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116 Ano: V Série: III Ter 15.Dez.09 Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho Director: Vasco Leão Distribuição Gratuita Presidente da República presente na cerimónia de encerramento do projecto “Democracia Viva” Isabel Ferreira http://academico.rum.pt Luís Rodrigues é o novo presidente da AAUM Sob a temática “Cabaret”, o público que se deslocou à sala principal do Theatro Circo assistiu à 16ª edição do CELTA, organizado pela Azeituna. Foi diante de uma sala repleta que as tunas vindas de todos os pontos do país se apresen- taram envolvendo os presentes num burlesco. “Fúria espanhola” no Europeu de Taekwondo Chegou ao fim o 1º Europeu Universitá- rio de Taekwondo. A prova foi domina- da por atletas espanhóis que soltaram a sua fúria nos tatamis minhotos. Porém, ficaram medalhas em casa, e Pedro Pó- voa arrecadou o ouro numa final entre atletas da Universidade do Minho. P. 6 P. 18 Dicas/Nuno Gonçalves Azeituna Theatro Circo enche para ver XVI edição do Celta Presidência

Edição 116 - Jornal Académico

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Jornal Académico

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Page 1: Edição 116 - Jornal Académico

116 Ano: V Série: IIITer 15.Dez.09

Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do MinhoDirector: Vasco LeãoDistribuição Gratuita

Presidente da República presente na cerimónia de encerramento do projecto “Democracia Viva”

Isabel Ferreira

http://academico.rum.pt

Luís Rodrigues é o novo presidente da AAUM

Sob a temática “Cabaret”, o público que se deslocou à sala principal do Theatro Circo assistiu à 16ª edição do CELTA, organizado pela Azeituna. Foi diante de uma sala repleta que as tunas vindas de todos os pontos do país se apresen-taram envolvendo os presentes num burlesco.

“Fúria espanhola” no Europeu de Taekwondo

Chegou ao fim o 1º Europeu Universitá-rio de Taekwondo. A prova foi domina-da por atletas espanhóis que soltaram a sua fúria nos tatamis minhotos. Porém, ficaram medalhas em casa, e Pedro Pó-voa arrecadou o ouro numa final entre atletas da Universidade do Minho.

P. 6

P. 18Dicas/Nuno Gonçalves

Azeituna

Theatro Circo enche para ver XVI edição do Celta

Presidência

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02 Ter 15.Dez.09

Editorial

Como já tinha mencionado neste es-paço, a passada semana foi ímpar na história da Associação Académica. A visita do Presidente da República abrilhantou o culminar do projecto “Democracia Viva”. A presença da mais alta figura do Estado é prova clara do trabalho desenvolvido até aqui pelas entidades organizadoras (AAUM e RUM).O momento foi um dos mais altos da história da Associação e, apesar de ainda faltar cerca de um mês para a tomada de posse da nova direcção, marca a passagem de Pedro Soares pela direcção da instituição.

Com isto lanço o tema das eleições na passada quinta-feira. A vitória foi incontestável. 84% é um valor que traduz uma clara vontade dos estu-dantes que acreditaram no programa da lista A. Luís Rodrigues é o próx-imo presidente da Associação Aca-démica da Universidade do Minho.A oposição afirmou sair reforçada e apontou, uma vez mais, a abstenção como vencedora.A abstenção foi alta, concordo ple-namente, mas daí que tenha sido a vencedora das eleições, desculpem mas não consigo concordar. É dar crédito a todos os que se alheiam da vida académica e retirar mérito aos que se informaram, aos que intera-giram, aos que opinaram... Aos que votaram neste acto eleitoral.Ao Luís Rodrigues e a toda a direcção da Associação Académica, desejo-lhes todo o sucesso na sua camin-hada de defesa intransigente pelos interesses dos estudantes.

Para finalizar, o ACADÉMICO vai pa-rar. A informação semanal chega às vossas mãos fruto de um trabalho in-cansável de um conjunto de colabo-radores que se juntam neste projecto. O período de exames aproxima-se e os mesmos estão empenhados na sua actividade lectiva, daí que, durante este período de exames, o ACADÉMI-CO esteja a recuperar forças para ar-rancar a todo o gás em Fevereiro.

Queria desejar a todos uma óptimas festas e esperar que o melhor de 2009 seja o pior do próximo ano de 2010.Em nome do ACADÉMICO despeço-me por este ano.Podem continuar a acompanhar-nos na versão online, actualizada diari-amente.Até para o ano e Boas Festas!

Daniel Vieira da [email protected]

Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho nº 116 Ano:V Série:III Ter 15.Dez.09

Director: Vasco LeãoEditor Executivo: Daniel Vieira da SilvaRedacção: Ana Cristina Silva, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Catarina Correia, Cláudia Fernandes, Cláudia Rêgo, Diana Sousa, Eduardo Rodrigues, Eduarda Fernandes, Elsa Moura, Filipa Cardoso, Filipa Barros, Hel-ena Sofia Costa, Isabel Ferreira, Joana Gramoso, João Pedro Mendes, Letícia de Sousa, Luciana Silva, Matilde Rodrigues, Melanie Rijo, Sandra Fernandes, zSónia Ribeiro, Sónia Silva e Tânia RamôaColaboradores: Ana MacKay, Asli Ince, Aslihan Sekerci, Bárbara Santos, Cátia Castro, Edite Zazerska, Elyn Monatin, Francisco Vieira, José Reis, Nuno Cerqueira, Sandra Pimenta, Sara Eberle e Teresa MedeirosGrafismo: Daniel Vieira da SilvaImpressão: Gráfica AmaresMorada: Rua Francisco Machado Owen, 4710 BragaE-mail: [email protected] e [email protected]: 2000 exemplares

Ficha técnica

2º Página

Para publicares a tua opinião no ACADÉMICO, envia o texto para [email protected], com uma semana de antecedência à publicação do jornal.O conteúdo dos textos é da inteira responsabilidade do seu autor, e por isso, o mesmo deve identificar-se com o primeiro e último nome, e número de aluno. Esta rubrica pretende ser um espaço aberto para que todos possam interagir com o jornal, através da exposição de questões relativas à Universidade do Minho e o meio envolvente.Os textos serão publicados por ordem de chegada.

Correio do Leitor

Abstenção nas eleições para a AAUM. As expectativas confirmam-se. 87% é um valor demasiado alto para umas eleições na academia. Os estudantes voltaram a ficar alheados das decisões.

Momento único. A visita do PR, a convite da Associação Académica, é sinónimo de reconhecimento de trabalho feito. Dia em cheio para a AAUM que fica gravado como um dos mais importantes da sua história.

Balanço positivo. Chega o período de férias. O ACADÉMICO entra numa pausa durante o período de exames e faz, até ao momento, um balanço positivo do trabalho desenvolvido. Em Fevereiro voltamos... E vocês?

A subir A descer No ponto

Por DVS

Gualtar Azurém Medicina Congregados TOTAL %Lista A 863 659 88 63 1673 84,41Lista B 101 85 15 7 208 10,49Lista C 66 22 8 5 101 5,10Nulos 17 6 2 2 27

Brancos 32 31 18 0 81TOTAL 1079 803 131 77 2090

Gualtar Azurém Medicina Congregados TOTAL %Lista D 574 463 26 43 1106 68,61Lista E 185 123 19 19 346 21,46Lista F 98 48 11 3 160 9,93Nulos 27 22 4 3 56

Brancos 195 147 71 9 422TOTAL 1079 803 131 77 2090

Gualtar Azurém Medicina Congregados TOTAL % MLista G 662 528 78 44 1312 78,19 7Lista H 197 132 15 22 366 21,81 2Nulos 33 16 2 4 55

Brancos 187 127 36 7 357TOTAL 1079 803 131 77 2090

DIRECÇÃO

Abstenção: 87,33%

ELEIÇÕES AAUM

Resultados10 de Dezembro de 2009

Eleitores Inscritos: 16502

MESA DA REUNIÃO GERAL DE ALUNOS

CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL

Comissão Eleitoral 2009/10

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03Ter 15.Dez.09Região

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Leoni anuncia encerramento da fábrica em Viana do Castelo Sónia [email protected]

Norte e do Centro (STIENC).

Dificuldades já existiam

Em meados deste ano, a Leoni de Viana do Castelo efectuou um despedimen-to colectivo de 120 trabalhadores. A demissão foi justificada pela redução dos pedidos de encomendas para a empresa. Anteriormente, a fábrica de cablagem do sector automóvel já havia recorrido ao ‘lay off’, reduzindo a se-mana de trabalho de cinco para quatro dias. A intenção inicial seria que a me-dida vigorasse entre Fevereiro e Julho, mas acabou por ser suspensa antes do previsto.

Preocupação do Governo O Ministro da Economia, Vieira da Sil-va, revelou que o Governo está analisar a situação da Leoni de Viana do Caste-lo, para tentar minimizar as consequên-cias do encerramento. “Estamos a tra-balhar no sentido de perceber quais são as alternativas que podem existir para essa localização”, disse Vieira da Silva, em Bruxelas. O Governo já conhecia a situação delicada da empresa, mas não

A Leoni anunciou que vai fechar a fá-brica de Viana do Castelo em 2010, dei-xando 599 trabalhadores no desempre-go. O primeiro despedimento de 210 empregados começa já em Março do próximo ano.“Entre Junho e Julho de 2010 saem 254 trabalhadores directos (ligados à produção) e 79 indirectos (que fazem a ligação com a produção)”, explicou à Agência Lusa, José Simões, dirigente do Sindicato das Indústrias Metalúrgi-cas e Afins (SIMA).Em Outubro saem mais 45 trabalhado-res, ficando a fábrica a funcionar ape-nas com 11 funcionários até Dezembro, altura em que encerra funções.A multinacional alemã de componen-tes para automóveis justifica o encerra-mento da fábrica de Viana do Castelo com a “falta de encomendas e custo da mão-de-obra”, contou Miguel Moreira, coordenador do Sindicato dos Traba-lhadores das Indústrias Eléctricas do

Nova loja Apple abre em BragaMelanie [email protected]

dows. “A Apple tem 5% de mercado, mas estamos a competir, com a oferta de muitos produtos e serviços, para al-cançar uma maior preferência dos con-sumidores”.Na loja ILook poderá encontrar-se adaptadores Apple e vários programas, como por exemplo os que começam ser de escolha de dj’s. Contando como parceiro técnico com a Apple Financial Service, a nova loja Apple oferece soluções que passam pelo “One to One”. Estas consistem em explicações personalizadas para pro-blemas que o cliente apresente, ou seja, após a apresentação da situação o téc-nico irá analisar e procurar a melhor re-solução para o problema identificado.Os sócios deste recente investimento em Braga afirmam que estão “entusias-mados com a abertura da primeira loja Apple Premium Reseller, um sonho tornado realidade na cidade de Braga. Aqui, os clientes podem comprar ou simplesmente experimentar a gama completa de produtos Apple”.

Foi no passado Sábado, dia 5 de Dezem-bro que abriu, no Braga Parque a ILook, loja da Apple. Nesta encontram-se to-dos os produtos disponíveis da marca e criará oito postos de trabalho directo.A crescente procura por produtos da marca Apple, juntamente com a loca-lização próxima da Universidade do Minho, é um dos factores muito impor-tantes na aposta desta ideia por parte de Jorge Costa e João Gomes. O local apresenta-se com um largo à internet e é considerado o hot-spot mais movi-mentado do país, mais um factor que pode conduzir ao sucesso da loja. No entanto, os empresários bracarenses têm como objectivo a expansão.“Temos descontos especiais para pro-fessores e alunos, acompanhamento

Leoni em Viana do Castelo já chegou a empregar 2600 trabalhadores em 1991

DR

esperava um encerramento tão próxi-mo. O Ministro da Economia reconhe-ce ainda que o contexto mundial não é favorável para a evolução da empresa: “Na situação em que a economia vive, as alternativas são difíceis, em particu-lar porque são pessoas que estão a tra-balhar num segmento particularmente crítico da indústria europeia e mundial que é o segmento automóvel”.

Leoni em Portugal

A Leoni abriu a fábrica de Viana do Cas-

telo em 1991, com a criação da Cabli-nal Portuguesa. Nessa altura, a empresa empregava 2600 trabalhadores. Ainda no país, a Leoni detém uma unidade em Guimarães, que se dedica a outro ramo de actividade. A empresa vimaranense emprega mais de 200 trabalhadores e não está em risco de fechar.O grupo Leoni tem como principal ac-tividade o fabrico de fios, cabos e sis-temas para automóveis. Sediado em 36 países, emprega cerca de 48 mil traba-lhadores. Em 2008, obteve receitas de 2,9 milhões de euros.

João Gomes afirma ainda que a gerência da loja está preparada “para o choque tecnológico que será enorme nos próxi-mos tempos”, referindo o sistema Unix que não é tolerante a vírus. Por outro lado, Jorge Costa refere que a conquista do mercado se encontra, na sua grande maioria, nas mãos do Win-

técnico para demonstrações do modo de funcionamento, mas também preten-demos realizar seminários sobre os pro-dutos Apple” foca Jorge Costa, fazendo já referência à primeira demonstração especializada, que será realizada em Janeiro, e onde serão abordados progra-mas como IMovie, IWeb e IPhoto.

Nova loja concede descontos especiais à comunidade académica da Universidade do Minho

DR

Page 4: Edição 116 - Jornal Académico

04 Democracia VivaTer 15.Dez.09

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“ Os jovens de hoje são os decisores políticos de amanhã”

agradecimento público a Pedro Soares, oferecendo-lhe uma medalha pelos três anos à frente da presidência da AAUM. “Pedro Soares é o exemplo dos agentes que precisamos para construir demo-cracia viva”, afirmou.A formalidade prosseguiu com a apre-sentação das conclusões do projecto pelo coordenador deste na RUM, Car-los Santos e pelos representantes dos núcleos de alunos participantes. A AAUM, através da RUM, pretendeu, com o Democracia Viva, estimular a discussão sobre o processo democráti-co e incrementar a participação activa e democrática em estruturas sociais e Or-

ganizações Juvenis, nomeadamente nas 20 estruturas estudantis da UM e Esco-las Secundárias de Região do Minho. Estiveram envolvidos 560 participan-tes activos. Tal como reforçou Carlos Santos, o objectivo era dotar os jovens, através de workshops e de debates com 26 decisores políticos nacionais convi-dados, de uma percepção sobre a de-mocracia, as Organizações Europeias e de como podem envolver-se se enquan-to cidadãos na construção democrática e em projectos de Programas Europeus de Juventude. Ao longo de sete meses de sessões de trabalho, foram discuti-dos os seguintes temas: Europa, Pas-sado e Presente; Europa e Cidadania; Europa e Alargamento; Europa e Ju-ventude; Europa e Educação; Europa e Economia; Europa e Energia; Europa e Ambiente; Europa e o Mundo; Europa e Segurança; Europa e Tecnologia; Eu-ropa e Saúde; Europa Social; Europa e Cultura; Europa Informação e Media. Procurou-se assim evidenciar um sinal de atenção, de participação, de vida re-lativamente a cada uma das temáticas. Um sinal de Democracia Viva.Na segunda parte do evento, já na presença do Presidente da República (PR), Aníbal Cavaco Silva, o coro aca-démico da UM, interpretou o hino da academia. Seguiu-se Pedro Soares que saudou a presença do PR e reforçou a

No passado dia 11 de Dezembro, no Salão Medieval da Reitoria da Uni-versidade do Minho (UM), decorreu a cerimónia de encerramento do pro-jecto Democracia Viva. As conclusões da iniciativa foram apresentadas pelos seus coordenadores e participantes. O Presidente da República valorizou a importância da participação política juvenil, aplaudindo, por isso, todo o trabalho desenvolvido pela Associação Académica da Universidade do Minho e Rádio Universitária do Minho. Num espaço solene e repleto de convi-dados, o ainda Presidente da AAUM, Pedro Soares protagonizou o discurso de abertura da celebração do Democra-cia Viva. Foi seguido pelo administra-dor da Rádio Universitária do Minho (RUM), Vasco Leão e pelo Director da Agência Nacional para o Programa Ju-ventude em Acção, Dr. Pompeu Mar-tins. Num tom optimista, proferiram agradecimentos e salientaram o facto da iniciativa ter dado provas daquilo que deve ser um esforço colectivo de emancipação juvenil. O Reitor da UM, António Cunha, foi o último a discur-sar neste momento inicial da cerimó-nia, tendo apontado o conhecimento como a essência da academia e como fundamental a todo o sistema democrá-tico. Fez também questão de prestar um

Diana [email protected]

importância de existirem iniciativas que encorajem os jovens à participação cívica porque é necessário “ouvir e de-bater”. Realça que foram sete meses a contribuir para isso e é importante que a internet sirva de aliada para a abertu-ra de novos públicos à vida política.O ponto alto da tarde, deu-se aquan-do do discurso de Cavaco Silva que se mostrou bastante satisfeito por estar no salão medieval da Reitoria com uma motivação especial – a de encerrar o projecto Democracia Viva. Para o PR, a participação e intervenção política dos jovens é fundamental para o fu-turo colectivo do país. “Os jovens são os decisores políticos de amanhã que garantirão o rejuvenescimento e vitali-dade do sistema político”, afirmou Ca-vaco. Acrescentou ainda que a energia, irreverência e exigência dos mais no-vos forçará os agentes políticos a uma informação mais verdadeira e levará os mesmos a preocuparem-se com os pro-blemas reais da sociedade.A orquestra de cordas da UM encerrou os discursos na sala medieval. Por últi-mo, já no salão nobre da reitoria foram entregues a várias entidades sociais, um contributo que resultou da acção solidária da AAUM que constitui na venda de quadros elaborados por artis-tas que passaram pelo palco do Enterro da Gata em Maio de 2009.

Presidente da República e esposa entregaram donativos recolhidos pela campanha “Pintar um Mundo melhor” promovido pela AAUM

Presidência

Presidência

Presidente da República ficou sensibilizado pelas actividades realizadas pela AAUM

Tânia Ramô[email protected]

Presidente da República apelou à participação dos jovens no encerramento do projectoDemocracia Viva

Page 5: Edição 116 - Jornal Académico

05Ter 15.Dez.09Campus

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Psicominuto

Ana Mackay,Bárbara Santos e Teresa [email protected]

Antes e Durante a prova Chega um pouco antes da hora marca-da;Leva para a prova todo o material ne-cessário;Lê bem os enunciados antes de respon-der;Começa a responder pelas questões mais fáceis, controlando o tempo;Faz um esquema mental antes de come-çar a responder ou escrever os tópicos no rascunho. Esta sugestão é mais im-portante para perguntas de desenvolvi-mento.Se houver tempo, relê as respostas para corrigir algum erro.Se bloqueares, põe de parte o teste e pensa noutra coisa. Por vezes, basta mudar de questão para desbloquear.

E, lembra-te...

“Uma chave importante para o su-cesso é a auto-confiança. Uma chave importante para a auto-confiança é a preparação.” (Arthur Ashe)

Eles estão aí...não te deixes levar!!!

A Universidade do Minho vai abrir no ano lectivo 2010/11 cursos em horá-rio pós-laboral dirigidos a pessoas que nunca puderam frequentar o ensino superior ou não concluíram a licencia-tura. Esta informação foi adiantada na semana passada pelo reitor da institui-ção, António Cunha.Esta iniciativa pretende responder ao apelo do Ministério da Ciência e Ensi-no Superior no sentido de criar “uma universidade para todos” e aumentar o número de cidadãos portugueses que concluíram o ensino superior. O objectivo primordial desta medida é tentar travar a crise económica, e o consequente desemprego, que afecta a região. O reitor avançou que esta medi-da pretende também fomentar o desen-volvimento socioeconómico da região norte e mais particularmente da região de Braga. “Vamos arrancar com licen-ciaturas já existentes e prevemos ter, dentro de quatro anos, dois mil alunos

a frequentá-los”, acrescentou.

Formação para combater o desempre-go

António Cunha defende que as univer-sidades “não podem ficar indiferentes ao problema do desemprego, sobretudo daquele que afecta mão-de-obra não qualificada, em idade próxima da refor-ma e que dificilmente encontrarão um emprego alternativo”. O reitor assinala

que em termos lectivos as universida-des pouco podem fazer para formar es-ses cidadãos, mas salienta que “podem intervir do ponto de vista económico, nomeadamente contribuindo para o aumento da produtividade, o principal problema do país e da zona norte”. De-fendeu ainda que as universidades da região norte podem ajudar à evolução da economia para “nichos de activi-dade industrial e comercial na área da saúde e dos dispositivos médicos e na

da mobilidade eléctrica ou componen-tes para veículos eléctricos”.António Cunha acrescentou que as uni-versidades podem dar um novo fôlego a uma das regiões do país mais afecta-das pela crise porque pode estar mais exposta à exportação e à mão-de-obra industrial. O reitor da UM garantiu, ainda, que o Norte tem universidades e centros investigação capazes de ajudar a criar um modelo de desenvolvimento comum e um padrão de especialização próprio. António Cunha alerta, no en-tanto, que a região Norte “tem várias centralidades e vários pólos de lógica”, pelo que não pode agir numa lógica cen-tralizada e não só a partir de um único sítio, conforme é defendido por alguns estrategas”. Para o reitor esta tentativa de progresso económico deve partir de uma estrutura integrada entre as várias cidades de influência da região. Os cursos destinam-se a licenciados que fizeram cursos que têm hoje me-nor saída profissional ao mesmo tem-po que permitem reciclar, em termos de funções lectivas, alguns docentes da Universidade, nomeadamente os de ensino de cursos que deixaram de ter tanta procura.

DR

Universidade do Minho vai criar cursos pós-laborais no próximo ano lectivo

estás sempre a acordar durante a noite? Tens as mãos suadas antes do exame? Estes são alguns indicadores dos (teus) níveis elevados de ansiedade. E por-que sentes isto? Porque associas aos exames pensamentos e sentimentos ne-gativos ao resultado que podes ter na prova. Contudo, a ansiedade nem sempre é perturbadora para o estudante, desde que esteja no domínio do seu auto-controlo e leve-o a preparar-se melhor. É também para estes alunos que apre-sentamos algumas pistas relativamente a duas etapas decisivas, o antes e o du-rante, ou seja, a preparação e sua rea-lização.

Dicas para te ajudar...

Antes Organiza um plano de estudo, tendo em conta as tuas necessidades e prazos de avaliação. Conhece especificamente os critérios definidos para avaliação;Revê a matéria das disciplinas de for-

ma progressiva e contínua; Não deixes para a última da hora;Faz pausas no estudo, realizando activi-dades que te dão prazer e que te ajudam a relaxar, tais como: ouvir música, con-versar com os amigos, tomar um banho de imersão, dar um passeio, namorar, fazer desporto. Porquê enfiares-te em casa? Diverte-te, há tempo para tudo...Partilha com amigos ou familiares os teus medos e ansiedades, pois o falar sobre o assunto pode ajudar-te a baixar essa mesma ansiedade.

Na véspera

Tem uma boa noite de sono. Se não dormes o suficiente, terás dificuldades em raciocinar e memorizar. O cansaço, para além de afectar o rendimento in-telectual, afecta também a estabilidade psicológica. Quem não dorme o sufi-ciente, fica mais tenso e mais nervoso. Cria expectativas positivas acerca do exame. Pensa “Vai correr bem, estudei, estou preparado(a)”. Confia em ti e nas tuas capacidades.

Os exames estão à porta e para alguns estudantes esta é uma fase de grande tensão e aumento de ansiedade de tal forma perturbadora que pode influen-ciar o seu desempenho académico.A ansiedade nos testes/exames está as-sociada aos pensamentos, sentimentos e reacções emocionais experimentados pelos alunos nesta situação.

Acontece-te?

Antes das avaliações sentes o coração acelerado? Tens dificuldade em ador-mecer e quando, finalmente, adormeces

Cursos pós-laborais para dinamizar a região NorteUM vai lançar cursos em horário pós-laboral para combater a crise económica da região

Luciana [email protected]

Page 6: Edição 116 - Jornal Académico

06Ter 15.Dez.09

Campus

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Estudantina de Lisboa arrecada o prémio de Melhor Tunatina Universitária de Coimbra, a Estu-dantina Universitária de Lisboa, a Tuna da Universidade Católica Portuguesa do Porto e a TUIST (Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico).Segundo Miguel Teibão, coordenador da organização do festival, as expec-tativas foram superadas, “os bilhetes esgotaram logo na tarde de sexta-feira”. Em termos de espectáculo, o azeituno assegura que “o tema deste ano foi um sucesso, as tunas entraram no espírito do “Cabaret”. Mas não foi só o festival a ter casa cheia, “todas as festas no Po-pulum e mesmo o banquete no Insólito Bar foram muito concorridos”.Como já é habitual, o CELTA contou também com algumas surpresas, de destacar um pedido de casamento em pleno palco. Quando questionada sobre a sua presença no festival, Ana Neto, aluna do Instituto Superior Técnico de Tomar, afirma “já ter vindo muitas vezes ao CELTA porque é dos melhores festivais de tunas do país”. Em relação ao tema deste ano, a estudante de To-mar considera que “as tunas consegui-ram adaptar as suas actuações ao am-biente do Cabaret”. Por entre a actuação final da Azeituna, foram sendo entregues os prémios do XVI CELTA. O prémio Cabaret atribu-ído à Tuna mais burlesca foi para a Tu-nadão 1998.O prémio de Melhor Porta-estandarte foi entregue à TUCP do Porto. A TUIST arrecadou três prémios, o de Melhor Pandeireta, de Melhor Solista e o de

3ª Melhor Tuna. A Estudantina Uni-versitária de Coimbra foi considerada pelo júri a 2ª Melhor Tuna a concurso. A grande vencedora da noite foi a Es-tudantina Universitária de Lisboa que para além do prémio de Melhor Instru-

Sob a temática “Cabaret”, o público que encheu a sala principal do Theatro Circo nos passados dias 11 e 12 de De-zembro assistiu à 16ª edição do CELTA – Certame Lusitano de Tunas Acadé-micas – organizado pela Azeituna. Foi diante de um Theatro Circo repleto que tunas vindas de todos os pontos do país se apresentaram envolvendo os presen-tes num ambiente de burlesco. No primeiro dia subiram ao palco a TEUP (Tuna de Engenharia da Univer-sidade do Porto), a Tunadão 1998 (Tuna do Instituto Politécnico de Viseu), a Hinoportuna (Tuna Académica do Instituto Politécnico de Viana do Cas-telo) e a Magna Tuna Cartola de Avei-ro. Para o fim da primeira noite ficou ainda a participação extra-concurso da Tuna Universitária do Minho. Entre as actuações das Tunas presentes, o XVI Celta contou com momentos de humor a cargo de João Seabra e do “Cuoiso”, actual apresentador da Azeituna. Tam-bém o grupo “Cais do Sodré Cabaret!” presenteou o público ao longo das duas noites com momentos repletos de dan-ça, música e coreografias sensuais que entusiasmaram o público. Na segunda noite do certame actuaram a Estudan-

Ana Cristina [email protected]

UM cria dispositivo para medir sinais vitaisnome de ‘Mobile Health Living Lab’.

Sistema inovador

Através da utilização de novas tecnolo-gias de comunicação e sensorização, o projecto tem como objectivo aumentar a capacidade de mobilização dos pacien-tes internados. O sistema garante uma maior liberdade ao paciente e permite o acesso à informação por parte dos pa-cientes e também dos profissionais de saúde. A confidencialidade e fiabilida-de dos dados são asseguradas.O desenvolvimento de sensores sem fios baseados em tecnologia Zigbee, como alternativa ao WIFI e ao Bluetoo-

A Escola de Engenharia da Universi-dade do Minho e a Assistência Médica Integral (AMI) estão a desenvolver um projecto científico sobre a monitoriza-ção remota sem fios de pacientes. Este projecto é pioneiro no país e tem o

Sónia [email protected]

mental, arrecadou o prémio de Melhor Tuna do certame.As duas noites de música no Theatro Circo terminaram na discoteca Popu-lum para todos aqueles para quem a noite ainda era uma criança.

th, é a grande novidade do projecto. A tecnologia garante maiores índices de fiabilidade e segurança, para além de um menor gasto de energia.

Equipa de investigação forte

O projecto ‘Mobile Health Living Lab’ enquadra-se no ‘Protocolo de Coopera-ção para o Desenvolvimento de Novas Soluções na área do Diagnóstico e Tra-tamento’, estabelecido entre a Univer-sidade do Minho e a Casa de Saúde de Guimarães.A equipa é liderada pelo Instituto de Polímeros e Compósitos, investigado-res do Departamento de Electrónica

XVI edição do Celta lotou sala principal do Theatro Circo

Azeituna

Mobile Health Living Lab é projecto pioneiro

DR

XVI Celta decorreu sob o tema do “Cabaret”

Industrial e do Departamento de Siste-mas da Informação da Universidade do Minho, para além de profissionais da Casa de Saúde de Guimarães.Esta parceria estende-se a outros pro-jectos aplicados à saúde.

Page 7: Edição 116 - Jornal Académico

07Ter 15.Dez.09

Inquérito

Inquérito

Tânia Azevedo

És sensível ao tema das alterações climáticas discutido na Cimeira de Copenhaga?

1º anoCiências da Comunicação

Carlos Sá1º anoEngenharia Sistemas

Paulo Carvalho2º CicloFinanças

Eu não estou muito a par desta cimeira, mas acho que as alterações climáticas são um assunto que interessa a toda a gente (não só de agora, mas deste sempre). Acho que desde o acordo de Quioto que existem muitos objectivos que supostamente deviam ser alcan-çados, mas que não foram. Acho que vão voltar a “bater na mesma tecla” e talvez desta vez resulte em alguma coi-sa. Eu já tenho alguns cuidados com o ambiente, como, por exemplo, não gas-tar demasiada água, tomar conta das “plantinhas”, etc., mas acho que ainda há muita coisa a melhorar. É tudo uma questão de hábito.

Não estou muito a par do que se está a discutir na cimeira, mas sou sensí-vel ao tema das alterações climáticas. Presumo que depois dela haja, pelo menos, um alerta em relação aos cuidados a ter em relação às questões climáticas e que se procure cuidar mais do ambiente. O tema das alterações cli-máticas já foi muito falado e as pessoas (umas mais do que outras) já estão sen-sibilizadas para isso. Dependendo de como a cimeira correr espero que sirva para mudar hábitos.

Na cimeira estão a ser discutidas as quotas de emissão de gases poluentes, pagamento de quotas extraordinárias e tudo mais que envolve utilização de re-cursos mais amigos do ambiente. Acho que neste momento não se vai chegar a grandes conclusões porque devido ao ambiente de crise económica em que es-tamos, para recuperarmos vamos ter de utilizar combustíveis fósseis em grande escala e todos têm noção que para sair-mos da crise vamos ter de os utilizar. A cimeira vai levar a uma maior sensi-bilidade para o ambiente. Já mudei os meus hábitos antes, reciclo e respeito o ambiente. Para além disso, tento incen-tivar o meu grupo de amigos a fazê-lo também.

António Teixeira2º anoEngenharia Biológica

Na cimeira de Copenhaga estão a dis-cutir-se as emissões de CO2 de forma e evitar o aumento da temperatura e o efeito de estufa. Acho que as decisões desta cimeira vão ser aquém do que era desejado para resolver os proble-mas. Espera-se que se consiga reduzir a emissão de CO2 para que não haja uma subida de dois graus na tempera-tura, mas não se vai conseguir porque os países industrializados não estão dispostos a cortar o suficiente. Com esta cimeira pode haver uma maior consciencialização das pessoas da so-ciedade civil porque chama um bocado à atenção… Mas quem decide acho que normalmente não se esforça o suficien-te. Eu tento mudar alguns hábitos, mas eles são difíceis de mudar, mas não é a cimeira que me faz mudá-los.

Alterações climáticas? Cimeira de Copenhaga? Desde o dia 7 até ao dia 18 de Dezembro, os ministros do Ambiente estarão reunidos em Copenhaga para a conferência do clima das Nações Unidas. O objectivo é encontrar um substituto para o Protocolo de Quioto. As alterações climáticas afectam-nos a todos, todos nos preocupamos, mas poucos são aqueles que fazem realmente algo para as combater. Esta semana o ACADÉMICO tentou perceber os hábitos pró-ambientalistas dos alunos da Universidade do Minho e até que ponto estão informados sobre os assuntos tratados na Cimeira de Copenhaga.

Matilde [email protected]

Sandra [email protected]

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08Ter 15.Dez.09 Especial Eleições AAUM

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Luís Rodrigues vence com grande margem e é o novo presidente da AAUM

Cláudia [email protected]

bem-vindos, caso sejam construtivos”.Eduardo Velosa, que alcançou a segun-da maior votação, ficou contente com os resultados, dado que conseguiu um aumento “tanto em número de votos como em percentagens em relação ao ano passado”. O candidato, que repre-senta o Movimento AGIR, considerou ter feito uma “excelente campanha”, na qual chegou ao maior número de estu-dantes. Assim, apresentaram-se “como alternativa mobilizadora na defesa dos estudantes”. No entanto, o candidato ainda lançou algumas críticas: “Infe-lizmente o caciquismo continua em grande alta. As pessoas vêm em fila, alinhadas para votar”. Afirmando ter saído reforçado das eleições, Eduar-do garantiu que “o papel do AGIR vai continuar”, no que toca a “denunciar

e defender os estudantes no seu dia-a-dia”. “Nós, infelizmente, somos dos poucos que não nos lembramos só dos problemas dos estudantes na altura de eleições”, acrescentou.A outra aspirante, em representação do movimento ELO Estudantil, Bárbara Seco, achou que a votação ficou aquém das suas expectativas ainda que tenha cumprido o objectivo: “chegar a um maior número de estudantes”. Assim, Bárbara assegurou que a intervenção do movimento que representa “continuará a ser a mesma, aproveitando as novas pessoas que se juntaram ao ELO”. Ape-sar dos resultados, a candidata sente que a sua lista saiu reforçada. “Ainda que não se seja um resultado excepcio-nal, traduz-se num novo ânimo para nós”, explicou. Bárbara Seco deixou,

contudo, uma mensagem para o presi-dente eleito. “Que avalie as propostas e promessas que fez da melhor forma e que ponha algumas em prática, pois se-rão com certeza um passo muito impor-tante para a Universidade”, salientan-do que partilha de algumas das ideias da lista A.Confrontado com as declarações dos rivais no sentido de terem saído refor-çados do acto eleitoral, Luís Rodrigues não se mostrou da mesma opinião. “Se manter a faixa de apoiantes dos anos anteriores é sair reforçado, então as ou-tras listas saíram reforçadas. Apresentar os mesmos projectos, as mesmas ideias e as mesmas promessas vagas e irres-ponsáveis para mim não é um reforço e acho que os estudantes souberam per-feitamente avaliar isso”, argumentou.

Isabel Ferreira

O grande vencedor da noite mostrou-se bastante satisfeito com a votação, salientando que era algo já aguardado, apesar de não se esperar uma vantagem tão grande. “Vencer por números tão ex-pressivos como 84%, com quase 1700 votos na lista A é sempre significativo e motivador e dá alento a uma equipa que desempenhou um trabalho fantás-tico ao longo desta campanha no senti-do de esclarecer todos os estudantes, e de não fazer promessas irresponsáveis mas compromissos de futuro”, referiu, acrescentando que a nova direcção vai cumprir tudo aquilo a que se propôs, uma vez que a lista efectuou “um pro-grama coerente, sério e responsável”. Luís Rodrigues, em momento de vitó-ria, não se coibiu de agradecer à equipa que, com ele, se aventurou nesta candi-datura. “O meu agradecimento a toda esta lista que trabalhou incessantemen-te para esclarecer todos os estudantes”, afirmou. Assegurando que a AAUM se encontra aberta a todos os estudantes, o presidente eleito quer “construir um programa ainda mais heterogéneo e abrangente”. “Trabalhamos para todos os estudantes e não somos eleitos por nenhum movimento nem grupo sectá-rio”, acrescentou. Assim, garante que para a AAUM “todos os contributos são

Luís Rodrigues mostra total satisfação pelos resultados obtidos

A lista A, encabeçada por Luís Rodrigues, aluno do 2º Ciclo de Ciências da Comunicação, foi a vencedora das eleições para a direcção da AAUM, realizadas na passada quinta-feira. O can-didato obteve 84, 41% dos votos, contra 10,44% da lista B (de Eduardo Velosa, aluno de Enge-nharia Biológica) e 5,10% da lista C (Bárbara Seco, estudante de Ciências da Comunicação). Este resultado expressivo apenas foi manchado pelos elevados valores da abstenção que, este

ano, se fixaram nos 87,33%.

Ana Cristina [email protected]

Eleições para os Órgãos de Governo da AAUM

Page 9: Edição 116 - Jornal Académico

09Ter 15.Dez.09Especial Eleições AAUM

Luís Rodrigues: “Se manter a faixa de apoiantes dos anos anteriores é sair reforçado, então as outras listas saíram reforçadas”

Lista D vence para a Mesa RGA

Sérgio Moura, representante da lista D, foi vencedor para a Mesa da RGA, com 68,6% dos votos. Numa primeira reacção aos números, Sérgio afirmou que os estudantes “desejam um boca-do de mudança, uma Mesa mais activa que faça a voz deles chegar ao processo deliberativo da AAUM”. Neste sentido, o candidato afirma que uma das suas principais inovações vai estar centrada na comunicação. “A Mesa vai apostar por uma postura de divulgação e de abertura”, ressalvou, tentando fazer com que os estudantes “votem, saibam, sejam conscientes e participem no que se faz na Academia”.

Lista G elege 7 em 9 mandatos

Quanto ao Conselho Fiscal e Jurisdi-cional, a lista G, liderada por Iolando Sequeira, conseguiu 7 dos 9 mandatos, para este órgão, arrecadando 78,1% dos votos. Os outros dois mandatos foram para a lista H encabeçada por Nuno Geraldes. Nas primeiras declarações, o candidato vencedor definiu-se triste por não ter conseguido eleger os nove elementos da sua lista, dado se consi-derarem “uma mais-valia”. No ano tran-sacto, o resultado foi idêntico. Segundo Iolando isso deve-se ao facto de “nem toda a gente estar informada”. “Se es-tivessem informados, mais gente vinha votar e tinha votado lista G”, afiançou. Neste mandato, o candidato propõe-se a “acompanhar o máximo de activida-des possível da Associação e confron-tar depois os alunos, para perceber se estão ao corrente das actividades”. Em

AAUM optou por dar mais relevo à ex-pressiva vitória da sua lista. “Quando há 84% dos votantes a decidir que este projecto da lista A é, sem dúvida, o me-lhor para a Academia e para a Universi-dade do Minho, para mim os números da abstenção são sempre relegados para o segundo plano”, finalizou.Já Eduardo Velosa justificou a absten-ção com uma “descrença muito grande de toda a comunidade académica no que é a associação e, infelizmente, na actual direcção que a AAUM tem”. De acordo com o candidato derrotado, “os alunos não se revêem nesta associação e não sentem que valha a pena vir votar numa associação que é deles”.Bárbara Seco mostrou-se desiludida porque, “apesar dos esforços que foram feitos por parte das listas e da Comis-são Eleitoral, os números da abstenção subiram”. Para a candidata da lista C a situação deriva de “vários factores, no-meadamente o calendário eleitoral, o dia das eleições e outros factores que o ELO Estudantil tem vindo a denunciar, aliados a um certo afastamento dos es-tudantes da Associação Académica”.Na opinião de Sérgio Moura, a Mesa deverá adoptar um papel mais activo no combate à abstenção. “Se a Mesa tra-

dantes, com delegados”, afirmou. Ape-sar disso, o recém-eleito presidente da

Sérgio Moura venceu a corrida para a Mesa da RGA

suma, “ uma acção de fiscalização mais permanente”.

A habitual abstenção

Tal como o sucedido nos últimos anos, a abstenção voltou a atingir valores muito altos. Num universo de cerca de 16 mil alunos, apenas 2090 foram votar, correspondendo este valor a 12,77%. Pedro Almeida, o presidente da Comissão Eleitoral, explicou esta situação com o facto de os cadernos e Universo eleitoral englobarem “todas as áreas da Universidade”, 1º, 2º e 3º Ciclos. “A maior parte dos estudantes não vem cá à Universidade e são pes-soas, por vezes, totalmente desligadas da vida académica”, explicou. Aliado a isto, poderá estar o facto de as eleições se terem realizado numa quinta-feira. De forma a combater estes números, “ uma das ambições do presidente da mesa da RGA recém-eleito é fazer uma revisão estatutária”, afirmou, acrescen-tando que uma das suas últimas acções enquanto presidente da Comissão Elei-toral será fazer algumas recomendações a pôr em prática no próximo período de eleições: “o aumento de pessoas afectas à Comissão eleitoral, o aumento do nú-mero de dias de votação, passando a ser como em Coimbra, onde há dois dias de votação”.Luís Rodrigues mostrou-se triste pelos valores da abstenção, uma vez que a sua lista tinha trabalhado para combater essa situação. “A lista A desempenhou um papel importante ao longo destas semanas no sentido de esclarecer todos os estudantes, de promover espaços de debate com todos os alunos, com os grupos culturais, com núcleos de estu-

A festa e alegria foram imensas na hora da divulgação dos resultados finais... Luís Rodrigues foi erguido pelos companheiros

Isabel Ferreira

Isabel Ferreira

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10 Ter 15.Dez.09 Especial Eleições AAUM

Luís Rodrigues: “O meu agradecimento é para toda esta lista que trabalhou incessantemente para es-clarecer todos os estudantes”

balhar bem e fizer os estudantes partici-par nas RGA, penso que quando chegar à altura do processo eleitoral, eles terão

parte dos objectivos da Comissão Elei-toral enviá-lo à Comissão Nacional de Eleições.

explicou Pedro Almeida, ressalvando que votaram dois invisuais. Esta me-dida é única a nível nacional, fazendo

mais vontade de eleger aqueles que os vão ajudar a decidir”, destacou.Para Iolando Sequeira os níveis de abs-tenção verificados são “tristes”, sendo consequência de um “comodismo”. “O que as pessoas pensam é que não adianta, que ninguém vai fazer nada e que é preferível ir para o bar na noite anterior. É a realidade”, finalizou.

Alunos invisuais votam pela primeira vez

Para este acto eleitoral, a Comissão Eleitoral reactivou o portal electrónico, ferramenta que se tornou “um método para os estudantes terem mais infor-mação”. Aliado a isto, foram enviados e-mails a todos os estudantes com essa informação e ainda com uma mensa-gem de apelo ao voto.No entanto, houve algo que se destacou em todo o processo. Assim, foi criada uma “matriz em Braille”, em parceria com o Gabinete de Apoio ao Estudan-te com Deficiência da Universidade do Minho, que permitiu a votação de estudantes invisuais. “Neste momento são quatro [estudantes com deficiência visual], mas nem que fosse um, teria o direito de votar, sozinho, independen-te, de modo a não ter uma pessoa a aju-dá-lo e ter um anonimato garantido”,

Equipa vencedora posou para o ACADÉMICO... Pedro Soares, mandatário da Lista A, também se juntou ao grupo

Isabel Ferreira

Pedro Almeida presidente da Comissão Eleitoral

Isabel Ferreira

Iolando Sequeira é o próximo presidente do CFJ

Isabel Ferreira

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11Ter 15.Dez.09Publicidade

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12 Ter 15.Dez.09 Mundo Universitário

Universidades lusas entre as mais ineficientes

Segundo um estudo que a Comissão Europeia (CE) encomendou a quatro investigadores do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), foi conclu-ído, entre muitos outros aspectos, que as universidades públicas portuguesas gerem mal os seus recursos, havendo pouca produção científica e alunos com maus resultados. Apesar do cenário ac-tual não ser tão “decepcionante”, como adjectivou Miguel St. Aubyn, coorde-nador da investigação, o certo é que o estudo utilizou dados dos anos 1998 e 2005, analisando a eficiência do Ensino Superior em todos os países da União Europeia. Desta feita, as universidades portuguesas estão mesmo entre as mais ineficientes da Europa, a par da Grécia, Espanha e alguns países do Leste.Em entrevista à TSF, o coordenador, docente no ISEG, acredita que esta nota negativa para Portugal se deve, essencialmente, “à pouca produção científica dos académicos nacionais (menos publicações e menos citações do que a média europeia) e ao facto de que poucos estudantes acabam o curso,

Joana [email protected]

muitas vezes, abandonando até os es-tudos”. Foi destacado ainda o facto de Portugal ter um conjunto de universi-dades e cursos que não correspondem às necessidades da economia, nem aos desejos do Governo, havendo uma no-tória idiossincrasia entre as aplicações das universidades e os programas de estudo considerados prioritários pelo mesmo.Perante toda esta situação, Seabra San-tos, presidente do Conselho de Rei-tores das Universidades Portuguesas

Curso apetecido, nem sempre obtidoFilipa [email protected]

De entre todo um leque de ofertas pe-las diferentes universidades do país, o “top 30” dos cursos mais populares tiveram 12 mil candidatos, cerca de um quinto do total de inscritos para o ensi-no superior. Porém, apenas 5600 conse-guiram atingir o objectivo de entrar nos cursos ou mestrados desejados.As estatísticas confirmam que os can-didatos continuam a mostrar interesses conservadores, não apenas quanto a estabelecimentos de ensino, mas tam-bém em termos de área de formação. Deste modo, as cidades que os alunos demonstraram ter preferência foram Coimbra, Porto e Lisboa. Relativamente às áreas de formação, aqueles que obti-veram mais candidaturas foram Direito, Saúde (nomeadamente nos cursos de Medicina, Enfermagem e Ciências Far-macêuticas), Gestão e Economia, sem deixar de fora as diversas Engenharias, com a “novidade” do curso de Ciências da Comunicação.Apesar das vontades dos candidatos, a verdade é que uma grande parte de-

Universidades lusas desiludem na avaliação da Comissão Europeia

DR

les acabou por não conseguir entrar na sua opção preferencial, já que as vagas são limitadas, obrigando muitos estu-

(CRUP), refutou que o ensino superior público em Portugal seja dos menos eficientes do mundo ocidental em ter-mos financeiros, frisando as queixas sobre o financiamento do sector: “Diz-se que as universidades podiam fazer melhor com os recursos que têm, isso é uma verdade universal, válida para as empresas, para os hospitais, para os governos, para os tribunais. Estamos sempre a tentar fazer melhor”, afirmou num protocolo de cooperação celebra-do entre a Universidade de Coimbra e a

Católica. Seabra Santos, refutava mais intensamente o facto apontado aquan-do a discussão dos resultados, acerca da conclusão de que as universidades deveriam gastar metade do dinheiro que gastam. “As universidades têm-se queixado (da falta de financiamento), e com razão, e o próximo mês há-de dar indicações claras da razão que lhes assiste”, frisou o presidente do CRUP, lamentando uma das várias precarieda-des com que o ensino superior se de-fronta.

dantes a contentarem-se com cursos não tão satisfatórios à partida. Exem-plos claros foram os cursos de Direito

e Medicina, nas universidades de Lis-boa, que acabaram por não admitir, nas múltiplas fases de acesso, nem perto da metade e da terça parte dos candidatos, respectivamente. Porém, o curso que mais desapontou os candidatos foi o de Ciências da Comunicação, em que uni-camente 85 se conseguiram matricular dos quase 400 que se inscreveram.Em termos generalizados ao território nacional, este ano houve um recorde de admissões com perto de 60 mil co-locados nas primeiras e segundas fa-ses, tanto em universidades como em politécnicos. Para a terceira fase ainda sobraram 3000 lugares que, muito pro-vavelmente, não foram completamente ocupados.Considerando todos os dilemas que este assunto tem causado, o secretário de Estado do Ensino Superior, Manuel Heitor afirma que a oferta não tem sido suficiente para satisfazer a procura, so-bretudo no Porto e em Lisboa. Contudo, o aumento de vagas teria um impacto substancialmente negativo, visto que “conduziria ao abandono da rede de ensino superior instalada em todas as regiões”, o que originaria um impacto grave no equilíbrio regional do país, desarmonizando uma positiva distri-buição de estudantes pelas diversas en-tidades de ensino superior, sendo que seria perfeitamente visível um “des-perdício dos investimentos já feitos em instalações, equipamentos e pessoas”, reiterou.Universidade de Lisboa continua no top da lista de preferências

DR

Page 13: Edição 116 - Jornal Académico

13Ter 15.Dez.09Internacional

Cátia [email protected]

Ondas de calor, tempestades, cheias, de-gelo, água parca, extinção de espécies, vítimas humanas, fome, refugiados, doenças, destruição… é este o cenário apresentado por Rajendra Pachauri para o que sucederá caso nada se faça no combate ao aquecimento global. Dez anos passados desde a ratificação do Tratado de Quioto, os líderes mun-diais propõe-se à celebração de um novo pacto ambiental que entrará em vigor logo após o término do actual tra-tado, em 2012. Entre 7 e 18 de Dezembro, pretende-se chegar a um novo acordo legalmente vinculativo, mundial, mais abrangente e claramente mais ambicioso, que po-nha cobro ao flagelo das alterações cli-máticas.

Limitar o aquecimento global a menos de 2ºC

O objectivo central é o de limitar o aquecimento global a menos de 2º C acima da temperatura pré-industrial. Isto porque existem fortes indícios científicos de que as alterações climá-ticas constituirão um sério perigo para além daquele limiar. Não só no estabelecimento de metas mundiais para a redução das emissões se prendem os pontos centrais a deba-ter, também importa proporcionar uma base para o reforço da capacidade de adaptação de cada país às alterações climáticas. Para tal, torna-se necessário tomar sé-rias medidas, não apenas ao nível dos países desenvolvidos, mas também dos países em desenvolvimento.

Investimento poderá atingir os 175 mi-lhões por ano

Consequentemente, o investimento adi-cional líquido à escala mundial poderá ter de subir para cerca de 175 milhões de euros por ano até 2020. Assim sendo, os países em desenvolvi-mento necessitam de um financiamen-to substancialmente superior que os ajude a contribuir para a resolução do problema das alterações climáticas.

“A nossa sobrevivência não énegociável”

A sessão inaugural da Conferência so-bre alterações climáticas resultou num autêntico apelo ao consenso mundial para que a acção humana recue na poluição atmosférica; “a nossa sobre-vivência não é negociável”, apelaram dramaticamente os líderes de alguns dos países que poderão vir a desapare-

cer com a subida do nível dos oceanos, Vanuatu, Cook ou as Fidji.

Redução de um documento aumenta hipóteses

Em cima da mesa de negociações está agora um documento com sete páginas que devolve alguma concretização à hi-pótese de se alcançar um acordo ecu-ménico. Este documento vem substi-tuir um anterior, com 200 páginas, com o qual seria difícil trabalhar e obter um consenso no período restante. O documento em questão é uma pro-posta de protocolo que, a ser discutida, corrigida e aceite, pode vir a tornar-se juridicamente vinculativa. Entre os mais obstinados ao texto estão os gigantes EUA e Japão, sendo que os primeiros estão em segundo lugar na lista dos países que emitem mais gases causadores do efeito de estufa, precedi-dos da China.

Presumível pacto secreto consterna al-guns líderes mundiais

A divulgação de um alegado pacto secreto entre os EUA, Reino Unido e Dinamarca, logo no segundo dia da ci-meira, tornou o clima bastante tenso entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento. Este previa limitar as emissões poluen-tes dos países pobres a metade daquela permitida às nações mais desenvolvi-das, previa ainda retirar à ONU a gestão dos fundos ambientais, entregando-os a um comité a cargo do Banco Mundial.O representante da delegação da Ará-bia Saudita, afirma temer “o fracasso das negociações”, depois da divulgação deste pacto.

Justiça Climática

Milhares de pessoas juntaram-se em Copenhaga no passado sábado, a meio do decurso da cimeira do clima, numa manifestação onde a expressão mais ouvida foi “Justiça Climática”. Organizações não governamentais de ambiente ou desenvolvimento, agricul-tores, jovens, grupos de cidadãos, atin-giram-se números nunca antes vistos para exercer pressão junto dos gover-nantes e líderes mundiais na busca de um acordo climático justo e ambicioso. O protesto terminou com algumas de-tenções.

O escândalo “Climategate”

Durante o mês de Novembro, rebentou um dos maiores escândalos científicos da História, o qual foi apelidado de Climategate – uma alusão ao Waterga-te, um escândalo político ocorrido nos EUA, nos anos 70. Hackers descobriram ficheiros, como e-mails ou programas informáticos, nas redes da CRU (Unidade de Investigação do Clima) trocados e utilizados desde

Climategate arrefece Cimeira de Copenhaga

Informações acerca do aquecimento global podem ter sido manipuladas por investigadores e cientistas

DR

1996 por alguns dos mais prestigiados cientistas da Universidade de East An-glia, no Reino Unido. Os referidos ficheiros encontravam-se num servidor da CRU e a sua autenti-cidade não foi contestada, até ao mo-mento.Os e-mails denunciam a manipulação de dados das temperaturas para exage-rar o aquecimento global. Referem ain-da uma série de esforços concertados dos seus autores, junto de editores de algumas das mais prestigiadas revistas científicas, para não publicarem es-tudos que pusessem em causa as suas teses ou os dados por eles utilizados. Para tal, recorreram amiúde a ameaças de várias ordens. Procuraram, no fundo, subverter em seu benefício toda a opinião científica e as demais, com um qualquer efeito perverso.A Universidade acabou por suspender Phil Jones, o cientista que dirige a CRU até que se dê por concluída a investi-gação. Esta situação causou grande polémica na comunidade científica mundial e in-clusive por detrás do pano da cimeira das negociações climáticas que, de cer-ta forma, poderia ter perdido todo o seu sentido. Também o motor de busca Google reve-la que houve mais de 10.600.000 refe-rências em menos de uma semana após ter vindo a público. É, porém, surpreendente que a comuni-cação social portuguesa tenha abafado o caso durante quase um mês.

Não existe aquecimento global desde 1998

O que é facto é que a temperatura glo-bal do planeta terra não aumenta desde 1998, apesar do crescimento das emis-sões de CO2.Na verdade, olhando afincadamente para alguns desastres climáticos, con-seguimos tirar certas conclusões. Em 1967, Lisboa sofreu terríveis inun-dações, um dos maiores desastres cli-máticos em Portugal. Daí resultaram centenas de mortes e imensos prejuízos materiais. As emissões de CO2 ou o aquecimento global em nada influenciaram a situa-ção.Na altura, aliás, a imprensa internacio-nal denunciava o receio de uma nova idade do gelo motivada pelo arrefeci-mento que se fazia sentir. Relatos comprovam ainda que, em sé-culos passados, alguns dos rios euro-peus podiam ser atravessados a pé por estarem completamente gelados. Recuando mais um pouco na História, os vikings colonizaram a Gronelândia durante o óptimo climático. O nome “Gronelândia” significa “terra verde”, porque na altura era efectivamente ver-de. Mais tarde, a progressão dos gelos em direcção ao litoral tornou a agricultura impraticável e os colonos acabaram por morrer, muitos sub nutridos. Trata-se de eras climáticas a que o pla-neta Terra tem vindo a assistir desde a sua formação. Todavia, os mais cépticos que defendem e propagam o Climategate não sugerem que se possa agir de forma desbravada na emissão de CO2, ou na poluição at-mosférica em geral, apenas comprovam que a acção humana não é bode expia-tório onde recaia toda a culpa na ma-téria. Temos influência sim, mas esta talvez não seja tão intensa quanto nos fizeram crer. Somos, aliás, demasiado pequenos nes-te planeta, bem mais pequenos do que nós supomos.

Copenhaga, a capital da Dinamarca, é o palco do debate sobre a diminuição das emissões de gases poluentes, entre as 192 nações mundiais que participam na conferência da ONU sobre o

clima

Cimeira de Copenhaga pode mudar o Mundo

DR

Page 14: Edição 116 - Jornal Académico

14 Ter 15.Dez.09 Tecnologia e Inovação

Twitter em Portugal: A análise da evoluçãoseja, apenas uma percentagem inferior a 7 por cento das contas de utilizador permanecem em real actividade, sendo que esta não é, sequer, necessariamen-te, um processo de continuidade. Destes dados, diz Paulo Querido, re-levam-se três causas essenciais para o abrandamento registado no twitter, que se prendem, em primeiro lugar, pela rarefacção de celebridades que adopta-ram este meio para o contacto com os fãs, ao contrário de países como o Bra-sil e os Estados Unidos da América. Em segundo lugar, uma falta de “apoio”

dos media portugueses em geral e, por fim, um terceiro aspecto tem que ver, com a fraca cultura de empreendedoris-mo Web que assola a grande maioria do povo português, apesar das tentativas vãs do governo nacional para imprimi-la na nossa sociedade. Assim, embora o fenómeno twitter con-tinue a demonstrar, no resto do mundo, uma evolução progressivamente favo-rável, em Portugal o caso parece ser atí-pico, acabando por cair no marasmo da novidade que deixou de o ser e que vai, agora, definhando paulatinamente.

Em 2006, Jack Dorsey criou aquilo a que, hoje, já se apelida de “SMS da In-ternet”: o twitter. Trata-se, portanto, de uma rede social baseada no microblog-ging, onde os utilizadores têm a possi-bilidade recíproca de enviar e receber actualizações pessoais em tempo real, os tweets.Em Portugal, estima-se que existam perto de 100 mil contas de utilizador, mas, deste total, apenas 40 por cento registaram actividade no último mês, demonstrando uma elevada taxa de desistência. Aliás, este parece ser o pa-drão no que toca aos fenómenos sociais que têm vindo a emergir online, já que o mesmo se verificou, por exemplo, aquando do surgimento dos blogues.Desta forma, ainda que, no início, a evo-lução do twitter, em território nacional, se tenha assemelhado ao dos restantes países, a partir do Verão de 2009, o abrandamento foi notório, acontecendo de forma súbita e acentuada, e causan-do um desvio evolutivo em relação ao padrão global.De facto, desde Agosto a Outubro de 2009, o total de tweets tem rondado, em média, os 760 milhares, produzidos por escassas (em média) 6800 contas. Ou

DR

iPhone permitido na sala de aula?

Com a instalação de uma aplicação no iPhone, já é possível interligar o gadget da Apple aos quadros inter-activos que se encontram em quase todas as salas de aulas. Depois de devidamente configurada a aplica-ção permite arrastar e largar objec-tos, esconder e mostrar, escrever com o teclado do iphone, activar ferramentas de matemática, etc.

Rival para ferramenta da Google

Street view, a ferramenta da Google que permite a visualização de ma-pas ao nível das ruas, já tem rival. A Microsoft lança uma ferramenta idêntica com o nome de Street-side. Outra novidade é a aplicação desenvolvida em parceria com o Twitter que permite ver no mapa os locais de onde foram enviados tweets.

Facebook e MySpace bloqueiam predadores sexuais

Uma lei aprovada no final de 2008 obriga que indivíduos com registo de crimes de índole sexual cedam todos os dados que respeitem a contas em sites e endereços de e-mail às autoridades. Estes dados são enviados para os responsáveis das redes sociais que então blo-queiam as contas existentes. Sites como o Facebook e MySpace já bloquearam 3500 predadores sex-uais.

Twitter em Portugal tem tendência a ser um fenómeno efémero

TwittadasPor Sofia Costa

Apple compra Lala

O gigante Americano comprou uma pequena empresa de stream-ing. Lala é um serviço que permite ouvir música sem a descarregar. Para ouvir a faixa mais do que uma vez, pode-se descarregar a música por um preço simbólico abaixo de 1 dólar. Este site tem mais de milhões de músicas e vários acor-dos com redes sociais. Os termos e objectivos da compra não foram revelados.

João pedro [email protected]

Consegues tornar-te num Van Halen?Francisco [email protected]

Análise do jogo: Guitar Hero: Van Halen

Guitar Hero: Van Halen é o terceiro jogo da série Guitar Hero que se foca princi-palmente numa só banda. Como os seus antecessores Guitar Hero: Aerosmith e Guitar Hero: Metallica, este novo título traz 25 músicas dos Van Halen e mais 19 que inspiraram e/ou trabalharam com a banda. Guitar Hero: Van Halen tem suporte para quatro jogadores, for-mando uma banda, com um guitarrista, um baixista, um baterista e um vocalis-ta (com os seus respectivos instrumen-tos). São os actuais membros da banda que estão presentes no jogo, Eddie Van Halen, Alex Van Halen, Wolfgang Van Halen e David Lee Roth, sendo repre-sentados pelo seu aspecto actual. No entanto, os seus antigos aspectos, de grandes cabeleiras e calças apertadas, podem ser desbloqueados através da

evolução no jogo. Curioso é o facto de Wolfgang Van Halen ainda não ser nas-cido – é filho de Eddie Van Halen e nas-ceu em 1991 – aquando do auge musi-cal de Van Halen e, efectivamente, não ter passado pela “fase das cabeleiras”. Mesmo assim, a Activision fez questão de inventar uma fatiota para Wolfgang, representativa da melhor fase da ban-da, os finais dos anos 70 e inícios dos 80. Além das 25 músicas de Van Halen presentes no jogo, há também três solos de guitarra de Eddie. Grandes êxitos como “You Really Got Me” e “Jump”

Site Oficial: http://hub.guitarhero.com/games/ghvh

DR

Jogo - Guitar Hero: Van Halen

Género - Música

Plataforma - PS2, PS3, Wii e Xbox 360

Data Lançamento - 22/12/2009

Classificação - 82/100

não podiam deixar de faltar. Das 19 músicas não pertencentes aos Van Halen, são de destacar “Best of You” dos Foo Fighters, “I Want It All” dos Queen, “Pretty Fly (for a White Guy)” dos The Offspring e “Rock and Roll is Dead” de Lenny Kravitz. Não fugindo muito à regra de Guitar Hero, este novo título da série apenas se apresenta de “cara lavada”, não havendo nenhuma particularidade diferente de qualquer predecessor. Para quem gosta de Van Halen, ou simplesmente se divertir, é uma aquisição obrigatória.

Page 15: Edição 116 - Jornal Académico

15Ter 15.Dez.09Cultura

Braga

Música

16 de DezembroPaco HunterFNAC - BragaParque

17 de DezembroAt Freddy’s houseFNAC - BragaParque

18 de DezembroLegendary TigermanFNAC - BragaParque

18 de DezembroMonstro MauTheatro Circo

19 de DezembroDuet a cantora Sofia Ribeiro e o pianista Florin WeberEspaço Cultural Pedro Remy

20 de DezembroUm capucho, dois lobos e um porco vezes trêsTheatro Circo

Fotografia

Até 31 de DezembroRetratos de uma cidadeMuseu da Imagem

Exposições

Até 30 de Dezembro“Novas de Sombra Negra”Museu Nogueira da Silva/Universidade do Minho

Guimarães

Música

18 de Dezembro Tributo a Joseph HaydnCentro Cultural Vila Flor

18 de Dezembro António ZambujoCentro Cultural Vila Flor

18 de DezembroDisco Disco São Mamede

Famalicão

Música

19 e 20 de Dezembro Cantata de NatalCasa das Artes

Exposições

1 a 31 de DezembroMulheres de CamiloCentro de Estudos Camilianos

Agenda“Preocupo-me em fazer um trabalho de que fique orgulhoso”

Ficou conhecido do público por in-gressar nos EZ Special, em 2002. No entanto, a vontade de se lançar a solo e cantar em Português falou mais alto e fê-lo sair do grupo. Lançou “Prefácio”, em 2007, que incluía os êxitos “Pe-queno T2” e “Entre o sol e a lua”, este último, o single de música portuguesa mais tocado nas rádios no ano passa-do. Este ano, voltou com “O manual do amor” que, segundo o próprio Ricardo Azevedo, “não pretende ensinar nada a ninguém, mas sim que cada um faça o seu próprio manual”. O ACADÉMICO esteve à conversa com ele.

Consideras-te um exemplo para os que começam agora a dar os primeiros passos na música?Não sei, nunca penso nisso. Mas qual-quer pessoa que chega às pessoas, que tem exposição, que aparece na televi-são pode ser um exemplo.

Que conselhos davas a essas pessoas que sonham ter uma carreira nesta área?Aquilo que eu posso dizer é que tudo é possível, mas não é fácil. É como tudo na vida. É muita gente ao molho, a lutar pelo mesmo e não há vaga para todos. Prevalecem sempre aqueles que têm mais qualidade… Nem sempre… Às vezes também há aqueles que têm sor-te, mas depois desaparecem logo. Acho que, sobretudo, tem a ver com consis-tência e com a qualidade. Apesar de ter tido sorte, não foi só sorte, senão, de-pois podia ter desaparecido. Portanto, é preciso tudo: trabalho, persistência, acreditar no nosso valor e também ter sorte e oportunidades.

Quando compões em que é que te ins-piras?Um bocado em tudo! Eu não penso na-quilo que escrevo. Há umas músicas que são mais felizes que outras e surge tudo de forma espontânea. Ponho-me a tocar à viola e aquilo é tipo lotaria. Pode surgir uma música espectacular ou uma que não vale nada. Eu falo um pouco sobre tudo o que me vem à cabeça, mas tento falar sobre coi-sas positivas. Mas, eu falo um pouco sobre tudo. Às vezes, ao escrever tam-bém tento, de uma forma consciente,

fugir ao “mais do mesmo”. Parece que estou sempre a falar sobre a mesma coisa, sobre relações e tento, às vezes, fugir um pouco disso. Quando estou a analisar as minhas canções penso “Vou mudar esta palavra” e, depois, mudo já o sentido da música.

És muito crítico com o teu trabalho?Claro que sou. Há muitas coisas que es-crevo e digo logo que nem vale a pena sequer registar aquilo que fiz agora. Gosto sobretudo de ouvir as minhas canções e de perceber que elas soam e que possa ser uma música que vá agra-dar às pessoas e que me agrade a mim também. À partida, se me agrada a mim terá mais hipóteses de agradar às pesso-as. Tento ser sempre o primeiro crítico, apesar de às vezes ter dúvidas. Então, pergunto a algumas pessoas o que é que elas acham. Às vezes tenho surpresas, músicas que não dava nada por elas e são as favoritas de muitas pessoas. O “Pequeno T2” era uma música que eu não dava muito por ela, que esteve para não entrar no primeiro disco e as pes-soas diziam que estava gira. Apesar de gostar dela, do tipo de ritmo dela, que era tipo anos 60. A música acabou por ter um êxito surpreendente para mim também e essas coisas acontecem. Há outras, também, que acho que vão ser um sucesso, porque gosto mesmo delas e não são.

O que é que é mais difícil na carreira artística?É o equilíbrio. Nunca estar muito lá

Cláudia [email protected]

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em cima e depois vir muito para baixo. Uma pessoa conseguir não desaparecer totalmente, o que é natural porque uma pessoa não consegue estar sempre lá em cima. Há sempre coisas novas a sur-gir e é natural que o artista se afaste um pouco. Esta é a parte mais complicada, porque não somos nós que controlamos isso. Mas isso tem sido bom para mim. Desde que comecei em 2002 que tenho conseguido fazer músicas que têm sido êxitos, mas não controlo essas coisas, simplesmente acontecem. Este trabalho ainda está no início, mas apesar de ain-da não estar a correr como o outro, até certo ponto, poderá vir a correr, porque estas coisas acontecem com tempo. E de qualquer forma, também não é isso que eu procuro. Eu preocupo-me em fa-zer um trabalho de que fique orgulhoso, um conjunto de canções que, depois, mais tarde eu possa ouvir e que possa dizer que fiz ali uma coisa que sinto que é bom de ouvir. Tenho a certeza de que quando ouvir este disco, lá para a fren-te, vai haver coisas que eu vou gostar. É sempre importante e é sempre imprevi-sível. Por isso estou bastante optimista. E há artistas que têm carreiras longas, mas ficam afastados durante anos. Te-nho de me preparar psicologicamente que isso possa acontecer algum dia, apesar de ser um bocado doloroso por-que não estou habituado a isso e não é por isso que vou lutar. Dou sempre o meu melhor e esforço-me por ter reco-nhecimento por tudo o que faço, mas isso acontece e espero que não aconte-ça comigo.

Cláudia Fernandes

Ricardo Azevedo esteve em Braga e sentou-se à conversa com o ACADÉMICO

Page 16: Edição 116 - Jornal Académico

16 Ter 15.Dez.09 Cultura

RUM BOX

Top RUM – 50/200911 de Dezembro

1 PACO HUNTER - Pensacola2 RODRIGO LEÃO & CINEMA ENSEMBLE - Vida tão estranha3 GOSSIP, THE - Heavy cross4 CLÃ - Golden skans5 XX, THE - Basic space6 AIR - Sing sang sung7 LEGENDARY TIGER MAN, THE - Life ain’t enough for you8 DEAD WEATHER, THE - Hang you from the heavens9 NOUVELLE VAGUE - Master and servant10 BEACH HOUSE - Norway11 ESSER - Headlock12 D3Ö - Wanna hold you13 ANDREW THORN - Me jane14 ARCTIC MONKEYS - Crying lightning15 BUILT TO SPILL - Hindsight16 RADIOHEAD - These are my twisted words17 TEMPER TRAP, THE - Science of fear18 BAD LIEUTENANT - Sink or swim19 DINOSAUR JR - Pieces20 FELIX DA HOUSECAT - We all wanna be prince

Premiados c/ cheques-disco naLouie Louie

Bernardo VasconcelosLetícia Ferreira

Post It14 a 18 de Dezembro

B FACHADAEstar à espera ou procurar

WAVE MACHINESI go, i go, i go

E V E R Y T H I N G EVERYTHINGPhotoshop handsome

A adolescência é um lugar estranho

Dura, bizarra, mas ao mesmo tempo maravilhosa. É assim a adolescência que volta ao grande ecrã, desta vez pela mão de um conhecido autor de banda desenhada Riad Satouff, em “Uns Be-los Rapazes” no título original «Les Be-aux Gosses». Hervé é o nosso protagonista. Um ado-lescente de 14 anos, que vive com a mãe e que é rejeitado constantemente pelas miúdas, muito por causa do seu aspecto pouco atraente e do seu intelec-to que também deixa muito a desejar. Há ainda o melhor amigo Camel. Um árabe heavy-metal que tal como Hervé é obcecado pelo sexo feminino (não importa a idade) e sonha dormir com uma rapariga. O cliché da adolescência é completo, mas necessário. Dois ami-gos feiosos, com borbulhas no rosto, de ar esgrouviado e com sérias dificulda-des em controlar as hormonas. Só que apesar de ser um estreante, o Riad con-segue transformar tudo isto numa co-média brilhante e afastar-se de registos

Cátia [email protected]

Artigo de Opinião: Estreia de “Les Beaux Gosses ”

como American Pie. Aqui reinventa-se toda uma linguagem jovem e as cenas previsíveis deixam de o ser, passando a hilariantes. A acção deste teenage movie, onde os adolescentes são todos actores amado-res, começa quando Aurore, a rapariga mais gira da turma, começa a aproxi-mar-se de Hervé de uma forma que nem ele sabe. O que se segue é uma jornada no mínimo violenta de beijos, de cor-pos imperfeitos e de diálogos idiotas ao som da música de Flairs.

Vicent Lacoste e Anthony Sonigo, são os “Belos rapazes”, que nos conduzem por esta viagem tortuosa que é a adoles-cência, onde experienciamos diferentes identidades, até encontrar alguma que nos sirva. O filme apresentado na Quin-zena do Realizadores do Festival de Cannes em Maio passado e que passou pelo Estoril Film Festival deste ano, dá aos adolescentes técnicas inovadoras para não fazerem figuras de parvos (no bom sentido). Ensina-os, como diz a crítica, a atar os atacadores.

A adolescência masculina que se move num ambiente realista ora burlesco

Cumpriu

Folk tradicional chega-nos de Londres

Mais um disco de estreia em destaque no CD-RUM. Mumford and the Sons editaram, bem recentemente, «Sigh No More» pela Island Records. Chegam-nos de Londres e abordam a folk na sua vertente mais tradicional.Marcus Mumford, Country Winston, Ted Dwayne e Ben Lovett são os qua-tro britânicos que compõem este co-lectivo. Juntaram-se no final de 2007 depois de se aperceberem que tinham em comum uma paixão quase doentia pela folk, pelo blue grass e pelo coun-try. Antes disso, tinham já trabalhado com Laura Marling e os Noah and the Whale, aventurando-se pelos caminhos da cena anti-folk, que teve a sua géne-se em Nova Iorque. Mas este «Sigh No More» pouco ou nada funde a folk com outras sonoridades; os banjos, os ban-dolins e as harmónicas tocam da mes-ma forma de há décadas.Este é um disco de estreia bastante pro-

Paulo [email protected]

CD RUM : Sigh No More / Mumford ans the Sons

«Sigh No More» pouco ou nada funde a folk com outras sonoridades

DR

DR

missor, lançado na melhor altura, de-pois de os Fleet Foxes terem aberto o caminho das vendas. «Sigh No More»

dos Mumford and the Sons é o álbum que será radiografado esta semana no CD-RUM.

Page 17: Edição 116 - Jornal Académico

17Ter 15.Dez.09Erasmus

1st European Universities Taekwondo ChampionshipTaekwondo is an empty-hand combat form that entails the use of the whole body. It is a martial art that in nowa-days form of self-defence hasdeveloped by combining many differ-ent styles of martial arts that existed in Korea, and Korea’s neighbours coun-tries, over the last 2000 years.Tae means “to Kick” or “Smash with the feet,”Kwon implies “punching” or “destroying with the hand or fist,” and Do means “way” or “method”. Tae-kwondo is the technique of unarmed combat for self-defence that involves the skilful application of techniques that include punching, jumping kicks, blocks, dodges, parrying actions with hands and feet. It is a system of training body and mind, with more emphasison the development of the trainee’s moral character.A few of the earlier martial arts styles that contributed to Taekwondo are: T’ang-su,Taek Kyon, also known as Subak, Tae Kwon,Kwonpup and Tae Kwonpup. There are also influences from Judo, Karate, and Kung fu.The earliest records of Taekwondo practice date back to about 50 B.C. Dur-ing this time, Korea was divided into three kingdoms: Silla, Koguryo and Paekche. Tae Kyon (also called Subak) is considered the earliest known form of Taekwondo.The first widely distributed book on

Taekwondo was during the Yi dynasty (1397 to 1907). This was the first time that Subak was intended to be taught to the general public. In previous years, the knowledge was limited to the mili-tary.

On April 11, 1955, at a conference of kwan masters, historians, and Taek Kyon promoters, most of the kwan masters decided to merge their various styles for mutual benefit of all schools.The name “Tae Soo Do” was accepted by the majority of the kwan masters, but, two years later, the name was changed to Taekwondo.On March of 1966, the International Taekwondo Federation was created. But a new international governing body called World Taekwondo Fed-eration (WTF) was created on May 28, 1973. That coincided with the first World Taekwondo Championships that was held in Seoul, Korea. The WTF is, in fact, the only official organization recognized by the Korean government as an international regulating body for Taekwondo. One of their major efforts [WTF] is to standardize tournament rules and organize world class compe-titions.In Portugal, Taekwond was introduced in 1974 for Chung Sun Yong. The first dojang had place in Sporting Clube de Portugal.Taekwondo was contested as an official sport at the Olympic Games for the first time at the 2000 Summer Olympics in

Sydney.Since Modern-day Taekwondo’s offi-cial birth on April 11, 1955, its devel-

opment as a sport has been rapid. Over 30 million people practice Taekwondo in more than 156 countries.

Newsletter 1www.taekwondo09.aaum.pt

DR

In Portugal, Taekwond was introduced in 1974 for Chung Sun Yong

Nuno Gonçalves/UMDicas

The earliest records of Taekwondo practice date back to about 50 B.C

Nuno Gonçalves/UMDicas

Page 18: Edição 116 - Jornal Académico

18 Ter 15.Dez.09 Desporto

Bracarenses derrotados em duelo de candidatosnão baixaram os braços e tiveram uma óptima reacção. Conseguiram o empa-te, com dois golos em apenas dois mi-nutos e, no minuto 30´, colocaram-se pela primeira vez à frente do marcador (3-2). Esta vantagem não durou muito tempo já que, aos 33 minutos, após um pontapé de linha lateral, a bola desviou num atleta da casa e ludibriou o guar-dião de Gaia.O final do encontro ainda reservou mui-tas emoções. A dois minutos do fim, o Módicus fez o 4-3 e, alguns jogadores excederam-se nas comemorações, diri-gindo palavras menos próprias aos bra-carenses. Esta situação desencadeou uma pequena confusão e, o resultado desta, foi a expulsão do guarda-redes Pli e de um jogador gaiense. Apesar de ter sido quebrado o ciclo vitorioso do SCBraga/AAUM, os minhotos podem sair desta jornada com a cabeça ergui-da. Rubricaram uma excelente exibição e demonstraram que possuem todas as condições para terminar a competição no topo da classificação. Mesmo com a derrota, permanecem na terceira po-sição e no próximo sábado, às 17h30, recebem em Braga a equipa da Farlab, actual sexta colocada.

Carlos [email protected]

quer um dos lados. Com posturas seme-lhantes, as equipas mantiveram as suas linhas defensivas altas, demonstraram muita agressividade nas marcações e o equilíbrio acabou por ser nota domi-nante.As oportunidades de golo foram sen-do criadas desde cedo, porém, o acti-vo abriu somente aos 15 minutos. O SCBraga/AAUM chegou à vantagem na sequência de uma perfeita saída de pressão, a dois toques, que culminou com um passe de Faria para Coroas concluir. Perto do fim da primeira par-te, Pli ainda defendeu um livre de 10 metros, o que também permitiu que o marcador não sofresse mais alterações até ao intervalo.

Segunda parte de grande emoção

Na segunda metade, como era esperado, os gaienses assumiram o controlo do jogo, procurando dar a volta ao resulta-do adverso. Porém, foram os pupilos de Palas que ampliaram a vantagem. Aos 23 minutos, numa rápida transição de-fensiva, Faria colocou a bola em André Machado e este fez o 2-0.Entretanto, os jogadores do Módicus

A 9ª jornada do Campeonato Nacional colocou frente a frente dois dos maio-res candidatos à subida ao escalão má-ximo do futsal português. De um lado, o então líder Módicus, contando com um plantel “recheado” de experiência e qualidade e, já visto por muitos, com o seu lugar assegurado na 1ª divisão no próximo ano. Do outro lado, o SCBra-ga/AAUM que, apesar de um início de época algo atribulado, já não sentia o sabor da derrota à quase dois meses e que, ao longo das jornadas, tem vindo a provar o seu verdadeiro potencial.Desta feita, os treinadores bracarenses optaram por não convocar o guarda-redes Skat, José Magalhães, Luís Resen-de e Serginho. Quanto à partida em si, os cinco escolhidos para iniciarem o encontro foram Pli na baliza, Fabrício, André Machado, Ferrugem e Faria.Perante um pavilhão bem composto, o jogo foi electrizante do início ao fim e a vitória poderia ter recaído para qual-

Nadadores Salvadores: Projecto de Primeira Associação em Braga

Está lançada a primeira pedra para a Associação de Nadadores Salva-dores em Braga. A apresentação do projecto irá realizar-se no próximo Sábado, dia 19 de Dezembro, pelas 15h na junta de freguesia da Sé. A organização convida todos os in-teressados e abre as portas aqueles que quiserem dar um contributo e novas ideias a um projecto embri-onário mas com pernas para andar na cidade de Braga. Para mais in-formações contactar: Jaime Cama-cho - Tel.: 916081728Email: [email protected]

desporto.ZIPPor Nuno FC e DVS

russos foram por duas vezes ao lugar mais alto do pódio e Portugal e Alema-nha uma. Categoria 54-58kg : A final desta cate-goria foi uma final minhota que opunha Pedro Póvoa frente a frente com Rui Bragança. Uma luta muito disputada, com um empate no tempo regulamen-tar mas no tempo extra Pedro Póvoa levou a melhor, conseguindo alcançar o ouro. Ambos os atletas tiveram uma performance excepcional.Na classe 58kg-63kg , Nuno Costa da U.Minho perdeu nas meias-finais com o alemão Konstantinidis por uns escas-sos (12-11).Na categoria 63kg-68kg, José Fernandes nas meias-finais, não conseguiu levar a melhor sobre David Benitez da Univer-sidade de Vigo e perdeu por (17-14).O português teve perto de vencer a luta mas nos segundos finais David Benitez conseguiu passar para a frente e com alguns pontos de avanço.

Escalão 68-74kg, o minhoto Eduardo Rodrigues não conseguiu vencer o rus-so Norotkvo nas meias-finais perdendo por 12-3. Em 74-80kg, João Fernandes da U. Mi-nho perdeu com o finalista vencido Da-rio Brutcher da U. Vigo. O alemão Se-bastian Lehmann da Universidade de Frankfurt conseguiu a vitória na final frente ao espanhol Dario por (13-5).O europeu terminou com a cerimónia de encerramento com grupos de dan-ça, percussão e os habituais discursos oficiais. Espera-se que a Universidade do Minho tenha sido a rampa de lança-mento para a continuação de Europeus Universitários de Taekwondo já para o ano em local a definir.

Realizou-se do dia 10 a 12 de Dezembro no Complexo Desportivo de Gualtar em Braga, o 1º Campeonato Europeu Uni-versitário de Taekwondo. Nesta prova de nível internacional elevado, partici-param sete estudantes da Universidade do Minho, assim como vários atletas campeões mundiais, europeus e olím-picos.A competição teve início com a ceri-mónia de abertura, na sexta-feira dia 11 Dezembro que contou com a presença de várias personalidades, entre as quais o reitor da Universidade do Minho, António Cunha. Em discurso oficial da cerimónia, o reitor deu as boas vindas a todos os participantes e respectivas delegações, desejando a todos uma boa

competição. Também referiu que é com satisfação que um evento deste nível ocorresse na Universidade do Minho. “A Universidade do Minho honra-se por receber mais uma vez um evento internacional. Espero que tudo corra pelo melhor. É sempre um orgulho ter desportistas de topo entre nós” , citou António Cunha no discurso oficial. Após a cerimónia de abertura e algu-mas horas para o almoço e descanso, começaram as partidas no tatami.Na competição feminina, “nuestras hermanas” dominaram toda a prova, tendo vencido cinco das oito finais nas respectivas categorias. Nas outras três categorias, duas russas e uma alemã triunfaram. Na categoria de 53-57kg, a russa Yulia Kochetova venceu Ana Lo-pes, atleta minhota, por (8-3), tendo a única atleta portuguesa na competição alcançado a medalha de prata, um pres-tígio para a Universidade do Minho.Na competição masculina , tal como a feminina, foi dominada por atletas es-panhóis, que arrecadaram quatro me-dalhas de ouro em oito possíveis. Os

Espanhóis em fúria conquistam tatamis minhotosPedro Póvoa, atleta da AAUM também arrecadou o ouro numa final minhota

Apesar de rubricarem uma excelente exibição, a sorte sorriu aos gaienses e o SCBraga/AAUM saiu derrotado pela margem mínima

Eduardo [email protected]

ATLETISMO: Europeus crosse - Portugal revalida título colectivo femininoA selecção portuguesa feminina de corta-mato revalidou o título continental da especialidade, nos Campeonatos Europeus, disputa-dos em Dublin no passado fim de semana, alcançando o feito pela sétima vez. Jéssica Augusto e Inês Monteiro, respectivamente vice-campeã e terceira classificada há um ano, em Bruxelas, ficaram-se pela quarta e quinta posições na capital irlandesa, enquanto Dulce Félix e Sara Moreira, completaram o quarteto contabilizado na tabela por equipas, com o sexto e o 10º lugares - 25 pontos, face a 51 da Grã-Bretanha e 58 da Espanha.

Nuno Gonçalves/UMDicas

Em prova dominada pela “fúria espanhola”, a final minhota foi um dos momentos marcantes do Europeu

NATAÇÃO: Europeus - Diogo Carvalho melhora recorde nacional dos 50 metros mariposa

O nadador Diogo Carvalho bateu o recorde nacional absoluto dos 50 metros mariposa, em Istambul, no último dia dos campeonatos eu-ropeus de piscina curta, e aumen-tou para 11 as melhores marcas alcançadas por Portugal na com-petição. O nadador luso, que alca-nçou o 32.º lugar nas eliminatórias, terminou a prova em 23,63 segun-dos e melhorou o registo de 23,75 que já lhe pertencia.Nos 200 metros livres, Adriano Niz foi o melhor português na 26.ª posição, com 1.46,05 minutos.

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19Ter 15.Dez.09Publicidade

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