Edição 157

Paracatu e Unaí, sexta-feira, 3 de maio de 2013

Paracatu e Unaí receberão câmaras de vigilância

Edição 157Semanal

N° páginas: 16R$ 1,00

Página 15

Páginas 8 e 9Páginas 8 e 9

Página 14Página 14

Foto: Tiago Manique/JD

Foto: Marcos Antônio/JD

Todos contra as drogasTodos contra as drogas

45 anos pelo União45 anos pelo União

Sexta-feira |3 de maio de 20132 | COLUNAS

Nós, os loucos.

Ainda não tem 3G? Então prepare-se

para a 4G!

O Observador

Não é querendo louvar demais a minha própria condição e nem querendo levar a isso uma maior aceitação do mundo sobre mim mesmo porque nesse exato momento isso de ser aceita no mun-do ou não perdeu um pouco a importância; o que quero dizer é que o que antes podia chamar de defeito chamo agora de sorte, não sou a única do tipo, e os demais que vivem dessa causa me fazem me orgulhar de usufruir dela. Sim, eu acho que a loucura é uma causa, é um sistema, quase uma religião, não é preciso ser iniciado e nem batizado, sem credos e nem rituais, você sim-plesmente nasce assim e por uma questão de fé você vive assim, correndo o risco de ser fe-liz a maior parte desse tempo (vamos chamar a vida de tempo, pessoas normais entendem vida como existência, pra nós, loucos, existir sempre foi pouco demais).Eu bebo fartas doses dessa minha ‘’maluquice’’ todos os dias, hoje em especial eu quero brinda-la com todos que fazem o mesmo. O porquê, bem, apenas me deu vontade, e a liberdade de escolher entre fazer o que quero ou guardar pra mim é algo que adoro pesar: hoje assumir aber-tamente que ser louco é uma delícia foi o maior peso do dia. Não vou fi car me explicando, já faço isso mais vezes do que gostaria, e a ideia aqui é não ter razão disso ou daquilo, é exatamente o contrário, insensatos, insanos, incertos, inseg-uros, essa adrenalina de andar na corda bamba é o que nos move, o friozinho da barriga de ex-perimentar o novo e reconstruir o velho é o que nos permite continuar.Quantas vezes eu já me senti estranha e dese-jei internamente me enquadrar de forma comum a todos, ser como eles são sem ter que pensar tanto no assunto; tolice a minha é claro, afi nal, gente doida não se enquadra, se mistura. E querendo ou não uma hora ou outra as pessoas aprendem não apenas a te engolir, mas a te mas-tigar, e quando se dão conta já precisam de nós assim como de si mesmas, no fundo todas elas pertencem ao nosso grupo, mas nem todas são capazes de assumir.Desculpem se o exemplo que vou dar agora parecer um tantinho exótico, a ponto de soar il-ógico (aí já lhes lembro, eu sou louca), mas enfi m, pessoas comuns são doces ou amargas, nós, os loucos, somos unami. Pra quem não sabe unami é o quinto sabor, já foi admitido pelos cientistas dessa forma,mas o senso comum dele pouco sabe,pode ser descrito como um sabor agradáv-el, que dura muito tempo, cobre todo o paladar e dá água na boca. Essa é apenas uma descrição entre várias, porque pra falar a verdade, nem os cientistas conseguiram descrever o unami. E onde você o encontra? no sushi. Sim, peixe cru, meio estranho não é, talvez pouco atraente, mas te digo com 90% de certeza que quem prova uma segunda vez, adora. Uma vez só não vale, é tão diferente que a gente não consegue entender o que sentiu, da próxima vez já é apreço. Talvez loucura seja cozinhar o peixe, ou melhor, loucura seja só comer peixe cozido porque todos a sua volta só o comiam assim.Pra encerrar, um brinde, ou melhor, uma ‘’barca’’ cheia de loucura pra todos nós.

Se você ainda não tem 3G, vai fi car agora mais atrasado ainda, porque a nova tecnologia de acesso à internet por celulares ou tablets está chegando ao Brasil com força total. O sistema 4G é até 15 vezes mais rápido que o 3G e ao con-trário do que parecia, as antenas já estão sendo instaladas em várias cidades que vão sediar a Copa das Confederações, em junho.A promessa da ANATEL é que até o próximo dia 30, as operadoras vão deixar a rede 4G funcion-ando em pelo menos metade das áreas urbanas dessas capitais. As antenas do 4G são diferentes das do 3G, porque a frequência muda então a es-trutura terá que ser totalmente mudada porque a nova tecnologia usa exclusivamente fi bras óticas. Entendeu? Então a gente explica!!!A principal vantagem do 4G é a velocidade. É como se no 3G você tivesse uma pista estreita por onde passam vários carros, sempre um tem que encostar para o outro passar e além da parada a velocidade na via tem que ser menor porque senão acontecem acidentes. Então, no 4G, a pista é bem mais larga e os veículos podem andar numa velocidade bem maior sem ter que dar passagem uns para os outros. Viu como é simples? Os car-ros são os dados, o trânsito é o volume de dados que pode trafegar pela via, que é muito maior.Por exemplo: Enquanto um vídeo você baixaria em uma rede 3G em dois minutos, em média, na nova rede 4G esse mesmo vídeo pode ser baixa-do em 10 segundos.É claro que o serviço é mais caro e o valor dos planos pode subir, mas não muito. Outra desp-esa para o usuário é a troca de aparelho porque a maioria dos celulares e tablets usados hoje no Brasil não é compatível com o 4G, mas a sub-stituição não é obrigatória porque, por mais que tenham pessoas comprando Ferraris e Lam-borguinis, isso não impede ninguém e continuar economizando com seu carro mil.Todos usuários de 2G e 3G podem fi car tranquilos. As redes não serão desligadas e vão continuar com investimen-tos em melhorias, já que o usuário brasileiro ainda precisa de muito mais melhorias nas redes.E por falar em redes, não poderíamos deixar de falar do fenômeno recente da rede, o Rapper Coreano PSY que atingiu 100 milhões de acessos no vídeo do seu novo vídeo clip. É certo que mui-tos aproveitam a potencialidade e tudo que a inter-net pode oferecer, no entanto o segundo destaque que já atingiu milhões de visualizações foi o vídeo de uma garota que inala um preservativo e retira pela boca. Tem lógica?? Tem gente que tem gosto pra tudo mesmo...Veja os vídeos no link http://paracatu.net/view/4517-ainda-nao-tem-3g-entao-prepare-se-para-a-4g.

Fonte: Glauber César (paracatu.net)

Permanecia sentado a observar. Por vezes, tam-bém era observado. Chinelo de dedo nos pés, chapéu no chão, virado ao contrário, sem nada dentro, violão com apenas quatro cordas e o sor-riso com poucos dentes no rosto. Nada o deixava tão feliz como aquele som do violão, desafi nado, porém, à sua maneira. Acabara de passar ali, um senhor, no qual um dia ele sonhara muito em ser. Muito bem vestido, com cabelos para trás, fi xados com gel, e pasta marrom na mão direita. Da sua boca, cheia de dentes, saíam palavras que o es-pectador há muito já não professava. No rosto do sujeito, o refl exo do cansaço de tais expressões. Duas meninas que conversavam sentadas em um banco também o chamara a atenção. Elas di-ziam, felizes, dos pretendentes, como se vestiam elegantes e qual carro era mais bonito e causava mais impacto. Ele continuava a tocar o seu instru-mento, feliz, a fazer show para uns dois ratos que o espreitavam do bueiro, mostrando-os sua gen-giva alegre e seus olhos tranquilos, como quem não espera o futuro e só desfruta o presente. De-pois do show dedicado aos seus dois fãs, viu no-vamente o magricelo de pouco mais de 18 anos, que passara ali umas 4 ou 5 vezes, carregando algumas caixas. Dessa vez, ao celular, falava pra namorada que brevemente eles se veriam, que era apenas uma questão de tempo. Do bolso, ti-rou o dinheiro ganhado no dia e entrou numa casa de shows masculino que fi cava quatro ou cinco prédios à frente. Novamente, ele pegou seu violão e compôs mais um sucesso para a dupla do seu fã clube. Passou um senhor com nada menos que 70 anos que ao tentar guardar deixou sua carteira cair no chão. O artista da vida gritou o velho, que o olhou assustado. O músico o entregou o objeto. O veterano conferiu se todo o dinheiro e documen-tos estavam em ordem e partiu. Isso já lhe rendeu outras graciosas estrofes. A noite caía e o céu bo-nito o inspirou outra bela canção, que falava da liberdade, de como ele voava nas asas da vida e que o destino era seu aliado. O frio começou a lhe incomodar os ossos, procurou com o que se agasalhar. Encontrou algumas caixas em meio à rua. Procurou em seu bolso alguns trocados e havia apenas poucas moedas. Fez sua cama e de lá observava os carros chegarem ao restaurante.A fome cada vez mais o consumia e o frio o ap-ertava. Encolhia-se e dobrava-se em torno de si mesmo, na desesperada tentativa de lhe aquecer e passar a fome. Fazia um extremo esforço para lembrar-se das próprias músicas e esquecer o presente. Procurava apenas com os olhos e sem sucesso os seus companheiros de música.Perecendo na fome e no frio, já quase dormindo na expectativa de esquecer o tormento, chegou à conclusão, não pela primeira vez na semana, que realmente deveria ter seguido a outra vida.

Fonte: Ed Júnior (Paracatu.net)

Sexta-feira |3 de maio de 2013 POLÍTICA | 3

Vereador Oswaldinho da Capoeira cobra cumprimento de leis municipais (Zona Azul e Horário: Carga e Descarga)

- Existem dois Projetos de Lei na Câmara Municipal de Paracatu, um que proíbe o trânsito de caminhões de carga nas ruas da cidade, entre 8h e 19h (de segunda à sexta), e de 8h às 14h (sábado), fi cando livre aos domingo; e ou-tro que determina a implantação do estacionamento remunerado, por meio da Zona Azul.

Os dois projetos, segundo a assessoria do vereador Oswal-dinho da Capoeira (PMDB), já foram aprovados, mas ainda não foram colocados em prática. Pensando nesta possibilidade, Oswaldinho apresentou na úl-tima sessão ordinária, segunda--feira (29), dois requerimentos solicitando a aplicação dos dois

projetos. Segundo a assessoria do parlamentar, a decisão surgiu em consequência da atual situa-ção do trânsito em Paracatu.

O próprio vereador, em de-poimento à imprensa local, afi r-mou sobre a Zona Azul: “nossa cidade cresceu e nós temos que ser ousados para encarar as mudanças que precisam ser fei-tas”. Para Oswaldinho, o trânsi-to de Paracatu precisa ser rapi-damente avaliado.

Em sua justifi cativa, no re-querimento, que pede a implan-tação do serviço de estaciona-mento público remunerado, a Zona Azul, o vereador diz que o trânsito da cidade, hoje, está um “caos”. “Faltam lugares para estacionar e há uma disputa en-

tre carros e motos; motoristas param seus carros na avenida pela manhã e só retiram ao fi -nal da tarde, causando grande transtorno aos lojistas e à ro-tatividade do trânsito local”, afi rmou.

O proprietário da drogaria Drogasil de Paracatu, Paulo César, se enquadra dentro des-ses comerciantes citados pelo vereador em sua justifi cativa. Segundo ele, em entrevista à assessoria do vereador Oswaldi-nho, na última sexta-feira (26), o comerciante disse que a Zona Azul pode “normalizar o trân-sito no centro da cidade”. Paulo César também ressaltou que é a favor da implantação do estacio-namento remunerado para aca-bar com a cultura de estacionar carros por tempo indetermina-do. “Existem pessoas que esta-cionam o carro de manhã e só retiram à tarde, tirando a opor-tunidade de outros usufruírem do comércio local”, observa o comerciante.

Carga pesada

O outro requerimento apre-sentado por Oswaldinho da Ca-

poeira foi o pedido da aplicação da lei 2.854, de 15 de junho, que determina os horários para fl uxo de caminhões de cargas dentro do município. Atualmente, des-taca a assessoria do vereador, muitos caminhões desrespeitam a lei. Contra essa realidade, o ve-reador justifi cou em seu requeri-mento que pelo fato de Paracatu ter crescido “muito” nos últi-mos anos, muitas empresas pre-cisam descarregar seus produtos no município, que possui uma grande população consumidora, daí sua afi rmação de que o cen-tro comercial da cidade “não suporta mais o trânsito”. “Uma das maneiras de amenizar este

caos é a instalação de placas com horários de Carga e Des-carga”, sugere Oswaldinho.

- Segundo o Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Brasil é um dos lí-deres mundiais na produção e exportação de vários produtos agropecuários.

É o primeiro produtor e ex-portador de café, açúcar, etanol de cana-de-açúcar e suco de laranja. Além disso, afi rma o

ministério, ele lidera o ranking das vendas externas do com-plexo soja (farelo, óleo e grão). Toda essa potência não está ex-clusivamente nas mãos da agri-cultura de grande escala, como querem afi rmar alguns analistas do ramo, mas sim na mão da agricultura familiar. Entende--se por agricultura familiar o cultivo da terra realizado por

pequenos proprietários rurais, tendo como mão-de-obra es-sencialmente o núcleo familiar, em contraste com a agricultura patronal - que utiliza traba-lhadores contratados, fi xos ou temporários, em propriedades médias ou grandes. No Brasil, ela é garantida pela Lei Federal nº 11.326 que foi promulgada em 24 de julho de 2006. Nesta

lei, fi ca caracterizado, entre ou-tras coisas, que a renda familiar seja predominantemente origi-nada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabele-cimento ou empreendimento. Exemplo de alternativa que po-deria contribuir para aplicação real desse item da lei seria a construção de espaços para que os produtores dessa agricultura pudessem expor e vender seus produtos. Muitos municípios brasileiros já contam com esses ambientes destinados às feiras de produtos oriundos da agri-cultura familiar.

Paracatu

O vereador e presidente da Câmara Municipal, Glewton de Sá (PMDB), acredita numa agricultura familiar integrada ao desenvolvimento munici-pal. Por isto, no último dia 9 de abril, o presidente enviou um ofício ao recém empossado mi-

nistro da agricultura, Antônio Andrade, solicitando a implan-tação de um Ceasa (centrais de abastecimentos) de caráter re-gional em Paracatu.

O ofício foi encaminhado ao ministério da agricultura, pelo fato de que os Ceasas são ligados ao MAPA.

De acordo com o ofício do vereador, a construção do Ceasa irá benefi ciar não só os agricul-tores familiares como também a população que terá um espa-ço para adquirir produtos de qualidade. “O funcionamento do Ceasa em nossa cidade vai incentivar os pequenos agricul-tores a expandir a produção e a venda de seus produtos em um local mais acessível e adequa-do”, garante Glewton de Sá.

Conforme informou a as-sessoria do vereador, o ofi cio já foi recebido pelo ministro, por-tanto, a implantação do Ceasa, acredita a assessoria, poderá acontecer em breve.

CAMINHÃO de carga, em pleno horário de almoço, parado na região central da cidade; de segunda à sexta, das 8h às 19h, é proibida a en-

trada de caminhões para carregarem e descarregarem produtos

PLACA instalada em Paracatu, informa sobre os horários permi� dos para carregar e descarregar de caminhões na parte interna da cidade

DE ACORDO com o vereador Os-waldinho da Capoeira, o trânsito

de Paracatu está um “caos”

Texto: Marcos Antônio e foto: Assessoria de Comunicação Oswaldinho da Capoeira

Presidente da Câmara, Glewton de Sá, solicita ao ministro da Agricultura, Antônio Andrade a implantação de um Ceasa regional em Paracatu

MEMBROS da associação de moradores do bairro Primavera junto de representantes da PM durante apresentação do projeto de implantação do posto policial

PARACATU - Na sessão ordinária da Câmara Munici-pal de Paracatu de segunda--feira (22), os vereadores deixaram claro a participação efetiva da legislatura anterior (2008-2012) na tentativa de agilizar a devolução do di-nheiro aos servidores munici-pais que entraram em greve.

Aconteceram sessões ex-traordinárias e os Vereadores

não mediram esforços para conceder ao servidor seus direitos. Ainda neste ano foi requerido novamente, no dia 14 de janeiro o pagamento destas devoluções dos valores descontados dos vencimentos dos servidores públicos muni-cipais quando participaram da paralisação em apoio à greve promovida pelo Sindspar. Re-centemente foi anunciado que

os trabalhadores irão receber os valores que haviam sido descontados em seis parcelas, esclarecendo assim que os es-forços e pedidos da Câmara foram atendidos pelo prefeito Olavo Condé e contou com a participação mútua tanto do executivo quanto do legisla-tivo.

As informações são do portal paracatunoticias.com.

- A possibilidade da construção de um posto policial no bairro Primavera foi o que motivou os mem-bros da Associação Comu-nitária do bairro ir ao gabi-nete do prefeito municipal Delvito Alves (PTB), no úl-timo dia 16. De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, em sua página na internet, um terreno loca-lizado numa praça do bair-ro, entre as ruas Cajarana e Dulce Torres Brochado, seria o local para implan-tação deste posto. Pelo fato

de que o terreno pertence à prefeitura, os membros da associação pedem sua con-cessão de uso para que eles mesmos possam construir o posto policial. “A iniciativa, explicaram (os membros), é uma resposta da comunida-de e da Polícia Militar ao aumento da criminalidade e violência na região”, infor-mou a assessoria. Ainda se-gundo a assessoria de comu-nicação da prefeitura, no dia 18 de abril, aconteceu outro encontro, porém desta vez com a presença de repre-

sentantes da Polícia Militar que apresentaram propostas em relação à segurança pú-blica. Conforme ressalta a prefeitura, nestas propostas está incluída a construção de um posto policial “fixo” no bairro. “O prefeito ouviu a motivação do grupo, elo-giou a iniciativa e respon-deu que deseja ver o projeto de segurança executado”, informou a assessoria.

Investimentos

Entre os assuntos desta-

cados na reunião, o prefeito antecipou a construção de um poliesportivo no bairro, próximo ao cemitério novo, que foi orçado, segundo Delvito, em R$ 2,4 milhões; este valor foi obtido por meio de emenda parlamen-tar.

Outro anúncio feito pelo prefeito foi em relação à

Grota do Taquaril, que por estar situada no bairro sofre com a degradação ambien-tal, “processo erosivo”. Segundo a assessoria de co-municação, “Delvito afir-mou estar fazendo gestões junto aos governos federal e estadual em busca de re-cursos para solucionar o problema definitivamente”.

Sexta-feira |3 de maio de 20134 | POLÍTICA

Associação de moradores do bairro Primave-ra pede construção de posto policial em terre-no da prefeitura para diminuir violência local

Texto: Marcos Antonio e foto: www.prefeituraunai.mg.gov.br

Par� cipação da Câmara Municipal foi im-portante para a devolução do dinheiro dos servidores em Paracatu

– O Dia do Trabal-hador ou Dia Internacional dos Trabalhadores é celeb-rado, anualmente, no dia 1º de maio, em diversos país-es, sendo no Brasil feriado. Como se trata de uma data comemorativa, em vários lo-cais do país e do mundo o dia será comemorado não só com festas, mas também com pro-testos já que a data também é utilizada para a reivindicação de melhores salários e con-dições de serviços. O dia foi estabelecido depois da mani-festação ocorrida em Chica-go, nos Estados Unidos, em 1886, para pedir a redução da carga horária diária para 8 horas. Em homenagem a esse período, que ocorreu, com intensidade, no mês de maio, entre os dias 3 e 4, decidiu dar ao 1° dia do mês o título de Dia do Trabalhador; trabal-hador este que só conseguiu a redução da carga horária no ano de 1919, depois de mui-tas greves e manifestações.

O Jornal Dinâmico (JD) foi às ruas para saber como os profi ssionais de alguns setores estão vendo o dia e suas comemorações. Fize-mos questão de entrevistar profi ssionais que trabalham diariamente, independentes de feriado, e que, inclusive, trabalharam no feriado na última quarta-feira (1º).

A gerente de uma padaria de Paracatu, que não quis se identifi car, já está acostu-mada a trabalhar em dias de feriados, pois como ela mes-mo disse, “pão e leite é todo dia”. Segundo a gerente, o trabalho que é exercido por ela e todos de sua padaria não é considerado um “sacrifí-

cio”, mas sim “uma função social”. Ela conta que sem-pre gostou de trabalhar e nun-ca explorou nenhum de seus funcionários, por saber que sem um bom funcionário não há um bom trabalho e nem um bom produto. “Hoje em dia, o trabalhador está mais assegurado, mais garantido. No meu caso mesmo, não ex-iste um funcionário que não ganha hora extra e não tem a sua carteira de trabalho assinada”, garante. Mas por outro lado, explica a gerente, o empregador está um pouco desprotegido. “Eu vejo que a lei olha muito o lado do tra-balhador e deixa o emprega-dor um pouco a mercê da sit-uação”, conta. Mas, mesmo assim, ela busca valorizar ao máximo seus profi ssionais. “Eu sempre contrato dois ex-perientes e dois aprendizes. Porque eu sempre falo, como a pessoa vai ter experiência sem ter a oportunidade”, res-salta.

Sem descanso até no dia do trabalho

As condições de trabalho para o proletariado, hoje em dia, tem modifi cado. Parando para analisar, quando acon-teceu a primeira revolução industrial na Inglaterra, em 1780 e 1830, o trabalhador chegava a labutar durante 18h por dia; hoje, essa carga horária foi reduzida para 8h e, conforme algumas profi ssões, a redução ainda é maior, che-gando a 5h por dia. Tudo isso corresponde às conquistas obtidas pelos trabalhadores que por meio de greves, acor-dos e paralisações buscaram

uma melhor qualidade de vida e, consequentemente, de trabalho.

O mototaxista Welling-ton Kennidy Rocha, que tra-balha em Paracatu, diz que seu trabalho, por exemplo, acaba sendo uma precisão. Mesmo fazendo seu serviço com amor e dedicação, o mo-totaxista afi rma que seu tra-balho ainda é um “trabalho pesado”. “Aqui ganho por dia, então se não trabalho não ganho. Tenho algumas vantagens, mas por outro lado tenho muitas desvanta-gens, como é caso da insegu-rança e da falta de horário e dias para trabalhar. Tem semana que chego a correr de segunda a segunda, para ganhar um extra”, confessa. Outro ponto ressaltado pelos mototaxistas entrevistados, e que foi observado e comen-tado pelos motoqueiros Erik Pereira e Argeu Mendes dos Santos, é a falta de fi scali-zação com relação à exigên-cia do curso de mototaxistas e motofretes que buscam reg-ularizar a profi ssão dando a eles mais segurança e como-didade para trabalhar.

Segundo os mototaxis-tas, muitos motoqueiros que fi zeram o curso estão tendo prejuízo, porque em contra-partida muitos outros estão trabalhando sem o curso. “Eu mesmo tive que gastar um dinheiro que não tinha para poder fazer o curso e hoje vejo outras pessoas trabalhando sem o registro de autorização. Daí eu me

pergunto, por que fi z o curso então?”, destacou Argeu. Todos os mototaxistas entre-vistados, que inclusive tra-balharam no Dia do Trabal-hador, disseram que para a lei começar a valer, terá que ter mais “fi scalização”.

O trabalho dignifi ca o homem

Em entrevista ao JD, o tenente do 45° Batalhão da Polícia Militar (BPM), Ste-phan, que há 7 anos trabalha na instituição, disse que a pessoa que tem um ofício, que trabalha, é uma “pessoa digna”. Segundo ele, essa constatação se faz pelo fato de que o trabalho ao invés de denegrir a imagem da pessoa, a fortalece e dá a ela uma posição social. “O trabalho realmente dignifi ca a pes-soa, ele torna a pessoa mel-hor não só profi ssionalmente, mas em todos os outros setores da vida dele, porque tudo que você aprende como profi ssional você pode apli-car até na sua vida pessoal, no seu meio familiar, então, o ser humano aprende muito trabalhando e estudando”, afi rma o tenente. Assim como as outras profi ssões, o de polícia militar se enquad-ra dentro desse contexto em que o trabalho é de segunda a segunda. Dentro dessa ob-servação, o tenente explica que o policial militar tra-balha dentro de dois valores (pilares), que são valores universais, segundo ele, que

seria a “disciplina” e a “hi-erarquia”. “Aquele policial militar ou das Forças Arma-das que segue isso, da forma como nos é apresentado, com certeza se torna uma pessoa melhor até no seu meio pes-soal porque ele tem que se adequar a uma disciplina, a uma hierarquia, que há muito já nos era trazida e que ulti-mamente vem se perdendo”, esclareceu. Ele também agra-deceu a todos os policiais que trabalham no 45° BPM e deixou a seguinte mensagem: “se você quiser crescer na sua profi ssão, você tem que se dedicar; por isto, cada um tem que procurar os seus meios, procurar se dedicar cada vez mais, não para ser melhor do que ninguém, mas para ser melhor do que você já foi”.

“Porque lá em casa. Mes-mo quando não tinha trabal-ho. Só tinha trabalhador”, letra de música de Marcelo Yuka, em Sombra Líquida.

Sexta-feira |3 de maio de 2013 GERAL | 5

O Dia do Trabalhador comentado por quem trabalha todos os dias, inclusive no seu próprio dia, 1° de maio

QUADRO da pintora Tarsila do Amaral, in� tulado de “Operários”, pintado no ano de 1933

Texto e foto: Marcos Antônio/JD

OS MOTOTAXISTAS Wellington, Erik e Argeu são exemplos de trabalhadores que lutam por melhores condições de trabalho

PARA o tenente do 45° BPM, Stephan, o trabalho “dignifi ca o

homem”

Sexta-feira |3 de maio de 2013

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Ele fi lho de: JORGE RODRIGUES LIMA E DIVINA EVANGELISTA PERES

LIMA.

Ela fi lha de: ANTONIO CARLOS OLIVEIRA BRAGA E MARÍSIA PINTO BRA-

GA.


PARACATU

COMARCA DE PARACATU-MGEdital de citação – A Dra Carolina Eugênio Rubim de Toledo, juíza de direito em substituição na primeira vara cível da comarca de Paracatu estado de Minas Gerais ,na forma da lei etc..Faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este juízo e secretaria da primeira vara cível se processam os termos de uma ação MONITÓRIA N-0470106211-1,movida pelo instituto Tecsoma Ltda contra Aline Moreira Almeida e por este cita ALINE MOREIRA ALMEIDA,inscrita no CPF: 979.392.346-68,que se encontra em lugar incerto e não sabido, para pagar o valor R$ 2.504.98 (Dois mil quinhentos e quatro reais e noventa e oito centavos) no prazo de quinze dias, ciente o réu que efetuando o pagamento ficara isento de custos e honorários advocatícios ou,no mesmo prazo apresentar embargos. Não o fazendo será constituído o titulo executivo judicial ,convertendo-se em mandado executivo. E para conhecimento de todos, expediu-se o presente edital que será publicado e afixado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade e comarca de PARACATU estado de Minas Gerais, aos 04 dias do mês de fevereiro de 2013 (aa) Juliana Jordão Moreira,assina Carolina Eugênio Rubim de toledo – Juiza de direito.

– De acordo com in-formações da assessoria de co-municação da prefeitura muni-cipal, em sua página na internet, no último dia 18, aconteceu um encontro entre os líderes comu-nitários dos bairros Mamoeiro, Santa Clara e Industrial com o prefeito Delvito Alves (PTB). O encontro, que aconteceu na sede da Escola Municipal To-máz Pinto da Silva, localizada no bairro Mamoeiro, teve como objetivo central discutir sobre melhorias para os respectivos bairros. Segundo a assessoria, entre os pedidos, especifi camen-te para o bairro Mamoeiro, está o encascalhamento de ruas, a reforma de estradas de acesso a sítios e fazendas e também o as-faltamento das ruas em torno da escola municipal. Outra deman-da levantada pelos representan-tes dos moradores do bairro está a construção de uma ciclovia ligando a cidade ao bairro.

Já os moradores do bairro In-dustrial solicitaram a construção

de uma creche, a mudança do transporte coletivo e, segundo a assessoria, “conserto e ma-nutenção da ‘descida’ que liga a MG-188 ao bairro (em época de chuva, por exemplo, o acesso fi ca impossibilitado ao trans-porte coletivo)”.

Por sua vez, os moradores do Santa Clara, bairro que fi ca próximo ao Mamoeiro, pediram asfaltamento para as ruas do bairro.

“Uma outra cidade será construída”

O prefeito Delvito Alves afi rmou, após exposição dos pe-didos dos moradores, por meio de seus representantes, que “uma outra cidade será cons-truída” na região onde estão os bairros. De acordo com Delvito, afi rma a assessoria, projetos de infraestrutura que já estão pre-parados viabilizará essa “outra cidade”. Como exemplo desses projetos, ele chegou a mencio-

nar o projeto da rede de esgoto que vai atender os três bairros. “Na obra da rede, já consegui-mos recursos da ordem de R$ 10,8 milhões, alocados no Mi-nistério das Cidades; para con-seguir outros R$ 2 milhões para a obra completa (novo projeto para atender cerca de 10 mil moradias), segundo Delvito, o município vai tentar emplacar Parcerias Público Privadas (PPPs) com empreendedores e empresários do setor da cons-trução civil”, informou a asses-soria. Com relação aos pedidos de asfaltamento das ruas, o pre-feito destacou que está buscan-do recursos junto aos governos federal e estadual.

De acordo com assessoria, Delvito chegou a dizer que se-rão necessários, em média, para a realização do asfaltamento, a quantia de aproximadamente R$ 20 milhões. Por isso, ele pediu, “paciência” aos moradores.

Sobre a ciclovia que ligará o bairro Mamoeiro ao perímetro

urbano de Unaí, ele disse que já foi encaminhado ao Departa-mento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) o pedido de implantação da mes-ma. Segundo a assessoria, o pedido foi feito ao DER, pelo fato de ser o órgão responsável pela rodovia por onde passará a ciclovia.

O prefeito também garantiu que atenderá as demandas soli-citadas pelos moradores do bair-ro Industrial, no que tange prin-cipalmente a descida da rodovia MG-188.

Transporte público

Em relação ao transporte pú-blico, que foi mencionado pelos moradores do bairro Industrial, o prefeito anunciou que será realizada, segundo a assesso-ria, uma “concorrência pública para concessão do serviço de transporte coletivo” no muni-cípio. Segundo destaca a asses-soria, após a mudança será feito uma forte campanha conscienti-zando os unaienses a utilizarem com mais frequência o transpor-te coletivo.

- Uma par-ceria em prol do conhecimen-to jurídico e acadêmico, pro-porcionado pela Faculdade Finom e Universidade Católi-ca de Brasil (UCB), através do programa de mestrado Formas de Integração e Repercussões na Sociedade, promoveu um seminário sexta-feira (26), na Câmara de Vereadores.

No evento, foi abordado os Temas Atuais do Terceiro Se-tor e da Tributação: Reconhe-cimento Estatal e Refl exos Tributários, que teve a presen-ça de renomados advogados e professores que ministraram palestras, além da presença da embaixadora das Filipinas no Brasil, Eva Betita.

Além do Seminário, os participantes puderam con-ferir o lançamento do livro “Terceiro Setor e Tributação” volume 5 e pré-lançamento do livro”Tributação sobre Servi-ços”, no qual uma das autoras é a advogada e professora da Faculdade Finom, Dra. Julia-na Magalhães.

Abrindo de forma ofi cial o Seminário, o diretor Ge-ral da Faculdade Finom, Dr. Willian José Ferreira, disse que o apoio num evento desta magnitude foi de grande satis-fação por parte da Instituição, já que, segundo Dr. William, é um tema atual (Temas Atu-ais do Terceiro Setor e da Tributação: Reconhecimento Estatal e Refl exos Tributá-rios), “debatido por grandes conhecedores do assunto que

transmitiram aos nossos alu-nos preciosos conhecimentos para que eles possam aplicá--los na vida profi ssional. A ciência só tem sentido se o conhecido produzido for am-plamente divulgado. E essa é nossa obrigação enquanto es-tudiosos. Desta forma, conse-guimos aliar, de forma plena, a teoria com a prática profi s-sional”, defi niu Dr. William.

O Procurador Federal da Advocacia Geral da União, Sebastião Faustino de Pau-la, iniciou o Seminário de forma didática e explicativa mostrando quem faz parte do Terceiro Setor, que são: Or-

ganizações Sociais, entidades sindicais, educacionais e de assistência social, clubes de futebol, associações de mo-radores, centro comunitários, ONGs e movimentos sociais.

Segundo Dr. Sebastião, Mestrando em Direito Tribu-tário, Internacional e Econô-mico, e Membro do Grupo de Pesquisa, que proferiu a pa-lestra com o tema Entidades que compõe o Terceiro Setor e sua Relevância Social, este setor da sociedade vem con-tribuindo e se fi rmado como grandes construtores do bem social. “O Terceiro Setor está se fi rmando cada vez mais

com grandes trabalhos de re-levância social”, defi niu.

A advogada Márcia Lopes Condes, Mestranda em Direi-to Tributário, Internacional e Econômico, e Membro do Grupo de Pesquisa, ministrou palestra com o tema Benefí-cios e Incentivos Fiscais para o Terceiro Setor. Neste caso, Dra. Márcia apontou como benefícios que o Terceiro Setor pode receber, através da declaração do Imposto de Renda, incentivos como a Lei Rouanet, destinado para produção de obras culturais como fi lmes, teatros, musi-cais, entre outros.


Texto e Fotos: Tiago Manique/Comunicação Social Faculdade Finom

PALESTRANTES, moderadores e escritores renomados conhecedores do Terceiro Setor e da Trib-utação

LÍDERES comunitários juntos com Delvito durante o encontro na Escola Municipal Tomáz Pinto da Silva,

no bairro Mamoeiro

DIRETOR Geral da Faculdade Finom, Dr. William José Fer-reira, ressaltou o apoio da

ins� tuição em evento “deba� -do por grandes conhecedores do assunto, que transmi� ram aos nossos alunos preciosos

conhecimentos”

Seminário, apoiado pela Faculdade Finom, reúne mestres do Terceiro Setor

Representantes de bairros de Unaí reúnem com o prefeito municipal para pedir melhorias em relação à infraestrutura; mudança no atual sistema de transporte cole� vo está entre as demandas

Texto: Marcos Antonio/JD e foto: www.prefeituraunai.mg.gov.br

– O Semi-nário Paracatu Contra as Drogas não foi um evento formatado apenas para ser discutido e debatido duran-te uma semana, mas sim, veio para por um basta nes-ta praga mundial que vem destruindo famílias, inclusi-ve em Paracatu. Os primei-ros objetivos já começam a ser alcançados, pois uma semente foi plantada já no primeiro dia (segunda-feira, 29) com a criação do Con-selho Municipal Antidrogas (Comade), formado por 24 pessoas, sendo representan-tes de entidades públicas e privadas.

A criação do Seminário teve como intuito propor e executar soluções para com-bater essa doença que assola do centro às periferias mais distantes, sem distinção de raça, sexo ou condição so-cial. A Prefeitura Municipal convocou todas as princi-pais organizações não go-vernamentais, empresas privadas, centros de recupe-ração, igrejas, órgãos públi-cos, secretarias municipais, associações e Câmara Mu-

nicipal que têm relação ou afetação direta com a droga, suas ramificações e con-sequências para participar desta mobilização.

Na abertura oficial, a for-ça do grupo engajado nesta causa foi demonstrada com a presença do prefeito Ola-vo Condé (PSDB); deputa-do estadual, Almir Paraca (PT); delegado regional da Polícia Civil, Amilton Fer-nandes Cravo; do coman-dante do 45º Batalhão da Polícia Militar (45ºBPM), Major Aquino, além de ou-tras representações.

Esse grupo uniu-se à Prefeitura prontamente para identificar todas as percep-ções comuns e preestabele-cer um plano de ações que será desenvolvido durante o ano de 2013, analisado ao seu final e reestruturado ano a ano, corrigindo possíveis erros de direcionamento e reestabelecendo os focos de ação e atividades para o ano seguinte. Durante o ano, as ações discutidas serão im-plantadas, bairro a bairro, comunidade a comunidade, levando soluções de pre-

venção, conscientização e tratamento com o apoio da Prefeitura e dos demais or-ganizadores desse evento. O seminário teve o I Encontro das Comunidades Terapêu-ticas do Noroeste Mineiro, Mobilização e Louvor com testemunhos de pessoas em recuperação; atividades com passeio ciclístico, ca-

minhada, ações educativas, culturais e atendimentos diversos na área da saú-de terminou ontem (2), na Câmara de Vereadores com exibição de reportagem mostrando a realidade do menor no mundo das drogas e da criminalidade. Aconte-ceu também a apresentação oficial do Conselho Muni-

cipal Antidrogas (Comad) e apresentação de um ma-peamento da situação (de violência, entre outras situ-ações de risco) nos bairros de Paracatu, além de painéis temáticos com temas volta-dos à família, como o cen-tro de equilíbrio; a força do exemplo com testemunhos e debate.

Sexta-feira |3 de maio de 20138 | GERAL

Formado Conselho Municipal no combate às drogas

Texto e Fotos: Tiago Manique/JD

DELEGADO regional da Polícia Civil, Amilton Fernandes Cravo, será um dos integrantes do Comad

PREFEITO Olavo Condé pediu con� nuidade no combate às drogas

DEPUTADO estadual Almir Paraca (PT) alertou para criação de projetos sociais para combater os male� cios das drogas

SECRETÁRIA de Ação Social, Vera Lemos Campos Botelho, desta-cou a criação do Conselho Municipal An� drogas (Comad)

COMANDANTE do 45º Batalhão da Polícia Militar (45ºBPM), Major Aquino, anunciou a criação de mais uma Companhia da PM e a vinda de 90 policiais

– A data comemorativa do feriado de quarta-feira (1º), Dia do Trabalho, foi de mobiliza-ção de entidades públicas, privadas e da comunidade paracatuense, que partici-param da Caminhada Con-tra as Drogas, evento este, inserido na programação do Seminário. Atividades de passeio ciclístico, ações educativas e culturais, aten-dimentos na área de saúde, música e esportes radicais foram também parte da pro-gramação que ocorreu na Praça Firmina Santana.

Junto nesta caminhada, o prefeito Olavo Condé aler-tou que é para toda popu-lação continuar mobilizada para combater as drogas. “Precisamos continuar for-tes nesta luta contra as dro-gas, toda população precisa se mobilizar”, discursou.

Engajado nesta campa-nha, a Faculdade Finom esteve representada com a participação de professores

e acadêmicas do 3º período do curso de Pedagogia. Res-ponsável pela mobilização por parte da Instituição, a professora e coordenadora do curso de Pedagogia, Va-léria de Fátima Sousa, falou que a participação da Facul-dade Finom auxiliou na mo-bilização da sociedade em defesa da luta contra as dro-gas, disse a educadora que citou ainda a participação dos professores e alunos do curso de Pedagogia. “A par-ticipação dos professores e alunos de pedagogia refor-çam a possibilidade que os educadores possuem neste processo de transformação social”, enfatizou.

Ciente da necessidade dos jovens participarem e ter a conscientização de mobilização como a Cami-nhada Contra as Drogas, o estudante Gustavo Mendes de Oliveira, 16 anos, inte-grante do Grupo Escoteiro de Paracatu, manifestou-se favorável da permanência

constante de campanhas que visam diminuir a violência. “Tem que fazer algo dife-rente, que atraia os jovens. Evitar os conflitos, brigas e conscientizar para fazer o mais correto”, definiu o jovem.


Caminhada contra as drogasTexto e Fotos: Tiago Manique/JD

CENTENAS de pessoas foram às ruas no feriado do Dia do Trabalhador caminhar contra as drogas

GRUPO de capoeira do Mestre Cana marcou presença

TEVE até rapel com uma jovem da AABB Comunidade

O JOVEM Gustavo Mendes de Oliveira, 16 anos, integrante do Grupo Escoteiro de Paracatu, manifestou favorável da permanên-

cia constante de campanhas que visam diminuir a violência

SEU PEPE, Secretário de Esporte e Lazer, Walter José de Souza e o prefeito Olavo Condé

Sexta-feira |3 de maio de 2013 PASSATEMPO | 10

O 3 de maio na história Sudoku

Rir é bão de mais uai!Mulher Venenosa

Santos da semana

Datas comemora� vas

1958 - Os EUA fasem um apelo a 11 países, incluindo a URSS, para se unirem num tratado que preserve a Antártica para a pesquisa científi ca.1962 - A Força Aérea Americana anuncia a primeira transmissão de televisão por um satélite.1966 - A Polônia comemora mil anos de cristianismo.1969 - Polícia tcheca prende 1.225 pessoas acusadas de atividades antissocialis-tas.1973 - O Peru anunciou a descoberta de jazidas de cobre, estimadas em trezentos milhões de toneladas, no nordeste do país.1989 - Onze quadros de pintores como Salvador Dalí, Matisse, Portinari e Eliseo Visconti, foram roubados do Museu da Chácara do Céu, no Rio de Janeiro.1991 - Astronautas americanos recuperam o satélite SPAS-2, do programa militar americano conhecido como Guerra nas Estrelas.1998 - Um quadro de Camille Corot, intitulado “O caminho de Sèvres”, é arrancado de sua moldura e roubado do Museu do Louvre.2003 - Alpinista se salva após amputar o próprio braço com um canivete, no Parque Nacional Canyonlands, em Utah.2004 - A Cidade do México adota uma dura legislação de combate à criminalidade que prevê prisão e multas para fl anelinhas e grafi teiros.2009 - COLÔMBIA TEM PRIMEIRO CASO DE GRIPE SUÍNA DA AMÉRICA DO SUL.

A mulher chega na farmácia e fala:

- Eu quero o veneno mais forte que você tem aí!

- Mas minha senhora, eu não posso te vender veneno!

- Não quero saber... Eu quero o veneno e pronto!

- Mas pra que você quer o veneno?

- Pra quê? Meu marido sai com todas as mulheres do bairro... É um safado, sem

vergonha...

- Mesmo assim, senhora! Não posso te vender!

A mulher abre a bolsa e tira uma foto do seu marido abraçadinho com a mulher do

farmacêutico.

- Olha só... Os dois agarradinhos! Você não vai me vender mesmo?

- Ah! Por que a senhora não disse que tinha a receita?

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3 - SÃO FELIPE, SÃO TIAGO, SANTA MAURA

4 - SÃO FLORIANO, SÃO GREGÓRIO DE VENUC-

CHIO

5 - SÃO PEREGRINO, SÃO SILVANO, SÃO NICETO,

SÃO JOVINIANO

6 - SÃO LEONARDO MURIALDO

7 - SÃO JUVENAL, SÃO AUGUSTO, SANTO AGOS-

TINHO ROSCELLI

8 - N.S.DE LUJÁN, SÃO BONIFÁCIO, SÃO DESIDE-

RATO, SANTO AGÁCIO, SÃO VITOR

9 - SANTA LUMINOSA, SÃO GERÔNCIO, SÃO PA-

CÔMIO

03 · Dia do Sertanejo03 . Assinatura da Ata de Constituição do Museu de Arte Moderna RJ - (1948)03 . Dia Mundial da Liberdade de Imprensa05 · Dia de Rondon05 · Dia da Comunidade05 · Dia Nacional do Expedicionário05 · Dia do Artista Pintor05 . Dia do Marechal Rondon06 · Dia do Cartógrafo07 · Dia do Oftalmologista07 · Dia do Silêncio08 · Dia da Vitória08 · Dia do Profi ssional Marketing08 · Dia do Artista Plástico08 · Internacional da Cruz Vermelha09 · Dia da Europa


- Chega em maio ao mercado brasileiro o novo pneu Primacy 3, da francesa Miche-lin, que aposta em assegurar a prevenção de acidentes com maior efi ciência em frenagens e na estabilidade do veículo. Apresentado como um “pneu três vezes mais seguro”, ele se baseia em testes do instituto alemão TÜV SÜD Automotive para reafi rmar ante à concorrên-cia três atributos: frear até três metros antes em piso seco, qua-tro metros antes em piso molha-do e manter maior aderência nas curvas em solo molhado.

De acordo com a empresa, os testes mostraram que quan-do um veículo equipado com o novo pneu para após a frena-gem, os carros equipados com os de outras marcas ainda estão com uma velocidade residual de aproximadamente 30 km/h. “Isso pode contribuir fortemen-te para reduzir o número de aci-dentes”, afi rma Marco Moretta, diretor comercial de pneus de passeio e caminhonete da Mi-chelin para a América do Sul.

Para garantir esses resulta-dos, o Primacy 3 traz duas no-

vas tecnologias. A primeira se chama StabiliGrip e consiste em ampliar, por meio de reforços entre os blocos, a área de con-tato com o solo molhado, maxi-mizando a aderência. A outra é a FlexMax, feita para solo seco, que combina um composto de borracha mais fl exível que se adapta às menores irregularida-des do piso, tendo os blocos de borracha com corte em chanfro a 45 graus, que ampliam a área de contato, melhorando a ade-rência.

Depois de apresentados o pneu na teoria, foi a vez de conferir, na prática, em um kar-tódromo da cidade de Zárate (a 90 km de Buenos Aires), a efi ciência do pneu em diversas situações. Alguns dos testes re-alizados na Alemanha contra pneus das marcas Bridgestone, Goodyear e Pirelli foram repe-tidos, com vantagens mais ou menos substanciais em relação ao modelo da Michelin.

Além disso, a marca fran-cesa promete uma durabilidade de 9.000 quilômetros a mais, o que signifi ca algo como nove meses de uso de um consumi-

dor médio. Isso para um pneu que, segundo a própria empre-sa, tem fama de bem mais caro, mas custa cerca de 5% a mais do que os similares da concor-rência – o valor depende do mo-delo, mas é algo entre R$ 450 e R$ 500 (preços sugeridos são fornecidos no site da empresa). Na América Latina, o Primacy 3 chegará em aros de 16, 17 e 18 polegadas em até 29 referências, com a maior parte da produção

concentrada na fábrica brasileira em Itatiaia (RJ). Atenderá tanto o mercado de reposição, quanto o de equipamento original.

Entre os carros que já sairão de fábrica com o novo pneu, es-tão os argentinos Peugeot 308, Citroën C4 (inclusive o suces-sor do C4 Pallas) e Ford Focus (a próxima geração). Antes de apresentar o Primacy 3, a Mi-chelin levou à convenção reali-zada na Argentina especialistas

em segurança viária para mos-trar o tamanho da gravidade dos acidentes de trânsito na socieda-de. Uma das fi guras de destaque presentes era José Ramalho, presidente do Observatório Na-cional de Segurança Viária, que demonstrou com estatísticas que a maior parte dos acidentes não acontecem em condições adver-sas. As informações são de Luís Perez do site www.carpress.uol.com.br.

Pneu Michelin promete grudar mais no chãoFotos: Divulgação

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Sexta-feira |3 de maio de 2013Sexta-feira |3 de maio de 2013


– Foram três dias de arte, cultura, conscientização e educação que transformaram uma co-munidade com a chegada da Caravana Cultural Cons-cienciarte, projeto socio-cultural itinerante que tem como objetivo resgatar a arte popular e a cidadania das comunidades periféricas no Noroeste de Minas.

O projeto é uma reali-zação da Fundação Cons-

cienciarte, por meio de Lei de Incentivo à Cultura, em parceria com o Instituto Vo-torantim e a Votorantim Me-tais, que ocorreu na sexta (19), sábado (20) e domingo (21), na Praça Júlia Camar-gos no Bairro Paracatuzi-nho.

No primeiro dia de ati-vidades, a Escola Estadual Júlia Camargos recebeu a apresentação da peça teatral “A dengue” e a exibição do

filme “Kiriku e os Animais Selvagens” para professores e alunos da instituição. Nos dias 20 e 21, as ações foram abertas para toda a comuni-dade na Praça Júlia Camar-gos com apresentações e aulas de dança, espetáculos teatrais, contação de histó-rias, oficinas e a distribui-ção de brindes.

Texto: Marcos Antonio e Fotos: Thiago Keller

CRIANÇAS aproveitaram para usar da cria� vidade com pinturas

A CULTURA da arte marcial com a par� cipação de crianças e adolescentes

FIGURAS foram pintadas para diversão da garotada

OS ADULTOS também par� ciparam nas ofi cinas

DIVERSÃO com bonecos e livros

Caravana da consciência, arte e cultura

– O União Esporte Clube completou na última quarta-feira (1º) seu 45º aniversário. Fundado em 1º de maio de 1968, o clube é um dos mais antigos do mu-nicípio e conta hoje, segundo seu atual presidente, Paulo Sérgio Xavier dos Santos, como 250 sócios contribuin-tes.

Para a comemoração dos 45 anos de existência do clu-be, a direção preparou uma série de torneios que começa-ram na terça-feira (30), quan-do houve a abertura ofi cial do evento, na própria sede do clube. Também na terça-feira, aconteceu uma missa em ho-menagem ao dia do trabalha-dor e aos 45 anos do União na

Igreja Nossa Senhora Apare-cida.

No dia 1º, quarta-feira, as atividades começaram no pe-ríodo da manhã, quando às 8h houve e hasteamento das ban-deiras, que foi acompanhado ao som da banda de música Lira Paracatuense. Logo após, iniciaram os torneios de fute-bol society masculino e femi-nino, de ping pong, de peteca, truco e sinuca. Também foi cantando os parabéns para o clube e os presentes puderam saborear um lindo bolo colo-rido com as cores do União, vermelho e verde.

O ex-presidente do União, Mário Cruz, fez uso da pala-vra antes da apresentação da banda de música e afi rmou que o União é “mais que um clube, é uma família”. O ex--presidente também afi rmou que a força de todos os sócios é que faz o clube ser o que ele é hoje, que nas palavras de Mário seria “um lugar agra-dável e ideal para as famílias paracatuenses”.

Presidente

Em entrevista ao Jornal

Dinâmico (JD), o presidente Paulo Sérgio disse que o clube vem crescendo e melhorando a cada dia. Segundo ele, hoje existem várias modalidades esportivas que estão sendo desenvolvidas no clube com o intuito de fortifi car o esporte em Paracatu, principalmente, entre os jovens. “É por meio do esporte que vamos tirar esses meninos e meninas das drogas. Mas não temos que só pensar, temos que fazer, por isso precisamos do apoio de toda a população”, destacou. Como exemplo dessas ativi-dades esportiva, ele citou o futebol feminino, que acabou de ser implantado, e o time in-fantil, que também busca in-centivar atletas de 8 a 10 anos de idade a jogar futebol e ver no esporte um meio para sua formação cidadã.

Entre as difi culdades que o clube atualmente enfrenta, destaca o presidente, está a falta de apoio por parte dos empresários e do poder pú-blico local. “O clube sofre é com a falta de incentivo. Muitos projetos fi cam no pa-pel por não ter quem aposte neles, quem apoie. Nossos

empresários e nossos políti-cos precisam se atentar mais para esses assuntos e nos aju-dar a concluir nossas metas, que entre outras coisas, busca salvar os jovens das drogas e da marginalidade”, co-mentou o presidente. Mesmo assim, ele ainda agradeceu a todos os apoiadores do clube e às pessoas que investem no União pagando suas mensali-dades em dia. “Só gostaria de dizer muito obrigado a todos àqueles que acreditam e sem-pre acreditaram no União e também ressaltar que se tra-balharmos juntos poderemos mudar o futuro de nossas crianças”.

Só para constatação, o pre-sidente ressaltou que um dos motivos que fez com que o time de juniores do União não continuasse com sua campa-nha – o time já chegou a dis-putar o Campeonato Mineiro de Juniores – foi a falta de patrocínio e de investimento.

Amanhã (4), haverá jogos do campeonato do futebol society no campo interno do clube. As atrações recreativas prosseguem durante todo o fi -nal de semana.

DIVERSOS torneios marcaram o dia 1º de maio, data em que o clube foi fundado em 1968

ALUNOS das escolinhas de futebol do União seguram as bandeiras que representam tanto a cidade de Paracatu, quanto o Estado de Minas Gerais

Sexta-feira |3 de maio de 201314 | ESPORTE

União Esporte Clube completa 45 anos de fundação e diversos torneios marcaram a comemoração de seu aniversário

Texto e foto: Marcos Antonio/JD

PRESIDENTE do União, Paulo Sérgio, e sua esposa Elizete Biulchi dos Santos

MENINOS e meninas que jogam nas escolhinhas de futebol do União durante o hasteamento das bandeiras

A FACULDADE TECSOMA torna público que foram extraviados através dos correios a 1ª via do diploma de:ADRIANA APARECIDA DE OLIVEIRA: Registro n. 1599, Livro ECO-8 , FLS. 161, Processo: 01696/2012, EM 15 DE JUNHO DE 2012.

- Conforme in-formações da Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais (Segov), mais de 500 equipamentos de Olho Vivo e sete centros de Prevenção à Criminalidade serão instala-dos em 20 municípios minei-ros.

Com investimento que chega a quase R$ 50 milhões, até o fi nal de 2013, a Segov afi rma que os sistemas serão implantados para inibir a cri-minalidade e a violência. “O Governo de Minas vai insta-lar 504 câmeras de videomo-nitoramento do Olho Vivo em 18 cidades do interior e ainda implantar novos centros de Prevenção à Criminalidade (CPCs), totalizando 20 mu-nicípios benefi ciados com a expansão de medidas preven-tivas para combater a violên-cia no Estado”, informou o governo.

De acordo com o próprio governador do Estado, Antô-nio Anastasia (PSDB), mes-mo havendo um aumento em

relação ao número de câmeras instaladas, esse número ain-da é pouco. “Quero deixar registrado o agradecimento do Estado aos municípios, porque eles serão parceiros fundamentais nesse trabalho, no acompanhamento e na ma-nutenção dos equipamentos. É muito importante que haja essa integração entre o Esta-do e o município no sistema de segurança pública”, sa-lientou o governador.

Paracatu e Unaí

Entre os municípios que serão contemplados com os equipamentos estão Unaí e Paracatu, que deverão receber o sistema de videomonitora-mento, Olho Vivo e a implan-tação de Centros de Prevenção à Criminalidade (CPCs), cuja função é desenvolver progra-mas de prevenção à criminali-dade. Atualmente, existem 40 unidades em todo o Estado.

De acordo com o Secre-tário de Estado de Defesa

Social, Rômulo Ferraz, os municípios foram escolhidos sem qualquer pretensão parti-dária ou ideológica. Segundo o secretário, o verdadeiro ob-jetivo da proposta é prevenir e reforçar a segurança pública nos municípios. “Foram es-colhidos 20 municípios, que, do ponto de vista estatístico, são os que concatenam uma população na faixa de pelo menos 100 mil habitantes, alguns com uma população menor, e por outro, índices de criminalidade, sobretudo, homicídios e crimes violentos contra o patrimônio, que este-jam dentro dos 20 maiores do Estado”, detalhou Rômulo.

O verdadeiro objetivo, principalmente do sistema de videomonitoramento, é de monitor durante as 24h do dia as áreas de alta incidência de crimes contra o patrimônio (roubos). “A segurança pú-blica se faz não apenas com a repressão, mas também com a prevenção, que é o papel, talvez, mais relevante

da nossa Polícia Militar. Na prevenção, temos não só o vi-deomonitoramento, que inibe, mas temos os centros que es-

tão sendo agora, em parceria com os municípios, focados na prevenção”, afi rmou Anas-tasia.

- Dois sus-peitos foram capturados pe-los policiais do 45º Batalhão da Polícia Militar (BPM), na última terça-feira (30), após roubarem dois aparelhos de celular de duas vítimas pró-ximo à Praça da Igreja do Rosário. De acordo com o Cabo da PM, Cláudio, as ví-timas informaram que esta-vam andando quando foram surpreendidas por dois ra-pazes, que forjando ter uma arma na cintura, anunciaram o assalto saindo em seguida sentido à Escola Estadual Antônio Carlos.

Imediatamente os poli-ciais fi zeram o rastreamen-to e conseguiram capturar os suspeitos na entrada do bairro Alto do Açude. Com eles, os policias encontra-ram os dois aparelhos celu-lares, mas não encontraram a suposta “arma” usada no assalto. Segundo a PM, um é maior de idade e o outro é menor, portanto ele foi apre-endido para maiores investi-gações.

De acordo com o cabo

Cláudio, é aconselhável que a população não reaja ao as-salto e que, logo em segui-da, acione a PM para que ela faça as averiguações neces-sárias. Ele também orienta as pessoas a não transitarem exibindo os aparelhos ce-lulares em locais de pouco movimento e também a ob-servar as ruas se tem algum indivíduo em atitude suspei-ta. Qualquer dúvida, sugere Cláudio, ligue para o 190.

Unaí e Paracatu deverão receber câmeras “Olho Vivo” e centros de prevenção contra a criminalidade até o final deste ano

UM dos suspeitos preso pelo PM; o outro, segundo os policiais, é

menor de idade

EXEMPLO de câmera “Olho Vivo” na cidade de Uberlândia

Sexta-feira |3 de maio de 2013 POLÍCIA | 15

Foto : www.correiodeuberlandia.com.br

Foto: Polícia Militar

Suspeitos são presos por fur-tarem dois aparelhos celulares

Fotos Belchior Moreira

Vitoria LopesCarvalhoEstuda: Direito na Finom

Natural: Paracatu

Trabalha: Água de Cheiro

Sexta-feira |3 de maio de 2013Sexta-feira |3 de maio de 2013

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Edição 157