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Vargem Grande do Sul e Região - Julho de 2010 - Ano I - Nº 11 - Distribuição Gratuita

Edição 11 - Julho 2010

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Edição 11 - Julho 2010

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Vargem Grande do Sul e Região - Julho de 2010 - Ano I - Nº 11 - Distribuição Gratuita

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EDITORIAL

EXPEDIENTEO Jornal do Produtor é uma publicação mensal, editado à rua Antônio Rodrigues do Prado, 48, Bairro N.Sra. Aparecida, Vargem Grande do Sul - SP. E-mail: [email protected] - Fone: (19) 3641-1392

Jornalista Responsável - Bruno de Souza - MTb 46.896Diagramação, Fotos e Artes - Ricardo Falcão - Angelino Jr.

Publicidades - Fernando Wagner Franco - (19) 9310-5700

Circulação: Vargem Grande do Sul -Aguaí - Águas da Prata - Caconde - Casa Branca – Campinas ( Ceasa )Divinolândia - Espírito Santo do Pinhal - Itobi – Itapetininga - Mococa - Santa Cruz das Palmeiras - SantoAntônio do Jardim - São João da Boa Vista - São José do Rio Pardo - São Sebastião da Grama - Tambaú -Tapiratiba – Porto Ferreira . em Minas Gerais Sacramento e Araxá.

Ao longo dos meses de maioe junho, a prefeitura de VargemGrande do Sul, a Casa da Agri-cultura e o SENAR (Serviço Na-cional de Aprendizagem Rural)promoveram em conjunto di-

Cursos do SENAR foram ministradosem Vargem Grande do Sul

O casqueamento em bovinos foi um dos temas ministrados nos cursos do SENAR

Atender a todos os produ-tores de leite dos municípiosque identificaram essa cadeiaprodutiva como prioridade éo foco da nova fase do pro-jeto CATI-Leite. Desenvolvidopela CATI (Coordenadoria deAssistência Técnica Integral)em todo o território paulista,esta iniciativa é um projeto deassistência técnica e extensãorural, que tem por objetivopromover o desenvolvimen-to sustentável da atividade lei-teira, através da implantaçãode boas práticas de gestão eprodução, principalmente naspequenas e médias proprieda-des leiteiras do Estado de SãoPaulo.

De acordo com José LuizFontes, coordenador da CATI,o foco deste projeto é alimen-tação animal, manejo do re-banho e de ordenha, qualida-de do leite, controle damastite e gestão da proprie-dade. Conforme estacou nosite da coordenadoria, paraviabilizar essa nova etapa, afase agora é de levantamen-to dos municípios e das pro-priedades interessadas, defi-nição das normas e procedi-mentos e capacitação dostécnicos envolvidos. Nasequência serão treinados ospecuaristas.

Fontes destaca que os as-sessores regionais da CATIserão responsáveis pela divul-gação do projeto, pelacapacitação dos técnicos en-volvidos, pela realização deatividades de difusão e peladivulgação dos resultados.Desta forma, o coordenadorfrisa que caberá aos técnicosdas Casas da Agricultura aseleção e cadastramento dosprodutores interessados,capacitação dos produtores,assistência técnica, coleta dedados para gestão financeirae realização de atividades dedifusão a nível local.

CATI-Leite iniciauma nova etapa

versos cursos voltados aos pro-dutores locais.

O objetivo desta iniciativa foiproporcionar a capacitação pro-fissional a pessoas que exercemou queiram exercer atividades

voltadas para a área rural. Fo-ram ministrados os cursos deCasqueamento em Bovinos,Processamento Artesanal deLeite, Aplicação de Medicamen-tos e Vacinas em Bovinos deLeite e de ProcessamentoArtesanal de Carne Suína. To-das as aulas foram constituídasde parte teórica e prática e, aofinal, foram fornecidos os certi-ficados aos participantes.

Segundo o prefeitovargengrandense Amarildo DuziMoraes, para o segundo semes-tre deste ano estão previstosmais cursos voltados para aspessoas que queiram adquirircapacitação para trabalhar naárea rural.

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Um levantamento recente,feito pela Coordenadoria de As-sistência Técnica Integral (CATI),em parceria com o Instituto deEconomia Agrícola (IEA), reve-lou a previsão de produção paraa safra 2010/2011 de café noEstado de São Paulo: 4,36 mi-lhões de sacas. A estimativa éde que a safra tenha produtivi-dade média de 20,9 sacas porhectare.

O levantamento mostra umaumento de 27,2% em relaçãoà produção de café de 2009, quefoi de 3,423 milhões de sacas.Segundo o engenheiro agrôno-mo Antonio Torres, da CATI, oaumento do volume da colheitano Estado deve-se ao excelen-te desenvolvimento vegetativodas lavouras e do emprego detecnologia agronômica reco-mendada para a cultura.

De acordo com dados do Le-vantamento Censitário de Uni-dades de Produção Agropecuária(LUPA), as quatro regiões commaior produção cafeeira são asde Franca, São João da Boa Vista,Marília e Ourinhos. Para PauloSérgio Vianna Mattosinho, pre-sidente da Comissão Técnica deCafé da CATI, esse trabalho é im-portante, pois mostra o papel doextensionista, que é quem temcontato direto com o agricultor,e fortalece a relação entre a ex-tensão e os órgãos de pesqui-sa. “É preciso valorizar oextensionista e a CATI como umtodo. Quem conhece a realida-

Levantamento revela previsão para próxima safra de café

de agrícola de cada município éa CATI, através dos técnicos daCasa da Agricultura”.

Sudoeste PaulistaO cinturão cafeeiro de

Ourinhos/Avaré conta com 25,5mil hectares de cafezais comprodução concentrada nos mu-nicípios de Piraju, Tejupá, Fartu-ra, Itaí, Taguaí, Arandu e Timburi.

O baixo preço pago pelo pro-duto na região desestimulou oscafeicultores a empregarem astecnologias disponíveis na pro-dução, reduzindo a distribuiçãode fertilizantes e a aplicação dedefensivos agrícolas. Além dis-so, as várias floradas e o exces-so de chuvas diminuíram a ex-pectativa de safra, que poderáalcançar 18,7 sacas por hecta-re.

Média MogianaNa região de São João da Boa

Vista, a produção de café seconcentra em cinco dos 16 mu-nicípios produtores, sendo eles:Espírito Santo do Pinhal,Caconde, São Sebastião da Gra-ma, Santo Antônio do Jardim e

São João da Boa Vista.A região se caracteriza por

possuir uma cafeicultura demontanha com estandes emespaçamento tradicional e siste-mas de produção de perfil fami-liar, o que propicia clima amenopara a cultura, mas com perío-do definido de déficit hídrico, fa-vorecendo a produção de cafésde maior qualidade.

Os baixos preços recebidospelos cafeicultores na região osimpediu de utilizar toda atecnologia disponível para a cul-tura, por isso a redução do usode insumos foi bastante signifi-cativa, o que pode ter contribuí-do no menor pegamento de fru-tos. Estima-se uma produtivida-de em torno de 22 sacas/ha,sendo que o potencial produtivoesperado para um ciclo de alta éde 25 a 27 sacas por hectare.

Região de MaríliaO planalto de Garça-Marília re-

úne 13 municípios com lavou-ras de café, posicionando-se,atualmente, como um dos pó-los mais dinâmicos da cafeicul-tura paulista. Os cinco maiores

municípios produtores são Gar-ça, Gália, Vera Cruz, Alvilândia eÁlvaro de Carvalho.

A distinção mais relevantedesse cinturão foi a manutençãodo emprego de elevadatecnologia no manejo das lavou-ras. Tanto os cafeicultores em-presariais como os familiares uti-lizaram o pacote tecnológicoagronomicamente recomenda-do para a região. A produtivida-de média poderia ser ainda me-lhor do que as 20,7 sacas porhectare previstas, caso o volu-me de chuvas não tivesse sidotão grande.

Alta MogianaA região de Franca é o princi-

pal pólo produtor do Estado deSão Paulo, contabilizando 25%da produção estadual previstapara a corrente safra, ou seja,1.072.931 sacas. Compostapor 13 municípios, os cinco prin-cipais são: Pedregulho, CristaisPaulista, Franca, Altinópolis e Ri-beirão Corrente.

Diferentemente das demaisregiões paulistas, o regime deprecipitações não ocasionouperdas nas floradas observadasque, particularmente nessa re-gião, foram em menor número(de três a quatro). O excelenteestado vegetativo das plantas,associado à sua boa condiçãonutricional e fitossanitária, con-fere à região a mais elevada pro-dutividade em solo paulista, atin-gindo as 22,5 sacas/ha.

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A Cooperbatata (Cooperativados Bataticultores da Região deVargem Grande do Sul) obteve noinício de julho um novo trator paraser utilizado em seu silo, instala-do em Casa Branca, às margensda SP-215.

A máquina é um John Deere-Traçado, equipado com transpor-tador dianteiro de madeira e seráutilizada, entre outras atividades,no transporte de lenha para abas-tecimento das fornalhas dos se-cadores de milho.

O complexo de silo graneleiroda cooperativa tem capacidadeestática para armazenar 26.600toneladas, trabalhando basica-mente com grãos de milho, masestá apto a operar com qualquertipo de grãos. Com isso, ele temse tornado uma referência na re-gião, pois várias empresas que ad-quirem milho no mercado buscamprimeiro a cooperativa para com-prar o produto.

Máquina será usada notransporte de lenha para

abastecimento das fornalhasdos secadores de milho

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A partir do mês de julho, a região de VargemGrande do Sul se torna uma das referênciasnacionais devido a safra da batata. Para esteano, a expectativa da safra é grande, uma vezque o clima tem contribuído bastante. “A pro-dutividade e qualidade serão muito boas,pois o clima tem ajudado”, afirmou Lenoirdos Santos, secretário da ABVGS (Associ-ação dos Bataticultores da Região deVargem Grande do Sul).

De acordo com ele, devido as chuvas e aocalor excessivo que ocorreram ao longo do plan-tio em março – o que com certeza prejudica aqualidade e produtividade –, espera-se que emjulho a colheita possa ser um pouco inferior aonormal. Já nos meses de agosto a outubro aespectativa é que a situação seja bem me-lhor. “Com certeza vamos colher batata de óti-ma qualidade e com uma boa produtividade”,ressaltou.

Com relação ao mercado, Lenoir explica queespecialmente neste mês ocorreram as fériasescolares e a Copa do Mundo, o que torna nor-mal um consumo mais ‘retraído’ da batata.Outro fato ele destaca é que as regiões do sulde Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina estãoterminando a colheita, o que deve ir até o finalde julho. “Isso normalmente dá uma oferta mai-or de batata no mercado”, comentou o secre-tário. “A partir de agosto até o final de nossasafra, deveremos concentrar aproximadamen-te 60% da batata a ser colhida no Brasil emnossa região. Isso nos dá uma facilidade maiorpara atuar no mercado”, frisou.

Safra da batata teve início neste mêsA partir de agosto até o final da colheita, região de Vargem Grande do Sul deve concentrar

aproximadamente 60% da batata a ser colhida no BrasilFotos: Falcão Foto & Arte

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A expectativa da ABVGS este ano é quea área da colheita de batata passe de 10mil hectares. Segundo Lenoir, o setor devegerar diretamente cerca de 2 mil empre-gos, sendo o pessoal que está diretamenteligado na colheita e beneficiamento da ba-tata nestes 100 dias de safra. “Tenho con-vicção que apesar de todas as dificuldadesencontradas pelo setor agrícola de um modoem geral no Brasil (carga tributária, exigên-

Safra deve gerar cerca de 2 mil empregoscias ambientais e, principalmente, exi-gências trabalhistas) ainda somos ex-tremamente competitivos e que apesarde não termos condições de igualdadecom outros países agrícolas que temsubsídios fornecidos pelo seu governo,garantia de preços, entre outros benefí-cios, ainda somos ‘diferenciados’ nomercado nacional e no exterior tam-bém”, finalizou Lenoir

Safra deve gerar cerca de 2 mil empregos

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A Coordenadoria de AssistênciaTécnica Integral (CATI) da região deSão João da Boa Vista realizou nodia 17 de junho um Dia de Campoem São Sebastião da Grama. Aprimeira parte do evento aconte-ceu no Centro Cultural do Café econtou com a presença de maisde 100 produtores rurais, técnicose gestores de 21 municípios da re-gião. Sob a supervisão do diretortécnico, o engenheiro agrônomoJoão Batista Vivarelli, o evento dis-cutiu o Projeto CATI-Leite, que visaresgatar e proteger a atividade lei-teira através da assistência técnicae da capacitação dos pecuaristas,para que possam tornar sua ativi-dade sustentável, ou seja, produ-zir de acordo com as normasambientais.

O prefeito gramense Emilio BizonNeto – que também é engenheiroflorestal – abriu o encontro falandosobre a responsabilidade dosgestores públicos junto ao setoragropecuário. “O papel da adminis-tração pública é apostar no peque-no produtor rural e fazer com queele tenha condições e possibilida-des para desenvolver seu trabalho

Técnicos e produtores rurais discutiramimplantação do Projeto CATI-Leite

Encontro ocorreu em São Sebastião da Grama e reuniu representantes de 21 cidades da região

com eficiência e sustentabilidade”,afirmou.

Durante o evento, os participan-tes ouviram atentamente a pales-tra feita pelo engenheiro agrícolaArtur Chinelato de Camargo, pes-quisador da EMBRAPA Pecuária Su-deste de São Carlos (SP). Ele res-saltou a importância do investimen-to nos pequenos produtores ruraise o resgate dos antigos, atravésda assistência técnica, da produçãocom sustentabilidade e da mídia nadivulgação do produto.

Após o almoço, técnicos e pro-dutores rurais visitaram uma pro-priedade assistida que já aderiu aoprojeto CATI-Leite.

Como funciona o CATI-LeiteTrata-se de um trabalho

estruturado em um acordo entreprodutor rural e técnico da Casa daAgricultura, que garante acesso àassistência técnica adequada, aoplanejamento participativo da pro-priedade, às orientações agronô-micas, zootécnicas e veterinárias,bem como, a implantação de umsistema de avaliação de resultadoseconômicos e zootécnicos que irão

medir a eficiência produtiva da ati-vidade leiteira. Em contrapartida, oprodutor se compromete a reali-zar o planejamento combinado,fazer anualmente o exame sanitá-rio do rebanho, a análise da fertili-dade do solo, produzir de acordocom as leis ambientais edisponibilizar a propriedade para avisitação e divulgação do projeto.

A sustentação do projeto é oManejo Racional do Rebanho Leitei-ro focado nos alicerces: Nutrição,Saúde e Conforto do rebanho; vi-sando diretamente a redução do cus-to de produção, pois um rebanhosadio, bem nutrido e bem maneja-do possui maior eficiência produtiva.

O planejamento das atividadesa serem implantadas nas proprie-dades será baseado em: análise desolo, produção de alimento volu-moso de alta qualidade (pastagem,silagem, cana e uréia, etc);balanceamento de dieta total,estruturação do rebanho leiteiro,melhorando genético, higiene deordenha, qualidade do leite de acor-do com a Instrução Normativa 51do MAPA e gestão sustentável dapropriedade.

Os principaisobjetivos do

programa

Objetivo Econômico: queé tornar a atividade lucrativa,gerando renda para fixar oproduto no campo, evitandoêxodo rural;

Objetivo Social: promo-ver a melhoria da qualidade devida e resgatar a dignidade eauto-estima do produtor ru-ral através da valorização desua atividade produtiva e Ob-jetivo Ambiental: tornar a ati-vidade sustentável, garantin-do a conservação do solo eproteção dos recursoshídricos e áreas de mananci-ais.

“Nossa meta é resgatar aimportante bacia leiteira da re-gião de São João da Boa Vis-ta, que apesar da sua retra-tação nas últimas décadas,ainda possui um expressivonúmero de produtores de lei-te com grande potencial dedesenvolvimento, além disso,acreditamos no Projeto CATI-Leite como a ferramenta ne-cessária para atingirmos nos-so objetivo com responsabi-lidade ambiental”, explicou odiretor técnico da CATI, JoãoBatista Vivarelli. (Fonte: As-sessoria de Imprensa da Pre-feitura de São Sebastião daGrama)

Diretor técnico da CATI, João Batista Vivarelli,destaca que o objetivo do projeto é proteger aatividade leiteira através da assistência técnica eda capacitação dos pecuaristas

Produtores e técnicos de 21 cidades da região participam do evento

Prefeito Emilio Bizon ressaltou sobre o deverque o administrador público tem de investir nospequenos e médios produtores rurais

O pesquisador Artur Chinelato de Camargoenfatizou a importância do resgate do pequenoprodutor de leite

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Germânica apresenta AmarokCerca de 600 pessoas foram convidados para testar a pick-up em pistas on road e off road, além de

terem um rápido treinamento sobre a tecnologia embarcada no veículoA concessionária Germânica promoveu

no dia 19 de junho o lançamento da Amarok,a nova pick-up da Volkswagen. O eventofoi realizado no Campo de Provas da Pirelliem Sumaré e reuniu mais de 600 pessoas.

Os convidados testaram a pick-up empistas on road e off road, além de teremum rápido treinamento sobre a tecnologiaembarcada na Amarok – que na língua es-quimó significa “lobo” –, bem como os dife-renciais sobre os concorrentes. Todo fica-ram impressionados e foram unânimes emafirmar que ela será um sucesso absolutode vendas.

Com motor diesel de 163 cavalos e tra-ção 4x4, o veículo foi muito bem avaliadoem testes comparativos feitos no Brasil comoutros da mesma linha. Mesmo sendo aprimeira vez que os alemães desenham umapick-up, destacam-se na Amarok a esta-bilidade, desempenho em estradas comona transposição de obstáculos, assim comoo sistema ABS com controle de descida esubida. Um dos testes que mais impressio-nou os convidados foi o controle de subi-da. Basta acionar o diferencial e engatar aprimeira marcha na base de um aclive. Acaixa de câmbio de seis marchas possuium sistema de redução para todo terreno,permitindo transpor os trechos mais exi-gentes e até mesmo subidas íngremes, comângulo de 45 graus com o veículo total-mente carregado.

No interior, a Amarok possui telamultifuncional sensível ao toque com co-mando das estações de rádio ao ajuste doar-condicionado, além de bluetooth e ou-tras funções. Já na estrada o silêncio domotor e o isolamento acústico da cabinese destacam.

Com equipamentos típicos de carro depasseio, a Amarok é uma pick-up que nãoparece pick-up, pois traz vários diferenci-ais sobre seus concorrentes.

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A adição de biodiesel ao die-sel de petróleo vem provocan-do graves problemas de quali-dade no produto vendido nospostos brasileiros. Segundo da-dos da Agência Nacional do Pe-tróleo (ANP), 5,2% das amos-tras de diesel coletadas em pos-tos em março estavam fora dasespecificações, maior índice des-de 2004. De acordo com repre-sentantes dos postos, o proble-ma já foi levado à Justiça porconsumidores que tiveram da-nos em seus veículos.

Segundo o presidente da Fe-deração Nacional do ComércioVarejista de Combustíveis(Fecombustíveis), PauloMiranda, o biodiesel provoca al-terações na consistência do pro-duto final, com o surgimento deborras e a proliferação de bac-térias. Além dos danos a veícu-los, o problema dá prejuízo aospostos, que tiveram que inten-sificar a limpeza de tanques etrocas de filtros.

Em reunião realizada emmaio, a Federação Nacional doComércio Varejista de Combus-tíveis (Fecombustíveis), que re-presenta os postos, aprovou de-terminação para que seus asso-ciados entrem na Justiça contradistribuidoras, caso tenham queressarcir consumidores prejudi-cados pela baixa qualidade dodiesel - que hoje tem 5% debiodiesel, produto conhecidocomo B5.

Adição de biodiesel prejudica combustível

As vendas de combustíveis pelos postos brasileiros cresceu 5,4% em 2010, segundo balanço feitopela Fecombustíveis. O destaque foram as vendas de etanol, com alta de 23,9%.

“Decidimos que, se nada forfeito, vamos entrar com açõesde regresso, pedindo ressarci-mento desse prejuízo às distri-buidoras, que nos vendem o B5”,afirmou o executivo, que diz teranálises técnicas apontando queo óleo vegetal não tem reagidobem à umidade, gerando borrase proliferação de bactérias.Miranda alega que a responsabi-lidade, em última instância, é dosprodutores de biodiesel e pedemedidas para melhorar asespecificações do produto.

As distribuidoras concordamque há indícios de que a adiçãode biodiesel vem provocandoproblemas de qualidade no die-sel e pedem uma análise deta-lhada da Agência Nacional do Pe-tróleo (ANP). O vice-presidente

executivo do sindicato de distri-buidores de combustíveis(Sindicom), Alísio Vaz, defendeuque o governo evite novos au-mentos na proporção de dieselenquanto o caso não for escla-recido.

“As etapas já foram bastanteantecipadas. Achamos melhoresperar um pouco para conhe-cermos melhor o biodiesel”, afir-mou. A proposta inicial era deque o B5 só fosse implementadoem 2013, mas foi antecipado porcausa do crescimento inespera-do na capacidade de produção.Hoje, os produtores teriam con-dições de atender uma misturacom 10% de biodiesel (B10).

Para eles, a responsabilidadesobre os problemas de qualida-de está no manuseio e armaze-nagem do produto pelos postos.“São 37 mil postos no Brasil, énatural que alguns não saibamlidar com um produto tão novo”,diz o diretor executivo da UniãoBrasileira do Biodiesel, SérgioBeltrão, que defende a manuten-ção no ritmo de aumento damistura, com a adição de 6% jáno segundo semestre. A ANP secomprometeu a analisar a ques-tão. “É um mercado em ama-durecimento”, comentou o dire-tor da agência Alan Kardec.

(Fonte: Agencia Estado)

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Muito trabalho e dedicação.Estes foram os alicerces que fun-daram a empresa John Deere,uma das maiores fabricantes deequipamentos agrícolas do mun-do. Sua história teve início juntocom a colonização e o desen-volvimento do meio-oeste dosEUA, uma área que os proprietá-rios de lotes do século 19 consi-deravam a terra prometida.

Tudo começou em Rutland,Vermont. Foi nesta cidade queJohn Deere nasceu, em 7 feve-reiro de 1804. No entanto, suainfância e juventude foram nomunicípio de Middlebury, ondeestudou em escola pública e pas-sou quatro anos como aprendizde ferreiro. Em 1825, ele come-çou sua carreira como artífice deferreiro e logo ganhou conside-rável fama, pelo seu trabalho cui-dadoso e engenhosidade. Os seusgarfos de feno e pás altamentepolidos tinham uma grande de-manda em toda a região ociden-tal de Vermont. Mas na metadede 1830, os negócios despenca-ram na região e muitas pessoascomeçaram a emigrar para ooeste.

As histórias de oportunidade de

John Deere, uma história de sucessoAo longo desses anos, a empresa tem atuado em todo mundo, colocando uma forte ênfase no

desenvolvimento e melhoramento de seus produtos

achar ouro mexeram tanto coma empolgação de Deere, que eledecidiu se desfazer do seu negó-cio e se juntar aos pioneiros.Após viajar por várias semanas,chegou à vila de Grand Detour,Illinois, cujos fundadores vieramde Vermont. Como a necessida-de de ferreiro era tão grande, doisdias após chegar, ele já haviaconstruído uma forja e estavaocupado atendendo à comunida-de.

Havia muito a ser feito, po-rém, Deere ficou sabendo do pro-blema que os produtores enfren-tavam naquela região. Os aradosde ferro fundido que haviam tra-

zido, foram projetados para osolo arenoso e pouco consisten-te da Nova Inglaterra. O rico solodo meio-oeste agarrava nas par-tes inferiores do arado e em pou-cos passos era necessário ras-par o solo do equipamento. Des-ta forma, arar era uma tarefa len-ta e laboriosa.

Deere estudou o problema ese convenceu de que um aradocom uma aiveca e lâmina comuma forma apropriada e alta-mente polidas deveriam limpar-se a si próprias ao torcer a por-ção do sulco. Ele deu forma aoequipamento em 1837, usandoo aço de uma lâmina de serrotequebrada. O novo arado provouser a resposta que os fazendei-ros precisavam para cultivar comsucesso. A partir daí, ele entrouno ramo de fabricar arados, pro-duzindo lotes para serem vendi-dos no interior – uma aborda-gem totalmente nova para a fa-bricação e venda de equipamen-tos naqueles tempos.

Driblando várias dificuldades,John Deere foi aos poucos con-quistando mercado. Em 1846,produziu a primeira placa de açofundido para arados nos EUA. Elafoi enviada de Pittsburgh paraMoline, Illinois, onde estava pron-ta para ser usada na fábrica queo empreendedor abriu em 1848,para tirar vantagem da força hi-dráulica e transporte oferecidopelo rio Mississippi.

Após dez anos de desenvolvi-mento do seu primeiro arado,Deere estava produzindo 1.000equipamentos por ano. No inicio,ele estabeleceu alguns preceitos

que vêm sendo obedecidos des-de que a empresa foi fundada.Entre eles estava a sua insistên-cia em obter alto padrão de qua-lidade. “Eu jamais colocarei meunome em um produto que nãotenha em si o melhor que há emmim”, jurou John Deere.

Conquistando o BrasilJohn Deere faleceu em 1886,

com 82 anos de idade. Contudo,deixou um legado que marcou aagricultura. Hoje a Deere &Company tem atuado em todomundo, colocando uma forteênfase no desenvolvimento emelhoramento de seus produtos.Uma grande parcela de seu lucrotem sido alocada constantemen-te para pesquisa e desenvolvi-mento de produtos, mais do quefazem outras empresas nas suasáreas de atuação.

No Brasil, a John Deere iniciousua participação no mercado em1979. Com alta tecnologia, a em-presa foi conquistando espaço noterritório nacional e atualmenteconta com três fábricas no país,além de manter um escritório re-gional em Porto Alegre, que cen-traliza o comando das operaçõesna América do Sul, o BancoJohn Deere – também sediado emPorto Alegre –, o Centro de Distri-buição de Peças para a Américado Sul instalado em Campinas e aUnidade de Negócios Cana, locali-zada em Ribeirão Preto.

Além disso, a empresa contacom uma rede de concessionári-as presente nas principais regi-ões agrícolas do país eidentificada com os princípios eobjetivos da fábrica, tornando-separte integrante na aquisição deum produto John Deere. Umadessas representantes é aTerraverde Máquinas Agrícolas,localizada em Casa Branca noDistrito Industrial (rodovia SP-340, km 237) e em Jaú na Pri-meira Zona Industrial (AvenidaDeputado Zien Nassif, nº 1868).

John Deere começou sua carreira como artíficede ferreiro em 1825

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Preços daagropecuária

paulista encerram omês de junho com

queda de 1,54%

O município de São Sebastiãoda Grama sediou no dia 12 de ju-nho a 3ª Copa de Andamento deCavalo da Raça Mangalarga“Reginaldo Bertholino”. O eventoaconteceu no Rancho Bigorna e foipromovido pelos mangalarguistasSilvio Parizi e Dalva Marques e teveo apoio do Núcleo Mangalarga doSul de Minas, da Associação Brasi-leira de Criadores de Cavalo daRaça Mangalarga e da prefeituragramense.

Participaram da copa 42 cava-los. Machos e fêmeas foram julga-dos conforme suas categorias,sendo divididos pelas faixas etárias,de 36 a 48 meses e de 48 a 60meses. Foram julgados, também,cavalos machos com mais de 60meses e cavalos castrados acimade 36 meses.

Durante a disputa foram obser-vados quesitos como: desloca-mento (cobertura de rastro e pro-gressão de passada), comodida-de, sincronia e elegância da movi-mentação, ausência de movimen-tos parasitas e regularidade e dis-posição.

O evento reuniu cerca de 400pessoas, entre elas, criadores,competidores e admiradores daraça. Na ocasião, aconteceu ain-da, a inauguração do restaurante“Terra Batida”, onde foi servido aospresentes um delicioso PorcoParaguaio e Costela no Bafo. Logoapós o almoço os competidoresdeixaram suas marcas registradasno Memorial do Mangalarga e, aotérmino dos julgamentos, iniciou-se o show sertanejo com a duplaDiego e Rafael Marques. “Nossoobjetivo foi reunir os amigos eadoradores da raça e demonstrara importância que o cavaloMangalarga tem para a nossa re-gião”, diz o criador e organizadorSilvio Parizi.

O evento homenageou omangalarguista ReginaldoBertholino, de Santo Antônio dePosse, criador há 40 anos e se-gundo os organizadores um íconena criação por produzir apenas ca-valos campeões. “O Mangalarga

São Sebastião da Grama sediou 3ª Copa deAndamento de Cavalo da Raça Mangalarga

tornou-se uma raça tradicional naregião por seus fortes criadores, quepossuem animais que além de se-rem utilizados no dia-a-dia da re-gião, costumam estar sempre pre-sentes e serem destaques nas ex-posições nacionais”, diz oacompanhador da Copa deMangalarga, Marcelo BertoldoMotta.

Entre os principais criadores daregião, destacam-se José OsvaldoJunqueira, Orpheu José da Costa,Brás Brandi, Danton Andrade,Moacyr Aga Filho, entre outros no-mes de grande relevância.

Próximas etapasA primeira etapa Núcleo Regio-

nal aconteceu em Guaxupé, emseguida em São Sebastião da Gra-ma e as outras duas próximas de-verão acontecer em Mococa e SãoJosé do Rio Pardo. Os classificadosconcorrerão à etapa nacional e emseguida à grande final. A progra-mação das próximas etapas dacopa estão disponíveis no site http://cavalomangalarga.com.br.

42 animais divididos por categorias foram julgados de acordo com o seu deslocamento,comodidade, sincronia e elegância

3ª Copa de Andamento da Raça Mangalargareuniu cerca de 400 pessoas, entre

competidores e admiradores da raça

Memorial do Mangalarga e Centro de Eventos“Terra Batida” foram inaugurados durante a

ocasião

O IqPR (ÍndiceQuadrissemanal de Pre-ços Recebidos) pelaAgropecuária Paulista en-cerrou o mês de Junho de2010 com variação ne-gativa de 1,54%, informao Instituto de EconomiaAgrícola (IEA) da Secre-taria de Agricultura eAbastecimento de SãoPaulo.

De acordo com JoséAlberto Ângelo, José Sid-nei Gonçalves, LuisHenrique Perez, DantonLeonel de Camargo Bini eEder Pinatti, pesquisado-res do Instituto, a varia-ção dos últimos 12 me-ses mostra resultados po-sitivos da ordem de27,05%. Esse índice foipuxado principalmentepelos preços do amendo-im (104,47%), feijão(67,99%), laranja paramesa (61,77%), bananananica (36,96%), cana-de-açúcar (28,16%) e al-godão (27,95%).