por iniciativa de partido poltico nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poder, at a deciso final, sustar o andamento da ao.

Recebida a denncia / Crime ocorrido aps a diplomao

STF # Dar cincia casa respectiva

Partido poltico nela representado

Iniciativa

Tipo de aprovao

Sustao do processo

M.A.

At a deciso final

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Imunidades

IM

Art.29, VIII

( )

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IF

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tado

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s

Depu

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Dist

ritai

s

Esta

duai

s

Gove

rnad

or

Pref

eito

Vere

ador

Pres

. da

Rep

blic

a

x x x

xx x x

4 O pedido de sustao ser apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogvel de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

Pedido de sustao

Quem aprecia

Casa respectiva

Prazo

Momento

Improrrogvel de 45 dias

Momento do seu recebimento pela mesa diretora

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5 A sustao do processo suspende a prescrio, enquanto durar o mandato.

Sustao do processo

Consequncia

Suspende a prescrio

Enquanto durar o mandato

Prazo

6 Os Deputados e Senadores no sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes.

Limitao ao Poder de Testemunhar

No so obrigados, mas tambm no esto impedidos.

7 A incorporao s Foras Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, depender de prvia licena da Casa respectiva.

Incorporao as Foras Armadas

Condio Prvia licena da casa respectiva.

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8 As imunidades de Deputados ou Senadores subsistiro durante o estado de stio, s podendo ser suspensas mediante o voto de dois teros dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatveis com a execuo da medida.

Imunidade em perodo de Estado de Stio

Suspensa

Condio

Tipo de aprovao

Subsiste

Mas podero ser suspensas

Voto de 2/3 membros da casa respectiva

Consideraes

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INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOSDOS PARLAMENTARES

As incompatibilidades e os impedimentos constituem vedaes impostas aos congressistas. Em outras palavras, dizem respeito s normas que impedem o congressista de exercer certas ocupaes ou de praticar certos atos cumulativamente com seu mandato. Elas podero ser:

Negocial

Poltica

54, I, b

54, II, b

Profissional

54, II, a

54, II, d

54, II, c

Contratual 54, I, a

Diploma

Diploma

Posse

Posse

Posse

Posse

Funcional

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Art. 54. Os Deputados e Senadores no podero:

I desde a EXPEDIO DO DIPLOMA:

a) FIRMAR ou MANTER CONTRATO com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes;

Negocial

Observao: O Parlamentar poder, entretanto, prestar servio VOLUNTRIO s entidades constantes da alnea a do inciso I do art. 54 da CF, o que pode ser uma forma de manter atividades que lhe sejam convenientes, seja profissional, seja politicamente.

b) ACEITAR ou EXERCER CARGO, FUNO ou EMPREGO REMUNERADO, inclusive os de que sejam demissveis ad nutum, nas entidades constantes da alnea anterior;

Funcional

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Observe atentamente quem so pessoas jurdicas de direito pblico interno bem como as pessoas jurdicas de direito pblico externo.

II DESDE A POSSE:

a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada;

Profissional

b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis ad nutum, nas entidades referidas no inciso I, a;

Funcional

c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, a;

Profissional

d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo.

Poltica

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Art. 55. Perder o mandato o Deputado ou Senador:

I que infringir qualquer das proibies estabelecidas no artigo anterior;

II cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar;

VI que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado.

Perda do Mandato

`

Quem decide

CD ou SF

M.A.

Tipo de aprovao

Provocao

ou

Assegurada

Respectiva mesa

Partido poltico representado no CN

Ampla defesa

2 Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato ser decidida pela Cmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocao da respectiva Mesa ou de partido poltico representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

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III que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das sesses ordinrias da Casa a que pertencer, salvo licena ou misso por esta autorizada;

IV que perder ou tiver suspensos os direitos polticos;

V quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituio;

Perda do Mandato

Quem declara

Mesa da casa respectiva

Ofcio Provocao

Forma

ou

Legitimados

Assegurada

Ampla defesa

Qq de seus membros

Partido poltico representado no CN

3 Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda ser declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofcio ou mediante provocao de qualquer de seus membros, ou de partido poltico representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

Perd

a de

man

dato

Cassaode mandato

Extinode mandato

Art. 55. Infringncia incompatibilidade

Art. 55 II Quebra de decoro parlamentar

Art. 55 VI Condenao criminal trans. julgado

Art. 55 III Ausncia na legislatura 1/3 sesses

Art. 55 VI Perda direitos polticos

Art. 55 V Decretao pela Justia Eleitoral

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1 incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepo de vantagens indevidas.

Fato / Caracterizao

Quebra de decoro parlamentar: A Casos definidos no RI B Abuso de prerrogativas

4 A renncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar perda do mandato, nos termos deste artigo, ter seus efeitos suspensos at as deliberaes finais de que tratam os 2 e 3.

Renncia / Implicao

No impedir o prosseguimento do processo

1. CASSAO: Mediante processo prprio, nas hipteses dos art. 55, I, II e VI, por voto secreto da maioria absoluta;2. EXTINO: Decurso da legislatura, morte, renncia, desinteresse (ausncia), perda ou suspenso dos direitos polticos.

Competncias para decidir sobre a perda do mandato

Autoridade Perda do mandato Comum

Deputado Federal CD STF

Senadores SF STF

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O art. 56, I se mostra uma exceo ao princpio da incompatibilidade.

Art. 56. No perder o mandato o Deputado ou Senador:

I investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Territrio, Secretrio de Estado, do Distrito Federal, de Territrio, de Prefeitura de Capital ou chefe de misso diplomtica temporria;

Cuidado Prefeitura de Capital

Ministrode Estado

Governador de Territrio

Secretriode Territrio

Secretriode DF

CMDCTerritrio

Secretriode Estado

3 Na hiptese do inciso I, o Deputado ou Senador poder optar pela remunerao do mandato.

Direito Constitucional Dos Deputados e dos Senadores (Art.053 a 056) Prof. Andr Vieira

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II licenciado pela respectiva Casa por motivo de doena, ou para tratar, sem remunerao, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento no ultrapasse cento e vinte dias por sesso legislativa.

Por motivo de doena Assunto particular

Licenciado

Prazo

Bolso

Prazo

Bolso

Remunerado

Indeterminado

Sem remunerao

Mximo 120 dias por SL

1 O suplente ser convocado nos casos de vaga, de investidura em funes previstas neste artigo ou de licena superior a cento e vinte dias.

Convocao

Suplente no caso de vaga

Dever ocorrer de forma imediata

Idem

Decorrncia de encargo indicado no inciso I

Licena inferior a 120 dias

Licena superior a 120 dias

No h necessidade de convocao

Dever ocorrer de forma imediata

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2 Ocorrendo vaga e no havendo suplente, far-se- eleio para preench-la se faltarem mais de quinze meses para o trmino do mandato.

No havendo suplente e sendo oprazo para o fim do mandato

menor de 15 meses.

Suplente

Vaga aberta Necessidadede eleio

No havendo suplente e sendo oprazo para o fim do mandato

maior de 15 meses.

Consideraes

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Direito Constitucional

Seo VIIIDO PROCESSO LEGISLATIVO

Subseo IDISPOSIO GERAL

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaborao de:

ESPCIES NORMATIVAS ARTIGOSCOM SANO

_______________SEM SANO

I EMENDAS CONSTITUIO; 60 S / S

II LEIS COMPLEMENTARES; 61 C / S

III LEIS ORDINRIAS; 61 C / S

IV LEIS DELEGADAS; 68 S / S

V MEDIDAS PROVISRIAS; 62 S / S

VI DECRETOS LEGISLATIVOS; 49 S / S

VII RESOLUES. 51/52 S / S

Pargrafo nico. Lei complementar dispor sobre a elaborao, redao, alterao e consolidao das leis.

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Direito Constitucional

MEDIDA PROVISRIA

60 EMENDA A CONSTITUIO

Observao

Subseo IIDA EMENDA CONSTITUIO

Art. 60. A Constituio poder ser emendada mediante proposta:

I de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal;II do Presidente da Repblica;III de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federao, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

Iniciativa

Incisos

I

II

III

1 A Constituio no poder ser emendada na vigncia de interveno federal, de estado de defesa ou de estado de stio.

Limitao

Se justifica em razo da instabilidade.

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2 A proposta ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, trs quintos dos votos dos respectivos membros.

Limitao

Quanto ao aspecto processual

3 A emenda Constituio ser promulgada pelas Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo nmero de ordem.

4 No ser objeto de deliberao a proposta de emenda tendente a abolir:

I a forma federativa de Estado;

II o voto direto, secreto, universal e peridico;

III a separao dos Poderes;

IV os direitos e garantias individuais.

Limitao

Quanto matria

5 A matria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa.

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Direito Constitucional

62

MEDIDA PROVISRIA

61 LEI ORDINRIA

MEDIDA PROVISRIA 61 LEI COMPLEMENTAR

Observao

Observao

Subseo IIIDAS LEIS

Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer membro ou Comisso da Cmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da Repblica, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da Repblica e aos cidados, na forma e nos casos previstos nesta Constituio.

Iniciativa

Caput 61

MEMBRO OU COMISSO

PRESIDENTE DA REPBLICA

STF

TRIBUNAIS SUPERIORES

PGR

CIDADOS

A CD

B SF

C CN

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1 So de iniciativa privativa do Presidente da Repblica as leis que:

I fixem ou modifiquem os efetivos das Foras Armadas;

II disponham sobre:

a) criao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e autrquica ou aumento de sua remunerao;

b) organizao administrativa e judiciria, matria tributria e oramentria, servios pblicos e pessoal da administrao dos Territrios;

c) servidores pblicos da Unio e Territrios, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

d) organizao do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica da Unio, bem como normas gerais para a organizao do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios;

e) criao e extino de Ministrios e rgos da administrao pblica, observado o disposto no art. 84, VI

f) militares das Foras Armadas, seu regime jurdico, provimento de cargos, promoes, estabilidade, remunerao, reforma e transferncia para a reserva.

2 A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentao Cmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mnimo, um por cento do eleitorado nacional, distribudo pelo menos por cinco Estados, com no menos de trs dcimos por cento dos eleitores de cada um deles.

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MEDIDA PROVISRIA

62 MEDIDA PROVISRIA

Observao

Art. 62. Em caso de RELEVNCIA e URGNCIA, o Presidente da Repblica poder adotar medidas provisrias, com fora de lei, devendo submet-las de imediato ao Congresso Nacional.

Iniciativa

Presidente da Repblica

1 VEDADA a edio de medidas provisrias sobre matria:

I relativa a:

a) nacionalidade, cidadania, direitos polticos, partidos polticos e direito eleitoral;

b) direito penal, processual penal e processual civil;

c) organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico, a carreira e a garantia de seus membros;

d) planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, 3;

II que vise a deteno ou sequestro de bens, de poupana popular ou qualquer outro ativo financeiro;

III reservada a lei complementar;

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IV j disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sano ou veto do Presidente da Repblica.

2 Medida provisria que implique instituio ou majorao de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte se houver sido convertida em lei at o ltimo dia daquele em que foi editada.

No pode ser DELEGADAS:

Matria de competncia exclusiva do CN;Matria de competncia privativa da CD / SF;Matria reservada a Lei Complementar;Legislao sobre organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblicoa carreira e garantia de seus membros;Legislao nacionalidade, cidadania, direitos individuais, polticos e eleitorais;Legislao sobre planos plurianuais, diretrizes oramentrias e oramentos.

No pode ser objeto de MEDIDA PROVISRIA:

Relativas a nacionalidade, cidadania, direitos polticos, partidos polticose direito eleitoral;Relativas a direito penal, processual penal e processual civil;Relativas a organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblicoa carreira e garantia de seus membros;Relativas a planos plurianuais, diretrizes e oramentrias, oramentos ecrditos adicionais e suplementares, ressalvada o disposto no art. 167, , 3;Matria que vise a deteno ou sequestro de bens de poupana popular ouqualquer outro ativo financeiro;Matria reservada a Lei Complementar;Matria j disciplinada em projeto de lei aprovado pelo CN e pendente desano ou veto do Presidente da Repblica.

3 As medidas provisrias, ressalvado o disposto nos 11 e 12 perdero eficcia, desde a edio, se no forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogvel, nos termos do 7, uma vez por igual perodo, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relaes jurdicas delas decorrentes.

4 O prazo a que se refere o 3 contar-se- da publicao da medida provisria, suspendendo-se durante os perodos de recesso do Congresso Nacional.

COM

PARA

R

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Prazo Prorrogao

Total Exceo

60 dias

MP

120 dias

+ 60 dias

Recesso

5 A deliberao de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mrito das medidas provisrias depender de juzo prvio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.

6 Se a medida provisria no for apreciada em at quarenta e cinco dias contados de sua publicao, entrar em REGIME DE URGNCIA, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, at que se ultime a votao, todas as demais deliberaes legislativas da Casa em que estiver tramitando.

REGIME DE URGNCIA

Prazo Consequncia

At 45 dias Sobrestamento

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7 Prorrogar-se- uma nica vez por igual perodo a vigncia de medida provisria que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicao, no tiver a sua votao encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

8 As medidas provisrias tero sua votao iniciada na Cmara dos Deputados.

9 Caber comisso mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisrias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sesso separada, pelo plenrio de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

10. vedada a REEDIO, na mesma sesso legislativa, de medida provisria que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficcia por decurso de prazo.

11. NO editado o DECRETO LEGISLATIVO a que se refere o 3 at sessenta dias aps a rejeio ou perda de eficcia de medida provisria, as relaes jurdicas constitudas e decorrentes de atos praticados durante sua vigncia conservar-se-o por ela regidas.

12. Aprovado projeto de lei de converso alterando o texto original da medida provisria, esta manter-se- integralmente em vigor at que seja sancionado ou vetado o projeto.

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Art. 63. No ser admitido aumento da despesa prevista:

I nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da Repblica, ressalvado o disposto no art. 166, 3 e 4;

II nos projetos sobre organizao dos servios administrativos da Cmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministrio Pblico.

Art. 64. A discusso e votao dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da Repblica, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores tero incio na Cmara dos Deputados.

1 O Presidente da Repblica PODER solicitar urgncia para apreciao de projetos de sua iniciativa.

2 Se, no caso do 1, a Cmara dos Deputados e o Senado Federal no se manifestarem sobre a proposio, cada qual sucessivamente, em at quarenta e cinco dias, sobrestar-se-o todas as demais deliberaes legislativas da respectiva Casa, com exceo das que tenham prazo constitucional determinado, at que se ultime a votao.

3 A apreciao das emendas do Senado Federal pela Cmara dos Deputados far-se- no prazo de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no pargrafo anterior.

4 Os prazos do 2 NO CORREM NOS PERODOS DE RECESSO do Congresso Nacional, nem se aplicam aos projetos de cdigo.

EU VOU PASSAR!!!

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Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa ser revisto pela outra, em UM S TURNO DE DISCUSSO E VOTAO, e enviado sano ou promulgao, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

Pargrafo nico. SENDO O PROJETO EMENDADO, voltar CASA INICIADORA.

CASA INICIADORA CASA REVISORA EMENDASANO

______________

PROMULGAO

1 C

ASO

2

CAS

O3

CAS

O

4 C

ASO

E

5 C

ASO

E

6 C

ASO

7

CAS

O

UM S TURNO DE DISCUSSO E VOTAO

OK NO OK EMENDA NO OK EMENDA

SANO ----------

PROMULGAO

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Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluda a votao enviar o projeto de lei ao Presidente da Repblica, que, aquiescendo, o sancionar.

CASAINICIADORA

CASAREVISORA EMENDA

SANOPROMULGAO

1 C

ASO

OK OK

5 C

ASO

6 C

ASO

7

CAS

O

1 Se o Presidente da Repblica considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, vet-lo- total ou parcialmente, no prazo de quinze dias teis, contados da data do recebimento, e comunicar, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

2 O veto parcial somente abranger texto integral de artigo, de pargrafo, de inciso ou de alnea.

3 Decorrido o prazo de quinze dias, o silncio do Presidente da Repblica importar sano.

4 O veto ser apreciado em sesso conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, s podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores..

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5 Se o veto no for mantido, ser o projeto enviado, para promulgao, ao Presidente da Repblica.

6 Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no 4, o veto ser colocado na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas as demais proposies, at sua votao final.

7 Se a lei no for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da Repblica, nos casos dos 3 e 5, o Presidente do Senado a promulgar, e, se este no o fizer em igual prazo, caber ao Vice-Presidente do Senado faz-lo.

Art. 67. A matria constante de projeto de lei rejeitado somente poder constituir objeto de novo projeto, NA MESMA SESSO LEGISLATIVA, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

Princpio

Irrepetibilidade

Na mesma sesso legislativa

Novo Projeto

Condio

Necessita M.A dos membros de qualquer das casas

Consideraes

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62

MEDIDA PROVISRIA

68 LEI DELEGADA

Observao

Art. 68. As leis delegadas sero elaboradas pelo Presidente da Repblica, que dever solicitar a delegao ao Congresso Nacional.

Iniciativa

Elaboradas pelo Presidente da Repblica

Quem solicitaPresidente da Repblica

CNA quem

Espcie normativa

Requisitos

Delegao prpria

Imprpria ou Condicional

Resoluo

Contedos e termos

Quando concede sem restries

Quando concede impondo restries

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1 No sero objeto de delegao os atos de competncia exclusiva do Congresso Nacional, os de competncia privativa da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matria reservada lei complementar, nem a legislao sobre:

I organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico, a carreira e a garantia de seus membros;

II nacionalidade, cidadania, direitos individuais, polticos e eleitorais;

III planos plurianuais, diretrizes oramentrias e oramentos.

No pode ser DELEGADAS:

Matria de competncia exclusiva do CN;Matria de competncia privativa da CD / SF;Matria reservada a Lei Complementar;Legislao sobre organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblicoa carreira e garantia de seus membros;Legislao nacionalidade, cidadania, direitos individuais, polticos e eleitorais;Legislao sobre planos plurianuais, diretrizes oramentrias e oramentos.

No pode ser objeto de MEDIDA PROVISRIA:

Relativas a nacionalidade, cidadania, direitos polticos, partidos polticose direito eleitoral;Relativas a direito penal, processual penal e processual civil;Relativas a organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblicoa carreira e garantia de seus membros;Relativas a planos plurianuais, diretrizes e oramentrias, oramentos ecrditos adicionais e suplementares, ressalvada o disposto no art. 167, , 3;Matria que vise a deteno ou sequestro de bens de poupana popular ouqualquer outro ativo financeiro;Matria reservada a Lei Complementar;Matria j disciplinada em projeto de lei aprovado pelo CN e pendente desano ou veto do Presidente da Repblica.

2 A delegao ao Presidente da Repblica ter a forma de resoluo do Congresso Nacional, que especificar seu contedo e os termos de seu exerccio.

3 Se a RESOLUO determinar a apreciao do projeto pelo Congresso Nacional, este a far em votao nica, vedada qualquer emenda.

COM

PARA

R

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Art. 69. As leis complementares sero aprovadas por maioria absoluta.

Consideraes

LC MA

LO MS

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Aula XX

107

Direito Constitucional

MembrosTCE/DF/TCM STJ STJ

Membro do TCU STF STF

Autoridades Comum Responsabilidade

FORO POR PRERROGATIVA DE FUNO

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Seo IXDA FISCALIZAO CONTBIL, FINANCEIRA E ORAMENTRIA

Art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Pargrafo nico. Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores pblicos ou pelos quais a Unio responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza pecuniria.

F

O

C

O

P

Financeira

Fiscalizao

Oramentria

Contbil

Operacional

Princpios

Legalidade

Subvenes

Renncia

= Recurso

= Abrir mo de recurso

Legitimidade Economicidade

Patrimonial

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Dinheiros

1

2

3

4

Utilize

Fsica

Pblica

Jurdicaou

ou Privada

Quem prestar contas

Arrecade

Guarde

Gerencie5Administre

Bens

5

Condies

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Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio, ao qual compete:

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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Prvio

60 dias

Recebimento

CN

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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II - JULGAR as contas dos ADMINISTRADORES e DEMAIS RESPONSVEIS por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades ins:tudas e man:das pelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico;

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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III - APRECIAR, para fins de registro, a legalidade dos atos de ADMISSO de PESSOAL, a qualquer 2tulo, na administrao DIRETA e INDIRETA, includas as FUNDAES ins;tudas e man;das pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para Cargo de provimento em Comisso.

ADMIN

ISTR

A

O

DIRETA

e INDIR

ETA

Bem como a das concesses de Aposentadorias, REFORMAS e PENSES, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio;

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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IV - realizar, por inicia,va prpria, da CMARA DOS DEPUTADOS, do SENADO FEDERAL, de COMISSO TCNICA ou de INQURITO, inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administra,vas dos Poderes Legisla,vo, Execu,vo e Judicirio, e demais en,dades referidas no inciso II;

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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DEU MIGU? No, deu o maior

CONVNIO

UTROS INSTRUMENTOS CONGNERES

ACORDO

AJUSTE

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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MEDIANTE

VI - fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio mediante Convnio, Acordo, Ajuste ou utros instrumentos congneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Municpio;

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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4

VII - PRESTAR as INFORMAES SOLICITADAS PELO CN, por qualquer de suas CASAS, ou por qualquer das respec@vas COMISSES, sobre a FISCALIZAO: CONTBIL, FINANCEIRA, ORAMENTRIA, OPERACIONAL e e e as;

E sobre resultados de auditorias e inspees realizadas;

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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VIII - APLICAR aos responsveis, em caso de ILEGALIDADE DE DESPESA ou IRREGULARIDADE DE CONTAS, as SANES previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, MULTA proporcional ao dano causado ao errio;

ILEGALIDADE de despesa ou

IRREGULARIDADE de contas

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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ASSINAR PRAZO

RGO OU ENTIDADE

ADOTE AS PROVIDNCIAS

IX - assinar prazo para que o rgo ou en3dade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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4

X - SUSTAR, se no atendido, a EXECUO do ato impugnado, comunicando a deciso Cmara dos Deputados e ao Senado Federal;

SE NO ATENDIDO

A

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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4

XI - REPRESENTAR ao PODER competente sobre IRREGULARIDADES ou ABUSOS APURADOS.

ANOTAE

S E RASCUN

HOS

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1 No caso de contrato, o ato de sustao ser adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis.

2 Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, no efetivar as medidas previstas no pargrafo anterior, o Tribunal decidir a respeito.

3 As decises do Tribunal de que resulte imputao de dbito ou multa tero eficcia de ttulo executivo.

4 O Tribunal encaminhar ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatrio de suas atividades.

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Controle externo

Quem exerce

Quem auxilia

No caso de contrato

Ato de sustao a cargo de quem

Qual o prazo que o CN ou o Poder Executivo possuem

Congresso Nacional

90 dias

Se dentro deste prazo no efetivar as medidasprevistas, caber agora a quem as faz-las

Solicitar de imediato o que?

Congresso Nacional

TCU

Ao Poder Executivo as medidas cabveis

O tribunal decidir a respeito

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Natureza do ttulo

O que gera o ttulo

Imputao de dbito Multaou

Trimestral Anuale

A quem os encaminha

CN

Qual contedo Relatrio de suas atividades

Relatrio

Ttulo executivo

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ANOT

AE

S E RA

SCUN

HOS

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I - APRECIAR as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica, mediante PARECER PRVIO que dever ser elaborado em SESSENTA DIAS a contar de seu recebimento; II - JULGAR as contas dos ADMINISTRADORES e DEMAIS RESPONSVEIS por dinheiros,

bens e valores pblicos da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades ins:tudas e man:das pelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio pblico;

III - APRECIAR, para fins de registro, a legalidade dos atos de ADMISSO de PESSOAL, a qualquer 2tulo, na administrao DIRETA e INDIRETA, includas as FUNDAES ins;tudas e man;das pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para Cargo de provimento em Comisso.

ADMIN

ISTR

A

O

DIRETA

e INDIR

ETA

Bem como a das concesses de Aposentadorias, REFORMAS e PENSES, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio;

IV - realizar, por inicia,va prpria, da CMARA DOS DEPUTADOS, do SENADO FEDERAL, de COMISSO TCNICA ou de INQURITO, inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administra,vas dos Poderes Legisla,vo, Execu,vo e Judicirio, e demais en,dades referidas no inciso II;

V - fiscalizar as CONTAS NACIONAIS das EMPRESAS SUPRANACIONAIS de cujo capital social a Unio par6cipe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado cons6tu6vo;

O Governo brasileiro par6cipa, em nome da Unio, do Banco Brasileiro Iraquiano S.A. (BBI), da Companhia de Promoo Agrcola (CPA) e da Itaipu Binacional, que foram cons6tudas a par6r de acordos celebrados, respec6vamente, com os Governos do Iraque, do Japo e do Paraguai.

uma empresa estatal que pertence a mais de uma nao.

DEU MIGU? No, deu o maior

CONVNIO

UTROS INSTRUMENTOS CONGNERES

ACORDO

AJUSTE

MEDIANTE

VI - fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio mediante Convnio, Acordo, Ajuste ou utros instrumentos congneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Municpio;

4

VII - PRESTAR as INFORMAES SOLICITADAS PELO CN, por qualquer de suas CASAS, ou por qualquer das respec@vas COMISSES, sobre a FISCALIZAO: CONTBIL, FINANCEIRA, ORAMENTRIA, OPERACIONAL e e e as;

E sobre resultados de auditorias e inspees realizadas;

VIII - APLICAR aos responsveis, em caso de ILEGALIDADE DE DESPESA ou IRREGULARIDADE DE CONTAS, as SANES previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, MULTA proporcional ao dano causado ao errio;

ILEGALIDADE de despesa ou

IRREGULARIDADE de contas

ASSINAR PRAZO

RGO OU ENTIDADE

ADOTE AS PROVIDNCIAS

IX - assinar prazo para que o rgo ou en3dade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

4

X - SUSTAR, se no atendido, a EXECUO do ato impugnado, comunicando a deciso Cmara dos Deputados e ao Senado Federal;

SE NO ATENDIDO

A

4

XI - REPRESENTAR ao PODER competente sobre IRREGULARIDADES ou ABUSOS APURADOS. CONTROLE EXTERNO

DENUNCIAR

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ANOT

AE

S E RA

SCUN

HOS

Direito Constitucional Da Fiscalizao Contbil, Financeira e Oramentria (Art. 070 a 075) Prof. Andr Vieira

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Art. 72. A Comisso mista permanente a que se refere o art. 166, 1, diante de indcios de despesas no autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos no programados ou de subsdios no aprovados, poder solicitar autoridade governamental responsvel que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessrios.

1 No prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comisso solicitar ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matria, no prazo de trinta dias.

2 Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comisso, se julgar que o gasto possa causar dano irreparvel ou grave leso economia pblica, propor ao Congresso Nacional sua sustao.

A comisso mista permanente se manifesta

Diante de indcios de despesas no autorizadas

Forma

De investimento no programado

ou

Subsdio no aprovado

Esclarecimento

Poder ser solicitado autoridade governamental

Prazo

Despesas irregulares

Que possam causar dano irreparvel ou grave leso # CN # propor sustao

Ou quando entenderem insuficientes

5 dias

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Cuidado

No prestados os esclarecimentos

Considerados insuficientes

Pronunciamento conclusivo

Quem solicita opronunciamento

Solicita a quem

Prazo

Comisso

Tribunal

30 dias

Art. 73. O Tribunal de Contas da Unio, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro prprio de pessoal e jurisdio em todo o territrio nacional, exercendo, no que couber, as atribuies previstas no art. 96.

1 Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio sero nomeados dentre brasileiros que satisfaam os seguintes requisitos:I mais de trinta e cinco e me