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Revista Primeira Página
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desempenho
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sistema de estocagem nos canteiros de obras;
4 Primeira Página
34 26
12
Bahia terá investimentos em telefonia móvel,após sanção da Anatel
Governo federalinvestirá R$ 133 bi emferrovias e rodovias
Entrevista com agerente comercial doTecon Salvador,Patrícia Iglesias
SUMÁRIO
Moura Dubeuxinveste em novosempreendimentosna Bahia
18 Redução de IPIalavanca vendasde automóveisem 2012
20
Arena Sauípecoloca a Bahia em evidência nomercado de eventos
30 Incubadorasfomentam novosnegócios einovação
32 Amigo x chefe:como manteresta relaçãosaudável?
42 Grupo espanholinveste R$ 705 miem hotéisno Litoral Norte
44
5Primeira Página
6 Primeira Página
Prezado Leitor,
Nesta edição da revista Primeira Página, destacamos uma novi-
dade relevante, com potencial para solucionar parte dos gargalos
logísticos do Brasil e da Bahia: o Programa de Investimentos em
Logística (PIL), com um vultoso investimento de R$ 133 bilhões
pelos próximos 30 anos. O valor será direcionado para ferrovias
e estradas brasileiras, inclusive do estado baiano.
Logística e investimento também são temas da entrevista desta
edição. Conversamos com a gerente comercial do Terminal de
Cargas de Salvador (Tecon), Patrícia Iglesias. A executiva reve-
lou que foram aplicados R$ 160 milhões na ampliação do termi-
nal, para melhorar o escoamento da produção baiana. A leitura
é obrigatória, especialmente para empresários do agronegócio,
exportadores e importadores.
Merece especial atenção nossa matéria sobre os investimentos
na telefonia móvel baiana, após as sanções impostas pela Anatel
às operadoras de celular. Por falar em investimentos, trazemos
ainda uma matéria sobre os empreendimentos da pernambuca-
na Moura Dubeux em Salvador, que totalizam um montante de
R$ 543 milhões. Se você pensa em enveredar pelo segmento imo-
biliário, não pode deixar de ler nosso texto sobre a atual situação
do setor.
O mercado automotivo é outra área duplamente contemplada
neste número. Recomendo que leia com atenção a matéria sobre
os reflexos da redução de IPI sobre as vendas de automóveis
no estado, que traça um panorama competente do mercado em
2012. Trazemos ainda uma boa nova: a inauguração, em 2013, da
primeira concessionária da Harley-Davidson na Bahia, marca que
é sonho de consumo para os motociclistas.
No segmento do turismo, a Bahia também apresenta novidades.
O Litoral Norte ganhará mais um megaempreendimento hote-
leiro, com investimento de R$ 750 milhões do grupo espanhol
Invisa. A área de turismo de eventos também será incrementada,
com a construção da Arena Sauípe, que promete incluir a Bahia
na rota dos grandes congressos realizados no Brasil.
Boa leitura!
EDITORIAL
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8 Primeira Página
EXPEDIENTE
Revista bimestral, com distribuição dirigida ao meio empresarial e industrialdos estados da Bahia e de Sergipe
Ano I I, Nº 14 | Setembro / Outubro | 2012
DIRETORMarivaldo TeixeiraDEPTO. JURÍDICO
Marcos Antônio da C. PintoGERENTE FINANCEIRASonia Mª. Cunha Teixeira GERENTE COMERCIAL
Viviane TeixeiraGERENTE DE MARKETING
Eliza TeixeiraGERENTE ADMINISTRATIVA
Soraya Teixeira Pinto JORNALISTA RESPONSÁVELJan Penalva (DRT/BA 3672)
COLABORADORESMoacyr MacielRicardo Galvão
Sabrina M. BatistaIlana Martins
PROJETO GRÁFICOGanesh Branding
CAPAStart ComunicaçãoDIAGRAMAÇÃO
Renato SouzaREPORTAGEM
Alexandre TakeiREVISÃO DE TEXTOS
Rita CanárioREVISÃO GERAL
Solon Cruz (DRT/BA 393) FOTOS
Nilton SouzaRômulo Portela
Rodrigo TagliaroDEPTO. DE CIRCULAÇÃOJean Fabian Alves Silva
WEB DESIGNERAntonio Carlos da S. Sales
IMPRESSÃOJacográfica Serv. Gráficos Ltda.
CNPJ: 34.248.187/0001-69
A Revista Primeira Página é uma publicação bimestral, de propriedade daJacográfica Serviços Gráficos Ltda. Conceitos e opiniões emitidos em artigos
assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.
Próxima edição: dezembro 2012
Para receber gratuitamente a revista Primeira Página, envie email com o seu endereço para [email protected]
Tel.: (71) 3288-0227 / (71) [email protected] | [email protected]
Av. Brigadeiro Mário Epinghaus, 33, Centro, Lauro de Freitas - Bahia. CEP 42.700-000
9Primeira Página
10 Primeira Página
FIEB defende a Bahia na guerra fiscalA Federação das Indústrias
do Estado da Bahia (FIEB)
intercedeu junto ao Supremo
Tribunal Federal (STF) em defesa
das leis baianas de incentivos
fiscais, que enfrentam uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade
movida pelo governador de
São Paulo, Geraldo Alckmin.
A medida do governador
paulista também atinge os
estados do Amazonas, Santa
Catarina, Rio de Janeiro e Mato
Grosso do Sul, que também
concedem incentivos relativos à
desoneração do ICMS.
Bahia terá mais de 6 mil vagas temporárias até o fim do anoAté o fim de 2012 deverão
ser abertas 6.076 vagas
temporárias de emprego na
Bahia, desempenho que alça o
estado à primeira posição do
Nordeste com 3,92% do total
de 155 mil empregos oferecidos
no País. No Brasil, o número
de vagas aumentou 5,5% em
relação a 2011, quando foram
disponibilizados 147 mil postos
de trabalho temporários. A
perspectiva nacional é de
que 15% dos contratados
temporariamente sejam
efetivados.
TWB deve desistir das operações na BahiaTudo indica que a TWB não
irá recorrer da declaração de
caducidade do seu contrato de
concessão para o sistema ferry
boat, feita pelo governo da
Bahia. Uma das razões seria a
insatisfação da empresa com a
falta de reajuste da tarifa por
quase quatro anos, o que levou
seu presidente, Reinaldo Pinto, a
comentar com pessoas próximas
que não tinha a menor intenção de
reassumir a operação no estado.
Itaparica se empenha para receber mais turistasA fim de se preparar para o fluxo
de turistas decorrente da Copa
do Mundo de 2014, donos de
pequenos estabelecimentos da
Ilha de Itaparica e de Camaçari
devem investir quase R$ 1 milhão
em reformas e capacitação de
mão de obra. Com a proximidade
do evento, a expectativa para o
segmento de hotéis e restaurantes
no estado é de um aumento de
até 60% nos negócios.
Centro de Convenções pode fechar para manutençãoO Centro de Convenções da Bahia deverá parar totalmente suas
atividades em dezembro deste ano, para reformas. A demanda partiu
dos empresários do trade turístico local, por meio do Conselho Baiano de
Turismo, que temem que a Bahia perca sua posição de terceiro destino
do Brasil para o turismo de eventos. Entre as melhorias previstas estão
manutenção do teto, instalações elétricas, sanitárias e de comunicação,
elevadores e escadas rolantes, troca de carpetes e móveis.
Notícias veiculadas no site www.revistaprimeirapagina.com.br
Mande suas sugestões e comentários para [email protected]
BRASIL | CURTAS ONLINE
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11Primeira Página
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12 Primeira Página
ENTREVISTA
Terminal de Cargas de Salvador inaugura ampliação de R$ 160 milhõesO Terminal de Cargas de Salvador (Tecon), empresa do grupo Wilson, Sons, completa 12 anos de operação com uma ampliação que custou R$ 160 milhões e visa posicionar a compa-nhia como um relevante centro logístico nacional. Em entrevista exclusiva à revista Primeira Página, a gerente comercial do Tecon Salvador, Patrícia Iglesias, fala sobre as melhorias feitas no terminal, a concorrência dos demais portos brasileiros e o potencial do estado para entrar na rota das grandes embarcações em todo o mundo.
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Com 377 metros de comprimento, o cais de Água de Meninos teve seu calado ampliado para 15 metros de profundidade
13Primeira Página
O Tecon Salvador inaugura em breve a ampliação de seu terminal de contêine-res. Quais melhorias foram realizadas?Aumentamos a área do terminal
em 44 mil metros quadrados, to-
talizando agora 118 mil metros de
pátio. O cais principal, em Água
de Meninos, possui 377 metros
de extensão e recebeu uma dra-
gagem que ampliou seu calado
para 15 metros de profundidade.
O local foi aparelhado com três
portêineres (máquinas que movi-
mentam contêineres entre o cais
e o navio) Super Post-Panamax,
que representam o que há de mais
moderno em operação no mundo.
Nosso objetivo é poder acompa-
nhar o aumento do tamanho das
embarcações e receber navios de
grande porte.
Também começamos a operar em
setembro deste ano o cais de liga-
ção, voltado para receber navios
menores. Ele tem 240 metros de
comprimento, 12 metros de calado
e é equipado com três portêineres
Panamax. No pátio, aumentamos
o número de RTG (Pontes Rolan-
tes Sobre Rodas) de dois para oito,
em substituição às Reach Stackers
(empilhadeiras de grande porte).
Por fim, ampliamos o número de
tomadas frigoríficas de 504 para
684, tendo em vista a produção de
frutas de Juazeiro e Petrolina.
A expansão enfrentou al-guns entraves, como a falta de estrutura de acesso ter-restre e marítimo ao termi-nal. Como isso foi resolvido?
As obras de acessibilidade maríti-
ma e terrestre ficaram a cargo do
Estado e foram fundamentais para
a expansão. A parte marítima foi
concluída no final do ano passado
e consistiu na dragagem do canal
de acesso para ampliação do cala-
do, o que viabiliza a chegada de
navios maiores.
Com relação à acessibilidade ter-
restre, aguardamos a conclusão
da Via Expressa, que ligará dire-
tamente a BR-324 ao Porto de Sal-
vador. Mais de 75% das obras já
foram concluídas e a previsão de
entrega é para o primeiro trimestre
de 2013.
E o que falta para essa am-pliação ser concluída?Apenas a homologação do novo
calado e a construção dos novos
acessos de entrada e saída de ca-
minhões, que só poderá ser feita
após a ampliação, mas isso não
afeta em nada a nossa operação.
Essas obras devem ficar prontas
até o início do ano que vem.
Quais as perspectivas para os negócios, após a expan-são?A estimativa é elevar nossa capa-
cidade de 250 mil TEU (unidade
de contêineres de 20 pés) para 530
mil TEU já no ano que vem. Esta-
mos trabalhando comercialmente
para fazer com que toda essa ca-
pacidade adicional seja usada. Há
dois anos, começamos a trabalhar
para conquistar novos mercados,
como o escoamento da produção
de algodão da Bahia, segunda
maior do País, que era totalmente
realizada pelos portos de Santos
(SP) e Paranaguá (PR). Em 2011,
já escoamos 10% dessa produção
e devemos manter o desempenho
em 2012. Nos próximos quatro
anos, a meta é conquistar a tota-
lidade, que representa entre oito e
dez mil contêineres por ano.
Outra produção que pretendemos
conquistar é a fruticultura do Vale
do São Francisco. Hoje, 40% do
volume exportado sai por Salva-
dor e o restante, pelo porto de Pe-
Patrícia Iglesias, gerente comercial do Tecon Salvador
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14 Primeira Página
movimentação de importação. O
estado vem recebendo diversos
novos investimentos, como a JAC
Motors e a Basf, e isso representa
mais movimento de cargas.
Para aumentar nossa movimenta-
ção, temos trabalhado também o
fomento da migração de transpor-
te de cargas do modal rodoviário
para a cabotagem. Para isso, mos-
tramos que além de reduzir cus-
tos e tempo, a cabotagem também
tem um apelo de sustentabilida-
de, por causa da menor emissão
de carbono. Enfim, a crise existe,
mas também nos ensina a encon-
trar alternativas.
Atualmente, quais são os principais mercados inter-
cém, em Fortaleza. Em um ou dois
anos esperamos conquistar 100%
desse mercado.
O que motivou a decisão de ampliar o Tecon Salva-dor, em meio a um cenário turbulento na economia in-ternacional? Como a crise afetou os negócios?Na verdade, o pleito ao governo
para ampliação do terminal se deu
em março de 2005, antes da crise,
pois estávamos à beira da estagna-
ção, atingindo a capacidade máxi-
ma do terminal e com navios cada
vez maiores no mercado. Infeliz-
mente, só tivemos o retorno com o
aditivo do contrato em 2010.
Quanto aos efeitos da crise, é im-
portante informar que quando
começamos a operar, em 2000,
tínhamos um desempenho de 150
escalas de navio e 49 mil TEU.
Esses números aumentaram para
450 escalas e 262 mil TEU em
2011. Em agosto deste ano, o por-
to de Salvador bateu recorde de
nacionais em vista para o Tecon?O maior, sem dúvida, é a China,
principal parceiro comercial da
Bahia. Outros mercados relevantes
são a Costa Leste dos EUA, os paí-
ses do Mercosul, na costa oeste do
continente, o norte da Europa e os
países do Extremo Oriente asiático.
Quais são as mercadorias mais movimentadas pelo Tecon?Na nossa pauta de exportação, te-
mos os setores de papel e celulo-
se, químicos e petroquímicos, mi-
nérios, pneus, automóveis, frutas,
sisal, produtos siderúrgicos, café e
algodão. Já nas importações, o pri-
meiro lugar é dos químicos, devi-
do ao Polo de Camaçari. Também
compõem a pauta borrachas, ele-
trônicos, produtos têxteis, fertili-
zantes e outros produtos de alto va-
lor agregado. Por fim, a navegação
de cabotagem tem como principais
produtos o arroz e os siderúrgicos,
no desembarque, e o petroquímico,
no embarque, devido à transferên-
cia entre plantas industriais.
Em agosto deste ano, o porto de Salvador
bateu recorde de movimentação de
importação
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Imagem do recém-inaugurado cais de ligação
15Primeira Página
Qual a sua avaliação do po-tencial atual de Salvador como centro logístico na movimentação de cargas por via marítima? O potencial da Bahia é enorme. O
maior complexo petroquímico da
América Latina fica aqui e a Bahia
é um estado que produz e respon-
de por parte significativa da pauta
de exportação do Nordeste. Com
as obras de infraestrutura da Via
Expressa, a acessibilidade marí-
tima e a ampliação do terminal,
o estado será plenamente capaz
de atender às demandas de esco-
amento. Uma prova disso é que
a nossa produtividade média,
em 2000, era capaz de movimen-
tar 7,5 contêineres por hora; em
2011, chegamos a 37 e para 2013 a
expectativa é a movimentação de
55 contêineres/hora.
Quem são os principais concorrentes e quais opor-tunidades a Bahia está per-dendo para eles?Concorrentes são todos aqueles
portos que, de alguma forma,
movimentam carga baiana, mas
observamos alguns com maior
atenção. O porto de Suape (PE),
por exemplo, escoa nossas frutas
e recebe parte da pauta de impor-
tação baiana, que chega lá e des-
ce por via rodoviária. Pecém (CE)
também escoa frutas produzidas
na Bahia. No Sudeste, o porto
de Santos escoa o algodão baia-
no e o de Vitória, parte da nossa
produção de café.
Recentemente foi anuncia-do que os armadores (do-nos dos navios) passariam a cobrar pela devolução de contêineres de impor-tação. O diretor executivo da Associação de Usuários dos Portos da Bahia (Usu-port), Paulo Villa, respon-sabilizou o Tecon por essa cobrança, considerada in-devida. Qual a posição do Tecon a respeito?Na época, nosso diretor executivo,
Demir Lourenço Júnior, se posi-
cionou e a nossa opinião perma-
nece a mesma: essa prática é de
responsabilidade do armador, não
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om.b
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16 Primeira Página
EMPREENDEDORISMO
Mercado imobiliário ainda pode ser uma aposta segura de investimentoO mercado imobiliário nacional
viveu momentos de acentuada
valorização nos últimos anos, evi-
denciada pelo aumento percentu-
al de 47,9% nos preços, no perío-
do de agosto de 2010 a junho de
2012. Segundo os dados do FIPE/
ZAP, indicador que serve como
principal termômetro do setor no
País, o crescimento continua e o
setor brasileiro de imóveis se va-
lorizou 15,2% no acumulado dos
últimos 12 meses, até setembro,
enquanto que na Bahia cresceu
8,8%. Diante desse panorama,
com unidades cada vez mais ca-
ras, fica a dúvida para quem pre-
tende investir: comprar imóveis
ainda é uma boa opção?
De acordo com a presidente do
Sindicato dos Corretores de Imó-
veis do Estado da Bahia (Sindimó-
veis-BA), Eliene de Freitas, há uma
tendência de redução no ritmo da
valorização dos imóveis, devido à
grande oferta de unidades no mer-
cado. Para ela, isso pode sugerir
um momento propício à compra
de apartamentos ou salas comer-
ciais. “É sempre bom diversificar
a carteira de investimentos e não
se limitar apenas às modalidades
tradicionais, como os fundos de
renda fixa. Com imóveis, existe a
vantagem de se ganhar duas ve-
zes: com a valorização ao longo
do tempo e com o aluguel, que
consiste em uma renda fixa tam-
bém”, explica à Primeira Página.
O presidente da Associação de
Dirigentes das Empresas do Mer-
cado Imobiliário na Bahia (Ade-
mi-BA), Nilson Sarti, também se
mostra favorável ao investimento
em imóveis, quando comparado
aos tradicionais fundos de renda
fixa. Um dos pontos ressaltados
por Sarti é que, além dos rendi-
mentos e da valorização, o imóvel
tem a segurança de ser um bem
físico. Mas ele alerta que é impor-
tante saber investir no lugar cer-
to. “É preciso saber enxergar as
oportunidades de compra a bons
preços e identificar as localiza-
ções que tendem a se valorizar ao
longo do tempo. Nesta área, um
investimento bem feito pode ser
seguro e rentável ao mesmo tem-
po”, conclui.
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17Primeira Página
18 Primeira Página
Empresa pernambucana lança empreendimentos na BahiaA incorporadora pernambucana Moura Dubeux mostrou que tem a intenção de ampliar sua presença em solo baiano, ainda em 2012. Acaba de lançar no 7º Salão Imobiliário da Bahia, realizado em setembro, dois novos empreendimentos de grande porte, um residencial e outro empresarial, que se somam a mais cinco residenciais em andamento, quatro em Salvador e um em Lauro de Freitas. "Por ser a maior economia do Nordeste, a Bahia apresenta uma importância fundamental, de modo que o crescimento da nossa participação no mercado imobiliário local é uma prioridade para o plano de negócios da companhia", justifica o diretor regional da Moura Dubeux, Ronaldo Barbalho, em entrevista à Primeira Página.
Decorado da Moura Dubeux apresentado na Casa Cor 2011
MERCADO IMOBILIÁRIO
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gaçã
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19Primeira Página
Com esses sete empreendimentos,
a previsão é colocar no mercado
940 unidades residenciais e 507
comerciais nos próximos anos,
com um valor de venda total de
aproximadamente R$ 543 milhões.
Um dos destaques da Moura Du-
beux em 2012 é o lançamento de
seu primeiro empresarial em Sal-
vador, o International Trade Cen-
ter, marca já presente em Natal e
Recife. Localizado no Costa Azul,
o ITC terá 41 pavimentos, sendo
32 de salas comerciais e nove de
estacionamentos, com unidades
a partir de 31 metros quadrados e
um valor geral de vendas (VGV)
de R$ 150 milhões.
Para o gestor da MD em Salva-
dor, Décio Halla, a localização é
um dos grandes diferenciais. “O
ITC ficará em um local central e
de fácil acesso, próximo à Aveni-
da Tancredo Neves, mas sem es-
tar dentro dela, que já se encontra
sufocada. Será um edifício im-
ponente, que chamará a atenção
do mercado baiano, tanto para
quem quer ter uma sala, quanto
para quem deseja investir”, afir-
ma à Primeira Página.
Novos voosA empresa pernambucana ad-
quiriu em 2009 o Salvador Praia
Hotel, em Ondina, e aguarda
apenas a aprovação do Plano
Diretor de Desenvolvimento
Urbano (PDDU) para lançar
dois novos empreendimentos
no terreno: um hotel, cuja ban-
deira ainda será definida, e um
residence. Detalhes sobre os
investimentos ainda são guar-
dados a sete chaves, mas a em-
presa já deu uma dica de como
será o empreendimento: um
decorado do projeto foi exposto
na edição 2011 da Casa Cor.
Opções residenciaisA Moura Dubeux também lançou
no Salão Imobiliário da Bahia o
residencial Parque Iguatemi. De
acordo com a própria empresa, o
prédio se destaca pela sua localiza-
ção, acessível por vias centrais da
cidade, e pela proximidade com o
Shopping Iguatemi, a Rodoviária e
a uma série de outras facilidades e
serviços, como hospitais, bancos e
supermercados. O edifício terá 20
andares, com apartamentos de dois
quartos, sendo um deles suíte, além
de estrutura de lazer. O VGV do em-
preendimento é de R$ 46,8 milhões.
Mas não fica por aí, a Moura Du-
beux lançou ainda dois empreen-
dimentos com sua marca Vivex:
o Moradas do Atlântico, localiza-
do em Lauro de Freitas e que tem
conclusão prevista para o final
de 2013, e o Mar de Itapuã, com
previsão de entrega no segundo
semestre de 2014. Os dois prédios
somam um VGV que beira os R$
120 milhões. Para Halla, eles refle-
tem o aumento do poder aquisiti-
vo da população. “Hoje em dia há
uma nova classe média, com um
poder de compra muito grande.
Ao avaliar o mercado imobiliário,
nota-se que o número de produtos
destinados à chamada classe C su-
pera o das classes A e B. Sempre
existiu uma demanda reprimida
desse público, só que agora ele
vem se consolidando”, opina.
Entre as opções de perfil diferen-
ciado, a Moura Dubeux conta com
três empreendimentos em anda-
mento, dois deles no Horto Flores-
tal: o Reserva do Horto, que deve
ser entregue ainda em novembro
deste ano, e o Horto Santa Luzia,
com a conclusão prevista para o
primeiro semestre de 2014. Ou-
tro empreendimento é o Mansão
Caymmi, que fica no Caminho
das Árvores e tem entrega prevista
para o segundo semestre de 2014.
Juntos, totalizam uma oferta de
196 unidades de alto padrão e um
VGV de R$ 227 milhões.
Diretor regional da Moura Dubeux, Ronaldo Barbalho
Gestor da incorporadora emSalvador, Décio Halla
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20 Primeira Página
MERCADO AUTOMOTIVO
Redução de IPI decepciona em setembro, mas impulsiona venda de veículos em 2012
O mercado automotivo nacional vive os últimos momentos da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que foi prorrogada até o dia 31 de dezembro. Entre os meses de setembro e outubro, a previsão de renúncia fiscal do governo federal com a iniciativa foi de R$ 800 milhões, no entanto, os números do setor, em setembro, deixaram muito a desejar.
Após um salto de 12,75% nas vendas de agosto, o mercado automotivo arrefeceu no mês de setembro
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21Primeira Página
Contando todos os segmentos,
a Bahia teve um total de 20.707
veículos emplacados, contra
28.660 em agosto, uma redução
de 27,75%. Para o economista e
especialista no setor Luiz José Pi-
menta, o dado não deve assustar.
“Agosto foi o mês em que o efeito
do IPI se fez presente de manei-
ra mais intensa, pois houve uma
antecipação de compra diante da
iminência do fim da redução (que
aconteceria no dia 31 daquele mês,
mas foi posteriormente prorrogado
até outubro). É comum que esses
incentivos do governo gerem um
movimento maior no último mês
de vigência”, esclarece.
Ainda segundo o economista, o
mês de outubro deve apresentar
uma nova alta no número de em-
placamentos. O fenômeno é nova-
mente provocado pela expectativa
do fim da redução de impostos,
que estimula o consumidor a ante-
cipar a compra e, assim, aproveitar
as melhores condições. O governo
federal anunciou nova prorroga-
ção apenas no dia 24 de outubro.
A redução do IPI possibilita uma
diminuição de até 10% no preço
final do veículo, o que é extrema-
mente significativo.
Futuro do mercadoEmbora a redução do imposto es-
teja com os dias contados, a pers-
pectiva é de crescimento do setor
no próximo ano, em todo o País.
Para Pimenta, o aumento da renda
e a crescente ascensão de famílias
da classe D para a classe C, aliados
a uma expectativa de aumento do
PIB nacional, devem dar fôlego ao
mercado no decorrer de 2013. “Há
uma tendência natural de cresci-
mento da indústria automotiva,
independentemente do IPI. Boa
parte disso se deve à facilidade de
crédito e às taxas mais baixas para
adquirir um automóvel, que esti-
mulam o mercado consumidor. Do
outro lado, também vemos inves-
timentos de todas as montadoras
até 2015, o que mostra a solidez do
setor”, afirma à Primeira Página.
Entretanto, o panorama não é ani-
mador, o que é motivo para con-
cordar com a decisão do governo
de cessar a redução do IPI. O
aumento nas vendas está direta-
mente atrelado às boas condições
de compra para o consumidor,
e o Brasil ainda é terreno inós-
pito no que diz respeito à carga
tributária, cuja média ultrapassa
os 30%, segundo Pimenta. “No
Brasil, o automóvel é o segundo
objeto de desejo, atrás apenas do
sonho da casa própria. Apesar de
sermos o quarto maior mercado
de automóveis do mundo, te-
mos um dos impostos mais altos,
bem acima, por exemplo, de EUA
(5,7%), Japão (6,8%) e a média
dos países europeus (16%)”, cita
o economista.
Desempenho crescenteDesde o início da redução do IPI, o
mercado apresentou uma resposta
imediata na Bahia, perceptível já
no primeiro mês, em maio, quan-
do houve um aumento de 16,98%
nos emplacamentos, na média de
todos os segmentos, com relação
ao mês anterior. Na comparação
do acumulado (janeiro a maio)
com o mesmo período de 2011, no
entanto, o desempenho foi 4,85%
mais baixo. Já no mês de junho,
o crescimento foi mais suave, de
2,04%, se comparado a maio, com
uma defasagem menor no acumu-
lado do ano, de -3,03%, em rela-
ção a 2011.
No mês de julho, a escalada foi
mais acentuada, com crescimen-
to de 5,26% nos emplacamentos,
quando comparada a junho. No
acumulado, a redução de IPI en-
curtou ainda mais a discrepância
com o ano anterior e a diferença
foi de -0,82%. O boom da redu-
ção do IPI, em agosto, gerou um
aumento de 12,75% nas vendas
e fez com que o desempenho de
2012, no acumulado, finalmen-
A redução do IPI possibilita uma
diminuição de até 10% no preço final
do veículo
Economista e especialista em mercado automotivo, Luiz José Pimenta
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odri
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22 Primeira Página
te superasse o ano anterior em
1,91%. Em setembro, a queda
nos emplacamentos foi acentuada
(-27,75%), mas não o suficiente
para prejudicar o desempenho no
acumulado do ano, que ainda se
manteve 0,83% à frente de 2011,
com um total de 204.836 veículos.
O diretor da Fenabrave (Federa-
ção Nacional da Distribuição de
Veículos Automotores), Flávio
Antonio Meneghetti, acredita que
2012 terminará com um resulta-
do bastante positivo. “Devido às
medidas adotadas pelo governo,
os segmentos de automóveis e co-
merciais leves devem apresentar
crescimento superior a 8% este
ano, em todo o Brasil”, afirma.
Análise por segmentoO mercado de automóveis e co-
merciais leves foi o grande bene-
ficiado com a redução do IPI e o
responsável por puxar para cima o
desempenho do setor automotivo
na Bahia. O aumento nas vendas
fez com que o acumulado do ano
apresentasse um resultado 9,47%
mais alto do que em 2011, com
113.575 unidades vendidas até o
mês de setembro. Ao contrário do
setor como um todo, que teve seu
ápice de crescimento em relação
ao mês anterior em agosto, o me-
lhor desempenho do segmento foi
em junho, logo após o anúncio da
redução do IPI, com crescimento
de 24,08%.
Já o segmento de caminhões e ôni-
bus teve outros aliados, além da
isenção de IPI. O mercado contou
com facilidades como a redução
da taxa do Finame PSI (Programa
de Sustentação do Investimento),
de 10% para 5,5%, além da am-
pliação do prazo de financiamento
da linha pró-caminhoneiro. Ainda
assim, os esforços não foram su-
ficientes para aquecer o merca-
do, que amargou uma retração
de 28,65%, com 5.418 emplaca-
mentos até setembro. O mercado
de motos, por sua vez, também
teve um desempenho mais baixo
do que no ano de 2011, com redu-
ção de 6,5% no volume de vendas
acumulado até setembro e 85.843
unidades vendidas.
Os segmentos de automóveis e comerciais leves
devem apresentar crescimento superior
a 8% este ano
Para o economista Luiz José Pimenta, o mercado automotivo deve apresentar bom desempenho em 2013
Foto
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23Primeira Página
A feira Brasil Petróleo e Gás com sua 9ª Edição convida o empresariado baiano a participar de 20 a 23 de Novembro das 16 as 22 horas no Centro de Convenções da Bahia onde teremos atrações durante o evento que segue:• Rodada de Negócios promovida pela Rede Petro e SEBRAE com uma média de oito âncoras apresentando demanda de negócios para os ofertantes.A Rede Petro é um grupo de empresas voltadas para o segmento de petróleo, gás e energia que tem como objetivo fazer o inter-relacionamento entre fornecedores X compras engenharia setor técnicogerencias e diretoria.Cada vez fortalecendo mais em defesa das empresas deste estado da Bahia.O tema principal da Feira/Brasil Petróleo e Gás nesta edição é o Biodiesel que já atinge suas metas como previsto pela PETROBRAS no estado da Bahia.A unidade de biodiesel de Candeias estará presente nesta feira no estand da PETROBRAS com o propósito de aproximar os fornecedores que poderão se cadastrar dentro do estand e através de informações como funciona uma planta do biodiesel.Sua empresa poderá acessar o site www.multifeirascongressos.com.br e na sessão Cadastro colocar os dados de sua empresa e na sessão Visitante retirar o código de acesso ao evento.Além de outras atrações teremos as palestras encontros e seminários.
Para informações:
www.multifeirascongressos.com.br
24 Primeira Página
Harley Davidson inauguraconcessionária na Bahia
AUTOMOTIVO
Os baianos aficionados por mo-tocicletas têm motivos para co-memorar a chegada de 2013. Em janeiro do ano que vem será inau-gurada a primeira concessionária da Harley Davidson na Bahia, em uma loja de 1.700 metros quadra-dos e dois pisos na Av. Paralela, com investimento de aproximada-mente R$ 6 milhões. Segundo o proprietário, Davidson Botelho, o mercado tem ganhado espaço. “O motociclismo é um dos segmen-tos que mais crescem no Brasil, fato que tenho observado por ser motociclista e conviver no meio. Além de ser uma paixão, é um ni-cho de negócios repleto de oportu-nidades”, comenta.A perspectiva do empreendi-mento é de gerar 55 empregos
diretos. O prazo mínimo de re-torno do investimento é de qua-tro anos. Além das motocicletas, que são um verdadeiro sonho de consumo dos apaixonados pela vida sobre duas rodas, o espa-ço também venderá acessórios, serviços e roupas. Botelho, no entanto, rechaça o status de luxo eventualmente associado à mar-ca. “Não é uma marca de luxo. É uma marca de qualidade, com um conceito dentro do segmen-to. Antigamente, os preços eram elevados devido ao alto custo de importação, mas desde 1999 a Harley Davidson tem uma fábri-ca em Manaus, o que tornou seus produtos mais acessíveis”, conta à Primeira Página.Segundo Botelho, existem pou-
co mais de 200 proprietários de motocicletas Harley Davidson em Salvador. A concessionária sote-ropolitana, que deverá atender também os estados de Sergipe e Alagoas, calcula vender cerca de 250 motos por ano. “A pequena quantidade se deve a uma deman-da reprimida pela ausência dos serviços de pós-venda, mas esse problema vai acabar com a nossa chegada, portanto, a tendência é o crescimento”, projeta.Uma motocicleta Harley Davidson pode ser adquirida por um preço a partir de R$ 26 mil, em sua linha de entrada, o modelo 883, com 883 cilindradas. O modelo top de linha da marca é o Ultra CVO, que custa R$ 104 mil reais, com 1.700 cilindradas.
A nova concessionária contará com investimentos de R$ 6 milhões
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ivul
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26 Primeira Página
Governo federal investiráR$ 133 bilhões em infraestruturaAparelhar o Brasil com um sistema de transportes adequado às suas dimensões. Esta é a fi-nalidade do Programa de Investimentos em Logística (PIL), lançado em agosto pelo governo federal. O programa prevê a aplicação de R$ 133 bilhões, no prazo de até 30 anos, para a realização de obras nas malhas rodoviária e ferroviária brasileiras. “Tendo como base um mo-delo de investimentos que privilegia a parceria entre os setores público e privado, a iniciativa presume a adoção de contratos de concessão no caso das rodovias e de parcerias público--privadas para as ferrovias”, explica à revista Primeira Página o Ministério dos Transportes.
A maior parte do dinheiro, cerca
de R$ 79,5 milhões, será investi-
da ainda nos cinco primeiros anos
do Programa e os R$ 53,5 milhões
restantes devem ser aplicados ao
longo dos anos seguintes, num
total de 21 concessões previstas.
Cerca de R$ 91 bilhões serão des-
tinados à construção e remode-
LOGÍSTICA
O programa prevê a construção de 10 mil quilômetros de ferrovias e 7,5 mil de rodovias, nos próximos 30 anos
lação de 12 trechos de ferrovias,
que totalizam 10 mil quilômetros
de linhas férreas. Desse montan-
te, R$ 56 bilhões serão gastos nos
cinco primeiros anos e R$ 35 bi-
lhões no tempo restante. Para as
rodovias, serão destinados R$ 42
bilhões, dedicados à construção e
duplicação de nove trechos, num
total de 7,5 mil quilômetros de es-
tradas. Um total de R$ 23,5 bi será
aplicado no período inicial de cin-
co anos e R$ 18,5 bi nos outros 25.
Importância das obrasSegundo o Ministério dos Trans-
portes, as obras têm como objeti-
vo ampliar e modernizar a rede de
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27Primeira Página
transportes do Brasil e, ao mesmo
tempo, manter tarifas módicas
para utilização das rodovias e fer-
rovias. O Programa também deve-
rá reforçar a capacidade de plane-
jamento do Estado e promover a
integração entre os diversos mo-
dais de transporte em articulação
com as cadeias produtivas do País.
A redução de custos logísticos está
prevista em até 30%, o que au-
mentará a eficiência e competiti-
vidade da produção nacional. “Ao
iniciar um processo contínuo de
planejamento e desenvolvimento
da infraestrutura logística, vamos
criar as bases para o crescimento
sustentável do Brasil nos próximos
50 anos”, projeta o Ministério.
As obras também terão um papel
importante na solução de alguns
gargalos da logística de transpor-
tes da Bahia, em integração com
as obras do Programa de Acele-
ração do Crescimento (PAC). Se-
gundo o parecer do Ministério dos
Transportes, os pontos mais com-
plicados no estado são os trechos
da BR-116 entre Feira de Santana
e a divisa BA/MG e os da BR-101
entre Feira de Santana e a divisa
BA/SE e entre Feira de Santana e a
divisa BA/ES. No modal ferroviá-
rio, merece nota a necessidade de
melhorias nos dois trechos que se-
rão revitalizados no PIL: Salvador-
-Recife e Belo Horizonte-Salvador.
O Ministério ainda ressalta a im-
portância da interligação entre as
ferrovias Oeste-Leste e Norte-Sul
para a logística no estado.
Segundo o economista Virgílio
Pacheco, tais obras são funda-
mentais para o País, uma vez que
o grande problema brasileiro é
justamente a infraestrutura, com
ênfase nos transportes. Para o es-
pecialista, a redução dos custos e
o aumento da eficiência podem
atrair novos investimentos para o
Brasil e a Bahia, mas é necessário
cautela. “Deve-se tomar cuidado
com a lisura durante o processo,
sobretudo na forma como serão
conduzidas as licitações, no rigor
fiscal dos gastos e no acompanha-
mento dos custos de implanta-
ção”, alerta.
Obras na Bahia Procurada pela redação da revista
Primeira Página, a assessoria de
imprensa do Ministério dos Trans-
portes alegou ainda não ter dados
sobre o montante de investimentos
destinados a cada estado. Sabe-se,
no entanto, que a Bahia receberá
obras tanto no modal rodoviário
quanto no ferroviário. O governo
federal, por meio do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC
2), duplicará dois trechos da BR-
101 no estado: o que vai da divisa
Sergipe/Bahia até Feira de Santa-
na e o que começa em Eunápolis e
segue até o entroncamento da BR-
101 com a BR-418.
O Programa de Investimentos em
Logística complementará as obras
com a duplicação do caminho
entre Feira de Santana (entronca-
mento com a BR-324) e Eunápolis.
Será concedido à iniciativa priva-
da o trecho que vai do entronca-
mento da BR-101 com a BR-324 até
o entroncamento entre a BR-101
e a BA-698, em Mucuri. Quanto
aos investimentos ferroviários na
Bahia, eles abrangem obras de re-
modelação nas ferrovias Belo Hori-
zonte-Salvador e Salvador-Recife.
...vamos criar as bases para o crescimento
sustentável do Brasil nos próximos 50 anos
Para o economista Virgílio Pacheco, é necessário rigor nas licitações
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28 Primeira Página
Escolha das empresasPara determinar quais serão os
concessionários e parceiros do go-
verno federal nas diversas obras
do Programa, serão realizados pro-
cessos de licitação pública. O cri-
tério de escolha para as rodovias
será a oferta de menor tarifa de
pedágio. A empresa selecionada
só poderá iniciar a cobrança quan-
do, pelo menos, 10% das obras
estiverem concluídas e, segundo
o Ministério dos Transportes, tre-
chos de tráfego urbano não pode-
rão ser pedagiados. Entre as obras
previstas para os cinco primeiros
anos estão duplicações, contornos
e travessias.
Já para as ferrovias, o sistema de
contratação será o modelo de par-
ceria público-privada e as empre-
sas parceiras vão ser escolhidas
em concorrências púbicas, cujo
critério será a menor tarifa. O Mi-
nistério dos Transportes informou
que o governo contratará a cons-
trução, manutenção e operação
de todos os trechos, mas a Valec,
estatal ferroviária, comprará toda
a capacidade de transporte da
empresa contratada, que será re-
vendida por meio de oferta públi-
ca. “Os compradores poderão ser
usuários que queiram transportar
carga própria, operadores ferrovi-
ários independentes e concessio-
nários de transporte ferroviário.
Desta forma, o programa assegura
o direito de passagem dos trens
em todas as malhas”, esclarece o
Ministério.
O novo modelo de parceria pú-
blico-privada acaba com o mo-
nopólio das concessionárias de
ferrovias, o que também abre a
possibilidade de usar o modal
para transporte de passageiros.
Por outro lado, as empresas par-
ceiras serão remuneradas com
base na capacidade plena do tre-
cho contratado, ou seja, o governo
assume o risco de prejuízos com
uma possível baixa demanda em
todas as ferrovias.
Prazos de licitaçãoEm se tratando das rodovias, o
edital do primeiro lote de contra-
tos tem previsão de lançamento
em novembro e dezembro deste
ano, para a BR-116 e a BR-040,
respectivamente. A licitação dos
dois trechos deverá ocorrer em de-
zembro de 2012 e janeiro de 2013,
com assinatura dos contratos em
março e abril. As demais rodovias
totalizam sete lotes, cujo proces-
so deve começar com as audiên-
cias públicas em janeiro de 2013,
a abertura do edital em março e
a licitação no mês seguinte. A as-
sinatura de contrato para todas as
obras deverá ser realizada até ju-
lho do ano que vem.
Já a concorrência pelas ferrovias
será dividida em dois grupos. O
primeiro abrange seis trechos,
num total de 2,6 mil quilômetros,
e terá o edital publicado em março
e a licitação feita em abril de 2013.
Os contratos serão assinados en-
tre maio e julho do mesmo ano. O
segundo bloco terá os outros seis
trechos e uma extensão de 7,4 mil
quilômetros. O edital será publica-
do em maio e a licitação feita no
mês seguinte. A assinatura dos
contratos ocorre entre julho e se-
tembro do ano que vem.
O novo modelo de parceria acaba com
o monopólio das concessionárias de
ferrovias
O governo assumirá os riscos de eventuais prejuízos, devido à baixa demanda das ferrovias
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29Primeira Página
30 Primeira Página
EMPREENDEDORISMO
Incubadoras de negócios fomentam empresas inovadoras
Imagine um lugar onde seja possível mesclar o dia a dia do mundo dos negócios com a atmos-fera e estrutura de pesquisa acadêmica das universidades. Esse local existe: são as incubado-ras de empresas. “Nelas, a comunidade acadêmica e os empresários têm a oportunidade de trocar experiências em empreendedorismo e participar de uma atmosfera qualificada, na qual suas ideias são postas em prática e se transformam em projetos maduros”, afirma a reitora da Universidade Salvador (Unifacs), cuja incubadora funciona desde 2007, Márcia Barros.
Segundo o coordenador do pro-
jeto na Unifacs, Marcelo Dultra,
as incubadoras são ambientes
especialmente preparados para
apoiar o desenvolvimento de
novos empreendimentos. No
entanto, para isso, é preciso ir
além do fomento à inovação e
também capacitar os candidatos
com conhecimentos necessários
à gestão de negócios. “O objeti-
vo do nosso trabalho é garantir a
autonomia das empresas nascen-
tes em prazos predeterminados”,
conta Dultra em entrevista à re-
vista Primeira Página.
Como funcionaPara fazer um novo negócio de-
colar, uma incubadora dispõe de
diversas ferramentas que auxiliam
no desenvolvimento de projetos e
ideias inovadoras. Um dos princi-
pais aliados é o acompanhamento
constante da empresa incubada
Instalações da incubadora da Unifacs
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31Primeira Página
por professores e profissionais ex-
perientes em consultoria, empre-
endedorismo e inovação. Na incu-
badora da Unifacs, por exemplo, o
processo abrange a elaboração do
plano de negócios e a orientação,
além de reuniões para avaliação
de desempenho e feedback. A di-
fusão de conhecimento também se
dá com a realização de palestras
e workshops voltados para áreas-
-chave de gestão, promovidos pela
incubadora e por parceiros.
Outro ponto que atrai as empresas
é a expertise em captação de re-
cursos, seja pela participação em
editais e chamadas públicas para
empreendimentos inovadores,
seja pela prospecção de investi-
dores privados. “De posse dessas
ferramentas, nosso propósito é
capacitar com rapidez o empreen-
dimento e o empreendedor, para
atuarem competitivamente no
mercado em um prazo estimado
de 24 meses”, explica o coordena-
dor da incubadora da Unifacs.
Para participarQualquer pessoa ou empresa pode
submeter projetos de inovação à
incubadora da Unifacs, indepen-
dentemente de ser ou não aluno
da Instituição. Segundo Dultra, o
pré-requisito fundamental é que
o projeto tenha elevado grau de
inovação e forte impacto compe-
titivo. Um exemplo é a Vitae, em-
presa de soluções em acessibilida-
de para pessoas com necessidades
especiais, dos sócios Daniel Veiga
e Bruno Cavalcanti, que venceu a
etapa regional do Desafio Brasil. O
programa é voltado para o fomen-
to do empreendedorismo e inova-
ção tecnológica no País. “Nosso
primeiro produto é um dispositivo
para ajudar pessoas com dificul-
dade de locomoção, que estimu-
la o músculo responsável pelo
movimento do pé”, revela Veiga
à Primeira Página.
O objetivo do nosso trabalho é garantir
a autonomia das empresas
nascentes em prazos predeterminados
Ensaios Não Destrutivos eControle da Qualidade
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Inspeção de DutosConsultoria de Soldagem
Gerenciamento deFiscalização de Obras
Sede: R. Miguel Valfredo Qd. 13 Lt. 188/189 42700-000 Lauro de Freitas BA
Tel.: (71) 3082-9298Cel.: (71) 8122-1423 | 8122-1410
Unidade Rio de Janeiro: Rua São Pedro 154 Sala 508 Centro 024020-052 Niterói RJ
Tel.: (21) 2621-7069(21) 7848-2745 | ID 81*36388
Unidade Recife: (81)3203-9392
Calibração de instrumentosde medição
e teste nas grandezas:Dimensional, Pressão,Força, Massa, Elétrica,
Temperatura e Umidade
Qualidade, Con�abilidadee Segurança
Reitora da Unifacs, Márcia Barros
Foto
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32 Primeira Página
Meu amigo virou meu chefe.E agora?
GESTÃO DE PESSOAS
Imagine que de uma hora para outra aquele seu amigo, a quem você confidenciava todos os seus problemas, tanto pessoais quanto do trabalho, vira seu chefe. A situação pode parecer estranha, mas é muito comum no mercado profissional. Na opinião da especialista em gestão de pessoas Trícia Rocha, a situação pode ser positiva para ambos os lados, desde que tanto o novo chefe quanto o empregado tomem certos cuidados no ambiente de trabalho
Uma das vantagens, certamen-
te, é a facilidade de comunica-
ção entre os dois profissionais,
devido à amizade. “Tanto o lí-
der quanto o colaborador ten-
dem a se sentir melhor para
dar feedbacks mais assertivos.
Assim, além de resolverem os
problemas da empresa com mais
facilidade, eles têm a possibili-
dade de crescer juntos como
profissionais”, argumenta.
O lado ruimApesar dos benefícios, o surgi-
mento de uma relação profissional
hierárquica também pode gerar
desconfortos para as duas partes.
Um exemplo é quando dois ami-
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33Primeira Página
gos trabalham em uma companhia
e almejam o mesmo cargo, mas
apenas um deles é promovido, tor-
nando-se chefe do outro. “Quando
não há maturidade profissional, a
pessoa pode ficar com inveja do
amigo e se sentir preterida, injus-
tiçada. É preciso entender e acei-
tar que a ascensão se fundamenta
em critérios de avaliação, basea-
dos em meritocracia, por isso, é
importante tentar ser um parceiro
de seu novo chefe”, aconselha a
especialista.
Já para o chefe, apesar de ter sido
brindado com uma promoção e to-
dos os benefícios que isso acarre-
ta, nem tudo são flores. A posição
de liderança recém-conquistada
gera um distanciamento natural
daqueles que outrora eram colegas
de trabalho e confidentes. Mesmo
não abalando os sentimentos de
afeto e carinho, a situação pode
causar incômodo.
Quem sentiu na pele esse tipo de
situação foi a publicitária Lívia
Diamantino, que já passou pelos
dois lados da moeda. “No início
de minha carreira, fui estagiária
de algumas pessoas em uma agên-
cia e me tornei amiga delas. Anos
depois, já em outra empresa, fui
promovida a diretora de criação
e chamei alguns desses amigos
para trabalhar comigo”, relembra.
“Em algumas ocasiões, quando
precisei adotar uma postura mais
firme de cobrança, senti o estra-
nhamento desses meus amigos, já
que passaram a ser também meus
subordinados. Além disso, eu não
podia mais dividir certas coisas
com eles, como fazíamos antes.
Ser líder é uma posição solitária”,
reflete a publicitária.
Precauções necessáriasPara evitar que tanto a amizade
quanto o relacionamento profis-
sional “azedem”, é imprescindível
tomar alguns cuidados no am-
biente de trabalho. O maior deles
é evitar favorecimentos devido ao
relacionamento fora da empresa.
“O empregado não deve achar que
terá mais chances, informações
privilegiadas ou qualquer outro
tipo de privilégio, por ser amigo
do chefe. O líder, por sua vez,
deve manter a imparcialidade ou
corre o risco de perder credibilida-
de com sua equipe”, alerta Rocha.
Durante sua experiência como
chefe de alguns amigos em uma
agência de publicidade, Diamanti-
no conta que fez uso de dois con-
selhos de seu pai para encarar a
situação de forma saudável: “nun-
ca contrate alguém que você não
possa demitir, para não virar refém
desta pessoa” e “não se queixe da
companhia aos seus subordinados
ou você e a empresa perderão cre-
dibilidade”, revela.
Saber separar os momentos profis-
sionais e pessoais também é fun-
damental. Segundo a especialista
em gestão de pessoas, a amizade
no ambiente de trabalho é sau-
dável, mas “deve-se evitar trazer
assuntos da empresa para os mo-
mentos de relaxamento e diver-
são, para não gerar desgastes no
relacionamento”.
O líder deve se manter imparcial ou corre o risco de
perder credibilidade com sua equipe
Especialista em gestão de pessoas, Trícia Rocha
Para Lívia Diamantino a liderança é uma posição solitária
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34 Primeira Página
Sanções da Anatel motivam investimentos em telefonia móvel na Bahia
A “prensa” dada pela Anatel nas operadoras de telefonia móvel Claro, Tim e Oi ainda não pôde ter seus efeitos mensurados na prática, mas já aponta para mudanças em longo prazo. Após ter suas vendas temporariamente proibidas pela Agência, as três companhias foram obrigadas a apresentar planos de investimento nos quais se comprometiam a gastar (juntas) R$ 20 bilhões até 2014. “Os planos devem cumprir um cronograma para os próximos dois anos, com ações específicas de melhoria da rede e do atendimento em cada estado da fede-ração”, afirma a Anatel à Primeira Página.
TELECOMUNICAÇÕES
Operadoras punidas terão de investir um total de R$ 20 bilhões até 2014
Foto
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35Primeira Página
Das três companhias, a TIM foi
a que se comprometeu a fazer o
maior investimento, com o mon-
tante de R$ 8,2 bilhões para o tri-
ênio 2012-2014. Na segunda posi-
ção vem a Claro, que gastará R$
6,3 bilhões no mesmo período, se-
guida pela Oi, que investirá R$ 5,5
bilhões só em suas redes móveis.
Apesar de não ter sido punida
em nenhum estado, a operadora
Vivo também foi convocada pela
Anatel para apresentar um plano
de melhorias e se comprometeu a
gastar um total de R$ 7,2 bilhões
até 2014.
Investimentos na BahiaNo ranking mais recente de re-
clamações divulgado pela Anatel,
que abrangeu o período de janei-
ro de 2011 a junho de 2012, a TIM
apresentou o pior desempenho
na Bahia, recebendo 36,82% das
queixas apontadas pelo consu-
midor. A Oi veio logo atrás, com
35,04%, seguida pela Claro, com
21,55%. A companhia menos “al-
vejada” foi a Vivo, embora tenha
recebido 15,45% das reclamações.
A Bahia ocupa hoje a quarta posi-
ção em telefonia móvel no Brasil,
com quase 17 milhões de linhas
telefônicas e 6,57% de participa-
ção no mercado nacional, atrás
apenas de São Paulo (24,59%),
Minas Gerais (9,64%) e Rio de Ja-
neiro (8,84%). Frente a esse pano-
rama, as operadoras também têm
planos para melhorar os serviços
prestados no estado.
ClaroDona da maior fatia do mercado
baiano, com 28,36% do total de
linhas, segundo os dados de agos-
to de 2012 da Anatel, a Claro não
revelou o montante a ser investi-
do em cada estado, mas adianta
quais as suas prioridades para a
Bahia. “O estado é um mercado
estratégico para nós, onde temos
uma base de mais de 4,8 milhões
de clientes e teremos um grande
aporte de investimentos destina-
dos à oferta da rede 4G para a ci-
dade de Salvador”, destaca o dire-
tor regional da companhia para a
Bahia e Sergipe, Dax Aniceto, em
entrevista à Primeira Página.
De acordo com o plano entregue à
Anatel, o compromisso da opera-
dora com a Bahia é aumentar sua
taxa de chamadas originais com-
pletadas. Passará dos 95% atuais
para 96% em janeiro de 2013 e
96,5% em janeiro de 2014. A taxa
de resposta ao usuário deve au-
mentar de 98% para 98,5% em
2013. Já as taxas de reclamação
por queda de ligação deverão cair
de 1% para quase 0,5% no segun-
do semestre de 2013. A companhia
também pretende aumentar o ín-
dice de resposta a pedidos de in-
formação, de 96% para 98%, até
abril de 2013.
TIMA TIM, que detém a terceira colo-
cação com 22,61% de marketshare
na Bahia e 3,8 milhões de linhas,
teve suas vendas suspensas no
estado por apresentar o pior de-
sempenho na avaliação da Anatel.
A empresa destacou os esforços
feitos desde 2011. “No ano pas-
sado, aumentamos nossa plan-
ta baiana em 40% e investimos
R$ 80 milhões no estado. O objeti-
vo é seguir com os investimentos
em infraestrutura. Nosso plano
de ampliação de rede prevê para
a Bahia, até 2014, um montante
de aproximadamente R$ 250 mi-
lhões”, afirma o diretor de Vendas
Consumer da TIM no Nordeste,
Eduardo Valdés.
A companhia também se com-
prometeu a melhorar os seus ín-
dices na Bahia, ainda em 2012. O
percentual de chamadas originais
completadas deverá subir de 64%,
na média de maio e junho, para
73% até o fim do ano. A taxa de
respostas ao usuário aumentará
Os planos devem cumprir um
cronograma com ações de melhoria da rede e do atendimento em
cada estado
Diretor regional da Claro para Bahia e Sergipe, Dax Aniceto
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: D
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gaçã
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36 Primeira Página
de 43% para 64%. Quanto às que-
das de ligação, a meta é zerar o
índice de reclamações. As respos-
tas a pedidos de informação, por
sua vez, devem aumentar de 92%
para 94%, na média do segundo
semestre.
OiA Oi, quarta colocada no mercado
baiano de telefonia móvel, com
3,77 milhões de linhas e 22,29%
de mercado, afirma que pretende
investir R$ 456 milhões no estado
em 2012, 16% a mais do que no
ano anterior e mais do que o triplo
de 2010. Segundo a operadora, o
montante será concentrado prin-
cipalmente em mobilidade, banda
larga e ultra banda larga de inter-
net. Estão previstas ainda amplia-
ções de rede e instalação de mais
sites de telefonia móvel (2G e 3G),
para expandir a cobertura e ofer-
ta de serviços da companhia no
estado.
As metas da empresa quantos aos
indicadores de qualidade na Bahia
também foram expostas no plano
de melhorias. Para o percentual de
reclamações por queda de chama-
das, a meta é se manter até 2014
sempre abaixo dos 2%. Os de-
mais critérios apresentados pela
companhia seguem a nova regula-
mentação da agência, que leva em
consideração o uso de aparelhos
móveis para acesso à internet. A
meta da operadora é manter índi-
ces estáveis nos próximos anos,
tanto na taxa de conexão de dados
(acima de 98%) quanto de queda
de conexão (abaixo de 5%).
VivoÚnica companhia atuante na
Bahia que não foi punida pela
Anatel, a Vivo alegou não divul-
gar dados regionais de investi-
mentos. A operadora é a segunda
maior na Bahia, com 4,5 milhões
de linhas móveis e 26,74% de
marketshare. Segundo o diretor
territorial da empresa para Bahia
e Sergipe, Marcelo Tanner, os
investimentos abrangerão infra-
estrutura, comércio e sistemas e
relacionamento. “As ações previs-
tas darão sequência a uma série
de iniciativas que já estavam em
andamento, como a ampliação da
tecnologia 3G para cerca de 3 mil
municípios, oferta da tecnologia
3G Plus e melhorias no sistema
de atenção ao cliente”, disse à
Primeira Página.
A Vivo também apresentou seu
plano de metas de acordo com
os novos indicadores de qualida-
de da Anatel. A companhia visa
manter sua taxa de reclamações
por queda de ligação abaixo dos
2%. Este índice ficou entre 0,5% e
0,7% em junho de 2012. A taxa de
conexão de dados tem como meta
os 98% (em junho a operadora
manteve um desempenho ainda
mais alto, de 99,6%), enquanto
que o índice de queda de conexão
tem a meta de se manter abaixo
dos 5% (foi de apenas 0,1% em
junho). A empresa também se
manteve dentro da média no total
de reclamações, com 0,8%, quan-
do a meta era de 1%.
Diretor de Vendas Consumer da TIM no Nordeste, Eduardo Valdés
Diretor territorial da Vivo para Bahia e Sergipe, Marcelo Tanner
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37Primeira Página
GRÁFICOS:
O mercado da TelefoniaMóvel na Bahia
No mês de julho, o mercado
consumidor brasileiro presen-
ciou um fato sem precedentes:
a Anatel suspendeu as vendas
de novas linhas das operadoras
de telefonia móvel Tim, Claro e
Oi, ao mesmo tempo. Uma me-
dida semelhante só havia sido
tomada de forma isolada, no
ano passado, contra a Telefôni-
ca. “O que se buscou foi que
as companhias iniciassem um
processo de melhora rápida e
perceptível da qualidade, a fim
de acompanhar o crescimento
da demanda do País e, princi-
palmente, de sua base de usuá-
rios”, afirma a Agência.
A punição exemplar foi fruto
de uma avaliação dos serviços
das três operadoras nos meses
anteriores e teve como prin-
cipais motivos as crescentes
reclamações referentes à qua-
lidade de rede, especialmente
a interrupção de serviço e as
quedas de chamadas. A Anatel
decidiu suspender as vendas
de uma operadora por estado
– aquela que tivesse o pior de-
sempenho na avaliação. A TIM
teve suas vendas suspensas em
18 estados (incluindo a Bahia)
e no Distrito Federal, a Oi foi
punida em cinco estados e a
Claro, em três.
Entenda o caso
ClaroVivoTimOi
Ranking de ReclamaçõesJan 2011 a Jun 2012
15.45%
36.82%
35.04%
21.55% TimOiClaroVivo
28.36%22.29%
22.61%26.74%
38 Primeira Página
Endomarketing: cativandoo público interno
RECURSOS HUMANOS
A expressão “endomarketing” vem
se tornando cada vez mais comum
no mercado e até já virou jargão
para profissionais de áreas como
administração, recursos humanos e
marketing. O uso do termo, no en-
tanto, frequentemente esbarra em
alguns mal-entendidos. “Muitos
acham que tudo se resume a pro-
mover os produtos da empresa para
o público interno, mas o processo
é mais amplo. O foco real é enga-
jar os empregados nos objetivos
organizacionais, e para isso é ne-
cessário estar atento e atender tam-
bém às demandas pessoais de cada
um”, afirma a professora nas áreas
de gestão, comunicação empresa-
rial e marketing, Carolina Spinola.
Para promover o envolvimento de
toda a equipe, a empresa pode dis-
por de inúmeras ferramentas de
comunicação interna, como rádio,
mural, jornal institucional, cam-
panhas e técnicas de propaganda.
As reuniões constantes e a comu-
nicação interpessoal também são
aspectos fundamentais. “O mais
importante, porém, é atentar para
o conteúdo da mensagem trans-
mitida aos colaboradores nessas
campanhas e mobilizações, que é
até mais importante do que o veí-
culo utilizado”, ressalta Spinola à
revista Primeira Página.
Com a concorrência acirrada, é
imprescindível manter um bom
clima organizacional, para conse-
guir conquistar e reter talentos. A
motivação dos empregados deve
ser trabalhada no dia a dia e não
apenas em campanhas pontuais
ou na época de lançamento de
produtos. “Os profissionais cada
vez mais buscam algo novo e não
querem ficar para o resto da vida
na mesma empresa. Para driblar
isso e o assédio da concorrência é
preciso valorizar cada funcionário
como indivíduo e gerar um clima
de pertencimento. Ele deve acre-
ditar na missão da empresa e não
simplesmente trabalhar por um
salário”, explica a especialista.
Por outro lado, se a manutenção
do engajamento for um proces-
so diário na empresa, as ações
pontuais passam a ter um papel
mais relevante e positivo: dar
uma motivação extra e mudar a
rotina do colaborador. Um exem-
plo são as ações ligadas ao reco-
nhecimento dos empregados em
ocasiões especiais, como datas
comemorativas e, especialmente,
aniversários. “O aniversário é a
data mais importante para uma
pessoa, pois é só dela. Quando
a empresa se lembra, está mos-
trando que se importa de verda-
de com ela”, opina a proprietária
da loja Pensando em Você Pre-
sentes, Lúcia Schetinger.
Nessas ocasiões, presentear
pode ser uma maneira eficiente
de demonstrar o apreço da em-
presa por seu funcionário. Mas
Schetinger observa que é fun-
damental que a lembrança faça
a pessoa se sentir única. “É im-
portante que o presente seja algo
personalizado, do contrário, a
homenagem poderá soar como
uma coisa feita apenas por obri-
gação e sem a verdadeira inten-
ção de prestigiar o empregado”,
alerta.
Ocasiões especiais
39Primeira Página
40 Primeira Página
Produman renova sua frota de caminhões VolvoDe olho no atual momento de
aquecimento das obras de infraes-
trutura no País, a Produman deci-
diu ampliar sua frota de caminhões
Volvo. Segundo o gerente de infra-
estrutura da companhia, Victor
Guimarães, a aquisição vem suprir
uma demanda crescente. “Entra-
mos no ramo de infraestrutura em
2008 e desde então trabalhamos
na construção, restauração e con-
servação de rodovias e também no
setor aeroportuário. Desde então,
totalizamos mais de 500 quilôme-
tros de obras em estradas, o que
explica a necessidade de adquirir
mais caminhões para manter este
ritmo”, comemora o gerente da
Produman.
Como a confiabilidade do produto
é essencial quando se trata das re-
lações entre cliente e fornecedor,
a empresa decidiu optar por uma
velha parceira no momento da
compra: a Gotemburgo Veículos.
Com isso, a Produman manteve
a padronização de sua frota, uma
vez que já possuía 15 veículos Vol-
vo. “Nós ampliamos nossa frota
com mais dez caminhões VM-210,
escolha que se deveu a diversos
fatores: desde o preço e prazo de
entrega até a credibilidade da mar-
ca e o atendimento da Gotembur-
go”, explica Guimarães.
Além de trabalhar no segmento de
infraestrutura, a Produman tam-
bém atua nacionalmente nos mer-
cados da construção civil, gestão
de empreendimentos, montagem
industrial, manutenção e parada
em indústrias e outros mais. Entre
os contratos da companhia para a
construção de rodovias estão a BR-
330 (Jequié – Pé da Serra), com a
construção de 69 quilômetros, e as
BA-262 e BA-263 (Brumado – Vi-
tória da Conquista – Itambé), que
contemplam um trecho de 180
quilômetros. Todas as obras in-
cluem terraplanagem, drenagem,
regularização do subleito base e
revestimento asfáltico. Somados,
os valores dos contratos das três
rodovias totalizam um montante
de R$ 81 milhões.
MERCADO AUTOMOTIVO
Gerente de infraestrutura da Produman, Victor Guimarães
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41Primeira Página
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42 Primeira Página
TURISMO I
Grupo hoteleiro espanhol investirá R$ 705 mi no Litoral NorteO Litoral Norte baiano ganhará mais um megaempreendimento turístico, que promete um grande impacto socioeconômico na região próxima ao município de Jandaíra, a 174 quilô-metros de Salvador. O grupo espanhol Invisa Internacional Hotéis assinou em agosto deste ano um protocolo de intenções com o Governo da Bahia para a construção do Complexo Ho-teleiro e Residencial Costa Azul Golf Resort. “Este é um empreendimento ímpar, muito mais que um hotel ou a ampliação de um parque hoteleiro. Trata-se, na verdade, de uma cidade turística em Jandaíra”, comenta o secretário estadual de Turismo, Domingos Leonelli.
A impressão se traduz em núme-
ros: o complexo ocupará uma área
de 9 milhões de metros quadra-
dos e receberá investimentos da
ordem de R$ 750 milhões. Serão
construídos cinco hotéis de dife-
rentes bandeiras, com um núme-
ro estimado de 2.251 leitos, sen-
do que o primeiro deles deve ser
inaugurado no prazo de três anos.
Também vão ser erguidos cinco
residenciais com 272 unidades de
dois andares e luxos como campo
de golfe, heliponto, clube hípico e
shopping center. “Além da estrutu-
ra, nosso diferencial é a ousadia e
o desafio de criar um novo destino
turístico, com respeito à cultura
local e ao meio ambiente”, explica
o coordenador do projeto, César
Barretto, à Primeira Página.
Planejamento socioambiental O empreendimento deverá em-
pregar entre mil e 2 mil pessoas
durante as obras, que se estende-
rão pelos próximos 15 a 20 anos.
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rta.
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43Primeira Página
Quando estiver em plena opera-
ção, o complexo deverá gerar até 6
mil empregos diretos e 18 mil indi-
retos. Como se trata de uma obra
de longo prazo, os investimentos
em pessoas vislumbram o futuro.
“Há dois anos e meio começamos
a oferecer cursos profissionalizan-
tes, com o objetivo de mudar a
vida da população nos municípios
do entorno e não somente capaci-
tar mão de obra para o complexo”,
esclarece o coordenador.
A integração entre a comunidade
local e os hóspedes do complexo
também está na pauta do projeto.
Será construída uma vila planeja-
da para as pessoas que trabalha-
rão nos cinco hotéis, e que terá
também toda uma estrutura de
serviços e comércio, de maneira
que se torne um ponto de visita-
ção atraente para os turistas. “A
vila será integrada ao complexo
e sua arquitetura terá a cara do
nosso estado. A intenção é fazer
com que o visitante saia do ho-
tel, consuma produtos e serviços
da população local e conheça de
verdade a Bahia e os baianos”,
explica Barretto.
Do ponto de vista ambiental, o
complexo no Litoral Norte também
promete ser diferenciado, com es-
timativa de preservação de 90% de
sua área total, tanto na região dos
hotéis quanto da vila. A proposta é
fazer o empreendimento de forma
integrada à vegetação nativa da
região, com aproveitamento eficaz
do uso do solo e reuso da água.
De Ibiza para o BrasilO Costa Azul Golf Resort será o
primeiro empreendimento da In-
visa Internacional Hotéis fora da
Espanha. Outras localidades fo-
ram prospectadas, como o México
e a República Dominicana, mas o
franco crescimento da economia
brasileira, entre outros fatores,
foi decisivo para ganhar o investi-
mento do grupo ibérico. “Notamos
também que esses outros destinos
na América Latina já são bastan-
te trabalhados, enquanto que no
Brasil ainda há muito a ser ex-
plorado a médio e longo prazos”,
explica o diretor de expansão da
rede, Secundino Váquez Borrajo,
à Primeira Página.
Segundo Borrajo, a experiência da
Invisa em terras brasileiras lembra
o início da empresa em Ibiza, há
cerca de 50 anos. “Quando o gru-
po se implantou lá, Ibiza era uma
localidade pobre, longe de ser o
destino turístico que é hoje. Da
mesma forma, nosso objetivo é
mudar a realidade socioeconômica
da região no entorno deste novo
empreendimento baiano”, conta.
Para César Barretto, o grande desafio é criar um novo destino turístico
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44 Primeira Página
TURISMO II
Arena Sauípe põe a Bahia na rota dos grandes eventos
Um investimento de R$ 13,7 milhões no complexo Hoteleiro Costa do Sauípe promete colo-car a Bahia na rota dos grandes eventos internacionais que chegarão ao Brasil nos próximos anos. Trata-se da construção da Arena Sauípe, espaço multiuso com capacidade para receber até 6 mil pessoas. O valor total será investido pela acionista do complexo, a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil). Estima-se que as obras – com geração de cerca de 700 empregos diretos e indiretos – comecem ainda no segundo semestre deste ano e estejam concluídas em meados de 2013. O local receberá o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014.
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45Primeira Página
“Este é mais um legado da Copa
que vai fortalecer a cadeia produ-
tiva do turismo no Litoral Norte
e incorporar um equipamento
que servirá de apoio à própria
capital”, afirma o secretário es-
tadual para Assuntos da Copa,
Ney Campello. Para o diretor-
-presidente do Costa do Sauípe,
Guilherme Martini, o sorteio co-
loca o complexo em uma posição
privilegiada e contribui para dar
visibilidade mundial ao Litoral
Norte baiano.
A Fifa prevê que o evento tenha
uma audiência de 2 bilhões de te-
lespectadores. “Os olhares de todo
o mundo estarão voltados para
nós, o que significará uma grande
oportunidade para divulgar mais
ainda nossas belezas naturais,
além da estrutura e capacidade
operacional do complexo. Para
uma bandeira 100% brasileira
como a nossa, trata-se de uma im-
portante validação”, afirma Marti-
ni à Primeira Página.
Projeto versátilO destaque do local será o salão
principal, com 2.400 metros qua-
drados e capacidade para 3,5 mil
pessoas sentadas, com monta-
gem em formato de auditório, ou
para 6 mil pessoas em pé, durante
shows. O ambiente também pode
ser modulável em três salas de
800 metros quadrados. Além dis-
so, a arena contará com um foyer
de 1.100 metros quadrados, onde
poderão ser realizadas feiras, ex-
posições e coquetéis, uma cozinha
equipada, bar, camarins, business
center e depósito.
Mais franceses na BahiaO Complexo Hoteleiro Costa
do Sauípe e o Hotel Catussa-
ba participaram, em setembro,
da Feira de Turismo Top Resa,
em Paris (França). Represen-
tantes dos dois empreendi-
mentos voltaram para a Bahia
com boas perspectivas para
seus negócios. Um acordo en-
tre a Bahiatursa, a operadora
francesa Heliades e a empresa
de receptivo Latitude 30oC vai
permitir a chegada de 2,3 mil
franceses a mais na Bahia, du-
rante os meses de novembro
deste ano e maio de 2013. Isto
representa um incremento de
5% no número de visitantes
do país europeu. O diretor da
Latitude 30oC, Georges Pouza-
da, informou que a operação
se dará através da aquisição de
80 assentos semanais nos voos
da Air Europa e da TAP.
O projeto ainda prevê a climati-
zação de todos os espaços, isola-
mento acústico entre os ambientes
e a disponibilização de internet
Wi-Fi em toda a arena. A susten-
tabilidade também tem sido leva-
da em consideração, com o uso
de material menos agressivo ao
meio ambiente, como telhas sem
amianto, tintas atóxicas, ilumina-
ção com LED e aproveitamento da
iluminação natural.
Ampliando horizontesCom a construção da Arena
Sauípe, o complexo hoteleiro pre-
tende atingir um nicho ainda pou-
co explorado pela companhia, o
de eventos corporativos. Segundo
Martini, o empreendimento colo-
ca a Costa do Sauípe na rota dos
grandes eventos que demandam
área de exposição para patrocina-
dores e participantes. “Teremos
capacidade de receber de forma
muito mais confortável eventos
com público acima de 1.000 pes-
soas. Com este esforço, somado
às demais melhorias realizadas
no complexo, poderemos ter um
crescimento de mais de 50% no
segmento”, projeta.
Para conseguir essa ampliação, o
Costa do Sauípe aposta em um di-
ferencial: seu potencial de suprir
a carência de Salvador com rela-
ção a espaços para grandes even-
tos, unindo a estrutura da Arena
Sauípe à grande capacidade de
hospedagem do complexo. “A Are-
na oferecerá aos potenciais clien-
tes uma opção que alia infraestru-
tura e hospedagem de alto padrão
no mesmo local”, explica.
Diretor-presidente do Costa do Sauípe, Guilherme Martini
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46 Primeira Página
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47Primeira Página
SAÚDE
Idosos são cada vez mais ativos na sociedade
No dia 1º de outubro é comemora-
da uma data de grande importân-
cia para toda a sociedade: o Dia
Internacional do Idoso. E não é à
toa que a terceira idade passou a
ser chamada também de “melhor
idade”, já que os idosos vêm exer-
cendo um papel cada vez mais
ativo nas diversas esferas sociais.
“Os avanços na medicina preventi-
va, no tratamento de doenças crô-
nicas não transmissíveis e o maior
acesso à informação contribuíram
para aumentar a longevidade e a
qualidade de vida da população,
especialmente no caso dos ido-
sos”, explica a geriatra Christiane
Machado, que faz parte da direto-
ria baiana da Sociedade Brasileira
de Geriatria e Gerontologia.
Apesar dos recentes progressos,
tanto na medicina quanto em di-
reitos dos idosos, a principal recei-
ta para envelhecer bem ainda é a
mesma: manter hábitos saudáveis
durante toda a vida. A recomen-
dação da especialista é se cuidar
bastante e continuamente para
conquistar o envelhecimento pla-
nejado. “É importante manter um
estilo de vida saudável desde a ju-
ventude e tomar sempre cuidados
preventivos, pois o que fazemos
com nosso corpo quando jovens
deixa marcas que serão sentidas
mais tarde”, justifica a médica
Christiane Machado, que leciona
geriatria na UFBA.
Um dos principais cuidados a ser
adotado pelo idoso é a alimenta-
ção balanceada associada à prá-
tica regular de exercícios físicos,
combinação ideal para combater
males como a obesidade e a sar-
copenia, perda de massa muscu-
lar decorrente do envelhecimento.
Para complementar, é fundamen-
tal se manter ativo e motivado
diariamente, sobretudo do ponto
de vista social. “O idoso deve ter
sempre uma razão para se levan-
tar da cama todos os dias e não
pensar que o envelhecimento é si-
nônimo de incapacidade. Ter uma
vida social movimentada contribui
de forma importante para a ma-
nutenção da qualidade de vida”,
aconselha a especialista.
48 Primeira Página
ARTIGO | PALAVRA DO PRESIDENTE
Palavra de Comandante
Um dos meus líderes preferidos da história hu-
mana é o General Patton, Comandante do Exér-
cito Americano na Segunda Guerra Mundial.
“Nunca diga às pessoas como fazer as coisas.
Diga-lhes o que fazer e elas o surpreenderão
com sua inventividade”. Esta era uma de suas
frases preferidas.
As pessoas normalmente odeiam que lhes di-
gam exatamente o que fazer. Esta centralização
ostensiva do comando é a ruína de qualquer
pessoa. Se você é um profissional competente,
nada é mais humilhante do que alguém deter-
minando e examinando o seu trabalho nos mí-
nimos detalhes.
Não só irritante, mas também ineficiente. Além
de fazer as pessoas se sentirem menos impor-
tantes, prejudica a sua eficácia. Quando algo
muda no processo, o microgerenciamento fra-
cassa.
Se um CEO insistir nesse tipo de comportamen-
to, ficará sobrecarregado. Temos que atentar
para o fato de que todos os seres humanos são
escaláveis. Particularmente, tenho uma máxima
de “contratar cérebros melhores que o meu para
cada atividade de minha empresa”.
O “Comando Patton” constituía num método
melhor de delegar tarefas. Ou seja, sempre que
atribuir uma missão para alguém, diga por que
ela deve ser feita. Quanto mais o seu “soldado”
entender o objetivo da missão e o propósito por trás
das suas ações, mais ele será capaz de reagir quando
a situação no campo de batalha mudar.
Deixe o “soldado” agir, então, de forma livre, utili-
zando o seu conhecimento da meta e as novas infor-
mações para atuar da maneira que melhor sustente
a intenção original. Assim, custos improdutivos de
comunicação são reduzidos e a missão tende a ser
cumprida.
Quando você comunica a intenção por trás de seus
planos, permite que as pessoas com as quais trabalha
reajam com inteligência às mudanças, logo que elas
ocorrem.
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Ricardo Galvão CEO da TOTVS Bahia
49Primeira Página
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Os contratosimobiliários e as“cláusulas de tolerância”
O acesso ao crédito, aliado a uma oferta cres-
cente de imóveis com projetos atrativos, tem le-
vado milhares de brasileiros a adquirir imóveis.
O resultado é a “explosão” imobiliária dos últi-
mos anos. Para formalizar tais relações comer-
ciais, um dos instrumentos jurídicos utilizados
é o contrato de adesão, por meio do qual se ad-
quire o chamado imóvel “na planta”.
O atraso na entrega desses imóveis tem sido
crescente, pois muitas construtoras não têm
cumprido os prazos estipulados nos contra-
tos. Em casos assim, a lei garante direitos que
devem ser exigidos, já que contratos abusivos
poderão ser reformulados por um juiz, a quem
cabe definir a alteração das cláusulas, salvo em
caso de acordo amigável.
Cada vez mais, os tribunais vêm decidindo a
favor do consumidor, determinando, além do
ressarcimento de despesas (como o aluguel de
outro imóvel), a aplicação de dano moral. Entre-
tanto, a maior polêmica gira em torno das famo-
sas “cláusulas de tolerância” e sua legalidade.
Analisemos: à construtora é concedida uma to-
lerância que prorroga o prazo inicial por mais
90, 120, 180 e até 270 dias, sem a incidência de
penalidades. O comprador, por outro lado, pos-
sui datas predeterminadas para pagamento das
parcelas do imóvel, sob pena de sanções con-
tratuais como multa, juros e até a rescisão do
contrato, com perda de parte do que tenha sido
pago. Não nos parece justo...
Se é conferido às construtoras o direito de atra-
sar a entrega do imóvel, não deveria o compra-
dor ter um prazo de tolerância para o adimple-
mento de suas obrigações? Se este direito não
existe, não há equilíbrio entre as partes na re-
lação, configurando cláusula abusiva ao direito
do comprador, passível de nulidade.
Também por isso, o número de ações contra as
construtoras tem aumentado. A indenização fi-
xada pela Justiça gira em torno de 0,5 a 1% do
valor de mercado do imóvel multiplicado pelos
meses de atraso na entrega, sem prejuízo de
dano moral. O prazo para propor a ação é de até
cinco anos.
Sabrina Batista é advogada, especialista
em Direito Tributário
Ilana Martins é bacharelanda em Direito
Sabrina M. Batista e Ilana Martins
ARTIGO | JURÍDICO
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ARTIGO | MARKETING
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Sua marca temamantes?São milhares de marcas e todos temos nossas
preferências. Mas existem marcas que desper-
tam uma forte admiração. Marcas que conse-
guem conquistar uma verdadeira paixão e não
apenas a preferência por parte do consumidor
ou, melhor dizendo, nesse caso, amante.
Eu tenho as minhas. Você deve ter também. E
não é à toa que às vezes o consumo vira uma
paixão. Não sei se tatuaria a marca da Apple
no ombro, até porque vai que a Apple muda de
gestão e eu sou forçado a me separar?
Mas existem alguns segmentos que conseguem
conquistar com um pouco mais de facilidade o
coração do cliente. Automóveis, relógios, cane-
tas são segmentos onde as marcas conseguem
extrapolar facilmente o patamar de preferência
e migrar para uma relação mais apaixonada.
Mas, assim como as pessoas (sim, mais uma
coincidência), as marcas não podem se acomo-
dar. Muito menos dar um vacilo e cometer uma
gafe. Como uma empresa de consultoria que se
envolve num escândalo financeiro, um pecado
sem volta.
Existem marcas em todos os segmentos. Aqui
na Bahia, terra tão criativa, tem marca até de
baiana de acarajé. Mas a nossa Nike é o bloco
Camaleão. Talvez uma das poucas marcas bra-
sileiras cujo logo, sem o tipo, consegue comu-
nicar sobre quem estamos falando. A patinha
do camaleão é automaticamente associada ao
nome do bloco, assim como a maçã da Apple
e o símbolo da Nike. E, para ser lembrada as-
sim, com certeza não foi apenas pela felicidade
do símbolo adotado, mas, principalmente, pela
qualidade do produto oferecido, afinal, nin-
guém coloca no vidro do carro uma marca que
não admira.
Se você tem uma marca e quer ter amantes (es-
tou falando da sua marca), procure encantar
seu consumidor como namorado novo, como
jogador estreante em treino de time grande, jo-
gue para contrato.
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CULTURA
Trama 3 – Uma trilha de sucesso nos palcos
A trajetória da Trama 3 começou
em abril de 2001, quando a for-
mação original era um trio de vo-
cal, teclado e saxofone que fazia
apresentações em um pub inglês
de Lauro de Freitas. O repertório
era focado nos grandes sucessos
dos anos 60, 70 e 80. “Tocávamos
de Beatles a Bee Gees. Apesar de
sermos só três músicos, nos des-
tacávamos por conseguir uma
sonoridade de banda grande, que
impressionava o público”, recorda
Moreno, tecladista do grupo na
época.
O nome da banda surgiu justa-
mente naquele período, por su-
gestão de um dos proprietários do
pub, que era publicitário. Segun-
do Moreno, a postura e interação
dos músicos durante os shows
serviram como inspiração para
batizar o grupo. “Nas apresenta-
ções, nós brincávamos muito com
Manter a empolgação da plateia em uma festa ou evento não é tarefa fácil para uma banda. Além de qualidade técnica e repertório variado, os músicos devem ter energia de sobra e muito profissionalismo para aguentar uma maratona que pode se estender por horas. “Hoje em dia, não basta saber fazer música, é necessário também portar-se com seriedade para gerir a própria carreira e contar com toda uma estrutura de produção por trás da banda”, afirma o produtor da banda Trama 3 (especializada em animar eventos corporativos, festas de formatura e casamentos), Milton Moreno.
Vocalista da Trama 3, Felipe Karlos
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variações musicais e alternância
entre músicas rápidas e lentas,
por isso, o sócio do estabeleci-
mento dizia que a gente tramava o
show no palco”, explica.
Temporada no exteriorUm dos momentos inesquecíveis
na trajetória da Trama 3 aconte-
ceu em 2004, com um convite
inesperado para uma temporada
no Bahrein, como banda residente
em um hotel de luxo. Para encarar
o novo desafio, o grupo ganhou
mais dois integrantes e ampliou
seu repertório, assimilando gran-
des sucessos internacionais como
Shakira e Black Eyed Peas, além
de levar a alegria da axé music
para o Oriente Médio. O quinte-
to teve a oportunidade de fazer
shows memoráveis, como o da fes-
ta de abertura do primeiro Grande
Prêmio de Fórmula-1 do Bahrein,
com a presença dos pilotos e de
personalidades como o príncipe
William, da Inglaterra.
Ainda no Oriente Médio, uma ex-
periência bem diferente marcou os
músicos da Trama 3: as apresenta-
ções para os soldados norte-ame-
ricanos da base militar dos EUA
no Bahrein, em missão durante
a guerra no Iraque. “Eles iam de
avião para o Iraque, pela manhã, e
quando voltavam, no final do dia,
nos contavam sobre as coisas que
passavam em suas missões. Ouvi-
mos muitas histórias sobre as difi-
culdades da guerra, foi bom poder
estar lá e transmitir um pouco de
alegria para eles”, conta Moreno.
Adaptação aos novos temposA temporada no exterior foi tão
produtiva que os quatro meses ini-
ciais viraram sete, com um convi-
te para continuar por mais tempo
ainda no Bahrein. A saudade de
casa, no entanto, falou mais alto.
Quando a Trama 3 retornou ao
Brasil, em 2005, encontrou uma
cena musical diferente de quando
havia embarcado para o Orien-
te Médio. “Fomos surpreendidos
com novos ritmos e tendências,
como o arrocha, e com a força do
pagode no gosto popular. Perce-
bemos que seria necessário nos
adaptar e incorporar essas novas
características. Assim, ampliamos
novamente a banda, que ganhou
mais três integrantes”, explica.
Ao longo dos anos, a formação
inicial mudou e foi ampliada,
chegando aos oito integrantes
atuais: Hulda Lago (vocal), Feli-
pe Karlos (vocal), Lucas Oliveira
(guitarra), Danilo Batista (baixo),
Dom Lúcio Borges (bateria), Mar-
cos Moreno (teclado), Ernesto
Barbosa Filho e Luiz Carlos Cou-
tinho (percussão). Antonio More-
no e Milton Moreno completam a
equipe na produção.
A banda já excursionou pelo exterior, no Bahrein
O vocal feminino fica por conta de Hulda Lago
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Manuel de la Câmara Hermoso, embaixador da Espanha
no Brasil, mostrou-se impressionado com a cidade de Sal-
vador e a economia baiana, em recente visita ao estado.
Durante sua estadia, Hermoso visitou no dia 20 de setem-
bro a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB),
em companhia do cônsul geral, Daniel Chamorro Garcia, e
do vice-cônsul da Espanha na Bahia, Juan Manuel Caser-
za. Os anfitriões da comitiva foram o 1º vice-presidente da
Federação, Victor Ventin, e o superintendente de Desen-
volvimento Industrial, João Marcelo. Na ocasião, Hermoso
manifestou interesse em realizar ainda este ano um encon-
tro entre empresários baianos e espanhóis.
Renato Carneiro Jr., CEO da Inovit, pareceu bastante ani-
mado com os resultados de sua participação no Fórum
Nordeste de Gestão em Saúde, maior evento da área no
Nordeste. Segundo ele, foi uma excelente oportunidade
para demonstrar aos empresários do segmento a impor-
tância da gestão em Tecnologia da Informação para oti-
mizar tempo e produtividade, além de reduzir custos. O
evento aconteceu entre os dias 12 e 14 de setembro, no
Centro de Convenções da Bahia, e reuniu um público de
aproximadamente 12 mil pessoas, com mais de 40 expo-
sitores e 50 palestras.
Embaixador espanholvisita a Bahia
Inovit marca presença no Fórum Nordeste de Gestão em Saúde
Encontro revela oportunidades de negócios com a PetrobrasSeverino Félix, gerente de cadastro da Petrobras, foi o
responsável por apresentar a empresários baianos as
oportunidades de negócios com a estatal entre 2012 e
2016. A conversa, que aconteceu no dia 20 de setembro,
fez parte do Café Empresarial com a Petrobras, promo-
vido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) da Bahia. Duran-
te o evento, Félix sinalizou que, com os planos de ex-
pansão para os próximos anos, a petrolífera demandará
uma quantidade maior de fornecedores de produtos e
serviços em diversas áreas, desde projetos de engenha-
ria até fornecimento de alimentos congelados.
NOTAS SOCIAIS
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Sérgio Habib, presidente da JAC Motors do Brasil, está
aliviado com o anúncio do lançamento da pedra fun-
damental da planta baiana, marcado para o dia 28 de
novembro. A decisão foi anunciada por Habib no dia
4 de outubro. Com investimento de R$ 900 milhões e
geração de 3,5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos,
a perspectiva é de que a fábrica esteja pronta para ope-
rar a partir de maio de 2014.
Fernando Jorge Carneiro, presidente do Sindicato da In-
dústria de Mineração de Pedra Britada do Estado da Bahia
(Sindibrita), recebeu empresários do segmento e repre-
sentantes da UFBA e INEMA em um evento realizado do
dia 26 de setembro, na FIEB. Na ocasião, foram realiza-
das duas palestras técnicas com o objetivo de melhorar o
desenvolvimento do setor. A primeira foi proferida pela
chefe do Departamento de Engenharia de Transporte da
USP, Liedi Bernucci, sobre o uso de agregados em reves-
timentos asfálticos. Em seguida, a advogada da área de
Direito Ambiental e mestre em Geografia, Gravina Ogata,
falou sobre as mudanças nas leis ambientais do estado.
JAC Motors anuncialançamento de pedrafundamental na Bahia
Sindibrita promove palestrastécnicas para o segmento
Rui Costa, secretário da Casa Civil do Governo do Es-
tado, foi um convidado especial na reunião mensal
da diretoria da Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB), no dia 27 de setembro. No encontro com
os diretores, Costa apresentou a estratégia do governo
para os próximos anos, com ênfase nos projetos de
infraestrutura e logística, como o Porto Sul e os inves-
timentos em rodovias. Durante a conversa, o secretário
da Casa Civil também revelou a projeção de crescimen-
to do Produto Interno Bruto (PIB), com a qual o Estado
atualmente trabalha para o ano que vem: 4,2%.
Secretário estadual revela planos de investimento para o estado na FIEB
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Michal Gartenkraut, ex-reitor do Instituto Tecnológico da
Aeronáutica (ITA), foi destaque em palestra promovida no
dia 3 de outubro, no auditório da Secretaria da Indústria,
Comércio e Mineração (SICM). A apresentação teve como
tema o Cenário Nacional dos Incentivos Fiscais, assunto
pertinente uma vez que Gartenkraut compõe um grupo de
especialistas designados pelo Senado Federal para apresen-
tar propostas e soluções para a chamada guerra fiscal entre
os estados. Na ocasião, o professor defendeu a igualdade
de direitos dos estados como forma de possibilitar um de-
senvolvimento sustentável.
Ney Campello, secretário estadual da Copa do Mundo de
2014, foi um dos protagonistas da apresentação do progra-
ma Bahia Turismo Copa, no dia 24 de setembro. O evento
aconteceu no Salão Xangô do Centro de Convenções da
Bahia e contou também com a presença do secretário esta-
dual de Turismo, Domingos Leonelli. Foram apresentadas
as intervenções em infraestrutura, qualificação profissio-
nal, hospitalidade, divulgação, entre outras previstas para
os próximos anos, com o intuito de preparar a Bahia para
2014. Na ocasião, Campello afirmou que o investimento na
Copa do Mundo, entre iniciativa pública e privada, chegará
a R$ 5 bilhões no estado.
Incentivos fiscais: tema de palestra na SICM
Secopa apresenta programa de turismo para a Copa do Mundo
Polo têxtil é inaugurado nobairro do UruguaiJaques Wagner, governador do estado, fez questão de
comparecer à inauguração do Condomínio Bahia Têxtil,
localizado no bairro do Uruguai. A solenidade ocorreu no
dia 3 de outubro e marcou a implantação de um polo têxtil
onde funcionarão 21 empresas do setor. O local é gerador
de aproximadamente 800 empregos diretos, número que
deve aumentar para 1.500 quando o complexo estiver em
pleno funcionamento. Também presente ao evento, o se-
cretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Cor-
reia, ressaltou que o projeto utiliza tecnologia de ponta e
deverá aproveitar a mão de obra local.
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