Edição 10 .::. DouroPress

Edição Quinzenal Electrónica Ano I

Número 10 12 de Outubro de 2007

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA POR VIA ELECTRÓNICA

Coordenador LUÌS MANUEL ALMEIDA

Coordenador Adjunto PEDRO ESPIRITO SANTO

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12 de Outubro de 2007 2

CASOS DE TUBERCULOSE TÊM SIDO “ABAFADOS” Foram detectados, pelo menos, seis casos de tuberculose na Escola

EB 2,3/S de Alijó entre professores e alunos. João Mocho, director dos Serviços de Saúde da sub-Região de Vila Real, diz que não há motivos para alarme, mas os alunos identificados estão a ser discriminados.

João Mocho garantiu ao Diário de Noticias que a escola de Alijó será mesmo das mais seguras do país no que toca à tuberculose e que os casos estão sinalizados e em tratamento. Os alunos afectados, entre os 14 e 17 anos, já estão a frequentar as aulas. Apesar disso e, como medida de prevenção, serão rastreados 930 pessoas da comunidade escolar.

Vários alunos juntaram-se na Quarta-Feira junto das instalações do Centro de Saúde local a pedir explicações dado que se sentem inseguros e vulneráveis perante a ameaça de uma infecção respiratória grave. O primeiro caso terá sido detectado em Março (ver desenvolvimento em baixo) num jovem de 17 anos de Cheires. Na altura o diagnóstico não pareceu claro mas o facto de familiares terem o mesmo problema preocupou as autoridades de saúde. No entanto apenas 15 dias após a confirmação da doença no Centro Hospitalar de Vila Real é que a escola teve conhecimento do caso, conforme conta o jovem ao Diário de Notícias. Este jovem diz-se ainda alvo de discriminação pelos colegas, já que estes evitam contacto com ele, seja na escola ou nos transportes. João Mocho lamenta esta situação e recorda que jovens em tratamento desta doença não representam problemas para a saúde pública.

PANORAMA DO CONCELHO Apesar da negação das autoridades de

Saúde e do Conselho Executivo da Escola de Alijó, a ocorrência de quatro casos numa escola de 500 alunos configura um surto da doença, segundo o departamento de Saúde Pública. O concelho de Alijó, com 13700 habitantes, tem em média, três casos anuais de tuberculose, ou seja, uma taxa de incidência de 22 casos por cada 100 mil habitantes. Um valor abaixo da taxa de incidência do distrito, de 28 casos por mil habitantes. A transmissão da doença ocorre por inalação de gotículas infectadas expelidas por pessoas com tuberculose pulmonar ou laríngea, quando expiram, tossem ou falam. A transmissão depende do tempo de exposição e características da pessoa exposta. Em ambientes bem ventilados e com boa exposição solar, os bacilos causadores da doença são imediatamente destruídos.

INCIDÊNCIA DA DOENÇA EM ALIJÓ TEM SIDO “ABAFADA” Apesar dos valores médios indicados pelos organismos de saúde

locais, fontes do Jornal de Noticias, referem que este ano são já 12 os casos identificados no concelho, seis dos quais referentes à escola de Alijó. Estes casos têm sido escondidos para evitar alarmismo e pânico na população.

O jovem identificado como primeiro caso na Escola de Alijó, declarou ao Jornal de Noticias, que já uma rapariga teria sido diagnosticada com tuberculose. E que após indicação média da patologia, só uma semana depois lhe foi administrada a vacina sem que nunca tenha deixado de ir à escola. Álvaro Magalhães, da escola de Alijó nega conhecimento de qualquer caso na escola até ao momento. O Presidente da Câmara de Alijó não comentou esta situação ao Jornal de Noticias e a vereadora responsável pelo pelouro da Acção Social, Eduarda Sampaio, contactada pelo mesmo jornal referiu ter conhecimento da situação apenas pela comunicação social. Bombeiros e a Delegada de Saúde local recusaram também prestar declarações ao JN.

Toda esta situação começou quando, na Quarta-Feira, os alunos barricaram a entrada da escola lançando a discussão na opinião pública.

LUÍS ALMEIDA

Pedro Moreira http://health-pedmoreira.blogspot.com/

Tuberculose Desde Março, foram detectados seis novos casos

de tuberculose pulmonar nas escolas do concelho de Alijó, dos quais cinco alunos e uma professora, única que se encontra internada com a necessidade de diagnóstico. Nestes casos foram identificados diferentes tipos de tuberculose: pulmonar, pleural e ganglionar. Encontra-se já em progresso a fase de rastreio à tuberculose, tendo em vista a detecção e prevenção de novos casos.

A tuberculose é uma doença crónica, contagiosa e potencialmente mortal, caracterizada pela presença de granulomas nos pulmões. Trata-se de um problema de saúde pública que atinge em Portugal uma dimensão preocupante no contexto da União Europeia, sendo uma doença de declaração obrigatória (DDO).

Afecta sobretudo pessoas de idade avançada, devido à diminuição da eficiência do sistema imunitário, associando-se a condições de vida precárias como a falta de higiene e cuidados. A via de transmissão desta doença é a via inalatória, através do ar, quando tossimos, espirramos ou falamos, sendo provocada por uma bactéria denominada Mycobacterium Tuberculosis.

Geralmente uma pessoa infectada com tuberculose tem probabilidades de vir a desenvolver uma nova infecção num período de dois anos.

O principal sintoma desta doença é a tosse, podendo ser esverdeada ou sanguinolenta numa fase mais avançada. A febre, dor no peito, anorexia, suores nocturnos, a falta de apetite, a fadiga e o emagrecimento são outros sintomas característicos desta patologia.

O método de prevenção mais utilizado é a vacinação, através da vacina BCG, que é aplicada nos primeiros 30 dias de vida, sendo capaz de proteger contra as formas mais graves de tuberculose. O diagnóstico pode ser efectuado através do RX tórax, prova de Mantoux e baciloscopia. É uma doença que tem 95% de probabilidade de cura através da combinação de três medicamentos, (rifampicina, isoniazida e pirazinamida), durante seis meses sem interrupção.

Na maior parte dos casos, o tratamento deve ser feito em casa e acompanhado pelo médico de família. Contudo, se o diagnóstico não for favorável, o doente fica bastante fragilizado necessitando de ser internado com isolamento

http://health-pedmoreira.blogspot.com/


PONTE RODOVIÁRIA TEM PROBLEMAS

Diversos veículos têm sofrido avarias e estragos na ponte rodoviária do Pinhão pelo facto de não terem sido removidos alguns dos elementos colocados aquando as obras de reabilitação da estrutura.

Em declarações ao jornal “A Voz de Trás-os-Montes”, Pedro Perry, presidente da Junta de Freguesia do Pinhão, refere que é comum ainda ver espalhados no tabuleiro aparelhos e extensões eléctricas: “É uma vergonha e um sinal de desmazelo e desleixo, a forma como deixaram a ponte, após os trabalhos de recuperação, feitos há mais de meio ano!”

Recentemente um autocarro danificou a sua carroçaria, ficando preso, a um ferro que não foi removido após a conclusão das obras. Os próprios operadores turísticos da região já interpelaram a Junta de Freguesia no sentido de resolver esta e outras situações como a suspensão de cabos e outros elementos que podem também afectar a circulação fluvial.

Também o mecanismo de controlo de tráfego alternado, os semáforos fixos instalados nas extremidades, ou foram derrubados ou estão desfeitos na berma, sem que nunca tenham sido activados. Ficou previsto que a ponte, apenas poderia regressar ao seu normal funcionamento e receber todo o tipo de veículos se o trânsito fosse alternado. Esta situação de trânsito nos dois sentidos é uma clara ameaça à resistência da ponte e segurança dos seus utilizadores. Pedro Perry terá já contactado a REFER e a EP para resolver a situação sem que estas tenham resolvido as situações. Refere ainda que o próximo passo será a sensibilização do governo civil de Vila Real para uma situação que considera de “desleixo”. LUÍS ALMEIDA

PSD ALIJÓ DENÚNCIA EVENTUAIS ILEGALIDADES Os

vereadores do PSD Alijó denunciaram eventuais ilegalidades do Presidente da Câmara de Alijó, Dr. Artur Cascarejo, na aprovação de loteamentos.

No entender dos vereadores, a concessão de licenças para operações de loteamento é exclusiva competência da Câmara Municipal, facto que obriga a que seja o executivo camarário a deliberar sobre essas operações e não apenas o seu presidente.

A única situação em que basta o aval do presidente da Câmara, implica uma delegação de competência, que não foi sequer pedida. A questão levanta-se porque o Presidente da Câmara de Alijó terá aprovado sozinho diversos loteamentos, evitando a deliberação camarária ou o conhecimento do executivo destas acções. O PSD Alijó aponta um loteamento na Granja como caso flagrante desta situação.

Perante esta eventualidade o PSD Alijó considera ilegais os licenciamentos obtidos sem o conhecimento do executivo e como tal inválidos. O PSD vai ainda mais longe, denunciando uma aparente promiscuidade na delegação de competências acusando o Presidente da Câmara de ter delegado ao Vice-Presidente competências que o primeiro não tinha.

O PSD Alijó conclui, em comunicado, afirmando que requereu a urgente regularização desta situação. LUÍS ALMEIDA

BARRAGEM DO PINHÃO RESOLVE FALTA DE ÁGUA

A barragem do rio Pinhão, que está a ser construída entre Vila Pouca de Aguiar e Sabrosa, vai resolver a partir do próximo Verão os problemas de falta de água que afectam aldeias inteiras do Douro Norte, foi hoje anunciado.

Alexandre Chaves, administrador da empresa intermunicipal Águas de Trás-os-Montes, adianto que até ao final do ano vai ser colocado o "rolhão" na barragem para que esta possa encher durante a Primavera e começar a abastecer as populações no próximo Verão. "Através desta barragem poderemos resolver os problemas da falta de água das populações dos concelhos do Douro Norte", frisou. Esta barragem, que está a ser construída nos limites de Sabrosa e Vila Pouca de Aguiar e representa um investimento de 3,7 milhões de euros, está inserida no Sistema Adutor do Pinhão que engloba ainda uma Estação de Tratamento de Água (ETA), oito reservatórios, sete estações elevatórias e cerca de 100 quilómetros de condutas adutoras.

A barragem do Pinhão será o ponto de origem do sistema de abastecimento de água do Pinhão. A "grande prioridade no abastecimento de água" vai para os concelhos de Sabrosa, Vila Real e Peso da Régua, que são aqueles onde, segundo o responsável, se verificam mais problemas de abastecimento no Verão. LUSA/RTP

CORRIDAS DE VILA REAL COM GRANDE SUCESSO

No rescaldo da organização do 40.º Circuito Automóvel “Dolce Vita” de Vila Real, realizado nos dias 5, 6 e 7 e que representou um regresso das corridas, depois de um interregno de 16 anos, o Clube Automóvel de Vila Real (CAVR) faz um balanço muito positivo, mas assume que “ainda há muito a ser melhorado”.

“Apesar de termos detectado algumas falhas que têm que ser colmatadas, no geral, correu muito bem”, explicou Jorge Fonseca, Presidente do CAVR, especialmente satisfeito com os resultados, ao nível dos espectadores, contabilizando que, no total dos três dias de corridas, “à vontade, mais de 100 mil pessoas” espalharam-se um pouco por todo o circuito, não só nas bancadas ou junto das redes de protecção, mas, também, em prédios em construção, em andaimes improvisados, em cima de carrinhas, em varandas, telhados, árvores.

Ao nível desportivo, também era bem visível a satisfação dos vários pilotos, pelo regresso das velocidades, à cidade vila-realense. “Eu queria chegar ao fim, mas, sobretudo, queria participar na festa”, explicou Rui Lages, de 56 anos, que, em 1996, despiu o fato de piloto, regressando, “exclusivamente” como forma de homenagear o amigo Manuel Fernandes e Vila Real. A VOZ DE TRÁS OS MONTES


VINDIMAS COM MÁQUINAS EM VEZ DE HOMENS

Na Região Demarcada do Douro as máquinas estão a substituir, aos poucos, o trabalho do homem, trocando o corte das uvas pelas mãos humanas por uma gigantesca máquina de vindimar que faz o trabalho de 70 vindimadores.

A Barrere é uma máquina de grandes dimensões, alugada pela Real Companhia Velha (RCV) a uma empresa francesa, que pelo segundo ano consecutivo está a vindimar na Quinta Casal da Granja, no planalto de Alijó, mesmo no coração da região duriense. "Para fazer o corte que a máquina faz seriam precisos 70 vindimadores", afirmou à Lusa o técnico da RCV, Sérgio Soares. Soares acrescentou que a RCV é uma das poucas quintas do Douro a requisitar os serviços da Barrere.

Um único operador conduz a Barrere, cuja altura permite passar por cima das videiras de forma a que os batedores laterais (tipo tubos de plástico) façam cair os vagos numa espécie de conchas, transportando-os para a parte superior, onde o lixo é separado e as uvas depositadas em tambores, que depois são despejados nas carrinhas e tractores. Algumas vindimadoras seguem atentamente o trabalho da máquina, tendo como função apanhar os poucos cachos que ficam para trás. Apesar de ocupar o lugar dos vindimadores, estas mulheres não acreditam que um dia as máquinas substituam por completo o trabalho do homem na vinha.

O caseiro da quinta, Eduardo Pires, também há 20 anos a trabalhar para a Real Companhia Velha, vê a Barrere "como uma coisa boa". "Cada vez é mais difícil arranjar quem queira trabalhar", afirma. No entanto, e segundo Eduardo Pires, "dá sempre um "gostinho especial" ver as videiras "carregadinhas" de uvas na altura de vindimar.

Na Quinta do Noval, junto ao Pinhão, são oito os lagares tradicionais de granito onde se fazem os seus melhores néctares. A enóloga Ausenda Matos explicou à Lusa que as melhores uvas, dos 140 hectares de vinha da propriedade, são as escolhidas para colocar nos lagares, onde a primeira pisa

está a cargo dos homens. "Os homens entram no lagar durante cerca de três horas e, num passo militarizado, vão percorrendo toda a superfície até à fermentação do mosto", frisou.

O trabalho posterior fica entregue ao robô, uma espécie de pés mecânicos, que faz o restante trabalho até que o mosto é colocado nos tonéis de madeira antiga, onde o vinho fica a estagiar até ao Inverno. A enóloga defende que, na primeira fase da pisa da uva, "é muito importante o pé e o calor humano", pois consegue-se "uma melhor maceração das uvas e uma melhor extracção dos taninos". "Os melhores vinhos do Porto resultam do trabalho dos homens nos lagares", sublinhou.

LUSA/EXPRESSO

NUNO CANELAS EXPLICA FINANCIAMENTO DA CÂMARA

Nuno Canelas, director da Bienal do Douro, explicou em discurso directo, através de um e-mail enviado ao “Douro Press” a questão do financiamento da Câmara ao evento que presidiu. O “Douro Press” reproduz na íntegra o e-mail.

Para aqueles que questionam e criticam os 25.000 euros atribuídos em protocolo pelo Município de Alijó à Bienal Internacional de Gravura do Douro, convirá elucidar em primeiro lugar, que o carácter desse apoio não é subsidiário mas sim, integrado num conjunto de contrapartidas estabelecidas entre ambas as partes. Desde logo, umas das valências para o Município são a entrega dos Espólio de todas as Bienais realizadas para o seu património Museológico. Se colocarmos na balança o valor de cada Edição da Bienal, muito acima dos referidos 25.000 euros, a somar ao restante orçamento estatal angariado pela organização que desde 2001 tem investido no Concelho e dos quais 25.000 se destinam à elaboração do excelente catálogo que é o registo do Evento e que testemunha em todo mundo a sua excelência; e outra parte à elaboração de enumeras Exposições de gravura, que têm trazido a Alijó e não só, dezenas de países de todo mundo e artistas como Paula Rego, Vieira da Silva, Nadir Afonso, Gil Teixeira Lopes, Júlio Resende, Graça Morais, José Rodrigues, Albuquerque Mendes, Ângelo de Sousa, Henrique Silva, José Emídio, bem como outros nomes de sonância nacional e internacional. A par de uma grande aposta na realização de espectáculos culturais diversos como concertos, teatros, colóquios, animação de rua, cinematográfica e nesta matéria tem este projecto apostado também nas instituições do Distrito e do Concelho, como a Filandorra, a Urze, Oficina de teatro de Favaios, Zés Pereiras e Rancho Folclórico de Sanfins do Douro, Grupos Rock de Jazz e outros. Aliado ainda, à promoção do turismo e do vinho da região e na aposta à formação em gravura de Jovens e artistas, para o efeito realizou desde 1998, 14 Oficinas de Gravura, tendo passado por estas Oficinas cerca de uma centena de jovens do Concelho de Alijó. De referir ainda, a parceria cultural estabelecida com Instituições como o Ministério da Cultura, Inatel, IPJ, IND, Governo Civil, Fundação Oriente, Cooperativa Árvore, Galeria 111, Fundação Arpad Szènes – Vieira da Silva, Museu do Douro, Museu do Côa, Ministério da Cultura e Embaixada da Bélgica, Autarquias e outras Instituições privadas nacionais e internacionais.

Por tudo isto, se pensarmos que um concerto de Rui Veloso ou outro custa o valor em questão, é ridículo, básico e revelador de uma falta de cultura latente, questionar o apoio da Autarquia a este Evento. Pelo exposto tem o Evento projectado Alijó e o Concelho de uma forma nunca antes vista e numa área que nem muitas cidades grandes o conseguem.

Se de um negócio se tratasse, estaria o Município de Alijó, com certeza, a fazer um grande negócio e não faltariam Municípios interessados em triplicar a oferta. Mas a cultura não pode ser encarada dessa forma e nesse sentido, estão já ambas as partes, Núcleo de Gravura e Município de Alijó, a preparar a próxima Bienal que será apenas em 2010 de maneira a não coincidir com a Revidouro e uma candidatura ao novo quadro de Apoio Comunitário e programa Operacional da Cultura, com vista à construção de um Museu de gravura Contemporânea, único em Portugal e que será a estrutura fundamental de todo o Espólio acumulado, do Evento que o garante e de outras valências para a Região.

3ª Jornada Div Honra - AFViseu Campo Padre José Tavares

LAMELAS 1

GDSJPESQUEIRA 2

4ª Jornada Div Honra – AFVReal Favaios

ALIJOENSE 2

PEGARINHOS 1


PESQUEIRA COM 3 JOGOS E 3 VITÓRIAS DERBY DO CONCELHO DECIDIDO

EM 20 MINUTOS O Alijoense e o

Pegarinhos deram este fim-de-semana a ideia que não é necessário um jogo de 90 minutos para decidir o vencedor. O AC Alijoense entrou com 15 minutos demolidores onde Vítor e Rivaldo marcaram os dois golos da equipa da casa. O Pegarinhos respondeu ao minuto 20’ estabelecendo o resultado final. A partir daqui foi só ver a bola pelo ar num jogo de muito mau nível. O AC Alijoense enfrentou o resto do jogo com um nervosismo muito pouco habitual dispondo inclusivamente de outras atabalhoadas oportunidades de golo que desperdiçou, já na segunda parte. Apesar da vitória, os adeptos do AC Alijoense continuam descontentes com uma equipa técnica que a seu ver não explora as potencialidades de jogo dos atletas e tem uma postura muito pouco digna. LUÍS ALMEIDA

PESQUEIRA VENCE EM LAMELAS SEM DIFICULDADES

*Num campo difícil, onde, normalmente, os grandes “tremem”, quer pelo tamanho do campo, quer pela garra e dificuldade da equipa da casa, o São João da Pesqueira conseguiu uma vitória que, para além de moralizadora, é complementada pelo mérito na sua conquista. Começou melhor a equipa da casa, como alias é costume, entrando rápida, pressionante, e a criar algum frissom, junto da grande área adversária, e aos 12 minutos poderia ter marcado, não fosse um jogador visitante ter evitado o golo, em cima da linha! A partir daí, é a equipa visitante que começa a tomar o controle do jogo, até que aos 26 minutos de jogo, após uma bola perdida de forma algo displicente por Toni, na sua defesa, e tendo cometido falta, a equipa visitante chegou ao golo. Ferraz foi o obreiro. Apesar da réplica esforçada do Lamelas, acaba por ser a equipa visitante a chegar ao golo, aos 42 minutos, de cabeça e num pontapé de canto. Na segunda parte entrou melhor, muito melhor o Lamelas. Com fúria, com garra e qualidade futebolística suficiente para marcar logo aos 5 minutos de jogo do segundo tempo por intermédio de Micas. O jogo arrastou-se assim até ao final com a equipa do Lamelas a tentar marcar, mas sem grande objectividade. Silva e Tiago jogaram tendo tido ambos uma oportunidade de golo que desperdiçaram. RÁDIO VOUZELA

JORNADA 3 2007-10-07 GD Parada 2-1 Vouzelenses Carvalhais 0-0 Cinfães

Vildemoinhos 0-1 Mangualde C. Senhorim 2-0 Paivense Oliv. Frades 0-2 Campia

Lamelas 1-2 GDPesqueira Sampedrense 1-1 Santacomb.

Sp. Lamego 2-1 M. da Beira

CLASSIFICAÇÃO Pos. Equipa Pontos

1 Mangualde 9 2 Pesqueira 9 3 Canas Senhorim 6 4 Sampedrense 5 5 Sp. Lamego 5 6 Santacombadense 5 7 Cinfães 4 8 Lamelas 4 9 GD Parada 4 10 Vildemoinhos 3 11 Vouzelenses 3 12 Campia 3 13 Carvalhais 2 14 Paivense 1 15 Moimenta da Beira 0 16 Oliv. Frades 0

PRÓXIMOS JOGOS

JORNADA 4 2007-10-14 Vouzelenses 14/10 Carvalhais

Cinfães 14/10 Vildemoinhos Mangualde 14/10 C. Senhorim

Paivense 14/10 Oliv. Frades Campia 14/10 Lamelas

G.D.Pesqueira 14/10 Sampedrense Santacomb. 14/10 Sp. Lamego M. da Beira 14/10 GD Parada

JORNADA 5 2007-10-21

GD Parada 21/10 Carvalhais Vildemoinhos 21/10 Vouzelenses C. Senhorim 21/10 Cinfães Oliv. Frades 21/10 Mangualde

Lamelas 21/10 Paivense Sampedrense 21/10 Campia Sp. Lamego 21/10 G.D.Pesqueira M. da Beira 21/10 Santacombadense

JORNADA 4 2007-09-30 Vila Real 2-0 P. Salgadas GD Cerva 1-2 Santa Marta

Vilarinho FC 4-1 P. Pinhão Alijoense 2-1 Pegarinhos

Murça 2-0 Boticas Montalegre 1-0 Atei

Régua 6-1 Abambres Sabroso 1-3 Valpaços

CLASSIFICAÇÃO

Pos. Equipa Pontos 1 Vila Real 12 2 Régua 10 3 Montalegre 10 4 Alijoense 8 5 Santa Marta 8 6 Murça 7 7 P. Salgadas 7 8 Abambres 6 9 Atei 5 10 Valpaços 4 11 Vilarinho FC 4 12 Sabroso 4 13 Pegarinhos 1 14 Boticas 1 15 GD Cerva 1 16 Parada Pinhão 0

PRÓXIMOS JOGOS

JORNADA 5 2007-10-14 Valpaços 14/10 P. Salgadas

Sta Marta 14/10 Vila Real P. Pinhão 14/10 GD Cerva

Pegarinhos 14/10 Vilarinho FC Boticas 14/10 Alijoense

Atei 14/10 Murça Abambres 14/10 Montalegre

Sabroso 14/10 Régua

JORNADA 6 2007-10-21 P. Salgadas 21/10 Sta Marta

Vila Real 21/10 P. Pinhão GD Cerva 21/10 Pegarinhos

Vilarinho FC 21/10 Boticas Alijoense 21/10 Atei

Murça 21/10 Abambres Montalegre 21/10 Sabroso

Régua 21/10 Valpaços

Mais informação desportiva, semanalmente no site

www.douropress.com.sapo.pt


PINHÃO FICA SEM GNR Morais, Rebordelo, Torre de Dona Chama, Argozelo e

Sendim, no distrito de Bragança e Cerva, Lebução e Pinhão, no de Vila Real. São estas as localidades que deverão ficar sem os postos da GNR, no âmbito da reestruturação da força de segurança. A informação é avançada esta sexta-feira pelo JN, que teve acesso ao documento que estabelece os princípios orientadores da reorganização da GNR.

Segundo este novo “mapa”, no país, encerram 53 postos, em locais despovoados, que vão ser compensados por patrulhamento móvel. Os agentes que estavam nesses locais, deverão ser colocados numa zona próxima. No dsitrito de Vila Real são apenas três os postos atingidos: Cerva em Ribeira de Pena, Lebução em Valpaços e Pinhão, no concelho de Alijó. O secretário de Estado da Administração Interna não dá este mapa como definitivo, adiantando que ainda haverá negociações pendentes com as câmaras municipais de cada concelho afectado. José Magalhães, em declarações ao JN, assegura que “os enecrramentos não vão causar resistência, porque vão ser acompanhados de reforços nas zonas vizinhas, sendo enqudrados num novo conceito de mobilidade e flexibilidade”. Parqa esta decisão contou o rácio populacional por guarda e área abrangida. Também foi tido em conta o índice de criminalidade de 2006.

Editorial Luís Manuel Almeida

Coordenador “Douro Press”

Atrás do prejuízo Necessário fosse rotular a edição desta semana do “Douro

Press” e tal tarefa não se revestiria de grande dificuldade: noticias de casos em que se corre atrás do prejuízo.

Primeiro, o caso badalado de Alijó. Casos escondidos da opinião pública e que poderiam ter gravemente comprometido a saúde pública. Ontem é anunciado o rastreio da comunidade escolar. Uma medida tardia e que apenas acontece porque os alunos se lembraram de reclamar às portas do Centro de Saúde.

Ainda é preciso que as desgraças aconteçam, ou a sua iminência, para que se tomem as medidas que qualquer país de primeiro mundo toma naturalmente.

A questão da ponte do Pinhão é outro bel exemplo. Num processo desde sempre bastante mal conduzido (não sei por quem…) seria estranho que tudo terminasse bem. Também creio existir um certo empolamento de uma situação que sendo desastrosa e desconfortável não é propriamente o fim do mundo. Há muito que não há cabos nem barreiras no tabuleiro. Mas os semáforos, supostamente definitivos mas de aspecto bastante provisório, nunca se acenderam. A solução é simples e prática, não percebo porque é que ninguém a vê: façam uma nova ponte.

Quem não corre atrás de prejuízos são os clubes de futebol onde actuam alguns atletas do Pinhão. O Pesqueira tem estado exemplar, mas sobretudo mortífero. Apesar de não mostrar o futebol de encher o olho que todos desejam, a sua eficácia tem valido uma merecida primeira posição, sem derrotas, só comparável ao campeão nacional de futebol, o FC Porto. Mais a norte, o Alijoense já teve os seus percalços mas tem conseguido gerir a situação e está já colado aos líderes.

No meu regresso aos editoriais, numa data que o “Douro Press” recordará durante algum tempo, não posso deixar de notar o esforço de toda a equipa e direcção deste folheto que tudo tem feito para cumprir prazos e apresentar o novo site.

CURTAS FLORES DE VILAR DE MAÇADA Alguns habitantes da freguesia de Vila de Maçada dizem-se descriminados pelo seu presidente de junta, após este ter incumbido um funcionário daquele organismo a destruir as floreiras à porta de algumas das habitações da localidade. A situação ganhou contornos políticos já que alegadamente apenas foram destruídas as floreiras pertencentes a elementos da oposição PSD. PROBLEMA COM VEÍCULO DE TRANSPORTE DE GÁS Um veículo de transporte de gás incendiou-se na variante da Régua. O incêndio ocorreu devido ao sobreaquecimento dos pneus e ocorreu na zona do Moledo, tendo o condutor sido aconselhado a seguir a marcha do veículo até a uma zona sem habitações. Os Bombeiros resolveram a situação que não teve mais que danos materiais. APREENSÕES DE CANNABIS DISPARAM As apreensões de plantas cannabis dispararam desde o passado mês de Junho. O principal foco de cultivo é a região de Trás-os-Montes, nomeadamente nas zonas de Chaves, Montalegre, Vila Pouca de Aguiar, Alijó e Régua. O Alentejo é outro dos locais problemáticos. Este aumento de apreensões deve--se sobretudo a denúncias que chegam à GNR. ARTES DECORATIVAS EM EXPOSIÇÃO A partir de sábado, os trabalhos efectuados pelas formandas do II Curso de Artes Decorativas, organizado pela Câmara Municipal de Alijó, vão estar em exposição no Teatro Auditório de Alijo. A mostra poderá ser vista até ao dia 6 de Novembro de segunda a quinta-feira das 10h00 às 19h30. Às sextas-feiras das 10h00 às 19h30 e das 20h30 às 23h00. Aos sábados e domingos, o horário é das 15h00 às 19h00 e das 20h30 às 23h00. RESERVA ESPECIAL 1997 Elaborado com uvas do Douro Superior, seleccionadas a diferentes altitudes, Reserva Especial é, como o próprio nome indica, especial! Ao momento adequado para o seu consumo, Luís Sottomayor responde: "Um grupo pequeno de amigos que, com calma e tranquilidade, queiram conhecer e descobrir um grande vinho". VINHOS DO PORTO DISTINGUIDOS A revista Wine and Spirits, uma das mais prestigiadas da especialidade, destacou quatro vinhos portugueses para a lista dos cem melhores vinhos. Entre os quatro destacados estão três vinhos do Porto. O melhor vinho português foi o da Quinta do Crasto Douro Reserva 2004, ao qual a revista atribuiu 95 pontos. Com menos um ponto estão, os vinhos Taylor Fladgate Porto Vargellas 2004 e o Taylor Fladgate Porto Vargellas Vinha Velha 2004. JOGOS TRADICIONAIS ADAPTADOS O complexo de piscinas municipais de Alijó recebeu, no passado dia 29 de Setembro, a II edição dos Jogos de Outono/Jogos Tradicionais Adaptados. Participaram cerca de uma centena de atletas, provenientes das APPACDM’s de Matosinhos, Sabrosa e Viseu, da APADIMP Clube de Gaia, Cerciespinho e ANDDEM. Estas Instituições, que desenvolvem o seu trabalho junto de pessoas com deficiência mental, organizaram os jogos em conjunto com a secção desportiva do Município de Alijó.

Douro Press Folheto Informativo

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