Upload
rodrigo-roccos
View
20
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
DESENVOLVIMENTO LOCAL NO BRASIL:
ECONOMIA SOLIDÁRIA E MICROFINANÇAS
COMO MECANISMOS
Leonardo da Silva Morais (Universidade Federal Fluminense – MBA LATEC)
O presente artigo propõe alternativas para enfrentar as conseqüências e efeitos gerados pelo
sistema capitalista no mundo globalizado em que vivemos. De modo geral, hoje, os países
estão mais ricos, mas nem por isso a quantidade de pessoas pobre no mundo diminuiu pelo
contrário, foram criados bolsões de pobreza concentrados principalmente nas economias
mais pobres. Pouco explorados no Brasil, como solução para dirimir os efeitos descritos
acima, apresentamos dois mecanismos que se complementam, são eles: a Economia Solidária
e as Microfinanças. Utilizando as próprias ferramentas do capitalismo como: o consumo, o
sistema de produção, o sistema financeiro integrado e outros. Tanto a Economia Solidária
quanto as Microfinanças possuem espaços e demandas muito grandes para crescimento em
nosso país. Cremos que dessa forma esses indivíduos que hoje estão à margem da sociedade
poderão ter: dignidade, cidadania, inclusão social, emprego, renda e outros.
Palavras-chaves: Economia Solidária, Microfinanças, Pobreza
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
1. INTRODUÇÃO
Desde o início da década, estudos sobre as relações e a estrutura do mercado de
trabalho no país (Ramos, 2002) vêm mostrando que parte significativa da população
economicamente ativa está envolvida em atividades produtivas vinculadas ao chamado setor
informal. Neste estudo, considerar-se-á como integrante do setor informal toda atividade
econômica exercida, por organização ou autônomo, sem atendimento aos requisitos legais
estabelecidos pelo Estado ou sem a separação entre capital e trabalho.
Este segmento possui dinâmica, capilaridade e fôlego próprios, mas, por outro lado,
limitadores e restrições que lhe são inerentes, dentre as quais a dificuldade de financiamento,
que decorre diretamente do efeito excludente que a informalidade opera sobre os cidadãos que
nela se encontram.
Surge à importância da economia solidaria e as microfinanças. Onde a economia
solidária apresenta uma finalidade multidimensional, isto é, envolve a dimensão social,
econômica, política, ecológica e cultural. E as microfinanças o fornecimento de empréstimos,
poupanças e outros serviços financeiros especializados para pessoas pobres.
O objetivo deste trabalho é mostrar como a economia solidária e as microfinanças
quando aplicados ao desenvolvimento local servem de instrumentos de geração de renda e
emprego. Este estudo é contextualizado segundo análises da realidade macroeconômica no
Brasil e mundial.
No âmbito nacional foram fundamentados os problemas e as soluções para o progresso
e as perspectivas de desenvolvimento local, com vistas a mostrar que a economia solidária e o
microcrédito é um caminho viável e natural.
A pesquisa é classificada como explicativas e a metodologia utilizada para o seu
desenvolvimento foi à bibliográfica com consulta a trabalhos acadêmicos, análises setoriais,
paginas da internet e outras fontes de publicações.
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
2. SITUAÇÕES DE PROBLEMAS
2.1 ECONOMIA MUNDIAL
As mudanças estruturais, de ordem econômica e social, ocorridas no mundo nas
últimas décadas, fragilizaram o modelo tradicional de relação capitalista de trabalho. O
aumento da informalidade e a precarização das relações formais afirmaram-se como tendência
em uma conjuntura de desemprego, levando trabalhadores a se sujeitar a ocupações em que
seus direitos sociais são abdicados para garantir sua sobrevivência.
Nesse contexto, os países pobres e emergentes são os mais prejudicados, pois a
pobreza está deixando de ser problema internacional e se tornando um problema de
distribuição local, conforme os dados do IPEA (Instituto de Pesquisa e Econômica Aplicada)
abaixo.
Em um cenário econômico global, a reflexão sobre o desenvolvimento local como
forma de promover a inclusão social e o fortalecimento da economia torna-se ainda maior.
2.2 ECONOMIA SOLIDÁRIA E MICROFINAÇAS
A economia solidária e as microfinanças no desenvolvimento local são sem dúvida
uma forma de promover mudanças de longo prazo e permanentes através de investimentos,
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
transferências de renda, conseqüentemente, gerando crescimento econômico, e reduzindo a
miséria e a pobreza.
A economia solidária é movimento que busca contrapor os princípios de produção,
comercialização e distribuição de riquezas inerentes ao sistema capitalista, buscando novas
relações (sociais, econômicas e ambientais) contrárias:
À alienação em relação ao processo do trabalho como um todo;
Às desigualdades sociais (poder e riqueza na mão de uma minoria, pobreza para a
maioria);
Aos desequilíbrios ecológicos - visto que grandes corporações tendem a se preocupar
mais com o lucro e menos com os danos ambientais que o seu crescimento
desenfreado causa.
Logo, o desenvolvimento territorial busca expandir com base nesta economia
solidária, levando em conta que seu crescimento necessita do envolvimento das pessoas:
De forma associativista e cooperativista (cada um contribuindo com o seu melhor,
com o que é possível dentro de seus parâmetros);
Participando do processo desde sua implantação até o produto final (propriedade da
economia solidária que tem características também do comércio justo);
Tendo em mente o equilíbrio ecológico (fator essencial para harmonizar as relações
entre pessoas, desenvolvimento territorial e natureza).
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora
alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social.
Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de
cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação,
entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças
solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário. (MTE – Ministério do Trabalho e
Emprego)
A economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável
com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são
compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão
da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando
o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.
As microfinanças permitem às pessoas de baixa renda aumentar sua qualidade de vida
através do acesso a uma gama ampla de serviços financeiros com menos burocracia e
adequados às suas necessidades. É importante, assim, que se vá além do crédito, por
intermédio da oferta de serviços e produtos financeiros que permitam a esse segmento da
população a construção de uma base sólida que aumente seus ativos e lhe ajude a sair,
permanentemente, de sua situação econômica precária, através da geração de trabalho e renda
em condições estáveis.
As microfinanças são um instrumento poderoso na luta contra a pobreza. Quando os
pobres têm acesso a serviços financeiros, os seus rendimentos e ativos aumentam, assim como
sua proteção contra choques externos. Famílias pobres usam as microfinanças para mover-se
além da subsistência diária, fazendo provisões para o futuro, pois investem em melhor
nutrição, em habitação, saúde e educação.
Apenas menos da metade das famílias pobres do mundo tem acesso a microfinanças
de acordo com números citados num estudo do Centro Internacional de Pobreza, uma
instituição de do PNUD em parceria com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Das 193,6 milhões de famílias que recebem menos de US$ 1 por dia, 47,8% têm
acesso a esse tipo de serviço. A Ásia é a única região em desenvolvimento em que mais da
metade (68%) dos domicílios pobres são beneficiados por microcrédito. A proporção é menor
na Europa Oriental e na Ásia Central (28,8%) e na América Latina (20,2%). A região em que
as microfinanças têm menor penetração é África e Oriente Médio (11,4%).
3. DESENVOLVIMENTO LOCAL NO BRASIL
No Brasil, a economia solidária se expandiu a partir de instituições e entidades que
apoiavam iniciativas associativas comunitárias e pela constituição e articulação de
cooperativas populares, redes de produção e comercialização, feiras de cooperativismo e
economia solidária, etc. Atualmente, a economia solidária tem se articulado em vários fóruns
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
locais e regionais, resultando na criação do Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Hoje,
além do Fórum Brasileiro, existem 27 fóruns estaduais com milhares de participantes
(empreendimentos, entidades de apoio e rede de gestores públicos de economia solidária) em
todo o território brasileiro, segundo dados do IPEA. Foram fortalecidas ligas e uniões de
empreendimentos econômicos solidários e foram criadas novas organizações de abrangência
nacional. A economia solidária também vem recebendo, nos últimos anos, crescente apoio de
governos municipais e estaduais.
As microfinanças ainda não estão suficientemente disseminadas entre os pobres
porque ainda se concentram em zonas urbanas e são excessivamente dependentes de fundos
internacionais.
A forma de disseminar o acesso a microfinanças e através da utilização dos bancos
comerciais — uma rede que traria benefícios tantos às instituições de microfinanças quanto
para as bancárias. Isso da aos bancos uma maior base de clientes de pequenos negócios,
padronizando a economia informal.
3.1 A IMPORTÂNCIA DO CRÉDITO E O SETOR BANCÁRIO
O sistema financeiro brasileiro é considerado um dos mais modernos do mundo. Onde
o sistema bancário, é o grande responsável pela distribuição do crédito no Brasil. A sua
atuação geográfica permite estar presente em 100% do território nacional.
Fonte: BACEN 2008
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
3.2 MICROCRÉDITO
O relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento 2005, cujo tema central foi
como liberar o crédito; como aprofundar e estabilizar o financiamento bancário traz a
constatação que a maioria das atividades realizadas pelos bancos se relaciona à alocação
eficiente dos recursos. Essa função é crucial para o desenvolvimento econômico, sendo os
bancos peças fundamentais na alocação de capital e, portanto, no estímulo ao
desenvolvimento econômico. De fato, o crédito bancário e o PIB, per capita, estão fortemente
relacionados. Países com um setor bancário pequeno apresentam níveis mais baixos de
desenvolvimento e essa correlação é um sinal do vínculo entre o desenvolvimento financeiro e
econômico.
No Brasil o crédito Bancário vem apresentando crescimento, em dezembro de 2009,
chegou a 44,9% do Produto Interno Bruto, o saldo das operações destinadas às pessoas físicas
atingiu R$ 477, 7 bilhões e destinados a pessoas jurídicas R$ 485,7 bilhões. (Fonte: BACEN).
Muito se tem discutido sobre a importância de aumentar e democratizar o crédito para
parcelas mais humildes da sociedade brasileira. Embora maioria, essa parcela da população, é
praticamente excluída do sistema bancário tradicional conforme dados do BACEN em 2008 e
IPEA em 2010.
Fonte: BACEN 2008
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
Os números chamam atenção pelo baixo percentual da população que percebe a
função de concessão de crédito como intrinsecamente bancária. Há de se investigar mais
detalhadamente as causas dessa percepção: lembranças inflacionárias; altas taxas de juros;
conservadorismo das instituições bancárias; modelos de negócios inadequados, burocracia
processual. Essas possibilidades, além de outras, separadamente ou somadas, podem estar
obrigando a população, ou pelo menos parcela dela, a recorrer a outros meios de obtenção de
crédito, nem sempre lícitos ou bem regulados, mas que com certeza a oneram de forma mais
abusiva.
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
Embora nas regiões menos desenvolvidas economicamente (Norte e Nordeste), haja
uma percepção da relevância da concessão de crédito em comparação com as demais regiões
os números ainda são inexpressivos se compararmos com suas respectivas necessidade de
crescimento.
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
As microfinanças permitem às pessoas de baixa renda aumentar sua qualidade de vida
através do acesso a uma gama ampla de serviços financeiros adequados às suas necessidades.
É importante, assim, que se vá além do crédito, por intermédio da oferta de serviços e
produtos financeiros que permitam a esse segmento da população a construção de uma base
sólida que aumente seus ativos e lhe ajude a sair, permanentemente, de sua situação
econômica precária, através da geração de trabalho e renda em condições estáveis.
De fato, a economia solidária e as microfinanças não são as primeiras tentativas de
atingir segmentos pobres, em geral auto-empregados. Entretanto, muitas dessas iniciativas,
em geral levadas a cabo por bancos estatais de desenvolvimento, não conseguiram resolver
adequadamente o problema da exigência de garantias; ou, ocorrência mais comum padeceu,
por falta de sustentabilidade, diante do apelo que o crédito subsidiado tem para os
formuladores de políticas públicas.
4. MÉTODO E ESTRATÉGIA DE PESQUISA
Segundo o referencial adotado, a pesquisa realizada pode ser classificada, quanto aos
fins, como explicativa, pois visa a expor parte da população carente que está e excluída da
sociedade que através da oferta de produtos e serviços da economia solidária e das
microfinanças pode atuar como instrumento de geração de renda e emprego, impulsionando o
desenvolvimento local e a inclusão social.
Considerando os meios utilizados, a pesquisa é também bibliográfica, pois envolveu
consulta a textos acadêmicos, estudos estatísticos setoriais, informações disponíveis na
internet e outras diversas publicações, objetivando aprofundar o conhecimento da matéria, o
estado da arte relativamente ao tema e o aprofundamento do conhecimento a respeito das
organizações e suas atividades, buscando responder a pergunta que consubstancia o problema
da pesquisa.
Ainda quanto aos meios, o trabalho apresentado classifica-se como um estudo de caso
posto que o caminho escolhido para responder ao problema formulado consistiu no
conhecimento profundo e detalhado da estrutura econômica mundial e local.
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
A principal limitação do estudo é a pouca utilização da economia solidária e a
disseminação das operações de microfinanças, o que restringirá a base de dados, acarretando a
possibilidade de comprometimento da generalização das conclusões obtidas.
É importante destacar que, mesmo que não seja possível confirmar os objetivos
delineados, ainda assim esse é um resultado importante para o desenvolvimento do tema em
estudo, pois trará uma demonstração das condições de acesso aos serviços e crédito por parte
dos microempreendedores, desmistificando, neste caso, o dogma da exclusão.
5. ANÁLISE DOS DADOS
Inicialmente, a coleta de dados compreendeu o acesso a fontes primárias ou
secundárias, mormente os bancos de dados, estatísticas e trabalhos acadêmicos desenvolvidos
pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), e Banco Central do Brasil (BACEN). Nesta fase também foram obtidas informações
através dos sites das instituições que acabei de enumerar e, também, www.caixa.gov.br e
www.sebraerj.com.br, entre outros.
Os dados foram analisados diretamente à luz do referencial teórico selecionado,
buscando verificar se os objetivos poderiam se concretizar e, ao fim, responder à pergunta
formulada no problema de pesquisa definido.
6. CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS
A economia solidária e as microfinanças são um campo muito especializado, que
combinam serviços bancários com objetivos sociais. Investimentos privados e públicos em
microfinanças devem se concentrar em aumentar essas capacidades e não só em mobilizar e
movimentar capital. Diante de todos os argumentos colocados na pesquisa pode se chegar a
algumas conclusões como:
Os cidadãos de baixa renda não necessitam apenas de empréstimos, mas de uma
variedade de serviços financeiros – Como quaisquer pessoas, os pobres necessitam de
serviços financeiros que sejam convenientes, flexíveis e acessíveis. A simples melhoria da
gestão financeira do empreendedor ou do consumidor pode atender às suas necessidades.
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
A economia solidaria e as microfinanças são instrumentos poderosos na luta contra a
pobreza – Quando os pobres têm acesso a serviços financeiros, os seus rendimentos e ativos
aumentam, assim como sua proteção contra choques externos. Famílias pobres usam as
microfinanças para mover-se além da subsistência diária, fazendo provisões para o futuro.
As microfinanças significam a construção de sistemas financeiros que sirvam aos
cidadãos de baixa renda – Em maioria é a menos provável de se beneficiar de serviços
bancários. As microfinanças, entretanto, só atingirão o número máximo de pobres quando
forem integradas ao sistema financeiro.
As microfinanças podem e devem ser auto-suficientes, para atingir um grande número
de cidadãos de baixa renda – Atingir essa forma de sustentabilidade significa diminuir custos
de transação, oferecer serviços mais úteis e ágeis aos clientes e encontrar novas formas de
alçar os pobres desprovidos de acesso ao sistema bancário tradicional.
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
REFERÊNCIAS
BACEN – BANCO CENTRAL DO BRASIL. Operações de Crédito do Sistema Financeiro.
Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/?INDECO>. Acesso em: 08 mai. 2011.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Operações de Crédito do Sistema Financeiro – Percentual
do PIB. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/?INDECO>. Acesso em: 08 mai. 2011.
CAIXA ECONOMICA FEDERAL. <http://www.caixa.gov.br/>. Acesso em: 08 mai. 2011.
Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso): As Instituições Financeiras
Públicas e o Meio Ambiente no Brasil e na América Latina: Flasco-Brasil, 2005.
FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos. Bancos Associados. Disponível em:
<http://www.febraban.org.br/Febraban.asp>. Acesso em: 08 mai. 2011.
França Filho, Genauto Carvalho e Jeová Torres Silva Junior, Bancos Comunitários de
Desenvolvimento (BCD), UFBA
FRANCO, Augusto de. A revolução do local: globalização, localização. São Paulo: Editora de
Cultura Ltda., 2003/2004.
FONTES, Ângela Mesquita. Expansão do setor de microfinanças no Brasil. Rio de Janeiro:
Fundação Ford, 2003.
GEM – Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil, Relatório Global.
Brasília: SEBRAE, 2002.
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Disponível http://www.ipea.gov.br.
Acesso em 07 mai. 2011
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego. Programa Nacional do Microcrédito Produtivo
Orientado – PNMPO. Disponível em http://portal.mte.gov.br/pnmpo/. Acesso em: 07 mai.
2011.
VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO GESTÃO DE RISCOS PARA SUSTENTABILIDADE
NITERÓI, RJ, BRASIL, 12 E 13 DE AGOSTO DE 2011
ONU – Organização das Nações Unidas. Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento
Sustentável. Disponível em: http://www.un.org/events/wssd/. Acesso em 08 mai. 2011.
______________________________. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Disponível em <http://www.pnud.org.br/home>. Acesso em: 08 mai. 2011.
PEREIRA, J.C.C. Finanças Sustentáveis: Qual a realidade dos bancos privados brasileiros após
adesão da FEBRABAN ao protocolo verde. In: Congresso Nacional de Excelência em Gestão, VI.
UFF/RJ. 2010. Anais. Rio de Janeiro 5-7 ago.
RAMOS, Lauro. A evolução da informalidade no Brasil metropolitano: 1991-2001.
Texto para discussão n.º 914. Rio de Janeiro: IPEA, 2002
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Disponível em:
<http://www.sebrae.com.br/>. Acesso em: 07 mai. 2011.
SILVA, L. C; FRANÇA, S. L. B; NETO, J. V; QUELHAS, O. L. G. Implantação da
produção mais limpa nas empresas do estado do Rio de Janeiro, Revista Ingepro. Dez. 2009.