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Edição 38 - Revista de Agronegócios - Setembro/2009

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A Revista Attalea Agronegócios,registrada no Registro de Marcas

e Patentes do INPI, é umapublicação mensal da

Editora Attalea Revista deAgronegócios Ltda., com

distribuição gratuita a produtoresrurais, empresários e

profissionais do setor deagronegócios, atingindo

85 municípios das regiõesda Alta Mogiana, Sul e

Sudoeste de Minas Gerais.

EDITORA ATTALEA REVISTADE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

R. Profª Amália Pimentel, 2394,Tel. (16) 3403-4992

São José - Franca (SP)CEP: 14.403-440

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

(16) [email protected]

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CONTABILIDADE

Escritório Contábil LaborR. Maestro Tristão, nº 711,Higienópolis - Franca (SP)

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R. Padre Anchieta, 1208, CentroFranca (SP) - Tel. (16) 3711-0200

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ASSESSORIA JURÍDICARaquel Aparecida Marques

OAB/SP 140.385

É PROIBIDA A REPRODUÇÃOPARCIAL OU TOTAL DE QUALQUER

FORMA, INCLUINDO OS MEIOSELETRÔNICOS, SEM PRÉVIAAUTORIZAÇÃO DO EDITOR.

Os artigos técnicos, as opiniões eos conceitos emitidos em matérias

assinadas são de inteiraresponsabilidade de seus autores,não traduzindo necessariamente a

opinião da REVISTAATTALEA AGRONEGÓCIOS.

Cartas / AssinaturasEditora Attalea

Revista de AgronegóciosRua Profª Amália Pimentel,

nº 2394, São JoséFranca (SP)

CEP [email protected]

EMAIL’[email protected]@[email protected]

Por um erro de revisão, publicamos a foto acim na edição 37 com a legenda incorreta. A foto mostradois tratores Massey Ferguson sendo entregues pela Oimasa-Franca através do Programa MaisAlimentos, em parceria com a Coonai e Banco do Brasil. No destaque, Evandro Souza Mendes (gerenteda agência Dompieri do Banco do Brasil ), Norival Rocha (gerente geral do Banco do Brasil em Franca/SP), os agricultores Élcio José Santucci e José Altair Santucci (agricultores de Cristais Paulista/SP),Dannilo Castaldi de Faria (gestor em agronegócios e coordenador do Setor de Investimentos daCoonai) e Franco Ávila (Oimasa-Franca).

OPINIÃO

As medidas de apoio ao setor cafeeiro etambém para os produtores familiares ecooperativas de leite anunciadas pelo Go-verno Federal foram consideradas positivas,mas insuficientes para solucionar os prejuízosa curto prazo.

Na cafeicultura, uma das medidas anun-ciadas pelo ministro da Agricultura, ReinholdStephanes, foi a criação de uma linha de R$100 milhões para renegociar o pagamentodas CPRs, estabelecendo quatro anos para aquitação e juros de 6,75% anual. SegundoBreno Pereira de Mesquita, presidente daComissão Nacional do Café da CNA -Confederação Nacional da Agricultura, serianecessário que o prazo fosse de 12 anos,incluindo 12 meses de carência. Segundo ele,este é um ano de safra de ciclo baixo, portantoo produtor está descapitalizado.

Já a aquisição de sete milhões de sacas decafé confirmada para ocorrer este ano éconsiderada medida positiva. O problema éo valor de negociação do produto. O governoanunciou que utilizará o preço mínimo deR$ 261,69 por saca de 60 quilos, para o caféarábica. O valor não cobre os custos deprodução. O preço de referência deveria serde R$ 314,00 por saca, considerando oscontratos de opção que vencerão em janeiro.

Governo federal anuncia medidas deGoverno federal anuncia medidas deGoverno federal anuncia medidas deGoverno federal anuncia medidas deGoverno federal anuncia medidas deapoio aos setores cafeeiro e leiteiroapoio aos setores cafeeiro e leiteiroapoio aos setores cafeeiro e leiteiroapoio aos setores cafeeiro e leiteiroapoio aos setores cafeeiro e leiteiro

No setor leiteiro, o governo decidiusocorrer produtores familiares e cooperativasde leite para evitar prejuízos causados pelasquedas de preços no mercado “spot”. OMinistério do Desenvolvimento Agrário usaráR$ 50 milhões para enxugar a oferta de 7 miltoneladas de leite em pó de forma imediata.E o Ministério do Desenvolvimento Social járeservou parte do orçamento de R$ 468milhões do Programa de Aquisição deAlimentos (PAA) para abastecer as cestasbásicas do governo com leite em pó.

O governo avalia garantir os preços pormeio de compras diretas do leite ou financiaro carregamento dos estoques de cooperativascom opção de compra. Os problemas estãoconcentrados nas principais bacias leiteiras doRio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná,Minas Gerais e Goiás. São Paulo não entrou.

Ao menos 100 mil produtores de umadezena de cooperativas seriam beneficiadosna primeira fase do programa emergencial.

O plano inclui financiar a estocagem emcooperativas por até um ano com juros 3%ao preço de R$ 7,50 por quilo. “É uma espéciede capital de giro”, diz Campos. Assim, ogoverno sinaliza ao mercado um ajuste naoferta e demanda futuras, o que auxiliaria narecuperação dos preços.

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Carolina de Barros Aires Carolina de Barros Aires Carolina de Barros Aires Carolina de Barros Aires Carolina de Barros Aires 11111

A cultura agrícola brasileira reserva,em geral, papel predominante para aadição de fertilizantes com macronu-trientes em sua composição, como ni-trogênio, potássio e fósforo. No entanto,é reconhecido em todo o mundo que,além dos macronutrientes, as plantasnecessitam de micronutrientes essenciaispara sua saúde, crescimento e reprodu-ção.

Os macronutrientes são consumi-dos em grandes quantidades, enquantoos micronutrientes são consumidos emvolumes menores. Mas esses volumessão fundamentais para o bom desenvol-vimento das plantas. Um desses micro-nutrientes é o zinco.

Zinco, fator fundamental para aumentoZinco, fator fundamental para aumentoZinco, fator fundamental para aumentoZinco, fator fundamental para aumentoZinco, fator fundamental para aumentoe melhora da produção agrícolae melhora da produção agrícolae melhora da produção agrícolae melhora da produção agrícolae melhora da produção agrícola

O zinco é um cofator nas reaçõesenzimáticas e, portanto, participa dediversos ciclos bioquímicos das plantas,incluindo fotossíntese e formação deaçúcar, síntese de proteínas, fertilidadee produção de sementes, regulagem docrescimento e defesa contra doenças.

Estudo conduzido pela Organizaçãode Alimentos e Agricultura (FAO), da

Organização das Nações Unidas, mos-trou que a deficiência em zinco é umadas mais comuns no mundo. A defi-ciência de zinco afeta as funções bio-químicas, impedindo que a planta sedesenvolva corretamente. Isto resultaem colheitas com piora na qualidade emenor rendimento da produção.

Muitas espécies de plantas são afe-tadas pela deficiência de zinco, entre elasa maior parte das lavouras de grãos (ar-roz, trigo, milho, sorgo, etc.), diversasárvores frutíferas (espécies cítricas,maçã, goiaba, abacaxi, etc.), sementesoleaginosas (nozes, avelãs, etc.), cana deaçúcar, café, cenoura, batata e tomate,dentre outros.

O zinco foi identificado como umnutriente essencial para as plantas nadécada de 1970. Assim, o uso do óxidode zinco em fertilizantes tem a principalfinalidade de fornecer às plantas a quan-tidade adequada deste micro-

1 - Engenheira Química formada pelaUniversidade Federal de Minas Gerais(UFMG) e pós-graduada em Qualidade,Segurança e Meio Ambiente pela Univer-sidade Otto von Guericke, em Magdeburg,Alemanha.

Sintomas de deficiência de zinco emSintomas de deficiência de zinco emSintomas de deficiência de zinco emSintomas de deficiência de zinco emSintomas de deficiência de zinco emfolhas de laranjeira.folhas de laranjeira.folhas de laranjeira.folhas de laranjeira.folhas de laranjeira.

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nutriente para seu melhor desen-volvimento. Isto porque, devido àscolheitas sucessivas e intensivas, o zincovem sendo progressivamente retiradodo solo em quantidades superiores - emcertos casos, muito superiores - à suareposição natural.

A quantidade de zinco necessáriapara as plantas é infinitesimal, o que ca-racteriza esse elemento como um mi-cronutriente. No entanto, essa quan-tidade mínima regula todo o cresci-mento vegetal, uma vez que entra nacomposição de diversas metaloenzimase de hormônios essenciais para o desen-volvimento da planta.

Essas enzimas e hormônios têm pa-péis fundamentais em diversos ciclosbioquímicos das plantas relacionados aometabolismo de carboidratos tanto du-rante a fotossíntese quanto na conversãode açúcares em amido, ao metabolismode proteínas e de auxina (regulador decrescimento), à formação de pólen, ma-nutenção da integridade de membranasbiológicas e resistência às infecções poragentes patogênicos. O zinco tambémparticipa do metabolismo do nitrogênio.

Plantas com deficiência de zincoapresentam folhas pequenas e comformato distorcido, com encurtamentodas brotações e aglomeração de folhasna região de crescimento. As plantasapresentam ainda déficit de clorofila,fazendo com que as folhas fiquem maisclaras e até mesmo brancas. No caso dadeficiência de zinco, essa descoloraçãoocorre perto das nervuras, elas podemapresentar também partes mortas epintas de coloração bronze. Essas defi-ciências foliares são encontradas emfolhas velhas e novas, diferentementede outras deficiências de nutrientes.

A deficiência de zinco também podeser detectada em nível celular, por meioda malformação de organelas como

cloroplastos e mitocôndrias. A ausênciaou deficiência desse elemento podeocasionar ainda problemas na divisãocelular e raízes retorcidas e com pontasalargadas.

É importante ressaltar que a defi-ciência de zinco pode reduzir em até40% o rendimento de culturas. Paraevitar esses problemas, devem serrealizados estudos no solo e nas plantaspara identificar suas causas, pois algunsdos sintomas relatados são comuns tantoà deficiência de zinco quanto à deoutros micronutrientes.

As principais causas de deficiênciade zinco em lavouras são: baixa con-centração total em solos (principal-

mente arenosos calcários ou sódicos);baixa disponibilidade (alto pH, soloscalcários ou sódicos), altos níveis de fos-fatos e nitrogênio e zonas de crescimen-to de raízes restritas devido à compac-tação do solo.

Assim, a aplicação de fertilizantescontendo macro e micronutrientespode ajudar a resolver problemas queafetam o rendimento e a qualidade daprodução agrícola, elevando inclusivea repercussão positiva na saúde dosconsumidores finais dos produtos(beneficiados ou não) pela presençadesses elementos, como reconhecem aFAO e diversos institutos de pesquisasinternacionais.

Com o objetivo de reconhecer edivulgar a cadeia produtiva de silagemde milho como uma cultura de altaprodução, a Fundação ABC organizouem julho o 1° Concurso de Silagem1° Concurso de Silagem1° Concurso de Silagem1° Concurso de Silagem1° Concurso de Silagem.Para premiar os 10 híbridos maisprodutivos foram realizadas análisesbromatológicas dos materiais inscritospara determinar os melhores índicesde qualidade, com premiação para oprodutor, assistente técnico, empresado híbrido, prestador de serviço,empresa de fungicida e o fabricante daensiladeira.

Os híbridos de silagem da Pioneerforam os grandes vencedores do con-curso, onde ficaram com 7 colo-7 colo-7 colo-7 colo-7 colo-cações entre os 10 híbridos maiscações entre os 10 híbridos maiscações entre os 10 híbridos maiscações entre os 10 híbridos maiscações entre os 10 híbridos maisprodutivosprodutivosprodutivosprodutivosprodutivos, com média de produti-vidade de 87,7. O Pioneer 32R22,32R22,32R22,32R22,32R22,32R48 e 30R5032R48 e 30R5032R48 e 30R5032R48 e 30R5032R48 e 30R50, são os híbridosvencedores que aliam alto potencialprodutivo e superprecocidade.

Pioneer® é a vencedora do ConcursoPioneer® é a vencedora do ConcursoPioneer® é a vencedora do ConcursoPioneer® é a vencedora do ConcursoPioneer® é a vencedora do Concursode Silagem da Fundação ABCde Silagem da Fundação ABCde Silagem da Fundação ABCde Silagem da Fundação ABCde Silagem da Fundação ABC

O 32R22 32R22 32R22 32R22 32R22 é um híbrido simples esuperprecoce que apresenta elevadaresposta ao manejo, e pode serplantado tanto para silagem de plantainteira como de grão úmido. O híbrido32R4832R4832R4832R4832R48 é simples e reúne superpre-cocidade na colheita com elevadopotencial produtivo. Já o 30R5030R5030R5030R5030R50 aliaelevado potencial produtivo, esta-bilidade e alta resposta ao manejo.

Investindo cada vez mais em pes-quisa e avançadas técnicas de melho-ramento genético, a Pioneer desen-volve híbridos para silagem com eleva-da produção de matéria verde e tole-rância às principais doenças.

A silagem é o alimento mais baratodepois da pastagem, devido a sua altaprodução por área, baixo custo porquilo e alta qualidade energética. Éutilizada em cerca de 95% das pro-priedades com pecuária leiteira naregião do Paraná.

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1 - Engenheiros Agrônomos MAPA/PROCAFÉ

O cobre na nutrição do cafeeiroO cobre na nutrição do cafeeiroO cobre na nutrição do cafeeiroO cobre na nutrição do cafeeiroO cobre na nutrição do cafeeiroJ.B.Matiello 1; S.R. Almeida 1; e

A. W. R. Garcia 1

O cobre tem três funções principaisno cafeeiro, beneficiando as lavouras decafé, através do seu efeito: a) Comomicronutriente, exigido para os proces-sos de crescimento e produção docafeeiro; b) Como fungicida e bacteri-cida, protegendo as plantas contra assuas duas principais doenças, a ferrugeme a cercosporiose, além de sua atividade,também, contra eventuais ataques dePseudomonas, Colletotrichum e outrosfungos; c) Como efeito tônico, atuandona supressão do efeito do etileno, produ-zido nos processos de necrose da folha-gem ou pela morte de fungos epífitasque vivem sobre o cafeeiro. Com isso ocobre evita queda das folhas, promo-vendo maior retenção foliar.

Com seu conjunto de efeitos, o usodo cobre, melhora o desenvolvimentoe a produtividade nos cafezais e benefi-cia, ainda, a qualidade dos frutos do café.

As formas de cobre devem ser ade-quadas para atender a uma ou mais dasfunções, já citadas. Duas formas sãoutilizadas:

a) - Sais de cobreSais de cobreSais de cobreSais de cobreSais de cobre, prontamentesolúveis, principalmente o sulfato;outros como quelato, cloreto, etc;

b) - Produtos de cobre Produtos de cobre Produtos de cobre Produtos de cobre Produtos de cobre onde oelemento é liberado lentamente,compreendendo, principalmente, ooxicloreto, o hidróxido, o óxido cu-proso, a calda bordaleza (trioxisulfatode cobre) e outras formas menos usadas(sulfato tribásico, roseinato, sal deamônea e cobre, naftanato, etc...)

Para a função nutricional, ambas asformas podem ser usadas. Para o efeito

fungicida e bactericida é necessária aliberação lenta e constante de partículas(íons) de cobre e para efeito tônicoparece ser preciso a combinação dasfunções nutricionais e protetora..

O cobre é um micronutriente im-portante para o cafeeiro. Ele atua emvários processos fisiológicos das plantas,como a fotossíntese, a respiração, nometabolismo de proteínas e entra emprocessos de ativação de resistências dasplantas (fito-alexinas).

Com deficiência de cobre as folhasnovas apresentam uma ondulação,deixando as nervuras salientes na páginainferior. Com deficiência mais grave asfolhas mais velhas ficam cloróticas eaparece uma área amarelada a partirdo pecíolo, se alongando ao longo e aolado da nervura principal, chegando ase tornar esbranquiçada. As folhas defi-cientes são muito sensíveis à escaldadurapelo sol. As folhas ficam anormalmentevoltadas para baixo.

As condições onde ocorre maiordeficiência de cobre são as seguintes; a)Em solos húmicos, pois a matéria orgâ-

nica imobiliza o cobre. b) Em solos mui-to corrigidos; com V% e pH altos, poisnessa condição o cobre fica menos dis-ponível; c) Em regiões quentes.

As exigências de cobre para o cafe-eiro, para sua vegetação e produção,foram determinadas pela pesquisa,assim: a) No crescimento: a) No crescimento: a) No crescimento: a) No crescimento: a) No crescimento: Até o 1,5ano de campo um cafeeiro utiliza cercade 80 mg de cobre/planta. Na 1ª safra(2,5 anos) a exigência de cobre corres-ponde a 120-150 g de cobre/hectare.b) Na fase adulta: b) Na fase adulta: b) Na fase adulta: b) Na fase adulta: b) Na fase adulta: Para uma lavouracom produção de 30 sacas/ha há umanecessidade de cerca de 250 g de cobre/ha/ano.

A suficiência do cobre, no solo ounas folhas do cafeeiro, pode ser avaliadacomparando-se os resultados dasanálises químicas aos padrões ou níveisque se considera adequados. No soloadota-se como adequado os níveis de1,5 a 10 ppm e nas folhas de 10 a 50ppm de cobre.

O suprimento de cobre nutricionaldeve ser feito, preferencialmente, viafoliar, através de pulverizações. Pode-se usar no solo somente no sulco ou nacova de plantio, em mistura com a terra,pois, quando usado em cobertura, ocobre não se aprofunda no solo (seme-lhante ao zinco).

As fontes de cobre nutricional deliberação gradual do cobre apresentammaior eficiência, pois mantém umsuprimento constante do nutriente queé, assim, mais absorvido no tecido foliar.

Isso ocorre com as formulações defungicidas cúpricos, como o hidróxido,o óxido, o oxicloreto e caldas bordalezas,por essa razão essas formulações são,também, as mais indicadas para suprir adeficiência de cobre.

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Circular Técnica produzida pela EPAMIG- Centro Tecnológico da Zona da Mata(CTZM). Tel.: (31) 3891-2646. Email:[email protected]

1 - Engº Agrº, D.Sc., Pesq. EPAMIG-CTSM-EcoCentro, Caixa Postal 176, CEP37200-000 Lavras-MG. Email: [email protected]

2 - Engº Agrº, M.Sc., Pesq. IAC, CaixaPostal 28, CEP 13012-970 Campinas-SP.Email: [email protected]

3 - Engº Agrº, Consultor/Bolsista CBP&D- Café/Secretaria de Agricultura eAbastecimento do Estado de São Paulo, CaixaPostal 28, CEP 13012-970 Campinas-SP.Email: [email protected]

4 - Engº Agrº, M.Sc., Pesq. EPAMIG-CTZM, Caixa Postal 216, CEP 36570-000Viçosa-MG. Email: [email protected]

5 - Engº Agrº, M.Sc., Pesq. EPAMIG-CTSM-EcoCentro, Caixa Postal 176, CEP37200-000 Lavras-MG. Email: [email protected].

Rodrigo Luz da Cunha 1Sérgio Parreiras Pereira 2

Roberto Antônio Thomaziello 3Marcelo de Freitas Ribeiro 4

Vicente Luiz de Carvalho 5

Introdução - Introdução - Introdução - Introdução - Introdução - Nos últimos 40 anos,a cafeicultura passou por grandesmodificações com a introdução dediferentes tecnologias. Espaçamentosmais adensados que até então eram de4,0 x 2,5 m, com duas a quatro plantaspor cova, passaram a ser usados paraestimular a adoção de podas. Estas erampraticadas, inicialmente, para resolverproblemas de fechamento das lavouras,de recuperação de cafeeiros danificadospor geadas e granizo, além de desbrotasanuais. As ferramentas utilizadas res-

tringiam-se ao machado, foices, serrotesde poda e motosserra.

Embora a pesquisa e a literaturasobre podas sejam extensas, seus resul-tados têm sido associados apenas àsproduções após a poda. De maneirageral, as podas do cafeeiro não têmrefletido aumento de produtividade.

Para o uso da tecnologia da poda, aindústria de máquinas e de implementosagrícolas vem suprindo o cafeicultorcom várias opções de implementos paraos diferentes tipos de podas, algunspassíveis de ser acoplados ao trator.

Aspectos Gerais a Serem Ana-Aspectos Gerais a Serem Ana-Aspectos Gerais a Serem Ana-Aspectos Gerais a Serem Ana-Aspectos Gerais a Serem Ana-lisados Antes da Poda - lisados Antes da Poda - lisados Antes da Poda - lisados Antes da Poda - lisados Antes da Poda - A decisãode podar ou não a lavoura de café passa

por uma série de análises, que deve serfeita em conjunto pelo técnico e pelocafeicultor. Inicialmente, é importanteverificar se a poda é necessária ou seoutras práticas de manejo, como aduba-ção, seriam suficientes para sanar oproblema.

Uma vez recomendada, outrasconsiderações, como densidade deplantas, variedade, fechamento dalavoura, perda de ramos produtivos,ataque de pragas, falhas na lavoura epreço do café, devem ser feitas, paradefinir o tipo mais adequado de poda.Com relação às falhas na lavoura, níveisacima de 20% determinam a erra-dicação ao invés de poda.

Tipos de Podas - Tipos de Podas - Tipos de Podas - Tipos de Podas - Tipos de Podas - Os tipos de podasão: recepa, decote, esqueletamento,desponte e poda seletiva.

Recepa - Recepa - Recepa - Recepa - Recepa - A recepa é a poda maisdrástica, também conhecida comopoda de renovação. Elimina, prati-camente, toda a parte aérea do cafe-eiro e provoca a morte de mais de 80%das raízes absorventes. É a poda queexige maior tempo de recuperação docafeeiro, em termos de produção, e ummaior número de operações de des-brota. Deve ser recomendada somentequando não existe a possibilidade deaplicar uma outra poda.

A intensidade dos danos na parteaérea do cafeeiro determina a altura docorte. Lavouras que perderam

Poda do cafeeiro: índices e coeficientes técnicosPoda do cafeeiro: índices e coeficientes técnicosPoda do cafeeiro: índices e coeficientes técnicosPoda do cafeeiro: índices e coeficientes técnicosPoda do cafeeiro: índices e coeficientes técnicos

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muitos ramos produtivos nas partesmediana e inferior da copa, com a perdade saia, ou que se encontram muito fe-chadas pelo adensamento, o corte deveser realizado a uma altura de 30 a 40cm do solo. Nos casos em que é possíveldeixar alguns ramos laterais ou ramos“pulmão”, ela pode ser executada de 50a 80 cm de altura. Estes ramos pro-porcionam uma recuperação mais rápi-da e mais vigorosa do crescimento vege-tativo, resultando em maiores produ-ções, quando comparadas com a recepasem pulmão.

Depois da recepa, é fundamental acondução das brotações, eliminando-seo excesso de brotos na dependência doespaçamento, preferindo-se as bro-tações mais vigorosas e baixas, existentesno sentido das fileiras.

Deve-se realizar, inicialmente, o des-galhamento dos ramos laterais (pla-giotrópicos), bem rente ao tronco docafeeiro, para facilitar a retirada da le-nha ou deixar os resíduos da poda naprópria lavoura. Posteriormente, rea-liza-se o corte inclinado do tronco, embisel, com a utilização de uma motos-serra. O Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1 apresenta os rendi-

mentos médios das operações dedesgalhamento e recepa.

Decote - Decote - Decote - Decote - Decote - O decote é o tipo de podaalta que elimina a parte superior docafeeiro para reduzir a sua altura, faci-litando os tratos culturais, a colheita oua recuperação do terço superior dasplantas, desde que os ramos inferioresainda se encontrem em forma satisfa-tória.

Aplica-se também no caso decafeeiros atingidos por geadas de capotedos ponteiros, granizos ou faíscaselétricas.

A altura do corte determina os doistipos de decote: alto e baixo.

O decote alto (2,0 a 2,2 m) éaplicado, geralmente, quando se quermanter os cafeeiros a uma alturaconstante, por exemplo, para adequá-los à irrigação por pivô.

O decote baixo (1,2 a 1,8 m) é apli-cado em lavouras, onde se faz necessáriaa recomposição da parte superior doscafeeiros.

As deformidades ou “cintura-mentos” são eliminados, conduzindo-seum ou dois brotos por planta.

O Quadro 2Quadro 2Quadro 2Quadro 2Quadro 2 apresenta os rendi-mentos médios das operações de decotemanual e mecanizado.

Esqueletamento - Esqueletamento - Esqueletamento - Esqueletamento - Esqueletamento - Esqueletamen-to é um tipo de poda relativamentedrástica, que consiste na associação dodecote alto (1,6 a 2,0m) com o corteacentuado dos ramos produtivos.

É indicado para lavouras em vias defechamento, para lavouras desgastadaspela idade com perda de produção; paralavouras atingidas por geada de “capote”e para lavouras no sistema adensadomecanizável, que necessitam de podasa cada quatro ou cinco anos (THO-MAZIELLO; PEREIRA, 2008). Oesqueletamento não deve ser aplicadoem plantas que perderam muitos ramoslaterais e a saia.

É importante que o corte dos ramoslaterais primários seja realizado demaneira que confira à planta umaarquitetura cônica. Assim, inicia-se, notopo, o corte dos ramos a uma distânciade 20 a 30 cm do tronco, aumentando-se esta distância, gradativamente, paraterminá-la, na base da planta, a 40 ou50 cm do tronco.

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Essa poda estimula o desenvolvi-mento de ramos ladrões, ao longo dahaste vertical (ortotrópica), que devemser eliminados para evitar, posterior-mente, o fechamento excessivo da la-voura, o que comprometerá a pene-tração de luz e o seu manejo nutricionale fitossanitário. O corte pode ser feitomanualmente, com foice ou roçadeiracostal motorizada, ou mecanicamentecom esqueletadeira motorizada.

Desponte - Desponte - Desponte - Desponte - Desponte - O desponte dos ramosprodutivos, assim como o esqueleta-mento, é aplicado para restauração docrescimento dos ramos laterais, quandoatingem um comprimento acima de1,20 m e começam a mostrar sinais deesgotamento, reconhecido pela

falta de vigor, crescimento vegetativoinsatisfatório e rosetas ralas.

O desponte estimula a formação deramos laterais secundários e terciários.Consiste no corte das extremidades dosramos produtivos, deixando-os comcomprimento de cerca de 50 cm notopo e 90 cm na base do cafeeiro. É umesqueletamento suave que pode ser rea-lizado mesmo na ausência de decotes,principalmente em cultivares de portebaixo. Os coeficientes desta operaçãoaproximam-se muito daqueles utilizadosnas operações de esqueletamento(Quadro 3Quadro 3Quadro 3Quadro 3Quadro 3).

Poda seletiva - Poda seletiva - Poda seletiva - Poda seletiva - Poda seletiva - É uma varianteque é executada após a análise individualde cada planta, preservando-se o poten-

cial produtivo da lavoura, podendo uti-lizar desde a recepa baixa até um decote.

Requer mão-de-obra treinada, sen-do recomendada, principalmente, parapequenos produtores. O rendimentodesta prática depende dos diferentestipos de podas que serão realizados.

Desbrota - Desbrota - Desbrota - Desbrota - Desbrota - A desbrota consiste naretirada de brotações que surgem noramo ortotrópico da planta de café.

Esses brotos, conhecidos como deramos “ladrões”, aparecem geralmenteestimulados pela insolação que incide notronco ou qualquer interferência nadominância apical. Suas remoções sãofacilitadas, quando a brotação é nova,pois pode ser realizada manualmente(Quadro 4Quadro 4Quadro 4Quadro 4Quadro 4).

Quadro 1 - Quadro 1 - Quadro 1 - Quadro 1 - Quadro 1 - Coeficientes técnicos relacionados com as operações de recepa de cafeeiros.

OPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃO

Desgalhamentolateral

EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/INSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTO

NOTA: d/H = dia/homem; h/m = hora máquina.

DESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃO OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO RENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTO(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia) UNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADE

d/Hd/H

Limpeza da plantapara recepa

1) - Manualcom foice2) - Esqueletadeiraacessório acoplado emderriçadeira lateralmotorizada ou roçadeiralateral motorizada comlâmina de serra

a) - café menor 2mb) - café maior 2 m

600 - 800300 - 500

d/Hd/H

a) - café menor 2mb) - café maior 2 m

1.500 - 2.0001.000 - 1.500

Recepa

d/Hd/H

Corte no troncoa uma altura de30 a 40 cm dosolo, pararecepa baixa e50 a 80 cm,para recepa alta

1) - Machado

2) - Motosserra

3) - Roçadeira lateralmotorizada com lâmina deserra

4) - Roçadeira costal demaior potência

5) - Recepadeiramecanizada

a) - recepa baixab) - recepa alta

250 - 300300 - 500

d/Ha) - rendimento emfunção do diâmetrodo caule

1.500 - 2.000(dois homens)

a) - disco com 80dentes para troncocom até 5cm diâmetro

até 1.200 d/H

a) - disco tornado paratronco com até 15cmdiâmetro

1.200 - 1.800 d/H

a) - implementoacoplado ao trator eacionado pelo eixo datomada de força

500 - 1.000 h/m

Quadro 2 - Quadro 2 - Quadro 2 - Quadro 2 - Quadro 2 - Coeficientes técnicos relacionados com as operações de decote de cafeeiros.

OPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃO

Decote

EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/INSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃO OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO RENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTO

(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia) UNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADE

d/H

Corte da planta auma altura de1,20 - 2,20 m

1) - Manualcom foice

Rendimento variávelde acordo com oporte da planta

500 - 800

d/HDisco com 80 dentespara tronco com até 5cm de diâmetro

1.500 - 2.0002) - Roçadeira lateralmotorizada comlâmina de serra

d/H3) - Decotadeiramecanizada

- 600 - 1.200

NOTA: d/H = dia/homem; h/m = hora máquina.

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Na maior parte das lavouras quereceberam algum tipo de poda (recepa,esqueletamento ou decote), a desbrotaé uma atividade essencial e irá permitiro sucesso ou não da poda.

Deve ser feita após o desenvolvi-mento inicial das primeiras brotações,escolhendo-se aquelas que melhor se en-caixam na nova arquitetura das plantas.

Em apenas alguns casos de podasfeitas regularmente, como o esqueleta-mento sucessivo, pode-se dispensar adesbrota (RONCA, 2007).

Sistemas de Podas em LavourasSistemas de Podas em LavourasSistemas de Podas em LavourasSistemas de Podas em LavourasSistemas de Podas em LavourasAdensadas - Adensadas - Adensadas - Adensadas - Adensadas - Em lavouras adensadas,as podas tornam-se práticas regularesque devem ser realizadas dentro de umaprogramação preestabelecida, com a

associação de mais de um tipo de poda.Esses tipos de poda podem ser executa-dos com vários esquemas de conduçãoda lavoura, como recepa em linhasalternadas, recepa ou decote em linhasalternadas e outras.

Uma prática utilizada com bonsresultados é a recepa por talhão, origi-nando uma nova lavoura após dois anos,o que permite escalonar plantios paramanter constante a produtividade dapropriedade.

Época Apropriada para PodarÉpoca Apropriada para PodarÉpoca Apropriada para PodarÉpoca Apropriada para PodarÉpoca Apropriada para Podaro Cafeeiro - o Cafeeiro - o Cafeeiro - o Cafeeiro - o Cafeeiro - A época da poda, porregular o crescimento vegetativo, afetaa safra futura. Desse modo, quanto maiscedo se poda, a partir de julho, maiorserá a próxima produção. A época mais

Quadro 3 - Quadro 3 - Quadro 3 - Quadro 3 - Quadro 3 - Coeficientes técnicos relacionados com as operações de esqueletamento de cafeeiros Arábica.

OPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃO

Esqueletamentocom decote

EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/INSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃO OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO RENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTO

(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia) UNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADE

d/HPoda dosramos laterais,deixando de 20a 30 cm dotronco no topoe de 50 a 60cm do troncona saia

1) - Manualcom foice

Rendimento variávelde acordo com o porteda planta

200 - 300

d/H

Esqueletadeira comsaibro ou disco de 80dentes para tronco comaté 5 cm de diâmetro

1.000 - 2.0002) - Roçadeira lateralmotorizada

d/H3) - Podadeira laterale decotadeira mecanizada

Realiza poda nos ramoslaterais e verticaissimultaneamente

500 - 900

NOTA: d/H = dia/homem; h/m = hora máquina.

Decote a umaaltura de 1,60a 2,00 m

1) - Roçadeira lateralcom lâmina deserra

Rendimento variável deacordo com o porte daplanta

d/H2.000 - 3.000

apropriada é logo após a colheita(FAGUNDES et al., 2007).

Cuidados Observados duranteCuidados Observados duranteCuidados Observados duranteCuidados Observados duranteCuidados Observados durantee após a Poda - e após a Poda - e após a Poda - e após a Poda - e após a Poda - De maneira geral, apoda promove um aumento conside-rável de plantas daninhas, principal-mente aquelas mais drásticas, aumen-tando o número de capinas. Apesar daredução quantitativa das doses da adu-bação, para alguns tipos de podas, o pro-dutor não pode dispensá-la.

As culturas intercalares são umaopção que pode promover renda adi-cional para o produtor no período derenovação da lavoura. É importante,entretanto, adequar o número de linhasda cultura intercalar para não prejudicaro cafeeiro.

Quadro 4 - Quadro 4 - Quadro 4 - Quadro 4 - Quadro 4 - Coeficientes técnicos relacionados com as operações de desbrota de cafeeiros.

OPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃOOPERAÇÃO

Desbrota

EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/EQUIPAMENTO/INSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTOINSTRUMENTODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃO OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO RENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTORENDIMENTO

(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia)(nº plantas/dia) UNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADEUNIDADE

d/HEliminação deramos “ladrões”ou verticais(ortotrópicos)

1) - ManualEsqueletamento 400 - 600

d/HRecepa 600 - 800

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Campanha Hora Certa da Cooparaíso 2009Campanha Hora Certa da Cooparaíso 2009Campanha Hora Certa da Cooparaíso 2009Campanha Hora Certa da Cooparaíso 2009Campanha Hora Certa da Cooparaíso 2009alcança resultados excelentesalcança resultados excelentesalcança resultados excelentesalcança resultados excelentesalcança resultados excelentes

A nona edição da Campanha HoraCampanha HoraCampanha HoraCampanha HoraCampanha HoraCerta da CooparaisoCerta da CooparaisoCerta da CooparaisoCerta da CooparaisoCerta da Cooparaiso terminou noúltimo dia 18 de setembro com balançopositivo em visitas e negócios realizados,segundo a comissão organizadora. Foicontabilizado um público de cerca deseis mil pessoas, que aproveitaram avisita pelos 64 estandes na feira paraconhecer novos produtos e serviços,bem como fechar negócios visando oinício de novo ano-agrícola.

De acordo com o vice-presidente daCooparaiso, José Fichina, o eventosuperou positivamente todas asexpectativas da empresa. “Chegamos aotérmino de mais uma campanha HoraCerta. Isso representa para o produtoro plantio da próxima safra. A coopera-tiva se empenhou muito em trabalharpreços compatíveis para o produtor,tanto no aspecto de trava de café comono valor de insumos e defensivos. A Co-oparaiso está trabalhando a trava decafé a R$ 320, e implantou várias moda-lidades de pagamento. A feira superoutodas as expectativas em termos denúmeros comerciais e o número devisitantes”, declarou o vice-presidente.

O terceiro e último dia foi mo-vimentado pela visita de alunos daEscola de Formação Técnica Gerencial(ETFG) e Escola Estadual Paula Fras-sinetti. Outro ponto alto foi a entregade certificados para mais de 200 alunosque concluíram o curso básico de infor-mática, que faz parte do projeto “Uni-versidade Cooperaiso”.

O curso tem como objetivo ainclusão digital, ensinando o uso básicodo computador e da internet, voltadopara os produtores, seus familiares efuncionários. Os núcleos da Cooparaisode Guapé e Bom Jesus da Penhatambém trouxeram seus alunos parareceber o diploma.

O educador cooperativista, Ilson JoséAparecido, disse que é surpreendente

ver o interesse dos alunos. “Pessoas de 9a 80 anos frequentaram o curso e agorapoderão fazer a diferença em seustrabalhos. A filha de um produtor deapenas dez anos, aprendeu informáticaem nosso curso e hoje ela ajuda o pai afazer o custo de produção de sualavoura”, contou Ilson.

Uma das novidades da nona ediçãofoi a participação de empresas do setorde produtos veterinários. Estiveramexpondo seis empresas , com experi-mentos sobre silagem e outros serviços.

O Produtor - O Produtor - O Produtor - O Produtor - O Produtor - Durante todos os

dias do evento, produtores dos núcleosda Cooparaiso localizados nas cidadesde Alegre (ES), Altinópolis (SP), BomJesus da Penha (MG), Espera Feliz (MG),Guapé (MG), Itamoji (MG), Jacuí (MG),Passos (MG), Piumhi (MG), Pratápolis(MG) e São Tomás de Aquino (MG),visitaram a cooperativa e também afeira Hora Certa.

Para o produtor de Alegre (ES),Nelson Alves Victor de Assis, que éatendido pelo núcleo da Cooparaisodaquela cidade, “a feira foi um grandepresente na visita que fizemos paraconhecer toda a Cooperativa. O eventonão foi apenas um local para fazer boascompras como também adquirirconhecimento e informação”, disseNelson.

O produtor de Espera Feliz (MG),Ademir da Silva Pauletti, que já foi

pedreiro e bóia fria, contou que seusonho era ser produtor de café e há oitoanos conseguiu realizá-lo, contandocom o apoio do núcleo da Cooparaisoem sua cidade.

Em visita à Hora Certa, disse que éuma pena que nem todos os produtorestêm a oportunidade de conhecer umevento desse porte. “Valeu a pena viajarpara ver uma feira tão boa. Tem preçosbons em todos os produtos, com muitavariedade. Gostei demais de tudo o quevi e achei as ofertas muito válidas paraque o produtor faça suas compras”, disseo produtor.

O bombeiro Helder, que tambémajuda seu pai na lavou de café, disse queantes de comprar adubo na Hora Certaesteve pesquisando em outros lugares.“Nenhum preço conseguiu se aproxi-mar ao oferecido na feira. A diferençaera muito grande. Valeu a pena com-prar durante essa campanha”, contouele.

Cursos e Palestras - Cursos e Palestras - Cursos e Palestras - Cursos e Palestras - Cursos e Palestras - As empresas

expositoras e o Sebrae oferecerampalestras técnicas e clínicas agrícolas. Onúmero de presentes cresceu a cadaapresentação; produtos novos etecnologias foram apresentadas e foiuma das atrações da feira.

Os produtores tiveram a oportu-nidade de ouvir palestra técnica com opesquisador José Braz Matiello e apre-sentação motivacional com o

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médico Wanderley Pires. Em ambas osalão nobre da Cooparaiso ficou lotado.

O sucesso também pode ser con-ferido nos cursos promovidos pelo Senare voltados para o público feminino.Foram oferecidas aulas de bordado emfitas, biscuit e arranjo floral; em todoshouve grande procura.

Confraternização - Confraternização - Confraternização - Confraternização - Confraternização - Um jantar deconfraternização foi oferecido pelaCooparaíso a todos os expositores dacampanha.

Toda a diretoria da Cooparaísoesteve presente, capitaneado por Rogé-rio Couto Rosa Araújo, diretorcomercial da cooperativa.

Carlos Melles, deputado federal epresidente da Cooparaíso não podecomparecer, mas apresentou em vídeo

Ambiente do jantar de confraternização dos expositoresAmbiente do jantar de confraternização dos expositoresAmbiente do jantar de confraternização dos expositoresAmbiente do jantar de confraternização dos expositoresAmbiente do jantar de confraternização dos expositoresrealizado no Italian Buffet, em São Sebastião do Paraíso.realizado no Italian Buffet, em São Sebastião do Paraíso.realizado no Italian Buffet, em São Sebastião do Paraíso.realizado no Italian Buffet, em São Sebastião do Paraíso.realizado no Italian Buffet, em São Sebastião do Paraíso.

Marcelo Almeida (COOPARAÍSO), José Braz MatielloMarcelo Almeida (COOPARAÍSO), José Braz MatielloMarcelo Almeida (COOPARAÍSO), José Braz MatielloMarcelo Almeida (COOPARAÍSO), José Braz MatielloMarcelo Almeida (COOPARAÍSO), José Braz Matiello(MAPA/Procafé) e Fábio Moreira (UFLA)(MAPA/Procafé) e Fábio Moreira (UFLA)(MAPA/Procafé) e Fábio Moreira (UFLA)(MAPA/Procafé) e Fábio Moreira (UFLA)(MAPA/Procafé) e Fábio Moreira (UFLA)

Equipe BASFEquipe BASFEquipe BASFEquipe BASFEquipe BASF Equipe Lagoa da SerraEquipe Lagoa da SerraEquipe Lagoa da SerraEquipe Lagoa da SerraEquipe Lagoa da Serra

Sindicato Rural de S.S.Paraíso.Sindicato Rural de S.S.Paraíso.Sindicato Rural de S.S.Paraíso.Sindicato Rural de S.S.Paraíso.Sindicato Rural de S.S.Paraíso. EMATER - S.Sebastião do Paraíso.EMATER - S.Sebastião do Paraíso.EMATER - S.Sebastião do Paraíso.EMATER - S.Sebastião do Paraíso.EMATER - S.Sebastião do Paraíso.

sua satisfação pelo sucesso alcançado emmais uma Campanha Hora Certa.

O evento foi realizado no ItalianBuffet, diga-se de passagem, brilhante-mente. Organização, som ambienteagradável, companheirismo entre os

empresários e instituições e um cardápiode fazer inveja a muitos outros eventos

Parabéns à diretoria da Cooparaísoe, em especial, ao departamento decomunicação da cooperativa.

UFLA - Universidade Federal de LavrasUFLA - Universidade Federal de LavrasUFLA - Universidade Federal de LavrasUFLA - Universidade Federal de LavrasUFLA - Universidade Federal de Lavras

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AMSC realiza 7º Concurso de Qualidade de CaféAMSC realiza 7º Concurso de Qualidade de CaféAMSC realiza 7º Concurso de Qualidade de CaféAMSC realiza 7º Concurso de Qualidade de CaféAMSC realiza 7º Concurso de Qualidade de Café

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Os cafeicultores estabelecidos naregião da Alta Mogiana e que tenhampropriedades nos municípios de Altinó-polis, Batatais, Buritizal, Cajuru, CristaisPaulista, Franca, Itirapuã, Jeriquara,Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga,Ribeirão Corrente, Santo Antônio da Ale-gria, Nuporanga, São José da Bela Vistatem até o dia 25 de setembro para se ins-creverem no 7º Concurso de Qua-7º Concurso de Qua-7º Concurso de Qua-7º Concurso de Qua-7º Concurso de Qua-lidade de Café da Alta Mogianalidade de Café da Alta Mogianalidade de Café da Alta Mogianalidade de Café da Alta Mogianalidade de Café da Alta Mogiana,safra 2009/2010.

De acordo com Milton Pucci, presi-dente da AMSC - Associação de CafésEspeciais da Alta Mogiana, as amostras decafé deverão corresponder aquelesproduzidos em suas próprias fazendas,obrigatoriamente nestes municípioscitados. “Somente serão aceitos cafés deespécie Coffea arabicaCoffea arabicaCoffea arabicaCoffea arabicaCoffea arabica, de bebida fina,preparado por via seca (café natural) oupor via úmida (cereja descascado)”,afirma Pucci.

O julgamento dos cafés será realizadonos dias 01 e 02 de outubro, no ComfortHotel e a cerimônia de premiação serárealizada na sede campestre do Clube deCampo de Franca (SP), no dia 03 deoutubro. “O objetivo do concurso é o deselecionar os melhores cafés destarenomada região e incentivar osprodutores na melhoria contínua dequalidade”, explica Gabriel Afonso MeiAlves de Oliveira, presidente da ComissãoOrganizadora.

O produtor, pessoa física ou jurídica,poderá inscrever apenas uma amostra decafé cereja descascado e uma amostra decafé natural. A amostra de café natural

ou descascado não pode estar ligada aqualquer outro café.

As amostras inscritas deverão estarbeneficiadas e serem classificadas comotipo três para melhor (máximo 12 defei-tos) pela tabela da Classificação OficialBrasileira. O teor de umidade máximoaceitável será de 11%.

As amostras de café deverão serentregues diretamente no sindicato de suacidade. Se enviadas pelo correio (somentesedex) para: Praça Padre Luis Sávio, 250,Centro Pedregulho – SP, CEP 14470-000.

A Comissão Julgadora será integradapor classificadores de café de reputaçãonacional, que julgarão as amostras quantoà qualidade de bebida, utilizando osatributos da folha de prova da SpecialtyCoffee Association of America (SCAA)para selecionar os lotes vencedores.

Haverá duas premiações. A primeirapremiação será feita aos cinco primeiroslotes preparados por via seca (café natu-

ral). A segunda premiação será feitaaos cinco primeiros cafés prepara-dos por via úmida (café cerejadescascado).

Para os 10 primeiros colocadosde cada categoria serão conferidoscertificados de participação e colo-cação no Concurso.

Os cinco primeiros colocados decada categoria ganharão o direito departicipar do 8º Concurso Estadualde Qualidade de São Paulo.

A AMSC realizará leilão doscinco primeiros colocados de cadacategoria, imediatamente após aclassificação dos lotes, no mesmolocal das provas, e anunciados noevento de premiação. Os vencedo-res disponibilizarão 10 sacos de cadalote premiado, para venda à melhoroferta.

Gabriel Mei (esquerda) e Milton PucciGabriel Mei (esquerda) e Milton PucciGabriel Mei (esquerda) e Milton PucciGabriel Mei (esquerda) e Milton PucciGabriel Mei (esquerda) e Milton Pucci(direita) premiam os vencedores em(direita) premiam os vencedores em(direita) premiam os vencedores em(direita) premiam os vencedores em(direita) premiam os vencedores em2008: Wagner Crivelenti e José Edson.2008: Wagner Crivelenti e José Edson.2008: Wagner Crivelenti e José Edson.2008: Wagner Crivelenti e José Edson.2008: Wagner Crivelenti e José Edson.

Wagner Crivelenti recebe prêmioWagner Crivelenti recebe prêmioWagner Crivelenti recebe prêmioWagner Crivelenti recebe prêmioWagner Crivelenti recebe prêmioem 2007 de Milton Pucci, Joãoem 2007 de Milton Pucci, Joãoem 2007 de Milton Pucci, Joãoem 2007 de Milton Pucci, Joãoem 2007 de Milton Pucci, JoãoSampaio e Orestes Quércia.Sampaio e Orestes Quércia.Sampaio e Orestes Quércia.Sampaio e Orestes Quércia.Sampaio e Orestes Quércia.

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BASF e CAMPAGRO realizamNoite de Palestras para Cafeicultores

Att

alea

No dia 1º de setembro, as empresas BASF

e CAMPAGRO realizaram uma Noite de

Palestras sobre Cafeicultura. O evento foi

realizado na Churrascaria Minuano, em

Franca (SP) e contou com um público superior

a 100 pessoas, entre cafeicultores e

engenheiros agrônomos.

Em sua palestra, o Engº Agrº Pedro

Mendonça apresentou as soluções da BASF

para a cafeicultura, com ênfase na importância

do controle da Phoma com o produto Cantus®

. Já o Engº Agrº Milton Verdade abordou o

tema “Certificação do Café” - procedimento

cada vez mais exigido pelos mercados

compradores.

Os participantes puderam ainda conferir

os benefícios AgCelence na cultura do café.

AgCelence é a marca mundial da BASF para o

inovador conceito de efeito fisiológico positivo

e significa a junção das palavras agricultura e

excelência,ou seja,plantas mais verdes,mais

saudáveis e produtivas.

Segundo Renato Pádua, RTV BASF, os

fungicidas da família F500 (como por exemplo

o Opera®) fornecem algo mais ao cafeeiro,

além da proteção contra as principais

doenças.Na cultura do café os benefícios

AgCelence se traduzem no maior vigor, maior

quantidade de grãos cereja,maior quantidade

de grãos peneira 17 e acima e menor

quantidade de café no chão aumentando assim

a produtividade e a qualidade do café.

Em pé: Rafael Isaac (Campagro), Carlos Eduardo (diretor Campagro), Netão(Campagro), Renato Duarte (BASF), Vinícius Ávila e Lucas Andrade (CampagroIbiraci/MG) e Fernando Lago (Campagro), Agachados: José de Alencar (gerenteCampagro), José Gilberto (diretor Campagro) e Evandro Rodrigues (Campagro).

José de Alencar (gerente da Campagro), Eli Vieira Brentini(cafeicultor e presidente do Sindicato Rural de Pedregu-lho/SP) e sua esposa Raquel Cardoso Brentini.

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Netão, o Engº Agrº Maurício Kondo, Alexandre Engler eRégis Ricco (Campagro).

Os Engº Agrºs Albino Rochetti e Shigueru Kondo

Netão, Engº Agrº Luis Fernando Puccinelli, Ismail Ferreira,Renato Pádua, Orlando Cintra e Engº Agrº IranFrancisconi.

Em pé: José de Alencar, Rafael Isaac e Fernando Lago.Sentados: Evamberto Junior, Evamberto Fanelli Fernandese Paulo Eduardo Fonseca Ribeiro.

Carlos Eduardo, Renato Pádua, Milton Verdade e JoséGilberto.

A Família Zanetti: Vicente, Marcelo, José Luis e Pedro,acompanhados de Rafael Isaac.

Fábio Pulheis, Antônio Jardim e o Engº Agrº Luis Fernando Paulino.

Carlos Roberto Darine (cafeicultor), Guilherme Vicentini,Rafael Isaac e Daniel Andrade Vieira (Basf)

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Estará aberta, até 03 de novembro, a Consulta Pública 61, daANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para quesejam apresentadas críticas e sugestões relativas à proposta debanimento do ingrediente ativo endossulfamendossulfamendossulfamendossulfamendossulfam, que é utilizadono cultivo de café para o controle da Broca. Este é um tema degrande relevância e alerta ao setor produtivo do café, já que aindanão existem alternativas de produtos com eficiência comprovadaem escala comercial. A proibição do uso do endossulfamendossulfamendossulfamendossulfamendossulfam é justifi-cada pela alta toxidade do produto para o ambiente e ao homem.

Para as condições de produção brasileiras, outros tipos decontrole da broca do café, sejam com produtos naturais ou demanejos culturais não apresentam eficácia, segundo o Manual deRecomendações - MAPA/Procafé. Vale destacar que em termoseconômicos, esta é a principal praga para o cultivo de robusta e asegunda mais importante para o café arábica. De acordo com aOrganização Internacional do Café (OIC), é o inseto que maisdanifica a cafeicultura em todo o mundo.

Ação da PesquisaAção da PesquisaAção da PesquisaAção da PesquisaAção da Pesquisa - Cientes da necessidade de encontraralternativas ao uso deste produto, pesquisadores da Empresa dePesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), uma dasinstituições fundadoras do Consórcio Brasileiro de Pesquisa eDesenvolvimento do Café, que tem seu programa de pesquisacoordenado pela Embrapa Café, testam a eficiência de substânciasque poderão substituir o Endossulfam. Em experimento conduzido

Setor produtivo do café deve encontrarSetor produtivo do café deve encontrarSetor produtivo do café deve encontrarSetor produtivo do café deve encontrarSetor produtivo do café deve encontraralternativas ao endossulfamalternativas ao endossulfamalternativas ao endossulfamalternativas ao endossulfamalternativas ao endossulfam

em Alfenas, no Sul de Minas, nas safras 2007/2008 e 2008/2009, em uma lavoura de Acaiá, os resultados para amistura chlorantraniliprolechlorantraniliprolechlorantraniliprolechlorantraniliprolechlorantraniliprole e thiamethoxamthiamethoxamthiamethoxamthiamethoxamthiamethoxam forampositivos, porém, do ponto de vista comercial, não háindícios de que serão comercializados. Parte dos resultadosdesta pesquisa foi divulgada no VI Simpósio de Pesquisados Cafés do Brasil, realizado em Vitória, em junho último.

De acordo com o pesquisador da Epamig, Júlio Césarde Souza, que investiga esta praga há mais de 35 anos,uma alternativa para substituir o endossulfamendossulfamendossulfamendossulfamendossulfam seria ofipronilfipronilfipronilfipronilfipronil, que demonstrou resultados satisfatórios emexperimento científico. Ele ressalta que o cafeicultordeve, sobretudo, realizar um monitoramento da pragaem sua lavoura, com aplicação de defensivos apenas emcasos de danos econômicos, evitando-se o uso indiscri-minado. Para o pesquisador, não há motivo para alarde,já que existem alternativas validadas pela pesquisa,necessitando de interesse e investimento industrial.

Cautela para a Proibição Cautela para a Proibição Cautela para a Proibição Cautela para a Proibição Cautela para a Proibição - Em pronunciamentosobre o tema, Luiz Roberto Rodrigues, diretor daAssociação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro doParaná (ACENPP), demonstrou grande preocupaçãosobre a possibilidade de proibição do princípio ativoEndossulfam, já que não há uma alternativa comercialcom eficiência comprovada para as principais regiõesprodutoras. Segundo ele, a broca-do-café prejudica oresultado econômico da cafeicultura, com a redução dopeso e da qualidade física do produto (cinco grãosbrocados equivalem a um defeito) e, principalmente, porservir de porta de entrada para fungos e bactérias quedepreciam a qualidade da bebida.

Preocupada com esta medida, a Cooperativa Regionalde Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), maiorcooperativa de café do mundo, com mais de 11,5 milcooperados e comercialização média anual de 3,7 milhõesde sacas, enviou, em 2008, nota de alerta a entidades declasse e lideranças do setor. Para Antonio Augusto Ribeirode Magalhães Filho, superintendente de desenvolvimentoda Cooxupé, qualquer medida tomada no sentido deprivar a cafeicultura nacional do ingrediente ativoendossulfamendossulfamendossulfamendossulfamendossulfam, até que existam substitutos eficazes, serádesastrosa do ponto de vista da sustentabilidade, poiscausará danoso impacto econômico e social.

Consulta Pública Consulta Pública Consulta Pública Consulta Pública Consulta Pública - Até o final da consulta pública,que fica aberta por 60 dias, os agrotóxicos a base deEndossulfam podem ser utilizados. A revisão dos dadostoxicológicos e a conseqüente continuidade ou não doregistro somente poderá ocorrer durante o processo dereavaliação. As contribuições à consulta pública 61podem ser feitas pelo site da Anvisa (www.anvisa.www.anvisa.www.anvisa.www.anvisa.www.anvisa.gov.brgov.brgov.brgov.brgov.br))))), pelo e-mail [email protected]@[email protected]@[email protected],pelo fax (61) 3462-5726 ou pelo endereço: AgênciaNacional de Vigilância Sanitária / Gerência-Geral deToxicologia, SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Lote 200,Brasília, DF, CEP 71.205.050.

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As vantagens de plantar os milhos híbridosAs vantagens de plantar os milhos híbridosAs vantagens de plantar os milhos híbridosAs vantagens de plantar os milhos híbridosAs vantagens de plantar os milhos híbridoscom tecnologia Yieldgard da Dekalbcom tecnologia Yieldgard da Dekalbcom tecnologia Yieldgard da Dekalbcom tecnologia Yieldgard da Dekalbcom tecnologia Yieldgard da Dekalb

Os híbridos DekalbDekalbDekalbDekalbDekalb com tecnologia YieldGard®tecnologia YieldGard®tecnologia YieldGard®tecnologia YieldGard®tecnologia YieldGard® daMonsanto protegem a cultura do milho dos danos causadospela broca-do-colmo (Diatraea saccharalis); lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e lagarta-da-espiga(Helicoverpazea).

Assim, o plantio do milho Dekalb com a tecnologiaYieldGard®YieldGard®YieldGard®YieldGard®YieldGard® ajuda a reduzir a utilização de inseticidas erepresenta uma estratégia eficiente e ecologicamentecompatível com o Manejo Integrado de Pragas (MIP)

Benefícios da tecnologia YGBenefícios da tecnologia YGBenefícios da tecnologia YGBenefícios da tecnologia YGBenefícios da tecnologia YGa) - Ajuda a reduzir o numero de aplicações de inseticidas;b) - Menor risco de intoxicação com produtos químicos;c) - Diminui a necessidade de transporte de e armazenamento de inseticidas na propriedade;d) - Menor utilização de equipamentos e de mão de obra;e) - Explora todo o potencial genético dos híbridos DekalbDekalbDekalbDekalbDekalb com melhor aproveitamento de água e nutrientes pela planta;f) - Maior produtividade com melhor rentabilidade.

Plante refúgioPlante refúgioPlante refúgioPlante refúgioPlante refúgio - - - - - É recomendado o plantio de 10% daárea com milho não Bt, visando prevenir o desenvolvimento

de insetos de populações resistentes, o que é comum a qualquermétodo de controle de insetos.

Essa prática faz parte do MRI - Programa de Manejo deResistência de Insetos.

Siga as Normas de CoexistênciaSiga as Normas de CoexistênciaSiga as Normas de CoexistênciaSiga as Normas de CoexistênciaSiga as Normas de Coexistência - - - - - Em conformidadecom a Resolução n°4 da CTNBio, o agricultor deve manter aslavouras comerciais de milho geneticamente modificado auma distância mínima de 100 (cem) metros das lavouras demilho convencional localizadas em áreas vizinhas ou,alternativamente, de 20 metros, desde de que acrescidas debordadura com, no mínimo, 10 (dez) fileiras de plantas demilho convencional de porte e ciclo vegetativos similares aomilho geneticamente modificados.

Para maiores informações, procure um consultorPara maiores informações, procure um consultorPara maiores informações, procure um consultorPara maiores informações, procure um consultorPara maiores informações, procure um consultorde vendas Dedeagro ou um representante Dekalbde vendas Dedeagro ou um representante Dekalbde vendas Dedeagro ou um representante Dekalbde vendas Dedeagro ou um representante Dekalbde vendas Dedeagro ou um representante Dekalbda sua região.da sua região.da sua região.da sua região.da sua região.

Milho com a tecnologia Milho com a tecnologia Milho com a tecnologia Milho com a tecnologia Milho com a tecnologia YieldGard®.YieldGard®.YieldGard®.YieldGard®.YieldGard®.

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FFFFFEEEEERRRRRTTTTTIIIIILLLLLIIIIIZZZZZAAAAANNNNNTTTTTEEEEESSSSS

A matéria orgânica tem efeito diretosobre as características físicas, químicase biológicas do solos, sendo consideradafundamental para a manutenção dacapacidade produtiva dos solos. Do pon-to de vista FísicoFísicoFísicoFísicoFísico, a matéria orgânicamelhora a estrutura do solo, aeração eretenção de água. Quimico. Quimico. Quimico. Quimico. Quimico: potencia-liza absorção do adubo químico evitan-do perdas; BiológicoBiológicoBiológicoBiológicoBiológico: melhora a quan-tidade de microorganismo do solo.

A matéria orgânica atua diretamen-te sobre a fertilidade do solo e tambémcontribui como fonte de macro emicronutrientes essenciais às plantas.

Mas para que os minerais (N, P, K,Ca, Mg, S )da matéria orgânica fiquemdisponíveis é necessário que haja umprocesso de compostagem devidamen-te controlado e fontes de matéria primasde excelente qualidade

Com isto, a Valoriza FertilizantesValoriza FertilizantesValoriza FertilizantesValoriza FertilizantesValoriza FertilizantesLtdaLtdaLtdaLtdaLtda, deste o ano 2001 vem produzin-do o Fertilizante Orgânico Compostado,que é feito a base de esterco de galinha,mais nutrientes minerais, sendo o mesmodevidamente equilibrados e composta-do. Então a partir de 2002 começamosa montar campos experimentais com aUFU (Universidade Federal de Uber-

A importância da Matéria Orgânica para o CafeeiroA importância da Matéria Orgânica para o CafeeiroA importância da Matéria Orgânica para o CafeeiroA importância da Matéria Orgânica para o CafeeiroA importância da Matéria Orgânica para o CafeeiroQuadro 1 - Quadro 1 - Quadro 1 - Quadro 1 - Quadro 1 - Avaliação Técnica e Econômica: Campo Demonstrativo Orgânico. Campo nº13-Luis Cunha, Ano-Safra: 07/08 e 08/09. Cidade: Ribeirão Corrente (SP)

PRODUTOPRODUTOPRODUTOPRODUTOPRODUTOCafé

PREÇO VALORIZAPREÇO VALORIZAPREÇO VALORIZAPREÇO VALORIZAPREÇO VALORIZAPREÇOPREÇOPREÇOPREÇOPREÇO PREÇO ESTERCOPREÇO ESTERCOPREÇO ESTERCOPREÇO ESTERCOPREÇO ESTERCOR$ 260,00 R$ 250,00 R$ 150,00

Fertilizante OrgânicoREPRESENTANTE REGIONAL

Vitor (34) 9975-9342

VALORIZA FERTILIZANTES BR-365 km 02UBERLÂNDIA - MG

Fone: (34) 3229-4948

TRATAMENTOSTRATAMENTOSTRATAMENTOSTRATAMENTOSTRATAMENTOSTratamento 1Tratamento 2Tratamento 3Tratamento 4

Adubação QuímicaComposto Valoriza 4 ton/haEsterco de Galinha 5 ton/haComposto Valoriza 4 ton/ha redução 400kg 21-0-21

TRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTO SAFRA 08SAFRA 08SAFRA 08SAFRA 08SAFRA 08SAFRA 07SAFRA 07SAFRA 07SAFRA 07SAFRA 07 MÉDIAMÉDIAMÉDIAMÉDIAMÉDIATratamento 1Tratamento 2Tratamento 3Tratamento 4

-R$ 1.000,00R$ 750,00R$ 500,00

-R$ 1.000,00R$ 750,00R$ 700,00

-R$ 1.000,00R$ 750,00R$ 600,00

TRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTOTRATAMENTO SAFRA 09SAFRA 09SAFRA 09SAFRA 09SAFRA 09SAFRA 08SAFRA 08SAFRA 08SAFRA 08SAFRA 08 MÉDIAMÉDIAMÉDIAMÉDIAMÉDIAAVALIAÇÃO DE PRODUTIVIDADEAVALIAÇÃO DE PRODUTIVIDADEAVALIAÇÃO DE PRODUTIVIDADEAVALIAÇÃO DE PRODUTIVIDADEAVALIAÇÃO DE PRODUTIVIDADE

Tratamento 1Tratamento 2Tratamento 3Tratamento 4

37,349,046,048,6

38,042,038,041,0

37,6545,5042,0044,80

RENTABILIDADE MÉDIA (2 colheitas, relação a adubação química)RENTABILIDADE MÉDIA (2 colheitas, relação a adubação química)RENTABILIDADE MÉDIA (2 colheitas, relação a adubação química)RENTABILIDADE MÉDIA (2 colheitas, relação a adubação química)RENTABILIDADE MÉDIA (2 colheitas, relação a adubação química)

Tratamento 1Tratamento 2Tratamento 3Tratamento 4

Químico4 ton Valoriza5 ton esterco4 ton Esterco - Químico

-R$ 1.041,00R$ 381,00R$ 873,00

OBS - Foram descontados os custos dos orgânicos Valoriza e esterco

Quadro 2 - Quadro 2 - Quadro 2 - Quadro 2 - Quadro 2 - Comparativo das Análises de Solos em tratamentos químicos e orgânicos.

pHpHpHpHpHÁREA COM FERTILIZANTE ORGÂNICO VALORIZAÁREA COM FERTILIZANTE ORGÂNICO VALORIZAÁREA COM FERTILIZANTE ORGÂNICO VALORIZAÁREA COM FERTILIZANTE ORGÂNICO VALORIZAÁREA COM FERTILIZANTE ORGÂNICO VALORIZAM.O.M.O.M.O.M.O.M.O. PPPPP KKKKK C aC aC aC aC a M gM gM gM gM g C T CC T CC T CC T CC T C V %V %V %V %V % SSSSS

5 33 100 411,1 10 92,1 57 149

ÁREA COM ADUBAÇÃO QUÍMICAÁREA COM ADUBAÇÃO QUÍMICAÁREA COM ADUBAÇÃO QUÍMICAÁREA COM ADUBAÇÃO QUÍMICAÁREA COM ADUBAÇÃO QUÍMICApHpHpHpHpH M.O.M.O.M.O.M.O.M.O. PPPPP KKKKK C aC aC aC aC a M gM gM gM gM g C T CC T CC T CC T CC T C V %V %V %V %V % SSSSS

4,8 27 32 100,6 4 56,6 26 50

lândia ) para validar os resultados obti-dos com o uso do Fertilizante OrgânicoValoriza em relação ao esterco degalinha e diversos outros compostos.

Em 2007, a empresa montou umcampo experimental na Fazenda Mon-te Alegre, situada em Ribeirão Corrente

(SP), de propriedade de Luiz Cunha eAndré Cunha, com o objetivo de com-parar: o uso de Fertilizante OrgânicoValoriza em relação ao Esterco deGalinha; apenas adubação Química; eOrgânico Valoriza com redução doQuimico. (Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1Quadro 1)

André Cunha na lavoura de café adu-André Cunha na lavoura de café adu-André Cunha na lavoura de café adu-André Cunha na lavoura de café adu-André Cunha na lavoura de café adu-bada com adubo orgânico Valoriza.bada com adubo orgânico Valoriza.bada com adubo orgânico Valoriza.bada com adubo orgânico Valoriza.bada com adubo orgânico Valoriza.

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Gilson XimenesGilson XimenesGilson XimenesGilson XimenesGilson Ximenes

O ministro da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento, Reinhold Stephanes,anunciou, no dia 16 de setembro, asmedidas adotadas pelo GovernoFederal no intuito de amenizar a críticasituação financeira do setor produtor,com a intenção de gerar renda aosprodutores.

Segundo o ministro, serão investidosR$ 2 bilhões, até junho de 2010, naprorrogação de dívidas, criação de umalinha de crédito e redução de juros. Oconjunto de medidas tem o objetivoprincipal de retirar do mercado cercade 25% da safra atual para melhorar arenda do produtor, formar estoques eequilibrar a oferta e a demanda do pro-duto. Confira, na sequência, as açõesapresentadas.

1) Custeio e Colheita:1) Custeio e Colheita:1) Custeio e Colheita:1) Custeio e Colheita:1) Custeio e Colheita: prorroga-

ção por quatro anos desses financia-mentos da safra 2008/2009, do Fundode Defesa da Economia Cafeeira (Fun-café), que irão vencer entre setembrode 2009 e março de 2010. Para teracesso ao benefício, o produtor devecomprovar incapacidade de pagamen-to e efetuar, no mínimo, 20% do valordo débito na data de vencimento daparcela contratada;

2) Cooperativas de Crédito:2) Cooperativas de Crédito:2) Cooperativas de Crédito:2) Cooperativas de Crédito:2) Cooperativas de Crédito:

criação de uma linha de crédito de R$100 milhões, com recursos do Funcafé,para as Cred’s refinanciarem as dívidasde produtores que comprovaremincapacidade de pagamento. O financia-mento será concedido com juros de6,75% ao ano e os produtores terãoquatro anos para quitar as parcelas.Cada cafeicultor poderá financiar até R$200 mil, desde que não seja ultrapassadoo limite de R$ 10 milhões porcooperativa de crédito;

3) Cédula de Produto Rural3) Cédula de Produto Rural3) Cédula de Produto Rural3) Cédula de Produto Rural3) Cédula de Produto Rural

(CPR):(CPR):(CPR):(CPR):(CPR): retomada da linha de créditode R$ 100 milhões para a renegociaçãode financiamentos atrelados à CPR. Amedida vale para as CPR’s de 2008prorrogadas para 2009 e as de 2009

Presidente do CNC explica o pacotePresidente do CNC explica o pacotePresidente do CNC explica o pacotePresidente do CNC explica o pacotePresidente do CNC explica o pacotede auxílio anunciado pelo Governode auxílio anunciado pelo Governode auxílio anunciado pelo Governode auxílio anunciado pelo Governode auxílio anunciado pelo Governo

vencidas até a data da aprovação daresolução pelo Conselho MonetárioNacional (16/09/2009). O financiamen-to, com recursos também oriundos doFuncafé, terá prazo de quatro anos ejuros de 6,75% ao ano;

4) Taxa de Juros do Funcafé:4) Taxa de Juros do Funcafé:4) Taxa de Juros do Funcafé:4) Taxa de Juros do Funcafé:4) Taxa de Juros do Funcafé: o

Governo também reduziu a taxa dejuros do Fundo de Defesa da EconomiaCafeeira de 7,5% para 6,75% ao anopara todas as linhas de financiamentoem curso e as novas operações. A medidase tornará válida a partir de 1º deoutubro de 2009;

5) Preço Mínimo:5) Preço Mínimo:5) Preço Mínimo:5) Preço Mínimo:5) Preço Mínimo: ficou estabe-lecido como base de concessão dosfinanciamentos de Estocagem, doFinanciamento para Aquisição de Café(FAC) e da Linha Especial de Crédito(LEC) o preço mínimo em vigor, que éde R$ 261,69;

6) Compra de Café pelo6) Compra de Café pelo6) Compra de Café pelo6) Compra de Café pelo6) Compra de Café pelo

Governo:Governo:Governo:Governo:Governo: assim como adiantado no dia9 de setembro, o Ministério daAgricultura anunciou a aplicação de R$300 milhões diretamente na aquisiçãode café. Segundo Stephanes, o modusoperandi será semelhante ao do AGF(capital do Tesouro Nacional), porémcom recursos originários do Funcafé.Cada produtor poderá participar comaté 1.000 sacas de 60 kg dos cafésarábica tipo 6, bebida dura para melhor;e tipo 7 bebidas dura, riada e rio, comos valores, por saca, situando-se em R$R$ 261,69 (mínimo), R$ 254,01, R$240,16 e R$ 213,16, respectivamente,conforme apuração da Conab. No atoda compra, o Governo acrescentará aospreços mencionados o reembolso doINSS e da sacaria, o que deve gerar umincremento em torno de R$ 15,00 porsaca;

7) Conversão da Dívida:7) Conversão da Dívida:7) Conversão da Dívida:7) Conversão da Dívida:7) Conversão da Dívida: tam-

bém de acordo com o anunciado nasemana passada, o Governo autorizoua conversão, em sacas de café, da linhade financiamento de Estocagem doFuncafé da safra 2008/2009. Assim, estalinha se junta à Funcafé – Dação em

Pagamento (Alongamento). Em ambosos casos, o cafeicultor poderá quitar suasparcelas com o produto e o valor daconversão terá como base o preçomínimo vigente de R$ 261,69;

8) R.O. R.L. e demais fontes: 8) R.O. R.L. e demais fontes: 8) R.O. R.L. e demais fontes: 8) R.O. R.L. e demais fontes: 8) R.O. R.L. e demais fontes: o

endividamento vinculado às linhas definanciamentos com Recursos Obriga-tórios, Recursos Livres e demais fontesde crédito rural não foram contem-pladas pelo Governo Federal.

É válido salientar que, apesar das

medidas terem ficado aquém dos pleitosdo setor, elas compõem o primeiro passode uma caminhada rumo à salvação dacafeicultura nacional. Isso porquetendem a dar liquidez ao cafeicultor egerar sustentação aos preços, princi-palmente quando tiver início a aquisiçãodireta por parte do Governo, medidaque deve retirar até 10 milhões de sacasdo mercado para o início da recom-posição dos estoques públicos (estra-tégicos) de café.

Contudo, nosso trabalho não se finda

por aqui, pois desejamos, de imediato,fazer com que o pagamento dos 20%das linhas de Custeio e Colheita, previs-tos para este ano, seja transferido para2010, de forma que o pagamento dasquatro parcelas restantes tenha inícioem 2011. Essa medida é extremamentenecessária porque os produtores seencontram sem condições financeiraspara quitar o montante referente aos20%, fato que tentaremos demonstrarao Governo para que seja feito umaditivo nessas medidas adotadas até omomento.

O segundo passo que consideramos

é pensar em uma política realmenteefetiva ao setor, levando em conside-ração a revisão do preço mínimo de ga-rantia — para que se aproxime mais darealidade dos cafeais —, a possibilidadede um prêmio à virtual erradicação daslavouras com baixa produtividade e queefetivamente possam ser substituídaspor variedades mais produtivas, entreoutros pontos.

PPPPPOOOOOLLLLLÍÍÍÍÍTTTTTIIIIICCCCCAAAAA

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Entre os dias 2 e 4 de setembro, em Cristais Paulista (SP), aconteceu o X

Dia do Agricultor. O evento reuniu as principais revendas de máquinas,

implementos, equipamentos e insumos voltados à agricultura e pecuária.

Organizado pela SAMA - Secretaria Municipal de Agropecuária e Meio

Ambiente, o contou ainda com duas palestras, sendo

que uma abordou o tema “Pastejo Rotativo Fertilizado”, com o Engº Agrº

Pedro César Barbosa Avelar, diretor do EDR-Franca; e a outra o tema

“Perspectivas do Mercado de Café”, com Washington Luiz Bueno de

Camargo Junior, da Link Investimentos.

X Dia do Agricultor

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Seguro Agrícola é o seguro destinado a garantir prejuízoscausados a lavouras decorrentes de riscos climáticos. Tem porobjetivo garantir ao segurado a cobertura das culturasimplantadas e conduzidas tecnicamente, observando asrecomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climáticodisponibilizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento, através de época de plantio, tipo de solo esementes.

É um seguro criado especialmente para quem tem financia-mento agrícola no Banco do Brasil e deseja ter sua lavouraprotegida.

No BB Seguro Agrícola BB Seguro Agrícola BB Seguro Agrícola BB Seguro Agrícola BB Seguro Agrícola a produtividade segurada e astaxas cobradas são municipalizadas, permitindo a adequação doseguro às necessidades do produtor. Para as culturas irrigadasexistem condições diferenciadas.

Culturas abrangidas:a) - safra verão: algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho e soja.b) - safra inverno: milho safrinha e trigo.Riscos cobertos:- Prejuízos causados à lavoura segurada,

decorrentes direta ou indiretamente dos seguintes eventos:incêndio, raio, tromba d’água, ventos fortes, ventos frios, granizo,chuva excessiva, seca, geada, variação excessiva de temperatura.

Início da cobertura:a) - para o risco de tromba d’água ou granizo, a cobertura do

seguro tem inicio a partir da semeadura ou plantio, ou ainda, dadata do pagamento do prêmio, o que ocorrer depois;

b) - para cultura de soja e soja irrigada: inicia-se quando70% da unidade segurada apresentar plantas com primeirotrifófio;

c) - demais culturas irrigadas: inicia-se quando 70% daunidade segurada apresentar a primeira folha definitiva;

d) - demais culturas não irrigadas: inicia-se quando 70%da unidade segurada apresentar plantas com duas folhasdefinitivas.

Término da cobertura: no final da colheita da lavoura.

Prêmio: é o valor pago pelo segurado para ter direitoàs coberturas oferecidas pelo seguro. É obtido aplicando ataxa do seguro sobre a importância segurada e variam deacordo com o município de localização da lavoura, o tipode cultura e o percentual de produtividade.

Subvenção Federal: percentual de desconto sobre ovalor do prêmio líquido, para as lavouras seguradas, desdeque o proponente esteja adimplente junto à União - Cadin.A subvenção é limitada por CPF ou CNPJ, ao máximo deR$ 96 mil e a 40% do prêmio líquido para cana de açúcare 50% do prêmio líquido para as culturas de algodão, arroz,milho e soja.

Subvenção Estadual: percentual de desconto adicionalsobre o valor do prêmio líquido para lavouras seguradasnos estados:

a) São PauloSão PauloSão PauloSão PauloSão Paulo - a subvenção é o desconto de 50%aplicado sobre o valor do prêmio líquido, depois deretirada a subvenção federal, para as lavouras seguradasno estado de São Paulo. Para cada cliente, o valor máximode subvenção é de R$ 24 mil por exercício. Exemplo:I - Capital segurado:......................... R$ 100.000,00II - Taxa de seguro:.................. 5% => R$ 5.000,00III - Subvenção federal:............50% => R$ 2.500,00(-)IV - Parcela(1) do produtor rural:.......... R$ 2.500,00V - Subvenção estadual:......... 50% => R$ 1.250,00(-)VI - Parcela final do produto rural:........ R$ 1.250,00

b) Minas GeraisMinas GeraisMinas GeraisMinas GeraisMinas Gerais - a subvenção é o desconto de 25%aplicado sobre o valor do prêmio líquido total, limitado àR$ 16 mil por cliente, para o grupo de culturas que abrangealgodão, milho e soja, seguradas no estado de Minas Gerais.Exemplo:I - Capital segurado:............................. R$ 100.000,00II - Taxa de seguro:....................... 5% => R$ 5.000,00III - Subvenção federal:................50% => R$ 2.500,00(-)IV - Parcela(1) do produtor rural:............. R$ 2.500,00 V - Subvenção estadual:............ 25% => R$ 1.250,00(-) VI - Parcela final do produto rural:........... R$ 1.250,00

O valor do prêmio pode ser financiado pelo Banco doBrasil e o segurado que não avisar sinistro recebe, no finalda safra, 5% do valor do prêmio pago, excluindo-se a partecorrespondente da subvenção.

Conheça a importância do Seguro AgrícolaConheça a importância do Seguro AgrícolaConheça a importância do Seguro AgrícolaConheça a importância do Seguro AgrícolaConheça a importância do Seguro Agrícola

BB SEGURO AGRÍCOLA

SUBVENÇÕES

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Recurso renovável e de ciclocurto, a madeira é matéria-primade alta qualidade para equipamen-tos rurais e para a fruticultura.

Madeira apresenta vantagenscomparativas importantes emrelação a outros materiais. Além deser ecológica, pois seqüestra taxasimportantes de carbono livre naatmosfera armazenando-o na for-ma de ativos, sua produção é limpa,com baixa demanda energética,alta resistência mecânica e bomisolante térmico e elétrico.

Hoje, no país, existem aproxi-madamente 544 milhões dehectares de florestas nativas e cincomilhões de hectares de florestasplantadas. As de eucalipto re-presentam cerca de três milhões dehectares e o restante é ocupado porpinus e outras espécies.

O tratamento industrial damadeira a vácuo e pressão emautoclave é o que proporcionamelhor relação de custo/benefício.O produto preservativo penetraprofundamente nas fibras da ma-deira, em processo fechado eseguro tanto do ponto de vista am-biental quanto da saúde ocu-pacional.

Assim ela que ficará protegidacontra a ação de insetos e fungos,os principais agentes da bio-deterioração da madeira. Ga-nhando proteção pela tecnologiada preservação, essa matéria-prima poderá ter diversas apli-cações, inclusive emambientes especial-mente agressivos, comono campo.

Assim, madeira tra-tada, matéria-prima quetem a cara do campo,encontra-se em me-lhores condições com aprodução responsávelem uma UPM (Usina dePreservação de Ma-deira).

Madeira de eucaliptocultivada e tratada in-dustrialmente apresentadesempenho semelhante

Madeira tratada no meio rural e na fruticulturaMadeira tratada no meio rural e na fruticulturaMadeira tratada no meio rural e na fruticulturaMadeira tratada no meio rural e na fruticulturaMadeira tratada no meio rural e na fruticulturaao das melhores nativas, ajudandoa diminuir a pressão sobre elas econtribuindo para seu uso sus-tentado. Há dez anos, a produçãonacional de mourões representava15% a 20% do volume total demadeira tratada no Brasil.

Esse percentual subiu para 65%do volume total de madeira tra-tada que hoje chega a, aproxi-madamente, 675 mil metros cúbi-cos por ano. São 20 milhões demourões produzidos com eucalip-to roliço. Além de mourões paracercas, a madeira tratada encontrahoje um novo e promissor mer-cado na fruticultura.

A cultura de uvas, por exem-plo, exige a construção de estru-turas adequadas nos parreirais paraque as plantações floresçam.

Madeira tratada é, mais umavez, matéria-prima ideal. Versátile com alto grau de traba-lhabilidade, a madeira permite aconstrução de estruturas diver-sificadas para atender a diferentesexigências de cultivo.

Entre as maiores vantagens daopção pelo mourão e outras peçasde madeira tratada industrial-mente, destaca-se a segurança decomprar produto de uma unidadeindustrial licenciada.

Há controle de todas as ope-rações, da matéria-prima colhidaao tratamento, de acordo comnorma brasileira 9480 da ABNT(Associação Brasileira de Normas

Técnicas) e consa-gradas internacional-mente.

A obediência aoritual técnico e à se-gurança ambiental notratamento é mais umagarantia no tocante àqualidade.

Eles asseguram amelhor relação custo/benéfico com bom de-sempenho e elevadadurabilidade. (FONTE:Associação Brasileira dePreservadores de Ma-deira - ABPM)

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A Premix Técnica em Suplementa-ção, empresa sediada em PatrocínioPaulista (SP) e especializada no desen-volvimento de soluções tecnológicas pa-ra nutrição animal, organizou para omês de setembro um ciclo de palestrascom pecuaristas em três cidades paulis-ta: Bauru, Marília e Nova Odessa.

O objetivo da ação foi o de levarinformação e esclarecer dúvidas sobrea importância da suplementação mi-neral e os resultados para o incrementonos índices de produtividade médio dasfazendas de criação.

Durante a Semana de Ciências Agrá-rias de Marília, organizada pela UNI-MAR - Universidade de Marília, emMarília (SP), o diretor técnico da com-panhia, Dr. Lauriston Bertelli, falou paraum grupo de profissionais e estudantesde ciências agrárias sobre a importância

Premix promove campanha para mostrar a importância daPremix promove campanha para mostrar a importância daPremix promove campanha para mostrar a importância daPremix promove campanha para mostrar a importância daPremix promove campanha para mostrar a importância dasuplementação mineral no ganho de peso dos ruminantessuplementação mineral no ganho de peso dos ruminantessuplementação mineral no ganho de peso dos ruminantessuplementação mineral no ganho de peso dos ruminantessuplementação mineral no ganho de peso dos ruminantes

da utilização dos suplementos mineraisna dieta dos ruminantes.

Em Bauru (SP), o especialista apre-sentou palestra para pecuaristas no “Re-cinto Mello Moraes”. Na pauta, as estra-tégias de manejo nutricional para ma-nutenção do ganho de peso em regimede pasto. Segundo Bertelli o uso da su-

plementação mineral, inclusive nos pe-ríodos de seca, promove redução noscustos operacionais no médio e longoprazo uma vez que evita a perda depeso, o chamado boi sanfona.

Em Nova Odessa (SP), o diretortécnico da Premix encerrou a campanhacom a realização de uma apresentaçãono “WorkShop Alimentação eWorkShop Alimentação eWorkShop Alimentação eWorkShop Alimentação eWorkShop Alimentação eBem-Estar Animal em EqüinosBem-Estar Animal em EqüinosBem-Estar Animal em EqüinosBem-Estar Animal em EqüinosBem-Estar Animal em Eqüinos”organizado pelo Instituto de Zootecnia.

Na palestra o diretor técnico daPremix abordou o “Uso de AditivosUso de AditivosUso de AditivosUso de AditivosUso de Aditivosna Suplementação de Eqüinosna Suplementação de Eqüinosna Suplementação de Eqüinosna Suplementação de Eqüinosna Suplementação de Eqüinos”,dando especial destaque para os bene-fícios do aditivo orgânico ‘Fator Pre-mium’, promotor de eficiência alimen-tar desenvolvido para aumentar osíndices produtivos e reprodutivos quan-do incluído no sistema de alimentaçãodos equinos, finaliza Bertelli.

Os pastos brasileiros estão maisvazios do que nunca. Não há mais gadopara abater. Em 2009, com muita sortevamos repetir o desempenho do anopassado e produzir em torno de 9milhões de toneladas de carne bovina,com o abate de cerca de 40 milhõesde cabeças.

Uma série de indicadores compro-va que quem acreditou nas estatísticasdo Ministério da Agricultura Pecuáriae Abastecimento e o IBGE pode nãoter feito os melhores investimentos domundo. Rebanho de 200 milhões decabeças? Nem por decreto.

Bem mais próximo da verdadeestão as consultorias, com Agra FNP àfrente, que sempre apostaram em re-banho de no máximo 170 milhões decabeças. Elas fizeram a lição de casa eanalisaram os altos e baixos do merca-do, ao invés de supor um crescimentonormal do volume de gado, fortale-cendo a tese de que são inesgotáveis asnossas potencialidades produtivas.

Dois dados ajudam a explicar – e acomprovar – que a pecuária brasileiraperdeu muito mais do que se supunhaentre 2004 e 2007, período em que aarroba do boi gordo girou em tornode US$ 20, desestimulando produtoresapaixonados e levando-os a arrendarsuas propriedades para a cana-de-açúcar.

Procura-se gado para abate. Paga-se bem!Procura-se gado para abate. Paga-se bem!Procura-se gado para abate. Paga-se bem!Procura-se gado para abate. Paga-se bem!Procura-se gado para abate. Paga-se bem!A pecuária é uma atividade produti-

va extremamente jovem, com no má-ximo meio século de história. E nesseperíodo nunca se viu tanto abate defêmeas nos últimos anos. A média histó-rica que sempre oscilou entre 30% e35% saltou para 45%, comprovandouma clara queima de patrimônio doscriadores.

Poucas vezes também se viu umarelação de preços tão apertada entre obezerro e o boi gordo. Hoje, são neces-sários apenas dois animais de sete mesesde idade para comprar um boi prontode dois anos, sinal de que a matéria-pri-ma (bezerro) está escassa e, obviamente,muito valorizada.

A realidade é nua, crua e incontestá-vel. Os frigoríficos trabalham com ocio-sidade elevadíssima. Alguns podem ne-gar, mas não abatem mais do que 35%de sua capacidade. Na média, os maiscompetentes trabalham com 50% desuas possibilidades e a curto prazo essasituação dificilmente mudará.

Um parêntesis: não consigo tiraruma dúvida da cabeça e talvez alguémpossa me ajudar a entender. O que levao BNDES a comprar participação a pesode ouro nos frigoríficos neste momento?Será que não tem pelo menos um espe-cialista para se informar antes sobre arealidade do mercado e avaliar melhorum investimento desse porte?

Voltando ao mercado, o certo éque a arroba do boi gordo atingiu pata-mar de preços bastante atrativo para oprodutor. No auge do dólar caro, acotação manteve-se acima de US$ 30a arroba. Atualmente, supera a barreirados US$ 40.

Ora, reconhecemos a força e acompetência dos frigoríficos – que sãopoucos – em administrar seus custos,inclusive os valores da arroba do boigordo. Num cenário de instabilidadeglobal como o atual, seria lógico imagi-nar que a indústria pressionaria (emuito) os fornecedores (pecuaristas).Mas não é o que está acontecendo, poisos preços estão firmes e projetam altapara os próximos meses. Tudo issoporque, definitivamente, não tem boisobrando nos pastos. Esse cenário nãosignifica que não há luz no fim do túnel.A reposição do rebanho já começouem 2008, avança este ano e certamentecontinuará em 2010. A safra de vendade touros está para começar. Háexpectativa de boa demanda porreprodutores. Afinal, por conta daperda de rentabilidade nas fazendas nosúltimos anos, os criadores seguraramos machos mais do que o necessário, oque prejudica a produção de bezerros.Agora é o momento certo de repor oplantel de touros.(Ian David Hill –Ian David Hill –Ian David Hill –Ian David Hill –Ian David Hill –Diretor Agropecuária Jacarezinho).

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LIVROSDOENÇAS DO TOMATEIRO

Autor: Engº AgrºCarlos Alberto Lo-pes e Antônio Car-los de ÁvilaEditora: EmbrapaContato: www.cnph.embrapa.brTel: (61) 3385-9009

O tomate é a hor-taliça mais popular na refeição dobrasileiro. O consumo de tomate ede seus derivados aumentou coma propagação dos restaurantes“self-service” e com a constataçãodo valor do licopeno. Este livro tevea sua 1ª edição publicada em 1994.Nesta segunda edição, que foirevisada, atualizada e ampliada, éo resultado de vários anos detrabalho e vem auxiliar de formaprática, a diagnose e o controle dasprincipais doenças do tomateiro,que se constituem um dos maioresgargalos na produção de tomate.Estas informações, adotadas ade-quadamente contribuirão parareduzir a dependência do uso deagrotóxicos na tomaticultura.

ENXERTIA E PODADE FRUTEIRAS

Autor: Engº Agrº Ms.Dr. Silvio RobertoPenteado.Editora: LivrariaAgrorgânica.Contato: www.agrorganica.com.brEmail: [email protected]

Indicado para todos os que tra-balham com fruticultura: técnicos,sitiantes e demais interessados.Ensina de forma simples e práticafazer qualquer tipo de enxertia epoda. O livro tem o objetivo de mos-trar as principais formas de con-dução das fruteiras, como podar ecomo fazer enxertos. Apresentamétodos de formação de mudas,épocas de podas. tipos de podas,tipos de enxertia (garfagem, bor-bulhia), ferramentas para poda eenxertia. Livro fartamente ilustrado,muito prático, com muitas fotos e190 páginas. Mostra passo a passoas etapas da enxertia e a poda decada fruteira.

Últimos preparativos para aÚltimos preparativos para aÚltimos preparativos para aÚltimos preparativos para aÚltimos preparativos para aSemana do Engenheiro AgrônomoSemana do Engenheiro AgrônomoSemana do Engenheiro AgrônomoSemana do Engenheiro AgrônomoSemana do Engenheiro Agrônomo

A Comissão Organiza-dora da Semana do En-genheiro Agrônomo 2009da região de Franca (SP)finaliza os últimos pre-parativos para o evento,que este ano abrigará alémdo tradicional jantar, umapalestra com o tema:“Gestão da EmpresaAgrícola”.

De acordo com An-tônio José de Almeida(Bünge-SerranaBünge-SerranaBünge-SerranaBünge-SerranaBünge-Serrana), a pa-lestra abordará dois ca-minhos: Planejamento eAdministração / Ferramentas deComercialização.

A palestra acontecerá no dia 14 deoutubro, às 19 horas, no Auditório“Fábio de Salles Meirelles”, no Parquede Exposições “Fernando Costa”.

Já o tradicional jantar está progra-mado para o dia 16 de outubro e serárealizado pela primeira vez no SalãoAGABÊ (R. Arnulfo de Lima, 2385bairro São José), com capacidade paramais de 500 pessoas. “A escolha do lo-cal foi bem planejada, pois além damelhor acomodação, o local aindaoferece estacionamento privativo,seguranças, monitores e brinquedospara as crianças”, afirma Jacinto ChiarelliJunior (Prefeitura de FrancaPrefeitura de FrancaPrefeitura de FrancaPrefeitura de FrancaPrefeitura de Franca)

Várias empresas do setor já

garantiram presença no evento, que esteano contará com divulgação em out-doors na cidade de Franca, divulgaçãodo nome da empresa em filmes publi-citários nas televisões a serem instaladasno salão; e publicidade na RevistaRevistaRevistaRevistaRevistaAttalea AgronegóciosAttalea AgronegóciosAttalea AgronegóciosAttalea AgronegóciosAttalea Agronegócios.

A Comissão Organizadora 2009conta ainda com participação de: SauloFaleiros (CocapecCocapecCocapecCocapecCocapec), André SiqueiraRodrigues Alves (Casa do CaféCasa do CaféCasa do CaféCasa do CaféCasa do Café),Guilherme Zamikhowisky (CocapecCocapecCocapecCocapecCocapec),João Fábio Coelho (CoonaiCoonaiCoonaiCoonaiCoonai), GuilhermeRodrigues Alves (CocapecCocapecCocapecCocapecCocapec), MárioCunha (CATICATICATICATICATI), Welson Roberto(DEPRNDEPRNDEPRNDEPRNDEPRN), Carlos Arantes Corrêa(Revista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea AgronegóciosRevista Attalea Agronegócios),Alex Kobal (AERFAERFAERFAERFAERF) e Heloisa Pamplona

Em 2008 - Os engenheiros agrônomos Gisele Pereira Avelar,Cláudio Ribeiro Sandoval, Benício Elias de Souza (home-nageado do ano) e Belquice Rodrigues.

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