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Economia Brasileira em
PERSPECTIVA16 Edição | Agosto | 2012
a
Seção Especial
Demogra
�a do Brasil
Ministério daFazenda
3
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Sumário Executivo
Atividade Econômica
Emprego e Renda
Inflação
Juros e Crédito
Política Fiscal
Setor Externo
Panorama Internacional
Seção Especial – Resultados do Censo Demográfico 2010
Anexo – Recentes Medidas de Política Econômica
Glossário
Índice
7
9
37
51
61
75
89
103
127
145
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NOTA
O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. O documento é resultado do trabalho conjunto dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria de Política Econômica (SPE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).Nesta edição, os dados estão atualizados até 17 de agosto de 2012.
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Sumário Executivo
Governo reage ao agravamento da crise internacional
No primeiro semestre de 2012, o desempenho da atividade econômica brasileira foi influenciado pelo agravamento da crise internacional, que abateu o ânimo dos investidores e tornou os consumidores mais cautelosos. A retração de vários mercados consumidores afetou as exportações dos países emergentes, desde as chinesas até mesmo as brasileiras. Nesse contexto de fraqueza da demanda nas economias avançadas, o fluxo de exportações para a economia brasileira se intensificou, acirrando ainda mais a disputa com a indústria doméstica. Porém, com a mudança do patamar da taxa de câmbio, com medidas de estímulos à demanda doméstica, deu-se início a reação da indústria local. No âmbito doméstico, o PIB do primeiro trimestre foi afetado também por intempéries climáticas que prejudicaram momentaneamente o desempenho da agricultura brasileira.
Vale ressaltar que, ao contrário do que foi visto em vários países, a economia brasileira não registrou queda de crescimento no primeiro semestre de 2012. Mais importante ainda são os sinais claros de recuperação da atividade econômica, que já podem ser observados em indicadores do segundo semestre de 2012. Além de diversas medidas de desonerações tributárias, boa parte delas voltadas para os investimentos, a economia brasileira tem o impulso significativo da queda na taxa de juros. Essa mudança econômica histórica não só reduz os custos financeiros da economia, mas também estimula os empresários a investirem e os poupadores a procurarem alternativas de investimentos que vão financiar a produção. A essa transformação estrutural, o Governo estimula os investimentos por meio das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que neste ano foi ampliado com o PAC-Equipamentos e com o recente anúncio de novas concessões em rodovias e ferrovias, conforme o Plano de Investimentos em Logística.
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Atividade Econômica
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
As medidas anticíclicas em curso e a ênfase maior no investimento já começam a surtir efeito e a economia brasileira reage para alcançar um crescimento mais vigoroso a partir do segundo semestre de 2012. Desta forma, ao final do ano, a economia deverá estar crescendo a um ritmo anualizado em torno de 4%.
Os investimentos relativos à segunda fase do Programa de Aceleração de Crescimento têm crescido consistentemente, assim como os investimentos privados como um todo. Vale destacar que um terço das ações do PAC 2, previstas para o período 2011-2014, já está concluído. Além disso, benefícios fiscais estão sendo concedidos para diversos setores no intuito de desonerar os investimentos e manter o emprego, o que contribui para a expansão do potencial de crescimento da atividade econômica.
Atividade econômica mais forte no segundo semestre
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Taxa de Crescimento do PIB: Oferta e Demanda (% trimestral, com ajuste sazonal)
Crescimento econômico: demanda e oferta
A estabilidade da taxa de crescimento do primeiro trimestre de 2012 em relação ao quarto de 2011, analisada sob a perspectiva da oferta, é decorrência do impacto de intempéries climáticas sobre o setor agropecuário (-7,3%), contrabalançado pelo crescimento dos setores industrial (+1,7%) e de serviços (+0,6%). Pelo lado da demanda, os consumos das famílias e do governo cresceram 1,0% e 1,5%, respectivamente.
-8,0
-6,5
-5,0
-3,5
-2,0
-0,5
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2,5
4,0
Formação Bruta de Capital Fixo
Consumo do Governo
Consumo das Famílias
PIBServiçosIndústriaAgropecuária
Oferta Demanda
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0,6
0,2 1,
0 1,5
-1,8-0
,1
-0,5
0,4
0,2 1,
0
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4T2011 1T2012
Dados em: % trimestral, com ajuste sazonal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Índice de Produção Industrial (número-índice)
Produção industrial inicia recuperação
Em junho de 2012, a produção industrial interrompeu uma série de três meses consecutivos de contração na comparação entre o mês corrente e o mês imediatamente anterior. O crescimento foi de 0,2%, com destaque para a produção de bens de capital, +1,4%, e a de bens de consumo, +2,9%. Espera-se aceleração da indústria no 2º semestre, apoiada pelos incentivos recentemente adotados pelo Governo Federal e pelo novo mix de juros mais baixos e taxa de câmbio mais competitiva.
90
95
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Jun 2012
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Set 2010
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Dez 2008
Set 2008
Jun 2008
Mar 2008
Dez 2007
Set 2007
Jun 2007
123,8
Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (2002=100)
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil ( % a.m.)
Economia em retomada de crescimento
A retomada da atividade econômica no Brasil já pode ser observada nos indicadores econômicos mais recentes. Além dos resultados positivos do mercado de trabalho e do varejo, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central do Brasil, registrou alta de 0,75% em junho de 2012, na comparação com o mês anterior. Este é o melhor resultado mensal desde março de 2011, quando o IBC-Br marcou 1,47%.
Dados em: % mensal com ajuste sazonal
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
-1,0
-0,5
0,0
0,5
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1,5
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1Ju
n 2012
Mai 2012
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Volume de Vendas no Comércio Varejista (% a.m. e % T/T-12)
Comércio reforça cenário de recuperação da economia
O cenário de recuperação da atividade econômica também é observado nos dados do varejo. Em junho de 2012, as vendas no varejo restrito aumentaram 1,5% e no varejo ampliado, 6,1%, em relação ao mês anterior. A grande recuperação do varejo ampliado, a maior alta desde setembro de 2009, foi largamente influenciada pela medida de redução do IPI para veículos adotada pelo Governo no final de maio. Ademais, tanto no acumulado do ano de 2012 como na comparação com junho de 2011, os números do varejo mostram crescimento expressivo.
PMC PMC Ampliada*
Dados em: % mensal com ajuste sazonal, % T/T-12
* Incluindo veículos, motocicleta, partes e peças e materiais de construção
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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0,7
2,20,2
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0,80,
6
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1,70,
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0,9
0,70,
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,2
-0,2 -0
,8
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-0,7
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Jun 2012/Jun 2011
9,5 12,3
Comparações com junho de 2011
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (índice e variações)
Índice de atividade econômica do comércio com tendência de alta
O movimento dos consumidores no varejo apresentou aumento de 1,3% em julho ante junho de 2012. Na comparação com julho do ano passado, a alta foi de 11,3%, a maior desde dezembro de 2010. No acumulado do ano com crescimento de 8,1%, quase todos os segmentos apresentaram avanço. O destaque nesta base de comparação ficou com o setor de material de construção, com avanço de 8,7%, sinalizando movimento de aceleração na atividade da construção civil.
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Média móvel trimestral
Média móvel semestral
Acumulado do ano
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1,3 8,1 5,0 5,4
231,66
Índice Variações
Dados em: índice, % mensal com ajuste sazonal, acumulado do ano, média móvel semestral e média móvel trimestral
Fonte: Serasa ExperianElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%)
Recuperação da atividade industrial não provocará pressões inflacionárias
Os níveis de utilização da capacidade instalada (NUCI), medidos pela FGV, CNI e FIESP, mostram que há espaço para o crescimento sustentável da produção industrial. O NUCI-FGV atingiu o patamar de 83,7% em julho de 2012, ao passo que o NUCI-FIESP registrou 80,6% em junho. O NUCI-CNI está em 80,8% (dados de junho de 2012). Esses níveis garantem que a recuperação da atividade econômica não provocará pressões inflacionárias.
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83
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80,6
NUCI - CNI NUCI - FGV NUCI - FIESP*
Dados em: %, com ajuste sazonal
* Abrange apenas a indústria do Estado de São Paulo
Fonte: CNI, FGV e FIESPElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Índices de Confiança: Indústria e Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)
Confiança na economia brasileira continua elevada
Os números de julho de 2012 mostram que tanto o índice de confiança da indústria como o do consumidor permanecem na zona de otimismo a despeito da deterioração do ambiente macroeconômico internacional. Esses indicadores apresentarão sensível melhora com o maior dinamismo da economia no segundo semestre.
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010
102,7
121,6
OtimistaPessimista
Índice de Confiança do Consumidor Índice de Confiança da Indústria
Dados em: pontos, com ajuste sazonal
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Licenciamento de Novos Veículos (milhares de unidades)
Medidas tomadas pelo Governo já começam a surtir efeito
O licenciamento de veículos expandiu-se para 364,2 mil unidades em julho de 2012, contra 353,2 mil no mês anterior, um crescimento de 18,9% em relação a julho de 2011. Após cinco meses de quedas consecutivas, a variação acumulada em 2012 apresentou taxa positiva de 1,8%. Isso já é resultado de medidas tomadas pelo Governo que, em maio, anunciou um substancial corte de impostos sobre os preços dos veículos novos.
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Jul 2
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302,
331
2,8
307,
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244,
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4,2
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318,
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321,
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8,4
268,
324
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300,
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364,
2
Dados em: milhares de unidades
Fonte: AnfaveaElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Investimentos Automobilísticos no Brasil: 2004-2015 (US$ bilhões)
Indústria automobilística planeja investir US$ 22 bilhões até 2015
O setor automotivo tem aumentado consistentemente os seus investimentos no Brasil, partindo de um montante de US$ 748 milhões investidos em 2003 para US$ 5,3 bilhões em 2011. A estimativa é que os novos investimentos atinjam US$ 22 bilhões entre 2011 e 2015. A produção de automóveis contribui com cerca de 20% do PIB Industrial e tem efeitos importantes na cadeia de produção por intermédio da compra de autopeças, máquinas e equipamentos.
0
5
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20
25
2011 - 20152007 - 20102004 - 2006
3,6 11,8 22,0
Média = 1,2
Média = 2,9
Média = 4,4
Dados em: US$ bilhões
Fonte: AnfaveaElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Produção de Veículos por Estado* 1990-2011 (% do total)
Produção de veículos se distribui por todo o país
O Governo Federal anunciou recentemente uma nova política automotiva para 2013-2017, a qual engloba incentivos para o desenvolvimento da engenharia local, inovação e a redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa. Ao longo das últimas duas décadas, tem havido um aumento significativo do número de fabricantes de automóveis no país, de 11 para 19, bem como uma diversificação geográfica de produção.
74,8%
24,5%
0,2%0,5%
23%
42,4%13,3%
6,8%
6,7%5,6%
2,3% 0,02%
1990 2011 Número de Fabricantes de Auto
1990 2011 São Paulo 8 7 Minas Gerais 1 3 Paraná 1 4 Rio Grande do Sul 1 3 Rio de Janeiro - 2 Bahia - 1 Goiás - 2 Amazonas - 1
Dados em: % do total
* Incluindo número de fabricantes em cada Estado. O mesmo fabricante pode produzir em mais de um Estado
Fonte: ANFAVEA Elaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Gastos do PAC em 2011 e 2012 (R$ bilhões e variação)
Investimentos do PAC crescem consistentemente ...
Investimentos no âmbito do PAC 2 vêm crescendo consistentemente em 2012 em comparação a 2011. Por exemplo, os valores pagos entre janeiro e junho de 2012 (R$ 18,6 bilhões) são quase 53% maiores do que o montante registrado no mesmo período de 2011 (R$ 12,2 bilhões). Isso se transformará em aumento da atividade econômica e da capacidade produtiva do país.
0
5
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Até JunAté MaiAté AbrAté MarAté FevAté Jan
44,8%52,7%
50,0%
46,9%
19,1%
5,6%
3,1 4,1 11,3 14,2 18,62,9 3,5 5,5 7,6 9,8 12,28,0
% no período 2011 2012
Dados em: R$ bilhões e variação no período
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Investimentos Totais do Governo Federal (R$ bilhões e variação)
... assim como os investimentos federais como um todo
O ritmo dos investimentos do Governo Federal tem crescido ao longo de 2012, em comparação com 2011. Até junho de 2012, os investimentos estão 30,7% acima do mesmo período do ano passado, contribuindo para o crescimento econômico.
0
5
10
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30
35
Até JunAté MaiAté AbrAté MarAté FevAté Jan
-1,0% 3,3%
23,5%
28,9%
30,2%
30,7%
7,7 9,6 15,7 21,1 26,2 32,87,8 9,3 12,7 16,4 20,2 25,1
% no período 2011 2012
Dados em: R$ bilhões e variação no período
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Valores Empenhados do PAC (R$ bilhões)
Programa de Aceleração do Crescimento é ampliado
Dada a necessidade de estimular o crescimento num ambiente de crise internacional, o Governo tem tomado medidas anticíclicas importantes em 2012. As compras governamentais de equipamentos, a serem efetuadas no 2º semestre de 2012, elevarão os investimentos do PAC em R$ 8,43 bilhões, aumentando os valores empenhados do PAC em 2012 para R$ 51 bilhões.
0
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30
45
60
8.4
2012*20112010200920082007
16,0 17,0 27,1 29,7 35,4 42,6
8,4
51,0
PAC Valores Empenhados Total PAC Equipamentos PAC LOA
Dados em: R$ bilhões
* Valores constantes na LOA 2012, adicionando os valores do PAC Equipamentos
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
24
Atividade Econômica
Investimentos em rodovias e ferrovias totalizarão R$ 133 bilhões
Nova etapa do PAC: programa de investimentos em logística (rodovias e ferrovias)• Restabelecimento da capacidade de planejamento integrado do sistema de transportes• Integração entre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos• Articulação com as cadeias produtivas• Criação da Empresa de Planejamento e Logística – EPL
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Ministério dos TransportesElaboração: Ministério da Fazenda
Investimento Total: R$ 133 bilhões,sendo R$ 79,5 bi em 5 anos e
R$ 53,5 bi em 20 a 25 anos
Investimento em RodoviasR$ 42 bilhões (7,5 mil km),sendo R$ 23,5 bi em 5 anos e
R$ 18,5 bi em 20 anos
Investimento em FerroviasR$ 91 bilhões (10 mil km),
sendo R$ 56 bi em 5 anos e R$ 35 bi em 25 anos
25
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Mapa dos novos investimentos em rodovias
Fonte: Ministério dos TransportesElaboração: Ministério da Fazenda
Porto de Porto Velho
Porto de Itaqui
Porto do Pecém
Porto de Suape
Porto de Salvador
Porto de Vitória
Porto do Rio de Janeiro Porto de Itaguaí
Porto de Santos
Porto de Paranaguá
Porto de Rio Grande
Porto de Santarém
Rodovias
BR-101 BA1
BR-262 ES/MG2
BR-153 TO/GO3
BR-163 MT5
BR-163 MS,6
BR-262 MS,
BR-267 MS
7 BR-060 DF/GO,
BR-153 GO/MG,
BR-262 MG
8 BR-116 MG
9 BR-040 DF/GO/MG
PAC em execução
Malha atual
1
2
3
4
5
6 7 8
9
4 BR-050 GO/MG
Porto de Manaus
Porto de Porto Velho
Porto de Itaqui
Porto do Pecém
Porto de Suape
Porto de Salvador
Porto de Vitória
Porto do Rio de Janeiro Porto de Itaguaí
Porto de Santos
Porto de Paranaguá
Porto de Rio Grande
Porto de Santarém
Rodovias
BR-101 BA1
BR-262 ES/MG2
BR-153 TO/GO3
BR-163 MT5
BR-163 MS,6
BR-262 MS,
BR-267 MS
7 BR-060 DF/GO,
BR-153 GO/MG,
BR-262 MG
8 BR-116 MG
9 BR-040 DF/GO/MG
PAC em execução
Malha atual
1
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3
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4 BR-050 GO/MG
Porto de Manaus
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
26
Atividade Econômica
Mapa dos novos investimentos em ferrovias
Fonte: Ministério dos TransportesElaboração: Ministério da Fazenda
6
5
3
12
8
4
7
9
10
11
62
1
Porto de ItaquiPorto do Pecém
Porto de Suape
Porto de Salvador
Porto de Vitória
Porto do Rio de JaneiroPorto de Itaguaí
Porto de SantosPorto de Paranaguá
Porto de Rio Grande
Porto de Manaus Porto de Santarém
Porto de Porto Velho
Porto de Marabá
Lucas R. Verde
Uruaçu Porto de Ilhéus
Belo HorizonteMarcaju
Panorama
Estrela D`Oeste
Açaílândia
Porto de Vila do Conde
Mafra
Corinto
Novos
Ferrovias
Ferroanel SP – Tramo norte1
Ferroanel SP – Tramo Sul2
Acesso ao Porto de Santos 3
Uruaçu – Corinto – Campos 5
Rio de Janeiro – Campos – Vitória 6
Belo Horizonte – Salvador 7
Salvador – Recife 8
9 Estrela d`Oeste – Panorama Marcaju
10 Marcaju – Mafra
11 São Paulo – Mafra – Rio Grande
12 Açailândia – Vila do Conde
Trechos em Estudos/Avaliação
PAC em execução
Malha atual
4 Lucas do Rio Verde – Uruaçu
6
5
3
12
8
4
7
9
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11
62
1
Porto de ItaquiPorto do Pecém
Porto de Suape
Porto de Salvador
Porto de Vitória
Porto do Rio de JaneiroPorto de Itaguaí
Porto de SantosPorto de Paranaguá
Porto de Rio Grande
Porto de Manaus Porto de Santarém
Porto de Porto Velho
Porto de Marabá
Lucas R. Verde
Uruaçu Porto de Ilhéus
Belo HorizonteMarcaju
Panorama
Estrela D`Oeste
Açaílândia
Porto de Vila do Conde
Mafra
Corinto
Novos
Ferrovias
Ferroanel SP – Tramo norte1
Ferroanel SP – Tramo Sul2
Acesso ao Porto de Santos 3
Uruaçu – Corinto – Campos 5
Rio de Janeiro – Campos – Vitória 6
Belo Horizonte – Salvador 7
Salvador – Recife 8
9 Estrela d`Oeste – Panorama Marcaju
10 Marcaju – Mafra
11 São Paulo – Mafra – Rio Grande
12 Açailândia – Vila do Conde
Trechos em Estudos/Avaliação
PAC em execução
Malha atual
4 Lucas do Rio Verde – Uruaçu
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
27
Atividade Econômica
PAC 2 - Ações Concluídas (R$ bilhões)
30% das ações do PAC 2 previstas para 2011-2014 já concluídas
Até o primeiro semestre de 2012, o PAC 2 concluiu R$ 211 bilhões em obras, o que corresponde a aproximadamente 30% das ações previstas para o período 2011-2014. Esse resultado é 84% superior ao mesmo período do ano passado, quando o volume de obras concluídas era de R$ 45 bilhões. Vale ressaltar que os investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida representaram 61,3% do total concluído.
24,4
55,1
0,2
129,3
2,0
Água e Luz Para Todos Minha Casa, Minha Vida Cidade Melhor Energia Transportes
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Ministério do PlanejamentoElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Execução Global do PAC 2, OGU Fiscal e Seguridade, Estatal e Privado (R$ bilhões)
Execução do PAC 2 cresce 38,8% no primeiro semestre de 2012
A execução do PAC 2 no primeiro semestre de 2012 é 38,8% superior ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 119,9 bilhões. O crescimento da execução mostra que o PAC 2 entra em um ciclo mais acelerado das obras, após a fase inicial ocorrida em 2011. Essa aceleração se intensificará nos próximos trimestres.
0
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60
80
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140
4° Balanço 30 Jun 20121° Balanço 30 Jun 2011
86,4 119,9
38,8%
Dados em: R$ bilhões
OGU = Orçamento Geral da União
Fonte: Ministério do PlanejamentoElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
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29
Atividade Econômica
Programa “Minha Casa, Minha Vida”: Unidades Construídas e Investimentos Planejados (R$ bilhões)
Minha Casa, Minha Vida: R$ 142,3 bilhões em investimentos
O programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” já beneficiou 1 milhão de famílias. Para o segundo estágio do programa (2011-2014), o objetivo é construir 2,6 milhões de unidades e investir um total de R$142,3 bilhões. Como resultado, o programa reduzirá o déficit habitacional, permitindo que um contingente maior de pessoas não habite zonas de risco e usufrua de uma melhor qualidade de vida.
0
10
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30
40
201420132012201120102009
15,3 38,6 24,3 36,6 36,6
12,7
32,1
Contratado Meta
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
30
Atividade Econômica
Prospecção de Investimentos do BNDES (R$ bilhões)
Crescimento dos investimentos em infraestrutura para 2012-2015
Investimentos em importantes setores econômicos atingirão R$ 597 bilhões entre 2012 e 2015, de acordo com o BNDES. Esse montante representa um crescimento de aproximadamente 30% em relação ao montante realizado no período entre 2007 e 2010.
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100
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2012-20152007-2010
Aumento de 29,5%
461
597 Aeronáutica CIS Têxtil e Confecções Siderurgia Química Eletroeletrônica Papel e Celulose Automotivo Extrativa Mineral Petróleo e Gás
Dados em: R$ bilhões
Fonte: BNDESElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Desonerações Tributárias 2007-2012* (R$ bilhões)
Desonerações tributárias estimulam investimentos
Com o intuito de impulsionar a atividade econômica, o Governo tem concedido benefícios fiscais para diversos setores, que totalizaram pelo menos R$ 97,8 bilhões entre 2007 e 2011. Incentivos ao investimento alcançaram 32% do total (R$ 31 bilhões) no período. Até julho de 2012, as desonerações tributárias totalizaram R$ 35,9 bilhões, sendo R$ 10,9 bilhões direcionados para benefícios fiscais em favor do investimento.
0
5
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15
20
25
30
35
40
2012**20112010200920082007
2,0 6,9 6,9 11,4 10,97,43,8
9,429,3 39,2 35,912,6
Total de Desonerações Tributárias Desonerações do Investimento
Dados em: R$ bilhões
* Impacto previsto para o ano de implementação da medida e para os anos seguintes ** Até julho de 2012
Fonte: Receita Federal, Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Consumo das Famílias (% do PIB)
Participação do consumo das famílias no PIB segue padrão mundial
A participação do consumo na renda na economia brasileira apresenta nível similar ao padrão mundial. Dentre os 23 países/blocos relacionados no gráfico abaixo, apenas seis deles (Canadá, Zona do Euro, França, Estados Unidos, Japão e Itália) aumentaram a participação do consumo no PIB entre 2002 e 2011. Assim como a maioria, o Brasil reduziu essa participação ainda que tenha reduzido a pobreza e aumentado o mercado consumidor doméstico.
0
10
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30
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50
60
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EUA
México
Reino Unido
Itália
Japão
Brasil
África do Sul
Espanha
França
Alemanha
Zona do EuroSuíça
CanadáÍndia
Argentin
a
Indonésia
Austrália
Coreia do Sul
Rússia
Holanda
SingapuraChina
Arábia Saudita
30,2
34,4
39,4
44,8
49,3
52,9
53,9
54,6
56,4
56,4
57,1
57,3
57,4
57,4
57,6
58,3
58,6
60,3
60,4
61,3
64,4
65,3
71,1
36,8
44,1
46,3
50,0
51,3
56,7
58,8
67,6
61,9
63,2
56,8
60,5
57,1
58,1
56,4
58,3
61,8
61,7
57,9
58,7
65,8
69,1
69,9
2002 2011
Dados em: % do PIB
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
33
Atividade Econômica
Investimento (FBCF) (% do PIB) Consumo das Famílias (% do PIB)
Investimento é o principal determinante para o crescimento
Desde 2003, a participação dos investimentos no PIB cresceu 3,8 p.p. enquanto a do consumo das famílias recuou 1,2 p.p. Nos últimos anos, os esforços do Governo vêm no sentido de consolidar o investimento como principal responsável pelo crescimento econômico.
15
16
17
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20
55
57
59
61
63
65
61,7
61,9
59,8
60,3
60,3
59,9
58,9
61,1
59,6
60,3
60,7
16,4 15
,3
16,1
15,9
16,4
17,4
19,1
18,1
19,5
19,3
19,1
2012*2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2012*2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
FBCF Consumo das famílias
Dados em: % do PIB
* Baseado no acumulado em quatro trimestres em 1T2012
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
34
Atividade Econômica
Brasil: aumento da taxa de investimento é um dos maiores do mundo
O investimento no Brasil tem aumentado substancialmente sua participação no PIB do país, chegando a um incremento de 2,9 p.p. entre 2002 e 2011. Esse é o quarto maior aumento na participação dentre as economias relacionadas no gráfico abaixo. A taxa média anual de crescimento do investimento também é destaque, alcançando 8,66% entre 2004 e 2011.
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
China (contin
ente)
Índia
África do Sul
Brasil
Canadá
Rússia
Turquia
México
Austrália
França
Arábia Saudita
Suíça
Alemanha
China (Hong Kong)
Zona Euro
Coreia do Sul
Países BaixosItá
lia
SingapuraJa
pão
Reino Unido
EUA
Espanha
-4,6
-3,0 -2
,4 -2,2 -2,1 -1
,5-1
,3-1
,2 -1,0 -0
,4 -0,2
-0,2
0,9
1,6
1,6
1,8
2,0
2,9
2,9
2,9
3,9
5,5
9,3
-20
0
20
40
60
80
100
120
Turquia
IndonésiaBra
sil
Rússia
África do Sul
Austrália
México
CanadáSuíça
Alemanha
Coreia do Sul
França
Holanda
Reino Unido
Zona do EuroEUA
Itália
EspanhaJa
pão
-1,3
9
-1,1
1
-0,9
3
-0,2
5 0,38 0,65 1,
35 1,46
1,70 1,98
3,14
4,20 4,
68
6,04
7,83
8,86
8,66 8,
75 10,6
4
9,8
11,4
14,0
15,4
27,4
36,6
41,6
59,0
79,7
90,0
90,3
94,6
105,
3
1,9 3,4
-11,
3
-11,
0
-8,0 -3
,8
Aumento da participação investimento (FBCF) Média de crescimento do investimento (FBCF) Aumento do investimento
Dados em: pontos percentuais e variação percentual
* Entre 2002 e 2011** Acumulada entre 2004 e 2011
Fonte: Banco Mundial e IFSElaboração: Ministério da Fazenda
Aumento da Participação do Investimento no PIB* (p.p.) Aumento do Investimento e de sua Taxa Média** (%)
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Investimento cresce mais de 50% em seis anos
Desde 2006, início do PAC, os investimentos acumularam crescimento de 52,6%. No mesmo período, o consumo das famílias cresceu 31,1%. Isso é consequência de uma política econômica com foco no fomento ao investimento, seja ele público ou privado. O objetivo é manter a taxa de crescimento do investimento acima do crescimento do PIB nos próximos anos.
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2006-2012*2006-20112006-20102006-20092006-20082006-2007
6,1
12,1
17,0
25,2
30,3
31,1
13,8
29,2
20,4
46,3
53,4
52,6
Investimentos Consumo das Famílias
Dados em: % acumulado no período, % a.a.
* Primeiro trimestre de 2012
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Investimento Consumo das Famílias (% acum. no período)
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Emprego e Renda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Apesar das preocupações com a crise da dívida europeia e o crescimento econômico global, o mercado de trabalho do Brasil continua robusto, solidificando-se como base fundamental para o melhor desempenho da economia. A taxa de desemprego continua em patamares baixos, tanto em âmbito nacional quanto regional, alcançando níveis compatíveis com os registrados nos países desenvolvidos antes da eclosão da crise financeira internacional. Para se ter uma ideia, em junho de 2012 as taxas de desemprego em Porto Alegre e Belo Horizonte atingiram 4,0% e 4,5%, respectivamente.
O crescimento contínuo da ocupação formal, especialmente no setor de serviços, e o aumento de dois dígitos do salário mínimo impulsionam a crescente classe média brasileira e proporcionam maior dinamismo ao consumo.
Mercado de trabalho permanece dinâmico
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Criação Líquida de Empregos** (milhares)
Mercado de trabalho segue sólido
Mesmo com a desaceleração do nível de atividade, o CAGED registrou geração de 1,161 milhão de empregos celetistas nos últimos 12 meses até julho de 2012. De 2003 a 2012, mais de 13 milhões de empregos foram criados no Brasil, excluindo-se as contratações do setor público. A continuidade das contratações em termos líquidos demonstra que a economia vai retomar o crescimento acelerado.
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2.500
2012*2011
20102009
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20042003
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3
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1.22
9
1.61
7
1.45
2
995
2.13
7
1.56
6
1.16
1
Dados em: milhares de postos de trabalho
* Acumulado em 12 meses até julho de 2012
** Não inclui informações declaradas fora do prazo
Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Taxa de Desemprego* (%)
Constante criação de empregos causa baixa taxa de desemprego
Mesmo em um cenário de menor crescimento econômico, o mercado de trabalho mostrou forte dinamismo em 2012, denotado pela taxa de desemprego de 5,8% em maio de 2012, a menor taxa para o mês desde o início da série.
3
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5,8
Mai 2012
Out 2011
Abr 2011
Out 2010
Abr 2010
Out 2009
Abr 2009
Out 2008
Abr 2008
Out 2007
Abr 2007
Out 2006
Abr 2006
Out 2005
Abr 2005
Out 2004
Abr 2004
Out 2003
Mai 2003
Dados em: % da População Economicamente Ativa
* Dados de junho de 2012 ainda não disponíveis
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Taxa de Desemprego Regional* (%)
Comportamento das taxas de desemprego regionais
Dados recentes quanto ao desemprego regional confirmam que a maior parte das áreas metropolitanas alcançou seus menores níveis de desocupação para o mês de junho. Destaquem-se as taxas de desemprego em Porto Alegre (4,0%) e Belo Horizonte (4,5%), níveis compatíveis com o dos países desenvolvidos antes da eclosão da crise financeira internacional.
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Jun 2012
Fev 2012
Nov 2011
Ago 2011
Mai 2011
Fev 2011
Nov 2010
Ago 2010
Mai 2010
Fev 2010
Nov 2009
Ago 2009
Mai 2009
Fev 2009
Nov 2008
Ago 2008
Mai 2008
Fev 2008
Nov 2007
Ago 2007
Mai 2007
Fev 2007
Nov 2006
Ago 2006
Mai 2006
Fev 2006
Nov 2005
Ago 2005
Mai 2005
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Nov 2004
Ago 2004
Mai 2004
Fev 2004
Nov 2003
Ago 2003
Mai 2003
Fev 2003
6,35,2
6,07,96,5
4,54,0
Salvador São Paulo Recife Rio de Janeiro** Belo Horizonte Porto Alegre
Dados em: % da População Economicamente Ativa
* Dados sem ajuste sazonal
** Dados de junho de 2012 não disponíveis para a região metropolitana do Rio de Janeiro
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Taxa de Formalização e Proporção de Contribuintes para a Previdência Social (% da População Ocupada)
Proporção de empregos formais continua a crescer
A qualidade dos empregos no Brasil pode ser verificada pelo crescente nível de formalização no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, a proporção de empregados com carteira assinada alcançou 53,4% da população ocupada total nos últimos doze meses até maio. Na mesma direção, a proporção de contribuintes para a seguridade social alcançou 72,0% da população ocupada total no mesmo período.
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2012*2011201020092008200720062005200420032002
63,0
60,1
60,1
62,8
63,2
64,8
66,4
66,1
69,2
71,9
72,0
45,5
43,5
43,8
45,5
46,1
47,6
49,2
49,3
51,6
53,6
53,4
População empregada com carteira assinada como proporção da população total ocupada Contribuintes à seguridade social como proporção da população total ocupada
Dados em: variação % da População Ocupada
* Média dos últimos 12 meses até maio de 2012
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Rendimento Real, Massa Salarial e População Ocupada - Taxa de Crescimento Anual (%)
Rendimento real continua a crescer
O mercado de trabalho no Brasil continua robusto, com crescimento dos salários e baixa taxa de desemprego. O rendimento real e a massa salarial continuam a crescer no mesmo ritmo do ano passado, 3,0% e 4,8%, respectivamente. Isso se traduz em melhor distribuição de renda e em um mercado doméstico mais forte.
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4.9
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7.5
4.8 4.84,55,6
4,9
7,5
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7,5
4,8 4,8
2,6 1,9 2,6 3,4 0,7 3,5 2,1 1,9
1,74,0
3,23,6
2,9
3,7
2,7 3,0
Massa Salarial de Todos os Trabalhos Rendimento Real Habitual de Todos os Trabalhos População Ocupada
Dados em: variação % em relação ao ano anterior
* Acumulado em 12 meses até maio de 2012
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Evolução Real do Salário Mínimo (R$)
Reajuste do salário mínimo injeta mais de R$ 50 bilhões na economia
A aceleração do crescimento nos últimos anos causou expansão significativa da renda per capita. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo apresentou aumento ainda mais significativo, crescendo, em termos reais, 63,3% de 2004 a 2012. Somente em 2012, o reajuste de 14% em termos nominais do salário mínimo, que passou de R$ 545 para R$ 622, será responsável pela injeção de R$ 50 bilhões no nosso mercado interno.
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2012*2011
20102009
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20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
19961995
29,9%
63,3%
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0
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8
571,
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0
Dados em: em R$, média de 12 meses até junho de 2012
* Salário Mínimo Nominal em janeiro de 2012 = R$ 622
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Programa de Transferência de Renda Bolsa Família (R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB)
Programa Bolsa Família ajuda a combater a pobreza
O Programa Bolsa Família é reconhecido como um dos mais eficientes em reduzir a desigualdade devido a seu foco nas camadas mais pobres da população. A abrangência do programa, com custos relativamente baixos, já supera o montante de 13 milhões de famílias. Demonstrando mais uma vez que a erradicação da extrema pobreza é um pilar indispensável para o crescimento sustentável, o Governo lançou o programa “Brasil Carinhoso”, que beneficiará cerca de 2,7 milhões de crianças.
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2012*20112010200920082007200620052004
0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,4
19,04
13,46 R$ bilhões Milhões de famílias % do PIB
Dados em: R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB
* Últimos 12 meses até junho de 2012
Fonte: MDSElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Proporção de Pobres (% da população)
Queda da taxa de pobreza chegará a 70% até 2014
Em termos de redução de pobreza, o Brasil já cumpriu, em apenas oito anos, a meta do milênio de 25 anos, estabelecida pela ONU em 1990. De 2003 a 2011, a taxa de pobreza no Brasil caiu 54% e estima-se que será reduzida em 70% até 2014.
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2014*
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20042003
20022001
19991998
19971996
19951993
1992
Queda esperada de 70%
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28,7
27,5
26,7
28,1
25,4
22,8
19,3
18,3
16,0
15,3
13,7
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10,9
9,6
8,6
Dados em: % da população total, média móvel em 12 meses
* Estimativas produzidas com base em dados do IBGE (PNAD, PME e Censo)
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Proporção de Trabalhadores Iniciantes “Qualificados”** e Admissões por Primeiro Emprego (% e em milhões)
Crescem as oportunidades no mercado de trabalho para os jovens
O crescimento da economia brasileira vem impulsionando o aumento na quantidade de vagas de primeiro emprego. Ressalta-se que a admissão desses trabalhadores iniciantes, na maioria jovens, está sendo acompanhada por uma melhoria na educação. De acordo com o CAGED, em 1996 foram admitidos 1,7 milhão de trabalhadores iniciantes, sendo que 17,2% desses tinham pelo menos nível médio completo. No acumulado em 12 meses findo em junho de 2012, foram 2,9 milhões e 54,5%, respectivamente.
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2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
1996
2,9
3,1
3,0
2,5
2,8
2,5
2,3
2,3
2,1
1,8
1,9
1,9
1,9
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1,7
1,8
1,7
53,953,351,3
48,847,246,0
43,3
39,636,4
33,631,5
28,725,7
22,019,4
17,2
54,5
Proporção de Trabalhadores Iniciantes “Qualificados” Admissões por Primeiro Emprego (em milhões)
Dados em: %, em milhões
* Últimos 12 meses até junho de 2012
** Pelo menos nível médio completo
Fonte: MTE/CAGEDElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Evolução da Relação entre o Salário Médio dos Admitidos e Desligados (%)*
Maior disponibilidade de mão de obra qualificada
Dados do CAGED mostram que, no acumulado em 12 meses findos em junho de 2012, a razão entre o salário médio dos admitidos e desligados, independente do grau de instrução, foi de 93,7%. Esta razão cai para 89,6% para a população ocupada formal com nível superior completo. Isso mostra que a dinâmica recente da relação entre o salário médio dos admitidos e dos desligados não é compatível com um cenário de escassez generalizada de mão de obra qualificada.
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2012*2011
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20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
1996
93,7
89,6
Razão entre o salário médio de admitidos e desligados, independente do grau de instrução Razão entre o salário médio de admitidos e desligados com nível superior completo
Dados em: %
* Acumulado em 12 meses até junho de 2012
Fonte: MTE/CAGEDElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Proporção de Pessoas com 10 anos ou Mais de Educação* (%)
Aumento do número de pessoas com qualificação profissional
Um dos fatores mais importantes tanto para a redução da desigualdade de renda como para a melhoria da produtividade é o aumento da qualificação profissional. Entre 2003 e 2012, a proporção de pessoas com algum tipo de qualificação profissional cresceu de menos de 15% para 25% da população em idade ativa. O objetivo do Pronatec, programa abrangente de qualificação da mão de obra, é qualificar oito milhões de trabalhadores e construir cerca de 400 escolas técnicas até 2014.
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14.314.1
14.013.9
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13.4 13.413.3 13.3
13.2 13.213.1 13.1
13.2 13.2 13.2 13.213.4
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17.3
17.717.9
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18.518.7
18.919.0
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19.519.7
20.020.2
20.420.6
20.821.0
21.221.3
21.521.6 21.6
21.7 21.721.8 21.8 21.8 21.8
21.9 21.9 21.921.8 21.8 21.8
21.7 21.7 21.721.6
21.721.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6
21.7 21.7 21.721.8
21.922.0
22.122.3
22.422.6
22.722.9
23.223.3
23.523.6
23.823.9
24.024.2
24.324.5
24.724.8
24.925.0 25.0
Mai 2012
Jan 2012
Jan 2011
Jan 2010
Jan 2009
Jan 2008
Jan 2007
Jan 2006
Jan 2005
Jan 2004
Fev 2003
21,6
25,0
Dados em: %, média móvel em 12 meses
* Pessoas com algum tipo de qualificação profissional
Fonte: IBGE/PMEElaboração: Ministério da Fazenda
50
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Confiança do Consumidor: Emprego nos Próximos 6 Meses (% do total)
Mercado de trabalho robusto
A maior confiança dos consumidores no mercado de trabalho é o resultado da aceleração do ganho médio real observado no início do ano e dos incentivos anunciados pelo Governo. Desde janeiro de 2012, uma maior porcentagem de consumidores acredita que será mais fácil estar empregado nos próximos 6 meses. Nesse quesito, a taxa de desemprego continuará a demonstrar um mercado de trabalho mais robusto.
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Jul 2
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Mai 2012
Fev 2012
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Ago 2011
Mai 2011
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Nov 2009
Ago 2009
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Nov 2008
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Nov 2007
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Mai 2007
Fev 2007
Nov 2006
Ago 2006
Mai 2006
Fev 2006
Nov 2005
30,8
21,0
Mais Fácil Mais Difícil
Dados em: % do total
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Inflação
52
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação em trajetória de declínio
A inflação ao consumidor registrou redução progressiva no primeiro semestre do ano, em função tanto de preços livres como de administrados. Dentre estes últimos, as maiores contribuições para o recuo foram de gasolina, ônibus urbano, energia elétrica residencial e telefone fixo. Com relação aos preços livres, foi registrada retração contínua em serviços e no conjunto de bens duráveis e semi-duráveis.
Os preços ao produtor registram elevação no terceiro trimestre do ano, influenciados por previsões de restrição de oferta que elevaram preços de algumas commodities agrícolas no mercado internacional, como soja e milho. O repasse ao consumidor, contudo, tem ocorrido de forma branda. As principais fontes de pressão sobre os alimentos hoje, hortaliças e legumes, estão relacionadas a questões climáticas e devem recuar a partir de setembro. Assim, as expectativas para o IPCA apontam para patamar em torno do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para 2012.
53
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.a.)
Inflação dentro da meta estabelecida
Em 2012, a redução das variações mensais de preços em comparação com o ano anterior deverá levar a taxa de inflação anual para nível em torno da meta central de 4,5% definida pelo CMN. Pressões sobre os preços têm se dissipado progressivamente.
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2012*2011
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20042003
20022001
2000 1999
Limite Superior
Limite Inferior
Centro da Meta
IPCA
3,18,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 4,7
Dados em: variação percentual ao ano
* De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil, junho de 2012
Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.m.)
Pressões pontuais na inflação ao consumidor em julho
A inflação ao consumidor (IPCA) registrou aumento pontual em julho, influenciada fundamentalmente por altas em alguns alimentos in natura, como tomate e cenoura. Estas pressões, associadas a eventos climáticos, tendem a se dissipar nas próximas divulgações.
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DezNov
OutSet
AgoJul
Jun
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MarFev
Jan
0,010,16
0,43
2010 2011 2012
Dados em: % mensal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação ao Consumidor IPCA e Expectativas (% acum. 12 meses)
IPCA anual em direção ao centro da meta
O IPCA acumulado em 12 meses registrou 5,20% em julho de 2012. As pressões pontuais em alimentos tendem a recuar nos próximos meses, fazendo com que a inflação alcance 4,7% ao final de 2012 , de acordo com o Banco Central do Brasil*.
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Dez 2012*
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4,17
4,22
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4,59
4,83
5,17
5,26
5,22
4,84
4,60
4,49
4,70
5,20
5,64
5,91
5,99
6,01
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6,71
6,87
7,23
7,31
6,97
6,64
6,50
6,22
5,85
5,24
5,10
4,99
4,92
5,20
4,70
IPCA Expectativas para o IPCA
Dados em: % acumulado em 12 meses
* De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil, junho de 2012
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação ao Consumidor IPCA: Índice Cheio, Preços Livres e Monitorados (% acum. em 12 meses)
Preços monitorados em redução acentuada
O IPCA acumulado em 12 meses mostra recuo importante na comparação com o patamar registrado no mesmo período de 2011. O movimento é influenciado tanto pela trajetória de preços livres quanto de preços monitorados, que atingiram 5,94% e 3,13% em julho de 2012, respectivamente.
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Out 2007
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5,20
3,13
5,94
IPCA
Preços Livres IPCA Preços Monitorados
Dados em: variação percentual em 12 meses
Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação ao Consumidor IPCA: Bens Comercializáveis e Não-Comercializáveis (% acum. em 12 meses)
Preços de bens comercializáveis e não-comercializáveis
O comportamento dos preços de bens comercializáveis tem sido importante para reduzir os preços ao consumidor medidos pelo IPCA e se mantém em patamar baixo em comparação com o passado recente. A variação dos preços de bens não-comercializáveis em 12 meses chegou a 8,55% em julho de 2012, inferior ao registrado no início do ano.
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Abr 2008
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8,55
3,17
5,20 Bens não-comercializáveis IPCA Bens comercializáveis
Dados em: variação percentual em 12 meses
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação: IGP-DI e seus Componentes (% acum. em 12 meses)
IGP-DI influenciado pelos preços ao produtor
Após retração significativa durante todo o ano de 2011 e o 1º trimestre de 2012, o IGP-DI voltou a apresentar elevação no acumulado em 12 meses, sobretudo em função da elevação dos preços ao produtor (IPA-DI).
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7,937,317,275,65
IPA-DI IGP-DI INCC-DI IPC-Br
Dados em: variação percentual em 12 meses
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
IPA-DI e Aberturas por Origem (% acum. em 12 meses)
Pressões externas elevam o IPA-DI
Expectativas adversas com relação às condições climáticas e seus efeitos negativos para a safra nos EUA influenciam alta no mercado internacional das cotações de algumas commodities agrícolas, como soja, milho e trigo, e pressionam os preços domésticos ao produtor. Como resultado, o IPA-DI registra elevação e atinge 7,93% no acumulado em 12 meses. Mas os efeitos sobre os preços ao consumidor são bem menores.
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7,935,82
13,93
IPA-DI Produtos AgropecuáriosIPA-DI
IPA-DI Produtos Industriais
Dados em: variação percentual em 12 meses
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Juros e Crédito
62
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Em junho de 2012, o mercado de crédito no Brasil atingiu montante superior a R$ 2,2 trilhões, alcançando a marca de 50% do PIB. Esse comportamento ocorreu a despeito da desaceleração no crescimento do estoque de crédito, provocada, em grande medida, pela postura defensiva das instituições financeiras diante do cenário de crise internacional.
O decréscimo da taxa básica de juros, aliado à redução do spread bancário - puxada pela postura mais ativa dos bancos públicos, permitirá maior acesso às operações de crédito. Ademais, a manutenção de baixas taxas de desemprego e o aumento do rendimento real das famílias permitem inferir que está em curso uma normalização nas captações e empréstimos. No segundo semestre de 2012, o cenário associado ao mercado de crédito será mais benigno e contribuirá para a aceleração da atividade econômica.
Cenário mais favorável para o crédito no segundo semestre
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Brasil: Taxa Real de Juros Ex-ante (% a.a.)
Taxa real de juros tem queda consistente com os fundamentos da economia
A redução da taxa real de juros de curto prazo no Brasil foi significativa, saindo de 14% em dezembro de 2002 para 1,7% em agosto de 2012. Nos últimos dez anos, o contínuo declínio tem sido resultado de políticas macroeconômicas sólidas e críveis, em conjunto com a coordenação entre decisões monetárias e fiscais.
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20102009
20082007
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20042003
2002
Média2002-2005 = 11,5
Média 2006-2010 = 6,9
Média 2011-2012 = 3,1
14,0 9,4 11,2 11,4 7,9 7,7 6,9 5,8 6,2 4,5 1,7
Dados em: % a.a.
* 2012: média do mês de agosto de 2012; 2001-2011: valor de 31 de dezembro de cada ano
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
64
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Juros Reais e Nominais no Brasil (% a.a.)
Taxa Selic em seu nível mais baixo já registrado
O Banco Central do Brasil vem reduzindo a taxa básica de juros (Selic) desde agosto de 2011. Com a última redução, em julho de 2012, de 8,5 para 8,0%, a taxa Selic atingiu seu menor valor histórico. A taxa de juros real atingiu 1,7% em agosto de 2012.
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Dez 2002
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Mar 2002
Nov 2001
1,7
8,0
Meta Selic Taxa de Juros Real Ex-ante*
Dados em: % a.a.
*Taxa real deflacionada pela mediana das expectativas de inflação acumulada para os próximos 12 meses
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
65
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Taxas de Juros - Contratos DI (% a.a.)
Taxas de juros de longo prazo em declínio
No primeiro semestre de 2012 houve queda generalizada das taxas no depósito interbancário de um dia (DI). A análise dos dados permite concluir que um processo de convergência das taxas dos contratos de curto e longo prazos encontra-se em curso.
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Set 2010
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Jun 2010
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Abr 2010
7,87,5
8,3
Jan 2015 Jan 2014 Jan 2013
Dados em: % a.a.
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
66
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Taxa de Juros e Prazo Médio (% a.a. e número de dias)
Queda da Selic e dos spreads já surte efeito
A queda da taxa de juros e dos spreads bancários já começa a surtir efeitos para os tomadores finais. A taxa de juros para o crédito à pessoa física está em 36%, e para pessoa jurídica em 24%. Estes são percentuais inferiores à média de 2011 e demonstram queda acentuada nos seis primeiros meses de 2012, com reduções de 9 p.p. e 5 p.p. para as pessoas física e jurídica, respectivamente.
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Taxa de Juros-Pessoa Física
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Taxa de Juros-Pessoa Jurídica
Jun 2012
Dez 2011
Jun 2011
Dez 2010
Jun 2010
Dez 2009
Jun 2009
Dez 2008
Mai 2008
Pessoa Física Pessoa Jurídica
610
36
406
24
Prazo Médio (dias) Taxa de Juros (% a.a.)
Dados em: % a.a. e número de dias
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
67
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Spread Bancário para Pessoas Físicas e Jurídicas* (pontos percentuais)
Spread bancário para pessoas físicas e jurídicas
Apesar de ainda elevados em comparação com outras economias, o spread bancário para pessoas físicas e jurídicas vem declinando no Brasil. No primeiro segmento, o spread passou de 34,9 p.p. em janeiro de 2012 para 28,5 p.p. em julho de 2012. Já para as pessoas físicas, a redução foi de 18,5 p.p. para 15,9 p.p. no mesmo período.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Pessoa JurídicaPessoa Física
28,5 15,934,9 18,5
Jan 2012 Jun 2012
Dados em: pontos percentuais
* Spread = Taxa de Aplicação - Taxa de Captação
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
68
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Taxa Média de Aplicação para Pessoas Físicas e Jurídicas (% a.a.)
Crédito mais acessível e mais barato
O crédito está se tornando mais fácil e mais barato para pessoas físicas e jurídicas no Brasil. A taxa de juros média de empréstimos para indivíduos caiu 8,6 pontos percentuais entre janeiro e junho de 2012, de 45,1% para 36,5%. Já a taxa de juros média de empréstimos para empresas caiu 4,9 pontos percentuais no mesmo período, de 28,7% para 23,8%.
0
10
20
30
40
50
Pessoa JurídicaPessoa Física
36,5 23,845,1 28,7
Jan 2012 Jun 2012
Dados em: % a.a.
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
69
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Percentual de Famílias que Não Terão Condições de Pagar suas Dívidas (% do total)
Famílias estão com suas dívidas controladas
Apesar da recente elevação em maio, o percentual de famílias sem capacidade de pagar suas contas em atraso manteve-se em um nível abaixo do mesmo período do ano passado, representando 7,5% em junho de 2012, contra 8,4 em junho de 2011.
5
6
7
8
9
10
11
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
Dez 2010
Nov 2010
Out 2010
Set 2010
Ago 2010
Jul 2
010
Jun 2010
Mai 2010
Abr 2010
Mar 2010
Fev 2010
Jan 2010
Observações especiais às designers:
10,2
8,6
8,8
8,9
8,5
7,8
8,9
8,9
9,0
9,5
9,0
8,3
7,9
7,7
8,4
7,8
8,6
8,4
8,1
8,2
8,0
8,2
7,3
7,2
6,9
7,3
6,7
6,9
7,8
7,5 Dados em: % do total
Fonte: CNCElaboração: Ministério da Fazenda
70
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Crédito Direcionado e Crédito Livre (% do PIB e R$ bilhões)
Crédito direcionado na vanguarda da expansão do crédito
Em junho de 2012, o volume total de crédito no Brasil alcançou montante superior a R$ 2,2 trilhões, atingindo 50,6% do PIB. O total de crédito não direcionado atingiu R$ 1,39 trilhão, com um aumento anual de 15,7%. O total de crédito direcionado, por sua vez, apresentou elevação ainda mais robusta, totalizando R$ 779 bilhões e uma alta de 22,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
Jun 2012
Jun 2011
Jun 2010
Jun 2009
Jun 2008
Jun 2007
Jun 2006
Jun 2005
Jun 2004
Jun 2003
146,8 170,2 185,0 212,8242,5
303,9378,0
512,8635,6
779,0
241,8 282,8 356,3 445,7 557,4 763,8 898,8 1.016,1 1.199,5 1.388,4
24,6% 25,0% 26,4%29,4%
31,7%
37,6%
41,5%
43,6%
46,0%
50,6%
% do PIB Direcionado Livre
Dados em: % do PIB e R$ bilhões
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
71
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Operações de Crédito no Brasil (% do PIB)
Crescimento do crédito em níveis sustentáveis
As operações de crédito como percentual do PIB têm crescido de forma sustentável no Brasil. Empréstimos com recursos não vinculados já representam 32,4% do PIB até junho de 2012. No mesmo período, o crédito direcionado ficou em 18,2% do PIB. O crédito imobiliário tem se expandido a um ritmo de aproximadamente 40% ao ano, representando 5,5% do PIB.
0
10
20
30
40
50
60
2012**2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
7,2 8,2 8,2 8,0 8,2 8,4 8,7 9,8 11,5 12,2 13,0 18,2
17,0 16,3 15,0 16,4 18,8 21,0 24,8 28,7 29,5 29,6 31,532,4
Livre Direcionado*
Dados em: % do PIB e R$ bilhões
*Crédito direcionado exceto imobiliário **Acumulado até junho de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
72
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Emissões no Mercado de Capitais* (R$ bilhões)
Emissões do mercado de capitais aumentam mais de 30%
Nos primeiros quatro meses de 2012, as captações por instrumentos financeiros emitidos por empresas atingiram o maior nível em 5 anos: R$ 85 bilhões. Este valor é 31% superior ao observado no ano anterior, na mesma base de comparação.
Aumento de 31%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0.3 12.9
22.5
1.44.5
1.83.3 2.46.3 6.38.1 5.0
Abr 2012
Abr 2011
Abr 2010
Abr 2009
Abr 2008
Abr 2007
Abr 2006
Abr 2005
Outros CRI FIDC Notas Promissórias FIP Ações Debêntures
Dados em: R$ bilhões
* Acumulado até abril de cada ano
Fonte: CVMElaboração: Ministério da Fazenda
73
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Índice de Basileia (% ativos ajustados pelo risco)
Índice de Basileia brasileiro é um dos maiores do mundo
Em comparação a outras economias emergentes e países desenvolvidos, o Índice de Basileia do setor bancário brasileiro se sobressai como um dos mais altos, indicando a resiliência do sistema financeiro brasileiro à crise financeira sistêmica.
2
5
8
11
14
17
20
Portugal
Grécia
Austrália
Espanha
Suécia
ChinaItá
liaÍndia
Holanda
Coreia do Sul
Japão
RússiaEUA
África do Sul
México
Reino Unido
CanadáBra
sil
Alemanha
Turquia
16,6
16,4
16,3
15,9
15,8
15,6
15,1
14,7
14,7
14,2
14,0
13,5
13,3
12,8
12,7
12,7
12,4
11,6
10,3
9,8
Dados em: % ativos ajustados pelo risco
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Política Fiscal
76
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Em 2012, o Governo brasileiro tem buscado combinar um nível de consolidação fiscal similar ao registrado em 2011 com estímulos à economia e melhoras no perfil do endividamento público, visando mitigar os efeitos da volatilidade externa e diferenciar a solvência fiscal do país no cenário internacional.
O superávit primário do setor público segue focado no cumprimento da meta de R$ 139,8 bilhões em 2012. O Governo Central tem atuado diretamente neste sentido na medida em que, no primeiro semestre, já alcançou 105% da meta prevista para os primeiros oito meses do ano. Além disso, o perfil do gasto público tem cada vez mais priorizado a aceleração da execução dos investimentos, com destaque para os gastos relacionados ao PAC.
Já a Dívida Líquida do Setor Público atingiu 35,1% do PIB em junho de 2012, mantendo-se próximo ao menor valor da série. Essa melhora foi acompanhada de substanciais mudanças na composição e no prazo da Dívida Pública Federal. Medidas importantes foram tomadas como, por exemplo, a troca de títulos públicos atrelados à taxa Selic (LFT) envolvendo os Fundos Extramercado e o FGTS. Isso contribuiu para a queda de 6,8 pontos percentuais da participação dos títulos de taxa flutuante entre dezembro de 2011 e junho de 2012. Por outro lado, a parcela em títulos com menores riscos de mercado, prefixados e indexados a índices de preços, alcançou 72,3% sem que isso tenha implicado em maior risco de refinanciamento.
Estes avanços têm sido obtidos sem negligenciar o papel indutor que a política fiscal desempenha sobre o crescimento econômico. Para tanto, as desonerações tributárias têm buscado promover a Formação Bruta de Capital Fixo e, além disso, os investimentos públicos continuarão prioritários ao longo dos próximos anos.
Consolidação fiscal favorável ao investimento
77
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultado Primário do Governo Central no Primeiro Semestre de Cada Ano* (R$ bilhões e % da meta fiscal)
Resultado primário dentro das expectativas
O resultado primário alcançado no primeiro semestre de 2012 representou 104,5% da meta para o período de janeiro a agosto e 49,6% da meta anual.
0102030405060708090
100
2012201120102009200820072006200520042003 0
20
40
60
80
100
120
140
160
29,4 35,6 40,4 38,5 44,1 60,7 20,9 24,8 55,4 48,1
96,2%
122,7%
101,8%89,8%
101,0%
111,5%
83,8% 82,6%
138,5%
104,5%
Superávit Primário Realizado em Jan-Jun de cada ano/Meta para Jan-Ago de cada ano Superávit Primário Realizado em Jan-Jun de cada ano
Dados em: R$ bilhões e % de cumprimento da meta fiscal
* Não inclui as empresas estatais federais nem as deduções do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) autorizados na LDO
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
78
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB)
Crescimento econômico com consolidação fiscal
O setor público persegue as metas de resultado primário em conformidade com os princípios de responsabilidade fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Além disso, a coordenação entre as políticas fiscal e monetária contribuiu para expressiva redução dos juros. Para os próximos anos, as metas projetadas irão reduzir ainda mais o déficit nominal e o endividamento público.
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
2002
-4.4
-5.2
-2.9
-3.6 -3.6
-2.8
-2.0
-3.3
-2.5 -2.6 -2.6
-4,4-5,2
-2,9-3,6 -3,6
-2,8-2,0
-3,3-2,5 -2,6 -2,6
2,73,2 3,3
3,7 3,83,2 3,3 3,4
2,02,7
3,1
2,2
2,3
2,7
2,6
2,2
2,2
2,4
1,3
2,1
2,2
2,00,
7
0,8
0,9
1,0
0,8 1,
1
1,0
0,6
0,5 0,
8
0,6
0,3
0,2
0,1
0,2
0,2
0,0
0,1
0,0
0,1
0,1
0,1
Primário Total Primário Governo Central Primário Governos Regionais Primário Estatais Nominal Total
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até junho de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
79
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Superávit Primário e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
Dívida líquida foi reduzida consideravelmente
Superávits primários consistentes têm contribuído para uma tendência declinante da Dívida Líquida do Setor Público, a qual reduziu 25,3 p.p. do PIB nos últimos dez anos.
0
1
2
3
4
2012*2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002 30
40
50
60
70
2012**2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004 2003
2002 2001
-25,3 p.p. do PIB
52,0
60,4
54,8
50,6
48,4
47,3
45,5
38,5
42,1
39,1
36,4
35,1
3,2
3,3
3,7
3,8
3,2
3,3
3,4
2,0
2,7
3,1
2,7
Superávit Primário Dívida Líquida do Setor Público
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até junho de 2012 ** Em junho de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
80
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultado Nominal e Dívida Pública Bruta (% do PIB)
Brasil destaca-se no cenário fiscal
Em uma comparação com países avançados e emergentes, o Brasil também mostra resultados fiscais robustos. Como exemplo, em 2011 o país apresentou um dos menores níveis de déficit nominal e de dívida bruta, ambos em percentual do PIB.
-12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2
1,6RússiaAlemanha
China
Brasil*
México
Itália
Canadá
França
Reino Unido
Índia
EUA
Japão
0 50 100 150 200 250
-10,1
-9,6
-8,7
-8,7
-5,3
-4,5
-3,9
-3,4
-2,6
-1,2
-1,0
229,8
120,1
102,9
86,3
85,0
82,5
81,5
68,1
54,2
43,8
25,8
9,6
Resultado Nominal Dívida Pública Bruta (% do PIB)
Dados em: % do PIB
* Baseado em metodologia do Banco Central do Brasil
Fonte: Banco Central do Brasil e FMIElaboração: Ministério da Fazenda
81
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultado do Governo Central - Acima da Linha (% do PIB)
Melhoria do perfil dos gastos públicos
O resultado do Governo Central passou por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização da economia e ao foco na redução da desigualdade. O incremento da receita líquida é alocado para transferências de renda às famílias e investimento público.
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até junho de 2012 ** Compreende benefícios previdenciários, abono e seguro desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família *** Compreende apenas investimentos classificados como GND 4**** Compreende a constituição do FSB (2008) e a operação de capitalização da Petrobras (2010)
Fonte: STN/Ministério da Fazenda/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda
Em % PIB 2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
*
Receita Bruta 21,7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 22,8 22,4 23,9 24,1Transferências para Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2 4,2Receita Líquida Total 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 18,9 18,7 19,7 19,9
DESPESAS PRIMÁRIAS 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 17,7 17,4 17,5 17,9 - Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 4,2 - Transferência de Renda às Famílias** 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 8,9 - Investimentos*** 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0 1,0 - Custeio com saúde e educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0 2,0 - Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,7
RESULTADO PRIMÁRIO sem FSB e Cessão Onerosa 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,2 2,3 2,0
Impacto do FSB e da Cessão Onerosa**** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,8 0,0 0,0RESULTADO PRIMÁRIO (acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,3 2,0
Receita Líquida menos Transferências de Renda às Famílias 11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,2 10,2 11,1 11,0
82
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Composição da Dívida Pública Federal** (% do total da dívida)
Composição da Dívida Pública sendo aprimorada
A parcela de títulos com taxas flutuantes na Dívida Pública Federal recuou para 23,4%, o menor valor desde novembro de 1997. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados somados a índices de preços, a qual garante maior previsibilidade para a dívida pública, alcançou o nível histórico máximo de 72,3%.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Jun 2012
20122011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
19961995
19941993
19921991
1990
4,4
23,4
32,8
39,5
49,0
17,9
5,0
4,4
Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Prefixados
Dados em: % do total da dívida
* Inclui SELIC, TR e outras
** Inclui dívidas interna e externa administradas pela Secretaria do Tesouro Nacional
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
83
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Dívida Bruta do Governo Geral e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
Dívida Pública cai para patamares pré-crise
Desde a crise financeira, a política fiscal no Brasil tem mantido as razões da Dívida Pública/PIB em tendência declinante. Por exemplo, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 63,1% em outubro de 2009 para 57,2% em junho de 2012, enquanto a Dívida Líquida do Setor Público reduziu de 42,9% para 35,1% no mesmo período, o segundo menor valor da série iniciada em 2001.
30
35
40
45
50
55
60
65
Jun 2012
Abr 2012
Jan 2012
Out 2011
Jul 2
011
Abr 2011
Jan 2011
Out 2010
Jul 2
010
Abr 2010
Jan 2010
Out 2009
Jul 2
009
Abr 2009
Jan 2009
Out 2008
Jul 2
008
Abr 2008
Jan 2008
Out 2007
Jul 2
007
Abr 2007
Jan 2007
46,7
57,1
42,9
63,1
35,1
57,2 Dívida Bruta do Governo Geral* Dívida Líquida do Setor Público**
Dados em: % do PIB
* Metodologia utilizada a partir de 2008
** Exclui os ativos e passivos da Petrobras e Eletrobras
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
84
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Prazo Médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (anos)
O alongamento do prazo médio da Dívida Pública Federal
O prazo médio da Dívida Publica Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou avanços históricos, subindo para 3,7 anos. O mesmo se aplica à Dívida Pública Federal, cuja maturidade média atingiu 3,8 anos. O alongamento do prazo médio contribuiu para redução a risco de refinanciamento da dívida.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
Jun 2012
Jun 2011
Jun 2010
Jun 2009
Jun 2008
Jun 2007
Jun 2006
Jun 2005
Jun 2004
Jun 2003
Jun 2002
Jun 2001
Jun 2000
3,7
3,5
3,4
3,3
3,3
2,9
2,4
2,3
2,5
2,7
2,7
2,9
2,4 Prazo Médio do Estoque
Dados em: anos
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
85
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Participação dos Títulos Flutuantes na Dívida Pública Federal (% da dívida total)
Trocas de títulos públicos melhoram composição da dívida
No primeiro semestre, o Tesouro Nacional resgatou R$ 99,3 bi em títulos atrelados à taxa Selic (LFT) referentes aos Fundos Extramercado* (fevereiro) e ao FGTS (junho). Este montante equivale a 5,0 p.p. da Dívida Pública Federal (DPF)** e contribuiu para a parcela de títulos flutuantes recuar a 23,4% da DPF. Como contrapartida, foram emitidos títulos indexados ao IPCA (NTN-B) e prefixados (LTN e NTN-F). A medida contribui com a política do governo de desindexação da economia.
NTN-B54,3%
LTN30,0%
NTN-F15,7%
20
28
36
44
52
60
Jun 2012
Jan 2012
Jan 2011
Jan 2010
Jan 2009
Jan 2008
Jan 2007
Jan 2006
Jan 2005
23,4%
% de títulos emitidos
Dados em: % da dívida total e % de títulos emitidos
* Concentram as disponibilidades oriundas de receitas próprias das estatais não financeiras ** Considerando o estoque de junho de 2012
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
86
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Participação de Não-Residentes na Dívida Pública (% no total da DPMFi*)
Aumento do número de investidores não-residentes na dívida pública
No primeiro semestre de 2012, os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuaram atrativos para os investidores estrangeiros, cuja a participação na dívida atingiu o maior nível da série. O típico investidor não-residente difere do investidor local, pois demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a melhora do perfil da Dívida Pública.
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Jun 2012
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Set 2011
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Mar 2011
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Set 2009
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Mai 2009
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Set 2008
Jul 2
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Mai 2008
Mar 2008
Jan 2008
Nov 2007
Set 2007
Jul 2
007
Mai 2007
Mar 2007
12,2IOF: 1,5% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
IOF: 0% de impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
IOF: 2,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
IOF: 6,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
Dados em: % no total da DPMFi
* Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
87
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Taxa de Emissão dos Títulos Brasileiros em Reais (% ao ano)
Queda consistente da taxa de emissão dos títulos em Reais no exterior
O Tesouro Nacional realizou, em 17 de abril, a emissão de um novo benchmark de 10 anos em Reais no mercado externo, o BRL 2024, no montante de R$ 3,15 bilhões. O título foi emitido ao preço de 99,292% do valor de face, resultando em uma taxa de retorno para o investidor de 8,60% a.a..Trata-se da menor taxa obtida para uma emissão soberana brasileira em Reais.
0
5
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17 Abr 2012
20 Out 2
010
19 Jun 2007
10 Mai 2
007
20 Mar 2
007
7 Fev 2007
4 Dez 2006
5 Out 2
006
6 Set 2006
19 Set 2005
12,8 20,9 12,5 11,7 10,7 10,3 8,9 8,6 8,9 8,6
Global BRL 2016
Global BRL 2024
Global BRL 2028
Global BRL 2022Reabertura
Global BRL 2022
Global BRL 2022Reabertura
2Global
BRL 2028Reabertura
Global BRL 2028Reabertura
2
Global BRL 2028Reabertura
3
Global BRL 2028Reabertura
4
Dados em: % ao ano
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Setor Externo
90
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor ExternoMesmo diante de um cenário de incerteza que paira sobre todas as economias do globo, os números referentes ao setor externo brasileiro têm mostrado estabilidade. O déficit em conta corrente tem se mantido em torno de 2,2% do PIB e conta com um vigoroso investimento estrangeiro direto como principal fonte de financiamento.
Além disso, os fluxos de capitais especulativos de curto prazo caíram como resultado de medidas macroprudenciais propostas com o intuito de atenuar o excesso de liquidez internacional. A gestão do fluxo de capital, instaurada pelas autoridades econômicas brasileiras, tem sido considerada muito bem sucedida por instituições multilaterais internacionais, analistas e especialistas.
Investimento estrangeiro direto continua vigoroso
91
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Balança Comercial (US$ bilhões acumulados em 12 meses)
Exportações estabilizam, dado o cenário mundial desfavorável
As exportações brasileiras dão sinais de estabilidade, dadas as adversidades econômicas enfrentadas pelas principais economias globais. No resultado acumulado em 12 meses até julho de 2012, as exportações atingiram US$253,7 bilhões, levando a um superávit comercial de US$23,7 bilhões.
0
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2012*2011
20102009
20082007
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20042003
20022001
20001999
19981997
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33,1
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53,3
59,7
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55,6
47,2
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73,6
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8
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47,7
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48,0
55,1
58,2
60,4
73,1
96,5
118,
3
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8
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9
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0
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9
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0
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23,7 Saldo comercial Exportações Importações
Dados em: US$ bilhões
* Acumulado em 12 meses até julho de 2012
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
92
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Saldo Comercial de Bens Manufaturados (US$ bilhões)
Crise global afeta saldo comercial de manufaturas
A evolução negativa da balança de bens manufaturados é atribuída a fatores externos como, por exemplo: i) a crise internacional, que conteve a demanda por nossas exportações; ii) o excesso de liquidez internacional, um subproduto da crise, que forçou a valorização do Real, afetando a competitividade dos produtos brasileiros. Para alterar essa situação, o Governo agiu para conter a valorização e adotou medidas para incentivar a produção e a inovação na indústria.
-100,52
-250
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2012 *2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
Exportações Importações Saldo
Dados em: US$ bilhões
* Acumulado em 12 meses até julho de 2012
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
93
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões e % do PIB)
Déficit em conta corrente em estabilidade
Transferências de renda para o exterior menores, principalmente remessas mais baixas de lucros e dividendos, possibilitaram a manutenção da estabilidade do déficit em conta corrente em 2012, em torno de 2,2% do PIB.
-60
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2012*2011
20102009
20082007
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19981997
1996-12
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5
-33,
4
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3
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2
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2
-7,6
-28,
2
-24,
3
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3
-52,
5
-51,
8
-2,8-3,5 -4,0 -4,3 -3,8 -4,2
-1,5
0,81,8 1,6 1,3
0,1
-1,7 -1,5-2,2 -2,1 -2,2
1,64,2 11
,7
14,0
13,6
Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões) Conta Corrente (% PIB)
Dados em: US$ bilhões e % do PIB
* Acumulado em 12 meses até junho de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Balança de Serviços e Gastos com Viagens Internacionais (US$ bilhões)
Gastos com viagens internacionais estabilizam em 2012
Uma grande parte do déficit em conta corrente do Brasil é resultado das importações líquidas de serviços, que totalizaram US$39,6 bilhões em 12 meses até junho de 2012. A desvalorização do Real em relação ao dólar estabilizou a trajetória das despesas líquidas com viagens internacionais, um importante componente da balança de serviços, em torno US$15 bilhões desde o início de 2012.
-40
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0
5
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Jun 2012*
Dez 2011
Jun 2011
Dez 2010
Jun 2010
Dez 2009
Jun 2009
Dez 2008
Jun 2008
Dez 2007
Jun 2007
Dez 2006
Jun 2006
Dez 2005
Jun 2005
-15,0
-21,7
6,8
-39,6
Viagens Internacionais (Receita)
Viagens Internacionais (Saldo) Viagens Internacionais (Despesa) Balança de Serviços
Dados em: US$ bilhões
* Acumulado em 12 meses até junho de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Investimento Estrangeiro Direto, Investimento Estrangeiro em Carteira e Conta Corrente (% do PIB)
IED financia déficit em conta corrente
A mudança do perfil de investimentos estrangeiros no Brasil em 2011 manteve-se em 2012. O investimento externo direto atingiu 2,7% do PIB em 12 meses até junho, patamar mais que suficiente para financiar o déficit em conta corrente de 2,2% do PIB.
-3
-2
-1
0
1
2
3
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Jun 2012*
Jan 2012
Jan 2011
Jan 2010
Jan 2009
Jan 2008
0,6
-2,2
2,7 Investimento Direto Estrangeiro Investimento Estrangeiro em Carteira Conta Corrente
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até junho de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
96
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Composição do Passivo Externo (% do total)
IED é o componente mais importante do passivo externo
Sobre a composição dos investimentos externos, prevalecem o IED e o investimento em ações, excedendo o montante relativo à dívida. Essa composição dá mais flexibilidade às transferências de renda para o exterior e reforça o caráter pró-cíclico da conta corrente.
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2012*2011
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2002
14,5
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23,3
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24,1
20072003
200132,8 32,7 33,629,4 36,1 39,2 37,9 41,6 37,1 44,9 44,145,9
11,0
15,0
29,1
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17,2
34,9
16,8
19,9
21,6
11,0
15,8
39,6
13,4
18,0
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21,5
25,1
22,4
24,1
17,3
26,5
27,8
13,1
30,6
32,17,9
26,4
30,9
9,9
Outros passivos Renda Fixa Ações IED
Dados em: % do total
* Dados preliminares até junho de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Composição do Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões)
Participação no capital responde pela maior parte do IED
O comportamento do IED em 2012 continua o mesmo do ano passado. A maior parte dos ingressos (US$53,4 bilhões dos US$63,9 bilhões) está relacionada com participação no capital e o restante, a empréstimos intercompanhias. De acordo com a Pesquisa Focus*, o fluxo de IED deve chegar a US$ 55 bilhões em 2012, próximo à média dos últimos dois anos.
0
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Jun 2012**
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Dez 2007
Dez 2006
Dez 2005
Dez 2004
18.1
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34.6
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25.9
48.5
66.7
63.9
-0.4
18,6 15,0 15,4 26,1 30,1 19,9 40,1 54,8 53,4
0,03,4
8,5
6,015,0
8,4 11,9 10,5
18,1 15,118,8
34,6
45,1
25,9
48,5
66,7 63,9 IED Total Empréstimo Intercompanhia Participação no Capital
Dados em: US$ bilhões
* Pesquisa Focus do Banco Central do Brasil (3 de agosto de 2012)** Acumulado em 12 meses até junho de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
98
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Investimentos Estrangeiros no Brasil (US$ bilhões)
Brasil atrai investimentos estrangeiros de longo prazo
De acordo com estimativas do Institute of International Finance (IFF), entidade que representa as maiores instituições financeiras do mundo, o Brasil continua a ser um dos principais destinos para investimentos estrangeiros. Espera-se que o IED e outros investimentos de longo prazo atinjam US$139,1 bilhões em 2012 e US$150,1 bilhões em 2013.
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2013*
2012*2011
20102009
20082007
2006
43,2 94,9 44,5 91,1 153,8 126,9 139,1 150,1Dados em: US$ bilhões
* Projeções IIF
Fonte: IIF - Institute of International FinanceElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Reservas Internacionais (US$ bilhões)
Reservas internacionais permanecem em nível elevado
Até agosto de 2012, as reservas internacionais totalizaram US$ 375,8 bilhões (cerca de 15% do PIB) e continuam a superar a dívida externa total, mantendo o país em forte posição de credor externo líquido. A política de acumulação de reservas tem sido um mecanismo importante para proteger a moeda do excesso de volatilidade e para reduzir a vulnerabilidade externa.
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20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
19961995
1994
38,8 51
,8
60,1
52,2
44,6
36,3
33,0
35,9
37,8 52
,9
53,8
85,8
180,
3
193,
8
238,
5
288,
6
352,
049,3
375,
8 Dados em: US$ bilhões
*Até 10 de agosto de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Taxa de Câmbio Nominal (RS/US$)
Taxa de câmbio nominal depreciada em 2012
O governo brasileiro enfrenta a denominada “guerra cambial” com grande sucesso. A incidência de IOF sobre empréstimos externos foi uma das ações que contribuíram para a elevação da taxa média de câmbio (R$/US$), de R$1,72 em 2011 para cerca de R$2,00 em meados de 2012.
1,5
1,7
1,9
2,1
2,3
2,5
15 Ago 2012
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012
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Jan 2012
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Set 2011
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Mar 2011
Jan 2011
2,02
Média 1º semestre 2011: 1,63
Média 1º semestre 2012: 1,87 Média
2º semestre2011: 1,72
Dados em: RS/US$
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Índice de Taxa de Câmbio Real Efetiva*
Guerra cambial sendo combatida
A guerra cambial, uma das consequências da crise financeira de 2008, causou uma valorização do Real nos anos seguintes. O Banco Central Europeu emprestou dinheiro a taxas de juros muito baixas para os bancos da Zona do Euro. A fim de recuperar a paridade para o Real, o Governo implementou uma série de políticas econômicas para lidar com o excesso de liquidez internacional.
85
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Jun 2012
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Nov 2010
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Set 2010
Ago 2010
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Mai 2010
Abr 2010
Mar 2010
Fev 2010
Jan 2010
99,6
88,9
94,4
110,8 Yuan: China Dólar: Estados Unidos Real: Brasil Euro: Zona do Euro
Dados em: índice Jan/2010=100
* Deflator: índice de preço ao consumidor para os respectivos países. Elevação reflete apreciação e queda reflete depreciação
Fonte: BISElaboração: Ministério da Fazenda
102
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Países Selecionados: Variação da Taxa de Câmbio Nominal* (%)
O comportamento das taxas de câmbio em 2012
As moedas são afetadas constantemente pelas condições econômicas globais, fazendo com que as taxas de câmbio flutuem contra o dólar em padrões diversos. Em 2012, a característica é de grande volatilidade, reflexo das incertezas que perseguem as economias avançadas.
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12Peso Colombiano
Peso ChilenoFlorim HúngaroPeso Mexicano
Zloty PolonêsDólar AustralianoWon Sul-CoreanoDólar Canadense
Coroa SuecaLibra
Lira TurcaRublo Russo
Coroa NorueguesaYuan Chinês
Rand Sul AfricanoIene Japonês
Dólar NeozelandêsFranco Suíço
Rupia IndonésiaRupia Indiana
EuroPeso Argentino
Real
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Peso Chileno
Dólar AustralianoIene JaponêsCoroa Sueca
Dólar CanadenseWon Coreano
Lira TurcaRublo Russo
Peso MexicanoZloty PolonêsRupia Indiana
Yuan ChinêsLibra
Rupia IndonésiaPeso Colombiano
Dólar NeozelandêsRand Sul Africano
Coroa NorueguesaPeso ArgentinoFlorim Húngaro
RealCoroa Sueca
Euro
Variação % entre Jan-Jul 2012 Variação % em Jul 2012
-0,2-0,7-0,7-1,3-1,3-1,8-2,1-2,5-3,7
3,02,92,41,41,31,31,20,9
0,50,4
0,20,10,0
-0,1
10,26,65,34,94,44,14,11,61,2
1,11,0
0,2-0,7
-0,9-1,3
-1,8-1,9-2,8-2,9-4,3-5,8-7,2-7,6
Dados em: variação %
* Valores positivos refletem desvalorização da moeda frente ao US$
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Panorama Internacional
104
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
A atual situação econômica mundial apresenta uma série de desafios para o panorama global. A corrente crise soberana da Zona do Euro está intensificada com preocupações renovadas sobre a solvência de importantes economias europeias, elevando o risco global e a disponibilidade de crédito. Esse cenário tem afetado negativamente os preços dos ativos mundiais, aumentando a volatilidade cambial e reduzindo as perspectivas de crescimento econômico.
A China tem sido bem sucedida em reduzir a sua taxa de inflação, embora apresente sinais de desaquecimento da atividade econômica, constituindo-se risco adicional para a demanda global. A economia do EUA ainda mostra sinais dúbios de recuperação, com alguma evolução do mercado imobiliário, mas condições ainda desfavoráveis do mercado de trabalho.
Economia global ainda apresenta grandes desafios
105
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Inflação dos países do G20 em 2011 e perspectivas para 2012
ArábiaSaudita
Brasil
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreia do Sul
Austrália
Japão Estados Unidos
África do Sul
México
CanadáZona
do Euro
4,7**
9,9
3,9
5,7
4,88,2
4,8
3,4
6,2
3,3
2,7
0,02,1
2,2 2,0
6,5
5,0
5,08,6
8,4
-0,3
4,0
5,4
5,4
3,49,8
3,4
3,1
2,92,7
Fonte: FMI e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação Mundial (%)* 2011 2012
Dados em: variação % anual
* WEO/FMI abril de 2012** 2012: Banco Central do Brasil - Relatório de Inflação (junho de 2012)
106
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
G20: previsão para resultados fiscais em 2011 e 2012
Arábia Saudita
Brasil***
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreia do Sul
Austrália
Japão Estados Unidos
África do Sul
México
Canadá Zona do Euro
-2,15
-0,6
-2,4
-5,1
12,55,7
-0,9
2,6
-2,2
-2,1
-0,7
-8-7,6
-3,5 -3,5
-2,4
-4,4
14,1-7,3
0,5
0,8
0,8
1,9
-1,6
-3,3-1,0
-2,3
-8,2
-5,0-4,1
Fonte: FMI, Bloomberg e The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda
Dados em: % do PIB
* WEO/FMI abril de 2012** Previsão *** LDO
Resultado Fiscal (% do PIB) 2011* 2012**
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Conta Corrente em 2011 e previsão para 2012
ArábiaSaudita
Brasil***
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreia do Sul
Austrália
JapãoEstados Unidos
África do Sul
México
Canadá Zona do Euro
-0,7
-0,8
-4,8
27,9-3,2
4,8
1,9
-0,4
2,3
-4,6
2,2-3,3
-2,70,3
-2,4
-3,3
24,4-2,8
5,5
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2,4
2,8
0,2
-2,2-0,5
-0,8
-3,1
-2,8
-0,1
-2,1
Fonte: FMI, Bloomberg e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Dados em: % do PIB
* Bloomberg ** WEO/FMI abril de 2012 *** 2012: previsão do Banco Central do Brasil (julho 2012)
Conta Corrente (% do PIB) 2011* 2012**
108
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Produção Industrial Mundial (variação % em relação ao mesmo período do ano anterior)
Produção industrial mundial em queda
A produção manufatureira mundial continuou a mostrar desaceleração no início de 2012. Em comparação com o primeiro trimestre de 2011, houve queda de 3,6 pontos percentuais no primeiro trimestre de 2012, passando de 7,5% para 3,9%. Isto se deve à fraca demanda global.
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1T2012
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3T2011
2T2011
1T2011
7,5 5,2 5,6 4,6 3,9
Dados em: variação % em relação ao mesmo período do ano anterior
Fonte: UNIDO - United Nations Industrial Development OrganizationElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Inflação Mundial ( % acum. em 12 meses)
Redução da inflação global
As pressões inflacionárias globais estão se arrefecendo desde setembro de 2011. Isso é resultado da queda na demanda mundial, principalmente na Europa, que tem afetado a atividade econômica nas principais economias, como Estados Unidos e China. A recente pressão em algumas commmodites agrícolas poderá impactar a inflação global nos próximos meses.
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3,10 Dados em: variação % em 12 meses
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Preço do Petróleo Brent (barril em US$, preços correntes)
Preços internacionais do petróleo acompanham crise econômica
O fraco desempenho global, em especial das economias avançadas, pressiona por uma tendência de queda dos preços, apesar da alta recente.
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110,04
Dados em: barril em US$, preços correntes
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Índice de Preço de Commodities CRB (média de período)
Comportamento dos preços das commodities
O recrudescimento da crise tem ditado também o recuo dos preços das commodities metálicas e alimentos. Nos 12 meses que terminaram em julho de 2012, o índice CRB spot recuou 13,2%, enquanto o índice de alimentos caiu 8,7% e o de metais, 26,6%. Recentemente, as cotações dos alimentos subiram em reação à forte seca no meio-oeste dos Estados Unidos que afetou severamente as culturas de soja, trigo e milho.
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Dez 2005
180,28188,55
158,68 CRB Alimentos CRB Metais CRB Spot
Dados em: número-índice (dez 2005=100)
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Índices de Preços de Commodities e Taxa de Câmbio Nominal (média de período)
Acomodação dos preços de commodities em Reais
A desvalorização do Real compensou a queda de preços das commodities medidos em Reais neste ano. O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado em Reais pelo Banco Central brasileiro, tem mostrado maior estabilidade em 2012.
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Dez 2005
156,95
2,05
125,37 CRB Spot Taxa de Câmbio (R$/US$) IC-Br
Dados em: CRB e IC-Br (dez 2005=100)
Fonte: Bloomberg e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Preços Spot: Cobre e Ouro (US$/Ton e US$/Oz)
Comportamento dos preços do cobre e do ouro
Aumentos nos preços do cobre sinalizam recuperação econômica, enquanto aumentos nos preços do ouro refletem uma busca por segurança financeira. O recente recuo na cotação do ouro é um sinal de que a fase aguda de desconfiança quanto aos rumos das finanças internacionais pode estar superada. Mas as expectativas de retomada econômica ainda são negativas, puxando as cotações do cobre também para baixo.
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7.557,0
Ouro Cobre
Dados em: cobre (US$/Ton) e ouro (US$/Oz)
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Países Selecionados: Taxas de Desemprego – Junho de 2012 (%)
Taxa de desemprego no Brasil entre as mais baixas do mundo
Na comparação internacional, a taxa de desemprego de 5,8% registrada pelo Brasil em maio deste ano está entre as mais baixas no mundo. Economias avançadas, tais como Alemanha, Estados Unidos e Canadá, enfrentam taxas de desempregos maiores do que a do Brasil.
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Singapura
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Malásia*
Coreia do Sul
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Brasil*
*
Países Baixos
Chile*
Alemanha
Filipinas***
Argentin
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Canadá
Bélgica
Reino Unido**
Estados U
nidos****
Suécia
Turquia***
França
Itália
Zona do Euro
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Irlanda****
Portugal
Grécia***
Espanha
África do Sul*
24,9
24,8
22,6
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4,1
3,2
3,2
3,0
3,0 2,
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Dados em: variação %, ajustada sazonalmente
* Março de 2012** Maio de 2012*** Abril de 2012**** Julho de 2012
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Brasil, Zona do Euro e Estados Unidos: Taxa de Desemprego (%)
Taxa de desemprego com dinâmicas diversas
Os desempregos no Brasil, Estados Unidos e Zona do Euro têm apresentado dinâmicas diferentes. Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego caiu mas tem se mantido bem acima da média histórica. Na Europa, uma das principais preocupações é o fraco desempenho do mercado de trabalho nos principais países membros. Por outro lado, o desemprego no Brasil tem caído.
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5,8
Zona do Euro Estados Unidos Brasil
Dados em: variação %
* Dados para Brasil até maio de 2012 (sem ajuste sazonal). Dados para Estados Unidos e Europa são ajustados sazonalmente
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Emprego nos EUA: Recuperação desde os Anos 1970 (número-índice)
Emprego nos EUA em lenta recuperação
O emprego nos Estados Unidos pode ter demonstrado sinais de melhora nos últimos meses, mas a recuperação completa talvez não ocorra no curto ou no médio prazo. O gráfico abaixo mostra que, dessa vez, o tempo que a taxa de desemprego tem levado para voltar ao nível pré-crise é maior do que nas crises anteriores. Após quase 5 anos, o emprego continua abaixo do nível registrado em dezembro de 2007.
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96,4
101,1
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103,6
109,5
número de meses para a recuperação econômica
Set 1973 (crise do petróleo) Jan 1980 (política monetária desinflacionária) Jul 1990 (segundo choque desinflacionário) Mar 2001 (bolha da internet) Dez 2007 (crise subprime)
Dados em: número-índice; 100 = mês imediatamente anterior ao início da recessão
Fonte: U.S. Bureau of Labor StatisticsElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Índice de Compras de Gerentes (PMI): Alemanha, França e China (pontos)
Produção manufatureira com problemas na Europa e na China
A queda na produção manufatureira tem piorado na Europa. A Alemanha, por exemplo, a principal economia do continente, viu seu PMI passar de 51 para 43,3 de janeiro a julho de 2012. O mesmo ocorreu na França. Isso está começando a afetar as economias emergentes, como a China, que também apresentou queda em seu PMI na passagem de abril para junho de 2012.
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China França Alemanha
Dados em: pontos
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Crescimento Acumulado do PIB em Regiões Selecionadas (número-índice)
Estagnação da economia da Zona do Euro perdurará por alguns anos
Segunda avaliação do FMI, a Zona do Euro levará mais tempo para se recuperar da crise. O gráfico mostra que a economia da região ficará estagnada por pelo menos cinco anos. Nos EUA, a recuperação é lenta, mas há crescimento econômico desde 2010. A China e demais economias emergentes sentiram menos os efeitos da crise financeira e não entraram em recessão.
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2013201220112010200920082007
139,5
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170,1
China Países Emergentes EUA Zona do Euro
Dados em: número-índice (2007=100)
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
EUA: Indicador Antecedente e Índice Coincidente (número-índice)
Indicador antecedente dos EUA sinalizando alguma melhora . . .
Apesar de o ritmo de recuperação da economia americana ser muito baixo e de as expectativas não estarem num bom momento, há sinais positivos quanto ao desempenho presente. O Indicador Antecedente do Conference Board tem mostrado crescimento contínuo e está bem acima dos valores registrados em 2009, fase mais acentuada do recuo da atividade. Além disso, o Índice Coincidente, que mede as condições econômicas no momento, tem aumentado desde o começo deste ano.
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Jun 1999
Jan 1999
104,5
95,6 Índice Coincidente (CEI) Índicador de Antecedentes Econômicos (LEI)
Dados em: número-índice (2004=100)
Fonte: The Conference BoardElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Área do Euro e Estados Unidos: Índices de Confiança
. . . mas outros indicadores estão em direção contrária
Após registrar alta nos meses finais de 2011, a confiança do consumidor norte-americano tem registrado queda desde março, chegando a 65,9 pontos em julho de 2012. Tendência similar está acontecendo na Europa.
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87,9
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Zona do Euro Estados Unidos
Dados em: índice
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Estados Unidos: Vendas e Construção de Novas Residências (milhões)
Setor habitacional nos EUA continua com sinais de recuperação
A construção de novas residências continua com boas perspectivas, com 760 mil unidades no mês de junho, contra 711 mil em relação a maio e 615 mil no mesmo mês do ano passado. Isso significa um aumento de 6,9% em relação a maio e 23,6% comparando com junho de 2011. As vendas de residências também estão em nível mais elevado do que no ano passado, mas recentemente caíram 4,5% entre maio e junho.
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4,37
0,76
Vendas de Residências Construção de Novas Residências
Dados em: milhões
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
G20 e Europa: Conta Corrente e Países Selecionados (% do PIB)
Europa e EUA: desequilíbrios na conta corrente persistem …
A crise econômica que está se espalhando pela Zona do Euro tem sido mais severa em Portugal, Itália, Grécia e Espanha. Uma das razões para o alto nível de dívida desses países é o elevado déficit em conta corrente.
Conta Corrente / PIB 2007 2011
Argentina 2,36 -0,50Austrália -6,19 -2,20Brasil 0,11 -2,10Canadá 0,84 -2,80China 10,13 2,80Índia -0,70 -2,20Indonésia 2,43 0,20Japão 4,84 2,00Coreia do Sul 2,08 2,40México -0,90 -0,76Rússia 5,93 5,50África do Sul -6,97 -3,30Turquia -5,92 -9,91Reino Unido -2,48 -1,92EUA -5,06 -3,10
Conta Corrente / PIB 2007 2011
Zona do Euro -0,39 -0,30
França -1,00 -2,23
Alemanha 7,45 5,74
Itália -1,24 -3,19
Reino Unido -2,48 -1,92
Bélgica 1,62 -0,12
Grécia -14,36 -9,67
Irlanda -5,33 0,08
Holanda 6,72 7,49
Polônia -6,23 -4,31
Portugal -10,10 -6,42
Espanha -10,00 -3,71
Suécia 9,25 6,74
Países do G20 Países Europeus do G20 Membros da Zona do Euro
Dados em: % do PIB
Fonte: WEO abril de 2012 - FMIElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
G20 e Europa: Dívida Pública em Países Selecionados (% do PIB)*
. . . assim como no endividamento público
A crise econômica atual está intimamente relacionada ao alto nível de endividamento em países como Itália (de 103% em 2007 para 120% do PIB em 2011), Irlanda (de 24% em 2007 para 104% do PIB 2011) e Grécia (de 105% em 2007 para 160% do PIB em 2011). Estados Unidos e Japão também possuem elevados níveis de dívida pública.
Dívida Pública / PIB 2007 2011
Argentina 67,10 44,20Austrália 9,71 22,86Brasil 65,19 66,18Canadá 66,52 84,95China 19,59 25,84Índia 75,44 68,05Indonésia 35,05 25,03Japão 183,01 229,77México 37,83 43,81Rússia 8,51 9,60África do Sul 28,29 -3,30Coreia do Sul 30,66 34,14Turquia 39,92 39,44EUA 67,16 102,94
Dívida Pública / PIB 2007 2011
Zona do Euro 66,40 88,10
França 64,20 86,26
Alemanha 65,20 81,51
Itália 103,08 120,11
Reino Unido 43,91 82,50
84,06 98,51
105,41 160,81
24,83 104,95
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44,99 55,39
68,27 106,79
36,30 68,47
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Bélgica
Grécia
Irlanda
Holanda
Polônia
Portugal
Espanha
Suécia 37,44
Países do G20 Países Europeus do G20 Membros da Zona do Euro
Dados em: % do PIB
* Dívida Bruta
Fonte: WEO abril de 2012 - FMIElaboração: Ministério da Fazenda
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Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
China: Crescimento Real do PIB e Inflação ao Consumidor (%)
China: papel importante na economia mundial
A China tem importante função na atividade econômica global. Embora o país tenha crescido acima de 9% em 2011, houve desaceleração, que deve ser mantida em 2012, pois as previsões de fraco crescimento para as economias avançadas afetarão o desempenho das exportações chinesas. Por outro lado, a trajetória da inflação do país vem desacelerando, de 4,1% em 2011 para 2,2% nos 12 meses terminados em junho de 2012.
-101234567
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
02468
10121416
2012*201120102009200820072006200520042003200220012000
Crescimento Real do PIB (% a.a.)
China - Taxa de In�ação - IPC (% acum. em 12 meses)
2,2
8,4 8,3 9,1 10,0 10,1 11,3 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,2 7,5 Crescimento Real do PIB (a.a. %) Inflação ao Consumidor (% em 12 meses)
Dados em: % anual; % acumulado em 12 meses
* Estimativa do Governo
Fonte: Bloomberg e WEO /FMIElaboração: Ministério da Fazenda
125
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Países do G20: Bolsas de Valores em 2012 (%)
Comportamento das bolsas de valores nos países do G20
O desempenho do mercado financeiro tem sido influenciado pelas tensas condições econômicas do momento. Em 2012, as perdas têm sido significativas na Espanha e Itália.
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25
EspanhaItália
ShangaiArgentina
CanadáBrasil
Reino UnidoRússiaJapão
AustráliaFrança
Coreia do SulEUA - Dow Jones
África do SulArabia Saudita
Hong KongIndonésia
MéxicoEUA - Nasdaq
AlemanhaTurquia
-1,2-1,5
-2,5-3,2-6,8
-20,6
23,415,812,59,58,87,67,56,75,95,55,24,93,52,5
1,2
Dados em: variação % acumulada no ano de 2012 até 31 de julho
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Seção EspecialCenso Demográfico
128
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Além do notável desempenho econômico obtido na última década, os últimos resultados do Censo Demográfico de 2010 mostraram que o Brasil tem avançado em diversos indicadores sociais. Por exemplo, caíram as taxas de mortalidade e analfabetismo e houve redução das desigualdades educacionais.
Ressalta-se que a distribuição mais uniforme do nível de escolaridade tem sido o principal motor da redução da desigualdade de renda. Com efeito, os 20% mais pobres aumentaram sua participação na riqueza total, o que por sua vez, implicou na redução do Coeficiente de Gini brasileiro de 0,597 em 2000 para 0,536 em 2010.
Além disso, o Censo de 2010 revelou que o bônus demográfico do país, advindo primordialmente de reduções na taxa de natalidade, ainda perdurará por mais algumas décadas. Isso significa que a maioria da população continuará sendo constituída por pessoas em idade ativa, possibilitando ganhos de produtividade e maiores possibilidades de crescimento econômico.
Grandes oportunidades proporcionadas pelo bônus demográfico
129
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Ministério da Fazenda
Especial
Coeficiente de Gini*
Consistente queda da desigualdade de renda
O Coeficiente de Gini brasileiro é o menor desde a década de 1960. Melhorias na educação, no mercado de trabalho e o aumento dos programas sociais do governo desempenharam um papel importante nesse processo. De 2000 a 2010, todas as regiões registraram considerável redução do índice de Gini.
Centro-OesteSulSudesteNordesteNorteBrasil
Distribuição Relativa (% da população)
0,536 0,543 0,555 0,517 0,480 0,5460,597 0,598 0,612 0,575 0,564 0,621
2000 2010
* O Coeficiente de Gini é uma medida do grau de concentração de renda, cujo valor varia de 0 (zero) - perfeita igualdade - 1 (um) - máxima desigualdade
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
130
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Brasil e suas Regiões: População e Participação Relativa (milhões de pessoas e % da população)
Aumento da população brasileira no Norte e Centro-Oeste
Entre 2000 e 2010, a população brasileira cresceu em média 1,17 p.p., passando de 169,7 milhões para 190,7 milhões de pessoas. A Região Norte aumentou sua participação relativa no total, passando de 7,6% em 2000 para 8,3% em 2010. O mesmo aconteceu com a Região Centro-Oeste (passou de 6,9% em 2000 para 7,4% em 2010). Por outro lado, as Regiões Sul e Sudeste diminuíram suas participações em 0,4 e 0,5 pontos percentuais, respectivamente.
100100
Distribuição da População (milhões de pessoas)
Centro-OesteSulSudesteNordesteNorteBrasil
8,3 27,8 42,1 14,4 7,47,6 28,1 42,6 14,8 6,9
15,9 80,427,4
14,112,9 72,425,1
11,652,142,7
Distribuição Relativa (% da população)
190,8169,8
2000 2010
Dados em: milhões de pessoas e % da população
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
131
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Taxa de Crescimento da População (%)
Crescimento populacional brasileiro em desaceleração
Desde os anos 1970, o Brasil experimenta redução no ritmo de crescimento populacional, mesmo com a queda na taxa de mortalidade infantil. Na década de 1960, a taxa de crescimento anual da população era de aproximadamente 3,0% por ano. Entre 2000 e 2010, o crescimento populacional caiu para 1,17% por ano.
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
2000-20101991-20001980-19911970-19801960-19701950-19601940-1950
2,99 2,89
2,48
1,93 1,64
1,17
2,39
Dados em: variação %
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
132
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Ministério da Fazenda
Especial
Pirâmide Populacional Brasileira: 1970 - 2010 (% da população)
Mudanças na pirâmide populacional nos últimos 40 anos . . .
Mudanças demográficas significativas estão ocorrendo na sociedade brasileira. Em 1970, a maioria da população era composta por jovens. No entanto, essa estrutura vem mudando gradualmente e, atualmente, o Brasil passa por um período de bônus demográfico em que a população com idade para trabalhar ultrapassa o número de idosos e crianças.
16 6 4 140 - 45 - 9
10 - 1415 - 1920 - 2425 - 2930 - 3435 - 3940 - 4445 - 4950 - 5455 - 5960 - 6465 - 6970 - 7475 - 79
acima de 80
15 10 5 0 5 10 15 15 5 5 15
1970Idade 1991 2010
Homens Mulheres
Dados em: % da população
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
133
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Pirâmide Populacional Brasileira: 2020 - 2050 (% da população)
. . . continuarão nas décadas seguintes
Projeções populacionais indicam que ao longo do tempo a população em idade de trabalho deverá reduzir sua participação na população total. O aumento da expectativa de vida provocará no futuro o aumento de gastos em saúde e bem-estar. Todavia, o aumento da renda e a expansão da participação da mulher no mercado de trabalho ajudarão a superar os problemas de envelhecimento da população.
16 6 4 140 - 4 5 - 9
10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 70 - 74 75 - 79
acima de 80
15 10 5 0 5 10 15
2020 2050Idade
Homens Mulheres
Dados em: % da população
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
134
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Expectativa de Vida ao Nascer (anos)
Expectativa de vida do brasileiro cresceu de forma consistente
A expectativa de vida subiu de 67,3 em 1992 para 73,4 anos em 2010. Isso é resultado da evolução nas condições de vida, mudança que permitiu o acesso dos cidadãos de baixa renda aos pré-requisitos básicos de saúde, tais como: alimentação, água potável, habitação e saneamento. Com uma série de políticas públicas sociais focadas na elevação da renda entre os mais pobres, o Brasil conseguiu reduzir as desigualdades, criando oportunidades de emprego e permitindo o acesso a mercados de bens e serviços.
65
67
69
71
73
75
20102009
20082007
20062005
20042003
2002 2001
20001999
19981997
19961995
19941993
1992
67,3
67,7
68,1
68,5
68,9
69,3
69,7
70,1
70,5
70,8
71,0
71,4
71,7
72,0
72,3
72,7
73,0
73,2
73,4
Dados em: anos
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
135
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Distribuição das Pessoas com 25 anos ou Mais, por Nível Educacional (%)
Crescimento também no nível educacional
O nível educacional no Brasil cresceu consideravelmente nos últimos anos. Por exemplo, o percentual de brasileiros com diploma de segundo grau (ou com educação superior incompleta) passou de 16,4% em 2000 para 25,0% em 2010. O percentual de pessoas com diploma universitário também cresceu no mesmo período (de 6,8% para 10,8%). Ao mesmo tempo, o número de brasileiros sem escolaridade ou com educação primária incompleta caiu 23,0% entre 2000 e 2010.
0
10
20
30
40
50
60
70
Superior completoEnsino médio completo e Superior incompleto
Ensino Fundamental completo e Ensino Médio
incompleto
Sem instrução ou Ensino Fundamental
incompleto
49,3 14,7 25,010,8
64,0 12,7 16,4 6,8 2000 2010
Dados em: %
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
136
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Brasil - Taxa de Analfabetismo para Pessoas com 15 anos ou Mais (% da população)
Taxa de analfabetismo cai para menos de 10%
O nível de alfabetização melhorou consideravelmente no Brasil ao longo das últimas décadas, derrubando a taxa de analfabetismo para o nível mais baixo registrado, passando de 13,6% em 2000 para 9,6% em 2010. Antes da década de 1950, mais de 50% da população com 15 anos ou mais era analfabeta.
0
10
20
30
40
50
60
20102000199119801970196019501940
56,0 50,5 39,6 33,6 25,5 20,1 13,6 9,6 Dados em: % da população
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
137
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Brasil e Grandes Regiões: Porcentagem de Pessoas que não Frequentam Escola 2000-2010 (%)
Taxa de evasão escolar decresceu entre 2000 e 2010
O percentual de estudantes brasileiros, com idade entre 7 e 14 anos, que não frequentam a escola caiu de 5,5% em 2000 para 3,1% em 2010. As maiores quedas foram registradas nas regiões Norte (de 11,2% para 5,6%) e Nordeste (de 7,1% para 3,2%). Para pessoas com idade entre 15 e 17 anos, o padrão também foi similar. Em 2000, nessa faixa etária, elas representavam 22,6%, caindo para 16,7% em 2010.
05
1015202530
Centro-OesteSulSudesteNordesteNorteBrasil
02468
1012
11.2
Centro-OesteSulSudesteNordesteNorteBrasil
3,1 5,6 3,2 2,82,2
5,5 11,2 7,1 3,7 3,5 4,5 2,8
População de 7 a 14 anos de idade
População de 15 a 17 anos de idade
16,7 18,7 17,2 15,0 18,7 16,822,6 27,1 23,2 20,1 25,3 22,9
2000 2010
2000 2010
Dados em: %
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
138
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Renda Real Média Mensal (R$)
Aumento da renda real é destaque no Nordeste e Centro-Oeste
A economia brasileira experimentou um período de rápido crescimento, com criação de empregos e melhor distribuição de renda. Por exemplo, entre 2000 e 2010, a renda real dos trabalhadores brasileiros cresceu 7,0% em média. Regionalmente, o aumento mais expressivo aconteceu nas regiões Nordeste (16%) e Centro-Oeste (14%).
0
500
1.000
1.500
2.000
Centro-O
esteSul
Sudeste
Nordeste
NorteBra
sil
1.34
0,0
1.04
8,0
881,
0
1.57
5,0
1.43
1,0
1.58
6,0
1.25
4,0
973,
0
760,
0
1.51
4,0
1.29
3,0
1.39
2,0
2000 2010
Dados em: R$
* Rendimento real médio mensal de pessoas com 10 anos ou mais, por Grandes Regiões – 2000-2010. Valores deflacionados com base no INPC setembro de 2010
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
139
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Proporção de Domicílios com Acesso a Bens Duráveis (% do total)
Maior acesso a bens duráveis
Em razão de melhorias na renda e de acesso ao crédito, as famílias brasileiras agora possuem maior oportunidade de adquirir bens duráveis. Com efeito, em 2010, cerca de 95% dos domicílios tinham televisão e refrigerador. No entanto, o maior crescimento está relacionado à proporção de domicílios com computadores (de 10,6% em 2000 para 38,3% em 2010), seguido por máquinas de lavar (de 32,9% em 2000 para 47,3% em 2010).
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Automóvel p
ara
uso particular
Motocicleta
para
uso particular*
Microcomputa
dor - com
acesso à inte
rnet*
Microcomputa
dor
Geladeira
Máquina de
lavar roupa
TelevisãoRádio
81,4 95,1 47,3 93,7 38,3 30,7 19,5 39,587,9 87,2 32,9 83,4 10,6 32,7
2000 2010
Dados em: % do total
* Pesquisa não está disponível para o ano de 2000
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
140
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Taxa de Fecundidade: Comparação Internacional* (número médio de filhos)
Taxa de fertilidade brasileira entre as mais baixas do mundo
Com a queda da taxa de fertilidade ao longo dos últimos anos, a taxa brasileira (1,9) tornou-se tão baixa quanto às observadas nas economias desenvolvidas e dentro da média dos países selecionados no gráfico (1,9) . A taxa de fecundidade da Arábia Saudita (2,8) é o dobro da Coreia do Sul, por exemplo.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
Arábia Saudita
México
Argentin
a
Indonésia
Turquia
Estados U
nidos
França
Austrália
SuéciaBra
sil
Reino Unido
CanadáChina
RússiaItá
lia
AlemanhaJa
pão
Coreia do Sul
1,3
1,4
1,4
1,4
1,5
1,6
1,7
1,9
1,9
1,9
1,9
2,0
2,1
2,1
2,1
2,2
2,3
2,8
Média = 1,9
Dados em: número médio de filhos
* Os valores são uma média entre os valores verificados entre 2005 e 2010 e a expectativa para o período entre 2010 e 2015
Fonte: IBGE e Nações UnidasElaboração: Ministério da Fazenda
141
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Brasil: Taxa de Fecundidade (número médio de filhos) e sua Distribuição Relativa (%)
Mulheres brasileiras estão tendo filhos mais tarde
A mudança na pirâmide populacional brasileira pode ser parcialmente explicada pela redução da taxa de fertilidade observada no país ao longo dos anos. Entre 1940 e 2010, o número médio de crianças por mulher caiu de 6,2 para 1,9. Além disso, entre 2000 e 2010, a taxa de fertilidade aumentou para as mulheres acima de 25 anos de idade. Isso demonstra que as mulheres passam a ter filhos quando estão mais velhas, momento em que adquirem melhores qualificações profissionais e melhores condições de vida.
05
101520253035
45 a 49 anos
40 a 44 anos
35 a 39 anos
30 a 34 anos
25 a 29 anos
20 a 24 anos
15 a 19 anos
01234567
20102000199019801970196019501940
Taxa de Fecundidade - 1940-2010
Distribuição Relativa das Taxas Especí�cas de Fecundidade
6,2 6,2 6,35,8 4,4
2,92,4 1,9
18,8
29,3
24,0
15,88,5 2,8 0,4
17,7
27,024,3
18,0
9,93,0 0,5
Idade
Taxa de Fecundidade (1940-2010)
Distribuição Relativa em 2000 Distribuição Relativa em 2010
Dados em: número médio de filhos
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
142
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Brasil e Grandes Regiões: Evolução da Taxa de Mortalidade Infantil (número de mortes por 1.000 nascidos vivos)
Taxa de mortalidade reduziu drasticamente . . .
Na última década, a mortalidade infantil no Brasil atingiu um nível recorde. Entre 2000 e 2010 a taxa caiu de 29,7 para 15,6. Tal redução é parcialmente creditada ao maior acesso ao sistema de saúde que ocorreu ao longo dos últimos anos. A Região Nordeste é o destaque, com uma queda da taxa de mortalidade infantil de 44,7 em 2000 para 18,5 em 2010, representando uma redução de mais de 50%.
01020304050
SulSudesteCentro-OesteNorteNordesteBrasil
0306090
120150
201020001990198019701960
Brasil e suas Macrorregiões (2000 e 2010)
131,2113,9
69,145,2
29,7 15,6
Brasil
29,7 29,515,6 18,5 18,1 14,2 13,1 12,644,7 21,6 21,3 18,9
Taxa de Mortalidade Infantil Brasileira
Taxa de Mortalidade em 2000 Taxa de Mortalidade em 2010
Dados em: número de mortes por 1.000 nascidos vivos
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
143
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Taxa de Mortalidade Infantil: Comparação Internacional* (número de mortes por 1000 nascidos vivos)
. . . e já é a segunda menor entre os BRICS
A taxa de mortalidade infantil é um importante indicador social pois reflete as condições de vida da população de um país. Apesar de ser alta em comparação aos países desenvolvidos, a taxa de mortalidade infantil no Brasil é a segunda menor entre os BRICS.
0
10
20
30
40
50
60
12.917,4
Índia
África do Sul
Turquia
China
Arábia Saudita
Brasil
México
Argentin
a
RússiaEUA
Canadá
Reino Unido
Coreia do Sul
AlemanhaItá
lia
França
Japão
2,6 3,4 3,5 3,6 3,74,8 5,1 6,6 10,9 12,9 15,4 15,6 20,8 22,0 50,3 50,4
Dados em: número de mortes por 1.000 nascidos vivos
* Os valores são uma média entre os valores verificados entre 2005 e 2010 e a expectativa para o período entre 2010 e 2015
Fonte: IBGE e Nações UnidasElaboração: Ministério da Fazenda
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Anexo Recentes Medidas de
Política Econômica
146
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Anexo
Medidas recentes - setor automotivo
Recentemente, o Governo Federal anunciou uma nova política de estímulo ao setor automotivo, para o quinquênio 2013 – 2017. Estes incentivos visam desenvolver a inovação e a tecnologia, além de reduzir os efeitos da emissão de gases poluentes. Além disso, a fim de estimular o setor automotivo, um conjunto de medidas financeiras e fiscais foram anunciadas.
Medidas Financeiras• Bancos Públicos e privados: Aumento do volume de crédito, Redução do percentual de entrada,
Aumento das prestações, Redução das taxas de juros/custo financeiro •BancoCentral:Liberaçãodecompulsórioparacompradecarteira–aumentacréditoereduzspread
Medidas Fiscais•ReduçãodoIOFparaocréditoparapessoafísica–de2,5%para1,5%.•EreduçãodoIPIconformequadroabaixo.
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Redução do IPI De Para
Até 1000 ccNo Regime Automotivo 7% 0%
Fora do Regime Automotivo 37% 30%
De 1000cc até 2000ccNo Regime Automotivo 11% - 13% 5,5% - 6,5%
Fora do Regime Automotivo 41% - 43% 35,5% - 36,5%
UtilitáriosNo Regime Automotivo 4% 1%
Fora do Regime Automotivo 34% 31%
147
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Anexo
Medidas recentes - bens de capital
Medidas recentes visando a queda do custo do investimento e do preço dos produtos para os consumidores.
*Condições válidas até 31 de agosto de 2012
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Alterações nas taxas de juros (ao ano)
De Para
Exportações Pré – Embarque: Grandes Empresas 9% 8%
Ônibus e caminhões* 7,7% 5,5%
Máquinas e equipamentos: Grandes Empresas* 7,3% 5,5%
Proengenharia* 6,5% 5,5%
Alterações no Prazo
De Para
Procaminhoneiro Até 96 meses Até 120 meses
148
Edição Agosto | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Anexo
Medidas recentes – incidência da taxa de IOF sobre empréstimos externos
O Governo decidiu reduzir o prazo para empréstimos externos sujeitos ao pagamento de IOF de 6 por cento de 5 para 2 anos, revertendo a medida tomada em março de 2012, que visava a evitar a apreciação cambial naquele momento.
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
12/3
/200
8
19/1
0/20
09
4/10
/201
0
18/1
0/20
10
26/7
/201
1
1/12
/201
1
29/2
/201
2
9/3/
2012
HOJE
Portfólio
Renda fixa 1,50% 2,00% 4,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%
Títulos de longo prazo emitidos por empresas 1,50% 2,00% 4,00% 6,00% 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Ações 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Depósitos de margem em operações derivativas 0,38% 0,38% 0,38% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%
Empréstimos externos com prazo de até
90 dias 5,38% 5,38% 5,38% 5,38% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%
270 dias 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%
1 ano 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%
2 anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%
3 anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 0,00%
5 anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 0,00%
Posição vendida excessiva em BRL 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00%
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Anexo
Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas
O que é a desoneração da folha de pagamento?
A desoneração da folha de pagamento é constituída de duas medidas complementares. Em primeiro lugar, o governo está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação), em consonância com o disposto nas diretrizes da Constituição Federal. Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também contempla uma redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um patamar inferior àquela alíquota que manteria inalterada a arrecadação – a chamada alíquota neutra.
Esta mudança de base de contribuição é para todas as empresas?
Não é para todas as empresas, apenas para aquelas que se enquadrarem nas atividades econômicas ou que fabricarem produtos industriais listados na Medida Provisória, além daquelas já beneficiadas pela Lei nº 12.546/2011, que inaugurou a desoneração da folha. Nesses casos, a empresa obrigatoriamente terá de passar a pagar sua contribuição previdenciária sobre a receita bruta oriunda da venda daqueles produtos.
Qual será a alíquota sobre receita bruta que as empresas enquadradas na Medida Provisória pagarão?
Vai depender do setor em que a empresa atua ou o produto que produza. O governo decidiu adotar duas alíquotas diferentes:
• 1%para as empresas queproduzemdeterminados produtos industriais (identificados pelo códigodaTabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI)
•2,0%paraasempresasdo setorde serviços, comoaquelasdo ramohoteleiro,de call centeredesignhouses, e que prestam os serviços de tecnologia de informação e tecnologia de informação e comunicação.
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
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Anexo
Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas
A desoneração atinge todas as contribuições sobre a folha?
Não. A substituição da base folha pela base faturamento se aplica apenas à contribuição patronal paga pelas empresas, equivalente a 20% de suas folhas salariais. Todas as demais contribuições incidentes sobre a folha de pagamento permanecerão inalteradas, inclusive o FGTS e a contribuição dos próprios empregados para o Regime Geral da Previdência Social. Ou seja, se a empresa for abrangida pela mudança, ela continuará recolhendo a contribuição dos seus empregados e as outras contribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento (como seguro de acidente de trabalho, salário-educação, FGTS e sistema S) da mesma forma que hoje – apenas a parcela patronal deixará de ser calculada como proporção dos salários e passará a ser calculada como proporção da receita bruta.
O que deve fazer uma empresa que possui apenas parcela da sua receita vinculada aos serviços e produtos elencados na Medida Provisória?
Ela deverá proporcionalizar sua receita de acordo com os serviços/produtos enquadrados e não-enquadrados na Medida Provisória e recolher a contribuição previdenciária em duas guias: uma parcela sobre a receita e outra parcela sobre a folha.
Como isso funciona na prática? É possível exemplificar?
Se, por exemplo, uma empresa tiver 70% de sua receita derivada de produtos enquadrados na Medida Provisória e 30% de fora, então ela deverá recolher a alíquota de 1% sobre 70% de sua receita e aplicar a alíquota previdenciária normal, de 20%, sobre 30% de sua folha salarial. Digamos que a receita de uma empresa nesta situação seja de 1000 e sua folha de salários de 200. Atualmente, essa empresa recolhe 20% de 200, pagando 40 de contribuição previdenciária. Pela nova sistemática, ela pagará 19 (1% x 70% x 1000 + 20% x 30% x 200).
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
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Anexo
Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas
O que muda no recolhimento da nova contribuição?
A contribuição previdenciária das empresas sobre a folha é recolhida, em geral, via Guia da Previdência Social (GPS), juntamente com a contribuição do empregado, no código 2100. A contribuição sobre a receita bruta das empresas, que agora está sendo estendida para outros setores, é recolhida por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), com os seguintes códigos*:
I – 2985: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Empresas Prestadoras de Serviços de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC);
II – 2991: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Demais.
Qual é o objetivo da desoneração da folha?
São múltiplos os objetivos. Em primeiro lugar, amplia a competitividade da indústria nacional, por meio da redução dos custos laborais, e estimula as exportações, isentando-as da contribuição previdenciária. Em segundo lugar, estimula ainda mais a formalização do mercado de trabalho, uma vez que a contribuição previdenciária dependerá da receita e não mais da folha de salários. Por fim, reduz as assimetrias na tributação entre o produto nacional e importado, impondo sobre este último um adicional sobre a alíquota de Cofins-Importação igual à alíquota sobre a receita bruta que a produção nacional pagará para a Previdência Social. * Fonte: Ato Declaratório Executivo
da Receita Federal do Brasil nº 86, de 1º de dezembro de 2011
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
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Anexo
Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas
Todas as importações terão acréscimo de Cofins?
Não, apenas sofrerão cobrança adicional de Cofins as importações dos mesmos produtos industriais que, no caso de fabricação no país, estiverem tendo sua receita bruta tributada pela nova contribuição previdenciária. Ou seja, os importados cujos códigos TIPI estejam elencados na Medida Provisória. Por exemplo: uma peça de confecção produzida no Brasil terá sua receita bruta auferida no mercado doméstico tributada em 1% pela contribuição previdenciária; e uma peça de confecção importada terá uma alíquota adicional de 1% na Cofins-importação.
Como a União fará a compensação para o Fundo de Previdência Social?
A legislação estabelece que a União compensará o Fundo do Regime Geral de Previdência Social no valor correspondente à estimativa de renúncia previdenciária decorrente da desoneração, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, de forma a não afetar a apuração do resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social.
Como ter certeza de que os impactos fiscais e econômicos esperados vão ocorrer na prática?
Para avaliar os resultados econômicos e os impactos fiscais da medida, o governo está constituindo uma Comissão Tripartite que terá a participação de membros do governo, representantes de trabalhadores e dos empresários.
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
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Anexo
* Entre dezembro e julho de 2012 teve alíquota de 1,5% da Receita Bruta** Entre dezembro e julho de 2012 teve alíquota de 2,5% da Receita Bruta
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Política industrial de desoneração da folha de pagamentos
Setores EconômicosAntes
(FP = Folha de Pagamento)
Depois da MP 563/2012
Benefício Fiscal Anualizado da Mudança de Contribuição
(R$ milhões)Têxtil 20% FP 1,00 % 550
Vestuário 20% FP* 1,00 % 385
Couro e Calçados 20% FP* 1,00 % 632
Mobiliário 20% FP 1,00 % 209
Produtos de Matérias Plásticas 20% FP 1,00 % 530
Material Elétrico 20% FP 1,00 % 372
Bens de Capital – Mecânica 20% FP 1,00 % 1.254
Indústria de Ônibus 20% FP 1,00 % 77
Automóveis – Partes e Peças 20% FP 1,00 % 1.130
Indústria Naval 20% FP 1,00 % 145
Indústria de Aviação 20% FP 1,00 % 225
Hotéis 20% FP 2,00 % 216
Tecnologia de Informação 20% FP** 2,00 % 1.171
Call Centers 20% FP 2,00 % 312
Design Houses (chips) 20% FP 2,00 % 4
Total – – 7.214
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Anexo
Medidas emergenciais
Medidas emergenciais
Medidas Resoluções CMN em 2012
Estiagem EnchentesSul Nordeste Norte
Linha emergencial de crédito PROCAP-AGRO
Resolução nº 4.049, de 26/1/2012
Prazo adicional para pagamento e renegociação de operações de crédito rural (PSI)
Resoluções nº 4.047 e nº 4.048
Resoluções nºs 4.066 e 4.067, de 12/4/2012, e 4.083 e 4.082,
de 22/5/2012
Resolução nº 4.070, de 26/4/2012
Linha especial de crédito de investimento com recursos do FNO, para a região norte, e do FNE, para a Região Nordeste
Resoluções nºs 4.075, 4.076 e 4.077, de 4/5/2012, e 4.078, 4.079 e 4.080, de 22/5/2012
Linha especial de crédito de investimento para produção de alimentos do Programa Mais Alimentos/PRONAF – estiagem, seca, excesso de chuvas, enchente e enxurrada
Resolução nº 4.081, de 22/5/2012
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Anexo
Compras governamentais: PAC equipamentos
Equipamentos Quantidade Valor (R$ milhões) Destinação
% Produção semestre
Caminhões 8.000 unidades 2.280,20 Equipar as Forças Armadas e para Estados e Municípios com problemas climáticos (seca etc.) 8,40%
Patrulha Agrícola 3.000 unidades 870 Aumentar a produtividade da agricultura dos Municípios 20%
Retroescavadeiras 3.591 unidades 650Melhorar as estradas vicinais e o escoamento da produção dos Municípios
48%
Motoniveladoras 1.330 unidades 638,6 66%
Perfuratrizes 50 unidades 13,5 Perfuração de poços para região da seca
Furgão: Ambulância 2.125 unidades 326,3 Sistema Único de Saúde 12%
Furgão: Unidade Odonto Móvel 1.000 unidades 154,2 Sistema Único de Saúde
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Anexo
Equipamentos Quantidade Valor (R$ milhões) Destinação
% Produção semestre
Trens Urbanos 160 vagões 721 CBTU e Transurb
Motocicletas 500 unidades 22,3 Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal
Blindado Guarani 40 unidades 342,4 Defesa 100%
Veículo Lançador de Míssil - ASTRO 2020 30 unidades 246 Defesa 100%
Ônibus 8.570 unidades 1.714,00 Programa Caminho da Escola 36%
Mobiliário Escolar 3.000.000 unidades 456 Equipar as escolas 20%
Compras governamentais: PAC equipamentos
Total Compras 8.434,50
Adicional 6.611,00
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Anexo
Equipamentos e Materiais Hospitalares
Margens de preferência Prazo de vigência Valor anual estimado de compras
Alta complexidade tecnológica 25%
Até 30 Jun 2017 R$ 2,0 bilhões Média-Alta complexidade tecnológica 20%
Média-Baixa complexidade tecnológica 15%
Baixa complexidade tecnológica 8%
Compras governamentais: margens de preferência
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Anexo
Redução do IPI da Linha Branca Prorrogação até 31 de agosto de 2012
Alíquota Normal Alíquota ReduzidaFogão 4% 0%Tanquinho 10% 0%Refrigerador e Congelador 15% 5%Máquina de Lavar Roupa 20% 10%
IPI Móveis, Laminados PET, Luminárias e PainéisProrrogação até 30 de setembro de 2012
Móveis 5% 0%Laminados PET 15% 0%Luminárias 15% 5%
Prorrogação da redução da alíquota do IPI
• REDUÇÃO DA PIS/COFINS DE MASSAS ALIMENTÍCIAS:
A MP 574, de 28/06/2012, prorrogou a redução a zero de PIS/COFINS para massas alimentícias até 31 de dezembro de 2012.
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Anexo
PAC mobilidade – médias cidades: mais qualidade para o transporte urbano
Objetivo:
•RecursosdisponíveisdeR$7bilhõesparafomentaraçõesestruturantesparaosistemadetransportecoletivo urbano por meio de qualificação e ampliação da infraestrutura de mobilidade urbana.
Quem pode pleitear?• Municípioscommaisde250milemenosde700milhabitantes(IBGE2010)eGovernosEstaduais,
sempre com a anuência dos municípios envolvidos.
Municípios aptos: AC: Rio Branco; AP: Macapá; BA: Feira de Santana, Vitória da Conquista; CE: Caucaia; ES: Vila Velha, Serra, Cariacica, Vitória; GO: Aparecida de Goiânia, Anápolis; MG: Contagem, Uberlândia, Juiz de Fora, Betim, Montes Claros, Ribeirão das Neves, Uberaba, Governador Valadares; MT: Cuiabá, Várzea Grande; PA: Ananindeua, Santarém; PB: Campina Grande; PE: Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Caruaru, Paulista, Petrolina; PR: Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu; RJ: Niterói, Belford Roxo; RJ: Campos dos Goytacazes, São João de Meriti, Petrópolis, Volta Redonda; RN: Mossoró; RO: Porto Velho; RR:Boa Vista; RS: Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Maria, Gravataí; SC: Joinville, Florianópolis, Blumenau; SE: Aracaju; SP: Santo André, Osasco, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Sorocaba, Santos, Mauá, São José do Rio Preto, Mogi das Cruzes, Diadema, Jundiaí, Carapicuíba, Piracicaba, Bauru, São Vicente, Itaquaquecetuba, Franca, Guarujá, Taubaté, Limeira, Suzano, Praia Grande.
Fonte: Ministério do Planejamento Gestão e OrçamentoElaboração: Ministério da Fazenda
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Glossário
Glossário - Instituições
ABAL Associação Brasileira do Alumínio
ANA Agência Nacional de Águas
ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
BASA Banco da Amazônia
BB Banco do Brasil
BIS Banco de Compensações Internacionais
BM&F BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo
BNB Banco do Nordeste
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CMN Conselho Monetário Nacional
CNI Confederação Nacional da Indústria
CONAB Companhia Nacional de Abastecimento
EPE Empresa de Pesquisa Energética
FGV Fundação Getúlio Vargas
FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FMI Fundo Monetário Internacional
FUNAI Fundação Nacional do Índio
FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
IPEA O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
MF Ministério da Fazenda
MMA Ministério do Meio Ambiente
MME Ministério de Minas e Energia
NASDAQ National Association of Security Dealers Automated Quotation
OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
OGU Orçamento Geral da União
ONU Organização das Nações Unidas
SFB Serviço Florestal Brasileiro
STN Secretaria do Tesouro Nacional
UE União Europeia
UNCTAD Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento
USDA Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
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Glossário
Glossário - Termos
BACEN Banco Central do Brasil
BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CDS Credit Default Swap
CRB Commodity Research Bureau
CRI Certificado de Recebível Imobiliário
DPF Dívida Pública Federal
DPMFi Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
FBCF Formação Bruta de Capital Fixo
FED Federal Reserve
FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios
FIP Fundo de Investimento em Participações
IED Investimento Estrangeiro Direto
IGP-DI Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna
IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado
INCC-DI Índice Nacional de Custo da Construção Civil - Disponiblidiade Interna
IOF Imposto Sobre Operações Financeiras
IPA-DI Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna
IPC-BR Índice de Preços ao Consumidor
IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo
IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados
ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial
LOAS Lei Orgânica da Assistência Social
PAA Programa de Aquisição de Alimentos
PAC Programa de Aceleração do Crescimento
PDE Plano Decenal de Expansão de Energia
PIB Produto Interno Bruto
PME Pesquisa Mensal de Emprego
PMI Purchasing Managers' Index
PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
RMV Renda Mensal Vitalícia
Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia
TR Taxa de Referência
UHE Usina Hidrelétrica
WEO World Economic Outlook/FMI
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Ministério da Fazenda
Presidente da República: Dilma Vana RousseffMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário Executivo: Nelson BarbosaSecretário de Política Econômica: Márcio Holland Chefe de Gabinete: Marcelo Fiche
Produção e ExecuçãoSecretaria de Política Econômica
Conselho EditorialCleomar GomesFabio Graner José Gilberto Scandiucci FilhoLígia Ourives
Suporte TécnicoAssessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do MinistroAssessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro - ACSSecretaria de Assuntos Internacionais - SAIN Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAESecretaria do Tesouro Nacional - STNServiço Federal de Processamento de Dados - SERPRO
www.fazenda.gov.br Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/ebp
Finalizado em 17 de agosto de 2012
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