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eBook: Física

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Enade 2014 PUC Goiás

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e.BOOK: QUESTÕES DO ENADE COMENTADAS

Curso: Licenciatura em Física

Organizador(es): Francisco Aparecido Pinto Osório Clóves Gonçalves Rodrigues Renato Medeiros Elias de Souza Leite

Page 4: eBook: Física

SUMÁRIO

QUESTÃO Nº 09

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

QUESTÃO Nº 10

Autor(a):Clóves Gonçalves Rodrigues (MAF)

QUESTÃO Nº 11

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

QUESTÃO Nº 12

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

QUESTÃO Nº 13

Autor(a): Renato Medeiros (MAF)

QUESTÃO Nº 14

Autor(a):) Clóves Gonçalves Rodrigues (MAF)

QUESTÃO Nº 15

Autor(a): Renato Medeiros (MAF)

QUESTÃO Nº 16

Autor(a): Elias de Souza Leite (MAF)

QUESTÃO Nº 17

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

QUESTÃO Nº 18 ANULADA

Autor(a):

QUESTÃO Nº19

Autor(a): Renato Medeiros (MAF)

QUESTÃO Nº 20

Autor(a): Renato Medeiros (MAF)

QUESTÃO Nº 21

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

QUESTÃO Nº 22 ANULADA

Autor(a):

QUESTÃO Nº 23

Autor(a): Clóves Gonçalves Rodrigues (MAF)

QUESTÃO Nº 24

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

QUESTÃO Nº 25

Autor(a): Clóves Gonçalves Rodrigues (MAF)

Page 5: eBook: Física

QUESTÃO Nº 26

Autor(a): Nelson Carneiro Júnior (EDU)

QUESTÃO Nº 27

Autor(a): Eliane Silva (EDU)

QUESTÃO Nº 28

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

QUESTÃO Nº 29

Autor(a): Elias de Souza Leite (MAF)

QUESTÃO Nº 30

Autor(a): Renato Barros de Almeida - EDU

QUESTÃO Nº 31

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

QUESTÃO Nº 32

Autor(a): Clóves Gonçalves Rodrigues (MAF)

QUESTÃO Nº 33

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

QUESTÃO Nº 34

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

QUESTÃO Nº 35

Autor(a): Francisco A. P. Osório (MAF)

Page 6: eBook: Física

QUESTÃO Nº 09

A maior parte dos tsunamis é gerada devido ao movimento relativo das placas tectônicas em um oceano. Esse movimento origina uma perturbação na superfície livre da água que se propaga em todas as direções para longe do local de geração sob a forma de ondas. Em oceano aberto, onde a profundidade média é de 4 km, os tsunamis têm comprimento de onda da ordem de 200 km e velocidades superiores a 700 km/h. Quando um tsunami atinge a costa, a profundidade do oceano diminui, e, em consequência, a sua velocidade de propagação decresce, assim como seu comprimento de onda. Suponha que aqui se aplica o modelo de ondas rasas, em que a velocidade da onda é proporcional à raíz quadrada da profundidade em que a onda se encontra.

Profundidade (m)

Velocidade (km/h)

Comprimento (km)

7000 943 282

4000 713 213

2000 504 151

200 159 48

50 79 23

10 36 10,6

Analisando-se os dados apresentados na figura, o valor do comprimento de onda para uma profundidade de 5 m é aproximadamente igual a: A 2,1 km. B 4,1 km. C 5,3 km. D 7,5 km. E 8,4 km.

Gabarito: D

Tipo de questão: fácil

Conteúdo avaliado: Ondas

Autor(a): Francisco A. P. Osório

Page 7: eBook: Física

Comentário:

Questão envolve o conhecimento da equação de onda f, a velocidade é igual ao produto do comprimento de onda e da freqüência. O enunciado informa que a velocidade das ondas está relacionada com a profundidade (h) da água, de modo que

podemos escrever , onde é um fator constante. O texto informa que quando a onda atinge a costa o comprimento de onda e a velocidade da onda decrescem, então a freqüência da onda se mantém constante.

Logo

é constante e portanto teremos que

, usando os dados da tabela

para profundidade de 10m encontra-se o comprimento de onda para h=5m.

Referências: Fundamentos da Física, volume 2, Halliday-Resnick, LTC

QUESTÃO Nº 10

Para estimar a frequência de um forno microondas, foi preparada uma placa de isopor do tamanho do forno coberta com papel toalha umedecido. Em seguida, com papel termossensível como aqueles utilizados em fax, o conjunto foi colocado no forno utilizando um suporte para não girar por alguns segundos. A figura apresenta as regiões escuras e claras formadas no papel termossensível. A régua na figura tem o comprimento de 20 cm.

Supondo que as ondas eletromagnéticas no interior do forno sejam todas estacionárias e que a régua está colocada em uma posição onde há claros representando os vales dessas ondas, qual a frequência estimada? A 0,3 MHz. B 15,0 MHz. C 30,0 MHz. D 1,5 GHz. E 3,0 GHz.

Page 8: eBook: Física

Gabarito: E

Tipo de questão:

Conteúdo avaliado: Ondas Eletromagnéticas

Autor(a): Clóves Gonçalves Rodrigues (MAF)

Comentário: Comentário: as regiões claras no papel termosensível são pontos conhecidos como nós de uma onda estacionária. Pela figura observa-se que o comprimento de onda da onda eletromagnética é de aproximadamente 10 cm. Usando a relação entre velocidade da onda (c = 3x108m/s) o comprimento de onda (= 10 cm) e a frequência obtêm-se o valor de 3x109 Hz.

Referências: Fundamentos da Física, volume 4, Halliday-Resnick, LTC

QUESTÃO Nº 11

Ao final do século XIX, alguns físicos pensavam que a Física estava praticamente completa. Lord Kelvin chegou a recomendar que os jovens não se dedicassem à Física, pois só faltavam alguns poucos detalhes de interesse, como, por exemplo, o refinamento de medidas. No entanto, ele mencionou que havia “duas pequenas nuvens” no horizonte da Física. Essas pequenas nuvens se tornariam grandes tempestades, pois a interpretação desses dois fenômenos levaria a uma reformulação da nossa visão de mundo, até então dominada pelo sucesso da mecânica newtoniana. Essas “pequenas nuvens” mencionadas por Kelvin ao final do século XIX eram: A) os resultados do experimento de Compton e a assimetria nas equações de Maxwell para a Eletricidade e o Magnetismo. B) as dificuldades em explicar a distribuição de energia na radiação de um corpo aquecido e o princípio da complementaridade. C) os resultados negativos do experimento de Michelson e Morley e a assimetria nas equações de Maxwell para a Eletricidade e o Magnetismo. D) os resultados negativos do experimento de Michelson e Morley e as dificuldades em explicar a distribuição de energia na radiação de um corpo aquecido. E) as dificuldades em explicar a distribuição de energia na radiação de um corpo aquecido e a assimetria nas equações de Maxwell para a Eletricidade e o Magnetismo.

Gabarito: D

Tipo de questão: fácil

Page 9: eBook: Física

Conteúdo avaliado: História da Física/ Física Moderna

Autor(a): Francisco A. P. Osório

Comentário: A afirmação de Lorde Kelvin não tem nada a ver com a assimetria das equações de Maxwell, que dizem respeito à inexistência de monopólos magnéticos. Assim os itens A, C e E estão descartados. No item B o princípio da complementaridade foi formulado por Bohr em 1928 dentro da teoria da Mecânica Quântica. A afirmação de Kelvin é do início 1900 e o que havia naquela época era a busca pelo éter, que não foi encontrado pelo experimento de Michelson e Morley e o problema da Radiação de corpo negro no qual Kelvin trabalhou, mas que seria explicado por Planck de maneira original, invocando a quantização da energia.

Referências: 1) Física Quântica- Eisberg-Resnick, Editora Campus 2) Duas nuvens ainda fazem sombra na reputação de Lorde Kelvin; Rev. Bras.

Ensino Fís. vol.29 no.4 São Paulo 2007

QUESTÃO Nº 12

As usinas termelétricas geram eletricidade a partir de turbinas movidas a vapor. O ciclo de Rankine é um ciclo termodinâmico ideal que pode ser utilizado para modelar, de forma simplificada, uma usina termelétrica. A figura abaixo mostra de forma esquemática os elementos básicos de um ciclo de Rankine simples ideal.

Considerando que algumas usinas termelétricas que utilizam turbinas a vapor podem ser encontradas próximas a grandes reservatórios de água, como rios e lagos, analise as seguintes afirmações. I. O ciclo de Rankine simples mostrado na figura não prevê a reutilização da energia que é rejeitada no condensador e, por isso, tem rendimento comparável ao de um ciclo de Carnot que opera entre as mesmas temperaturas. II. Historicamente, a instalação de algumas usinas próximas a grandes rios se dá devido à necessidade de remover calor do ciclo, por intermédio da transferência de calor que ocorre no condensador, porém, com implicações ao meio ambiente. III. Em usinas que utilizam combustíveis fósseis, o vapor gerado na caldeira é

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contaminado pelos gases da combustão e não é reaproveitado no ciclo, sendo mais econômico rejeitá-lo, causando impacto ambiental. IV. Entre as termelétricas, as usinas nucleares são as únicas que não causam impacto ambiental, exceto pela necessidade de se armazenar o lixo nuclear gerado. É correto apenas o que se afirma em:

A) I. B) II. C) I e III. D) II e IV. E) II, III e IV.

Gabarito: B

Tipo de questão: Dificuldade média

Conteúdo avaliado: Termodinâmica/Máquinas Térmicas

Autor(a): Francisco A. P. Osório

Comentário: O ciclo de Carnot é o ciclo que apresenta o melhor rendimento térmico, no entanto é inviável na prática. O ciclo de Rankine ideal tem um rendimento inferior ao ciclo de Carnot. O calor rejeitado no ciclo produz uma poluição térmica ao meio ambiente com implicações nocivas à flora e fauna dos reservatórios onde o calor é rejeitado, geralmente lagos. O vapor gerado na caldeira não entra em contato com os gases de combustão. E as usinas nucleares também produzem poluição térmica e uma certa radioatividade residual acaba por contaminar os reservatórios de água fria. Portanto somente o que se afirma em II é correto.

Referências: Fundamentos da Física, volume 2, Halliday-Resnick, LTC

QUESTÃO Nº 13

Em um experimento de eletromagnetismo, os terminais de um solenóide são conectados aos de uma lâmpada formando um circuito fechado, colocado próximo a um ímã. Podemos movimentar tanto o ímã quanto o solenóide e, como resultado dessa ação, observa-se variação da luminosidade da lâmpada.

Simulador Laboratório de Eletromagnetismo de Faraday. Disponível em: < http://phet.colorado.edu/pt_BR/get-phet/one-at-a-time>. Acesso em: 23 de ago 2011.

Com base nessa situação, avalie as seguintes afirmações. I. A luminosidade da lâmpada será tanto maior quanto maior for a velocidade do ímã, correspondendo a uma maior variação do fluxo magnético através do circuito. II. A corrente induzida devido ao movimento do ímã em relação ao solenóide pode ser explicada pela força de Lorentz sobre os elétrons livres da espira. III. O ato de empurrar o ímã na direção do solenóide produz uma corrente induzida no

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solenóide cujo campo magnético atrai o ímã. É correto o que se afirma em

A) I, apenas. B) III, apenas. C) I e II, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III.

QUESTÃO 1

Gabarito: C

Tipo de questão: Fácil

Conteúdo avaliado: Eletricidade e Magnetismo

Autor(a): Renato Medeiros

Comentário:

A Força de Lorentz é a superposição da força elétrica, proveniente de um campo

elétrico , com a força magnética, devida a um campo magnético , que atuam

sobre uma partícula carregada eletricamente se movendo no espaço. Tal força é dada

pela fórmula:

Evidentemente, para que a superposição ocorra, é necessário que a partícula possua

uma carga elétrica líquida não nula ( ) e esteja em movimento em uma região

do espaço que possua o campo magnético. Analisando apenas as forças de caráter

elétrico, se , a partícula estará somente sob influência da força elétrica (

).

Referências: Fundamentos da Física, volume 3,Halliday-Resnick, LTC

QUESTÃO Nº 14

Quando a radiação eletromagnética interage com a matéria, pode ocorrer a transferência da energia do fóton, ou de parte dela, para as partículas que compõem o meio material. Alguns dos principais tipos de interação da radiação eletromagnética com a matéria são: efeito fotoelétrico; espalhamento Compton e produção de pares, que se diferenciam entre si pelas características do meio material; energia do fóton incidente; energia transferida e situação do fóton após a interação (absorção total ou espalhamento com perda de energia do fóton).

Page 12: eBook: Física

Entre os mecanismos de interação da radiação eletromagnética com a matéria, o efeito fotoelétrico ocorre:

A) quando o fóton incidente interage com o núcleo atômico do átomo do material atenuador, cedendo toda a sua energia e originando um par de partículas.

B) quando o fóton incidente é totalmente absorvido por um elétron livre de um metal e este é ejetado do material.

C) quando o fóton de raios X ou gama é desviado por um elétron das camadas mais externas, transferindo a esse elétron parte de sua energia.

D) mais predominantemente quando a energia do fóton incidente é muito maior que a energia transferida às partículas produzidas na interação.

E) independentemente da energia do fóton incidente e do número atômico do meio.

Gabarito: B

Tipo de questão: dificuldade mediana

Conteúdo avaliado: Física Moderna

Autor(a): Clóves Gonçalves Rodrigues (MAF)

Comentário: o efeito fotoelétrico não é uma interação entre o fóton e o núcleo, mas sim uma interação do fóton com um elétron livre do material. Para a ocorrência do efeito fotoelétrico basta que a energia do fóton seja maior que a função trabalho do material.

Referências: : Física Quântica, Eisberg e Resnick, editora Campus

QUESTÃO Nº 15

Com o objetivo de estudar o comportamento da resistência elétrica dos materiais em função da temperatura e da iluminação, realizou-se experimentos de medidas de resistência elétrica utilizando-se um ohmímetro, como descrito a seguir. 1. As pontas de prova do ohmímetro foram ligadas a um fi lamento de tungstênio de uma lâmpada, cujo bulbo foi retirado. Em seguida, o fi lamento foi aquecido até tornar se incandescente, passando a emitir luz (Figura I).

Page 13: eBook: Física

Figura I 2. As pontas de prova do ohmímetro foram ligadas a um LDR (Light Dependent Resistor) feito do semicondutor sulfeto de cádmio (CdS). Em seguida, o LDR foi iluminado com uma lâmpada incandescente (Figura II).

Figura II

VALADARES, E. C.; CHAVES, A. S. Temas atuais da Física: aplicações da física quântica: do transistor à nanotecnologia. São Paulo: Livraria da

Física/SBF, 1. Ed. p. 10,33-34, 2005.

Com base no experimento descrito, analise as seguintes afi rmações. I. O ohmímetro indicará alteração na resistência elétrica do fi lamento e do LDR . II. A resistência do fi lamento diminui devido ao aquecimento e à consequente redução das vibrações da rede cristalina do metal. III. O ohmímetro indica uma redução da resistência do LDR, resultante do aumento da população de elétrons livres na banda de condução. IV. A resistência do LDR diminui devido à diminuição da largura da banda proibida do material semicondutor. É correto apenas o que se afirma em:

A) I e II. B) I e III. C) III e IV. D) I, II e IV. E) II, III e IV.

Gabarito: B

Tipo de questão: Dificuldade média

Page 14: eBook: Física

Conteúdo avaliado: Eletricidade e Eletrônica

Autor(a): Renato Medeiros

Comentário A resistência de um condutor varia com a temperatura. No caso dos metais a

resistência aumenta quando a temperatura aumentar. Mas, há certas substâncias

cuja resistência diminui à medida que a temperatura aumenta; as principais são o

carbono e o telúrio.

LDR é um componente eletrônico passivo do tipo resistor variável, mais

especificamente, é um resistor cuja resistência varia conforme a intensidade da luz

(iluminamento) que incide sobre ele. Tipicamente, à medida que a intensidade da luz

aumenta, a sua resistência diminui. O LDR é construído a partir de material

semicondutor com elevada resistência elétrica. Quando a luz que incide sobre o

semicondutor tem uma frequência suficiente, os fótons que incidem sobre o

semicondutor libertam elétrons para a banda condutora que irão melhorar a sua

condutividade e assim diminuir a resistência.Um multímetro pode ser usado para

encontrar a resistência na escuridão ou na presença de luz intensa. Os resultados

típicos para um LDR poderão ser:

Escuridão: resistência máxima, geralmente mega ohms.

Luz muito brilhante: resistência mínima, geralmente dezenas de ohms.

Referências: Fundamentos da Física, volume 3,Halliday-Resnick, LTC Eletricidade Básica, Milton Gussow, Pearson

QUESTÃO Nº 16

Em um experimento, dois projéteis de mesma massa, um de metal e o outro de borracha, são disparados, sucessivamente, com a mesma velocidade e atingem um grande bloco de madeira no mesmo local, em colisão frontal. Verifica-se que o corpo metálico fica incrustado no bloco, fazendo-o inclinar ao atingi-lo. O objeto de borracha ricocheteia no bloco, retornando com aproximadamente a mesma velocidade e o faz tombar. Com base nessas informações, analise as seguintes asserções. Ao ricochetear, a bala de borracha é mais efetiva em derrubar o bloco de madeira.

PORQUE Na colisão elástica entre a bala de borracha e o bloco de madeira, o impulso transmitido ao bloco é,aproximadamente, duas vezes maior que o impulso resultante da colisão inelástica entre o projétil de metal e o bloco de madeira.

Page 15: eBook: Física

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta. A) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma

justificativa correta da primeira. B) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma

justificativa correta da primeira. C) A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma

proposição falsa. D) A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição

verdadeira. E) As duas asserções são proposições falsas.

Gabarito: A

Tipo de questão: Dificuldade média

Conteúdo avaliado: Impulso e colisões

Autor(a): Elias de Souza Leite

Comentário: O impulso ocorre quando uma força atua sobre um corpo num determinado intervalo de tempo resultando num empurrão ou puxão deste corpo. A quantidade de movimento linear ou momento linear envolve o produto entre a massa e a velocidade de uma partícula, sendo que o momento linear é conservado em qualquer tipo de colisão, seja ela elástica ou inelástica. Os conceitos de Impulso e momento linear são fundamentais para a resolução e interpretação da referida questão. Cálculo do Impulso

Situação I: Colisão elástica entre a borracha e o bloco de madeira

O impulso é dada por:

. ( ) 2J F t m v m v v mv ,

onde m, é a massa da borracha, tratada como partícula e –v e v são as velocidade

final e inicial da borracha.

Situação II: Colisão inelástica entre o corpo metálico e o bloco de madeira

Page 16: eBook: Física

O impulso é dada por:

. (0 )J F t m v m v mv ,

onde m é a massa do metal e 0 e v são as velocidades final e inicial do metal.

Observe que nesta colisão o metal fica incrustado na madeira e pára logo após a

colisão.

Na Situação I, o impulso aplicado pela borracha no bloco de madeira é de fato

aproximadamente duas vezes maior do que na situação II, conforme mostramos no

cálculo.

Na colisão entre a borracha e a madeira parte da energia cinética foi utilizada para

inclinar o bloco de madeira, e a outra parte foi restituída como velocidade adquirida

pela borracha ao se ricochetear.

Na colisão entre o metal e a madeira parte da energia cinética foi dissipada na

perfuração da madeira e a outra parte foi usada para tombar o bloco de madeira,

observe que nesta colisão o metal incrusta na madeira o que caracteriza uma colisão

inelástica na qual ocorre dissipação da energia cinética.

As duas asserções podem ser justificadas pelo princípio de conservação do momento

linear que se aplica a qualquer tipo de colisão, sendo que a energia cinética foi bem

menos dissipada na colisão entre a borracha e a madeira atribuindo com isto maior

impulso ao bloco de madeira após a colisão.

O problema ainda poderia ser resolvido considerando-se o bloco de madeira como

um pêndulo balístico numa colisão entre um projétil de borracha e em seguida com

um projétil de metal com as mesmas massas. Considerando-se princípios de

conservação do momento linear e da energia mecânica é possível mostrar que a

inclinação do pêndulo seria menor na colisão com o projétil de metal devida a maior

dissipação da energia cinética e conseqüentemente o menor impulso atribuído ao

pêndulo.

Referências: Fundamentos da Física, volume 1, Halliday-Resnick, LTC

Page 17: eBook: Física

QUESTÃO Nº 17

Os modelos mais precisos de sistemas físicos são não lineares. Exemplo disso é o sistema de um pêndulo simples, definido como uma partícula de massa m (desprezível), suspenso por um fio inextensível de comprimento L, cuja equação diferencial que descreve o movimento do pêndulo é

A resolução da equação é simplificada por linearização (em função da amplitude), resultando em

Isso ocorre quando se supõe igual a aproximadamente:

A) 0 rad. B) π/6 rad. C) π/4 rad. D) π/3 rad. E) π/2 rad.

Gabarito: A

Tipo de questão: fácil

Conteúdo avaliado: Equações diferenciais/ Física 2

Autor(a):Francisco A. P. Osório

Comentário: Essa é uma questão direta que testa se o aluno sabe que no limite de pequenos ângulos , podemos fazer a aproximação . Tal limite é trabalhado na disciplina de Física 2, tanto na aula teórica como na prática experimental de pêndulos.

Referências: Fundamentos da Física, volume 2, Halliday-Resnick, LTC Cadernos de Laboratório, Física2, MAF, PUC Goiás

Page 18: eBook: Física

QUESTÃO Nº18

ANULADA

Gabarito:

Tipo de questão:

Conteúdo avaliado:

Autor(a):

Comentário: ANULADA

Referências:

QUESTÃO Nº 19

A segunda lei da termodinâmica pode ser usada para avaliar propostas de construção de equipamentos e verificar se o projeto é factível, ou seja, se é realmente possível de ser construído. Considere a situação em que um inventor alega ter desenvolvido um equipamento que trabalha segundo o ciclo termodinâmico de potência mostrado na figura. O equipamento retira 800 kJ de energia, na forma de calor, de um dado local que se encontra na temperatura de 1000 K, desenvolve uma dada quantidade líquida de trabalho para a elevação de um peso e descarta 300 kJ de energia, na forma de calor, para outro local que se encontra a 500 K de temperatura. A eficiência térmica do ciclo é dada pela equação fornecida.

Nessa situação, a alegação do inventor é

A) correta, pois a efi ciência de seu equipamento é de 50% e é menor do que a eficiência teórica máxima.

B) incorreta, pois a efi ciência de seu equipamento é de 50% e é maior do que a eficiência teórica máxima.

C) C correta, pois a efi ciência de seu equipamento é de 62,5% e é menor do que a eficiência teórica máxima.

D) incorreta, pois a efi ciência de seu equipamento é de 62,5% e é maior do que a eficiência teórica máxima.

E) incorreta, pois a efi ciência de seu equipamento é de 62,5% e é menor do que a efi ciência teórica máxima.

Page 19: eBook: Física

Gabarito:D

Tipo de questão: Fácil

Conteúdo avaliado: Termodinâmica/máquinas térmicas

Autor(a): Renato Medeiros

Comentário: Em termodinâmica, máquinas térmicas são sistemas que realizam a conversão de calor ou energia térmica em trabalho mecânico. Isto se dá quando uma fonte de calor leva uma substância de trabalho de um estado de baixa temperatura para um estado de temperatura mais alta. A substância de trabalho (normalmente gás ou vapor em expansão térmica) transfere essa energia através de sua expansão no interior da máquina térmica acionando o sistema mecânico (pistão, rotor ou outro) e realizando trabalho. Durante essa expansão, a substância de trabalho perde calor para o meio.

O teorema de Carnot dita: Não há máquina térmica, que operando entre dois

reservatórios de calor, seja mais eficiente que a máquina de Carnot operando entre

os mesmos dois reservatórios.

Essa eficiência máxima é definida como:

onde

é o trabalho realizado pelo sistema (energia saindo em forma de trabalho),

é o calor aplicado no sistema (energia calórica entrando no sistema),

é a temperatura absoluta do reservatório frio, e

é a temperatura absoluta do reservatório quente.

O rendimento das máquinas térmicas pode ser, de uma maneira geral, a razão entre

o trabalho total e o trabalho (ou calor) necessário para que ela funcione, ou seja, é o

que se obtém pelo que se dá de trabalho4 :

Ou seja:

Page 20: eBook: Física

Pela eficiência máxima teríamos um resultado igual a 50% e a eficiência calculada

seria de 62,5%, ou seja, maior que a máxima, e pelo teorema de Carnot, impossível

de ocorrer. Portanto a resposta correta é a letra D

Referências: Tipler, P.A.; Física (Para Cientistas e Engenheiros), Vol.2 , Gravitação Ondas e Termodinâmica, 3a Ed., Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1995. Halliday, D., Resnick, R., Walker, J.; Física, Vol. 2, Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1996 Callen Herbert B. ; “ThermodynamicsandanIntroductiontoThermostatistics” | edition 2nd ed. , Inc. 1985 isbn 0-471-86256-8

QUESTÃO Nº 20

Uma partícula de carga q e massa m penetra em um campo magnético uniforme de intensidade B, de maneira que o ângulo entre o vetor velocidade da partícula e o vetor campo magnético é de rad. Represente por v o módulo da velocidade (constante) da partícula. Nesse caso, o raio r e a frequência ciclotrônica f da trajetória helicoidal da partícula são dados, respectivamente, por

Gabarito: E

Tipo de questão: Dificuldade Média

Conteúdo avaliado: Força Magnética e Magnetismo

Page 21: eBook: Física

Autor(a): Renato Medeiros

Comentário:

Quando uma partícula eletrizada é lançada em um campo magnético uniforme, ela poderá descrever no interior desse campo diversos tipos de movimento, conforme a direção de sua velocidade em relação ao campo magnético. Considere que uma partícula eletrizada com uma carga elétrica q foi lançada com velocidade v no interior de um campo magnético uniforme de indução B. A partícula realizará movimento uniforme no interior desse campo. Os diferentes tipos de trajetória que essa partícula pode descrever dependem dos diferentes ângulos de lançamento entre os vetoresve B. Se a partícula eletrizada com carga elétrica q é lançada obliquamente em relação às linhas de indução, devemos decompor o vetor velocidade v segundo

duas componentes: – componente de v na direção perpendicular à direção de B e – componente de v na direção de B. Teremos, então, uma combinação das trajetórias (circular no plano e retilíneo paralelo à B), como resultado, obteremos uma hélice cilíndrica (movimento helicoidal). O movimento helicoidal é a soma de dois movimentos retilíneo e circular.

Assim, a partícula movimenta-se num círculo com raio

onde é a componente da velocidade perpendicular ao campo magnético, ou seja,

. Da relação , obtém-se a freqüência de cíclotron.

Referências: Halliday, D., Resnick, R., Walker, J.; Física, Vol. 3, Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1996.

QUESTÃO Nº 21

A lei de resfriamento de Newton diz que a taxa de variação temporal da temperatura de um corpo em resfriamento é proporcional à diferença entre a temperatura do corpo T e a temperatura constante Tm do meio ambiente, isto é,

em que k é uma constante de proporcionalidade. Com o auxílio dessas informações, analise a seguinte situação-problema: Um bolo é retirado do forno à temperatura de 160 ºC. Transcorridos três minutos, a temperatura do bolo passa para 90 ºC. Com uma temperatura ambiente de 20 ºC

Page 22: eBook: Física

determina-se o tempo necessário para que o bolo esteja a uma temperatura adequada para ser saboreado, ou seja, para atingir 25 ºC, após ser retirado do forno. Considerando ln(1/2) = -0,69 e ln(28) = 3,33, o tempo transcorrido desde a retirada do forno até atingir a temperatura ideal é de, aproximadamente,

A) 5,37 minutos. B) 5,27 minutos C) 7,17 minutos. D) 10,57 minutos. E) 14,47 minutos

Gabarito: E

Tipo de questão: Grau de dificuldade média

Conteúdo avaliado: Física 2 / Lei do Resfriamento de Newton

Autor(a): Francisco A. P. Osório

Comentário:

Integrando a equação diferencial chega-se à expressão: (

) , onde T é

temperatura no tempo t e To a temperatura inicial. Assim para o primeiro caso T=90oC, t= 3min e To=160oC determinamos k=0,23. Para o segundo caso T=25oC e quer saber t, sendo To=160oC. Resposta 14,47 minutos.

Na solução lembrar a regra de logaritmos (

) .

Referências: 1) Fundamentos da Física, volume 2, Halliday-Resnick, LTC 2) Cadernos de Laboratório de Física 2, MAF, PUC GO

QUESTÃO Nº 22

ANULADA

Gabarito:

Tipo de questão:

Conteúdo avaliado:

Autor(a):

Comentário: ANULADA

Referências:

Page 23: eBook: Física

QUESTÃO Nº 23

Analise as afirmações abaixo acerca do modelo atômico de Bohr. I. Valendo-se dos experimentos de Geiger e Marsden, Bohr modificou o modelo de Rutherford, por meio de postulados. II. Bohr postulou que o elétron poderia mover-se em certas órbitas (estados estacionários) e que a emissão de radiação só ocorreria quando o elétron mudasse de um estado estacionário para outro. III. O modelo de Bohr só fornecia uma descrição qualitativa, e não quantitativa, do átomo de hidrogênio. É correto o que se afirma em:

A) I, apenas. B) III, apenas. C) I e II, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III.

Gabarito: C

Tipo de questão:

Conteúdo avaliado: física moderna

Autor(a): Clóves Gonçalves Rodrigues (MAF)

Comentário: em 1911 a partir de experiências sobre o espalhamento de partículas alfa por átomos Rutherford mostrou que em vez de estar espalhada por todo o átomo, a carga positiva está concentrada em uma região muito pequena no centro do átomo (núcleo). Para resolver o problema da estabilidade do átomo Bohr postulou que o elétron não emitiria energia em certas órbitas estáveis. Este modelo de Bohr não fornecia apenas uma descrição qualitativa, mas também quantitativa.

Referências: Física Quântica, Eisberg e Resnick, editora Campus.

QUESTÃO Nº 24

Considere uma esfera de raio R carregada com uma densidade volumétrica de carga

elétrica dada por , em que A é uma constante positiva e r é a coordenada radial. Sabendo-se que o elemento de volume, em coordenadas esféricas, satisfaz a

condição, , então a carga total da esfera e o módulo do campo elétrico produzido pela esfera a uma distância b > R do centro da esfera são dados, respectivamente, por

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Gabarito: E

Tipo de questão: difícil

Conteúdo avaliado: Eletricidade e Magnetismo

Autor(a): Francisco A. P. Osório

Comentário: Neste exercício temos uma densidade esférica variável de carga, que cresce com o quadrado da distância ao centro da esfera. Como o elemento de volume foi dado fica

mais fácil fazer a integração: ∫

, itens D e E trazem este

valor correto para a carga. A uma distância b>R o campo da esfera é o campo de

uma carga puntiforme

, logo a resposta correta é E.

Referências: Fundamentos da Física, Halliday-Resnick, volume 3, Ed.LTC

QUESTÃO Nº 25

A respeito dos resultados experimentais, que culminaram com a descrição do efeito fotoelétrico por Einstein, avalie as afirmações a seguir. I. A energia dos elétrons emitidos depende da intensidade da radiação incidente. II. A energia dos elétrons emitidos é proporcional à frequência da radiação incidente. III. O potencial de corte para um dado metal depende da intensidade da radiação incidente. IV. O resultado da relação carga-massa (e/m) das partículas emitidas é o mesmo que

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para os elétrons associados aos raios catódicos. É correto apenas o que se afirma em

A) I e II. B) I e III. C) II e IV. D) I, III e IV. E) II, III e IV.

Gabarito: C

Tipo de questão: Dificuldade média

Conteúdo avaliado: Física moderna

Autor(a): Clóves Gonçalves Rodrigues (MAF)

Comentário:o efeito fotoelétrico é uma interação entre o fóton com um elétron livre do material. Para a ocorrência do efeito fotoelétrico basta que a energia do fóton seja maior que a função trabalho do material, sendo independente da intensidade da radiação incidente sendo o potencial de corte é uma característica do material e não da radiação incidente. No experimento de efeito fotoelétrico é possível obter a relação carga-massa (e/m) para o elétron, sendo o resultado o mesmo já obtido pelo experimento de raios catódicos.

Referências: Física Quântica, Eisberg e Resnick, editora Campus.

QUESTÃO Nº 26

Na Sociologia da Educação, o currículo é considerado um mecanismo por meio do qual a escola define o plano educativo para a consecução do projeto global de educação de uma sociedade, realizando, assim, sua função social. Considerando o currículo na perspectiva crítica da Educação, avalie as afirmações a seguir. I. O currículo é um fenômeno escolar que se desdobra em uma prática pedagógica expressa por determinações do contexto da escola. II. O currículo reflete uma proposta educacional que inclui o estabelecimento da relação entre o ensino e a pesquisa, na perspectiva do desenvolvimento profissional docente. III. O currículo é uma realidade objetiva que inviabiliza intervenções, uma vez que o conteúdo é condição lógica do ensino. IV. O currículo é a expressão da harmonia de valores dominantes inerentes ao processo educativo.

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É correto apenas o que se afirma em A) I. B) II. C) I e III. D) II e IV. E) III e IV.

Gabarito: B

Tipo de questão: múltipla escolha. Grau de dificuldade: média

Conteúdo avaliado: Organização e desenvolvimento do currículo; fatores sociais e culturais na construção do currículo.

Autor (a): Nelson Carneiro Júnior - EDU

Comentário: A questão proposta realiza uma discussão acerca da formulação dos currículos tendo como ponto de partida a perspectiva crítica da Educação. É perceptível, nesta visão crítica, o discurso de que o sistema educativo serve a interesses concretos e eles se refletem no currículo.Sacristan (2000, p. 20) indica que o currículo “deve ser visto como uma construção social que preenche a escolaridade de conteúdos e orientações que nos leva a analisar os contextos concretos que lhe vão dando forma e conteúdo, antes de passar a ter alguma realidade como experiência de aprendizagem para os alunos”. A perspectiva crítica se contrapõe a inúmeras perspectivas que identificava no currículo apenas como um conjunto de disciplinas que transmitem conteúdos necessários para a inserção do indivíduo na sociedade. O currículo se revela como um espaço de luta e conflitos. “A sociologia critica denuncia o papel da escola como reprodução da estrutura social, sustenta a importância da ação dos sujeitos e as possibilidades de um currículo crítico centrado na cultura dos oprimidos”. (LIBÂNEO, 2013, p. 150) A questão procura inserir o professor nessa discussão, principalmente aquele que já atua em sala de aula e apresenta uma visão superficial sobre o que é realmente a função do currículo a ser seguido em uma organização escolar. A primeira alternativa é descartada logo no início, pois reafirma a idéia de que o currículo é apenas um fenômeno escolar determinado pelo contexto da escola, não sendo a ideia compartilhada na visão crítica acerca do currículo. Para Carvalho e Diogo (1994), o currículo reflete intenções (objetivos) e ações (conhecimentos), tornadas de realidade pelo trabalho dos professores e sob determinadas condições providas pela organização escolar, tendo em vista a melhor qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Por isso, a alternativa III está incorreta, pois não identifica a possibilidade de transformações sociais a partir do currículo. Outros fatores são importantes para a condição lógica do ensino, como o processo de mediação a ser construída pelos agentes envolvidos como, por exemplo,

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o ensino do aprender a pensar e aprender a aprender. Sendo espaço de luta e conflito, o currículo não pode ser a expressão da harmonia de valores dominantes inerentes ao processo educativo, pois ele reafirma exatamente o contrário, ao revelar os mecanismos de dominação e sustentação ideológica que existe em um determinado contexto. Por isso, a alternativa IV está incorreta. Desta forma, afirmativas II (com Gabarito B) é a correta. Masetto (2012) afirma que para construir um currículo é necessário observar o que está acontecendo na sociedade, às mudanças que estão se operando, as necessidades atuais da população, e as representações e os contatos com a realidade. Depois, o professor deveria reconsiderar suas especialidades, pesquisas e procurar compor com o que sentiram e perceberam na sociedade a fim de atualizar e apresentar um determinado currículo.

Referências: CARVALHO A, DIOGO F. Projecto educativo. Porto: Afrontamento, 1994.

LIBÂNEO, J. C.Organização e gestão da escola. 5. ed. Revista e ampliada. Goiânia: Editora Alternativa, 2004.

MASETTO, M. T. O docente do ensino superior e o currículo de seu curso. In: Competência pedagógica do professor universitário.São Paulo: Summus Editorial, 2003. p. 75-83.

SACRISTÁN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ArtMed, 2000.

QUESTÃO Nº 27

O fazer docente pressupõe a realização de umconjunto de operações didáticas coordenadas entre si. Sãoo planejamento, a direção do ensino e da aprendizagem ea avaliação, cada uma delas desdobradas em tarefas oufunções didáticas, mas que convergem para a realizaçãodo ensino propriamente dito.LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2004, p. 72.

Considerando que, para desenvolver cada operaçãodidática inerente ao ato de planejar, executar e avaliar,o professor precisa dominar certos conhecimentosdidáticos, avalie quais afirmações abaixo se referem aconhecimentos e domínios esperados do professor. I. Conhecimento dos conteúdos da disciplina queleciona, bem como capacidade de abordá-los demodo contextualizado. II. Domínio das técnicas de elaboração de provasobjetivas, por se configurarem instrumentosquantitativos precisos e fidedignos. III. Domínio de diferentes métodos e procedimentosde ensino e capacidade de escolhê-los conformea natureza dos temas a serem tratados e as características dos estudantes. IV. Domínio do conteúdo do livro didático adotado,que deve conter todos os conteúdos a seremtrabalhados durante o ano letivo.

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É correto apenas o que se afirma em A I e II. B I e III. C II e III. D II e IV. E III e IV.

Gabarito: B

Tipo de questão: múltipla escolha. Grau de dificuldade: média

Conteúdo avaliado: O fazer docente: o planejamento, a direção do ensino e da aprendizagem e a avaliação.

Autor(a): Eliane Silva - EDU

Comentário: A prática pedagógica desenvolve ações docentes básicas para o processo de ensino que visa à aprendizagem, para tanto deve ser permeada por ações intencionais, quais sejam: o planejamento, a direção do ensino e da aprendizagem e o processo de avaliação. Neste sentido, necessariamente, o professor deve ter domínio dos conteúdos a serem ensinados na disciplina para a qual ministrará aula, trabalhando-os de forma contextualizada. Em meio às atitudes intencionais planejadas pelo professor encontram-se os métodos, os procedimentos de ensino e os recursos didáticos que precisam ser selecionados de acordo com a realidade da turma e a natureza do conteúdo em estudo.Desta forma, as afirmativas I e II (com Gabarito B) estão corretas. As afirmativas II e IV não estão corretas porque o professor não deve se ater ao mero conhecimento de técnicas para assegurar a qualidade do fazer pedagógico, assim como não deve se limitar apenas ao livro didático adotado, uma vez que nem sempre ele contempla todo o conteúdo a ser desenvolvido no ano letivo.

Referências:LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2013. MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 2007.

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QUESTÃO Nº 28

Figura. Brasil: Pirâmide Etária Absoluta (2010-2040)

Disponível em: <www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/piramide/piramide.shtm>. Acesso em: 23

ago. 2011.

Com base na projeção da população brasileira para o período 2010-2040 apresentada nos gráficos, avalie as seguintes asserções.

Constata-se a necessidade de construção, em larga escala, em nível nacional, de escolas especializadas na Educação de Jovens e Adultos, ao longo dos próximos 30 anos.

PORQUE Haverá, nos próximos 30 anos, aumento populacional na faixa etária de 20 a 60 anos e decréscimo da população com idade entre 0 e 20 anos.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

A) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.

B) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.

C) A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.

D) A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.

E) Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.

Gabarito: D

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Tipo de questão: dificuldade média

Conteúdo avaliado: Interpretação de gráficos/ Estatística

Autor(a): Francisco A. P. Osório

Comentário Dos gráficos vemos que há um aumento na população de 20 a 60 anos prevista para os próximos trinta anos. No entanto nada é dito sobre a formação destas pessoas se serão necessárias políticas especializadas para a educação de jovens e adultos. Assim a primeira proposição é falsa e a segunda, como observamos das figuras é verdadeira.

Referências: Fundamentos da Física, Halliday-Resnick, volume 1, Ed.LTC

QUESTÃO Nº 29

Na escola em que João é professor, existe um laboratório de informática, que é utilizado para os estudantes trabalharem conteúdos em diferentes disciplinas. Considere que João quer utilizar o laboratório para favorecer o processo ensino aprendizagem, fazendo uso da abordagem da Pedagogia de Projetos. Nesse caso, seu planejamento deve

A) ter como eixo temático uma problemática significativa para os estudantes, considerando as possibilidades tecnológicas existentes no laboratório.

B) relacionar os conteúdos previamente instituídos no início do período letivo e os que estão no banco de dados disponível nos computadores do laboratório de informática.

C) definir os conteúdos a serem trabalhados, utilizando a relação dos temas instituídos no Projeto Pedagógico da escola e o banco de dados disponível nos computadores do laboratório.

D) listar os conteúdos que deverão ser ministrados durante o semestre, considerando a sequência apresentada no livro didático e os programas disponíveis nos computadores do laboratório.

E) propor o estudo dos projetos que foram desenvolvidos pelo governo quanto ao uso de laboratórios

Gabarito: A

Tipo de questão: Fácil

Page 31: eBook: Física

Conteúdo avaliado: Metodologia e aplicação de novas tecnologias no ensino.

Autor(a): Elias de Souza Leite

Comentário: O planejamento sistemático da aula envolvendo os diversos recursos pedagógicos existentes no âmbito da escola, bem como os laboratórios de informática dentre outros meios é de fundamental importância para a consolidação de uma aprendizagem significativa de carater interdisciplinar e contextual dos nossos alunos, mas que requer um um planejamento meticuloso e passo a passo da aula, desta forma a alternativa correta é a alternativa A.

Referências: LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2013. MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 2007. Delizoicov, D., Angotti J. A., Pernambuco M. M., Ensino de Ciências: Fundamentos e métodos. São Paulo: CORTEZ EDITORA. 2003.

Page 32: eBook: Física

QUESTÃO Nº 30

QUINO. Toda a Mafalda. Trad. Andréa Stahel M. da Silva et al. São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 71. Muitas vezes, os próprios educadores, por incrível que pareça, também vítimas de uma formação alienante, não sabem o porquê daquilo que dão, não sabem o significado daquilo que ensinam e quando interrogados dão respostas evasivas: “é pré-requisito para as séries seguintes”, “cai no vestibular”, “hoje você não entende, mas daqui a dez anos vai entender”. Muitos alunos acabam acreditando que aquilo que se aprende na escola não é para entender mesmo,que só entenderão quando forem adultos, ou seja, acabam se conformando com o ensino desprovido de sentido.VASCONCELLOS, C. S. Construção do conhecimento em sala de aula. 13ª ed. São Paulo: Libertad, 2002, p. 27-8. Correlacionando a tirinha de Mafalda e o texto de Vasconcellos, avalie as afirmações a seguir. I. O processo de conhecimento deve ser refletido e encaminhado a partir da perspectiva de uma prática social. II. Saber qual conhecimento deve ser ensinado nas escolas continua sendo uma questão nuclear para o processo pedagógico. III. O processo de conhecimento deve possibilitar compreender, usufruir e transformar a realidade. IV. A escola deve ensinar os conteúdos previstos na matriz curricular, mesmo que sejam desprovidos de significado e sentido para professores e alunos. É correto apenas o que se afirma em A I e III. B I e IV. C II e IV. D I, II e III. E II, III e IV.

Gabarito: D

Tipo de questão: Múltipla escolha. Grau de dificuldade: Fácil

Conteúdo avaliado: O conhecimento a partir da realidade do sujeito.

Autor(a): Professor Renato Barros de Almeida - EDU

Page 33: eBook: Física

Comentário: Tanto a tirinha de Quino com a personagem Mafalda quanto o texto de Vasconcelos (2002) exploram o distanciamento dos conteúdos trabalhos no contexto escolar e a realidade dos sujeitos em situação de aprendizagem. Em outras palavras, ambos os textos exploram o ensino esvaziado de significado que os professores de um modo geral têm difundido na educação básica. Ao ler as alternativas propostas como respostas para a correlação entre a tirinha de Mafalda e o texto de Vasconcelos (2002), pode-se concluir que o item de número IV destoa dos demais itens à medida que se encontra fora do contexto da questão, entendendo que a escola deve ensinar o conteúdo mesmo que este seja “desprovido de significado e sentido para professores e alunos”. Percebe-se assim no contexto da questão que a alternativa IV contempla um equívoco bem basilar. Dessa forma, as demais alternativas prevalecem corretas, o que nos leva ao entendimento de que o gabarito de letra D responde corretamente e de forma mais adequada ao que está proposto.

Referências: FREIRE, P. A pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed, 1998.

QUESTÃO Nº 31

No Brasil, desde a década de 1980, principalmente, professores e pesquisadores da área de ensino de Ciências têm buscado diferentes abordagens epistemológicas e metodológicas visando contribuir para a melhoria do ensino nessa área, como, por exemplo,a exploração de concepções prévias dos estudantes. Na Física, especificamente no caso da mecânica newtoniana, pesquisas usando atividades que exploram concepções prévias indicam que os estudantes de Ensino Médio tendem dar explicações para situações envolvendo a relação entre força e movimento que remetem à concepção aristotélica. Acerca do tema, considere um corpo lançado verticalmente para cima, no instante em que a altura não é a máxima. Com base nas informações do texto e usando a legenda abaixo, assinale a alternativa que mostra a representação correta da direção e sentido dos vetores força (F) e velocidade (v) no sistema, sob a óptica do estudante (considerada, nesta questão, aristotélica) (FA e vA) e da mecânica newtoniana (FN e vN), respectivamente. Despreze a resistência do ar.

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Gabarito: C

Tipo de questão: fácil

Conteúdo avaliado: História da Física/Física 1

Autor(a): Francisco A. P. Osório

Comentário:

Na visão Aristotélica para haver movimento tem que haver uma força agindo na

direção do movimento, na mesma direção da velocidade. Os itens A, B e E são

inconcebíveis na visão Aristotélica, pois prevê o movimento não natural para cima

sem a ação de uma força. Na mecânica newtoniana como sabemos a ação da força

peso é no sentido contrário ao do movimento até o corpo atingir a altura máxima.

Portanto alternativa C.

Referências:

1) Fundamentos da Física, Halliday-Resnick, volume 1, Ed.LTC

2) A Dança do Universo. Marcelo Gleiser, Cia de bolso.

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QUESTÃO Nº 32

O tratamento de assuntos de Física Moderna e Contemporânea no currículo escolar do ensino médio sugerido em diversos documentos oficiais para essa etapa da escolaridade (Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - PCN e PCN+) induziu, nos últimos anos, o aparecimento desses assuntos em obras didáticas voltadas para a Física Escolar, com a correspondente proposição de questões para os alunos resolverem. Alguns exemplos dessas questões, e que podem ser encontradas nessas obras didáticas, são apresentados a seguir.

1) Suponha que a massa de um pão de 50 g, em repouso, seja convertida em energia elétrica para acender uma lâmpada de 100 W. Quanto tempo essa lâmpada ficaria acesa?

2) Determine o comprimento de onda de um próton (m = 1,7 x 10-27 kg) com velocidade v = 5 x 107 m/s; faça o mesmo para um automóvel (m = 1000 kg) com velocidade v = 50 m/s.

3) Uma bola de futebol, de massa igual a 0,4 kg, atinge o gol com velocidade de 20 m/s. Qual a incerteza que se comete ao medir a posição dessa bola, supondo que a quantidade de movimento é determinada com uma incerteza de 5%?

Uma obra didática que inclua os exemplos listados acima, I. incorre em equívoco conceitual, tratado em diversos estudos presentes na

literatura específica da área de pesquisa em Ensino de Física. II. traz, para o tratamento de assuntos de Física Moderna, os mesmos

equívocos, em termos metodológicos e curriculares, que já foram apontados em diversos estudos sobre o Ensino da Física.

III. exige apenas a utilização imediata de fórmulas matemáticas, reduzindo as aprendizagens possíveis a aspectos simplesmente memorísticos.

IV. não permite obter indicadores confiáveis de avaliação sobre a compreensão de aspectos conceituais próprios das elaborações teóricas da chamada Física Moderna.

É correto o que se afirma em

A) I e II, apenas. B) I e IV, apenas. C) II e III, apenas. D) III e IV, apenas E) I, II, III e IV.

Gabarito: E

Tipo de questão: Fácil

Conteúdo avaliado: Ensino de Física

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Autor(a): Francisco A. P. Osório

Comentário: Os exemplos citados que podem ser encontrados nas obras didáticas nos itens 1, 2 e 3 cobram apenas o conhecimento direto de fórmulas como a da energia de repouso

contida na massa do pão ( ), da fórmula de de Broglie (

e da

relação de incerteza de Heisenberg( ), não cobrando nada sobre os conceitos físicos envolvidos no s processos citados. Os exemplos 2 e 3 estendem as propriedades microscópicas características das partículas atômicas para objetos macroscópicos recaindo em grave equívoco conceitual. Esses equívocos conceituais são discutidos em vários textos didáticos como discutido nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio do MEC. Assim as quatro afirmações estão corretas.

Referências: ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO:Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.INEP.MEC http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf

QUESTÃO Nº 33

Do ponto de vista didático, há diversos pontos favoráveis à utilização adequada de elementos da História da Física em aulas na Educação Básica, indicados na literatura própria da área de pesquisa em Ensino de Física. Entre eles, podem ser apontados os seguintes:

I. melhora e enriquece a compreensão dos conteúdos conceituais, na medida em que humaniza o processo de construção do conhecimento cientifico.

II. permite, durante o processo de ensino e de aprendizagem, a contextualização proposta em orientações curriculares oficiais, no que tange aos aspectos presentes no contexto original de produção do conhecimento cientifico.

III. é sempre produtivo, pois, mesmo quando apenas ressalta a genialidade de certos personagens, serve para motivar os alunos a se tornarem futuros cientistas.

IV. garante melhor aprendizagem dos conteúdos conceituais, visto que os alunos acabam manifestando concepções prévias iguais às já encontradas na própria História da Física.

É correto apenas o que se afirma em A) I. B) IV. C) I e II. D) II e III. E) III e IV.

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Gabarito: C

Tipo de questão: média

Conteúdo avaliado: História da Física

Autor(a): Francisco A. P. Osório

Comentário: Como se afirma nas ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO , “O uso da

história da ciência para enriquecer o ensino de Física e tornar mais interessante seu aprendizado, aproximando os aspectos científicos dos acontecimentos históricos, possibilita a visão da ciência como uma construção humana.” Os itens I e II estão corretos e em consonância com a afirmação mostrada acima. Nitidamente o que se afirma no item III está errado, pois ressaltar apenas a genialidade de certos personagens é desmotivante para os alunos que se sentem assim inferiores e incapazes de se tornarem cientistas. Quanto ao item IV simplesmente a afirmação não faz sentido.

Referências: ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO:Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.INEP.MEC http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf

QUESTÃO Nº 34

A produção do conhecimento escolar crítico requer que a teoria anunciada na forma conceitual se transforme em ações no contexto de vida do aluno para alcançar uma visão crítica que move o seu agir no mundo para superar a visão fragmentada da realidade.

FAVERI, J. E. Filosofia da educação: o ensino da filosofia na perspectiva freireana. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2011, p. 44.

Na perspectiva das ideias do fragmento de texto acima, analise as seguintes asserções. A concepção crítica de conteúdo fundamenta-se na relação entre o saber cotidiano do estudante, suas condições existenciais e o saber metódico já produzido. O produto dessa relação constitui sínteses qualitativamente melhoradas.

PORQUE Pela reflexão crítica da realidade presente, o estudante busca organizar um novo saber na forma de teorias explicativas que identificam contradições e buscam sua superação com posturas concretas renovadas diante do seu contexto de vida. Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.

A) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.

B) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.

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C) A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.

D) A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.

E) Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.

Gabarito: A

Tipo de questão: Fácil

Conteúdo avaliado: Metodologia do ensino

Autor(a): Francisco A. P. Osório

Comentário: As duas asserções são proposições verdadeiras o que elimina os itens C,D e E. Como vemos a segunda proposição é uma justificativa correta da primeira. Então o item A é o correto.

Referências: FREIRE, P. A pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

QUESTÃO Nº 35

Em 2007, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) criou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que busca reunir, em um só indicador, dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. O IDEB é calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovação) e médias de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo INEP. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente pelo INEP. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil (para IDEBs de escolas e municípios) e do SAEB (no caso dos IDEBs dos estados e nacional). A fórmula geral do IDEB é dada por: IDEBji = Nji × Pji; em que i = ano do exame (SAEB e Prova Brasil) e do Censo Escolar; Nji = média da proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, padronizada para um indicador entre 0 e 10, dos alunos da unidade j, obtida em determinada edição do exame realizado ao final da etapa de ensino; Pji = indicador de rendimento baseado na taxa de aprovação da etapa de ensino dos alunos da

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unidade j; O IDEB é usado como ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para a Educação Básica. O PDE estabelece como meta que, em 2022, o IDEB do Brasil seja 6,0 — média que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável à dos países desenvolvidos. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb/portal-ideb>. Acesso em: 30 set. 2011 (com adaptações). A tabela a seguir apresenta dados hipotéticos das escolas, X, Y e Z.

I. Em 2009, as Escolas X e Z alcançaram IDEB acima da média estabelecida pelo PDE para o Brasil.

II. II. No triênio 2007-2009, a Escola Y foi a que apresentou maior crescimento no valor do IDEB.

III. III. Se for mantida para os próximos anos a taxa de crescimento do IDEB apresentada no triênio 2007-2009,a Escola Y conseguirá atingir a meta estabelecida pelo PDE para o Brasil em 2012.

É correto o que se afirma em

A) I, apenas. B) II, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III.

Gabarito: D

Tipo de questão: Média

Conteúdo avaliado: Estatística/Matemática Básica

Autor: Francisco A. P. Osório

Comentário:

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As escolas X,Y e Z, pelos dados da tabela, apresentaram em 2009 IDEB respectivamente de 5,6; 3,84 e 6,3. O crescimento verificado no IDEB de 2007 a 2009 nas três escolas foi de 55%, 71% e 43%, para as escolas X,Y e Z respectivamente. Mantida a taxa de crescimento do IDEB a escola Y atingirá IDEB acima de 6,0, pois (3,84×1,71=6,56) Assim o item I está errado pois a escola X não possui IDEB acima de 6,0. E os itens II e III estão corretos.

Referências: Estatística Básica, Luís Gonzaga Morettin, Editora Pearson, 1999

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