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atélite Notícias S d e m u m é b d m o a s t n ê o c s o s v o e s t r g a r p u p a o ç s a ! F 61 9678-7723 www.agenciasatelite.com.br BRASÍLIA - ABRIL/2016 - Ano XII - Edição 106 UM JORNAL À SERVIÇO DA COMUNIDADE! LUTO Ruan Miguel se despede do mundo sem conseguir comprar seu Pirulito Página 03 Página 06 Página 04 Moradores do DF procuram atendimento médico em Novo Gama Somente em fevereiro 6.398 atendimentos foram realizado no Pronto Atendimento 24h de Novo Gama, destes, 2.197 foram à pacientes de outras cidades Ev eraldo dá a largada rumo a reeleição Atual prefeito está confiante Novo Gama/2016 ‘‘Bêbado’’ atropela e mata criança VIOLÊNCIA INFRAESTRUTURA Crescimento da violência em Santa Maria assusta moradores e preocupa autoridades Homicídios e roubos a comércios são crimes que mais cresceram nos últimos meses Página 05 TRANSPORTE Pág. 05 INFRAESTRUTURA Pág. 03 PARCELAMENTO Pág. 04 Pág. 02 BRT de Santa Maria - Uma bagunça sem fim Ruas do Sol Nascente recebem pavimentação asfáltica Prefeitura promove mutirão de limpeza e tapa buracos em Novo Gama Lei de autoria de Celina Leão que garante parcelamento de multas é regulamentada Deputada propõe ‘‘Ficha Limpa dos Carros Usados’’ Secretário e empresário poderá ser a surpresa do PMDB LILIANE RORIZ WARLEI DO BIG LAR Página 07 Página 07

Edição 106

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www.agenciasatelite.com.brBRASÍLIA - ABRIL/2016 - Ano XII - Edição 106

UM JORNAL À SERVIÇO DA COMUNIDADE!

LUTO

Ruan Miguel

se despede do

mundo sem

conseguir

comprar seu

Pirulito

Página 03

Página 06

Página 04

Moradores do DF procuram atendimento médico em Novo GamaSomente em fevereiro 6.398 atendimentos foram realizado no Pronto Atendimento 24h de Novo Gama, destes, 2.197 foram à pacientes de outras cidades

Everaldo dá a largadarumo a reeleição

Atual prefeito está confiante

Novo Gama/2016

‘‘Bêbado’’ atropela e mata criançaVIOLÊNCIA

INFRAESTRUTURA

Crescimento da violência em Santa Mariaassusta moradores e preocupa autoridades

Homicídios e roubos a comércios são crimes que mais cresceram nos últimos meses

Página 05TRANSPORTE Pág. 05 INFRAESTRUTURA Pág. 03

PARCELAMENTO Pág. 04Pág. 02

BRT deSanta Maria -Uma bagunçasem fim

Ruas doSol Nascenterecebempavimentaçãoasfáltica

Prefeiturapromovemutirão delimpeza etapa buracosem Novo Gama

Lei de autoriade Celina Leãoque garanteparcelamentode multas éregulamentada

Deputada propõe ‘‘Ficha Limpa dos Carros Usados’’ Secretário e empresário poderá ser a surpresa do PMDB

LILIANE RORIZ WARLEI DO BIG LAR

Página 07Página 07

Page 2: Edição 106

O governador de Brasí-lia, Rodrigo Rollemberg, visitou nes-

te sábado (9) as obras de urbanização no Trecho 1 do Sol Nascente. Ao lado de outras autoridades e de líderes comunitários, o chefe do Executivo acom-panhou os avanços na ins-talação da rede de esgoto, de drenagem e no proces-so de pavimentação das vias, e conversou com moradores.

As ações desta sema-na concentraram-se na chácara 51. As ruas dos conjuntos D, E e F foram asfaltadas. Já as dos con-juntos G, H e I receberam blocos de concreto, que evitam poças. Outras vias da chácara já foram ter-raplanadas e devem ser pavimentadas nos próxi-mos dias. Na semana que vem, também continuam as obras de drenagem na rua das Palmeiras.

“Nas próximas sema-nas, queremos dar con-

tinuidade às obras das galerias pluviais, à liga-ção da rede de esgoto e à pavimentação, parte com asfalto e parte com blocos de concreto”, explicou Rollemberg. “A urbani-zação no Sol Nascente vai garantir conforto aos moradores, que não terão que conviver com tanta lama e poeira, além de dar mais segurança à região, ao melhorar o acesso das viaturas da polícia”, disse o chefe do Executivo.

Estiveram presentes na visita os secretários de Mobilidade, Marcos Dan-tas, e de Gestão do Terri-

tório e Habitação, Thiago de Andrade; o diretor da Companhia de Desenvol-vimento Habitacional do Distrito Federal, Gilson Paranhos; e o deputado distrital Rodrigo Delmas-so (PTN).

Investimentos

Cerca de 100 mil pes-soas serão beneficiadas com as obras no Trecho 1 do Sol Nascente. Os trabalhos começaram em fevereiro de 2015 e a con-clusão está prevista para 2017. Essa primeira etapa (há outros dois trechos)

foi subdividida em seis bacias, onde serão execu-tados 25,2 quilômetros de rede de drenagem e 304,9 mil metros quadrados de pavimentação.

As benfeitorias fazem parte do plano de obras do governo, divulgado no segundo semestre do ano passado. No Trecho 1, o custo estimado é de R$ 41,5 milhões, com recur-sos da Caixa Econômica Federal e do governo de Brasília. No Trecho 2, as obras, iniciadas em setem-bro, terão investimento de R$ 79,7 milhões. No Tre-cho 3, de R$ 66,3 milhões.

Texto: Paloma Suertegaray Foto: Agência Brasília

No jogo de volta vá-lido pelas quartas de final do

Campeonato Candan-go/2016, Gama e Santa Maria fizeram um jogo bem diferente da partida anterior, aonde o Santa Maria conseguiu arrancar um empate sem gols, jo-gando de igual para igual.

Na noite da última quinta-feira (14), mesmo diante de uma torcida pe-quena, o Gama impôs rit-mo de jogo desde o início e conseguiu arrancar 2 x 0 no tempo regulamente, garantindo a classifica-ção para a próxima fase do Candangão/2016. O Santa Maria bem que tentou, mas levou pouco perigo à meta do goleiro alviverde. As melhores

chances do time da cida-de, foram as duas bolas na trave que assustaram o torcedor do Gama.

Os gols foram marca-dos por Fábio Gama, aos 11 minutos do primeiro tempo e Roberto, aos 7 do segundo.

Mesmo com a derro-ta, os torcedores do Santa Maria que comparece-ram ao estádio Bezerrão aplaudiram o time pela excelente campanha que demonstrou ao longo do campeonato. O time é o mais jovem na competição e já entrou jogando igual com os grandes e mostran-do que, mesmo com pou-cos recursos, os jogadores suaram a camisa e honra-ram as cores do time.

Já o Gama, classifica-do para a próxima fase, jogará no domingo (17), no estádio Serra do Lago, às 15h30, na partida válida pelo jogo de ida. Já o jogo de volta deverá ser no do-mingo seguinte, dia 24, no Bezerrão, também às 16h.

Texto: Da RedaçãoFoto: Lucas Magalhães

Eleições 2016

Alguns pré-candida-tos começam a se movimentar rumo as

eleições municipais 2016. Velhos conhecidos e eternos candidatos de 20 votos, bem como outros aventureiros de primeira viagem estão na corrida para, quem sabe, conseguir uma vaguinha na Câmara Municipal de Novo Gama. O certo é que agora são 15 cadeiras para àqueles que desejam representar a comunidade novogamese.

Com as bençãos de Ronaldo Caiado

Em momento de bas-tante descontração, o médico e senador da

republica por Goiás, Ronal-do Caiado (DEM), enviou emissários para convidar o também médico Dr. Santana a se filiar ao seu partido. De acordo com Caiado, o seu desejo é ver Santana dispu-tando a cadeira de prefeito em Novo Gama enquanto ele disputa o Palácio das Es-meraldas.

De Novo?

Mais uma vez o assessor da prefeitura

Dean André lança seu nome para uma vaga na Câmara Municipal. Espera-se que agora seja pra valer, pois, com essa já é a quarta vez que Dean coloca o seu nome e tira mais que rapidamente. Enquanto ele não se decide, seu “eleitores” estão mi-grando para outros pre-candidatos.

Aguardem!

Pessoas ligadas à Câmara Municipal querem dar o calote em jornal. Vamos divulgar nomes e acabar com a farra...

O que está aconte-cendo neste país, aonde as pessoas de bem, são rou-badas, furtadas,

estupradas, assassinadas mais do que qualquer guerra ocor-rida nas últimas décadas? As instituições que se auto inti-tulam defensoras dos direitos humanos, só se interessam pelos direitos dos autores dos crimes! Traduzindo... – Direi-tos humanos para os bandidos e assassinos. Já, aqueles que sofreram violência, vindo em muitos casos a óbito, que Deus ou até mesmo o diabo que os carregue. O que é isso? Aonde chegamos?

A Constituição rege nos seguintes artigos quanto aos direitos fundamentais do ci-dadão brasileiro... [Artigo 6º: São direitos sociais a educa-ção, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o trans-porte, o lazer, a SEGURAN-ÇA, a previdência social, a proteção a maternidade e à in-fância, a ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 90/2015), e Artigo 144: A segurança pública, de-ver do estado, direito e respon-sabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos. I – Polícia Federal; II – Po-lícia Rodoviária Federal; III - Polícia Ferroviária Federal; IV – Polícia Civil; V – Policia Militar e Corpo de Bombeiros Militares.].

Entretanto, o que temos ob-servado é um estado que não consegue fazer nem uma coisa, nem outra. Famílias perdem seus entes queridos e não lhes restam outra coisa a não ser chorar e clamar para que um dia a justiça Divina seja feita.

Não vemos nenhuma or-ganização dos “direitos hu-

manos” indo ao encontro dos familiares para prestar-lhes solidariedade. Ao passo que, os assassinos têm que ter toda assistência psicológica, médi-ca e no mínimo três refeições diárias, além de advogados do estado para lhes defender dos rigores da Lei.

Uns cem números de famí-lias são privadas do convívio dos seus, vítimas de verdadeiros delinquentes que alegam ainda não terem completado dezoito anos. Enfim, acho que os senho-res já sabem o que ocorre. - Me-didas socioeducativas que não recuperam ninguém...

Para não me alongar deve-ríamos lançar a ideia de que o causador da tragédia, seja ela atropelamento, assassinato ou qualquer outro tipo de prejuízo a alguém, a título de indeniza-ção, deverá o autor trabalhar e parte do que ganhar ir para a vítima ou seus familiares. Isso enquanto vivo o autor estiver. Digo isto em virtude daquela velha máxima de que o bra-sileiro só toma atitudes quan-do mexem no seu bolso. Não queria dizer isto, reduzir um assunto tão sério quanto a vida dos nossos semelhantes a ape-nas dinheiro, mas gostaria que algum iluminado me provas-se que estou errado, uma vez que, nem Cristo foi ouvido, restando-lhe a crucificação. Lembrando ainda, que onde as penas capitais como a ca-deira elétrica, injeção letal ou fuzilamento não foram sufi-cientes para inibir a sanha dos criminosos, o peso no bolso fala mais alto. E como vamos atingir a parte mais sensível (bolso), somente os comple-tamente loucos é que irão pra-ticar algum crime, mas aí já é um problema psiquiátrico.

Não podemos nos esque-cer que a nossa Carta Magna (Constituição), conforme os artigos citados acima, é OBRI-GAÇÃO do Estado garantir a segurança de todo cidadão. E

o que observamos é uma total esculhambação. Nossas OtO-ridades eleitas alegam não ter verbas para equipar as polícias. Tá tudo sucateado, começando pela moral das tropas com sa-lários de fazer vergonha, equi-pamentos obsoletos e muitas vezes, tendo o profissional que atender interesses de políticos que os indicam. OtOridades gestoras que não conseguem administrar nem mesmo suas casas, verdadeiros teóricos de bancos universitários que só sabem vender a fala da tal “sensação de segurança”, aon-de nem mesmo eles sabem o que significa, quanto mais o povão que tem que engolir es-ses discursos tabajaras dos so-ciólogos, psicólogos e outros tontos PHD’s.

Estou elaborando um ma-nifesto em prol das vítimas: “Direitos Humanos das Víti-mas – DHV”. Em breve no Fa-cebook e demais redes sociais, com assessoria para impetrar ações contra o Estado por não estar cumprindo com suas obrigações, ou seja; “prover a segurança do cidadão brasilei-ro”. Assim, o Estado também teria que arcar com parte dos prejuízos das vítimas. E fi-nalmente, com toda certeza, ligeirinho, os ditos gestores irão equipar as polícias com efetivo condizente e salários dignos pagos em dia, podendo com isso, cobrar resultados.

Os ladrões e assassinos, com medo de terem que tra-balhar para pagar parte das desgraças causadas por eles, não cometerão mais crimes e o povo feliz há qualquer hora do dia ou da noite, com casas e ja-nelas sem grades, com a crimi-nalidade praticamente zero e a polícia cuidando somente dos loucos de toda espécie e dos políticos. Fuuuuiiiii! DHV já!

DHV Já!

Page 3: Edição 106

Mais uma vez a famí-lia da jo-vem dona de casa

Alessandra Lúcia de Olivei-ra é recebida por mais uma notícia trágica em menos de 1 ano. No ano anterior o es-poso perdeu a vida de forma trágica, vítima de assassina-to e um mês após, sua avó que era considerada como sendo sua segunda mãe, faleceu vítima de complica-ções cardíacas. Agora, uma das dores mais insuperá-veis, seu filho Ruan Miguel de Oliveira, uma criança de apenas três anos, foi vítima de atropelando em frente à sua humilde casa, no muni-cípio de Novo Gama.

A vida da jovem Ales-sandra Lúcia, de apenas 19, mãe de dois filhos, 2 e 3 anos respectivamente, não é de comemoração nestes últimos anos. Após a morte trágica do esposo e da avó em 2015, no último sába-do (9), o filho mais velho, Ruan Miguel de Oliveira de apenas 3 anos de idade, foi vítima de atropelamento em frente ao portão de sua residência, por volta das 18 horas. De acordo com informações de familiares, estavam todos reunidos dentro da residência, quan-do Miguel ao ver algumas moedinhas em uma mesa, pediu à mãe para comprar “pirulito”. A receber o sim da mãe, a criança não es-perou e saiu correndo. “Ele não podia ver moedas que de imediato já queria com-prar balinhas”, disse a mãe. A matriarca da família, uma senhora de 84 anos, informou que ainda tentou acompanhar Miguel até a “vendinha” do outro lado da via, mas, a criança rapi-damente, movido pela em-polgado, correu em direção

ao comércio e ao terminar cruzar a via, foi colhido pelo veículo, que estava em alta velocidade na via que é de apenas 50km/h, sendo arremessado a aproximada-mente dez metros de distân-cia do local da colisão. Ain-da segundo testemunhas o condutor do veículo estava embriagado e ao tentar des-viar de uma motocicleta, atingiu mortalmente o pe-queno Miguel.

A série de absurdos nes-te caso não para somente com a suposta embriagues do condutor. De acordo com outras testemunhas, ao prestar socorro à vítima por pressão de populares, o condutor do veículo colo-cou a criança de qualquer jeito no veículo e saiu em disparada rumo ao hospital do Gama. “Ele agiu como se estivesse tentando esconder algo, pois, mal aconteceu o acidente, já tentou se evadir do local, sendo contido por populares que exigiram que o mesmo prestasse socorro. Imediatamente ele jogou a criança dentro do veículo e sumiu”, disse uma teste-munha. Outra testemunha conta que ao chegar no hos-pital com a criança, o atro-pelador deixou a vítima aos cuidados do tio da criança, também menor de idade e sumiu da unidade de saú-de, sem proceder sequer o preenchimento da ficha de cadastro de pacientes. “Ao chegar em frente ao hospi-tal, ele disse ao meu irmão para levar o Miguel para dentro enquanto iria esta-cionar o carro e quando o meu irmão desceu do carro com o Miguel, ele sumiu”, disse a mãe da criança com-pletamente emocionada.

Ao sair da unidade de saúde, testemunhas con-tam que o atropelador, ao invés de procurar a família da criança, trocou de car-ro e novamente foi para o bar para continuar a beber, quando foi reconhecido por populares que o agrediram e o detivera até a chegada dos policiais que o condu-ziu ao CIOPS do Valparaíso de Goiás (Setor Céu Azul). Após ser lavrado o flagran-

te de delito e por no local não haver como realizar o exame do bafómetro (que mede o teor alcoólico), o atropelador foi encaminha-do a uma unidade de saúde da região. Para surpresa da família e testemunhas, bem como os policias que o de-tiveram no interior do “bo-teco”, os médicos não con-seguiram atestar por meio de exames a embriaguez do condutor. Com isso, o “ci-dadão” após pagar fiança, foi liberado e responderá em liberdade por homicídio culposo, quando não há in-tensão de matar.

Segundo o delegado res-ponsável pelo caso, Dr. Da-nilo Martins, não há como autuar por crime doloso se não for comprovada a em-briaguez. “Ele foi conduzi-do até o posto da PRF para o teste de alcoolemia. Como ele se negou a fazer o teste, foi conduzido à presença de um médico, que não teve condições de dizer no exa-me clínico se ele estava ou não embriagado”, destaca.

Agora, o que dizer da

prestação de socorro, aonde a criança foi, segundo teste-munhas, arremessada no in-terior do veículo sem qual-quer cuidado, ser deixada como indigente em um hos-pital aos cuidados de outra criança que nada sabia so-bre o caso e ainda, o atrope-lador, tentar se esquivar da culpa e ocultar o acidente ao trocar de veículo, bem como retornar ao bar para continuar a beber sem pres-tar qualquer esclarecimento sobre o caso às autoridades policiais, familiares ou de-mais pessoas. Será que as autoridades vão continuar a assistir tamanha falta de responsabilidade? Será que, se a vítima do atropelamen-to fosse uma pessoa de po-der aquisitivo alto, o atro-pelador estaria solto? Com a resposta as autoridades. Comenta-se que o atrope-lador é um ex-policial que já cumpriu pena por crimes. Todavia, ao tentar levantar a ficha pregressa do autor, a nossa equipe de reportagem nada encontrou que pudes-se esclarecer sobre a vida

pregressa do autor do atro-pelamento.

De acordo com Sarinha de Lourdes, contou que ja-mais esquecerá do deses-pero da mãe de Miguel no momento do acidente. “Já trabalhei em um hospital, na seção de obstetrícia. Aprendi a conviver diaria-mente ouvindo gritos de mãezinhas que estavam em trabalho de parto, mas, o grito desesperador de uma mãezinha que perdeu o seu filhinho com apenas 3 anos de idade, de uma for-ma tão violenta me deixou completamente atordoada. Enquanto eu viver vou lem-brar daquela cena. Os gritos de Alessandra Sousa parti-ram minha alma”, contou.

“Esse homem tem que pagar pelo que fez. Atrope-lar uma criança inocente, ir preso e depois simplesmen-te pagar fiança e sair como se nada tivesse acontecido. Cadê a justiça?”, disse Dé-bora Evellym.

Várias pessoas também postaram mensagens nas redes sociais se mostrando

indignadas com o ocorrido e pedindo justiça para que o caso não termine na impu-nidade do atropelador.

A criança foi sepultada na tarde da última terça-feira (12), no cemitério da cidade satélite do Gama em meio a muita comoção e revolta dos familiares, amigos e pessoa anônimas que estavam revoltadas de-vido a situação do condutor do veículo não ter recebido qualquer sansão com re-lação aos constantes erros cometidos no decorrer da ocorrência do acidente.

O momento mais emo-cionante do sepultamento, foi a chegada da mãe da criança que chegou trazen-do um pirulito para entregar ao filho morto. Sob o efei-to de calmantes Alessandra tentou entregar a guloseima ao filho. Todavia, não con-seguiu se aproximar da urna fúnebre. “Eu vim trazer o pirulito que ele me pediu”. Uma parente, pegou o doce das mãos da mãe e colocou sobre o corpo da criança. A comoção foi geral.

Texto: Celso AlonsoFoto: Arquivo de Família

Com o fim do período chu-voso e con-sequente iní-cio da seca, a

prefeitura de Novo Gama está empenhada em in-tensificar a operação tapa buracos e o recolhimento de lixo e entulho em todos os bairros do município. A retomada dos trabalhos começou pelo bairro do Lunabel, no último dia 08/04, aonde a equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana estiveram realizando os serviços. Mais de vinte carradas de entulho fo-ram recolhidas das ruas, que ainda receberam a visita da equipe de tapa

buracos. Este trabalho se-gue o cronograma de ati-vidades da prefeitura do Novo Gama que viabiliza a manutenção das ruas e avenidas. “Após vários dias voltamos a receber a visita dos funcionários da prefeitura para a reali-zação da manutenção das nossas ruas. Estava fican-

do difícil, pois além dos buracos, muito lixo esta-va espalhado pelas esqui-nas, trazendo risco imi-nente de doenças para as famílias aqui da região”, disse o serralheiro Antô-nio Martins dos Santos.

Ainda dentro do cro-nograma de trabalho, a prefeitura efetuou a lim-

peza do canteiro central e das laterais da Rodovia – GO 520. A via liga o centro do Novo Gama ao bairro do Lago Azul, aon-de o mato alto que estava atrapalhando a visão dos motoristas foi cortado, bem como foram reco-lhidos lixo e entulho que encheram vários sacos.

Além do trabalho de tapa-buracos e recolhi-mento de lixo e entu-lho, nos últimos meses, o Governo Municipal vem intensificando a manutenção dos serviços públicos em diversas re-giões da cidade. Recen-temente a prefeitura des-tinou uma equipe para substituir as lâmpadas dos postes, na avenida principal do Pedregal. Muitas delas estavam danificadas devido ações de vândalos, bem como, outras queimadas pela ação do tempo.

Na quarta-feira (6), o G o v e r n o do Municí-pio, através

da Secretaria Municipal de Agricultura e em par-ceria com a Associação de Ranicultores de Goiás promoveu uma capaci-tação para os produtores rurais do Novo Gama.

Na ocasião, o repre-sentante da Associação de Ranicultores, José Messias, apresentou aos agricultores um projeto para a criação e comer-cialização da carne de rã. Ele apontou as carac-terísticas do animal, que podem torná-lo rentável.

Messias destacou que os restaurantes sofistica-dos são os principais con-sumidores e que, além disso, o couro da rã pode ser usado na produção de sapatos e bolsas. Ressal-tou ainda, que as substân-cias encontradas no óleo do animal constituem a fórmula de alguns medi-camentos e cosméticos.

De acordo com a Se-cretaria de Agricultura, cerca de 50 pessoas par-ticiparam da capacitação. Para o Governo Munici-pal é preciso viabilizar ações que geram empre-go e renda na região.

“Nosso objetivo é me-lhorar a vida do cidadão novogamense. Podem contar com a prefeitura no que precisarem, para que este projeto de cer-to”, disse o prefeito Eve-raldo Vidal.

Texto: Da RedaçãoFoto: Mizael Santana

Agricultores do Novo Gama participam de capacitaçãoTexto: Hudson Cunha

Ruan Miguel morreu ao tentar cruzar uma via para comprar um pirulito. Motorista embregadado interrompeu o desejo da criança. Na foto menor a mãe, a caminho do cemitério, leva o pirulito que o filho havia pedido ainda em vida e que não teve tempo para comprar.

Page 4: Edição 106

Com a máquina administrati-va nas mãos, Everaldo Vi-dal é corte-

jado por uma parte das lideranças do município. Ele admite conversas com várias lideranças políticas do município e do estado, entre as quais do Prós e do próprio PP, acreditan-do que poderá se reeleger com o apoio deles.

A eleição acontece apenas em outubro, mas, o projeto de reeleição do prefeito está a todo vapor. Nomes são cogitados to-dos os dias. Certamente, nem todos estarão na urna eletrônica (outros não ci-tados poderão estar), mas vale a pena atualizar o cenário, possibilitando as primeiras análises das perspectivas para o futuro da política novogamense.

Dos pré-candidatos que colocaram seus no-mes a disposição, ape-nas Carlinhos do Man-gão (PSB), Sônia Chaves (PSDB), Alan do Sacolão (PRB) e o próprio Everal-do dão como certas suas candidaturas. Todavia, podem acontecer surpre-

sas e outros nomes po-derão se juntar ao grupo, podendo inclusive mudar todo o processo. Entre as surpresas que poderão surgir, está a indefinição do PMDB que, apesar das executivas nacional e estadual decidirem por candidatura própria em todos os municípios, in-clusive nos do entorno, a sigla ainda continua na base aliada à Everaldo e ainda não sinalizou quan-to a uma possível saída. O principal nome da le-genda é o do empresário e secretário de infraestrutu-ra Warlei do Big Lar, que poderá ser a pedra no sa-pato de muitos postulan-tes ao cargo.

Apesar dos vários no-mes cogitados e das bai-xas do governo, a equipe de Everaldo está confiante na reeleição e afirma que ele é o principal nome para o processo eleitoral de outubro.

Em entrevista, o pre-sidente zonal do Partido Progressista no municí-pio, Dean André informou que a equipe está cami-nhando todo o município, visitando aliados e reali-zando reuniões. “As nos-sas reuniões reúnem um número mínimo de tre-zentas pessoas cada uma e temos como resposta a

confiança e a receptivida-de da população na conti-nuidade do nosso projeto frente ao governo local”, disse.

Mesmo diante dos vá-rios percalços encontra-dos pelo caminho, entre os quais denúncias e citações junto ao MP, Everaldo se mostra confiante e conti-nua no desenvolvimento dos trabalhos do executi-vo local e já deu início ao

projeto da reeleição. De acordo com um colabora-dor, a maior preocupação de Everaldo é em entregar as obras em andamento e iniciar outras tantas, entre as quais o início das obras da Vila Zequinha, bem como manter as contas do município em dias. “Não temos preocupação algu-ma com a oposição que até agora não acrescentou em nada o nosso trabalho.

Temos o compromisso em manter o governo nos tri-lhos, bem como entregar as obras que prometemos. Com relação à oposição, ela está fazendo o seu tra-balho”, explicou.

Everaldo conta atu-almente com 4 verea-dores na base aliada, num total de 13. São eles: Narciso de Car-valho (Prós), Laodicéia Dourado (PEN), Me-

deiros (...) e Zezinho da Feira (PMDB), am-bos já no segundo ou terceiro mandato, com exceção do Zezinho da Feira que está no seu primeiro. Porém, to-dos com possibilidades reais de reeleição, por serem os que possuem maiores aceitações jun-to à população novoga-mense entre os demais vereadores.

Texto: Da RedaçãoFoto: Celso Alonso

Na última q u i n t a -feira (7) a professora, ex-deputa-

da estadual e ex-prefeita Sônia Chaves (PSDB) lançou pré-candidatura ao cargo de prefeito em Novo Gama. Esta será a quarta vez que ela será candidata ao cargo, sen-do que nas duas primei-ras sagrou-se campeãs e na última perdeu o pos-to para o atual prefeito Everaldo Vidal (PP).

O anuncio da pré-candidatura aconteceu em uma entrevista num programa de TV, aonde ao ser indagada sobre a possibilidade de concor-rer ao posto, Sônia foi enfática em dizer que será candidata e que es-pera contar com o apoio da população. “Meu povo, eu sou pré-candi-data a prefeita, preciso do apoio de vocês. Vocês me conhecem, sabem da

minha determinação, da minha luta...”

A trajetória de Sô-nia Chaves na política tem seus altos e baixos. Ela foi eleita por dois mandatos consecutivos, deixando o cargo para o vice, dois antes do tér-mino do segundo man-dato para a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado. Ela foi eleita e ainda deu ao luxo de dominar politicamente a cidade, pois o então prefeito Doka (PSDB) era uma espécie de as-sessor da parlamentar na prefeitura.

Passados dois anos e não tendo mais condi-ções de o partido con-tinuar a dominar poli-ticamente Novo Gama, Sônia se afastou do car-go de deputada e tentou concorrer novamente à prefeitura, mas, há épo-ca, tinha um adversário à atura que estava lideran-do todas as pesquisas de opinião pública. Resul-tado, Sônia Chaves, so-freu seu primeiro revés na política. Ela teve que retornar à Assembleia Legislativa do Estado e

aguardar o final do man-dato para tentar uma pos-sível reeleição. Mesmo com o apoio maciço do governo do estado, mais uma vez a tucana não conseguiu vitória nas urnas, deixando escapar pelas mãos sua trajetória política.

Atualmente, devi-do ao desgaste do atu-al governo municipal, Sônia Chaves ressurge das cinzas e ao con-trário das últimas elei-ções municipais, lidera todas as pesquisas de opinião pública. Resta saber se ela conseguirá a vitória ou amargará mais uma derrota no currículo.

Os opositores de Sô-nia acreditam que ela poderá não conseguir registrar sua candidatu-ra, uma vez que possui ações ajuizadas em seu nome junto ao MPGO e MPF, entre as quais al-gumas por improbida-de administrativa. Mas, está confiante ao ponto de colocar o bloco nas ruas do município e anunciar uma pré-can-didatura.

Texto: Da Redação

A L e i 5.551/2015 que estabe-lece regras para o parce-

lamento de multas apli-cadas aos veículos auto-motores licenciados no Distrito Federal, de au-toria da deputada Celina Leão, presidente da Câ-mara Legislativa do DF, sancionada pelo gover-nador Rodrigo Rollem-berg, em outubro do ano passado, foi regulamen-tada nesta segunda-feira (4). O despacho está na edição de hoje do Diário Oficial do DF (DODF).

Para a deputada Celi-na Leão, a aprovação do projeto de lei que agora é lei, vai beneficiar a po-pulação do DF que es-tava com pendências no Detran-DF. “A sanção do projeto é um avanço para que os proprietários de veículos possam quitar suas dívidas junto ao De-tran-DF, e especialmente, possam parcelar os valo-res em até 12 vezes”, ex-plicou a deputada.

Para a parlamentar, eliminar as pendências junto ao Detran-DF, per-mite que os condutores dos veículos possam por-tar o Certificado de Re-gistro e Licenciamento do Veículo.

Os parcelamentos dos débitos serão realizados nas unidades de aten-

dimento ao público do Detran-DF e DER-DF. O pagamento das parcelas será feito por meio de bo-leto bancário e o valor de cada parcela não poderá ser inferior a R$ 140,15.

A adesão ao parcela-mento implicará na im-possibilidade de transfe-rência de propriedade do veículo ou mudança de domicílio para outra Uni-dade da Federação (UF), salvo quitação integral do saldo parcelado. O usuário também terá de renunciar aos 20% de desconto nos autos de in-frações vincendos inclu-sos ao parcelamento.

Quem aderir ao par-celamento, o atraso do pagamento de três parce-las por mais de 90 dias, acarretará no cancela-mento do parcelamen-to. O parcelamento por instituições financeiras, incluindo as de cartão de crédito, disposto no 2º,

da Lei 5.511/2015, será regulamentado por ato do Detran-DF e DER-DF.

“A lei visa regularizar a situação de milhares de pessoas e garantir ao Po-der Público o recebimen-to dos recursos oriundos das infrações de transito cometidas em nosso Es-tado. Um bom exemplo da eficácia dos parcela-mentos é o próprio IPVA, que pode ser dividido em três parcelas e conta com alto índice de adimplên-cia”, esclarece Celina. E completa: “Ainda cabe ressaltar que a regula-mentação da lei não só beneficia os proprietá-rios dos veículos, mas também o Poder Pú-blico que garantirá a quitação dos recursos provenientes do paga-mento das multas, redu-zindo a inadimplência e ampliando a receita do órgão competente”, conclui a autora da Lei.

Texto e Foto: Ascom Ga-binete da deputada Celina Leão

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Apesar de re-c l amarem sobre a fal-ta de poli-c iamento ,

moradores de Santa Ma-ria, no Distrito Federal, afirmaram considerar que a sensação de inseguran-ça na região administrati-va é reforçada principal-mente pela impunidade de adolescentes que co-metem atos infracionais. Eles apontam duas áreas como as mais críticas na região: as quadras co-nhecidas por “Faixa de Gaza” e o condomínio Porto Rico se destacam pela violência.

O vigilante Marcos Alencar, de 40 anos, dis-se que mora há 14 anos em Santa Maria e nunca foi assaltado, mas diz que já presenciou uma tentativa de assalto. Ele disse acreditar que se os jovens tivessem ocupa-ção e saíssem das ruas, os índices de criminali-dade diminuiriam.

Uma comerciante que não quis se identi-ficar contou que muitos crimes que ocorrem em Santa Maria são come-tidos por jovens mora-dores, principalmente, afim de angariar recursos para a compra de entor-pecentes. Ela afirma que os adolescentes não se sentem intimidados com a presença da polícia e nem com câmeras de segurança instaladas no comércio. “A polícia pas-sa, mas não adianta. Eles não têm medo de polícia. São apreendidos e dois dias depois estão soltos”, disse a comerciante. “A gente sabe quem é, onde

mora, mas vamos fazer o quê? Se a gente denun-cia, eles são soltos e de-pois vêm atrás da gente”, disse.

A comerciante afir-mou que o local onde tra-balha foi assaltado duas vezes em janeiro deste ano. Até então, a loja, que está instalada há qua-tro anos na região, nunca havia sido assaltada. Ela considera que o efetivo da polícia é insuficiente para combater a crimina-lidade em Santa Maria.

Moradores contam que entre as quadras 204 e 206 de Santa Maria, há duas gangues inimigas formadas principalmente por adolescentes. A área é marcada por tiroteios quase diários e, por essa razão, ficou conhecida como “Faixa de Gaza”, segundo os moradores.

“Aqui [na Faixa de Gaza] nem tem mui-to assalto, só de vez em quando, mas a gente não aguenta mais tiroteio”, afirmou uma moradora. “Teve um réveillon que eu tive que me esconder embaixo da cama para não ser atingida por bala. É tiro demais, toda hora, principalmente à noite”.

O estudante Luan Silva, de 23 anos, dis-se que a falta na região administrativa é investi-mento do governo. “Fal-ta investir na população e dar empregos, além de regularizar a área”, dis-se. “As pessoas não con-seguem fazer renda aqui em Santa Maria e os me-ninos se perdem porque não tem emprego, não tem o que fazer”.

O estudante conside-ra que a área de lazer em Santa Maria é boa. “Área para praticar esporte não falta. Tem ciclovia, qua-dras, muitos comércios, mas o governo tem que fazer alguma política para ocupar os jovens”.

Segundo o comandan-te do 26º BPM, tenente-coronel Raimundo No-nato Cavalcante, afirma que o efetivo é ideal para atender a demanda. Toda-via, a falta de punição aos infratores, principalmen-te no caso dos menores é que compromete a segu-rança na cidade.

“A tropa é bastante comprometida. Estamos baixando o índice de criminalidade, com ex-ceção do homicídio que é difícil de ser combati-do, por conta de acerto de contas, por causa de drogas, brigas entre gan-gues”, disse Cavalcante. “Para diminuir mais es-ses índices vamos agir em conjunto com o Con-selho de Segurança Co-munitário, para a gente conseguir fazer a segu-rança da cidade como ela precisa e merece”.

Cavalcante considera que a lei “é branda com relação aos adolescen-tes”. “A gente apreende e por diversas vezes a criança sai antes mesmo que o policiamento ter-mine de preencher os do-cumentos na delegacia”, afirmou. “É uma questão que não depende dos ór-gãos de segurança em si, mas isso não vai nos desmotivar. Vamos soli-citar aos órgãos de ação social para que atendam as crianças”.

Condomínio Porto Rico

Com aproximadamen-

Moradores de Santa Maria rela-cionam insegurança à impuni-dade de jovens. Eles reclamam ainda da falta de policiamento e de investimento na região. Área conhecida por ‘Faixa de Gaza’ e condomínio Porto Rico são locais mais ‘críticos’.

te 18 mil moradores, o condomínio Porto Rico fica a aproximadamente 4 km do 26º Batalhão da Polícia Militar. A região tem altos índices de vio-lência, principalmente assaltos e homicídios, além de infraestrutura precária. Moradores do Porto Rico afirmam que o local serve de ponto de tráfico e de esconderijo para pessoas que come-tem crimes no Entorno do Distrito Federal.

Uma moradora, que não quis se identificar, afirmou que, em sete anos residindo no local, já foi alvo três vezes de criminosos moradores da própria região. Ela con-tou que foi assaltada duas vezes e que já tentaram até estuprá-la. “Em 2012 fui assaltada em frente ao posto da polícia, que ain-da estava funcionando. Um adolescente armado pediu minhas coisas. Ele levou tudo, celular, bolsa, tudo”, afirmou.

“Como ele estava ar-mado, entreguei as coi-sas e esperei. Depois saí correndo para o posto policial. Quando cheguei lá havia três policiais: um dormindo no carro pes-soal, um em uma viatura e outro dentro do posto. Eles saíram para procurar o jovem, mas foram na direção contrária à que ele tinha fugido. Acho que eles só quiseram mostrar que tentaram fa-zer alguma coisa.”

Uma funcionária de

uma padaria localizada na área central do Por-to Rico afirmou que o comércio foi assaltado várias vezes em cinco anos. Cansados de não conseguirem identificar os suspeitos dos crimes, os donos da padaria re-solveram instalar cinco câmeras no ano passado. “Muito grande a violên-cia aqui, está insuportá-vel trabalhar”, afirmou a funcionária. “Com as câ-meras a gente consegue ver o que está acontecen-do. Dá uma sensação de controle quando a gente consegue monitorar, ape-sar que hoje em dia eles não estão mais nem aí”.

Sobre o condomínio Porto Rico, o comandan-te do 26º BPM afirmou que a corporação está ciente do que vem ocor-rendo na região, mas que está se inteirando da situ-ação para realizar algu-ma operação. “Tomamos pé da situação, fazemos o policiamento diaria-mente, temos que ver os processos que vamos tomar aumentando o efe-tivo ou identificando os criminosos”, afirmou o tenente-coronel Nonato. “Temos operações pre-vistas com acréscimo de efetivo em vários pontos do Porto Rico”.

O administrador de Santa Maria, Neri do Brasil, acredita que a vio-lência está ligada prin-cipalmente às drogas. “A questão das drogas é uma coisa muito séria. Se

você pegar os crimes que acontecem, 98% têm re-lação com drogas”, afir-mou. “A gente precisa fazer um trabalho voltado para a área social. Vamos inserir esses meninos no trabalho, tirar das ruas, arrumar atividade, a gen-te vai trabalhar muito a questão do esporte e a questão cultural para ten-tar minimizar um pouco os índices”.

Ele afirmou que pre-tende realizar projetos sociais em conjunto com a comunidade. “Esses meninos não nascem bandidos, eles viram. En-tão não é colocar polícia na rua. O problema não é só esse, é muito maior. Tem a questão de ilumi-nação, a própria questão da estrutura da cidade, precisa envolver todos os setores”, disse.

Nery conclui da necessidade da parce-ria da comunidade jos projetos que visam a segurança na cidade. “A ideia do projeto é trabalhar junto com a comunidade, tra-balhar junto com as igrejas. Não dá para a administração traba-lhar sozinha. Vamos fazer uma parceria com o comércio para gerar mais emprego, colocar esses meninos como menor aprendiz, fazer alguma coisa para arrumar uma ati-vidade para eles não terem necessidade de entrar no crime”.

Texto: G1 com adaptaçõesFoto: Celso Alonso

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Cansados de se-rem tratados sem o menor respeito, usu-ários do BRT

fazem manifesto afim de pressionar os órgãos com-petentes para que criem mecanismos de organiza-ção, visando o embarque e desembarque de passa-geiros nas principais es-tações. Em Santa Maria, o embarque de passagei-ros está transformado em caos, aonde passageiros não respeitam filas, bem como assentos reservados são ocupados por pessoas comuns. Ainda há casos em que os ônibus não es-tarem com o ar condicio-nado funcionando e, por não abrirem as janelas, o sofrimento ainda é maior.

“É inadmissível sermos tratados como animais. Estamos esquecidos pelo governo e empresa que só estão visando lucros, uma vez não nos deram segunda opção. Assim, decidimos criar um abai-xo-assinado a fim de pres-sionar os órgãos compe-tentes para que organizem as filas nos terminais do BRT”, disse o estudante Mike Vinicius, morador de Santa Maria.

Todos os dias, princi-palmente na rodoviária do Plano Piloto, crianças, idosos e outras tantas pes-soas, são pisoteadas no embarque em horários de pico. Muitos especialis-tas afirmam que a falta de organização transforma o funcionamento do BRT em um dos piores (se não o pior) modelos de trans-porte já utilizado no DF. Exemplo disso é o que acontece rotineiramente não somente na estação central e sim nos outros dois terminais, Santa Ma-ria e Gama.

Texto: Da RedaçãoFoto: Radar Santa Maria

Em Santa Maria, por exemplo, há muito tempo não se tem organização. Depois da mudança do sistema para o de inte-gração, com o fim das li-nhas nas primeiras horas do dia para as Asas Sul e Norte a partir da cidade, a bagunça tomou dimen-sões imensuráveis, uma vez que passageiros que desejam ir para o Plano Piloto de modo geral, tem que embarcar pelo BRT. Mais de 10 mil passagei-ros usam diariamente o transporte a partir do ter-minal. Com isso, na ânsia de chegar ao trabalho com maior rapidez e por não haver fiscalização, vários passageiros, desrespeitam as filas e se aglomeram na porta dos coletivos. As-sim, ao invés de ganhar tempo, muitos acabam por chegar atrasados ao seu local de trabalho.

Outros fatos também complicam a vida de mui-tos passageiros desinfor-mados. A venda de car-tões e cadastro de novos

usuários, só podem ser feitos na rodoviária do Plano Piloto. Com isso, só tem condições de em-barque em direção a área central de Brasília, aque-les que possuem o cartão passagem e os demais acabam por se aventurar em transporte pirata.

“Aqui eles não vendem cartões e se quisermos ir para o Plano, temos que pri-

meiramente usar o transpor-te pirata para poder cadas-trar ou comprar um cartão lá na rodoviária do Plano Piloto”, disse a diarista Ma-ria de Fatima Sousa.

Em contado com o DFTrans, a informação é de que o sistema está em perfeitas condições e não há projeto de mudança no sistema. Enquanto isso, os passageiros sofrem pela

falta de organização da equipe que administra o BRT no Distrito Federal.

Os organizadores do manifesto colocaram uma página de internet para coleta de assinaturas afim de cobrarem melhorias do governo de Brasília. O endereço é https://www.change.org/p/precisamos-de-filas-nos-terminais-do-brt/c/371786542.

Os moradores do Condomínio Por-to Rico, em Santa Maria, são obri-gados a conviver

com grandes buracos nas ruas do setor. Em algumas quadras, as crateras impedem a passa-gem de carros e pedestres.

A população registrou uma série de queixas na Admi-nistração Regional de Santa Maria, mas os problemas não foram resolvidos. “Entra e sai governo e a única coisa que fazem aqui de vez em quando é terraplanagem muito mal e nada mais”, disse um morador.

A maioria das ruas do setor são de terra batida. O asfalto ainda não chegou à região e os moradores reclamam que nenhuma obra foi feita para amenizar a situação até o reca-peamento das ruas.

O morador José Carlos Messias diz que os buracos representam risco aos mora-dores, principalmente no pe-ríodo chuvoso. “Nós estamos nos sentindo lixo, abandona-dos, já houve uma vez do meu carro enguiçar em uma pista no meio da chuva e a água entrar no carro com minhas crianças dentro. Eu fiquei to-talmente desesperado, sem ter para onde correr”, disse.

Josivaldo de Paula mora no Condomínio Porto Rico desde a fundação do local e diz que nenhuma benfeitoria foi realizada ao longo dos anos. “Nem de bicicleta, nem a pé a gente consegue andar aqui dentro”, reclama.

A população ainda recla-ma da falta de outros serviços

básicos, como coleta de lixo e iluminação pública. “O nosso bairro está abandonado e deixa-do ao léo. Quando chamamos a imprensa, a administração vem aqui, promete um monte de coisa, fazendo uma meia boca e após nos abandona”, disse o morador José Carlos Silveira.

A Administração Regional de Santa Maria justifica que não pode realizar obras no lo-cal por se tratar de uma APA (Área de Proteção Ambiental). Os serviços urbanos só podem ser realizados quando o setor for regularizado. Apesar disso, os moradores pagam contas de água, luz e IPTU.

A violência é outro fator preocupante no setor, que, se-gundo moradores, virou refú-gio para marginais. “Devido à falta de acessibilidade, vários marginais se escondem nas vielas aqui existentes afim de fugirem da polícia, bem como esconder produtos roubados e drogas”, disse outro morador.

De acordo com a presi-dente da Associação de Mora-dores do setor, os problemas no local são tantos que não cabem em uma simples fo-lha de papel. “Aqui no Porto Rico temos muitos problemas e poucas soluções. As coisas só caminham mesmos quando ameaçamos chamar a impren-sa ou ensaiamos fechamento de avenida. Aí sim, o poder público olha para o sofrimen-to das nossas famílias. Se for-mos enumerar os problemas daqui, vão faltar folhas de pa-pel para anotar”, disse.

Procurara para falar sobre o assunto, a administração informou que já há em anda-mento um projeto para a re-vitalização do local. Todavia, aguarda tramites legais para o início das obras, mesmo assim, o órgão realiza ações paliativas no local.

Moradores do Condomínio Porto Rico, em Santa Maria, reclamam dos vários problemas na região. Administração diz que não pode realizar obras por a ocu-pação ainda não está totalmente regula-rizada, aguardando licenças ambientais e ainda aguarda projeto urbanístico.

Texto: Da RedaçãoFoto: Internet

A falta de aten-dimento nos hospitais do Distrito Fe-deral e muni-

cípios vizinhos têm feito os moradores se desloca-rem até o Novo Gama em busca de atendimento.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde mos-

A constante busca por melhorias e ofertas nos serviços de saúde presta-dos à população, passou a ser reconhecida por po-pulares como um grande destaque na região.

O casal Francisco de Assis e Silvana Carneiro são moradores do Gama – DF. Eles contam que trou-xeram a filha até Unidade de Pronto atendimento 24h da cidade, por causa da rapidez e a excelência

tram que em fevereiro deste ano, o Ambulatório 24h, realizou 6.398 aten-dimentos. Deste quanti-tativo em cerca de 3 mil pacientes eram morado-res do Distrito Federal. Além dos pacientes do DF, moradores das cida-des goianas como Val-paraíso; Luziânia, Santo Antônio do Descoberto e até de Goiânia foram atendidos na unidade.

Confira os números abaixo:

Texto: Ascom Novo Gama

no atendimento.“É a primeira que vez

que venho aqui. Trouxe a minha filha para consul-tar, pois ela está com mui-ta febre e dor na barriga. Aqui eles fizeram uma triagem e o atendimento foi bem rápido. Lá no DF não estamos tendo atendi-mento”, afirmou Silvana.

Seu José Cândido que é morador do setor P.SUL, em Ceilândia-DF. Ele procurou atendimen-

to no Ambulatório 24h e destacou:

“Fui ao hospital do Gama, e me disseram que eu teria que aguardar por-que o médico da especia-lidade só chegaria mais tarde. Uma atendente da triagem ainda me acon-selhou a não esperar, por-que tem muita gente na fila e somente um médico atendendo. Sou cidadão e pago meus impostos. Eu fui obrigado a me des-locar até o Novo Gama, onde consegui finalmente ser muito bem atendido”.

Investimentos

Em 2015 o Governo do Município inaugurou um Centro de Especiali-dades no bairro Lunabel. No local estão disponí-veis para a população os seguintes atendimentos: Ginecologia, Cardiolo-gia, Dermatologia, Pe-

diatria e Ortopedia. Segundo a Secreta-

ria Municipal de Saúde, o Novo Gama também conta com outros aten-dimentos especializados em seus postos de saú-de, como por exemplo, a Unidade de Saúde Bucal, a Ala de pequenas Cirur-gias e o TELECARDIO, na sede da Secretaria Mu-nicipal de Saúde. Para melhorar ainda mais os atendimentos, a Prefeitura do Novo Gama reformou o Ambulatório 24h e o Posto de Saúde da Famí-lia 12/13 do Lago Azul.

“A saúde é um direito de todos. O atendimen-to deve ser realizado em toda e qualquer unidade de saúde do Brasil com boa vontade e não impor-ta a localidade”, destacou o prefeito Everaldo Vidal.

Confira quadro de espe-cialidades abaixo:

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Ainda com o quadro de incertezas nas candi-daturas ao

cargo à prefeito de Novo Gama para as eleições deste ano, em que apenas três candidatos se decla-raram concorrentes de Everaldo ao cargo, o se-cretário de infraestrutura urbana já estaria sendo pressionado por correli-gionários do partido para lançar o seu nome na dis-puta, por ser o único na cidade capaz de disputar de igual para igual com os demais concorrentes.

A direção municipal do PMDB que em Novo Gama é presidida pelo vereador Zezinho da Fei-ra, ainda não se pronun-ciou sobre o assunto e possíveis alianças ou se lançará candidatura pró-pria para outubro, mas, o diretório estadual já bateu o martelo e determinou que o partido terá que ter candidatos em todos os municípios goianos, inclusive os do entorno. O que se comenta nos bastidores é que o parti-do, no município, estaria dividido entre apoiar a

reeleição de Everaldo ou cumprir uma determina-ção da executiva estadu-al de lançar candidatura própria.

Com a indecisão do partido, correligionários no município aguardam para saber qual caminho a ser trilhado. O certo é que o nome de Warlei do Big Lar é o mais forte entre os demais do parti-do e que muito em breve a sigla tomará a decisão de lança-lo para a dis-puta. Essa informação toma força após Belmiro Teixeira, um dos princi-pais caciques do partido no município, abandonar a sigla e se filiar a outro partido visando se lançar candidato a vice na cha-pa encabeçada por Sônia Chaves (PSDB).

O presidente do dire-tório estadual do PMDB, deputado Estadual José Nelton, revelou que ofi-cializou a Warlei do Big Lar para ele ser candidato a prefeito de Novo Gama nas eleições de outubro pelo partido. Como o governo do prefeito Eve-raldo Vidal (PP) está em baixa por conta dos des-gastes que vem sofren-do nos últimos meses, Warlei do Big Lar surge como a opção para a dis-puta das próximas elei-ções.

A aliança costurada nas eleições de 2014, da-

ria ao PMDB estrutura na base aliada para que o projeto se estenderia nas próximas eleições. O próprio Warlei do Big Lar ainda se comprometeria a apoiar a reeleição de Eve-raldo e posteriormente o atual prefeito o apoiaria na sucessão. Contudo, a executiva estadual não aceita que o partido perca palanque e espaço, sendo que nas eleições de outu-bro, o espaço do partido poderia ser aumentado. Assim, não poderia atu-ar somente nos basti-dores, na qualidade de coadjuvante. “O PMDB tem história e não poder deixar de galgar espaços

maiores nos municípios. Temos condições de lançar candidaturas pró-prias e vencê-las e é isso que pretendemos fazer em todos os municípios, inclusive os do entono”, disse o presidente esta-dual da sigla.

“É uma conversa que existe e estamos cons-truindo. O diálogo está avançando. O Warlei do big Lar pode ser candi-dato e está avaliando a proposta. O prazo para sim ou não se encerra em breve e vamos dar a res-posta no tempo certo para não atrapalhar o processo eleitoral do município, bem como causar des-

gaste a terceiros”, falou o presidente municipal do partido, o vereador Zezi-nho da Feira.

Pelas alianças que estão se consolidando, três candidatos de opo-sição em Novo Gama estão dispostos a encarar Everaldo nas eleições, levando vantagem a ex-deputada estadual Sônia Chaves. Todavia, a even-tual vantagem que tem para o pleito não a cre-dencia a vencer as elei-ções, uma vez que várias alianças ainda podem ser construídas, bem como, o PMDB ainda está nos bastidores aguardando para se pronunciar quan-

to ao seu futuro político no município.

Inicialmente, o plano político do PMDB se-ria lançar candidatos em todos os municípios, in-clusive em Novo Gama, com a candidatura de Warlei do Big Lar. As-sim, a sigla vislumbraria uma articulação com o governo federal, lidera-da pelas executivas esta-dual e nacional, visando um eventual governo de Michel Temer, o que co-laboraria muito com de-senvolvimento do muni-cípio. “Fui sondado pela executiva estadual do PMDB e estou avaliando o convite. É o maior parti-do do Brasil e tem o meu total respeito. Mas, esta-mos na base aliada e não vamos nos posicionar por enquanto para não atrapa-lhar o desenrolar político no município, tampouco o programa de governo que construímos lá atrás”, dis-se Warlei do Big Lar.

Warlei é empresário do ramo de supermercados, bem como secretário de infraestrutura do governo municipal e está sendo considerado como uma grande surpresa política por causa do seu desem-penho à frente da secreta-ria, com atenção voltada para o apoio às demais pastas do governo que ne-cessitam do apoio obriga-tório da sua secretaria.

Texto: Da RedaçãoFoto: Arquivo Pessoal

A v i c e - p r e -sidente da Câmara Le-g i s l a t i v a , d e p u t a d a

distrital Liliane Roriz, protocolou Projeto de Lei na Câmara Legisla-tiva que garante trans-parência na comercia-lização de veículos usados no Distrito Fe-deral. Caso seja apro-vado e vire lei, os com-pradores terão direito a saber a “ficha” com-pleta do carro que está sendo vendido. O PL já está sendo chamado de “Ficha Limpa dos car-ros usados”.

O texto apresentado por Liliane obriga em-presários que comercia-lizam veículos automo-tores usados informarem ao comprador, em ficha técnica, quaisquer re-gistros mecânicos que limitem ou compro-metam a circulação do veículo. “O objetivo é dar mais segurança ao comprador já que nem todo mundo entende e pode acabar comprando ‘gato por lebre’”, expli-ca a deputada.

O projeto da parla-mentar complementa, no âmbito do Distrito Federal, a Lei Federal nº 13.111/15. Obriga o em-presário a informarem ao comprador o valor dos tributos incidentes sobre a comercialização do veículo; a situação de regularidade do veículo quanto a furto, multas e taxas anuais legalmente devidas, débitos de im-

postos, alienação fiduci-ária, ou quaisquer outros registros que limitem ou impeçam a circulação do veículo.

“Com a ficha técnica, ninguém mais comprará carro usado sem saber se o carro foi batido, se o motor está inteiro, se a quilometragem não foi adulterada e até se existem débitos antigos de multas, IPVA, entre outras informações. O consumidor tem o di-reito de saber todos os detalhes do produto que vai comprar”, res-salta Liliane.

A proposta busca oferecer maior garantia ao comprador, evitando assim que ele adquira o bem com grave defeito mecânico, ocultado no ato da venda, por infor-mações insuficientes ou inadequadas por parte do vendedor.

Leis aprovadas - Li-liane Roriz está em seu segundo mandato como deputada distri-tal. Ao longo desses anos, apresentou 1120 propostas na Câma-ra Legislativa. Entre elas, 154 projetos de lei para melhorar a vida da população do Distrito Federal. “As leis são importantes para garantir os bene-fícios que a população tanto busca”, destaca Liliane. A deputada aprovou 37 projetos de leis na Casa.

Texto: Gabinete da deputada Liliane RorizFoto: Ascom Gabinete

A deputada Lu-zia de Paula (PSB) inau-gurou nesta t e rça - fe i ra

(22/3), a cobertura da quadra poliesportiva do Centro de Ensino Espe-cial Nº 01, do setor P Sul, em Ceilândia. A solenida-de contou com a presença de toda a equipe da insti-tuição, alunos e pais.

A deputada foi rece-bida pela diretora Ana Maria, que acredita que a melhoria servirá não só para os alunos, mas, para toda a comunidade. “Esta obra é tão importante que não consigo descrever. As possibilidades são inenarráveis. Estamos

pensando em abrir a esco-la para que a comunidade possa praticar esportes à noite e vamos expandir os benefícios realizando trabalhos sociais com os adolescentes”, disse.

Para Luzia, a obra tem significado especial. “Essa escola não vinha recebendo a devida aten-ção. São mais de 30 anos à espera da cobertura des-sa quadra. Sinto muito orgulho de poder ajudar tanto os alunos quanto a comunidade”, afirma.

O coordenador da re-gional de ensino de Cei-lândia, Marcos Antônio, entende que a cobertura da quadra foi fundamental. “Os alunos especiais ne-cessitavam desse cuidado. Hoje, a principal fonte de recurso para a educação são as emendas parlamen-tares, a deputada Luzia de Paula tem buscado trazer, para a Ceilândia, os recur-sos necessários para que

possamos desenvolver essa cidade conforme ela merece”. Afirma.

Para o administrador de Ceilândia, Vilson José, a cobertura da quadra tem um valor muito impor-tante para as pessoas com deficiência. “Entregamos uma obra de qualidade e em tempo recorde, foram menos de 100 dias e 30% de economia. Essa é uma proposta da administração regional de Ceilândia, en-tregar obras com rapidez, qualidade e zelando pelo recurso público”, disse.

“Hoje encerramos um sofrimento de 30 anos para os alunos desta es-cola, a entrega dessa co-bertura trará mais con-forto para eles. Destinei outra emenda para que possamos complementar essa obra, ainda esse ano. Será construído o alam-brado, vestiários, banhei-ros e o piso”, conclui a parlamentar.

Texto: Gabinete da deputada Luzia de PaulaFoto:

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Em 25 anos, muita coisa acontece. As boas eu não consigo esquecer. A lei que criou o Passe Livre Estudantil, por exemplo, foi e tem sido um grande alívio para mim e para milhares de estudantes do DF. Hoje, eu estou na faculdade. E continuo me beneficiando com ela. Nada de pagar passagens, nem quando ando de ônibus, nem quando uso o metrô. Valeu, Câmara! 25 ANOS APROVANDO O MELHOR PARA VOCÊ.

Lei do Passe Livrenº 4.462/2010

0800 941 8787 www.cl.df.gov.br

Jordana MascarenhasEstudante, 25 anos