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28 de abril de 2011 N.º 319 ano 9 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins PUB PUB Desporto pÆg. 17 Santo Tirso homenageou treinador do Trofa Compassos percorreram ruas do concelho Compassos percorreram ruas do concelho Compassos percorreram ruas do concelho Religiªo pÆg. 03 500 crianas no Trofense Cup Senhora do Desterro pÆg. 06 Desporto pÆg. 10 e 11 Técnico “trocava os prémios individuais por este campeonato” Comissªo de Festas promete festa boa

Edição 319

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Edição 319 (28/04/2011)

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28 de abril de 2011N.º 319 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

PUB

PUB

Desporto pág. 17

Santo Tirso homenageoutreinador do “Trofa”

CompassospercorreramruasdoconcelhoCompassospercorreramruasdoconcelhoCompassospercorreramruasdoconcelho

Religião pág. 03

500criançasnoTrofenseCup

Senhora do Desterro pág. 06Desporto pág. 10 e 11

Técnico “trocava os prémios individuais por este campeonato”

ComissãodeFestasprometefesta�boa�

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Agenda

Farmáciasde Serviço

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, Publicações PeriódicasLda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita MaiaSetor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), DianaAzevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo,Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864),Teresa Fernandes, Tiago VasconcelosFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O.865)

Ficha TécnicaComposição: Magda Araújo, Cátia Veloso, AnaAssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extraeuropa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros;Avulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000

Os artigos publicados nesta edição do jornal “ONotícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dosseus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornalestão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Nota de redação

Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Rita [email protected]

25 de abril foi assinala-do na Trofa com música deintervenção e ajuntamen-to popular no Largo CostaFerreira.

“Grândola, vila morena/ ter-ra da fraternidade/ o povo équem mais ordena/ dentro deti, ò cidade”. Os versos inter-ventivos de Zeca Afonso foramentoados por dezenas de pes-soas, no Largo Costa Ferrei-ra, em S. Martinho de Bouga-do. À meia-noite de 25 deabril, os trofenses recuaramno tempo e reviveram a lutapela liberdade, enquanto dois“camaradas” tocavam viola narua. Antes da canção de ZecaAfonso, todos cantaram outramensagem de intervençãoque faz parte da história da li-berdade em Portugal: “Ontemapenas/ fomos o povo a cho-rar/ na sarjeta dos que, à for-ça,/ ultrajaram e venderam/esta terra, hoje nossa” (So-mos Livres, Ermelinda Duar-te).

“Este ano, não houve oapoio habitual da Junta deFreguesia e da Câmara Mu-

25 de abril com cânticosde intervenção

nicipal, porque a própria or-ganização não o pediu, umavez que no ano passado sen-tiu uma certa resistência e in-compreensão pelo trabalhodesta comissão. Entendemosque não devíamos pedirapoio, mas não podíamos demaneira nenhuma deixar pas-sar a data em claro”, explicouPaulo Queirós, um dos pro-motores das comemorações.

Assim, o 25 de abril foi as-sinalado de forma diferentedo que tinha vindo a aconte-

cer nos outros anos, mas, “aocontrário do que se espera-va”, houve “uma grande ade-são de anti-fascistas”. “Esta-vam lá, não por obrigação,mas porque sentiam que eraali que deveriam estar, parahomenagear todos aquelesque lutaram pela liberdade”,afirmou Paulo Queirós.

Esta é uma “data incontor-nável” e o responsável lamen-tou que não existissem maiscomemorações: “Assinalámoso dia, ao contrário das enti-

dades oficiais, que no anopassado fizeram uma SessãoSolene e que, em 2011, nemsequer uma referência à datafizeram”. “Quando vimos quenão avançavam com as come-morações, decidimos organi-zar a nossa atividade, maispopular e informal”, acrescen-tou. Todos os anos, um grupode “anti-fascistas” junta-se eassinala o 25 de abril no Lar-go Costa Ferreira, com músi-ca popular e símbolos da re-volução.

Trofenses juntaram-se para assinalar data

Durante a noite foram entoadas músicas de intervenção28 de abril

Farmácia Moreira Padrão29 de abril

Farmácia Sanches30 de abril

Farmácia Trofense1 de maio

Farmácia Moreira Padrão2 de maio

Farmácia Nova3 de maio

Farmácia Sanches4 de maio

Farmácia Sanches

28 de abril10.30: Trofa entrega de teste-munho à Biblioteca de SantoTirso e recebe da Póvoa de Var-zim, no âmbito das Estafetasda Leitura

21.30: Assembleia de Fregue-sia S. Mamede do Coronado,na sede da Junta de Freguesia

29 abril20 horas: Assembleia-geral daBanda de Música da Trofa21 horas: Assembleia de Fre-guesia de Guidões, na sede daJunta de Freguesia21 horas: Assembleia Munici-pal da Trofa, no Salão Nobre dosBombeiros Voluntário da Trofa

30 de abrilFestas em honra de Nossa Se-nhora do Desterro21 horas: Comemorações doaniversário da ARD Coronado,no largo dos Correios, em S.Romão do Coronado21 horas: 1ª eliminatória da 5ªdos Novos Talentos da Músicaem Karaoke, na antiga Pesafil,em S. Mamede do Coronado21.30 horas: “Hoje vou ao ca-fé… ouvir poesia”, no Café Re-fúgio, em Guidões21.30 horas: Espetáculo daEscola Passos de Dança, noauditório da Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado

1 de maioFestas em honra de Nossa Se-nhora do Desterro11.15 horas: Freamunde-Tro-fense, no Estádio do Freamun-de14 horas: Cortejo de Oferen-das, junto à Igreja de Guidões16 horas: CAT-Ribeirense, nopavilhão desportivo da EB 2/3de S. Romão do Coronado16 horas: Paradela-Ermesinde,no Complexo Desportivo do CDTrofense, em Paradela16 horas: Valadares-Bouga-dense, no Complexo Desportivodo Valadares16 horas: S. Romão-Vitrine, noCampo Carlos Alves17 horas: Procissão em honrade Nossa Senhora, em Bairros

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Cátia Veloso

[email protected]

Trofenses participaramnas celebrações pascaisdeste ano. Compasso per-correu as ruas das oito fre-guesias do concelho paratransmitir a mensagem daressurreição de Cristo.

No dia de Páscoa, cercade cem pessoas “transmitirama mensagem da ressurreiçãoa toda a comunidade” de S.Martinho de Bougado. Quin-ze Cruzes percorreram asruas da freguesia durante,sensivelmente, 12 horas, àsemelhança do que se pas-sou um pouco por todo o con-celho da Trofa.

Na freguesia de Guidões,foram quatro os grupos que,com a Cruz da Ressurreiçãoe guiados pela campainha,cumpriram a tradição, ao pas-so que em Santiago de Bou-gado estiveram sete grupos apercorrer toda a paróquia. EmAlvarelhos foram sete, em S.Romão do Coronado cinco,em S. Mamede do Coronadooito, no Muro cinco e em Cove-las três.

Em S. Martinho de Bouga-do cumpriu-se mais uma veza procissão de todas as Cru-

Compassos percorreram ruas do concelhozes desde a Capela Nossa Se-nhora das Dores até ao quar-tel dos Bombeiros Voluntários.Aí, várias dezenas de pesso-as aguardavam para partici-par na última bênção pascaldo dia. Também os soldadosda paz tiveram oportunidadede beijar a cruz, antes da ro-magem dos compassos àIgreja Nova para a eucaristia.Este ano, o ponto de chega-da da procissão foi diferente,já que anteriormente era naigreja Matriz de S. Martinho deBougado. Segundo o vigárioda Trofa, Luciano Lagoa, “fi-cou decidido em reunião depreparação da visita pascalterminar o compasso na Igre-ja Nova, porque as condiçõesde celebração são muito me-lhores neste espaço do queno local onde se costumavarealizar a recolha do compas-so”. “Além disso, não deixa deser bonito ver todos os com-passos juntos a percorrer umpouco mais as ruas de S.Martinho de Bougado”, acres-centou.

Luciano Lagoa enfatizou atradição do compasso, típicado Norte de Portugal, que as-sinala a “intensidade das ce-lebrações pascais”. “Nestascelebrações está refletida to-da a paixão, morte e ressur-

reição do Senhor. Os cristãospercebem que a mensagemnão pode ficar encerrada den-tro das paredes da Igreja masdeve extravasar para as ruase casas particulares”, frisou.

O responsável da vigarariaconsidera que “a maioria dostrofenses tem um enormeapreço pela visita pascal” e“mesmo quem não tem fé oué indiferente percebe que estedia é especial”, pois “há algoque marca o ritmo do dia quenão existe em mais nenhumoutro”.

Mesmo notando “a saídapara férias de algumas pes-soas, que aproveitam estetempo para uns momentos dedescanso”, Luciano Lagoasente que “a maioria das pes-soas tem um grande prazer ealegria em receber o compas-so”.

“A Páscoa sempre teve etem uma importância muitogrande no espírito de cada umdos trofenses. Toda a simbo-logia ligada à preparação daPáscoa (Quaresma) e à pró-pria celebração deste diamostra-nos isso”, afiançou. Opadre afirmou que este ano“houve uma preocupaçãomaior com a qualidade litúr-gica das celebrações, quer naquaresma, quer na própriasemana santa”. Para isso, re-feriu, em muito contribuiu o“excelente trabalho que o pa-dre Bruno Marcelo, vigárioparoquial, desenvolveu comos grupos paroquiais e o in-teresse que os membros doGrupo Coral Infantil, GrupoCoral de Jovens e o Coro deAdultos demonstraram na ani-mação das eucaristias”.

No entanto, Luciano Lagoa

considera que “ainda há quecaminhar mais no que respei-ta à participação nas celebra-ções do tríduo pascal (quin-ta-feira santa, sexta-feira san-to e sábado santo)”. “Emboraos bancos da Igreja estives-sem muito compostos, aindahavia espaço para ocupar.Penso que, com o tempo ealguma formação, as pesso-as terão cada vez mais a no-ção da importância da cele-bração pascal”.

Luciano Lagoa não deixoude dar uma palavra de agra-decimento “às famílias que sedispuseram a dar o almoçoaos elementos dos compas-sos e a outras pessoas que,à noite, ajudaram a servir ojantar para todos”. “Este é umserviço de voluntariado impor-tante, que deve ser destaca-do”, sublinhou.

O centro de Guidões vai encher-se de trajes regionais na tarde de domingo, 1 de maio.Os guidoenses vão vestir-se a rigor para participar no Cortejo de Oferendas. O objetivo éajudar a Comissão de Festas a organizar a Festa de S. João que decorre em Guidões nopróximo mês de junho. Os lugares da freguesia organizaram-se e vão rumar à Igreja paraanimar a tarde e angariar fundos. R.M.

Cortejos para S. João

Compassos de S. Martinho de Bougado levaram a mensagem da ressurreição de Cristo aos bombeiros

Pessoas de Santiago de Bougado também receberam o compasso

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Rita MaiaA. Costa

Grupo de Jovens SantaMaria de Alvarelhos assi-nalou Páscoa com Via Sa-cra nas ruas da freguesia.Este ano o percurso termi-nou no Santuário da SantaEufémia.

Jesus tomou o lugar nocentro da mesa para presidirà Última Ceia. Ao seu lado, osdiscípulos olhavam com aten-ção, enquanto o viam partir opão. Começou aqui a cami-nhada de Jesus até ao Calvá-rio, depois da traição de Ju-das que o entregou aos sol-dados. As roupas de época eos pormenores nos cenáriosajudavam as centenas de fi-éis a viver de forma diferentea Paixão de Cristo, durante aVia Sacra realizada pelo Gru-po de Jovens Santa Maria deAlvarelhos, na sexta-feira san-ta. “Temos que encarar a per-sonagem e tentar dar sempreo nosso melhor. No meu casotenho de pensar que Cristo éo meu inimigo, dando a enten-

Via Sacra em Alvarelhos atraiu centenas

der isso mesmo, com peque-nos gestos, como sorrisos”,explicou Sérgio Teixeira, queencarnou a personagem deJudas, acabando “enforcado”,num dos cenários criadospara a Via Sacra. O grupo ten-ta “melhorar de ano para ano”e desta vez “parece que cor-reu bastante bem”.

Do outro lado da encena-

ção estava Márcio Santos,que deu corpo à principal fi-gura da Páscoa: Jesus Cris-to. Sendo uma representação,foi “sem sofrimento”, queMárcio recriou a caminhadade Cristo. “Se estiver sol, chu-va, vento ou a nevar pareceque uma pessoa ganha forçasdo além e consegue fazertudo e mais alguma coisa. Não

tem explicação. Só sentindo epassando por esse momentoé que se consegue perceber.Não dá para caraterizar, por-que estamos a viver o queCristo viveu”, confessou, de-pois de percorrer alguns qui-lómetros carregando uma pe-sada cruz de madeira.

O percurso deste ano co-meçou no lugar de Cidoi, mas

ao contrário do habitual, nãoconduzia à Igreja de Alvare-lhos, mas sim ao Santuário daSanta Eufémia. Em frente àcapela, Cristo ascendeu aoscéus, depois de ter ressusci-tado.

Pedro Teixeira e Tânia Sil-va são dois dos responsáveisdo grupo e garantem que esta“é a altura mais importante doano e a atividade mais boni-ta” que desenvolvem, por isso“é sempre para continuar”. Osjovens afirmaram que esta étambém uma iniciativa quepermite “cativar novos ele-mentos”.

José Ramos, pároco de Al-varelhos, recordou que “portrás desta encenação está umesforço extraordinário” e elo-giou o grupo de jovens deAlvarelhos, que tem feito “umtrabalho incrível”. O padresugeriu ainda que “as paró-quias se juntassem e fizessemuma iniciativa destas no do-mingo de ramos”. “Em conjun-to, todas as paróquias pode-riam juntar-se e realizar umaVia Sacra para todo o conce-lho da Trofa”, declarou.

Grupo reviveu Paixão de Cristo

Em S. Romão do Coro-nado, as férias da Páscoaficaram marcadas pelasatividades realizadas pelaAssociação Gota d’Água.

A Associação Gota d’Águamarcou com o ferro da “ani-mação” as férias da Páscoade um grupo de crianças, quepassou “duas semanas demuita festa”, na Quinta de S.Romão, em S. Romão do Co-ronado. “Foram quase duassemanas lindíssimas, de mui-to prazer e muita festa”, ga-

Gota d’Água anima Páscoarantiu fonte da associação.

A Quinta de S. Romão é um“lugar aconchegante, devidoà natureza calma”, com “vári-as opções de lazer: futebol,basquetebol, voleibol, parqueinfantil, churrasqueira e ani-mais”, por isso, a Gota d’Água“encheu” as férias de criançase jovens com diversas ativida-des, que tornaram a associ-ação numa “presença ines-quecível” para alegrar as tar-des destas férias.

No último dia, dois profes-sores das camadas de forma-

ção do Clube Desportivo Tro-fense, juntaram-se à festa, le-vando consigo cinco jovensjogadores do clube da Trofa,que se juntaram às criançaspara várias atividades lúdicas:futsal, basquetebol, futebol ecorrida de sacos.

“Foi muito animador, comos adeptos a torcer pelassuas equipas, pois nestaatividade juntamos cerca de80 pessoas incluindo jovens,crianças e adultos”, afirmou amesma fonte. Para encerrar a

tarde, o grupo juntou-se nosalão da Quinta para “um lan-che, muita música e brincadei-ras”.

Para a responsável, a as-sociação surge “em grande”como “uma mais-valia para oconcelho da Trofa”, com oobjetivo de “dinamizar o tra-balho social na Quinta de S.Romão, em parceria com aASCOR (Associação de Soli-dariedade Social do Corona-do) e a Junta de Freguesia.“Venha conhecer o nosso tra-

balho e torne-se sócio ou vo-luntário, pois unidos podemostransformar este lugar numdos mais belos recantos delazer do concelho para toda afamília”, convidou a mesmafonte, que deixou um agrade-cimento “especial” para a pre-sidente da associação, Deo-linda Salgueirinho, para o pre-sidente da Junta, GuilhermeRamos, e para “todos os quecolaboram enquanto voluntá-rios e sócios”. R.M.

Corridas de sacos foram um dos entretenimentos

Grupo passou férias divertidas em S. Romão

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Rita MaiaA. Costa

Vigorosa manteve tradi-ção e na noite de sábadocondenou Judas a ser en-forcado e queimado. Emtestamento, o morto dei-xou bens a políticos naci-onais e locais, ao movi-mento associativo e às po-pulações da Trofa e doMuro.

Judas foi presente a Tribu-nal Popular acusado de deze-nas de crimes. A lista era lon-ga e culpabilizava o homem,entre outras coisas, de “ser ocausador do terramoto do Ja-pão” e do “acidente nuclearde Fukushima”. No panoramanacional, Judas foi acusadode “ter chamado o FMI”, de“dar tolerância de ponto naquinta-feira santa” e até de

PUB

Judas condenado por Vigorosa não ter terreno“estar sempre a chover”. Maso réu também fez das suas noconcelho da Trofa e estavaacusado de “atrasar o PDM”,de “a estação nova ainda nãoter sido reparada” e de “a Vi-gorosa ainda não ter terrenopara construir o pavilhão”. Ocoletivo popular não foi bran-do e, na noite de sábado, dia23, considerou-o culpado,condenando-o a “ser enforca-do e a seguir queimado”.

Dezenas de moradores daEsprela juntaram-se no largojunto à sede da AssociaçãoCultural e Recreativa Vigoro-sa para ver cumprida a penae participar no funeral do réu,que foi a novidade da recria-ção da Queima de Judas des-te ano.

Queimado o criminoso, eraaltura de abrir e ler o testa-mento. Judas começou pordeixar o “mel mais puro” ao

“Futebol Amador” para “ajudara pagar o seguro”. A Associa-ção Recreativa de Paradelaganhou o “pulmão” de Judas“para que consigam arranjardireção”. Para o Trofense fi-cou a “ambição” para que “to-dos juntos subamos de divi-são”. A luta pelo Metro não foiesquecida e Judas pediu à“população da Trofa” para que“nunca deixe de lutar pelo Me-tro”. Ficou também uma inter-rogação para a “populaçãodo Muro”: “Será que vão fa-zer outra abstenção”?

A política local não ficou defora desta sátira e Judas dei-xou o seu “cabaz” à JSD daTrofa “para que faça outrocartaz”. Ao PS da Trofa, “pou-co” pôde Judas dar, “e quemquiser votar, as quotas terá depagar”. A “Câmara Municipal”

ficou com “as dores”, para “pa-gar aos fornecedores”. Já a“presidente da Câmara” ga-nhou “algumas lições” “paraque não tenha medo de fazersubstituições”, enquanto à“vereadora do Desporto” ca-lhou-lhe “um programa de in-formática para que saiba quenão basta ser simpática”.“Tentamos cumprir a tradiçãocom o melhor que sabemosfazer”, afirmou Carlos Portela,responsável pela associação.Este ano, a organização ten-tou “enriquecer o quadro comuma maior participação popu-lar, dando iniciativa às pesso-as que estão todos os dias li-gados à Vigorosa e que me-nos participam em decisões”.

Uma das questões levan-tadas pela sátira foi o terrenopara a associação: “Continua-

mos com fé que um dia aquestão do terreno esteja re-solvida para podermos ter onosso pavilhão. Estamos dis-postos a deitar mãos à obra,mas o nosso principal proble-ma são as instalações”, refe-riu Carlos Portela.

Atualmente, a Vigorosaconta com 180 atletas a ves-tir as cores da associação, noatletismo, basquetebol e fut-sal e o responsável garanteque está “tudo a correr bem”.

“Dirigir e orientar 180 atle-tas não é fácil, mas não é difí-cil quando temos técnicos ediretores que amam o traba-lho que fazem e sem nada pe-dir em troca. É aí que está oespírito associativo da Vigo-rosa e a razão fundamental denos entendermos todos bem”,concluiu.

Populares tiveram uma maior participação na tradição da Queima do Judas

Tradição esteve, invariavelmente, envolta de muita sátira

Entre as 9 e as 12.30 ho-ras do dia 7 de maio, sábado,no Salão Paroquial do Muro,as populações desta fregue-sia e de S. Mamede do Coro-nado vão poder estender obraço a uma causa solidária,participando na colheita desangue promovida pelo LionsClube da Trofa, a favor doHospital S. João, no Porto. Es-ta iniciativa conta com o apoiodos núcleos da Conferênciade S. Vicente de Paulo e dosgrupos de jovens das duasfreguesias.

No sábado seguinte, 14 demaio, o Lions Clube da Trofapromove uma nova colheita,desta vez, na sede da Juntade Freguesia de Alvarelhos,entre as 9 e as 12.30 horas.

Colheitas de sangueno Muro e em Alvarelhos

Esta colheita é a favor do Ins-tituto Português do Sangue,do Porto, e destina-se às po-pulações de Alvarelhos e Gui-dões.

“Dar sangue não afeta odador e traz algumas vanta-

gens, uma vez que fica a co-nhecer o seu estado de saú-de”, recorda fonte do clube.Todas as pessoas saudáveis,com idades entre os 18 e os65 anos, podem ser dadoresde sangue. R.M.

Lions Clube da Trofa promove mais duas colheitas de sangue

O gerente das 04 sociedades agora quase falidas nãorepresenta essas 04 sociedades lucrativas que eu criei.

Têm feito inúmeras fraudes.O gerente Lisboeta disse que me ia mandar assassinar

na América e mandar matar a minha filha Anabela. Estasameaças foram denunciadas à Justiça Americana e à Polí-cia Judiciária.

Ele roubou-lhe um terreno, mas a Justiça embargou!

EU VOU BOTAR NA RUA ESSES OCUPAS COMO JÁ BO-TEI HÁ ANOS OUTROS DOIS LADRÕES.

Ele burlou um empreiteiro na Trofa em 150,000 eur.O gerente trapaceiro diz que é Eng. Civil, mais isso é

falso!!Ele é um insucesso total e não tem nenhum passado.Agora está procurando burlar a próxima vítima:UM “PATO”.O seu único objetivo é enganar, burlar pessoas e sacar

$ dos bancos.

América, 19/04/2011

Abel Figueiredo

RESPOSTA DE ABELFIGUEIREDO

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Rita [email protected]

Festas em Honra deNossa Senhora do Dester-ro arrancam esta sexta-fei-ra. Comissão de Festasapostou em algumas novi-dades para reavivar tradi-ção.

“Demos o nosso melhor, senão foi possível mais foi por-que, realmente, não pudemose não tínhamos dinheiro”. Édesta forma que Paulo Morei-ra resume um ano de traba-lho de 12 pessoas que puse-ram os pés ao caminho pararealizar as Festas em Honrade Nossa Senhora do Dester-ro, em Bairros, Santiago deBougado. O responsável daComissão de Festas confes-sou que “agora” percebe queesta é uma tarefa que “não éfácil”, mas mesmo assim,acredita que a festa deste ano“está bastante melhor do queas anteriores”.

As festas arrancaram nasegunda-feira, com o início daSemana de Pregação, marca-da para as 21 horas. A ceri-mónia decorre até sexta-fei-ra, 29 de abril. No mesmo diasobe ao palco o Grupo Musi-cal Santa Cristina, às 22 ho-ras. O dia seguinte começa às8.30 horas, com a entrada dogrupo Juventude em Força,que vai percorrer a freguesia.A noite começa com o GrupoSons e Cantares do Ave, queatua às 21 horas. Zé Amaro ea sua banda sobem ao palcoàs 22 horas. À meia-noiteestá prevista uma sessão defogo de artíficio. No último diade festa, a Banda de Músicade Vila Nova de Famalicãoentra às 8.45 horas, estandoprogramadas várias atuaçõesao longo do dia. Às 10.30 ho-

Festa de Nossa Senhora do Desterro

Comissão de Festas promete festa “boa”ras vai ser celebrada MissaSolene, com sermão a NossaSenhora.

Às 17 horas, está progra-mada a Oração da Tarde, se-guindo-se a procissão, com“grandiosos andores, deze-nas de anjinhos e expressivasalegorias à vida de Nossa Se-nhora”.

Às 18 horas, volta a atuara Banda de Música. Às 21horas, atua o Rancho dasLavradeiras da Trofa e o Ran-cho Etnográfico de Santiagode Bougado. O fim de sema-na termina com uma sessãode fogo, às 23.30 horas. A 7de maio, está previsto um al-moço convívio, às 13 horas.

“Temos um programa razo-ável, com duas noitadas comfogo de artifício e uma boabanda de música. Também fi-zemos uma aposta mais fortena vertente religiosa da fes-ta, tendo criado um percursomaior para a procissão. A ilu-minação, só pela quantidade,é superior à de outros anos”,destacou Paulo Moreira. A pre-sença de um grupo de ZésPereiras e de guardas da GNRa cavalo são outras das novi-dades da romaria deste ano.

Uma das primeiras deci-sões tomadas por esta Co-missão de Festas foi a suaformalização enquanto asso-ciação sem fins lucrativos,com a criação de estatutos ea “possibilidade de passar re-cibos às empresas que derampatrocínios”. “Mesmo tendosido um pouco mais trabalho-so, esta formalização acaboupor ser vantajosa, porque as-sim também conseguimos aslicenças gratuitas a nível decâmara municipal, uma vezque é uma associação semfins lucrativos”, adiantou Pau-lo Moreira.

Ao longo de um ano, a Co-

missão organizou váriasatividades para angariar fun-dos, mas o resultado ficouaquém das expectativas: “Tra-balhámos tanto e não forammuitas as pessoas a aderir àsiniciativas”. “A maioria da po-pulação achava que as festasestavam um bocado abando-nadas, por isso pensavam quenão valia a pena contribuir,porque não se fazia nada”,acrescentou Paulo Moreira.No entanto, o responsável re-conheceu que “não se podefazer a festa sem dinheiro”,dando valor ao trabalho de-

Comissão de Festas já assumiu compromisso para o próximo ano

senvolvido nos anos anterio-res: “É tudo muito caro. Umorçamento geral para a festa,em números redondos, situa-se próximo dos 20 mil euros”.

Esta comissão volta a or-ganizar a festa para o próxi-mo ano, uma vez que esse foio “compromisso assumido”,no entanto, Paulo Moreira ga-rante que, “se fosse agora”,pensaria duas vezes, já que“as pessoas podiam dar umbocadinho mais”. “Se calharpara o ano, ao verem o esfor-ço que nós fizemos, até po-derão ajudar mais”, vaticinou,

esperançado. De facto, “amaioria das pessoas diz queeste grupo está a trabalharbem e até a colocar a fasquiaum bocadinho alta de mais”,pois receiam que “as pesso-as não deem continuidade àfesta, por não quererem fazerpior”.

Para este ano, o que aComissão de Festas quer éque “S. Pedro ajude”: “Peloque nós trabalhámos, achoque merecemos a adesão daspessoas e se chover serámais difícil”.

Dois feridos ligeiros foi o resultado de um aparatoso acidente que envolveu duas viatu-ras, na noite de sábado, 23 de abril, em Santiago de Bougado.

Eram 20.30 horas quando as viaturas ligeiras colidiram num cruzamento da EstradaNacional 104, junto ao Restaurante Flor do Ave. A força do choque fez com que um dosveículos capotasse. A circulação esteve interrompida cerca de uma hora.

Os dois feridos foram transportados para a Unidade de Vila Nova de Famalicão do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave.

Os Bombeiros Voluntários da Trofa estiveram no local, apoiados por duas ambulâncias euma viatura para lavagem do pavimento. A GNR da Trofa tomou conta da ocorrência. R.M.

Centenas de DVD apreendidosA GNR da Trofa apreendeu quase 500 DVD e CD contrafeitos, na Feira Semanal da

Trofa de sábado.A patrulha apreendeu 380 DVD e 96 CD, que foram abandonados pelo vendedor, que

fugiu quando viu os guardas, que tinham sido chamados ao local para resolver uma outrasituação, uma vez que estariam a cobrar pelo estacionamento, de forma indevida, às pes-soas que queriam ir à feira. R.M.

Acidente aparatosoprovocou feridos ligeiros

Polícia

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Rita [email protected]

Festival Itinerante deArtes da Trofa (F.I.A.T.) vailevar cultura a todas as fre-guesias do concelho. S.Martinho de Bougado foi aprimeira a acolher o even-to.

O ar, a terra, o fogo e aágua ocupam toda a entradada Academia Municipal daTrofa. Quatro fotografias decada um dos elementos danatureza forram os quatro la-dos da exposição fotográfica4x4 que surge integrada noF.I.A.T., o Festival Itinerante deArtes da Trofa, que vai per-correr todas as freguesias doconcelho. A abertura do cer-tame aconteceu esta terça-feira, ao final da manhã.

O F.I.A.T. surgiu de umaparceria entre a autarquia tro-fense e a empresa Intelectusd’Ouro e vai levar cultura atodos os trofenses através dafotografia, do teatro e do ci-nema.

“Este festival surge da von-tade de desenvolver uma ini-ciativa cultural na Trofa, quede facto cumprisse a sua mis-são, ou seja, proporcionareducação pela cultura eenvolvimento das comunida-des”, explicou Helena Pereira,responsável da Intelectusd’Ouro.

Aliando “cultura, educaçãoe ambiente”, o F.I.A.T. tem co-mo tema a Floresta, dado que2011 é o Ano Internacional daFloresta. Assis Serra Neves,vereador da Cultura da Câma-ra Municipal, reconhece a for-te aposta na promoção cultu-ral: “Fazemos essa aposta,porque os custos não são sig-nificativos”. “Queremos fo-mentar uma maior aberturadas mentalidades, mais ami-gas do ambiente”, acrescen-tou.

O F.I.A.T. inclui quatro ini-ciativas distintas: uma exposi-ção e um concurso de fotogra-fia, um ciclo de cinema e am-biente e a apresentação da

F.I.A.T. já arrancouCompanhia de Teatro da Tro-fa (C.T.T.), no dia 18 de junho,na Casa da Cultura. Cerca de11 atores trofenses vão subirao palco para interpretar aobra “A floresta”, de Sophia deMello Breyner Andresen.

O concurso de fotografia“Expressa-te Floresta” estáaberto a todos os que quei-ram participar com três foto-grafias alusivas ao tema, se-quenciais ou não. Os candi-datos devem entregar os seustrabalhos em formato digital,com 150 dpi, até ao dia 13 dejunho, na Casa da Cultura daTrofa.

Já o ciclo de cinema vai in-verter a tradição e, ao invésde as pessoas irem à sala decinema, os filmes vão até àsassociações, às escolas, aosagrupamentos de escuteirose outras coletividades e insti-tuições.

Assis Serra Neves reco-nhece que este é um eventovoltado “para os jovens”, masespera a participação de to-dos os trofenses: “É muitodescentralizado, com ativida-des diversificadas e esperoque o público tire partido dis-so”.

Depois de S. Martinho deBougado, a cultura segue pa-ra S. Romão do Coronado, a2 de maio, onde o F.I.A.T. vaipermanecer durante uma se-mana. A exposição de foto-grafia “4X4” estará na Juntade Freguesia e o ciclo de ci-nema realiza-se no dia 2 demaio na EB1 Fonteleite, pe-las 16 horas e no dia 3 demaio, pelas 9 horas, será avez da EB1 da Portela.

A freguesia seguinte a re-ceber o F.I.A.T. será Covelas,onde a exposição ficará noSalão Paroquial de 9 a 15 demaio. No dia 9, a EB1 de Que-relêdo recebe o ciclo de cine-ma.

De 16 a 22 de maio oF.I.A.T. estará em S. Mamededo Coronado, com a Exposi-ção “4X4”, na EB1 Feira Nova.O ciclo “Cinema e Ambiente”percorrerá as escolas da fre-guesia.

A Freguesia do Muro rece-be a primeira edição do Fes-tival de 23 a 29 de maio coma exposição de fotografia“4X4” a estar patente duranteesta semana na AssociaçãoRecreativa Juventude do Muroe com o ciclo de cinema naEB1 Estação no dia 23 demaio, pelas 16 horas.

O F.I.A.T. continua a decor-rer na semana de 30 de maio

Organização e convidados aplaudiram o arranque do Festival

a 5 de junho na Freguesia deGuidões. Aqui a exposição defotografia ficará patente naCasa Paroquial e a atividade“Cinema & Ambiente” visitaráa escola EB1 Cerro 1 no dia31 de maio e a 2 de junho,será a vez da escola Cerro 2acolher a atividade.

De 6 a 12 de junho o Fes-tival decorrerá na freguesia deAlvarelhos, com a exposição

de fotografia na Junta de Fre-guesia e com o ciclo de cine-ma a decorrer nas escolas lo-cais.

A última freguesia do con-celho a receber o F.I.A.T. seráSantiago de Bougado, de 13a 18 de junho. A exposição fo-tográfica ficará patente naCasa da Cultura e as escolasreceberão o ciclo de cinemanos dias 13, 14 e 16 de junho.

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Cátia [email protected]

A aldeia dos estrumpfesestá na Trofa até 10 de ju-nho. Colecionador trofen-se organizou exposiçãopara deliciar adultos e cri-anças. Depois, a intençãoé mostrá-la por todo o país.

Há imagens que nos sal-tam da memória. Há episódi-os que nos enternecem ounos desafiam. Há figuras quese multiplicam, umas mais pe-culiares que outras, mas to-das têm o mesmo valor. Pelomenos para Vítor Macedo,que decidiu erguer o mundoencantado dos estrumpfes. Aaldeia destas figuras azuiscom chapéus brancos (e al-guns vermelhos) está em ex-posição no FIJE (Fórum Ino-vação e Jovens Empreende-dores), na Trofa, até 10 dejunho.

São mais de mil peças queretratam um sem número deepisódios e atividades, cole-cionadas ao longo de umavida, muitas “oriundas de só-tãos”, para hoje desafiar oimaginário de miúdos… e

Trofa acolhe aldeia dos estrumpfes

graúdos. Pode ver-se um cam-po de futebol, uma banda demúsica, um grupo de alunosdiplomados, uma corrida dekarts, um belo dia de praia ouum casamento. Não podia fal-tar a casa do maquiavélicoGargamel e, no telhado, o ga-to Cruel pronto para caçar umestrumpfe. No interior, o mal-vado continua a estudar umamaneira para aniquilar a co-munidade dos pequenos se-res azuis. Estes e muitos ou-

tros episódios podem ser re-cordados ou apreciados nu-ma exposição com cerca deseis metros de cumprimento.

Vítor Macedo quis dar aoportunidade àqueles quesão da sua geração de “revi-ver os tempos de infância,mostrando-lhes aquilo comque brincavam”. E tambémmostrar às crianças quaiseram os brinquedos dos pro-genitores quando tinham asua idade.

“Hoje vou ao café... ouvir poesia” é uma “aposta da Câmara Municipal napromoção da cultura e do gosto pela literatura junto da população”. Depoisde ter levado a poesia a Alvarelhos, Santiago de Bougado, Muro, S. Romãodo Coronado, S. Mamede do Coronado e S. Martinho de Bou-gado, é a vezda freguesia de Guidões acolher esta iniciativa.

No sábado, 30 de abril, o Café Refúgio, junto à Igreja Paroquial de Gui-dões, abre as portas aos poetas, a partir das 21.30 horas. “Trata-se deuma atividade planeada para divulgar e engrandecer a escrita e a leituraartística, incentivando a comunidade a participar”, afirma fonte da autarquia.Este é um projeto que “tem conseguido atrair a atenção da população”.R.M.

Guidõesrecebepoesia

Vítor Macedo expõe a sua coleção no FIJEPara construir a aldeia, o

colecionador precisou de“muitos fins de semana” e “ho-ras de dedicação”. Edificadoa partir de esferovite e de ou-tros materiais leves, que ga-nharam cor através de co-rantes, o cenário contém pe-ças com muito valor simbólicopara Vítor Macedo. A casa daestrunfina é um exemplo. Cor-de-rosa e uma das maioresque existe na aldeia é, segun-do o trofense, uma das cópi-

as mais fiéis à original. “Foi aque me deu mais prazer fazer,porque todas as casas feitasaté à data eram imitações quenão estavam iguais à do filme”,afirmou. Mas a aldeia não sefica por aqui, pois um mundoencantado tem que ter umcastelo. No cenário já se podever os estrumpfes de picare-tas na mão a começar a obra.Vítor Macedo quer continuara manter o conceito de novi-dade na exposição, atravésda inclusão de novas peças.

A presidente da CâmaraMunicipal da Trofa, Joana Li-ma, e o vereador da Cultura,Assis Serra Neves, também fo-ram espreitar a exposição. Oconcelho trofense é o segun-do a acolher a aldeia dos es-trumpfes, depois de a autar-quia da Maia ter desafiado Ví-tor Macedo a mostrar a suacoleção numa exposição so-bre brinquedos. Agora, a in-tenção é mostrá-la por todo opaís: “Há pessoas interessa-das em Guimarães e em Vilado Conde. Também pretendolevar a exposição a Lisboa, a3 de agosto, quando o filme(em 3D) estrear nos cinemas”.

As grandes vozes do concelho daTrofa vão voltar a animar o ParqueNossa Senhora das Dores durante asegunda edição do Festival da Can-ção da Trofa, promovida pela Comis-são de Festas em honra de Nossa Se-nhora das Dores.

À semelhança do que aconteceuno ano passado, as inscrições e a pré-seleção serão feitas nas Juntas deFreguesia, no entanto nesta ediçãocada uma tem a sua data de inscri-ção. Assim, os alvarelhenses que qui-serem inscrever-se podem fazê-lo de1 a 15 de maio. Em Covelas, Guidõese S. Mame-de do Coronado, as inscri-ções começaram a 15 de abril e pro-longam-se até 31 de maio. No Muro,as inscrições estão abertas de 15 deabril a 15 de junho, enquanto que emSantiago de Bougado e S. Romão doCoronado podem inscrever-se duran-te todo o mês de maio. Finalmente,em S. Martinho de Bougado, podemser feitas inscrições de 15 de abril a

À descoberta do talento15 de junho.

Os participantes terão que inter-pretar duas canções: uma portugue-sa e outra em língua estrangeira e amúsica que os acompanhará tambémestá a cargo dos mesmos.

Na segunda edição do fes-tival,vão ser atribuídos pré-mios aos oitofinalistas: o primeiro classificado ga-nhará mil euros, o segundo leva paracasa um prémio de 750 euros e o ter-ceiro lugar recebe 500 euros. Os res-tantes classificados na finalíssima ga-nharão um prémio de presença novalor de cem euros.

Para além do Festival da Cançãoda Trofa, este ano, a Comissão deFesta está a organizar o Concurso deBandas de Garagem. A finalíssimaserá no dia 11 de agosto, on-de seisbandas vão lutar pelo prémio de 600euros. As três primeiras bandas, alémde um valor monetário, terão direito aum concerto inserido no Programadas Festas, no dia 22 de agosto. R.M.

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Rita [email protected]

Plataforma Interinstitu-cional Concelhia para aQualificação e Formaçãovisa organizar em rede asinstituições que oferecemformação no concelho.Objetivo passa por colma-tar necessidades “reais”em áreas como a agricultu-ra e o ambiente.

“Uma ponte”. Este é o lo-gótipo da Plataforma Interins-titucional Concelhia para aQualificação e Formação, que“procura recriar a união entretodos os que integram o pro-jeto”, apresentado na manhãdo dia 20 de abril, na Juntade Freguesia de Santiago deBougado.

Esta Plataforma foi desen-volvida pela autarquia trofen-se, com a participação de al-gumas instituições do conce-lho e, “num futuro próximo vaipermitir o funcionamento emrede” dos diversos parceirosenvolvidos. Este projeto, nas-cido em 2010, tem comoobjetivo principal “a dinamiza-ção do trabalho em conjuntoe concertado em prol da for-mação e da qualificação”.

Qualificação e Formaçãona Trofa em análise

Durante a sessão foi tam-bém apresentado o diagnós-tico socioeconómico do con-celho, que permitiu traçar “ce-nários prospetivos, designa-damente, que opções deve-rão ser tomadas no futuro, nocampo da formação”. As áre-as da educação, do ambien-te, da agricultura, da econo-mia e do tecido social foramanalisadas para “permitir adefinição das reais necessida-des do município, em termosde formação e educação”.

Olívia Santos Silva, dinami-zadora desta Plataforma, ex-plicou todos os passos neces-sários para a realização e con-cretização da rede que unetodas as instituições que dãoformação na Trofa: “O impor-tante foi o trabalho em con-junto com todas as entidadesprivadas que atuam no cam-po da educação e formação,das instituições públicas liga-das aos sistemas educativose formativos, bem como asentidades ligadas ao mundoempresarial”.

Joana Lima, presidente daCâmara Municipal da Trofa,marcou presença no evento,onde enfatizou “o trabalhoconjunto de todas as institui-ções envolvidas na Platafor-

ma, para aumentar a eficáciado sistema de educação, atra-vés da cooperação e articu-lação entre as diversas enti-dades formadoras, e nessa li-nha direcionar e adequar aoferta educativa, tendo emconta as necessidades reais,quer das populações, que têmdeterminadas caraterísticas edeterminado perfil, quer do

mercado de trabalho existen-te, que vai sofrendo mudan-ças, ao longo do tempo”.

A sessão de apresentaçãodo Diagnóstico da PlataformaInterinstitucional para a Qua-lificação e Formação teve aparticipação ativa do ProjetoTerritórios In e da Agência deDesenvolvimento Sol do Ave,da Associação Espaço t, do

Agrupamento Vertical de Es-colas do Coronado, da Asso-ciação Empresarial do BaixoAve (AEBA), da CooperativaAgrícola de Santo Tirso e Tro-fa, da Associação de Defesado Ambiente e do Patrimóniona Região da Trofa (ADAP-TA), do Agrupamento Verticalde Escolas do Castro e daCâmara Municipal da Trofa.

Joana Lima enfatizou “o trabalho conjunto de todas as instituições envolvidas na Plataforma”

Rotary Clube da Trofapromoveu debate sobre aimprensa e a sociedade.Orador convidado foi oatual diretor do jornal i.

“A imprensa e a sociedadenuma perspetiva ética” foi omote para uma noite de de-bate e aprendizagem promo-vida pelo Rotary Clube daTrofa, a 18 de abril.

A palestra, proferida porManuel Queiroz, diretor doJornal i, enquadrou-se na ce-lebração do mês dedicada à‘Revista de Rotary’, associan-do a este tema os valores daimprensa como um dos prin-cipais meios de comunicaçãoe divulgação dos ideais ro-tários e dos projetos desen-volvidos em todo o mundo”,explicou António Charro, pre-sidente do clube.

A iniciativa contou com aparticipação de cerca de “40pessoas, entre rotários, con-

“A imprensa e a sociedade” em debate no Rotaryvidados e outros cidadãos” .Nesta noite foram ainda deba-tidos temas como “a liberda-de de expressão e a invasãode privacidade dos visados, arelevância de certas notíciasrelativamente ao espaço queocupam nos jornais, o alinha-mento político ou clubístico dealguma imprensa, ou ainda ofacto de muitas vezes os jor-nais fazerem de notícias ca-sos e de casos notícias”.

António Charro referiuque, “na atualidade e no mo-mento circunstancial que opaís vive, este tema assumeuma importância significativa,na medida em que a interaçãobidirecional entre ‘sociedade’e ‘imprensa’ pode ser bastan-te perigosa e deturpadora darealidade e da verdade dosfactos”. “Entendemos por issoque a ética, uma característi-ca do nosso movimento en-quanto profissionais, assumianesta palestra um significado

relevante, e que acabou porconduzir a um interessantedebate de ideias”, acrescen-tou.

Manuel Queiroz “fez refe-rências à Lei da AtividadeJornalística e ao CódigoDeontológico que lhe está as-

sociado”, explicando que “aformação académica dos jor-nalistas inclui cadeiras sobreética na profissão”. O oradorabordou também “a relaçãoentre o poder e a comunica-ção, salientando a forma e osmétodos utilizados pelo poder

para controlar a imprensa”.Na sua intervenção, o respon-sável do jornal i explicou ain-da que “incentiva os seus co-laboradores a uma busca in-cessante pela verdade dosfactos”. R.M.

Rotary promoveu debate sobre imprensa

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de abril de 2011 |O Notícias da Trofa10 Desporto

Cátia [email protected]

O torneio Trofense Cupjuntou cerca de 500 crian-ças no Complexo Despor-tivo, em Paradela. A equipado Fão foi a grande vence-dora.

Depois de dois dias de fu-tebol, José Marques e Gonça-lo Santos divertiram-se nopapel de relatadores. Os atle-tas do Centro Recreativo deBougado e do Trofense C,respetivamente, descreviamas incidências de uma daspartidas mais importantes: o 3ºe 4º lugares estavam a serdiscutidos pelas outras equi-pas do Trofense e a vitóriaacabou por sorrir à formaçãoA, que marcou três golos àformação B.

Do outro lado do Comple-xo Desportivo, em Paradela,disputava-se a grande final doTrofense Cup. Depois de trêsanos consecutivos a ficar emcasa, desta vez a Taça foipara o Fão, que venceu o Ri-

500 crianças no Trofense Cupbeirão por 2-1.

Dezasseis equipas, e cer-ca de 500 jovens, participa-ram na 5ª edição do torneioorganizado pelo departamen-to de formação do Trofense.Do clube participaram trêsgrupos, mas a Trofa tambémesteve representada peloCentro Recreativo de Bouga-do e pela seleção concelhiade futsal.

José Marques veste a ca-misola da coletividade bouga-dense e admite, com um sor-riso, que “foi muito divertido”participar no Trofense Cup,apesar “de não ter corridobem para a equipa, pois so-freu quase só goleadas”. “Pa-ra a próxima, temos que apli-car mais as nossas táticas ejogar melhor. Não podemosculpar só um jogador, porquetoda a equipa esteve mal”,referiu. Já Gonçalo Santosafirmou que a prestação daequipa “foi boa”, pois conse-guiu “dar algumas goleadas”,e gostava que “houvesse maistorneios durante o ano”.

Os atletas da equipa ven-

cedora não escondiam a ale-gria por levantar o “caneco”do torneio. Miguel Monteiroconfirmou que os colegas “es-tavam muito contentes” e ex-plicou que o segredo para avitória foi “nunca desistir”.Este jogador foi também omelhor marcador da prova,com 15 golos apontados, en-quanto João Carlos, do Tro-fense A foi considerado o me-lhor guarda-redes. Já o títulode melhor jogador foi atribuí-do a Rubenito, também doTrofense A, e o Centro Recre-ativo de Bougado venceu otroféu fair-play.

No torneio não faltou amúsica, com o grupo Starkids,o apoio ruidoso dos pais dosatletas e a alegria estampadanos rostos das crianças.À margem deste torneio, aequipa de escolas A e B parti-ciparam no 3ª Gondim Cup eficaram em 3º e 5º lugares,respetivamente. Já os infan-tis 11, no 7º Folgosa Cup, fo-ram 7º classificados e os ini-ciados A conseguiram o 4º lu-gar, no 3º Maia Cup.

Fão - 1º classificado Ribeirão - 2º classificado

Trofense A - 3º classificadoTrofense B - 4º classificado

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 28 de abril de 2011 Desporto 11

A organização considerouo Trofense Cup “um sucesso”,apesar de esta edição “nãocontar com tantas equipas co-mo era habitual”. “A crise tam-bém afeta os clubes e nós,infelizmente, não fugimos àregra. Os nossos apoios sãopoucos para aquilo que nóspretendíamos e, por isso, op-támos por fazer um torneiocom ‘menos potencial’ paradepois podermos apostar notorneio de escolas”, frisou.

Manuel Wilson reconheceua importância deste tipo deatividades para os jovens e oapoio de todos os trofensespara que o clube consiga pro-movê-las: “O Trofense, a ní-vel de camadas de formação,está a colher os frutos do in-vestimento que fez. Temos

“O Trofense está a colheros frutos do investimentoque fez”

equipas a disputar fases fi-nais, a serem campeãs desérie, a disputar o acesso aosnacionais, o que era impensá-vel há meia dúzia de anos”.

E esta evolução o clubedeve “ao presidente (Rui Sil-va)”, que “proporcionou boascondições e as novas instala-ções”. “É óbvio que teremosatletas com outra qualidade”,sustentou.

Depois do Trofense Cupseguem-se mais atividades. OOpen Day realiza-se no iníciode junho e dá oportunidade atodas as crianças das esco-las básicas de jogar e brincarno complexo desportivo. Agrande aposta será feita notorneio de escolas TrofintasCup, que terá “cerca de 800crianças a participar”.

Trofense C - 7º classificado

Centro Recreativode Bougado - 16º classificado

Seleção de futsalda Trofa - 14º classificado

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“Ainda há muito a sonhar,ajude-nos a concretizar” foi omote para a 10ª edição do Lei-lão Espaço t, que decorreu noHotel Infante Sagres, no Por-to. As receitas apuradas, in-formou fonte da associação,“ficaram muito aquém dasexpetativas, pois foram muitosos lotes em leilão que não fo-ram vendidos”. O Espaço tconseguiu realizar “apenascerca de sete mil euros”.

O objetivo desta ação eraa “angariação de fundos paraas atividades terapêuticas doEspaço t”, pelo que várias

As mulheres vão poder fi-car ainda mais bonitas com osdescontos adicionais que oVila do Conde The StyleOutlets vai oferecer durante aQuinzena da Mulher.

De 2 a 15 de maio, o espa-ço comercial situado em Vilado Conde apresenta, paraalém dos descontos habituais,uma promoção adicional en-tre os 40 e os 70 por cento,em produtos ou lojas especí-ficos para mulher.

Esta iniciativa surge inse-rida nas “Campanhas Quinze-nais”, promovidas duranteeste ano pelo Vila do Conde

10º Leilão Espaço t

“Ainda há muito asonhar, ajude-nos aconcretizar”

obras de arte e objetos pes-soais de personalidades co-nhecidas, continuam à venda.No site www.espacot.pt, podeencontrar as obras disponí-veis de autores como PaulaRego, Filipa Sottomayor,Emerenciano ou Maria Côrte-Real, entre muitos outros.Pode consultar esta informa-ção até 13 de maio. Pode ain-da contatar o Departamentode Comunicação e Imagem,través do email [email protected] ou dos números 226081919 e 917122396. R.M.

Quinzena da Mulherno Vila do CondeThe Style Outlets

The Style Outlets. A primeiracampanha aconteceu em mar-ço, relativa aos produtos dolar, seguindo-se a campanhade vestuário de homem, eagora nos primeiros dias demaio, a Campanha da Mulher,onde vários artigos e lojasdeste segmento apresentarão“descontos surpreendentes”.

O Vila do Conde The StyleOutlets possui actualmentecerca de 140 lojas de marcasnacionais e internacionaiscom descontos todo o anoentre os 30 e os 70 por cen-to.

Mulheres podem aproveitar descontos adicionais

“Artistas Digitais” é o nomedo concurso que a CâmaraMunicipal da Trofa está a di-vulgar junto das escolas e dosalunos do 1º Ciclo do EnsinoBásico.

Este concurso, promovidopelo Centro de Competênciaentre Mar e Serra, tem comoobjetivos promover a utiliza-ção das Tecnologias de Infor-mação e Comunicação (TIC)no meio escolar, como desen-volver as capacidades de utili-zação das ferramentas deprocessamento de texto e ima-gem, procurando, desta for-ma, estimular a capacidadecriativa dos alunos e desen-volver a criatividade, utilizan-do a criação da imagem comomeio de comunicação de sen-timentos, ideias e valores.

O concurso tem um tema“10 Anos / 10 Temas”, uma vezque a iniciativa comemora o10º aniversário. Assim, os par-ticipantes poderão escolherum dos dez temas propostos:“O meu computador….”, “Oque quero ser quando for

“Artistas Digitais”nas Escolas do 1º Ciclo

grande”, “O meu melhor ami-go…”, “A minha terra”, “O meuprofessor”, “O meu herói…”,“ O que desejo para o mun-do…”, “A Família é…”, “O li-vro que mais gosto” e “Umacidade num planeta distante”.

Para participar basta envi-ar os trabalhos de desenho etexto construídos no compu-tador para o Centro de Com-petência entre Mar e Serra.

Na Trofa, os interessadosem participar podem aceder à

página de internet da autar-quia (www.mun-trofa.pt) e ace-der ao link Serviços Munici-pais/Educação/Artistas Digi-tais, onde é possível preen-cher a ficha de inscrição e en-viar os trabalhos a concurso,que ficam logo publicados.

A Câmara Municipal “apos-ta, assim, na criatividade dosmais jovens fomentando tam-bém o acesso às novas tecno-logias da informação”, atestafonte da autarquia. R.M.

Este concurso promove a utilização das TIC

“Com três letrinhas apenasse escreve a palavra mãe, éuma das mais pequenas, amaior que o mundo tem”. Asabedoria popular não mentee as mães merecem sempreum miminho especial no pri-meiro domingo de maio.

Este domingo, ofereça umaflor, um vaso ou peça de de-coração e, em troca, recebaum sorriso e um beijo da suamãe.

As comemorações do Diada Mãe começaram no iníciodo século XX, nos EstadosUnidos, quando Anna Jarvis

Dia da Mãeassinalado domingo

entrou numa depressão pro-funda depois de ter perdido a

sua mãe.As amigas, ao verem a sua

tristeza, resolveram promoveruma festa que perpetuasse amemória da mãe.

A jovem quis ir mais longee fez questão que aquela fos-se uma homenagem a todasas mães.

Em Portugal, as mães sãohomenageadas no primeirodomingo de maio e a 8 de de-zembro, dia da ImaculadaConceição.

Dia da Mãe assinala-se este domingo

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 28 de abril de 2011 Atualidade13

No âmbito do Ano Euro-peu do Voluntariado, o NTestá a divulgar – ao longodo ano – algumas históriasde pessoas que fizeram oufazem voluntariado, ten-tando descortinar o quemotiva alguém a dar de sisem esperar nada em tro-ca.

O NT dedicou o mês deabril aos voluntários que dãode si para ajudar os animais.Paula Pinheiro é um dos tes-temunhos da Associação UmAnimal Um Amigo (AUAUA),que dá apoio ao Centro deRecolha Oficial da Trofa (ca-nil e gatil da Trofa):

“Comecei como voluntáriana AUAUA desde que estasurgiu em 2007. Tinha-me mu-dado para a Trofa há poucotempo e ao ver as fotos dosanimais para adoção no canilda Trofa, no Quiosque do Pe-dro, fui adotar uma cadelinha.

Pouco tempo depois, vi umpanfleto para nos tornarmosvoluntários e foi nessa alturaque me inscrevi. As primeiras

Ano Europeu do Voluntariado

“Tem de haver alguém que fale pelos animais”idas ao canil foram muito com-plicadas, pois sentia sempreuma grande tristeza de cadavez que via aqueles animaisque foram abandonados pe-los donos, sempre a lutar pelanossa atenção.

Fomos tirando fotos, co-mecei a atualizar regularmen-te o blogue (www.salvemoscaesabandonados.blogspot.com),criei uma página na rede so-cial hi5 e assim começámos aver muita gente a visitar o ca-nil e a adotar.

Pouco depois de a AUAUA ter surgido, deu entradano canil um cão adulto de por-te pequeno muito triste, queme tocou bastante. Não sechegava às pessoas e esta-va constantemente a ser ata-cado pelos outros animaisque estavam na jaula. Era umdoce e não havia ninguém in-teressado em ficar com ele.Já estava no canil há trêsanos, quando voltámos a di-vulgá-lo em força. Para nos-so espanto, no facebook apa-receu uma família de Lis-boa que se apaixonou por ele

e veio buscá-lo. Hoje, ele é umanimal muito feliz.

São histórias como estaque nos fazem continuar, masainda é preciso percorrer umlongo caminho para que gran-de parte da população perce-

ba que um animal não é umpeluche que pode ser deita-do fora quando nos fartamosdele. Ter um animal é um com-promisso para toda a vida.

Penso que qualquer pes-soa que faça voluntariado

Centro de Recolha Oficial da Trofa acolhe os animais abandonados

Rita [email protected]

Prestes a completar trêsanos à frente da ADAPTA(Associação de Defesa doAmbiente e do Patrimónioda Trofa), Cândido Novaisanunciou que vai deixar ocargo de presidente daassociação.

Em junho, Cândido Novaiscompletaria três anos en-quanto presidente da ADAP-TA. Depois de ter assumido

Cândido Novais anunciou que iria deixar de ser presidente

ADAPTA sem corpos diretivosum mandato de dois anos, oambientalista continuou àfrente da associação, uma vezque não apareceu nenhumalista para substituir a atualdireção.

“Comprometi-me para ummandato e assumi-o, porqueconsiderei que era uma obri-gação cívica, mas também hásócios que devem assumir assuas responsabilidades. De-pois de ponderar, cheguei àconclusão que não estava aprestar um bom serviço àADAPTA continuando nesta

indefinição. É necessário en-contrar novas soluções e issopassa por uma direção”, ex-plicou

Ao longo destes anos, acoletividade tornou-se maisconhecida, através de váriasiniciativas descentralizadas,que foi promovendo em todasas freguesias, como as cami-nhadas. Para além de pôr “aspessoas a mexer”, o objetivoda ADAPTA era também dar aconhecer o património do con-celho.

“A associação ganhou re-conhecimento e responsabili-dade, sobretudo desde mar-ço do ano passado, quandopassou a ser reconhecida co-mo pessoa coletiva de utilida-de pública”, reconheceu Cân-dido Novais.

Em jeito de balanço, oambientalista garante que omelhor de tudo foi “a entrega”ao longo de todo este tempoe o “muito” que recebeu. “Fi-quei muito grato pelas ativi-dades que fomos levando acabo, incluindo a resoluçãode alguns problemas que apopulação nos colocou. Fize-mos marcação serrada à po-

luição de algumas linhas deágua na Trofa e a situaçãomelhorou”, afiançou. No rever-so da medalha, “não há nadaque tenha sido complicado”,mas Cândido Novais lembraaos “sócios, amigos e popu-lação em geral” que “devemempenhar-se um pouco mais,porque na Trofa as linhas deágua ainda servem de esgo-to, o ar que se respira é bas-tante poluído e ainda há mui-to a fazer”.

Sócio da ADAPTA desde oano 2000, Cândido Novais

promete que vai manter o“compromisso com a qualida-de de vida dos trofenses ecom a defesa do ambiente edo património”.

Ainda não há listas conhe-cidas para substituir a direçãoencabeçada por Cândido No-vais e, embora os estatutosda ADAPTA definam que o se-cretário deve tomar o lugar dopresidente em caso de impos-sibilidade deste, ainda nadaficou definido e também nãofoi agendada nova assem-bleia.

percebe que não há causasmenores. Eu escolhi esta, sim-plesmente, por sentir umaenorme afinidade pelos ani-mais e saber que tem de ha-ver alguém que fale por eles”.

Paula Pinheiro

Cândido Novais esteve à frente da ADAPTA durante quase três anos

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de abril de 2011 |O Notícias da Trofa14Região

A quatro semanas da rea-lização da III Maratona BTT deVila Nova de Famalicão, es-tão já mais de três centenasde atletas inscritos na prova,o que, segundo a organiza-ção, “demonstra bem a forteexpetativa que está a rodear”esta prova, com cunho da as-sociação “Amigos do Pedal”.

A Maratona está marcadapara o dia 22 de maio, compartida do Parque da Juven-tude, no centro da cidadefamalicense, em direção a zo-nas rurais e florestais do con-celho, num percurso quasetodo ele desconhecido dos

3ª Maratona BTT de Famalicãorevela Natureza

frequentes praticantes deBTT.

Os “Amigos do Pedal” de-senharam um trajeto de cer-ca de 40 quilómetros, que, nocaso dos participantes damaratona será percorridoduas vezes, com cerca de 950metros de acumulado e locais“verdadeiramente fantásticos”para a prática do ciclismo todoo terreno.

“Mais de cinco single-tracks irão ser rasgados e lim-pos, enquanto que os portõesde quatro quintas serão aber-tos para passarem os atletas”revela Jorge Moniz, um dos

responsáveis pela organiza-ção, falando num trajeto “ex-traordinário, que não deixaráde conquistar profissionais eamadores”.

As inscrições estão aber-tas em www.maratonafamalicao.com até ao dia 15 demaio, com um custo individu-al de dez euros, revertendo25 por cento do valor total afavor das associações huma-nitárias de bombeiros deFamalicão, enquanto a verbarelativa à inscrição do almoçoé toda entregue aos Escu-teiros de Famalicão. R.M.

O Bar Cidnay acaba delançar uma nova carta deChás e Infusões que contem-pla chás brancos, verdes,rooibos, pretos e de bem-es-tar.

Os responsáveis do HotelCidnay deixam a sugestão:“Venha experimentar o Chá daTarde”, em que pode acompa-nhar o chá com bolo, mini san-duíche, mini torrada, biscoi-tos, mel e compotas.

O menu de chás inclui ainfusão Chá Verde Champa-nhe & Framboesa (chá verde,arbusto de mel, granulado deframboesa, flores de cártamo,flores de aciano e aromasnaturais de delicado champa-nhe frutado). Para quem qui-ser provar o sabor das terrastropicais existe o Chá VerdeCaipi-Brasil (pedaços de lima,de meloa, botões de rosasamarelas, folhas de amoreira,murta, limão, flores de giras-sol, flores de verbasco e aro-

Bar Cidnay convida a um chámas naturais de caipirinha).Para relaxar pode experimen-tar o Chá Wellness Relax Anti-Stress (pedaços de canela,gengibre, ananás, acaçuz,cascas de laranja, floreshibiscus, cravinho, folhas deamora, flores de camomila,funcho, pimento vermelho e

cadamomo). Finalmente, osmais gulosos têm à disposiçãoo chá Rooibos Laranja & Cho-colate, com pepitas de choco-late, cascas de laranja, gra-nulado de laranja e intensosaromas naturais de laranja echocolate.

Hotel Cidnay tem à disposição vários chás

Foi para mostrar a “importância da educação para a li-berdade e democracia” que José Sócrates escolheu o dia25 de abril para inaugurar a renovada Escola SecundáriaTomaz Pelayo. O estabelecimento, aberto desde 1954 e quesofreu obras de requalificação no valor de 15 milhões deeuros, ao abrigo do Programa de Modernização das Esco-las Secundárias, é a primeira das 370 que vão receber “equi-pamentos modernos”.

O primeiro-ministro salientou “a melhoria dos indicado-res” relativos à educação. Segundo José Sócrates, a cria-ção dos computadores Magalhães, a colocação de profes-sores de quatro em quatro anos e o encerramento de trêsmil escolas com menos de 20 alunos são fatores que contri-buíram para a diminuição do abandono escolar e para oaumento de diplomados em ciências, tecnologia e matemá-tica, levando Portugal à evolução.

Durante o seu discurso, o primeiro-ministro afirmou queos três anos que passaram são classificados como “a maiorcrise dos últimos cem anos” e que não quer fazer parte dadestruição dos “grandes progressos” dos últimos seis anos.

M.P.

JoséSócrates inauguraescolaemSantoTirso

A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova deFamalicão promove mais duas colheitas de sangue no con-celho. A primeira é no domingo, 1 de maio, no Salão Paro-quial de Outiz, entre as 9 e as 12.30 horas. A colheita é daresponsabilidade do Instituto Português do Sangue do Portoe contará com a presença de técnicas do Centro deHistocompatibilidade do Norte, que farão a recolha de amos-tras de potenciais dadores de “medula óssea”. Aberta àpopulação em geral, esta iniciativa conta com o apoio daEB1 de Outiz.

Na sexta-feira, 6 de maio, a colheita vai ter lugar na EB2/3 Júlio Brandão de Famalicão

A colheita vai realizar-se entre as 15 e as 19 horas eserá feita pelo Instituto Português do Sangue do Porto,estando também aberta a todos os que queiram participar.

R.M.

Trinta e sete anos depois, o Simca 1100 Rally renasceem Famalicão. O carro vai estar exposto no White Coffee,esta sexta-feira, às 21.30 horas, e a Simca Competições,promotora do evento, promete uma noite “recheada de sur-presas e, propositadamente, a música será dos anos 80,com o DJ Carlos Caninhas”.

A Simca Competições é composta pelos pilotos AntónioFreitas e Paulo Freitas que, no dia da apresentação do carroem que vão competir, darão todos os pormenores desterecém-criado projeto.

No ano do 37º aniversário desde a sua aparição, o Simcarenasce para “a maior exigência da sua longa vida: a decompetir e a de levar mais longe aqueles que o conduzem”.C.V.

DádivasdesangueemFamalicão

Simca1100Rally reaparece

www.trofa.tv

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 28 de abril de 2011 Desporto 15

Cátia [email protected]

A seleção de sub-14 daTrofa está a participar noTorneio Inter Concelhio Dr.Adriano Pinto com jogado-res do Trofense, Bouga-dense e S. Romão.

Dezasseis jogadores doClube Desportivo Trofense,três do Atlético Clube Bouga-dense e três do Futebol Clu-be de S. Romão compõem aseleção da Trofa, que está aparticipar na 9ª edição do Tor-neio Inter Concelhio Dr. Adria-no Pinto.

A Trofa cumpriu a tradiçãoe é um dos concelhos repre-sentados nesta prova promo-vida pela Associação de Fu-tebol do Porto.

Há dois anos que LeandroLoureiro é o treinador daequipa trofense sub-14 e ti-nha “conhecimento de quasetodos os atletas seleciona-dos”.

O responsável explicouque os jovens que represen-tam o CD Trofense “têm umnível de utilização e rendimen-to maiores”, porque “fazem

Seleção da Trofa reúne “valores” do concelho

parte do clube de referênciada zona”. Mesmo assim, osjogadores do Bougadense edo S. Romão não têm menosimportância: “(Eles) estão per-feitamente identificados com aseleção e o seu contributoapesar de menor tem sido fun-damental para o grupo e paraa prestação da equipa”.

O técnico confessou estar“muito feliz com a prestação

de cada um individualmente,nos vários planos”. Depois decomeçar com duas derrotas,“que criaram dúvidas na ca-beça dos jogadores sobre asua capacidade e qualidade”,a equipa conseguiu triunfar noterceiro encontro. LeandroLoureiro não hesita em afir-mar que foram “o talento egrande espírito de grupo eunião” que se sobrepôs ao

mau arranque e começou aproduzir resultados positivos.“Desde aí, vencemos todos osjogos e empatamos um. To-das as partidas são extrema-mente competitivas e equili-bradas, o que é fantástico seconsiderarmos o tipo de expe-riência que isso proporcionaaos jogadores. Os resultadossão sempre disputados até aoúltimo minuto e isso cria uma

exigência altíssima, o que per-mite a evolução dos atletas”,afiançou. A equipa só tevedois treinos antes do início dotorneio, que serviram “para osjogadores ficarem com umanoção do que significa repre-sentar a seleção e tambémpara criar uma boa ligaçãoentre os jovens dos três clu-bes e a equipa técnica”.

Para Leandro Loureiro oponto forte deste torneio é a“competitividade” e o facto dea equipa “encontrar jogadoresde altíssimo nível de rendi-mento”. “Quanto maior a difi-culdade, maior é a evoluçãoe ultrapassando estes desa-fios superamo-nos constante-mente”, sustentou.

Outro fator importante é apresença dos pais dos atletasnas partidas: “É importante oapoio deles para que os joga-dores se sintam mais confor-táveis e confiantes. Contamossempre com eles”.

Independentemente dodesfecho da tabela classifi-cativa, o treinador está con-victo que a equipa chegará aofinal com alguns níveis acimado que começou.

Grupo de jovens representa o concelho da Trofa

Cátia [email protected]

Vinte atletas compõem aequipa de infantis 11 doTrofense, que sábado ini-ciam a participação no Tor-neio Joaquim Piedade, de-pois de terem terminado ocampeonato em 5º lugar.

A derrota por 1-0 diante doMaia na última jornada nãofez com que a equipa de in-fantis 11 do Clube DesportivoTrofense perdesse o 5º lugarda série D da 1ª Divisão daAssociação de Futebol doPorto (AFP). Esta equipa es-tabelece um dos períodosmais importantes de um atle-ta, já que marca a transiçãodo futebol de sete para o de11.

Esta temporada, o grupotambém recebeu atletas quenão faziam parte do Trofense,totalizando 20 jovens que tra-balharam para se adaptar aum modelo diferente do queestavam habituados. Oobjetivo, de acordo com o trei-nador Vítor Matos, foi “adap-tar a equipa ao futebol de 11,

Infantis 11 marcam transição

expor e potenciar aquilo queela tinha para dar”.

Dois dos elementos que osatletas trabalharam foram “anoção espacial e o entendi-mento com os colegas”.

O último é um processo“mais complexo”, já que “hámais quatro jogadores parajogar e isso traz alguma difi-culdade para a criança assi-milar”, explicou.

Além desta transição, oprojeto desta equipa tambémtraz “nuances e princípios quesão transversos a todas asequipas das camadas jovens”e que passam pelo “desenvol-

vimento do estilo e modelo dejogo”.

Depois do campeonato, os“craques de palmo e meio” jáse preparam para participarna prova extra, o Torneio Jo-aquim Piedade, também daesfera da AFP, que começa nosábado. O primeiro encontroé com o Gondomar.

Os propósitos para estaprova já passam por “fomen-tar a qualidade de jogo e aobtenção de resultados”. “Sãocrianças e o que lhes passapela cabeça é ganhar sempree não vamos inibir essa men-talidade”, frisou.

Infantis 11 vão participar no Torneio Joaquim Piedade

Os craques da escola doBenfica da Trofa vão jogar,pela primeira vez, no relvadodo Estádio da Luz, num en-contro nacional a 21 e 22 demaio.

A iniciativa é promovidapela rede de escolas GeraçãoBenfica e promete ser “ines-quecível para todos os atletase familiares”.

António Santos, coordena-dor técnico na Trofa, tambémvai participar pela primeira veznesta que será a sétima edi-ção do encontro nacional dasescolas de futebol do Benfica.“Será com certeza um fim desemana repleto de atividadee alegria, vamos participarpela primeira vez e sinto queos atletas já estão a viver esse

GeraçãoBenficaTrofanoencontronacionalnaLuz

dia com ansiedade. Para umacriança é um sonho poder jo-gar durante um dia inteiro norelvado do Sport Lisboa eBenfica, onde normalmenteveem alguns dos seus ídolosa jogar na televisão”, frisou.

Atualmente, a escola doBenfica na Trofa conta comcem atletas. As inscriçõespara as equipas de formaçãomantêm-se abertas e os no-vos atletas terão ainda a opor-tunidade de participar naatividade no estádio da Luz nopróximo mês de maio.

A escola do Benfica man-tém a sua atividade até finaldo mês de julho, parandopara férias apenas no mês deagosto. C.V.

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de abril de 2011 |O Notícias da Trofa16 Desporto

Cátia [email protected]

Nádia Barbosa e DiogoFreitas têm duas coisas emcomum: são trofenses epraticam kickboxing . Re-centemente sagraram-secampeã e vice-campeãoregionais da variante deLight Contact .

Quem ouve falar de kickboxing, rapidamente podeassociá-lo a um desporto vio-lento e exclusivo do sexo mas-culino. Mas, desengane-sequem pensa assim, porque“está completamente errado”.Quem o diz é Nádia Barbosa,trofense de S. Martinho deBougado que se sagrou, re-centemente, campeã regionalde Light Contact, categoriamenos de 60 quilogramas, namodalidade de kickboxing.

A atleta de 26 anos praticaeste desporto desde 2009,altura em que resolveu aven-turar-se na escola Life Combate experimentar. O facto de ser“muito completo” e “trabalhar

Trofenses medalhados no kickboxingvárias áreas do corpo” pesouna balança na hora de deci-dir fazer a primeira aula. “Fi-quei um pouco relutante poros alunos serem todos ho-mens mas gostei do ambien-te de treino e decidi voltar”,contou ao NT.

Na hora de enumerar asvantagens do kickboxing, Ná-dia não hesita: é um desportoque “permite manter uma boaforma física de uma maneirasaudável” e por “conferir umaboa estrutura muscular” trou-xe-lhe “muitos benefícios”,pois a trofense apresentavaalguns “problemas ósseos”que “desapareceram com aprática”.

Para além disso, o kickboxing bem pode assemelhar-se a um calmante, frisou aatleta: “Alivia o stress provo-cado pelas tarefas do dia a diae, devido ao bom espírito degrupo já criado, está envoltode um ambiente de convívioe amizade”.

Mas há regras para cum-prir, “muita disciplina e espíri-to de entreajuda, promoven-

do assim valores muitas vezesesquecidos na sociedadeatual”, ressalvou.

Foi para perder peso queDiogo Freitas, também de S.Martinho de Bougado, come-çou a praticar kickboxing. Estetrofense, assim como Nádia,sagrou-se vice-campeão regi-onal de Light Contact, na ca-tegoria mais de 94 quilogra-mas. Já dedicou dois anos,dos 23 que tem, a este des-porto, e para além de se livrardo stress do dia a dia, aindabeneficia com “o melhoramen-to da condição física, do au-mento da autoestima e docompanheirismo”.

Os dois atletas estão apu-rados para os campeonatosnacionais que se realizam nosdias 28 e 29 de maio, a localainda a definir.

O que é o Light Contact ?

A variante Light Contact,na qual estes trofenses brilha-ram nos campeonatos regio-nais em fevereiro, consiste em“golpes que devem ser exe-cutados com rapidez e técni-ca, mas não com violência” eassemelha-se ao Light Kick.“Em ambas as modalidadesos combates são por pesos,por sexos e realizados numtatâmi (tapete). O equipamen-to utilizado é o mesmo (t-shirt,capacete, caneleiras, prote-ção bucal e luvas), com ape-nas uma exceção: no LightContact o atleta tem de usarcalças e no Light Kick calções.

Os golpes que os atletas utili-zam são os mesmos, menosaqueles relativos às pernas:no Light Contact o atleta sópode colocar golpes de per-nas acima da cintura, enquan-to no Light Kick pode colocá-las acima do joelho”, explicouNádia Barbosa.

Luís Ferreira é o professorde Nádia e Diogo e praticoukickboxing como atleta “du-rante 11 anos”. Há quatro de-cidiu ensinar e incentivar ou-tros a praticar este desporto.O Life Combat Folgosa, naMaia, é o local onde Nádia eDiogo aperfeiçoam a suaperformance. Existe há dezmeses, mas conta já com 22alunos, dos dois sexos e comidades entre os “oito e os 50anos”. Os treinos realizam-seàs segundas e quintas-feiras,a partir das 21 horas, e sába-dos, das 16 às 18 horas.

Para além destes atletas,

outros quatro participaramnos campeonatos regionais. Oatleta Rogério Rocha, daMaia, foi vice-campeão regio-nal de Light Contact, na cate-goria menos de 57 quilogra-mas. Os atletas Nuno Gomes,Tiago Canito e Alexandre Car-valho, residentes na Trofa,participaram mas ficaram-sepelas eliminatórias.

“O Life Combat Folgosaestá associado a ações desolidariedade social, partici-pando em diversas atuaçõessem fins lucrativos, reverten-do o dinheiro angariado paradiversas causas. Até ao mo-mento já apoiou Grupos deJovens e Juntas de Fregue-sia. Brevemente, vai apoiarum senhor vítima de AVC (Aci-dente Vascular Cerebral) paraangariação de fundos com vis-ta a aquisição de uma cadei-ra de rodas elétrica”, frisouLuís Ferreira.Diogo começou a praticar este desporto para perder peso

Nádia Barbosa sagrou-se campeã regional

Em Barcelona, o ClubeSlotcar da Trofa/GMLUXconseguiu um 2º lugar.Atletas e dirigentes fica-ram muito satisfeitos porestarem “entre os melho-res da modalidade a nívelmundial”.

O Clube Slotcar da Trofa/GMLUX sagrou-se vice-cam-peão da prova “24 horas deBarcelona”. Os pilotos trofen-ses conseguiram uma boaclassificação de entre 23equipas, das melhores de Es-panha.

O feito esteve a cargo dePedro Vieira, António Portela,Ruben Almeida, José Manuele João Vilas Boas, que mar-caram um ritmo impressionan-

Slotcar da Trofa vice-campeão em Barcelonate e uma regularidade quesurpreendeu tudo e todos queestiveram presentes nos trêsdias de competição.

Barcelona é uma cidademítica na modalidade, deonde são oriundas grandesmarcas produtoras dos equi-pamentos e materiais deslotcar e onde reside o maiornúmero de praticantes.

Ruben Almeida estava vi-sivelmente satisfeito, por maisuma vez, “a equipa da Trofaestar colocada entre as me-lhores da modalidade a nívelmundial”. “Demonstramos ovalor dos nossos pilotos edefendemos o nosso país,mostrando que somos os me-lhores dando uma excelenteimagem do clube e da Trofa”,

frisou.Já Mário Costa, presiden-

te do clube, destacou o esfor-ço efetuado para se represen-tarem em Barcelona, com uma

equipa muito jovem, cuja mé-dia de idades fica abaixo dos30 anos. “Mas eles merecem,não só pelos resultados, mastambém pela postura e dedi-

cação que têm evidenciado”,concluiu.

Para mais informações,pode consultar o site www.clubeslotcartrofa.com. C.V.

Equipa do Slotcar da Trofa conseguiu o 2º lugar em Espanha

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 28 de abril de 2011 Desporto 17

Cátia [email protected]

O CAT perdeu no primei-ro jogo do playoff final docampeonato com o Ribei-rense por 3-2. Equipa daTrofa tem que vencer nodomingo para não entre-gar o título ao adversário.

O Clube Académico daTrofa está em desvantagemno playoff final do campeona-to nacional de voleibol femini-no, mas mostrou ao adversá-rio Ribeirense que não preten-de entregar o título “de mãobeijada”. A equipa da Trofaviajou aos Açores, no sábado,para disputar o primeiro jogoda final e acabou por perder3-2.

As atuais campeãs nacio-nais até entraram na partidaà frente do marcador, vencen-do o primeiro parcial por 15-25. Em contraponto, o Ribei-rense respondeu da mesmaforma e também empatoucom alguma vantagem (25-

CAT entra a perder,mas dá luta

16).A jogar em casa, a forma-

ção das Ribeiras manteve opulso firme e colocou-se nafrente do jogo com um 25-18no terceiro set.

Quando tudo fazia crerque as açorianas tinham feitoo mais difícil, eis que o ClubeAcadémico da Trofa mostra oporquê de há sete anos estarno historial das melhoresequipas de voleibol femininoem Portugal. As pupilas deManuel Barbosa forçaram a“negra”, ao conseguirem em-patar a partida com um 22-25.

Neste confronto de titãs, oRibeirense acabou por sesuperiorizar, vencendo por15-12, e assegurou a sétimavitória diante do CAT estatemporada.

Em análise à partida, Ma-nuel Barbosa, treinador doCAT, considerou que a equi-pa trofense “teve um jogo ex-cecional”. “Foi pena termos ti-do três erros na receção quenos fez perder o último set.

Mas foi uma exibição excelen-te a mostrar todo o carácterdesta equipa”, frisou.

O técnico “esperava maisda equipa do Ribeirense” emantém a mesma expetativapara a próxima partida. “Esta-mos preparados para dar luta,se perdermos é contra um for-te candidato, mas se conse-guíssemos levar o jogo paraa negra e vencê-lo seria umgrande prémio para as joga-doras, que bem merecem”,afiançou.

Para o segundo confrontocom a formação das Ribeiras,Manuel Barbosa dispõe deoito atletas.

No dia 1 de maio, realiza-se o segundo jogo do playoff,no pavilhão desportivo da EB2/3 de S. Romão do Corona-do, às 16 horas, que pode di-tar o campeão nacional, emcaso de vitória do Ribeirenseou então adiar o resultadopara uma terceira partida, quetem lugar na ilha do Pico, nodia 7 de maio.

A Associação Cultural eRecreativa Vigorosa conse-guiu um 1º lugar por equipasno Grande Prémio “25 deabril”, na freguesia de Cam-po, em Valongo, no Dia da Li-berdade.

A equipa que conseguiu otopo do pódio, no escalão debenjamins femininos, era com-posta por Ana Lopes (4º lu-gar), Patrícia Moreira (5º lu-gar) e Jéssica Faria (6º).

Em infantis masculinos,Ruben Figueiredo (9º), VítorMartins (10º), André Barbosa(14º), Alexandre Sá (15º) eTiago Sá (18º) conseguiram o

Vigorosa no GrandePrémio “25 de abril”

Equipa da Vigorosa participou em mais uma prova

3º lugar por equipas.Sara Faria alcançou o 18º

posto, no escalão de infantisfemininos, enquanto BeatrizSilva foi 13ª classificada, eminiciados femininos. No mas-culino, Sandro Nogueira obte-ve o 7º lugar e Sérgio Silva o14º.

No escalão de juniores,seniores e veteranos femini-nos, Deolinda Oliveira conse-guiu o 9º posto e Ana Martinsfoi 18ª classificada.

José Rodrigues terminouem 27º lugar, no escalão deveteranos masculinos commais de 45 anos. C.V.

O Dia da Liberdade come-çou cedo para cerca de 70pessoas que participaram noPasseio de Cicloturismo, pro-movido pela autarquia da Tro-fa com a colaboração do Clu-be de Cicloturismo da Trofa,União de Cicloturismo do Co-ronado e Associação de Ciclo-turismo Unidos da Trofa.

O passeio começou pelas9.30 horas, junto da nova es-tação de comboios, e teve umpercurso de dez quilómetros,

Passeio de Cicloturismono Dia da Liberdade

com um grau de dificuldadebaixa.

Miúdos e graúdos respon-deram ao desafio e preferiramcomeçar o dia 25 de abril comatividade física.

Com esta iniciativa, a Câ-mara Municipal pretende “fo-mentar a prática desportiva aoar livre” e “criar uma maiorinteração com as associaçõeslocais na organização desteseventos”. C.V.

Cerca de 70 pessoas participaram no passeio

O treinador do ClubeAcadémico da Trofa foi ho-menageado no concelhoque o viu nascer. SantoTirso entregou-lhe Meda-lha de Mérito Municipal.

A 25 de abril, em Santo Tir-so, a liberdade foi assinaladacom a distinção de várias per-sonalidades e instituições lo-cais. Manuel Barbosa, treina-dor do Clube Académico daTrofa, foi um dos 13 homena-geados com Medalhas de Mé-rito Municipal.

“Este prémio foi entreguea mim, mas é de muita genteque nos ajudou a ganhar, umconjunto de jogadoras e trei-nadores que estiveram comi-go desde que eu comecei atreinar. Há pessoas que estãocomigo há muitos anos e aquem eu devo muito”, confes-sou o técnico. Entre essaspessoas estão “um colabora-dor, um amigo e um compa-nheiro”: Pedro Almeida. PedroNovais, que trabalhou comBarbosa durante anos e “pormotivos pessoais” não podeestar ao seu lado agora tam-bém é recordado assim como

Manuel Barbosa homenageado em Santo Tirso

“Trocava os prémiosindividuais por este campeonato”

Sara Souza e Catarina Cos-ta, atuais jogadoras do CAT.Sara é pupila do treinador hádez anos e Catarina há sete.“Sem eles não seriam possí-veis todos estes triunfos”,atestou o técnico.

A humildade do treinadorvem ainda mais ao de cimaquando garante que “não” ligamuito a “prémios individuais”:“Trocava qualquer dos pré-mios que ganhei ao longo des-tes anos, qualquer um que

fosse, pelo campeonato des-te ano”. “Com as dificuldadesque temos tido, ganhar o cam-peonato este ano seria extra-ordinário”, confessou.

Questionado sobre se nãodeveria ter sido outro conce-lho a fazer a homenagem, otreinador da equipa trofense,desvaloriza: “A Trofa deve re-conhecer o trabalho que estegrupo e estas pessoas têmfeito pelo Clube Académico daTrofa e pelo concelho”. R. M.

Treinador do CAT foi homenageado em Santo Tirso

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de abril de 2011 |O Notícias da Trofa18Atualidade

Bonfim – Porto

Manuel Joaquim CoelhoFaleceu no dia 22 de abril, com 79anosCasado com Maria Fernanda PintoPacheco Coelho

S. Martinho de Bougado

Armindo Ferreira DiasFaleceu no dia 23 de abril, com 78anosCasado com Maria Alice Vieira Dias

Santiago de Bougado

António Rodrigues da CruzFaleceu no dia 25 de abril, com 77anosCasado com Rosa Adélia da CostaFerreira

Funerais realizados por Agência

Funerária Trofense,

Gerência de João Silva

Esmeriz

Maria Augusta Ferreira da SilvaFaleceu no dia 14 de abril, com 87

NecrologiaanosViúva de José Maximinio Carvalho Ri-beiro

Maria Rosa de SáFaleceu no dia 19 de abril, com 88anosCasada com Aniceto Barbosa da Cos-ta

Calendário

Maria Bertila da SilvaFaleceu no dia 17 de abril, com 89anos.Viúva de Abílio de Azevedo Carvalho

Brufe

Joaquim Duarte NavioFaleceu no dia 21 de abril, com 79anosViúvo de Maria do Céu Gomes da Sil-va

Funerais realizados por Funerária

Ribeirense Paiva & Irmão, Lda.

Como ex-residente da aldeia de Paradela fiquei bastante triste ao tomarconhecimento que está em risco a continuidade desta Associação. Já fizparte dos seus órgãos sociais e sei o quanto é custoso para quem deles fazparte, é preciso muito trabalho e muita dedicação para poder levar a bomtermo todo o período do seu mandato. Pior ainda quando o mesmo terminae não há candidaturas para dar continuidade.

Infelizmente é o caso em que o atual presidente está demissionário, nãosó por não haver candidaturas, mas também porque já são sucessivas aspresidências.

A Associação Recreativa de Paradela sempre esteve ligada ao desporto(Futebol de salão, 11 federado, iniciados, infantil, juniores, ciclismo, btt, etc.).Também nestes últimos anos e com muito sucesso tem organizado as fes-tas em honra de S. Pedro, que origina uma grande concentração de gentesda aldeia de Paradela e de outras freguesias do município da Trofa. Tudoisto também graças aos contributos das gentes da terra, particulares e em-presários, que pela sua carolice muito têm ajudado a Associação. Mas senão houver Associação também não pode haver S. Pedro.

Por isso, e é nesse sentido, que apelo à nossa presidente doutora JoanaLima, nascida e criada na aldeia de Paradela, que seja sensível à situaçãoeconómica por que passa atualmente a nossa Associação e não a deixemorrer. Bem-haja.

Feliciano Armada

Correio do LeitorA Associação Recreativa de Paradela vai acabar!!!

A escola Murakami-kai da Associação Re-creativa Juventude doMuro continua a recrutarnovos praticantes dekarate-do shotokai. Asaulas realizam-se às se-gundas e quintas-feiras,das 19 às 21 horas, noginásio da coletividade,

Escola Murakamicom inscrições abertas

junto ao cemitério do Mu-ro.

O professor, ArlindoFerreira, assegura que amensalidade tem um“preço acessível”. Paraas inscrições pode con-tactar o email [email protected], o telemó-vel 911 102 689 ou o site

www.muroegemunde.weebly.com.

A equipa murakamitambém enveredou pelo“desporto rei” e realizajogos de futebol às quin-tas-feiras, das 22 às 23horas, no Fute Indoor,na zona industrial daMaia. C.V.

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 28 de abril de 2011 Opinião19

Depois da reprovação na Assembleia da República do PEC IV, já de si

muito gravoso e injusto, criou-se um clima de grave instabilidade política em

Portugal com graves consequências económicas e financeiras.

Depois dessa reprovação, os mercados financeiros, que já especulavam

sobre Portugal, até com exagero, passaram a especular com muito maior in-

tensidade e as taxas de juro atingiram níveis a que já não estávamos habitu-

ados.

Os investidores não confiam em Portugal e não querem emprestar-nos

dinheiro.

José Sócrates tem culpa? Sim. Muita culpa. É o único culpado? Não: muitos

dos que agora lhe apontam o dedo incriminador têm muitas culpas do que nos

está a acontecer.

Desde 1973, Portugal tem acumulado défices atrás de défices. Desde há

muitos anos que o Estado está a engordar. Criou muitos serviços que nin-

guém sabe para que servem. Criou um conjunto incoerente de regras incom-

preensível.

As medidas anti-crise foram o clímax. A nossa dívida, já elevadíssima, dis-

parou. Há quem afirme, e eu acredito, que duplicou nos últimos três anos. Isso

não é suportável.

Alguns benefícios sociais, justíssimos, foram aplicados quase sem controlo

e deixaram de ser sociais para serem para os espertos.

Tudo isto custa muito dinheiro aos contribuintes.

A carga fiscal já há muito que se tornou insuportável. Não tem por onde

subir de forma razoável. Tudo o que vier acima ultrapassa os limites do absur-

do.

Isto significa que os portugueses, que já estão mal, ficarão muito pior. É

que as medidas irão muito além do que é suportável e muitas pessoas

cumpridoras correm o risco de deixarem de poder cumprir os seus compro-

missos, principalmente os de longo prazo.

É deprimente que estejamos há dez anos em crise permanente.

Os portugueses, enquanto consumidores, também têm culpas e não há

que escamotear. Deslumbrados, pelas novidades vindas de fora, passaram a

preferir, de forma quase sistemática, os serviços e produtos importados. Pas-

sámos a exportar o dinheiro que agora nos falta.

Os produtores nacionais têm sempre uma dificuldade acrescida porque

têm dificuldades em vender para o mercado nacional. Isto é: em vez de impor-

tarmos o que necessitamos, importamos o que necessitamos e o que não

necessitamos.

As empresas nacionais, se querem vender em Portugal, precisam de ex-

portar para que os portugueses passem a confiar nos seus produtos.

Agora, nem nacionais nem importados. O aperto do cinto vai ser violento e

o dinheiro vai faltar nos bolsos dos portugueses. Alguns poderão passar pela

pobreza envergonhada.

Depois disto, da reprovação do PEC IV, já de si muito duro, não creio que

os portugueses queiram premiar quem nos empurrou, ou deu o empurrão

final, para os braços do FMI que tem regras de austeridade muito mais violen-

tas que o PEC IV.

A reprovação do PEC IV não foi uma atitude tomada por patriotismo. Foi

puro calculismo político, mas são os portugueses que irão pagar a factura.

Resta aos cidadãos aguentarem-se o melhor que lhes for possível, o que

não é nada fácil. É que já não são apenas aqueles que eram considerados

pobres que irão sofrer bastante.

Muitas famílias que sempre se considerou estarem em situação equilibra-

da, passarão a ter muitas dificuldades. E mesmo aqueles que têm rendimen-

tos tidos por razoáveis, irão ter muitas dificuldades para cumprirem os seus

compromissos.

Pode ser dramático, mas é o que nos espera.

Seria mesmo necessário?

Todos apontam o dedo à Savinor. Eu acho isso injusto. E venho por estemeio manifestar o meu agrado à Savinor que, conjuntamente com outros, sãoinjustamente chamados de poluidores, pelo facto de manterem e até mesmointensificarem o perfume habitual que emitem e paira em seu redor.

Reconheço que já me habituei (e não dispenso) ao perfume a que os in-gratos e revolucionários ambientalistas chamam de fedor pestilento. Imagine-se a difamação sobre pessoas de bem que estes insensatos ambientalistaspraticam e atacam. De facto, a sua acção não é mais do que estragar o que aSavinor e outros “poluidores” têm feito. Eu já nem posso sair de S. Romão,porque se o fizer, falta-me aquele ar e aquele ambiente que apelidam injusta-mente de “pestilento e nauseabundo”, mas que, na realidade, já faz parte demim. Já pertence à minha constituição genética. Já sou imune. Só me queixa-rei se um dia me faltar esta “porcaria”. Tal como retirar a minhoca do estrume!Ainda bem que este cheiro é praticamente constante.

Agradeço também às entidades a quem compete regular, fiscalizar e autu-ar essas coisas a que se chama de “infracções ao ambiente”. Estas autorida-des, pelo simples facto de deixarem correr a coisa e o tempo, ignorando a lutadesses infames que querem acabar com o cheiro, já merecem o meu apreço.Deveriam ser perseguidos e presos os malditos, mafarricos e palhaços quecontrariam a Savinor na sua missão de estrumar gratuitamente o nosso orga-nismo e o nosso habitat, sem o qual morreríamos certamente.

Também, segundo parece, os nossos estores, persianas, guarda-sóis eroupas brancas, deixaram de ter a cor alba, ficando com um tom mais amare-lado, dando uma textura primaveril e radiosamente acolhedora à nossa vila doCoronado. É bonito, bonito, bonito!!! Tudo amarelinho! É gratificante viver emS. Romão! Sinto que o peito me cresce a cada dia que passa. Até os habitan-tes das freguesias vizinhas gostam desta coisa. Anseiam morar aqui, porque émesmo bom. E tudo, graças à Savinor e seus parceiros neste caminho salutar,rumo à nossa existência pacífica e reconfortante, em harmonia com estesaromas tão necessários. A natureza que se lixe!

Mesmo para quem circula na A3 isto é bom. Quem vem do Porto, logo aseguir à área de serviço do Coronado e quem vier de Braga logo após a saídade Santo Tirso, aprecia de sobremaneira toda desta fragrância, que nos diasde mais intensidade leva ao delírio os transeuntes. Estes que extasiados ealucinados se despistam, sendo esta uma das zonas mais acidentadas detodo o percurso da A3. Que bom! Aliás, para aproveitar melhor este gás bené-fico elevando a nossa auto-estima deveria ser imposto como lei, obrigatoriedadede circular a menos de 30 quilómetros nesta zona. É apreciando que se dávalor às coisas boas da vida. Parece um jardim vasto de flores, cujo encantode odor floral não passa despercebido a ninguém. Semelhante à atracçãoinevitável à porta de uma perfumaria. Delicioso! Brilhante! Extraordinário! Vêmagora alguns badamecos fazer um interceptor de resíduos líquidos proveni-entes da Savinor, para a condução entubada sobre o Ribeiro de Covelas... Éescorraçá-lo! Vão matar-nos! Vão retirar-nos qualidade de vida! Nunca deve-ria ser permitido que nos retirassem o ambiente que já faz parte de nós! Mise-ráveis! Acabar com os pic-nics e o lazer à volta das lagoas de decantação?Não pode ser!

Ainda bem que deixam a chaminé tal como está! Polui sempre alguma coi-sinha! Do mal, o menos! Senão, teríamos que fomentar o despejo de fossaspara a rua. Teríamos certamente que dar algum incentivo aos romanensespara que evitassem a ligação ao saneamento e/ou às cisternas! Teríamoscertamente que ser mais porcos que os porcos para compensar esta qualida-de magnífica do ar que respiramos! Sugiro à própria Savinor que deixe de sejuntar a esses energúmenos defensores da limpeza do ar e dos rios.

A Savinor tem contribuído com acções de sensibilização de limpezaambiental, através de ofertas monetárias a algumas instituições e associa-ções da terra. Não deve fazer isso! É grave criar una mentalidade errada nosmiúdos incitando-os a preocuparem-se com a saúde, ar puro e água limpa.Tudo coisinhas mesquinhas que no nosso meio não fazem sentido e só nosprejudicam. E acabe-se de vez com essa gente “medíocre” que aparece devez em quando a manifestar-se numa luta contra este “péssimo” ambienteque a meu ver é o melhor lugar do mundo.

Ganhamos este perfume de maresia pobre a Matosinhos há muitos anos.Aproveitemos as benesses que nos dão! Não vamos perder um bem adquiri-do pela Câmara de Santo Tirso, que gentilmente e graciosamente nos colo-cou em Covelas. À nossa porta!

Não sejamos ingratos com quem cuida do nosso bem-estar. Um grandebem-haja à Savinor!

E obrigado por continuarem a emitir os cheiros que tanto desejamos eprecisamos...

Nota: Disse o meu Presidente da Junta que eu sou um irónico frequente.Mais uma vez cumpri.

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Correio do LeitorA ALEGRIA DA MINHOCA O resgate de

Portugal

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www.onoticiasdatrofa.pt 28 de abril de 2011 |O Notícias da Trofa20Atualidade

Três alunos do 10º anodo Colégio da Trofa repre-sentaram Portugal nasOlimpíadas da Ciência quetiveram lugar em Pardu-bice na República Checa.

Lígia Dias, Afonso Cabrale Francisco Amorim regressa-ram da República Checa maispesados, não fosse virem“carregados” com uma meda-lha de bronze, conquistada naOlimpíada da Ciência daUnião Europeia (EUSO), quedecorreu de 11 a 15 de abril.Os três alunos do Colégio daTrofa representaram Portugalnesta competição depois deterem ganho, no ano passa-do, as Olimpíadas da Quími-ca Júnior a nível nacional.

“A EUSO é uma competi-ção destinada a estudantes nafaixa etária dos 16 anos, es-

Alunos do Colégio em 3º lugarnas Olimpíadas da Ciência da União Europeia

pecialmente interessados noensino das ciências e preten-de estimular a escolha de car-reiras científicas, proporcio-nar troca de experiências econtactos entre estudantesque podem vir a participar nasOlimpíadas Internacionais daCiência, bem como compararo currículo e as perspetivas doensino das ciências entre osEstados-membros da UniãoEuropeia”, explicou Manuel Pi-nheiro, diretor do Colégio daTrofa.

Os alunos portuguesescompetiram com cerca de 120jovens dos restantes paísesda Comunidade Europeia, de-monstrando “um nível de co-nhecimento nas áreas da Bio-logia, Física e Química, emnada inferior aos demais jo-vens europeus”.

“Para além do orgulho quesentiram em representar Por-tugal, os nossos alunos fizeram

muitos amigos e vieram maisenriquecidos do ponto de vis-

ta académico e pessoal”,garantiu o responsável. R.M.

Jovens conquistaram 3º lugar

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