32

Click here to load reader

Edição 229

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista Divulgação Paraná

Citation preview

Page 1: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010

1

Page 2: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010

2

CO

NF

RA

TE

RN

IZA

ÇÃ

O

Descontração após o jogo Godoy, Thoto, Anísio, Darley, Guilherme

Equipe do Master Em frente ao Restaurante

Equipe do Cinquentinha Principe, Bruno, Arinoel, Adilson, Jorge Marcelino... equipe que preparou o jantar

Master Urca de Futebol vence mais uma em SCNo 9º Desafio de Interestadual de Futebol, realizado em 30/10/2010 no Balneário de Camboriú/SC, o Master venceu outra vez.

No primeiro jogo o Cinqüentinha venceu a equipe do Candeias por 1x0, com gol do artilheiro (matador) Jorge Marcelino, tendo

como “Bam-Bam-Bam” o valente Galinho.

No jogo Principal o Master venceu o Culbe Candeias por 4x3, com 2 gols de Thoto e 2 do Anderson (Chuta-Chuta).

O jogo foi difícil e emocionante e a equipe adversária mesmo perdendo por 4x0 a zero, quase igualou o placar, marcando 3 gols.

Os atletas do Master jogaram tão bem, que após difícil votação entre os presentes, 4 atletas ficaram como “Bam-Bam-Bam”: Thoto,

Chuta-Chuta, Pereira e Darley, que irão com suas esposas ou namoradas saborear um delicioso jantar do Rei do Camarão em Curitiba.

Graças a Deus, mais uma vez, a viagem foi tranqüila, acontecendo como o planejado sobre o comando do sempre brilhante

Arinoel.

Page 3: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010

3

CIRCULAÇÃODIRIGIDA PORMALA DIRETA

Palácio do Planalto

em Brasília:

Presidência da República eSecretariasGoverno Federal:

Todos os Ministériose Órgãos Públicos FederaisCongresso Nacional

em Brasília:

Senado Federal eCâmara FederalEmbaixada e Consulados:

Todas as Embaixadase Consuladosestabelecidosno BrasilGovernos Estaduais

Brasileiros:

Todos os 27 GovernosEstaduais suasAssembléias Legislativas etodas as Prefeituras deCapitais BrasileirasGoverno

do Estado do Paraná:

Gabinete do GovernadorTodas as Secretarias deEstado e AutarquiasPoder Judiciário no

Paraná

Assembléia Legislativa:

Todos os Gabinetes deDeputadosPrefeituras

e Câmaras Municipais:

Todas as Prefeituras doParaná e suas SecretariasCâmaras

Municipais do Paraná:

Todos os Gabinetes deVereadoresTribunal de Contas

do Estado do Paraná

EDITORAÇÃO: Chico Lustosa - Reg. MT 1006/07/05 PR - e-mail: [email protected]ção, Adm. e Circulação: Rua Dep. Mário de Barros, 1700 - Sala 212 - CEP 80530-280 - Curitiba - ParanáFone: (0xx41) 3253.0368 - Fax: 3254.6771 - e-mail: [email protected] / www.revistadivulgacaoparana.com.brCOLABORADORES: Antonio Carlos de Souza (Kakau), Nestor Baptista, Clóvis Stadler de Souza,Paulo Gomes, Bira Hathi (fotos), Paulo Gomes Júnior, Sylvio Sebastiani e Pedro WashingtonIMPRESSÃO: Exklusiva, Fone: 41 3273-6467 - Curitiba/PR - TIRAGEM: 3 mil exemplaresBIRÔ/CTP: Robson Lara e Leandro Schugan - Gráfica Exklusiva

Os conceitos emitidos em artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião

desta Revista. A Divulgação Paraná é filiada ao Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado do Paraná

Paraná

Ano 19

Fundadaem 21/11/1990É uma publicaçãomensal da CezariniPublicidade S.C. Ltda.

Presidente Fundador:Alfeu A. Cezarini

ML

FILIADA AO SINDEJOR - PR

QU

EM

É B

ET

O

O líder da Minoria na Câmara, depu-

tado federal Gustavo Fruet (PSDB) ga-

rantiu nesta terça-feira o apoio da opo-

sição no Congresso à aprovação do pro-

jeto de lei que prorroga os repasses aos

Estados previstos na Lei Kandir e da

Proposta de Emenda Constitucional

(PEC) que estende por tempo indeter-

minado a vigência do Fundo de Com-

bate e Erradicação da Pobreza. Fruet

participou da reunião entre governado-

res de sete estados e o presidente da

Câmara e vice-presidente eleito, Michel

Temer Também estiveram no encontro,

na residência oficial da presidência da

Câmara, os ministros do Planejamento,

Paulo Bernardo, e das Relações Institu-

cionais, Alexandre Padilha.

A compensação pela perda de arre-

cadação com a Lei Kandir – que deso-

nera do ICMS as operações de exporta-

ção – é considerada um tema prioritário

pelos governadores eleitos. Eles inicia-

rão suas administrações com perdas

expressivas na receita caso o repasse

das compensações da Lei Kandir não seja

prorrogado. O Paraná será um dos esta-

dos mais prejudicados, com perda esti-

mada de R$ 1 bilhão. Em todo o Brasil,

o impacto chega a R$ 19,5 bilhões (valo-

Gustavo Fruet garante apoio

da oposição à prorrogação das

compensações da Lei KandirSem a prorrogação dos repasses,

Paraná terá perda de R$ 1 bilhão na receita

res de dezembro de 2009), segundo cons-

ta na justificativa do projeto de lei com-

plementar que prevê a prorrogação.

“Nos últimos anos o governo não vem

fazendo os repasses devidos. Para o Pa-

raná, que é um grande exportador, es-

pecialmente de commodities, resolver

este assunto é fundamental, sob pena de

comprometer projetos no Estado”, afir-

ma Gustavo Fruet. Segundo ele, porém,

para que este tema – e também a PEC

do Fundo de Erradicação da Pobreza –

seja votado este ano, é preciso que o

governo retire o caráter de urgência dos

projetos que tratam do pré-sal, ou que

se adie a votação da PEC 300, que trata

do piso salarial dos policiais militares.

Page 4: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010

4

EL

EIÇ

ÕE

S 2

01

0

Dilma é a 1ª mulher a ser

eleita presidente do paísEscolhida pessoalmente por Lula para sucedê-lo eembalada pela popularidade de seu mentor, petista bate otucano José Serra com 56% dos votos válidos

A continuidade venceu a alternân-cia de poder. A petista Dilma Rousseff,“pupila” do presidente Luiz Inácio Lulada Silva (PT), foi eleita ontem com 55,7milhões de votos (56,05% dos votos vá-lidos), batendo o tucano José Serra, querecebeu o apoio de 43,7 milhões de bra-sileiros (43,95% dos votos válidos). Como resultado, ela se tornou a primeiramulher a ser eleita presidente da Re-pública.

A abstenção, temida pelos tucanospor causa do feriadão de Finados, ficoudentro do esperado: 29,1 milhões debrasileiros não votaram, o que repre-senta 21,5% de um total de 135 milhõesde eleitores aptos a votar. Os votos nu-los e brancos somaram, respectivamen-te, 4,7 milhões (4,4% do total dos vo-tantes) e 2,4 milhões (2,3%).

Apoio de Lula

Dilma Rousseff, 62 anos, é a primei-ra mulher a assumir o cargo máximodo Brasil. Para isso, contou com o apoioda máquina federal e do presidenteLula, recordista de aprovação popular(83%, segundo o Datafolha) e responsá-vel direto pela escolha dela para suce-dê-lo. Lula, aliás, é o primeiro presidenteeleito a conseguir fazer seu sucessordesde 1930 – Itamar Franco elegeuFernando Henrique Cardoso em 1994,mas não foi escolhido pelo voto (ele as-sumiu o cargo com o impeachment deFernando Collor).

A eleição de Dilma também mostraa superação de outras barreiras. Inex-periente nas urnas, ela bateu José Ser-ra, 68 anos, secretário de estado, depu-tado, senador, ministro, prefeito e go-vernador.

Entretanto, a vitória – que em al-guns momentos parecia fácil – foi cheiade percalços. A partir de julho, Dilmacomeçou a subir nas pesquisas de in-tenção de voto e ultrapassou Serra, queaté então liderava a corrida eleitoral.

No início de setembro, os levanta-mentos indicavam que a eleição da pe-tista seria liquidada ainda no primeiroturno. A reviravolta teve início com osescândalos que atingiram o governo fe-deral. Erenice Guerra, braço direito deDilma e sua sucessora na Casa Civil,deixou o cargo em 16 de setembro, emmeio a denúncias de tráfico de influên-cia e corrupção.

Dilma também enfrentou a ira dereligiosos conservadores. Por meio devídeos na internet ou sermões ao vivo,padres e pastores começaram a se po-sicionar contra Dilma, que já declarouser favorável ao aborto. Essas dificulda-des fizeram a petista perder eleitores,dos quais muitos migraram para Mari-na Silva (PV) – que teve 19,3% dos vo-tos válidos no primeiro turno e depoisse manteve neutra.

No segundo turno, Dilma se com-prometeu a não modificar a atual legis-lação sobre o aborto, que autoriza a in-terrupção da gravidez nos casos de es-tupro e risco de morte da gestante. Naquinta-feira, o Papa Bento XVI disse abispos brasileiros que era preciso ori-entar os fieis para não votarem em can-didatos favoráveis ao aborto ou à euta-násia.

Comemoração

Dilma foi proclamada eleita às 20h04pelo ministro Ricardo Lewandowski,presidente do Tribunal Superior Eleito-ral (TSE). Por volta das 21h30, Dilma sedirigiu ao Hotel Naoum, na capital fe-

deral, onde fez um pronunciamento aolado de aliados políticos de todo o país.Dentre outros assuntos, disse que irágovernar para todos, estendendo a mãopara os opositores, após uma campa-nha marcada pelo acirramento de âni-mos.

As primeiras declarações de oposito-res de Dilma após a proclamação do re-sultado, porém, mostram que a petistaenfrentará obstáculos maiores do queLula. Serra e aliados prometeram fazer umtrabalho mais aguerrido de oposição.

A presidente eleita, entretanto, temum bom escudo para enfrentar os ad-versários. Os partidos coligados com Dil-ma fizeram a grande maioria dos ven-cedores no Legislativo e nos governosestaduais. Todos eles devem ajudar apetista a governar num período quedeve ser um dos mais promissores parao Brasil em termos econômicos. O iní-cio da exploração de petróleo na cama-da de pré-sal, a Copa do Mundo em2014 e as Olimpíadas em 2016 prenun-ciam uma fase de grande crescimentoeconômico.

Page 5: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010

5

EL

EIÇ

ÕE

S 2

01

0

Promessas de Campanha!ECONOMIAe MEIO AMBIENTE- Fortalecer a política de

microcréditos e ampliar as li-nhas de crédito que estimulema mulher a organizar cooperati-vas e microempresas.

- Solucionar a dívida dosagricultores familiares para quecontinuem tendo acesso aoscréditos do Pronaf (ProgramaNacional de Agricultura Fami-liar).

- Incluir 2 milhões de novosprodutores no Pronaf. Ampliarpara R$ 2 bilhões a verba dogoverno para comprar alimen-tos diretamente dos agriculto-res.

- Incluir 300 mil cooperati-vas, pequenas propriedades eassociações no programa MaisAlimentos (linha de crédito parafinanciar a infraestrutura dapropriedade familiar).

- Fortalecer a política de fi-nanciamento da Caixa Econô-mica Federal.

- Reduzir a zero os tributossobre investimentos para au-mentar nossa taxa de cresci-mento; diminuir a carga de im-postos sobre os investimentosem energia e outras áreas deinfraestrutura, como saneamen-to.

- Reduzir impostos sobre afolha de pagamento das empre-sas, para estimular a geraçãode mais emprego. Trabalharpara a devolução imediata decréditos de ICMS para as em-presas exportadoras.

- Reduzir os impostos sobreas empresas de ônibus, para queseja feito o repasse no preço dapassagem.

- Criar o Ministério da Pe-quena e Média Empresa, paraapoiar as empresas que já exis-tem e estimular surgimento deoutras. Ampliar os limites doSuper Simples.

- Manter o reajuste do sa-lário mínimo acima da

inflação.- Apoiar aEmbrapa

e outrosórgãosq u ec o n -t r i -

buam para a inovação da indús-tria e da agricultura brasileira.

- Tentar adiantar a meta dereduzir a emissão de gases deefeito estufa de 36% a 39%, pre-vista para ocorrer até 2020.Reduzir o desmatamento em80% na Amazônia e em 40% noCerrado.

- Reduzir a dívida públicapara 30% do PIB.

EDUCAÇÃOe ESPORTES- Construir 6 mil creches e

pré-escolas. Garantir uma edu-cação de qualidade, da crecheà universidade, e fortalecer oProUni.

- Implantação de quadrasesportivas cobertas em 10 milescolas públicas.

- Implantar o ensino integralem mais 22 mil escolas, che-gando a 32 mil nos próximosquatro anos.

- Ampliação do Bolsa Atle-ta e valorização do profissionalde Educação Física.

- Criação do Sistema Naci-onal de Incentivo ao Esporte eLazer.

- Instalação de internet ban-da larga em todas as escolaspúblicas.

- Criar escolas técnicas emcidades com mais de 50 mil ha-bitantes ou em cidades-polo.

- Valorizar os professores,oferecendo uma boa remunera-ção e excelente capacitação,para que todos tenham ao me-nos formação universitária.Para isso, implantar mil pólosda Universidade Aberta em todoo país.

- Aplicar 7% do PIB em edu-cação até 2014.

SEGURANÇA- Construção de 2.883 pos-

tos de polícia comunitária eapoio aos projetos que defen-dem os jovens das drogas.

- Ampliar as ações de pre-venção, repressão e inclusãosocial. Declarar guerra ao cra-ck. Aumentar o investimentoem tratamento e na recupera-ção de dependentes de drogas.

- Ampliar todas as ações doPronasci, incluindo o Bolsa For-mação de Policiais e o progra-ma Mulheres da Paz, que tem oobjetivo de manter o jovem lon-

ge das drogas e do crack.- Seguir fortalecendo a Po-

lícia Federal e ampliar o con-trole das fronteiras, por meio de10 aeronaves não tripuladas,que serão adquiridas.

ASSISTÊNCIASOCIAL- Lutar para erradicar a mi-

séria absoluta, que é a situaçãode aproximadamente 21 mi-lhões de pessoas. Para isso, in-vestir boa parte dos recursos dopré-sal no combate à miséria.

- Levar para todo o Brasil oprograma Próximo Passo, queensina uma profissão aos bene-ficiários do Bolsa Família.

- Gerar empregos na perife-ria com obras de habitação, sa-neamento, pavimentação etransporte.

INFRAESTRUTURAURBANA E SOCIAL- Construir 2 milhões de mo-

radias em todo o país. Disponi-bilizar 60% para famílias que re-cebem até 3 salários mínimos;30% para aquelas com rendaentre 3 e 6 salários mínimos; e10% para famílias que recebamentre 6 e 10 salários mínimos.

- Construção de 800 praçasde esporte, cultura e lazer emtodo o país.

- Concluir todas as grandesobras em andamento, como asferrovias Norte-Sul e Transnor-destina, o projeto de integraçãodo Rio São Francisco e as hi-drelétricas Santo Antônio e Ji-rau.

- Implantação de novas re-finarias em Pernambuco, Cea-rá, Maranhão, Rio Grande doNorte e implantação do Com-plexo petroquímico do Rio deJaneiro.

- Ampliação e moderniza-ção de 14 aeroportos e de por-tos em todo o Brasil, especial-mente o de Santos. Expandir aindústria naval, com mais navi-os, plataformas e sondas.

- Ampliação do Trensurbem Porto Alegre e conclusão daVia Expressa em Salvador. In-vestimento de R$ 18 bilhões emobras de transporte público nasgrandes cidades.

- Investimento de R$ 34 bi-lhões em obras de saneamentoe abastecimento de água.

Dilma Rousseff (PT),

primeira mulher

eleita para a

Presidência do Brasil,

tem muitos desafios

pela frente. O

principal deles será

cumprir os

compromissos de

campanha. Eles não

foram muitos – esta

eleição ficará

marcada pela falta de

discussão de projetos

para o Brasil.

Entretanto, a petista

traçou algumas

metas e objetivos

para os próximos

anos. A Gazeta do

Povo publicou as

principais promessas,

com o intuito de

facilitar a fiscalização

e monitoramento dos

atos da próxima

presidente, tal como

prega a cartilha das

democracias

consolidadas

Page 6: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010

6

EL

EIÇ

ÕE

S 2

01

0

- Duplicação da BR-101 noSul e no Nordeste do país; cons-trução do Arco Rodoviário doRio de Janeiro.

- Mais oferta de energia nãopoluente, especialmente para aRegião Norte. Investimentos emhidrelétricas, parques eólicos ebiocombustíveis.

- Cumprir com todas as me-tas do PAC 2, que incluem mui-tas das obras listadas anterior-mente. Estão divididas princi-palmente entre o PAC CidadeMelhor (previsão total de inves-timentos de R$ 57 bilhões emsaneamento básico, prevençãode enchentes, pavimentação devias urbanas e melhoria dotransporte coletivo das grandescidades) e o PAC ComunidadeCidadã (R$ 23 bilhões na cons-trução das creches, das quadrascobertas, das praças e dos mó-dulos de polícia comunitária).

SAÚDE- Criar a Rede Cegonha, à

qual todas as gestantes terãoacesso. Elas saberão com ante-cedência a maternidade ondeserá feita o parto e continuarãorecebendo toda atenção duran-te o primeiro ano de vida da cri-ança.

- Garantir capacitação pro-fissional para as mães e comba-ter qualquer forma de discrimi-nação contra a mulher. Ampliarexames de mamografia em todoo país.

- Construção de 500 Unida-des de Pronto Atendimento(UPAs), com atendimento 24 ho-ras. Elas concentrarão o atendi-mento de baixa e média com-plexidade, de forma a desafogaros hospitais, que tratarão de ca-sos de alta complexidade.

- Fortalecimento e amplia-ção dos programas Saúde daFamília, do Samu 192, do BrasilSorridente e da Farmácia Popu-lar.

- Distribuição gratuita deremédios para hipertensão e di-abete na rede Aqui tem Farmá-cia Popular.

- Criar cursos de capacita-ção para os trabalhadores daSaúde que atendem a populaçãoe ampliar o número de médicose outros profissionais no SUS.

- Ampliar as policlínicas eimplantar Centros de Prevençãodo Câncer em todo o país; fazerparcerias com clínicas privadas,nos locais em que forem maisindicados. Levar mais unidadesde saúde para o interior.

Veja trajetória de Dilma RousseffA petista se destacou no governo Lula como

ministra da Casa Civil, com os programas Mi-nha Casa, Minha Vida, Pré-Sal e Programa deAceleração do Crescimento (PAC). Antes, noMinistério de Minas e Energia, lançou o pro-grama Luz para Todos, uma das bandeiras desua candidatura —conheça abaixo sua traje-tória

CANDIDATURAEx-ministra de Minas e Energia e da Casa

Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condiçãode candidata pelo presidente Luiz Inácio Lulada Silva, que começou então a dar as primei-ras indicações de que gostaria de ver umamulher ocupando o posto mais importante daRepública.

Em 31 de março deste ano, Dilma deixou aCasa Civil para entrar na pré-campanha.

Cresceu nas pesquisas e chegou a ter maisde 50% dos votos válidos em todas elas, mascomeçou a oscilar negativamente dias antesdo primeiro turno, após a revelação dos escân-dalos de corrupção na Casa Civil e da entradado tema do aborto na campanha.

Logo no primeiro debate do segundo turno,reagiu aos ataques que vinha sofrendo e con-tra-atacou Serra. A partir daquele momento, adiferença entre os dois candidatos nas pesqui-sas parou de cair.

Dilma se torna neste domingo o 40º presi-dente da República brasileira.

NOME FORTEDilma tornou-se um nome forte para dispu-

tar o cargo ao assumir o posto de ministra-chefe da Casa Civil, em junho de 2005, após aqueda de José Dirceu no escândalo do mensa-lão.

No comando da Casa Civil, Dilma travouuma intensa disputa com o então ministro daFazenda, Antonio Palocci, por causa da políti-ca econômica do governo. Enquanto ele de-fendia aperto fiscal, ela pregava aceleraçãonos gastos e queda nos juros.

Dilma acabou assistindo à queda de Paloc-ci, em março de 2006, devido à quebra do sigi-lo bancário do caseiro Francenildo Costa.

Com a reeleição de Lula e sem grandesrivais à altura no PT, Dilma tornou-se, depoisdo presidente, o grande nome do governo.

Apesar do poder acumulado e do protago-nismo que passou a exercer ao lado de Lula,até outubro de 2007 Dilma negava que seriacandidata.

MINAS E ENERGIASua atuação à frente do Ministério de Mi-

nas e Energia rendera-lhe a simpatia do presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxergouna subordinada, de perfil discreto e trabalha-dor, a substituta ideal para o posto de Dirceu.

Ela foi indicada para o ministério logo apósLula se tornar presidente, em 2002. No coman-do da pasta, anunciou novas regras para o se-tor elétrico além de lançar o programa Luz paraTodos —uma das bandeiras de sua candidatu-ra.

O novo marco regulatório para o setor elé-trico —lançado em 2004— foi considerado aprimeira iniciativa do governo Lula, na área deinfra-estrutura, de romper com os padrões dogoverno FHC, marcado pelo “apagão” de 2001.

A principal característica do novo marcofoi o aumento do poder do Estado em detrimen-to da Aneel (Agência Nacional de Energia Elé-trica).

ORIGEMO pai de Dilma, Pedro Rousseff, veio para a

América Latina na década de 30 do século pas-sado. Viúvo, deixara um filho, Luben, na Bulgá-ria. Passou por Salvador, Buenos Aires e aca-bou se instalando em São Paulo. Fez negóciosna construção civil e com empreitadas paragrandes empresas, como a Mannesmann.

Já estava havia cerca de dez anos no Brasilquando, numa viagem a Uberaba, conheceu aprofessora primária Dilma Jane Silva, nascidaem Friburgo (RJ), mas radicada em solo minei-ro. Casaram-se e tiveram três filhos. Igor nas-ceu em janeiro de 1947, Dilma, em dezembrodo mesmo ano, e Zana, em 1951. A família es-colheu Belo Horizonte para morar.

Levavam uma vida confortável. Passavamférias no Espírito Santo ou no Rio. Às vezes,viajavam de avião. Não era uma clássica famí-lia tradicional mineira. Os filhos não precisa-vam ter uma religião. Escolhiam uma fé se as-sim desejassem. O pai frequentava cassinos,gostava de fumar e beber socialmente.

Quando morreu, em 1962, Pedro deixou afamília numa situação tranquila. Cerca de 15bons imóveis garantem renda para a viúva Dil-ma Jane até hoje. Um dos apartamentos fica nocentro de Belo Horizonte.

Page 7: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010

7

EL

EIÇ

ÕE

S 2

01

0

Uma hora depois que as úl-timas urnas foram fechadas nopaís, Dilma Rousseff (PT) jáestava eleita presidente da Re-pública. Com 96% das urnasapuradas, ela tem 54 milhõesde votos contra 42,8 milhões docandidato José Serra (PSDB).A petista venceu em 15 esta-dos e no Distrito Federal. Serrateve a maioria dos votos em 11unidades da Federação.

Dilma liderou a disputa noNorte (58%), Nordeste (70%)e Sudeste (51%). A maior vota-ção da petista foi no Amazonas,com 80% dos votos válidos.Dilma também venceu em to-dos os estados do Nordeste. NoSudeste, ela teve maioria no Riode Janeiro (60%) e em MinasGerais (58%).

A melhor votação registra-da por José Serra foi no Acre eem Roraima, onde teve mais de67% dos votos válidos. No Cen-tro-oeste, o tucano venceu emGoiás, Mato Grosso e MatoGrosso do Sul, perdendo ape-nas no Distrito Federal. No Sul,Serra ganhou nos três estados.O candidato também tem amaioria dos votos no exterior.Até o momento, com 75% dasurnas apuradas, ele tem 56,17%dos votos válidos.

ParaíbaRicardo Coutinho (PSB) -

1.079.164 votos (53,70%)Zé Maranhão (PMDB) -

930.331 votos (46,30%)

AlagoasTeotonio Vilela (PSDB) -

712.789 votos (52,74%)Ronaldo Lessa (PDT) -

638.762 votos (47,26%)

PiauíWilson Martins (PSB) -

921.313 votos (58,93%)Silvio Mendes (PSDB) -

642.165 votos (41,07%)

Distrito FederalAgnelo Queiroz (PT) -

A eleição presidencial de 2010 vai entrar para a história dopaís como a primeira do gênero na qual alguém que não parti-cipou do pleito como candidato - o presidente Luiz InácioLula da Silva - teve papel fundamental na escolha do novodirigente do país, a ex-ministra Dilma Rousseff, sua afilhadapolítica, estreante na seara de uma disputa eleitoral. Dono deuma popularidade recorde, Lula não só fez sua sucessora, comotambém levou um dos nomes mais fortes da oposição, o tucanoJosé Serra, a mais uma derrota nas urnas numa campanha parao Palácio do Planalto, a primeira foi contra Lula em 2002.

Cientistas políticos consultados pela Agência Estado ad-mitem que nunca na história deste país um presidente conse-guiu transferir tamanho porcentual de intenção de votos paraseu candidato e influenciar o pleito regionalmente. E mais umavez, a sucessão de escândalos envolvendo figuras importantesde sua administração, como a ex-ministra da Casa Civil Ere-nice Guerra, não foram suficientes para abalar os seus eleva-dos índices de popularidade. É o que o cientista político epesquisador da PUC e FGV de São Paulo Marco Antônio Carva-lho Teixeira classifica de “efeito teflon”, onde nada de negati-vo gruda na imagem do presidente. E, neste pleito, valeu tam-bém para a sua afilhada política e nova presidente do País.

Segundo Carvalho Teixeira, o fator predominante queancorou toda essa popularidade do presidente resume-se a umsó: a economia brasileira em alta. “Isso leva comida à mesa dobrasileiro e dinheiro no bolso, motivos suficientes para o elei-torado, sobretudo das camadas mais populares, terem aposta-do na continuidade e na candidata de Lula”.

Apesar do fator predominante da economia em alta, o so-ciólogo Carlos Melo, professor de Sociologia e Política do Ins-per, faz um alerta de que a popularidade de Lula, ancorada naeconomia, não será suficiente para garantir o grande desafioque o Brasil enfrentará nas próximas décadas.

Carlos Melo destaca que o Brasil precisa dar um saltoqualitativo nos próximos anos e isso exigirá planejamento ebons projetos de infraestrutura, inteligência, coesão, liderançae instituições sólidas. E, no seu entender, esse debate aindanão ocorreu no País, principalmente numa campanha presi-

dencial que teve como foco principal osescândalos e discursos vazios.

“O desenvolvimento econômicoe a inclusão social, que até aqui ape-nas ensaiamos, dependerão muito dacondução política que se dê ao País,incluindo reformas, boas escolhas, ar-ticulação de qualidade e visão de fu-

turo”, reitera Melo. Para os analis-tas, a estrela do presiden-

te Lula tem que brilhartambém na adminis-tração de Dilma,pois o sucesso desua gestão vai de-pender muito dasua capacidade dearticulação políti-ca.

Dilma vence em 15 estados

e no Distrito FederalDilma liderou a disputa no Norte (58%),Nordeste (70%) e Sudeste (51%). No Sul,Serra ganhou nos três estados

875.612 votos (66,10%)Weslian Roriz (PSC) -

449.110 votos (33,90%)

GoiásMarconi Perilo (PSDB) -

1.551.132 votos (52,99%)Íris Rezende (PMDB) -

1.376.188 votos (47,01%)

Pará

Simão Jatene (PSDB) -1.860.799 votos (55,74%)

Ana Júlia (PT) - 1.477.609votos (44,26%)

Amapá

Camilo Capiberibe (PSB) -170.277 votos (53,77%)

Lucas (PTB) - 146.383 vo-tos (46,23%)

Roraima

Anchieta (PSDB) - 107.466votos (50,41%)

Neudo Campos (PP) -105.707 votos (49,59%)

Rondônia

Confúcio Moura (PMDB) -422.707 votos (58,68%)

João Cahulla (PPS) - 297.674votos (41,32%)

Lula foi a grande estrelada eleição presidencial

Page 8: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010

8

EL

EIÇ

ÕE

S 2

01

0

Paranaenses são cotadospara governo Dilma

Mesmo derrotada no Paraná, onde perdeu por 55% a 44%, aeleição de Dilma Rousseff fortalece alguns nomes da política esta-dual na cenário nacional. Sem mandatos para o ano que vem, osenador Osmar Dias (PDT), o governador Orlando Pessuti (PMDB)e o ministro Paulo Bernardo (PT) são cotados para ocupar minis-térios no governo Dilma. Todos estavam ontem em Brasília, juntocom a senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT), acompanhando a apu-ração ao lado da presidenta eleita, mas o assunto estava proibidona comemoração.

“Agora não é hora de falar disso, é hora de comemorar. Depoisela (Dilma) ainda tem que descansar porque a campanha foi muitodura. Mas é claro que o Paraná será prestigiado na montagem daequipe de governo”, comentou Gleisi.

Pessuti disse que “a Dilma está satisfeita com nosso esforço eo Paraná será reconhecido pela luta de seus companheiros”, disseo governador para depois acrescentar: “o Paraná tem três minis-tros no governo Lula e, com certeza, terá assegurada suarepresentatividade. Temos vários nomes a oferecer e ela tem li-berdade para escolher. Vamos aguardar.”

“A luta continua”, diz José SerraApós perder a eleição, tucano agradece pelos 43,6 milhõesde votos e deseja a Dilma que “faça bem ao país”

O candidato derrotado doPSDB à Presidência da Repúbli-ca, José Serra, fez um pronun-ciamento ontem dizendo querecebeu com respeito e humil-dade a voz do povo nas ruas.“Quero cumprimentar a candi-data eleita Dilma Rousseff (PT)e desejar que (ela) faça bempara o nosso país.” No final dodiscurso, Serra cantou o trechodo Hino Nacional que diz “ve-rás que um filho teu não foge àluta”, mandou um recado aosque imaginam o PSDB derrota-do: “Nós apenas estamos co-meçando uma luta de verdade”.E prometeu: “Minha mensagemde despedida neste momentonão é um adeus, mas um atélogo. A luta continua, viva oBrasil.”

Emocionado, o tucano disseque disputou com orgulho a Pre-sidência da República, mas opovo quis que (sua vitória) nãofosse agora. E agradeceu os 43,6milhões de votos recebidos emtodo o país neste segundo turno.“Sou muito grato a todos e a to-das que colocaram adesivos, ban-deiras e vestiram camiseta Serra45”, frisou, citando também osmilitantes que lutaram nas ruas ena internet em defesa de suamensagem. “Vou carregar cadaolhar, cada abraço, cada frase deestímulo e de vibração que rece-bi.” E lembrou dos seus seguido-res no microblog twitter, sobre-tudo os jovens.

político em defesa da democra-cia no Brasil.

Além disso, o candidatodestacou que sua campanhatrouxe ao cenário eleitoral umajuventude que ama o Brasil equer que os políticos sejam ser-vidores do povo e não se sir-vam do povo.

FuturoNão se sabe qual vai ser o

seu rumo de José Serra após asegunda derrota em uma dispu-ta pelo poder central (a primei-ra foi em 2002, quando perdeupara Lula). Foi a décima elei-ção que disputou desde 1962,quando se elegeu no grêmio daPolitécnica da Universidade deSão Paulo (USP).

Quem procurou pistas sobreo governo Serra na propagandaeleitoral, nas últimas dez sema-nas, pode ter se frustrado e vis-to um candidato aparentemen-te sucumbido à sedução domarketing, mas que saltou dos32,61% dos votos no primeiroturno para pouco mais de 44%no segundo.

Próximo candidatoO presidente nacional do

PSDB, senador Sérgio Guerra(PE), disse ontem que defen-derá dentro do PSDB que opróximo candidato a presiden-te da República seja escolhi-do em dois anos, ainda em2012. De acordo com o tuca-no, o objetivo será formar umaestrutura e unir o partido emtorno de um candidato para adisputa eleitoral em 2014.“Daqui a dois anos, eu defen-do que o partido defina o seucandidato à Presidência daRepública”, afirmou.

Guerra disse que a siglanunca esteve tão unida comonestas eleições em torno de umcandidato. Ele observou que oPSDB, contudo, enfrentou “umaforça desproporcional” durantea campanha, representada peloPT e pela máquina do governo.

Ele disse que o PSDB faráuma oposição combativa, comfirmeza de propósitos e a favorda democracia durante o gover-no de Dilma Rousseff.

Serra citou que ao lado davotação que recebeu neste plei-to, os brasileiros elegeram tam-bém dez governadores que apoi-aram sua candidatura. E citou“o companheiro de várias jor-nadas Geraldo Alckmin”, eleitogovernador no primeiro turnodestas eleições em São Paulo.“(Alckmin) Se empenhou na mi-

nha eleição mais do que se em-penhou na sua.”

O tucano disse ainda que,nos meses “duríssimos de cam-panha, quando enfrentou forçasterríveis”, os correligionáriosque apoiaram sua candidaturaalcançaram uma vitória estra-tégica, construíram uma forta-leza e consolidaram um campo

Page 9: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010

9

EL

EIÇ

ÕE

S 2

01

0

O votofeminino noBrasil demorou60 anos paraser instituído

1870 – O estado america-no de Wyoming é o primeiro nosEUA a instituir o voto femini-no.

1893 – Nova Zelândia é oprimeiro país do mundo a apro-var o voto feminino.

1918 – O voto feminino éinstituído na Inglaterra.

1920 – O direito é estendi-do a todos os estados america-nos.

1929 – O Equador é o pri-meiro país da América Latinaa conceder o direito às mulhe-res.

1930 – O congresso brasi-leiro institui o voto feminino.

1932 – Getúlio Vargas ra-tifica a decisão através de De-creto.

1933 – É eleita a primeiradeputada federal do país, Car-lota Pereira de Queiróz (SP),para a Assembleia Constituin-te.

1934 – As mulheres votame são votadas pela primeira vezem todo o país. Constituiçãoassegura o direito.

1946 – O voto feminino setorna obrigatório.

1947 – O Paraná elege suaprimeira deputada estadual,Rosy de Macedo Pinheiro Lima(UDN).

1979 – Toma posse a pri-meira senadora do país, Euni-ce Michiles (PDS-AM).

1989 – Maria Pio Abreu (PN)se torna a primeira candidataà Presidência da República.

1995 – Roseana Sarney(PMDB-MA) é eleita a primeiragovernadora do país.

2002 – O Paraná elege suasprimeiras deputadas federais,Dra. Clair e Selma Schons (PT).

2010 – O Paraná elege suaprimeira senadora, Gleisi Hoff-mann (PT), e Dilma Rouseff é aprimeira presidente do Brasil.

José Serra supera Dilma

Roussef na votação no ParanáO candidato à presidência José Serra

(PSDB) confirmou a preferência do eleito-rado paranaense indicada pelas pesquisasde intenção de voto. O tucano obteve noEstado 55,44% dos votos válidos, quecorresponde a 3.226.216 votos. A petistaDilma Rousseff alcançou 44,56% dos votosválidos, que corresponde a 2.593.086 vo-tos.

Em Curitiba, o candidato tucano obte-ve 63,64% dos votos válidos, contra 36,36%da candidata petista. Em Londrina, a vitó-ria de Serra foi ainda mais expressiva, com

75,54% dos votos válidos. Dilma ficou com24,46%.

Em Maringá, o candidato do PSDB ob-teve 61,63% contra 38,37% dos votos váli-dos feitos pela candidata do PT. Em Fozdo Iguaçu, Dilma superou Serra por umapequena margem, 50,21% contra 49,79%dos votos válidos.

Em todo o Paraná, 80,37% dos eleito-res compareceram às urnas. O índice devotos em branco foi de 1,84% (112.620 vo-tos) e de votos nulos foi de 2,86% (174.761votos).

Beto Richa espera trabalho emconjunto com a presidente Dilma

O governador eleito BetoRicha (PSDB) disse esperar umarelação republicana com a pre-sidenta eleita, Dilma Rousseff(PT) para que o Paraná tenhasuas demandas atendidas nogoverno federal, apesar de terfeito campanha para o adver-sário José Serra (PSDB).

“Acabou a eleição. Agora éhora de descer do palanque parapodermos discutir. Espero gran-deza da futura presidente, afi-nal, ela foi eleita para governaro Brasil de maneira indistinta,seja para o paranaense, sejapara o pernambucano. Estarei debraços abertos para trabalhar-mos de forma conjunta”, disseBeto, lembrando que importan-tes obras de infra-estrutura noEstado dependem de recursosfederais. “Na prefeitura não tiveproblemas em conversar com opresidente Lula”, lembrou.

Apesar de não ter consegui-do cumprir a meta de dar a Ser-ra vantagem superior a 1 mi-lhão de votos, o tucano venceupor 630 mil votos no Paraná,Beto disse estar satisfeito coma campanha tucana no Estado.“Sempre acreditei que podería-mos ampliar a diferença aqui no

Paraná e me joguei nessa cam-panha, pedindo apoio até paraquem não me apoiou no primei-ro turno. Fizemos nossa parteno Estado. A meta de 1 milhãode vantagem era ousada, paraanimar a militância, mas con-seguimos quase dobrar a dife-rença do primeiro para o segun-do turno”.

Para o futuro governador, apopularidade do presidente Lulafoi o fator decisivo para a vitó-ria de Dilma “Faltou mais umpouco de objetividade (à cam-panha de Serra). Acho que asociedade brasileira não enten-

deu bem as propostas. Mas sa-bíamos que ia ser difícil por cau-sa da popularidade recorde dopresidente Lula que, se não con-seguiu transferir votos para ocandidato a governador aqui noParaná, teve êxito na sua su-cessora, principalmente navantagem que conseguiu noNorte e Nordeste, que não con-seguimos reverter aqui embai-xo”, avaliou, dizendo que oPSDB precisa, agora fazer umareflexão sobre sua participaçãono cenário nacional, visando àseleições municipais de 2012 eas gerais de 2014.

Page 10: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 10

AS

SE

MB

IA L

EG

ISL

AT

IVA

O senador Osmar Dias (PDT), segundo colocado na eleiçãopara o governo do Paraná, foi o candidato que mais gastou nacampanha de 2010. O pedetista teve despesas de R$ 29,5 mi-lhões, de acordo com a prestação final de contas divulgada on-tem pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Os gastos do pedetista superam os do governador eleito,Beto Richa (PSDB), que gastou R$ 23,7 milhões, como O Estadoinformou na terça-feira. Os dois candidatos que disputaram ogoverno tiveram a mesma empresa como principal financiador: aconstrutora Camargo Corrêa, que doou R$ 5 milhões a Osmar eR$ 1,5 milhão a Beto, além de R$ 500 mil à senadora eleita GleisiHoffmann (PT).

Os demais candidatos ao governo do Paraná tiveram despe-sas correspondentes a seu desempenho nas urnas. Paulo Salamuni(PV), terceiro colocado na eleição, não declarou despesas, queestão concentradas na prestação de contas do partido.

Luiz Felipe Bergmann (PSOL) gastou R$ 9 mil na campanha eAvanilson Araújo (PSTU), R$ 3,7 mil. Amadeu Felipe (PCB) eRobinson de Paula (PRTB) não entregaram suas declarações àJustiça Eleitoral.

SenadoAs despesas de campanha de Gleisi Hoffmann (PT), candidata

mais votado ao Senado no Paraná, confirmam que o partido nãopoupou esforços para eleger o maior número de parlamentarespossível para dar maioria a Dilma Rousseff (PT) no Congresso.

A campanha da petista gastou R$ 7,9 milhões, mais que odobro do candidato que ficou com a segunda vaga, o ex-governa-dor Roberto Requião (PMDB), que gastou R$ 3,1 milhões.

Requião pouco arrecadou em doações de empresas (R$ 250mil da Votorantim, que construiu pequenas usinas hidrelétricaspara alimentar suas fábricas no Estado durante o governo dopeemedebista, foi a maior doação), conseguindo a maior parte deseus recursos de pessoas físicas, como o seu suplente Francisco

TRE divulga despesas dos candidatos no EstadoSimeão, que, além de emprestar o avião para Requião voar oEstado em campanha, doou R$ 857 mil ao ex-governador.

Terceiro e quarto colocados na disputa para o Senado, GustavoFruet (PSDB) e Ricardo Barros (PP) tiveram despesas semelhantes.Enquanto o tucano gastou R$ 2,1 milhões, Barros declarou despe-sas de R$ 2 milhões na eleição deste ano.

DeputadosAlguns deputados eleitos fizeram do poder econômico um

forte fator para a conquista de votos. O empresário Alfredo Kaefer(PSDB), por exemplo, gastou mais que Requião para permanecerna Câmara.

Foram R$ 4,2 milhões investidos na eleição. Edmar Arruda(PSC), que só se elegeu graças à votação de Ratinho Júnior (PSC),foi o segundo deputado que mais gastou, R$ 3 milhões.

Luiz Carlos Hauly (PSDB) completa a lista das três campanhasmais caras para a Câmara, com R$ 2,4 milhões em despesas. NaAssembleia, dois deputados eleitos superaram a cifra de R$ 1milhão gastos: Ney Leprevost (R$ 1,7 milhão) e Alexandre Curi (R$1,4 milhão).

Outros não chegaram a ter campanhas milionárias, mas tam-bém gastaram bastante para conseguir uma cadeira: caso dosestreantes Pedro Lupion (DEM) R$ 824 mil e Rasca Rodrigues (PV)R$ 749 mil.

Outros deputados se destacaram por fazer campanhas bara-tas, se comparada às dos demais colegas. Gilson de Souza (PSC)gastou apenas R$ 58 mil, tendo a campanha mais barata entretodos os eleitos no Paraná.

Mara Lima (PSDB) e Edson Praczyk (PRB), ambos da bancadados evangélicos, também não atingiram R$ 100 mil em despesas:gastaram R$ 82 mil e R$ 91 mil, respectivamente.

Para a Câmara Federal, as campanhas vencedoras mais bara-tas foram de Rosane Ferreira (PV), R$ 157 mil e Leopoldo Meyer(PSB), R$ 164 mil, justamente os dois eleitos com menor votação.

PSDB triunfa em 8 Estados, e oposição

comandará 52,3% do eleitorado brasileiroA oposição, composta por PSDB e DEM, vai administrar 52,3% do eleitorado brasileiro.

Derrotado na corrida à Presi-

dência, o PSDB saiu das eleições

como o campeão na disputa pelos

Estados (oito vitórias) e terá, a par-

tir de janeiro, quase metade do elei-

torado brasileiro sob sua adminis-

tração - 64,2 milhões, que repre-

sentam 47,5% do total.

A conquista tucana nos Esta-

dos torna-se um contrapeso à vitó-

ria de Dilma Rousseff (PT), que

contará com apoio certo de 16 go-

vernadores _o PMN, vencedor no

Amazonas, estava na chapa de

José Serra (PSDB).

Os tucanos já haviam faturado

a eleição no primeiro turno em qua-

tro Estados: São Paulo, Minas Ge-

rais, Paraná, Tocantins, sendo os

dois primeiros os maiores colégios

eleitorais do país.

A esse cinturão no Centro-Sul

do mapa somaram-se vitórias em

mais quatro praças ontem: Alago-

as, Pará, Goiás e Roraima.

O resultado está acima dos

prognósticos mais otimistas feitos

pelo comando do partido no início

da campanha, cuja expectativa era

faturar no máximo seis Estados.

Em números, é o melhor de-

sempenho da sigla desde 1994

(52% dos eleitores), quando houve

uma onda nos Estados alavancada

pela eleição de Fernando Henrique

Cardoso (1995-2002). Em 2006,

conseguiu 43%.

A oposição faturou no primei-

ro turno em Santa Catarina e no Rio

Grande do Norte, com o DEM.

O PT teve crescimento discre-

to, de 13,5% para 15,7%, ganhando

em quatro Estados (AC, BA, RS e

SE) e no Distrito Federal. Além da

reeleição na Bahia, a grande vitória

petista foi no Rio Grande do Sul.

Maior partido do Brasil, o PMDB

encolheu e comandará 15,3% do

eleitorado, ante 22,8% há quatro

anos. A legenda administrará cin-

co Estados (MA, MS, MT, RJ e RO).

Outro destaque destas eleições

é o PSB, que termina com seis vi-

tórias (PB, CE, PE, ES, PI e AP),

totalizando 14,8% do eleitorado. A

força dos “socialistas” está con-

centrada no Nordeste.

CONGRESSO

O triunfo da oposição na geo-

política do país é, entretanto, rela-

tivizado pela ampla maioria que

Dilma terá no Congresso. De larga-

da, a petista conta com 311 dos

503 deputados. Mas, se tomado o

arco de partidos que hoje apoiam o

governo Lula, ela teria uma base

de 402 parlamentares _a maior des-

de a redemocratização do Brasil. Os

principais alvos de negociação do

futuro governo Dilma serão PP, PTB

e PV, que optaram por não se coli-

garem formalmente à chapa dela

ao Planalto. No Senado, a petista

também terá maioria confortável,

que variaria hoje entre 52 e 60 das

81 cadeiras.

Page 11: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201011

JU

ST

IÇA

Depósitos judiciais devem

ser feitos em banco oficial

O Conselho Nacional de

Justiça (CNJ) determinou

ontem que o Tribunal de

Justiça do Paraná (TJ-PR)

transfira, em caráter

imediato, os depósitos

judiciais que hoje se

encontram no Banco Itaú

para uma instituição

financeira oficial, que

pode ser a Caixa

Econômica Federal ou o

Banco do Brasil.

O procedimento de controle adminis-

trativo aberto para apurar a questão foi

aprovado em sessão ordinária do CNJ, na

qual também foi decidido que será aber-

ta uma sindicância para apurar os res-

ponsáveis pela série de irregularidades

apontadas no voto do conselheiro do CNJ

e relator do caso, Walter Nunes. Entre os

pontos levantados tinha até brindes para

comemorações do TJ que foram ad-

quiridos por meio do Itaú.

Segundo o relator, existe

uma série de irregularidades

em torno dos depósitos ju-

diciais do TJ-PR no Itaú, que

começaram no ano 2000,

após a compra do Banco do

Estado do Paraná (Banestado) pela insti-

tuição privada.

Na ocasião, o TJ-PR manteve no Itaú

os depósitos judiciais que, antes da pri-

vatização, estavam no Banestado. A de-

cisão foi tomada com base na medida

provisória nº 2.192-70 de 2001, que não

exigia a transferência desses recursos para

um banco oficial.

No entanto, mesmo após a decisão

do Supremo Tribunal Federal (STF) que

considerou, em 2006, a medida provisó-

ria inconstitucional, o TJ-PR manteve os

recursos no banco privado.

Além disso, o CNJ considera como

falha um acordo firmado entre o TJ-PR e

o Itaú pelo qual os depósitos judiciais

seriam remunerados pelos índices da ca-

derneta de poupança.

Com esse trâmite, o banco converteria

essa remuneração em obras e compras de

bens em favor do tribunal. Assim, o Itaú

utilizou recursos públicos em várias aqui-

sições sem licitação. De acordo com o CNJ,

foram gastos R$ 39,2 milhões entre 2001 e

2006, configurando “grave irregularidade”,

nas palavras do relator.

De acordo com o conselheiro Walter

Nunes, houve irregularidade também na

destinação dos bens comprados pelo ban-

co privado. “Vários bens não tinham qual-

quer relação com a finalidade precípua

do Poder Judiciário”, disse Nunes, infor-

mando que as aquisições incluem brin-

des para comemorações no TJ-PR e pro-

dutos que foram doados para uma cre-

che do Paraná.

A reportagem de O Estado insistiu

para conseguir uma entrevista com o pre-

sidente do TJ-PR, Celso Rotoli de Mace-

do, para repercutir as conclusões do CNJ,

mas não obteve retorno até o fechamen-

to desta edição.

No governo do Estado existe outra

discussão em torno de bancos públi-

cos e privados, que diz respeito à movi-

mentação das contas de aposentados e

pensionistas.

O anúncio feito pelo governador Or-

lando Pessuti (PMDB) sobre o início da

negociação com a direção da Caixa para

renovar o contrato dos convênios manti-

dos com o banco estatal causou protes-

tos na Assembleia Legislativa. Aliados

do tucano Beto Richa defendem que

o próximo governo tem direito de abrir

licitação para entregar as contas a uma

instituição que ofereça uma compen-

sação financeira pelo negócio.

A CEF realiza o pagamento dos ser-

vidores atendidos pelo ParanaPrevi-

dência desde 2005, quando o ex-

governador Roberto Requião (PMDB)

anulou a exclusividade do Banco Itaú

operar as contas do governo. A

decisão sobre a escolha do ban-

co tem que ser feita até o

próximo dia 31.

Page 12: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 12

AS

SE

MB

IA L

EG

ISL

AT

IVA

Começou o processode transição do

governo de OrlandoPessuti (PMDB) para

o de Beto Richa(PSDB), que assumeo Palácio Iguaçu no

dia 1.º de janeiro. Naprimeira reunião

entre as equipes detransição, os

tucanos pediraminformações sobre

165 itens epretendem ter um

diagnósticocompleto do estado.

O que a equipe de Richaadiantou foi ter encontrado“muitas dificuldades na área fi-nanceira”, segundo Carlos Ho-mero Giacomini, coordenadorda equipe de transição do go-vernador eleito. Giacomini adi-anta que, no primeiro ano degoverno, a equipe que assumeterá um trabalho mais fortepara fazer ajustes do que paracolocar em prática as propos-tas apresentadas na campa-nha.

Enquanto candidato, Richaadmitiu as dificuldades finan-ceiras que encontraria casoeleito. O tucano disse ainda, econfirmou isso depois de elei-to, que gostaria de contar comconsultorias especializadaspara administrar melhor o cai-xa estadual e promover articu-lação com a bancada federalno Congresso na busca de maisrecursos da União. Só que aomesmo tempo que citava as di-ficuldades, Richa comprome-teu-se a implantar melhorias jáno primeiro ano de governo.

Uma das propostas é criarcerca de 20 regiões de desen-volvimento em todo o Paraná,com abrangência semelhantea das associações de municí-pios e coordenadas a partir dascidades polo. Segundo o pla-no de governo tucano, as ad-ministrações das regiões se-

Transição encontra “dificuldades”na área financeira do Governo

O governador Orlando Pessuti participou hoje no Palácio das Araucárias da primeirareunião da equipe de transição

Foto

E B

ressan-A

EN

rão instaladas no primeiro se-mestre da gestão. Para 2011prevê ainda a ativação de 36módulos policiais em Curitiba,12 em Londrina e 6 em Foz doIguaçu.

Segundo o coordenador daequipe de Richa, as propostasfeitas durante a campanha se-rão implantadas mesmo diantedas dificuldades financeiras.

A equipe disse estar preo-cupada com as despesas quese aproximam dos níveis pru-denciais da Lei de Responsabi-lidade Fiscal – alguns índices,entretanto, são melhores doque o de Minas Gerais, consi-derado “modelo” por Richa.Giacomini fala que, por hipó-tese, Richa irá encontrar nogoverno do estado uma situa-ção financeira mais complica-da do que a existente quandoassumiu a prefeitura de Curiti-ba.

Para Pessuti, o cenário dedificuldade financeira não é ne-nhuma novidade: “Ele [Richa]como gestor da prefeitura deCuritiba sempre soube que oestado do Paraná não tinhauma capacidade de investimen-to tão grande.”

Segundo Pessuti, uma dascausas é que mensalmente ogoverno paga R$ 70 milhões deprestações referentes ao finan-ciamento feito para sanar o Ba-

nestado e vendê-lo.O processo de transição

iniciou em meio a atritos e de-putados aliados a Richa foramorientados para não aprovarempropostas que comprometam oorçamento do próximo gover-no. Ontem, Pessuti tentou acal-mar os ânimos e disse que aturbulência ocorreu por causade desinformações sobre a con-dução do processo de transi-ção. Ele defende a discussãoentre as duas equipes da pro-posta orçamentária, já envia-da à Assembleia Legislativa nodia 30 de setembro, e da lei doIPVA.

Pessuti garante

salário em diaSe a primeira reunião da equipe de transição ocorreu em clima

cordial, o mesmo não se pode falar dos bastidores da política paranaen-se. Aliados do governador eleito Beto Richa (PSDB) estão divulgando quehá risco de o Executivo deixar de pagar o 13.º salário dos servidoresestaduais. O governador Orlando Pessuti (PMDB) critica as insinuações egarante que o sucessor encontrará as finanças em ordem quando assu-mir, em 1.º de janeiro.

“Somos um dos poucos estados que nunca atrasou um dia a folha depagamento. Ao longo de quase oito anos, já foram 101 folhas pagas emdia. As três que restam, com os salários de novembro e dezembro e o13.º também serão pagas, com toda a tranquilidade”, afirmou Pessutiontem, antes da reunião.

Segundo o governador, Beto Richa encontrará o estado em situaçãofinanceira “melhor do que em 2003”, quando Jaime Lerner transmitiu ocargo para Roberto Requião. Os demonstrativos fiscais disponíveis noTesouro Nacional mostram que, em alguns aspectos, as finanças doParaná melhoraram. Entretanto, houve um pequeno aumento na relaçãodo gasto com funcionalismo e Receita Corrente Líquida (RCL).

Em 2002, último ano de Lerner, o governo do Paraná gastou 44,52%da RCL com a folha de servidores. Neste ano, o porcentual acumuladoaté agosto era de 45,03%. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal(LRF), o limite prudencial é de 46,55% e, o máximo, de 49%. Por outrolado, a dívida consolidada líquida caiu de 153% da RCL em 2002 para85,82% atualmente.

Beto Richa costuma citar Minas Gerais e a gestão do tucano AécioNeves (2003-2010) como “modelo” a ser seguido. O ex-governadormineiro conseguiu melhorar as contas, mas a situação atual não é melhordo que a do Paraná. O gasto com pessoal caiu de 61,67% para 46,13%;a dívida passou de 262,65% para 170,84%, de acordo com os dados doTesouro Nacional.

A arrecadação do governo estadual tem evoluído bem e deve con-tribuir para manter as finanças em ordem. A previsão inicial de receitapara este ano era de R$ 23,5 bilhões; no relatório fiscal de agosto, aprevisão passou a ser de R$ 24 bilhões.

Page 13: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201013

AS

SE

MB

IA L

EG

ISL

AT

IVA

Lei daFicha LimpaCandidatura de Belinati éindeferida pelo TSEBelinati foi barrado por játer sido condenado porimprobidadeadministrativa. Ele disputouuma vaga na AssembleiaLegislativa do Paraná, masnão foi eleito

O deputado estadual Antônio Belinati(PP) teve a candidatura indeferida, (3), peloTribunal Superior Eleitoral (TSE). O minis-tro Marcelo Ribeiro negou o recurso deBelinati e manteve a decisão do TribunalRegional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) quebarrou o registro dele com base na Lei daFicha Limpa.

Belinati já foi condenado por improbi-dade administrativa. Apesar do processocontra ele, Belinati continuou na campa-nha por uma vaga na Assembleia Legislati-va. Recebeu cerca de 4 mil votos e não foieleito.

Belinati foi condenado a perder toda aremuneração que teria recebido indevida-mente como membro do Conselho Fiscalda Companhia Municipal de Urbanizaçãode Londrina – COMURB, entre dezembrode 1994 e maio de 1996, enquanto era de-putado estadual. Na sentença, mantida peloTribunal de Justiça do Paraná, Belinati teveos direitos políticos suspensos por oito anose foi condenado a ressarcir integralmenteo dano e a devolver aos cofres públicos daCOMURB ou de Londrina os valores recebi-dos de forma irregular.

De acordo com o TSE, o ministro afas-tou, no entanto, a inelegibilidade de Belinatiem relação à prestação de contas que apre-sentou enquanto prefeito de Londrina. Oministro informou que, pelos autos do pro-cesso, o Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) reformou seu acórdão, que antes consi-derava irregulares as contas de convênio novalor de R$ 150 mil firmado entre o DER e omunicípio de Londrina em 1999, para julgarregulares as contas com ressalvas.

A aprovação só ocor-

reu depois da realiza-

ção de uma reunião

extraordinária da

Comissão de

Constituição e

Justiça (CCJ).

Agora, a proposta

poderá ser discutida

no Plenário da Assem-

bleia Legislativa (AL).

Falta de quórum

Os encontros en-

tre os 13 parlamenta-

res que integram a

CCJ ocorrem sempre nas terças-fei-

ras, às 13h30. No entanto, no início

da tarde, a reunião desta semana aca-

bou suspensa por falta de quórum.

Apenas seis deputados se apresenta-

ram para debater o projeto. O núme-

ro mínimo exigido é de sete parlamen-

tares.

Os deputados que defendem a

aprovação da proposta sobre a de-

fensoria ainda neste ano acusaram

os parlamentares faltantes de armar

“manobras” para adiar a discussão

do projeto. Na semana passada, o

deputado Ademar Traiano (PSDB),

que integra a equipe de transição

nomeada por Richa, já havia pedido

vistas da proposta, o que evitou sua

votação.

Depois do cancelamento da reu-

nião, houve muita discussão sobre a

defensoria no Plenário do Legislativo.

O projeto é um impasse entre o atual

governo e a equipe de transição de

Richa. A bancada de Pessuti quer o

projeto votado ainda em 2010, o que

não agrada os parlamentares que apoi-

am o futuro governador tucano.

Deputados voltam atrás e

aprovam projeto da

Defensoria Pública na CCJEm uma tarde de discussões entre a bancada do atual

governador, Orlando Pessuti (PMDB), e do governadoreleito, Beto Richa (PSDB), os deputados estaduais

aprovaram a constitucionalidade do projeto de leirelacionado à criação da Defensoria Pública no Paraná.

Após o encerramento

da sessão, os deputa-

dos da CCJ se reu-

niram e resolve-

ram realizar uma

reunião extraor-

dinária, iniciada

por volta das 17

horas. Neste novo

encontro, o projeto

sobre a Defensoria Pú-

blica foi aprovado. Isso

permite que a pro-

posta siga para ser

discutida em Plená-

rio nas próximas sessões do Legisla-

tivo.

Defensoria

Desde 1988, todos os estados têm

obrigação legal de ter uma defenso-

ria para atender juridicamente a po-

pulação de baixa renda. No entanto,

o Paraná nunca criou um órgão in-

dependente e autônomo, como man-

da a lei.

Para cumprir a Constituição, o go-

verno do estado reservou na Lei de

Diretrizes Orçamentárias (LDO) para

2011 o porcentual de 0,27% (cerca de

R$ 28 milhões) para a implantação

da defensoria. A quantidade é consi-

derada insuficiente pela equipe de

transição montada por Richa. No

entanto, os recursos são condizentes

com a realidade de órgãos semelhan-

tes em outros estados do país.

O montante previsto para paga-

mento da folha é de R$ 19,8 milhões.

Inicialmente, devem ser criados 110

cargos de defensores públicos: 27 car-

gos em comissão e 80 de servidores

efetivos. Quando o órgão estiver con-

solidado, terá 300 defensores públicos

Page 14: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 14

AS

SE

MB

IA L

EG

ISL

AT

IVA

O presidenteestadual do PSDB,

Valdir Rossoni, seráo candidato único da

base do governotucano à presidência

da AssembleiaLegislativa.

Rossoni informou que o pre-sidente da Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ), DurvalAmaral (DEM), concordou emabdicar da candidatura paraapoiá-lo.

A escolha abrevia o proces-so de negociação interna, queprometia se estender até a es-colha do secretariado do gover-nador eleito Beto Richa. No iní-cio da semana, os dois tinhamanunciado que não haveria dis-puta entre eles para permitir umacandidatura única da base alia-da a Beto.

Entretanto, ontem, Rossonianunciou que a discussão esta-va encerrada e que será ele ocandidato da base de apoio. Areportagem procurou Amaralpara comentar a decisão, masele não foi localizado.

“O processo se adian-tou”, disse o deputadoque, na próxima segun-da-feira, retoma as con-versas com as demaisbancadas com representa-ção em plenário. Rosso-ni voltará a

Projeto queproíbe concursos

públicos evestibulares aos

sábados éaprovado naAssembleia

A realização de provasde vestibulares ou concur-sos públicos aos sábadospode ser proibida no Paraná.Uma proposta que abrangeo tema foi aprovada em se-gunda votação (3) na As-sembleia Legislativa do es-tado.

O deputado estadualArtagão Júnior (PMDB),autor do projeto de lei, ex-plica que a proposta está li-gada a motivos religiosos.“Um segmento significativode pessoas de várias deno-minações religiosas costu-ma guardar o sábado comodia sagrado. Apesar de aConstituição garantir a li-berdade religiosa, muitasvezes os cidadãos são pri-vados desse direito em ra-zão de vestibulares e con-cursos aos sábados. Propo-mos a lei para acabar comesse prejuízo”, afirma o par-lamentar.

Ainda segundo Artagão,outros estados já adotaramlegislação semelhante. “Aideia vem de projetos pare-cidos que se tornaram leiem outros 13 estados brasi-leiros. É importante que issotambém se estabeleça noParaná”, defende.

O projeto de lei 489/07,que trata do assunto, aindadeve passar por mais umavotação na Casa de Leis. De-pois, será encaminhado aogovernador Orlando Pessuti(PMDB) que poderá sancio-nar ou vetar a proposta.

Rossoni deverá assumir a

presidência da Assembleiaprocurar o PMDB, que tem trezedeputados, a maior bancada daCasa, para buscar uma compo-sição para preencher os novecargos da chapa.

O tucano também disse quepretende procurar o PT e o PDTque, junto com o PMDB, forma-ram a aliança eleitoral que sus-tentou a candidatura do sena-dor Osmar Dias (PDT) na disputaao governo.

“Nós queremos fazer umachapa de consenso para dar equi-líbrio político à Mesa Executi-va. Isso também oferece as con-dições para fazer as mudanças.Quanto mais apoio, mais força erapidez teremos para dar respos-tas à sociedade”, afirmou.

A candidatura de Rossoninão tem vetos no PMDB, assimcomo Durval Amaral tambémnão tinha resistência entre osdeputados do partido. Mas, emcaso de uma composição, a ban-cada já se divide quanto ao nomeque poderia representar o parti-do.

Entre os possíveis indicadosestão os deputados AlexandreCuri e Luiz Claudio Romanelli.Curi tem uma antiga amizade

com Beto, mas Romane-lli tem mais proximida-

de com Rossoni.Mas ainda há no

PMDB uma vertenteque não descartou olançamento de uma

chapa de oposição

ao tucano, com apoios do PT,PDT e PV. Mas pelas movimen-tações da bancada, esta é umasaída a ser considerada apenasse não houver acordo com osaliados do governador eleito.

Para angariar os votos dos54 deputados, Rossoni disse queirá apresentar um projeto demudança na forma de adminis-tração e funcionamento da As-sembleia, que termina o anoacumulando denúncias de des-vio de recursos públicos e ou-tras irregularidades que estãoainda sendo investigadas peloMinistério Público Estadual.

“Nós vamos seguir a linhado Beto. Nós viemos para mu-dar”, afirmou o tucano, prome-tendo surpreender a populaçãocom a intensidade das mudan-ças que pretende fazer, se elei-to.

Rossoni não adiantou pon-tos da sua proposta, mas afir-mou que a ajuda dos demais par-tidos da Casa ajudaria a acele-rar o processo. “Seria salutarpara o momento que vive a As-sembleia que todos os partidospudessem participar desse es-forço”, comentou o deputadotucano.

Será a segunda vez que otucano concorrerá à presidên-cia da Casa. Da primeira vez,perdeu a eleição para o atualpresidente da Assembleia Legis-lativa, Nelson Justus (DEM), quesucedeu o deputado Anibal Curi,morto no exercício do cargo em1999.

Page 15: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201015

AS

SE

MB

IA L

EG

ISL

AT

IVA

O deputado Durval Ama-ral (DEM) irá assumir um car-go na equipe do governador elei-to Beto Richa (PSDB). O convi-te foi feito a Amaral por Betocomo parte do entendimentopara a composição do grupopara a disputa dos nove cargosda Mesa Executiva da Assem-bleia Legislativa.

O presidente estadual doPSDB, Valdir Rossoni, será ocandidato único da base aliadaà presidência do Legislativo.Amaral afirmou que ainda nãosabe em que área será aprovei-tado na equipe, que será anun-ciada em meados de dezembro.

A Casa Civil e a Secretariada Fazenda são algumas daspossibilidades cogitadas paraAmaral, que disse ter engave-tado o projeto que já tinha pron-to para concorrer à presidênciada Assembleia Legislativa apedido de Beto.

”Eu estava me preparandomas o Beto me chamou paraoutra missão de caráter esta-dual. Para que posição eu vou,ele não revelou. Ele disse queprecisa da minha participaçãoe experiência no Estado”, dis-se.

Amaral tem larga experiên-cia com orçamento. Durante osoito anos do governo Lerner, odeputado foi o relator do orça-mento do Estado. Ele já atuoucomo consultor da Secretaria daFazenda.

No Executivo, Amaral tam-

Oposição propõeemendas de R$ 202

milhões no orçamentoA pedido da equipe de

transição para o governoBeto Richa (PSDB), a ban-cada de oposição daAssembleia Legislativaapresentou R$ 202,6 mi-lhões em emendas à LeiOrçamentária Anual de2011, cujo prazo paraemendas terminou às 18hde ontem.

Foram 15 propostas,para cinco áreas da admi-nistração pública que, segundo o futuro líder do governo, depu-tado Ademar Traiano (PSDB), membro da equipe de transição,garantem o cumprimento do plano de governo do tucano.

“Foram somente as emendas necessárias para garantir ocumprimento do programa de governo do Beto. Nada diferentedo quês está no programa, remanejando o orçamento para des-tinar mais priorizar saúde, educação e agricultura”, disse o de-putado. As áreas de meio ambiente e assistência social tambémreceberam emendas da oposição.

Presidente da Comissão de Orçamento da Casa e relator doOrçamento 2011, o deputado Nereu Moura/foto (PMDB) disseque foram apresentados, ao todo, R$ 500 milhões em emendas.

“Vamos elaborar um substitutivo geral que contemple atodos. O orçamento é técnico e não político, por isso não temcomo ser diferente”, disse o deputado, que só receberá hoje otexto com as emendas, para, depois elaborar o relatório.

Elaboradas pelo ex-secretário de finanças de Beto Richa naprefeitura de Curitiba e membro da equipe de transição LuizEduardo Sebastiani, as propostas destinam R$ 134 milhões paraa área da saúde, solicitando a destinação de R$ 70 milhões paraa manutenção de programas de assistência farmacêutica; R$ 30milhões apoio aos consórcios intermunicipais de saúde e outrosR$ 20 milhões para a aquisição de equipamentos hospitalares.

Outra emenda destina R$ 14 milhões para o programa Leitedas Crianças, sinal de que Beto cumprirá a promessa de manteros programas sociais do governo Requião.

Para a educação, são solicitados R$ 38,4 milhões. Destes,R$ 24 milhões são para a estrutura física das escolas da redeestadual, R$ 12 milhões para o Programa de Transporte Escolare R$ 2,4 milhões para o desenvolvimento de atividades esporti-vas.

As emendas da oposição preveem, também, R$ 21,2 mi-lhões para a agricultura, R$ 6 milhões para a assistência sociale R$ 3 milhões para meio ambiente. Por pedido da equipe detransição, o prazo para apresentação de emendas ao Orçamen-to de 2011 foi prorrogado por duas vezes pelo presidente daComissão de Orçamento da Casa e regimentalmente não podeser mais prorrogado.

A partir de hoje, a comissão começa a analisar todas asemendas apresentadas, que se aproximam de duas mil. Nasequência, Nereu Moura apresentará seu relatório, em forma desubstitutivo geral à matéria. Ele tem o prazo de 10 dias parapreparar o substitutivo e convocar os demais integrantes dacomissão para analisá-lo antes de enviar o projeto ao plenário.

Durval deverá ser

secretário de Betobém já tem experiência. Ele foisecretário do Trabalho e AçãoSocial no primeiro mandato dogovernador Roberto Requião(PMDB). “O Beto conhece o meuperfil. Sabe que tenho experi-ência no Executivo e Legislati-vo. Sempre trabalhei com orga-nização, a questão tributária ea questão política”, comentouo deputado que, atualmente épresidente da Comissão deConstituição e Justiça (CCJ).

Boa sorteSobre a saída da disputa

para favorecer a candidatura deRossoni, Amaral comentou queirá colaborar com o tucano seRossoni quiser. “Eu tinha umaproposta pronta, de informati-zação, de abertura de concursopúblico e de reestruturação daCasa. Eu espero que o Rossonitenha todas as condições quepossa desenvolver um bom tra-balho”, resumiu o deputado, queformulou uma boa parte dasmedidas que mudaram algunsprocedimentos da Assembleiadepois das denúncias de irre-gularidades que resultaram noafastamento de ex-diretores daCasa, que começam a ser jul-gados amanhã por crimes dedesvio de recursos públicos,formação de quadrilha, lavagemde dinheiro e falsificação dedocumentos.

Rossoni agora terá que irbuscar os apoios que já esta-vam garantidos a Amaral. E queincluíam o atual presidente daAssembleia Legislativa, NelsonJustus, e o presidente do Tribu-nal de Contas, Hermas Brandão,além do atual 1º. Secretário,Alexandre Curi (PMDB).

Com a ida de Amaral para ogoverno, além de impedir o cho-que entre aliados na Assem-bleia Legislativa, o governadoreleito começa a contemplar osapoiadores de sua campanha.O PP é um dos primeiros.

Com resultado eleitoral pí-fio para a Assembleia Legislati-va - elegeu apenas Ney Lepre-vost - o PP vai conseguir man-ter em plenário o deputado es-tadual Duilio Genari, o 1º su-plente da coligação.

Page 16: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 16

MA

RA

MU

NIC

IPA

L

GUSTAVO FRUET RECEBE PRÊMIOCONGRESSO EM FOCO COMO UM DOS

MELHORES DEPUTADOS DO PAÍSO deputado federal Gustavo Fruet (PSDB-PR) foi homena-

geado em Brasília, com o Prêmio Congresso em Foco, confe-rido aos parlamentares de melhor desempenho no ano. Ele foio segundo deputado mais votado pelos jornalistas que parti-ciparam da primeira fase do prêmio, e também o segundomais votado pelos internautas, na segunda fase. Foram home-nageados, durante solenidade em Brasília, 52 parlamentares,entre deputados e senadores.

Para Gustavo Fruet, o prêmio representa um reconheci-mento pelo trabalho realizado em 12 anos como deputadofederal. Ele encerra o seu terceiro mandato em janeiro próxi-mo. O Prêmio Congresso em Foco foi criado em 2006 e Fruetfaz parte da lista de 11 parlamentares que estiveram entre osfinalistas em todas as edições até agora.

Tito Zeglin presta

contas aos vereadoresDe retorno à Câmara de

Curitiba (23), em que já dirigiuos trabalhos de plenário, o ve-reador Tito Zeglin (PDT) pres-tou contas aos vereadores. Fa-lou sobre os dias em que exer-ceu o cargo de prefeito, na au-sência do titular, Luciano Duc-ci, e do presidente da Casa, ve-reador João Cláudio Derosso(PSDB), que representaram acidade em eventos no exterior.

Nos dias em que permane-ceu na prefeitura, Tito Zeglinque é primeiro vice-presidenteda Casa e está no sexto manda-to legislativo, deu continuida-de à programação de serviçose obras em andamento e pro-moveu diversos atos adminis-trativos de relevância para acidade. Destacou, na tribuna, avisita ao Bosque João Paulo II(Bosque do Papa), no Centro Cí-vico, onde anunciou a recupe-ração do Portal Polonês. Asobras já estão com recursosaprovados e devem começarantes da programação de Natalno bosque. “A reforma vai ligaro memorial ao bosque, propor-cionando cara nova à porta deentrada de um dos principaiscartões postais da cidade”, res-saltou. “Há dois anos trabalhopara essa implantação, dispo-nibilizando emendas orçamen-tárias”, disse Zeglin.

O portal ganhará nova pin-tura e iluminação e obras derestauração do Museu do Bos-que, terceira casa do MemorialPolonês, composto por sete ca-sas de troncos de pinheiros en-caixados. O memorial reconsti-tui o ambiente onde viveram os

imigrantes poloneses que che-garam em Curitiba em 1871.

Mais atosNa prestação de contas,

Tito Zeglin ainda incluiu outros30 atos de importância. Ressal-tou visitas feitas às obras dasruas Brasílio Ribas, David Tows,João Batista Zagonel e MariaBueno, a escolas, hospitais e orestauro do Shopping Popular,no Capão Raso. Também assi-nou ordens de serviço e a divul-gação de editais de licitação.Manteve reuniões com lideran-ças comunitárias, vereadores esecretários, e recebeu repre-sentantes da iniciativa privada.Participou das comemoraçõesà data nacional da ConsciênciaNegra e do lançamento do livroOs Franceses no Paraná. Inau-gurou o Bondinho da Leitura, obusto de Santos Dumont, abriuo Seminário Brazil South Afri-ca, além de participar do lan-çamento do selo comemorati-vo a Zumbi dos Palmares, napraça de mesmo nome locali-zada no bairro Pinheirinho, re-gião Sul.

A experiência de responderpelos destinos da cidade “foigratificante e honrosa”, segun-do Zeglin, que procurou mantera parceria que envolve os doispoderes públicos. Ao mesmotempo em que detalhou as ati-vidades na administração mu-nicipal, o parlamentar agrade-ceu a confiança dos colegasvereadores e lamentou que o“tempo de trabalho tenha sidopouco para receber todos osvereadores e visitar todas asregiões”.

Page 17: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201017

MA

RA

MU

NIC

IPA

L

Aprovados em concurso

tomam posse na CâmaraNove pessoas aprovadas no concurso da Câmara Municipal de

Curitiba tomaram posse de seus cargos efetivos (23). Os novosservidores foram recebidos pelo presidente da Casa, João CláudioDerosso (PSDB); o primeiro-secretário, Celso Torquato (PSDB); osegundo-secretário, Zé Maria (PPS), e o terceiro- secretário, AladimLuciano (PV), além de diretores e responsáveis por setores doLegislativo.

“A Câmara tem uma equipe de trabalho muito boa e tenhocerteza que estarão bem assessorados e entrosados a partir dehoje no novo trabalho”, disse Derosso. Torquato também deu asboas-vindas e salientou que o quadro funcional da Câmara tembastante competência. “A Câmara de Curitiba é referência paratodo o país. Espero que vocês venham somar com nossa equipe”,ressaltou.

Foram ocupadas cinco vagas de técnico administrativo, umade analista legislativo, uma de assistente social, uma de telefonistae uma de motorista. Nesta última chamada, inicialmente foramconvocados quatro analistas legislativos, um assistente social, doismotoristas, oito técnicos administrativos, uma telefonista e doisanalistas de sistemas.

Ao todo, desde que a Câmara começou a chamar os classifica-dos, já foram convocados 91. Destes, 39 tomaram posse dos car-gos. O concurso foi homologado em 2008, mas, em função da leieleitoral, que impede a contratação de servidores públicos trêsmeses antes das eleições, as convocações somente puderam co-meçar a ser feitas a partir de 2009.

Derosso ressaltou a qualidade do trabalho dos funcionários da Casa

Foto

- A

ndre

ssa K

atr

iny

Lei Antifumo pode ficar mais rigorosaO vereador Tico Kuzma (PSB), autor da Lei Antifumo, está estudando novas medidas para

impor mais rigor na legislação. A ideia do parlamentar é acatar propostas divulgadas pelo twitter:estender a proibição de cigarro em locais de aglomeração de pessoas, especialmente shows ao arlivre, e também em parques e praças. Essas sugestões, entretanto, o parlamentar pretende discutircom a população antes de apresentar como projeto na Câmara de Curitiba.

E na sexta-feira (19), quando a Lei Antifumo completa um ano em vigor, Kuzma convoca acomunidade a participar do movimento para deixar o ar das Instituições de Ensino Superior - IES,100% livres de tabaco, das 9h ao meio-dia, no auditório do Sesc da Esquina, na rua Visconde do RioBranco, 969.

Estratégias - Segundo Kuzma, no encontro, que vai reunir as autoridades municipais, a discus-são será por uma agenda de compromissos para promoção de estratégias locais de monitoramento,atenção à saúde e de ambientes saudáveis.

Debate da PM sobre

ações para a Copa de 2014As diretrizes de segurança pú-

blica para a realização da Copa de

2014 em Curitiba serão debatidas

durante a 3ª reunião extraordinária

do Conselho Nacional dos Coman-

dantes Gerais das Policias Milita-

res e Corpos de Bombeiros Milita-

res (CNCG-PM/CBM), iniciada 17),

nas dependências do Vitória Villa

Hotel, no centro da capital.

A pedido do presidente da Co-

missão da Copa do Mundo 2014

da Câmara Municipal, Mario Celso

Cunha (PSB), o vereador Serginho

do Posto (PSDB) participou da aber-

tura do evento, que trouxe à cidade

representantes dos 26 estados bra-

sileiros e Distrito Federal. “A ex-

pectativa da população da capital é

que haja um incremento na segu-

rança pública da cidade não só para

a Copa de 2014, mas todos os dias.

Vamos prestigiar o evento, en-

quanto Câmara Municipal, e ob-

servar as decisões que serão toma-

das”, afirmou o parlamentar. Até o

próximo dia 19, os comandantes

gerais debaterão as novas diretri-

zes para a atuação das Polícias Mi-

litares e Corpos de Bombeiros Mili-

tares em todo o Brasil.

“A reunião possui uma pauta

técnica. Além dos eventos interna-

cionais, vamos debater crimes

ambientais, políticas de Igualdade

Racial e o Programa Educacional

de Resistência às Drogas e Violên-

cia (Proerd), por exemplo. Nada na

Polícia Militar é feito sem estudo,

reflexão e planejamento. Deste en-

contro nós teremos novas referên-

cias doutrinárias para o trabalho em

2011, em diversas áreas”, explica o

comandante do policiamento da ca-

pital, coronel Marcos Scheremeta.

Eventos internacionais

Preparar adequadamente a ca-

pital para os eventos internacionais

é uma das metas colocadas pelo

coronel Scheremeta. “A capacitação

do pessoal precisa começar já, pois

não temos mais quatro anos até a

Copa do Mundo, pelo contrário.

Estamos a menos de três anos do

início da Copa das Confederações,

que poderá ser realizada em

Curitiba. Veja o serviço 190, por

exemplo. Nós precisamos de

atendentes bilíngues, que possam

atender os turistas de outras naci-

onalidades”, adianta o comandan-

te do policiamento da capital.

De acordo com o vereador Ma-

rio Celso, também deve ser criada

uma Delegacia do Turista e fecha-

do um convênio com diversos pa-

íses para a vinda de uma força in-

ternacional para o acompanhamen-

to das seleções visitantes.

Ao final da reunião extraordi-

nária, será escrita a Carta de

Curitiba da CNCG, com o resulta-

do dos debates e palestras realiza-

das durante o encontro, com gran-

des nomes da Segurança Pública

no Brasil. “Quando os comandan-

tes voltam aos seus estados, eles

podem aplicar o que foi decidido

na reunião. Com isso, garantimos

um padrão nacional às ações da

Polícia Militar e Corpo de Bombei-

ros”, conclui Scheremeta.

Page 18: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 18

MA

RA

MU

NIC

IPA

L

Friendship

Force visita

a CâmaraMembros da organização

Friendship Force, que promoveações de integração multicu-ltural e filantrópicas em todo omundo, visitaram a Câmara deCuritiba (12), e foram recebidospelo vereador Zé Maria (PPS).

Liderada pelo presidente daentidade, o empresário JoséRoberto Infante Bonatto, a co-mitiva, vinda de Ottawa, capi-tal do Canadá, é composta porprofessores, advogados, enge-nheiros e profissionais ligadosà área da saúde. No encontro,trataram das atividades da ins-tituição e obtiveram de Zé Ma-ria a descrição dos trabalhos daprefeitura de Curitiba direcio-nados aos deficientes físicos,auditivos, visuais e mentais,destacando a atuação da Secre-taria Especial dos Direitos daPessoa com Deficiência.

A comitiva, que fez doaçõesa entidades locais de amparo adeficientes, visitou na terça-fei-ra (9) a Associação Comercialdo Paraná, encontraram-se como prefeito Luciano Ducci e tam-bém com a secretária estadualda Cultura Vera Mussi.

A Friendship Force foi fun-dada em 1977 por Wayne Smithe tem como presidente de hon-ra Rosalyn Carter, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos,Jimmy Carter, apoiador da or-ganização desde suas primeirasatividades.

Membros do clube de Ottawa da Friendship Force, organização que promove atividades filantrópicas e transculturais emtodo o mundo

Foto

- A

ndre

ssa K

atr

iny

Ney Franco será

cidadão curitibanoResponsável pelo retorno do Coritiba à elite do futebol brasilei-

ro, o técnico Ney Franco levará para casa mais uma lembrança dotempo em que morou na cidade. Por indicação do vereador FelipeBraga Côrtes (PSDB), o técnico receberá o título de Cidadão Hono-rário de Curitiba. A cerimônia de entrega da homenagem será emmarço do ano que vem, após retornar do Peru, onde a SeleçãoBrasileira Sub-20 tentará classificação para os jogos de 2012, emLondres.

Felipe Braga Côrtes, que também é conselheiro e torcedor doCoritiba, disse que “a homenagem é uma forma de agradecer portodo o trabalho e carinho que o técnico demonstrou pelo clubecuritibano”.

“Ao continuar no comando do clube, após o rebaixamento paraa segunda divisão, Ney Franco mostrou sua postura ética e derespeito com o time e, principalmente, com os torcedores. E, comoele mesmo afirma, fez muitos amigos em Curitiba e tem vínculofamiliar muito forte com a cidade, onde também nasceu seu segun-do filho”, concluiu o vereador.

Proposta notificação

de grávidas usuárias

de drogasTramita na Câmara de Cu-

ritiba projeto de lei da vereado-

ra Noemia Rocha (PMDB) que

prevê a notificação obrigatória

do atendimento de gestantes

usuárias de drogas ao secretá-

rio da Saúde. A notificação,

segundo a proposta, deve ser

sigilosa e conter a espécie e a

classificação das drogas con-

sumidas pela paciente, além de

dados como sua condição so-

cial, escolaridade e região em

que mora. “O registro deverá

ser impessoal, sem conter da-

dos de identificação dos en-

volvidos”, diz a parlamentar.

“Nesse caso, o problema

da dependência de drogas as-

sume mais relevância, afinal

são duas vidas em perigo”,

observa Noemia Rocha, ao jus-

tificar sua iniciativa. A parla-

mentar cita matéria jornalística

apontando o aumento do nú-

mero de mães usuárias de dro-

gas que fazem consultas nas

unidades de saúde em dife-

rentes estágios da gravidez.

Também relaciona o cresci-

mento no número de gestações

problemáticas e a escassez de

dados sobre o uso do crack.

Page 19: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201019

MA

RA

MU

NIC

IPA

L

Mariano Lemanski, vice-presidente da RPC, recebeu diploma de homenagem dasmãos do presidente em exercício da Câmara de Curitiba, vereador Zé Maria

Líder do prefeito e um dos autores da homenagem, Mario Celso comentou a épocaem que trabalhou no antigo Canal 12 e falou do respeito que tem pela emissora

RPC recebe troféu pelos 50 anosA Câmara de Curitiba recebeu (22), durante o horário da

sessão plenária, representantes da Rede Paranaense de Comu-nicação, a RPC. O Legislativo fez a entrega de um troféu come-morativo aos 50 anos de existência do grupo e também de cer-tificados de reconhecimento público para os profissionais daimprensa escrita, falada e televisionada que fazem parte do “maisantigo conglomerado da informação no Estado”, na definição dolíder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB). O vereador e o presi-dente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), foram os autoresda homenagem, votada e aprovada por unanimidade pelos de-mais 36 parlamentares.

Na tribuna, Mario Celso destacou que “na sigla da RPC, hojeGrupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), se lê história,alma e memória da nossa sociedade como parte destes 50 anosde trajetória”. O vice-presidente do grupo, Mariano Lemanski,complementou, a seguir, que “o importante para nós, da RPC, foipoder usar essa linha de comunicação para contribuir com odesenvolvimento de Curitiba”. Lemanski e Ana Amélia Flizola,também vice-presidente, representaram a diretoria do grupo nahomenagem.

Prêmio EssoA marca da RPC nesta data de aniversário está sendo a

mudança da logomarca do grupo, que passa a ser conhecidocomo GRPcom e a reportagem Diários Secretos, que valeu, in-clusive, o prêmio Esso de Jornalismo, considerado um dos maisimportantes do país. Entretanto, “a colaboração da rede para aconstrução não só da notícia, mas, principalmente, para a for-mação da opinião pública e do desenvolvimento socioeconômicode Curitiba é a sua principal vitrine”, afirmou o presidente daCasa, quando a decisão de homenagear a RPC foi votada peloplenário. A RPC, que atualmente possui oito emissoras de TV noEstado, além dos jornais diários Gazeta do Povo, Gazeta deMaringá e Jornal de Londrina e mais duas rádios, é filiada àsOrganizações Globo. Pela Central Globo de TV mereceu umaedição especial do programa Globo Repórter, retratando desdeo início do empreendimento, fundado por Francisco Cunha Pe-reira e mais tarde integrado por Edmundo Lemanski.

A consolidação destes veículos de comunicação “faz a di-vulgação do nosso estado e da capital paranaense comprofissionalismo e respeito ao público”, comentou o prefeito emexercício, Tito Zeglin, que acompanhou o registro no Legislativo.Com ele, esteve o secretário municipal de Comunicação, Mar-celo Cattani. O compromisso da rede com princípios éticos deprofissionalismo foi destacado por ambos.

Exibindo o troféu, Mariano Lemanski e Ana Amélia Filizola com os vereadores Tito Zegin, Mario Celso e Zé Maria

(Foto

- I

rene R

oik

o)

Page 20: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 20

CU

RIT

IBA

“O nosso Natal começou com umpresente para cidade, entregue no Mé-xico no domingo, quando Curitiba rece-beu o prêmio de cidade mais verde daAmérica Latina, conforme estudo do gru-po Economist”, disse Luciano Ducci.“Agora vamos promover um Natal boni-to para Curitiba, com shows, feiras eapresentações natalinas.”

O Papai Noel chegou ao local em umminicarro, dirigido pelo piloto de stockcar Thiago Marques. A abertura da fes-ta começou com fogos de artifício e oacendimento da nova iluminação nata-lina do Castelo do Batel. Depois foi feitaapresentação do Coral Caritas e showda banda Big Time Orquestra.

Na abertura, o presidente da FAS,Leandro Nunes Meller, convocou os cu-ritibanos para ajudarem a fazer um na-tal feliz para crianças carentes. “O Cas-telo do Batel continuará recebendo doa-ção de brinquedos, que serão entreguespara as crianças no dia 14 de dezem-bro.” O endereço do Castelo é avenidaBatel 1.323.

A presidente do Instituto Munici-

Prefeito Luciano Ducci e a primeira dama, Marry Ducci, participam da abertura do Natal de Curitiba, no Castelo do Batel

Foto

: Luiz

Cost

a/S

MC

S

Luciano Ducci entrega chave

da cidade para o Papai Noel

O prefeito

Luciano Ducci e a

primeira-dama

Marry Ducci

entregaram a

chave da cidade

ao Papai Noel

(22), em evento

beneficente no

Castelo do Batel.

Os 1.200

convidados

levaram

brinquedos para

serem doados a

crianças

atendidas pela

Fundação de

Ação Social

(FAS).

pal de Turismo, Juliana Vosnika, afir-mou que neste ano a cidade deve atrairmais de 350 mil turistas para ver oNatal da cidade. “O Natal é uma gran-de oportunidade para o fortalecimentodas atividades turísticas em Curitiba.Cada vez mais visitantes são atraídospara nossa capital nessa época do ano”,afirmou.

A partir da primeira semana de de-zembro, pontos estratégicos do eixo cen-tral da cidade ganharão brilho com adecoração especial. Estarão iluminadoso prédio da Prefeitura, a Praça da Espa-nha, o calçadão da rua XV de Novem-bro, a avenida Cândido de Abreu, a ruaRiachuelo, o portal do Passeio Público,a imagem de Nossa Senhora da Luz(atrás da Catedral) e o pinheiro do mar-co zero na Praça Tiradentes.

No Batel, a dica é admirar a ÁrvoreEncantada do Hotel Radisson, a partir de3 de dezembro. A árvore será iluminadapor mais de 50 mil lâmpadas. No local, oCoral Curumim, composto de 60 criançase adolescentes, interpretará canções na-talinas e do pastoril brasileiro.

O tradicional espetáculo Natal doHSBC, no Centro, começará no dia 25 eterá como tema “Unidos por Um MundoMelhor”. Nas janelas do Palácio Aveni-da, haverá apresentação do coral forma-do por crianças de instituições sociais.O espetáculo será às sextas, aos sába-dos e domingos, até 19 de dezembro.

Desde o último sábado (20), o públi-co já pode comprar produtos da época esaborear gastronomia típica de váriospaíses nas Feiras de Natal das praçasOsório e Santos Andrade.

Em São José dos Pinhais, na RegiãoMetropolitana de Curitiba, a atração maismarcante é a Casa do Papai Noel, até 23de dezembro. O espaço tem oficinas deBolachas Artesanais e feira de artesana-to, com produtos natalinos e artesanatorural.

Também haverá apresentação decorais, grupos folclóricos, praça de ali-mentação, trenó do Papai Noel, presé-pio em tamanho natural.

A programação completa da Capitaldo Natal pode ser acessada pela inter-net (www.curitibacapitaldonatal.com.br)

Page 21: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201021

CU

RIT

IBA

SustentabilidadeCuritiba é a cidade mais verde da América Latina

Curitiba ficou em primeiro lugar no LatinAmerica Green City Index (Índice de Cida-des Verdes da América Latina), divulgado(21) na Cidade do México, durante a CúpulaMundial de Prefeitos sobre o Clima. O índicefoi feito pela Siemens e pelo grupo da revistainglesa The Economist, para apontar as ci-dades mais ambientalmente sustentáveis docontinente.

“Esse título tem muitos significados, masapenas uma origem: a capacidade que oscuritibanos vêm demonstrando, ano apósano, de adotar uma agenda sustentável demaneira consciente e consistente”, disse o

prefeito Luciano Ducci, no México, onderecebeu troféu pelo desempenho de Curiti-ba no Green City Index.

A capital paranaense ficou à frente decidades como Buenos Aires, Santiago, Me-dellín, Bogotá, Quito, Guadalajara, Monter-rey, Puebla, Cidade do México, Lima, Mon-tevidéu, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Ho-rizonte, Brasília e Porto Alegre.

“Cidade é gente. E, onde há gente, hádesafios, necessidades, demandas. E essa éuma maneira de olhar a coisa. Mas, onde hágente, há potencialidades, soluções, respos-tas. E esse é o jeito curitibano de olhar a

cidade. Eu acredito que foi isso que o estudodo Índice de Cidades Verdes da AméricaLatina revelou”, afirmou Luciano Ducci. “Ou-tra característica importante é a adoção deboas práticas pela nossa população, açõescotidianas por parte de pessoas que enten-dem a importância de cada um que desejauma cidade melhor para se viver”.

A Siemens contratou a Economist Inte-lligence Unit (Unidade de Inteligência daEconomist) para desenvolver o Green CityIndex. É o primeiro estudo já feito na Améri-ca Latina sobre cidades e sustentabilidadecom essa amplitude.

Paraná

Ano 19

Page 22: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 22

CU

RIT

IBA

“O Índice de Cidades Verdes da Améri-ca Latina ajudará as cidades a aprenderemmais umas com as outras, e forma uma baseobjetiva para a troca de ideias a respeito deestratégias bem-sucedidas”, disse Peter Lös-cher, presidente da Siemens. “Estamos pro-piciando para as cidades envolvidas no es-tudo importantes informações sobre prote-ção climática eficiente e fazendo parceriacom elas no desenvolvimento de soluçõesde infra-estrutura abrangentes e sustentá-veis”.

O estudo na América Latina envolveucidades de oito países e permitiu uma avali-ação de itens como transporte, qualidadedo ar, energia e emissões de CO2, coleta delixo, saneamento, água, gestão ambiental euso do solo. “O estudo demonstra que ascidades que adotam uma abordagem holís-tica têm uma pontuação especialmenteboa”, explicou Leo Abruzzese, Diretor deProjeções Globais da Economist Intelligen-ce Unit.

O Green Index verificou se o desempe-nho das cidades está abaixo da média, namédia, acima da média ou bem acima damédia. Curitiba foi a única cidade com clas-sificação bem acima da média.

Para Stefan Denig, encarregado do pro-jeto Green Index na Siemens, os resultadosdo estudo ajudarão as cidades a compreen-der melhor os seus desafios em meio ambi-ente e a dar-lhes repostas.

“Da mesma forma, permitirá às instânci-as pertinentes tomar decisões sobre comoreduzir o impacto ambiental das cidades,fazendo, por exemplo, que seu fornecimento

de energia, seus sistemas de tráfego ou seusedifícios sejam mais eficientes do ponto devista energético e mais respeitosos com omeio ambiente”, disse Denig.

A Economist está fazendo o levantamen-to na Ásia e Oceania, África e América doNorte. O da Europa já foi concluído e divul-gado, com Copenhague, na Dinamarca, emprimeiro lugar. Os estudos farão parte doÍndice de Cidades Ecológicas, que irá com-parar o desempenho ambiental de cidadesde diferentes regiões do mundo.

Cúpula: Luciano Ducci também partici-pou no México da Cúpula Mundial de Prefei-tos sobre o Clima, evento com o objetivo depromover e estabelecer um pacto afirman-do que as cidades devem ter uma presençamais marcante e uma voz mais ativa nasnegociações climáticas globais. Os prefei-tos assinaram o Pacto Climático Global deCidades, também chamado de Pacto da Ci-dade do México.

“Curitiba trabalha determinada na bus-ca da sustentabilidade e prova que açõeslocais podem servir como instrumento deum grande projeto de conservação das dife-rentes formas de vida em todo o mundo”,disse Luciano Ducci.

Paraná

Ano 19

Page 23: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201023

CU

RIT

IBA

O prefeito em exercício Tito Zeglin recebeu nesta sexta-feira (19) visita de cortesia de diretores do CoritibA

Fot

o: C

esar

Bru

stol

in/S

MC

S

Tito Zeglin recebe diretoria do CoritibaO prefeito em exercício Tito Zeglin também recebeu (19) visita de cortesia de diretores do Coritiba. O vice-presidente do clube, Vilson

Ribeiro de Andrade, entregou a Tito Zeglin uma camisa em homenagem ao Estado do Paraná - que vinha sendo usada nas últimas partidasdo campeonato nacional - , a faixa de campeão estadual de 2010 e um diploma de colaborador do Conselho Deliberativo. Conselheirovitalício do clube do Alto da Glória, Tito Zeglin agradeceu a homenagem e garantiu que o retorno do Coxa a primeira divisão do futebolnacional é uma vitória para o município e para todo estado. Também participaram do encontro o superintendente-executivo do clube,José Rodolfo Leite, o presidente do Conselho Deliberativo, Omar Akel e o secretário da Mesa Deliberativa Airton Sozzi Júnior.

Facilitar o acesso aos livros e difundir a cultura. O prefeito emexercício Tito Zeglin participou inauguração do Bondinho da Leitura. Ainiciativa, que faz parte do programa Curitiba Lê da Fundação Cultural(FCC), remodelou o histórico bondinho da Rua XV de Novembro, queagora passa a abrigar uma biblioteca. No espaço, os curitibanos pode-rão emprestar até dois livros por 15 dias. Para ter acesso ao serviço, osinteressados devem apresentar documento de identidade com foto ecomprovante de endereço. “Curitiba continua evoluindo para o bem danossa gente. Cultura é a melhor forma de ajudar os jovens a terem umfuturo melhor. Além disso, o bondinho é referência de nossa cidade emtodo mundo”, afirma o prefeito em exercício.

A dona de casa Regina Araújo comemora a iniciativa. “Tudo queincentiva a leitura é uma grande evolução. E, o mais importante, é queé gratuito”, comenta. O presidente da FCC, Paulino Viapiana, diz aadministração está se esforçando para facilitar o acesso da população àcultura. “É mais um ponto de encontro com a leitura. Nosso objetivosempre foi esse no projeto Curitiba Lê. As pessoas que freqüentam ocentro da cidade não terão mais desculpa para deixar de ler”.

O Bondinho da Leitura funcionará das 8h30 às 19h30 de segunda asexta-feira e entre 8h30 e 14h30 aos sábados.

Bondinho da Rua XV agora é biblioteca

A iniciativa, que faz parte do programa Curitiba Lê da Fundação Cultural (FCC),remodelou o histórico bondinho da rua XV de Novembro, que agora passa aabrigar uma biblioteca

Foto

: M

auri

lio C

hel

i/S

MC

S

Page 24: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 24

RM

C

Nestor Baptista éhomenageado na RMC

O conselheiro e ex-presidente do Tribunal de Contas do Paraná,Nestor Baptista, recebeu na Câmara Municipal, o título de cidadãohonorário de Quatro Barras.

A iniciativa é dos vereadores Daniela Ribeiro e Sidinei Sérgioda Silva. “Nestor Baptista é um homem público, homenageado pordiversos municípios do Paraná com o Título de Cidadão Honorário,de um passado ilibado, amado pela família e respeitado por todosque o conhecem”, disse Daniela

27ª Festa do PêssegoComeçou (22) a ven-

da antecipada dos ingres-sos para a 27ª edição datradicional Festa do Pês-sego de Araucária. Quemquiser se adiantar e com-prar os ingressos para ostrês dias de festa, irá pa-gar R$5,00 em cada uni-dade.

Já nos dias da Festa,3, 4 e 5 de dezembro, osingressos sairão por R$10,00 cada, sendo quequem possuir o benefícioda meio-entrada poderáadquiri-los pela metadedo preço, mediante apre-sentação de um documen-

to de comprovação no ato da compra.Cada ticket será válido apenas para um dia de festa e,

como forma de segurança, cada ingresso possui um código debarra e passa a ser inutilizável após a passagem pela catracade acesso à Festa.

Pontos de vendaOs ingressos estão sendo vendidos no saguão da Prefei-

tura de Araucária, no Centro de Informações Turísticas (CIT),na Casa da Cultura e na Associação de Proteção à Materni-dade e à Infância (APMI), em horários comercias. Os ticketspossuem duas cores: os antecipados e meia-entrada sãovermelhos e os inteiros são azuis.

Aproximadamente quinhentas pessoas participaram da Caminhada Internacional daNatureza realizada na área rural de Piraquara

Área rural de Piraquaraé palco da CaminhadaInternacional da Natureza

Céu azul, ar puro, o cantodos pássaros e uma vasta áreaverde. Foi nesse cenário quecerca de 500 pessoas partici-param da 5.ª Caminhada Inter-nacional da Natureza, realiza-da (21), na área rural de Pira-quara.

O percurso de 12 quilôme-tros foi feito nas proximidadesdas represas Piraquara I ePiraquara II. “Neste ano, o pas-seio foi muito mais bonito do queem outros anos”, comentou An-tonio Carlos de Paula Ribas, 62anos, que participou da cami-nhada com o grupo curitigrinos,composto por 20 pessoas. “Sótenho uma sugestão: que a ca-minhada inicie mais cedo, ain-da mais em dias quentes comoo de hoje”.

Eliane Ivanchechen, 54,também participou da caminha-da com os amigos. Em Piraquarafoi à primeira vez. “Dos circui-tos alternativos, com certeza,esse é um dos mais lindos, semfalar na organização e sinaliza-ção muito bem pontuada. Pre-tendo retornar no próximo ano”,comentou Eliane.

Cada participante recebeuum passaporte com validade

internacional e, ao completar opercurso, recebeu também ocarimbo internacional IVV, oqual permite participar de ca-minhadas não só do Brasil, masem diversos países participan-tes do circuito.

Para o secretário munici-pal de Meio Ambiente, Agri-cultura e Turismo, GilmarClavisso, a caminhada supe-rou as expectativas. Pela pri-meira vez, 150 pessoas já es-tavam inscritas antecipada-mente. “O nosso município émuito rico em belezas natu-rais; a cada ano queremosapresentar um pouco mais aosvisitantes. Na próxima cami-nhada, a ideia é sair da Re-presa Piraquara I, - a mais altae preservada do Paraná -, pas-sar pelos índios, trilhos detrem e pela Roça Nova”, adi-antou Clavisso.

A caminhada organizadapela prefeitura municipal con-tou com o apoio e parceria doConselho Municipal de Turismo(Comatur), Associação TrentoTransforma, Rotary Club dePiraquara, Circolo Trentino deCuritiba, Movimento Ecológicoe Sanepar.

Foto

– Fra

ns Rodrigues

Page 25: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201025

RM

C

O prefeito Machadinho recebeu (16),em reunião com o Governador OrlandoPessuti, recurso de mais de meio milhãopara pavimentação urbana, aquisição dedois caminhões basculantes e uma re-troescavadeira. Os recursos são advin-dos da Secretaria de Estado do Desen-volvimento Urbano/Paranacidade, pormeio do programa Paraná Urbano, e doPrograma de Aquisição de Máquinas eEquipamentos Rodoviários do Estado doParaná (Promap).

Receberão pavimentação as ruas

Mandirituba recebe mais de

meio milhão para pavimentação

e equipamentos rodoviáriosJoão Barbosa Mendes, trecho entre a Ruada Liberdade e a Rua Ângelo Palú So-brinho, e a Rua Francisco Manoel deOliveira Mendes, trecho compreendidoentre as ruas da Liberdade e Pedro Ri-cardo Palú. O início das obras está pre-visto para o mês de fevereiro de 2010. Aobra facilitará o acesso da populaçãomandiritubense ao terminal de ônibusdo município, à nova Agência do INSSe a outros pontos importantes de Man-dirituba e região.

Por meio do Promap, Mandiritubarecebeu uma retroescavadeira e doiscaminhões caçambas basculantes. Osequipamentos vão ampliar e renovar afrota de veículos e permitir que a Secre-taria de Agricultura, em parceria com oParque Rodoviário municipal, não so-mente de continuidade aos trabalhos deapoio ao produtor rural, mas tambémamplie a qualidades dos serviços pres-tados.

“Estamos fechando dois anos de ges-tão com esta grande conquista, que iráoferecer serviço com mais rapidez e agi-lidade aos agricultores de nossa região.A pavimentação que era uma reivindi-cação dos comerciantes agora será rea-lidade. Tenho certeza que no próximoano teremos mais conquistas em benefí-cio do povo”, afirma o prefeito Machadi-nho.

Pinhais

trabalha pelo

“Rio que

Queremos”“Quero um rio limpo e grandão para

não tomar água de poluição”. Com estafrase o pequeno Alisson Duarte Meneseschamou a atenção de todos que partici-param do evento comemorativo ao Dia doRio, em Pinhais (24). O menino que es-tuda na escola Guilherme Ceolin foi o ven-cedor do concurso o Rio que eu Quero,promoção da prefeitura através das Se-cretarias de Educação e Desenvolvimen-to Sustentável em parceria com o RotaryClub.

Além do concurso a iniciativa pro-pôs uma série de atividades voltadas àpreservação dos rios que cortam a cida-de. Durante o evento nas margens do RioPalmital, o prefeito Luizão Goulart falousobre o esforço que a administração mu-nicipal está tendo para por em práticapolíticas ambientais em benefício da ci-dade. “No trabalho que estamos fazendode limpeza dos rios, achamos muita su-jeira. Por isso, todos devemos colaborarpara deixar os rios cada vez mais lim-pos”, disse.

O Rio que queremos

O concurso “O Rio que queremos”foi divido em cinco categorias: desenho,frases, poesia, artigos de opinião e proje-to ambiental. Participam da seleção alu-nos do ensino especial, maternal e fun-damental de escolas públicas e particu-lares.

Participaram

Além do prefeito Luizão, participa-ram do evento, a vice prefeita MarliPaulino, os vereadores Ivone Carvalho,Silvio Star e José Francisco, o presidentedo Rotary Club Pinhais, Dr Philipp, go-vernador assistente do Rotary, GilceuSerratto, presidente do Rotary Club SãoJosé dos Pinhais, João Marques, repre-sentantes da Sanepar, Irineu Bonfim eWalmir Santos e os secretários munici-pais de Educação, Rosa Maria, de De-senvolvimento Sustentável, DavidLachowski, de Assistência Social, Már-cia Ferreira e de Saúde, Vilma Serra.

Page 26: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 26

RM

C

Neuri Portela e Sérgio Florêncio, da equipe técnica eresponsáveis pela decoração da Casa do Papai Noel

O trenó iluminado é uma das atrações durante o períodode visitação

Uma das maiores atrações natalinas da região já está quase pronta para receber milhares de visitantes

Parque da Fonte prepara reabertura com a Casa do Papai NoelUma das maiores atrações turísticas da Re-

gião Metropolitana já tem data marcada parareceber o público em São José dos Pinhais. Atradicional Casa do Papai Noel, montada nobucólico Parque da Fonte, no bairro Afonso Pena,deverá estar com os portões abertos a partir dopróximo dia 26, quando será autorizada avisitação. Há algumas semanas, a direção doparque paralisou as atrações que vinham acon-tecendo todas as tardes de domingo para que aequipe de montagem pudesse trabalhar na de-coração, iluminação e preparativos da casa mais

famosa desta época no município.Uma equipe composta por 22 pessoas, in-

cluindo técnicos e profissionais de cenário, játrabalha a quase um mês no local para que nadadê errado no dia da estréia. De acordo com olight designer, Neuri Portela, a iluminação dolocal é o principal cartão de visita da Casa doPapai Noel, já que a agenda principal da visitaçãoacontece no período noturno. “Estamos traba-lhando dia e noite no local para que tudo fiqueiluminado pelo colorido das luzes, isso faz partedo cenário”, diz.

A Casa do Papai Noel é uma atração queacontece há mais de dez anos no município e,a cada edição, aumenta o número de visitantes.Montado em localização estratégica, na Rua Al-mirante Alexandrino, 1.410, esquina com a RuaTavares de Lira, o lindo bosque do Parque daFonte, com seus mais de 30 mil metros quadra-dos de área verde, recebeu no ano passado apro-ximadamente 120 mil pessoas, vindas deCuritiba, municípios da Região Metropolitanae, principalmente, São José dos Pinhais. Deacordo com o técnico em montagens, SérgioFlorêncio, este ano serão duas gigantescas ár-vores de Natal com show de luzes, bonecos deneve, iluminação e decoração especial que vaivalorizar ainda mais a beleza do bosque, trans-

formando o próprio local em um grande espetá-culo.

“Além das muitas atrações, nesta edição aCasa do Papai Noel contará com efeitos especi-ais em seu interior onde as pessoas poderão vi-ver o clima e a magia do Natal”, diz Florêncio. Aatração mais esperada do ano é uma idealizaçãoda Prefeitura Municipal, através da Secretaria Mu-nicipal da Indústria, Comércio e Turismo (Sictur)e faz parte das comemorações natalinas do mu-nicípio destacando-se como um produto turísti-co já consolidado no Estado do Paraná.

Page 27: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201027

GE

RA

L

Senadoflexibilizahorário

A Comissão de Educação, Culturae Esporte do Senado aprovou hoje oprojeto de lei que flexibiliza a transmis-são do programa Voz do Brasil. Pelaproposta, o programa poderá ser exibi-do, sem cortes, entre 19 e 22 horas -hoje é transmitido entre as 19h e 20hpor todas as emissoras de rádio. O tex-to segue para plenário antes de voltarpara uma segunda rodada de votaçãona Câmara dos Deputados. A maior re-clamação das emissoras é que a audi-ência cai muito quando a programaçãoé interrompida para transmitir a Voz doBrasil. Pelas alterações feitas pelo Se-nado, as rádios deverão informar aosouvintes, às 19h, o novo horário detransmissão da Voz do Brasil. Apenasas rádios educativas não poderão alte-rar o horário do programa. Os senado-res também incluíram emenda ao pro-jeto para que rádios ligadas aos pode-res Executivo e Legislativo, como aRádio Senado e a Rádio Câmara, pode-rão flexibilizar o horário quando houversessão plenária.

PT ainda estuda quem apoiar em eleição na ALA bancada do PT decide na próxima sema-

na sua posição na eleição da nova Mesa Diretora

da Assembleia Legislativa. No primeiro encontro

oficial entre o candidato a presidente, Valdir

Rossoni (PSDB), e os deputados atuais e eleitos

do PT, anteontem à noite, houve pontos em co-

mum, mas as divergências afloraram e podem

pesar na hora de definir o apoio dos petistas ao

tucano.

A resistência de Rossoni em admitir a repre-

sentação proporcional dos partidos na Mesa e

sua defesa da reeleição para o cargo são os prin-

cipais obstáculos citados pelo presidente esta-

dual do PT, Enio Verri, para que os seis votos do

partido sejam dados ao tucano.

Rossoni confirmou que defende o direito de

recondução ao cargo pelo menos uma vez, assim

com é contra a possibilidade de os partidos ocu-

parem cargos na Mesa de acordo com o tamanho

de sua representação em plenário, mas que acei-

taria debater os temas depois da eleição.

“Podemos discutir isto no próximo período,

mas não posso aceitar que se mude a regra do

jogo agora”, disse o tucano que já havia se mani-

festado contra as propostas do PT na discussão

da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da

reeleição. A PEC foi arquivada a pedido dos

petistas depois que o relator, Ademar Traiano

(PSDB), alterou vários pontos da proposta.

Verri disse que, ao longo do tempo, houve

uma esvaziamento progressivo de seis das nove

posições da Mesa. Atualmente, apenas o presi-

dente, o 1º secretário e o 2º secretário exercem o

poder de fato na gestão da Casa.

As demais secretarias e vice-presidências

são decorativas. Para o petista, a representação

proporcional dos partidos seria parte de um pro-

cesso para resgatar o poder de atuação das se-

cretarias.

As dificuldades para um entendimento com

os petistas estão localizadas mais na questão

político-eleitoral do que no modelo de gestão da

Assembleia, acredita Rossoni.

“O PT sabe que tenho uma proposta de tra-

balho que converge com a deles. Mas há uma

questão que incomoda que é o fato deles apoia-

rem um candidato do PSDB”, afirmou o tucano.

Os votos do PT não são determinantes para a

eleição de Rossoni. Ele já tem cerca de quarenta

votos assegurados.

Alvaro prevê dificuldades

para Dilma no CongressoFuturo líder do PSDB no Senado, o

paranaense Alvaro Dias disse que apesar daampla maioria que a presidente eleita DilmaRousseff (PT) terá no Congresso Nacional,ela poderá encontrar dificuldades para con-ter a ambição de seus aliados e para tomarmedidas drásticas para corrigir algumas he-ranças que o presidente Lula deixará.

Segundo Alvaro, Dilma receberá de seuantecessor um Estado inchado e com mui-tas despesas correntes e, devido ao grandenúmero de aliados que terá que acomodar,será difícil conseguir frear essas despesas.

“O governo Dilma terá dificuldades. Lulateve um antecessor que preparou o cenáriode tranqüilidade econômica e, assim pôdecolher esses frutos que o levaram a tantapopularidade. Dilma não teve essa mesmasorte. Pega um Estado que engordou de-mais, com despesas correntes que aumen-taram excessivamente e uma política de cré-dito artificial. Tudo isso vai exigir providên-cias drásticas e isso será desgastantes, va-mos ver algumas turbulências daqui parafrente”, previu o senador tucano, um dosnomes mais fortes que Dilma terá comooposição.

O senador pondera que a maioria go-vernista no Congresso pode acabar pressio-nando a nova presidente. “Essa maioriaesmagadora, de um lado é benéfica para ogoverno, que terá facilidade no Congresso,mas também é um complicador, porque apresidente eleita terá de administrar preten-sões, pois os aliados vão querer pleitear es-paço com a volúpia de sempre, o que vaiexigir da nova presidente habilidade e com-petência política”, avalia o senador.

Para Alvaro, a derrota de José Serra(PSDB) não foi surpresa, “porque a disputafoi desigual. De um lado uma máquina po-

derosa, a utilização da máquina pública deforma abusiva. De outro, uma estrutura in-ferior”.

Alvaro defende que a eleição de 2010sirva de exemplo para mudanças na legis-lação eleitoral. “Nesta campanha, tivemosuma série de multas por descumprimentoda lei, mas as multas são irrisórias, nãodesestimulam a prática do ilícito. Na rela-ção custo-benefício, a multa acaba sendoum benefício”, disse, reclamando do usodo aparelho do estado pela campanha deDilma.

O senador fez um mea-culpa ao admitirque a complacência da oposição com o atualpresidente favoreceu a alta popularidade deLula e a transferência de votos para Dilma.

“Não podemos ser tão drásticos a pon-to de afirmar que não houve oposição. Hou-ve sim, mas não conseguimos dar volumea essa oposição. Ficou desigual a propor-ção do apoio com a oposição. Aí, é claroque prevalece, uma mentira repetida insis-tentemente acaba tornando-se verdade.Agora, a oposição vai ter que aprender comos erros, se organizar melhor e fazer umaoposição ativa, mais contundente”, disse.

Sobre o futuro do PSDB, Alvaro disseque o momento é de discutir ações dosgovernos eleitos e das bancadas noLegislativo e não pensar nas próximas elei-ções. Mas ele comentou o até logo dado porSerra.

“È muito bom que ele tenha essa dis-posição de continuar, afinal são 45 milhõesde votos que não podemos descartar. Masa eleição terminou, não vamos continuarfalando de eleições, senão vamos nos des-gastar. Principalmente se falarmos de nome.Lançar um nome agora, só se quiser quei-mar alguém”, concluiu.

Page 28: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 28

MIN

IST

ÉR

IO

A presidenta eleita, Dilma Rousseff, indicou o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, para permanecer a frente da pasta, MiriamBelchior, coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para assumir a pasta do Planejamento, e o diretor deNormas do Banco Central, Alexandre Tombini, para a presidência da Banco Central

Fabio

R

odri

gues Pozzebom

/AB

r

Mantega afirma que crescimento

deverá ocorrer com equilíbrio fiscalA prioridade do governo federal em 2011 será ampliar o ajustefiscal para abrir espaço para a queda dos juros e manter ocrescimento sustentado da economia

A prioridade do governo fe-deral em 2011 será ampliar oajuste fiscal para abrir espaçopara a queda dos juros e man-ter o crescimento sustentadoda economia, o ministro da Fa-zenda, Guido Mantega.

Durante a apresentação daequipe econômica do próximogoverno, ele afirmou que o go-verno pretende reduzir os gas-tos no ano que vem depois daestabilização da economia.Mantega também disse que apresidenta eleita, Dilma Rous-seff, deseja que o crescimentoseja de superior à média dosúltimos quatro anos de gover-no Lula, que foi de 5%.

Segundo o ministro, queontem (24) foi confirmado nopróximo governo, a políticaeconômica continuará a seranticíclica – em que o setorpúblico gasta mais em mo-mentos de crise e restringe asdespesas em ciclos de cres-cimento. “Com a crise mun-dial, o Estado teve de aumen-tar investimentos e subsídiospara viabilizar a recuperaçãoda economia brasileira. Ago-ra que a crise foi superada, émomento de reduzir gastos”,disse.

De acordo com Mantega,a contenção de gastos ocorre-rá nas despesas de custeio (ma-nutenção da máquina pública)e nos repasses do Tesouro Na-cional ao Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial (BNDES). “Com essasmedidas, estamos abrindo es-paço para o setor privado fazerempréstimos de longo prazo. Aredução do gasto público e dademanda estatal criará condi-ções para queda dos juros”, de-clarou.

A contenção dos gastos fis-cais, ressaltou o ministro, é es-sencial para que a dívida líqui-da do setor público, atualmen-te em 41% do Produto InternoBruto (PIB), seja reduzida para30% até 2014. “O crescimentosó será sustentável se ocorrersem desequilíbrios macroeco-nômicos, sem gerar dívida, neminflação. A solidez fiscal é ne-cessária para a produção desuperávits primários que per-

Dilma diz que escolha da

equipe econômica tem

objetivo de continuidadeA presidenta eleita, Dilma Rousseff, justificou, por

meio de nota oficial, a escolha de sua equipe econômicacomo uma forma de assegurar a continuidade da políti-ca econômica desenvolvida durante o governo do pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A nota confirma a indicação do atual ministro daFazenda, Guido Mantega, para permanecer a frente dapasta e o convite a Miriam Belchior, coordenadora doPrograma de Aceleração do Crescimento (PAC), paraassumir a pasta do Planejamento.

A nota também confirma o atual diretor de Normasdo Banco Central, Alexandre Tombini, para a presidên-cia da Banco Central. A indicação de Tombini terá queser submetida ao Senado Federal para aprovação.

“A presidenta eleita determinou que a nova equipeassegure a continuidade da bem sucedida política eco-nômica do governo Lula – baseada no regime de metasde inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal– e promova os avanços que levarão o Brasil a vencer apobreza e alcançar o patamar de nação plenamente de-senvolvida”, diz a nota oficial.

mitam continuar a reduzir dé-ficit nominal e dívida pública”,destacou.

Mantega, no entanto, ad-vertiu que o equilíbrio das con-tas públicas pode ser compro-metido caso forem aprovadosprojetos de lei com impacto nosgastos do governo. Ele menci-onou a Proposta de EmendaConstitucional (PEC) 300, quetêm impacto de R$ 46 bilhõespara a União, estados e muni-cípios, o reajuste para os fun-cionários do Judiciário e au-mentos para os aposentadosacima da inflação e a defini-ção do salário mínimo acimade R$ 540.

Na avaliação do ministro,é preciso que o Legislativo e oJudiciário também contenhamos gastos no próximo ano paragarantir o crescimento econô-mico sustentável. “É precisoum esforço comum de conten-ção de gastos dos três poderespara que consolidação fiscalcontinue a viabilizar o cresci-mento do país”, acrescentou.

Page 29: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201029

HO

ME

NA

GE

M

Paranaense de Dois Vizi-nhos, Piolla é formado em Jorna-lismo pela PUC-PR, e especi-alizou-se em assessoria de im-prensa e na exploração de mídi-as espontâneas. Na Itaipu, inte-grou todas as áreas de comuni-cação da empresa – assessoriade imprensa, comunicação inter-na, gestão de conteúdo da inter-net e intranet, relações públicase eventos, marketing e publici-dade, imagem institucional,

Gilmar Piolla recebe título decidadão honorário de Foz do Iguaçu

O superintendente

de Comunicação

Social da Itaipu

Binacional, Gilmar

Piolla, recebeu na

quarta-feira (22/9) o

título de Cidadão

Honorário de Foz do

Iguaçu. A solenidade

aconteceu às 19h30,

na Câmara

Municipal. A

indicação foi feita

pelo vereador Luiz

Queiroga como um

reconhecimento à

atuação de Piolla em

diversas campanhas

para melhorar a

imagem da cidade e

mudar o perfil do

turista que visita

cada vez mais o

Destino Iguaçu.

“Piolla foi

fundamental para

unir o trade e dar um

caráter mais

profissional ao

turismo. Havia um

certo amadorismo

para administrar o

setor. Com Piolla,

isso mudou”,

enfatiza Queiroga.

ações de patrocínio, visitas ins-titucionais e visitas turísticas.

Piolla é responsável pelamaioria das campanhas de di-vulgação e marketing do Desti-no Iguaçu, que estão mudando aimagem da cidade no Brasil e noexterior. Entre as principaiscampanhas está a que classifi-cou as Cataratas do Iguaçu paraa grande final do concurso mun-dial que vai eleger em 11 de no-vembro de 2011 as sete maravi-

lhas da natureza.Ele coordenou, ainda, a

campanha de reposicionamen-to de imagem do Destino Igua-çu, conhecido como Foz do Igua-çu, Destino do Mundo. Esteve àfrente da campanha Tempora-da Boa em Foz, para estimular ofluxo turístico na baixa tempo-rada e a ocupação na hotelaria.É um dos articuladores do Fun-do de Desenvolvimento e Pro-moção Turística do Iguaçu, oFundo Iguaçu, e do Festival deTurismo das Cataratas. Agora,é um dos coordenadores do pro-jeto Natal das Cataratas, queintegra entidades de todos ossetores do turismo, comércio,indústria e serviços.

“É um orgulho receber essetítulo, pois esse reconhecimen-to público, a mim e a Itaipu, de-monstra que estamos no cami-nho certo e nos motiva a seguiradiante”, afirma Piolla. “Isso nãoseria possível se eu não tivesseo apoio e a confiança da Direto-ria e de todos os colegas da Itai-pu”, complementa.

Nesses três anos em queItaipu participa da gestão inte-grada do turismo, o número devisitantes vem crescendo con-sideravelmente. Este ano, o Par-Adolfo Piolla(Pai), Vanderlei (amigo), Gilmar Piolla, Renata Aranha Pereira (esposa) com o filho Matteo Piolla e Eva Piolla (Mãe)

Fot

o: C

aio

Cor

onel

/Ita

ipu

Bin

acio

nal

Fot

o: C

aio

Cor

onel

/Ita

ipu

Bin

acio

nal

Page 30: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 30

HO

ME

NA

GE

M

que Nacional do Iguaçu devebater novo recorde histórico devisitação. A meta é ultrapassar1,3 milhão de turistas pelo ladobrasileiro das Cataratas. Já oAeroporto Internacional das Ca-taratas deve registrar cresci-mento de mais de 60%, três ve-zes mais que a média nacional.“Mas o que mais melhorou foi aqualidade dos turistas. Se anteséramos conhecidos como umdestino ligado ao contrabando,agora somos um destino turísti-co de lazer e de eventos”, afir-ma Piolla.

RepercussãoAutoridades e integrantes do

trade turístico enfatizam a impor-tância da atuação de Piolla paraFoz do Iguaçu. Para Felipe Gon-zález, secretário municipal deTurismo, “Gilmar Piolla se tornoupessoa chave no desenvolvimen-to da estratégia de marketing egestão integrada do turismo de-nominada Foz do Iguaçu Destinodo Mundo. Contribuiu para que odestino Foz do Iguaçu fosse evi-denciado no mercado nacional einternacional. Os resultados sãovisíveis e palpáveis. O destinoagradece; e que essa parceriaentre setor público e privado seperpetue.”

Enio Eidt, vice-presidente doIguassu Convention, concorda.“Ao conceder ao Piolla esse títu-lo, a cidade está fazendo justiçaa um trabalho nobre, que tem porobjetivo, além da união de todosos setores, contribuir para a ge-ração de novos empregos atra-vés do trabalho coletivo. O Piollaé um cidadão que chegou parafazer a diferença; é um homemde boa vontade, que de forma di-ligente procura o crescimentosustentável, o caminho da pros-peridade e da felicidade dos ci-dadãos.”

“O Piolla não é iguaçuense enão era do trade turístico. Porém,a partir do momento em que Sa-mek o colocou em contato co-nosco, ele vestiu a camisa da ci-dade, entendeu a necessidade dotrabalho que deveria ser feito. Elemerece todo o nosso respeito, eesse título é mais do que mereci-do pelo que ele fez nesses trêsanos trabalhando pelo desenvol-vimento da região”, afirma Ca-milo Rorato, presidente do Iguas-su Convention & Visitors Bureau.

Paulo Angeli, ex-presidentedo Conselho Municipal de Turis-mo, elogia a nomeação. “Com a

GilmarPiolla, Diretor Geral Brasileiro,Jorge Samek, prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo MacDonald e os vereadores que outorgaram otítulo por unanimidade

entrada da Itaipu nas ações pelodesenvolvimento do turismo, napessoa do Piolla, houve umareviravolta. As ações passarama ter mais profissionalismo, Fozrecebeu vários prêmios do Mi-nistério do Turismo e passou aser citada em grandes veículosde comunicação internacionais.Foz passou a ser um destino co-biçado pelo mundo. O ingressoda Itaipu foi extremamente be-néfico à cidade e a designaçãodo Piolla como gestor foi extre-mamente feliz.”

“Quando o Piolla foi ‘conta-minado’ pelo vírus do turismo,começou um processo de trans-formação na cidade. Hoje elevive, respira turismo, e a cida-de já o reconhece como uma

liderança inconteste na área,com uma percepção sobre o tu-rismo tão precisa quanto a dequalquer líder. Ele identifica comclareza as dificuldades e traz assoluções. Essa homenagem, nãoé de um grupo, de uma pessoa; aaceitação é unânime, ele mere-ce todas as homenagens possí-veis”, enfatiza Jaime NelsonNascimento, gerente do Comple-xo Turístico Itaipu.

“Como elo central do proces-so de gestão integrada do turis-mo, o Piolla atua no fortalecimen-to, fomento e incentivo a iniciati-vas, instituições e pessoas com-prometidas com as inúmerasações contempladas na cadeiaprodutiva do turismo. Da promo-ção e divulgação, crescendo e

avançando também para a rele-vância estratégica da estrutura-ção do Destino Turístico, comcriatividade e ousadia, Piolla tra-balha hoje com foco na imagem,sustentabilidade e competitivida-de do Destino Iguaçu”, diz FaisalSaleh, presidente executivo doPolo Iguassu.

Carlos Silva, do Sindhotéis,é da mesma opinião. “O Piolla,de forma simples e objetiva,conseguiu trazer todo o tradeturístico de Foz para uma mesade discussão com o mesmo pro-pósito. Não foi fácil, é precisomuita habilidade para agregartantos elementos, mas ele con-seguiu, com muito objetivo epropósito, ajudar na reorganiza-ção do nosso turismo. Somosmuito gratos por Itaipu por nos‘emprestar’ essa pessoa muitodedicada, que tantas vezes dei-xou o particular de lado pela ci-dade. Ele é muito merecedordesse prêmio, por ter feito tan-to, em tão pouco tempo.”

Para Joacir Araújo dos San-tos, superintendente do Aeropor-to Internacional de Foz do Igua-çu, a honraria é merecida. “Otrabalho que ele realizou foi mui-to singular: ressuscitou a impor-tância do turismo na cidade ealcançou resultados expressi-vos. Piolla ressuscitou uma in-dústria turística praticamentefalida, por isso merece esse re-conhecimento.”

A família fez questão de comparecer à homenagem. Esq. para direita, Adolfo Piolla,(pai), Renata Aranha Pereira,(esposa) ,Gilmar Piolla e Eva Piolla (mãe.)

Fot

o: C

aio

Cor

onel

/Ita

ipu

Bin

acio

nal

Fot

o: C

aio

Cor

onel

/Ita

ipu

Bin

acio

nal

Page 31: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 201031

Anuncio_21,5x27,5_Revista Divulgacao.indd 1 24.11.10 15:25:48

Page 32: Edição 229

Paraná

Ano 19

Curitiba | Novembro | 2010 32

Existem vários caminhos para o sucesso de uma cidade.

Nós cuidamos de todos.

O Programa Revitaliza priorizou as obras de pavimentação de São José dos Pinhais. Afinal, como permitir que uma cidade se desenvolva sem ruas e avenidas em boas condições?

Mas para garantir o crescimento sustentável do município é preciso cuidar também da saúde, educação, segurança, meio ambiente e habitação. A boa notícia é que o Programa Revitaliza já colocou essas e outras áreas no caminho certo e por aqui está tudo andando melhor.

Confira as melhorias em outras áreas:

Saúde:Mais de 30 unidades de saúde em operação e nova ala infantil do Hospital São José.

Educação:Novas escolas, melhorias no transporte e na merenda.

Segurança:21 milhões investidos em infraestrutura, treinamento e contratação de novos guardas.