Edição 334

11 de agosto de 2011N.º 334 ano 9 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

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Bombeiros pág. 03

QuatrodiasdefestaemSantiago

VoltacomeçounaTrofa

Desavença na estradaprovoca três feridos

Desavença na estradaprovoca três feridos

Associativismo pág. 15

70anosdecolumbofilia

Guidões pág. 06

Presidenteda Juntasuspendemandato

Bougado em Festa pág. 08

pág. 13

www.onoticiasdatrofa.pt 11 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa2Atualidade

Agenda

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, Publicações PeriódicasLda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita MaiaSetor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), DianaAzevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo,Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana

Ficha TécnicaAssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extraeuropa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros;Avulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11

Os artigos publicados nesta edição do jornal “ONotícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dosseus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornalestão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Nota de redação

Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

O Notícias da Trofade férias

A direção do jornal O Notícias da Trofa informa que, de 22a 28 de agosto, a redação estará fechada para férias, peloque não haverá atendimento ao público nem será distribuí-da a edição semanal nesse período.

No entanto, a equipa do NT fará a cobertura dos aconte-cimentos mais relevantes no concelho ao longo desses diase a publicação das respetivas notícias será feita na primeiraedição do mês de setembro, que será publicada no dia 1.

Desta forma, o NT garante que os seus leitores serãoinformados sobre o que se passa no concelho e na região.

Dia 1121 horas: Sessão Extraordiná-ria da Assembleia de Fregue-sia de Guidões, na Sede deJunta22 horas: Final do Concurso deBandas de Garagem, no Par-que Nossa Senhora das Dores

Dia 1219 horas: Inauguração da inici-ativa “Bougado em Festa”, noSouto de Bairros21.30 horas: Final do Festivalda Canção Ligeira da Trofa, noParque Nossa Senhora dasDores

Dia 1315 horas: Torneio Quadran-gular de Futebol de Praia, noSouto de Bairros21.30 horas: Início das atua-ções de diversos ranchos, nasfestas de Nossa Senhora daAssunção, em Alvarelhos21 horas: Procissão de Velasincluída no programa das Fes-tas em honra de Nossa Senho-ra das Dores22 horas: Atuação de Quin-zinho de Portugal, no “Bougadoem Festa”, no Souto de Bair-ros22.30 horas: Serenata em hon-ra de Nossa Senhora das Do-res, no Parque Nossa Senhoradas Dores

Dia 1413 horas: Abertura dos standsno “Bougado em Festa”, noSouto de Bairros, em Santiagode Bougado, com VI Feira à Mo-da Antiga16 horas: Belenenses x Trofen-se, no Estádio do Restelo, emLisboa

Dia 1513 horas: Abertura dos standsno “Bougado em Festa”, noSouto de Bairros16 horas: Cantares ao desafio,no “Bougado em Festa”, noSouto de Bairros16-19 horas: Visita guiada à“Reislândia” de Eduardo Reis,em Bairros17 horas: Procissão das fes-tas de Nossa Senhora da As-sunção17.30 horas: VII Concurso doMelão Casca de Carvalho, no“Bougado em Festa”, no Soutode Bairros

Dia 11Farmácia Moreira Padrão

Dia 12Farmácia Sanches

Dia 13Farmácia Trofense

Dia 14Farmácia Barreto

Dia 15Farmácia Nova

Dia 16Farmácia Moreira Padrão

Dia 17Farmácia Sanches

Mais 1312 pessoas e mais1254 famílias.

Estes são os primeiros re-sultados dos Censos 2011,relativos ao concelho daTrofa.

De acordo com este estu-do do Instituto Nacional deEstatística, em 2011, a popu-lação residente no municípioé composta por 38.893 pes-soas, mais 3,37 por cento doque em 2001.

O número de famílias cres-

Trofa com mais habitantesceu 9,5 por cento (de 11.949para 13.203) e a média doagregado familiar aumentoude 2,9 para 3,1.

Também se registou um au-mento no número de alojamen-tos na ordem dos 13 por cen-to (15.560 em 2011) e umacréscimo de edifícios (10.033em 2011), correspondente adez por cento, comparado comos últimos Censos, realizadosem 2001.

C.V.Trofa tem mais 1312 habitantes que em 2001

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 11 de agosto de 2011 Bombeiros3

Rita MaiaCátia Veloso

Acidente na Estrada Nacional104 resultou na morte de um jo-vem de 14 anos, que seguia comos amigos de bicicleta a caminhoda praia.

“O meu filho! Quero ver o meu fi-lho!” Os gritos de desespero da mãedo jovem de 14 anos que foi atropela-do ao início da manhã comprovava agravidade de mais um acidente no tro-ço da Estrada Nacional 104, em Gui-dões, na quinta-feira, 4 de agosto.

“Não sei o que aconteceu!” “Maisvalia não termos saído de casa!” “Masporque é que não fui eu?” As frasesproferidas para ninguém e para todoseram o espelho da angústia dos ami-

Jovem perde a vida a caminho da praia

Cátia Veloso

[email protected]

Um acidente aparatoso, em S.Martinho de Bougado, na noite deterça-feira, provocou três feridos.Um deles teve que ser desencar-cerado.

Um desentendimento entre auto-mobilistas estará na origem de maisum acidente de viação, ocorrido cer-ca das 23 horas, no lugar da Abelhei-ra, em S. Martinho de Bougado, doqual resultaram três feridos.

No sinistro estiveram envolvidostrês veículos, dois dos quais, um Fiate um Honda CRX, circulavam no sen-tido Santo Tirso-Trofa.

Segundo o condutor do Fiat, Mar-co Carneiro, que não sofreu ferimen-tos, um outro veículo, que seguia nafrente na mesma direção, “parou”,porque “houve uma confusão” uns

Desavença na estrada provocaacidente com três feridos

metros atrás e, para não lhe bater, oHonda “desviou-se” para a via da es-querda, colidindo frontalmente comum veículo ligeiro, de marca Mazda.Depois do primeiro embate, o Mazdachocou, de traseira, com o Fiat. “(Ocondutor do carro desconhecido) pa-rou ali (mais à frente) a chamar-nosnomes e seguiu em frente”, referiu ain-da Marco Carneiro.

No Honda CRX, com matrícula fran-cesa, um dos dois ocupantes, de 17anos, teve de ser desencarcerado.Segundo Marco Carneiro, amigo dosjovens que seguiam neste carro, afir-mou que um “tinha a perna a sangrar”e outro apresentava “um hematomana cabeça”. Acabaram por ser trans-portados para a unidade de Famalicãodo Centro Hospitalar do Médio Ave(CHMA), assim como o condutor doMazda.

Para o local foram mobilizados 11elementos dos Bombeiros Voluntários

da Trofa, com duas ambulâncias e umVSAT (veículo de desencarceramen-to), e quatro elementos do INEM, quese deslocaram numa Viatura Médicade Emergência e Reanimação, daunidade de Famalicão do CHMA, e

gos que seguiam com Maxsuel Nasci-mento rumo “à praia”, para mais umdia de férias.

Os jovens não podiam fazer maisnada a não ser esperar por novida-des sobre o estado de saúde do cole-ga de nacionalidade brasileira. E es-tas acabaram por surgir da forma maisdolorosa: aos 14 anos, o jovem deLousado não sobreviveu aos ferimen-tos e faleceu ainda no local do aci-dente. O óbito foi declarado às 9.30horas.

Quando seguia de bicicleta com umgrupo de três amigos, o jovem e umaviatura ligeira de mercadorias de mar-ca Fiat, que seguia na direção con-trária, chocaram, numa zona de visi-bilidade reduzida. Apesar de, pratica-mente, não serem visíveis danos nacarrinha, o jovem terá caído e batido

com a cabeça no piso, o que, de acor-do com fonte do INEM, provocou “umtraumatismo cranio-encefálico grave,com perda de tecido cerebral”.

Após ter sido dado o alerta às 9horas, a equipa médica chegou aolocal cerca de 15 minutos depois, en-contrando o jovem em “paragemcardio-respiratória”. No local do sinis-tro já se encontrava a ambulância dosBombeiros Voluntários da Trofa. “Fo-ram efetuadas manobras de reanima-ção, quer ao nível do suporte básico,quer ao nível de suporte avançado,mas que não resultaram em sucesso”,explicou João Pedro Goulart, coman-dante dos Bombeiros Voluntários daTrofa.

O jovem foi “o único ferido” resul-tante do acidente, no entanto “houveuma intervenção de uma segundaambulância para a mãe do jovem queterá tido uma alteração psicológica”.A mulher “não foi conduzida à unida-de hospitalar, tendo recebido assistên-

cia do médico do INEM no local”, refe-riu ainda o comandante.

Para a Avenida do Bicho foramdestacados sete elementos dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, apoiadospor três ambulâncias, uma delas pararemoção de cadáver, e ainda a Viatu-ra Médica de Emergência e Reanima-ção de Vila Nova de Famalicão. Nolocal estiveram ainda elementos daGNR da Trofa, da Polícia Municipal edo Núcleo de Investigação Criminal doPorto. O acidente está a ser investi-gado, estando ainda por apurar sealguns dos intervenientes estaria acircular em situação irregular.

O corpo do jovem foi levado parao gabinete médico-legal de Guimarãespara ser autopsiado, enquanto o con-dutor do veículo ligeiro, de 39 anos,foi conduzido ao hospital para reco-lha de sangue.

A Estrada Nacional esteve cortadaao trânsito durante mais de meia hora.

Jovem faleceu depois do embate

uma ambulância de Suporte Imediatode Vida (SIV), de Santo Tirso.

A GNR registou a ocorrência e aPolícia Municipal regulou o trânsito,que esteve cortado nos dois sentidoscerca de uma hora.

Estrada esteve cortada cerca de uma hora


A Trofa vai acolher um encontro deantigos seminaristas dos Missionári-os da Consolata. No sábado, 13 deagosto, a partir das 16 horas. SimãoPedro é o responsável pela organiza-ção da iniciativa. Este padre missio-nário é natural da Trofa e foi ordena-do há oito anos.

Organizado em casa do padre Si-mão Pedro, o encontro destina-se a

Diana [email protected]

Honório Novo apresentou umprojeto de resolução para ver oprojeto do metro até à Trofa resol-vido. Comunistas falam de uma“questão de justiça”.

O Partido Comunista Português(PCP) pretende encontrar uma solu-ção para o metro da Trofa. O PCPentregou na sexta-feira, na Assem-bleia da República, um projeto de re-solução com solução financeira paraa Metro do Porto (MP). Os comunis-tas defendem que se trata de uma“questão de justiça” e que por isso “ostrofenses têm direito a ter o metro”.

Honório Novo, deputado do PCP,defende que as populações, “da Maiaaté à Trofa, estão a ser defraudadashá mais de dez anos quando lhes foiretirado o comboio que ligava a anti-ga estação ferroviária da Trindade(Porto) ao centro da Trofa e não cons-truída, em sua vez, a linha do metro”.O deputado voltou a levar este pro-blema à Assembleia da República,onde defendeu o aumento do investi-mento público a fundo perdido.

O PCP acredita que se o Governocolocar a obra da linha do metro àfrente das suas prioridades “é possí-vel avançar de imediato com a segun-da fase” do projeto. Os comunistasdefendem que o financiamento a fun-do perdido deve ser alterado de 30para 60 por cento e sugerem que issopossa ser feito através da “reprogra-mação, reafetação e, eventualmente,da alteração regulamentar nos pro-gramas operacionais de valorização

Metro da Trofa

PCP quer processodo metro da Trofaresolvido

do território, no fundo de coesão etambém no Programa OperacionalNorte”.

A linha ISMAI-Trofa já fez parte daprimeira fase da construção do metrodo Porto, mas foi sendo sempre adia-da. Depois de ter sido lançado a 22de Dezembro de 2009, o concurso pa-ra o lançamento da extensão da Li-nha Verde entre o ISMAI e a Trofa aca-bou por ser adiado, devido a “uma sig-nificativa e progressiva degradaçãoda conjuntura económica e financeirado país”. A anulação, publicada a 3de Dezembro de 2010 em Diário daRepública, a pedido da MP, é tambémsustentada pelas “apertadas e urgen-tes medidas determinadas pelo Gover-no que assumem o objectivo de redu-zir drasticamente o défice público e decontrolar o crescimento da dívida pú-blica”, que “impõem a supressão dealguns investimentos e adiamentotemporal de outros”.

A 3 de janeiro de 2011, RicardoFonseca, o presidente da MP, asse-gurou, em declarações à Sic Notícias,que a extensão da Linha Verde até àTrofa só seria construída depois de2014 e estava “dependente de estu-dos”. “Este é um projeto que aindaintegra a primeira fase, teve que seradiado apesar de termos lançado oconcurso para a sua execução, paraatingirmos os limites de endividamentoque o Governo nos impôs. É uma li-nha que um dia poderá ser desenvol-vida, não em regime de subconces-são, mas em regime de empreitada.Será certamente numa data posteriora 2014. Até lá não será construída,numa fase posterior, os estudos di-rão”, referiu.

fotomontagem

Seminaristas da Consolatareúnem na Trofa

todos os ex-seminaristas, quer os quese tornaram sacerdotes, quer os queoptaram pela vida laical. Depois doacolhimento, a noite vai ficar marcadapor um jantar, antevendo-se mais ummomento de confraternização.

Este “encontro de amigos” é umaforma de “fomentar a amizade”, comoreferiu o padre trofense. R.M.

Ritmos Ligeirosno Palácio de Cristal

A Trofa vai estar representada noconcerto de fim de verão no jardinsdo Palácio de Cristal, no Porto, atra-vés da participação da Orquestra Rit-mos Ligeiros. A iniciativa está agen-dada para 3 de setembro, às 15.30

horas, e conta também com a partici-pação da UC Band e da Let’s grooveBig Band. O “Big Bands @ the Palace”vai comemorar os dias quentes deverão com música ligeira. A entrada égratuita. R.M.

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 11 de agosto de 2011 Atualidade5

Neste último domingo, dia7 de agosto, a Banda de Mú-sica da Trofa, foi atuar na bo-nita e próspera localidade deSanfins de Ferreira, no con-celho de Paços de Ferreira,desde as 8 horas da manhãaté cerca da uma da madru-gada da já segunda-feira dia8. A nossa Banda, atuou coma Banda Musical de Paços deFerreira e, a chamada Bandada festa foi a Banda da Tro-fa! Cerca das 09 horas damanhã desse maravilhosodomingo, a nossa Banda deuentrada com a execução debonitas marchas em volta dacapelinha de Nossa Senhorada Guia e, de seguida, foiatrás do andor em procissãoaté à Igreja matriz, onde foi

A Banda de Música da Trofaem Paços de Ferreira

celebrada a chamada “Missada Festa”, com honras televi-sivas! A estação de televisão,TVI, transmitiu a exibição danossa Banda até cerca das12.30 horas em direto paratodo o País. Quer em todo opercurso e dentro da Igreja noacompanhamento da Missa, anossa Banda marcou presen-ça com dois trompetes a soloa acompanhar o referido coroparoquial e, no fim da Missa,já fora da Igreja, toda a Ban-da devidamente perfilada exe-cutou duas marchas das quaisdestacamos, a marcha “J. Ser-ra “,por sinal e como sempre,muito bonita e também muitobem executada. Depois doalmoço, atuaram as duas fi-larmónicas até já passava da

uma da madrugada. Durantea tarde e até cerca das 22horas,a nossa Banda execu-tou obras dos chamados“clássicos” e, depois dessahora, executou os chamados“ligeiros” como sejam: Abba,Chutos e Pontapés e Quintado Bill.

O excelente público pre-sente, aplaudiu e delirou coma atuação da nossa Banda...onde foram tecidos os maisjustos e rasgados elogios, osquais, ditos por alguns apre-ciadores da boa filarmóni-ca Banda de Música da Trofa,foi superior em todos os do-mínios à Banda adversária, ouseja, a conceituada BandaMusical de Paços de Ferreira.Aproveitamos para informaros nossos estimados leitoresque a próxima saída da nos-sa Banda será no dia 14 deagosto, nas Festas de NossaSenhora das Neves em Ren-dufe - Amares.

Valdemar Silva

As portas da Casa da Cul-tura da Trofa abrem no mêsde agosto para uma novamostra, na sua sala de expo-sições temporárias. “10Anos… a investir nas pesso-as” é o nome da exposiçãoque vai ser inaugurada no dia27 de agosto, às 21 horas.

A iniciativa é promovidapelo Centro Comunitário daTrofa, da Associação de Soli-dariedade e Ação Social(ASAS) e “resulta no trabalhofeito por esta instituição noconcelho ao longo dos seus10 anos de existência”, expli-cou fonte da autarquia.

Depois da cerimónia deinauguração, vai ter lugar umespetáculo musical intitulado

“10 Anos… a investirnas pessoas”

“Fados no Canavial”, que con-tará com José Paiva na gui-tarra, Joaquim Peralta na vio-la e Natividade, Joaquim Oli-veira, Joaquina Rodrigues,Fernando Costa e Paula Bas-tos na voz.

A Câmara Municipal daTrofa “convida todos ostrofenses a marcarem presen-ça na inauguração da exposi-ção, ficando a conhecer umpouco mais o trabalho feitopor esta instituição no conce-lho, bem como a assistir aoespetáculo de fados que sesegue”.

Esta mostra ficará patentena Casa da Cultura da Trofaaté ao dia 17 de setembro.R.M.

Face à seca que tem fusti-gado a região do Corno deÁfrica, a Cruz Vermelha Etíopesolicitou ajuda internacionaldepois de ter procedido ao le-vantamento das necessida-des.

Perante esta situação, aFederação Internacional das

Cruz Vermelhasolicita ajudapara a Etiópia

Sociedades da Cruz Vermelhae do Crescente Vermelho(FICV) lançou no dia 5 deagosto o Apelo de Emergên-cia Preliminar para a Etiópiano valor de 9.969.351 euros.

Estima-se que, até ao finalde janeiro de 2012, sejam be-neficiadas 165 mil pessoasatravés de bens, serviços enumerário.

A assistência será presta-da através da distribuição dealimentos e subvenções fi-nanceiras, água e saneamen-to, saúde e fortalecimentoinstitucional.

Os donativos podem serfeitos através do Fundo deEmergência da Cruz VermelhaPortuguesa. D.P.

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o.pt

www.onoticiasdatrofa.pt 11 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa4 Actualidade6Atualidade

Os criadores trofensesMicaela Oliveira e Júlio Torca-to levaram a moda nacional a

Micaela Oliveirae Júlio Torcato em Angola

terras angolanas ao participarno Angola Fashion Week, quedecorreu nos dias 27, 28, 29

Júlio Torcato apresentou a sua coleção na Angola

Cátia [email protected]

O presidente da Juntade Freguesia de Guidõessuspendeu o mandato pormeio ano, por motivos desaúde.

Bernardino Maia pediususpensão de mandato depresidente da Junta de Fre-guesia de Guidões por seismeses.

Esta quinta-feira, 11 deagosto, realiza-se uma ses-são extraordinária da As-sembleia para eleger NunoMoreira como elemento quevai completar o executivo.Manuel Araújo passará a lide-rar a Junta na ausência deBernardino Maia.

O NT sabe que BernardinoMaia apresentou um atestadomédico para sustentar o pe-

Presidente da Junta de Guidõessuspende mandato

dido de suspensão do man-dato.

Em julho deste ano, na Ex-poTrofa, em entrevista à Tro-faTv, Bernardino Maia deixouantever um interregno nomandato por motivos de saú-de.

“Estou dependente da mi-nha saúde, tenho alguns pro-blemas e se tiver que ser in-ternado, serei obrigado a pe-dir a suspensão”, afirmou.

Mesmo assim, BernardinoMaia, que não pode mais re-candidatar-se por ter trêsmandatos consecutivos, refe-riu, nessa entrevista, que “de-ve haver uma renovação depessoas e ideias” em Gui-dões, salvaguardando queestará “sempre disponível pa-ra a freguesia”. “Sinto um ca-rinho enorme pela populaçãoe nunca lhe virarei as costas”,asseverou. Bernardino Maia pediu suspensão de seis meses

e 30 de julho na capital ango-lana. Micaela Oliveira mostrouas tendências para os vesti-

dos de noivas, enquanto o es-tilista Júlio Torcato apresen-tou a sua coleção. R.M.

Micaela Oliveira mostrou as tendências para os vestidos de noiva


Rita [email protected]

Um grupo de seis mu-lheres decidiram reavivaras festas em honra de Nos-sa Senhora da Assunção. Apadroeira de Alvarelhosvai ser celebrada entre 12e 15 de agosto.

Depois de algum temposem que se realizassem asFestas em honra de NossaSenhora da Assunção, em Al-varelhos, Vânia Paiva, Lucin-da Sousa, Mariana Vinha,Agostinha Ferreira, Lídia Cos-ta e Emília Couto decidiram“meter os pés ao caminho” eformar a Comissão de Festasdeste ano. “O que nos levoua fazer a festa foi, também, ofacto de esta ainda não tersido organizada desde que anossa igreja sofreu remode-lações e a imagem de NossaSenhora de Assunção aindanão tinha sido ‘inaugurada’”,explicaram.

Em janeiro “ainda não ha-via comissão”, por isso estasmulheres juntaram-se e come-

Alvarelhos reaviva tradiçõesFestas de Nossa Senhora da Assunção

çaram por “organizar as coi-sas para angariar fundos, por-que o dinheiro do peditórionão seria suficiente” e arran-caram “muito tarde”. “Tentá-mos formar uma comissão queabrangesse pessoas de todosos lugares e algumas de nósjá tinham experiência”, acres-centaram.

Para além do tradicionalpeditório e do apoio de em-presas da região e de “pes-soas de fora e de dentro dafreguesia”, a iniciativa “Alvare-lhos tem talento”, a “venda derifas” e a “exploração do bar”foram outras formas de con-seguirem fundos.

Ainda assim, a alguns diasde começarem os festejos,que arrancam na sexta-feira,12 de agosto, e se prolongamaté ao dia 15, a Comissão deFestas confessou que “o di-nheiro conseguido não cobretodas as despesas”, que são“muitas”. Por isso, esta foi aoportunidade ideal para fazero “apelo” a todos os que po-dem contribuir e fazer comque estas festas sejam umsucesso.

Esta dificuldade prende-se, também, com o facto deterem começado tardiamentee “muitos dos artistas já esta-vam ocupados, porque o dia15 de agosto tem muitas fes-tas”.

Na noite de sábado, o fes-tival de folclore “junta o útil aoagradável” e “é bom para oRancho Folclórico de Alvare-lhos (promotor do evento),assim como para a Comissãode Festas e para a freguesia”.

As festas vão ainda ficarmarcadas pela apresentação

da recente Fanfarra deAlvarelhos, que “vai ser umacoisa boa” para a freguesia.“Era um projeto que estavaem stand by, mas agora coma festa foi para a frente”, ex-plicaram. A fanfarra será apre-sentada no dia de Nossa Se-nhora da Assunção, 15 deagosto, na procissão em hon-ra da padroeira. Este é o diaem que, tradicionalmente, serealiza a Comunhão Solene eeste ano não é exceção.

O trabalho ainda não ter-minou, mas as seis mulheres

Seis mulheres reavivaram festas de Alvarelhos

Diana PimentelRita Maia

Depois da incertezaquanto à realização dasFestas em honra de S. Ro-que, um grupo de mulhe-res de Alvarelhos decidiuorganizar a romaria em cer-ca de um mês.

A um mês das festas de S.Roque ainda não havia Co-missão para organizar estaromaria com mais de meio sé-

Festas em honra de S. Roque

Comissão começou a trabalhar há um mêsculo de existência. Foi entãoque um grupo de mulheresdecidiu “pôr mãos na massa”e não deixar cair a tradição.

“As festas fizeram 50 anosno ano passado e a capelaagora está muito bonita, umavez que levou altares novos ejá tem bancos, por isso erauma pena acabar com as fes-tas” afirmou, Gracinda Rocha,uma das responsáveis pelacomissão de festas, compos-ta por vinte mulheres dos vá-rios lugares da freguesia.

“Nós procurámos duas, três,quatro pessoas de cada lugarpara ser mais fácil a realiza-ção do peditório”, adiantou.

Sem patrocínios e apenascom o dinheiro angariado por-ta a porta a Comissão recor-reu aos artistas locais parafazer o programa das festas.São esperadas, no “sábado à

noite, a atuação do grupo Al-vaDance, e no domingo serácelebrada missa na Capela eainda a atuação do RanchoFolclórico de Alvarelhos e doRancho de Danças e Canta-res de Santiago de Bougado”.

A procissão será um dospontos altos das festividades,que este ano conta com uma

novidade. Ao invés de percor-rer apenas o lugar de S. Ro-que, os fiéis vão calcorrear“toda a freguesia”, num mo-mento religioso que vai englo-bar “seis andores”.

As festas decorrem no úl-timo fim de semana de agos-to, no lugar de S. Roque emAlvarelhos.

Comissão reune elementos de toda a freguesia

garantem que, no final, vão“ter saudades umas das ou-tras”. “Fomos um grupo quese entendeu muito bem. Cla-ro que há sempre divergênci-as e cada uma tem a sua opi-nião, mas conseguimos sem-pre encontrar um só caminho”,atestaram.

Para o próximo ano, a co-missão espera que apareçaum novo grupo que mantenhaviva a tradição: “Há mais mu-lheres em Alvarelhos e seráque os homens agora não vãoter vergonha?”



Durante quatro dias, Santiago deBougado vai estar em festa. De 12 a15 de agosto, humor, fumeiro, fado emelão casca de carvalho vão estar emdestaque na última iniciativa de verãopromovida pela Junta de Freguesia.

Face ao sucesso crescente doBougado em Festa, o executivo deci-diu alargar o evento que decorre noSouto de Bairros. Depois de algumtempo ausente, devido a problemasde saúde, António Azevedo está con-victo de que todo o trabalho desenvol-vido “valerá a pena”. Sem nunca es-quecer o trabalho “incansável” do vice-presidente, Miguel Costa, o autarcanão esconde que a preparação deuma iniciativa como esta “é custosa”.

No entanto, o sentimento de “de-ver” fala mais alto e o executivo bou-gadense quer fazer jus ao compromis-so assumido de apoiar as associa-ções, que vão estar presentes emstands para mostrarem o que fazem eangariarem alguns fundos.

E como festa sem comida não é amesma coisa, o Rancho Etnográficoe o Grupo de Danças e Cantares vãoestar encarregados de “oferecer”“bons petiscos e vinho” nas tasqui-nhas montadas à semelhança das edi-ções anteriores do evento.

Santiago em festa durante quatro diasHumor, fumeiro e melão vão estar em destaque

“O Bougado em Festa é, essenci-almente, para as associações pode-rem ganhar algum dinheiro, através detômbolas, da venda nas tasquinhas ede melões. Basicamente, a Junta dáàs associações a cana para elas pes-carem”, asseverou.

As novidades também são condi-ção necessária para atrair o público,por isso, António Azevedo anunciouum stand onde serão servidas sobre-mesas e outro que terá queijos. Masas inovações não param por aqui: umespaço está reservado para acolher

a exposição de estrumpfes, do cole-cionador trofense Vítor Macedo, paradeliciar miúdos e graúdos.

“Estamos a crescer aos poucos,pois queremos dar um passo de cadavez. O nosso orçamento é limitado,mas temos consciência de quais sãoas nossas capacidades financeirasquando fazemos estes eventos”, re-feriu António Azevedo.

Doze de agosto, dia da abertura,será dedicado ao humor, com a pre-sença de quatro artistas.

No sábado, um dos destaques é o

torneio quadrangular de futebol depraia com as associações desportivasda freguesia e a animação noturna acargo de Quinzinho de Portugal. Nodomingo, o Souto de Bairros vai aco-lher a Feira à Moda Antiga e uma noi-te de fados. No feriado de 15 de agos-to, pelas 17.30 horas, o melão cascade carvalho é “rei” com o tradicionalconcurso, que será acompanhado comcantares ao desafio.

“Não podemos deixar cairas tradições”

Para António Azevedo é importan-te manter vivas as tradições, como aFeira à Moda Antiga e outras romari-as como do dia de Santiago. Esta fes-ta foi organizada pela Junta, já que “apopulação da Lagoa não organizanada” ao contrário da de Bairros, que“promove as festas de Nossa Senho-ra do Desterro” ou de Cidai, “com asfestas de Nossa Senhora da Alegria eS. Gens”.

Este ano, Santiago foi relembradocom uma eucaristia, a atuação dosconcorrentes da freguesia no Festi-val da Canção e uma sessão de fogode artifício, para “relembrar que o povoda Lagoa precisa de ser bairrista, por-que as tradições estão a acabar e nãose pode deixar cair”, sublinhou oautarca.

Presidente (à direita) e vice-presidente do executivo bougadense preparam festa

TrofapromoveasJornadasdoProjetoEducativoMunicipal

O Projeto Educativo Municipal vai estar estar em análise durante as Jor-nadas promovidas pela Câmara Municipal da Trofa, que vão decorrer nosdias 5 e 6 de setembro, no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho deBougado.

Este projeto “funciona como instrumento privilegiado para a definição, oplaneamento e o desenvolvimento de uma política educativa sustentada eidentitária no concelho”, explica fonte da autarquia. No primeiro dia os traba-lhos têm lugar entre as 9.30 e as 17.30 horas e no segundo dia decorrementre as 9.30 horas e as 12.30 horas.

Com a realização destas jornadas, a edilidade trofense pretende “promo-ver um momento de reflexão, de partilha de experiências e de mobilizaçãodos diferentes atores educativos sobre a relevância do Projeto EducativoMunicipal”, explica fonte da Câmara Municipal.

Durante dois dias a Trofa receberá vários convidados que vão abordartemas como Projeto Educativo Municipal: instrumento privilegiado para o pla-neamento estratégico da educação, Projeto Educativo Municipal: Princípiosorientadores, Munici-palização e Projeto Educativo Municipal: uma realida-de?, análise crítica dos projetos educativos. A par destes temas, no dia 5 desetembro será dado também o exemplo do Projeto Educativo do Municípiode Sesimbra.

Para o segundo dia das Jornadas, 6 de setembro, os temas a abordarserão Projeto Educativo Municipal: o contributo dos diferentes parceiros – opapel dos pais, do professor, promoção da saúde escolar, política de proxi-midade, atores empresariais, atores sociais, terminando com as reflexõesfinais de toda a jornada de trabalho. R.M.

Dez quadros de Alcino Costa vãoestar em exposição em Espanha. Opintor trofense vai mostrar a sua artede 13 de agosto a 24 de setembro nocafé-bar Cubano, em Lobios, Ouren-se.

Natural de S. Martinho de Bouga-

Alcino Costaexpõe em Lobios

do, Alcino Costa dedica-se à pinturahá 22 anos.

Para além da sua terra natal, o pin-tor trofense já expôs os seus traba-lhos em várias localidades comoMagadouro, Armamar, Póvoa de Var-zim e Ourense. R.M.


“Deixar uma casa desabi-tada no período de férias éuma preocupação para mui-tas pessoas”. “Atenta a estasnecessidades”, a Polícia Mu-nicipal lança mais uma vez oprojeto “Casa Segura”, que“visa uma ação mais eficaz decombate à criminalidade eaumento da segurança doshabitantes da Trofa”. Paraisso, esta força policial preten-de fazer uma “vigilância redo-brada das habitações cujosproprietários vão de férias”.

A autarquia lança um rep-to à população que vai de fé-rias neste período de verão,“para se deslocar ao posto daPolícia Municipal e dar essainformação, contribuindo parauma maior segurança no con-celho bem como na sua áreade residência”.

Casa Seguranestas férias

Os interessados em ins-creverem-se no projeto “CasaSegura”, devem ainda preen-cher o formulário e apresen-tar um documento de identifi-cação pessoal e um compro-vativo de morada, como umrecibo da água, luz ou telefo-ne. A adesão a este projeto égratuito e os dados fornecidosconfidenciais.

No ato de inscrição osagentes da Polícia Municipaldarão um desdobrável comdicas para manter uma casasegura durante o período deférias. Para promover esteprojeto, a Polícia Municipalesteve na rua, no passado dia8 de agosto, numa ação desensibilização junto dos con-dutores trofenses de forma adar a conhecê-lo e incentivaros trofenses a aderirem. R.M.

Rita Maia

[email protected]

“Coletes balísticos, kitsde gás pimenta e descon-taminante” são os novosequipamentos de que vaidispor a Polícia Municipalpara desenvolver o seutrabalho no concelho.

“A pensar na segurançados agentes da Polícia Muni-cipal”, a autarquia trofenseequipou esta força de segu-rança com coletes balísticos,kits de gás pimenta e descon-taminante.

“No seguimento das suas

Polícia Municipal temnovos equipamentos

obrigações e no cumprimen-to dos seus deveres, a Polí-cia Municipal está por vezesem situações que requeremuma maior segurança dosseus agentes. Desta forma,está mais bem equipada parafazer face a situações maisgraves, em estreita colabora-ção com a GNR e restantesforças de segurança”, expli-cou fonte da Câmara Munici-pal, como justificação para oinvestimento feito.

Continuando “a apostar nasegurança dos munícipestrofenses”, a Polícia Municipaltem trabalhado para “um con-trolo mais apertado das ruasdo concelho.

“De salientar que desde asua criação a Polícia Munici-pal da Trofa tem trabalho emcolaboração com a GNR local,no sentido de aumentar a se-gurança a toda a população.Além de todo o trabalho depatrulha, de preservar a se-gurança da população, a Polí-cia Municipal tem procuradotrabalhar junto da população.Este trabalho passa pelas vá-rias ações de sensibilizaçãoque têm vindo a ser feitas jun-to dos condutores e popula-ção em geral”, acrescentou amesma fonte.

A curto prazo, os elemen-tos da Polícia Municipal terãotambém novos fardamentos.

A segunda edição do Fes-tival da Canção Ligeira daTrofa já escolheu algunsfinalistas. Os primeiros sele-cionados foram Ângela Reis eAna Sofia Maia de Alvarelhose Alexandrina Rocha de Co-velas.

Na sexta-feira, 5 de agos-to, foi a vez de Guidões mos-trar o seu talento. Débora Ra-quel Silva, Daniela Silva, JoséPedro Campos e Elsa Carnei-ro foram os jovens guidoen-ses que subiram ao palco paraencantar o júri. A vitória sorriua Elsa Carneiro que brilhou aointerpretar “Lágrima” de Amá-lia Rodrigues e “My heart willgo on” de Celine Dion.

Já no sábado, 6 de agos-to, foi a vez do Muro mostraro seu talento musical. Deolin-da Araújo foi a vencedora des-sa noite, onde participaram

Escolhidos finalistaspara o Festival da Canção

também Mariana Oliveira, Joa-na Oliveira e Mariana Alexan-drina Ferreira.

A freguesia de S. Mamededo Coronado subiu ao palcono dia seguinte, 7 de agosto,e levou oito talentos ao par-que Nossa Senhora das Do-res. Joana Rita Costa, AnaBeatriz Sá, Daniela Filipa Ri-beiro, Fábio Gonçalves, Hele-na Isabel Moutinho, Pedro Mi-guel Pinto e a dupla Ana Cata-rina Costa e David Guimarãesbrilharam nessa noite contu-do foi Joana Rita Costa a ven-cedora.

S. Martinho de Bougadoproporcionou uma noite cheiade música na segunda-feira,8 de agosto. Aida Oliveira,Adelino Silva, Fernando AndréCosta, Joana Santos com abanda Brain Zapping, MariaBeatriz Borges, Sérgio Lopes

e Wander Micaela Duarte fo-ram os artistas da noite, queterminou com a vitória da ar-tista, Wander Micaela Duarte.

O penúltimo dia das elimi-natórias do Festival da Can-ção foi destinado a S. Romãodo Coronado. A vencedora foiElsa Clara Mota Ferreira quepartilhou o palco com os con-terrâneos Ana Raquel Sousa,Ana Rita Carvalho, João Fili-pe Vasconcelos, Marlino Ara-újo, Marta Monteiro, MiguelFerreira e Pedro Pereira. Es-tão assim apurados para a fi-nal, 12 de agosto, Ângela Reise Ana Sofia Maia ( Alvarelhos),Alexandrina Rocha (Covelas),Elsa Carneiro (Guidões,Deolinda Araújo (Muro), JoanaRita Costa (S. Mamede),Wander Micaela Duarte (S.Martinho) e Elsa Clara MotaFerreira (S. Romão). D.P.

Polícia Municipal promove projeto por mais um ano


Diana Pimentel

[email protected]

A fanfarra dos escuteiros doAgrupamento 94 da Trofa tem, anu-almente, a honra de anunciar a ma-jestosa procissão em honra deNossa Senhora das Dores. O pro-jecto tem 38 anos.

O olhar e o sorriso de AmândioPereira, sinceros e felizes, denuncia-vam um passado cheio de história eestórias. O fundador da Fanfarra dosEscuteiros de S. Martinho de Bougadoabriu o baú das recordações ao NT elembrou os primeiros tempos desseprojeto que tem 38 anos. A ideia decriar uma fanfarra surgiu entre “comese bebes” num convívio de escuteirosem S. Gens. No final deste convívio“o chefe Carlos Campos, já falecido,sugeriu a criação de um agrupamen-to de escuteiros em Santiago deBougado e eu comprometi-me a for-mar uma fanfarra dos escuteiros naTrofa” . E nasceu assim, há pratica-

Escuteiros abrem procissãoem honra da padroeira

Festas de Nossa Senhora das Dores

mente 40 anos, a fanfarra dos escu-teiros de São Martinho de Bougado.Mas como em todos os projetos, osprimeiros obstáculos surgiram cedo.Neste caso, o entrave foram os ins-trumentos musicais que levaramAmândio Pereira a solicitar uma ofer-ta de material. “O falecido professorDr. Sebastião Cruz ofereceu doisclarins,o Padre Ribeiro também ofe-receu um, o chefe António da Vinhaofereceu um bombo e o agrupamentojá tinha duas caixas e comprou maisum clarim. Foi assim com estes ins-trumentos que começámos”, relembrasaudosista o fundador da fanfarra.

A ambição de ter mais um clarim eos poucos recursos financeiros doagrupamento levaram o fundador dafanfarra a abraçar o primeiro desafioe ir cantar as janeiras como forma deangariar dinheiro para a compra dematerial. “No ano seguinte como tinhapoucas caixas para tocar decidi ir can-tar novamente as janeiras e a partirdaí ficamos com uma fanfarra muitomais bonita” acrescentou orgulhoso

Amândio Pereira.A fanfarra é presença assídua na

Procissão de Nossa Senhora das Do-res, sendo por isso um motivo de or-gulho para os escuteiros. AlfredoFerreira, dirigente do agrupamento 94Trofa, defende que a fanfarra não éinsdispensável num agrupamento,mas “sendo uma coisa que as pesso-as gostam e uma vez que foi fundadadeve-se manter” até porque estimulaa música nos escuteiros.

Com a evolução dos tempos, onúmero de elementos e de instrumen-tos aumentaram. Atualmente existemcerca de 30 elementos e 50 instrumen-tos. Jorge Campos admite que “o pro-blema da fanfarra dos escuteiros énão conseguir ter elementos suficien-

tes que toquem o número de instru-mentos disponíveis”. Contudo, esta éuma batalha que a fanfarra tenta tra-var há vários anos mas sem sucesso.

Jorge Campos já coleciona experi-ências com a fanfarra há 15 anos,porém há sempre episódios marcantesque ressaltam na sua memória, umdeles “passa-se habitualmente na pro-cissão da Senhora das Dores quan-do as pessoas se metem à frente dosbombos pois querem integrar-se naprocissão a toda a força e acabam porlevar com as baquetas, que não sãonada leves”.

São estes pequenos acontecimen-tos que marcam a diferença e que fa-zem com que o agrupamento 94 Trofacontinue “sempre alerta para servir”.

Responsáveis da fanfarra recordaram a criação do grupo


A Comissão de Festas deNossa Senhora das Dores or-ganizou pela primeira vez umconcurso de Bandas de Ga-ragem da Trofa que já temfinalistas selecionados. Des-de o dia 15 de julho que oParque Nossa Senhora dasDores tem sido palco das eli-minatórias deste concurso.

As primeiros bandas a se-

O mês de agosto na Trofa é sinónimo de muita luz, cor eanimação tudo em honra das Festas de Nossa Senhora dasDores, que decorre até 23 de agosto.

Toda essa iluminação é bem visível em toda a cidade. Oazul e o dourado são as cores predominantes na iluminação,tal como o manto da Nossa Senhora das Dores. Já as formasgeométricas, as estrelas cintilantes e a imagem da santa quedá nome às festas, são presença assídua para os trofenses.

O Parque Nossa Senhora das Dores, onde se realizam asfestividades, tem uma forte iluminação que abrange a cape-la, o parque infantil e o bar da comissão de festas.

Quem está de passagem pela cidade toma conhecimentodas festas uma vez que as rotundas se encontram ilumina-das. A rotunda do Catulo está iluminada com a imagem daNossa Senhora das Dores. O ponto alto destas festividadesrealiza-se no fim de semana de 19, 20 e 21 de agosto ondehaverá o concerto de Mickael Carreira, a majestosa procis-são com dez andores, a sessão de fogo de artifício e a larga-da das vacas de fogo. D.P.

Concurso de Bandasde Garagem na reta final

Trofa iluminadadeazulemhonraàSenhoradasDores

rem selecionadas foram osCaixa Forte e os Living Tales.As segundas apuradas foramRock Poets e O outro. As últi-mas escolhidas foram Lócrioe The Birthday Forgetters. Asrestantes que participaramforam Dawn of time, Forsaken,Mais Gás que Fanta e WhiteIn.

A final está agendada para

dia 11 de agosto, pelas 22horas, no Parque Nossa Se-nhora das Dores. As primei-ras bandas vencedoras, paraalém de receberem um pré-mio monetário terão a opor-tunidade de realizar um con-certo no dia 22 de agosto, in-serido no Programa das Fes-tas de Nossa Senhora dasDores. D.P.Dourado e azul dominam a iluminação

www.onoticiasdatrofa.pt 11 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa12 Região

Até segunda-feira, 15 deagosto, a Feira do Livro daPóvoa de Varzim promete ser“mais do que um espaço ondepode adquirir as últimas novi-dades e obras clássicas”. NoLargo do Passeio Alegre, estainiciativa assume-se tambémcomo “um espaço de tertúlia,onde a literatura, a música, oteatro, a dança e até as artesde rua se reúnem numa festaà qual todos se podem juntar”.


Os famalicenses têm maisum espaço para passarem ostempos livres. Em Avidos foiinaugurado um novo parquede lazer, junto ao rio Pelhe,

Nos dias 27 e 28 de agos-to, o mar entre a Póvoa deVarzim e Vila do Conde vai re-ceber a 3ª edição do NeloSummer Challenge, uma com-petição em surf ski.

A prova foi apresentadapelo presidente da empresaorganizadora do evento, Ma-nuel Ramos, pelos vereado-res do desporto das autar-quias da Póvoa e Vila do Con-de, Aires Pereira e José Auré-lio da Silva, respetivamente, epelo presidente da FederaçãoPortuguesa de Canoagem,Mário Santos.

A competição será com-posta por uma prova, no dia27 de agosto, com a extensãode dez quilómetros em maraberto entre a Póvoa e Vila

Surf ski no mar da Póvoa e de Vila do Condedo Conde, e outra, no mesmodia, de 800 metros, com iní-cio e fim na Praia da Salguei-ra, na Póvoa. Manuel Ramoscomunicou ainda que o valordo prize money é 30 mil eurose que são esperados à voltade 250 participantes nestacompetição de surf ski, sen-do que o período de inscri-ções ainda não terminou e atéao momento já há 126 atletasinscritos. Estarão representa-dos cerca de 20 países.

Segundo Aires Pereira, aautarquia poveira decidiu “in-tensificar a parceria” com aempresa organizadora, por-que “trata-se de uma compe-tição com enorme potencial dedivulgação da modalidade desurf ski”.

Por seu lado, o autarca vi-lacondense destacou a di-mensão internacional doevento que, para além da ver-tente desportiva, dinamizatambém o turismo. José Auré-lio da Silva referiu-se à distin-ção da empresa pelo contribu-to que tem para a economia,através da criação de empre-go, e do concelho de Vila doConde, em geral.

O presidente da Federa-ção Portuguesa de Canoa-gem, Mário Santos assumiuque “é um prazer participar naorganização de um dos maio-res eventos da canoagemmundial”. “O Nelo SummerChallenge, enquadrado naICF Ocean Racing WorldSeries 2011, é já uma prova

de referência internacionalque reúne em Portugal asmaiores estrelas da canoa-gem mundial, entre os quaisatuais e futuros campeõesolímpicos”.

Mário Santos está conven-cido de que a 3ª edição doNelo Summer Challenge “será

mais uma demonstração deque a canoagem é das pou-cas modalidades em que Por-tugal tem conseguido ser umdos melhores do mundo e tor-nar possível a pretensão daFederação Portuguesa deCanoagem de organizar oMundial em 2013”. C.V.

Parque de Lazerinaugurado em Avidos

que “beneficia de uma paisa-gem natural de grande bele-za”. Armindo Costa, presiden-te da Câmara Municipal deVila Nova de Famalicão, es-teve na cerimónia de inaugu-ração ao lado do presidente

da Junta de Freguesia deAvidos, António Gomes.

No parque estão plantadasvárias espécies de árvores,tendo sido também instaladosum parque infantil, mesaspara piquenique, churras-queira, bar, um palco com co-bertura, casas de banho eespaços ajardinados.

Em breve será ainda cria-do um parque geriátrico,como adiantou António Go-mes. “Esta é uma obra que sedeve à Câmara, mas tambéma toda a população de Avidos,que contribuiu com váriosapoios”, assim como de “em-presas locais”, destacou.

Já Armindo Costa mostrou-se “muito satisfeito com o es-paço”, salientando o trabalhodesenvolvido pela Junta deFreguesia. “É um local exce-lente para as famílias aprovei-tarem estes dias de verãopara conviverem e passaremmomentos agradáveis”, frisou.

Feira do Livro na PóvoaEsta é a convicção dos au-tarcas da Póvoa de Varzim,que voltaram a promover aFeira do Livro, que funcionadas 16 horas à uma da ma-drugada, às sextas e sábado,e das 16 às 24 horas, estaquinta e domingo.

São mais de 200 as edito-ras representadas, repartidaspor 40 stands, onde se podemencontrar livros para todos osgostos, incluindo exemplares

de edições poveiras e até li-vros usados ou antigos, jáque vão estar presentes alfar-rabistas.

Organizada pelo Pelouroda Cultura da Câmara Muni-cipal, a Feira do Livro “é umadas atividades mais concorri-das no verão poveiro, frutodos milhares de pessoas quepor esta altura visitam o mu-nicípio”.

C.V.

Parque tem mesas para piquenique, churrasqueira e um palco

Cátia Veloso

[email protected]

Mais de duas décadas e meia depois, Santo Tirso conti-

nua a ser palco da Feira de Artesanato. A 26ª edição do cer-

tame realiza-se de 12 a 15 de agosto e funciona das 15 às

24 horas, no Parque D. Maria II.

Fonte da autarquia tirsense considera que “esta iniciativa

tem vindo a assumir um papel fundamental na defesa e valo-

rização do artesanato português”.

Grande parte da mais de meia centena de artesãos, que

vai mostrar o que de melhor se faz em artes manuais, é oriun-

da do concelho de Santo Tirso.

“O artesanato representado na Feira é totalmente nacio-

nal, estando muitos dos artesãos dispostos a executar tra-

balhos ao vivo para os visitantes perceberem a meticulosi-

dade e morosidade da arte manual em áreas como a cestaria,

olaria, tecelagem, bordados, tapeçaria, escultura em pedra

e madeira, entre outros”, afirmou a mesma fonte.

Para reconfortar o estômago, não faltam queijos e

enchidos, compotas caseiras, licores e doçaria conventual.

Na Feira haverá ainda lugar para animação musical diá-

ria, com cantares de Sanguinhedo (12 de agosto, 21.30 ho-

ras), o Grupo de Cantares Estrelas do Luar (13 de agosto,

21.30 horas), o artista de variedades Zedicó (14 de agosto,

16 horas) e Rancho Folclórico de Santiago de Rebordões

(15 de agosto, 16 horas).

�eConcursodoMelãoNo dia 13 de agosto, a partir das 15 horas, decorre mais

uma edição do Concurso Concelhio de Melão casca de car-

valho, no Parque D. Maria II. Esta iniciativa realiza-se há 17

anos e visa “incentivar a produção, melhorar a qualidade e

promover comercialmente este produto da terra, genuíno da

região de Entre Douro e Minho.

Neste concurso participam os proprietários ou arrendatá-

rios de exploração agrícola cujos locais de produção se inte-

grem na área geográfica do concelho de Santo Tirso.

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Póvoa e Vila do Conde vão receber prova de surf ski

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www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 11 de agosto de 2011 Volta a Portugal 13


Primeira etapa da Voltaa Portugal começou naTrofa. O ciclista Daniel Sil-va e o comissário AbílioCardoso são os represen-tantes do concelho na com-petição.

Ainda a Volta não tinhacomeçado e Daniel Silva já eraa principal figura dos bastido-res. E não era para menos. Ociclista é o único atleta a com-petir na Volta natural da Trofae foi acarinhado por família eamigos logo que chegou àzona da estação, onde esta-cionaram os veículos dasequipas.

Sempre sorridente a distri-buir autógrafos e a posar parafotografias, o atleta estava“orgulhoso” por começar aprimeira etapa da Volta na ter-ra natal: “Ter aqui os meusamigos e a minha família adar-me força é muito impor-tante e motivador”.

Há dois meses, os prog-nósticos para a participaçãona competição não eramnada animadores, já queDaniel Silva sofreu um aci-dente de bicicleta e fraturouo cúbito (na zona do cotove-lo). No entanto, conseguiu re-cuperar em tempo recorde eapresentou-se na prova coma máxima força. “O corpo res-pondeu bem aos treinos”, po-rém não se livra de andar comuma ligadura a proteger o co-tovelo.

A função de Daniel Silvanesta competição é levar o lí-der de equipa, João Cabrei-ra, à vitória. Só depois de as-segurar o sucesso de Cabrei-ra é que Daniel vai pensar em

Volta partiu da Trofa

“resultados individuais”.Orgulhosos por ver o neto

participar na Volta e partir daTrofa, Aníbal Caetano e Ma-ria Araújo chegaram cedopara mostrar todo o apoio aDaniel Silva. Enquanto a avónão sabia “se ria ou chorava”,porque “o medo que lhe acon-teça alguma coisa existe sem-pre”, Aníbal contava como oneto chegou à alta-roda dociclismo: “O pai dele, em sol-teiro, queria correr, mas a mi-nha filha não deixou. Só dei-xou o Daniel, quando ele cres-ceu”.

Na primeira etapa, comchegada a Oliveira do Bairro,o atleta terminou em 54º lu-gar, melhorando substancial-mente nas seguintes, em San-to Tirso e na Senhora da Gra-ça (15º e 11º, respetivamen-te). Na terça-feira, na etapaque ligou Oliveira do Hospitala Viseu, o ciclista trofense ter-minou em 45º lugar.

Na geral, Daniel Silva estáno 11º lugar, a um minuto e

12 segundos do camisolaamarela Sérgio Ribeiro.

Trofenseno carro-vassoura

Mas a Trofa tem outro re-presentante na Volta. Não umciclista, mas um comissário,que fecha a corrida no carrovassoura. Abílio Cardoso tema função de “controlar os ci-clistas que estão atrasados otempo suficiente para o fechodo trânsito e fazer cumprir os

Daniel Silva com os avós momentos antes de começar a prova

Pelotão partiu da Trofa e percorreu 187 quilómetros

regulamentos”.Para Abílio Cardoso, o fac-

to de a Trofa ser ponto departida de uma etapa da Vol-ta “é muito importante”. “Aspessoas estão a aderir e estáa ser um sucesso. Para con-celhos como este é a melhoraposta que se pode fazer, poisé a única modalidade em Por-tugal que as pessoas corremo país e levam o nome daTrofa na cabeça”, frisou.

Para outros, a Volta a Por-tugal na Trofa tem um signifi-

cado ainda mais especial.Que o diga o ex-ciclista trofen-se Afonso Azevedo, que nãoperdeu a oportunidade para“rever amigos”, como DanielSilva, e “matar saudades” damodalidade.

O concelho trofense es-treou-se como grande palcoda Volta a Portugal e, segun-do o diretor da prova, Joa-quim Gomes, fê-lo da melhormaneira: “Foi uma agradávelsurpresa este espaço (junto àestação) que, para além daVolta, pode servir para a rea-lização de muitos outroseventos. Só espero ter a opor-tunidade de voltar para oevento mais apetecível que éo final de uma etapa”.

Milhares de pessoas nãoperderam a oportunidade dever o início da corrida, preen-chendo as ruas do centro dacidade para ver os ciclistasque pedalaram rumo a Olivei-ra do Bairro. Sérgio Ribeiro,da Barbot/Efapel, venceu aetapa e vestiu a camisolaamarela até à chegada à Se-nhora da Assunção, conquis-tada por Hernâni Brôco, da LA/Antarte. No entanto, o ciclistada Barbot/Efapel recuperou aliderança, na 5ª etapa, entreOliveira do Hospital e Viseu.

www.onoticiasdatrofa.pt 11 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa14Volta aPortugal

Rita [email protected]

Milhares de pessoas es-tiveram no centro da cida-de para assistir ao arran-que da primeira etapa da73ª Volta a Portugal em bi-cicleta.

A Volta a Portugal em bici-cleta faz mover um mundo di-ferente, aproximando aman-tes do ciclismo e as popula-ções das terras por onde pas-sa. A Trofa foi ponto de parti-da da primeira etapa e milha-res de pessoas rumaram aocentro da cidade para assistirao programa Verão Total, daRTP, transmitido em direto doParque Nossa Senhora dasDores, e para apoiarem os ci-clistas que pedalavam a ca-minho de Oliveira do Bairro,na sexta-feira, 5 de agosto.

Se os trofenses acorreramem massa ao centro da cida-de, muitos forasteiros tambémnão quiseram perder a opor-tunidade de acompanhar oinício da Volta a Portugal de2011. Rui Guimarães é um en-tusiasta deste desporto emduas rodas e pedalou “desdeMatosinhos” até à Trofa, paraacompanhar a primeira etapa


Para além de receberum dos eventos desporti-vos de maior relevo a ní-vel nacional, a Trofa viu oturismo e gastronomia di-namizados com a Volta aPortugal.

Jorge Andrade não perdeua oportunidade de espreitartoda a envolvência da Volta aPortugal, junto à estação decomboios, em S. Martinho deBougado. Vestido a rigor, nãofosse ele um atleta do ClubeCicloturismo da Trofa, “antesde ir trabalhar” deu um saltoao espaço para mostrar quetambém é um amante do des-porto. Tal como ele, muitosoutros munidos com bicicletas,não quiseram perder “pitada”dos acontecimentos que an-tecederam a partida da pri-meira etapa da Volta. É quepara além do desporto, estacompetição envolve muitosoutros aspetos, a começarpela dinamização do turismoe gastronomia no concelho.

Se o público se abasteciade brindes, já os intervenien-

Trofenses satisfeitos com arranque da provaVolta a Portugal em Bicicleta

da Volta. A cidade não é des-conhecida, já que “é habitualparticipar em convívios comvários clubes de cicloturismo”

Já Fernando Martins gos-ta de “ver a Volta” e por issodeslocou-se ao Parque: “Ébom para a Trofa e para ocomércio local”.

Carlos Alcaire e o filho vie-ram de Vila Nova deFamalicão e aproveitaram asférias para acompanhar deperto a maior prova do ciclis-mo nacional. “Gosto da Voltaa Portugal e de bicicleta, so-bretudo BTT” e passou peloParque apenas para “ver oambiente”. “O que me trouxemesmo cá foi a Volta a Portu-gal”, reiterou.

O núcleo da Cruz Verme-lha da Trofa abriu o espaçoque tem no Parque NossaSenhora das Dores na espe-rança que a Volta a Portugalajudasse também a angariarverbas. Ivone Marranita é vo-luntária na instituição e esta-va responsável pela tômbola,onde pode encontrar “todo otipo de objetos que são ofe-recidos à Cruz Vermelha”. “Oobjetivo é angariar algumasverbas, ainda que poucas, atéporque este ano as coisasestão complicadas, para pa-

gar a sede”, explicou.Para além do Parque, tam-

bém a zona junto da Estaçãode comboios se encheu decuriosos e entusiastas quenão arredaram pé até serdado o sinal de partida. JuditeJesus defendeu que este pro-jeto “foi muito bem consegui-do”, satisfeita por ter a possi-bilidade de acompanhar “pelaprimeira vez” a partida de umaetapa da Volta. ManuelRodrigues ficou surpreendidocom o “movimento” geradocom a prova, que “superou”as expectativas.

Alguns trofenses deixaramaté sugestões para as próxi-

mas edições, como o caso deAlberto Abreu, que acreditaque a prova sairia valorizadase passasse pela zona do“Catulo”. Depois de mais oumenos tempo à espera que osmais de cem ciclistas passas-sem na cidade, a opinião dopúblico era unânime. EmíliaFesta chegou às 9 horas paraguardar lugar até às 12.45horas, altura em que passa-ram os atletas rumo a SantoTirso. “Gosto muito da provae é uma alegria ter sido naTrofa”, afirmou. Albino Bragatambém chegou de Guidõesàs 9 horas para incentivar oscorredores: “Valeu a pena”.

“Se não fosse para ver aovivo, tinha ficado em casa evia na televisão”, gracejou.Fátima Dias chegou à pontesobre o antigo troço do cami-nho de ferro “cerca de quinzeminutos” antes dos atletas.Preencheu a manhã com oprograma da RTP, mas nãoficou convencida: “Gosto maisde ver em casa. É diferente”.Já a passagem dos ciclistas,Fátima “gostou de ver”.

O Parque e a cidade ga-nharam, assim, um dinamismoinvulgar graças a uma dasprovas desportivas mais im-portantes a nível nacional.

Turismo saiu a ganhar com a Voltates na prova, entre ciclistas,diretores e membros da orga-nização, deliciavam-se com asiguarias da Trofa. E o suces-so foi de tal ordem que os res-ponsáveis do Restaurante Li-na, por exemplo, não tiverammãos a medir para tanta pro-cura. “A avaliação é muito po-sitiva. Trouxemos uma dúzia(de leitões), mas era precisopara aí 50”, contou, entre ri-sos, o gerente do restauran-te, Fernando Duarte.

“Foi muito bom para dar aconhecer o restaurante e fi-camos muito agradecidos porisso”, acrescentou.

Colocar a Trofa no mapa ena rota do desenvolvimentofoi o objetivo da autarquia.Segundo Assis Serra Neves,vereador do pelouro do Turis-mo, foi “um dia muito especi-al”. “Os trofenses estão muitoativos na participação nesteevento. A nossa gastronomiaestá patente nesta prova eagradeço a todos os interve-nientes, desde restaurantes,confeitarias e empresas liga-das ao setor alimentar, a suapresença e a colaboração queprestaram à Cãmara Munici-pal disponibilizando os seus

produros para esta grandemostra”, asseverou.

Joana Lima, presidente daCâmara, complementou, ga-rantindo que a Volta causouum “impacto muito importantena economia da Trofa”.

Além da promoção do tu-rismo, a edil destacou aindao carácter lúdico para a po-pulação: “Estamos num mêsde férias, no qual os trofensesprecisam de se divertir, des-comprimir e deixar as coisasmás para trás”.

E se os restaurantes tive-ram nota positiva com a parti-

cipação no evento, já a Trofamereceu a camisola amarelapela forma como acolheu aprova. Joana Lima recebeu-adas mãos de Hugo Sabido, oatleta mais rápido no prólogoem Fafe.

“É para mim uma grandealegria ver os trofenses envol-vidos nesta opção deste exe-cutivo camarário, que quis aVolta a Portugal, um dos mai-ores eventos desportivos anível nacional, na Trofa”, afi-ançou.

Durante toda a manhã, azona da estação de comboi-

Trofa esteve em direto para todo o mundo através da televisão pública

os encheu-se de pessoas cu-riosas para espreitar toda adinâmica da organização des-ta prova. Por isso, Joana Limaconsidera que esta “é umainiciativa que divulga e queprestigia os trofenses e todoo concelho”.

A animação foi uma cons-tante até ser dada a partida.Muitos esperaram horas, parapoderem acompanhar de per-to apenas alguns minutos decorrida. A meta estava a 187quilómetros de distância, fa-zendo desta a segunda maioretapa da prova.

Comércio trofense saiu a ganhar com a prova

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 11 de agosto de 2011 Desporto 15


A Sociedade Columbó-fila Trofense assinalou o70º aniversário com umafesta, onde houve home-nagem a associados e en-trega de prémios da época2011.

Três de agosto de 1941marca a data de fundação daSociedade Columbófila Tro-fense. Sete décadas depois,a associação parece estar de“pedra e cal” tais foram osassociados premiados e ho-menageados na festa de ani-versário, realizada no dia 30de julho.

“Apesar das dificuldadesfinanceiras”, os responsáveispela coletividade não quise-ram deixar passar a data ejuntaram sócios e amigos numalmoço “simples”, mas “pre-parado com muito empenho,gosto e alegria por gente dacolumbofilia trofense”, afirmoufonte da associação.

Depois de reconfortado oestômago, foi tempo de home-nagem. Foram atribuídos em-blemas de ouro da columbo-filia a dois associados, Abílio

O futuro do Guidões Fute-bol Clube é uma incógnita. Opresidente da direção, Henri-que Araújo, terminou o man-dato e garantiu ao NT que nãose recandidata. Recentemen-te, realizou-se uma assem-bleia para apresentação decontas e realização de elei-ções dos novos corpos soci-ais, mas nenhuma lista foi en-tregue ao presidente da As-sembleia-geral. Joaquim Fer-reira adiantou que “para todosos efeitos, o Guidões FC con-tinua a ter órgãos sociais, por-que, apesar de o mandato terterminado, nenhum elementoda direção apresentou a de-missão”. No entanto, seráconvocada uma assembleia“para o início de setembro”,na qual Joaquim Ferreiraacredita que “irá apareceruma lista ou um conjunto depessoas que tomarão as ré-deas da associação e levar oGuidões para a frente”.

O presidente da Assem-bleia-geral garantiu ainda queo “Guidões nunca irá cair num

O Dojo Murakami vai fazeruma apresentação de ginás-tica mista e de karaté no dia18 de agosto no Salão StyleCabeleireiro’s pelas 19 horas.Esta apresentação vai contarcom a presença de algunsatletas do grupo. Com esta ini-ciativa, o Dojo pretende darinicio a aulas de ginástica mis-ta e de karaté nesse espaçotodas as quartas-feiras, entreas 19 e as 20.30 horas.

Sociedade Columbófila completou 70 anos

Teixeira Sousa e Manuel Fer-reira Lopes, que pela longevi-dade na vida columbófilaativa, “eram merecedores daestima, consideração e admi-ração” da coletividade.

Na festa foram tambémlembrados José Ferreira Maiae Jorge Almeida Azevedo, “bri-lhantes columbófilos” e que“muito fizeram pela associa-ção e pela columbofilia”.

José Ferreira Maia foi “ogrande impulsionador do des-porto na Trofa” e a ele se devea “fama” da Trofa. “Os pom-bos do Zeca Maia (conhecidostambém como os pombos do

Maia da Trofa, ou os pombosda Trofa, ou ainda, os trofas)são ainda hoje recordados co-mo do melhor que havia emPortugal”, referiu a mesmafonte. É o sócio número um eo honorário, pois “dedicou par-te da sua vida à coletividade”,tendo inclusive “instalado” asede da Sociedade Columbó-fila Trofense “na própria casa”.

Já Jorge Almeida Azevedo,além de um “brilhante cam-peão possuidor de pombosde enorme classe”, prestou“importantes e relevantes ser-viços” na associação. “Foicom entusiasmo e até paixão

que se empenhou na constru-ção da nossa sede gastandotempo, dinheiro e saúde paraque a obra se concretizasse.E assim aconteceu. Foi comele que a primeira pedra foilançada a 3 de agosto de1991, precisamente 50 anosapós a fundação e foi com eleque a inauguração se realizoua 23 de Setembro de 1995”,contou. Estes dois “ícones” dacoletividade foram homenage-ados com medalhas de ouro,que foram recebidas porEurico Maia (filho de JoséFerreira Maia) e Paulo Azeve-do (filho de Jorge Almeida Aze-

vedo).Na festa foram ainda entre-

gues prémios relativos à cam-panha desportiva de 2011. Dedestacar a luta renhida do pri-meiro ao último concurso en-tre Camilo & Carlos e Araújo& Filhos. “Após a distribuiçãodos troféus teve lugar o tradi-cional leilão de borrachos ofe-recidos por vários campeõesa quem aproveitamos paraagradecer penhoradamente”,frisou a mesma fonte.

Ainda houve tempo paraanimar os convidados com asmúsicas de “Charanga” e asua banda.

No dia 31 de julho houveuma missa na Igreja Nova daTrofa pelos columbófilos fale-cidos, seguida de uma roma-gem ao cemitério local, a quese associou o vereador daCâmara Municipal da Trofa,Assis Serra Neves. Em cadasepultura dos columbófilos foidepositada uma flor, com adedicatória: “Sociedade Co-lumbófila Trofense no seu 70.ºaniversário presta homena-gem ao seu columbófilo”. A ho-menagem terminou com a sol-ta de um pombo. A romagemterminou junto à sepultura dofundador, Fernando Azevedo.

Vencedores da campanha desportiva 2011

Murakami apresentaginástica no StyleCabeleireiro’s

Guidões FC tenta não cairnum vazio diretivo

Os interessados em prati-car alguma destas duas mo-dalidades desportivas podemfazê-lo também durante a se-mana na Associação Recrea-tiva Juventude do Muro. Àsterças e sextas-feiras são da-das aulas de ginástica mistaentre as 19 e as 21horas e asaulas de karaté são dadas àssegundas, terças e sextas-fei-ras entre as 19.30 e as 21horas. D.P.

vazio diretivo”, escusando-sea sustentar a convicção.

Apesar de ter sido “pressi-onado para continuar”, Henri-que Araújo decidiu não serecandidatar, assumindo estar“cansado”. “É desgastante edá muito trabalho. Já estivequatro anos e desta vez achoque é altura de serem outraspessoas a tomarem conta daassociação. Eu vou continuara acompanhar”, explicou. Semsaber se os restantes elemen-tos da direção vão continuar,o ainda presidente da coletivi-dade frisou que “as camadas

jovens têm muita capacidadetécnica”, pelo que “é uma pe-na que isso se perca”.

Henrique Araújo fez umbalanço positivo do mandato,no entanto lamentou o factode “em termos de obra, nãoter sido possível fazer o pre-tendido”. Já no que toca aosresultados desportivos asépocas “correram muito bem”.“Fomos campeões em váriosescalões”, sublinhou.

Antes de Henrique Araújotomar posse, o Guidões Fu-tebol Clube esteve dois anossem direção. C.V.

Henrique Araújo esteve quatro anos na presidência do Guidões FC

www.onoticiasdatrofa.pt 11 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa16 Desporto

Cátia VelosoRita Maia

O Trofense conseguiu oempate com o Penafielmesmo em inferioridadenumérica.

Se o Trofense apresenta-va um grupo de 17 atletas,que não preenchia todos oslugares na ficha de jogo, oPenafiel não esteve melhor econseguiu levar apenas 15para a segunda jornada daTaça da Liga.

Sem terem que pensarmuito devido à falta de solu-ções, os treinadores de ambasas formações viram um espe-táculo fraco sem muitos lan-ces de perigo.

Relativamente ao jogo como Leixões, António Sousa, téc-nico do Trofense, fez duas al-terações: Pedro Araújo e Via-na entraram para os lugaresde Caicó e Rafa. Nos primei-ros minutos, a equipa conse-guiu controlar o jogo e nuncaceder o domínio ao adversá-rio, porém, sem nunca ser in-cisivo no ataque.

Depois de um cruzamentoque merecia um toque ao se-gundo poste, aos dois minu-tos, Zé Manel conseguiu espe-vitar a partida, mas ao rema-te faltou convicção (20 minu-tos).

Depois, se Moustapha viuos defesas adversários aten-tos e a desviarem um cruza-mento perigoso, do outro lado,Baptiste não teve discerni-

Janderson de Almeida Nepomuceno. Este é o nome demais um reforço do Clube Desportivo Trofense, que anun-ciou a contratação deste médio centro, na segunda-feira. Oatleta brasileiro de 22 anos jogava no América Futebol Clu-be e assinou com o emblema da Trofa por uma época.

O clube contratou também André Carvalhas, por uma tem-porada. O jogador tem 22 anos, foi internacional sub-19 echegou do Fátima, onde esteve emprestado pelo Benfica. Ovínculo com o clube da Luz terminou no final da épocatransata, pelo que André Carvalhas chegou à Trofa a custozero. C.V.

O campo montado para o efeito, junto à Escola Básica deBairros, pela Junta de Freguesia de Santiago de Bougado,acolhe desde 5 de agosto o Torneio de Futebol de PraiaSénior. António Azevedo, presidente da Junta, referiu queesta iniciativa “tem sido um sucesso”, comprovado com o “ele-vado número de equipas a participar”. Este ano, são 13 osconjuntos que vão tentar vencer a final marcada para 20 deagosto. R.M.

Trofense empatacom Penafiel

Taça da Liga

mento para aproveitar a posi-ção frontal à baliza, deixandoescapar a bola para as mãosde Marco.

A apatia dentro de campocontinuou no segundo tempo,mas com um aspeto diferen-te: a defesa trofense mostroumais dificuldade em ligar-secom o ataque, dando espaçoaos penafidelenses. Provadisso foi o lance que resultouno golo da equipa forasteira,aos 57 minutos: convencidoque tinha a bola controlada,dentro da grande área, ZéManel deixou-se antecipar eacabou por derrubar Ruben.O avançado viu o segundocartão amarelo, deixando aequipa em inferioridade numé-rica e a perder, já que na co-brança do penálti Manoel nãodesperdiçou.

O golo teve o efeito des-pertador na formação trofen-se. Volvidos cinco minutos,Moustapha aproveitou o pas-se “milimétrico” de Edu e ati-rou para o fundo das redes,estabelecendo a igualdade.

Os últimos 20 minutos fo-ram bem mais animados paraas cerca de 800 pessoas queassistiram à partida. Aos 70minutos, Marco brilhou ao de-fender o remate de Manoel e,aos 78, foi a trave da balizaque não deixou o Penafiel am-pliar, depois de um “tiro” de Al-dair.

Mal entrou no jogo, Valde-

mar também esteve perto defazer o segundo para os fo-rasteiros, mas o remate saiuao lado, aos 89 minutos.

Com este empate, as equi-pas somam dois pontos e es-tão atrás do Belenenses nogrupo A, que soma quatro,depois da vitória diante doLeixões, que tem apenas um.

No final da partida, Fran-cisco Chaló, técnico do Pena-fiel, considerou que a suaequipa funcionou como “umrolo compressor”, pois “foimelhorando ao longo da par-tida”. “Entrámos muito bem nasegunda parte, a saber ocu-par os espaços e a diminuiras capacidades do adversá-rio. A haver um vencedor, ti-nha que ser o Penafiel”, frisou.

Já para António Sousa, openálti trouxe ao jogo um Tro-fense diferente: “Tivemos 45minutos bastante agradáveiscom um controlo quase totalsobre a partida. A segundaparte foi diferente. A partir dopenálti, houve algum ascen-dente do adversário, pelo fac-to de termos menos uma uni-dade e por procurarem explo-rar o desgaste físico da minhaequipa”.

Na próxima e última jorna-da desta primeira fase, nodomingo, o Trofense desloca-se ao terreno do Belenensespara tentar seguir em frentena competição. Já o Leixõesrecebe o Penafiel.

FuteboldepraiaemSantiago

RiçaLuís DiasPaulo OliveiraAllysonElízioRafa Sousa 72’Pedrinha 89’BaptistePedro CoronasManoel 86’RubenT. Francisco ChalóAldair 72’Mota 86’Valdemar 89’

MarcoJoão Viana 90’SantosElvisPedro AraújoTiagoEduAndré Viana 69’Zé ManelMoustapha 85’ReguilaT. António SousaMoreilândia 69’Fábio Moura 85’Pedro Santos 90’

Local: Estádio CD TrofenseÁrbitro: Bruno Esteves (AF Setúbal)

Cartões amarelos: Zé Manel (27’ e57’), Paulo Oliveira (43’), Baptiste (45’)e Edu (56’)Cartão vermelho: Zé Manel (57’),por acumulação de amarelosResultado ao intervalo: 0-0Marcadores: Manoel (59’ gp) eMoustapha (64’)

TrofensePenafiel

11

Zé Manel acabou por ser expulso na partida

O Atlético Clube Bougadense realizou o primeiro treino decaptação para “recrutar” reforços para o plantel 2011/2012.Alguns jogadores prestaram provas sob o olhar atento dotreinador, Luciano Simões.

Esta quinta-feira, 11 de agosto, realiza-se um novo treinode captação. C.V.

Bougadenseavaliapotenciaisreforços

Trofensereforçameiocampoeataque

www.onoticiasdatrofa.pt O Notícias da Trofa | 11 de agosto de 2011 Publireportagem17

Duas literárias obras, numsó livro, de 560 páginas.

«Novelescas Odisseias»conjugando fatalidades, misé-rias e tragédias que bem po-diam ser as de Vossas Ex.as.

Tendo O Notícias da Trofa,tido o privilégio de ler parte dascópias daquele sensacional,controversial, agnóstico, históri-co livro, a ser publicado muitoproximamente.

Dali, extraímos o seguintetexto:

ÀS ARMAS, ÀS ARMAS,CONTRA OS CANHÕES,

MARCHAR, MARCHAR <!!!>« TAIS PARADOXAIS INCEN-

TIVOS A MATAR OU MORRER,SÃO ANTI-DIVINOS, ANTI-CRIS-TÃOS, ANTI-HUMANOS, ANTI-SENSATOS!»

Foi na época dos governos deOliveira Salazar, e do CardealCerejeira, (Chefes do GovernoPortuguês), que mais recrudes-ceram enormemente os belicio-sos confrontos, as batalhas porperpetuarem-se nas Psosses-sões-Coloniais-Portuguesas nasÁfricas: Angola, Moçambique,Goa, Cabo-Verde, Indonésia,São Tomé e noutras latitudes;usurpação daqueles territórios,com subjugação dos Autoctones-Nativos, com milhares de mor-tes e mutilados dos dois bandos,civil e militares!!!

Como mil vezes tenho afirma-do: (Ao pensamento não se podenem deve fechar a porta).

Por tal facto <amparado pelaliberdade de expressão da nos-sa Constituição e Lei de Impren-sa, artigo 24 e seguintes e nº1>,suponho eu, ter a liberdade deexpressar o meu desacordo comSua Eminência Cardeal Cerejei-ra Primáz da Igreja ( ), e com oPrimeiro Ministro Português, Dr.António Oliveira Salazar ( ), depouco ou nada terem feito denotório, de transcendental opo-sição, de louvável imposição paraparar aquele Enorme-Genocídeo,destruição e ruínas, muitos osmilhares de massacrados, sol-dados e indígenas mortos e mu-tilados, (atitude tão terroríficacomo imprópria de nação que sediz Cristã!)

Pouco ou nada teriam feito,para preparar aqueles martiriza-dos e subjugados povos, parauma transição pacífica da suanatural e devida Independência,à qual tinham todo o pleno eSanto-Direito!

Aqueles Nativos-Habitantes-Africanos, eram os autênticos eautóctones donos daquelas pos-sessões, que habitavam usufru-indo-as há milhares de anos; eos Portugueses, tão somenteforam conquistadores-intruso-usurpadores!

?E os Jerarcas-Eclesiásti-cos-Inquisidores de todos os

Eduardo Reis apresenta: “Mulher Fatal e Paradoxais3 Religiosas-Contradições”

Tempos, sempre unidos aos po-derosos, Espanhóis e Portugue-ses, sempre foram coniventescolaborando e acompanhandonaquelas terroríficas campanhasde Guerras subjugantes, usurpa-ções a ferro e fogo; levando aArma-Cruz e Canhões, e o Fogodas Cristãs Inquisições, Apoca-lípticas ameaças de Infernos,Águas Bentas, Prisões; como noBrasil, Cuba, México, Venezue-la, nos matavam por milhões!Mas hoje calam a sua tão torpecolaboração, ou simplesmentelavam-se as mãos em água sujacomo Pilatos !!! (?!?)

Diziam eles, que assim ac-tuavam, para expandir propagan-do os Evangelhos e a Cristã Reli-gião, mas logo, aos que não selhes subjugassem, castigavam-nos com a morte no fogo da Cle-rical Inquisição! <!!!>

«Assim, tão contraditório ealeivosamente, desconheceramatentando contra o Cristão 5ºMandamento=Não matarás!»

Pelo exposto, e outras ra-zões, sinto o penoso dever, su-pondo ter a liberdade de análise,de manifestar a minha tanta penacomo estranheza; o meu, deve-ras sofrido desacordo, com a tãolamentável expressão bélica doHino Nacional Português, superconhecido e cantado em todo oMundo!

O Hino Nacional dos Portu-gueses “A Portuguesa”, utentesduma cultura quase milenária,com Universidades como a deCoimbra, entre as mais antigasda Europa, cujo Hino Nacionaldeveria ser de louvor aos deuses,de respeito e amor ao próximo:Uma manifestação de SantoHumanismo; uma expressão debondade; demonstrativa da No-bre Idiossincrasia deste admirá-vel Povo; um exemplo, convite eincentivo à Paz, à harmonia en-tre todos os Povos da Terra !?

CONSIDERO, CONTRA-PRODUCENTE, e me entristecesobremaneira, que este NobrePovo, Nação Valente e Imortal,que deu Novos Mundos ao Mun-do!

Gente, para mim tão querida;tenham colocado ali no nossoSímbolo-Pátrio, no nosso Sagra-do Hino Nacional, «O qual memerece todo o respeito» = (Anteo qual me ajoelho com vénia delouvor), tão contraditória expres-são de incitamento belicoso, umentusiasta canto e grito de con-

vite à Guerra e não à Paz!!!Isso é expressão de Belico-

sa-Anarquia, mais própria de na-ção ou povo conflituoso e violen-to, (e os Portugueses não somosisso).

(Reconsiderem os Portugue-ses, com Meditativa-Serenida-de), e se possível, sem resquíci-os de represálias pela minhasugerível aconselhável intromis-são, humildemente solicitando asupressão!

(? Quem tão alegrementecanta e grita “Às Armas. Às ar-mas”, com que Moral poderá logocensurar, protestando contra asviolentas actuações de outrosrevolucionários, de outros preva-ricadores, contra os Fundamen-talismos de outros povos ou Re-ligiões ?!?)

Para o vosso, o nosso, e bemde todos; como contributo à pa-cificação; meditem, analisandoserenamente os GovernantesPortugueses, as pessoas debom senso e de bom coração:

Sendo possível, modifiquem,retirem daquele Hino, aquelasbelicosas Menções: «ÀS AR-MAS, ÀS ARMAS: CONTRA OSCANHÕES, MARCHAR, MAR-CHAR!»

(Não Mal-Eduquem as ino-centes criancinhas com um Hinoque as incentiva a guerrearem-se, a pegar em Armas, a pelejar,a agredir o seu próximo, a Matare Morrer !!!) «?!?»

Reconsidere o Nobre PovoPortuguês.

Aquelas expressões de: ÁsArmas, Às Armas e contra osCanhões, tiveram a sua época,mas já tudo isso passou, já tudoo vento levou para os confins donada!

(Todo o passado é morte!)Que tristeza que assim seja!!!

Humanisticamente, decidida-mente; tratemos de imitar a so-briedade, respeito, educação,profunda meditação, acertadospensamentos e expressões, doNovo Presidente de U.S.A.Barack Obama (que muito admi-ro e respeito), que assim se ex-pressou aquando a sua toma depossessão:

«O Mundo mudou tanto, quenão temos outra alternativa quenos actualizarmos, devendo-nosadaptar a estes Novos-Tempos,e actuais realidades.» (?!?)

- Sendo assim, este pedidode Barack Obama, nos serve atodos; esforçando-nos por deixarpara trás aquelas bélicas con-frontações, todo o já obsoleto

Religioso-Obscurantismo, Inqui-sições Impositivas e Anti-Demo-cráticas, Empíricos religiosos-falaciosos votos de perpétua cas-tidade; Racismos, Ditaduras;Apologias às Armas e contra osCanhões: esforçando-nos todospela “Implantação do Humanis-mo Universal Unificado”, e pelopleno respeito aos Direitos, dosDireitos-Humanos.

Muito a pesar meu, por tãodelicado tema aqui ter focado!

Estranhando-me sobremanei-ra, que o Governo, a Assembleia,um mini-referendo, «ou algumoutro Ilustre Lusitano que se pre-ze», não se tenham de modo al-gum importunado, imposto e pro-posto eliminar aquela expressãode canto e grito a “EmpunharArmas e Enfrentar Canhões!”

«Porque nós, os que esta-mos sofrendo, porque vítimas fo-mos dessas terríveis Armas (Ar-mas que mataram os nossos fi-lhos), nos causa horrores, nosparte e sangra o coração, porescutar tão bélica e desumanamenção!!!»

Empunhar armas e enfrentarcanhões: Matar ou morrer!

«Odiosas, Malditas Armas,que mataram o meu filho!»

«Se não te mataram um filho;não, nunca saberás o que é mar-tírio».

«Não. Não há no mundo mai-or tortura que levar um filho àSepultura.»

Com humildade, e a respec-tiva vénia, pela investidura e res-peito que me merecem V. Exas:

«Aqui deixo um apelo a SuaEx.a, Digníssimo, Ilustre Presi-dente da República Portuguesa,Dr. Aníbal Cavaco Silva, a suaEx.a Primeiro Ministro, Dr. Pas-sos Coelho, para uma Humanís-sima, Justificadíssima Medita-ção; sendo possível aquela lou-vável correcção, a eliminação detão des-humanas menções, in-citamento a empunhar, a enfren-tar “ARMAS E CANHÕES”, ter-ríveis instrumentos de suplício,dor e lágrimas, causantes damorte de nossos filhos, como ade tantos outros infelizes inocen-tes vítimas dessas Armas e Ca-nhões, podendo ser os meus ouos de Vossas Ex.as.

Por decreto da AssembleiaNacional Constituinte, a 19 deJunho de 1911, “A Portuguesa” éadoptada como hino nacional daRepública Portuguesa, alteran-do-se o refrão, passando osBretões para Canhões!

E foi assim que, anteriormen-te, o Hino-Pátrio sofreu modifica-ção, porque onde diz: (Contra oscanhões, marchar) antes dizia:(Contra os Bretões, “Ingleses”,marchar!) = Portanto, foi modifi-cado!»

Por tal facto, «cumprindo-sehoje, Junho de 2011, o primeirocentenário da adopção desteHino Nacional», poderia e deve-ria hoje, com sobrada razão, jus-tificável, saudável, e de bom sen-so, e de bom gosto, que lhe fi-zessem nova correcção, tão pre-mente como louvável, eliminan-do toda a menção de EmpunharArmas e Enfrentar Canhões!!!

Actualmente, assim perma-nece o Hino Nacional Portugu-ês, “A Portuguesa”, que foi com-posto em 1890 pelo escritorHenrique Lopes Mendonça.

Com venerável respeito, e arespectiva vénia de louvor, hon-rando o nosso Símbolo-Pátrio,aqui transcrevo a principal pri-meira parte:

= Letra de “A Portuguesa” =

Heróis do mar, nobre povo,Nação valente, imortalLevantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memória,Ó Pátria, sente-se a vozDos teus egrégios avós

Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!Pela Pátria lutar

Contra os canhões,Marchar, marchar!

Considero que, quem apre-senta uma objecção, sugestãoou crítica, logo deverá ter o valorde apresentar também outra viá-vel solução:

Somente no coro = estrofe doHino, aparece a menção das “Ar-mas e Canhões” . (E tão somen-te como exemplo):

Se eliminarmos às “Armas eCanhões”, logo ficará maisdignificante, menos castigador emais amoroso, e sem perder otão lindo e belo sentido daqueleSagrado-Cântico, Hino Pátrio:

Com a mão no peito, e o pal-pitar do meu coração, aqui ex-ponho:

PELA PAZ! PELA PAZ!SOBRE A TERRAE SOBRE O MAR.

PELA PAZ! PELA PAZ!PELA PÁTRIA LUTAR!

E SÓ P’LA PAZ,MARCHAR, MARCHAR!!!

Trofa, 11/08/2011 – Eduardo Reis

O autor Eduardo Reis


S. Martinho de BougadoFernanda Maria Cunha da Silva DiasFaleceu no dia 3 de agosto, com 44anos. Casada com Mário Rodriguesda Costa Dias

Maria José da Costa DiasFaleceu no dia 4 de agosto, com 72anos. Viúva de Rui Jorge Ferraz Aze-vedo dos Santos

Arnaldo da Silva CostaFaleceu no dia 5 de agosto, com 78anos. Casado com Maria Manuela daSilva Maia Costa

Aniceto do Espírito SantoFaleceu no dia 8 de agosto, com 88anos. Viúvo de Inês Ferreira Faia

Ana Rosa da SilvaFaleceu no dia 8 de agosto, com 88anos. Viúva de António da Silva Cu-nha

Santiago de BougadoArmindo Freitas de SousaFaleceu no dia 4 de agosto, com 56anosCasado com Rosa Marília dos SantosPereira de Sousa

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

S. Martinho de BougadoAntónio da Silva QueirósFaleceu no dia 30 de julho, com 81anos. Viúvo de Deolinda Pereira deCarvalho

LousadoMaxsuel Sousa NascimentoFaleceu no dia 4 de agosto, com 14anos. Filho de Fernanda RaquelSousa Nascimento

RibeirãoConceição da Costa SantosFaleceu no dia 31 de julho, com 85anos. Viúva de Arlindo Pereira da Sil-va

José Dias da Costa JúniorFaleceu no dia 5 de agosto, com 81anos. Casado com Clementina Maiada Silva

Salgueirinhos - RibeirãoPadre Alexandre Dias da CruzFaleceu no dia 10 de agosto, com 80anos

FradelosManuel Santos SilvaFaleceu no dia 8 de agosto, com 70anos. Casado com Maria de LurdesFerreira Campos

Funerais realizados por FuneráriaRibeirense Paiva & Irmão Lda.

Necrologia“Numa altura em que a palavra crise entra diariamente na casa de todos

os cidadãos”, a autarquia trofense reforçou o protocolo que mantém com aDECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – DelegaçãoRegional Norte.

Ao abrigo desta parceria, “a Câmara Municipal da Trofa procurou reforçaro apoio dado à população através do Centro Municipal de Informação aoConsumidor, mais concretamente do Gabinete de Apoio ao Endividamento eSobreendividamento dos Consumidores”. Assim, esta valência vai receber apresença de um jurista, quinzenalmente, para apoiar os cidadãos.

Este gabinete tem como função “apoiar, informar e aconselhar, de formagratuita, os consumidores trofenses que se encontrem em situação desobreendividamento, renegociando os créditos junto das instituições credo-ras”, explicou fonte da autarquia.

Estas valências da autarquia estão disponíveis no Centro Comercial daVinha onde funcionam estes serviços. R.M.

TrofareforçaprotocolocomaDECO


O Notícias da Trofa_ 11/08/2011 _ n.º 334_ 2ª Publicação

Serviço de Finanças da Trofa-4219

AnúncioVENDA E CONVOCAÇÃODE CREDORES

N.º da Venda: 4219.2009.70 – Prédio urbano em Prop. Total sem Anda-res nem Div. Susc. De Utiliz. Independente afecto a habitação com 3 divi-sões, composto por casa de rés do chão, dependência e quintal, com umaárea bruta privativa de 45,7 m2, área bruta dependente de 21 m2 e áreadescoberta de 183 m2, confronta a Norte e Poente com Bernardino da Cos-ta Gonçalves, a Sul com Álvaro Teixeira e a Nascente com caminho público,sito em Lugar de Coroa, inscrito na matriz predial urbana da freguesia de SMartinho de Bougado sob o n.º 1300 do Serviço de Finanças da TROFA –[4219] e descrito na competente Conservatória do Registo Predial sob oregisto n.º 952/19890315.

Processo de execução fiscal n.º 4219200801005871 e aps.

Teor do Edital:

José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA-4219, sito na RUA DA SAUDADE Nº 51, TROFA, faz saber que irá proceder àvenda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248ºe seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT),do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado,para pagamento de dívida constante em processo(s) de execução fiscal.

É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM MOREIRA RAMOS, residenteem TROFA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessa-do (249.º/6 CPPT), entre as 09:30 horas do dia 2011-08-11 e as 18:30 ho-ras do dia 2011-09-23

O valor base da venda (250.º CPPT) é de 26.068,00 euros.As propostas deverão ser enviadas via internet, mediante acesso ao “Por-

tal das Finanças”, em www.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de benspenhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechadadirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da vendano envelope e na respectiva proposta, indicando nesta última, nome, mora-da e número de identificação fiscal do proponente. O prazo para recepçãode propostas termina às 10:30 horas do dia 2011-09-26 procedendo-se àsua abertura pelas 10:30 horas do dia 2011-09-26, na presença do Chefedo Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as pro-postas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT).

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda,for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvose declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade(253.º/b CPPT).

Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode essecobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de exe-cução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entregadas propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal,sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e898.º Código de Processo Civil – CPC).

No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante re-querimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termodo prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, noprazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço,não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que semostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmis-sões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acres-centado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), con-tados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e ossucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias,contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem degarantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT).

Identificação do Executado:

N.º de Processo de Execução Fiscal: 4219200801005871 (e apensos)NIF/NIPC: 157474224Nome: JOAQUIM MOREIRA RAMOSMorada: R DO FORAL ESPRELA 118 – ESPRELA BOUGADO SÃOMARTINHO - TROFA

O Chefe de Finanças, em exercícioAugusto Serafim

Faça acontecero fim da criseem Portugal

A grave situação de crise, que nos “bateu à porta”, pode ser, senão debelada natotalidade, pelo menos atenuada significativamente, se todos começarmos a interiorizar,para depois praticar, o conceito de cidadania. O antigo Presidente dos EUA, John F.Kennedy, disse um dia: “Não perguntes o que o teu País pode fazer por ti; pergunta oque podes fazer pelo teu País”.

Para termos uma ideia da dimensão da crise, que o País está a viver, a arrecada-ção de um dos mais importantes impostos, em termos de receitas do Estado, o IRS- Imposto sobre o Rendimento - , que a maioria de nós conhece bem, só dá parapagar pouco mais que os juros da dívida portuguesa. Só para os juros; pouco sobra!É um valor muito elevado de juros, que temos de pagar. Melhor: é exagerada a dívidado Estado Português feita, na sua maioria, para comprar ao estrangeiro.

A desconfiança na capacidade dos portugueses, para ultrapassarem esta crise, équase generalizada. Mais, somos enxovalhados por apreciações e comentários maisou menos jocosos, quantas vezes vindas dos nossos parceiros europeus, que nosolham como: «uns “coitadinhos”, que são incapazes de sair da crise e de traçar umrumo de desenvolvimento». É preciso mudarmos de atitudes e alterarmos este climadepressivo, para que os dias que aí vêm, não fiquem ainda mais “negros”.

Se as nossas atitudes estiverem impregnadas de portuguesismo, podemos darum contributo importante no combate à crise. É possível fazer com que Portugal saiado “aterro” onde nos meteram, desde que, assumidamente, preferirmos consumir oproduto nacional. Este comportamento, será fazer acontecer o fim da crise em Portu-gal.

Devemos estar atentos às campanhas de marketing, altamente agressivas, quenos levam a consumir aquilo que queremos, e aquilo que não queremos. Não nosdeixemos manipular e sejamos perfeitos protecionistas daquilo que é nosso, daquiloque é português. São tantos os países que assim fazem, com excelentes resultadospara as suas economias. E nós, porque não o fazer também?

Comecemos pelas compras que fazemos na mercearia ou no supermercado: va-mos comprar preferencialmente produtos portugueses: peixe, carne, legumes, bebi-das, etc. Quando formos almoçar ou jantar fora, vamos optar pelos restaurantes decomida tradicional portuguesa. Depois, nas compras de roupa ou calçado, devere-mos verificar atentamente a etiqueta de origem dos produtos e, sempre que hajaalternativa, vamos escolher os produtos fabricados em Portugal. E, por fim - tanto sol,tanto mar, que temos para escolher -, nas nossas férias, “vá para fora cá dentro”.Façamos férias em Portugal.

Com estas atitudes, vamos reduzir as importações, que nos estão a arrastar,cada dia que passa, para o fundo do “aterro”, e vamos fazer crescer a nossa econo-mia, para assim, reduzirmos o desemprego. Este ato coletivo, de escolhermos portu-guês, será uma resposta eficaz à crise e uma prova, aos nossos parceiros europeuse não só, que não somos uns “coitadinhos” incapazes. E, assim, podermos gritarbem alto: Viva Portugal!

[email protected]

Sete atletas do Clube Cicloturismoda Trofa estiveram presentes na Taçade Ciclismo da cidade da Póvoa deVarzim.

Esta prova partiu da Póvoa e tevecomo meta o Gerês.

Segundo o presidente do ClubeCicloturismo da Trofa, José António

Cicloturistas da Trofaparticiparam na Taça da Póvoa

Silva, “os atletas obtiveram boas qua-lificações nesta prova o que os leva-ram a um animado regresso a casa”.Ao longo da prova, os ciclistas des-frutaram das paisagens por onde iampassando. Barcelos e Terras do Bouroforam algumas das localidades quefizeram parte do roteiro. D.P.

www.onoticiasdatrofa.pt 11 de agosto de 2011 | O Notícias da Trofa20Publicidade

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Edição 334