Click here to load reader
Upload
luis-ribeiro
View
290
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
EB2,3/s Prof. António da Natividade
Trabalho elaborado por:
Cristiano Silva nº6
Diogo Ferreira nº8
Eduardo Fonseca nº10
Luís Ribeiro nº17
Rui Teixeira nº21
Rui Sarmento nº22
Disciplina: Área de projecto
Mesão Frio 2010/2011
Âmbito
Este trabalho é elaborado no âmbito da disciplina de Área de Projecto.
Índice Âmbito ........................................................................................................................................... 2
Introdução ..................................................................................................................................... 4
Quais os direitos e deveres do aluno? .......................................................................................... 5
Quais os Direitos Específicos dos Alunos? ......................................Error! Bookmark not defined.
Tratar com respeito e correcção qualquer elemento da comunidade educativa; ......... 8
Qual o regulamento da escola?..................................................................................................... 9
Quais os princípios da criança? ................................................................................................... 10
Dia Mundial da Criança ............................................................................................................... 12
Direitos e deveres das crianças ................................................................................................... 14
Conclusão .................................................................................................................................... 15
Bibliografia .................................................................................................................................. 16
Introdução
Neste trabalho vamos falar sobre os direitos e deveres da criança e dos alunos.
Quais os direitos e deveres do aluno?
1. O aluno tem direito a:
a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com oprevisto na
lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a
propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;
b) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições
para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a
formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de
crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;
c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e
no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;
d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da
comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou
fora dela, e ser estimulado nesse sentido;
e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das actividades curriculares e extra-curriculares,
nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;
f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos
que lhe permitam superar ou compensar as carências de tipo sócio-familiar,
económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de
aprendizagem;
g) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades
escolares ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação
ou de outros serviços especializados de apoio educativo;
h) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade
educativa;
i) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física
e moral;
j) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,
ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;
k) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do
seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;
l) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de
administração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo projecto
educativo, bem como na elaboração do regulamento interno;
m) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de
representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do
regulamento interno da escola;
n) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido
pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola,
em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;
o) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de
tempos livres;
p) Participar na elaboração do regulamento interno da escola, conhecê-lo e ser
informado, em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os
assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente, sobre o modo
de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais de
cada disciplina ou área disciplinar, e os processos e critérios de avaliação, bem como
sobre matrícula, abono de família e apoios sócio-educativos, normas de utilização e
de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de
emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e iniciativas relativas ao projecto
educativo da escola;
q) Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do respectivo
regulamento interno.
2. No âmbito do Direito à representação nos 2º e 3º ciclos do ensino básico:
a) Os alunos têm direito a ser representados pelo Delegado e Subdelegado
de Turma, os quais são eleitos no início do ano lectivo.
b) Os alunos, que podem reunir-se em assembleia de alunos, são
representados pelo delegado ou subdelegado da respectiva turma e pela
assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e do regulamento interno
da escola.
c) O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a
realização de reuniões da turma com o respectivo director de turma ou com o
professor titular, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento
da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.
d) Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o director de turma
ou o professor titular podem solicitar a participação dos representantes dos pais
e encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no numero
anterior.
Quais os Direitos Específicos dos Alunos?
Ser tratado com respeito e correcção por qualquer elemento da comunidade
escolar;
Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e respeitada a
sua integridade física;
Ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita
ocorrido no âmbito das actividades escolares;
Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu
processo individual de natureza pessoal ou relativos à família;
Utilizar as instalações a si destinadas, e outras, com a devida autorização;
Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito pelos professores,
orgãos de administração e gestão da escola;
Eleger e ser eleito para orgãos, cargos e demais funções de representação
no âmbito da escola, nos termos da legislação em vigor;
Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e
ocupação de tempos livres;
Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes colaboração;
Cumprir o regulamento interno;
Apresentar-se na escola com o material e livros necessários às actividades
escolares;
Conhecer o regulamento interno.
Tratar com respeito e correcção qualquer elemento da comunidade
educativa;
Seguir as orientações dos docentes relativas ao seu processo de
ensino/aprendizagem;
Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;
Respeitar o exercício do direito à educação/ensino dos outros alunos;
Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e das
tarefas que lhe forem atribuídas;
Participar nas actividades desenvolvidas pela escola;
Permanecer na escola durante o horário, salvo autorização escrita do
encarregado de educação;
Zelar pela preservação, conservação e asseio da escola, nomeadamente no
que diz respeito a instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes,
fazendo o uso adequado dos mesmos;
Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da comunidade
educativa;
Ser diariamente portador da caderneta escolar;
Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da
escola.
Qual o regulamento da escola?
A realização de uma escola bem sucedida, numa perspectiva de formação integraldo
cidadão, implica a responsabilização do aluno, enquanto elemento nuclear da
comunidade educativa e a assunção dos seguintes deveres gerais:
Tratar com respeito e correcção qualquer elemento da comunidade educativa;
Seguir as orientações dos docentes relativas ao seu processo de ensino/aprendizagem;
Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;
Respeitar o exercício do direito à educação e ensino dos outros alunos;
Apresentar um espaço cuidado e limpo, tanto no que diz respeito ao corpo como ao
vestuário;
Apresentar-se na sala de aula de cabeça descoberta e com vestuário apropriado (sem o
equipamento de educação física ou calções de praia, etc.);
Não se apresentar na sala de aula a mascar pastilha elástica ou a comer;
Conservar sempre limpos e arrumados os livros, cadernos e demais material escolar
pessoal;
Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e tarefas que lhe forem
atribuídas;
Participar nas actividades desenvolvidas pela escola;
Comunicar ao professor ou ao funcionário presente, qualquer dano ou anomalia
verificada;
Não permanecer no interior das salas de aula, durante os seus tempos livres;
Aguardar serenamente e na sua vez que seja atendido em qualquer serviço que pretender
utilizar;
Trazer diariamente o material indispensável à realização dos trabalhos escolares;
Sair da sala de aula ou circular na escola, sem empurrões, correrias ou gritos;
Não perturbar as aulas mantendo-se atento e interessado;
Não perturbar as aulas que decorrem no exterior;
Quais os princípios da criança?
Princípio 1º
Toda criança será beneficiada por estes direitos, sem
nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua,
religião, país de origem, classe social ou situação
económica. Toda e qualquer criança do mundo deve ter
seus direitos respeitados!
Princípio 2º
Todas as crianças têm direito a protecção especial e a todas as facilidades e
oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. As
leis deverão ter em conta os melhores interesses da criança.
Princípio 3º
Desde o dia em que nasce, toda a criança tem direito a um nome e uma
nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.
Princípio 4º
As crianças têm direito a crescer e criar-se com saúde. Para isso, as futuras mães
também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer
saudáveis. Todas as crianças têm também direito a alimentação, habitação,
recreação e assistência médica.
Princípio 5º
Crianças com deficiência física ou mental devem
receber educação e cuidados especiais exigidos pela sua condição particular.
Porque elas merecem respeito como qualquer criança.
Princípio 6º
Toda a criança deve crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão.
As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as mais pequenas jamais
deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário (para bem da criança).
O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as
crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.
Princípio 7º
Toda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de
qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver as suas
habilidades.
E como brincar também é uma boa maneira de aprender, as crianças também
têm todo o direito de brincar e de se divertir!
Princípio 8º
Seja numa emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a
criança deverá ser a primeira a receber protecção e socorro dos
adultos.
Princípio 9º
Nenhuma criança deverá sofrer por negligência (maus cuidados ou
falta deles) dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e
exploração. Não será nunca objecto de tráfico (tirada dos pais e vendida e
comprada por outras pessoas).
Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem deverá ser
obrigada a fazer actividades que prejudiquem sua saúde, educação e
desenvolvimento.
Princípio 10º
A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça,
religião ou posição social. Toda criança deverá crescer num ambiente de
compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.
Se tudo isto for cumprido, no futuro as crianças poderão viver em sociedade
como bons adultos e contribuir para que outras crianças também vivam felizes!
Dia Mundial da Criança
Ao contrário do que muitas pessoas pensam,
o Dia Mundial da Criança não é só uma
festa onde as crianças ganham presentes.
É um dia em que se pensa nas centenas de
crianças que continuam a sofrer de maus
tratos, doenças, fome e discriminações
(discriminação significa ser-se posto de lado
por ser diferente).
Sabias que o primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950?
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.
Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise,
ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os
pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a
educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
Como não tinham dinheiro, muitos pais
tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar,
às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito
duras.
Sabias que mais de metade das crianças da
Europa não sabia ler nem escrever? E também
viviam em péssimas condições para a sua saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU
(Organização das Nações Unidas) começou a tentar
resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF.
Mesmo assim, era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem
todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da criança.
Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das
Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às
crianças de todo o mundo.
Este dia foi comemorado pela primeira vez
logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros
das Nações Unidas, reconheceram às
crianças, independentemente da raça, cor,
sexo, religião e origem nacional ou social o
direito a:
- afecto, amor e compreensão;
- alimentação adequada;
- cuidados médicos;
- educação gratuita;
- protecção contra todas as formas de exploração;
- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
Sabias que em só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos das
crianças passaram para o papel?
A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da
ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança".
Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos em todo o
lado, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida
digna e feliz.
Claro que os Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos
das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
Então, quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também
aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento
muito completo (e comprido) com um conjunto de leis para protecção dos
mais pequenos (tem 54 artigos!).
Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou lei internacional!
Direitos e deveres das crianças
Como ainda sou uma criança vou falar dos nossos DIREITOS.
Para protecção das crianças foi criada pelas Nações Unidas umas
convenção sobre os DIREITOS das Crianças, á qual Portugal ratificou em
1990. Nesta convenção estão descritos os DIREITOS das Crianças, que
todos os países que aderirem estão obrigados a cumprir. Estão convenção
composta por 54 artigos visa proteger as crianças dos abusos dos
ADULTOS e dos governos.
É de lamentar que NEM TODOS os países do mundo tenham ratificado a
convenção e, mesmo os que rectificaram não criem meios para fazer
cumprir esses DIREITOS. MUITOS adultos desconhecem DIREITOS das
crianças. Todos os dias se assiste à violação desses DIREITOS pelos adultos,
inclusive por familiares mais próximos. Não é suficiente escrever os DIREITOS,
é também importante que existam meios para os fazer cumprir.
Os governos deviam divulgar os DIREITOS das crianças e quais os castigos para
quem não cumprisse esses DIREITOS, ensinar as crianças elas próprias a
participar às autoridades competentes sempre que os seus DIREITOS não fossem
cumpridos.
Também nós crianças temos DEVERES a cumprir, respeitar os pais, obedecer aos
professores, devemos respeitar os DIREITOS dos outros, contribuir para que os
DIREITOS das CRIANÇAS sejam respeitados. É tão importante conhecer-mos
os nossos DIREITOS, como conhecer-mos os nossos DEVERES. E contribuir
para um mundo melhor e mais justo, respeitar as outras crianças seja qual for a
RAÇA ou LÍNGUA.
Conclusão Neste trabalho aprendemos que todas as crianças tem os mesmos direitos e deveres, e que
devem ser tratados da mesma forma.
Bibliografia
http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Sabias&ID=203
http://www.eb1-n1-paio-pires.rcts.pt/regulamento20da20escola.htm
http://www.google.pt/webhp?sourceid=navclient&hl=pt-PT&ie=UTF-8
http://www.eb1-n1-paio-pires.rcts.pt/regulamento%20da%20escola.htm