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ED_7_ATIVIDADE_DISCURSIVA_2.pdf

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Caro(a) aluno(a)! Esta atividade discursiva vale 25% de sua frequncia neste ED. Antes de respond-la, estude o texto terico e o complementar anexos a esta atividade. 1)OregistroeocontroledefrequnciasofeitosautomaticamentepeloPortal Universitrio.Dessaforma,asuasomenteserregistradaatravsda . Portanto, no se esquea de salvar e publicar a atividade ao concluir a tarefa. 2) Caso voc toda a tarefa de uma s vez, poder salv-la, voltar a faz-laemoutromomentoepublic-laapenasquandoterminar.Voctambmpoder redigir o texto em outro local e copi-lo apenas quando for public-lo. 3) O manual do aluno traz informaes importantes sobre os Estudos Dirigidos. Leia-o com ateno e consulte-o sempre que tiver alguma dvida. Boa atividade! Observe a charge: Charge de Carlos Latuff que questiona as incurses da polcia em comunidades Fonte:. Acesso em: 9 abr. 2015. [ ] a nociva, insana esanguinria guerra sdrogasnociva, insanaesanguinriacomoquaisqueroutrasguerrasno efetivamenteumaguerracontraasdrogas.Comoqualquer outraguerra,nosedirigecontracoisas.simumaguerra contrapessoasosprodutores,comercianteseconsumidores dasarbitrariamenteselecionadassubstnciastornadasilcitas. Mas,aindamaispropriamenteumaguerracontraosmais vulnerveis.Osinimigosnessaguerrasoospobres,os marginalizados, os desprovidos de poder.(KARAM, Maria Lcia) Leia os textos abaixo: Legalizao da maconha: um debate inadivel no BrasilQuando a sociedade probe uma droga, ela abre mo de control-la sustenta o socilogo e vereador carioca Renato Cinco. mais fcil para um adolescente, hoje, comprar um cigarro de maconha do que uma lata de cerveja: a venda do lcool regulada e para o vendedor da maconha, que est na ilegalidade, tanto faz o comprador ser maior ou menor. Essa uma das razes porqueosocilogoevereadorRenatoCinco(PSOL/RJ)defendealegalizaoda planta. Qualquermodelo delegalizaomelhordoquemanteralgicade morte, priso e violncia que existe hoje, afirma ele. O trfico de drogas a principal razo da violncia nas cidades e da priso de jovens. H usurios presos como traficantes e 60%dostraficantesencarceradosnuncapegaramemarmas,soumaespciede camelsdadroga.Alegalizaodaproduo,comercializaoeusodamaconha enfraquecerotrfico,poisamaconhaocupacercade90%domercadodedrogas ilcitas. Para ele, a legalizao no deve permitir que surjam a Ambev ou a Souza Cruz damaconhadeve-sepensarumaregulamentaoqueeviteosgrandesnegcios. Tinhadeteraregulamentaodocultivoindividual,aregulamentaodas cooperativaseadecomoambospodemvenderoexcedentedeproduo.Ea publicidade deve ser totalmente proibida afirma. Numdebatemaisquenecessrio,overeadorcariocafalaaindasobreouso medicinaleosriscosdadroga,comanecessidadedeterumaRededeAtenoem SadeMental.Aspessoasquedesenvolvemdependnciaprecisamseratendidas com metodologia correta, e o atendimento ambulatorial mais do que suficiente na maioria dos casos.Voc pode assistir reportagem completa em: Fonte:Disponvelem:. Acesso em: 20 mar. 2015. NO LEGALIZAO Os argumentos de quem contra RONALDO LARANJEIRA Crdito: Victor Affaro Por que voc contra a legalizao? Soucontraqualquermudanadepolticaemrelao maconha que possa aumentar o consumo. No Brasil, de 2% a3%dapopulaofumaregularmentemaconha.Em alguns paseseuropeus, nosEstadosUnidose Austrlia, a mdiade20%.Mas,aocontrriodeles,nsnotemos umarededeproteoparaaspessoasquedesenvolvemtranstornosmentaisou problemassociaisporcausadadroga.erradosimplesmentediscutirmosmodelos quefuncionamemoutrasnaes,outrasculturas.Elespodemservirdeinspirao, masnsprecisamosestudarumpoucomaisoimpactodanossaleie,apartirda, fazermosexperinciasemalgumascidadesouestadosparaverqualseriaomelhor modelo para o Brasil. O problema seria de sade pblica? A legalizao aumentaria o consumo e facilitaria o acesso maconha. Se fosse permitidoquetodomundoplantassemaconhaemcasa,nosaspessoasque consomemplantariam.Osgrandestraficantestambm,paraforneceradroga.O afrouxamento dos controles sociais em relao maconha seria exatamente o oposto do que tem sido feito com o tabaco e o lcool, e no resolveria o problema. Estamos frenteaumcontrassenso.Paramim,oargumentodequeaspessoastmodireito sobre o prprio corpo muito mais srio do que falar que a legalizao da maconha no vai ter consequncias sociais e de sade pblica. O trfico no diminuiria? Essa uma grande iluso, porque o trfico mais sofisticado do que pensamos. Paracompetircomele,seriaprecisoterumamaconhamaisbarataeconcentrada. Porque se voc vender um cigarro de maconha por R$ 5, o trfico estar vendendo a R$1.Comalegalizao,aofertademaconhavaiaumentar,almdeotrfico continuar a vender ilegalmente. E se colocarmos no mercado uma maconha mais pura e forte, do ponto de vista de sade pblica, seria uma temeridade. No h uma soluo simples, no basta apenas legalizarmos a maconha. Essa justificativa de combate ao trfico uma iluso quase que pueril. Fonte:Disponvelem: Acesso em: 10 abr. 2015. Leia o texto abaixo: Aassociaoentredrogaeviolnciafeitacomrecorrncia.Asmdias,as conversascotidianas,algunsreligiososerepresentantesdoprprioEstado reproduzem discursos que fazem uma correlao direta entre drogas e violncia. Alm disso,ousoeotrficoso,recorrentemente,tratadoscomocondiessimilares, intensificando ainda mais essa correlao. A despeito das condies de risco a que o uso de drogas nos expe (assim como o uso de determinados alimentos, por exemplo), existem diversas histrias pessoais e coletivas em que o uso de drogas no apresenta nenhumaassociaocomviolncias.Umexemplodissoomovimentohippie,que tem a maconha e o LSD como elementos de um estilo de vida comunitrio, pacifista e contrrio cultura capitalista. Conforme j dissemos anteriormente, a instaurao de discursos repressivos e proibicionistas construiu uma imagem parcial da relao das pessoas com as drogas: amdiatransmitenoticiriossobreascracolndiascomoseelasfossemonico destinoparaousuriodecrackecenasdeusodedrogassoconstantemente associadasaguetos,atoscriminosos,vandalismo,temoreinsegurana.Poroutro lado, o uso de drogas por classes mdias e altas invisibilizado. Em decorrncia disso, osistemajurdico/prisionalintensificaocontroledasfavelaseperiferiaseacaba criminalizando a juventude da periferia, sobretudo, a juventude negra. Todasessascircunstnciascontribuemparaintensificaraexistnciadeuma suposta relao entre droga e violncia. Mas ser mesmo que a violncia o destino de todos os usurios de drogas? Oquepareceseevidenciarnessecenrioumaviolnciacontextualizadae dirigida a determinadas populaes, e produtora de uma srie de elementos: pnico moral;repressoestatalaomercadodedrogas;genocdiodajuventudenegra; estigmasocialquerecaisobreousurio;ofertadeserviosdetratamentoqueno consideramaautonomiacomoumvalor;monopliopolticoemetodolgicode instituies religiosas no tratamento da dependncia; criminalizao da pobreza. Os elementos acima caracterizam, portanto, uma violncia direcionada a uma determinada parcela da populao usuria de drogas ilcitas. A escola, muitas vezes, contribui para o exerccio dessa violncia contra os jovens usurios de drogas quando colaboraparaasuaestigmatizaoou,ainda,quandorecorreapenasaoaparato policialparalidarcomsituaesdeviolnciaqueenvolvemousodesubstncias psicoativas. Um debate importante, ainda no contexto da violncia institucional, sobre as internaescompulsriasdeusuriosdedrogas.Ainternaocompulsriaspode ocorrermedianteautorizaodeumjuiz,sendoumamedidadeseguranausada comoltimaopo,noscasosemqueosrecursosextra-hospitalaressemostraram insuficientes. Contudo, elas vm sendo utilizadas de forma arbitrria e violenta como polticaprioritriaparalidarcomusuriosdedrogas,especialmenteaquelesquese encontram nas chamadas cracolndias. Nagrandemaioriadasinternaescompulsrias,usuriossosubmetidos humilhao,perseguioeaorecolhimentoeminstituiesemquasetudo semelhantesaprises,conformerelatrioda4InspeoNacionaldeDireitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia sobre locais de internao para usurios de drogas (BRASLIA, 2011). A privao da liberdade , dessa forma, mais uma violao que se acrescenta s muitas outras violaes vividas por essa populao. importanteconsiderarmos,porfim,comoreveladonapesquisadaFiocruz, queoproblemadamaiorpartedosusuriosdecrackqueestonaschamadas cracolndiasnoBrasilnoocrackemsimesmo,massuasprecriascondiesde vida, configuradas em contextos de desigualdade, pobreza e excluso. Caso sua atividade seja selecionada, voc autoriza a instituio a publicar integral ou parcialmente a sua resposta noGuia de Possibilidades de Respostas? Responda sim ou no.