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PUB 26 de julho de 2012 N.º 383 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Escola em S. Mamede encerrada Entrevista a ex-diretor financeiro pÆgs. 14 e 15 Atualidade pÆg. 4 Nªo acredito que Trofense sejaviÆvel Explosªo fere trabalhador em Covelas Polcia pÆg. 8 Assalto rendeu 10 mil euros Explosªo fere trabalhador em Covelas Nªo acredito que Trofense sejaviÆvel Acidente pÆg. 8

Edição 383

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edição de 26 de julho de 2012

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26 de julho de 2012N.º 383 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

EscolaemS.Mamedeencerrada

Entrevista a ex-diretor financeiro págs. 14 e 15

Atualidade pág. 4

�NãoacreditoqueTrofensesejaviável�

Explosão feretrabalhador emCovelas

Polícia pág. 8

Assaltorendeu

10mileuros

Explosão feretrabalhador emCovelas

�NãoacreditoqueTrofensesejaviável�

Acidente pág. 8

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de julho de 2012

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, JaimeToga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

Tiago Vasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana Assunção (T.P.E 155)Impressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 euros;Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40euros; Assinatura em formato digitalPDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmáciasde Serviço

Telefonesúteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

A Quinta de S. Romão aco-lheu, no sábado, dia 21 dejulho, o 2º Arraial Anual daGota d’ Água.

Julho é o mês escolhido pelaAssociação Gota d’ Água para arealização do arraial anual, quepretende proporcionar “um en-contro entre comunidades”, aomesmo tempo que angaria fun-dos, através da venda de convi-tes a “preços populares”.

Por essa razão, a Quinta deS. Romão, em S. Romão do Co-ronado, tornou-se, na noite desábado, num espaço onde a ani-mação e a “alegria contagiante”estiveram sempre presentes.

O encontro, que teve iníciopelas 20.30 horas, começou comuma feijoada à brasileira, quedeliciou os participantes. Mas anoite não se ficou só pelo jantar,

Dia 26Farmácia Moreira Padrão

Dia 27Farmácia Sanches

Dia 28Farmácia Trofense

Dia 29Farmácia Barreto

Dia 30Farmácia Nova

Dia 31Farmácia Moreira Padrão

Dia 1Farmácia Sanches

Dia 2Farmácia Trofense

Dia 2622 horas: Eliminatórias do 3ºFestival da Canção, no ParqueNossa Senhora das Dores

Dia 2721.30 horas: Assembleia deFreguesia Extraordinária de S.Martinho de Bougado, no edifí-cio da sede da Junta de Fre-guesia21.30 horas: Hoje vou ao caféouvir poesia, no restaurante OBêco, S. Romão do Coronado22 horas: Finalíssima do Con-curso de Bandas de Garagem,no Parque Nossa Senhora dasDores

Dia 28- Festa do S. Pantaleão, no Muro- 24 horas em comunidade, noSouto da Lagoa10-18 horas: Festa de encer-ramento das colónias balnearesseniores, no Aquaplace21 horas: Festival de Folcloredo Rancho Folclórico da Trofa,no Parque Nossa Senhora dasDores

Dia 29Festa de S. Pantaleão, no Muro17 horas: Corrida de touros,numa praça instalada em fren-te à EB 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques18 horas: Trofense-Desportivodas Aves, em Vila das Aves22 horas: Final do 3º Festivalda Canção, no Parque NossaSenhora das Dores

Dia 122 horas: Atuação do Conjun-to Típico do Val, no ParqueNossa Senhora das Dores

A Associação de Pais daescola básica de Fonteleite,em S. Romão do Coronado,protagonizou um jantar finalde ano letivo, entre elemen-tos da associação, professorese funcionários, no dia 20 dejulho.

Com o intuito de comemoraro fim de mais um ano letivo, aAssociação de Pais da escolabásica de Fonteleite, em S.Romão do Coronado, decidiu pro-mover um jantar convívio entremembros da associação, profes-sores e funcionários.

Um restaurante de S. Romãodo Coronado foi o local escolhi-do para este convívio, onde jan-taram “ao som da boa música daatualidade”, tendo sido notória “aboa disposição” de toda a comu-nidade escolar. O karaoke e adança não podiam faltar, sendo

A direção do jornal O Notíci-as da Trofa informa que a redaçãoestará fechada para férias des-de o dia 20 a 31 de agosto. Poressa razão, durante estes dias,não haverá atendimento ao pú-blico nem serão distribuídas asedições semanais nesse perío-do.

No entanto, a equipa do NTfará a cobertura dos aconteci-mentos mais relevantes no con-celho ao longo desses dias e a

Arraial da Gota d’ Águaproporciona noite mágica

pois, além de as pessoas con-tribuírem para a associação, fi-caram a “conhecer o seu traba-lho”, através da divulgação de umvídeo.

Foi uma “noite encantadorade verão”, que durou até às 2 ho-ras, onde a animação foi umaconstante, devido à “alegria con-tagiante” do Dj, karaoke e coreo-grafias apresentadas, que mar-caram a “energia de todos”.

Também uma bailarina dedança do ventre, proporcionouuma “noite mágica” aos presen-tes com coreografias elabora-das. As crianças da Gota d’ Águatambém participaram na anima-ção, ao interpretarem temasacompanhadas do violão e violino.

A direção convida a comuni-dade a conhecer a associação ea fazer um piquenique na Quintade S. Romão. P.P.

EB1 Fonteleite promoveujantar final de ano letivo

que, por momentos, os profes-sores e funcionários puderamesquecer as incertezas do pró-ximo ano letivo.

No final da noite, uma dasfuncionárias sugeriu que estetipo de iniciativas fosse repetidodurante o ano, pois desta forma“unem-se mais os laços destaequipa”.

Carlos Fernandes, presiden-te da associação, fez um balan-ço “bastante positivo” deste con-vívio, que serviu para mostrar “obom ambiente da comunidadeescolar”.

“Aqui vemos a sintonia do triopara levarmos o ano letivo de bomrelacionamento. Só desta formapodemos ver a escola alegre eos alunos felizes. Esperamospara o próximo ano letivo o mes-mo espirito de equipa”, referiu.

P.P.

Jornal fechapara férias

publicação das respetivas notí-cias será feita na primeira edi-ção do mês de setembro, queserá publicada no dia 6.

A decisão de interromper apublicação do jornal prende-secom a necessidade de possibili-tar aos colaboradores que traba-lham neste semanário o gozo deduas semanas de férias, duran-te o mês de agosto. A direção eadministração agradecem a com-preensão dos leitores.

Muitas foram as pessoas quese deslocaram junto à Capela deS. Bartolomeu, para assistir àtradicional apanha do porco. An-gariar verbas para as festas emhonra de S. Bartolomeu, S. Ro-mão do Coronado, foi o mote pa-ra a organização desta iniciati-va, que tinha por lema “mais valeum porco na mão, do que a carano chão”.

Segundo membros da organi-zação, foram “muitos os que fo-ram com a cara ao chão” e fica-ram “sem o porco na mão”. “Osporcos de grande qualidade di-vertiram os romanenses, pois nãose deixavam facilmente apanhar.Também havia um suíno que ti-nha a calma necessária para fi-car a olhar para o candidato efintá-lo, era mesmo um suíno-ar-tista”, acrescentou Carlos Fer-nandes, membro da Comissãode Festas.

O vencedor do concurso con-seguiu apanhar o porco em ape-nas 13 segundos, deixando a“segunda melhor marca nos 22

Apanha do porco atraiu“centenas” de romanenses

segundos.Nesse mesmo dia, também

decorreu, pela primeira vez, “a su-bida ao pau na caça do baca-lhau”, em que os voluntários ten-taram subir um pau com cercade cinco metros, para consegui-rem alcançar o bacalhau. Umaatividade sem vencedores, umavez que esta subida, segundo al-guns participantes, era “muito di-fícil”.

Foi uma “bela tarde bem pas-sada”, onde os visitantes podi-am passar pela barraquinha daComissão de Festas, contribuin-do para a sua realização.

A próxima iniciativa é já no dia12 de agosto, onde está progra-mado um passeio à Samil, Es-panha.

A comissão pede a todos osinteressados em participar, ouaté para mais informações, paracontactarem os membros da co-missão de festas, através do Ri-cardo, através do número 962567 065, ou do Germano, atra-vés do 914 979 173. P.P.

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Patrícia [email protected]

Durante dois dias, o areei-ro de Bairros, em Santiago deBougado, acolheu mais umaedição da Juventude em Fes-ta. O desfile de moda foi oponto alto desta edição, quecontou com a presença deduas caras conhecidas da te-levisão portuguesa, que ves-tiram as coleções de lojistastrofenses.

O palco iluminado e decora-do a rigor, tendo como pano defundo o rio Ave e a Azenha deBairros. Estava preparado o ce-nário para o desfile de moda, quedecorreu na noite de sábado,contando com a presença deduas caras conhecidas da televi-são portuguesa, Joana Duarte ePedro Barroso, que, juntamentecom manequins trofenses, desfi-laram as coleções de lojas doconcelho.

Foi este o ponto alto da ter-ceira edição da Juventude emFesta, que animou o areeiro de

Juventude em Festa

Desfile de Moda foi o ponto altoBairros com música, luz e moda.Uma iniciativa promovida pelaJunta de Freguesia de Santiagode Bougado, com o intuito de de-dicar estes dias aos jovens tro-fenses. “A juventude precisa des-tes momentos de convívio, masde um convívio sadio e salutar enão um convívio com muita fuma-rada e outras coisas. E esta belís-sima paisagem é um local de en-contro, convivência, magnífico eespetacular para a juventude po-der desfrutar à vontade”, referiuAntónio Azevedo, presidente daJunta de Freguesia.

Este ano, foram várias as no-vidades apresentadas para estainiciativa. Uma delas foi a nívelde logística, ao investirem “maisna luz e no som”, que, juntamen-te com a decoração de palco,melhorou substancialmente odesfile de moda, que atraiu mui-tas pessoas do concelho a San-tiago de Bougado.

Também o desfile, que tem ointuito de “mostrar a moda daTrofa”, sofreu alterações. Esteano, a Junta de Freguesia optou

por convidar apenas duas carasconhecidas do panorama nacio-nal, contando com a participaçãoda “prata da casa”. Uma medidacom o objetivo de reduzir “umpouco o orçamento”.

No final, o presidente da Jun-ta de Freguesia fez um balanço“muito positivo”, que, mesmo nãoestando uma noite muito quen-te, atraiu “bastantes pessoas”. “Odesfile de moda e os artistas/dj’seram muito atrativos, tendo vali-do a pena o esforço que a Juntade Freguesia fez”, asseverou,

sem esquecer de elogiar o tra-balho desenvolvido por MiguelCosta, vice-presidente, que, nasua opinião, é o “rosto desta festada juventude”.

O autarca afirmou que é im-portante ter no plano de ativida-des, iniciativas dedicadas a “to-das as vertentes da população”,para lhes dar “momentos de âni-mo”. A Juventude em Festa já éuma “marca” da freguesia. Poressa razão, António Azevedoconsidera ser importante “conti-nuar com esta festa”.

A iniciativa começou na noitede sexta-feira, dia 20 de julho,onde a animação esteve a cargode uma discoteca de SantoTirso. Já no sábado à tarde, de-correu uma demonstração dasatividades que a Bodytone tempara oferecer. A noite começoucom o desfile de moda, que con-tou com a atuação de Bruno Je-sus e Sina Key e, a encerrar,depois da atuação de dj trofensea animação esteve a cargo do Dje ator António Camelier e PedroCoração.

Muito público presente para assistir ao desfile de moda

Patrícia [email protected]

Está prevista para este domingo, a reali-zação de uma tourada numa praça instaladaem frente à EB 2/3 Professor Napoleão SousaMarques, em S. Martinho de Bougado.

Com o intuito de angariar verbas para a reali-zação das Festas em honra de Nossa Senhoradas Dores, a Comissão de Festas aceitou o con-vite da empresa Touros é Cultura, para a realiza-ção de uma tourada, no domingo, dia 29, em S.Martinho de Bougado, numa praça instalada emfrente à EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Mar-ques.

Com esta iniciativa, a comissão de festas es-pera angariar cerca de “oito mil euros”.

Tourada emS.Martinho

Atores Pedro Barroso e Joana Duarte foram convidados especiais

O licenciamento de instalação de recintositinerantes, segundo a lei, é feito através de umrequerimento junto da câmara municipal, en-quanto a realização do espetáculo tauromáquicotem de ser licenciada pela Inspecção Geral dasActividades Culturais.

Até à hora do fecho da edição, não foi possí-vel apurar se a autarquia trofense licenciou orecinto.

A organização espera encher o recinto e temà venda cerca de 2600 bilhetes, com valoresentre os 17,50 euros e os 25 euros.

Recorde-se que tem existido muita contes-tação relativamente à sua realização, estandoprevista uma manifestação no local, pelas 16horas, protagonizada por vários movimentos anti-tourada.

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Cátia VelosoHermano Martins

O Ministério da Educaçãoanunciou o encerramento de239 escolas básicas do 1º ci-clo no país, incluindo a de Ca-sal, em S. Mamede do Coro-nado. Autarquia, direção doagrupamento de escolas e as-sociação de pais confirmamque processo de transferênciaestá a ser “pacífico”.

A Escola Básica de Casal, emS. Mamede do Coroando, é umadas 239 escolas que já nãoabrem portas em setembro parao novo ano letivo. O Ministério daEducação anunciou o encerra-mento dos estabelecimentos deensino, esta semana, mas des-de maio que autarquia, direçãodo Agrupamento de Escolas doCoronado e Covelas e associa-ção de pais reúnem para articu-lar a transferência dos alunos.

Segundo Teresa Fernandes,vereadora do pelouro da Educa-ção da Câmara Municipal da Tro-fa, a previsão era de que o núme-ro de inscrições, como estipulaa lei, não iria permitir ter a esco-la aberta no próximo ano letivo.“Primeiramente, havia 23 alunos

Patrícia PereiraCátia Veloso

As festas em honra do S.Pantaleão, Muro, já estão aser ultimadas. As festividadescomeçam nesta sexta-feira,dia 27 de julho, e prolongam-se até domingo.

As festas em honra de S.Pantaleão, no Muro, estão a serpreparadas desde o ano passa-do, para que nos dias das festi-vidades nada falhe.

Para que fosse possível ela-borar o programa das festas, acomissão colocou pés a cami-nho e andou de porta a porta afazer um peditório, para angariaras verbas necessárias. Gil Oli-veira, membro da comissão, afir-mou que a comunidade murensecontinua a aderir, agradecendopelo apoio prestado, sem esque-cer os lugares de Ribeiro e S.Roque, que apesar de pertence-rem à freguesia de Alvarelhos,também contribuíram para a re-alização das festas. Também oapoio dos patrocinadores, Câma-ra Municipal da Trofa e Junta de

Falta de alunos leva ao encerramento da EB1 de Casal

inscritos, mas esses teriam de fi-car na mesma turma com três ní-veis de ensino e os pais não que-riam. Entretanto, registaram-seduas ou três transferências, o quelevou a que escola ficasse commenos de 21 alunos”, explicou.

Em articulação com a direçãodo agrupamento, a autarquiaapresentou “quatro cenários” paradistribuir os alunos para escolas,não só da freguesia, mas tam-bém para Querelêdo, Covelas,opção desde logo afastada pe-los encarregados de educação.Os pais, afirmou a vereadora,“optaram, na grande maioria, por

concentrar todas as crianças naEscola de Vila”, também em S.Mamede do Coronado, com a ex-ceção de duas ou três criançasque serão transferidas para ou-tros estabelecimentos, por“questões profissionais” dos pró-prios pais , explicou, por sua vez,José Magalhães, diretor do agru-pamento.

Cristina Simões, presidenteda associação de pais da esco-la, confirma as declarações daautarca e de José Magalhães deque o processo foi pacífico. “Devi-do às condições que nos propu-seram, não havia muitas alternati-

vas. Colocar os nossos filhos nu-ma sala com três turmas do 2º,3º e 4º ano não era a melhor so-lução. Também não fazia funda-mento continuar com as condi-ções precárias, principalmentenas casas de banho. Os pais re-agiram da melhor maneira, por-que viram que não havia condi-ções para a escola continuar”, fri-sou.

Com a transferência, a autar-quia assegura que haverá trans-porte para as crianças se deslo-carem para a EB1 de Vila, quenão terá problemas de sobrelota-ção, já que “também tinha pou-

cas matrículas”, assegurou Tere-sa Fernandes.

José Magalhães sublinhouque “uma ou duas turmas numaescola não são as mais aconse-lháveis para alunos e professo-res” e que “concentrando os me-ninos em centros escolares, háuma racionalização evidente doscustos e recursos escolares, aomesmo tempo que há uma mai-or socialização dos alunos”.

Recorde-se que a escola deCasal já tinha ficado sem jardimde infância no ano letivo passa-do, pelo diminuto número de ins-crições. O destino a dar ao edifí-cio do estabelecimento, proprie-dade da Câmara, ainda não foiequacionado pelo executivo mu-nicipal que, neste momento, es-tá “mais preocupado com o iní-cio do ano letivo e com o proces-so de transferência dos alunospara Vila”.

Teresa Fernandes assegurouainda que “não há indicação” deque outras escolas do concelhopossam encerrar, aguardandoque o Ministério da Educação ea DREN validem o quadro de for-mação de turmas, elaborado pe-los agrupamentos escolares doconcelho.

Maioria das crianças que estavam na Escola de Casal serão transferidas para a de Feira Nova

Muro com Festas de S. PantaleãoFreguesia do Muro ajudou a suapreparação.

O programa tem início na sex-ta-feira,pelas 20 horas, com umamissa, seguindo-se a atuação doRuizinho e a sua banda, pelas21.30 horas. Já no sábado, alémda missa pelas 20 horas, haveráa atuação do grupo Milénio, pe-las 21.30 horas, que fará um in-tervalo pela meia noite, para umasessão de fogo de artifício, con-tinuando, de seguida, o seuespetáculo.

No domingo, depois da mis-sa na Igreja Matriz, pelas 8 ho-ras, há a atuação da Banda deMúsica S. Pedro da Cova. Já às11 horas, realiza-se a missa em

honra de S. Pantaleão, na cape-la do padroeiro. À tarde, pelas15 horas, decorre um festival defolclore, que conta com a atuaçãodo Rancho S. Pedro de Avioso,Rancho S. Cosme de Gemundee do Rancho Divino Espírito San-to, de S. Mamede do Coronado.O programa de festas encerracom a procissão em honra dopadroeiro, pelas 17 horas.

Já na quarta-feira, 25 de ju-lho, a freguesia do Muro recebeua festa em honra de S. Cristóvãoque, além da missa em honra dopadroeiro, contou com a atuaçãodo Rancho Folclórico de Alvare-lhos e do Danças e Cantares deMafamude.

Comunidade murense vai festejar S. Pantaleão

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Patrícia [email protected]

A final do Concurso deBandas de Garagem realiza-se na sexta-feira, dia 27 dejulho, no Parque Nossa Se-nhora das Dores. Concursoconta com a participação decinco bandas.

Tumulto, White In, HipnoticWall, Brain Zapping e Sponsorssão as bandas finalistas da se-gunda edição do Concurso deBandas de Garagem. A finalíssi-ma, que decorre na sexta-feira,terá início pelas 22 horas, no Par-que Nossa Senhora das Dores.

Com cinco bandas inscritasno concurso (menos cinco quena primeira edição), a Comissãode Festas decidiu manter os trêsdias de eliminatórias, que se re-

Cinco bandas de garagem na finalalizaram de sexta-feira a domin-go, cancelando a de segunda-feira, dando a cada banda a opor-tunidade de interpretar cinco dosseus temas. A banda HipnoticWall, com atuação prevista nosábado, foi a única que não seapresentou, devido a problemasde saúde do vocalista.

Por essa razão, não foi ne-cessário a presença de um júri,visto que todas passaram àfinalíssima, onde vão ter queapresentar dois temas.

Segundo informação avança-da pela Comissão de Festas napágina oficial do evento noFacebook, tiveram que serefetuadas alterações no regula-mento do concurso, de forma a“permitir a participação dos jo-vens inscritos nos referidos fes-tivais”. Uma situação que se de-veu “ao tardio recebimento das

fichas de inscrição”.Recorde-se que esta iniciati-

va está inserida no programa deFestas em honra de Nossa Se-

nhora das Dores, este ano a car-go da Comissão de Festas deFinzes, Padrão, Castêlo e Bair-ro da Capela.

Patrícia PereiraA. Costa

Já está a decorrer, desdeterça-feira, a terceira ediçãodo Festival da Canção. PedroSousa foi o vencedor da pri-meira eliminatória, que este-ve a cargo da freguesia de S.Martinho de Bougado.

Contrariamente às ediçõesanteriores, a edição deste ano doFestival da Canção conta comalgumas novidades. Devido àspoucas inscrições entreguespelas juntas de freguesia, a Co-missão de Festas teve que dimi-nuir os dias de eliminatórias ejuntar os participantes das dife-rentes freguesias, de forma a pro-porcionar um melhor espetáculoa quem visitar o Parque NossaSenhora das Dores, entre osdias 24 e 26 de julho.

As eliminatórias já começa-

3º Festival da Canção

Pedro Sousa é o finalista de S. Martinhoram na terça-feira, 24, sendo quea primeira noite esteve a cargoda freguesia de S. Martinho deBougado. Francisca Sampaio,Joana Almeida, Joana Sousa,Manuel Costa e Pedro Sousaforam os cinco magníficos quese apresentaram. Cada um inter-pretou dois temas, um deles ti-nha que ser, obrigatoriamente,em português. Com as músicasShe, de Elvis Castelo, e Ritmodo Amor, de Emanuel, PedroSousa foi o vencedor da noite,sendo, para já, o único finalistado Festival da Canção.

Na quarta-feira, à hora de fe-cho desta edição, decorria a eli-minatória a cargo das freguesi-as de Santiago de Bougado e deS. Romão do Coronado. Já naquinta-feira será a vez das fre-guesias de Guidões, Muro eAlvarelhos.

Os cinco finalistas apurados

terão que apresentar os mesmostemas das eliminatórias. A

finalíssima decorre no dia 29,domingo, pelas 22 horas.

Pedro Sousa é o primeiro finalista do Festival da Canção

Final está marcada para esta sexta-feira

O Rancho Folclórico da Trofarealiza o seu festival de folclore,que decorre no sábado, 28 dejulho, no Parque Nossa Senhoradas Dores. A iniciativa estáinserida no programa de festasem honra de Nossa Senhora dasDores.

O festival, que tem início pe-

Folclórico da Trofaorganiza festival

las 21 horas, conta, além daatuação do grupo organizador,com as atuações Rancho Folcló-rico dos Moleanos, Rancho Fol-clórico “As Salineiras” de Lavos,Rancho Folclórico da Casa doPovo da Livração e do RanchoFolclórico de Zebreiros.

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de julho de 20126 Atualidade

Patrícia [email protected]

O Rancho Etnográfico deSantiago de Bougado promo-veu, no sábado, dia 21 de ju-lho, o sétimo Festival Etno-Fol-clórico, que contou com “bas-tante assistência”.

O adro da Capela de NossaSenhora da Livração, em Lante-mil, Santiago de Bougado, trans-formou-se num pólo cultural, poronde passaram grupos folclóri-cos das regiões entre Douro eMinho e Alto Minho, que apre-sentaram os seus usos e costu-mes. Este é já o sétimo FestivalEtno-Folclórico, promovido peloRancho Etnográfico de Santiago deBougado, com o apoio da Inatel.

Depois do jantar e da trocade lembranças, o espetáculo co-meçou “à hora marcada”, pelas

Rancho Etnográfico promoveuFestival Etno-Folclórico

21.30 horas, com as atuaçõesdo grupo da casa, do RanchoFolclórico de S. Pedro de Rates(Póvoa de Varzim), Grupo Folcló-rico da Casa do Povo de SantaCruz do Bispo (Matosinhos), Gru-po Regional Folclórico e Agríco-la de Pevidém (Guimarães) e do

Rancho Folclórico e Etnográficode Ponte da Barca.

Para Fernando Monteiro, pre-sidente do grupo, o balanço sópoderia ser positivo, uma vez queestavam reunidas todas as con-dições. “Tínhamos um bom pal-co, bastante assistência e esta-

va uma noite agradável. Acho quefoi uma maravilha”, assegurou.

Esta é uma tradição que oRancho Etnográfico pretendecontinuar a promover, apesar doesforço que tem que ser feito,pois cada vez tem “mais dificulda-des” e um festival “fica caro”.

Mesmo assim, não está nosseus planos “deixar cair”esta “ati-vidade cultural”, que é “muito im-portante”, para dar a conhecer otrabalho desenvolvido ao longo doano. “Dois mil e quinhentos eu-ros” foi o valor final da sétimaedição do Festival, distribuídospela logística, desde palco aosistema do som, lembranças aentregar aos grupos e a refeiçãopara cerca de 250 pessoas . “Ébastante dinheiro, mas um gru-po folclórico que não faça o seufestival, não está num bom ca-minho”, realçou.

Nesta atividade marcaramtambém presença António Aze-vedo, presidente da Junta de Fre-guesia de Santiago de Bougado,Joana Lima, presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, e As-sis Serra Neves, vereador dopelouro da Cultura.

Festival contou com atuação de quatro grupos folclóricos

No passado dia 17 de julho(terça-feira), a nossa Banda des-locou-se a Forjães, Esposende,que é uma autêntica catedral noque se refere a apresentação dasmais afamadas filarmónicas queexistem nosso País, para atuarnas belíssimas Festas em hon-ra de Santa Marinha.

A Banda de Música da Trofademonstrou uma vez mais todaa sua indiscutível categoria,atuando perante um vastíssimopúblico muito apreciador e exi-gente.

A nossa Banda atuou junta-mente com a conceituada Asso-ciação Musical de Freamunde,sendo ambas veemente aplaudi-das pela multidão, que assistiuao concerto das mesmas.

O desempenho da Banda deMúsica da Trofa começou comum desfile pela principal artériadas festas, às 15.30 horas, sobum calor muito intenso. Segui-damente, iniciou o concerto datarde pelas 15.45 horas e que seprolongou até às 19 horas. A partirdas 22 horas começou o concer-to da noite, até às 24 horas,quando se deu início a uma fa-bulosa sessão de fogo de artifí-cio ao som das lindas músicas,sendo de realçar a grande obrade Tchaikovsky, a “1812”. Das 1às 1.30 horas já de quarta-feira,

Banda de Música da Trofa em Forjães

a nossa Banda voltou ao “seu”coreto, para tocar “A Volta aoMundo”, que pôs em completodelírio todo o público presente,que teimava em não arredar pé.Para finalizar o seu trabalho, se-guiram-se as tradicionais mar-chas de despedida das bandas,em volta da lindíssima Igreja dasFestas, até cerca das 2 horas.

Estão de parabéns todos osmúsicos, maestro e pessoal dalogística da nossa Banda por te-rem aguentado de forma muitodigna a canícula verificada na-quele belo dia de autêntico ve-rão. Não podemos deixar de re-alçar o enorme bairrismo e dina-mismo das gentes daquela pe-quena e lindíssima terra, queconseguem organizar uma roma-ria de tal maneira que é conside-rada uma das melhores do

Minho. Este deve ser um muitobom exemplo a ser seguido porComissões de Festas de outrasorigens.

Parabéns e bem hajam pelaforma como toda a comitiva daBanda de Música da Trofa foi re-cebida.

Aproveitamos para informarque a próxima atuação da nos-sa Banda será no próximo dia 29de julho, das 8.30 às 20 horas,nas Festas em honra de S, Gon-çalo, em Eiriz, Paços de Ferreira.

Apoia a nossa querida Ban-da tornando-te sócio e acompa-nha a mesma às diversas roma-rias onde vai atuar, passando umdia completamente diferente e,onde terás um enorme orgulhopor seres trofense.

Valdemar Silva

Correio do Leitor

Banda de Música atuou em Esposende

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de julho de 2012 Publicidade 7

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de julho de 20128 Atualidade

Cátia [email protected]

Uma explosão num depó-sito de combustível provocouqueimaduras de primeiro esegundo grau a um trabalha-dor de uma empresa sediadaem Lemende, Covelas.

Um homem de 43 anos foi,na segunda-feira, transportadopara a unidade de queimados doHospital de S. João do Porto, nasequência de um acidente de tra-balho numa empresa sediada naTravessa da Liberdade, na fre-guesia de Covelas. De acordocom informações recolhidas jun-to do INEM, o trabalhador encon-trava-se a fazer a manutenção deuma máquina, quando ocorreuuma explosão do bidão de com-bustível, por volta das 16.50 ho-ras.

Patrícia PereiraHermano Martins

Uma funcionária da Segu-rança Social foi assaltadaquando se deslocava à CaixaGeral de Depósitos. O rouborendeu cerca de dez mil eu-ros.

Quando se dirigia para a Cai-xa Geral de Depósitos, situadana Rua D. Pedro V, em S. Marti-nho de Bougado, uma funcioná-ria da Segurança Social foi abor-dada por um indivíduo, que lheroubou cerca de dez mil euros.

O delito aconteceu na sexta-feira, dia 20, quando a funcioná-ria se preparava para efetuar odepósito.

Um indivíduo caucasiano,com cerca de 30 anos, abor-dou-a e, alegadamente, amea-çou-a.

A vítima entregou cerca de4600 euros em cheques e cercade 5400 euros em dinheiro. O as-saltante fugiu a pé.

O caso está entregue à Guar-da Nacional Republicana da Tro-fa, que está a proceder à investi-

Assalto rende cercade dez mil euros

gação.

Indivíduos furtam viatura doS. Pedro da Maganha

Uma viatura, que pertence àAssociação Recreativa S. Pedroda Maganha, foi furtada na ma-drugada de quarta-feira, tendo si-do recuperada durante o dia.

Tudo terá acontecido pelas 3horas, quando terão sido vistosquatro indivíduos a rondar a car-rinha, que estava estacionadaem frente à sede. A Ford Transit,de nove lugares, que serve detransporte aos atletas da secçãode pesca da associação foi fur-tada com recurso a uma ligaçãodireta da ignição. Os assaltan-tes terão abandonado a viaturaem Alvarelhos, alegadamentedevido à falta de combustivel.

Entretanto, a carrinha foi re-cuperada e entregue à associa-ção, que terá que substituir o fe-cho da porta e a ignição.

Já na sexta-feira, dia 20, umaviatura Fiat Uno foi furtada, entrea meia noite e as 6 horas, na Ruade Bairros, em Santiago deBougado. Também na madruga-da de segunda-feira, dia 23, hou-ve uma tentativa de furto a um

Renault Mégane, que estava es-tacionado na Rua António Manu-el Fonseca Sampaio, em S.Martinho de Bougado. Para con-sumar o furto, os suspeitos te-rão partido o vidro da porta e ovidro triangular traseiro.

Apreendidas máquinas debrinde em Alvarelhos

Foram apreendidas, na terça-feira, dia 24, três máquinas dede fortuna e azar, num café situ-ado em Alvarelhos, pelos milita-res da Guarda Nacional Republi-cana da Trofa. O dinheiro queestava dentro das máquinas,cerca de 40 euros, também foiapreendido.

As máquinas foram aprendi-das por se considerar fraudulen-tas, uma vez que as bolas quecontinham os melhores prémiosnão estavam junto com as ou-tras, mas sim no compartimen-to das moedas. O proprietáriofoi constituído arguido.

Apanhados em flagranteUma oficina de reparação

de veículos pesados, situadona Rua Aldeias de Cima, emSantiago de Bougado, recebeua visita dos amigos do alheio.Dois indivíduos, por volta das23.50 horas da noite de 18 dejulho, foram apanhados em fla-grante a furtar dez baterias, queterão sido escondidas num ter-reno agrícola. Um deles foi de-tido e presente a tribunal, nãosendo até ao momento conhe-cida a medida de coação apli-cada. Já o outro conseguiu es-capar mas foi posteriormenteidentificado.

Explosão feretrabalhador em Covelas

Para o local, deslocaram-sedois bombeiros numa ambulân-cia de socorro, uma equipa doINEM da viatura médica de emer-gência e reanimação do Hospi-tal de S.João e uma viatura deSuporte Imediato de Vida da uni-dade de Santo Tirso do CentroHospitalar do Médio Ave. Segun-do fonte hospitalar, o homemapresentava queimaduras de pri-meiro e segundo grau no peito enos membros superiores e tam-bém tinha ferimentos na face,mas com menor gravidade.

O NT tentou perceber as cau-sas que levaram à explosão,mas nenhuma das pessoas quese encontravam na empresa semostraram disponíveis para pres-tar esclarecimentos.

Dois elementos do posto daTrofa da Guarda Nacional Repu-blicana também estiveram no lo-cal a tomar conta da ocorrência.

A Style cabeleireiro’s, em par-ceria com a loja Be Exotic, pro-moveu no penúltimo dia da Ex-poTrofa, dia 14 de julho, um des-file de lingerie. O evento contou

Style cabeleireiro’spromoveu desfile

também com um desfile de ves-tidos de noite e um show de pen-teados, protagonizado por SílviaCoutinho, gerente do Stylecabeleireiro’s. P.P.

Desfile realizou-se na ExpoTrofa

Trabalhador foi transportado para o Hospital de S. João

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de julho de 2012 Região 9

Com o intuito de angariar ver-bas para uma cadeira de rodasdestinada a um famalicence, aescola profissional Forave, emparceria com o Rotaract de VilaNova de Famalicão, promoveuum concerto solidário, no dia 19de julho, quinta-feira, que contoucom casa cheia.

Celina Tavares e José MiguelCosta apresentaram, no auditó-rio da Escola Secundária D. San-cho I, um repertório de originais,onde canta as obras de FernandoPessoa, Alexander Search, José

Patrícia [email protected]

Os Amigos do Pedal estãoa preparar as 24 Horas BTT,em Vila Nova de Famalicão,nos dias 8 e 9 de setembro.Uma prova com “ingredientesdesportivos e sociais únicos”.

Está de regresso uma das“mais conceituadas provas de 24horas BTT do país”. A Quinta doOuteirinho, da freguesia do Lou-ro, volta a ser palco das 24 ho-ras BTT em Vila Nova de Fa-malicão.

Será no segundo fim de se-mana de setembro, dias 8 e 9,que a cidade famalicense aco-lhe esta iniciativa, organizada pe-la associação Amigos do Pedal,que conta com o apoio da Câ-

“Sensibilizar os jovens para ainovação, criatividade e empreen-dedorismo” é o objetivo do Con-curso Inova – Jovens Criativos eEmpreendedores para o séculoXXI. Os alunos de 2ºano de Cur-so Técnico de Gestão e Progra-mação de Sistemas Informáticosnão ficaram indiferentes ao de-safio lançado pela Oficina daEscola Profissional do InstitutoNuno Álvares e aceitaram parti-cipar nesta competição.

Patrícia [email protected]

A vencedora do PrémioBranquinho da Fonseca apre-sentou a sua recente obra, noColégio A Torre dos Pequeni-nos.

“O Gatuno já não sabe o quehá de fazer. A sua pacata vida degato ficou de repente ameaçadapela chegada de um ser muitoestranho, todo verde, com rodi-nhas e uma tromba enorme atra-vés da qual respira, cheira e co-me! Mas a ele não o enganam,não. Aquilo é de certeza um ex-traterrestre, um alien igualzinhoaos que aparecem na televisão.Esta criatura do outro mundoquer de certeza apoderar-se doseu território, especialmente amarquise lá de casa, e ganhar oafeto dos donos, tudo para queele, pobre gato, passe para se-gundo plano. Mas o Gatuno nãovai em cantigas e fará o que pu-der para enfrentar o inimigo e paraque tudo volte a ser como dan-tes”.

Esta é a sinopse do livro “OGatuno e o Extraterrestre Trom-budo”, da autoria de Maria JoãoLopes, que venceu a sexta edi-ção do prestigiado Prémio Bran-quinho da Fonseca, em 2011, nacategoria de literatura para a in-fância, promovido pela FundaçãoCalouste Gulbenkian e pelo se-

Concerto solidário na ForaveRui Rocha, André Rafael, Fagun-des Varela, Florbela Espanca eMachado de Assis. Uma atua-ção que fascinou o público pre-sente.

O concerto serviu para encer-rar um ciclo de ações desenvol-vidas pela Forave, no âmbito doProjeto FORAVE SOLIDÁRIA.

A organização aproveita paraagradecer a todos os que contri-buíram para esta organizaçãp,bem como à Escola SecundárioD. Sancho I e Câmara Municipalde Vila Nova de Famalicão. P.P.

Oficina do INA recebeumenção honrosa

A equipa, constituída pelosalunos Simão Gomes, NatalinaSoares e Paulo Araújo, juntamen-te com o docente e Coordena-dor de curso Paulo Silva, desen-volveu uma plataforma online paratrocas entre estudantes de ma-terial didático, explicações, en-tre outros. A equipa recebeu umamenção honrosa, devido a este“projeto de excelência, fruto damotivação, do empenho e do tra-balho em equipa”. P.P.

24 horas de BTT em Famalicãomara Municipal de Vila Nova deFamalicão.

Uma das novidades desteano, é que a prova vai consagraros vencedores do Troféu 24 ho-ras BTT. Um prémio que resultada junção das três provas de re-sistência de 24 horas promovi-das a norte do país, Junqueira(Vila do Conde), Lordelo (Pare-des) e Vila Nova de Famalicão,e que conta com o apoio da Fe-deração Portuguesa de Ciclismo.

É no concelho famalicenseque é disputada a última provado troféu, numa competição com“ingredientes únicos” e que per-manece aberta à participação detodos os betetistas.

“O cenário idílico do Minho,que Camilo Castelo Branco clas-sificou como “poesia bucólica”,o rigor da organização e o progra-

ma de animação paralelo, fazemcom que a prova extravase o do-mínio desportivo e ganhe contor-nos de um grande acontecimen-to social que junta atletas de vá-rias gerações, famílias e amigosem ambiente de descontração,convivência e salutar espíritocompetitivo”, avançou fonte da or-ganização.

As inscrições estão abertasaté ao dia 2 de agosto, estandodisponíveis a solo e em equipasde dois, quatro e seis elemen-tos, com um custo de 20, 30, 60e 90 euros, respetivamente. Asinscrições estão limitadas às 150equipas.

Caso esteja interessado emparticipar, ou obter mais informa-ções, visite a página oficial daprova em www.24horasbttfamalicao.com.

Maria João Lopes apresentou livron’ A Torre dos Pequeninos

manário Expresso, com o intui-to de “incentivar jovens escrito-res”.

Depois do seu lançamentopúblico, que decorreu no dia 28de junho na Fundação CalousteGulbenkian, a jornalista apresen-tou a obra, pela primeira vez noNorte do país, no colégio A Torredos Pequeninos. A visita da jor-nalista, que se realizou no dia 5de julho, está inserida no progra-ma de atividades extra-curricula-res, que o colégio esta a organi-zar durante o mês de julho.

Segundo Amilcar Sousa, di-

retor executivo do colégio, a obra“trata-se de uma história infantil,bem escrita”, que “foge ao imedia-to e óbvio”, respeitando “o jovemleitor”. O diretor salientou aindaque está é uma “excelente su-gestão de leitura”, para as fériasde verão dos jovens.

Maria João Lopes, natural deGuimarães, é jornalista freelancere colaboradora do jornal Público.Estudou jornalismo na Universi-dade de Coimbra e, atualmente,vive em Lisboa, onde divide acasa com o Fellini e a Lolita, osgatos que inspiraram a obra.

A escritora apresentou a história d’ O Gatuno

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de julho de 201210Atualidade

Patrícia PereiraHermano Martins

Um problema de saúdefragiliza o Padre ManuelDomingues e ditou a sua saí-da das três paróquias trofen-ses. Um movimento, lideradopelo Padre Rui Alves, está apreparar as despedidas ofici-ais das paróquias.

“Aproveitava este momentopara dizer que gostei de traba-lhar durante todo este temponestas três paróquias no conce-lho da Trofa juntamente com osoutros párocos. Jamais esque-cerei estas três comunidades,que foram generosas, acolhedo-ras e colaboráveis. Fizemos coi-sas maravilhosas”. É desta for-ma que Manuel Domingues re-corda os 33 anos de paroquia-lidade nas comunidades de S.Cristóvão do Muro, S. Mamedee S. Romão do Coronado.

Foi no dia 21 de outubro de1979, que o padre Manuel Do-mingues tomou posse nas paró-quias de S. Cristóvão do Muro eS. Mamede do Coronado, ondecelebrou missa pelas nove e 11horas, respetivamente. Acompa-nhado por um “grupo de pesso-as de Arouca”, o pároco apresen-tou-se às comunidades numa ce-rimónia solenizada com “muitasimplicidade”, tendo sido recebi-do pela Fábrica da Igreja, Juntade Freguesia e pelas “pessoasque dominicalmente participamna Eucaristia”. Durante oito me-ses, também assumiu a paróquiade Alvarelhos e, nestes últimoscinco anos, a paróquia de S.Romão do Coronado.

Nestes 33 anos, há “coisasmarcantes” que vão ficar na suamemória, pois juntamente comas comunidades foram feitas“coisas maravilhosas”. “Por ve-zes, convencemo-nos que o nos-so trabalho foi infrutífero, mas,

Padre Manuel Domingues está de saída

“Jamais esquecerei estas comunidades”mais cedo ou mais tarde, aca-bamos por verificar que aquilo quelançamos produziu os seus efei-tos. Isso dá-nos muita alegria”,salientou.

É notório o carinho que ascomunidades sentem pelo páro-co e, prova disso, são os agra-decimentos que tem recebido. Opároco recordou que houve umparoquiano que lhe chegou a di-zer que lhe devia a vida, pois,desde que chegou à freguesia,tirou-o “daquela atitude em queandava mergulhado”. São estasas coisas que dão “alegria e ra-zão de viver” a Manuel Domin-gues, comprovando que “valeu apena todo o trabalho”.

Nestes últimos cinco anos, opadre tem enfrentando muitasdificuldades. Apesar de se sen-tir bem fisicamente, a visão é umproblema que o fragiliza, vistoque não consegue ver de umolho. Às comunidades, ao aper-ceberem-se desta dificuldade,entenderam e colaboraram, fa-zendo tudo por tudo para o auxi-liar na sua missão. Prova dissoé um livro que o pároco mostrouao NT, composto pelas leiturasem tamanho grande, para queconsiga ler durante as eucaristi-as. Para que isso seja possível,Manuel Domingues conta com acolaboração de uma pessoa quetrata do livro semanalmente. “Aspessoas foram maravilhosas.Sabiam do meu estado de saú-de, compreenderam e colabora-ram”, afirmou, referindo que égraças ao livro que consegui“aguentar tanto tempo” com estadificuldade.

No entanto, há dois anos, de-cidiu pedir uma audiência paraexpor a sua situação e tentar en-contrar uma solução, o que na-quela altura não foi possível. Umano depois, voltou “novamente àcarga”, onde apresentou duassoluções, ou o libertava de umaparóquia ou lhe arranjava um co-

laborador. O senhor Bispo enviouo vigário paroquial Rui Alves, quefoi acolhido “maravilhosamentebem nas três paróquias”. “O pa-dre Rui é um sacerdote jovem,dinâmico, de bom trato, de bomrelacionamento com as crianças,com os jovens e com os adul-tos”, elogiou.

Com o passar do tempo, opároco apercebeu-se que “eranecessário abrir completamentea porta” ao vigário Rui Alves. Poressa razão, decidiu pedir dispen-sa ao Bispo e sugerir o vigáriocomo o próximo pároco destastrês comunidades. A proposta foiaceite e, esta semana, seráanunciado que Manuel Domin-gues será dispensado e coloca-do, em setembro, como capelãono Hospital da Prelada, onde fi-cará a residir.

Rui Alves está a liderar ummovimento, juntamente com aFábrica da Igreja das três paró-quias, estando prevista uma“despedida oficial” no Muro, no

dia 2 de setembro, em S. Ma-mede, no dia 9, e S. Romão, nodia 16. Além disso, vai ainda vi-sitar os doentes e idosos, impos-sibilitados de ir à Igreja, onde vaidizer “um até já”.

Apesar da sua saída, Manu-el Domingues conta estar pre-sente, frequentemente, nas co-munidades, pelo menos nosmomentos mais marcantes, taiscomo, a Festa do Espírito Santoe do Corpo de Deus, para alémdaquelas festas da catequese, da1ª Comunhão e Procissão de Fé,e “sempre que o padre Rui Alvesprecisar” de si.

Padre Rui Alves “tem perfil”

Com a chegada do vigário RuiAlves foi notória uma maior apro-ximação dos jovens. Para o pá-roco, a razão é simples: “Ele temperfil, sabe estar, ouvir, dialogare tem postura”.

Na vigararia Trofa/Vila do Con-de o setor da juventude está a

cargo de “três sacerdotes novos”,padre Rui, padre Bruno e padreTeixeira, que, segundo ManuelDomingues, têm “feito um traba-lho maravilhoso”, sendo notórioque, de um momento para o ou-tro, há “incremento, dinamismoe alegria”.

São várias as atividades queos vigários têm promovido.Exemplo disso foi uma “caminha-da na altura da Quaresma e,mensalmente, promovem, nasrespetivas Igrejas Paroquiais, a“oração Taizé”, que conta com aparticipação de cerca de 200 jo-vens.

A sua relação com o padreRui Alves é “ótima”, estando dis-ponível e “de coração aberto” parao ajudar, sempre que ele preci-sar dos seus préstimos. Paraque o pároco possa visitar ascomunidades, Rui Alves terá umquarto vago na residência paro-quial, para “qualquer emergência”que surja.

33 anos de paroquialidadeem S. Cristóvão do Muro

e S. Mamede“Valeu a pena”. Foi este o ba-

lanço apresentado pelo párocoManuel Domingues, pelo traba-lho desenvolvido ao longo de 33anos. No início da sua paroquia-lidade em S. Cristóvão do Muroe S. Mamede do Coronado, opadre procurou “intensificar o di-namismo no setor da cateque-se”, através da formação de ca-tequistas, e procurou que as pes-soas tomassem consciência dasua missão na Igreja, no “âmbi-to da comunidade”.

Quanto à “parte espiritual”, asua “grande preocupação” foi re-alizar “celebrações com muitadignidade e alegria”, onde houveentreajuda entre pároco e comu-nidades para que “as coisas fos-sem tratadas com carinho, ter-nura, fé, amor e com verdade”.“Ao longo destes 33 anos, coma ajuda e colaboração maravilho-sa das pessoas das três comu-nidades, conseguimos fazer ce-lebrações maravilhosas, querbatismais, quer da catequese,quer dos casamentos, quer dosfunerais”, denotou, salientando o“grande empenhamento” das co-munidades.

Vai ser deste “trabalho mara-vilhoso”, desenvolvido com mui-to “empenho e exigência”, que vaisentir saudades e do qual sesente satisfeito por ter participa-do.

Manuel Domingues está de saída

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Quanto às obras materiais,foram várias desenvolvidas nastrês paróquias ao longo destesanos.

Em S. Cristóvão do Muro, foirestaurada a Igreja Paroquial,aumentou o adro da Capela deS. Pantaleão, restaurou e melho-rou o edifício do salão e a resi-dência paroquial, que se encon-trava em ruínas. Para isso foi pre-ciso “angariar fundos”, através darealização de cortejos, que du-raram entre três a quatro domin-gos. Uma iniciativa que, além daangariação, “provocou” umaaproximação entre a comunida-de e o pároco. Quando ManuelDomingues chegou à freguesiado Muro, o parque de jogos eraum terreno da igreja, contudo,“não havia nenhuma documenta-ção”. O seu trabalho consistiuem tratar da questão burocráti-ca e, com o apoio da Junta deFreguesia, também melhorou oparque de jogos.

Houve ainda a construção devárias obras, que surgiram de“acontecimentos marcantes navida da Igreja”. No lugar de Vilarfoi construído um Nicho em hon-ra de Nossa Senhora de Fátima,por, nesse local, ter-se realiza-do um “encerramento no mês deMaria”. Já para simbolizar e mar-car o Ano Eucarístico foi feito umpeditório, para depois seremconstruídas “umas imagens doano eucarístico e dos trêspastorinhos”. Já este ano, o lu-gar de Aldeia Nova organizou oencerramento do mês de Maria,que consistiu numa procissão daíaté à Igreja Paroquial. Devido ao

“empenho” das pessoas, que“trabalharam maravilhosamente”,o pároco achou que seria neces-sário que este lugar ficasse do-tado com um símbolo do seu tra-balho. Por essa razão, tambémvai ser construído um Nicho coma imagem de Nossa Senhora deFátima.

“No plano material fizemosobra. Creio que não fui pesado,na questão de pedir constante-mente às pessoas, que foramgenerosas, porque acreditaramno pároco. Nesse aspeto eu lou-vo também e agradeço ao povoque encontrei, que tive e tenho eque foi maravilhoso”, afirmou.

Já em S. Mamede de Coro-nado, Manuel Domingues res-taurou a Igreja, a Capela do Espír-ito Santo, o Salão Paroquial e,neste momento, está a ser res-taurado o jardim paroquial. EmMendões existe um terreno, de-nominado Largo de ImaculadaConceição, que foi doado à Igre-ja e aproveitado pelo pároco paraconstruir “uma capelinha”, ondefoi colocada a imagem daImaculada Conceição. Já no lu-gar de Outeiro, existe a obraMonte das Cruzes, local aprovei-tado para realizar a procissão doSantíssimo Sacramento, no diado Corpo de Deus, dia dedicadoà primeira Comunhão. NaBiqueira, existe um espaço, ce-dido por uma família, onde foicolocada uma imagem de S.Martinho, local onde é celebra-da uma eucaristia em sua hon-ra, no dia 11 de novembro.

Uma família cedeu um espa-ço à Igreja, no lugar de Fontes,

que foi aproveitado para home-nagear um sacerdote missioná-rio, que aí vive, através de umaimagem da Senhora daConsolata, pois estudou no se-minário da Consolata. Já napraceta 25 de Abril foi colocadaa imagem do padroeiro de S.Mamede.

Pároco de S. Romão doCoronado por cinco anosNos últimos cinco anos, Ma-

nuel Domingues também tomouconta da paróquia de S. Romãodo Coronado. Apesar do seu es-tado de saúde, o pároco decidiuaceitar o convite do Bispo, cum-prindo o desígno de servir as co-munidades.

Durante o tempo que está naparóquia, Manuel Dominguesprocurou “responder às solicita-ções” da paróquia, dando conti-nuidade ao trabalho do seuantecessor. Um trabalho que foipossível “dada à colaboração dosvários setores da paróquia”. “Sóé possível programando o nossotrabalho pastoral e encontrandoboa-vontade e colaboração. Foio que aconteceu. Felizmenteencontrei em S. Romão doCoronado bons colaboradores,nos vários setores da vida paro-quial, e foi possível responder ecorresponder”, denotou.

Em termos espirituais, a“ideia fulcral” era procurar fazercom que as “celebrações tives-sem profundidade” e fossem fei-tas com “alegria e dignidade”,quer as festas da catequese, daSenhora de Fátima, da SantaEulália e S. Bartolomeu.

A Comunhão Solene, celebra-da todos os anos no dia 13 demaio, independentemente do diade semana que calhar, é já “umatradição” da freguesia. “O povode S. Romão do Coronado vivemesmo a sério este dia. É feria-

do para eles, um dia marcante.Há de facto que respeitar”, ex-planou.

Centro Paroquialé a grande obra

O Centro Paroquial é consi-derada a grande obra destes 33anos de paroquialidade nestastrês freguesias da Trofa, que, nototal, deverá ter custado cerca de“um milhão e 700 mil euros”.

A origem desta obra já remon-ta aos primeiros tempos na fre-guesia de S. Mamede. A ideiasurgiu em conversas de café,com um grupo de pessoas liga-das ao movimento ConferênciaVicentina, que, com o intuito deprestar “atenção aos maiscarenciados”, seria necessárioter “uma casa própria para darresposta”. Nessa altura, em1979, havia pessoas, comoAlberto Ferreira, Alvarim Moreira,Joaquim Moreira Maia, MárioMoutinho, Trinaterra, Carlos Gon-çalves Ferreira, entre outros, queofereciam “cem contos para aobra”, o que, naquele tempo, “eramuito dinheiro”.

O arranque foi dado pela Con-ferência Vicentina, que tratou daconstituição de uma direção. Umdesses membros, Mário Maia,foi o “impulsionador da comprado terreno”. A obra esteve para-da durante uns tempos, masdepois foi recomeçada e, nestemomento, está quase pronta para“abrir portas”, faltando apenas

terminar a “parte elétrica”, cana-lização e o jardim.

Uma obra que mais dores decabeça lhe deu, devido às váriasdificuldades que foram surgindo.“Vencemos e ultrapassamos asdificuldades, o que é motivo dealegria. A direção atual é dinâmi-ca e tivemos o suporte da pró-pria comunidade, que, tanto nosmomentos bons como nos desofrimento, esteve presente e foia razão do nosso querer, de ir-mos em frente e de não cruzar-mos os braços”, frisou.

O nome desta obra foi esco-lhido pela direção, que “fez ques-tão e forçou” que se chamasseLar Padre Manuel Dominguesdos Santos. O pároco afirma queesta decisão, denota que tantoa paróquia como a direção estáconsigo. “Se me perguntarem sefiquei contente, fiquei. Ao mes-mo tempo é uma obra que não ésó minha, é uma obra que é dacomunidade. Uma obra motiva-da pelo interesse e pela preocu-pação da própria direção do cen-tro social, que nunca cruzou osbraços e foi sempre em frente,com a ideia de que mais dia,menos dia a conclusão seriaconcretizada e que realmente osnosso olhos veriam a obra con-cretizada”, assegurou. Devido aocarinho que a direção do CentroSocial sente pelo pároco, estadecidiu reservar-lhe um quarto nolar, para que não perca o con-tacto com as comunidades.

“ Grandes e admiráveis são as vossas obras, Senhor! Pelotrabalho espiritual e material, nós vos louvamos - somosinstrumentos em vossas mãos”.

“Às comunidades a quem procurei servir: em S. Mamededo Coronado e S. Cristóvão do Muro (durante 33 anos), S.Romão do Coronado (durante cinco anos) e Alvarelhos (du-rante oito meses) a minha gratidão e um adeus até sempre.

”Pároco considera que sucessor “tem perfil”

Pároco dirigiu as paróquias de S. Mamede, Muro e S. Romão

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de julho de 201212 Desporto

Cátia Velosocatia@onoticiasdatrofa

Trofense começou preparação datemporada em tempo recorde. Profes-sor Neca já orienta um plantel com-posto por 16 jogadores.

Há pouco mais de uma semana, acontinuidade do Trofense na 2ª Liga ain-da era uma incógnita assim como quemiria tomar conta do clube depois do vaziodiretivo. Depois de na sexta-feira, JoséLeitão ter sido eleito para liderar uma novacomissão administrativa, os esforços vol-taram-se para a preparação da épocadesportiva que começou em tempo recor-de.

Na segunda-feira, 23 de julho, oito dos12 jogadores que foram inscritos na 2ªLiga apresentaram-se no estádio doTrofense para o primeiro treino sob a ori-entação de Manuel Gonçalves Gomes.No futebol, é conhecido por ProfessorNeca e esta temporada regressa a Portu-gal depois de uma experiência na Índia.Aceitou o convite de José Leitão, porquenão o consegue “dissociar” do Trofense.“Desde que me conheço como treinadorque sempre conheci esta imagem de de-dicação, entrega, carinho, que cometeuerros como toda a gente comete, mas éum homem que gosta do seu clube e quedá tudo por ele”, afirmou o técnico.

Neca vai ter o apoio de Zé Tó e Duartenos treinos, enquanto Shéu regressa àTrofa para fazer a ponte entre a equipaprofissional e a comissão administrativa.

No núcleo duro da equipa entraramtrês novos jogadores no primeiro dia detreinos, já sob a sugestão de Neca: TiagoLopes (ex-Tondela), Vitinha (ex-Ribeirão)e Paulinho (ex-Santa Maria). Entretanto,com os treinos de observação ficaramtambém os brasileiros Fábio Huck, MarcelGomis e Luís Alberto e o português NunoLeite. Luis Carlos, brasileiro, tambémcontinua no clube.

No primeiro dia de trabalho, Neca afir-mou que a Taça da Liga não estava nas

CD Trofense começou pré-época

Neca já tem 16 jogadores à disposição

contas do rosário e que a equipa iria fa-zer apenas “corpo-presente” na jornadainaugural, no reduto do Desportivo dasAves, este domingo, 29 de julho, às 18horas. Mais tarde, José Leitão veio con-trariar as palavras do técnico, afirmandoque “todas as provas são importantes” eque “o Trofense está a preparar-se a todoo vapor” para dificultar a tarefa ao Despor-tivo das Aves. “Devo frisar que o Trofensevê a Taça da Liga como muito importan-te. É importante para o futebol nacional,a Liga de Clubes e para nós, que quere-mos, apesar de todas as dificuldades,disputar o resultado e passar à fase se-guinte, para garantir bons apoios”, referiuo presidente da comissão administrativa.

Por outro lado, Neca mostrou inten-ção de adiar a primeira jornada da Ligade Honra, que está marcada para 12 deagosto. “Uma equipa de futebol custamuitas semanas a construir, se não hou-ver dinheiro, as dificuldades serão maio-

res. Tem de haver gente mais competen-te, mais dedicada, por isso cá estou parasemana a semana ir melhorando”, frisou.

Tiago rejeitou propostaspara ficar no Trofense

Com 37 anos e 64 jogos disputadosnas duas últimas épocas, Tiago rejeitoupropostas para poder cumprir o desejo determinar a carreira no clube da terra Na-tal. “Tive duas propostas da 2ª Liga e umada 2ª B. Pus o meu futuro em risco, maso meu objetivo era continuar no Trofensee acabar a minha carreira no clube. Mas,felizmente, seguiram em frente e o clubenão acabou. Peço às pessoas e aos só-cios neste momento difícil que se unamcada vez mais para nos apoiar”, frisou.

Jogador e treinador anteveem temposdifíceis para construir uma equipa com-

petitiva. Tiago afirma que apesar de naépoca passada ter passado por uma ex-periência similar, desta vez “começa tudodo zero”.

Já Neca não hesita em transmitir umsentimento de esperança: “Temos de sa-ber sofrer muito nesta altura, para que nofinal quer as pessoas da Trofa, quer o fu-tebol português, olhem para nós com ad-miração e digam ‘como é que uma equi-pa com inúmeras dificuldades conseguiusair delas’”.

Pela experiência que passou na Trofacomo adversário, Neca deixou o apelo àmassa associativa: “O Trofense tem queolhar para os adversários que aqui vêmcomo olhavam para o Tirsense quando elecá vinha. Já joguei aqui pelo Tirsense epenso que perdemos 2-0, porque houveum apoio infernal dos adeptos do clube”.

Equipa está a ser formada em tempo recorde para defrontar o Desportivo das Aves, já este domingo

Shéu (à esq) regressa para fazer a ponte entre a equipa e a comissão administrativa

Page 13: Edição 383

www.onoticiasdatrofa.pt26 de julho de 2012 Plantel CD Trofense 13

Idade: 37 anosNacionalidade: portuguesaPosição: médioClube anterior: Trofense

TIAGO

ANDRÉ VIANA

Idade: 19 anosNacionalidade: portuguesaPosição: médioClube anterior: Trofense

Idade: 20 anosNacionalidade: portuguesaPosição: guarda-redesClube anterior: Trofense

GABRIEL VIANA

Idade: 19 anosNacionalidade: portuguesaPosição: médioClube anterior: Trofense

MATHEUS

Idade: 20 anosNacionalidade: brasileiraPosição: defesaClube anterior: Vizela

RICARDO

JORGE INOCÊNCIO

Idade: 19 anosNacionalidade: portuguesaPosição: médioClube anterior: Trofense (júnior)

VITINHA

Idade: 20 anosNacionalidade: portuguesaPosição: avançadoClube anterior: Ribeirão

TIAGO LOPES

Idade: 23Nacionalidade: portuguesaPosição: defesaClube anterior: Tondela

PAULINHO

Idade: 19 anosNacionalidade: portuguesaPosição: avançadoClube anterior: Santa Maria

DANI

Idade: 21 anosNacionalidade: portuguesaPosição: médioClube anterior: Oliveirense

EDU

Idade: 22 anosNacionalidade: portuguesaPosição: médioClube anterior: Fão

LUIS CARLOS

Idade: 22 anosNacionalidade: brasileiraPosição: avançadoClube anterior: Trofense

FÁBIO HUCK

Idade: 20 anosNacionalidade: brasileiraPosição: guarda-redesClube anterior: Tourizense

NUNO LEITE

Idade: 22 anosNacionalidade: portuguesaPosição: médioClube Anterior: Operário

MARCEL GOMIS

Idade: 24 anosNacionalidade: senegalesaPosição: avançadoClube anterior: Famalicão

LUÍS ALBERTO

Idade: 29 anosNacionalidade: brasileiraPosição: defesaClube anterior: Desp. Chaves

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de julho de 201214 Desporto

Cátia Veloso

Hermano Martins

Paulo Melro não acreditaque o Trofense seja viável,atualmente. Em entrevista ex-clusiva ao NT e à TrofaTv, oex-diretor financeiro do clubeexplicou as contas aquandoda saída de Rui Silva e defen-deu-se das acusações de quetem sido alvo por parte de Jo-sé Leitão.

É uma das figuras polémicasdo recente caso que tem asso-lado o Clube Desportivo Trofense.Nesta “guerra” aberta entre as“fações” Rui Silva e José Leitão,Paulo Melro tem um indicador cu-rioso: fez parte da direção de ume da comissão administrativa lide-rada pelo outro, na secção finan-ceira. No entanto, depois da saí-da de Rui Silva, acabou por semanter no clube por três meses,batendo com a porta por discor-dar da gestão de José Leitão.

Em entrevista exclusiva ao NTe à TrofaTv, o ex-diretor financeirodo emblema da Trofa quis “des-montar” as suspeitas levantadasnas últimas assembleias sobrea conformidade das contas doclube durante a liderança de RuiSilva, alegando que a contabili-dade do clube “passava por umcontrolo de contas correntes noclube”, passando depois para um“gabinete externo”. “Depois de or-ganizadas pelo gabinete de con-tabilidade, por imperativo legal

Ex-diretor financeiro do Trofense em entrevista exclusiva

Paulo Melro não acreditana viabilidade do Trofense

desde que o clube está em com-petições profissionais, as contaseram auditadas pelos métodosmais modernos e obrigatórios porum gabinete de Revisores deContas, representado pelo dou-tor Serra Cruz e custa-me verposta em causa a seriedade dascontas e de como as coisaseram feitas, sabendo eu que fo-ram feitas com profissionalismo.Sem estar a exagerar, sobre to-dos os documentos eu tive queprestar esclarecimentos”, referiu.

Ao aconselhar que quem ti-vesse dúvidas sobre as contasda direção de Rui Silva, consul-tasse o relatório, Paulo Melro dei-xou uma achega: “Já agora, ve-jam quem o assinou e aprovouenquanto órgão de gestão, por-que, um dos pressupostos quea Liga exige para a inscrição daequipa é que as contas do anoanterior estejam devidamenteaprovadas”.

Paulo Melro garante que “émuito fácil mostrar que as coi-sas estão feitas às claras” e que“mais difícil” é “pensar que seriatudo claro o que se passava noclube antes da entrada da dire-ção de Rui Silva”, acrescentan-do que havia “um saldo de caixade dois milhões de euros, emque ainda hoje se está à esperaque o tribunal diga o que fazer,que resultam de entradas regis-tadas sem as devidas saídas”.“Não queria pôr em causa, de for-ma alguma, a seriedade daspessoas que o fizeram, mas

estamos perante o resultado dasua atuação e que levou a umainvestigação das finanças, àabertura de um megaprocesso,do tal valor de 400 mil euros, quehoje já vai em cerca de 700 mileuros e que mais dia, menos diaterá de ser pago”, acrescentou.

Passivo negociado comcomissão administrativa

“foi de 750 mil euros”Relativamente às contas a 30

de junho de 2011, o ex-diretor fi-nanceiro do Trofense afirmou queapresentaram um resultado líqui-do “de cerca de 2,8 milhões deeuros” de lucro, devido “ao per-dão de 5,6 milhões de investi-mentos que tinha sido feito porRui Silva e que decidiu transfor-má-los em receita do clube”.

E quanto é que se devia?Paulo Melro afirmou que na altu-ra havia a pagar “cerca de um mi-lhão e 135 mil euros” e desse va-lor, “já terminado o exercício e

durante a nova época, foram pa-gas por Rui Silva verbas às finan-ças, de acordos que havia à da-ta, à Segurança Social, presta-ção que faltavam do leasing re-lativo ao complexo desportivo deParadela e a alguns fornecedo-res, em que estavam estipuladasas condições de pagamento”.

Neste cenário, e feitas ascontas, o passivo do clube bai-xaria para cerca de 950 mil eu-ros, valor ao qual Paulo Melrosubtrai também 125 mil euros,“de um empréstimo anterior àgestão das direções do doutorRui Silva, através do intermediá-rio do senhor Manuel Pontes, quefoi pago”, e 60 mil euros respei-tantes “ao Hospital da Trofa”. “Osprotocolos, nos anos em que ohospital fez publicidade, nuncachegaram a ser concluídos, pelatransição de administrações, eainda estavam em negociação.O hospital nunca foi exigindo opagamento das coisas, mas foi

faturando, porque sabe que háverbas que haverão de ser pagasao clube”.

Ao prescindir destas duas si-tuações, o passivo cairia paracerca de 750 mil euros. Segun-do Paulo Melro, foi este o valornegociado com a comissão ad-ministrativa, sem também seremcontabilizados os empréstimosa Rui Silva (2,9 milhões de euros)e à empresa de que é gerente, aQuinta dos Miguéis (1,3 milhõesde euros). Este foi “uma formaque Rui Silva arranjou para em-prestar algum dinheiro ao clubepara fazer face às despesas”.“Dos empréstimos bancários queestavam avalizados através deum penhor de depósitos do RuiSilva, a maioria do valor já tran-sitava de exercício de contas an-teriores. Não tenho memória quealguém tivesse questionado alegalidade de se emprestar di-nheiro e as contas foram sem-pre aprovadas por toda a gente

Paulo Melro fez parte da direção de Rui Silva e da comissão administrativa liderada por José Leitão

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de julho de 2012 Desporto 15

presente nas assembleias. Aqui-lo que está nas confissões dedívida são todos os movimentosde entrada de dinheiro diretamen-te do doutor Rui Silva para ascontas do clube e estão todostitulados com cheques, fotocó-pias de depósito, que existem nacontabilidade e que Rui Silva temem seu poder num arquivo”,acrescentou.

Paulo Melro assegura que asdívidas a Rui Silva “nunca foramcolocadas como travão de algu-ma solução”, porque, como cre-dor, “estaria recetivo a receber osmontantes à medida que o clubefosse disponibilizando dinheiro”.

Com 750 mil euros de passi-vo relativo maioritariamente a for-necedores, que “seria mais fácilde negociar” do que os 180 miljá pagos por Rui Silva à banca efinanças, a comissão administra-tiva estipulou um orçamento, jun-tamente com a anterior direção,com o pressuposto de “haveruma parte que contemplava opagamento da dívida anterior” eum “acordo de cavalheiros” deque “o que conseguisse gerarpara além disso serviria para au-mentar o ritmo da amortização”,alegou Paulo Melro.

Os primeiros dias foram de“elevada solicitação” devido à“inscrição de jogadores e elabo-ração de contratos”. “Era o úni-co elemento que ficava da dire-ção e a tendência era que tudome fosse questionado. As coisascomeçaram a correr, comecei afazer acordos com alguns forne-cedores, mas as dificuldades sur-giram muito cedo e rapidamentepercebi que as declarações deintenção no momento de assu-mir um compromisso se come-çavam a desviar. Os valores ne-gociados com treinadores e joga-dores iam acima daquilo que eraa minha orientação técnica e ascontas com as finanças e Segu-rança Social ficavam para trás,apesar dos alertas sobre as im-plicações que isso podia ter a ní-vel pessoal e do clube”, atestou.Paulo Melro começou a sentir“algum desconforto” quando per-cebeu que se faziam “consultasà contabilidade, pedindo balan-cetes para confirmarem a infor-

mação que dava” e “retiravam dalistagem de clientes e de forne-cedores débitos de bases de da-dos ultrapassados e que aindaestavam no clube”. E mais: “Asrespostas para com os fornece-dores passaram a ser ‘isso nãoé meu, eu não tenho de pagar,vai receber à casa de quem tuquiseres, vai ao Muro, vai aoPaulo Melro’. Isto foi constante.Mesmo depois de eu ter saído,vieram funcionários do clube aomeu estabelecimento para rece-berem o ordenado, dizendo quefaltava a minha assinatura nocheque”.

Penhora do estádioé problema “gravíssimo”Paulo Melro foi acusado por

José Leitão de ter escondido umadívida de cerca de 62 mil eurosàs finanças, cujo acordo de pa-gamento foi solicitado apenaspor Melro, em setembro de 2011.O ex-diretor financeiro do clubeexplica que o montante era de“39.900 euros de retenção deIRS, referentes ao mês de junhode 2011”. “Em finais de setem-bro, estava nas Finanças a tra-tar de outras coisas que não oclube, mas também surgiu essaquestão. Como dinheiro não ha-via, a solução que surgiu foi opedido de pagamento por pres-tações. Era eu a única pessoaque estava e assinei. Se há algu-ma ilegalidade aí, nas Finançastambém não devia ser validada,porque as pessoas que recebe-ram sabiam que não era o únicoelemento da comissão. Fiz opedido, as Finanças mandaramuma carta para o clube com umapré-aprovação do acordo. A apro-vação estaria pendente de umplano de prestações e da entre-ga de uma garantia. Esse docu-mento foi entregue por mim aosenhor José Leitão”, referiu.

“Custa-me a acreditar quequando se devem mais de 200mil euros às Finanças, por cau-sa de um acordo de julho não seconseguiu reunir os pressupos-tos. E o clube sabia que tinhade entregar os pressupostos nodia limite da entrega e não foi noti-ficado em março ou em abril?”,questionou.

Quando se demitiu, garante,Paulo Melro entregou “um relató-rio com todas as contas que es-tavam pendentes”, mas nos diasseguintes continuou “a proces-sar salários” até ao dia 1 de de-zembro, quando se realizou umareunião entre a antiga direção ea comissão administrativa emque os ânimos exaltaram-se: “Ocaldo entornou-se e aí disse-lhe(a José Leitão) que a partir da-quele momento me sentiria livrede qualquer compromisso queassumi com ele”.

Paulo Melro afirmou aindaque até dezembro só “um mês”de encargos às finanças e Segu-rança Social, referentes aos salá-rios dos jogadores, “estava pa-go”. “Quando o dinheiro não esti-cava o que me diziam era parapagar primeiro aos trabalhado-res”, afirmou.

O ex-diretor não acredita que“neste momento” o clube seja viá-vel, tendo em conta “aquilo quecresceu em termos de dívidadesde o ano passado”. “Hoje ouvifalar de um milhão e meio de eu-ros, se somarmos o que falta pa-ra esse valor (750 mil euros),mesmo juntando o Charles Chad,as coisas são muito mais difí-ceis. Ao manter-se na Liga deHonra com as exigências, semter garantia de ter financiamentopara além do habitual, sem uminvestidor que traga dinheiro, nãoacredito. Vamos viver mais umano e depois vamos falar de maissituações em atraso”.

Para Paulo Melro, há aindauma situação gravíssima: a has-ta pública do estádio. “Não ouvininguém falar sobre qual será asolução para esse problema. Ese não tivermos o estádio, comovamos fazer?”, indagou.

“O meu sentimento é quenunca será problema para qual-quer solução a questão das dívi-das ao doutor Rui Silva, porquesei o que ele pensa sobre o clu-be, sei o que ele tem feito todosos dias desde que saiu. Tem pro-curado soluções, agora não pe-çam que ele dialogue, que vá parao nível das pessoas que o acu-sam na praça pública, pois nãovai dar troco a essas pessoas”,concluiu.

Patrícia [email protected]

Os associados do Grupo Cultural e Recreativo deAlvarelhos foram a votos no dia 16 de julho, para encontraruma direção para o biénio 2012/14. A direção, presididapor Nilton Maia, foi “eleita por unanimidade”.

O Grupo Cultural e Recreativo de Alvarelhos (GCRA) foi a vo-tos e elegeu, por unanimidade, a direção presidida por Nilton Maia,que, no próximo biénio 2012/14, vai “dirigir os destinos da associ-ação”. A eleição, que decorreu na Assembleia Geral do dia 16 dejulho, contou com a presença de cerca de 50 associados.

“Manter as modalidades existentes, terminar as obras do Pa-vilhão Dário Marques e aumentar o número dos sócios” são osprincipais projetos desta nova direção para o próximo biénio. Re-lativamente às modalidades de futsal e futebol, a associação pre-tende manter a Escolhinha de Futsal, tentando aumentar o nú-mero de atletas, e inscrever equipas em todos os escalões doFutebol Popular da Trofa.

Já na modalidade de setas, a associação pretende apoiar aequipa existente, que este ano vai disputar o campeonato da 1ªDivisão, depois de um “grande resultado” na época passada, es-tando previsto a criação de uma nova equipa para disputar a 2ªdivisão. Quanto à equipa de atletismo, a direção tenciona federá-la.

“Temos como objetivo criar novas modalidades, mas temosque ter em conta os custos destas, pois, neste momento, ospatrocínios são poucos e temos que pensar nisso. Mas devagarse vai ao longe”, asseverou Nilton Maia, presidente da GCRA,garantindo que a associação está recetiva a qualquer projeto apre-sentado por um sócio.

Recorde-se que esta associação foi um projeto iniciado porVítor Azevedo, antigo presidente, e Nilton Maia, em 1986, com ointuito de disponibilizar “aos mais jovens” um local onde “pudes-sem passar algum do seu tempo dedicado ao desporto”. NiltonMaia decidiu liderar a nova direção do GCRA, de forma a dar oseu “contributo ao árduo trabalho iniciado por Vítor Azevedo”, con-tando com o apoio da anterior direção e de todos os sócios.

“A ti, Vítor Azevedo, eu e o GCRA agradecemos-te a tua ami-zade, companheirismo, trabalho e empenho que tiveste para comesta Associação. O nosso muito obrigado”, proferiu o atual presi-dente, em forma de homenagem.

Grupo Cultural e Recreativo de Alvarelhos

Nilton Maiaassume direção

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de julho de 201216 Desporto

Cátia VelosoPatrícia Pereira

Apesar de a 30 de junho tergarantido que “nunca mais”seria presidente do Trofense,José Leitão não quis ver o clu-be morrer e candidatou-separa liderar uma comissãoadministrativa, que foi apro-vada pela maioria dos sóciospresentes na assembleia, de20 de julho.

“Eu tenho feito pelo clube oque mais ninguém na Trofa faz”.Esta foi uma das frases proferi-das por José Leitão, na noite desexta-feira, no rescaldo de maisuma assembleia do Clube Des-portivo Trofense, convocada paraeleger corpos diretivos para o bié-nio 2012/2014, depois de a equi-pa ter sido inscrita na 2ª Liga.Face ao silêncio que se seguiuà pergunta de Luís Cameirão, só-cio que dirigiu a assembleia, sehavia alguma lista para a direçãodo emblema, Leitão interveio paradisponibilizar-se para ser “umasolução provisória”, encabeçan-do uma nova comissão admi-nistrativa, composta por VascoSampaio e Paulo Sampaio. Mas,avisou, que ao fim de dois mesesiria analisar “se os trofenses que-riam ajudar o clube”, caso con-trário, apresentaria a demissão.

Mas, ainda antes da votação,José Leitão ameaçou retirar a lis-ta mediante a intervenção do só-cio Daniel Lourenço, que defen-deu que “os sócios não sabemcomo está o clube” e sugeriu “ha-ver uma comissão que faça umaauditoria para os sócios conhe-cerem a real situação e aí simencontrar uma solução diretiva”.

José Leitão revoltou-se comesta intervenção e afirmou que

01ª Jornada | 12/08/2012Aves x Trofense

02ª Jornada | 19/08/2012Trofense x Portimonense03ª Jornada | 22/08/2012

Tondela x Trofense04ª Jornada | 26/08/2012

Trofense x Leixões05ª Jornada | 02/09/2012

Penafiel x Trofense06ª Jornada | 19/09/2012Trofense x Vitória SC B

07ª Jornada | 23/09/2012Sporting B x Trofense

08ª Jornada | 30/09/2012Trofense x Covilhã

09ª Jornada | 07/10/2012Atlético x Trofense

10ª Jornada | 24/10/2012Trofense x Marítimo B

11ª Jornada | 28/10/2012Arouca x Trofense

12ª Jornada | 04/11/2012Trofense x Oliveirense

13ª Jornada | 11/11/2012Trofense x Freamunde

14ª Jornada | 25/11/2012Porto B x Trofense

15ª Jornada | 28/11/2012Trofense x Santa Clara

16ª Jornada | 06/12/2012Braga B x Trofense

17ª Jornada | 09/12/2012Trofense x Naval

18ª Jornada | 16/12/2012Benfica B x Trofense

19ª Jornada | 23/12/2012Trofense x Feirense

20ª Jornada | 29/12/2012Belenenses x Trofense

21ª Jornada | 06/01/2013Trofense x União

22ª Jornada | 13/01/2013Trofense x Aves

23ª Jornada | 20/01/2013Portimonense x Trofense24ª Jornada | 23/01/2013

Trofense x Tondela25ª Jornada | 27/01/2013

Leixões x Trofense26ª Jornada | 03/02/2013

Trofense x Penafiel27ª Jornada | 10/02/2013

VitóriaSC B x Trofense28ª Jornada | 17/02/2013

Trofense x Sporting B29ª Jornada | 24/02/2013

Covilhã x Trofense30ª Jornada | 03/03/2013

Trofense x Atlético31ª Jornada | 10/03/2013

Marítimo B x Trofense32ª Jornada | 17/03/2013

Trofense x Arouca33ª Jornada | 30/03/2013

Oliveirense x Trofense34ª Jornada | 07/04/2013

Freamunde x Trofense35ª Jornada | 13/04/2013

Trofense x Porto B36ª Jornada | 17/04/2013

Santa Clara x Trofense37ª Jornada | 21/04/2013

Trofense x Braga B38ª Jornada | 28/04/2013

Naval x Trofense39ª Jornada | 05/05/2013

Trofense x Benfica B40ª Jornada | 08/05/2013

Feirense x Trofense41ª Jornada | 12/05/2013

Trofense x Belenenses42ª Jornada | 19/05/2013

União x Trofense

Leitão encabeça nova comissão administrativaretirava a proposta, dirigindo-sea Daniel Lourenço: “Eu devo-tealguma coisa? Com que razãoestás a dizer isso? Não tens odireito de me acusar aqui. Pri-meiro vais à sede e eu apresen-to-te as contas. Eu tenho a cons-ciência tranquila, mas retiro aminha proposta, entrego-te o clu-be”. Ainda antes, André Crispim,que fez parte da segunda comis-são de gestão, que conseguiu ins-crever a equipa, ofereceu-se paraajudar José Leitão, no entanto,considera que, “de todo, estaserá a melhor solução para o clu-be”, acrescentando que o Trofen-se “precisa de mais pessoas,pois três não chegam”.

Para tentar serenar os âni-mos, Vasco Sampaio interveiopara afirmar que “o momento exi-ge reflexão e calma”, solicitandoa José Leitão que mantivesse alista. Pedido concedido, foi co-locada à votação e mereceu ovoto favorável da maioria dos só-cios e apenas uma abstenção.

“Nenhuma porta se fechou”No início da Assembleia, An-

dré Crispim e Leonardo Costa,que também fez parte da segun-da comissão de gestão, intervie-ram para explicar o trabalho de-senvolvido até quarta-feira, diaem que o Trofense teve “luz ver-de” para participar na 2ª Liga.Leonardo Costa deu a conhecerque o grupo de sócios reuniu comRui Silva, ex-presidente do clu-be, na segunda-feira, 16 de ju-lho. “Foi muito frontal e aberto.Disse que se houvesse maispessoas para trabalhar seriauma possibilidade, de contrário,nestes próximos cinco anos nãoestaria disponível”, afirmou. Osócio afirmou ainda que Rui Sil-va apelidou José Leitão de “Judas”

e que “pediu para ele sair, porqueno projeto não dava para traba-lhar com o senhor José Leitão”.

André Crispim quis comple-mentar as palavras de LeonardoCosta, salvaguardando que “ne-nhuma porta se fechou”, nomea-damente “Rui Silva” e “CâmaraMunicipal da Trofa”. “As portasforam deixadas entreabertas pa-ra que num futuro próximo, comou sem ajuda, com a presençade uns e ausência de outros,exista a vontade de ajudar naqui-lo que realmente é preciso. Ne-nhuma porta se fechou, masexistem, sim, restrições”, frisou.

José Leitão afirmou que o seulema “é trabalho” e afastou o ró-tulo de salvador. “Só não deixo oclube morrer. A partir de segun-da-feira, quando soube que nãohavia solução, pus pés a cami-

nho. O teso do José Leitão foisolução para o clube”, asseve-rou.

Leitão afirmou ainda que “ape-sar de se tentar cobrir o sol coma peneira, a verdade virá ao decima e alguém irá ser julgado pe-la situação do clube”. E acreditaque conseguirá “arranjar alguémque possa ajudar o Trofense asair disto”, quando questionadosobre uma possível parceria.

No entanto, são públicas asgraves dificuldades do Trofensea vários níveis, com dívidas a for-necedores, Finanças, Seguran-ça Social, jogadores e até funci-onários, que estão com seismeses de ordenados em atrasoe também ainda não receberamo subsídio de férias do ano pas-sado nem do último subsídio deNatal.

Cátia [email protected]

Treinador do Bougadensequer observar alguns jogado-res para fortalecer equipa. Jáestão confirmados sete refor-ços.

O Atlético Clube Bougadensevai começar a trabalhar para próxi-ma temporada a 20 de agosto.No entanto, nos dias 15, 16 e 17do mesmo mês, o técnico PedroPontes vai promover treinos decaptação, no Parque de Jogosda Ribeira, em Santiago de Bou-gado, para observar jogadores ereforçar a equipa que já começaa ganhar forma.

Já são conhecidas algumasmexidas no plantel, desde logoa transição de Gabriel, ex-guar-da-redes, que vai coadjuvar Pe-

Bougadense promove treinosde captação para seniores

dro Pontes na equipa técnica.Também estão confirmadas assaídas de Nené, para o Alfenen-se, Álvaro, para o Ninense, PedroCosta, para o Folgosa da Maia ede João Alves, Zé Paulo e Si-mões, para o Castêlo da Maia.

Por sua vez, o Bougadenserecebe reforços do Desportivodas Aves: Jonas (guarda-redes),Vitó (defesa central) e Dani (Defe-sa esquerdo). Do Folgosa vemMário (médio), enquanto PedroOliveira (avançado) transita do Al-fenense para a formação bouga-dense enquanto do Ninense vemFrancês (médio) e do Formiga vemTiago Pereira (médio). O técnicodo Bougadense decidiu tambémrecrutar três juniores: Renato, Sér-gio e Dani. As permanências, jáconfirmadas, são as de Flávio,Tinoco, Adriano, Hélder, Alexan-dre, Tó Maia, Jota e Ricardinho.

A Comissão Administrativa do Clube Desportivo Trofenseatualizou a tabela dos lugares anuais, para a época 2012/13. Ocusto dos cativos sofreu uma redução média de cerca de 15 euros.

Os sócios já podem dirigir-se à sede do clube para renovaremos seus lugares anuais, sendo que ainda não está definida umadata limite para o fazer.

A renovação de cativos para os lugares A1 e A2 tem o custo de80 euros. Já as dos lugares B2, B1 e C é de 55, 25 e 30 euros,respetivamente.

Também as renovações para os sócios reformados e sub 18(menores de 18), sofreram alterações. Para as A1 e A2, a renova-ção custa 75 euros e, nas B2, B1 e C, terá o valor de 50, 20 e 25euros, respetivamente.

Já para os novos sócios que queiram comprar um lugar cativo,estes terão o seguinte custo: A1 e A2 85 euros, B2 60 euros, B130 euros e C 35 euros. P.P.

Trofenseapresentanovospreçosparaos lugaresanuais

Larga maioria dos sócios presentes aprovou lista liderada por Leitão

Calendário do Trofensena Liga de Honra

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de julho de 2012 Desporto 17

Tânia SousaPatrícia Pereira

Depois de se ter sagradovice-campeã nacional, emmaio, Deolinda Oliveira so-mou mais um título pela ACRVigorosa: venceu a Taça dePortugal de corrida de mon-tanha.

A atleta veterana da Associa-ção Cultural e Recreativa de Vigo-rosa, Deolinda Oliveira, sagrou-se vencedora da Taça de Portu-gal de corrida de montanha. Paraalcançar este feito é necessáriocompetir nas quatros jornadas ena final e somar o maior númerode pontos em cada prova, sendoque os da final contam a dobrar.

A final realizou-se no dia 21de julho, na aldeia da Malcata,Sabugal. Deolinda partiu paraeste desafio com duas vitóriase um 2º lugar arrecadado nasjornadas anteriores, confirman-do o bom momento de forma

Patrícia [email protected]

A PombalRol participou nasétima prova do Campeona-to Nacional de Fórmula Rollcom quatro pilotos, sendo quedois subiram ao pódio.

Nespereira de Cima, em Se-ver do Vouga, recebeu a 7ª provaa contar para o Campeonato Na-cional de Fórmula Roll (carrinhosde rolamentos), no dia 21 de ju-lho, sábado.

A PombalRol – AssociaçãoDesportos de Inércia Coronado/Covelas, que participou com ospilotos Daniel Correia, número 2,João Mota, número 4, JoséEduardo Silva, número 5, e TiagoCorreia, número 15, efetuou a do-bradinha, uma vez que DanielCorreia e José Eduardo Silva

Nas palavras à “nação” trofense proferidas pelo novo/velho pre-sidente da Comissão Administrativa, Sr. José Leitão, na Assembleiarelâmpago de sexta-feira, vi, clara e definitivamente, a falta de qua-lidade de gente de ideias curtas que roça mesmo o parolo.

Os fundadores do CDT e muitos que lá passaram, entre 1930 e2005, mereciam ter deixado “descendentes” de mais qualidade,não me deixando quaisquer dúvidas de que chegámos ao fim, comum cancro a alastrar-se e onde se tarda em injetar morfina (leia-se: Auditoria, e constatando-se irregularidades participando-se aoMinistério Público) para aliviar o seu sofrimento…!

Reflito no período recente, entre 2006 e 2012, e faço a minhaanálise: Em primeiro lugar, o grande culpado, o durante muito tem-po “querido líder” e último presidente de uma direção, Dr. Rui Silva,que investiu no clube/empresa como se ele fosse seu,dimensionando-o à sua grandeza, falhando e “fugindo” sem oredimensionar à proporção da Trofa. Contrariamente ao que eledisse na entrevista que deu, “Eu não pensava pequeno” - olhe queestá enganado, porque o presente não está a ser medido em gran-de ou pequeno, mas em sucesso ou insucesso de uma adminis-tração de ideias inteligentes ou idiotas que foram postas em práti-ca.

Em segundo lugar, os cúmplices. Claro que nestes meios nin-guém age sozinho, têm de ser apoiados, e quem são os cúmpli-ces? Todos os associados do CDT (sem excepções), encabeça-dos pelo último presidente da Assembleia-geral, Dr. Armando Dias,pois permitimos que o clube ficasse nas mãos de estranhos aointeresse da coisa comum.

Por fim, o profeta (que já viu a desgraça), Sr. José Leitão. Pala-vras profetizadas na Assembleia de 13 de julho: “Meus amigos,não sabem nas que eu me meti...presidente do trofense nuncamais… isto é um buraco sem fundo, ninguém se meta lá…”

Nesta “tele” novela, em que se tornou a vida do CDT, o autordos textos está senil, pois nem tão pouco se preocupa emsequenciar os episódios, para que o seguinte seja a continuaçãodo anterior…

Na Assembleia de 20 de julho (marcada em desconformidadecom estatutos, de uma quarta para uma sexta-feira…já vale tudo!),o mesmo Sr. José Leitão, depois de esbracejar quanto baste comose uma Assembleia fosse um teatro ou um circo, nitidamente acom-panhado de amigos tímidos que precisaram do auxílio do “Senhorda mesa” para não deixar cair uma solução amadora e absurdasustentada em fragilidades, desafiou os presentes em ato heróicoa … “se tiverem coragem tomem-me o lugar”… esquecendo-seque teve um ano para fazer uma simples AUDITORIA e, se não afez foi porque não quis (e se calhar não quer). Não tenho dúvidasque se essa auditoria existisse havia sucessão ao rei, porque orei, afinal, estava nu.

Quero claramente expressar a minha convicção: Se (e agora ésó “se”…) ninguém tivesse assumido os destinos do CDT, na erapós Dr. Rui Silva, este teria toda a pressão sobre ele (o que erajusto, pois os erros foram dele) e “as coisas ter-se-iam composto”com mais milhão, menos milhão…!

Para desanuviar um pouco, termino com as palavras de toma-da de posse do Sr. José Leitão para animar a hoste: “sou umhomem de trabalho, segunda-feira estamos a trabalhar no campoe depois já na próxima semana vamos já jogar às Aves…”

Agora temos outra vez presidente (Viva!) logo, posso pergun-tar-lhe: A AUDITORIA PARA QUANDO??? Se é sério encomende-a de imediato e divulgue-a, pois essa é a grande vontade manifes-tada pelos associados nas Assembleias. Depois não venha daquia dois ou três meses com mais tretas…Caso não a faça, de nadalhe valerá o “dom” de profeta pois as suas funções são de covei-ro…

João Sousa

Correio do LeitorLeitão, o messias do Clube

Desportivo Trofense

Atleta da Vigorosa vence Taça de Portugal

com o triunfo na final, sagrando-se vencedora da competição. Aatleta junta a Taça ao título device-campeã nacional, obtido emmaio. Foi das mãos do presiden-te da Federação Portuguesa deAtletismo, Fernando Mota, queDeolinda Oliveira recebeu orespetivo trofeú.

É ainda de realçar que nascamadas jovens, ainda na Mal-cata, os atletas infantis Tiago Sáe Alice Oliveira obtiveram o 1º e2º lugar, respetivamente.

No Marco de Canaveses,mais propriamente em Soalhães,Conceição Correia, atleta vetera-na da Vigorosa, venceu a suaprova.

No domingo, a secção deatletismo da Vigorosa promoveuo convívio anual, onde contoucom a presença da vereadora dopelouro do Desporto, Teresa Fer-nandes, e de Carlos Martins, re-presentante da patrocinadoraElectrum Trofa.

Atletas do Ginásio da Trofasobem ao pódio

O Ginásio da Trofa esteve re-presentado na 2ª prova de atletis-mo da Casa do Povo de Soa-lhães, em Marco de Canaveses,que se realizou no domingo, dia22 de julho. Uma prova desenvol-vida pela secção de atletismo daassociação, nas distâncias de400 a 1200 metros.

Do resultado desta participa-ção, os atletas José Silva (benja-mins B), Tiago Silva (iniciadosmasculinos), Ana Ribeiro (inicia-dos femininos), João Ferreira (ju-venis masculinos) e Andreia Ro-drigues (juvenis femininos) con-quistaram medalhas de ouro. JáSara Teixeira (infantis), Sara Bar-radas (iniciados) e Elsa Maia (ju-venis) conquistaram o 2º lugar.

Já Paulo Neto, em infantis, fi-cou no 4º posto. Em iniciados,também participaram Tiago Mo-reira (4º), Fábio Rodrigues (5º) eHugo Martins (7º).

PombalRol consegue “dobradinha”conseguiram o 1º e 2º lugar, res-petivamente.

Neste momento, a liderar atabela classificativa geral está oTony Matos (Juventude de San-guêdo – Feira) e o José Eduardo

Silva, com 48 pontos, seguidosde João Mota (PombalRol), Da-niel Correia (Pombal Rol) e VitorHugo (Frajovem – Paços de Fer-reira), com 45, 38 e 28 pontos,respetivamente.

Dois atletas da PombalRol subiram ao pódio

Secção de atletismo da Vigorosa promoveu convívio de fim de temporada

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de julho de 201218 Desporto

O Clube Slotcar da Trofa/GMLUX está entre os oito me-lhores clubes do Campeona-to Nacional de Pool da Fede-ração Portuguesa de Bilhar.

A participação do clube tro-fense na 1ª divisão de Pool, daFederação Portuguesa de Bilhar,onde estavam inscritas à partidamais de meia centena de equi-pas de Portugal continental eilhas, iniciou-se no mês de outu-bro, integrando a zona do Porto,onde o 2º lugar obtido, atrás doClube Bilhar Pedro Grilo, de Ma-tosinhos, deu acesso à fase in-termédia a disputar no Hotel Real

Slotcar da Trofa no top 8 do Nacional de bilharOeiras, entre os dias 21 e 23 dejulho.

O feito pertenceu ao plantel,composto pelos bilharistas Bru-no Santos, Filipe Cruz, JoaquimFaia, Manuel Faia, Víctor Andra-de e Pedro Carvalho, que se des-locou para esta etapa da compe-tição com os primeiros quatroatletas, formando, assim, a equi-pa do CS Trofa/GMLUX, que sejuntou ao grupo das 24 que pro-curavam o título nacional cole-tivo.

Na fase intermédia, disputa-da entre a noite de sábado e amanhã de domingo, os atletastrofenses mostraram logo que

não estavam em passeio, derro-tando o GastroMadeira-B e o CBBalabushka de Faro, ambos por2-1. Apuraram-se para a fase fi-nal, onde já só cabiam os oitomelhores e onde o campeão na-cional seria apurado num campe-onato de “todos contra todos”. OCS Trofa/GMLUX viu-se, assim,integrado conjuntamente com oSport Lisboa Benfica, SportingClube Braga, GastroMadeira-A(Funchal), Viana Taurino (VianaCastelo), CB Pedro Grilo (Matosi-nhos), Monumental BC (Coim-bra) e CRCD Luzense (Lagos),na disputa do topo do bilhar, porequipas, em Portugal.

Nesta fase final da competi-ção, as equipas estão recheadasdos melhores jogadores portu-gueses, reforçando-se ainda al-gumas delas com os campeõesespanhóis, David Alcaide, peloSC Braga, e Hector del Amo, pe-la equipa de Viana do Castelo,que acrescentaram ainda maisqualidade e categoria ao evento.

João Pedro Costa, presiden-te da direção, que em recentesdeclarações ao NT afirmou queo objetivo “a curto prazo” era “dis-cutir os títulos nacionais”, viuassim os resultados do trabalhodesenvolvido chegarem bem de-pressa. “O que mais me satis-faz é que, com o reduzido orça-mento do nosso clube, colmata-do com muita organização e tra-balho diário, dispondo apenas dejogadores da terra ou que comela se identifique, estivemos en-tre os melhores de Portugal, aservir uma vez mais de porta-es-tandarte da Trofa. Só não vê quemnão quer ver”, asseverou.

Bruno Santos, capitão daequipa trofense, era um homemfeliz: “Ver o bilhar ao mais altonível iniciado na Trofa em 2011,onde assisti às dificuldades eesforços desta direção para ad-quirir um bilhar de nove pés, es-pecífico para esta competição econseguir estes resultados deimediato, é muito gratificante. Foiuma época difícil com muitasperipécias de principiantes, masonde o espírito de grupo prevale-ceu, pois os objetivos sempreestiveram bem definidos, quepassavam por dignificar o clube

e a Trofa.”A equipa bracarense sagrou-

se campeã nacional, acabandoa competição em igualdade pon-tual com a equipa de Matosinhose do Benfica, beneficiando do di-ferencial de partidas nos confron-tos.

A equipa da Trofa “outsider”,nesta fase final, demonstrousempre estar à altura dos adver-sários, pela réplica que lhes foidando, “metendo” várias partidasnos diversos confrontos, em si-nal inequívoco de que “está nobom caminho” dentro da modali-dade.

João Pedro Costa elevoumesmo o patamar: “Não vamosdesistir de levar o nome da Trofaaos lugares do pódio e depois deprovarmos o sabor de estarmospresentes no topo do bilhar emPortugal é lá que queremos es-tar”, concluiu.

Resultadosdo C.S.Trofa/GMLUX

GastroMadeira (Funchal) 2-1Monumental BC (Coimbra) 1-2CB Pedro Grilo (Matosinhos) 0-3

Sport Lisboa Benfica 0-3Sporting Clube Braga 0-3

Viana Taurino (V.Castelo) 1-2CRCD Luzense (Lagos) 0-3

Classificação Final1º SC Braga -13 Pontos

2º CB Pedro Grilo -13 Pontos3º SL Benfica -13 Pontos

4º Viana Taurino - 10 Pontos5º GastroMadeira - 9 Pontos6º CRCD Luzense - 9 Pontos7º Monumental BC - 9 Pontos8º C.S.Trofa/GMLUX - 8 Pontos

Equipa conseguiu obter o 8º lugar

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de julho de 2012 Opinião19

Seguindo o velho brocardo ético e cristão de não fazer aos ou-tros o que a mim não gostaria que me fizessem, partindo do princi-pio da física de que tudo o que vive é composto da mesma matériae, por fim, considerando o paradigma do novo testamento que de-signa mentiroso aquele que diz amar a Deus, que não vê, e nãoama o seu semelhante, que vê, considero que me sentiria muitomal em imaginar-me numa praça, a correr desesperadamente, ten-tando fugir aos cornos de um touro, enquanto a plateia, compostapor centenas de touros sentados, vibrava efusivamente com as mi-nhas tentativas de escapar e com a arte, a força e a perspicácia dotouro protagonista em me alcançar.

Na velha arena romana o homem comportou-se como estes tou-ros da plateia imaginada, promovendo a luta de homens contra ho-mens, quase sempre escravos, que é o mesmo que dizer “coisas”,até à morte, ou de lutas ferozes de homens e animais, de ondefaziam do jorro do sangue dos corpos esventrados um espetáculo.A tradição desta luta desumana nas arenas, onde afinal tambémforam barbaramente assinados muitos cristãos, passou e aindapersiste nos nossos dias em alguns espetáculos absolutamentedeploráveis.

Um deles é a guerra, só que a arena é enorme e o show é muitasvezes televisionado, onde a morte e o sofrimento resultam comple-tamente banalizados.

Outro que também ainda persiste, chama-se “tourada”.Estes costumes bárbaros foram sabiamente ridicularizados ain-

da no Séc. XIX pelo grande Eça de Queirós na base de uma críticade costumes segundo um pensamento cultural e pequeno-burguêsda época.

Ary dos Santos deu-lhes outra volta. E se em parte decorre ema “Tourada” um paralelismo entre o regime caduco e uma censuraestúpida e as próprias “feras”, por outro lado são bem retratados osaficionados cativos e vitalícios: « entram velhas doidas e turistas/…/entram benefícios e cronistas/ entram aldrabões/entram marialvase coristas/entram galifões de crista/…/ entra a aficionada e a cadu-ca/mais o snobismo…/entram empresários moralistas/entram frus-trações/entram antiquários e fadistas/e contradições…»

Já agora, mais uma contradição: a Trofa não tem nem arena,nem praça, nem tradição sequer, mas vai ter uma tourada.

Num tempo em que surgem mais e mais movimentos cívicoscontra as touradas, em que algumas praças vão sendo transforma-das, em que começa a haver um entendimento de que o homemnão é o centro de todas as coisas e que o respeito pela natureza ea preservação do equilíbrio ecológico são essenciais à vida, que sequer salutar e elevada, na Trofa promove-se um evento que significaum retrocesso civilizacional. Será fruto destes tempos deTroikas…de pesados sacrifícios sobre os trabalhadores e o povoem geral…dos fechos das urgências hospitalares e tribunais…seráporque a influência da dita “experiência” é suficiente para se ter umalicenciatura? Não sei.

O mau das touradas é a sua tentativa de fazer a assistência sedivertir, gozar e deleitar com o sofrimento dos animais. É transfor-mar em espetáculo o derrame do sangue dos animais apenas paragáudio dos espectadores. Por isso, amigo leitor, seja seu amigo,sendo amigo do planeta, do seu semelhante…e dos animais. Diganão a touradas.

Guidões, 24 de Julho de 2012

A crise que se está a viver, faz aumentar cada vez mais o núme-ro de pessoas (já são mais de dois milhões de portugueses), quevivem no limiar da pobreza. É uma triste realidade, que deve enver-gonhar todos, a começar pelos governantes. As pessoas que fize-ram o “pecado capital” de trabalhar e envelhecer e quem tem o estô-mago vazio, não entendem as falsas promessas de uma vida me-lhor, que lhe foram “enfiadas” na cabeça, em tempos de campanhaeleitoral.

É muito difícil aceitar, que alguém viva dignamente em situaçãode desemprego (aproxima-se do milhão de pessoas), com pensõesde miséria (nalguns casos com menos de 200 euros por mês, sãojá dezenas de milhares de pessoas que trabalharam uma vida), oucom ordenados abaixo dos 500 euros por mês (já se começa aperder a conta, quantos são). Os governantes dedicam-se muitomais à frieza dos números da alta finança, esquecendo constante-mente, que as sociedades são feitas de pessoas e é para as pes-soas que devem governar. Cá como lá; a nível local ou a nível naci-onal, a qualidade de vida das pessoas deve estar sempre em pri-meiro lugar. É para isso, que as pessoas lhes dão o seu voto.

É interessante verificar o comportamento dos políticos, locais enacionais, com a situação que herdaram, em termos financeiros.Ambos ficaram com o “cofre vazio” e cheios de dívidas. É uma rea-lidade, só que lá, a nível nacional, os que estão no poder são os quecá, a nível local, estão na oposição; e os que cá estão no poder sãoos que lá estão na oposição. Para uns e para outros, o que é des-culpável numa situação é criticável em situação semelhante. É um“nó cego” na cabeça das pessoas, que as levam a distanciar-secada vez mais da política e a acreditar cada vez menos nos políti-cos. Paradoxos na política, que nada a dignifica. Também a similitudeno caso das licenciaturas, que estão muito na “berra”, do passado edo presente, originam aprovações e reprovações consoante o“quadrante”, em que se situa. Os que estavam no poder no passa-do, alegavam uma perseguição inqualificável, mas agora atacamferozmente a do presente, enquanto os do poder no presente, criti-caram impetuosamente a do passado, mas defendem “com unhase dentes” a do presente. Vamos lá entendê-los! Atente-se ao quese está a passar com a “vinda do metro à Trofa”: foi aprovada, naAssembleia da República, uma proposta que visava a integração na2ª fase, das obras do metro de superfície, do ISMAI à Trofa e umaboa parte dos trofenses rejubilaram com tal facto, só que os que láestão no poder e que cá estão na oposição, aprovaram uma propos-ta de um estudo de viabilidade económica da linha “ISMAI/Trofa”. Éuma autêntica “habilidade saloia”, que já não engana ninguém, poiso “estudo” só vai contemplar as viagens nos poucos autocarros, queestão a fazer o serviço nesse trajeto, mas não calculam o númerode pessoas que poderiam utilizar o metro, se já houvesse, e muitomenos as pessoas que poderiam fazer o transbordo na Trofa, docomboio para o metro. Assim, haveria uma viabilidade económicado “troço” ainda por fazer, só que contabilizando uma pequena par-te, vai apontar para a inviabilidade, que os “habilidosos” pretendem.Ninguém tem dúvidas, que se este “troço” estivesse localizado emLisboa, já tinha sido inaugurado há muito tempo. Os políticos emcampanha eleitoral, sabem “sacar” muito bem o voto das pessoas,mas nas situações em que as pessoas esperam deles, atitudespositivas e benéficas para a sua qualidade de vida, espetam-lhe a“faca nas costas”, sem contemplações. De traição em traição atéao “divórcio” total. É por isso, que as pessoas vivem de entusias-mos, que cedo se desvanecem.

[email protected] www.moreiradasilva.pt

S. Martinho de Bougado

Cândido Rego LimaFaleceu no dia 14 de julho, com75 anos. Divorciado.

Ilídio dos Santos FreitasFaleceu no dia 24 de julho, com65 anos.Viúvo de Maria Rosa da SilvaFerreira

Vila Nova de FamalicãoMaria Manuela Campos MonizOliveiraFaleceu no dia 20 de julho, com66 anos.

Casada com Adélio dos SantosOliveira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Diga Nãoa Touradas

Paradoxosna política

Necrologia

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