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Conteúdos de ET - do 5.º ano
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EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
TESTE MAIO 2015
1. MEDIDA
1.1. OS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Tudo o que nos rodeia pode ser medido. Os instrumentos medidores ou de medição
servem para medir com uma medida padrão e unidades de registo.
O comprimento e a largura são o registo das dimensões de objetos. Têm como
unidade de referência o metro (m). O metro tem submúltiplos (dm, cm e mm) e
múltiplos (dam, hm e Km) que estão entre si numa relação de 1 para 10:
1m = 10dm = = 100cm = 1000mm;
1dam = 10m; 1hm = 100m; 1km = 1000m.
Para medir comprimentos, larguras e alturas, utilizamos instrumento de medição:
1.1.1. A régua graduada – como o esquadro
graduado, serve para medir com precisão o comprimento
e a largura de pequenos objetos. Contém um registo em
centímetros (cm) e milímetros (mm).
1.1.2. A fita métrica (recolhe) e o metro
desdobrável – servem para medir comprimentos e
larguras maiores, e são mais fáceis de transportar.
1.1.3. O compasso de calibre – serve para medir
o diâmetro de pequenos objetos (Ex: moedas).
1.1.4. A fita métrica de costureira – serve para
medir um modelo, pois é flexível, permitindo, assim,
ajustar-se às curvas do corpo humano.
1.1.5. A roda de medição – serve para medir
manualmente grandes distâncias com maior precisão.
1.1.6. O distanciómetro – usado pelos
topógrafos, serve para medir distâncias
entre um ponto no terreno e o topógrafo.
Mas, existem outros tipos de medidas e de instrumento de medição.
1.1.7. O medidor geiser – serve para medir a radiação.
1.1.8. O anemómetro – serve para medir a velocidade do vento.
1.1.9. O fio-de-prumo – serve para determinar verticais.
1.1.10. A régua de nível – serve para determinar horizontais.
1.1.11. O Contador de luz – serve para medir o
consumo de eletricidade.
1.1.12. O contador da água – serve para medir o
consumo da água canalizada.
1.1.13. O indicador de combustível – serve para
indicar a quantidade de combustível que
existe no depósito da viatura.
1.1.14. A balança para recém-nascidos – serve
para pesar, com precisão, conforto e
segurança, os bebés.
O ângulo é a região de um plano compreendida entre duas retas concorrentes, em
que o ponto de interseção é o vértice. A sua amplitude (abertura) é medida em graus
(o). Uma circunferência mede 360o de amplitude
Instrumentos medidores de ângulos:
1.1.11 O medidor de ângulos – serve para
medir ângulos. É usado na construção.
1.1.12. O transferidor – serve para medir
ângulos em suportes pequenos. Usado
nas escolas, na arquitetura...
1.1.13. O sextante – serve para medir os
ângulos formados entre um astro e a
linha do horizonte. Usado na navegação.
1.1.14. O teodolito – instrumento mecânico-
-ótico usado para medir ângulos
verticais e horizontais com grande
precisão e mesmo desníveis de terreno.
Usado na engenharia e na topografia.
A massa é a quantidade de matéria que um corpo
possui. A relação entre a densidade da massa e o seu
volume determina o peso desse corpo.
O peso varia de acordo com a força da gravidade –
força “invisível” que atrai os corpos para a Terra – mas,
a massa é sempre a mesma (Ex: Os fatos dos
astronautas pesam menos na Lua do que na Terra, mas
a sua massa é sempre a mesma).
Leve - o mesmo volume, mas pouca densidade.
Pesado - o mesmo volume, mas muita densidade.
O peso dos corpos é registado com a unidade de medida chamada grama (g).
O grama (g) tem submúltiplos (decigrama - dg; centigrama - cg; miligrama - mg) e
múltiplos (decagrama - dag; hectograma - hg; quilograma - Kg), que estão entre si
numa relação de 1 para 10. Para corpos muito pesados, existe, ainda, a tonelada (t) =
=1000 Kg.
O Kg (quilograma) é a medida de referência internacional.
Para medir o peso dos corpos (pesar), usamos a alança, que pode ser:
1.1.15. Balança de pratos – pesa por
comparação entre os dois pratos. Era muito utilizada
nas antigas mercearias.
1.1.16. Balança de molas – regista o peso do
corpo pela tensão da mola.
1.1.17. Balança antropométrica – serve para
medir o peso do corpo humano, das pessoas.
1.1.18. Balanças digitais - atualmente, existem
vários tipos de balanças digitais que registam o peso
com mais precisão.
Balança digital de cozinha
Balança digital para pessoas
Balança digital de frutaria, talho...
Balança digital portátil
O tempo é medido pelo Homem desde sempre. Os primeiros agricultores
perceberam que as estações do ano eram importantes para a produção dos seus
produtos agrícolas. As primeiras civilizações começaram a registar o tempo através da
observação do Sol, da Lua e da Terra (ciclo do dia e da noite).
Ao dividir o dia em 12 ou 24 partes iguais, o Homem utilizou a numeração
duodecimal e deu origem às horas.
Os sumérios (2000 a. C.) dividiam o número 60 em 1, 2, 3, 4, 5, 6, originando os
minutos.
1 dia (d) = 24 horas (h); 1h = 60 minutos (m); 1m = 60 segundos (s).
O atual calendário – calendário gregoriano – foi estabelecido em 1582 e é seguido
no mundo inteiro, para facilitar o relacionamento entre as nações. Este calendário
associou unidades de tempo de diversas origens. É um calendário solar, que se baseia
no movimento de translação da Terra em volta do Sol e no movimento de rotação da
Terra (dias, horas, minutos e segundos).
Para medir o tempo, utilizamos o relógio.
Antigamente, utilizavam-se os relógios de sol, em que a sombra de uma vareta era
projetada sobre uma superfície circular, que estava marcada com as linhas das horas.
O problema era que só funcionavam de dia, pois, à noite não há sol.
Mais tarde, surgiram as ampulhetas, em que grãos de areia caiam da parte superior
para a inferior, medindo, assim, o tempo que demorava este processo.
Com a invenção dos relógios mecânicos de pêndulo e de corda, com ponteiros das
horas e dos minutos (mais tarde, dos segundos), passou a poder medir-se o tempo
durante todo o dia e com mais precisão.
Atualmente, o Homem usa, para medir o tempo, relógios a pilhas, de quartzo,
digitais... O uso do relógio generalizou-se, sendo, hoje, um objeto de uso comum.
Relógio de sol
Ampulheta
Relógio de pêndulo
A temperatura é uma grandeza que indica a intensidade de calor ou de frio num
corpo, num objeto ou no ambiente.
A unidade de medida da temperatura é o grau (Celsius ou Fahrenheit).
O grau Celsius (oC) é usado em Portugal e na maior parte do mundo.
O valor zero da escala de temperatura (0oC) associa-se ao ponto em que a água
congela (passa ao estado sólido).
Abaixo de zero graus, temos temperaturas negativas; acima, temperaturas
positivas.
A temperatura normal do corpo humano varia entre 36oC e 37,5oC.
A febre é o aumento desses valores da temperatura do corpo.
Os instrumentos que utilizamos para medir a temperatura são os termómetros.
Os termómetros têm uma escala de temperatura, onde é registada a temperatura
do corpo, do objeto ou do ambiente.
Relógio de bolso Despertador Relógio de pulso
CronómetroCronómetro digital
Parquímetro
Existem vários tipos de termómetro:
1.1.19. Termómetro de mercúrio – inventado
por Galileu Galilei (séc. XVI), este termómetro é um
tubo de vidro que tem uma escala de temperatura e
onde mercúrio sobe conforme dilata com o calor. Hoje,
também é conhecido por termómetro analógico.
1.1.20. Termómetro digital – são os que
utilizam circuitos eletrónicos e convertem logo em
algarismos as variações de temperatura, mostrando-a
num visor.
1.1.21. Termómetro de infravermelhos – serve
para medir, através de raios infravermelhos, altas
temperaturas. É usado em fábricas de fundição de
metais ou vidro.
1.1.22. Termómetro bimetálico – o seu
funcionamento baseia-se na dilatação de duas barras
de metal. É usado para controlar a temperatura de
fornos, aquecedores, ferros de passar...
O registo da temperatura existe em aparelhos que usamos diariamente:
aquecedores, refrigeradores...
Nos mostradores desses aparelhos, o frio é associado à cor azul; e o calor ao
vermelho.
A ventoinha é um instrumento que se utiliza para produzir ar fresco
A lareira usa-se para produzir ar quente.
1.2. A importância do rigor / O rigor dos instrumentos
O rigor deve nortear as nossas vidas. Devemos tentar fazer tudo bem, com precisão,
com rigor.
Por isso, também devemos ser cuidadosos na escolha dos instrumentos que
utilizamos para medir. Devemos definir bem o objetivo da nossa medição, para
escolher o instrumento que melhor e com mais rigor nos ajudará.
Para medir as batidas do nosso coração, usamos o estetoscópio, mas se queremos
ser mais rigorosos utilizamos um aparelho de eletrocardiogramas.
O cirurgião utiliza, com muito rigor, instrumentos próprios (bisturi...).
Medimos a pressão dos pneus com muito rigor, usando um manómetro.
Para sermos rigorosos, por exemplo, a medir a nossa rua, não poderemos utilizar os
nossos passos ou mesmo o marca passos (pedómetro), pois estes variam de pessoa
para pessoa; devemos utilizar a roda de medição.
Também devemos saber escolher a unidade de medida de acordo com o que
queremos medir. Se queremos medir o comprimento de um objeto pequeno, não
utilizamos a fita métrica, mas sim a régua, medimos em cm e mm. Se queremos medir
a distância entre duas localidades, utilizamos um conta-quilómetros, medimos em
Km...
1.3. Metrologia
A metrologia é a ciência que trata os assuntos relacionados com a medição e a sua
aplicação.
Estetoscópio para
uso médico
Micrómetro para medir a
espessura dos pneusManómetro para medir a
pressão dos pneus
Pedómetro para medir os
passos que damos
2. COMUNICAÇÃO TECNOLÓGICA
2.1. VOCABULÁRIO TECNOLÓGICO / SÍMBOLOS E SINAIS
O símbolo é a representação de uma ideia: uma onda é simbolizada por uma linha
curva e como a forma dessa linha lembra uma onda na água, pensamos que a
representação é a própria onda; o fogo simboliza tanto o sol quanto a força vital
masculina que nos rodeia; enquanto a flor primaveril representa o renascimento e
uma vida nova.
O símbolo só se compreende se soubermos o que ele representa. O símbolo é uma
imagem de marca e de identidade.
O sinal é uma caracterização, é concreto: o sangue é o sinal de ferimento; o alarme
tocando é sinal de invasão.
O sinal transmite uma ideia que é conhecida por todos da mesma maneira.
Transmite-nos uma mensagem simples, de compreensão imediata. Tem uma função
direta, implica uma reação por parte do usuário ou observador. O sinal exige que as
pessoas conheçam o seu significado.
2.2. MÁQUINA FOTOGRÁFICA
Existem dois tipos de máquinas fotográficas:
1- Máquina analógica – contém um rolo no qual são registadas as imagens e que,
depois, tem de ser revelado (negativo - foto);
2- Máquina digital – As imagens capturadas são registadas num sensor e
armazenadas, já como fotos, num cartão de memória , sendo, depois,
transferidas para um computador e usadas para diversos fins.
Neste tipo de máquina, podemos apagar as imagens que não ficaram bem ou
que não nos interessam.
As máquinas fotográficas usam:
– lentes, que ampliam ou reduzem a imagem;
– filtros, que alteram o aspeto da luz.
Podemos recorrer a tripés para fixar e estabilizar a máquina.
No processo de fotografar, devemos ter em conta:
– A escolha do motivo;
– A mensagem que queremos transmitir;
– O enquadramento;
– A focagem.
2.2.1. ESQUEMA DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA
3. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
3.1. DESENHAR UMA ESCALA – DESENHO TÉCNICO
4. ENERGIA
4.1. MANISFESTAÇÃO DE ENERGIA
O relâmpago é uma manifestação de energia elétrica produzido pela própria
Natureza.
À noite, do espaço, podemos ver a Terra com milhares de pequenas luzinhas. As
zonas mais povoadas (cidades) aparecem com uma maior concentração de luzes.
4.2. FONTES DE ENERGIA
4.2.1. FONTES PRIMÁRIAS
As fontes primárias de energia são aquelas que provêm diretamente da Natureza:
– O sol;
– O vento;
– A água;
– O carvão;
– O petróleo;
– O gás natural;
– O urânio;
– A biomassa (matéria orgânica);
– O calor proveniente do interior da Terra.
4.2.2. FONTES SECUNDÁRIAS
As fontes secundárias de energia são aquelas que derivam da transformação das
fontes primárias:
– A gasolina (petróleo);
– O gasóleo (petróleo);
– A eletricidade (várias origens).
4.3. ENERGIA CINÉTICA E ENERGIA POTENCIAL
Energia cinética – é a energia que se manifesta através do movimento.
Energia potencial – está associada à energia armazenada num corpo. Está presente
nas barragens. A água é retida e impedida de passar, criando uma albufeira. A
acumulação de água vai criando pressão que, ao ser libertada, é aproveitada para
gerar energia cinética que é transformada em energia elétrica.
Energia química – os alimentos, que são uma fonte de energia para os seres
humanos.
4.4. ENERGIA RENOVÁVEL E ENERGIA NÃO RENOVÁVEL
A energia renovável, também conhecida como energia verde ou energia limpa, é
aquela que deriva de fontes que não se esgotam:
– Energia solar fotovoltaica (transforma a energia do sol em eletricidade
- painéis fotovoltaicos);
– Energia solar térmica (transforma a energia do sol em energia
térmica/calor - coletor solar ou painéis solares, para aquecimento da água);
– Energia eólica (força do vento);
– Energia hidroelétrica (água em movimento);
– Energia maremotriz (força das marés);
– Energia das ondas (força das ondas).
A energia não renovável é aquela que deriva de fontes que se esgotam, que são
totalmente consumidas no processo de transformação.
São fontes de energia muito poluentes e o seu processo de renovação pode
demorar milhões de anos.
Como exemplo de fontes de energia que se esgotam temos:
– O carvão;
– O petróleo;
– O gás natural.
Estes três produtos são também considerados como COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS.
4.5. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Para abrandar o esgotamento dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás
natural), e considerando que a substituição das energias não renováveis por energias
renováveis é um processo imparável mas lento, devemos:
– Moderar o consumo de energia;
– Otimizar a sua utilização:
Desligar completamente os aparelhos
quando não estão a ser utilizados;
Melhorar o isolamento das casas
(paredes, vidros e telhados);
Optar por comprar aparelhos elétricos
com maior eficiência energética (Classe
A+++), utilizando a “Tabela de Eficiência
Energética”.