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www.tribunafeirense.com.br R$ 1 ANO XIV - Nº 2.397 FEIRA DE SANTANA, SEXTA-FEIRA 12 OUTUBRO DE 2012 [email protected] ATENDIMENTO (75)3225-7500 4 7 e 6 Para que o serviço chegue a todos: Água - faltam 42 mil ligações Esgoto - faltam 102 mil inserções O arrasta votos de 2012 Resultado geral das eleições 5 Colunistas Valdomiro Silva - 3 Adilson Simas - 5 Glauco Wanderley - 12 Dom Itamar Vian - 10 César Oliveira - 2 O sistema recebeu muitos investimentos,mas ainda está longe de atingir o ideal

Edicao 12-10-12

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Jornal Tribuna Feirense, Feira de Santana

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www.tribunafeirense.com.br R$ 1ANO XIV - Nº 2.397FeIRA de SANtANA, SeXtA-FeIRA 12 OutubRO de 2012

[email protected] (75)3225-7500

4 7e6

Para que o serviço chegue a todos:Água - faltam 42 mil ligaçõesesgoto - faltam 102 mil inserções

O arrasta votos de 2012

Resultado geral das eleições

5

Colu

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as Valdomiro Silva - 3Adilson Simas - 5

Glauco Wanderley - 12dom Itamar Vian - 10

César Oliveira - 2

O sistema recebeu muitos investimentos,mas ainda está longe de atingir o ideal

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2 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 política

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3Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 opinião

Observató[email protected]

Valdomiro Silva

Um “canetaço” está sendo registrado na administração municipal, nos últimos dias. É uma reação do prefeito Tarcízio Pimenta contra ocupantes de cargos de confiança não teriam correspondido politicamente – mesmo que, tecnicamente, estivessem cumprindo bem suas missões.

Até ontem, quase 30 desses nomeados para cargos de diretoria e assessoramento (DA) foram exonerados. É provável que ainda neste fim de semana novas exonerações sejam publicadas nos jornais.

As pessoas que perdem o cargo nesses primeiros dias pós-eleição não teriam dado apoio político a Tarcízio, optando por acompanhar o ex-prefeito José Ronaldo. Alguns entendem que a percepção do prefeito foi atrasada e que as mudanças deveriam ter sido feitas antes do pleito.

O fato é que algumas funções que se encontram sem titulares, com a enxurrada de exonerações, não podem permanecer muito tempo nesse quadro, sob risco de comprometimento da continuidade de serviços fundamentais para a comunidade. A nomeação imediata – se possível junto com o ato de exoneração de substitutos – seria o recomendável. É preciso, portanto, cautela nessa hora.

Dentre os temas pós-eleitorais em Feira de Santana, o futuro político do prefeito Tarcízio Pimenta é um dos que mais repercute na cidade. Afinal, depois dessa derrota, em que o prefeito foi o último colocado dentre quatro candidatos, sendo superado pelo até então desconhecido Jhonatas Monteiro, o que ele fará para reconstruir sua imagem e voltar a ser um político de proa no município?

Ninguém deve ter uma fórmula, neste momento. Seguramente, o próprio prefeito ainda deve estar atordoado com os números das urnas e também não sabe ainda o que será do seu futuro político. Uma liderança com o cartel de Tarcízio – vereador, deputado de vários mandatos e prefeito – não se conforma facilmente de esta sem mandato e não concorrer na eleição seguinte.

Foi mais ou menos

O prefeito eleito José Ronaldo, que inicia em 1º de janeiro de 2012 o seu terceiro mandato, confirmou, no último pleito, a sua condição de maior liderança política feirense nos últimos anos. Ao final de 2016, quando termina seu próximo período à frente do Executivo, terá completado 12 anos de governo e 16 de liderança. Como prefeito reeleito, desde

terceiro mandato em Feira consolidaJosé Ronaldo como liderança estadual

2004 Ronaldo já entrava para a história como um dos maiores líderes políticos locais. Agora, se torna, ao lado do falecido José Falcão, recordista de eleições para a Prefeitura.

Mas a liderança de Ronaldo não se limita a Feira de Santana já de algum tempo. Ainda deputado estadual, como líder do primeiro governo Paulo Souto, no final dos anos 90, ele já pavimentava uma estrada para obter

projeção em nível de Bahia. Na região de Feira de Santana, tornou-se referência desde então, em razão do prestígio de que desfrutava com Souto, amigo pessoal. Seu nome começou a ecoar na região Nordeste e também no recôncavo baiano.

Eleito deputado federal, foi um dos mais votados do Estado. Aquela campanha alavancou ainda mais a sua marca – “Trabalho Constante”

- Bahia afora. O próximo passo foi a conquista da Prefeitura Municipal. Pela importância de Feira de Santana, polo de uma grande região, ampliou sua influência regional. Essa liderança foi ampliada com a eleição para a União das Prefeituras da Bahia (UPB).

Ronaldo chegou à UPB com objetivos bem definidos. Queria se tornar ainda mais conhecido, agora focando outras regiões do Estado. Mais

adiante, após o segundo mandato de prefeito e consolidado como liderança estadual do Democratas), teve seu nome lançado pelo partido ao Senado. O resultado daquele pleito, se não lhe foi de todo favorável, visto que não se elegeu, confirmou a sua condição de líder mais influente que o seu mentor, Paulo Souto, e também do ex-ministro Geddel Vieira Lima, nome mais expressivo do PMDB

baiano, obtendo mais voto que os dois candidatos ao Governo.

Naquele pleito, Ronaldo conseguiu mostrar que, em Feira de Santana, sua popularidade era maior até mesmo que a do então presidente Lula. Estava sinalizado, ali, que se fosse candidato a prefeito, como foi, seria imbatível.

O (incerto) futuro político de tarcízioo que ocorreu com José Ronaldo. Após encerrar o segundo governo, saiu candidato ao Senado. Não venceu. Veio a eleição para prefeito e como havia uma insatisfação com o seu sucessor, que ajudou a eleger, partiu para disputar o Palácio Maria Quitéria – e mais uma vez venceu a guerra.

Tarcízio tem pela frente a eleição de 2014. Há duas opções nesse futuro pleito, uma candidatura a deputado estadual ou a federal. Para a Assembleia Legislativa seria o caminho mais curto para o retorno do prefeito à cena política. Esta seria a alternativa politicamente correta, diga-se. No entanto, há uma barreira digamos “doméstica” contra essa solução.

A mulher de Tarcízio, deputada Graça Pimenta, teria que desistir da reeleição e agora, apoiar o marido, que no passado a ajudou a eleger-se. Teria, a deputada, a iniciativa

de sacrificar-se em nome da reconstrução do esposo? Nos meios políticos, não há muita crença nessa possibilidade.

Disputar a eleição para federal é a outra opção. Mas para um candidato a prefeito que teve resultado pífio, embora contasse com a máquina municipal, não chegando a 20 mil votos, é difícil imaginar que consiga mais de 70 mil para a Câmara dos Deputados, pelo menos em 2014.

Além do que teria indisposição com o deputado federal Fernando Torres, que o apoiou no último pleito e, naturalmente, espera reciprocidade em sua reeleição.

Se não for viabilizada uma candidatura em 2014, resta 2016. Mas tentar, já no pleito municipal seguinte, depois do terrível resultado de 2012, sem antes retornar à Assembleia, ao menos, não seria prudente. Uma situação, como se vê, muito delicada.

exonerações no Governo Municipal Analistas políticos se debatem, nos

últimos dias, a tentar decifrar o que determinou a surpreendente votação do professor Jhonatas Monteiro, até então um desconhecido dos feirenses – o nome dele nem mesmo era destacado no movimento sindical docente na cidade – e, mais que isto, sua performance superior a obtida por Tarcízio Pimenta, uma personalidade de projeção muito maior, por seus mandatos de vereador, deputado e prefeito, além de médico com grande quantidade de pacientes atendidos em sua atividade.

É difícil entender o que houve. Tarcízio teria a votação que teve independente de ter surgido em seu caminho o “rasta” intelectual, bem informado e de indiscutível talento político. E Jhonatas obteve a expressiva votação independente da existência do prefeito.

Aparentemente – e tudo fica mesmo no campo das hipóteses – Jhonatas com seus mais de 27 mil votos é fruto, principalmente, e não necessariamente nesta ordem, da insatisfação de eleitores com os outros candidatos (Neto, Tarcízio e Ronaldo); de eleitores do PT que não aprovavam a candidatura de Neto; e de eleitores de Colbert Filho que decidiram não acompanha-lo em sua aliança com Ronaldo. Além, é claro, do poder de sedução pessoal do professor, ou seja, eleitores que até pensavam em votar em um dos outros candidatos, mas optaram, durante a campanha, por Jhonatas.

Sobre o futuro político do professor, depois do excelente desempenho recente, conversamos em outra oportunidade.

O fenômeno Jhonatas Monteiro

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4 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 política

A campanha superou as expectativas iniciais, mas já se tinha a pretensão. Disputamos para sermos força efetiva na cidade. A gente não se apresentou no processo eleitoral para ver o que dava. Campanha foi pensada, da linguagem, da postura dos candidatos, das proposições. Achavam extremamente importante que a campanha fosse propositiva. E foi”.

Nos últimos dias no facebook bombou a indicação de Jhonatas para secretario de Educação de José

O Psol gastou pouco mais de R$ 20 mil na campanha eleitoral. Metade deste valor com a propaganda de TV e rádio. A estimativa era que o custo chegasse a R$ 50 mil. Foi uma campanha paupérrima em termos de recursos financeiros mas absolutamente rica em termos de ideias e ideais.

O dinheiro foi conseguido por doações, que variaram de R$ a R$ 1 mil. O partido repassou R$ 2,600. Não achou que foi muito, mas agradece. O programa de TV, que teve pouco mais de dois minutos, foi elaborado por estudantes de cinema da UFRB.

O programa de governo teve 49 páginas. E de acordo com o candidato, deveria ser executado em quatro anos, exceto a parte do transporte, que seria executado em dois anos. “Foi construído por pessoas que conhecem os problemas e não por marqueteiros”.

Para ele, partidos tradicionais de esquerda não podem delegar

O Psol prefere caminhar só do que incomodado com companhias que não tem a mesma afinação. Jhonatas Monteiro disse que o partido é aberto às coligações, mas opta pelo PSTU e pelo PCdoB, em plano nacional, partidos sem representação na cidade.

Ele argumenta que o partido admite exceções porque os partidos tem

Batista Cruz

O psolista Jhonatas Monteiro passou de figurante a coadjuvante nas eleições para prefeito de Feira de Santana. Depois de obter 27.317 votos, que correspondem a 9,21% dos votos válidos, virou uma personalidade – mesmo que queira ser visto assim. As pessoas o cumprimentam nas ruas, pedem para tirar fotografias.

É um jovem que tem cabelos do estilo rastafári, que cultiva deste 2003. Mas ele afirma que não segue esta religião. “Os cabelos são mais uma questão de afirmação”. As tranças batem às suas costas. É um derrubador de barreiras. Estudou em escola pública, cursou história na UEFS, fez mestrado. É uma pessoa do povo.

Pode-se afirmar que o psolista foi o segundo grande vencedor desta campanha – o mesmo não pode dizer do prefeito Tarcízio Pimenta. Saiu do nada para o reconhecimento público. Capitaneou a campanha do tostão contra a do milhão – e venceu. No centro comerciários e pessoas que estavam nas lojas festejaram a sua passagem. No Boulevard Shopping o alvoroço foi tanto que a superintendente do local desceu ao térreo para ver o que estava acontecendo. O furacão do Psol deve ter sido presença constante nos pesadelos do prefeito Tarcízio Pimenta, neste período pós-eleitoral.

A presença segura e o discurso forte de Jhonatas Monteiro, que nasceu, cresceu e mora na Queimadinha, inverteu a possível lógica do placar eleitoral deste ano em Feira. Em tese, ele seria o candidato a ocupar a lanterninha. Mas levou o eleitorado a atropelar

A esquerda virou pop

Jhonatas Monteiro: 27 mil votos e o terceiro lugar em Feira

Alianças com o PStu e o PCdobperfis de combate e que nem sempre estas agremiações seguem as orientações nacionais da legenda e mantém o perfil das lutas sociais.

Mas para fazer uma coligação não é atividade das mais fáceis. Primeiro deve-se vencer as resistências locais, depois passar pelo crivo do diretório estadual e, em seguida, passar pela

avaliação nacional da legenda.

Jhonatas Monteiro revelou que neste ano foram feitas 150 alianças intervenções em alianças no país. Isto para manter a coerência partidária. “Com quem você caminha diz muito aonde você chega. O partido prefere fazer alianças sociais e não de interesses partidários”.

Para ele, como o partido caminha para chegar ao poder diz muito o que ele pode fazer quando chegar ao poder. Alianças com partidos que nunca tiveram compromissos com mudanças substanciais, por exemplo, indica que a outra parte não vai fazer de uma hora para outra. Ninguém transforma nada bem se não conhece o que se quer transformar”.

Tarcízio Pimenta, que ficou na quarta posição.

O professor Jhonatas Monteiro é uma pessoa extremamente calma, mas que não se incomodou em atropelar nas urnas o prefeito. “A gestão como um todo foi muito ruim”, critica. Para ele, o investimento alto em propaganda foi centrado em pontos que não correspondiam as necessidades da comunidade. “A realidade não era a revolução toda que apresentava”, refere–se ao projeto Cidade Digital, a menina dos olhos da atual administração.

Outro ponto evidenciado por ele foi discurso do prefeito durante a campanha, que considera equivocado. “Primeiro foi o da

modernidade, depois mudou por se colocar como candidato do povão.

Mas não dialogava porque a gestão não dialogou. As propostas apresentadas, como o tablet, contribuíram para que ele caísse no descrédito, porque a população recebe de forma negativa a proposição da promessa infundada”.

Ele foi capitaneou uma campanha que não nasceu no meio do povo, mas para o qual foi voltada. Foi idealizada por pessoas da UEFS, funcionários públicos, estudantes, trabalhadoras e trabalhadores jovens, pessoas da periferia “todos desgastados com a forma de governo”.

Todo fenômeno eleitoral reflete um

conjunto de variáveis: voto de protesto, da falta de opção, e por convencimento político. Avalia que no caso dele foi, em grande parte, de convencimento político. As pessoas entenderam a sua mensagem.Para ele, as pessoas que desconfiam, dos políticos, dos partidos conseguem ver nele o lado positivo do sistema e, por isso, a sua receptividade foi positiva. “As pessoas não estão cansadas da política, mas da politicagem”. Afirmou que está vivendo o momento com tranquilidade. “A proposta do Psol não é formar celebridade, é a atividade política”. Afirma que o carinho das pessoas é legal, mas o “apoio é uma mostra que a forma de dialogar com elas, de uma maneira que elas estavam desacostumadas”. Afirmou que o objetivo não é criar celebridade. Isso é um subproduto de um processo bem sucedido de um diálogo político”.

Argumenta que a política deve estar relacionada a vida. “Ouviu pessoas dizer que em muitos anos não estavam motivadas a votar, mas que neste ano tiveram vontade, jovens lamentando porque não tiraram o titulo e idosos afirmando que enfrentaram a fila para votar. Isso mostra que a gente conseguiu reaproximar a política da vida”.

Que esta abertura sirva para que as pessoas reflitam de uma maneira diferente sobre uma proposta política para feira. “Quem observou a campanha viu que não abrimos mão do que todos avaliam importante para a cidade”.

Partido gastou metade do previsto

tudo a um publicitário “porque as vezes na cabeça do sujeito pensa de uma maneira e a composição do partido é outra”.

Foi uma campanha diferente da tradicional. Não usaram carro de som nas ruas, apenas em eventos na periferia – isto poucas horas de começar. “A lógica de que a campanha fosse menos agressiva sobre as pessoas”.

Para ele mudar a forma de fazer política não é apenas a forma que se propõe, também como se faz ou pensa a campanha. “Pessoas estão cansadas com as formas agressivas e invasivas”.

Ainda não tem posição para daqui a dois anos. Diferente dos políticos tradicionais, que sequer termina uma campanha e entra de cabeça na próxima. “Ainda estou cansado”. Mas diz que o partido vai definir qual é o conjunto de questões públicas que vai ter voz ativa - uma delas é o plano diretor.

Campanha superou expectativas

Ronaldo. Mas afirma que não aceita a ideia, mas tem todo interesse em tomar parte das demandas da sociedade civil.

Percebeu que iria adiante quando percebeu o efeito bola de neve de votos. O crescimento foi consistente à medida que tinha presença em espaço de convencimento. Foi uma campanha sem promessas, mas de debates de ideias.

“Conseguimos ir mais longe do que uma candidatura de esquerda faz. Bairros periféricos fizeram campanha sem que eu tivesse ido lá”, comenta. O Psol não teve comitê físico, apenas virtual, a home page.

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5Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 cidade

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Adilson SimasFeIRA ONteM

terra tem. Voto não

devolução de dentadura

eu te conheço, Sinésio

evolução apenas na perda de água

Com pouco mais de 600 mil habitantes, a mineira Uberlândia, que tem população semelhante a de Feira, ocupa a quarta posição neste ranking, com nota total 8,17 e boas avaliações em todos os índices – Santos, que tem pouco mais de 400 mil habitantes, é a cidade campeã nacional em saneamento, com nota 8,70.

Em Uberlândia, a rede de água chega 97,34% das residências, a de esgoto atende 90,95% e o índice de esgoto tratado é de 78,51%. Em 2010 foram feitas 1442 novas ligações de água e 1440 de esgotamento sanitário.

Assim, praticamente não há déficit na rede de saneamento básico, em relação a de água. O investimento anual no sistema chega a R$ 98,9

Evolução em Feira de Santana foi registrada apenas nas perdas, que passaram de 38,22% em 2009 para 33,62% no ano passado, mas o ideal era que estas perdas máximas chegassem a 15%.

O ganho de quase

cinco pontos percentuais é válido, mas os resultados apresentam que o desperdício continua grande. A cidade tem uma malha de distribuição considerada antiga e que apresenta problemas estruturais, mesmo que o

problema seja resolvido em pouco tempo, o desperdício não deixa de ser grande.

O documento reúne informações fornecidas pelas operadoras das cidades analisas, no caso de Feira a Embasa e os dados consultados são os

últimos publicados pelo ministério.

A posição de Feira é das mais desconfortáveis, mas estão em situações piores cidades como Belém, Cuiabá, Natal, São Luiz, Teresina, Macapá – apenas para citar capitais.

uberlândia: 600 mil habitantes e na 4ª colocação

milhões e a operadora do sistema é municipal.

Vitória da Conquista ocupa a 47ª posição no ranking nacional, com 90,14% das residências atendidas pelo abastecimento de água limpa, mas por outro lado, apenas 53,12% das casas que tem água encanada são ligadas à rede coletora do esgotamento sanitário.

Na cidade do sudeste, no ano passado foram feitas 2,9 mil novas ligações na rede de água – faltam 11,5 mil para atingir a universalização, e 1,3 mil residências passaram a ter esgotamento sanitário - com mais 38,3 mil atinge-se a universalização.

As perdas totais no ano passado foi de 12,49%, com problemas estruturais na rede, desvio ou problemas nos contadores e nota total foi 5,29.

Indicadores avaliadosIndicador de atendimento total de água (%)Nota de Feira de Santana – 81,11%Nota atendimento total de água (máx. 1)Nota de Feira de Santana – 0,81Indicador de atendimento total de esgoto (%)Nota de Feira de Santana – 37,38%Nota atendimento total de esgoto (máx. 2,5)Nota de Feira de Santana – 0,93Indicador de esgoto tratado por água consumida (%)**Nota de Feira de Santana - 37,38%Nota esgoto tratato por água consumida (máx. 2,5)Nota de Feira de Santana – 0,98Investimento (Milhões R$/ano)Receita (Milhões R$/ano)R$ 63,4 milhõesIndicador de investimento/receita (%)Nota investimento/receita (máx. 1)Novas ligações água7.141Ligações faltantes para universalização42.072Indicador novas ligações de água/ligações faltantes (%)Nota de Feira de Santana – 0,17%Nota novas ligações água/ligações faltantes (máx 0,5)Nota de Feira de Santana – 0,08Novas ligações esgoto3.714Ligações faltantes para universalização102.707Indicador novas ligações de esgoto/ligações faltantes (%)Nota de Feira de Santana – 0,04Nota novas ligações esgoto/ligações faltantes (máx. 1)Nota de Feira de Santana – 0,09Indicador perdas totais (%)Nota de Feira de Santana – 33,62%Nota perdas totais (máx. 1)Nota de Feira de Santana – 0,45Perdas 2009 (%)Nota de Feira de Santana – 38,22%Perdas 2010 (%)Nota de Feira de Santana – 33,62%Nota evolução nas perdas (máx. 0,5)Nota de Feira de Santana – 0,47Nota final – 3,82 (a máxima é 10)

A cidade tem uma malha de distribuição considerada antiga e que apresenta problemas estruturais

Faltando mais de um ano para as eleições municipais de 2000, o assunto já era o tema principal dos vereadores nos discursos dentro do grande expediente. Em julho de 1999, por exemplo, Genésio Serafim foi a tribuna e anunciou que entraria firme no colégio eleitoral de Maria Quitéria buscando os votos necessários para garantir sua reeleição. Líder político do distrito,

o vereador ribeiro ironizou:

- sinta-se à vontade excelência! Lá tem terra pra todo mundo...

Na eleição de 1992, última sem voto eletrônico, o ancião Otávio da Gabriela feliz com a dentadura que conseguiu durante a campanha eleitoral, votou no dentista João Durval para prefeito e no protético José Vitório para vereador.

No dia da eleição, com a “perereca” no bolso (pois ainda não tinha se acostumado), votou e foi saindo com a cédula na mão, sendo alertado pelo mesário, que disse apontando a urna: “Ei, o

senhor tem que deixar a chapa aqui”. Pensando tratar-se da dentadura, o velhinho retira do bolso e desabafa:

- Eu sabia que isso tinha enrolada...

O “Boteco do Regi”, na Avenida Sampaio, um dos pontos mais tradicionais da cidade – que desapareceu no final dos anos 80 com a morte do dono, sargento Reginaldo Pereira – em tempo de eleição era incluído no roteiro dos candidatos.

Afastado há algum tempo, o vereador e candidato à reeleição, sinésio Felix reaparece, saúda todos e como Regi não está, resolve esperá-lo. Logo Regi aponta na esquina, trazendo o molho da famosa carne do sol que foi buscar em casa, na Rua J. J. Seabra. Sinésio

esconde-se atrás da porta e de repente venda os olhos do sargento com as mãos e pergunta: “Advinha quem é?” Regi não perdoa:

- toma jeito homem. Você some quatro anos e ainda quer se esconder agora?...

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6 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 política

RESUMOEleitorado (373.752)Abstenção 58.022 (15,52%)Votos (315.730) Votos Válidos 284.661 (90,16%)Nominais 262.226 (92,12%)de Legenda 22.435 (7,88%)em Branco 9.075 (2,87%)Nulos 21.994 (6,97%)

RESULTADO GERAL PREFEITO Candidato Votação % VálidosJOSE RONALDO 195.967 66,04 %ZÉ NETO 55.337 18,65 %JHONATAS 27.317 9,21 %TARCIZIO PIMENTA 18.100 6,10 % RESULTADO PREFEITO POR ZONA ELEITORAL Candidato Votação % VálidosZONA 154 JOSE RONALDO 53.157 67,30 %ZÉ NETO 13.161 16,66 %JHONATAS 8.440 10,69 %TARCIZIO PIMENTA 4.230 5,36 %ZONA 155 JOSE RONALDO 43.928 66,14 %ZÉ NETO 11.166 16,81 %JHONATAS 7.262 10,93 %TARCIZIO PIMENTA 4.063 6,12 %ZONA 156 JOSE RONALDO 46.112 66,50 %ZÉ NETO 15.435 22,26 %TARCIZIO PIMENTA 4.558 6,57 %JHONATAS 3.239 4,67 %ZONA 157 JOSE RONALDO 52.770 64,38 %ZÉ NETO 15.575 19,00 %JHONATAS 8.376 10,22 %TARCIZIO PIMENTA 5.249 6,40 %

VEREADOR Votação

PABLO ROBERTO 7592

RONNY 7297

GERUSA 6736

EDVALDO LIMA 5442

CARLITO DO PEIXE 5075

DAVID NETO 4778

EREMITA 4530

WELLIGTON 4418

ROQUE PEREIRA 3881

ELI RIBEIRO 3861

JOSÉ CARNEIRO 3803

NEINHA 3781

CINTIA MACHADO 3713

TONHE BRANCO 3654

JUSTINIANO FRAÇA 3638

BELDES 3391

ALBERTO NERY 3140

ROBECI DA VASSOURA 2876

ISAIAS DE DIOGO 2741

CORREIA ZEZITO 2210

MARCOS LIMA 1567

ZÉ CURUCA 3748

SEBASTIAO BASTINHO 3575

TOM 3422

LULINHA DA CONCEIÇÃO 3419

MAGNO FELZEMBURGH 3313

AVELINA DO H. DA MULHER 3249

BIRA 3224

SARGENTO JOEL 3181

JAIR DE JESUS 2811

SIDINEA PEDREIRA 2704

ZE FILE

2445

AILTON MÔ 2403

RAFAEL CORDEIRO 2348

ZE PAINHA 2260

PROFESSOR MARIALVO 2228

JOÃO BILILIU 2181

MESSIAS GONZAGA 2048

BAHIA DO ONIBUS 2026

RAYMUNDO TOURINHO 1988

CONCEIÇÃO BORGES 1976

CADMIEL PEREIRA 1918

BISPO ROQUE 1828

LUCIA MENDONÇA AQUINO 1821

ROMULO ALENCAR 746

FABIO LUCENA 1713

JOSAFA RAMOS 1664

EVAN DO PADRÃO 1600

HORACIO AMORIM 1587

PAULAO DO CALDEIRAO 1527

BIDO 1456

CHINA 1388

DR. FIRMINO RIBEIRO 1334

ETEVALDO DE JESUS 1306

ETEVALDO (TEO) 1306

ACC 1262

ROZETE 1233

OSMARIO PENA 1213

ROQUE CARNEIRO 1194

HÉLIO 1167

SUB-TEN JACKSON 1166

DIACONO TIO BETO 1130

ACHILLES SANTA BARBARA 1125

EUDES QUEIROZ 1111

TINGA 1110

GERSON ANDRADE 1093

IVANNIDE 1083

ADEMIR ESPERIDIAO 1081

PONTINHA 1075

ELIAS LUCIO E. DO REGGAE 1075

RONALDO DAS COMUNI 1064

LULA VENAS 1056

FREICAL 1053

MAURO DO CASEB 1036

NAZARENO 1034

MARCIO DA SAÚDE 1034

CAZUMBÁ KING 951

PAULO BECA 934

PAULO VITÓRIO 903

PEDRO PAULO 885

DELIO BARBOSA 875

CAFURINGA 870

MOTINHA 868

MARCOS OLDACK 865

GERSON MARTINS 865

GILMAR AMORIM 838

LUCIA GUTEMBERG 830

ALVARO RIOS 825

ROCHA 823

DR JAIR 815

VACCAREZZA 803

GILENALDO 774

ABNER GAMA 753

ANGELO MARIO 751

MARROM 750

ROGERIO LEANDRO 749

VEI 737

CEZAR DE CORINA 732

NENA 731

BETO VITORIA 722

MATHEUS OLIVEIRA 720

COCO 715

LIRO DA FARINHA 714

EDMILSON CERQUEIRA 713

DEIBSON 705

PIO DA LAGOA 695

MARCIO CUNHA 689

GUEU 668

DINHO DO ALTERNATIVO 660

ARAUJO 654

DÍDIO 638

JUNIOR FISCAL 638

CARLOS REGIS 636

MAGAL UM CARA LEGAL 634

ANTONINO 631

EDILSON DO TAXI 629

DAVI MARCOS 614

SERGINHO 606

VALTERNEY MORAIS 583

TON 582

PROFESSOR AMARILDO 577

CARLOS LACERDA 550

LUIS DO BAHIA 547

OLIVEIRA JHOMY 547

JOÃO BANHA 545

ZÉ DO CAFÉ BENDEGÓ 541

ADELSON DO ESCOVAL 533

NILSON SENA 531

DRª CRISTINA ROSA 524

PASTOR CARLOS 523

ANDRÉ DO CRER 519

DR. RENILDO BRITO 482

CARLOS SOUZA 481

JADER DOURADO 480

MAURICIO FERREIRA 477

CIDREIRA 456

PROFESSOR FERREIRA 454

PEDRO 454

MARCOS ROGERIO 452

AMARAL JUNIOR 452

GILVAN FRANKLIN 419

CAXIXI 417

LUCIANO MELHOR OPÇÃO 408

EMANOEL COSTA - NEL 407

ANTONIO FÓPA 398

ANTONIO DE PÁDUA 398

CORONEL JADER 390

JEFFERSON 389

HILARIO 381

CAU PRETO 380

CARLOS GUGA 377

DERMEVAL NUNES 375

ADAUTO SAMPAIO 375

DRA. ENOI 372

MIKY PINHEIRO 368

MARIVALDO CERQUEIRA 368

JOTAÉCIO BUDOKAN 362

Resultado geral das eleiçoes 2012

Page 7: Edicao 12-10-12

7Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 política

PROFESSORA NADJA 352

CIDA VIEIRA 350

ROSA MACIEL 349

PASTOR SAMOEL 345

CLAUDIO CAL 338

DARIO NETO 336

PROFESSOR ORIOSVALDO 332

ERIVALDO CABACEIRA 332

VERINHA 327

EDSON VASCONCELOS 327

JOSELITO DE SÁ 322

BARRIGA 314

JUAREZ 305

CLAUDIO CARNEIRO 304

ELIETE LIMA 303

MANOEL ESTRELA 302

PASTORA CELINA C. 296

IRMÃO RAIMUNDO CORREIA 294

ANDRÉ 294

PEIXE 294

IRMÃO FERNANDO 292

BAR DO BISPO 291

ADALTON DO SINDICATO 288

GRAZY 288

PINHEIRO 286

FATIMA 285

ADAILTON SILVA 275

FRANSUÁ 269

LEDA CIGANA 266

ISTANK 266

CARLOS AUGUSTO 264

ROGERIO SANTIAGO 263

DEMILSON BRITO 262

DOMINGOS BAIXINHO 259

TOZINHO 257

TIO CIRO 252

TIO BICO 245

GARCIA DA ELETRONICA 239

DR PAULO TOLEDO 238

GALEGO 237

DJALMA DO SAC 234

ALICE 232

NIA 221

LUPINHO 219

NIVALDO BRITO 218

GORETE 218

REGI É DA T. É DA GENTE 218

IRMÃ MARA 215

NILTON VIEIRA 214

MANOEL DO COURO 211

MISS. NEY 208

PAULO CEZAR 200

JACKSON SIMOES 198

SERGIO BARROS 197

JORGE SILVA 197

CANTOR PAULO HENRIQUE 191

EDVAN SOUZA 186

ITO 184

MEU NOBRE 181

IZAQUE DO G. RENASCER 180

TELMO LIMA 179

geral das eleiçoes 2012

O candidato que aparece com zero voto pode não ter tido votação, estar indeferido com recurso ou, após a preparação das urnas, ter sido indeferido, ter renunciado ou falecido.

MARQUINHOS BEZERRA 178

ANTONIO DENTISTA 177

WILSON DOUTOR 175

VALDIR SANTOS 174

MINERVINO RIBEIRO 174

JUQUINHA DO TRENZINHO 174

MARGARIDA 169

VIVIANE 169

FELIX DO PT 156

ZÉ FILHO 155

WILSON ESCOLÁSTICO 151

CECI 147

DR. ALAN LIMA 147

NILDA MOTA 146

CLAUDIO BULE 144

ADAUTO SILVA 144

LULA DA ROCINHA 144

ROBSON SANTANA 143

MÁRCIO REIS 141

CHOCA 140

ALBERTINA CHUCHU 138

RITA FERREIRA 132

LANDO 131

JORGE FALCÃO 127

JAIR MOTOS 124

ALBERTÃO 120

GRAMPÃO 119

JAI A NEGA MALUCA 115

CARLA RODRIGUES 115

WILLHANS MELO 115

CLEONICE 112

BATISTA 112

PROFª HERNETE 112

DR. PIMENTA 111

NATALIA CRISTINA 110

LAILA BARBARA 110

MARA 110

EDINHO DIREH 109

ANE ASSUNÇÃO 109

GUSTAVO DA CAIXA 104

ODETE LIMA 102

MARINHO DA ROUPA 101

VADO CHAVEIRO 101

JUCEMIR DA GUARDA 98

RAIMUNDO BARBOSA 89

NOVAL 89

IRENE IRÊ 88

IVONETE DA SILVA 87

SANDRO CAVALCANTE 86

PASTOR GERALDO MARIANO 86

NÔ 86

ANA GUERREIRO 82

CARLINHOS 79

ZELINHO 79

EDISON DO BOLINHO 78

BIRA DO PT 76

RUBEVAL SANTANA 76

MAY 75

PR CARLOS 74

MANOEL GREGORIO 73

JACE A TIA DO LANCHE 71

EDGAR FILHO 67

DOIDEIRA 66

NEUZA 65

AMENIR FURACÃO 62

DINÁ DO FORRÓ 61

PROFESSOR MARCOS EMÍLIO

58

ROBERTO FREITAS 55

EDILSON SILVA 54

MOACIR PEREIRA 54

SALVITA 53

RENILDA A.DE TRÂNSITO 45

DANIEL 45

TONHO DA FACA 43

ALINE SOARES 41

GALEGO DO CUSCUZ 41

BESSA 40

MARCIA 40

ROSA COSTUREIRA 39

SEU ZÉ 38

FRANCISCO C. (QUINHO) 38

ARISTIDES DALTRO 28

ANA DO SALÃO 22

JORGE BOMFIM 21

MIGUEL COELHO 20

CIANA 19

SAI 16

CELENE 10

ALFREDO RAMOS 10

GUADALUPE LEAL 7

JORGE ASSAD 6

ROSANA 5

DEL 3

ANTONIA DO PASTEL 2

IZA BANDEIRA 2

JOICE 2

BRISA 2

ELOY 1

KIU 1

ELIZANGELA ALMEIDA 1

MILEIDE CARDOSO 1

TOICIN 0

ROSA 0

MIRIAM TELES 0

JAIR CEZARINHO 0

LEDA DA ILUMINAÇÃO 0

SARGENTO LOPES 0

DONA BETINHA 0

XUXA 0

IRAMAIA 0

JOAO PIAO 0

ARMINDO 0

JUSTINO 0

HILARIO AZEVEDO 0

VILMA SOARES 0

IRMÃ IVONE 0

ALVENIR MAMONA 0

LEGUELÉ 0

JUSÇANA 0

JORGE OLIVEIRA 0

EXPEDITO 0

DOURA 0

ANSELMO DO FORUM 0

TUBIAS 0

CARLOS RIBEIRO 0

DANILO DA OLHO DE AGUIA 0

JAIME PRETO DO BAIRRO 0

POPULAR MILTON 0

DJALMA DE ARNOL 0

PAULINHO NEGA MALUCA 0

JUSSARA LOPES 0

INDIO DA C E C 0

CORREIA 0

EVALDO ALVES 0

CLAUDIA 0

PASTOR MARIO SAMPAIO 0

ALEX CIVIL 0

MARRON DA SAÚDE 0

EDKLERCIO 0

EDIMARIO 0

CRIS BAIANA 0

MARINA SILVA 0

CRISTIANO ALVES 0

PASTOR ROGERIO 0

REI MOMO DILSINHO 0

MARLA LOBO 0

MARTA 0

IRMÃO MARCIO 0

FABIO DE HUMILDES 0

ANDRE SILVA 0

REGINALDO JÚNIOR 0

KARINNE CAMPODONIO 0

JOSAFA - JACARE 0

CEARÁ 0

MARILU 0

IZAURA 0

ANA MARIA 0

IVANA BASTOS 0

SABRINA RIBEIRO 0

VANUZIA 0

CLAUDIO CRUZ 0

DEYSE 0

NORMALIA PESSOA 0

JUCELIA MORAES 0

LEIDIANY SANTOS 0

GILVANIA 0

ROSA 0

KELLY 0

RAYZZA 0

SHALLINE 0

Page 8: Edicao 12-10-12

8 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 especial

EMEC EMPREENDIMENTOS MÉDICO CIRÚRGICOS LTDACNPJ 14074546/0001-00

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA

São convocados os senhores cotistas a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, no dia 18 de outubro de 2012, às 20:00 horas, na sede da Empresa, na Av. Getúlio Vargas no 1.186, Feira de Santana - Bahia, com a finalidade específica de eleger o novo Conselho de Administração para o próximo triênio, de 19.10.2012 a 19.10.2015. Primeira Convocação com 3/4 de capital às 20:15. Segunda Convocação com qualquer número às 20:30 horas. Feira de Santana, 09 de outubro de 2012. Dr. Silvio Luiz Santos Marques - Presidente do Conselho de Administração.

UNIÃO MÉDICACOOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DE FEIRA DE SANTANA

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Conselho de Administração da União Médica – Cooperativa de Trabalho Médico de Feira de Santana, obedecendo ao Artigo 18º do seu Estatuto Social, convoca seus cooperados a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 22 de Outubro de 2012, no Auditório de sua sede, situado na Rua Boticário Moncorvo, nº 753 – Kalilândia, com 1ª convocação às 17:00hs, com presença de 2/3 dos Cooperados com direito a voto; 2ª convocação às 18:00hs, com presença da metade e mais um dos Cooperados com direito a voto e 3ª e ultima convocação às 19:00hs, com a presença de no mínimo 10 cooperados, com direito a voto, para deliberarem a seguinte pauta:

Abertura de filial.

OBS: Número de Cooperados para verificação de quorum 90.

Dr. João Climério da Cunha PortoPresidente do Conselho de Administração

Page 9: Edicao 12-10-12

9Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 cultural

tExto E Fotos DE Lana Mattos

Os trabalhos da artista plástica Jeane Santos podem ser vistos até o dia 20, no Museu de Arte Contemporânea. É uma mostra diferenciada. “Lumminus” é especial porque a artista é deficiente visual.

Exposições no MAC são absolutamente habituais e até corriqueiras. Mas neste caso, uma pessoa que não enxerga e que desenha e pinta – algo não muito comum – que expõe pela primeira vez.

“Eu andei pesquisando e não vi nenhum artista cego que elaborasse de fato arte visual. Chega a ser contraditório a expressão ‘arte visual’ para uma pessoa cega”, enfatiza Mano Gavazza, seu professor de música e artes visuais, no Centro de Apoio Pedagógico de Feira de Santana (CAP).

“Eu tive o prazer de fazer, ano passado, uma reciclagem em mais de

Pela 1ª vez artista cega expõe em Feira

sete países e 50 cidades, trabalhando com arte-educação e psicopedagogia, e não vi ninguém com uma atividade assim”, admira-se o instrutor, que garante que não intervém diretamente no trabalho da artista, não preenche a tela no lugar de Jeane. “Nós somos precursores, talvez no mundo”, ressalta.

No entanto, para Mano, isto não o surpreende. “As pessoas têm um preconceito de que todo cego pode ser um grande

músico”, mas, para ele, isso não funciona, pois “existem pessoas que têm sensibilidade e que independem da deficiência”.

Por enquanto as telas ainda não estão sendo vendidas. “É um caso a se pensar”,afirma Jeane, “mas eu acho que vai estar disponível para a venda”, declarou a artista. É tudo muito novo, sendo a primeira vez também que um aluno do CAP expõe seu trabalho.

Jeane dos Santos e Santos tem 22 anos e pinta desde a infância, mas começou a fazer telas no final do ano passado. Ela já não enxergava, pois perdeu a visão em julho de 2010, em consequência de uma crise de Lúpus Sistêmico, doença que causou trombose nos olhos e hemorragia,

descolamento da retina e catarata – esta última como efeito colateral da medicação.

Ao ser questionada sobre como consegue produzir as telas, apesar da falta de visão, Jeane responde que “eu imagino o que eu quero pintar, relembro o

formato”. E, sobretudo, “eu sinto as cores, ao invés de ver, eu sinto o que elas passam para mim, o que significam para mim, o sentimento,

A pequena notávelno caso o azul, a suavidade; o vermelho, a intensidade; o amarelo, a luminosidade. Daí eu vou juntando as cores, intercalando, e daí forma um quadro”, explica.

Ou seja, a diferença é que “antes eu via as cores e agora eu sinto”, resume.

Para ela, cada cor tem um significado: o amarelo traz o sol; laranja, a energia;

verde é a natureza.A motivação

para fazer as telas que culminaram na exposição, segundo ela,

surgiu após uma conversa sua com Gavazza - seu professor de artes visuais – que a convenceu a voltar a pintar.

Uma curiosidade é que os nomes de suas telas são sempre em inglês. A

pequena notável explica que cursou o nível básico da língua

antes de perdera visão. Primeiro

foi a obra Galaxy. Então, como ela gosta muito do idioma,

Gavazza sugeriu que seguisse a tendência nas próximas telas. “Mas pretendo fazer” curso de inglês novamente, anima-se a jovem.

Hoje ela usa uma bengala para se locomover e explica, com seu jeito meigo e

voz doce, que seus sentidos, como audição e tato, ficaram mais aguçados.

Ela garante que tem vida social e, como qualquer jovem de sua idade, sonha em casar e ter filhos. Já teve namorado após adquirir a deficiência, também deficiente visual, mas atualmente está solteira.

“Antes eu via as cores e agora eu sinto” (Jeane Santos)

FEIRA É DE TODOS NÓS

TOME CONTA DO QUE É SEU!UMA CAMPANHA DA

Page 10: Edicao 12-10-12

10 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 opinião

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Luzes no Caminho

Boa coincidência: no dia 12 de outubro celebramos a festa de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, e o Dia da Criança. Por que a coincidência é boa? Porque Maria é mãe. E mãe lembra criança. Não há criança sem mãe, mesmo que esta criança seja Jesus. E a maternidade se realiza no gerar, dar à luz e garantir todo o amor possível àquela criança gerada.

POR MAIS otimistas que sejamos, não dá para esconder a situação de milhões de crianças no Brasil. Nas grandes cidades, inchadas pela migração do campo, elas se amontoam com os pais em barracos e favelas, quando não se espalham pelas ruas pedindo esmolas. Há crianças exploradas no trabalho. Há crianças prostituídas. Há crianças usadas no tráfico de drogas. Há crianças sofrendo violência dentro e fora de casa.

NO CAMPO a situação não é menos angustiante. Volta e meia, a televisão estampa diante de nossos olhos, crianças com o corpo retorcido pelo excesso de carga que suportam nas costas, crianças enegrecidas por dentro e por fora pelo pó das carvoarias, crianças roubadas em seu direito de ir à escola para trabalhar na colheita do café, da laranja, crianças mutiladas pelos martelos com que quebram pedras e cocos.

A mãe e as criançasBOA VONTADE para com as crianças e

adolescentes até que existe. Tanto que temos um estatuto, elaborado há 20 anos e que suscitou muita esperança. Ali estão relacionados todos os direitos da criança e do adolescente e os deveres da sociedade, do governo e da família em relação a eles. Trata-se de um perfeito conjunto de dispositivos legais que já tornou possíveis passos importantes, como os Conselhos Tutelares da Criança e do Adolescente.

É HORA de assumir este estatuto com coragem e vontade política. Um país que não respeita suas crianças, adolescentes e jovens e não lhes oferece condições para desenvolverem plenamente suas potencialidades está colocando em risco o futuro.

UMA PALAVRA de ordem hoje movimenta muitas e importantes forças vivas do país – partidos políticos, sindicatos, organizações não governamentais, Igrejas – querendo o resgate da cidadania. Lutar pela plena vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente é, portanto, uma legítima ação de cidadania iluminada pela solidariedade.

NO DIA DE Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, cantemos com fervor a mesma prece: “Velai por nossas famílias, pelas crianças, adolescentes e jovens, pelo povo brasileiro, ó Senhora Aparecida” .

A Empresa V E M PROPAGANDA (Jornal Tribuna Feirense) com o CNPJ: 12.620.932/0001-62 Inscrição Municipal: 126586, COMUNICA O EXTRAVIO de 04 (QUATRO) livros de registro de funcionários de nº 01, 03, 04 e 05.

COMUNICADO

Page 11: Edicao 12-10-12

11Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 cultural/entrevista

Paulo Costa revela a sua essência

orDaChson GonçaLVEs

A Música Popular Brasileira em suas complexidades e variedades. Este é o tom do DVD Documental do cantor e compositor feirense Paulo Costa. O mais recente trabalho do artista, que está há mais de 20 anos na estrada, foi lançado na última sexta-feira (5), no Antiquário Pub.

O DVD foi gravado no Teatro de Arena do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) durante show organizado pelo SESC. Paulo Costa apresenta ao público o que ele define como a sua essência: composições próprias e releituras de algumas das principais referências do artista. Em entrevista concedida ao Tribuna Feirense, o músico fala sobre sua nova obra, trajetória artística, realidade dos artistas feirenses e projetos para o futuro.

- Como foi o trabalho de elaboração do DVD Documental?

O projeto do DVD nasceu por “acaso”. Já vinha trabalhando no projeto do CD “ELETRONICAMENTEFEITOAMÃO”, quando fui convidado pelo SESC (Ana Paula) a participar de um projeto de importância estadual, onde a instituição promove uma ponte entre as cidades mais expressivas da Bahia. O SESC registra, em vídeo, todos os eventos que promove e, quando me vi diante de uma boa sonorização, uma boa luz, devidamente remunerado e um belo Teatro de Arena (CUCA), não tive dúvidas: “...vou aproveitar as imagens, gravar o áudio separado, editar e criar um motivo para ventilar o meu nome no mercado...”

Não deu outra, surgiram os parceiros, entre os quais o próprio SESC, disponibilizando todo material gráfico e cedendo a sua marca como forma de credibilidade ao projeto; o Feira Coletivo, que é uma organização sem fins lucrativos e que ampliou bastante a comunicação do projeto, desde a criação do meu site, a criação da campanha de divulgação.

Entre os parceiros mais expressivos vale destacar a assessoria de imprensa, que ficou por conta de Elsimar Pondé, e uma grande equipe que me acompanha nos eventos mais recentes: Marcus Socco na iluminação, Tony Moreira como técnico de áudio, Eduardo Quintela registrando tudo em suas

fotos; e a banda, que é composta por Junior Drums (bateria), Marcel Torres (guitarra), Sergio Canhoto (contrabaixo) e Marquinhos Piska, fazendo sopros (trompete, sax e flauta doce).

- o que o público pode esperar deste seu novo trabalho?

Novas e velhas canções que já circulam na cena autoral independente e, algumas releituras de artistas como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, o sambista carioca Germano Mathias, com o seu samba de breque, e alguns parceiros que trago na minha trajetória. Vale lembrar que o vídeo é um show ao vivo com inserções de algumas falas minha dando Norte e algumas dicas para quem ainda não conhece o meu trabalho. É um trabalho essencialmente autoral que busca um público ávido e atento ao mercado fonográfico e que goste de compartilhar informações.

- Como começou sua trajetória na música, e como descobriu a aptidão para compor?

Comecei aos 17 anos, ainda adolescente, autodidata. Depois fiz 4 anos de seminário de música, violão clássico e teoria musical. Na década de 90 passei a atuar em barzinhos e na seqüência a necessidade de compor um trabalho próprio, autoral. Em 2000 lancei meu primeiro trabalho autoral, o CD “Varal” que rendeu boas críticas e me define como cantor, compositor, produtor, arranjador e abre a porta para outra realidade.

Em 2006 gravo o CD “Paulo Costa Ao Vivo”, promovido pela Prefeitura Municipal de Feira. Morei 3 anos em São Paulo, 5 anos em Salvador, 1 ano no Rio de janeiro, vivendo de música. Toquei nas cidades mais importantes do sertão da Bahia, Recôncavo baiano e toda região de Feira de Santana. Atualmente em fase de conclusão do 3º projeto “CD” intitulado “ELETRONICAMENTEFEITOAMÃO” e paralelamente o DVD, que é um projeto em parceria com o SESC, o Feira Coletivo Cultural e o Fora do Eixo, que uma organização de importância nacional.

- Quais as suas principais influências e/ou referências musicais?

Tenho como referências artistas como: Gilberto Gil, Djavan, Luiz Gonzaga, Gonzaguinha... sempre

prezando pela música genuinamente brasileira, em especial a música nordestina, e sempre olhando para o mundo. A minha música nasce na Bahia e termina do outro lado do mundo, procuro valorizar a diversidade sem perder as minhas origens culturais.

- Qual a característica marcante que você destacaria em suas composições?

A valorização do homem como figura humana e tudo que esteja ao seu redor. Trabalho com elementos regionais sem perder o foco nas necessidades urbanas. Busco valorizar e observar o comportamento do meu semelhante como fonte de inspiração para compor o meu trabalho. Essencialmente sou um observador.

- Como você vê a aceitação do público nesses mais de 20 anos de carreira?

O público entra como mola propulsora de sustentação para qualquer segmento, e com o meu trabalho não é diferente. Na medida em que aumento o raio de comunicação do meu trabalho, aumento naturalmente a aceitação do mesmo. Uso uma linguagem sofisticada e erudita e, apesar da minha arte ser essencialmente popular, ainda existe uma parcela da população que resiste em não aceitar.

Mas na medida em que organizo os eventos e exponho o material mais recente, as pessoas vão se aproximando, e com um grande diferencial, fidelizando a sua participação em tudo que assino. É um trabalho de formiguinha que ao final me rende grandes frutos me projetando para o futuro.

- Como é viver da música em Feira de santana?Não se vive de música em Feira de Santana,

se sobrevive. Digo sempre que, é digno ao artista não viver da sua arte, quando se trata de uma arte ingênua e verdadeira. Mas não descarto aqui viver de uma arte industrializada e auto-sustentável, isso depende do foco de onde se quer chegar. Feira cresceu, nesses últimos vinte anos, desordenadamente e, com o segmento de música não foi diferente; a população cresceu e com ela as necessidades de reorganização em todos os aspectos.

E o que observo, no segmento música, é uma disputa voraz, sem critério, sem propósito, atropelando tudo e a todos para atender aos interesses de meia dúzia de políticos sem nenhum compromisso com a cultura local. Vale lembrar que existem personagens distintos atuando na música em Feira de Santana, o que propõe, e o que executa; o que propõe faz um trabalho de abelha rainha, e o que executa é um operário como qualquer trabalhador em suas frentes de atuação. Sendo que, em Feira de Santana, o operário da música tem mais campo de atuação, o que lhes permite maior rotatividade.

- Quais são os planos para o futuro, após o lançamento do DVD?

O show de lançamento do DVD foi gravado e lançaremos o mesmo material, só em áudio, em CD. A intenção dessas gravações é ampliar o raio de comunicação do trabalho, formando platéia e estabelecendo uma relação de cumplicidade entre artista e público.

Em 2013 já teremos o projeto “ELETRONICAMENTEFEITOAMÃO” com dez canções inéditas, devidamente formatado e pronto para alçar mais um vôo na minha carreira.

Page 12: Edicao 12-10-12

12 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012

[email protected]

Glauco Wanderley

Pt ganha, Otto se fortalece

O PT, com a vitória em 94 cidades, foi disparado o partido que mais prefeituras conquistou. Quando se pensa no tamanho da população das cidades este número pode até ser relativizado, mas é inegável que o partido avançou, tendo passado de 67 prefeituras em 2008 para quase 100 agora.

As urnas foram impiedosas com a metade dos 16 vereadores que concorreram à reeleição. Alguns, mesmo aumentando muito a votação de 2008, ficaram de fora. Dos oito que se

Prefeitos eleitos por partido na bahia A proeza de Justiniano e Carlito

O mais votado em 2008 foi Getúlio Barbosa (5.745 votos), que virou secretário. José de Arimatéia foi outro eleito (4.571 votos) que deixou a Câmara. Pastor da igreja Universal, tornou-se deputado estadual em 2010. Com isso, os suplentes Maurício Carvalho e Otávio Joel tiveram assento definitivo no Legislativo.

reelegeram, Carlito do Peixe e Justiniano França, ambos do DEM, conseguiram a proeza de conquistar uma vaga apesar de terem obtido menos votos que na eleição passada.

No quadro abaixo, você confere a situação de cada membro atual do legislativo e dos novos eleitos domingo, comparando-se, sempre que possível, as votações de 2008 e 2012.

O PMDB, que chegou a 115 prefeituras em 2008, teve desta vez só 40% deste número, podendo ser considerado o grande perdedor.

E o Geddel da vez, o aliado nos calcanhares do PT, agora é Otto Alencar, o vice-governador que comanda o PSD. Disputando o primeiro

pleito, o partido já arrebatou a vice-liderança, com 67 eleitos. Sem dúvida Otto é um dos mais fortes candidatos da base governista para 2014. Se por acaso o candidato de Wagner não for do PT, Marcelo Nilo, que se ensaia para o posto, pode tirar o cavalo da chuva.

Ausente da cidade durante a eleição, não vi o processo de transformação da candidatura Tarcízio Pimenta em piada, devido ao excesso de promessas mirabolantes que ninguém levava a sério. Naturalmente virou piada porque oriunda de uma fonte sem credibilidade. Se descumpriu a palavra em questões muito menores, se já era alvo de ampla rejeição, não seria desfiando um rosário de novos “compromissos” que iria se recuperar.

Situação por sinal parecida com a do petista Zé Neto. Como acreditar num megalomaníaco projeto de mobilidade com quilômetros de vias suspensas? O projeto em si é altamente questionável, para dizer o mínimo. Entretanto, vindo do representante de um governo que não consegue dar manutenção rodoviária em vias de responsabilidade do Derba

A eleição da palavraem Feira e que demorou anos para construir uma passarela em Salvador, fica absolutamente desprovido de crédito. O mesmo vale para a súbita promessa de um hospital geral, quando nem a UPA conseguem aprontar.

Ambos fizeram campanha contra um candidato que se gaba de cumprir o que promete e é comedido nas promessas, para não correr o risco de descumprir. Como Ronaldo ficou na prefeitura oito anos e adotou a postura de realizar o que prometera, ganhou a fama de homem de palavra. Alguns dizem que um candidato precisa vender esperança para encantar o eleitor. Pelo visto, o eleitor feirense se desencantou.

Minto. Parte do eleitorado feirense se encantou. Se encantou pelo candidato estranho. Um rasta, alto e magro como um faquir, com roupas largas e informais.

Com um toque de hippie no estilo e um linguajar elaborado de intelectual. Membro de um partido do qual a maioria nunca ouviu falar e fazendo uma campanha pobrezinha de dar dó.

E como Jhonatas conseguiu encantar eleitores nos quatro cantos da cidade? Só com a palavra. Fazendo um questionamento forte aos outros três competidores e a seus métodos de se eleger e governar; livre de alianças e apoios comprometedores, disse o que o cidadão mais crítico queria ouvir, saturado que está dos governantes que governam primeiro para seu grupo político e aliados privados e deixam a população em último lugar. Quem achava que político é tudo farinha do mesmo saco, de repente achou que pode haver uma outra safra. Caberá no futuro ao candidato e ao seu partido mostrar se tem mesmo farinha no saco.

política

reeleitos não eleitos não disputaram