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mairipora, dengue, fundo social,
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www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 2014
opiniãoFOLHA
Marisa Motta Cardone e O desafio da violência
Mairiporã registrou este ano 552 casos suspeitos de dengue até a sexta-fei-ra, dia 7. O número mostra que os órgãos de governo e a sociedade não podem se descuidar e que é preci-so a participação de todos na luta contra o mosquito da dengue.
Segundo a Secreta-ria Municipal de Saúde, os principais locais de re-produção do mosquito da dengue continuam sendo recipientes plásticos, latas, sucatas e entulhos. Portan-to, é uma questão apenas de limpeza de quintais e terrenos baldios e, neste aspecto, a participação dos
cidadãos é de fundamental importância. A Vigilância também alerta para que as pessoas tomem mais cui-dado ao depositar móveis em locais abertos, bem como providenciar tampas e limpeza frequente dos reservatórios de águas do-mésticos. No segmento co-mercial, devem ter atenção redobrada os ferro velhos (depósitos de sucatas) e as borracharias, entre outros.
O que leva os jovens a se arriscarem cada vez
mais, colocar em jogo a própria vida em esportes,
lutas e desafios, como se quisessem vencer a natu-
reza, a morte, como se imunes fossem aos perigos?
Indestrutíveis?Página 4
Fundo Social de Solidariedade promove jantar dançante
O Fundo Social de So-lidariedade de Mairiporã realizará no sábado, 15, a partir das 20h um jan-tar dançante com anima-ção da Banda América. O objetivo do evento é arrecadar fundos para a Campanha do Agasalho
2014. O evento acontece no
restaurante Recanto Mi-neiro, localizado na Es-trada da Roseira, km 8 – Serra da Cantareira.
Informações pelos telefones 4604-4888 e 4419-6984.
Prefeitura realiza campanha de vacinação contra o HPV
QUARTA-FEIRA12 DE MARÇO DE 2.014
“Aqui ainda é uma cidade com ar interiorano e muito boa de se viver”, afirma Flávia Pagliarini, nossa entrevistada
Página 16
Página 14
As calhas das residências e prédios comerciais também devem ser limpas constan-temente para impedir que a água da chuva fique parada e facilite a reprodução do mosquito.
A Secretaria Municipal de Saúde vem realizando bloqueios e promovendo visitas em vários pontos da cidade e, assim, reforçan-do a orientação aos mora-dores.
Alerta contra a dengue continua
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 20142 OPINIÃO
Folha Opinião Comunicação, Eventos e Jornalismo Ltda - CNPJ: 11.603.231/0001-06
Av. Tabelião Passarela, 771 Conjunto 2, Centro, Mairiporã/SP – CEP: 07600-000
Redação e publicidade: (11) 4419-4378 / (11) 9-9529-2619 / [email protected]
Reportagem: Tatiara Guariente Web: Hygor Uyeno
Colaboradores: Anderson Gonçalves, Antonio Carlos Mendes Thame, Essio Minozzi Júnior, Lucas Goullart,
Marisa Motta Cardone e Tarcílio de Souza Barrros.Editor: Maurício Araújo
Impressão:Atlântica
Distribuição:MairiporãTerra PretaSerra da Cantareira
NOTASPMBD
Não há como isolar as ações do
líder do PMDB na Câmara, de-
putado Eduardo Cunha (RJ), que
comanda não só a bancada pee-
medebista, mas uma ala de insa-
tisfeitos com o governo, afirmou
nesta terça-feira o presidente da
Casa, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN).
O Planalto movimentou-se para
tentar isolar Cunha, que tem capi-
taneado discurso pela revisão da
aliança nacional entre PT e PMDB
e, nesta terça, recebeu uma mo-
ção de solidariedade de sua ban-
cada.
“É impossível se isolar o líder de
uma bancada de 76 deputados
federais. Pode haver dificuldades,
muitas vezes estremecimentos,
mas faz parte do jogo político”, dis-
se Henrique Alves a jornalistas.
Diga sim ao NeinNavegar é preciso, viver não é
preciso, teria insistido Fernando Pessoa, então se referindo à in-ternet, possivelmente numa pos-tagem do Twitter. Mesmo que não considerasse tuitar mais importan-te (ou necessário) que viver, Pes-soa seria, desconfio, um adicto do Twitter. Não lhe faltavam vocação e embocadura, e seus avatares, diretos e indiretos (@casapessoa, @bookofdisquiet), corroboram diariamente essa predisposição, citando-lhe versos, confissões e aforismos.
Os poetas, sobretudo os concre-tistas, superam com mais facilidade a limitação dos 140 caracteres. “Ir-rita-me a felicidade de todos estes homens que não sabem que são infelizes” tem apenas 78 caracte-res. E “Sou um doido que estranha a própria alma”, quase a metade. Pincei ao acaso esses dois tuítes recentemente psicopostados por Pessoa. Não costumo acompanhar seus avatares, bastante úteis como divulgadores e perpetuadores da obra do poeta, mas sem maiores atrativos para quem o leu na fonte original. Mais curiosidade me des-pertariam os parodistas e parafras-tas do poeta e seus heterônimos, tuitando coisas do tipo “Tuitar é pre-ciso”. Ou menos óbvia. “O sol por trás da torre faz a torre incandes-cente”, por exemplo. No original, a lua ocupava o lugar do sol e a torre ficava apenas “diferente”.
Tal forma de apropriação, se bem executada, é tiro e queda, desde que o parodiado ou parafra-seado não seja um genial frasista como, digamos, Woody Allen ou
Millôr. Seu espírito, sim, pode ser emulado, mas não o cerne do seu humor. Melhor encarnar numa figu-ra circunspecta, tornando-a inespe-radamente o seu avesso, ou seja, uma persona engraçada, gozado-ra. Já fizeram isso com Deus (@TweetofGod), a quem sigo sempre, e sempre às gargalhadas.
Esse avatar do Todo Podero-so é uma curtição, especialmente saborosa para agnósticos e ateus. Onipotente, mas confessadamen-te inseguro, o God do Twitter vive a desmoralizar a teodiceia, não se eximindo das desgraças do mundo e assumindo às escâncaras sua so-berba misantropia. “Se cuidar dos outros é crime, eu clamo inocên-cia”, tuitou algum tempo atrás. De-bochado, revelou só ter inventado a religião pra manter a humanidade longe dele, já definiu suas orações como spams e aconselhou os fiéis “a consultarem outros deuses”. Dia desses, comunicou: “Continuo sol-teiro e adorando”.
Jogos de palavrasMeu tuiteiro favorito é um ame-
ricano do Wisconsin que se passa por alemão e aderiu ao microblog há dois anos. Já postou mais de 30 mil tuítes e amealhou mais de 61 mil seguidores. Eric Jarosinski, professor assistente de alemão da Universidade da Pensilvânia, refu-giou-se no Twitter para fugir de um livro sobre a transparência como metáfora na cultura alemã, que se comprometera escrever e não con-seguia. Tomara enjoo da linguagem acadêmica, de suas “frases longas, complexas e densas de qualifica-
Por Sérgio Augusto, reprodizido do portal Obser-
vatório da Imprensa, em 11.mar.2014
tivos”, a ponto de suar em bicas sempre que se sentava diante do computador. Para distrair-se e su-perar o bloqueio, começou a tuitar a partir do smartphone e deixou o livro a mofar no laptop. Tomou gos-to. Se pudesse, só falaria em, no máximo, 140 caracteres, confes-sou a Jason Fagone, blogueiro da revista The New Yorker.
É uma das vozes mais singula-res da tuitolândia: límpida, alusiva, lacônica, irreverente. Verifique por si mesmo em Nein@NeinQuarterly. O trimestral (quarterly) é uma bouta-de. Jarosinski assume a editoria do que identifica como “um compêndio de negativismo utópico” (ou, quem sabe, de uma utopia negativa), de “circulação” diária. Nein quer dizer não, em alemão. Seu avatar é a ca-ricatura de um tedesco weimariano, de olhar duro e monóculo; ninguém menos que Theodor W. Adorno, sumo pontífice da Escola de Frank-furt, cujas teorias Jarosinski, que às vezes também posta em alemão e em germenglish, conhece de cor e salteado. Por trás de sua ironia cáustica, percebo mais a lâmina do austríaco Karl Kraus.
A proverbial falta de humor dos alemães é um de seus cães ma-lhadiços. Idem o romantismo e as tolices do mundo moderno. Adora gozar Magritte e até a mídia social que lhe deu fama: “Antes do twitter tínhamos a impressão de que está-vamos sós. Agora temos certeza”. Bom de jogos de palavras e neolo-gismos bilíngues, é dele a expres-são “flâneurd”, que é como, millo-rianamente, identifica um sem-teto com PhD em informática.
Do começo ao fim
A seguir, algumas pérolas do nega-tivista Jarosinski:- Faço meus pedidos no Starbucks com o nome de Godot. E vou em-bora.- A primavera se aproxima. Por fa-vor, não digam nada aos poetas.- A História está chegando ao fim. De novo.- Assim falou Zaratustra com um desconhecido. No ônibus. O cara mudou de assento.- Muitos escritores bebem à beça. Na Alemanha, são os leitores.- Aproveite este belo dia pra pôr sua alienação pra trabalhar.- Arrumando meus livros. Pelos que destruíram minha visão, pelos que destruíram meu futuro e pelos que destruíram minha visão do futuro.- Quanto mais aprendemos sobre política, menos queremos saber. Quanto mais aprendemos sobre ideologia, menos queremos acre-ditar.- Alguns chamam de decadência cultural. Outros, de tradição.- Vou aproveitar este fim de sema-na pra terminar aquela palavra em alemão que me gritaram na sema-na passada.- Twitter e Facebook entram num
bar. Facebook vê um amigo e com ele troca uma foto de gato. Twitter sai à cata de um seguidor.- Só pra lembrar que qualquer coisa que você diga sobre Walter Benja-min foi provavelmente melhor dito por Walter Benjamin.- A falta de significado é mais difícil do que se pensa.- Teoria: 50 tons de Marx.- Dialética entra num bar. História sai de fininho. Luta de classes pede mais um chope.- Gin entra num bar. De ressaca. Pede uma tônica.- Magritte entra num cachimbo. Pede um bar.- Às vezes sonho com Roland Bar-thes. Comemos bife com fritas, vamos a uma luta livre ou a um strip-tease, ficamos apreciando os detergentes. (Este tuíte só é inteli-gível para quem leu Mitologias, de Barthes)- Hemingway, Joyce, Dorothy Parker, Faulkner e Bukowski en-tram num bar. Sobra pro Kafka pa-gar a conta.- Preciso sentar e ler um tuíte do começo ao fim. Dizem que às ve-zes vale a pena.
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 2014 3POLÍTICA
Alckmin visita moradores que fizeram grande economia de água
O governador Geraldo
Alckmin entregou, nesta ter-
ça-feira, as primeiras contas
aos clientes abastecidos pelo
Sistema Cantareira. Ele visi-
tou os moradores de imóveis
que tiveram grande redução
de consumo de água. A rápi-
da e forte adesão da popula-
ção abastecida pelo Cantarei-
ra fez com que a redução no
consumo chegasse a 6.220
litros por segundo.
Só na quinta semana
de vigência do incentivo
financeiro (bônus), o volu-
me caiu 18,5% em relação
ao fim de janeiro, antes da
criação da medida. Com
isso, a produção média
dessa primeira semana de
março foi de 27.380 litros
por segundo. A diminuição
na produção gerou uma
economia de água que se-
ria suficiente para abaste-
cer 1,8 milhão de pessoas,
ou uma cidade do porte de
Curitiba, no Paraná.
A participação dos mora-
dores não para de crescer. O
bônus foi anunciado no dia 1º
de fevereiro. Na primeira se-
mana após o anúncio do in-
centivo financeiro, o consumo
de água foi reduzido em 590
litros por segundo. Na segun-
da semana, a economia foi
de 2.210 litros por segundo;
na terceira, foram economiza-
dos 2.260 litros por segundo
e, na quarta semana, 4.610
litros por segundo. Agora, no
começo de março, chegou a
6.220 litros/segundo.
Na média das cinco sema-
nas de incentivo, os morado-
res atendidos pelo Cantareira
diminuíram o consumo em
3.160 litros a cada segundo.
O resultado mais uma
vez demonstra que os mora-
dores da Grande São Paulo
são conscientes e apoiam a
campanha de uso racional
de água. A Sabesp agrade-
ce e reafirma o compromisso
de trabalhar dia e noite para
que juntos possamos garantir
o abastecimento de água na
Região Metropolitana.
Como funciona o bônus
O incentivo financeiro foi
criado pela Sabesp para es-
timular moradores da Grande
São Paulo a diminuir o con-
sumo de água. Tem direito ao
bônus o cliente que reduzir
em pelo menos 20% o con-
sumo médio de um período
de 12 meses: de fevereiro de
2013 a janeiro de 2014. Para
esses consumidores, haverá
desconto de 30% na conta.
Esse abatimento será aplica-
do já sobre um valor menor, já
que a diminuição no consumo
resultará em uma fatura mais
barata para a aplicação do
benefício.
A medida vale para resi-
dências, comércios e indús-
trias abastecidos pelo Siste-
ma Cantareira: toda a zona
norte e o centro de São Paulo,
parte das zonas leste e oeste
da capital, Barueri, Caieiras,
Carapicuíba, Francisco Mora-
to, Franco da Rocha, Itapevi,
Jandira, Osasco e Santana
de Parnaíba. Em Guarulhos e
São Caetano do Sul, também
atendidos pelo Cantareira, a
distribuição é responsabilida-
de das prefeituras, que com-
pram água da Sabesp. Cabe
aos serviços municipais a de-
cisão sobre a concessão do
incentivo e a orientação sobre
o combate ao desperdício.
O benefício terá validade
para as contas dos meses
de referência de fevereiro a
agosto, que chegarão aos
consumidores de março a
setembro. Para Santana de
Parnaíba, a medida será apli-
cada nos meses de referên-
cia de março a agosto, com a
chegada da fatura entre abril
e setembro.
A conta do cliente abaste-
cido pelo Sistema Cantareira
terá um informe com a meta
de redução a ser atingida.
O consumidor poderá tam-
bém observar seu histórico
de consumo de 12 meses na
Agência Virtual da Sabesp:
www9.sabesp.com.br/agen-
ciavirtual.
A Sabesp já está utilizando
outros sistemas para abaste-
cer parte da população aten-
dida pelo Cantareira. Hoje,
até 1,6 milhão de pessoas
recebem água dos Sistemas
Alto Tietê e Guarapiranga.
Dicas de economia Para ajudar a população a
alcançar a meta de redução
no consumo de pelo menos
20%, a Sabesp recomenda
as seguintes medidas:
- tome banhos curtos e fe-
che o registro ao passar sa-
bonete e xampu;
- não lave a calçada com
mangueira. Use a vassoura
para limpar o local;
- não lave o carro com a
mangueira; use um balde;
- antes de lavar a louça,
retire e excesso de comida
com a esponja, sem usar
água; deixe a torneira fecha-
da ao ensaboar;
- acumule as roupas para
utilizar a máquina de lavar na
capacidade máxima. Faça o
mesmo com a louça;
- deixe a torneira fechada
enquanto escova os dentes
ou faz a barba;
- muita atenção com vaza-
mentos dentro do imóvel; cor-
rija-os o mais rápido possível.
As dicas geram ótimos
resultados. Banho com aque-
cedor por 15 minutos, por
exemplo, consome 135 litros
de água em uma casa. Com
o registro fechado no ensabo-
amento e uma duração de 5
minutos, o consumo cai para
45 litros.
Outra dica importante é na
hora de lavar o carro. Prefi-
ra usar um balde e um pano
em vez da mangueira. Se a
lavagem dura 30 minutos e a
mangueira fica aberta, o gas-
to pode chegar a 560 litros.
Com o balde, cai para 40 li-
tros.
Antes de lavar a louça,
limpe os restos de comida e
feche a torneira: o consumo
pode cair de 240 litros para
20 litros. Molhe as plantas à
noite e prefira um regador à
mangueira, que pode gastar
até 190 litros em 10 minutos.
A água das piscinas monta-
das para as crianças também
pode ser mais bem aproveita-
da: depois do mergulho, use
a água para lavar o quintal,
por exemplo.
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 20144 ARTIGO
MARISA MOTTA CARDONE
CRÔNICA
O que leva os jovens a se
arriscarem cada vez mais, co-
locar em jogo a própria vida
em esportes, lutas e desafios,
como se quisessem vencer a
natureza, a morte, como se
imunes fossem aos perigos?
Indestrutíveis?
Não, longe disso, somos
frágeis filhos da natureza, um
tiro, um tombo, um velocíme-
tro descontrolado, uma en-
chente e viramos pó... volta-
mos ao estágio primario. Não
faz sentido desafiar a violên-
cia, não faz sentido quando a
defesa é desculpa para exer-
cer o poder que querem ab-
soluto.
Vale-Tudo: velha conhe-
cida de quem acompanhava
lutas pela TV, protagonizadas
por adultos, que a nós pare-
ciam estar brincando, tipos
exóticos, palhaçadas, até os
tombos eram ensaiados pro-
vocando gargalhadas: quan-
do mudou ? por que mudou
? Quando tornou-se um es-
porte de risco ? Dificilmente
tinhamos um caso grave, uma
morte, ou uma paralisia irre-
versível.
MMA - o que começou
como um esporte inovador
que envolvia lutadores ex-
perientes, um esporte sadio,
promissor com prognóstico
de sucesso entre os esportes
defensivos, teve um cres-
cimento meio desordenado,
sem regras bem definidas,
tornando-se perigoso quando
jovens (meninos e meninas)
sem orientação alguma, en-
traram de cabeça nesta histó-
ria, o desastre eminente será
fatal.
Quando a brincadeira foi
para valer ? Quando tornou-
-se exagerado ? Quando co-
meçou a chamar a atenção de
pais, mestres, educadores,
varas da infância e juventude,
e entidades relacionadas com
o MMA.
A polêmica está aberta: de
um lado defendem como trei-
namento físico, como um meio
de controlar, extravasar a vio-
lência que cada um carrega
em si. Do outro lado, médicos
pediatras, hebiatras, fisiculto-
res, alertam para os perigos,
para que procurem saber a
hora de parar; a hora em que o
O desafio da violência
Marisa Motta Cardone é jornalista e escritora
esporte passa para algo mais
perigoso, às vezes mortal.
Com um milhão de partíci-
pes, o Brasil já se compara
à outros países, mas ainda
sem leis e punições severas
para quem as ignora. Nossas
crianças estão se matando
em brigas insanas, nas portas
das escolas, crianças feridas
até mortas por colegas de
classe, motivos fúteis: preci-
sam de mais desatinos ?
São tantas perguntas, tan-
tas “invenções”, que nos cho-
ca a visão de jovens disputan-
do a maior ingestão, de uma
mistura altamente alcoólica a
qual já causou mais de cinco
mortes ao redor do mundo.
Não é um jogo, não é um es-
porte, sim é uma grande igno-
rância, nos parece que cada
vez mais, a humanidade, vive
sem metas, sem propósitos,
sem perspectivas, nada mais
tem valor, nem a vida.
Assisti um documentá-
rio, mostrando algumas ce-
nas nas quais jovens mar-
cam encontros pela Internet,
para que em conjunto provo-
quem a própria asfixia, quem
aguentar mais tempo será o
vitorioso: ou morto. O mal é a
pior violência.
Que vitória é essa ? A vi-
tória da aberração dos senti-
dos, é querer explicar o inex-
plicável, o absurdo.
Num país onde temos
como esporte maior o fute-
bol, não seria a hora de pro-
movermos para valer, outros
? Quanto coisa pode ser fei-
ta se num trabalho conjunto
das autoridades, buscarmos
outros caminhos, popularizar
outros esportes, dar acesso a
todos, talvez um pouco mais
dispendiósos, mas nada que
não possa ser resolvido, in-
vestir mais no volei, basque-
te, tenis, natação, corrida,
ciclismo, equitação ou algo
mais intelectual como xadres,
música, ou sonhando alto, a
poesia.
Nossos jovens saem do
ensino básico, mal sabendo
ler, que futuro terão ? Só po-
dem apelar para quem mais
próximo estiver: nem sempre
serão os pais, muitas vezes
drogados, desempregados,
ou alcoólicos violentos; talvez
um professor mais atento, um
parente, um amigo, alguém
disposto a investir, ficar por
perto, acompanhar, impor dis-
ciplina, regras, comando, es-
tar atento à qualquer mudan-
ça comportalmental.
As crianças e os jovens
são vulneráveis, frágeis, e fa-
cilmente sugestionáveis, todo
cuidado é pouco, necessitam
de apoio, mas de um pulso fir-
me para não se desviarem do
caminho. Temos que punir se-
veramente os transgressores
e premiar os que conseguem
transpor tantos desafios sain-
do na direção certa. Vitoriosos!
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 2014 5
Vende-se lotes no Jardim Oliveira
próximo ao centro
Direto com o proprietário
Telefones:
9 8966-1731 - Vivo7828-2308 - Nextel
Id 653*10203
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 20146
MARISA MOTTA CARDONE
CRÔNICAAv. General Ataliba Leonel, 1205, Conj 95
Santana | São Paulo | 02033-000
55 11 2337-3122
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 2014 7VARIEDADES
HORÓSCOPO
ÁRIES - 21.mar a 20.abrTudo parece contribuir para a harmonia dentro dos relacionamentos, se não fosse a sua ten-dência de impor as suas vontades e opiniões. É tempo de não se deixar levar pelo orgulho.
TOURO - 21.abr a 20.maiQuando os resultados obtidos são produto do trabalho que você empreendeu, então eles fazem jus ao prestígio a ser alcançado. É tempo de celebrar os resultados merecidos.
GÊMEOS - 21.mai a 20.junA sensação é de que tudo favorece a manifesta-ção daquilo que você tem de melhor. É tempo de confiar que você pode realizar com sucesso os projetos que ainda estão guardados na gaveta.
CÂNCER - 21.jun a 21.julAo agir com generosidade, a confiança exercida nas pessoas pode ser ampliada. É tempo de oferecer aquilo que você tem de melhor em forma de ações positivas.
LEÃO - 22.jul a 22.agoVocê pode ser sentir maior do que tudo e todos, tendo dificuldade em aceitar as limitações que a realidade está impondo para você. É tempo de aceitar e cumprir com os compromissos.
VIRGEM - 23.ago a 22.setNeste momento, uma conduta exagerada pode não caber no contexto da situação e acabar causando grandes mal entendidos. É tempo de ser mais cauteloso, pensando com calma.
LIBRA - 23.set a 22.outA vida é um evento a ser festejado, principal-mente, quando você consegue dar aquele brilho especial em tudo o que faz. É tempo de se expandir, estabelecendo metas mais ousadas.
ESCORPIÃO - 23.out a 21.novVocê costuma prestar atenção nas coisas mais profundas. No entanto, a alegria é uma coisa leve. É tempo de colocar o foco no bem-estar e não na tristeza.
SAGITÁRIO - 22.nov a 21.dezVocê pode estar mais sensível e talvez não se sinta apreciado. É tempo de entender que nem sempre o que você tem a dizer é tão interessante para o outro quando você pensa.
CAPRICÓRNIO - 22.dez a 20.janFabricar sonhos não custa nada. Afinal, os sonhos são gratuitos. No entanto, para trans-formá-los em realidade existe um preço. É tempo de planejar os sonhos. AQUÁRIO - 21.jan a 19.fevO desejo de se aventurar em novas empreita-das pode se mesclar com a necessidade de um maior envolvimento emocional. É tempo de se deixar levar, aproveitando ao máximo.
PEIXES - 20.fev a 20.marNada vai ser mais prazeroso do que ser inun-dado pelas emoções que estão lhe envolvendo, e que geram bem-estar. É tempo de abrir o coração.
O principal evento astrológico é Mer-cúrio retomando seu movimento direto no signo de Aquário. Isto põe fim a um perí-odo de retardos, pequenos adiamentos e desordens para a atividade intelectual e
de comunicação. O reinício do movimento direto indica novo impulso para todos esses assuntos, que voltam a caminhar. Muitas situações podem se desenroscar, se não hoje especificamente, nos próximos dias. Enfim, as trocas e relações voltam a funcionar
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 20148
TARCÍLIO DE SOUZA BARROS
MÚSICA CLÁSSICA
Tarcílio de Souza Barros é crítico de arte e
analista de temas culturais
CULTURA
O Mozarteum Brasileiro concebeu refinados espetáculos de música erudita na temporada 2014
Este ano sete realizações de música clássica comporão a Temporada 2014 do Mozar-teum Brasileiro. Exibições de alto nível artístico farão parte de magníficos Concertos para gaudio dos apreciadores da música erudita.
O russo Vladimir Ashkena-zy que regeu em 2012 a Sinfô-nica de Berlim, volta ao Brasil para reger a inglesa Philhar-monia Orchestra que contará com a participação do pianista brasileiro Nelson Freire que comemora, em 2014, 70 anos de idade e 65 de carreira (seu primeiro recital foi aos cinco anos de idade).
Esta Orquestra conta com 110 integrantes e é reputada como uma das melhores or-questras do mundo.
Também retorna ao país a Camerata Oslo com 17 mú-sicos, orquestra de câmara que trará Stephan Barrat-Due como seu diretor e violinista e tendo como solista convida-do o violista Eivind Holtsmark Ringstad. Daniel Hope famoso violinista britânico se exibirá com Arte Del Mondo. A Sopra-no francesa Natalie Dessay se apresentará junto ao barítono Laurent Naouri e o pianista Maciej Pikulski. Natalie vem
precedida da fama de ser uma das cinco melhores sopranos em atividade no mundo.
Estupendo será ouvir a Bruno Walter Symphony Or-chestra, fundada pelo regente Jack Martin Hãndler e compos-ta por 75 músicos, que contará com a participação especial do pianista Stefan Stroissnig. Ou-viremos o Moscow Soloists, orquestra de câmara com 25 integrantes, liderada pelo re-nomado violista Yuri Bashmet.
No término da Temporada o público ouvirá a surpreen-dente Orquestra Filarmônica de Pequim, com 112 músicos, sob a batuta de Tan Lihua, que exibirá a música clássica no sentimento de solistas orien-tais de forma original e irrepre-ensível.
Serviço ao leitorTemporada 2014 do Mo-
zarteum BrasileiroContatos:Mozarteum Brasileiro, Rua
Pedroso Alvarenga, 58 - 3º andar - São Paulo - Tel.: (11) 3815-6377 das 9h às 18h
http://www.mozarteum.org.br/
Todos os concertos serão realizados na Sala São Paulo.
Vladimir Ashkenazy volta ao Brasil para reger a inglesa Philharmonia Orchestra
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 2014 9
Informações:
9 9672-2423
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 201410
Prefeitura de Atibaia promove “Semana André Carneiro”
De 24 a 30 de março, Atibaia será palco de um grande evento cultural: a 1ª Semana André Carneiro. Ao longo de uma semana, serão oferecidos à popu-lação mostras, exibições, festivais, debates e ativida-des nas áreas de cinema, fotografia, artes plásticas e literatura. Confira a progra-mação
7º CURTA ATIBAIA
24 DE MARÇO19:30 ABERTURA DO FESTI-VAL, MOSTRA COMPETITIVA Local: Fórum da Cidadania – Av. Nove de Julho, 185 – Cen-tro
25 DE MARÇO19:30 MOSTRA COMPETITI-VA Local: Fórum da Cidadania – Av. Nove de Julho, 185 – Cen-tro
26 DE MARÇO19:30 ENCERRAMENTO E PREMIAÇÃO Local: Fórum da Cidadania – Av. Nove de Julho, 185 – Centro
8º FESTIVAL DE ATIBAIA IN-TERNACIONAL DO AUDIOVI-SUAL (FAIA)
27 DE MARÇO19:30 ABERTURA OFICIAL FAIA + MOSTRA COMPETI-TIVA Local: Fórum da Cidadania – Av. Nove de Ju-
lho, 185 – Centro
28 DE MARÇO10:00 FESTIVALZINHO – Exi-bição de filmes infantis (Ver com a Sec. Educação) Local: CIEM (Centro Integra-do de Educação Municipal), Rua da Imprensa, 165, Jardim Terceiro Centenario.
15:30 FESTIVALZINHO – Exibição de filmes infantis no CIEM(Ver com a SEC. Educa-ção) Local: CIEM (Centro Integra-do de Educação Municipal), Rua da Imprensa, 165, Jardim Terceiro Centenario.
19:30 MOSTRA COMPETITI-VA Local: Fórum da Cidadania – Av. Nove de Julho, 185 – Cen-tro
29 DE MARÇO19:30 MOSTRA DE FILMES FRANCESES
Local: Fórum da Cidadania – Av. Nove de Julho, 185 – Cen-tro
20:30 MOSTRA COMPETITI-VALocal: Fórum da Cidadania – Av. Nove de Julho, 185 – Centro
30 DE MARÇO20:00 ENCERRAMENTO E PREMIAÇÃO Local: Fórum da Cidadania – Av. Nove de Julho, 185 – Cen-tro
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 2014 11
População busca solução para problemas urbanos
No dia 27 de fevereiro, mais munícipes estiveram em visita ao gabinete do che-fe do Executivo, que atendeu Alexandre Oliveira Franco, São José; Marilésio Rodrigo Santana, Jd. Santa Branca; Humberto Feijó de Mendon-ça, Terra Preta; Marcel Mili-tão de Castro, Vila Nova; Ma-ria Rosa Bueno de Oliveira/Milton Rodrigues da Silva, Jd. Maria Eugênia;
Lúcia Ferreira dos Santos, Vila Paula; Everaldo Andrade Barbosa, Recanto do Lago; João Fernando Pereira Filho; Jardim Samambaia; José Roberto Moraes, Jardim Neri; Antônio Ygidio Macha-do, Jd. Augusto Coimbra.
Na ocasião, transporte, si-nalização, apresentação de projetos, lixo, entre outros assuntos foram tratados.
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 201412
Atendimento também na subprefeitura de Terra PretaJá na sexta-feira, 28, o
prefeito realizou atendi-mento no distrito industrial de Terra Preta, receben-do em seu gabinete na Subprefeitura: Idario An-tiqueira, Alvinópolis; João Mesquita, Jardim Nippon; Andrea Gomes, Estância Santa Rita; Mônica Apare-cida de Paula, centro; Wal-ter Algaves, presidente da
associação e moradores do bairro Jardim Gibeon; Ana Lucia, Jardim Paulista e Vanessa Cardoso, Jar-dim Jacarandá.
Dentre os assuntos tra-tados estavam apresen-tação do projeto pequeno trabalhador, regularização do imóvel, lixo, melhorias para os bairros, educação, entre outros.
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 2014 13
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SINDESTÉTICA
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 201414
Prefeitura realiza campanha de vacinação contra o HPV
A Prefeitura de Mairi-porã, através da Secre-taria de Saúde, deu início nesta segunda-feira, dia 10 de março, à vacinação contra o Papiloma Vírus
Humano (HPV), nas esco-las do município para as meninas de 11 a 13 anos. A vacinação tem como meta prevenir o câncer de colo de útero.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Mairiporã (APAE Mairiporã) esclarece que mantém uma página no Facebook para divulgar as suas notícias e ações, visando o bem-estar de seus alunos. Não participa e nem coaduna com manifestações político-i-deológicas. Esclarece, ainda, que não apoia as opiniões expressa-das no site “Mairiporã Agora”, ancorado naquela mídia social.
BOANERGES MAURUTO - presidente
COMUNICADO
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 2014 15
Arteris expande atuação de projetos sociais e educacionais
O Projeto Escola Arteris, realizado em escolas públicas do interior de São Paulo, será realizado também pelas con-cessionárias de rodovias fede-rais do grupo, a partir de 2014. A iniciativa faz parte da expan-são das ações sociais e edu-cativas da Arteris, que também levará para essas rodovias o programa Viva Saúde, focado na qualidade de vida do cami-nhoneiro, e passará a realizar o Viva Meio Ambiente também no interior de São Paulo. Até então, a ação de conscienti-zação ambiental era realizada apenas nos trechos cortados pelas BRs.
Desde 2001, o Projeto Escola Arteris atua visando a humanização do trânsito por meio da educação e do con-vívio social. Realizado junto a alunos dos ensinos infantil, fundamental, médio e EJA (Educação de Jovens e Adul-tos), desenvolve a noção de responsabilidade com a vida, buscando um trânsito mais cidadão e seguro. Os edu-candos, sensibilizados pelas ações realizadas ao longo do ano letivo, retransmitem o aprendizado aos pais, fami-liares e às comunidades em que vivem. O Projeto já atin-giu mais de 300 escolas pú-blicas municipais e estaduais, 54 municípios paulistas, nove mil educadores capacitados e 175 mil estudantes. E é parte
do catálogo da ONU de Boas Práticas Corporativas de Res-peito e Apoio aos Direitos da Infância - o Pacto Global.
Segundo Maria José Finar-di, coordenadora do Projeto Escola Arteris, as atividades preliminares para a implemen-tação do Projeto nos trechos das concessionárias federais já foram iniciadas. “Já esta-mos em contato com as Se-cretarias Municipais de Edu-cação de algumas cidades, como Campos dos Goytaca-zes (RJ), para que o programa possa ser levado às escolas que já realizam o Viva Meio Ambiente, além de cinco ou-tras novas”, disse.
Em seguida, para o início efetivo das atividades, repre-sentantes e educadores das escolas participantes passa-rão por uma capacitação – que é promovida anualmente. Durante o treinamento, irão vi-venciar situações enfrentadas no trânsito, a fim de desenvol-verem soluções responsáveis para enfrentá-las. “Trata-se de uma imersão criativa sobre como trabalhar a conscien-tização no trânsito em todas as disciplinas da grade esco-lar – desde a matemática até a educação física”, comenta Maria José. “Na capacitação e – depois – nas atividades es-colares, os educadores terão o suporte de diferentes recur-sos pedagógicos, como revis-
tas em quadrinhos e material audiovisual”.
Programas ‘Viva’ Em 2014, a Arteris também
levará o Viva Saúde – ação fo-cada na qualidade de vida do caminhoneiro – para as rodo-vias federais que administra. Durante a ação, os conduto-res têm acesso a dicas para prevenção de acidentes, aten-dimento médico, vacinação, dosagem de glicemia, aferição da pressão arterial, avaliação física e orientação postural, exames cardiológicos, dosa-gem de colesterol e índice de massa corpórea (IMC), entre outras avaliações de saúde.
O Viva Saúde é realizado
desde 2001 pelas concessio-nárias de rodovias estadu-ais da Arteris. Cento e trinta campanhas foram promovidas desde então, com mais de 93 mil motoristas atendidos, cer-ca de 260 mil exames reali-zados e quase 76 mil vacinas aplicadas. “Este ano, 13 ações serão realizadas no interior de São Paulo e nos trechos ad-ministrados no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, com a previsão de atender seis mil caminhonei-ros”, conta o responsável pelo programa, Luciano Louzane. “Com o Viva Saúde, garanti-mos um pouco mais de quali-dade de vida aos condutores,
além da prevenção e do diag-nóstico de doenças”.
Além de expandir suas ações de conscientização para as rodovias federais, a Arteris também está levando uma ação específica das fe-derais para as rodovias esta-duais: o Viva Meio Ambiente, premiado pelo Instituto Chico Mendes em 2013. Realizado desde 2009, também junto a escolas públicas, o programa é composto por ações edu-cativas contínuas em prol da preservação dos recursos na-turais. Já alcançou 132 esco-las públicas, de 67 municípios, e mais de 3.200 professores e 50 mil estudantes.
A Arteris é responsável pelos 562,1 quilômetros da rodovia Fernão Dias ligando as cidades de São Paulo (SP) a Belo Horizonte (MG)
Divulgação
www.folhaopiniao.com.brQuarta-feira, 12 de março de 201416
Esposa, advogada e mãe em dose dupla, aos 33 anos, Flávia Pagliarini é a entrevistada dessa semana. Mesmo com mil e uma funções, Fafá, como é conhecida pelos mais próximos, abre a nossa editoria com chave de ouro para nos contar um pouquinho da sua história de mais de 15 anos com a cidade e o porquê é mairiporanense de coração.A partir de hoje, a cada semana novos nomes estarão aqui, desde os que nasceram em Mairiporã à aqueles que a adotaram como sua terra natal. Sejam todos muito bem-vindos ao nosso bate papo semanal!
Folha Opinião - Qual o seu vínculo com Mairiporã?Atualmente, o meu víncu-lo com Mairiporã é voltado para a área pedagógica e social – uma vez que tenho duas filhas que vivem e es-tudam na cidade. E eu gos-taria que elas tivessem uma cultura e aprendessem a vi-ver em sociedade.Folha Opinião - Por ter optado em continuar na cidade e nela criar os seu filhos, o que você espera de Mairiporã?Eu espero que a sociedade de Mairiporã me deem atri-butos para que as minhas
filhas aprendam e convivam como uma sociedade de verdade.Folha Opinião - Há quanto tempo você mora aqui?Eu moro aqui desde os meus 17 anos e por isso me sinto à vontade para ressaltar tanto o progresso da cidade, quanto alguns aspectos que ainda deixam à desejar. Já que meu pai, Esus Pagliarini, falecido, não nasceu aqui, mas foi criado aqui e é filho de Mai-riporã. E minha mãe, Mari-sa Carvalho de Mendonça, jornalista, foi assessora de imprensa da Prefeitura e já trabalhou em quase todos
“Aqui ainda é uma cidade com ar interiorano e muito boa de se viver”
os jornais locais.Folha Opinião - Por que Mairiporã?Porque aqui ainda é uma cidade com ar interiorano e muito boa de se viver, principalmente se compa-rada ao caos e a falta de segurança de muitas ou-tras cidades, além de ter um ótimo clima. Para mim, que sou mãe de duas meni-nas, Maria Eduarda e Maria Fernanda, gêmeas com 3 anos e 6 meses, as nossas crianças em Mairiporã não são números, são nomes – já que os pais são amigos e muitos se conhecem desde a infância.
Av. Lucas Nogueira Garcez, 3.030 - Atibaia - SP - (11) 4411 9137
Flávia Pagliarini
TATIARA GUARIENTEAlbum de família