Destaque 9

Mêda 100 Marathon

A “MEDA 100 Marathon WMS” faz parte do calendário da Union Cycliste International(UCI) e nela podem participar atletas federados e não federados.

É o evento de elevada importância devido à sua inserção na taça do Mundo de Maratonas eonde os atletas “Elite”, masculinos e femininos, podem pontuar para o ranking UCI.

A prova, agendada para o dia 3 de maio, será disputada apenas com uma etapa na extensão de101,7 e 87,6 kms para atletas masculinos e femininos, respetivamente. Será também realizada a“Mêda 100 Open” exclusivamente reservada aos que não possuam licença de competição emitidapor uma federação nacional filiada na UCI ou para os que possuam licença de cicloturista/betetista.

As inscrições terminam no dia 19 de abril e devem ser efetuadas no site oficialwww.meda100marathon.com

Aqueles dias foram vividoscom emoções e experiência úni-cas, relatatas e reportados porcaminhantes e pelos órgãos decomunicação social. O eventoregistou cerca de 23 mil pessoasno Facebook e Website. Foiuma notória visibilidade quedeve orgulhar e motivar a “Al-deias Históricas de Portugal-Associação de Desenvolvimen-to Turístico” para novos desa-fios.

O Município de FCR or-

ganizou a “Caminhada e o

passeio BTT” no dia 21. O

E-cos da Marofa aceitou o

desafio e “caminhou” entre

a Freixeda do Torrão e a Al-

deia Histórica de Castelo

Rodrigo.

A “Grande Rota” é umtrabalho de excelência para aregião e para Portugal. Foi de-senvolvido em rede com a exí-mia colaboração dos 19 muni-cípios (Almeida, Arga-nil,Belmonte, Castelo Branco,Celorico da Beira, Covilhã, Fi-

gueira de Castelo Rodrigo,

Fornos de Algodres, Fundão,Gouveia, Idanha-a-Nova,Manteigas, Mêda, Pampilhosada Serra, Pena-macor, Pinhel,Sabugal, Seia e Trancoso). In-tegra parceiros como a Estra-das de Portugal, ICNF, Dire-ção Regional da Cultura doCentro e Federação de Cam-pismo e Montanhismo dePortugal.

É um percurso pedestre queune as doze aldeias históricas(Almeida, Belmonte, CasteloMendo, Castelo Novo, Caste-

lo Rodrigo, Idanha-a-Velha,

Linhares da Beira, Marialva,Monsanto, Piodão, Sortelha eTrancoso) ao longo de 570 km.Percorre 17 concelhos e abrangeum total de 52 povoações.

O guia da GR 22 - GrandeRota das Aldeias Históricas dePortugal está preparado paraacompanhar as passadas ou aspedaladas dos viajantes.

A “Grande Rota” mereceuma visita e uma manutençãoatempada e cuidada!

(Fonte: Comunicado da AHP-

Assoc. Desenvolvimento Turísti-

co, 24.03.2015)

A inauguração oficial da “GR22 – Aldeias Históricas de Portugal”juntou mais de mil pessoas nas 17 caminhadas realizadas nos dias21 e 22 de março, caminhando em média cerca de 8 km.

Grande Rota 22

Aldeias Históricas de Portugal

O investigador da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, João Malva,disse à agência Lusa que a Região Centro (RC) sofre particularmente, no contexto daUnião Europeia (UE), com as alterações demográficas um “retrocesso muito acelerado” quetem levado o interior do país a perder população nas últimas décadas devido à emigraçãoe ao decréscimo da natalidade.

O docente universitário falava na qualidade de coordenador do grupo de trabalhocriado, no âmbito da “Macroregião do Sudoeste Europeu”, para diagnosticar e enfrentar osproblemas associados às mudanças demográficas e ao envelhecimento.

J. Malva adiantou que o grupo pretende “contribuir para uma sociedade mais inclusiva, que

promova “boas práticas” para o envelhecimento ativo e saudável, fomentando ao mesmo tempo a

fixação de “jovens empreendedores com novas ideias de negócio” em cada uma das regiões do Sudoeste

Europeu” e referiu que “o objetivo é criar um ecossistema de parceiros para responder a estes

desafios, com contributos concretos para o envelhecimento ativo e saudável”.

O Sudoeste Europeu, enquanto espaço territorial da UE, abrange as regiões portugue-sas do Centro e do Norte e as espanholas das Astúrias, Castela e Leão e Galiza.

Mudanças demográficas

e envelhecimento na RC

Todos os concelhos do distrito da Guarda fazem parte de um novo mapa que define osmunicípios de «baixa densidade». Isto significa que estes municípios, com severos problemasestruturais, vão passar a ter privilégios especiais no acesso aos fundos europeus do programa“Portugal 2020”. Esta foi uma proposta da Associação Nacional dos Municípios Portuguesesaprovada pela Comissão Interministerial de Coordenação do referido programa.

Do Portugal de “baixa densidade” faz parte todo o interior, mas também parte do litoralalentejano e interior algarvio, num total de 164 municípios. No que respeita à Beira Interior,apenas Viseu escapou ao grupo dos municípios agora “colocados” no mapa.

De forma a fazer uma descriminação positiva, o Governo definiu que haverá progra-mas direcionados apenas para estes concelhos e bonificações na apreciação das candidatu-ras, que atingirão 10% no caso de investimento privado.

Espera-se, com esta medida inédita, que sejam atenuados os efeitos do despovoa-mento, desertificação, envelhecimento e falta de dinâmica económica, mui peculiaresdestes territórios.

Por enquanto, ainda é desconhecido o montante dos fundos que o “Portugal 2020”

vai atribuir a estes concelhos que, por agora, parecem não ser suficientemente atrativospara captar investimentos, criar emprego e fixar população.

Resta saber se estes “incentivos” chegarão para mudar o cenário vigente!

A”baixa densidade” passou a ser a nova designação dos territórios do Inte-

rior. As palavras são o que menos interessa. O que vale é saber se haverá

políticas que possam mudar o rumo das pessoas e das empresas, que teimam em

permanecer no Interior de um país desigual.

Distrito da Guarda no mapa

de “baixa densidade”